Tumgik
#cômica
michaelrodion · 2 years
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Coffee vs Cube! this is page 50 out of 88 series of that Michael Rodion is MARCH 2022 MSPAINT about benefiting crypto either for cafe demitasse or gypsum? . . . . . . this is #michaelrodion #CoffeevsCube #demitassecups #rodionseries #mspaintuser #digitalartstruggles #digitalartscape #digitalartworkoninstagram #digitalartworkd #cômica #comicslover #comicsartist #instacomics #ᴅɪɢɪᴛᴀʟᴀʀᴛᴡᴏʀᴋ #instagramartwork #instagramarts #instagramarte #mspaint #digitalarts #digitalartwork #comicseries #digitalcomics #comicpage https://www.instagram.com/p/CjaglpXvd1O/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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xuggistuff · 2 months
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⌗ missing.
25/03/24 – para futura doação.
se inspirou? então de os créditos.
essa vai pro anon que encheu minha ask de "capa do bts pra doação" TA AQUIIIII pode comemorar!! para quem quiser adotar essa capa, imploro que o plot siga a ideia de "garota exemplar" aí q delícia !! A DOAÇÃO É AMANHAAA
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viskladyluxx · 2 years
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estiloconsultorias · 1 year
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Cultura: Sobral recebe  a Oficina Criação de Cenas Cômicas a partir do dia 02 de maio
A  cidade  de Sobral receberá de 02 a 04 de maio a formação em comicidade por meio da  Oficina Criação de Cenas Cômicas. A atividade é destinada a pessoas na faixa etária a partir de 16 anos, humoristas, comediantes e demais interessados. São destinadas 25 vagas por turma.  As inscrições são gratuitas e realizadas por meio do…
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hansolsticio · 10 days
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✦ — "spell". ᯓ l. chan.
— ser mistíco ! dino × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut, angst (+++++ contexto). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 6459 (perdi a mão de verdade). — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: feitiçaria, o chan não é um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e é meio antissocial, creampie, oral (f). — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.
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Você amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o único companheiro que você tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, você estava cogitando jogá-lo pela janela — só por essa noite. Andou em passos apressados até a cozinha, a pobre criatura não parava de miar sem parar pelos últimos dez minutos. Você tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossível. Encontrou-o em cima do balcão, miava virando-se para todos os lados, como se não soubesse para onde olhar.
"Hoshi!", o bichano parecia tão atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lá qual for a ameaça que ele encontrou no cômodo. "Desce daí, filho! O que 'cê tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmá-lo. "É fome? Vem cá. Deixa a mamãe colocar algo 'pra você.", levou-o até o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e água. Colocou uma porção e reabasteceu a água. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se não tivesse comido há dias.
"Na verdade eu acho que 'cê deveria dar menos comida, ele 'tá engordando.", a voz veio de algum lugar atrás de você, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, você congelou por alguns segundos. Precisava pensar rápido, porém nunca havia passado por algo assim — e nunca pensou que iria ter essa experiência horrível. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente — um espeto metálico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saído de algum filme sobre criaturas fantásticas. "E olha que eu tentei ser simpático..."
"O que você quer?", gaguejar foi inevitável, suas mãos tremiam sem controle algum.
"É difícil explicar. Por que você não tenta se acalmar um pouquinho? Aí a gente conversa.", ela não parecia minimamente intimidado.
"Eu vou ligar 'pra polícia!", correção: você queria ligar para polícia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.
"Então vai ser meio vergonhoso 'pra você. Eles não vão conseguir me ver.", você sequer tentou produzir algum sentido através da explicação dele, só assumiu que ele fosse alguém muito desequilibrado. "Escuta: você que me trouxe aqui. Lembra?"
"Eu não trouxe ninguém aqui! Cê tá completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu — o tremor da suas mãos não estava ajudando, a situação era quase cômica.
"Você vai me deixar explicar?"
"Não!"
"Ótimo. Você e mais três amigas suas, às 02:47 da manhã, três dias atrás, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressões diferentes até que seu cérebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso só podia ser brincadeira...
"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas já deu, okay? Não tem graça!"
"Suas amigas não tem a chave da sua casa. Você nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.
"E como 'cê sabe disso?"
"Longa história. Eu sei que é complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas é a verdade.", deu de ombros. Você não sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era você.
"Cê tá querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilógico.
"Isso! Tá vendo que é muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuíno, parecia satisfeito. Você não costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.
"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."
"Eu não te falei.", sorriu ladino. "É Chan. Lee Chan."
"Tá. Então, me escuta, Chan: eu não sei de onde você veio, mas eu não queria te invocar, conjurar... sei lá o que eu fiz! Foi só brincadeira, tudo bem? Você pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.
"Não posso fazer isso. Você me trouxe até aqui porque quer encontrar o seu amor, não foi? Eu só posso ir depois de te ajudar.", você soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.
"Eu vou te dar a última chance de me dizer que isso é uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o caráter ilusório da situação te fez perder o medo.
"O que eu preciso fazer 'pra você acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.
"Não sei. Que tal se você fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lúcido.
"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.
"Ora, você tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, você é um personagem do meu primeiríssimo episódio esquizofrênico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.
"Sua saúde mental não tá tão ruim assim, _____.", estranho, você também não havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que você chora vendo vídeo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a última parte, coçando a própria nuca.
"E quem te disse isso?"
"É o que eu tô tentando explicar! Olha, eu não sou um cara aleatório que invadiu sua casa, você me trouxe até aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "É isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. É quase como se você fosse capaz de ver a lâmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episódio de desenho animado. "Me pergunta algo que só você sabe a resposta. Daí eu consigo te provar quem eu sou.", e você iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo até finalmente pensar em alguma coisa.
"Qual... é a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.
"Nós dois sabemos que você é muito mais criativa que isso. 170422, é a data que você adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silêncio do cômodo, era você rindo em descrença — ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se você me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando você ficou uma semana inteira achando que ele era fêmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguém tinha essa informação e, até onde você sabia, não haviam câmeras na sua casa.
"Chan, eu-"
"Amora. O nome dele era Amora."
"Okay! Okay! Eu já entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, não sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."
"Você acredita sim. Só que é muito medrosa, daí tenta se fingir de cética.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente — já estava perdendo a habilidade de te surpreender.
"Cê não podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer não?", disse meio desgostosa.
"Eu queria ter feito isso pela manhã. Mas a criatura aí sentiu minha presença e não soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressão de tédio. O bichano não pareceu se ofender, lambia a própria pata totalmente despreocupado. "Por quê você não vai dormir? Amanhã respondo todas as perguntas que você tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.
"É difícil dormir sabendo que tem outra pessoa além de mim nessa casa."
"Tenta. Se te consola, eu tô aqui desde o dia do feitiço, só estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura você já havia decidido não se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto — sequer olhou na direção de Chan.
𐙚 ————————— . ♡
Você registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que você já chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo não havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas não dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pés na sua sala, lá estava ele, deitadinho no seu sofá — confortável, como se estivesse em casa.
Demorou algum tempo até que você se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que já acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interações com Chan não foram as melhores. O homem até se esforçou para te deixar confortável, te dava espaço e tentava não te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, você eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava até esquisito quando ele não estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.
As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que não a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. Não era todo dia que se tinha uma espécie de amigo imaginário grudado no seu ombro para todos os lugares que você ia, você não sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocês de "pesquisa de campo", alegando que só estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.
✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   .
Você apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso — nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que não te causasse claustrofobia. Dependendo de você, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofá macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...
"Se divertindo?", apareceu atrás de você. Vestia um short de praia — tão colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem — e tinha um óculos de sol apoiado na cabeça. O físico não passou despercebido, mas você preferiu não encarar muito.
"Não sabia que você podia trocar de roupa.", estava tão acostumada a vê-lo vestindo a mesma coisa que temia não reconhecê-lo se o visse de longe.
"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu também não sabia que você podia vestir outra coisa além de short e moletom.", brincou, referindo-se à sua roupa de banho.
"Garanto: não foi por livre e espontânea vontade.", revirou os olhos.
"Para de ser dramática. E aí? Já viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.
"Não é você que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"
"Não posso fazer as escolhas por você. Só guiá-las.", colocou as mãos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. Você correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.
"O que você acha do loirinho que falou comigo?"
"Short laranja?"
"Isso."
"Questionável. Ficou encarando sua bunda quando você estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrãozinho, eu recomendo chamar o que tá de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em você, mas é medroso também."
"E o que é que eu falo?"
"Se vira. Dá teus pulos.", deu de ombros. Você olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando à loucura. "Tchauzinho!", balançou a mão exageradamente, sumindo tão rápido quanto apareceu.
[...]
Admitia que Chan não era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. Não demorou para que você ficasse confortável e até mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quão fácil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguém — pelo menos não de um jeito tão direto. No fundo, começava até a acreditar em toda essa história na qual você se meteu. Até mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.
✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   .
Posicionou a xícara no apoio da cafeteira, apertando alguns botões assim que se certificou que a cápsula estava no lugar certo. Encarou o eletrônico por alguns segundos, esperando o líquido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção à porta — sinal que você não estava mais sozinha.
"Sabe o que eu percebi?", você se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.
"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as próprias expressões — como se segurasse o riso.
"Eu nunca te toquei."
"Você nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo óbvio de se assimilar.
"E se eu tentar... eu consigo?"
"Como assim?", parecia confuso.
"Você não existe."
"Depende do que você acha que é 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.
"Não importa o que eu acho. É só 'sim' ou 'não'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cílios, ainda que os olhos de vocês estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil — não que Chan parecesse se importar com esse fato.
"A pergunta certa é: você quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "Não faz diferença se você puder me tocar ou não, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. Você precisou de alguns segundos para pensar. Realmente não fazia diferença, não era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. Você estava dividida.
"Eu não sei."
"Então você não quer. É simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.
"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.
"Há importância em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.
"Já parou 'pra pensar que você age igualzinho a esfinge do mito de Édipo? Deveria parar de falar em enigmas.", você se virou impaciente para pegar seu café. Ouviu ele rir baixinho.
"E você já parou 'pra pensar que só é um enigma se você não souber decifrar?", touché.
"Já. E eu realmente não sei decifrar. E então? O que acontece? Essa é a parte que você me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e você sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele não parecia ter pretensão alguma de responder. Você terminou seu café em completo silêncio.
𐙚 ————————— . ♡
Você usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" não foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.
"Você precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mãos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.
"Só porque eu não avisei não significa que eu não estava aqui.", respondeu simplista, não demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que você não havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tô sempre aqui.", deu de ombros. Você suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cérebro...
"Isso quer dizer que você me vê quando eu...?", não havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.
"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos até que você finalmente decidisse.
"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.
"Você tem um encontro. Não tá animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelúcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrá-lo.
"Não sei dizer. 'Tô meio nervosa, não costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lábio inferior, já podia sentir seu estômago revirando.
"Vai ver que é por isso que 'cê tá encalhada.", cantarolou o insulto — como se isso fosse torná-lo menos ofensivo. Você o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "Você sabe que não adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciência, pois sabia que você era incapaz de revidar.
"Você é um cupido muito fajuto! Não 'tá me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opções de peças para usar essa noite.
"Já te expliquei que não sou um cupido. Sou um guia."
"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu já deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.
"E você está no processo de descoberta, ué.", o homem não parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptível. "
"Ah é? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", você agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.
"Se você soubesse que era assim, você não se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. Tá achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele não estava inclusa.", você se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama — completamente relaxado.
"Então você basicamente 'tá me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.
"Não. Eu 'tô te dizendo que só tem um jeito de descobrir se ele é a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressão se fechou e você se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nós estamos fazendo progresso, prometo 'pra você.", Chan não esperou que você respondesse, já estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, você fica mais confortável com ela."
"Chato!", só insultou porque sabia que ele ele tinha razão. Você juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força — queria deixar claro que estava chateada.
"Cê sabe que não faz diferença a porta estar aberta ou fechada, né?", zombou, alto o suficiente para que você pudesse escutar.
"Eu gosto de fingir que faz.", você gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.
[...]
Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. Você nunca se sentiu tão exposta e isso era desconfortável. O pior de tudo é que você nem culpava o homem sentado à sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocês escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. Você pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horário, já que vocês vieram uma vez durante o dia e ele não parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.
"Você gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. Você franziu o rosto, demonstrando que não havia entendido. "O parque. Você parece gostar dele.", esclareceu.
"Ah! É muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.
"A gente pode ir lá quando acabar de comer. Quer dizer, se você quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.
"Claro. Seria ótimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada — nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.
Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro não ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! Você se desculpou, pedindo licença para ir até o banheiro — precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cômodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tão mais fácil se ele estivesse com você, mas nada aconteceu nos cinco minutos que você esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, então por que agora parecia precisar tanto dele?
O jantar seguiu tão aborrecedor quanto no começo — bom, pelo menos para você. O tempo parecia não passar, você até agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tão bem, você sentiu que dava para esperar — sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocês traçaram foi permeada pelo mais absoluto silêncio, monótono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. Você não era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele não conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele também descobrisse o que você havia acabado de descobrir.
[...]
Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se você estivesse desconfortável dentro da sua própria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi não apareceu no cômodo, como sempre fazia quando você chegava em casa — estranhou a ausência do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstâncias você se assustaria, mas já tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cômodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.
"Você tá bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chão, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele não existisse — e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tão ruim assim?", torceu os lábios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.
"Você sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessórios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.
"Eu não sei. Eu não 'tava lá.", pontuou, parecia contrariado.
