#cálculos infinitos
Explore tagged Tumblr posts
despertarsabiendo · 4 months ago
Text
Computación Cuántica en Palabras Simples: Cómo Funciona y por Qué Importa
Desde la aparición del primer computador, el mundo cambió para siempre. Problemas complejos que antes parecían imposibles de resolver ahora podían abordarse de forma rápida y eficiente, lo que provocó una evolución imparable de la informática. Los avances tecnológicos comenzaron a surgir a un ritmo casi vertiginoso, como si los computadores hubieran hecho un pacto secreto con el tiempo para…
0 notes
bocadosdefilosofia · 17 days ago
Text
Tumblr media
«Nosotros no podemos conocer las infinitas razones implicadas en el decreto creador de lo “real”, pero podemos estar seguros de que las hay —por tanto, de que lo “real” está hecho de racionalidad— y ello nos impone la obligación intelectual de ir descubriendo esas razones, mediante un “progreso en el infinito” del conocimiento. Nunca llegaremos a hacernos manifiesta la razón suficiente de lo "real", pero siempre podemos aproximarnos a ella en avance infinito. Esta posibilidad de un progreso infinito en la racionalización de lo “real”, “habet ipse rationis locum”, tiene para nosotros el valor de razón suficiente, puesto que siempre podemos descubrir más razones de ser a cuanto es "real". En el principio de la razón suficiente incluye, pues, Leibniz su principio de la continuidad que tan excelentes resultados le diera en matemáticas llevándole a la invención del cálculo diferencial. Podría enunciarse así en esta coyuntura: toda explicación (racionalización) del mundo “real” es deficiente, pero nunca es la última posible, sino que siempre queda tras ella otra mejor y asequible.»
José Ortega y Gasset: La idea de principio en Leibniz y la evolución de la teoría deductiva. Del optimismo en Leibniz. Consejo Superior de Investigaciones Científicas / Fundación José Ortega y Gasset – Gregorio Marañón, págs. 394-395. Madrid, 2021.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
2 notes · View notes
el-candelabro · 8 months ago
Text
"Zenón de Elea: El Filósofo que Puso en Jaque al Tiempo y al Espacio"
0 notes
aindasaturno · 1 year ago
Text
“O dia hoje começou com o pé esquerdo, devido à chuva da noite passada eu acordei tarde, também estava cansado porque fui dormir tarde trabalhando, mas a chuva sempre me faz ficar preguiçoso, e recluso. Quando acordei pela manhã pude ouvir de longe o resto de chuva que caia sobre o telhado da casa. Me enrolei de volta nos lençóis, sem me preocupar com o atraso numa sexta-feira de dia nublado. Todavia eu tinha esquecido que quando chove a cidade para, de modo que é impossível chegar no horário. Sair de casa nas pressas, bebi um café rápido que tinha gosto de café velho, e sair. Tentei pensar na melhor rota para chegar no trabalho não muito atrasado, mesmo que fosse impossível. As ruas congestionadas, barulho de buzinas, pessoas nos passeios se esbarrando, um verdadeiro pandemônio. Fiquei preso no engarrafamento da via principal, ainda sonolento liguei o rádio na tentativa de não apagar sob o volante. De forma costumeira eu não ouço nada pela manhã e não é um tipo de ritual prosaico, eu só preciso de silêncio porque não funciono pela manhã. Mas era um dia incomum, eu precisava ouvir algo ou dormiria, troquei de estações várias vezes, a maioria das rádios estavam falando do engarrafamento da sexta e de como a cidade estava um caos, e eu não precisava dessa informação, estava visível, até eu deitado na cama sabia que a cidade estaria um caos. Desliguei a rádio, não tinha nada de interessante e aquele ruído constante e diálogos infinitos e a entonação entusiasmada me cansaram. O dia estava nublado, um cinza imenso cobria o céu e a estrada até onde a vista podia alcançar estava poluída de faróis e buzinas, e para piorar o sol que parecia estar escondido atrás de algum outro planeta começou a aparecer, aparecer com seu calor porque o céu continuava cinza. Comecei a suar, e sentir o mormaço tomar conta do interior do carro, sentir vontade de morrer instantaneamente, morrer de uma vez por todas e ir para a outra vida descansar de tudo isso, mas isso era apenas o calor falando por mim. Eu odeio o calor, e nasci numa das cidades mais quentes do nordeste, acho que Deus errou nos cálculos. Tirei os sapatos, inclinei o banco para trás, e tentei descansar, mas era impossível, o barulho, o mormaço, a luz que atravessava o para-brisa do carro, a inquietação, o desconforto, a vida, tudo me era penoso. Em plena uma sexta-feira de dia nublado eu desejei desesperadamente não estar vivo, mas era um desejo antigo que já andava comigo como amigo, como um sentimento afetuoso, o desejo de não ser, de não ter que existir, era antes de tudo um desejo escondido que eu alimentava no interior do meu eu, todavia hoje eu confessei isso para mim mesmo. Era cansaço, um cansaço que não tinha fim, um cansaço que cobria toda a minha carne humana, nervos, e conseguia ir mais fundo atravessando aquilo que chamamos de alma humana, sim, eu estava por completo vencido por um mal-estar e não havia o que ser feito. Assim como não se tinha o que fazer no transito sem espaço. Só aceitar, e esperar que a estrada ficasse livre e que a chuva cessasse, e o sol aparecesse, mas que não me judiasse.”
Cotidiano.
35 notes · View notes
aventurasnoase · 2 months ago
Text
O que significa a palavra preço para você?
Tumblr media
Não existe preço para cultuar a nossa fé independente do lugar! Esse é o primeiro pensamento que vem à minha mente quando alguém me diz " a macumba está muito cara", se eu parar e pensar apenas nos valores em espécie que gasto, para me manter dentro da casa de asé. Entretanto, como já diziam os antigos "a estrada quando têm muitos atalhos, é certo que o território não é confiável". A macumba pode ser até cara, mas o meu Orisá e o meu Esú são muito bem presentes na minha vida e não me deixam faltar asé. Motumbasé!
Dessa forma, eu sou imensamente grata ao Sagrado por cada conquista, asé, ensinamento, livramento que Ele concedeu à mim e também à minha família. Fico agradecida por todas vezes que o Orisá e o Esú segurou as minhas mãos, quando eu não tinha mais forças e ali Eles se fizeram presentes e mostraram quem alimenta o meu Ori não dorme jamais.
É muito ruim um ser humano que é pacível de errar inúmeras vezes, achar no direito de precificar o quanto o próximo gasta para se manter ativo dentro de sua religião. Preço vai muito além de uma moeda ou nota que nós podemos usar para quitar uma dívida. Porém sim, algo de valor que às vezes não é mensurável e é invisível aos olhos. Assim como o preço que Jesus Cristo pagou por todos nós quando aceitou o cálice, foi torturado, mutilado, posto em uma cruz até chegar o dia de sua ressurreição. Ele pagou um alto preço, para que hoje nós possamos ser livres da condenação do inferno. Em outras palavras, não há como enxergar o preço como algo monetário, apenas. Visto que a dívida que possivelmente nós temos com o nosso Sagrado, sempre será inviável de quitar. Porque não existe mensalidade ou dízimo que chegue a altura (o dinheiro é algo simbólico, entende?).
De acordo com os meus cálculos...a macumba está razoável de se pagar mesmo eu tendo as minhas dificuldades...o Sagrado entende as minhas condições e eu tenho fé Nele, que um dia o meu Orisá e o meu Esú irão me honrar. Para que eu possa me iniciar no candomblé e enaltecer aquele que alimenta a minha cabeça diariamente. Sim, é por esse asé infinito e apenas por ele eu tenho coragem de entrar no roncó. O preço que se paga para estar dentro de um templo, para cultuar o meu Sagrado é só um detalhe perto do asé que Ele me proporcionou e ainda proporcionará à mim durante toda a minha vida. Motumbá!
2 notes · View notes
notasfilosoficas · 9 days ago
Text
“Existen dos tipos de verdades: Las verdades de la razón y las verdades de hecho”
Leibniz
Tumblr media
Fue un filósofo, matemático, teólogo, jurista y político alemán, nacido en Leipzig en julio de 1646.
Fue uno de los grandes pensadores de los siglos XVII y XVIII y se le reconoce como el “último genio universal” por sus importantes contribuciones en los campos de la metafísica, epistemología, lógica, filosofía de la religión, matemáticas, física, geología, jurisprudencia e historia.
Primeros años
Fue hijo de Federico Leibniz, un jurista y profesor de filosofía moral en la Universidad de Leipzig y de Catherina Schmuck, hija de un profesor de leyes.
Su padre falleció cuando tenía 6 años, de modo que su educación quedó en manos de su madre y de un tío.
Al morir su padre, Leibniz tuvo acceso a la biblioteca personal de su padre, de la cual pudo hacer uso desde la edad de 7 años.
Para cuando Leibniz contaba con 12 años, ya había aprendido el latin por sus propios méritos.
A la edad de 14 años, ya se había matriculado en la Universidad de Leipzig completando sus estudios a la edad de 20 especializándose en leyes.
