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#influência na política regulatória
adriano-ferreira · 4 months
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Fake News, Desinformação e Liberdade de Expressão Digital
As Fake News são notícias falsas que enganam e manipulam a opinião pública. Elas são caracterizadas pela intenção deliberada de disseminar informações que são comprovadamente falsas, mas que são apresentadas com a aparência de notícias jornalísticas legítimas. Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP, define fake news como “a falsificação da forma notícia”,…
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osergiocachoeira · 20 days
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A Saída de X do Brasil e o Poder de Influência dos Bilionários no Mercado Global
A possível saída da empresa X do Brasil levanta um alerta para o mercado nacional e pode aproximar o país de um cenário de incertezas semelhantes ao de nações como China, Coreia do Norte, Irã e Turcomenistão, onde a empresa de Elon Musk, agora chamada "X", não pode operar devido a restrições ou censura governamental. A saída de uma empresa desse porte do Brasil envia uma mensagem preocupante para investidores e observadores internacionais.
Em um mundo onde figuras como Elon Musk, o homem mais rico do mundo, têm o poder de influenciar mercados inteiros com apenas um tweet, a presença de grandes empresas em um país é crucial para a percepção de estabilidade econômica e para a atração de novos investimentos. Quando Musk decide investir ou retirar seu apoio de um mercado, isso pode causar um efeito dominó de confiança (ou desconfiança) entre investidores.
Se o Brasil começar a ser visto como um ambiente hostil para grandes empresas, corre o risco de ser associado a países com controles rígidos de informações e restrições econômicas. É essencial que o Brasil demonstre que é um país aberto a negócios, comprometido com a transparência e com políticas regulatórias claras, para não cair na mesma categoria de mercados considerados de alto risco ou imprevisíveis.
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miguel-artur · 1 month
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Miguel Artur: Análise Dinâmica Global do Mercado de Criptomoedas nas Eleições dos EUA
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No cenário financeiro global, os movimentos do mercado de criptomoedas são, sem dúvida, um dos pontos focais mais observados atualmente. Miguel Artur analisou profundamente as mudanças significativas na indústria de criptomoedas desde 2022, especialmente após o colapso da FTX. Com Trump declarando apoio às criptomoedas, indicando uma possível flexibilização das políticas, o mercado de criptomoedas dos EUA está recebendo uma atenção e influxo de capital sem precedentes. Além disso, a candidata democrata Harris também mostra uma atitude aberta em relação ao setor, e sua equipe de consultores está ativamente envolvida, sugerindo que, independentemente do resultado das eleições, a política de criptomoedas nos EUA pode entrar em uma nova fase de desenvolvimento.
Impacto da Mudança de Política dos EUA no Mercado Global de Criptomoedas
Miguel Artur analisa que, se a proposta de política de criptomoedas de Trump for implementada, ela aumentará significativamente a atratividade dos EUA no mercado global de criptomoedas. Com Trump afirmando que tornará o Bitcoin um ativo de reserva governamental e prometendo transformar os EUA em um centro global de criptomoedas, essa política pode não apenas alterar o fluxo de capital, mas também ter um impacto significativo na estrutura do mercado global de criptomoedas. Miguel Artur menciona que investidores e empresas estão reavaliando suas alocações de capital globalmente, especialmente as oportunidades de investimento nos EUA.
Além disso, se o quadro regulatório dos EUA for esclarecido, isso ajudará a reduzir a incerteza do mercado, aumentando a legitimidade e atratividade dos ativos de criptomoedas. Por exemplo, desde que o ETF de Bitcoin foi listado nos EUA, ele atraiu grandes fluxos de capital, e essa tendência pode acelerar com políticas mais claras. Miguel Artur destaca que isso não é apenas uma vitória para o mercado de capitais, mas também uma demonstração de previsibilidade regulatória, trazendo um efeito positivo para o mercado global de criptomoedas.
Estratégias de Resposta e Desafios dos Mercados Emergentes
Para mercados de criptomoedas como os da Coreia e de Singapura, a mudança de política dos EUA apresenta novos desafios. Miguel Artur aponta que esses países têm sido refúgios para muitas empresas de criptomoedas que deixaram o mercado dos EUA devido à pressão regulatória. No entanto, com a possível reabertura do mercado dos EUA, esses países podem precisar reavaliar suas estratégias de mercado e vantagens competitivas. Miguel Artur analisa que esses mercados podem precisar fortalecer seus ambientes regulatórios e aumentar a transparência do mercado para manter sua competitividade na economia global de criptomoedas.
Além disso, com a mudança do cenário global, esses países também precisam buscar novos pontos de crescimento e estratégias inovadoras para se adaptar ao cenário internacional em constante mudança. Miguel Artur acredita que isso pode incluir o fortalecimento da colaboração com outros setores de fintech, como a integração profunda de inteligência artificial e tecnologia blockchain, além da exploração de novos modelos de pagamento transfronteiriço e moedas digitais.
Tendências Futuras do Mercado de Criptomoedas e Oportunidades de Investimento
Com a contínua evolução do cenário político e econômico global, o futuro do mercado de criptomoedas está repleto de variáveis e oportunidades. Miguel Artur observa que, como uma classe de ativos emergente, o valor e a influência das criptomoedas estão gradualmente sendo reconhecidos pelo mercado financeiro tradicional e pelos formuladores de políticas. Com a participação de mais países e instituições, podemos ver um mercado de criptomoedas mais maduro e regulamentado.
Além disso, com o desenvolvimento da tecnologia e a ampla aplicação das criptomoedas, os participantes do mercado serão mais diversificados, promovendo o desenvolvimento saudável do mercado como um todo. Miguel Artur acredita que, para os investidores, entender essas mudanças e identificar novas oportunidades de investimento serão fundamentais para a valorização do capital. Ao mesmo tempo, ele alerta os investidores sobre a alta volatilidade do mercado de criptomoedas, recomendando decisões de investimento cautelosas e diversificação para mitigar riscos.