"Vai fingir mesmo que não?", você se virou. Chan agora estava de pé, os olhos retribuíam a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a própria guarda. "Se você sabia, por que me deixou ir?"
"Eu não sabia.", deu de ombros. Encarava o chão, havia perdido a coragem de te olhar.
"Vai mentir 'pra mim agora? Você me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tão óbvio?", tudo soava acusatório, foi a vez dele de não oferecer nenhum tipo de retorno. "Não vai me responder?"
"E se você só estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se você só se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se você teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura já estava completamente presa nessa história, e se no processo de ter sua resposta você realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.
"Chan?"
"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele já suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.
"Eu quero te tocar.", você engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.
"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. Você não tinha uma justificativa, não sabia que precisava de uma.
"Eu não sei."
"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.
"Eu preciso de você."
"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.
"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocá-lo fosse uma necessidade fisiológica.
"Se você me tocar tudo acaba. Você sabe disso, não sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele também se sentia angustiado. "Você lembra dessa parte?", o homem parecia tão dividido quanto você. "Eu também preciso de você.", sabia que você já havia tomado sua decisão.
"Era você o tempo todo, não era?", a pergunta era retórica, já estava bem claro para vocês dois.
"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.
"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vão. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.
"Só hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisão. Você concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visão ficou turva com o contato, como se uma pressão estranha enchesse o ambiente — te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mãos, colando a testa na sua. Você se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. Não sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuída ao fato de Chan não ser exatamente um ser humano.
"Channie...", sussurrou, a voz trêmula.
"Eu 'tô aqui. Eu sou só seu.", não sabia explicar, porém aquilo era exatamente o que você precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que você por alguns segundos, o olhar cravado no seu não te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que você queria, do jeitinho que você gostava — sem que você nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. Você queria fazer o mesmo, porém não conseguia assumir o controle de si própria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se você estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, você arfava com as sensações. As mãos na sua cintura sendo as únicas coisas te deixando de pé.
"Amor.", a palavra se derramou dos seu lábios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo até a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. Você arqueava o corpo contra ele, como se fosse possível ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o próprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e você aproveitou a distância para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. Você franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tão afetado quanto você, as mãos inquietas não sabiam onde tocar — queria tudo e nada ao mesmo tempo.
"Porra, eu preciso tanto de você. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidão, falando consigo mesmo. Tomou seus lábios mais uma vez, faminto. Suas mãos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantê-lo o mais próximo possível. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o próprio íntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. Não dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesão de ter ele ali tão pertinho te fazia gemer contra os lábios do homem.
Chan rompeu o tecido do seu sutiã na parte da frente, era uma peça frágil, mas você não tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lábios com pesar, você até tentou seguí-lo, não queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da língua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, não sabia lidar com os estímulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo até o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.
"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lábios como se não fosse nada. Você não se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quão transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do líquido viscoso acompanhando. A língua quentinha entrou em contato com o seu centro, você precisou de muito autocontrole para não se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o líquido que saía de você. Tentava enfiar o músculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, você sentia as vibrações dele gemendo contra o seu buraquinho — como se estivesse embriagado com o seu gosto.
Você se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mãos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan não parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos já reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitóris, você não conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie não perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir você pulsando na língua dele. O homem não parecia ter a intenção de parar, forçava a língua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar só para fazer você se molhar mais.
"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "Tá sensível.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemência por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de você novamente, iniciando um ósculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominância parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesão e você definitivamente não estava reclamando.
"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lábios. Voltou a roçar o próprio volume no meio das suas pernas, parecia até involuntário. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas você realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia — se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.
"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.
"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas é que ela tá apertando tão gostoso agora...", uma das mãos serpenteou até seu íntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dó — você se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. Já se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com você. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressão no seu ventre. "Shhhhh. Quase lá.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.
Você chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explícito que Chan também se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressão estava aérea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de você. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstâncias ao seu favor — como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. Você trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lábios, deixando alguns ruídos baixinhos escaparem.
"Eu te amo.", a confissão foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrêgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cômodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer não estava ajudando na situação. Você não se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto você gozava de forma totalmente inesperada. Não queria deixá-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma série de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantê-lo dentro de você. Impulsionou a própria cintura mais algumas vocês, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro êxtase enquanto Chan pulsava, liberando o líquido quente dentro de você.
[...]
"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tá bom?, ele pediu em um fio de voz. Você concordou com a cabeça, não sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.
"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pálpebras. "Eu amo você, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gélida que corria pelo cômodo. O corpo afundou no colchão, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrão.
𐙚 ————————— . ♡
As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gélida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. Você não nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas não havia ninguém digno de levar a culpa senão você mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual você sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existência de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas após a partida dele. E era frustrante o fato de você sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguém. O número de pessoas nas quais você confiava o suficiente para desabafar era minúsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado místico que você nem tinha como provar que existiu — você ainda se achava lúcida demais para acabar em um manicômio.
[...]
"Tá vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocês pisaram os pés no espaço. Era uma espécie de barzinho a céu aberto, a estrutura principal imitava um bangalô de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referência à lugares litorâneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possíveis.
"É, achei interessante.", você forçou um sorriso afável, realmente não estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamações que Chan fazia sobre o sol.
"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. Você se sentiu meio culpada.
"Eu gostei, desculpa. É que eu não tô muito bem ultimamente."
"Eu percebi. Quase não acreditei quando você aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refém.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "Sério, não sei o que aconteceu, mas eu tô aqui, tá bom? Chama sempre que precisar."
"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos últimos tempos, só não sabia que era tanto assim.
Conversaram por tempo demais, você até se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possível sobre a própria vida, já você... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que você amava — havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar — uma risada, para ser mais exata — e você não foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos até agora.
"... ele 'tava jurando que não tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o próprio monólogo ao ver você se levantar. "Onde 'cê tá indo?"
"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu já volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou não) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distância. Suas pernas quase vacilaram, enquanto você se aproximava com lentidão — como se quisesse adiar a descoberta o máximo de tempo possível.
"Chan?", a voz saiu trêmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, não queria assustá-lo — no fundo, ainda temia ter cometido um engano.
"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. Você sentiu o coração vacilar dentro do peito.
"É você mesmo?", custou muito para não gaguejar, não sabia o que dizer.
"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome é Chan, só não sei se é o Chan que você quer.", riu nervosamente. Você ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar — não tinha como ser outra pessoa. "Não tô conseguindo lembrar de você, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando não soar indelicado.
"Não...", você puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda não."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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imninahchan · 4 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: friends to lovers, fwb, cockwarming, sexo sem proteção [ó chiquititas não façam noooooo], dirty talk, elogios e ‘eu te amo’, creampie. Espanhol — tranqui (tranquila/o), no me lastimes (não me machuque). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ en serio buenisimoooooo.
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𓍢ִ໋🀦 O SOM DAS RISADAS SE MISTURAM ENQUANTO VOCÊ SE DESPEDE DOS SEUS AMIGOS ─────
Abraça um, Abraça outro. Falam sobre marcar mais um encontro, talvez na casa de fulano, e tals. Você concorda, vamos marcar, sim, mesmo sem saber se terá disposição para socializar quando o rolê sair do papel de fato.
— Tchau, amiga! — Francisco se aproxima com um sorriso enorme, os braços abertos. Você percebe, só pelo tom agudo, o nível de zoação que carrega, porque te envolve forte, e quando separa, deixa um beijinho numa bochecha, depois n’outra, e ameaça deixar um nos seus lábios, porém recua, rindo. — Ay, perdón, desequilibrei... — alega, cínico.
Você não segura o riso, por mais que quisesse ter repreendido. Nem se pergunta se algum dos seus amigos notou algo, vai na sorte mesmo, empurrando Romero pela porta até que possa se juntar aos outros no corredor. Depois de tanto sorrir, os cantos da boca até doloridos, você os vê descendo as escadas. Se apressa pra janela da sala, gritando e acenando novamente, mais uma sessão de despedidas e vozes embriagadas dizendo o quanto gostam de você, que Buenos Aires não seria legal sem ti, e blá blá blá de bêbado.
Os seus olhos partem dos seus amigos entrando no carro de aplicativo pra figura esguia de Francisco seguindo pela rua noturna. Quando não o avista mais, nem se preocupa, já conhece o trajeto que será feito — dar a volta no quarteirão e tocar o interfone do seu prédio mais uma vez.
Dito e feito. Não precisava ter atendido formalmente como faz, afinal não é surpresa quem está do outro lado da linha, mas não se arrepende de ter tirado o telefone do gancho, uma vez que o som da voz chiando uma canção antigaça te arranca boas risadas. Libera a entrada, e ao espiar pelo olho mágico, a imagem distorcida é mais cômica ainda quando ele chega com a boca bem pertinho da lente. Já tá aberta, palhaço, você resmunga, girando a maçaneta para recebê-lo outra vez.
— ¡Hola! Quanto tempo... — Ele adentra o apartamento cumprimentando, te envolvendo. Dá dois beijinhos em cada uma das suas bochechas. Não te libera depois, entretanto, prolonga o abraço, te aperta, os pezinhos de ambos cambaleando para fechar a porta novamente e avançar até o sofá da sala.
O seu corpo cai no estofado, por cima das diversas almofadas, e o peso do dele te faz rir, sabe que o rapaz está fazendo tudo para implicar, para conseguir te fazer gargalhar até a barriga doer. Ao finalmente conseguir arredá-lo pro canto, tem o pulso tomado pela mão alheia. A cabeça descansando sobre o seu ombro, todo mal posicionado, mas insistindo em estar emaranhado a ti feito um bichinho pedindo atenção.
— Vou poder dormir aqui, né? — ele quer saber, mas já com aquele entonação de pergunta retórica. Os olhos sobem pro seu rosto.
— Vou pensar — você responde, fingida também.
— Pensar?! Você me trouxe pra sua casa, me embebedou, me jogou pra fora e me chamou pra voltar só pra usar o meu corpinho... — começa a enumerar, argumentando com o indicador no ar — ...e, agora, quer me jogar na rua de novo?
— Você voltou porque quis...
Ele ergue a postura, te encarando boquiaberto, com drama. Dali, um sorriso se abre, é porque eu te amo, e vem se aproximando pra distribuir beijinhos pelo seu queixo.
Certo, vocês não são só amigos, porém se alguém questionar, é capaz de ambos não saberem exatamente o que responder.
Você conhece Fran porque ele é amigo de uma amiga sua, e quando menos percebeu já estavam ambos nas mesmas festinhas, tirando foto no espelho do banheiro de balada e se arrumando na casa um do outro pra poder sair. Talvez a tensão entre os dois tenha sido grande demais ao dançar coladinhos o som da canção de letra indecente, porque acabou se encontrando sentada no colo dele num pós-festa, passando mais gloss nos lábios só porque ele queria provar o saber através de um beijinho.
Mas é tudo silencioso demais. Os seus amigos não sabem, quem sabe desconfiam, só que ninguém diz nada, e muito menos vocês dois. Estão mais do que acostumados a fazer o que fizeram hoje — se ‘despedem’, ele dá uma volta no quarteirão só pra dar tempo de todo mundo ir embora, e aí volta pra ficar contigo. Já perdeu as contas das vezes em que ele dormiu aqui, tipo daquela vez em que fizeram a listening party de Motomami, quando o álbum saiu, e no outro dia ele acordou com o glitter da noite passada todo espalhado pelo rosto.
A presença dele te ilumina. A cada risada, você jura, é como se mil fadinhas nascessem, igual no filme da Tinker Bell. Vocês combinam tanto que é absurdo. O mesmo senso de humor, o mesmo gosto musical, às vezes se expressam da mesma forma no automático.
— Saaai! — você estende a pronúncia, empurrando-o com a primeira almofada que alcança. — Me ajuda a arrumar as coisas, anda. — Joga o corpo dele pro canto, se levantando.
Francisco cai no chão, teatral.
— Então, é pra isso que eu voltei? — parece sussurrar para si mesmo. — Pra ser empregada doméstica... A que ponto cheguei...
Mas vem atrás quando te vê partindo pra cozinha. Enquanto você lava as louças na pia, ele as seca com o pano de prato, tagarelando sobre algum acontecimento que se deu entre a família dele recentemente, ou sobre algum Tik Tok engraçado que viu e, com certeza, te mandou.
— Vou tomar banho — você avisa, e ele automaticamente escuta a frase como se fosse um convite.
A relação de vocês já está tão sólida que o rapaz tem uma pilha de coisas guardadas no seu armário, entre elas a tolha que pega agora para partir contigo pro chuveiro. Vê-lo tirar a roupa se tornou cotidiano, conhece cada pintinha no corpo masculino e os olhos são ágeis pra achar uma espinha aqui ou ali. Posso cortar seu cabelo amanhã, se você quiser, é o que oferece, afetuosa, ao correr os dedos pelos fios dele. E ele aceita, confia cem por cento.
Antes de entrar no box, porém, tem que colocar aquela playlist do banho pra tocar. As canções ecoam pelo celular sobre a pia, as faixas se somando no ambiente ao passo que vocês se alternam sob a água. Uma pausa ou outra pra cantar as letras com a embalagem de shampoo na mão, e logo já estão embalados na toalha.
Ele nem se dá ao trabalho de vestir algo mais do que a bermuda de algodão. Se esconde entre os seus cobertores, tapa a cabeça e tudo, esparramado pelo colchão. Você até tinha separado o conjuntinho de pijama que costuma vestir, mas aí lembra que provavelmente não vai dormir agora, e fica com preguiça de ter que tirar tudo. Pega uma blusa larga mesmo, se cobre só com isso.
Engatinha sobre a cama, procurando um espacinho pra se esconder sob o cobertor também.
