Não se deixe enganar: David Grusch é mais um desinformante do Governo. Quantas vezes não já ouvimos essas alegações antes?
Por Cláudio Suenaga
O ex-oficial de Inteligência David Grusch foi apresentado à comunidade ufológica e ao entorpecido mundo em geral no último dia 5 de junho pelo site The Debrief, que é definido pelos seus fundadores Micah Hanks, Tim McMilan e MJ Banias como "um site de notícias que oferece um local público para reportagens confiáveis sobre ciência, tecnologia e notícias de defesa, com foco na ciência e tecnologia de ponta de amanhã." A crença fundamental que proclamam é a de que "o mundo de amanhã é construído sobre o progresso e a imaginação de hoje."
Imediatamente, como é de praxe, grande parte da comunidade ufológica, incluindo os seus membros mais proeminentes e toda a mídia mainstream, recebeu as alegações com entusiasmo e asreplicou com exagero, destacando as credenciais desse membro da comunidade de inteligência envolvido com um programa secreto do governo para recuperar espaçonaves alienígenas acidentadas, em uma semelhança sinistra com campanhas recentes anteriores de desinformação bem documentadas do governo para promover e reforçar a crença no público de que estamos sendo invadidos por "inteligências alienígenas potencialmente hostis e perigosas".
O premiado jornalista investigativo e escritor Ross Coulthart, autor de In Plain Sight: A fascinating investigation into UFOs and alien encounters from an award-winning journalist (New York, HarperCollins, 2021), entrevistou David Grusch na NewsNation, uma rede de televisão por assinatura americana de propriedade do Nexstar Media Group, que publicou ainda em seu site uma matéria bombástica no domingo, 11 de junho, assinada pelos jornalistas Andy Gipson, Miguel Sancho, Zoë Lake, Dana Leavitt e o próprio Ross Coulthart.
David Grusch em entrevista ao premiado jornalista investigativo Ross Coulthart nos estúdios da NewsNation.
Figuras de proa da mídia e auto assumidos entusiastas de OVNIs, como Matt Walsh, comentarista político apresentador do podcast The Matt Walsh Show e colunista do The Daily Wire, e Tucker Carlson, apresentador de televisão, comentador e analista político, conhecido por ter apresentado o Tucker Carlson Tonight entre 2016 e 2023, prontamente legitimaram Grusch. Logo, o republicano Tim Burchett, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, estava dizendo que o denunciante era "muito crível". O jornalista britânico Nick Pope, em entrevista ao The Guardian em 6 e 8 de junho, disse que, durante seu tempo no início dos anos 1990 investigando OVNIs para o Ministério da Defesa do Reino Unido, uma atribuição que ele jamais comprovou, "não viu nenhuma evidência concreta de artefatos ou materiais não humanos", mas esperava que as "muito significativas" alegações de Grusch conduzissem as investigações de OVNIs a uma conclusão. Tom Rogan, escrevendo no Washington Examinerem 12 de junho, estava cético em relação à extensão das alegações de Grusch, mas disse que elas deveriam ser mais investigadas e que, embora ele "não tenha sido capaz de confirmar", ele acredita que "o governo dos EUA está em posse de materiais relacionados a OVNIs de design exótico".
Isso é o que a mídia mainstream mais faz. Se antigamente a regra do bom jornalismo era ser sempre do contra para favorecer a apuração da verdade, hoje é dar destaque ao que já vem pronto de fontes oficiais e agências noticiosas e a tudo que esteja enquadrado nos consensos político-científicos estabelecidos, bem como na cartilha politicamente correta da Agenda 2030. A mídia, assim como a maior parte das pessoas hoje, não acredita que alguém possa sinceramente ter posições destoantes sem ser ativamente maligno. Isso ocorre porque estamos usando óculos humanos que geralmente são quase impossíveis de tirar. A pura estranheza aqui não é de origem alienígena. É uma estranheza humana. Somos muito mais estranhos que os alienígenas.
O primeiro argumento daqueles que defendem "denunciantes" como Grusch, é que há evidências abundantes de encontros alienígenas que remontam há décadas. E, de fato, há evidências abundantes: evidências abundantes de que algumas pessoas dizem ter visto luzes assustadoras e criaturas assustadoras, da mesma forma que algumas pessoas disseram ter visto elfos, fadas, deuses, demônios e monstros ao longo da história. Na era científico-tecnológica em que vivemos, só o que soa razoavelmente verossímil e lógico para a imensa maioria é a figura do extraterrestre.