Com a dinâmica do mercado global de criptomoedas em constante mudança, Miguel Artur apresenta uma visão abrangente sobre a direção futura do mercado. Ele aponta que, independentemente das políticas de Trump ou Harris, os EUA desempenharão um papel mais ativo na política de criptomoedas, trazendo impactos profundos para o mercado global. Miguel Artur acredita que os investidores e participantes do mercado devem prestar atenção às mudanças políticas nos EUA e seu impacto potencial nos fluxos de capital globais e no ambiente regulatório.
Miguel Artur analisa que, embora o mercado atual ainda enfrente muitas incertezas, a tendência de crescimento de longo prazo das criptomoedas e seu papel no sistema financeiro global estão se tornando mais claros. Ele sugere que os investidores adotem uma abordagem de investimento estratégica, utilizando a volatilidade do mercado de criptomoedas para buscar oportunidades de alto retorno, enquanto diversificam os riscos para evitar concentração excessiva em um único ativo.
Por fim, Miguel Artur enfatiza que, à medida que o mercado de criptomoedas amadurece, o ambiente regulatório será um fator-chave para impulsionar o desenvolvimento do mercado. Ele propõe que o fortalecimento da cooperação internacional e a formação de um quadro regulatório unificado serão passos importantes para apoiar o desenvolvimento saudável do mercado de criptomoedas. Com esses esforços, as criptomoedas não só poderão se tornar um canal de investimento estável, mas também desempenhar um papel mais ativo na economia global.
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sitesdeapostasonline · 5 months
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Qual é o tempo médio de processamento para o saque na Betano e quais são os fatores que podem influenciar a velocidade da retirada?
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Qual é o tempo médio de processamento para o saque na Betano e quais são os fatores que podem influenciar a velocidade da retirada?
Tempo médio de processamento
O tempo médio de processamento é um conceito crucial em diversos contextos, desde transações financeiras até o desempenho de sistemas computacionais. Refere-se ao tempo necessário para concluir um determinado processo ou tarefa, e sua importância varia de acordo com a natureza da atividade em questão.
Em transações financeiras, como pagamentos online ou transferências bancárias, o tempo médio de processamento é vital para garantir a eficiência e a satisfação do cliente. Quanto mais rápido o processamento, menor a probabilidade de atrasos ou falhas, o que contribui para uma experiência positiva do usuário.
No campo da tecnologia da informação, o tempo médio de processamento é um indicador-chave de desempenho para sistemas e aplicativos. Ele influencia diretamente a capacidade de resposta de um sistema e a experiência do usuário final. Sistemas com baixo tempo médio de processamento tendem a ser mais ágeis e eficientes, enquanto aqueles com tempo de processamento mais longo podem apresentar lentidão e frustrar os usuários.
Além disso, em processos industriais e de manufatura, o tempo médio de processamento impacta diretamente a produtividade e a eficiência operacional. Reduzir esse tempo pode resultar em ciclos de produção mais curtos, estoques menores e custos reduzidos.
Em resumo, o tempo médio de processamento é uma métrica essencial em diversos setores, influenciando diretamente a eficiência, a satisfação do cliente e o desempenho geral de sistemas e processos. Por isso, é fundamental monitorá-lo e otimizá-lo continuamente para garantir resultados positivos.
Saque na Betano
Saque na Betano: Como Retirar Seus Ganhos
Se você é um apostador regular ou está apenas começando no mundo das apostas esportivas, é importante entender como sacar seus ganhos. A Betano, uma das principais plataformas de apostas online, oferece aos seus usuários uma variedade de métodos seguros e convenientes para retirar fundos de suas contas.
Para realizar um saque na Betano, siga estes passos simples:
Faça login na sua conta Betano usando suas credenciais.
Navegue até a seção "Minha Conta" ou "Caixa" no site ou aplicativo da Betano.
Selecione a opção "Levantar" ou "Saque". Você pode encontrar essa opção geralmente no menu lateral ou na área de transações financeiras.
Escolha o método de saque que preferir. A Betano oferece uma variedade de opções, como transferência bancária, cartões de crédito ou débito, e-wallets como Neteller e Skrill, entre outros. Certifique-se de escolher o método que seja mais conveniente e adequado para você.
Insira o valor que deseja sacar. Lembre-se de considerar quaisquer limites mínimos ou máximos de saque que possam ser aplicáveis.
Confirme a transação e aguarde a aprovação. O tempo necessário para processar o saque pode variar dependendo do método escolhido e das políticas de processamento da Betano.
Uma vez que o saque seja processado com sucesso, os fundos serão transferidos para sua conta de acordo com o método selecionado.
É importante estar ciente de que a Betano pode solicitar documentos adicionais para verificação de identidade antes de processar seu saque, como parte de suas medidas de segurança e conformidade regulatória.
Em resumo, sacar seus ganhos na Betano é um processo simples e seguro. Certifique-se de escolher o método de saque mais adequado às suas necessidades e desfrute dos seus ganhos com tranquilidade.
Fatores de influência
Título: Compreendendo os Fatores de Influência: O Que São e Como Impactam
Os fatores de influência são elementos essenciais que exercem poder sobre determinadas situações, decisões ou resultados. Eles podem variar em natureza e escopo, influenciando desde o comportamento humano até os processos industriais. Compreender esses fatores é fundamental para navegar com sucesso em diversos contextos.
Em muitos casos, os fatores de influência são multidimensionais e interconectados. Por exemplo, no campo do marketing, o comportamento do consumidor pode ser influenciado por uma combinação de fatores como publicidade, recomendações de amigos, experiências passadas e preços dos produtos. Esses elementos agem em conjunto para moldar as escolhas individuais.
Além disso, é importante reconhecer que os fatores de influência podem ser tanto internos quanto externos. Internamente, nossas crenças, valores e experiências pessoais desempenham um papel significativo em nossas decisões. Por outro lado, fatores externos, como tendências de mercado, políticas governamentais e eventos globais, também exercem influência sobre nossas vidas.