— Vem, tá frio, uuuuh, que frio. — É dominada pelos braços do argentino. Rolam por cima da bagunça que se torna a cama, o rosto dele afundado na curva do seu pescoço enquanto murmura as gracinhas ao pé do seu ouvido. A temperatura está okay, é arriscado até que acordem suando, mas Romero os cobre totalmente. Os olhinhos arregalados te encaram sob o escurinho do cobertor. — Eu tô morrendo de frio, dá pra ver meus dentes batendo? — Exibe os dentes, engraçadinho, só pra te fazer rir. — O que você vai fazer sobre isso?
— Eu?
— É, você mesma.
— Não sei... — entra no joguinho dele. — O que você acha que eu devo fazer?
— O que eu acho?
— Uhum.
— Ah, deixa eu pensar... — Desvia o olhar, parando até o dedinho no canto da boca. — Tá tão frio hoje, eu preciso de alguém pra me esquentar... sabe... — Volta os olhos pra ti, a cara lavada é óbvia demais. — Dentro de você é tão quentinho...
Você sorri, feito boba. Tá, pode ser, autoriza. A diversão na face do argentino passa do doce, ao te acompanhar no princípio, para o lascivo quando te escuta permitir. Gracías, chiquita, ele responde de volta, te dando um beijo no cantinho da boca.
Te abraça por trás, e você não precisa nem espiar por cima dos ombros pra visualizar a destra masculina escorregando por baixo do endredom pra poder tocar a si próprio até estar pronto. O rosto de Fran mergulha entre o seu pescoço, arrasta o nariz pelo seu ombro, aspirando o perfume do sabonete usado no banho. Está sussurrando pertinho do seu ouvido, diz o quão cheirosa e bonitinha você está, agradece por não encontrar mais peça nenhuma no meio do caminho até as suas pernas. É reconfortante saber que as coisas que o excitam são os elogios que faz para ti.
Você mesma empina um pouquinho quando necessário, oferece um ângulo melhor ao jogar a bunda pra trás e separar os joelhos, de lado. Ganha outro beijo, dessa vez posicionado melhor na bochecha. Sente a cabecinha sendo esfregada pelo seu pontinho, deslizando pra cá e pra lá. E quando ele se encaixa, empurra devagarzinho, você morde o lábio, trocando um olhar com o argentino só pra poder vê-lo sorrindo ladino. Entra com cuidadinho, sem forçar muito porque não te deixou bem molhadinha primeiro.
— Agora sim... — Te aperta mais entre os braços, empurrando o quadril contra o seus, ao máximo, tudo, sempre parecendo querer ir mais fundo embora já esteja no limite. — Tão bom... — Chega a suspirar, de tamanha completude.
De fato, o somatório do calor natural do seu corpo junto da quentura do endredom formam um fervor delirante. Febril. Agora, vamo’ dormir, você deita a lateral do rosto sobre as costas das mãos, plena. Poderia estar externando também o prazer que sente; a sensação de fartura, a excitação por guardá-lo dentro de si, o jeito com que pisca ao redor do que te preenche, espremendo, fazendo o rapaz estremecer contigo, porém resolve manter a pose. Especialmente pois sabe que Francisco Romero não ostenta pose nenhuma quando se trata de ti.
Aqui, ele acata o seu comando. Pelo menos, a princípio. Não demora muito e ele quebra o personagem, feito já era de se esperar. Recua de dentro e joga de novo, ocupando mais uma vez. A boca se encarrega de beijar pelo seu pescoço, a voz arranhando próxima do seu ouvido, como um gatinho. Eu falei dormir, você reitera numa falsa irritação.
— Eu sei — ele fala —, mas não é o suficiente. — Sem muita dificuldade, se coloca por cima de ti, se trancando entre as suas pernas. — Necesito más, mi amor.
— E o que você quer? — pergunta, apesar de já imaginar o que vem por aí.
Canalha, chulo. O sorriso vai se alargando na face do argentino.
— Assim, sabe... — começa, malandrinho. Ergue o dedo indicador pra contornar as voltinhas dos seus lábios enquanto diz: ‘se eu te encher de porra, aí você vai ficar quentinha também...’
‘Vai, deixa’, insiste, com charme. Não vai ser a primeira e nem a última vez, e ‘eu sei que você gosta de dormir lotadinha de mim, hm? Não adianta dizer o contrário’, igual ele mesmo afirma.
A face que exibe aquele cretino sorriso vai chegando mais perto, os lábios finos encontram os seus. Selam, estalam, molhadinhos. Você o rodeia com os braços, traz ainda mais pra próximo.
Hm?, o escuta ronronar, meigo. Porra, que se dane qualquer marra, né? De que adianta continuar nesse joguinho de implicância quando pode ganhar uma foda gostosinha, sob o endredom quentinho, pra poder dormir tranquila a noite toda? Amanhã vai acordar, sim, com o meio das pernas todo melado, mas daí é só guiar o rapaz até o banho que tudo se repete e resolve satisfatoriamente. ‘Dale, Fran, me fode’, pede, então, num dengo sem igual.
Ele atende ao seu pedido, claro. As mãos escorregam pelos cantos do seu corpo porque devem chegar até a sua cintura, segurar ali, para poder meter com mais ritmo. Lento, porém, devorador de sanidade. É sensual na medida certa pra te fazer revirar os olhinhos e respirar pela boca entreaberta, o ar quente soprando contra o rosto alheio.
O silêncio da madrugada é propício pra sobressair o devasso do momento. Escuta a voz dele falhando, os arfares. Principalmente, escuta o som ensopadinho do seu corpo, cada vez que ele se soca no seu interior. É de alucinar. Crava as unhas nas costas dele, o que faz o garoto resmungar de tesão. Tranqui, nena, no me lastimes, murmurando nos seus lábios como se nem tivesse quase se derramado só pela selvageria.
Mas quando se derrama de verdade, os próprios dedos dele estão tão firmes e fortes na carne das suas coxas que você sente queimar. Tudo dobra de intensidade; o orgasmo, o gemido que você queria encobrir pra não ecoar pelo cômodo e, possivelmente, ser ouvido pelos vizinhos. O peito dói, o coração parece parar por uns segundinhos e voltar com tudo, disparado.
O corpo do argentino pesa sobre o seu, feito mais cedo, praticamente se joga por cima de ti, proposital. E é só você recuperar o fôlego que começa a importuná-lo, anda, Fran, levanta.
— Tempo, tempo — ele repete, ofegante. O rosto afogado na curva do seu pescoço.
— Fraaan — manha, dando tapinhas nas costas dele.
— Nossa ‘cê é muito chatinha... — Te agarra, repentino, um excesso de carinho que te faz colar o corpo nele, mais ainda porque permanece enterrado inteirinho dentro de ti. O garoto levanta o olhar, te dá um selinho. — Te amo muito, okay?
— Tá, tá, tá — murmura entre os selinhos que se seguem, os estalidos de lábio em lábio quando não se importa se vai causar ruído ou não.
— Hmmm — Esfrega a ponta do nariz no cantinho do seu rosto, meloso. — Quentinha agora?
Você sorri, e mesmo mordendo o lábio entre os dentes para disfarçá-lo, Francisco flagra, sorri junto.
— Sim, né? — responde por ti, e não mente. — Bem melhor agora, vai dormir que é uma beleza, né, gatinha? De nada, tá? — Se move outra vez, retornando com a lateral do corpo pro colchão e te abraçando por trás. No caminho, escorrega pra fora de ti, de tão encharcadinho que tudo ficou. — Ah, não... Deixa eu voltar, deixa... — lastima com desespero, apressa para suspender de levinho a sua coxa para se colocar fundo novamente.
— Vai dormir assim, é? — o questiona, entre o riso.
— Dentro de ti? — ri também, daquele jeitinho doce. — Se eu pudesse, ficava enfiado em você, bem fundo, pelo resto da minha vida.
— Bobo... — Bagunça os cabelos dele.
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lacharapita · 9 days
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SE NÃO EU, QUEM VAI
FAZER VOCÊ FELIZ?
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Matias Recalt x reader
De tudo e um pouco - fingering, talvez uma semi talaricagem, palavreado chulo, Matias amoreco, CHORÃO!! Apelidos carinhosos [o "feia" foi descaradamente ideia do meu pai porque ele chamava minha mãe assim quando eles começaram a sair], tabaco, marijuana nenas, conforto.
N.A - eu olho pro Matias e só penso em ir em uma trilha com ele enquanto a gente canta CBJ quase de esgoelando de tanto gritar, estômago doendo de tanto rir, pezinhos sujos de areia e muito romance bobinho confortável. Indo chorar, beijocas divas😍🗣️💥❤️‼️ @caahdelevingne @llorentezete pra vcs divas do meu coração
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— A franja do cabelo escuro cortada na metade da testa dele te fez dar algumas risadas genuínas. Segurando o copo com alguma bebida universitária duvidosa com mais força toda vez que olhava para o argentino e ria. O garoto por sua vez te encarava sem entender o motivo dos risos, olhando para o amigo que te abraçava com o braço esquerdo ao redor da sua cintura, ele finalmente disse algo.
– "Ela 'tá rindo do que, boludo?"– Sua risada foi cortada quando o copo em suas mãos que estava cheio ficou vazio em segundos, já que você decidiu virar ele inteiro na sua boca.
– "Seu cabelo."– Você soluçou – "Qual é a da franjinha no meio da testa?"– Você riu, largando o copo na mesa e encarando os olhos de Matias fixamente. A forma como você olhava para o argentino fez com que o rapaz que te acompanhava te segurasse com mais força, demonstrando uma tentativa frustrada de marcar algum território.
– "Vai se foder! Achou meu cabelo engraçado?"– Você acenava com a cabeça. Graças a Deus seu cérebro agiu antes da sua boca e você evitou uma piada sem graça que deixaria o argentino ainda mais bravo.
– "Vou ir embora."– Você se levantou do banco, retirando o braço do garoto de você e pegando a carteira de cigarros no bolso traseiro do jeans que você usava.
– "Não quero ir embora ainda, amor."– O apelido te fez revirar os olhos suavemente. Três beijos em duas semanas já era o suficiente para ele te chamar de "amor"?
– "Não te chamei pra ir comigo."– Suas palavras saíram emboladas pelo cigarro entre seus lábios. Naquele momento quem ria era Matias. Ria da cara de espanto do amigo com suas palavras.
– "Vou ir com você! Não aguento mais essa chatice. Me dá um cigarro?"– Você seguiu caminho com Matias atrás de você e assim que chegaram ao lado de fora do salão você entregou a ele a carteira de cigarros praticamente vazia. – "Porra! O último. Isso sim que eu chamo de humildade."– Você riu alto enquanto ele se aproximava de você com o cigarro entre os lábios, as mãos frias seguraram seu rosto e ele juntou os cigarros com a intenção de acender o dele. Seus olhos se perderam na cena, a surpresa nítida em seu rosto. – "'Cê ficou vesga."– Você empurrou o argentino enquanto ele ria. Vocês dois caminharam um pouco até chegar na praça antes dos dormitórios, sentaram em um dos bancos colocados lá e jogaram conversa fora por pelo menos vinte minutos. Apesar do cabelo estranho ele era legal, engraçado e não tinha filtro nenhum nas palavras. A conversa curta de vocês foi incrivelmente melhor do que qualquer conversa extensa que você já teve na vida, era simples, tranquila, cômica e interessante. Terminou com você cedendo e passando seu número de telefone para ele depois de tanta insistência dele. – "Carajo fea, nem sei seu nome. Mulher estranha, passa o número e não diz o nome."– Você olhou pra ele em descrença, controlando a mão para ela não voar no rosto dele.
– "Estranha o caralho! Da teus pulo, feio. Se quiser meu nome, vai ter que descobrir."– Você segurou os coturnos escuros na mão direita e seguiu seu caminho até o quarto, se quer olhando para trás enquanto ele te chamava pelos piores apelidos possíveis.
— Pelas próximas quatro semanas Matias te ligou todos os dias e vocês conversaram por horas, no telefone ou quando ele te chamava pra fumar um em um beco bizarro que ele havia achado no campus quando chegou lá. Você até contou seu nome pra ele depois de um baseado. Durante todos os trinta dias Matias se flagrava pensando em você, em tudo que ele queria te dizer. Balançava a cabeça, se auto chamava de louco e segundos depois repetia diversas vezes para si mesmo "Eu vou roubar essa mulher pra mim.". Naquela noite de terça feira você beijou ele. Matias não hesitou por nem um segundo em responder o beijo, agarrando sua cintura com as duas mãos e te puxando para o colo dele. Uma de suas mãos estava no pescoço dele e a outra corria pelo cabelo que te fazia rir, puxando de leve toda vez que a língua dele tocava a sua.
Se não eu, quem vai fazer você feliz?
— Três noites depois ele estava jogando pedras na sua janela. Quando você foi até ela e viu o argentino vestindo uma calça escura com um moletom roxo, você sorriu. Não demorou para pegar o roupão rosa e descer as escadas, indo de encontro com Recalt.
– "Se quiser quebrar minha janela pelo menos me dá dinheiro pra comprar uma nova seu pau no cu! 'Ta louco é?"– Ele riu com sua indignação, a risada dele te fazendo rir junto. Era assim, ele fazia sua vida um inferno e te fazia rir com isso.
– "To louco por você. E relaxa feia, pago por todas as janelas que eu quebrar."– Você riu ainda mais. A emoção com Pablo parecia tola e difícil, com Matias parecia simples e certa.
– "Gastando todo o dinheiro em maconha e camisetas do Boca, não sei como vai pagar pelas minhas janelas quebradas."– As mãos dele agarram seu corpo, te puxando para perto dele até que ele pudesse enrolar os braços completamente em torno de você e enfiar o rosto na curva do seu pescoço.