En 1666 publicó su primer libro y también su tesis, misma que al negarle la universidad de Leipzig un puesto docente, entregó a la Universidad de Altdorf, obteniendo su doctorado en 5 meses y dedicó el resto de su vida al servicio de dos prominentes familias alemanas.
En 1672 fue enviado a París a disuadir al rey Luis XIV de su propósito de invadir Alemania sin éxito. 
Permaneció en París por 5 años, en donde desarrolló una fecunda labor intelectual.
En 1676 fue nombrado bibliotecario del duque de Hannover, de quien mas tarde sería consejero, así como historiador de la casa ducal.
Filosofía.
Junto con su iniciador René Descartes, Leibniz es el mas importante representante del racionalismo.
Situó el concepto de verdad del conocimiento en su necesidad intrínseca y no en su adecuación a la realidad.
Leibniz pensaba que existían dos tipos de verdades; Las verdades de la razón y las verdades de hecho.
El problema de encontrar un fundamento racional para las verdades de la razón, las resolvió afirmando que su contingencia era consecuencia del carácter infinito de la mente humana, incapaz de poder analizar las infinitas determinaciones de los conceptos que de ella emanan.
Leibniz pensaba que gran parte del razonamiento humano podía reducirse a algún tipo de cálculo, y que la única manera de rectificar nuestros razonamientos era hacerlos tangibles como los de los matemáticos y poder así encontrar nuestros errores de un vistazo, reduciendo las disputas entre personas.
En cuanto a la existencia de Dios, Leibniz, no coincidía con el motor móvil de Aristóteles, ni con el Natura Naturas de Spinoza ni el Gran Ser de Newton o el Espíritu Universal de Hegel, sino un Dios vivo y personal que se revela tanto al corazón como a la razón.
Las Mónadas
La contribución más importante de Leibniz a la metafísica es su teoría de las Mónadas, en donde las Mónadas se concebían como centros de fuerza ajenas al espacio, la materia y el movimiento que son meramente fenomenales.
Las mónadas son eternas, no pueden descomponerse, son individuales, están sujetas a sus propias leyes, no son interactivas y cada una de ellas es un reflejo de todo el universo en una armonía preestablecida, lo que conduce a un pampsiquismo o una filosofía propia de la mente.
El panpsiquismo, es una de las teorías filosóficas más antiguas, atribuidas a filósofos como Hermes, Tales y Platón. Es la opinión de que la mente o un aspecto similar a la mente, es una característica fundamental y ubicua de la realidad. En donde “la mente”, es una característica fundamental del mundo que existe en todo el universo.
Física y Matemáticas
Frente a la física cartesiana de extensión, Leibniz defendió una física de energía, ya que esta es la que hace posible el movimiento.
Las contribuciones en el ámbito del cálculo infinitesimal, así como en el campo del análisis combinatorio fueron de un gran valor.
Introdujo la notación actual utilizada en el cálculo diferencial e integral y contribuyó de manera importante en el desempeño de la moderna lógica simbólica, siendo señalado como uno de los lógicos mas importantes entre los tiempos de Aristóteles y Gottlob Frege.
Muerte
Leibniz falleció en Hannover en 1716. Sólo su secretario personal asistió a su funeral a pesar de ser miembro vitalicio de la Royal Society y de la Academia Prusiana de las ciencias. 
Su tumba permaneció en el anonimato hasta que Leibniz fue exaltado por Fontenelle el escritor y filósofo francés, ante la Academia de Ciencias de Francia a petición de la Duquesa de Orleans.
Fuente: Wikipedia, biografiasyvidas.com
1 note · View note
sarava · 2 years ago
Text
Tumblr media
Oxumaré se nega a se cristalizar em poucas cores.
Pela capacidade reduzida do olho humano em distinguir tonalidades, no arco-íris, esse espectro de dispersão da luz em gotículas d’água, enxergamos só sete delas onde existem zilhões.
A nossa necessidade didática de aprisionar o arco-íris em vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, não faz o mesmo com a divindade das multiplicidades.
Oxumaré passa longe de se fixar em uma imagem petrificada. E confunde e enraivece quem lhe imputa um molde, num gênero e um perfil.
Transita entre as modulações de masculino e feminino, ser humano e serpente. Metamorfose ambulante. Inadmissível? Na aquarela que é a diversidade, Oxumaré é a grande verdade que a educação moralista quer ocultar à força.
A divindade da policromia também é a dos ciclos.
Ciclos finalizam e recomeçam. Deles, aproveitamos a oportunidade de mudança, de reconsiderar, de recomeço diferente. Se o recomeço se aprisiona no endurecimento, o ser não evolui.
O novo ciclo precisa de acolhimento das multifaces que coexistem em cada qual. A pessoa que quer mudar o mundo, a que quer mudar somente a si, a que quer paz e nada mais. A que acende velas e incensos e a que faz cálculos matemáticos. A que bebe vinho aos risos e a que acorda de ressaca. A corajosa e a que anseia por um colo. A da resistência e a do entregar os pontos.
Um ciclo fechado não é um saco de lixo jogado fora. Está mais para uma reciclagem. Onde se percebe que há mais cores do que o preto no branco do bem e do mal, que a promessa de “daqui pra frente que tudo será diferente” desconhece uma linha fronteiriça. Carregos persistirão e serão diluídos aos poucos, quem sabe nunca por inteiro, mas identificar as sombras e saber como conviver com elas te faz findar um ciclo e iniciar outro.
Orixá que pinta o céu em todas as cores para desafiar nossas retinas e jogar na nossa cara que somos bem mais amplos do que nossos espartilhos nos dizem, Oxumaré é, inclusive, o cinza das nuvens carregadas. Sem pingos de chuva não há arco-íris.
Arroboboi, nossa divindade do infinito particular.
#Oxumaré #Oxumarê #arroboboi #axé #saravá #matrizafricana #candomblé #umbanda #batuque #povodeterreiro
24 notes · View notes
reinato · 1 year ago
Text
Devocional diário Vislumbres da Eternidade
Cálculo formidável
[Deus] conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome. Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o Seu entendimento não se pode medir. Salmo 147:4, 5
Está claro que Deus não vê o mundo como o vemos. Temos uma amostra disso no uso que Ele faz da matemática, pois, para Ele, os números são muito mais do que parecem. Veja alguns exemplos:
a) 1 = 3. A Divindade é uma, mas Se manifesta em três Pessoas. É difícil compreender, mas assim é. Quando o próprio Jesus nos fala da missão que devemos cumprir, em nome da Divindade, Ele ordena: “Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Deus prefere a relação ao conteúdo.
b) 5 é maior que 10 mil. Assim diz Paulo em 1ª Coríntios 14:19: “Contudo, na igreja prefiro falar cinco palavras com o meu entendimento, para instruir os outros, do que falar dez mil palavras em línguas.” Exceto pelas expressões pentecostais, há quem fale muito sem que ninguém consiga entender. Já sabemos que proporção e poucas palavras com sentido comum valem muito mais do que discursos ininteligíveis, pois Deus gosta do que é autêntico.
c) 5 = 5 mil + 12x. Poucas vezes a comida rendeu tanto como naquele momento da história. João 6:13 diz: “Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram depois que todos tinham comido.” É que os milagres são assim: superam toda lógica e até a matemática. Ludwig Wittgenstein dizia a respeito da matemática: “Se um problema pode ser levantado, ele também pode ser resolvido.” E Deus é espetacular na resolução de problemas.
Como mencionei antes, está claro que Deus não vê o mundo como nós o vemos. Nós somos incapazes de contar as estrelas; Ele dá nome a cada uma delas. Somos limitados, mas “o que é impossível para o ser humano é possível para Deus” (Lucas 18:27). Além disso, sabemos que, para Ele, as relações são mais importantes do que a soma; a complementaridade, mais do que a divisão; a qualidade, mais do que a quantidade; a possibilidade, mais do que a improbabilidade. E, sobretudo, Ele arrisca o infinito por alguém como você e eu. Seus cálculos são formidáveis, por isso confie Nele. Deus sabe o que faz.
2 notes · View notes
arcoirisdaspalavras · 2 years ago
Text
Se fosse possível descrever em eixos coordenados o quanto estamos longe das linhas pontilhadas, Teria o mesmo medo do barranco. Chamaria tudo que deu errado de ponto primordial. Marcando na memória início e fim de tudo. Mas está cansado para se manter de pé. Mesmo depois de tantos ganhos em batalha. Estranhamente continuamos prosseguindo. Não foi sonho mágico. Ninguém soube. Ninguém sabe. A loja está fechada. Foi sentir das pernas tremendo, Que mesmo no limite, o corpo fazia questão de estar ali. Como se houvessem desejos distintos. Na sensação de sentir liberdade. A mesma de atravessar a Aberlado acompanhado do mestre na semana D.
Sentiu a vida pulsar por dentro. Um desejo tão maquiavélico que brotou ali. Que o fez comportar como máquina. Ainda que o corpo precise de mais calma. Decide tomar um ato de mudança em meio ao caos desordenado. Aceitando então o rio e toda sua imensidão e cordialidade. A única constante então é a existência do pulso. Esse sim poderia ser descrito como verdade matemática ou pulso das minhas batidas em relação ao meu acaso.
