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#benjamin abrahão
bulkbinbox · 2 years
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maria bonita e lampião por benjamin abrahão. 
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aplausosbrasil · 1 year
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Talentos esquecidos
Grandes atores pouco lembrados hoje em dia:
Paoletti
Benê Silva
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Procópio Mariano
Fregolente
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Luiz Orioni
Benjamin Cattan
Antero de Oliveira
Luiz Linhares
Abrahão Farc
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semioticas · 2 years
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Padre Cícero
Aniversariante de 24 de março: padre Cícero Romão Batista (1844-1934), o Padim Ciço da devoção do Nordeste. O secretário de Padre Cícero, Benjamin Abrahão Botto, fez as únicas fotos conhecidas do bando de Lampião.
Veja mais em:
Semióticas – Lampião no cinema
https://semioticas1.blogspot.com/2012/03/lampiao-no-cinema.html
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cangacosa · 4 years
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O Turco Benjamin
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Benjamim Abrãao, Maria Bonita e Lampeão. (FOTO)
Benjamin Abraão terá post especial pelo fato de sua vida curiosa aqui no Brasil daquela época, pelo fato de ter filmado e fotografado o famigerado bandoleiro lampeão e por ter pago a aventura com sua vida.
Cronologia (1901 – 1938) Benjamin Abrahão Calil Botto
1901 – Segundo sua família, Benjamin Abrahão Calil Botto nasceu em Zahle (na época, cidade na Síria e, atualmente, do Líbano). Segundo o próprio, havia nascido em Belém, local de nascimento de Jesus Cristo.
 c. 1910 – Por volta desse ano, todo fim de mês ia para Damasco, na Síria, com um tio que armava caravanas para a venda de utensílios aos beduínos.
 1915 – Benjamin desembarcou no porto de Recife, fugindo ao alistamento militar obrigatório devido à Primeira Guerra Mundial. Aqui fez contato com parentes distantes, os Elihimas, que trabalhavam no comércio da cidade, no ramo de miudezas por atacado, das ferragens, de equipamentos de caça e da pesca, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 83-91, com filiais em João Pessoa e em Campina Grande, Paraíba.
 c. 1915 – Fugiu do colégio onde os seus primos Elihimas o matricularam e foi para Rio Branco, atual Arcoverde. Devolvido aos parentes, passou a trabalhar como mascate.
1916 – Em São Bento do Una, ficou amigo do fazendeiro José Ferreira de Morais é foi acolhido na casa-grande.
 1916 / 1917 – Em Arcoverde, toma conhecimento da existência do Padre Cícero Romão Batista (1844 – 1834), o Padim Ciço, por romeiros que partiriam para Juazeiro do Norte, no Ceará, onde morava o sacerdote, considerado virtuoso e místico, que havia se ordenado no Seminário de Fortaleza, em 1870. O religioso obteve sua aura de santidade ao transformar a hóstia em sangue na boca da beata Maria de Araújo, em 6 de março de 1889. O fato teria se repetido diversas vezes durante cerca de dois anos.
Benjamin, soube que milhares de nordestinos iam a Juazeiro do Norte para receber a bênção do padre pelo menos uma vez por ano, o que tornara a cidade um excelente local para negócios. Decide então ir para Juazeiro do Norte.
Todos os dias, o Padim Ciço dava uma bênção, de sua casa, a seus fiéis. A mensagem costumeira era: Meus amiguinhos, quem matou, não mate mais! Quem roubou, não roube mais! Quem pecou, não peque mais! Os amancebados se casem! Um dia, Benjamin conseguiu ser avistado pelo sacerdote, que perguntou a ele sua origem. Benjamin identificou-se como natural de Belém, a terra de Jesus, e pediu para ficar na cidade, sob a proteção do religioso. O padre então respondeu: Fique meu filho. Seja bom e pode sentir-se aqui como se fosse a sua própria casa.
Benjamin foi morar na casa de Pelúsio Correia de Macedo (1867 – 1955), pessoa da inteira confiança do Padre Cícero. Pelúsio foi dono da primeira oficina mecânica da cidade e também fundou a primeira escola de música, onde surgiu a primeira banda de Juazeiro do Norte, que animava desfiles e festas sob sua regência. Foi também proprietário do Cine Iracema, primeiro telegrafista da Estação Telegráfica de Juazeiro do Norte, além de fabricante de quase todos os relógios públicos da região.
Padre Cícero mandou matricular Benjamin no Colégio São Miguel, do professor Manuel Pereira Diniz (1887 – 1949).
Foi incumbido de fotografar a primeira visita feita por um governador do Ceará, José Tomé de Sabóia e Silva (1870 – 1945), a Juazeiro do Norte.
Retomou o ofício de ourives, tentando aprimorar os rudimentos que havia trazido da casa de seus pais. Estudou no Crato com o mestre Teofisto Abath.
c. 1920 – Como ourives, viajou por Cajazeiras, Crato, Jardim e Barbalha. Teve a notícia da morte de sua mãe e recebeu uma herança, enviada por seus primos de Recife.
Abriu um armazém de artigos religiosos e fixou-se em Juazeiro do Norte, em 1920.
Benjamin tornou-se secretário particular do Padre Cícero e passou a morar na casa paroquial. Pouco tempo depois, recebeu as chaves da casa. Como assistente pessoal do sacerdote passou a ter muito poder e a exercer diversas atribuições públicas e privadas. Conheceu personalidades de destaque nacional, clérigos, políticos, militares e educadores.
Benjamin começou a prosperar com a venda aos romeiros de objetos supostamente abençoados pelo Padre Cícero.
Participou também de jogatinas e do desvio de valores doados à igreja, o que decepcionou Joana Tertulina de Jesus, a beata Mocinha, que mais prestígio tinha com o Padre Cícero.
1924 – Benjamin, que dizia-se jornalista, no periódico O Ideal, envolveu-se na denúncia feita pelo farmacêutico José Geraldo da Cruz com o auxílio de Manuel Diniz sobre o fuzilamento sumário de presos tirados da cadeia pública pelo médico e político baiano Floro Bartolomeu da Costa (1876 – 1926), velho amigo do Padre Cícero. Foi Floro que, em 1914, liderou o episódio que ficou conhecido como a Sedição de Juazeiro, um confronto entre as oligarquias cearenses e o governo federal, quando um exército de jagunços derrotou as forças do governo federal e Marcos Franco Rabelo (1851 – 1940) foi deposto do governo do Ceará. Além disso, Floro havia sido importante na ocasião da emancipação de Juazeiro do Norte, em 1911, quando o Padre Cícero tornou-se o primeiro prefeito da cidade.
1925 - Na festa de descerramento da estátua de bronze do Padre Cícero, em 11 de janeiro, ocasião em que a cidade atraiu cerca de 40 mil romeiros, no intervalo dos discursos, Benjamim tentou falar algumas palavras, mas foi interrompido por Floro Bartolomeu, que abriu seu paletó e gritou Desça daí! Seguiu-se a fala do Padre Cícero.
O padre Manuel Correia de Macedo, filho de Pelúsio de Macedo, acusou Floro Bartolomeu de déspota, de subjugador do Padre Cícero e de corrupto no livro Juazeiro em foco, publicado em Fortaleza pela Editora de Autores Católicos.
Em junho, José Landim, compadre de Floro e escrivão da Coletoria, agrediu Benjamin, durante os festejos de recepção ao padre Macedo, em Juazeiro.
Em agosto, Floro alegou ter sido alvejado à bala pelo turco Benjamin Abrahão quando participava de uma reunião na casa de Francisco Alencar. Benjamin foi preso. Segundo telegrama enviado por Floro ao advogado Raimundo Gomes de Matos, em Fortaleza: Não podendo ser provado que o turco Benjamin Abrahão realmente quisesse cometer um atentado, por isso que não chegeui a lançar mão da arma, e mais ainda porque escreveu carta, para ser publicada, declarando querer morar aqui e outreas coisas, foi solto completamente encabulado.
1926 - Nesse ano, Benjamin já vivia com Josefa Araújo Alves, com quem teve dois filhos: Atallah e Abdallah. O primeiro foi criado como filho por seu amigo, Gonçalo Mundó.
De 4 a 7 de março, Lampião e seu bando ficaram em Juazeiro do Norte em visita organizada por Floro Bartolomeu (1876 – 1926), que faleceu em 8 de março, no Rio de Janeiro. Foi na ocasião dessa visita que Benjamin provavelmente conheceu Lampião. Foram realizados saraus dançantes em homenagens a Lampião, que participou de conferências com autoridades públicas. Encontrou-se com o Padre Cícero e com o coronel Pedro Silvino, comandante do Batalhão Patriótico, uma milícia para combater a Coluna Prestes. Lampião e seu bando entraram para o citado batalhão e Lampião recebeu a patente de capitão honorário das Forças Legais de Combate aos Revoltosos, manuscrita por Pedro de Albuquerque Uchoa, ajudante de inspetor agrícola federal. Ele e seu bando receberam armamentos, munição e uniformes do Exército. Pouco tempo depois, o acordo foi desfeito. Em Juazeiro, os cangaceiros foram fotografados por Lauro Cabral de Oliveira Leite e por Pedro Maia (Jornal do Recife, 10 de abril de 1926).
Durante sua estada em Juazeiro do Norte, quando já estava hospedado no sobrado de João Mendes de Oliveira, Lampião foi visitado pelos ourives da região, levados por Benjamin Abrahão.
1927 – Benjamin prestava serviços a jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
1929 – Benjamin residia na casa do Padre Cícero (A Razão, 17 de outubro de 1929, na terceira coluna).
Benjamin despachou para todo o sertão emissários com a notícia, falsa, de que o Padre Cícero daria uma bênção de despedida aos romeiros. Juazeiro foi invadida por romeiros e Benjamin, que havia reforçado o estoque de sua loja, lucra muito.
Benjamim foi confirmado como colaborador especial do jornal O Globo, no Cariri. 