– "Prioridades né gatinha? E não fala da maconha que quando eu te chamo pra fumar 'cê vem rapidinho."– A voz abafada dele fez cócegas na sua pele quente, fazendo seu corpo se contorcer levemente.
– "Vem, vamo' entrar, 'tá frio pra porra."– Você segurou na mão esquerda dele e foi puxando ele até chegarem no seu quarto. A porta se fechou e você olhou para ele enquanto tirava o roupão, mostrando o pijama de pintinhos que cobria seu corpo.
– "Amei o pijama! Pegou da sua irmã de seis anos?"– Ele provocou enquanto tirava o moletom junto da camiseta que vestia.
– "Nossa Matias, vai se foder!"– Ele fez biquinho, se aproximando de você enquanto você caminhava de costas até cair na cama bagunçada com o argentino em cima de você. Os olhos castanhos brilhavam enquanto ele olhava em seu rosto, aquela era facilmente a melhor vista que ele poderia ter na vida.
– "Vou te beijar 'tá?"– Você acenou com a cabeça, não conseguindo tirar os olhos da boca dele que tinha um sorriso bobo. Quando os lábios se juntaram aos seus foi como um decreto de paz. Matias empurrava seu corpo suavemente para que você conseguisse colocar a cabeça sobre o travesseiro, uma das mãos velejava por cada uma das ondas do seu corpo enquanto os seus braços abraçavam Recalt. Os lábios de vocês se transformavam em sorrisos durante o beijo, principalmente quando as mãos de Matias te fizeram cócegas e você riu contra os lábios dele, que logo desceram para o seu pescoço onde ele começou a arrastar beijos, subindo eles até estarem nas suas orelhas. – "Deixa eu dormir contigo hoje? Hm? Ficar agarradinho com você."– Você fingiu pensar mesmo com a resposta completa na ponta da sua língua.
– "Não sei, vou só me estressar com você aqui."– Matias tirou o rosto do pescoço dela e a olhou como quem se sentiu extremamente ofendido.
– "Eu? Te estressar? Até parece."– Ele deu uma pausa enquanto olhava pro seu rosto.– "Vou ser a conchinha menor."– Matias logo estava sentado na cama apenas para tirar os tênis e então se deitou no seu lado
– "Não empina essa bundinha, Matias."– Ele empinou. Você riu sentindo o músculo redondo no seu ventre enquanto abraçava ele e colocava o rosto próximo ao ombro dele. A respiração leve de vocês era tão confortável que em poucos minutos vocês apagaram completamente. Graças a Deus que amanhã era sábado. Com Matias perto, até do despertador você esquecia.
Se não eu quem vai fazer você feliz??
— Três semanas depois ele estava todas noites no seu quarto. Seja pra te incomodar, seja pra dormir com você, seja pra te ajudar [ou atrapalhar] com seus trabalhos, qualquer coisa. O importante era estar com você. Em uma noite, enquanto os lábios dele não soltavam dos seus, a mão direita dele estava curiosa demais, viajando por suas coxas nuas até estar debaixo da camiseta do Boca Juniors que você tinha pegado de Matias.
– "Posso?"– A carinha de coitado e o tesão que você sentia foram o suficiente para transformar aqueles beijos. Os dedinhos discretos brincaram com o elástico da calcinha cinza antes de entrar sorrateiramente e sentir os lábios molhados e quentes. O gemido baixo que escapou dos lábios dele quando sentiu o seu estado foram como gasolina. Você jurou que sentiu seu útero se contorcer. – "Porra boneca, se eu soubesse que 'cê 'tava molhada assim tinha feito algo antes."– Os lábios dele sussurram baixo enquanto os dedos massageavam o pontinho de nervos inchado e então desciam para o buraquinho quente. O dedo indicador foi o primeiro, circulou um pouco a entradinha e então se empurrou para dentro de você, te fazendo gemer baixo no ouvido dele. O dedo médio não demorou para acompanhar o indicador, se aproximou do buraquinho e logo os dois estavam indo e voltando enquanto o polegar massageava a carne macia do clítoris. – "Gosta assim, gatinha? Hm?"– Matias foi quase sarcástico, te fazendo dar um tapa fraco no braço dele enquanto sentia os dedos dele se enrolarem no buraquinho, te fazendo gemer ao invés de brigar com ele. – "Porra! É linda até comigo te dedando."– O comentário fez suas bochechas esquentarem e um sorriso surgir nos seu lábios entre os gemidos que escapavam de você. Suas mãos agarraram os fios do cabelo escuro de Matias, puxando-os com força. A sensação dos dedos dele dentro de você era avassaladora, te fazendo atravessar tantas ondas desconhecidas que foi quase demais. Seu coração acelerava com a maneira que o argentino estava, os olhos brilhavam, os lábios sempre entre os dentes, as bochechas coradas e os pelinhos mínimos nascendo na parte debaixo de queixo dele. Matias sentia a carne do seu buraquinho apertando ele cada vez mais, tornando os movimentos de seus dedos mais lentos mas cada vez mais fundos, a ponto dele começar a tocar repetidamente o ponto mais doce dentro de você. Quando seus gemidos começaram a sair do controle, ele não demorou para levar a mão livre até sua boca, aproximando o rosto do seu ouvido e deixando mordidas no lóbulo da sua orelha. – "Nena, eu sei que 'tá gostoso mas 'cê 'tá muito barulhenta."– Matias por si não ligava nem um pouco, para ele era um prazer que as pessoas pudessem ouvir você. Era um som tão bonito que na cabeça dele todos deveriam ouvir, mas você não pensava assim, então aceitou a mão dele pressionando sua boca enquanto os dedos dele continuavam com o ótimo trabalho que estavam fazendo. Quando Matias sentiu seu corpo ficando cada vez mais molinho debaixo dele os movimentos dos dedos dentro de você ganharam velocidade. O barulho molhado era ouvido no quarto inteiro enquanto Recalt sussurrava palavras em seu ouvido. – "Isso mesmo, gatinha. Goza pra mim."– As últimas palavras foram o suficiente para você derreter embaixo dele, gemendo baixo no ouvido dele enquanto ele sorria contra sua pele.
Se não eu, quem vai fazer você feliz???
          – "Ey feia! Vamo' logo!! Mó atrasada você hein."– Matias disse colocando a mochila preta nas costas e levando suas bicicletas para fora.
          – "Se fode! Tava procurando meu óculos de sol e-"– Você parou quando viu seu óculos de sol na cabeça de Matias – "Achei."– Você se aproximou dele e puxou o óculos de sol do rosto dele, fazendo o argentino protestar em indignação. – "Para de pegar minhas coisas, Recalque."– Ele fez biquinho e cruzou os braços enquanto você pegava sua bicicleta.
          – "São nossas coisas! E se for na sua lógica, pode ir tirando esse chapéu aí então."– Você fez descaso e subiu na bicicleta, começando a pedalar lentamente enquanto Matias vinha atrás de você até chegar ao seu lado. O caminho da trilha foi tão bom que vocês perderam a noção do tempo e tiveram um grande susto quando viram a praia com águas azuis e areia fininha.
           – "Caralho, é lindo demais, Mati."– Você apoiou uma das pernas no chão quando parou com a bicicleta, completamente encantada com a vista da praia.
           – "Só perde pra você."– O sorriso bobo nos seus lábios veio em combo com as bochechas vermelhas. Vocês dois desceram das bicicletas e caminharam com elas até a areia da praia, puxaram o pezinho e Matias foi estender a canga na areia enquanto você bebia água da garrafa que trouxeram. Vocês dois se sentaram no tecido colorido, com você entre as pernas magras do argentino. Os braços dele rodeavam seu corpo enquanto vocês riam de coisas bobas antes de Matias decidir pegar um baseado na sua mochila. Naquele dia fazia exato um ano desde que vocês se conheceram, um ano que você não podia colocar em palavras porque elas eram muito cruas para descrever todas as emoções que vocês tiveram. Você olhava para Matias com as pupilas dilatas, fazendo ele rir enquanto te passava o baseado. – "'tá assim por minha causa ou pelo baseado, feia?"– Você riu com o apelido que ele usava. Seu corpo se virou para que você pudesse olhar decentemente para ele, agarrou o rosto pálido com as mãos e sorriu.
          – "Você."– Ele riu e selou os lábios com os seus, segurando seu rosto e te puxando para o colo dele.
          – "Vou fazer tudo que eu puder pra ter você pra mim pra sempre, feia."– O abraço de vocês foi quente e sincero. Talvez fosse à maconha ou simplesmente fosse vocês dois. Os dedos de Matias acariciavam suas costas com carinho enquanto você cantava baixo no ouvido dele "Proibida Pra mim" do Charlie Brown Jr. Ficaram daquele jeito por quase dez minutos, até que a criança dentro de Matias quis te molhar na água gelada do mar. Quem via de longe acharia que eram duas crianças brincando na água. Jogavam água um no outro, se afundavam, gritavam e riam alto. Era fácil demais ser feliz assim. O momento em que ele resolveu se aproximar de você ficar abraçado contigo na água foi calmo, até as ondas diminuíram de intensidade. Os braços molhados envolta do seu corpo que escorria pequenas gotinhas de água apertavam sua carne enquanto você sentia o cheiro do protetor solar no ombro de Matias. O sol estava sumindo no oeste e o céu ganhava um tom escuro de laranja enquanto você e Matias estavam presos naquele mundinho colorido de vocês. Os rostos de vocês se aproximaram até que as pontinhas dos narizes se tocassem suavemente, sentindo a respiração um do outro.
Se não eu, quem vai fazer você feliz?
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geniousbh · 2 months
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⸻ 𝒕𝒉𝒊𝒆𝒇!𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉𝒆𝒎𝒑𝒆
prompt: você é uma pequena ladra vivendo a mais trágica história de amor
obs.: gente o que vocês estão prestes a ler é um suco de melancolia, são desejos inatos que precisam ser reprimidos. minha mãe lana del rey e os incontáveis seriados de missing people e casos arquivados que eu assisti na vida me ajudaram nessa canetada! é uma proposta diferente dos outros hcs que eu postei e eu espero MUITO que vocês não estranhem e gostem! 🥹🤞❤️‍🩹❤️‍🩹 special thanks pra todas que me incentivaram a lançar algo sem final feliz @imninahchan @idollete @kyuala @svholand
obs.²: não romantizem nenhum dos eventos descritos ok? se você estiver num relacionamento tóxico (ainda que não pareça pelos altos e baixos) converse com alguém e denuncie <3
tw.: no começo da narrativa a reader ainda é menor de idade, consumo de álcool, atividades ilícitas (roubo, estelionato, consumo de álcool por menor de idade), agressão verbal (bem ligeiro), violência gráfica, car sex, manhandling, manipulação, s.h (é implícito e não narrado!), MAJOR CHARACTER DEATH, MDNI
thief!simón que você conheceu quando ainda tinha dezessete anos. você dançava num bar a troco de ter uns trocados, a regra era que não te tocassem, mas você podia os tocar, se quisesse, e se aproveitava para surrupiar as pequenas correntes e relógios de pulso quando os homens estavam embriagados o suficiente. reparou no rapaz aos fundos do salão te observando enquanto tomava alguma bebida, era bonito, e ao contrário dos que deliravam na sua figura indecente ele ficava indiferente – o que não te impediu de se aproximar, não se ofereceria, nunca o fazia, mas com muita sutileza e destreza nos dedos abria o fecho de um pequeno terço de ouriço que ele tinha
thief!simón que te encontrou nos fundos da casa de shows nessa mesma noite, você já com as roupas normais e ele encostado na parede de tijolos, te acompanhando, até que você passasse por ele e ele esticasse o pé te fazendo tropeçar e cair de joelhos, o fitando irritada. “algum problema!?”, “nenhum, mas você tem algo que é meu”, “deve estar ficando louco, ou deve estar drogado”, e ele se agachava ao seu lado enfiando a mão nos bolsos do seu moletom tirando de lá um punhado de coisas roubadas junto da correntinha
thief!simón que não disse mais nada ao sair andando, mas depois de duas semanas te encontrou no centro da cidadezinha “panfletando” – por ser tão lindinha e mirrada ninguém desconfiava, mas sempre que se aproximavam para saber mais da falsa promoção você percorria seus dedinhos pelas bolsas e carteiras alheias, arrancando jóias, notas, moedas, o que fosse de valor – e ele observava; mais do que gostaria de admitir
thief!simón que se aproximou e soprou no seu ouvido “eres atrevida, eh?”, sorrindo de canto e te rodeando, mantendo uma distância segura. “não sei porque... se eu tô só trabalhando”, “sei, sabe qual é o seu problema? no puedes mentir a otro mentiroso”, te dando um peteleco na testa, fazendo-a bufar frustrada – era a segunda vez que ele te pegava em flagrante, além de não parecer fazê-lo por uma moral intacta, mas só pelo prazer de atrapalhar
thief!simón que não achava aquela cidade tão pequena, no entanto, começava estranhar que para todos os lugares que ele ia haviam resquícios da pequena ladra, e ele não era devoto de nenhum deus, muito menos acreditava em conexões de vidas passadas, mas numa sexta, antes de se mudar, quis passar na casa de shows. não te assistiu, ficou sentado no bar, de costas, esperando que você viesse até ele. “não gosta de mulheres?”, perguntou provocando o maior, “você é menor de idade”, “não sou”, e tudo o que ele fez foi te olhar de cima a baixo com a mesma expressão do dia na praça, “vou sair da cidade... quando o seu repertório é curto, não da pra ficar no mesmo lugar pra sempre, você vem ou não?”