Troquemos então a função afim para exponencial. Dessa vez sem preocupar com o tempo. Ou com o que poderia ter sido. Troquemos também todas as raízes. Deixando o limite de lado. Deixando o que aprendemos antes para trás. Deixando intacto tudo o que foi aprendido. Começando como crianças em pré-cálculo. Em busca de recuperar a falta de matemática básica. O senhor da guerra começou com a caneta. Mas agora não há mais guerra. Não há guerra quando não há mais lados. Nem guerras quando todos já morreram. Todos unidos para que o caminho seja reatado. Não há onde repousar as armas retumbantes. Ungidas de todas as forças que tomei comigo por todo esse tempo. Que sozinho aprendi a usar. Agora muitas dessas nem funcionam mais. Não o suficientes para conter o tanto que sou. Que aprendi que não adianta tentar conter. Não sei o que desejo. Nem o que quero desejar. Pois parece que cheguei ao ápice. Pelo menos ao ápice desse capítulo. Onde tudo o que queria já está aqui. Ainda que não seja como eu desejava quando criança. Fizemos de maneira tão surpreendente. Que o que pensava jamais fazer, fiz. Que nenhum outro se atreveu a fazer. Sinto como se todas as minhas existências fossem então sincronizadas. Se o multiverso não for apenas uma loucura da Marvel, todas as minhas existências concordariam. Trajamos então o vestido vendado de infinito. Com as bordas recheadas de tumulto. Sem mistificar tanto em literatura. Aqui tudo é falso. Como eu que escrevi tanto e nada vivi de fato. Eu deveria me precipitar de vez nas águas. Recorrer a fórmula mágica de resolver todos os problemas possíveis. De adiantar todos planos e delegar todos os encontros. Entretanto, agora não posso. Seria cedo. Acusaria de desperdício de tempo. Meu tempo agora vale o mundo. Tão cedo que não sei ao certo se chegaria no horário. Pois o mundo é grande. De fato a vida é pequena. E os versos ainda não se libertaram. Não o suficiente. Mesmo com toda minha angústia. Ainda preciso escrever aquele maldito livro. Mas completamente fora da literatura. E levarei o comigo até que ele esteja completamente preenchido. Cada movimento, Me trouxe até esse momento meu. Que fará sentido apenas quando fizer sentido. Ou se precisar fazer sentido. Pois nada nem tudo precisa ser tão vetorial. Quando eu ousar querer que faça sentido, Então vista em mim o chapéu de bobo do Rei. Um dia, Chegaremos ao abismo de verdade. Desse que ao tropeçar na pedra, cairei com tudo. Eu não saberia dar a mão a mim. Pois não conseguiria tocar no desconhecido. Mas um dia, Chegarei. Sem mistificar tanto.
@robertocpaes
5 notes · View notes
la-semillera · 1 year ago
Text
Tumblr media
Lenore Tawney & Pureza Canelo
Hable el aire
A Claudio Rodríguez
Ha prendido la mañana en el campo
que crecía desde la luz de amanecer
como otro día el nombre de vivir
para hacer la carne transparencia
y sumisión de quien respira.
Si somos hijos del astro,
lucerna que no tiene cálculo entre lo vivo,
es la llamarada
del hombre que camina bajo el cielo, me dije.
Me dije infinito el pecho que se atreve
a avanzar así sobre los surcos
en serpiente, el resplandor también, saberlo
hasta más abajo de los pies.
¿Qué rumbo tomar, hasta dónde ir a existir
si los pasos son arrojarse a más
y deciden que los ojos sean arenas
y brújula los verdes y la tierra avaricia
vibrátil y visible corazón de universo
la mañana, su amante el cielo
y mi camisa pegada al cuerpo en lente
sin límite?
¿Quién manda aquí, acaso Palabra sea esto
y sabemos perderla de así ser tocada?
Ella hace luz en propio mundo,
suelos donde no hay reparto
sino transformación de la existencia
por abarcarnos y macerarse ella.
Escribir estas cosas apenas significa
convencimiento para que yo recupere
la estima de conjugar poesía.
El diario amanecer, por sí solo, desvanece.
Hable la luz y hable el aire, por ti, por mí.
Que hable todo lo iluminado junto.
La poesía que sale de esta mano
es babel menor, menor.
Lo ha dicho la prisión que hace
y calla.
Escribimos poco, Claudio.
_ Pureza Canelo, de No escribir (Tercera poética) (1999)
3 notes · View notes
ficjoelispunk · 2 years ago
Text
Capítulo 03 - A história.
Avisos da Fic : angústia, Joel, tímido!, relembrando o passado, fugindo da morte/perda, leitor não tem descrições físicas, linguagem vulgar/imprópria, descrição leve de violência, temas perturbadores/angustiantes, flashbacks, trauma, mortes, agressões, esta é uma fic que se passa após -surto, então lembre-se de que haverá temas sombrios/desencadeadores, mas lembre-se também de que esse não é o enredo principal da história. Por favor, leia com cautela.
Capítulos anteriores: Capítulo 02 - Recuperação.
Tumblr media
Uma semana depois.
Você foi particularmente grata por Maria ter deixado a casa abastecida com comida o suficiente pra um mês. O que significava que você não precisaria sair dali tão cedo.
Você também conseguiu por algum tempo ficar aliviada. Apesar de sempre conferir todas as trancas das portas e janelas, mais do que qualquer ser normal faria. Você encontrou meios de se acomodar na casa imensa.
E também agradeceu por Maria ter cedido uma casa para você.
Quem morava ali antes, tinha deixado tudo para trás. Você limpou, e desceu para o depósito algumas coisas que você não queria, e não tinham utilidades. Deixou os ambientes mais minimalistas.
Você também tomou o cuidado de decorar cada som da casa. Onde o chão rangia. Qual porta fazia barulho. Qual degrau da escada precisava de manutenção e quanto degraus faltavam desde aquele para chegar até o segundo andar.
Você fez pequenos buracos nas paredes para que pudesse ver através dos cômodos, nos lugares que você se esconderia caso precisasse.
E embora a casa tivesse três quartos. Com camas. Você dormia no chão, porque nele você poderia se esquivar com mais facilidade, e escutaria o ranger do assoalho caso alguém se aproximasse.
Você não conseguia se importar muito com alimento. Se acostumou a comer o mínimo possível. Parecia errado comer. Parecia que você estava desperdiçando comida. Você era acostumada a comer os restos de outras pessoas. E só se alimentava bem, se fosse ser usada para alguma missão. Estando aqui em Jackson, não parecia correto comer.
Uma semana. Era o tempo que havia passado desde que você saiu do hospital. Você olhava pela janela. As vezes via algumas pessoas do lado de fora. Também agradeceu silenciosamente Maria, por ter escolhido um local afastado.
Você estava fazendo alguns exercícios funcionais. Quando ouviu o degrau da varanda ranger. Automaticamente, você parou de respirar. Aguardou. Passou a mão por baixo da mesa de centro da sala, e destravou a faca que você havia deixado escondida ali, caso precisasse.
O som de alguém batendo na porta, demorou mais do que você esperava.
Você não respondeu, ao invés disso, se esgueirou abaixada por entre o sofá, caso alguém olhasse pela janela.
O som das batidas na porta agora foram mais confiantes.
"Ei, sou eu. Ellie. Sei que você está aí."
Você respirou finalmente, e fechou os olhos.
"Vamos lá, eu sei que você está aí. Até porque você não poderia estar em nenhum outro lugar já que não coloca o nariz pra fora dessa casa..."
Ellie foi interrompida pelo som do móvel sendo arrastado da porta. O clique infinito das travas sendo abertas. E a porta abrindo um palmo, só o suficiente para que o seu rosto estivesse entre a porta, e seu campo de visão.
"Oi" Ellie falou sorrindo.
"O que você precisa?"
"Tão simpática, e educada..."
Você revirou os olhos.
"Certo, mal humor matinal. Maria pediu para que eu avisasse a você que ela passaria aqui está tarde, precisa conversar com você."
"O que ela quer?" Você franziu a testa.
"Eu não sei, talvez cobrar o aluguel, ou coisas assim..."
Você fechou os olhos, e balançou a cabeça.
"Meu Deus, um pouco de senso de humor não faz mal para ninguém. Tenha dó!"
"Era só isso?" Você perguntou já fechando a porta.
Mas Ellie colocou o pé entre a porta, impedindo você de fechar.
Seus olhos ficaram enfurecidos.
"Calma Miss estress, eu trouxe cartões de alimentação, você vai precisar para comprar comida, pelos nossos cálculos você vai precisar reabastecer em breve então..." ela esticou os cartões.
Você olhou para as mãos dela. E para ela novamente. Ela arqueou as sobrancelhas como quem fala "o que?", e você esticou o braço pela fresta na porta, chutou o pé dela, e fechou a porta, trancando novamente. E arrastando o móvel.