No ambiente empresarial, compreender os fatores de influência é crucial para desenvolver estratégias eficazes. Por exemplo, uma empresa que opera em um mercado altamente competitivo precisa considerar não apenas as preferências dos clientes, mas também as ações dos concorrentes e as tendências da indústria. Ignorar esses fatores pode levar a decisões equivocadas e perda de vantagem competitiva.
Em suma, os fatores de influência permeiam todas as áreas da vida e dos negócios. Ao reconhecê-los e compreendê-los, podemos tomar decisões mais informadas e adaptar nossas estratégias para alcançar melhores resultados.
Velocidade da retirada
A velocidade da retirada é um aspecto crucial em qualquer plataforma ou serviço online, especialmente em cassinos online e sites de apostas. Refere-se ao tempo necessário para que os fundos sejam transferidos da conta do usuário para sua posse, seja em uma conta bancária, carteira eletrônica ou outro meio de pagamento.
Para os jogadores de cassino online, a velocidade da retirada pode fazer toda a diferença em sua experiência de jogo. Afinal, quem não gostaria de ter acesso rápido aos seus ganhos? Por isso, muitos jogadores buscam por cassinos que ofereçam retiradas rápidas e eficientes.
Existem vários fatores que influenciam a velocidade da retirada em um cassino online. Um dos principais é o método de pagamento escolhido pelo jogador. Alguns métodos, como carteiras eletrônicas, tendem a oferecer retiradas mais rápidas do que outros, como transferências bancárias, que podem levar mais tempo para serem processadas.
Além disso, o próprio cassino pode ter políticas e procedimentos internos que afetam o tempo de processamento das retiradas. Cassinos que priorizam a satisfação do cliente muitas vezes investem em sistemas eficientes para processar retiradas o mais rápido possível.
É importante que os jogadores estejam cientes da velocidade da retirada ao escolherem um cassino online para jogar. Ler avaliações e pesquisar sobre a reputação do cassino em relação às retiradas pode ajudar os jogadores a tomar uma decisão informada.
Em resumo, a velocidade da retirada é um aspecto importante a se considerar ao escolher um cassino online. Optar por um cassino que ofereça retiradas rápidas e eficientes pode melhorar significativamente a experiência de jogo do jogador.
Betano análise de retiradas
Claro, aqui está o artigo sobre "Betano análise de retiradas":
Quando se trata de escolher uma plataforma de apostas online, a facilidade e rapidez das retiradas são aspectos fundamentais a serem considerados. Nesse sentido, a análise das políticas de retirada da Betano revela um sistema eficiente e transparente para seus usuários.
A Betano oferece uma variedade de métodos de retirada, incluindo transferência bancária, cartões de crédito e débito, e-wallets populares e até mesmo transferências através de criptomoedas. Isso proporciona aos clientes uma ampla gama de opções, permitindo que escolham a que melhor se adapta às suas preferências e necessidades.
Um dos pontos positivos da Betano é a velocidade das retiradas. Em muitos casos, os fundos podem ser transferidos para a conta do usuário em questão de horas, especialmente quando se utiliza métodos de pagamento eletrônico. Isso é crucial para os apostadores, que muitas vezes desejam ter acesso rápido aos seus ganhos.
Além disso, a Betano é conhecida por sua transparência e confiabilidade no que diz respeito às retiradas. As políticas de retirada são claramente explicadas em seu site, e o suporte ao cliente está sempre disponível para auxiliar os usuários em caso de dúvidas ou problemas.
Em resumo, a análise das retiradas da Betano demonstra um compromisso com a satisfação do cliente e uma abordagem centrada no usuário. Com uma variedade de métodos de retirada, velocidade e transparência, a Betano se destaca como uma excelente opção para aqueles que buscam uma experiência de apostas online confiável e eficiente.
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pacosemnoticias · 8 months
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Mais de 4500 internamentos hospitalares em 2022 por consumo de álcool
As autoridades registaram mais de 4.500 internamentos hospitalares com diagnóstico principal atribuível ao consumo de álcool em 2022, um ano em que aumentou o consumo rápido e excessivo ('binge') e a embriaguez, em particular nas mulheres.
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Segundo o Relatório Anual 2022 – A situação do país em matéria de álcool, divulgado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), nos jovens de 18 anos, apesar da estabilidade do consumo recente e atual, em 2022 aumentou o consumo ‘binge’ e a embriaguez, que atingiu os valores mais altos desde 2015.
“Também as prevalências da experiência de problemas relacionados com o consumo de álcool foram muito superiores nos últimos dois anos por comparação aos anos pré-pandemia”, refere o documento, que aponta para 4.538 internamentos hospitalares com diagnóstico principal atribuível ao álcool, na sua maioria relacionados com doença alcoólica do fígado (67%) e dependência de álcool (21%).
Contudo, verificou-se uma pequena descida destes internamentos face a 2021 (-4%), mantendo-se aquém dos valores de 2018 e 2019 e representando o segundo valor mais baixo do período 2017-2022.
Com os diagnósticos secundários, os internamentos passam a ser bastante superiores (40.465 em Portugal e 39.182 em Portugal Continental), com os valores dos últimos dois anos a aumentarem e a serem os mais altos desde 2017.
Em 2022, nos registos do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), dos 936 óbitos positivos para o álcool e com informação da causa de morte, 37% foram atribuídos a acidente, 31% a morte natural e 13% a suicídio.
Com valores mais residuais surgiu a intoxicação alcoólica (4%), homicídio (2%), intoxicação por exposição a outras substâncias (2%) e overdose com substâncias ilícitas (1%).
O relatório aponta ainda para uma diminuição (-15% face a 2021) das mortes por intoxicação alcoólica (35), após o aumento em 2021, mantendo-se aquém dos valores pré-pandémicos e sendo o segundo valor mais baixo do período 2016-22. Cerca de 49% destes óbitos foram positivos só para o álcool e em 29% foram detetados álcool e medicamentos.