thief!simón que havia perguntado de forma tão indiferente e estúpida se você queria segui-lo que a situação se tornava cômica quando você se pegou no ford granada marrom que ele tinha, os vidros abertos e o rádio tocando alguma música desconhecida, rumando para qualquer distrito há alguns quilômetros de distância do anterior
thief!simón que via em você uma mina de ouro, principalmente quando tinham acabado de conseguir alugar um quarto e cozinha, e ele aproveitara para te levar para comprar algumas roupas. as palavras o fugiam assim que você saía do provador com um vestido branco solto com uma fita na cintura – a vendedora tinha feito questão de arrumar seu cabelo com um filho no mesmo tom – , estava perfeita, uma boneca
thief!simón que colocou seus planos em ação não muitos dias depois, em um jantar de bancários que haveria na cidade, ele conseguindo convites depois de forjar um cartão e se apresentar como advogado imobiliário recém chegado nos arredores e te apresentando como noiva
thief!simón que não sabia se gostava ou se detestava quando os homens de meia idade te cobiçavam descaradamente - alguns babavam e usavam seus paninhos finos para limpar -, mas que se aguentava até o final da noite, quando você conseguia atrair um dos porcos para o estacionamento dizendo “meu noivo não precisa saber, e eu quero tanto...” enquanto ele observava por detrás de uma árvore esperando o momento certo de agir; esperando o sinal que haviam combinado
thief!simón que não poupou em gastar no mercado depois da pequena fortuna que tinham arrancado do homem, ameaçando-o de contar para a família, filhos e clientes o quão sujo ele era por cobiçar uma jovem prometida. comprou vinhos, doces e charutos – os quais te ensinou a fumar apesar de você preferir os cigarros mentolados normais.
thief!simón que se mudava com você todo mês, gabaritando as cidades costeiras. chegavam, inventavam uma história confiável, faziam alguns álibis aqui e ali e aplicavam os golpes. vocês comemoravam, vivendo uma vida luxuosa, passando a se hospedar nos melhores hotéis, se embebedando em cada final de semana – e por vezes até no meio dela –, ouvindo você contar os mínimos detalhes da infância cruel quando estava completamente alterada, jogada na cama apenas de calcinha e sutiã abraçada à uma garrafa de champanhe
thief!simón que acabou descobrindo seu aniversário ao acaso forjando alguns documentos para as identidades da próxima cidade, e fez questão de comemorar. te levou num mirante de onde, mesmo de dentro do carro, era possível ver a praia, as barraquinhas e o parque de diversões todo aceso pela noite. também te presenteou com uma correntinha, o pingente sendo de uma flor de belladona – apelido que ele passou a usar fielmente contigo
thief!simón que tirou sua virgindade naquele lugar, forrou os fundos do sedan com alguns edredons e te fez dele, beijou cada canto do corpo pequeno e encheu seus seios, costas e coxas de chupões – e não tinha problema porque ninguém mais veria, nem mesmo aqueles em quem aplicavam os golpes, porque o hempe nunca deixava avançarem mais do que a possessividade dele permitia. você era dele
thief!simón que te aninhou no peitoral depois de mais uma noite que terminava em vocês dois fodendo com as luzes do quarto de hotel ligadas e as sacadas escancaradas para quem quisesse ver, você dedilhando o peitoral enquanto ele baforava a fumaça do charuto para cima, amaciando suas costas macias com a mão livre. “você acredita que deus tem um propósito pra nós?”, perguntou curiosa subindo os olhos até o rosto inexpressivo, “não acredito nessas coisas, bella...”, “mas você tem uma biblía no carro”, “era da minha mãe”, “mas você ach-“, “por que você não dorme um pouco? amanhã a gente sai cedo”, e assim te calava como em outras incontáveis vezes
thief!simón que apesar de não demonstrar ficava cada vez mais apegado à sua figura, se sentia doente e nauseado por não conseguir evitar aqueles sentimentos quando você o acordava vestindo as camisas dele, ou então quando te via enrolando os cabelos para um penteado novo – toda delicada de frente ao espelho –, quando o abraçava por trás enquanto ele fazia as contas do quanto precisariam roubar para continuar com o mesmo estilo de vida. sentimentos tão inoportunos que ele se alcoolizava quando se tornava demais para suportar
thief!simón que era diferente quando bebia daquele jeito, como se estivesse fora de si. não te chamava de “belladona”, reprimia suas tentativas de se aproximar, de tocá-lo, te dizia “eres una chica estúpida e ingrata! – as palavras sendo cuspidas - nada te alcanza, ya sea dinero, joyas o todo lo que tengo!”, “simón... eu não entendo, mas por favor não fica as-“, “cállate!”, erguendo a mão na sua direção, mas retesando quando você se encolhia. quando se acalmava a única coisa que dizia era “vou dormir fora hoje”
thief!simón que agia como se nada tivesse acontecido depois, que te deixava sem saber das negociações, que te tratava como burra e nova demais para se envolver nos assuntos que realmente importavam no final das contas, mas justificava dizendo que não queria te dar rugas, e que você podia ficar só com a parte divertida que era gastar e ser uma boa mulher pra ele, “a mais linda”, soprando e segurando seu queixo antes de te beijar
thief!simón que quando se mudaram de novo arranjou uma cartada grande, um político muito influente que era conhecido pelo gosto nefasto por mulheres novas; por corrompê-las. e assim o garoto tinha outro plano em mãos, te introduzindo num bazár beneficente como a irmã mais nova, filha do segundo casamento da mãe, tão pura, te fazendo usar lentes coloridas e uma maquiagem fina e leve que naturalmente fazia com que todos quisessem saber mais sobre você
thief!simón que no entanto, viu tudo ir por água abaixo; a sucessão de acontecimentos sendo muito rápida pra ele sequer digerir. o senador se encantava por você, perguntava tudo, nome, idade, se estava na escola e o que gostava mais de aprender lá, e era respondido, com mentiras, mas não poderia parecer mais satisfeito. assim que conseguiam atraí-lo para o estacionamento, o homem, não tão velho assim, sacava um calibre, colocando o bucal prensado contra a sua lombar, te arrastando para um carro que não conheciam
thief!simón que entrou em estado de frenezi, saindo de sua posição e não dando dois minutos que estavam dentro do veículo, abrindo a porta com violência e puxando o outro pelo colarinho, não dando tempo para que este reagisse, socando o rosto com uma fúria reprimida desde muito, o cigarro preso no canto dos lábios que se apertavam e a pele cobrindo os ossos da mão rasgando com os impactos. um zumbido ensurdecedor o parava quando o disparo acontecia
thief!simón que assistiu com os olhos esbugalhados a camisa do homem ir se encharcando de sangue pouco a pouco, enquanto você trêmula segurava o revólver, o rímel escorrendo pelas bochechas por causa do choro e a expressão de espanto que terminava de deixá-lo sem chão, fazendo-o largar o cadáver e ir até si te tirando o objeto das mãos e a abraçando. os sussurros falhos de desculpa, de pronto já acabou, eu to aqui, enquanto pegava quaisquer vestígios na cena do crime e te levava para o carro, saindo em disparada
thief!simón que evitava olhar para o seu semblante catatônico pelo resto da noite, porque precisava ficar focado em arrumar as malas no hotel e colocar tudo no porta-malas de forma amontoada, porca, pisando no acelerador tão fundo que os pneus cantavam quando estavam na estrada; mas era isso, vocês nunca podiam ficar muito tempo mesmo
thief!simón que dirigiu por seiscentos quilômetros, ignorando o sono, e só parando quando seu choro vinha à tona. um choro tão copioso e doloroso de presenciar, porque antes de ninguém, ele sabia quem era a maior vítima naquela história. parava no acostamento e passava para o seu lado do banco te colocando no colo e te ninando como se faz a um bebê, “sshh, mi belladona, vai ficar tudo bem...”, os beijos espalhados no seu cerne e um em especial na testa, em que ele se demorou porque precisou segurar o choro também
thief!simón que desligou o rádio quando a transmissão começava a falar sobre um casal de jovens golpistas foragidos dando a descrição de cada um, e que não conseguiu dormir pelos próximos três dias assombrado com o fato de que ele tinha estragado mais uma vida, tirado as chances de você se tornar algo melhor e maior... com propósito, talvez
thief!simón que não conseguiu te acalmar quando você viu as notícias pela tv de tubo no motel onde estavam se escondendo – seus rostos estampados nos principais jornais que relatavam o assinato do senador –, apenas acendendo mais um cigarro e ouvindo suas súplicas implorando para ele dizer o que fariam, como escapariam; mas pela primeira vez em muito tempo, simón hempe não tinha um plano, nem truques; tinha gasto todo o tempo pensando em você e em sobre como ele conversaria contigo e diria para mudarem de vida, que poderiam recomeçar em outro país e ter algo normal, com uma casa fixa, empregos, e até filhos.
thief!simón que ouviu as sirenes bem antes de você, e numa última tentativa de salvar ambos te acordava apressado, sem explicações, segurando sua mão e te puxando para o carro – lembrava de pegar uma única mala que não estava desfeita e a bolsa com o dinheiro, sem se importar com mais nada.
thief!simón que ignorou os megafones que davam voz de prisão e o cerco que se formava na rodovia, ainda tentando contornar as viaturas e os homens fardados que empunhavam suas armas
thief!simón que não deixou de segurar sua mão mesmo naquele momento, segredando baixo que vocês tentariam correr quando ele abrisse a porta
thief!simón que tomou a frente quando os oficiais atiraram, o corpo perdendo as forças quando três dos vários disparos o acertavam
thief!simón que sentia mais pelo seu espanto e desespero do que pela dor física que era aliviada pela quantidade de adrenalina correndo nas veias, sussurrando um “belladona...” para que você prestasse atenção – o mundo parando para que vocês tivessem o seu último momento juntos – “você vai dizer que eu te manipulei, sim? vai fazer isso por mim, mi amor...”, “n-não”, vendo-te balançar a cabeça em negação e soluçar com a vista embaçada das lágrimas que caíam em abundância ao passo que suas mãos tentavam inutilmente tampar um dos buracos por onde o líquido vital jorrava. “prométeme que serás mi belladona por mucho más tiempo”, a mão alcançava o pingente que nunca saía do seu pescoço e ele sorria te fitando enquanto os últimos segundos de vida dele se esvaíam
thief!simón que naquela manhã te deixou. você sem saber quantos anos ele tinha de verdade, sem saber de onde ele vinha, sem saber sua história e sem nunca ter ouvido que ele a amava – apesar de sentí-lo com imensidão.
thief!simón que nunca saberia que depois de acatar o último pedido dele você tinha passado pelo júri do caso e sido inocentada
thief!simón que nunca te veria tendo a vida normal que ele sonhara outrora, com um marido que te respeitava e te cuidava e com dois garotinhos lindos que te chamavam de mamãe
thief!simón que apesar de não ter tido isso tudo, ainda tinha vivido sua melhor fase ao seu lado, ao lado de sua belladona.
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star-elysiam · 2 months
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você poderia por favorzinho escrever hc's com uma reader desastrada? eu e uma amiga estavamos falando sobre como seria provável os meninos que andam de skate tentando ensinar a namorada a andar em um e coitada acabar indo morro abaixo pq não sabe frear e eles esqueceram de ensinar!!! amo sua escrita!
anon do céu e se eu te falar que tava pensando nisso esses dias? Principalmente com o Matías, pq ele tem total cara de quem ouve cbjr e ensinaria a reader a andar de skate 🤌
e muito obrigada, fico feliz demais por saber que estão gostando 🥹❤️
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ლ lsdln cast x sk8er boi ლ
◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: tentando aprender a andar de skate com os meninos
◍ w:
◍ a/n: Anon, parece que você leu a minha mente!
Dessa vez fiz um pouco diferente, mudei apenas o final para cada um, achei que poderia ficar mais interessante com a visão de cada um reagindo ao tombo da reader hahahaha
Ficou um pouco mais longo do que esperava kkkkkk
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Que ele andava de skate não era novidade, você nunca tinha visto mas sabia que ele andava por ter comentado uma vez contigo e por já ter visto fotos da infância dele;
Ele sempre insistiu para que aceitasse andar de skate, mesmo em alguma rua plana mas por se conhecer bem e sabendo o quanto era desastrada, sempre negou;
Se andando com tênis, chinelo ou descalça tinha a incrível habilidade de tropeçar e cair, imagina andando de skate? Tinha certeza que ia se machucar todinha;
Já tinha se aventurado em outros esportes e danças, mas nada que arriscasse perder um dente ou quebrar o nariz;
Aliás, sempre que usava isso como desculpa para negar o convite, ele ria. Primeiro que ele achava uma graça você ser um pouquinho desastrada e segundo, não deixava de imaginar a cena cômica dele tentando te ensinar;
Depois de insistir mais um pouquinho e te levar para uma pista de skate onde tinham crianças aprendendo, ele te mostrou que não era o fim do mundo para quem estava começando;
Aos poucos ele foi te explicando cada manobra, enquanto estava sobre o equipamento, enquanto você apenas assistia;
Amava ver essa versão mais desinibida e livre dele, uma versão mais relaxada que poucas pessoas tinham a oportunidade de conhecer;
Não sabia que precisava ver ele na skin de skatista até ver com seus próprios olhos. E mesmo que não aprendesse a andar de skate, iria fazer questão de acompanhar ele mais vezes só para assistir ele;
Ele te explicava tudo com muita paciência e calma, explicava detalhadamente a importância de saber a diferença de cada shape, altura, rolamentos e os trucks;
Depois de subir a primeira vez no skate, você sentia que seu coração iria sair pela boca e nem sequer tinha saído do lugar;
Quando ele te puxou levemente para começar a andar, no automático você já se agarrou ao braço dele. Foi impossível ele não soltar uma risadinha;
Aos poucos você foi conseguindo fazer pequenas manobras e estava começando a se divertir. Ele parecia orgulhoso de cada pequeno avanço seu, era como se estivesse ensinando uma criança andar de bicicleta pela primeira vez;
Quando você sem querer dá mais impulso e ganha mais velocidade, grita por ele que rapidamente vai até você. Assim que ele chega perto de ti, você se agarra novamente nele;
"Vamos, nena. Eu sei que você não resiste a mim mas tem crianças aqui". Ele debocha de você, só porquê ama implicar contigo. Você da um leve empurrãozinho nele, rindo também mas talvez não tenha sido a melhor ideia;
Tudo aconteceu muito rápido e o desespero foi grande. Quando empurrou ele, acabou indo para trás ainda encima do skate, ganhando impulso suficiente para descer a rampa da pista;
Ele ainda tentou te segurar mas a fração de segundos de distância não foi suficiente para conseguir. Ele gritava para você tentar frear ou simplesmente pular mas ele não tinha mostrado como para e você não queria se arriscar pulando e se machucando;
De alguma forma você acabou pisando no próprio pé e acabou caindo. Ele apareceu logo atrás de você, com uma cara de assustado mas o desespero foi tão grande que quando freou, acabou se desequilibrando e caindo por cima de você
Enzo
O desespero era nítido na cara dele, não só por você ter caído mas também por ter caído em cima de você.