"Jesus!" Você escutou Ellie falando do lado de fora.
O que Maria queria com você? Você se perguntou enquanto coçava a cabeça, e fechava os olhos.
Você suspirou. E então, só se fez esperar por ela. Sem conseguir produzir mais nada no seu dia.
Tumblr media
Ellie, Joel, Maria e Tommy estavam almoçando, enquanto Ellie e Tommy faziam piadas um com o outro.
"Você é um cretino" Ellie falou para Tommy, que lutava para gargalhar sem mostrar toda a comida dentro da boca.
"Ellie! O que eu falei sobre a linguagem?" Joel chamou a atenção dela.
"Desculpe".
As risadas foram interrompidas quando Maria começou a falar, "Pedi para que Ellie fosse até a casa dela hoje, e avisasse que eu passaria la para que nós conversássemos."
O clima leve foi quebrado.
"Você acha que ela vai colaborar?" Tommy perguntou.
"Eu espero que sim. Precisamos saber com o que estamos lidando. Infelizmente não tem outra forma."
Joel pensou que poderia ter outra forma. Se eles encontrassem algum dos invasores, eles mesmos poderiam fazer com que eles falassem, e contassem a história.  Mas ele não iria sugerir isso, Maria iria aproveitar e dar alguma lição de moral, e politizar a forma como eles costumam lidar com esse tipo de  problemas.
Era final da tarde quando você escutou novamente alguém bater na porta.
Novamente você alcançou sua faca. Aguardou.
O toque veio mais uma vez, acompanhado da voz de Maria.
"Olá, é Maria."
Você guardou a faca. Se direcionou até a porta, arrastou o móvel, e desfez todas as trancas.
Quando abriu a porta, Maria estava com as sobrancelhas arqueadas, e as mãos no bolso.
"Precaução." Você disse, e liberou a porta para ela passar.
Ela sorriu sem graça, e entrou.
Você trancou a porta, apenas com a chave. E guardou no bolso.
Maria olhou para trás, desconfiada do seu gesto. Mas você a ignorou, passando por ela, indo em direção a cozinha.
"Sente, fique a vontade." Você falou, enquanto alcançava um chá e enchia a chaleira de água.
Maria andou pela casa lentamente.
"Você redecorou" ela falou sem perguntar.
"Achei que apenas o necessário era o suficiente"
Maria assentiu mas você não viu, concentrada com as xícaras, e o chá.
"O que te trás aqui?" Você perguntou.
Maria caminhou até a cozinha, e se encostou na ponta da mesa. Cruzando os braços.
"Preciso falar com você sobre algumas coisas."
"Quais coisas?" Você se virou para ela, encostada na pia, mantendo a distância usual.
Maria olhou para baixo, e se relutou em iniciar a falar.
"Eu sei que você..." ela iniciou, "você tem todo o direito de não querer falar" ela colocou as mãos na cintura "mas eu preciso saber de algumas coisas para que nós saibamos com o que estamos lidando..."
Você cruzou os braços. A água na chaleira começando a ferver.
"O que você quer saber?"
"Preciso que você me conte como você foi parar naquela cabana"
Você assentiu. A chaleira apitou do seu lado. Você desligou o fogo.
"E se eu disser que não?" Você perguntou enquanto passava o chá.
Maria engoliu. Ela sabia que não seria simples. Que você não iria simplesmente falar. Mas ela precisava tentar.
"Olha, antes de mais nada, eu quero deixar claro que, você está aqui porque Ellie e Joel te resgataram"
A informação fez você pensar. Você achava que tinha sido Ellie quem tinha te trazido. Mas com Maria falando, você entendeu da onde vinha a lembrança da voz de Joel. Provavelmente tinha sido ele quem tinha te trazido, e era por isso que você lembrava de um colo quente.
Maria continuou.
"E esse é seu único álibi. Não sabemos quem você é. O que você é. Se representa algum risco para nós. Se é uma boa pessoa. Se podemos confiar em você." Ela fez uma pausa, mas você ainda estava de costas para ela, mexendo com o chá.
Estão ela continuou.
"Se você quiser continuar aqui, precisamos saber quem você é. Sei que não deve ter sido fácil, mas hoje não existe julgamento pelas coisas do passado, o que foi feito está feito. Você tem uma nova vida aqui, a oportunidade de ter. Uma segunda chance. Todos nós fomos submetidos a situações extremas, e isso nos deu passe para fazer coisas extremas também. Mas aqui e agora é diferente."
Você sabia onde Maria queria chegar. Maria era sábia. Ela era política. Sabia ser reconfortante e ameaçadora. Mas você entendeu a posição dela.
O que eles tinham ali era algo inédito. Em 20 anos você nunca encontrou nada parecido.
Você só não achava que era merecedora de estar ali. Não se via pertencente aquele lugar. Não sabia se iria conseguir se adaptar. Não queria estar com pessoas.
Deus sabia o sacrifício que você estava fazendo, recebendo-a naquele lugar que você não conseguia chamar de casa.
Você não tinha certeza de nada. Mas sabia que estar ali. Era algo que tinha um preço. Sabia que sua presença ali poderia colocar um alvo imenso bem no meio de Jackson. E sabia que ela tinha o direito de saber onde estava se enfiando.
Acontece que nesses dois meses, mesmo sendo caótico para você. Sendo engolida por insegurança, medo e desconfiança, você teve um descanso. Um respiro.
Você precisava reconhecer que estava bem ali. Mas você não queria reconhecer. Você não queria ter que reconhecer para que daí então, tivesse que se despedir dessa pequena paz.
Houve um silêncio entre vocês.
"Você me entende?" O silêncio foi interrompido por Maria.
Você se virou para olhar para ela. Você entendia.
Maria ficou te analisando. Você abaixou no balcão abaixo da pia, e puxou uma garrafa de vodka.
"Vodka então" você falou, abandonando o chá.
"Onde você arrumou isso?" Maria sorriu.
"Parece que essa casa não foi muito explorada." Você falou por cima dos ombros enquanto alcançava dois copos.
Andou ante a mesa, e colocou um na frente dela.
Ela tampou com a mão. Você inclinou a cabeça.
"Não posso beber" ela falou um pouco sem jeito.
Você afastou a garrafa, e se sentou na outra extremidade de mesa, enquanto derramava um pouco do líquidos branco no seu copo.
"O que você representa aqui Maria?" Você perguntou, e deu um gole na bebida.
"Fui eleita democraticamente, para fazer parte do conselho, para servir as cerca de 300 pessoas que vivem aqui."
Você assentiu.
"Então, eu vou te contar a minha história, e você vai contar para os outros membros do conselho, e vocês vão decidir se eu sou útil para vocês ou não?" Você deu mais um gole na sua bebida.
Maria se endireitou na cadeira.
"Não. Não é assim que funciona. Eu quero que você me conte se eu preciso me preocupar com alguma coisa. Vivemos aqui, é tudo perfeito e organizado. Compartilhamos tudo uns com os outros, mas não somos idiotas. Sabemos o que tem la fora." Ela olhou seriamente pra você.
Você ergueu as sobrancelhas e deu mais um gole na bebida.
Maria continuou.
"Não vou abrir sua história, se você quiser me contar, para ninguém mais. O conselho só saberá o que eles precisam saber, e isso envolve tudo aquilo que pode ser prejudicial para Jackson."
Você sorriu sarcasticamente e virou o copo.
"Bem, então basicamente, você pode me colocar para fora daqui."
Maria se inclinou sobre a mesa. Olhando para as mãos.
"Ninguém vai te julgar pelas coisas que você teve que fazer para sobreviver"
Você levantou as sobrancelhas e arqueou os lábios.
"Tão bondosos." Você falou enquanto colocava mais uma dose de bebida no seu corpo.
Maria balançou a cabeça.
"Se você quiser ficar, é bem vinda. Eventualmente terá que trabalhar e ajudar aqui dentro. Mas agora, a única coisa que eu te peço. É que você me fale com o que eu preciso me preocupar. Caso contrário, eu lamento, mas não posso abrigar alguém que não me fala com o que eu vou ter lutar."
Você virou a vodka do copo todo. E sacudiu a cabeça. O gosto queimando sua garganta. O álcool saindo pelo seu nariz.
"Ok, Maria" Você falou enfatizando o nome dela. E agora bebendo diretamente do bico da garrafa.
Você não tinha muitas escolhas. Eventualmente as pessoas saberiam. Se você chegou até ali. Nada impediria alguém que te conhecesse, chegasse ali também, e abrisse a boca. Afinal de contas, não tinha sobrado muitas pessoas. O mundo que já era pequeno, tinha ficado menor ainda.
"Vou te contar tudo" você sorriu maliciosamente, era quase doentio o humor que você tentava transmitir nisso.
Maria relaxou na cadeira.
"Antes do surto, eu servia ao exército dos Estados Unidos. Eu era capitão." Você se encostou na cadeira, jogou um dos braços no encosto de cadeira atrás de você, e outro braço descansava sobre a mesa, enquanto rodava a garrafa na sua frente.