1930 – Em 4 de janeiro, Benjamin fundou o jornal O Cariri, dirigido pelo advogado do Padre Cícero, Antônio Alencar Araripe, e editado pelos professores Manuel Diniz e J. Rocha. Teve pelo menos doze edições até março de 1931, quando teve seu título arrematado por editores do Crato.
Benjamin foi recebido pelo presidente do estado do Ceará, Manuel Fernandes Távora (1877 – 1977) (A Razão, 18 de outubro de 1930, na terceira coluna).
1932 – Era uma das pessoas mais influentes do círculo do Padre Cícero (O Jornal, 19 de maio de 1932, na segunda coluna).
1933 – Após uma viagem a Juazeiro do Norte, Otacílio Alecrim publicou no Diário de Pernambuco o artigo “O desencanto de Macunaíma”, em que estranhou dois fatos quando visitou a casa paroquial do Padre Cícero: uma vitrola de corda e a onipresença de um secretário turco: Francamente, com um turco e uma vitrola, não há messias que possa ser levado a sério…(Diário de Pernambuco, 12 de fevereiro de 1933, na penúltima e última colunas).
Benjamin concluiu ao lado de dezessete rapazes de Juazeiro do Norte e de cidades ao redor, a primeira turma do Tiro de Guerra 48, implantado no Juazeiro em 1931.  A instrução havia sido suspensa, em 1932, devido ao movimento constitucionalista de São Paulo. Benjamin tornou-se, assim, reservista do Exército.
1934 - Falecimento do Padre Cícero, em 20 de julho. Segundo o escritor Otacílio Anselmo, em meio às dezenas de repórteres , um deles chama a atenção de todos, tanto pela mobilidade como pelo modo de manejar sua máquina, provida de pequena manivela…o tal cinegrafista era o sírio Benjamin Abrahão, antigo leão de chácara do sacerdote, aproveitando o acontecimento para concluir um filme sobre a vida do famoso líder sertanejo.
Benjamin fotografou o morto de diversos modos e cortou uma mecha de seu cabelo, que vendeu a diversos devotos até que um deles se seu conta que o padre não tinha tanto cabelo…
Fundação da Aba Film por Adhemar Bezerra de Albuquerque (1892 – 1975), funcionário do Bank of London & South America Limited em Fortaleza. A empresa era de material fotográfico e de produção de imagens, inclusive cinematográficas. Adhemar era pai do fotógrafo Chico Albuquerque (1917 – 2000) e de Antônio Albuquerque.
Adhemar foi para Juazeiro do Norte realizar o documentário Funerais de Padre Cícero. Provavelmente, nessa ocasião, conheceu Benjamin Abrahão.
1935 – Abrahão apresentou seu projeto de fotografar e filmar Lampião e seu bando à Aba Film. Adhemar forneceu a Benjamin equipamentos cinematográficos e fotográficos, além de filmes. Também passou a Benjamin noções básicas de como utilizá-los.
Benjamin meteu-se numa roupa de brim azulão, sacudiu a tiracolo sua máquina fotográfica e se internou nas caatingas. Ao longo de 18 meses, viajou pelo sertão de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Sergipe, e encontrou-se mais duas vezes com Lampião (Diário de Pernambuco de 27 de dezembro de 1936).
Segundo anotações em sua caderneta de campo, esse foi o início de seu trajeto:
10 de maio – partiu de Fortaleza para a missão/ 12 de maio – está em Missão Velha / 13 de maio – Brejo Santo / 14 de maio – Jati / 15 de maio – Belmonte, e Fazenda Boqueirão, em Pernambuco / 16 a 21 de maio – Vila Bela, atual Serra Talhada / 22 e 23 de maio – Custódia e Rio Branco, atual Arcoverde / 24 de maio – Pedra de Buíque / dian25 de maio – de Negras a Jaburu, quando deixa Pernambuco e chega a Alagoas / dia 26 de maio – de Caititu a Mata Grande / 27 de maio – de Manuel Gomes ao Capiá / 28 de maio – Olho d´Água do Chicão/ 3 de junho – Maravilha.
Benjamin radicou-se na vila do Pau Ferro, município de Águas Belas, em Pernambuco, tomando o lugar como sua base de operações. Inaugurou a parte terrestre de sua busca em Maravilha, no estado de Alagoas. Assim começava a aventura de Benjamin em busca de Lampião e seu bando.
No segundo semestre, perambulou pelos sertões de Alagoas e de Pernambuco. Em Pau Ferro, hospedava-se na casa de Antônio Paranhos, motorista de Audálio Tenório de Albuquerque , chefe do lugar, e protetor de Lampião.
1936 - Em 20 de janeiro, Benjamin autorretratou-se contra uma cerca com seu equipamento trançado em xis sobre os ombros. Naquela altura, ainda não havia encontrado os cangaceiros.
Ao longo do ano, encontrou-se duas vezes com Lampião e seu bando.
O historiador Frederico Pernambucano de Mello estima que o primeiro encontro tenha acontecido em fins de março, nas caatingas alagoanas da ribeira do Capiá, soltas bravias do Canapi, então do município de Mata Grande, no limite entre as fazendas Lajeiro Alto e Poço do Boi. A localização do encontro foi revelada em entrevista por Aristeia, mulher do cangaceiro Catingueira, em depoimento de 2004. Benjamin foi levado até Lampião pelos cangaceiros Juriti e Marreca. Almoçaram bode assado com farinha de mandioca e beberam conhaque Macieira. Segundo matéria publicada no jornal O Povo, de 12 de janeiro de 1937, Benjamin ficou com o grupo central, o de Lampião, por cinco dias.
Benjamin viajou para Fortaleza, em 17 de maio para, na Aba Film, situada na rua Major Fecundo, iniciar a revelação dos negativos realizados de Lampião e seu bando.
Em meados de julho, voltou a encontrar Lampião, com quem passou três dias.
‘…Lampião estava pronto para confirmar sua presença na História através da linguagem moderna do cinema. Benjamin passava de solicitante a solicitado, revalando para a garupa do projeto, a ser tocado doravante pelo próprio cangaceiro. Pior seria ficar a pé…
Somente a ocorrência dessa troca de postos, soprada pelo sírio a Antônio Paranhos no segundo regresso ao Pau Ferro, explica o número de cenas que se irá obter nos cerca de quinze minutos de película e cerca de noventa fotografias que se salvaram para a história, a variedade das revelações desveladas a cada segundo – algumas pungentes, como a do bando a rezar, todos descobertos, momentaneamente desarmados, joelhos fincados na poeira – e a docilidade dos “atores”, a tudo se prestando diante das câmeras. Não somente da Ica, cinematográfica, mas da Universal, de fotografia, uma “caixão” de objetiva dupla, também da Zeiss, negativos de 6 x 6 cm’ (Frederico Pernambucano de Mello in Benjamin Abrahão – entre anjos e cangaceiros).
Em 28 de setembro, os cangaceiros atacaram a cidade de Piranhas, em Alagoas, para libertar Inhacinha, a mulher do cangaceiro Gato, que havia sido baleada e presa pela volante do tenente João Bezerra da Silva (1898 – 1970). Porém, ela estava presa na cadeia da Pedra de Delmiro Gouveia. Foram recebidos por uma resistência feita apenas por civis, homens e mulheres. Uma das mulheres era dona Cira de Brito Bezerra, mulher do tenente João Bezerra. Os cangaceiros espalharam que a prenderiam caso Inhacinha não fosse encontrada ou morresse durante a ação. Sobre o ocorrido, Benjamin comentou:
‘Atravessava o rio quando se travou o combate. Encontrava-me a uma distância de meia légua da cidade. Corrio ansioso para lá. Era uma oportunidade que não devia deixar escapar. Infelizmente, cheguei tarde. Os bandidos já se retiravam. Bem junto a mim, em um sofá, ferido, passou Gato, chefe do grupo. Quando entrava na cidade, tomaram-me por bandido e, por um triz, não me bateram‘.
Até outubro, Benjamin fez diversas incursões a cada um dos chefes de subgrupos de Lampião. Produziu mais fotografias e um filme.
No Recife, deu uma entrevista, publicada no Diário de Pernambuco de 27 de dezembro de 1936, quando anunciou a realização de um filme e a produção de diversas fotografias de Lampião e seu bando. Foi apresentado como sírio naturalizado brasileiro e como fundador do periódico Cariri, em Juazeiro.
Benjamin apresentou-se na Aba Film, em Fortaleza, no dia 28 de dezembro, mesma data em que João Jacques publicou no jornal O Povo, matéria intitulada Carta ao Leota, na qual questionava o fato de Lampião e seu bando ter sido filmado e fotografado e continuar solto. Leota é Leonardo Mota, autor do livro No tempo de Lampião, de 1930.
‘Que acha desse furo? Que me diz sobre o caso? Será possível, meu amigo, que se possa ainda, por esses tempos tão mudados, filmar um bandoleiro, um gangster, um assassino mil vezes assassino e não se tenha meios de apanhá-lo?‘
No dia seguinte, dia 29, foi publicada na primeira página do jornal O Povo a matéria intitulada Sensacional vitória da Aba Film: uma das mais importantes reportagens fotográficas dos últimos tempos, Lampião, sua mulher e seus sequazes filmados em pleno sertão, ilustrada por fotografias de Benjamin ao lado de Lampião, de Maria Bonita, e da guarda pessoal do cangaceiro. A tiragem do jornal foi duplicada e totalmente esgotada.
No dia 31 de dezembro, o jornal O Povo publicou uma fotografia inédita de Maria Bonita sentada com os cachorros Ligeiro e Guarani.
– No dia 10 de janeiro, Benjamin, que havia estado no sertão, retornou a Fortaleza.
No jornal O Povo, de 12 de janeiro de 1937, Benjamin revelou que Maria Bonita escolheu ser mulher de Lampião por livre e espontânea vontade, contrariando a versão de que ela havia sido raptada e estuprada pelo cangaceiro.