Você falava que estava bem, só tinha ralado levemente o joelho e a mão mas ainda assim ele procurava ver se você não tinha quebrado nada.
"Enzo" , chama. "Estou bem, olha só, tô inteirinha e não quebrei nenhum dente" , você se levanta e da uma voltinha, mostrando que estava bem. "Ai nena, você ainda vai me enlouquecer", ele visivelmente fica mais aliviado, te puxando para um abraço e um beijo.
"Ecaaa" vocês se separam rindo, quando ouvem algumas crianças gritarem e fazendo cara de nojo para o beijo.
"Vem nena, vamos para casa. Assim eu posso cuidar de você"
Kuku
Ele se levanta rapidamente para conseguir te ajudar, pede mil desculpas por ter caído por cima de você e por ter se esquecido do mais importante, mostrar como se parava.
"Tem certeza que você está bem? Não quebrou nada? Não bateu a cabeça? Quantos dedos tem aqui?" Ele dizia desesperado, enquanto balançava os cinco dedos da mão na sua frente.
Mesmo que você tenha dito inúmeras vezes que estava bem, ele insistiu que era melhor vocês irem para o hospital, para ter certeza que não quebrou nada.
Quando ele se acalmou, passaram em uma farmácia no caminho de casa (por insistência dele) para comprar alguns medicamentos para dor e para curativo para cuidar de você.
Pipe
Ele estava com uma cara de desespero mas logo relaxou quando você começa a rir histericamente e não pôde deixar de rir junto, a situação toda era cômica demais.
Quando finalmente param de rir, se levantaram.
"Mais um pouco e achei que iria parar no outro lado do parque", ele ri, debochando e você acaba rindo junto.
"Eu? E você, que tem uma queda enorme por mim?", você entra na brincadeira. Isso era uma das coisas que ele amava em você.
"Uma queda não, um tombo, uma ladeira inteira", ele ri, te dando um selinho em seguida. Vocês recolhem os equipamentos e vão para casa descansar, fazendo planos de continuarem com as aulas. A próxima com certeza vai ser mostrando como frear.
Matías
Ele se levantou rapidamente e com cuidado te ajudou a se levantar também. Recolheu seu skate e foram caminhando até um banquinho próximo.
Você tinha reclamado de uma leve dor no tornozelo e que possivelmente poderia ter torcido.
"Vamos para casa, chega de skate por hoje. E da próxima vez, se tiver uma próxima vez, você vai usar todos os equipamentos de proteção possíveis, até aquelas proteções para os dentes que os boxeadores usam", ele comenta enquanto se levanta e te olha com um sorrisinho no rosto. Você ri do exagero dele.
Ele fica se sentindo super culpado, já que foi ele quem insistiu para que aprendesse a andar de skate.
Só fica um pouco mais aliviado quando percebem que não teve torção, apenas alguns arranhões.
"E precisa de tudo isso? Eu sei que eu sou desastrada mas não é pra tanto", ri.
"Lógico que é. Se já foi ruim ter que esperar tanto tempo para conseguir encontrar uma namorada, agora que encontrei uma perfeita preciso cuidar muito bem dela"
Simón
Ele te ajuda a se levantar, verificando se você estava bem e ao mesmo tempo se desculpa por não ter mostrado como parar.
Você ria da situação e agradecia ele por te ajudar.
"Prometo que dá próxima vez vou aprender a frear primeiro, antes de fazer qualquer movimento arriscado", ri.
"Próxima vez? Então quer dizer que mesmo você se esborrachando no chão, ainda quer aprender a andar de skate?" Ele realmente parecia surpreso, ao mesmo tempo que parecia se divertir com a situação.
"Se essas criancinhas conseguem, eu também posso conseguir. E olha só, não me machuquei tanto assim".
Ele fica orgulhoso de você por não querer desistir mas ainda assim prefere ir para casa, para descansar. Durante o resto do dia ficam rindo lembrando do tombo, a primeira aula pode não ter saído como imaginado mas com certeza criou boas memórias.
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pseudopronoia · 3 months
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Nosso encontro não foi por acaso, eu tenho certeza. Nossa conexão foi espontânea. Estávamos vibrando na mesma frequência. Era pra ser.
Eu achei que você seria a resposta para todas as minhas perguntas, que você apaziguaria a agonia de uma vida inteira, eu enxerguei em você a solução de tudo, o futuro prometido, a restauração de coisas que você nem pode imaginar, eu coloquei tanta expectativa, fui com tanta sede ao pote. Não passou pela minha cabeça que somente um ano depois tudo mudaria.
O problema é que eu esqueci que tem dores que só podem ser curadas por quem as causou, que por mais que você tenha me entregado tudo eu não tinha nem metade de mim pra te dar de volta. Eu não posso culpar alguém, não posso dizer que é culpa de um passado traumático ou coisa e tal, a verdade é que relacionamentos exigem comprometimento, indenpender um pouco de si pra conseguir depender um pouco do outro, amadurecer e saber que ter um relacionamento a dois é ter uma vida a DOIS. E eu só sei ser sozinha.
Eu tinha certeza que estava pronta, mesmo depois de perceber que não, ainda lutei por isso, não aconteceu de uma hora pra outra, não acredito que o fim é assim. Por mais que nosso início tenha sido instantâneo, o fim começou lentamente com pequenos desencantos, com tropeços que deixavam pedaços de sentimentos para trás. E a linha de chegada (ou partida) tá ali, na minha frente a muito tempo e eu não quero alcançar, porque é dolorido. Pode não parecer com muitas das minha atitudes/falas mas eu sou um poço de dores sensíveis, minhas e dos outros, as vezes são tantas coisas que eu finjo que não aconteceram ou que não me quebraram todinha e ninguém nunca vai saber ou só vão saber a versão leve e cômica.
Mas, por mais que doa, eu vou atrasavessar, e dessa vez serei egoísta em dizer que por mais que te ame, não te deixo livre por você, e sim por mim. Porque esse amor deixou de ser como um caminho esperançoso e bonito e começou a ser tempestade que destrói tudo e antes que nos destrua eu quero que pare. Pare enquanto é bonito, mesmo que um pouco bagunçado, pare enquanto é saudável. Existem amores que não são feitos para vida inteira, mas são uma história inteira. E toda história tem um fim.
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thatbiqth · 6 months
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COMO MEDITAR?/ HOW TO MEDITATE? ‎♡₊˚
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a thread in English and Portuguese ! (translator was used, so there may be some grammatical errors)
Um evento canônico de qualquer pessoa é ter se deparado com a meditação em algum lugar, quando criança, por exemplo, é mostrado nos desenhos e filmes de forma totalmente estereotipada e cômica, onde você se senta no chão na posição de Lotus e fecha os olhos.
Mas agora você sendo shifter, não dualista ou praticando alguma lei deve ter escutado pessoas falando da importância da meditação, mas não sabe por onde começar, bem estou aqui para te ajudar!
Bem a resposta é simples, observe, não é um bicho de sete cabeças, observe.
"Mas como eu observo e o que é observar?"
Observar é como o nome já diz consiste em você observar os pensamentos do seu ego(seu corpo físico), pensamentos negativos, alguma lembrança, pensamentos positivos, basicamente tudo o que vier na sua cabeça, observe e não bloqueie.
"Mas eu estou pensando que não estou tendo resultado"
Caso surja um pensamento assim, observe silenciosamente e não faça nada, deixe com que esse pensamento suma sozinho e faça perguntas para si mesmo (irei fazer uma thread apenas falando sobre auto-indagação ou autoquestionamento).
No fim, meditar é mais simples do que você imagina e não é um monstro horroroso. Isso foi o jealous, math te ensinando cada vez mais, beijos💋
A canonical event of any person is having come across meditation somewhere, as a child, for example, it is shown in cartoons and films in a totally stereotypical and comical way, where you sit on the floor in the Lotus position and close your eyes .
But now, if you are a shifter, non-dualist or practicing some law, you must have heard people talking about the importance of meditation, but you don't know where to start, well I'm here to help you!
Well the answer is simple, observe, it's not a big deal, observe.
"But how do I observe and what is observing?"
Observing is, as the name suggests, consisting of you observing the thoughts of your ego (your physical body), negative thoughts, some memory, positive thoughts, basically everything that comes into your head, observe it and don't block it.
"But I'm thinking I'm not getting results"
If a thought like this arises, observe silently and do nothing, let that thought disappear on its own and ask yourself questions (I will make a thread just talking about self-inquiry or self-questioning).
In the end, meditating is simpler than you think and it's not a horrible monster. That was jealous, math teaching you more and more, kisses💋
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michaelrodion · 2 years
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Coffee vs Cube! this is page 49 out of 88 series of that Michael Rodion is MARCH 2022 MSPAINT about benefiting crypto either for cafe demitasse or gypsum? . . . . . . this is #michaelrodion #CoffeevsCube #demitassecups #rodionseries #mspaintuser #digitalartstruggles #digitalartscape #digitalartworkoninstagram #digitalartworkd #cômica #comicslover #comicsartist #instacomics #ᴅɪɢɪᴛᴀʟᴀʀᴛᴡᴏʀᴋ #instagramartwork #instagramarts #instagramarte #mspaint #digitalarts #digitalartwork #comicseries #digitalcomics #comicpage https://www.instagram.com/p/CjaddEIv0ic/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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xuggistuff · 15 days
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⌗ baboZeira chata.
23/05/24 – para doação.
se inspirou? então de os créditos. (linhazinhas insp nas da @.chanyouchan)
GENTE!!!! o correto é BABOSEIRA, mas enquanto fazia a capa pensei num plot engraçadinho e q fez sentido e combinou com a vibe da capa, me deixem 😭 não sou burra 💘
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girlneosworld · 3 months
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4. sincronia
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tw: tiro, ferimento, agressão, sangue, queimadura, cigarro, menção a drogas & overdose & convulsão. acho que é só.
vão me perdoar se eu postar um capítulo a cada trinta dias? sim? vão? amo vocês. perdão qualquer erro, boa leitura. ♡
— Ei, devagar — Jeno pragueja e você revira os olhos limpando a pinça ensanguentada na toalha molhada — Eu posso muito bem fazer isso sozinho.
O ignorando, concentra sua atenção em tirar a bala de borracha que está alojada no ombro esquerdo do Lee, faz uma careta enquanto mexe na pequena ferida aberta, sendo o mais cautelosa que consegue. Ouve os resmungos que o tenente profere a cada vez que a pinça move a bala, e devido a posição em que estão, sente a respiração pesada dele na sua testa suada sempre que ele sente dor.
— O que você está pensando em fazer? — de repente ele volta a falar, agora em um tom mais baixo que antes. Você levanta os olhos na direção dele brevemente.
— Fazer sobre o quê? — pergunta no mesmo volume e vê quando Jeno bufa, impaciente.
— Como assim "sobre o quê"? A gente precisa fazer alguma coisa com tudo isso que nos falaram — explica exasperado e se remexe no banco — Até um tiro eu levei.
Você suspira e finalmente consegue arrancar a bala do ombro masculino. A coloca sobre uma das folhas de jornal no chão e mergulha a toalha branca na tigela com soro ao seu lado, limpando o sangue em seguida. Ao mesmo tempo, nega com a cabeça.
— Não tava preparada pra ouvir tudo aquilo, muito menos sei o que fazer com essas informações — responde e dá de ombros — E, sinceramente, muda alguma coisa?
— Você disse que os avisaria caso tivesse notícias, deu esperança a eles — Jeno aponta, o rosto retorcido quando sente sua ferida latejar — Isso não vai infeccionar, não, né? Não quero perder meu braço.
Você faz que não, revirando os olhos diante do drama, e ele suspira aliviado. O Lee provavelmente já foi baleado com balas piores em lugares piores ainda para estar tão preocupado.
— Como eu poderia não dar esperanças a eles, Jeno? Vocês ouviu tudo que eu ouvi — diz, aflita, e termina de limpar a pele branquinha dele, pegando os esparadrapos e curativos que trouxeram do hospital.
O rapaz se remexe. Ouviu, sim, as mesmas coisas que você. E é por isso que se sente tão incomodado.