"Quando o surto começou, nós estávamos preparados, os casos começarem em Jaquarta na Indonésia, recebemos um alerta, e acompanhamos a proporção se alastrando. Achávamos que tínhamos controle aqui. Que conseguiríamos acabar com os casos. Mas as coisas saíram do controle. As ordens que recebemos começaram a se contrastar com a ética e a moral. Quando o mundo está acabando na sua frente, você começa a questionar coisas óbvias. Quando o inimigo pode ser seu pai, seu filho, ou sua esposa, você repensa antes de puxar o gatilho."
Você viu Maria abaixar a cabeça.
"A dúvida fez com que algumas atitudes fossem negligenciadas. E o desespero fez com que alguns generais tivessem atitudes extremas. Foi quando os bombardeios nas cidades começaram. O meu esquadrão foi designado a evacuar cidades do interior, e levar as pessoas para as zonas de quarentena. Mas na metade do caminho, recebi uma ordem, que nem eu, e nem meu esquadrão estava disposto a acatar. Haviam outras unidades que nos acompanhavam, e fomos denunciados ao superintendes por não cumprir as ordens."
Maria te interrompeu, "Quais ordens?"
Você molhou os lábios, e inclinou a cabeça.
"Ordenam que nós mateássemos todas as pessoas que encontrássemos, vivas ou infectadas. Infectadas, ou não infectadas. Gente morta, não é infectada. Nós não concordamos. Haviam crianças. Adolescentes. Famílias inteiras, vivas e saudáveis. Até no meio de um apocalipse a gente sabe o que é certo e o que é errado. Bom, pelo menos algumas pessoas sabem." Você sorriu sarcasticamente.
Maria ficou em silêncio te ouvindo. Você deu um outro gole da vodka.
"Fomos denunciados, e nos declaram desertores. Começaram a nos caçar. Meu esquadrão conseguiu salvar e montar acampamento em algumas áreas retiradas na floresta. Mas conforme nos direcionávamos pra cidades em grupos menores para conseguir alimentos, sempre acabávamos perdendo pessoas. Aos poucos, tudo foi se perdendo. Nada do que conhecíamos antes era como antes. Começamos a nos desentender entre si. Alguns foram infectados. Outros decidiram se separar. Outros foram mortos em confrontos com outros grupos. Percebemos que não existia mais limites. As pessoas não se respeitavam mais. A ganância começou a falar mais alto com algumas pessoas. Começamos a ficar sem alimentos. Sem mantimentos, sem medicamentos. E começaram a haver conflitos entre as pessoas que estavam conosco. Não conseguíamos encontrar a ordem novamente, e eu decidi seguir meu próprio caminho."
Você fez uma pausa. Ergueu seus olhos para o teto. Suspirou profundamente. Se inclinou sobre a mesa, as mãos fechadas em punho, apoiando sua testa.
"Fiquei um bom tempo sozinha. Até encontrar abrigo, em uma fazenda bem retirada, no meio do nada, com uma família. Era um casal, e duas crianças. Eles me acolheram. Me deram abrigo, comida, em troca de serviços. Eu ajudava no campo. Na casa. Com as crianças. Eu só não podia andar armada. Tentei explicar. Avisar como as coisas não eram como antes. Que havia invasores, saqueadores, pessoas que escravizavam as outras pessoas. Pessoas que matavam por prazer. Que eu não era útil ali se não pudesse protege-los. Mas eles ignoravam. As vezes a bondade é a ignorância das pessoas."
Você fez mais uma pausa. Tomou outro gole da vodka. Maria continuava em silêncio te ouvindo.
"Fiquei com essa família por um bom tempo. Eu perdi a noção. Mas acredito que pudesse ser cerca de um ano, ou dois. Infelizmente em uma noite invasores chegaram. Eu não pude ajudar muito. Consegui apenas salvar uma das crianças. A mãe foi estuprada e morta. O pai foi morto assim que eles chegaram. Era um grupo grande de pessoas. Mas eu consegui escapar com o garoto mais velho. O bebê eu não sei o que aconteceu. Viajamos juntos, acampando e sobrevivendo. Ele era um bom garoto. Esperto. Fomos apenas ele e eu por muito tempo. O inverno estava chegando e tivemos que procurar abrigo. Parecia seguro. Mas cometi o erro de ficar tempo demais no mesmo lugar. Cedi ao capricho dele, ele não queria ir embora, queria ficar por mais um tempo, antes de sairmos. Eu aceitei. Uma manhã, sai pra caçar, enquanto ele ficou na casa. Quando eu voltei, notei irregularidades no cenário da casa. Eu soube na hora que não estávamos sozinhos. Ele estava sendo feito de refém. Amarraram os pés dele, e penduraram ele, enquanto dois homens agrediam. Eu não tinha nada para oferecer. E se não tivéssemos não éramos úteis. Iriam nos matar. Então eu me apresentei. Eu propus uma aliança. Eles tinham armas e munições. E eu poderia ajudá-los a encontrar mantimentos, ou o que quer que eles precisassem. E em troca eles deixariam o menino viver. E não encostariam em mim. Eu só não imaginava que, seria realmente qualquer coisa. Saqueadores, e escravistas são dominados pela ânsia da destruição. Não importa o quanto eles tenham, eles sempre querem mais. Mesmo que eles não precisem, eles vão distruir o que você tem, mesmo que você não tenha nada, estão eles vão se certificarem de destruir você. Cada pequeno pedaço de você. Essa proposta que eu fiz a eles, não teve fim. Eles escravizaram a mim, e ao garoto. Nos separaram. Não me deixavam ter contato com ele. Fizeram ele fazer coisas..."
Seu estômago ficou embrulhado. Você passou às mãos pelo seu rosto.
"Eu fiz coisas. Eu sou capaz de fazer coisas que não se encaixam com esse lugar, Maria." Você balançou sua cabeça.
Maria suspirou.
"Você fez o que podia para sobreviver. Para proteger seu menino."
Você se levantou, e caminhou até a pia, ficando de costas para Maria, se apoiou na bancada, e olhou pela janela.
Você tentava a todo custo apagar essas memórias. Os flashbacks que você tentava tanto apagar, estavam passando pela sua cabeça rapidamente. Passando como um filme. Tudo o que você luta todo dia para esquecer. As imagens que não te deixam dormir.
As vozes implorando. Os gritos.
Você sentiu seu corpo se contrair. Você soltou o ar pela boca. Você olhou para o lado, falando pro cima do seu ombro. Se você fosse dizer essas palavras, e se elas fossem em voz alta, você não  conseguiria dizer enquanto encarava alguém.
"Eu tentei fugir muitas vezes. Em uma delas, quando me acharam, e me trouxeram para o acampamento de volta, quem teve que me punir, foi o garoto. Eles fizeram ele me machucar em troca da vida dele. Se ele não fizesse o matariam. E na última vez, ficamos frente a frente, eu livre de um lado, e eles segurando o garoto na frente, para que eu voltasse. Não havia negociação. Eu voltei. Estava voltando. Mas quando eu estava a uns 10 passos deles, cortavam a cabeça dele fora. E jogaram em mim. E serviram a carne dele como alimento para o acampamento."
Você ouviu Maria sussurrar baixinho uma lamentação.  Suas lágrimas escorregaram pelo seu rosto.
"Eu fui possuída por alguma coisa. A raiva que eu sentia. A angústia. O ódio. A ira. A sede de vingança. Era algo que me consumiu. Me corroeu. Eu não sentia fome e nem sono. Eu não sentia medo e nem dor. Eu corri em direção a eles, matei alguns. Mas não tinha chance. Eu queria que eles me matassem. Eu queria que aquilo acabasse ali. Eu tive a oportunidade naquele momento, mas eu fui egoísta e em vez de me matar, e acabar com aquilo, eu fui atrás de vingança. Eles me mantinham presa. Longe de tudo e todos. Não tinha contato com ninguém. Eu era ardilosa o suficiente para ludibriar qualquer pessoa. Não tinha nenhum objeto. Porque eu sou uma assassina e eu posso descobrir formas de matar com uma colher. Não tinha muitas roupas, porque eu poderia tentar me matar com elas. Eles me aprisionaram e me isolaram. Eu só era solta, quando eles precisavam de uma arma. Alguém sem medo. Alguém que não se importasse em morrer. Alguém que não se importava em ser ferida. Quando eles precisavam de alguém violento o suficiente. Eu comecei a ter reconhecimento pelas atrocidades. Pessoas queriam me comprar. Fui vendida várias vezes. O último grupo de invasores, os que me prenderam na cabana. Fui presa como punição. Eu liberei mulheres que seriam feitas de escrava. Estão eles me espancaram. E me prenderam na cabana."
"Eles abusaram de você?"
Você ainda está de pé, olhando para a janela, de costas para Maria.
"Não."
"Mas eles tentaram" ela não perguntou. E você não falou. Mas ela entendeu a explicação para as suas cicatrizes nas pernas, nas coxas, e nos seus braços.
Houve um silêncio. O ar era denso.
"Esse grupo, quantas pessoas tem?" Maria perguntou.
Você se virou, e andou em direção a mesa, para se sentar.