O Debrief, dizem seus fundadores e mantenedores, é um órgão independente, "autofinanciado" por eles mesmos quando de seu lançamento, em plena pandemia, no final de 2020, dedicado "a explorar e relatar os desenvolvimentos em ciência, defesa e inteligência, tecnologia de ponta e conhecimento que existe na periferia da compreensão humana". Embora centrado em questões de ciência, tecnologia e defesa, ou por isso mesmo, "Quando justificado, acreditamos também que fenômenos da natureza que abordam áreas onde os paradigmas científicos atualmente não se estendem também devem ser examinados e discutidos com integridade e rigor jornalístico."
Tal premissa, que deveria ser basilar, mas que por não ser a diferencia um tanto, se conspurca, no entanto, com outras tantas clichês e de cunho politicamente correto que a alinham com quase todos os demais órgãos da mídia mainstream, todos assumidamente a serviço da mesma agenda e comprometidos com os ideias de bilionários do Vale do Silício como Elon Musk, a quem citam e tomam como parâmetro. Destarte, o ato de "questionar" deles só vai até certo ponto e para nas fronteiras dos territórios que entendem como "não dignos" de serem explorados, bem como nos "consensos" que as grandes corporações políticas, científicas e empresarias estabeleceram e que não podem ser de nenhuma forma contestados, sob pena de banimento e cancelamento.
O Debriefentra no coro alarmista e apocalíptico da Agenda 2030 da ONU e chancela e ratifica engodos como o do aquecimento global e da Covid, bem como dá carta branca aos "senhores do mundo", os bilionários do Vale do Silício, para que nos salvem com sua tecnologia "milagrosa" da iminente catástrofe, senão vejamos:
"Entre elas estão as ameaças que incluem o potencial de eventos de extinção em massa resultantes do impacto de um asteroide ou alguma catástrofe semelhante. A mudança climática também é uma preocupação bem reconhecida entre os cientistas; e, como aprendemos em 2020, as preocupações com o surgimento de uma nova cepa de vírus, resultando em uma pandemia global, nunca mais podem ser ignoradas. O progresso tecnológico, quando realizado de forma ética e na promoção dos valores humanos, bem como com respeito e preocupação com toda a vida na Terra e nosso meio ambiente, pode trazer a promessa de mitigar tais ameaças."
Temos, portanto, motivos mais do que suficientes para questionar os que se dizem questionadores. Por que estão se valendo de todo seu aparato, prestígio e credibilidade para inculcar e reforçar na mente do público a crença e a certeza de que o governo há muito possui as provas da presença extraterrestre sem antes ao menos questionar por que o governo justamente de uns anos para cá e agora mais do que nunca, resolveu dar aval a um fenômeno antes marginal e liberar documentos e informações confidenciais e permitir e até encorajar a livre atuação de denunciantes? Por muito menos, Edward Snowden acabou caçado pelas agências de Inteligência e teve de buscar asilo, e Julian Assange acabou preso e hoje se encontra sob custódia da Polícia. Por que só Grusch desfruta do privilégio de dar entrevistas tranquilas à TV?
O fato é que esses insiders ou whistleblowers, sem apresentarem, como sempre, qualquer prova, respaldados apenas por seus altos cargos e postos, nos brindam com revelações as mais fantásticas, a confirmar muitas daquelas suspeitas construídas ao longo das décadas em cima do mito de Roswell, como se estivessem investidos em cumprir determinadas diretivas "patrióticas", enquanto se fingem de rebeldes, idealistas e iconoclastas para maior efeito de convencimento.
Jornalistas tão gabaritados, assumidamente capazes de examinar o papel da tecnologia que vai da convencional à disruptiva, como se arvoram, não podem ser tão ingênuos a ponto de deixar passar batido tais implicâncias. Das duas uma: ou as desconhecem mesmo, e neste caso são ineptos, ou fingem desconhecer, e neste caso são desonestos e estão a serviço daqueles que deveriam estar questionando, e que são justamente o que estão mudando o nosso modo de vida e moldado, para muito pior, o nosso futuro.