Foi publicada pelos Diários Associados, uma fotografia onde Benjamin aparecia ao lado do casal Lampião e Maria Bonita (Diário de Pernambuco, 16 de janeiro de 1937). Dias antes, o Diário da Noite, havia publicado uma notícia sobre o encontro de Benjamin com Lampião. Benjamin revelou que havia trazido também, além de imagens, a primeira entrevista escrita e assinada pelo bandido (Diário da Noite, 8 de janeiro de 1938, na última coluna). Outras fotografias de Lampião foram publicadas, uma delas mostrando o cangaceiro lendo um romance policial. Segundo Benjamin, Lampião gostava muito dos livros do belga Georges Simenon (1903 – 1989) e do inglês Edgard Wallace (1875 – 1932) (Diário de Pernambuco, 20 de janeiro de 1937, 12 de fevereiro de 1937, 14 de fevereiro de 1937, 17 de fevereiro, 19 de fevereiro, 20 de fevereiro de 1937, 21 de fevereiro,  30 de julho de 1938; Diário da Noite, 8 de fevereiro de 1937, 29 de julho de 1938 e  30 de julho de 1938). Foram também publicadas fotografias das volantes (Diário de Pernambuco, 27 de abril de 1937).
Segundo o comerciante Farid Aon, amigo de Benjamin, dias depois do carnaval, terminado em 10 de fevereiro, Benjamin foi ao quartel da Sétima Região Militar, no Recife, para tentar obter uma licença do general para exibir o filme sobre Lampião em cinemas públicos. A oficialidade exigiu o exame do filme e, ao assistir à projeção, achou que o documentário era vergonhoso para o Brasil, ficou irritada, rebentou o filme e o projetor, e Benjamin foi maltratado e detido por uma semana.
Lampião escreveu um bilhete atestando a autenticidade dos registros de Benjamin (Diário de Pernambuco, 18 de fevereiro de 1937).
Na revista O Cruzeiro, de 6 de março de 1937, publicação de uma página com cinco fotografias de Lampião, de autoria de Benjamin, com o título Filmando Lampeão! Na matéria, mais uma vez, foi questionado o fato do bando de cangaceiros ainda estar solto.
As fotografias dos cangaceiros em poses que transmitiam orgulho e segurança irritaram o presidente Getúlio Vargas, fato que impulsionou o definitivo esforço de repressão que exterminaria os bandoleiros do sertão. Além disso, o documentário sobre Lampião foi apreendido.
Não poderá ser exibido o filme de Lampião! Com essa manchete na primeira página do jornal O Povo, de 3 de abril de 1937, ilustrada com uma fotografia de Benjamin ladeando Lampião e Maria Bonita, era informado que o documentário sobre o cangaceiro deveria ser apreendido, por ordem do dr. Lourival Fontes (1899 – 1967), diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda, durante o governo de Getúlio Vargas (1882 – 1954). O filme não poderia ser exibido nos cinemas do país, por atentar contra os créditos da nacionalidade.
Foi publicada no Correio do Ceará, 7 de abril de 1937, a transcrição da ordem dada por Lourival Fontes, que por telegrama determinou a apreensão do filme Lampião, que se exibia em Fortaleza:
‘Secretário Segurança Pública Estado do Ceará – Fortaleza.
Tendo chegado ao conhecimento do Departamento Nacional de Propaganda, estar sendo annunciado ou exhibido na capital ou cidades desse Estado, um filme sobre Lampeão, de propriedade de “Aba Film”, com sede á rua Major Facundo, solicito vos digneis providenciar no sentido de ser apprehendido immediatamente o referido filme, com todas suas copias, e respectivo negativo, e remettel-os a esta repartição, devendo ser evitado seja o mesmo negociado com terceiros e enviado para fora do paiz.
Attenciosos cumprimentos. Lourival Fontes, director do Departamento Nacional de Propaganda do Ministério da Justiça.’
Em 10 de abril, houve uma exibição especial do filme, às 17h, no Cinema Moderno, em Fortaleza, para o chefe de Polícia, o capitão Manuel Cordeiro Neto (1901 – 1992), assistido também pelo secretário do Interior do Ceará, pelo juiz federal de Fortaleza,pelos delegados de polícia da capital, pelos comandantes do 23º Batalhão de Caçadores do Exército e da Força Pública do Estado, por representantes de jornais e de empresas telegráficas. Em 22 de junho de 1979, o então já reformado general do Exército Brasileiro, Cordeiro Guerra, declarou sobre o filme apreendido: Se nada do conteúdo do filme ficou na minha lembrança de maneira viva, é porque as cenas a que assisti, em exibição especial que solicitei, ao lado de um conjunto de autoridades, eram triviais, coisas domésticas.
Foi publicado o artigo O reduto do “Caldeirão” do beato José Lourenço, de autoria de Benjamin Abrahão (Diário de Pernambuco, 2 de junho de 1937). Fiel seguidor do Padre Cícero, José Lourenço (1872 – 1946) foi o líder da comunidade Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, localizada na zona rural do Crato, extinta em 9 de maio de 1937. Segundo revelou a seu sobrinho Aziz, escreveu o artigo para sobreviver publicamente e regressar à imprensa.
Na edição de 7 de agosto do Diário de Pernambuco, o poeta e folclorista Ascenso Ferreira (1895 – 1965) convidava para a vaquejada de Surubim, em Pernambuco, evento de maior destaque dos esportes regionais do estado. Benjamin, que estava hospedado, no Recife, na casa de dona Wadia, matriarca da família Elihimas, viu na convocação para as vaquejadas uma oportunidade de trabalho. Como uma das vaquejadas mais tradicionais acontecia na fazenda Barra Formosa, no Pau Ferro de Águas Belas, Benjamin foi para lá a tempo de se engajar nos preparativos da festa, que aconteceria em novembro. A fazenda era de propriedade do coronel Audálio Tenório de Albuquerque (1906 – ?), grande amigo de Lampião. O coronel Audálio deixou que Benjamin explorasse a jogatina durante o evento, além de instalar tendas de bebidas e aperitivos.
Chegou em Pau Ferro um carregamento da Aba Film, de Fortaleza, para Benjamin: centenas de fotografias em diferentes tamanhos, com predominância do formato de cartão-postal, de cangaceiros dos vários grupos de Lampião. Começaria, então, a distribuir seu produto, barato e muitíssimo vendável, pelas feiras livres e pelo comércio fixo de Pernambuco. Começaria, assim, a tentar recuperar parte do prejuízo causado pela apreensão do filme que repercutiu sobre o patrimônio da Aba Film e da Benjamin & Cia, do Juazeiro.
Em meados de outubro, as fotografias estavam espalhadas por todo o sertão. O major Lucena Maranhão, comandante da unidade sertaneja da polícia de Alagoas, homem temido em todo o nordeste e perseguidor ferrenho de Lampião, mandou recolher as imagens. Benjamin, então, tocou fogo nas fotografias estocadas. Benjamin foi a Recife obter do Diário de Pernambuco uma declaração de que está em Pau Ferro como colaborador do jornal.
Em 5 de novembro, foi aberta a vaquejada do Pau Ferro, com a presença do major Lucena Maranhão. Benjamin fotografou o evento e quatro imagens produzidas por ele foram publicadas no Diário de Pernambuco de 13 de novembro de 1937. Também realizou um filme documental do acontecimento, fazendo com que a vaquejada do Pau Ferro se tornasse a primeira a ser filmada em Pernambuco. Fotografou uma cena inédita: o coronel Audálio Tenório, maior amigo de Lampião em Pernambuco passeando de braços dados com Lucena Maranhão, maior inimigo do cangaceiro em Alagoas, ladeados pelos coronéis Gerson Maranhão e João Nunes.
Em 10 de novembro, foi estabelecido o Estado Novo, regime político fundado pelo presidente Getúlio Vargas (1882 – 1954). Vigorou até 31 de janeiro de 1946.
No Diário de Pernambuco, de 13 de novembro de 1937, foram publicadas quatro fotografias da vaquejada da fazenda Barra Formosa, em Águas Belas, produzidas por Benjamin Abrahão.
Em 23 de novembro, Benjamin filmou a vaquejada da fazenda Lagoa Queimada e, em 25 de novembro, a da fazenda Riachão, ambas no município de Quebrangulo, em Alagoas.
O tenente Luís Mariano da Cruz, sertanejo de São José de Belmonte, oficial a serviço da volante de Pernambuco revelou em entrevista dada ao Diário de Pernambuco, de 24 de novembro de 1937, que Lampião fazia uso de seus retratos com salvo-condutos autenticados com suas assinaturas. Esse retratos foram confeccionados pela Aba Film, em operação intermediada por Benjamin. Na entrevista, o tenente traçou os roteiros de Lampião, descreve o poderio bélico de seu bando e acusa alguns militares de omissão ou cumplicidade. Sobre a confecção dos cartões para Lampião, foi feito um relato por Chico Albuquerque, na Gazeta de Alagoas, de 2 de agosto de 1938.
1938 - O lucro das bancas de vaquejada foi desastroso. Benjamin discutiu com um de seus auxiliares, tendo chamado um deles de ladrão.
O coronel Audálio Tenório, com quem Benjamin tinha negócios, cobrou o que havia sido previsto na comercialização de tudo o que fornecera a Benjamin, que prometeu levantar a quantia com seus familiares no Recife. Emitiu promissórias que venceriam em 18 de fevereiro.
No Recife, hospedou-se com dona Wadia, a matriarca dos Elihimas, e com o primo Francisco, na casa nº 579, da avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças. Solicitou a Francisco três contos de réis e teve seu pedido negado.
De 5 a 9 de fevereiro, brincou o carnaval e foi todas as noites aos bailes do Clube Internacional. Na Quarta-Feira de Cinzas, embriagado, quase foi atropelado por um bonde da rua Nova.
Em 18 de fevereiro, Benjamin nem resgatou as promissórias nem deu satisfações. Seguiu tentando conseguir empréstimos entre Recife e Juazeiro.
No início de maio, Benjamin voltou a Pau Ferro, município de Águas Belas, dizendo que pagaria tudo o que devia. Alguns atribuíram a ousadia de seu retorno ao fato de estar apaixonado por Alaíde Rodrigues de Siqueira. Ao amigo Antônio Paranhos, confessou não ter nem a metade do que devia e que estava pensando em vender seu silêncio, já que com seu convívio com Lampião e seu bando em 1936 teria tido acesso a várias informações que seriam incômodas para a elite sertaneja.