Das 177 vítimas mortais de acidentes de viação que estavam sob a influência do álcool, 79% eram condutores, 16% peões e 5% passageiros. Mais de três em cada quatro (78%) destas vítimas tinham uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2g/l (considerado crime).
Após o aumento contínuo destas vítimas entre 2015 e 2019 e da quebra, em 2020, relacionada com a pandemia, os números voltaram a subir em 2021 e 2022 (+20% face a 2021), atingindo já os níveis pré-pandémicos, refere o relatório do SICAD, atualmente Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD).
Ao nível dos indicadores de problemas sociais/legais, após as descidas em 2020 devido à pandemia, também se seguiram aumentos em 2021 e 2022, atingindo a maioria deles os valores mais altos do quinquénio, refere o documento.
O mesmo documento diz que persistirem estratégias regulatórias “menos restritivas para as bebidas alcoólicas do que para outros produtos similares do ponto de vista da saúde pública”, o que está em linha com os estudos que mostram que Portugal “é um país com políticas de baixo controlo em relação ao álcool e onde também dominam as atitudes favoráveis a políticas ‘laissez faire'”.
“Tal pode explicar, em parte, que apesar das medidas legislativas mais restritivas em 2013 e 2015, as perceções dos jovens sobre a facilidade de acesso a bebidas alcoólicas não tenham melhorado entre 2015 e 2019 e que uma importante franja de menores continue a adquirir bebidas alcoólicas, apesar de proibido por lei”, acrescenta.
Em junho do ano passado, o V Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral 2022 já indicava uma subida da prevalência do consumo de álcool entre 2017 e 2022 (de 49,1% para 56,4%).
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ocombatente · 10 months
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A Revolução Tecnológica que Ameaça a Democracia no Brasil
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  A Regulamentação Urgente da Inteligência Artificial nos Processos Eleitorais é Imperativo como defessa da Democracia no País   Eleições na Argentina: O Impacto Profundo da Inteligência Artificial O segundo turno das eleições na Argentina, recentemente realizado, foi marcado por um espetáculo tecnológico onde a Inteligência Artificial (IA) não apenas desempenhou um papel significativo, mas se tornou a espinha dorsal de estratégias políticas nunca antes vistas. Não se limitando à produção de deepfakes e conteúdos manipulados, a IA foi empregada de maneira abrangente, desde a análise minuciosa do eleitorado até a micro segmentação do público-alvo, incluindo o estudo aprofundado dos movimentos emergentes dos eleitores. Neste contexto, o escândalo da Cambridge Analytica nos EUA e Reino Unido parece ser um mero prólogo diante da magnitude e complexidade dos avanços tecnológicos que influenciaram as eleições argentinas. Este evento, longe de ser apenas uma novidade pontual, representa uma advertência crucial para o Brasil, destacando a necessidade iminente de medidas rigorosas para regulamentar o uso da IA nos processos eleitorais brasileiros. Ignorar essa questão pode representar uma ameaça severa à integridade de nosso frágil sistema democrático. A utilização da IA nas eleições argentinas transcendeu os limites convencionais de manipulação de conteúdo. Foi um exame minucioso e preditivo das preferências eleitorais, possibilitando uma segmentação ultra precisa do eleitorado. O desenvolvimento de estratégias altamente personalizadas baseadas em dados, combinado com a disseminação de informações manipuladas, sinaliza um novo patamar de influência tecnológica nos processos democráticos. Se não forem implementadas medidas imediatas para regulamentar essa prática no Brasil, enfrentaremos o risco iminente de minar a confiança pública, comprometer a legitimidade do processo eleitoral e, consequentemente, colocar em perigo a saúde de nossa democracia. A Profunda Complexidade da Regulamentação da IA: Alerta do Senado dos EUA Durante o testemunho no Congresso dos Estados Unidos, o CEO da OpenAI, Sam Altman, alertou enfaticamente que o uso das IAs para comprometer eleições é preocupante. Ele ressaltou que a IA não é apenas uma ferramenta para produzir conteúdo manipulado, mas sim um ecossistema complexo, capaz de analisar e manipular dados para influenciar a opinião pública e as decisões políticas. A autonomia dos sistemas de IA na segmentação de eleitores levanta questões éticas profundas, alimentando estratégias personalizadas baseadas em informações muitas vezes enviesadas. O impacto não reside somente na disseminação de informações distorcidas, mas sim na manipulação das percepções coletivas, uma verdadeira ameaça à integridade dos processos democráticos. A Necessidade Inadiável de Regulamentação Responsável da IA em Processos Eleitorais A discussão sobre a regulamentação da IA nos processos eleitorais não é mais um mero debate acadêmico. É uma necessidade urgente para preservar a integridade dos sistemas democráticos. A falta de regras claras e éticas pode corroer a confiança pública, minar a legitimidade do processo eleitoral e colocar em risco os fundamentos de nossas democracias. É crucial, mais do que nunca, que governos, organizações e a sociedade civil unam esforços para estabelecer estruturas regulatórias sólidas, visando um uso ético e transparente da IA em processos eleitorais. Ignorar essa necessidade é arriscar o futuro de nossos sistemas democráticos diante do avanço tecnológico desenfreado. O Chamado à Ação após o COMPOL 2023 O último COMPOL 2023, realizado em Belo Horizonte no início de novembro, evidenciou a profunda preocupação e até mesmo uma inquietante apreensão por parte do mercado dos operadores de comunicação política e eleitoral, marketeiros, jornalistas, juristas e da comunidade acadêmica. Durante o evento, ficou claro que há um consenso unânime entre todas as forças atuantes desse mercado: o uso desenfreado da Inteligência Artificial (IA) nas eleições representa um risco real para a democracia brasileira. Essa preocupação levou à concepção das bases para a criação do IRIA - Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial. O IRIA surge com o objetivo primordial de instigar um amplo debate nacional sobre a regulamentação do uso da IA nos processos eleitorais. Além disso, busca impulsionar a formação de uma força-tarefa composta por especialistas de diversas áreas, visando a criação de mecanismos mínimos que garantam a ética nos processos eleitorais. A iniciativa está direcionada não somente para alertar sobre os riscos, mas para propor soluções e promover ações concretas que fortaleçam a integridade e a transparência do sistema democrático brasileiro. O lançamento da IRIA foi um marco essencial para sensibilizar e mobilizar todos os envolvidos na esfera da comunicação política e eleitoral. É o início de um movimento coletivo para proteger os alicerces da democracia, reconhecendo a urgência de agir diante dos desafios impostos pelo avanço da IA. Resta-nos, agora, avançar em conjunto na construção de um ambiente eleitoral ético e confiável, refletindo a responsabilidade coletiva em preservar os princípios democráticos fundamentais para o Brasil. Marcelo Senise – Idealizador do Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial,  Sócio Fundador da Comunica 360º, Sociólogo e Marqueteiro, atua a 34 anos na área política e eleitoral, especialista em comportamento humano, em informação e contrainformação, precursor do sistema de analise em sistemas emergentes e Inteligência Artificial. Twitter: @SeniseBSB Instagram: @marcelosenise Read the full article
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bunkerblogwebradio · 3 years
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Um breve histórico da Venezuela
A atual catástrofe econômica da Venezuela já está bem documentada. As narrativas convencionais apontam para o regime de Hugo Chávez como sendo o principal arquiteto da tragédia econômica que acomete o país. Embora Chávez e seu sucessor, o motorista de ônibus e sindicalista Nicolás Maduro, mereçam todas as culpas atribuídas a eles pela calamidade, uma análise histórica do país mostra que as atuais características da política econômica da Venezuela têm raízes bem mais antigas.