Ademais, todas as alegações que o Debrief alardeia como grandes novidades nada têm de novo. Quantas vezes já não ouvimos tudo isso antes? Que o governo americano resgatou naves, que fez engenharia reversa nelas, que conserva metamateriais, etc. É o remake do remake, o déjà vu, requentando com novos termos e linguajar pretensamente sofisticados, politicamente corretos e afetadamente acadêmicos. Centenas de vezes antes já ouvimos alegados infiltrados e denunciantes tão ou mais gabaritados com alegações tanto quanto ou até mais extraordinárias. Mas como dizia Carl Sagan, "Alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias". Será que desta vez, pelo menos, mostraram alguma prova? Não, como sempre, nenhuma. Bastaria que apresentassem apenas uma e não seria necessário tanto palavreado.
O Debrief diz aspirar "estudar descobertas que contornam o limite do desconhecido e desenvolvimentos que podem, com sorte e perseverança, ajudar a nos preparar para os desafios que o mundo de amanhã trará". Se seu comprometimento com os que estão por trás da sinistra agenda de controle total é tão profundo como essas "reportagens" parecem indicar, o desafio maior será fazer com que o mundo tenha um amanhã.
DE COMO O FENÔMENO OVNI VEM SENDO USADO NO GRANDE ENGODO DA FALSA INVASÃO EXTRATERRESTRE
Pela característica intrínseca em camuflar seus segredos sob densas camadas de desinformações, lendas, engodos e mentiras, o Fenômeno OVNI tem servido como um dos mais eficientes instrumentos de poder e de controle social por parte das esferas mais altas e reservadas das agências de inteligência, sociedades secretas e fundações milionárias que nas últimas décadas cresceram até alcançarem dimensões exponenciais e adquirirem uma ascendência maior do que em qualquer outra época da história.
Foi o que vimos mais uma vez no início deste ano com a onda de "abatimentos de OVNIs" anunciados pelos governos dos EUA e do Canadá, que ao mesmo tempo em que acusaram a China de invadirem o seu "inexpugnável" espaço aéreo com simplórios "balões de espionagem", procuraram sugerir que não só estavam caçando autênticas naves espaciais de outros planetas, como possuíam uma tecnologia assaz capaz de derrubá-las…
E é o que estamos vendo agora com as "bombásticas" revelações feitas pelo The Debrief de que o governo dos EUA de fato detém metamateriais em seu poder, avalizadas por altos membros de órgãos militares e de inteligência.
Se a mídia mainstream em geral e até o Vaticano seguem na mesma toada, não significa que está havendo uma "abertura" ou uma "aceitação" do assunto OVNI por parte deles, mas antes uma complacência pelo comprometimento mútuo com a nefanda agenda da Elite oculta.
E se por complacência ou ignorância que vai até as raias da obstinação, os ufólogos consideram que o poder se circunscreve apenas àquelas partes mais visíveis dos setores governamentais e dos interesses políticos mais imediatos e patentes em seus choques sucessivos, antagonismos e equilíbrios temporários, e assim saúdam como um avanço a "abertura" e o "reconhecimento" oficial quanto ao assunto, é porque desconhecem que os altos poderes só liberam as informações que consideram mais apropriadas para gerar precisamente aqueles efeitos que desejam, ou seja, para fazer as pessoas acreditarem exatamente naquilo que eles querem que acreditem.
Portanto, não pode haver algo mais ingênuo, tolo e pueril do que confiar nas versões e atitudes oficiais das altas esferas, mesmas que estas pareçam favoráveis à primeira vista. Destarte, deixo aqui um apelo a todos os colegas ufólogos, lembrando que também sou um, para ficarem atentos e não permitirem que sejam usados como "inocentes úteis" no Projeto Grande Engodo que já está fase avançada de implementação.
O público e os ufólogos, como sempre, infelizmente, vem engolindo tudo bovinamente, aceitando placidamente o aumento das despesas militares e por conseguinte do poderio dos órgãos de Inteligência e do Estado para nos proteger contra uma iminente falsa invasão alienígena, totalmente alheios que estão ao fato simples e óbvio de que os governos só divulgam o que querem e da forma que querem para atingir determinados intentos de sua Agenda. A degradação da inteligência, o decréscimo no QI e a estupidificação geral das massas que a mídia mainstream, a indústria cultural e o sistema educacional vêm promovendo há tempos, tem tudo a ver com isso.