Segundo o ex-cangaceiro Manuel Dantas Loiola, conhecido como Candeeiro, em 6 de maio, véspera do assassinato de Benjamin, Lampião e seu bando estavam acampados perto do riacho do Mel, a menos de duas léguas do Pau Ferro.
Benjamin Abrahão foi assassinado com 42 facadas, em Águas Belas, hoje Itaíba, no interior de Pernambuco, em 7 de maio de 1938. Saiu do bar rumo à pensão onde se hospedava quando as ruas principais da cidade ficaram às escuras. Foi atacado, gritou por socorro e seu amigo Antônio Paranhos foi ao seu encontro, mas foi detido pela voz de um desconhecido que o avisou Arreda, cabra, que é encrenca. (Diário da Noite, 9 de maio de 1938, na quarta coluna,  Diário de Pernambuco, 10 de maio de 1938, na quarta coluna e Diário de Pernambuco, 19 de maio de 1938, na quinta coluna). Seu assassino confesso foi Zé da Rita, marido de Alaíde Rodrigues de Siqueira, por quem Benjamin estaria apaixonado. Mas o fato dele ser franzino e paralisado da cintura para baixo gerou dúvidas quanto a sua capacidade de dominar Benjamin, que era um homem corpulento. Sendo assim, os motivos de sua morte ainda são misteriosos. As hipóteses vão desde a possibilidade de um crime passional até a de queima de arquivo, já que ele sabia do envolvimento de autoridades com Lampião. Em sua missa de sétimo dia, só estava presente o padre celebrante, Nelson de Barros Carvalho.
Em 28 de julho, na grota de Angico, em Sergipe, o bando de Lampião foi cercado por uma força volante comandada pelo tenente João Bezerra da Silva (1898 – 1970), pelo aspirante Ferreira Mello e pelo sargento Aniceto da Silva. Além de Lampião, foram mortos sua mulher, Maria Gomes de Oliveira (c. 1911 – 1938), conhecida como Maria Bonita, e os cangaceiros Alecrim, Colchete, Elétrico, Enedina, Luiz Pedro, Macela, Mergulhão, Moeda e Quinta-feira. Foram todos decapitados.
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blogdojuanesteves · 3 years
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MEMÓRIAS SANGRADAS  Vida e morte nos tempos do cangaço > RICARDO BELIEL
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Imagem acima: Ulysses de Souza Ferraz com a foto da volante de sua família. Nazaré do Pico, PE, 2015 © Ricardo Beliel
 O cangaço, embora inserido na cultura e na arte popular brasileira, ainda é um movimento a ser explorado com mais detalhes. Algumas publicações nas últimas décadas já cuidaram do assunto, como os livros Cangaceiros (Ed.Terceiro Nome, 2005) da historiadora francesa Élise Jasmin e mais recentemente, Na trilha do Cangaço- O sertão que Lampião pisou (Ed.Vento Leste, 2016) do fotógrafo maranhense Márcio Vasconcelos, em parceria como o historiador recifense Frederico Pernambucano de Mello, que também assina o prefácio do primeiro livro. [Leia aqui outros livros de Vasconcelos em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/156084897811/m%C3%A1rcio-vasconcelos-vis%C3%B5es-de-um-poema-sujo ].
 Visualmente é um trabalho difícil, pois existem raros remanescentes do movimento iniciado no final do século XIX e extinto em meados do XX, que traz consigo muitas informações imprecisas, frutos da tradição oral,  ampliadas por narrativas vernaculares. Uma das datas mais certas situa a morte de seu principal personagem, o pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, o Rei do Cangaço ou o Senhor do Sertão, ex-capitão dos batalhões patrióticos, um título arranjado, que liderou os cangaceiros até ser morto em 28 de julho de 1938 aos 41 anos em uma emboscada no interior de Sergipe.
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Imagem acima: Frei Nunes, Itaíba, PE, 2016 © Ricardo Beliel
Memórias Sangradas, Vida e Morte nos tempos do cangaço (Editora Olhares, 2021), do fotojornalista carioca Ricardo Beliel é resultado do programa Rumos Itaú Cultural. Com significativas passagens pela grande imprensa, O Globo, revista Manchete e Veja, entre outras publicações, o autor recupera mais uma vez a história desse controverso movimento que divide as opiniões. Para muitos, os cangaceiros eram criminosos, para outros heróis. No verbete da Enciclopédia Britânnica, por exemplo, estes agiam com violência por vingança ou sob encomenda, uma definição encontrada frequentemente nas publicações e outras que não dispensam o lado romântico gerado pela relação de Lampião com Maria Gomes de Oliveira (1911-1938) conhecida por Maria Bonita ou personagens como o cangaceiro Corisco, reinventado no filme Deus e o diabo na terra sol, de 1964, dirigido pelo genial baiano Glauber Rocha (1939-1981).
 Beliel e a jornalista e escritora  Luciana Nabuco, fizeram uma grande pesquisa em torno do imaginário do cangaço, cruzando 43 personagens que vivenciaram o movimento que dominou o interior do nordeste brasileiro entre os anos 1920 e 1940,  trazendo aspectos da dura vida sertaneja e a própria experiência em busca dessas histórias por mais de uma década. Além das imagens contemporâneas do autor, o livro mostra as históricas, no total de 125 fotografias, algumas que ficaram conhecidas na maioria das edições que tratam do assunto. Fotografias de Bernardino Salvador, João Damasceno Lisboa, autor da impressionante cabeça cortada do cangaceiro Mariano; Augusto Flávio de Barros,  que fotografou também o conflito de Canudos em 1896 e 1897 na Bahia, a guerra entre o exército e os seguidores de Antônio Conselheiro (1830-1897), autores que não conhecemos muito da vida privada e aqueles não identificados e Benjamin Abrahão, talvez o mais conhecido de todos pela profusão de imagens e filmes que deixou.
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imagem acima: os cangaceiros Creança e Dulce, juntos com seus colegas José Sereno, Balão e Candieiro, posaram para o fotógrafo Bernardino Salvador, após se entregarem para polícia em Jeremoabo, BA, 1938
Benjamin Abrahão Calil Botto nasceu em 1901 em Zahle, atual Líbano, e desembarcou no porto de Recife em 1915, fugindo do serviço militar na Primeira Grande Guerra, para trabalhar com parentes. Dois anos após foi para Juazeiro do Norte, Ceará, atrás dos romeiros do Padre Cícero (1844-1934), de quem virou uma espécie de secretário. Em 1924 tornou- se jornalista e envolveu-se em escândalos de corrupção em nome do sacerdote, aproveitando-se de sua proximidade. Em 1926 conheceu Lampião e concluiu o curso Tiro de Guerra. Em 1935 fez um projeto para acompanhar o chefe dos cangaceiros, fotografando-o e filmando-o, viajando pelo sertão por dezoito meses. No ano seguinte fez uma série de filmes dos vários subgrupos do cangaço. Em 1937 publicou suas fotos na famosa revista O Cruzeiro que incomodaram o ditador gaúcho Getúlio Vargas (1892-1954), que mandou apreender seus filmes. Morreu assassinado a facadas, em Itaíba, interior de Pernambuco. Seu assassino confesso foi Zé da Rita, marido de Alaide Rodrigues de Siqueira, por quem o fotógrafo estaria apaixonado. Parte de suas imagens estão no acervo do Instituto Moreira Salles (IMS).
 O fotógrafo e a jornalista fizeram nove longas viagens à região, percorrendo 11 mil quilômetros, entre 2007 e 2019, em uma obstinada investigação para montar o quebra-cabeças dessa história, contam os editores. Experiente por suas inúmeras reportagens, Beliel foi em busca das memórias remanescentes do cangaço “Enquanto era tempo – em uma história que está para completar um século –, queria ouvi-los direto da fonte de quem conviveu com o movimento." O livro, como não poderia deixar de ser, visto à distância histórica, contém um volume maior de textos que imagens, mas entrecortado com fotografias impactantes, dividido entre as imagens históricas e os retratos além da paisagem agreste, que mostram o virtuosismo do premiado autor que passa bem além do clichê do gênero. Também traz um "glossário sertanejo" de quatro páginas. Por exemplo: Cangaço: Bando de sertanejos fora da lei que cometiam assaltos, sequestros e vinganças contra proprietários rurais e pequenos comerciantes..." e outros termos mais curiosos como Coito: esconderijo, abrigo, pouso e Macaco: policial.
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Imagem acima: Pedra e Ana Cleto Xavier, filha e prima do ex-cangaceiro Zé Gato, Juá Paulo Afonso, BA, 2016 © Ricardo Beliel
Em sua inquietante narrativa, Beliel mistura  depoimentos dos sobreviventes ou pessoas próximas do cangaço em suas diferentes posições,  como  a narrativa do major Optato Gueiros, extraída de seu livro Lampeão Memórias de um oficial ex-comandante de forças volantes ( Ed.Progresso, 1956) : "Comandei verdadeiras feras. Tínhamos o direito, às vezes, de alistar civis sertanejos, que depois apesar de serem efetivados como soldados, nada conheciam de disciplina, nem qualquer outra instrução, a não ser o manejo do fuzil para atirar. Uma tropa, composta dessa gente, naqueles tempos só não era o mesmo cangaceiro porque não se consentia que matassem e furtassem, mas o desejo de fazer tudo isso alguns deles tinham."