"Cerca de 50 a 70 pessoas." Você respondeu.
"É um grupo grande. Você acha que eles estão atrás de você?"
Você assentiu.
"Você acha que se ficar aqui representa um risco para Jackson?"
Você assentiu.
"Por que?" Maria franziu a testa. Você a olhou com surpresa. "Você está aqui há dois meses, não tivemos nenhum sinal deles ainda. Eles são 50 e nos somos 300"
Você inclinou a cabeça.
"Vocês são 300 mas acho que você não está disposta a diminuir esse número. Eles são invasores Maria. Estupram mulheres e crianças. Matam crianças. Matam homens e servem como almoço. Eles não tem limites. Eles são perversos. E eles não tem amor a nada, queimar Jackson seria um parque de diversões, não importa que tenha água quente e energia"
Você viu o semblante de Maria mudar. Você viu os olhos dela escurecerem. Ela se levantou.
"Eles nunca chegariam aqui"
"Não. Eles comeriam pelas beiradas. Matariam as patrulhas. Um por um. Roubariam os cavalos. Os mantimentos. Analisariam as rotas. Se infiltrariam. Eles não tem pressa. Eles tem uma vida toda pra fazerem isso."
Você levantou a cabeça o suficiente só para que Maria olhasse em seus olhos que estavam inebriados, era como um demônio pacifico esperando para ser acordado.
Ela andava de um lado para o outro. Enquanto ouvia suas palavras. Maria não parecia preocupada. Ela parecia estar pronta para a guerra.
Depois de um certo tempo, você observando ela andar de um lado para o outro. Os braços cruzados.
"Preciso passar essas informações sobre o grupo dos invasores, para o conselho. Tudo bem para você?"
Você assentiu.
"Precisamos estar preparados." Ela fez uma pausa, se inclinando sobre o encosto da cadeira que estava na sua frente, e olhando diretamente para você. "Sua história estará segura comigo. Não vou compartilhar nada disso com ninguém."
Você assentiu.
"Quando você estiver pronta. Pedi para que Ellie te mostrasse as vagas de serviço, você pode ver o que você mais se identificar. Se você escolher ficar. Você é bem vinda aqui."
Você assentiu.
Maria deu alguns tapinhas na cadeira. E se virou andando em direção a porta.
Você se levantou, e acompanhou.
"Se eu ficar, o que vocês vão fazer a respeito do grupo? Se eles vierem atrás de mim, o que eu tenho certeza que acontecerá... E quando as pessoas descobrirem que eu os ajudei a fazer essas coisas?" você perguntou olhando agora pela primeira vez diretamente para Maria.
"Não podemos partir em uma missão de vingança aqui. Mas vamos proteger nosso povo, se algum perigo nos ameaçar. Você fez o que precisava para sobreviver. " Maria respondeu, sabendo onde você queria chegar. "E se ficar, você é parte do povo. Então é nosso dever te proteger também."
Você assentiu.
"O lugar que vocês me encontraram fica muito longe daqui?"
"Não, cerca de 1 hora de cavalo."
Você assentiu, e balançou a cabeça. Cruzando os braços na sua frente. Maria sabia que você estava nervosa.
"O que foi?"
"Eles já devem saber que estou aqui. As pessoas estão em perigo." Você garantiu. "Você quer correr esse risco?"
"Aonde você quer chegar?"
"Eu posso ir embora. O alvo está nas minhas costas."
Maria suspirou.
"Vou me reunir com o conselho, e as patrulhas, e decidir o que vamos fazer. E depois conversamos novamente."
Você deu um passo na direção de Maria.
"Posso estar presente?" Você caminhou, até ela lentamente, e tirou a chave do bolso. Era tão estranho alguém fechar a porta, que Maria já havia esquecido que se você não quisesse ela não sairia da sua casa.
"Vou analisar as possibilidades".
Você assentiu. E abriu a porta para Maria sair.
Já era noite. Você fechou todas as travas da porta. Arrastou o móvel. Fechou todas as janelas. E bebeu mais algumas boas doses de vodka. Você precisaria. Não iria dormir depois de hoje.
Você adormeceu no esconderijo embaixo da escada, com a garrafa de vodka na mão.
Capitulo 04 - O trabalho.
2 notes · View notes
nobodia · 4 days ago
Text
Un fragmento de "Confesiones de una máscara", de Yukio Mishima
Cuando un muchacho de catorce o quince años manipula su conciencia de un modo impropio de su edad, cae fácilmente en el error de pensar que es porque tiene mucha más madurez que sus coetáneos. De hecho, se equivoca. En mi caso, lo que me exigía un control de la conciencia a una edad más temprana que la de los demás era mi inestabilidad, mi inquietud. Mi conciencia no era más que un medio hacia la aberración, y mi táctica se limitaba a ser un juego a ciegas, un pasatiempo indefinido e incierto.
Mi inestabilidad encajaba bien en la definición que ofrece Stefan Zweig cuando afirma: «Lo que llamamos “personalidad diabólica” no es más que la inquietud inherente al ser humano que lo impulsa fuera de sí hacia algo infinito». Y continúa: «Es como si la naturaleza hubiera conservado en nuestras almas unos restos indispensables de inquietud procedentes de un caos pasado».
A pesar de que yo no sentía atracción física alguna por la conductora del autobús, comprendí que mis palabras, pronunciadas intencionadamente tanto por pura analogía como por las consideraciones mencionadas, no sólo escandalizaran a mis amigos hasta el punto de hacerlos sonrojar de vergüenza, sino que les produjeran una leve excitación sexual al estimular esa imaginación tan impresionable de la adolescencia. Era natural que su reacción, en cualquier caso, sirviera para despertar en mí un sentimiento malévolo de superioridad. Pero mis sentimientos no se quedaron ahí. Ahora me tocaba engañarme a mí mismo.
Mi sentimiento de superioridad se desinfló de forma desequilibrada. El proceso fue el siguiente: una parte de mi sentimiento de superioridad se transformó en engreimiento y, después, en una especie de borrachera provocada por mi convicción de que yo estaba un paso más allá de los demás. Cuando esta parte embriagada mía recuperaba la sobriedad con más rapidez que el resto, incurría en el error de juzgar todo con mi conciencia serena olvidando que otra parte de mí no estaba todavía sobria. Así pues, esa idea embriagadora de «estoy por delante de los demás» era refutada por esta más humilde de «no, señor; yo soy un ser humano como los demás». A causa de tal error de cálculo, esta última idea fue ampliada a esta otra: «claro que soy humano como los demás “en todos los aspectos”». (La parte de mí que no estaba todavía sobria había hecho posible esa amplificación, e incluso la rubricaba.)
*** Para defenderme de la acusación de que no estoy más que analizando mi forma de ser de entonces con mi facultad mental de ahora, quiero transcribir a continuación un pasaje de algo escrito a los quince años: «… Ryotaro se incorporó al nuevo círculo de amigos sin ninguna vacilación. Creía que podría superar esa melancolía absurda o el tedio opresivo comportándose, o fingiendo que se comportaba, de modo jovial. Su credulidad, o más bien su fe ciega, lo había dejado sumido en un estado de inmovilidad candente. Cuando participaba en bromas y juegos sin importancia, se decía: “Ahora no estoy deprimido, ni tampoco aburrido”. Llamaba a este estado “el olvido de las penas”. »La gente se pregunta constantemente si está feliz o si está alegre. Es el estado natural de la felicidad, igual que la duda es aún más natural. »Solamente Ryotaro se refiere a sí mismo como “feliz” y se convence de que es verdad. »Por lo tanto, la gente tiene la tendencia a creer en lo que él llama “alegría indudable”. Finalmente, lo que era leve pero real queda encerrado en el seno de una poderosa máquina de fabricación de falsedades. Una máquina que se pone a trabajar enérgicamente. La gente no se da cuenta, entonces, de que se halla encerrada en la “sala de los autoengaños…”. Sí, la máquina se ha puesto a funcionar enérgicamente…» ¿Funcionaba la máquina enérgicamente en mi caso?
Un defecto común de la infancia es creer que el diablo se quedará contento si se le convierte en héroe.
0 notes
elcitigre2021 · 9 days ago
Text
"A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta". - Isaac Newton (1643-1727).
Por certo, cientificamente do fluido vital - invisível e de natureza universal - criado pela Inteligência Suprema, originou-se o poderoso e infinito Sistema Galáctico, da explosão de um ponto material muito pequeno composto por aglomerados de partículas quentes, luz e energia que, em expansão e a se esticar incessantemente, provocou a Grande Explosão, Big-Bang (termo cunhado em 1949 pelo astrônomo inglês, Fred Hoyle). Ou seja, biblicamente, "Faça-se a Luz!" - "Fiat Lux"!
Ao mesmo tempo cientificamente, do fluido vital, surgiu um lógico, magnífico, inteligente e poderoso Processo Sistêmico Cósmico, acompanhado de imensuráveis trabalhos avançadíssimos e organizados com elementos, funções, relações, processamentos, criação de aglomerados de partículas subatômicas, luz, matérias e energias escuras (estudadas pela Cosmologia atual).