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O Paraná cria força-tarefa com apoio de municípios para aumentar coberturas vacinais
O Paraná, estado reconhecido por suas iniciativas inovadoras na área da saúde pública, deu mais um passo significativo ao lançar uma força-tarefa destinada a aumentar as coberturas vacinais em todo o território. A medida, que conta com o imprescindível apoio dos municípios, visa combater a queda nas taxas de imunização observadas nos últimos anos e proteger a população contra doenças evitáveis.
Contexto da Iniciativa
A redução das coberturas vacinais é um fenômeno preocupante que tem se manifestado globalmente. No Paraná, esse cenário não é diferente, com indicadores mostrando uma diminuição gradual nas taxas de vacinação. Essa situação foi exacerbada pela pandemia de COVID-19, que afetou significativamente a rotina dos serviços de saúde e a confiança da população nas campanhas de imunização.
Para reverter essa tendência, o governo do estado, em colaboração estreita com os municípios, decidiu criar uma força-tarefa dedicada a intensificar as ações de vacinação. O objetivo principal é alcançar e manter uma cobertura vacinal ideal, garantindo a proteção da comunidade e a erradicação de doenças que já haviam sido controladas.
Estrutura da Força-Tarefa
A força-tarefa é composta por profissionais da saúde de diversas áreas, incluindo médicos, enfermeiros, agentes comunitários e gestores. Essa equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para planejar e executar estratégias eficientes de vacinação, que incluem desde campanhas de conscientização até a logística de distribuição das vacinas.
Apoio Municipal: Um Pilar Essencial
Os municípios desempenham um papel crucial nessa iniciativa. Cada localidade possui características e desafios únicos, o que requer uma abordagem personalizada para garantir o sucesso das campanhas de vacinação. Com o apoio das prefeituras e secretarias municipais de saúde, a força-tarefa consegue adaptar as ações às necessidades específicas de cada região.
As prefeituras estão mobilizando recursos humanos e materiais, além de promoverem campanhas educativas para sensibilizar a população sobre a importância da vacinação. A parceria entre o estado e os municípios é fundamental para a criação de uma rede eficiente de vacinação, que possa alcançar até mesmo as áreas mais remotas.
Desafios e Estratégias
Um dos maiores desafios enfrentados pela força-tarefa é a desinformação e a hesitação vacinal. Para combater isso, estão sendo implementadas diversas estratégias de comunicação, incluindo a utilização de mídias sociais, campanhas em rádio e televisão, e a realização de palestras e eventos comunitários.
Além disso, a logística de distribuição das vacinas é outro ponto crítico. Garantir que as doses cheguem em tempo hábil e sejam armazenadas corretamente é essencial para a eficácia das campanhas. A força-tarefa está trabalhando para otimizar esses processos, utilizando tecnologias avançadas de rastreamento e gestão de estoques.
Resultados Esperados e Impacto
Com a implementação dessa força-tarefa, espera-se um aumento significativo nas coberturas vacinais em todo o Paraná. A meta é atingir pelo menos 95% de cobertura para todas as vacinas do calendário nacional de imunização, um patamar que assegura a proteção coletiva contra doenças infecciosas.
Os impactos dessa iniciativa são vastos. Aumentar as taxas de vacinação não apenas protege os indivíduos vacinados, mas também cria um efeito de imunidade de rebanho, reduzindo a circulação de patógenos e protegendo aqueles que não podem ser vacinados por razões médicas.
Conclusão
A criação da força-tarefa para aumentar as coberturas vacinais no Paraná é uma ação proativa que demonstra o compromisso do estado com a saúde pública. A colaboração entre o governo estadual e os municípios é um exemplo de como a união de esforços pode resultar em benefícios significativos para a população. Com estratégias bem definidas e o apoio contínuo das comunidades, o Paraná está no caminho certo
para recuperar e manter altas taxas de imunização, assegurando um futuro mais saudável para todos os seus cidadãos.
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