 Crônica histórica e narrativa jornalística misturam-se frequentemente como um diário narrado em 20 capítulos, incluindo o prefácio de Luciana Nabuco. Já no início, "Céu e inferno" no primeiro parágrafo Beliel entoa o épico e o bíblico: "Maria e José criavam cabras, jumentos e algumas cabeças de gado num sítio tão inóspito que parecia não haver espaço para esperança nem no nome. Lá pariram um filho cuja fama ultrapassa os limites do tempo." Virgulino Ferreira, ilustrado pelo retrato de Abrahão (mais uma conjunção com as Escrituras). O nome "invocado" pelos pais, mas que seria conhecido como Lampeão (grafia do livro, adotada segundo o acordo ortográfico de 1931). Na sua breve existência, conta-se mais de mil assassinatos, ter incendiado mais de quinhentas propriedades e posto fim a vida de pelo menos cinco mil rezes. Atribui-se a ele, pelo major Gueiros, cerca de duzentas mulheres violentadas e a participação, de mesmo número, em combates nos seis estados nordestinos.
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imagem acima: Sítio Passagem das pedras, Serra Talhada, PE, 2015 © Ricardo Beliel.
O autor produz uma narrativa onde a memória de seus entrevistados têm papel especial, ainda que certamente ela não seja algo precisa em tratando-se de uma passagem enorme de tempo, o que nos leva aos números atribuídos acima. Ainda mais por terem sido produzidos pelo outro lado das contendas com os cangaceiros, embora, como afirma Beliel, eles não sejam muito distantes da realidade. Portanto, estamos entre um depoimento real mas sobre a carga do esquecimento de personagens que já tornaram-se eles mesmos  parte da história, como revelam os retratos, onde as  marcas do tempo estão expostas em seus rostos a criar uma contradição com a arquitetura vernacular que parece ter permanecido igual nos mais de 80 anos do desaparecimento de Lampião.
 Há também uma "riqueza semântica``, explicam os editores, originada da tradição oral que os caracteriza, a ressaltar a mística que envolve a história. Assim como a Guerra de Canudos foi narrada muito mais pelos vencedores do que pelos perdedores, a contribuir para o pensamento de atualizar as diversas versões do passado. Até mesmo o popular best seller escritor americano Dan Brown já disse que a história é narrada pelos que ganharam e que quando duas culturas se chocam, o perdedor é extinto e a história é narrada pelo que sobreviveu: "livros que exaltam a própria causa e que menosprezam o  inimigo vencido." Neste ponto, Memórias Sagradas cumpre a missão de equalizar a história, e assim o faz em sua vasta pesquisa, tanto textual como fotográfica.
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Imagem acima: Mãos e câmera de Adelmo Marcelino de Miranda. Miguel Calmon, BA, 2016
Na maioria das imagens contemporâneas, situamos o acerto do autor, seja em sua composição ou nos matizes empregados, tanto no preto e branco quanto na cor. Não importa se com protagonistas ou com coadjuvantes, o portfólio imagético é um poderoso impulso ao texto, que sacramenta com precisão o que foi lido.  Independentemente de um ou de outro, os relatos são de certa forma comoventes. Se existiu uma possibilidade da história ter sido reinventada, o que certamente em algum caso aconteceu, ela passa a ser incorporada nesta espécie de grande romance histórico criado por Beliel. Só pensarmos no excelente livro A Guerra do Fim do Mundo (Ed.Francisco Alves, 1981), do peruano Mario Vargas Llosa, um romance situado na Canudos do Conselheiro, que por maior que sejam as críticas a ele, sua narrativa deu vida a uma enorme gama de personagens de ambos os lados, através de um brutal e poderoso retrato desse momento tão peculiar da história brasileira.
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imagem acima: Maria Ribeiro dos Anjos ( Mariquinha) , Floresta, PE, 2015
Imagens© Autores   Texto © Juan Esteves
 Informações técnicas:
 Editora Olhares
Projeto selecionado no programa Rumos Itaú Cultural.
Texto e fotografias: Ricardo Beliel
Entrevistas e pesquisas: Ricardo Beliel e Luciana Nabuco
Edição: Otavio Nazareth
Projeto gráfico: Daniel Brito
Assistente de arte: Isaac Barrios
Produção gráfica e tratamento de imagens: Lilia Goes
Impressão Gráfica Ipsis.
 Como adquirir o livro: ww.editoraolhares.com.br
   * nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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davidtavares · 4 years
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  Acordo de Paz histórico entre Israel e Emirados Árabes Unidos; Paz? Diálogo? Como serão as futuras relações entre Israelenses e Emiratis? 
Neste último domingo (16), um histórico acordo de paz foi finalmente firmado e ‘’estabelecido’’ entre o Estado de Israel e os Emirados Árabes. Assim sendo, Israel e Emirados Árabes assinaram o acordo de paz na 5ª feira (13 de Agosto) com o intermédio dos Estados Unidos da América e de seu Presidente Donald Trump. Como parte do tratado, Benjamin Netanyahu (Primeiro-Ministro de Medinat Israel) e seu governo se comprometeram a não anexação de áreas na Cisjordânia, que anteriormente já vinham sendo discutidas em seu gabinete, porém sem sucesso devido à preocupações com a pandemia de COVID-19 (CORONAVÍRUS) e, também à ‘’rachaduras’’ existentes internamente entre os dois partidos mais disputados e acirrados que não conseguem formar uma maioria e dependia de uma coalizão governamental, sendo eles, o Partido do Primeiro Ministro Bibi Netanyahu HaLikud (הליכוד) e o Partido Azul e Branco (כחול לבן) de Benny Gantz. De acordo com informações, os acordos de Paz e negociações entre o Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu (הליכוד) e o Príncipe herdeiro de Abu Dhabi (Mohammed Bin Zayed Al Nahyan) foram realizados por uma ligação telefônica, com expectativas de que uma delegação de Israelenses viagem para o Estado Arábico pela primeira vez para um encontro físico e pessoal entre ambos os lados.
Ambos os Países (Emirados Árabes e Israel) pretendem assinar ambiciosos acordos que podem trazer prosperidade para ambos nas áreas de investimentos, turismo, voos diretos, segurança e telecomunicações, segundo um comunicado oficial.  E, com atualizações recentes, temos ‘’informações’’ de que mais países árabes também estariam dispostos em busca de uma normalizações das relações diplomáticas com o pequeno Estado de Israel. Os países que até o momento estão sinalizando que seguirão a atitude tomada pelos Emirados Árabes são: Líbano, Sudão, Omã, Catar e Bahrein.  E numa opinião pessoal, oramos com fé, calorosamente e ansiosamente pela normalização das relações diplomáticas entre as nações daquela região, que a paz seja próspera, que haja diálogo e reconhecimento. Somos todos filhos do mesmo D´us: "Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios.Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra.Porque o Senhor das Hostes os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança." - Isaías 19:23-25. Aguardamos fielmente pela paz, pela prosperidade, pelo mundo vindouro e principalmente pelo Mashiach. השלום של אברהם אבינו سلام إبراهيم (A paz de nosso Pai Abrahão).
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tretarec · 4 years
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Seis filmes originalmente pernambucanos ou ambientados por aqui e aclamados mundialmente que talvez você ainda não assistiu.
Pernambuco sabe fazer filme bom sim e vou te mostrar na lista a seguir!
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Baile Perfumado é um filme dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas lançado em 1997 baseado no documentário do libanês Benjamin Abrahão acompanha a vida diária do cangaceiro “Lampião” e todo seu bando, mostrando como o documentarista conseguiu ser aceito pelo grupo, registrar depoimentos e filmá-los em ação. É considerado um marco da retomada do Cinema Pernambucano. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. O elenco composto por Duda Mamberti (Benjamin Abrahão), Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião), Aramis Trindade (tenente Lindalvo Rosas), Chico Díaz (coronel Zé de Zito), Jofre Soares (Padre Cícero), Cláudio Mamberti ( coronel João Libório), Zuleica Ferreira (Maria Bonita).
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Amarelo Manga é um filme de drama dirigido por Cláudio Assis lançado em 2002. O longa retrata a vida de alguns moradores do centro histórico de Recife, guiados pelas suas paixões e frustrações do dia a dia. Inspirado no curta “Texas Hotel” do diretor.
Vencedor do prêmio Ministério da Cultura do Brasil para filmes de baixo orçamento, foram gastos o valor de apenas 450 mil reais para realização do filme também venceu o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Fotografia e recebeu doze indicações nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Montagem. Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Dira Paes, Chico Diaz, Leona Cavalli estão no elenco.
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Dirigido por Marcelo Gomes e lançado em 2012, Era uma Vez Eu, Verônica retrata a história de Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e vive uma fase de transição. Ela mora com o pai, José Maria, e acabou de se formar em Medicina. Sem tempo para a agitada vida que tinha quando era estudante, ela agora se dedica ao início da vida profissional em um ambulatório de hospital público de Recife. As condições são precárias e o cotidiano muito cansativo, não apenas pelo trabalho em si mas também por ouvir os problemas de dezenas de pacientes todo dia. Uma noite, ao voltar para casa, ela resolve usar o gravador para falar de seus próprios problemas. O início segue o melhor estilo dos contos de fadas, com o clássico “era uma vez”.
Este é 3º filme do diretor. Os anteriores foram Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2010). Além de Hermila Guedes, João Miguel W. J. Solha Renata Roberta fazem parte do elenco.
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Tatuagem é um drama dirigido por Hilton Lacerda ambientado entre Olinda, Recife e Cabo de Santo Agostinho que conta a história de um grupo de artistas que chocam a moral e os bons costumes pregado pela ditadura militar nos idos de 1978.
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Paulete (Rodrigo García) , a estrela de um ousado grupo de teatro, recebe a visita de seu cunhado militar, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa). Surge um tórrido relacionamento entre os dois, e agora o soldado precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura. O filme trás Ariclenes Barroso, Sílvio Restiffe, Sylvia Prado e Irandhir Santos. Ganhou o Kikito de Melhor Filme, Melhor Ator – Irandhir Santos, Melhor Trilha Musical – DJ Dolores no Festival de Gramado além dos Prêmios FIPRESCI de Melhor Longa Latino-Americano, Melhor Longa-metragem Ficção – Prêmio do Público, Melhor Ator – Jesuíta Barbosa, Melhor Ator Coadjuvante – Rodrigo García e Prêmio Especial do Júri – Ficção no Festival de Cinema do Rio em 2013.