Depois que foi baleado e caiu no chão pelo susto e pela dor repentina, você parou estática no mesmo instante. Os olhos se arregalaram e a respiração travou na garganta, viu o atirador atrás da árvore, gritando para que se desarmassem e colocassem as mãos na cabeça. Não tinham como saber se estavam cercados ou se eram apenas vocês três. Esperava, do fundo do seu coração, que estivesse certa a segunda opção, pois assim estariam de igual para igual uma vez que Jeno estava ferido e provavelmente não conseguiria se defender de imediato.
Então, não obedecendo ao que foi gritado, aponta seu fuzil na direção da árvore. Sua precisão era incomparável, é ágil em atirar no tronco e logo outro disparo é feito contra vocês, esse que passa longe de te acertar. Franze o cenho diante do péssimo tiro e vê a pessoa tremendo ao constatar que não restavam mais balas em sua arma. A situação é cômica, de certa forma, percebe logo que provavelmente era para Jeno ter sido atingido na cabeça ou em outra região mais crítica, mas a falta de habilidade do atirador levou o tiro para o ombro do Lee.
Em passos precisos você vai até o garoto, esse que fica pálido no mesmo instante e tenta correr, mas é impedido quando acerta um chute na parte traseira dos joelhos dele e fica sobre suas costas quando ele cai. Aponta o fuzil para a cabeça deitada no chão e se aproxima do ouvido alheio.
— Vai me falar quem você é e vai me falar agora — esbraveja entre dentes e encosta o cano da arma na nuca dele — Não tenho motivos pra não te matar se decidir não colaborar.
Ele se embola com as palavras quando tenta te responder, se contorce e consegue senti-lo tremer sob você. Seu peito sobe e desce com velocidade, a adrenalina tomando conta de todo o seu corpo. Olha para Jeno de relance e o vê segurando o ombro enquanto tenta estancar o sangramento, se levantando e indo até onde estavam.
— Eu sou... Sou o... — o garoto engasga para dizer e você bufa, sai de cima dele rapidamente e o vira de barriga para cima, mirando na testa escondida pela touca que ele usa. Observa o rosto jovial dele, era provavelmente uns seis anos mais novo que vocês e parecia assustado para se dizer o mínimo — Porcos imundos.
Jeno, que estava de costas checando as balas esquecidas no chão, se assusta quando ouve o impacto do fuzil acertando o rosto do menino. Você o bate agressivamente com a arma, o nariz bonito imediatamente começa a sangrar e fica vermelho, ele geme de dor. Segura as bochechas dele entre seus dedos com força e se aproxima ainda mais.
— Seu merdinha, eu deveria estourar seus miolos por ter atirado nele e agora ainda mais por ser um pivete sem educação — sussurra com a voz arranhada — Última chance. Quem é você?
Move a mão para o gatilho novamente para que ele consigo te responder e ouve Jeno se aproximando atrás de vocês.
— Eu não vou te falar. Me mata se quiser, é só isso que vocês sabem fazer. Assassinos — e então, para reforçar o que diz, ele levanta minimamente o tronco e cospe no seu rosto.
A sua primeira reação é fechar os olhos com força, sente a saliva escorrendo pela sua bochecha ao mesmo tempo que sente a raiva controlando seus movimentos. Sua próxima ação é destravar sua arma e se preparar para cumprir com o que havia dito, mas ouve passos de alguém correndo e Jeno destravando a própria arma. Apoia o joelho no rosto do garoto embaixo de si e se vira para trás, vendo uma garota de cabelos longos e roupas de frio parada diante do Lee, olhando apavorada para a cena em que se depara.
— Ai, meu Deus — ela arregala os olhos e alterna o olhar entre vocês três — Por favor, não mata ele. Eu te imploro. Por favor.
— Ele atirou em mim primeiro, sem motivo algum — Jeno aponta para vocês dois no chão — Vai precisar ser mais convincente.
A garota assente com a cabeça diversas vezes e levanta as mãos em sinal de rendição, dando dois passos na direção do Lee. Ela engole em seco, nervosa.
— Não somos perigosos, eu juro — você ergue uma sobrancelha quando ouve aquilo — Acontece que estamos procurando uma coisa muito importante. Uma pessoa.
— E o que isso implica no seu amigo tentando matar um de nós...? — semicerra os olhos.
— É uma situação complicada. Vocês meio que podem estar envolvidos — ela tenta explicar com a voz trêmula, desvia o olhar de você para o garoto no chão — E você, seu imbecil, tá querendo se matar?
— Esses vermes estão com ela, Zizzy — ele murmura mesmo que não conseguisse enxergá-la do lugar onde estava — Você teria feito o mesmo.
— Não teria, não! — se defende imediatamente, olhando assustada para você e o outro tenente, vocês que por sua vez conversam silenciosamente tentando entender do que eles falavam — Se não fosse tão idiota nós podíamos ter pedido ajuda.
Ele ri sarcasticamente.
— Não vai rolar.
— Do que é que vocês estão falando? — Jeno os interrompe para perguntar — Ajudar com quê?
A garota suspira.
— Uma amiga nossa sumiu há um tempo atrás, bem no começo, quando as pragas ainda estavam chegando na cidade — ela começa a explicar — E nós queremos a ajuda de vocês porque a última vez que a vimos ela estava sendo levada por uma viatura.
— Ela não é minha amiga. É minha namorada — corrige o garoto e te olha em seguida — Vi pelo seu moletom e o boné dele que são policiais.
Você revira os olhos.
— E achou inteligente atirar em um policial? — perguntou de forma retórica — Olha só, menina, não acho que a gente consiga ajudar vocês. A polícia da cidade está unicamente voltada para o controle das pragas agora. Não há o que possamos fazer.
— Vocês tem que saber alguma coisa — começa a se aproximar mas logo é parada pela arma de Jeno apontada na direção dela — Por favor. Estamos desesperados.
— Quem é essa sua amiga, afinal? — o Lee pergunta.
— O nome dela é Eunha. Kwon Eunha.
Você e Jeno se olham imediatamente, as expressões de ambos se iluminando ao mesmo tempo. Não era possível.
𖥔
No final da rua havia uma farmácia de família, o comércio ficava no primeiro andar e no segundo estava a casa em que viviam. Mas estava abandonada desde o começo do apocalipse, e desde então Zoe e seu amigo têm vivido alí. Estava tudo surpreendentemente conservado na casa, eles tinham móveis inteiros e um sistema de segurança muito eficaz.
Depois de libertar o garoto, você e Jeno debateram brevemente sobre o que fariam com aquela situação. Entraram num rápido consenso e então seguiram a garota até lá para que conversassem melhor, não querendo arriscar que o som dos disparos tenha atraído alguma praga — mesmo que a sua estivesse com o silenciador. Logo está sentada no pequeno sofá ao lado do Lee e ouve atentamente ao que eles contam a vocês.
— Ela vinha tendo muitas convulsões, por causa da epilepsia. Provavelmente acontecia por causa das drogas — o garoto que se apresentou como Wonbin diz. Ele está sentadobno chão em frente a vocês com uma compressa de gelo no nariz quebrado e Zoe termina de passar uma pomada nos ferimentos no rosto dele.
— Drogas? — Jeno pergunta.
— Sim — continua — Eunha se viciou. No começo ela fazia pra tentar se enturmar, eu nunca gostei, mas não adiantava falar. Ela começou fumando maconha e tomando LSD, mas em pouco tempo já usava de tudo.
— Mas vocês sabem o que pode ter feito com que ela se viciasse? Não deve ter sido de repente — você corre os olhos por eles e ouve Zoe suspirar.
— A gente acha que ela passava por problemas em casa, mas Eunha nunca falava de casa e nem da família dela — a garota te diz — Vivia cheia de marcas, muito abatida. Não saía durante o dia, nem para a escola, era educada em casa. Só conseguíamos falar com ela a noite, quando ela fugia.
Assente, pedindo para que continuassem a contar.
— Quando a gente começou a namorar, eu de cara percebi que tinha alguma coisa errada. Ela nunca nem cogitou me apresentar pra família dela, parece que tinha medo. Em uma das festas que outro amigo nosso deu, ela teve a primeira convulsão na nossa frente, foi desesperador. Mas não nos deixaram entrar no hospital, só fomos ter notícia dela três semanas depois. Não pelo celular, Eunha não tinha mais celular. Logo ela fugiu de novo e nos contou que tinha recebido o laudo da epilepsia. Foi um baque, eu tentei impedir que ela continuasse usando as drogas mas já era tarde demais. Nada a fazia parar.
— A última vez que a gente se viu o apocalipse já tinha começado, mas não tinha chegado na cidade ainda, pelo menos não por aqui. Foi no SaxyClub, uma balada que íamos sempre. Ela estava com o rosto muito pálido, muito magra. Não usava os vestidos bonitos que ela tinha, estava usando um moletom pra cobrir as marcas que eu nunca descobri de onde vinham — Zoe diz com a voz embargada — Eunha teve outra convulsão depois de injetar heroína na veia, no banheiro da balada. Ou uma overdose. Nunca tive certeza.
Você arregala os olhos e olha para Jeno que fazia um curativo em si mesmo de qualquer jeito, ele tem um semblante aflito no rosto, não muito diferente de você. Te parte o coração ouvir tudo aquilo.
— Fui no banheiro ver o porquê da demora e meu mundo deve ter caído naquela hora. Ela estava jogada no chão, o corpo tremia muito, os olhos se reviravam com muita força. Saía uma espuma branca da boca dela e ela não me respondia, eu nunca mais consegui falar com a Eunha — a voz chorosa de Zoe diz. A garota brinca com os próprios dedos para se distrair, mas não consegue esconder a angústia enquanto fala — Essa é a última imagem que eu tenho da minha amiga. Minha melhor amiga. Chamei o socorro, quase não consegui responder quando me perguntaram o nome dela, eu estava desesperada, vendo ela caída no chão daquele jeito. Mas não foi a ambulância que chegou, foi uma viatura. Não lembro quantos foram, mas saíram muitos policiais de lá e a levaram pra fora. Eunha nunca mais apareceu, não sabemos o que aconteceu com ela. E isso é tudo culpa minha. Eu que saía com ela, que incentivava a fugir. Nunca vou me perdoar. Vou carregar pra sempre a imagem da minha melhor amiga se contorcendo em agonia no chão, a boca dela espumando, ela engasgada no próprio vômito, sufocando. Tudo que eu preciso saber é se está tudo bem, se ela acordou no dia seguinte, se minha Eunha está saudável. Caso o contrário eu vou conviver pra sempre com essa culpa. Pra sempre com essa saudade. E é só por isso que temos tanta raiva da polícia dessa cidade. Por isso Wonbin atirou, e agora eu peço desculpas. Só estamos desesperados por qualquer sinal que seja. Vocês entendem, não entendem?
Ela para de falar e seu choro se intensifica. Wonbin também tem as lágrimas molhando o próprio rosto e a sala fica em silêncio. Sua cabeça fica a mil, as mãos chegam até a tremer. Olha para a menina que chora copiosamente e suspira, trêmula, temendo que seja você quem dará a notícia a ela, provavelmente a mais difícil que já ouviu. Sente a própria garganta fechando e não tenta encontrar coragem para falar. Olha de relance para seu parceiro e respira fundo.
— Zoe... — sussurra. Ela levanta a cabeça e te olha, o rosto vermelho e molhado, o lábio inferior tremendo. Você suspira e pega na mão gelada dela, a acariciando — A Eunha morreu.
O restante da cena foi muito doloroso de presenciar, seus próprios olhos marejaram ao ver a tristeza e o choque passar pelos rostos dos dois adolescentes. E mesmo depois de algumas horas, sentada no banco traseiro do camburão enquanto, com muita insistência da sua parte, limpa o ombro baleado de Jeno, seu coração continua apertado dentro do peito. Não sabe o porquê de se sentir tão afetada, tenta se distrair mergulhando o esparadrapo no soro.
Jeno te observa. Consegue ver a aflição enfeitando o seu rosto cansado e abatido, até esquece que tinha decidido te ignorar horas antes. Também martela na própria cabeça tudo o que aconteceu, tentando procurar uma solução desnecessária para aquela situação. No fim, eram só informações que receberam, não tinha nada que pudessem fazer agora que tinham ciência da causa da morte de Eunha. Ela teve uma overdose e isso deveria ser tudo.
— Foi uma coincidência e tanto — ele diz do nada, depois de ficarem vários minutos em silêncio. Você se afasta um pouco para cortar a gaze e assente, suspirando.
�� É. Quais as chances disso acontecer justo quando saímos do hospital com a certidão de óbito dela? — murmura — Não consigo nem imaginar como eles estão sofrendo, é uma notícia muito dolorosa de se digerir. Ainda mais no cenário atual.
— Como será que ela virou a principal opção de amostra da cura? — Jeno pergunta, não exatamente para você, mas te faz pensar igualmente sobre a questão que ele traz.
— Sinceramente? Não faço ideia — dá de ombros e finalmente termina de fazer o curativo — Prontinho. Amanhã você limpa e faz outro. Tem que cuidar pra não piorar. Sorte que era uma bala de borracha.
Jeno assente e continua te olhando enquanto você junta tudo que estava usando. Joga as coisas dentro de uma das mochilas e, quando sente o olhar dele sobre você, arquea uma sobrancelha.
— O que foi? Tem sangue no meu rosto? — passa as mãos sobre a testa e as bochechas, tentando se limpar. Ele nega — Para de me olhar assim.
— Assim como?
— Como se quisesse agradecer — faz uma careta e desvia o olhar.
— Não quero. Não te pedi pra fazer nada — o tenente resmunga. Ele checa a hora no seu relógio de pulso e bufa — Ainda temos tempo de ir até Sunvylle hoje. Tá cedo.