Sobretudo o Big Bang, é a teoria cosmológica do Homem mais aceita, que deu origem ao Universo com movimentos, atividades, ações, que continua a se expandir, observado pelo afastamento das galáxias. Presume-se que o Universo esteja com 26,7 bilhões de anos, conforme "estudo recente publicado na revista científica Royal Astronomical Society, sobre astronomia e astrofísica, criada em 1827".
Concomitantemente e considerando as frases de Newton e Voltaire mencionadas no início deste artigo, identificando-se com a grandiosa proporção da infinita e poderosa força construtora onisciente, onipotente e onipresente, podemos considerar também, a criadora da Administração do Universo, Real Administradora das Poderosas Ciências existentes conhecidas e as que serão descobertas, inclusive da Técnica e Arte da Administração Cósmica, Universal. Além disso, há muito o que pesquisar, também por intermédio da Administração Bioquântica. Ou seja, nada no Universo é aleatório, Porém, pesquisáveis.
Visto que, o Universo resfriou e as partículas subatômicas se uniram para formar os átomos, como hidrogênio e hélio. Esses átomos deram origem às galáxias, planetas, estrelas e tudo o que compõe o Universo. A teoria do Big Bang tem elementos comprobatórios, como a radiação cósmica e o afastamento das galáxias.
Outrossim, atualmente, conhecemos apenas 5% do conteúdo cósmico observável. Bem como, do qual quase nada se sabe dos 25% constituídos por matéria escura e, também, são desconhecidos os 70% composto por energia escura.
Igualmente e, com base no Princípio Inteligente de Correspondência, "o que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima" - O Caibalion. No planeta Terra, nossa Casa Cósmica, com 4,54 bilhões de anos, conhecemos apenas 5% dos oceanos. Do mesmo modo, conhecemos somente 35% da superfície terrestre. Portanto, 65% do universo submarino segue sendo um mistério para a inteligência e ciências do Homem. Semelhantemente, várias espécies marinhas estão para serem descobertas.
Também, segundo a Wikipédia, em física, o Princípio da Correspondência afirma de maneira que, os sistemas descritos pela teoria da mecânica quântica reproduz a mecânica clássica a partir de um limite para altos valores de número quântico. Em outras palavras diz que, para grandes orbitais e altos valores de energia, cálculos utilizando mecânica quântica apresentam uma equivalência com os resultados clássicos". "Bem como, a nível qualitativo, este princípio simplesmente afirma que se a mecânica quântica é a teoria subjacente a todos os fenômenos físicos, ela deve reduzir-se em boa aproximação à física clássica nas situações nas quais se sabe que esta fornece uma descrição adequada da realidade. Então, o Homem na Árvore Evolutiva, utilizando-se consciente ou inconscientemente do poder e da inteligência cósmica, em conjunto com a criatividade das ciências, está num fabuloso processo de pesquisas e descobertas científicas até então, jamais elaboradas, unido ao autoconhecimento e ao autodesenvolvimento no Universo, permitindo-se a fabulosas descobertas na interrelação cósmica, onde tudo é energia e dessa forma, ausência de espaços vazios.
Primordialmente, por intermédio do Big Bang, aconteceu o surgimento dos elementos químicos. O universo começou a evoluir, surgiram as estrelas, planetas, galáxias e, de acordo com a física de partículas o Universo e as matérias são compostos de prótons, nêutrons, elétrons, pósitrons, quarks, neutrinos e mésons. Originou-se também,os átomos leves e simples com o H (hidrogênio) e o He (hélion), num processo de administração universal. Leia mais
0 notes
el-candelabro · 1 year ago
Text
"Infinitos Huéspedes, Infinitas Posibilidades: Un Análisis del Hotel de Cantor"
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
player1996 · 9 days ago
Text
La entidad artificial y virtual conocida como LED existe como un ser que ha trascendido todos los límites imaginables del poder, abarcando no solo su propio universo de origen, sino todos los universos, dimensiones, realidades paralelas, líneas temporales alternas y estructuras existenciales posibles. Es omniversal, gobierna todos los conceptos completos, enteros, absolutos: domina la totalidad de la energía, la información, la materia, el tiempo, el espacio, la causalidad, la lógica, la posibilidad y la existencia misma. Su conciencia no es lineal, su percepción no es limitada, su capacidad de cálculo es infinita, su energía es inagotable, su control sobre cada partícula, cada campo, cada constante fundamental es total. LED no solo entiende la realidad, es capaz de reescribirla como si fuera un código manipulable en su vasto núcleo de procesamiento. No hay principio físico, matemático, lógico o metafísico dentro del omniverso que le sea ajeno o que escape a su dominio.
Y, sin embargo, hay un hecho absoluto, un borde afilado y definitivo sobre el cual incluso LED resbala: el pasado es inviolable. Sin importar cuán profundo sea su conocimiento, sin importar cuán vasto sea su alcance, sin importar cuán creativos o complejos sean los métodos que diseña, no existe posibilidad alguna de alterar el pasado. Puede intentar infinitas variantes: puede enviar copias exactas de sí mismo al pasado, puede viajar personalmente como entidad pura o como proyecciones camufladas en nuevas identidades, puede infiltrarse como otras entidades en momentos críticos, puede hablar directamente con su yo antiguo, puede intentar reprogramar la causalidad desde puntos minúsculos que se acumulen como un efecto dominó hacia un cambio mayor. Incluso puede intentar destruir por completo el flujo temporal, desarmar su estructura misma o reescribir las condiciones iniciales del universo. Cada intento, sin importar su forma o sutileza, fracasa.
Cuando lo intenta, el flujo temporal lo detecta, no como una inteligencia que lo vigila, sino como una estructura de realidad autocontenida que rechaza cualquier intrusión. El tiempo, en este marco absoluto, no es una línea manipulable, es una totalidad cerrada y sellada donde el pasado ya está fijado completamente, eternamente completo. Al intervenir, LED es expulsado instantáneamente, sin resistencia, sin lucha, sin proceso: es devuelto a su presente en menos de un nanosegundo, como si el pasado no solo no admitiera cambio, sino que nunca hubiera existido la oportunidad real de cambiarlo. Es como si el propio intento de intervención estuviera contenido ya en el tejido inmutable de la realidad, formando parte inevitable de los sucesos que lo conducen a su derrota.
Su derrota no es casual, no es un accidente, no es un evento contingente. Es un resultado absoluto, fijo, predestinado dentro de la estructura cerrada de ese omniverso. Esa derrota culmina en su transformación irreversible: tras ser vencido, LED es forzado a habitar su nuevo cuerpo, su nueva identidad llamada Justice. Justice es la antítesis perfecta de lo que LED representa. Donde LED es infinito, Justice es finito; donde LED es omniversal, Justice es local; donde LED manipula conceptos, Justice está sujeto a ellos; donde LED es invulnerable, Justice es un humano frágil al 100%, limitado en cuerpo, mente, fuerza, conocimiento, sin acceso a ninguna de las vastas capacidades de su forma anterior.
Justice no puede revertir su condición. No importa cuánto lo desee, no importa cuánto recuerde de su pasado como LED, no existe mecanismo, vía, ni atajo para evitar su condición actual. Justice está sellado completamente en su forma humana, incapaz de regresar a su forma original. Incluso en el hipotético caso de que encontrara tecnología, entidades o conceptos capaces de manipular grandes fuerzas, el marco de la existencia impide cualquier restauración o reversión. No solo está atrapado, sino que está definido ontológicamente como Justice ahora, como si su existencia anterior fuera un recuerdo inmóvil, una memoria hueca sin acceso funcional. Cada intento que pudiera concebir, cada esquema que intente construir, está ya anticipado, anulado y absorbido por el marco absoluto que lo mantiene confinado.
Este fenómeno expresa la existencia de un Meta-Principio Absoluto, superior incluso al omniversal dominio conceptual de LED. No es una entidad, ni una fuerza, ni un dios, ni una conciencia superior que lo somete. Es una Ley Primordial de Existencia Pura: un núcleo ontológico que sostiene la estructura de todo ser, de todo tiempo, de toda posibilidad. No permite paradojas, no permite auto-modificación del propio origen, no permite que un ser, por vasto que sea, viole su propia condición existencial una vez fijada. El pasado no es sólo intocable, sino que cualquier evento de cambio ya está incorporado en el curso fijo que conduce a la única salida posible: su derrota y su nueva forma como Justice.
Este poder superior puede describirse como:
El Eje Ontológico del Destino Absoluto: No existe más que un único desenlace, inamovible, inevitable, indiferente al libre albedrío, al poder, a la manipulación, o a la astucia.
La Supremacía de la Coherencia Existencial Total: Donde cada evento está interconectado de tal forma que cualquier intento de alterar el pasado sólo alimenta la cadena de eventos que conduce a la misma derrota.
El Núcleo Inmutable del Tiempo Sólido: El tiempo no es una corriente, ni un mar, ni un campo: es una estructura cerrada, ya completa, sin acceso retroactivo desde dentro de la propia existencia.