Aquarius é um longa de drama e suspense escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho coproduzido por Walter Salles e estrelado por Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos. Ambientado em vários bairros do Recife, bem como na Praia dos Carneiros, a 80 quilômetros da capital pernambucana. O roteiro fala da historia de Clara (Braga) que é uma viúva de 65 anos e a última moradora do edifício que dá título ao longa na orla da praia de Boa Viagem, no Recife.
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Esse eu já tive o prazer de assistir e posso falar com propriedade. Somos convidados à entrar na vida daquela viúva bem sucedida e acompanha-la no seu dia a dia através dos relacionamentos com seus amigos, familiares junto ao acréscimo de uma construtora de imoveis que quer comprar o prédio a todo custo, visando erguer um mais moderno no local. No sub texto da película são abordados temas pré-concebidas sobre a vida e sexualidade de uma mulher na terceira idade além da especulação imobiliária, passagem do tempo e memórias eternizadas através de uma trilha sonora poética e cativante.
Alias, a trilha sonora aqui em Aquarius é um personagem a parte e bem importante no desenvolvimento da trama pois Dona Clara é fã de discos de vinil e possui uma vasta coleção em sua instante na sala de estar do pequeno apartamento que reside e eu como fã de artistas musicais também tenho uma singela coleção de CD’s com quase 100 na minha prateleira e pretendo aumenta-la brevemente. Então, me identifiquei bastante com a personagem nesse aspecto. O filme foi exibido pela primeira vez em maio de 2016 no Festival de Cannes onde concorreu à Palma de Ouro (o Oscar francês). Foi muito bem recebido pelos críticos, que elogiaram sua direção, roteiro e a atuação de todo o elenco — particularmente a de Braga, considerada por alguns como uma das melhores de sua carreira. E realmente Aquarius é uma obra espetacular. Foi um sucesso de público, atingindo meio milhão de espectadores entre Brasil e França. Vai lá assistir na Netflix!
Os moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomás Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.
Pronto, essa é a premissa desse visceral faroeste nacional que sem duvidas foi um dos melhores filmes que tive a oportunidade de assistir no cinema em 2019 que conta com a rápida participação da nossa talentosissima artista pernambucana Lia de Itamaracá.
Na verdade, as filmagens aconteceram na povoação de Barra no município de Parelhas e na zona rural do município de Acari, no Sertão do Seridó, Rio Grande do Norte mas para a trama transcorrer adequadamente, o diretor Kleber Mendonça Filho (responsável por Aquarius já citado acima) em parceria com Juliano Dornelles aderiram à ideia de dar esse nome ao filme por causa do último ônibus que circula nas madrugadas do Recife, e pela origem do nome de uma ave de hábitos noturnos comum nos sertões brasileiros, que era chamada pelos povos tupis de wakura’wa.
Clique aqui para assistir Bacurau
O surrealismo arrebatador e brutalidade poética de Bacurau o fez conquistar o Prêmio do Júri no Festival de Cannes ano passado sendo assim o segundo filme brasileiro da história a vencer na categoria geral, após O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte e ganhou diversos prêmios nos festivais de cinema ao redor do mundo e foi até exibido no Festival cinema de Nova York. É conceito, coesão e aclamação que você quer? Tá tendo sim!
Bacurau segue em cartaz em salas de cinema de arte, aqui no Recife você ainda pode vê-lo por apenas 10$ lá no Cinema São Luiz (foi lá que eu assisti!). Espero que tenha gostado das minhas dicas regionais e boa sessão!
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rlimarjbr · 4 years
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#Maria #Bonita, posando para a #fotografia, #fotografada no #Ano1936 por Benjamin #Abrahão #Botto. . #MariaBonita #Photo #Picture #A1936 #Anos30 #Cangaço #Lampião #LampiãoEMariaBonita #BenjaminAbrahão #BenjaminBotto #BenjaminAbrahãoBotto #Brasil #BR #Nordeste #OlhoPorOlho #ForaDaLei #Agreste #OutLaw #Mulher #Nordestina #Woman #Caatinga LINK: http://publicadosbrasil.blogspot.com/2016/03/cangaceiro-idolatrado-lampiao-historia.html . . ... https://www.instagram.com/p/CMs5WUnDf7e/?igshid=76m91fnzfh6w
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phantom-carriage · 7 years
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[seen @ MOSTRA ITAÚ CULTURAL 30 ANOS DE CINEMA BRASILEIRO, Curitiba - PR, Brasil]
Two myths of Brazil's history frame the panorama of this perfumed ball - the scent of reality and mystery, as we know they walk together. Benjamin Abrahão Botto, a lebanese journalist befriends Padre Cícero, a prophetic (saint!?) catholic priest, and Lampião, a leader of the cangaço. The Governor of the Outback, as Virgulino Ferreira da Silva a.k.a. Lampião proclaimed himself, plays with power and mercy. Everything is reflected through his little round glasses, everything is touched by his heavy parabellum. The cruelty and vengeance of the bandids are paralleled with the fun of their everyday life and love between the leader and his lover, Maria Bonita. Their faith in God and His divine wrath has made the band, for some, not a threat but a shrine, the evening star of salvation. Revenge is a word that stains red the brazilian outback. Mostly seen through the eyes of Benjamin and his joyful, innocent manner, this heavy and highly controversial theme is made light and easy. Personally, I found it too light. A feet little dipped in deep waters. Anyways, is an interesting nod and homage to my nation's legends.
Baile Perfumado
Dir.: Lírio Ferreira e Paulo Caldas
Brazil, 1997
6/10
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bulkbinbox · 2 years
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os bandos de lampião, juriti e luis pedro, com neném, 1936. sertão nordestino, nas proximidades do rio são francisco. foto: benjamin abrahão. 
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luizdornelas · 5 years
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Baile Perfumado - Mostra Made In Pernambuco
Baile Perfumado – Mostra Made In Pernambuco
Baile perfumado – Divulgação
O filme baseado no documentário do libanês Benjamin Abrahão acompanha a vida diária do cangaceiro “Lampião” e todo seu bando, mostrando como o documentarista conseguiu ser aceito pelo grupo. (Paulo Caldas / Lírio Ferreira | Brasil | 1996 | Drama | 93 min)
Classificação indicativa: 16 anos Quando: sexta-feira 10/01/2020 Horário: 19:30 Preço:gratuito – A…
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semioticas · 5 years
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Lampião
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, fotografado em 1936 com um exemplar do jornal O Globo por Benjamin Abrahão, mascate libanês que fez as únicas fotografias e filmagens conhecidas de Lampião e seu bando de cangaceiros no sertão nordestino.
Veja mais em:
Semióticas – Lampião no cinema
http://semioticas1.blogspot.com/2012/03/lampiao-no-cinema.html
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cangacosa · 4 years
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Fatos sobre os Cangaceiros
Do falso encontro com Prestes às lutas contra as volantes, o cangaço divide opiniões desde antes de Lampião. O Cangaço foi um fenômeno social nordestino que entrou entre os elementos mais clássicos da cultura brasileira. Movimento disseminado no sertão entre os séculos 19 e 20, os bandos de criminosos nômades só chegaram ao fim com a repressão policial da Ditadura Varguista.
Além de Lampião, o cangaço envolveu grandes nomes e não foi um movimento organizado de maneira centralizada, manifestando características diferentes dependendo do grupo analisado. Porém, aspectos unificavam as unidades, como o banditismo, uma estética parecida e a inimizade com o Estado.
Conheça algumas curiosidades sobre o cangaço brasileiro que alguns dizem ser verdade e diferem de algumas outras coisas escritas aqui no livro, mas vale a pena conhecer essa versão dos fatos.
Relação com os coronéis
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Coronéis do cacau na Bahia (FOTO)
O período imperial, assim como o início da República, foi marcado pela negligência do Estado em relação ao sertão. Isso teve como conseqüência direta o aumento da violência e a falta de fiscalização das leis no nordeste, causando uma espécie de soberania dos poderes regionais dos mais ricos.
Mesmo na época em que a região nadava em lucros, com a crise do algodão gerada pela Guerra Civil Americana, o sertão e o agreste mantinham-se marcados pela violência. Em combate a esse cenário, o Império criou o titulo de Coronel da Guarda Nacional, aumentando o poder desses grupos econômicos com hegemonia.
Acima da lei, muitos desses coronéis se tornaram inimigos dos cangaceiros, que os combatiam em nome dos mais pobres (mesmo que muitos, como Corisco e Lampião, tivessem amizades entre os coronéis e se aproveitassem dessa desigualdade). Com isso, nascia uma guerra entre poderes paraestatais.
O crime quase compensa
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Muitos homens que acabaram optando por entrar no cangaço o fizeram como forma de encontrar uma alternativa sustentável à miséria e à submissão aos coronéis. A caatinga já não era um ambiente receptivo ao ser humano, e a exploração do trabalho, que se aproveitava de um povo desesperado, criava um sentimento de revolta popular contra os poderosos.
A violência do cangaço não era necessariamente um atrativo. Mas como a maioria dos coronéis e policiais também tinham as armas na frente da boca na hora de abordar os populares, o senso de justiça pessoal costumava gritar mais alto que o medo da guerra. Além disso, a bandidagem oferecia, na visão deles, benefícios: riquezas, bens, liberdade e respeito.
Frieza e sangue
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Entre os cangaceiros, a violência e o sangue eram aspectos recorrentes. O vermelho era uma das cores mais comuns da ida de um bandoleiro, e a agressividade se tornou parte da identidade desses grupos.
Um dos exemplos clássicos disso eram as execuções por sangramento, violentas e econômicas, hediondas e que exigiam estômago dos bandidos. Nessas atividades, um punhal era usado para realizar cortes em pontos vitais de vítimas, fazendo necessária uma frieza inestimável. As execuções muitas vezes eram acompanhadas de torturas. O desenvolvimento da subjetividade dessas pessoas, portanto, era bizarramente conturbado, muitas vezes gerando homens sádicos ou desregulados.