Você assente e vai para a parte da frente do carro, se sentando no banco do motorista. Mexe no porta-luvas enquanto Jeno dá a volta para se sentar ao seu lado e acha os celulares que ele pegou de algum carro quando entraram na rodovia, alguns dias antes. Pega um deles e pressiona o botão lateral na esperança de que ele ligasse. Estava em perfeito estado e tinha um fone de ouvido branco e embolado plugado a entrada. Quando vê a tela acender e o aparelho começar a ligar você dá um sorrisinho empolgado.
— Tinha me esquecido disso — Jeno diz quando se senta no banco do carona — Esse ainda funciona, o outro, não.
O celular finalmente liga e aparece a tela de bloqueio, o relógio marca que são oito e vinte e seis da manhã. Desliza o dedo sobre a tela e o desbloqueia.
— Sem senha? — murmura.
— Eu resetei, tá sem nada. Tinha deixado desligado pra economizar a bateria — você assente e olha para ele com o cenho franzido.
— Quando foi que você fez isso? Nunca te vi mexendo nos celulares — pergunta e olha quanto de carga ainda restava, pouco mais da metade. Abre o aplicativo da câmera e se depara com a câmera frontal. Olha o seu próprio reflexo e faz uma careta pelo seu estado. Tem algumas manchas no rosto e olheiras começando a aparecer, vira a cabeça para os lados e checa todos os seus ângulos. O cabelo está preso como tem estado nos últimos dias, e ao perceber esse detalhe, você apoia o celular no parabrisa e o solta, ajeitando com os dedos do jeito que consegue — Pega meu boné alí na mochila, por favor.
— Fiz enquanto estava dormindo, por isso você não viu — faz o que pediu e te entrega o objeto, observando você colocá-lo sobre a cabeça e piscar um olho para a câmera, tirando uma foto. Depois de analisar por alguns segundos, a coloca como papel de parede — Sabe que ele não é só seu, não sabe?
Você se vira para Jeno e estende o aparelho para ele, que te olha confuso.
— Vai. Tira uma você também — fala — Se a gente morrer vamos ter registros, pelo menos.
— Claro que vamos ter registros, nós servimos o nosso país por anos... — resmunga enquanto pega o celular da sua mão e posiciona o rosto na frente da lente — Já estive melhor.
— Todos nós — dá uma risadinha. O observa empurrar a franja para dentro do próprio boné e fazer várias expressões sem tirar foto de nenhuma delas. Ele distancia e aproxima o celular do rosto, muda o ângulo e a iluminação várias vezes até bufar impaciente — Que droga. Quanto tempo tem desde que eu tirei uma foto pela última vez?
— Não é tão complicado, Jeno — revira os olhos. Jeno bate uma única foto de cima para baixo, o rosto coberto pelo boné. Você bate a língua no céu da boca em reprovação e toma o celular dele — Aqui, vira pra mim.
Ele nega com cabeça, se cobrindo com as mãos. Você coloca a câmera no modo traseiro e aponta na direção dele.
— Para, Borboleta. Deixa isso pra lá — resmunga, te ouvindo rir. Logo ouve vários cliques seguidos, você se dedica tanto nas fotos que até se escora na porta do carro — Você é muito chata, nossa.
— Relaxa aí, tenente Lee. É só uma fotinha — usa os dedos em forma de pinça para dar zoom nos rosto dele. Estica uma das pernas e encosta o pé coberto pela bota no ombro bom dele — Olha pra mim.
— Vai dirigir — ele pragueja, tentando te ignorar. Sem sucesso, você o cutuca de novo, agora na região da costela — Me deixa quieto.
Ainda não satisfeita, atinge o mesmo local outra vez. Vê quando a sombra de um sorriso aparece no rosto de Jeno, que tenta ao máximo segurar a risada quando começa a sentir cócegas. Você continua na missão e usa o pé para fazê-lo sorrir para a sua foto, o que não demora muito para acontecer. Ele dá um sorriso soprado antes de agarrar sua panturrilha e te fazer parar. Felizmente, conseguiu tirar sua tão desejada fotografia. Tanto do momento em que ele sorri, quanto do momento em ele te olha e você, enfim, se dá por satisfeita.
— Pronto, tirei. Doeu? — pergunta ironicamente e mostra as capturas para ele que só faz revirar os olhos, não se importando tanto quanto você — Se te deixa feliz, eu sou a tela de bloqueio e você é a tela inicial.
— Tá, tá — desdenha — Agora, se não for pedir muito, dirige essa merda.
Você levanta as mãos em rendição e liga o camburão.
— Tudo bem, senhor rabugento.
Como está concentrada em fazer a baliza para sair daquela rua, não consegue ver, mas Jeno desvia o olhar para a sua janela e esconde o sorriso com as mãos.
𖥔
Na ponta dos pés, a loira atravessa a janela do próprio quarto e a fecha em seguida, suspirando aliviada que tenha conseguido entrar. Caminha até o interruptor e acende a luz, se assustando quando vê seu pai sentado na poltrona ao lado da cama.
— Ia dormir sem dar boa noite?
Eunha para no lugar, estática. O coração da menina bate desenfreado, sentindo que teria problemas. Grandes problemas.
— Papai, eu... — tenta se defender mas é interrompida.
— Achei que tinha sido claro o suficiente quando te disse que estava proibida de sair — o homem diz com a voz grave e baixa — E olhe só pra você.
— Eu não aguento ficar trancada dentro de casa, o dia inteiro, sozinha — ela se aproxima do pai e se ajoelha — Nem a mamãe fala comigo mais. Eu fico tão triste. É muito solitário aqui. Só quero um pouco de ar. Sinto como se eu fosse um animal, preso. Uma criminosa. Mas eu só queria viver um pouquinho a minha vida, papai.
Ele não dá ouvidos e, ao invés disso, funga duas vezes. Imediatamente Eunha fecha os olhos, derrotada. Os sente ardendo, odeia como se sente insignificante. Ignorada. Invalidada.
— Esse cheiro de cigarro, que coisa horrorosa — murmura ele, com decepção — Pega o cigarro. Agora.
— Eu não...
— Sei que você tem. Pega, anda — a garota pega, tremendo, o maço no bolso da calça e faz menção de entregar, mas ele nega — Acende. E tira a blusa.
Eunha engole em seco e pega o isqueiro também do bolso, separa um cigarro e aproxima a chama, vendo o tabaco queimar aos poucos. Olha para cima, então. Dessa vez o pai pega, o colocando entre os dedos. Primeiro ele dá uma tragada profunda enquanto assiste a garota, hesitante, passar o moletom pela cabeça. Logo ela está apenas com o top rosa cobrindo seus seios.
— O sutiã também.
Com as mãos trêmulas ela faz com lhe é dito, ficando agora nua da barriga para cima. Eunha abaixa a cabeça, se sente tão humilhada. Os olhos se embaçam e a respiração falha, a garota funga um par de vezes. Sabe o que vem pela frente.
— Pai, por favor — pede com a voz chorosa, suplica — Não faz isso comigo. De novo não.
— Vamos ver se agora você fica um pouco mais obediente.
O homem, então, aproxima o cigarro aceso da barriga dela e a queima com a chama, pressiona até que se apague. Eunha uiva com a sensação, sente sua pele carbonizando aos poucos. Morde o lábio inferior com força até que sinta o gosto de sangue, tentando se distrair da sensação do fogo a queimando de forma torturante, devagar.
— Acende de novo.
Dessa vez ele queima a clavícula, e depois seu ombro, então o espaço entre os seios e em seguida o pescoço. O cigarro se reacende várias vezes, substituindo as antigas marcas com as novas. A Kwon chora baixinho, com medo de acordar sua mãe, apoia as mãos no braço da poltrona e afunda as unha alí para descontar dor. Faz o mínimo de barulho possível e aceita seu castigo sem reclamar. Sabe que se pedisse para que ele parasse seria pior, muito pior. Por isso não diz uma palavra se quer quando sente o cigarro queimar a pele da sua bochecha e a ferida arder ainda mais quando é molhada pelas lágrimas da menina.
Quando acorda no dia seguinte, ainda só com as roupas debaixo e deitada no chão frio do quarto, sua janela e sua porta estão trancadas por um cadeado.
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portifoliooppaxwang · 4 months
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📍A cosmicidade cômica de planetas desalinhados | Capa de pedidos pessoais!
‼ Em caso de inspiração, me dê os créditos
🗓 17/02/24 | 🗒Creditos de materiais [pngs por mim | imagens pinterest]
✏OPPAXWANG |2024
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miniminiujb · 6 months
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Boa tarde! Gostaria de saber se você poderia fazer uma reação dos meninos se não for incomodar 😀
Poderia fazer como os meninos de Naruto reagi- riam ao grito de seu Alfa de repente porque os meninos se moveram muito e puxaram o nó??
Como se eles tentassem ficar confortáveis depois e esperassem que tudo descesse e eles se sacudissem levemente e puxassem o nó do Alfa. Isso seria especialmente engraçado.
Gostei da ideia kkkkk
Desculpa a demora de fazer o pedido, não tenho muito conhecimentos desses personagens (nunca vi Naruto) mas espero que goste.
A parte do Sasuke ficou pequena, sinto muito.
Aviso: sexo implícito e machucar o companheiro sem querer?
Puxando o nó do Alpha
Naruto
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- Naruto arregalou os olhos, horrorizado ao escutar seu Alpha gritando, seu coração disparou de angústia e culpa ao ver o seu rosto contorcido pela dor.
"Me desculpe... Me desculpe!" Naruto repetia em um sussurro desesperado enquanto tocava em seu rosto.
Você olhou para ele, os olhos se apertando de desconforto. A dor era evidente em seu rosto, mas havia também um traço de preocupação.
"Naruto... Não se culpe. Foi apenas um acidente", você disse com voz fraca, tentando confortar seu Ômega mesmo naquele momento. "Só não se mexa para não acontecer novamente".
Mas o Ômega não conseguia se acalmar. Sentia como se tivesse falhado terrivelmente em sua função de ser o companheiro perfeito.
Ele não merecia alguém tão maravilhoso quanto o você. Por que sempre tinha que estragar esse momento?
Com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, Naruto abaixou a cabeça, sentindo a dor em seu coração se intensificar. Ele não conseguia nem encontrar palavras para expressar sua tristeza e arrependimento.
Você contraí a testa ao ver o sofrimento de Naruto. Com movimentos calmos você se move devagar, para não machucar vocês dois, você tenta se aproximar um pouco para poder abraçar o Ômega em seus braços.
"O que aconteceu foi um acidente", você disse com a voz um pouco mais forte agora.
Naruto levantou a cabeça, fitando os olhos acolhedores de seu Alpha. A tensão em seu peito começou a afrouxar aos poucos, substituída por um sentimento de alívio. As palavras acalmaram o coração de Naruto e ele se permitiu ser abraçado pelo seu Alpha, sentindo o nó se desfazer aos poucos.
Sasuke
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O momento em que o grito saiu dos zeus lábios, momentaneamente o Sasuke ficou parado sem entender, mas ao olhar para o seu rosto ele não pode deixar de sorrir.
Apesar da dor que você sentiu, derivada do descuido de Sasuke, não pôde deixar de soltar uma risada.
Sasuke sentiu-se aliviado ao ouvir a sua risada. Ele sabia que não havia intenção de machucar você enquanto vocês dois estavam conectados pelo o nó.
Enquanto Sasuke olhava para você, seu coração se inundou por um sentimento que só tinha com você, por ter encontrado um Alpha que pudesse suportar seus erros e rir junto dele. A sensação prazerosa do nó só se intensificou.
Kiba
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Kiba observou com horror quando o seu rosto se contorceu de dor e um grito saiu dos seus lábios, Kiba tinha tentado pegar uma garrafa de água ao lado da cama, e sem querer se moveu fazendo com que o nó do seu Alpha fosse puxado, causando uma dor em você. seu corpo colidia acidentalmente com o de seu Alpha, B/n. Embora Kiba soubesse que era apenas um acidente, o coração do ômega se contraiu de culpa e preocupação.
No entanto, quando você soltou um grito alto de dor, algo dentro de Kiba se debateu com uma onda de choque. A sua expressão, uma mistura de agonia e surpresa, não parecia exatamente como era para ser. Era, de fato, engraçado.
De repente, Kiba sentiu uma fisgada perversa de riso lutando para escapar de sua garganta. Era um desejo incontrolável de rir da situação bizarra. Ele não podia acreditar que a forma como você havia se machucado, no meio ao sexo, fosse tão cômica.
No entanto, Kiba lutou contra essa vontade. Ele rapidamente vez você olhar para ele, suas características exibindo preocupação genuína. "B/n! Me desculpe, eu não queria te machucar! Você está bem?"
Você gemeu em resposta, ainda sofrendo com a dor. Embora Kiba não pudesse deixar de encontrar a situação um tanto cômica. Ele rapidamente começou a passar as mãos em suas costas, tentando ajudar a aliviar a dor.
Ainda assim, Kiba não podia evitar os pequenos tremores de riso que sacudiam seu corpo enquanto cuidava de seu Alpha. À medida que o tempo passava, o senso de humor do ômega se tornou mais evidente, e ele percebeu que você logo reconheceria a aberração da situação.
"Desculpe, B/n, eu sei que deveria levar isso mais a sério", Kiba disse com um sorriso brincalhão, a lidar com a dor. "Ver você se machucar dessa forma realmente foi engraçado. Mas eu vou cuidar de você, prometo."
Você olhou para Kiba, seus olhos carregados de dor e confusão. Mas também notou o brilho travesso nos olhos do ômega. Um sorriso torto se formou nos lábios do Alpha, parecendo um tanto quanto forçado devido à incompreensão da situação.
"Você é um ômega estranho, Kiba", você respondeu, deixando escapar um pequeno riso.
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Futuramente quem sabe eu posso fazer para os outros personagens 😉
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