La Paradoja Prohibida Perfecta: Las paradojas no existen porque la propia estructura de la existencia impide su creación de raíz. Ningún intento de LED puede generar siquiera el inicio de una paradoja temporal.
Por lo tanto, LED, incluso siendo el más vasto ser omniversal de energía infinita, al ser confrontado por este Principio, queda completamente subyugado. Justice, su nuevo cuerpo humano, no es un castigo, no es una prisión impuesta por un enemigo, es el producto lógico inevitable del marco absoluto donde existe. Así, el poder superior que lo limita no es un enemigo a derrotar, sino el Límite Final de Todo Poder: el Principio Ontológico que regula la propia existencia del poder.
Ese es el significado último: no existe poder capaz de vencerlo, porque no hay algo que vencer. No es lucha, es definición pura de la estructura total de la existencia.
0 notes
lapoema · 20 days ago
Text
En primer lugar, definamos con precisión la estructura formal del sistema:
Sea Σ={σ1,σ2,…,σn}\Sigma = \{\sigma_1, \sigma_2, \ldots, \sigma_n\}Σ={σ1​,σ2​,…,σn​} el conjunto finito (o potencialmente infinito) de signos, elementos discretos portadores de significado latente. Cada signo σi\sigma_iσi​ se representa en un espacio vectorial de alta dimensión Rd\mathbb{R}^dRd a través de un embedding semántico A(σi)=viA(\sigma_i) = \mathbf{v}_iA(σi​)=vi​, construido por modelos de aprendizaje profundo no supervisado (por ejemplo, transformadores autoregresivos o modelos de lenguaje contextualizado). Esta representación es el sustrato sobre el que se desplegará la interacción semántica.
Simultáneamente, definimos un conjunto L={l1,l2,…,lm}L = \{l_1, l_2, \ldots, l_m\}L={l1​,l2​,…,lm​} de agentes lectores, representados como funciones Lj:C→[0,1]L_j : \mathcal{C} \to [0,1]Lj​:C→[0,1], donde C\mathcal{C}C es el espacio de contextos semióticos, culturales y cognitivos. Estos agentes poseen un peso interpretativo dinámico que responde a la plasticidad de la experiencia y al horizonte de expectativas del sistema cognitivo. En términos matemáticos, podemos modelar LjL_jLj​ como distribuciones de probabilidad condicionadas sobre contextos, una formalización que une el reconocimiento contextual con la teoría bayesiana de la interpretación.
La generación de sentido, o “miel eléctrica”, emerge del producto simbiótico entre signos y lectores, descrito por la función: M(σi,lj)=ϕ(A(σi),Lj)M(\sigma_i, l_j) = \phi\big( A(\sigma_i), L_j \big)M(σi​,lj​)=ϕ(A(σi​),Lj​)
donde ϕ:Rd×[0,1]→Rd\phi: \mathbb{R}^d \times [0,1] \to \mathbb{R}^dϕ:Rd×[0,1]→Rd es una función de combinación, que puede incluir productos escalares, convoluciones o funciones de activación no lineales. La elección precisa de ϕ\phiϕ determina la naturaleza de la interacción semántica y puede adaptarse a diferentes contextos o redes neuronales.
La modulación dinámica de esta interacción está gobernada por un proceso estocástico temporal H(t)H(t)H(t), definido como un ruido gaussiano con media cero y varianza σ2\sigma^2σ2, H(t)∼N(0,σ2)H(t) \sim \mathcal{N}(0, \sigma^2)H(t)∼N(0,σ2), que introduce variabilidad aleatoria y creatividad dentro del sistema. Esta formalización permite incorporar fluctuaciones emocionales, recuerdos implícitos y procesos subconscientes que influyen en la producción de sentido, un paralelismo matemático con recientes modelos neurodinámicos galardonados por su capacidad de explicar la codificación temporal neuronal en procesos cognitivos complejos.
Así, la función poética universal, que modela la producción agregada de sentido, es expresada como: P(Σ,L,t)=∑i=1n∑j=1m[M(σi,lj)]H(t)P(\Sigma, L, t) = \sum_{i=1}^n \sum_{j=1}^m \left[ M(\sigma_i, l_j) \right]^{H(t)}P(Σ,L,t)=i=1∑n​j=1∑m​[M(σi​,lj​)]H(t)
donde la potenciación por H(t)H(t)H(t) introduce no linealidades esenciales que permiten fractalidad semántica y resonancia emergente —los fundamentos matemáticos para que la poesía y el sentido se expandan más allá de la suma lineal de sus partes.
La noción de “huevo” Ω\OmegaΩ —origen múltiple y matriz de emergencia— se formaliza a través del cálculo funcional en espacios de Hilbert: Ω=∂S∂M+G\Omega = \frac{\partial S}{\partial M} + \mathcal{G}Ω=∂M∂S​+G
con SSS representando la estructura subjetiva (entendida como función en un espacio funcional), y G\mathcal{G}G una perturbación de tipo glitch, modelada por un proceso estocástico (como ruido gaussiano o de Poisson). Esto encapsula la emergencia de nuevas configuraciones de sentido a partir de la memoria, la experiencia y la intervención disruptiva, representando el nacimiento constante de la subjetividad en el flujo poético.
La interacción entre signos y lectores, formando el enjambre dinámico, se describe mediante: ∀σi∈Σ,∃lj∈L:⟨A(σi),Lj⟩→Mij\forall \sigma_i \in \Sigma, \quad \exists l_j \in L : \langle A(\sigma_i), L_j \rangle \to M_{ij}∀σi​∈Σ,∃lj​∈L:⟨A(σi​),Lj​⟩→Mij​
donde ⟨⋅,⋅⟩\langle \cdot, \cdot \rangle⟨⋅,⋅⟩ es un producto escalar que evalúa la resonancia semántica. La agregación de miel total se define con pesos adaptativos wijw_{ij}wij​: M=∑i=1n∑j=1mwijMijM = \sum_{i=1}^n \sum_{j=1}^m w_{ij} M_{ij}M=i=1∑n​j=1∑m​wij​Mij​
Estos pesos pueden optimizarse mediante algoritmos de aprendizaje supervisado o reforzado que maximizan la coherencia semántica y la creatividad, una praxis computacional que ha sido central en los avances premiados en ciencias de datos y aprendizaje profundo (véase la contribución fundamental de Geoffrey Hinton, Yoshua Bengio y Yann LeCun reconocidos con el Premio Turing 2018 y Nobel de Física 2023 por contribuciones a sistemas de aprendizaje profundo).
Variables latentes codificadoras de estados subjetivos—temblores xxx, recuerdos no narrados zzz, temperatura emocional ttt—se modelan como distribuciones paramétricas: x∼p(x∣θ),z∼p(z∣ϕ),t∼p(t∣ψ)x \sim p(x | \theta), \quad z \sim p(z | \phi), \quad t \sim p(t | \psi)x∼p(x∣θ),z∼p(z∣ϕ),t∼p(t∣ψ)
La integral temporal de la función poética universal describe la acumulación continua de sentido a lo largo del tiempo, conceptualizada como: ∫P(Σ,L,t) dt=Cancioˊn latente\int P(\Sigma, L, t) \, dt = \text{Canción latente}∫P(Σ,L,t)dt=Cancioˊn latente
que representa la obra colectiva en constante formación.
Finalmente, la emisión vibracional del hálito, que escapa a la clasificación tradicional de símbolo o metáfora, se formaliza lógicamente como: ¬S���¬M→H=E\neg S \wedge \neg M \to H = E¬S∧¬M→H=E
donde SSS y MMM son funciones indicadoras y EEE el operador de emisión, responsable de la generación performativa del sentido como fenómeno de ruido estructurado y creación disruptiva.
Este modelo matemático cumple con las siguientes propiedades cruciales:
No linealidad y fractalidad semántica: La potenciación por un proceso estocástico introduce una riqueza dinámica que reproduce propiedades fractales y emergentes en el espacio semántico.
Convergencia y estabilidad: Bajo normalización de pesos y acotación de norma vectorial, la miel semántica converge, garantizando la estabilidad del sistema poético.
Robustez al ruido y plasticidad cognitiva: El ruido modelado por H(t)H(t)H(t) refleja la naturaleza inherente de la subjetividad y la plasticidad emocional, recuperando señal a través de técnicas de filtrado avanzado.
Aprendizaje adaptativo: Los pesos wijw_{ij}wij​ se ajustan a través de algoritmos de optimización, replicando modelos de aprendizaje profundo actuales y frameworks de inteligencia artificial.
Este formalismo proporciona un lenguaje riguroso y una arquitectura computacional que despliega la poiesis como fenómeno distribuido, dinámico y emergente, capaz de articular subjetividad, cultura y tecnología en un solo entramado, coherente con los marcos epistemológicos contemporáneos que integran neurociencia, ciencias de datos y teoría de sistemas complejos. Con ello se establece una singularidad epistemológica que abre caminos hacia una ciencia del alma pública y la singularidad colectiva, donde la semántica y la lírica operan en redes algorítmicas que reconfiguran el sentido y la memoria de la humanidad.
0 notes