O analista tem de olhar para além daquilo que é imediatamente visto e pesquisar a história geral da Venezuela ao longo dos últimos 50 anos para então ter uma compreensão mais completa de como foi possível o país ter chegado à sua atual e lastimável situação.
Socialismo antes de Chávez
Alguns analistas gostam de mostrar como era boa e próspera a Venezuela antes do bolivarianismo, como se toda a destruição perpetrada por Chávez e intensificada por Maduro tivesse sido um acidente fortuito e totalmente inesperado. O que esses analistas convenientemente ignoram é que as sementes da destruição da Venezuela foram plantadas exatamente durante aqueles "anos gloriosos".
Anos de intervencionismo econômico gradual fizeram com que um país que estava destinado a entrar no seleto grupo de países do Primeiro Mundo fosse firmemente empurrado para a medíocre categoria de países em desenvolvimento e sem grandes perspectivas futuras.
Esse contínuo declínio acabou por criar um ambiente propício ao surgimento de demagogos como Chávez, que souberam explorar aquela sensação real de estagnação econômica para obter ganhos políticos.
A outrora próspera Venezuela
Para compreender o longo declínio da Venezuela, é necessário olhar para o passado para entender o que a fez tão próspera em primeiro lugar.
Antes da inauguração de seu primeiro campo petrolífero, no dia 15 de abril de 1914, a Venezuela era essencialmente uma República Bananeira marcada por instabilidades políticas. Isso era majoritariamente uma consequência de seu passado colonial, cujas práticas não foram alteradas no período imediatamente subsequente à sua independência da Espanha.
Embora tenha se tornado independente, a Venezuela manteve várias de suas primitivas práticas políticas e econômicas. Acima de tudo, manteve as mesmas políticas mercantilistas e regulatórias, altamente excludentes, que garantiram a manutenção da grande situação de pobreza do país.
Entretanto, a descoberta de petróleo no início do século XX alterou completamente a situação. A então poderosa aristocracia agrária viria a ser sobrepujada por uma classe industrial, a qual abriu o mercado petrolífero do país para os investimentos estrangeiros e para exploração das multinacionais.
Pela primeira vez em sua história, a Venezuela tinha uma economia de mercado relativamente liberal, e iria colher vários benefícios deste arranjo nas décadas vindouras.
Da década de 1910 até a década de 1930, o tão odiado ditador Juan Vicente Gómez ajudou a consolidar o estado venezuelano, e a modernizar uma até então atrasada província neocolonial, ao permitir que investidores, domésticos e estrangeiros, livremente explorassem as recém-descobertas jazidas de petróleo.
Em consequência dessa maior liberdade, a Venezuela vivenciou um substantivo crescimento econômico e rapidamente se transformou em um dos países mais prósperos da América Latina já na década de 1950.
Naquela década, o general Marcos Pérez Jiménez daria continuidade ao legado de Gómez. A Venezuela chegaria ao seu ápice, figurando em quarto lugar no ranking mundial em termos de PIB per capita.
Mais do que apenas petróleo
Embora a exploração de petróleo tenha realmente tido um papel considerável na ascensão meteórica da Venezuela da década de 1920 à década de 1970, tal fenômeno é secundário em explicar como a Venezuela se tornou próspera durante aquele período.
Uma combinação formada por uma economia relativamente livre, por um sistema de imigração que atraiu e assimilou mão-de-obra de Itália, Portugal e Espanha, e por um robusto sistema legal que protegia os direitos de propriedade permitiu à Venezuela vivenciar níveis sem precedentes de desenvolvimento econômico entre as décadas de 1940 e 1970.
Como já mencionado, a Venezuela chegou ao ápice de sua prosperidade durante o regime militar do ditador Marcos Pérez Jiménez. Assim como o regime de Juan Vicente Gómez, o governo de Pérez Jiménez foi caracterizado por uma violenta repressão política.
A estrutura capitalista da Venezuela permaneceu majoritariamente intacta durante o regime de Pérez Jiménez, embora com crescentes graus de intromissão estatal na economia. Foi Pérez Jiménez quem introduziu alguns elementos de capitalismo de estado, como obras públicas faraônicas (garantido fartas receitas para as empreiteiras amigas do governo) e um crescente envolvimento do estado em "indústrias estratégicas", como a siderurgia.