Como consequência estranha, ao mesmo tempo em que essas pessoas eram frias e sanguinárias, também são comumente relatados como risonhos, animados e cantarolantes: a morte já fazia parte do dia-a-dia. A música era muito comum entre os bandos.
Opiniões polêmicas
Como era de se esperar de um fenômeno tão complexo, o cangaço divide opiniões. Muito antes de Lampião ser fotografado por Benjamin Abrahão, os cangaceiros eram seres quase lendários da caatinga. A maioria deles, não só nos dias de hoje, eram amados e odiados ao mesmo tempo: vistos como Robin Hoods tropicais por uns, e como assassinos sem pudor por outros, era difícil não gerarem ao menos uma opinião.
Lampião mesmo era visto como bandido inescrupuloso pelas volantes, mas tinha contatos entre sertanejos, coronéis e até na Igreja Católica. Ao mesmo tempo, até hoje se discute se os cangaceiros eram bandidos que não mereciam a fama que tinham ou se realmente prestavam um serviço válido ao povo pobre do sertão.
O escudo ético
Entre os populares que viam nos cangaceiros uma atitude moralmente justificada, havia uma distinção significativa entre um bandido e um membro do Cangaço. Afinal, o crime, por si só, ainda era visto negativamente. Por mais mal que um cangaceiro poderia causar, ele ainda era visto por muitos como melhor que um assaltante comum devido a um escudo ético (termo do historiador Frederico Pernambucano de Mello) que os protegia na visão dos mais pobres.
Segundo essa noção, a atitude dos bandidos do cangaço era justificada pelo seu compromisso com a expropriação das riquezas dos poderosos, fazendo justiça contra as estruturas de opressão. Como afirma Câmara Cascudo: “o sertanejo não admira o criminoso, mas o homem valente”.
As volantes eram treinadas como eram os cangaceiros
Por muito tempo, a polícia era infinitamente inferior, em termos de poder militar  e estratégia, ao preparo e à valentia dos bandoleiros. Com agilidade, furtividade e armas com chumbo até os dentes, esses cangaceiros eram treinados para vencer os policiais.
Então, como resposta a essa situação constrangedora, os estados do nordeste criaram forças policiais especiais treinadas com base nas formas de ação dos próprios cangaceiros. Muitos desses volantes, inclusive, eram ex-bandidos que, vendo vantagens financeiras, mudaram de lado. Com o preparo e o treinamento análogo ao dos bandoleiros, a capacidade de repressão das volantes aumentou consideravelmente.
O boato de que Lampião lutou contra Prestes
Em meio à crise da Republica Velha e o afloramento do tenentismo, poucos movimentos tiveram a magnitude da Coluna Prestes, que cortou o Brasil em uma passeata de oposição. O então presidente Arthur Bernardes queria o fim do movimento, independentemente do custo. Sabendo da capacidade bélica e do poderio que os bandos de Lampião tinham, o plano do presidente foi conseguir contato com o cangaceiro.
A briga entre os dois nunca aconteceu de verdade, não passou de especulações movimentadas por documentos falsos da época. O plano original ficou a cargo do deputado Floro Bartolomeu, que deveria tentar achar o Rei do Cangaço através de sua devoção pelo Padre Cícero e, assim, criar o Batalhão Patriótico.
Porém, isso foi apenas na teoria, e a Coluna atravessou o estado do Ceará sem nenhuma dificuldade. Porém, até hoje há quem ache que essa batalha épica entre o cangaceiro e o futuro comunista aconteceu de verdade.
Baile perfumado
Numa situação em que os banhos eram uma raridade, Lampião usava perfumes de boa qualidade e em grandes quantidades. Gostava de roubar perfumes caros e importados nas capitais, que juntava com o cheiro de suor e da brilhantina usada no cabelo, criando uma mistura de cheiros única e que virou uma marca do cangaço.
Muitos cangaceiros tinham o hábito de aproveitarem a passagem pelas capitais para adquirirem vidros de perfume, que eram produtos bastante luxuosos. Há relatos de banhos de perfume generalizados, que chegavam até nos animais de tração para melhorar o cheiro do bando.
Benjamin Abrahão, o documentarista do cangaço
Um dos principais responsáveis pelos registros hoje conhecidos do bando de Lampião, principalmente as fotografias, foi o jornalista libanês que, negociando com o Rei, conseguiu acompanhar o bando por meses: Benjamin Abrahão Botto. Ele já tinha trabalhado como secretário de Cícero Romão em Juazeiro e era um excelente fotógrafo.
Como Lampião era um devoto de Cícero, a aproximação dos dois foi mais fácil que o comum. E como Lampião era extremamente vaidoso, a proposta de um jornalista o acompanhando para regirá-lo para a eternidade foi bastante tentadora. Então, entre 1936 e 1937, o bando foi acompanhado e fotografado. Tendo o trabalho tratado como ofensivo, Abrahão foi censurado pelo Estado Novo.
O fim da era
Depois de mais de um século de derrotas do Estado no combate ao banditismo sertanejo, o governo já tinha amadurecido suas formas de luta. O fim do cangaço, através da repressão policial, foi um fenômeno da década de 1930, nas mãos do governo Vargas. Com o tempo, os principais nomes do movimento iam sucumbindo progressivamente às balas do Exército.
O grande marco do fim do cangaço foi a morte de Lampião e Maria Bonita na Gruta do Angico, em 1938, resultado de um aperfeiçoamento nas técnicas de combate à criminalidade. O ocorrido foi possível a partir de uma campanha de negação ao auxílio de coronéis corruptos que auxiliavam os bandoleiros e um investimento pesado nas forças policiais do agreste.
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TORTA DE MORANGO (BENJAMIN ABRAHÃO)
INGREDIENTES
Massa: 500 gramas de farinha de trigo 300 gramas de manteiga ou margarina 150 gramas de açúcar 1 ovo 1 pitada de sal 1 limão -suco
Creme de baunilha: 1 litro de leite 500 gramas de açúcar 150 gramas de farinha de trigo 8 gemas 1 pitada de baunilha ou vanilina
Geléia: 1 copo de água 200 gramas de açúcar 40 gramas de maisena desmanchada em 7 colheres de água 2 colheres de ( sopa ) de glucose ou karo 1 laranja ou 1 limão fatiado corante vermelho 1 caixa de morango
MODO DE PREPARO (CREME DE BAUNILHA)
Leve ao fogo o leite com a metade do açúcar. Assim que começar a ferver, adicione a outra metade do açúcar, já misturado com a farinha de trigo, sempre mexendo para não empelotar. Cozinhe mais alguns instantes e adicione o restante dos ingredientes. Cozinhe mais um pouco, retire do fogo, espere esfriar e use.
MODO DE PREPARO (GELÉIA)
Leve ao fogo, a água o açúcar e o limão. Assim que começar a ferver, adicione a maisena mexendo sempre para não empelotar. Por ultimo, adicione a glucose e o corante, faça uma geléia bem grossa, espere esfriar um pouco e pincele em cima das tortas.
MODO DE PREPARO (TORTA)
Misture todos os ingredientes acima e faça uma massa. Coloque-a numa assadeira e leve-a para gelar por uma hora. Em seguida, retire-a da geladeira, amasse-a um pouco em cima da mesa e a seguir, forre três formas de torta com 20 cm de diâmetro por 3cm de altura cada uma e leve-as para assar. Após assadas e frias, desenforme-as, complete com creme de baunilha, decore-as com morangos, passe a geléia por cima e em volta caju moído ou coco ralado. Leve-as para gelar e sirva.
Temperatura do forno: 200°C Duração do forno: 10 a 15 minutos
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piranot · 5 years
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Necrologia do dia 15 de maio de 2019 em Piracicaba e região
Grupo Unidas
Aparecida Roel Garcia Faleceu anteontem, nesta cidade, contava 71 anos, filha dos finados Sr. Jose Roel e da Sra. Rita Rossi, era casada com o Sr. Clemente Garcia Joaquim; deixa os filhos: Evandro Jose Garcia casado com a Sra. Liliana M. Cangiani; Rodrigo Fernando Garcia casado com a Sra. Michele T. Garcia e Vanessa Joaquim Garcia casada com o Sr. Sidnei Benedito; deixa demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, tendo saído o féretro às 14h30 do Velório da Saudade, sala 08 para o Cemitério da Saudade, em jazigo da família.
Benjamin Henrique dos Santos Faleceu anteontem, nesta cidade, filho do Sr. Jackson Silva dos Santos e da Sra. Gessica Conceição Diniz; deixa demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, tendo saído o féretro às 10h00 para o Cemitério da Vila Rezende em jazigo da família.
Elza Farias Vaz Faleceu ontem, neta cidade, contava 98 anos, filha dos finados Sr. Jonas da Costa Vaz e do Sr. Raymunda de Farias Vaz; deixa os filhos: Elza Maria Vaz Dias da Silva; Jonas Elias Vaz Dias da Silva casado com a Sra. Edileusa Salles; Telma de Fátima Vaz Dias da Silva e Dimas Tadeu Vaz Dias da Silva viúvo da Sra. Adriana Dias da Silva; deixa 05 netos, 09 bisnetos, demais parentes e amigos. Sua Cerimônia de Cremação será realizada dia 17/05 às 16h00 no Crematório Unidas de Piracicaba
Luiz Camolesi Faleceu ontem, nesta cidade, contava 74 anos, filho dos finados Sr. João Baptista Camolesi e da Sra. Antonia Camolesi, era casado com a Sra. Doracy Pavinatto Camolesi; deixa os filhos: Luis Ricardo Camolesi e Renato Camolesi casado com a Sra. Jessica Alessandra Camargo Camolesi, deixa o neto Gustavo, irmãos, cunhados, sobrinhos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento foi realizado ontem, saído o féretro às 16h00 da sala 01 do Velório do Cemitério da Vila Rezende, em jazigo da família.
Maria Rosaria da Conceição Faleceu ontem, nesta cidade, contava 92 anos, filha da Sra. Rosaria Maria de Jesus, já falecida; deixa os filhos: Cicero de Souza Melo; Antonia de Souza Bernardo casada com o Sr. Carlos Bernardo; Jose de Souza Melo casado com a Sra. Dinora da Silva Melo; Eugenio de Souza Melo casado com a Sra. Ivone de Oliveira Melo; Maria de Lourdes de Souza Carvalho casada com o Sr. Vanderlei de Carvalho e Antonio de Souza Melo casado com a Sra. Elizabete, deixa filhos, netos, bisnetos, tataranetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às 10h00 da sala 01 do Velório do Cemitério da Vila Rezende, em jazigo da família.
Lorivaldo Antonio Trevisan Faleceu ontem, nesta cidade, contava 91 anos, filho dos finados Sr. Jose Trevisan e da Sra. Emilia Nozella, era casado com a Sra. Onilda Maria Schenkel Trevisan; deixa os filhos: Seno Maria Trevisan Florencio casada com o Sr. Antonio Carlos Florencio; Simões Antonio Trevisan casado com a Sra. Ana Beatriz Saciloto Trevisan; Silene Maria Trevisan Neri casada com o Sr. Ednilson Cesar Neri; Silvana Maria Trevisan; Silmara Maria Trevisan Pietrobon casada com o Sr. Valdemir Pietrobon; Selma Maria Trevisan Aquino casada com o Sr. Enio Salete Aquino; Sandra Maria Trevisan Alfredo, já falecida, deixando viúvo o Sr. Augusto Alfredo Neto; deixa netos, bisnetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às10h00 do Velório da Saudade, sala 04 para o Cemitério da Saudade, em jazigo da família.
Luiza Rizzo do Nascimento Faleceu ontem, nesta cidade, contava 84 anos, filha dos finados Sr. Paulo Rizzo e da Sra. Vicencia Sabadin, era casada com o Sr. Antonio Manoel do Nascimento ; deixa os filhos: Sueli Rizzo do Nascimento viúva do Sr. Benedito Portela de Toledo; Celia Rizzo Nascimento do Carmo casada com o Sr. Edson Turati do Carmo e Selma Rizzo Castilho casada com o Sr. Fabio Castilho, deixa netos, bisnetos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às 09h00 do Velório da Saudade, sala 02 para o Cemitério da Saudade, em jazigo da família.
Weverton Douglas Gonçalves Faleceu ontem, nesta cidade, contava 16 anos, filho da Sr. Cleusa Gonçalves; deixa os irmãos, cunhados, sobrinhos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às 08h00 da sala “C”, do Velório do Cemitério do Parque da Ressurreição, em jazigo da família.
Maria Helena Zinsly de oliveira Faleceu ontem, nesta cidade, contava 67 anos, filha dos finados Sr. Luiz Zinsly e da Sra. Leonor Cardoso Zinsly, era casada com o Sr. Domingos Mariano de Oliveira Filho; deixa os filhos: Matheus Zinsly de Oliveira e Erika Zinsly de oliveira casada com o Sr. Adriano Clemente, deixa netos, irmãos, cunhados, sobrinhos, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saído o féretro às 10h30 do Velório da Saudade, sala 05 para o Cemitério da Saudade em jazigo da família.
Vilma de Lurdes Boaretto Colazante Faleceu ontem, contava 57 anos, filha do Sr. João Boaretto, já falecido, e da Sra. Durvalina Simeli Boareto, era casada com o Sr. Claudio Jose Colazante; deixa os filhos: Evelin Colazante Nery, casada com o Sr. Marcelo Cristian Nery e Fabricio Colazante, casado com a Sra Ruilana Melo Leite Colazante. Deixa neta, demais parentes e amigos. Seu sepultamento será realizado hoje, saindo o féretro às 14h00 do Velório da Saudade, sala “08” para o Cemitério da Saudade em jazigo da família.
Grupo Bom Jesus
Maria de Lourdes dos Santos Faleceu ontem na cidade de Piracicaba, aos 76 anos de idade e era casada com o Sr. Joel Bispo dos Santos. Era filha do Sr. Fortunato Bernardo Santos e da Sra. Rosa Andreza dos Santos, ambos falecidos. Deixa os filhos: Maria Conceição dos Santos, Jose Carlos dos Santos, Lenilda dos Santos, Jose Valter dos Santos, Gerson dos Santos, Rosa Cristina dos Santos e Joelson dos Santos. Deixa também genros, noras, netos e bisnetos. O seu sepultamento dar-se-á hoje as 16:00 hs, saindo a urna mortuária do Velório do Cemitério de Vila Rezende – sala 02, seguindo para a referida necrópole, em jazigo da família.
Maria Apparecida Zangelmi Abrahão Faleceu ontem na cidade de Piracicaba, aos 82 anos de idade e era viúva do Sr. Ibrahim Octavio Abrahão. Era filha do Sr. Antonio Joaquim Zangelmi e da Sra. Benedicta Bueno Zangelmi, ambos falecidos. Deixa os filhos: Dione Zangelmi Abrahão Pradella e Guilherme Zangelmi Abrahão casado com Claudirene Rosin Abrahão. Deixa também. O seu sepultamento dar-se-á hoje as 13:30 hs, saindo a urna mortuária do Velório da Saudade – sala 01, seguindo para o Cemitério da Saudade, em jazigo da família.
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yourmabrajr-blog · 6 years
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Este cabra da peste não tem nada que confere com o DNA meu e do meu avô ao lado.
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Benjamin Abrahão Botto (Zahlé, Líbano, c. 1890 — Serra Talhada, 10 de maio de 1938) foi um fotógrafo sírio-libanês-brasileiro, responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, Virgulino Ferreira da Silva – o Lampião. Abrahão morreu assassinado durante o Estado Novo.
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Este é o pai do meu meu pai (meu avô MANOEL)
Meu pai era bastante sábio, guardava com carinho uma revista da época "MANCHETE" onde havia estas histórias da vida do LAMPIÃO. Agora eu sei porque ele tinha ciúme daquela revista. kkkk
Tudo sobre o filme>>>> http://www.fortalezanobre.com.br/…/inicio-do-cinema-cearens…
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Tem-se conhecimento que Benjamim Abraão foi o primeiro repórter de guerra do Brasil, e foi responsável pela a filmagem do cangaço e de Lampião. Era comerciante de tecidos e miudezas, além de outros produtos. Deu início a sua vida de comerciante, lá por Recife, e posteriormente abalou-se para o Juazeiro do Norte, carregando os seus produtos sobre o lombo de animais. Benjamim conheceu o cangaceiro Lampião em 1926, quando este foi até Juazeiro do Norte para receber a bênção do padre Cícero. Em 1924, Lampião visitou o Juazeiro, mas Benjamin não se encontrou com Lampião Em 1929 Abraão fotografou Lampião ao lado do padre Cícero. Após a morte de Padre Cícero, Abraão solicitou do rei do cangaço autorização para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o fizeram de mito, tendo como parceiro o cearense Ademar Bezerra de Albuquerque, dono de uma cinematográfica que o emprestou os equipamentos, ensinou o fotógrafo seu uso, dando o cearense a oportunidade de presenciar as filmagens por duas vezes. Benjamim Abraão teve uma morte cruel, tendo sido esfaqueado com quarenta e duas facadas no dia 09 de maio de 1938, numa cidade do interior de Pernambuco. Ele foi morto e o crime atribuído a um sapateiro que era deficiente físico, enciumado pela traição da mulher com o estrangeiro. Mas acredita-se ter sido uma desculpa da ditadura na época, Existem ainda informações, que ele foi assassinado por um coronel da ditadura.
https://www.youtube.com/watch?v=49bj1SCtlwQ
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Desde que o cinema chegou ao Brasil, em 8 de julho de 1896, com a inauguração de um “omniographo” na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, o seu desenvolvimento era cada vez mais intenso. Novas salas de exibição eram inauguradas pelo país afora, onde o público consumidor desejava através das imagens, tanto o entretenimento, quanto o conhecimento dos aspectos do imenso país. Para uma pessoa de iniciativa e coragem, a ideia de filmar Lampião e seu bando poderia gerar muita fama e dinheiro. Somente através da iniciativa de um emigrante libanês, foi possível imagens do famoso cangaceiro e do seu bando, sendo este o único registro cinematográfico desta controversa figura. Segundo o pesquisador Frederico Pernambucano de Mello (in “Guerreiros do sol, 2ª edição”, págs. 313 a 317), seu nome completo era Benjamin Abrahão Calil Botto, sendo originário do Líbano. Sua terra natal era Zahle, uma cidade situada na parte central deste país, no chamado Vale do Bekaa, próxima a cadeia de montanhas do Monte Líbano, em uma área extremamente fértil para agricultura e onde até hoje predomina uma população cristã. Para alguns estudiosos ele teria vindo para o Brasil em 1910 e para outros ele aqui chegou em 1915. A razão de sua saída seria a ideia de buscar novas paragens para progredir na vida e deixar uma região então dominada pelo Império Turco Otomano desde 1517. Outra teoria aponta que a vinda de Abrahão seria uma fuga da convocação do exército que ocupava sua terra, para combater na Primeira Guerra Mundial. Nesta época a nação libanesa ainda não havia sido oficialmente criada e os imigrantes que deixavam esta região e se dirigiam para o Brasil, eram normalmente conhecidos como “Turcos” ou “Sírios”. Apenas em 1926 foi oficialmente criada à República do Líbano, por interesses dos franceses. Quis o destino que Benjamin Abrahão viesse para Recife, onde conseguiu um emprego de vendedor. Depois, impulsionado pelo espirito aventureiro e senso de oportunidade, foi até a cidade de Juazeiro, no interior do Ceará, onde conheceu o mítico e venerado líder religioso Padre Cícero Romão Batista. Após os primeiros contatos com o homem considerado santo pelos romeiros que afluíam de todos os lugares do Nordeste, o libanês passou a ser conhecido na cidade como jornalista, secretário particular, fotógrafo e acompanhante do “Padim Ciço”. Existe a versão que o libanês de fala enrolada conquistou o coração do severo clérigo quando mentiu descaradamente ao afirmar ter nascido em Belém, a cidade natal de Jesus Cristo.
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