Ainda assim, o regime de Pérez Jiménez continuou aberto aos investimentos estrangeiros, permitiu que o sistema de preços funcionasse normalmente na maioria dos setores da economia, e não abraçou a ideia de criar um perdulário sistema assistencialista.
O caminho para a social-democracia
Apesar da prosperidade gerada pela então pujante economia da década de 1950, o governo de Marcos Pérez Jiménez atraiu a fúria de vários ativistas de esquerda por causa de sua mão pesada e repressora. O ponto de virada ocorreu em 1958, quando esses ativistas de esquerda, em conluio com militares simpáticos à causa, conseguiram derrubar Pérez Jiménez por meio de um golpe de estado. Pérez Jiménez viveria o resto de sua vida no exílio e seria para sempre escarnecido e odiado pelas elites intelectuais e políticas da Venezuela, não obstante o desenvolvimento econômico e social sem precedentes ocorrido sob sua administração.
Após o golpe de 1958, o oficial da Marinha Wolfgang Larrázabal ocupou a presidência por um breve período, à espera das eleições que ocorreriam ao final daquele ano. O eminente líder político e social-democrata Rómulo Betancourt acabaria se sagrando o grande vencedor daquele pleito, assumindo a presidência de 1959 a 1964.
A Quarta República da Venezuela — o mais longo período de regime democrático do país — foi estabelecida sob o governo de Betancourt. Em 1961, foi promulgada uma constituição, dividindo o governo em três poderes — executivo, legislativo e judiciário — e estabelecendo uma função ativa para o estado venezuelano nas questões econômicas do país.
Essa ordem política foi consolidada de maneira ainda mais decisiva pelo estabelecimento do Pacto de Punto Fijo. Tal pacto consistia em um acordo bipartidário firmado pelos dois principais partidos políticos do país — Acción Democratica (Ação Democrática) e COPEI (Democratas-Cristãos) —, o qual estabelecia as bases para uma ordem política explicitamente social-democrata e acordava uma alternância de poderes entre os dois partidos.
Embora parecesse uma genuína medida em prol da estabilidade democrática, a Quarta República da Venezuela acabou marcando o início de um processo de crescente socialismo, o qual foi gradualmente solapando as fundações econômicas e institucionais da Venezuela.
As origens socialistas dos ativistas pró-democracia da Venezuela
O atual colapso da Venezuela não ocorreu da noite para o dia. Foi parte de um contínuo e prolongado processo de decadência econômica e institucional, iniciado décadas antes.
Quando a Venezuela voltou à democracia, em 1958, tudo indicava que o país estava destinado a aprofundar sua prosperidade econômica e a iniciar uma era de estabilidade políticas sem precedentes.
Entretanto, o experimento democrático da Venezuela já estava condenado desde o início. E, para perceber isso, uma simples análise do histórico político do próprio fundador deste arranjo, Rómulo Betancourt, já permitiria entender por que todo o sistema político do país estava apoiado em um castelo de cartas.
Rómulo Betancourt era um ex-comunista que havia renunciado ao método marxista em prol de uma abordagem mais gradualista — ou seja, gramsciana — para a imposição do socialismo. Embora tenha aparentemente se transformado em um social-democrata, Betancourt ainda acreditava em um papel totalmente ativo para o estado nas questões econômicas.
Betancourt fazia parte de uma geração de intelectuais e estudantes venezuelanos que tinham o objetivo de nacionalizar e estatizar completamente todo o setor petrolífero do país e então utilizar as receitas do petróleo para criar um generoso estado de bem-estar social. Tais pessoas acreditavam firmemente que, para a Venezuela se tornar um país genuinamente independente e se livrar da influência de interesses estrangeiros, o governo deveria ter o total controle do setor petrolífero.
Sob esta premissa, um setor petrolífero estatizado iria fornecer gasolina barata e garantir saúde e educação "gratuita" para todos, além de uma enorme variedade de serviços públicos.
Essa retórica encontrou grande e fácil aceitação entre as classes médias e baixas, as quais viriam a ser a fiel base eleitoral partido de Betancourt, o Acción Democrática, pelos anos vindouros.
No cerne de seu programa, essa visão de organização econômica pressupunha que o governo deveria gerenciar a economia por meio de um planejamento centralizado. O petróleo deveria ser produzido, gerenciado e administrado pelo estado, ao mesmo tempo em que o governo tentaria expulsar completamente o setor privado da área.
Intervencionismo desde o início
O governo de Betancourt, embora ainda não tão intervencionista quanto viriam a ser seus sucessores, implantou várias políticas socialistas que serviram de base para os governos seguintes. Dentre elas:
1. A desvalorização da moeda venezuelana, o bolívar;
2. Uma reforma agrária que estimulava invasões e ocupações de terra, e que solapava os direitos de propriedade dos donos de terras;
3. O estabelecimento de uma ordem constitucional baseada em direitos positivistas, impondo um papel ativo para o governo venezuelano nas questões econômicas.
O governo de Bettancourt também implantou um considerável aumento de impostos, triplicando a alíquota do imposto de renda para 36%. De maneira típica e esperada, este aumento de imposto estimulou um aumento dos gastos do governo. Consequentemente, o governo passou a ter déficits fiscais por causa de seus crescentes e incontroláveis gastos com programas sociais.
Estes crescentes déficits orçamentários passariam a ser uma constante nas finanças públicas da Venezuela na era pré-Chávez.
A estatização da indústria petrolífera
Embora Betancourt não tenha alcançado seu objetivo supremo de estatizar completamente o setor petrolífero venezuelano, seu governo estabeleceu as bases para todas as subsequentes intervenções no setor.
Graças à explosão dos preços do petróleo na década de 1970, o governo de Carlos Andrés Pérez foi extremamente beneficiado pelo até então inédito influxo de receitas da exportação de petróleo em decorrência da crise energética da década de 1970, durante a qual países produtores de petróleo como a Venezuela se beneficiaram enormemente dos altos preços.
O ideal de Betancourt foi finalmente implantado em 1975, quando o governo de Carlos Andrés Pérez estatizou todo o setor petrolífero. A estatização da indústria petrolífera da Venezuela foi a medida que alterou fundamentalmente a natureza do estado venezuelano. Com a estatização, a Venezuela se transformou em um petroestado, no qual o conceito de "consentimento do governado" foi completamente invertido.
Agora, em vez de venezuelanos pagarem impostos para o governo em troca da proteção da propriedade e da manutenção de liberdades, o estado venezuelano assumiu um papel patrimonial de subornar seus cidadãos com todos os tipos de benefícios e assistencialismos para manter seu domínio sobre eles.
A estatização do petróleo: um cofre sem fundo para os políticos
Pérez tiraria proveito deste confisco estatal para financiar um pródigo estado assistencialista e toda uma cornucópia de programas sociais que, de início, foram muito bem recebidos pela população. Como resultado, déficits orçamentários gerados por gastos crescentes se tornaram a norma e passaram a ser aceitos por toda a classe política. Nenhum político se atrevia a vocalizar alguma oposição a esta prática.
Igualmente, crescentes níveis de endividamento interno e externo passariam a ser a norma no cenário fiscal do país. E ninguém se opunha.
A esta altura, a economia da Venezuela já estava quase que completamente politizada. Períodos de alta no preço do petróleo geravam um enorme influxo de petrodólares, os quais então eram utilizados pelo estado em faraônicas obras públicas e em projetos sociais criados para pacificar a população, que já vinha sentido os efeitos da rápida perda do poder de compra de sua moeda.
A realidade é que não havia nenhuma criação de riqueza real durante estes períodos de alta do petróleo, uma vez que o estado apenas redistribuía as receitas de acordo com seus caprichos políticos e usurpava as funções tradicionalmente exercidas pela sociedade civil e por investidores privados.
Quando políticos e burocratas passam a controlar a economia, todas as decisões importantes passam a ocorrer de acordo com interesses políticos e partidários, não de acordo com a eficiência e com as preferências dos consumidores.
Embora a estatização da indústria do petróleo não tenha resultado em um imediato colapso econômico, ela gerou todos os desarranjos econômicos e institucionais que seriam vivenciados nas décadas de 1980 e 1990.
E a insatisfação da população com estes desarranjos econômicos e institucionais — como uma inflação de preços de 120% em 1997 — culminou na eleição de Hugo Chávez em 1999.
O resto é história.
José Niño, nascido na Venezuela, faz mestrado na universidade de Fort Collins, Colorado.
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chiaomi · 4 years
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Como a Índia se tornou a farmácia do planeta
Os 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca entregues ao Brasil viajaram quase 15 000 quilômetros até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Sua origem foi o Serum Institute (SII), o maior laboratório dedicado exclusivamente à produção de imunobiológicos do mundo, localizado na Índia. O instituto, de onde devem vir mais 10 milhões de doses em fevereiro, foi um dos primeiros a começar a produção dos imunizantes, quando os testes ainda estavam em fase inicial. O estoque poderoso que acumulou com essa aposta agora impulsiona a maior de todas as campanhas de vacinação, cujo alvo é imunizar 1,38 bilhão de indianos — a segunda maior população do planeta, atrás apenas do 1,44 bilhão da China. Uma empreitada monumental, mas viável na nação que concorre com os chineses e já abastece os quatro cantos da Terra de medicamentos para combater o vírus, de genéricos em geral e, agora, das vacinas que traduzem a esperança de fim da pandemia.
Como era de esperar em um terreno científico que virou campo de batalha política, o ambicioso primeiro-ministro indiano Narendra Modi, adepto de um nacionalismo radical e de um populismo muito em moda, vem utilizando a venda e doação de doses para formar alianças e reforçar sua influência interna e externa. Com a China, maior rival da Índia pela hegemonia regional, na sua porta e atiçando escaramuças em pontos isolados da fronteira, Modi tratou de assegurar uma posição de liderança ao oferecer 20 milhões de doses gratuitas da AstraZeneca-Oxford a nove vizinhos mais pobres — generosidade que, por um momento, pareceu ameaçar o fornecimento ao Brasil. Além do contrato com o Ministério da Saúde brasileiro, Nova Délhi acertou com Marrocos, África do Sul e Emirados Árabes Unidos a exportação das vacinas a preços mais baixos do que os oferecidos pelos laboratórios europeus, expandindo como nunca seu círculo de amizades externas. “Modi se identifica com a política direitista de Jair Bolsonaro”, avalia Prerna Singh, professora de relações internacionais da Universidade Brown, muito embora as relações tenham sido afetadas por divergências recentes em questões comerciais.
Nadando em popularidade graças a quatro anos de consistente crescimento econômico, Modi foi reeleito por ampla margem em 2019 e viu aí a chance de fechar de vez o cerco ultranacionalista e a celebração do hinduísmo, reprimindo sem disfarce as demais religiões, sobretudo a muçulmana. A pandemia foi um baque a suas ambições, ao paralisar a economia, abolir empregos e forçar milhões a voltar para a empobrecida zona rural. A negação da gravidade da crise também fez o número de casos confirmados e de mortes explodir. Após um pico em setembro, a Índia superou o Brasil como o segundo país com mais casos da doença, atrás apenas dos Estados Unidos.
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AMBIÇÃO – O populista Modi: aproveitando a chance de ganhar influência e apoio –Rajat Gupta/EPA/EFE
A vacinação agora é uma arma para o governo restaurar seu apoio popular — 2,3 milhões já foram imunizados até a quarta 27, e a meta é chegar a 300 milhões nas próximas semanas. Para isso, foram acionados os recursos da poderosa indústria farmacêutica nacional, responsável pela produção de 60% dos imunizantes administrados globalmente e por 20% das exportações de remédios genéricos no planeta. “A Índia não reconhecia patentes de medicamentos até a década de 70, o que facilitou o desenvolvimento de uma indústria de fármacos a preços baixos”, diz o economista Arvind Panagariya, professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Modi também pressionou a agência regulatória nacional a aprovar a primeira vacina 100% indiana, desenvolvida pelo laboratório Bharat Biotech, antes mesmo da conclusão da última fase de testes. “Exaltar o potencial científico nacional faz parte do plano de governo para expandir laços diplomáticos”, diz Prerna Singh.
Mesmo com o alto grau de desenvolvimento em setores de ponta, como tecnologia e medicina, as desigualdades sociais indianas continuam imensas. Uma amostra dessa distorção é o protesto que agricultores realizam há dois meses nas imediações da capital, Nova Délhi, e que na terça-feira 26, quando se comemora a independência da Índia, descambou em tumulto, depredações e um morto. Cerca de 60% dos indianos ainda vivem da agricultura, embora ela represente menos de 15% do PIB. Um projeto do governo de retirar subsídios e abrir o setor à iniciativa privada revoltou os pequenos produtores, que veem aí uma ameaça de ser engolidos pelas grandes multinacionais. Cerca de 50 000 montaram um enorme acampamento e nele permanecem, em sistema de revezamento, rejeitando todas as propostas e exigindo a anulação total do projeto. Em um país onde o governo conseguiu anular toda e qualquer oposição, o movimento ganhou amplo apoio da população — dando lugar a rumores de que o próprio governo estimulou o quebra-quebra do Dia da Independência para enfraquecê-lo. Com mais de 1 bilhão de habitantes e a sociedade dividida em castas, religiões e ressentimentos, a “farmácia do mundo” está sempre sujeita a convulsões.
Publicado em VEJA de 3 de fevereiro de 2021, edição nº 2723
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PolíticaPolíticaGoverno irmão caminhoneiro
PolíticaPolíticaVeja mensagens obtidas por Lula em ação, agora sob sigilo de Lewandowski
PolíticaPolíticaE ainda tem muita gente que acredita no que ele diz…
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diariodocarioca · 4 years
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Como a Índia se tornou a farmácia do planeta
Os 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca entregues ao Brasil viajaram quase 15 000 quilômetros até o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Sua origem foi o Serum Institute (SII), o maior laboratório dedicado exclusivamente à produção de imunobiológicos do mundo, localizado na Índia. O instituto, de onde devem vir mais 10 milhões de doses em fevereiro, foi um dos primeiros a começar a produção dos imunizantes, quando os testes ainda estavam em fase inicial. O estoque poderoso que acumulou com essa aposta agora impulsiona a maior de todas as campanhas de vacinação, cujo alvo é imunizar 1,38 bilhão de indianos — a segunda maior população do planeta, atrás apenas do 1,44 bilhão da China. Uma empreitada monumental, mas viável na nação que concorre com os chineses e já abastece os quatro cantos da Terra de medicamentos para combater o vírus, de genéricos em geral e, agora, das vacinas que traduzem a esperança de fim da pandemia.
Como era de esperar em um terreno científico que virou campo de batalha política, o ambicioso primeiro-ministro indiano Narendra Modi, adepto de um nacionalismo radical e de um populismo muito em moda, vem utilizando a venda e doação de doses para formar alianças e reforçar sua influência interna e externa. Com a China, maior rival da Índia pela hegemonia regional, na sua porta e atiçando escaramuças em pontos isolados da fronteira, Modi tratou de assegurar uma posição de liderança ao oferecer 20 milhões de doses gratuitas da AstraZeneca-Oxford a nove vizinhos mais pobres — generosidade que, por um momento, pareceu ameaçar o fornecimento ao Brasil. Além do contrato com o Ministério da Saúde brasileiro, Nova Délhi acertou com Marrocos, África do Sul e Emirados Árabes Unidos a exportação das vacinas a preços mais baixos do que os oferecidos pelos laboratórios europeus, expandindo como nunca seu círculo de amizades externas. “Modi se identifica com a política direitista de Jair Bolsonaro”, avalia Prerna Singh, professora de relações internacionais da Universidade Brown, muito embora as relações tenham sido afetadas por divergências recentes em questões comerciais.
Nadando em popularidade graças a quatro anos de consistente crescimento econômico, Modi foi reeleito por ampla margem em 2019 e viu aí a chance de fechar de vez o cerco ultranacionalista e a celebração do hinduísmo, reprimindo sem disfarce as demais religiões, sobretudo a muçulmana. A pandemia foi um baque a suas ambições, ao paralisar a economia, abolir empregos e forçar milhões a voltar para a empobrecida zona rural. A negação da gravidade da crise também fez o número de casos confirmados e de mortes explodir. Após um pico em setembro, a Índia superou o Brasil como o segundo país com mais casos da doença, atrás apenas dos Estados Unidos.
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AMBIÇÃO – O populista Modi: aproveitando a chance de ganhar influência e apoio –Rajat Gupta/EPA/EFE
A vacinação agora é uma arma para o governo restaurar seu apoio popular — 2,3 milhões já foram imunizados até a quarta 27, e a meta é chegar a 300 milhões nas próximas semanas. Para isso, foram acionados os recursos da poderosa indústria farmacêutica nacional, responsável pela produção de 60% dos imunizantes administrados globalmente e por 20% das exportações de remédios genéricos no planeta. “A Índia não reconhecia patentes de medicamentos até a década de 70, o que facilitou o desenvolvimento de uma indústria de fármacos a preços baixos”, diz o economista Arvind Panagariya, professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Modi também pressionou a agência regulatória nacional a aprovar a primeira vacina 100% indiana, desenvolvida pelo laboratório Bharat Biotech, antes mesmo da conclusão da última fase de testes. “Exaltar o potencial científico nacional faz parte do plano de governo para expandir laços diplomáticos”, diz Prerna Singh.
Mesmo com o alto grau de desenvolvimento em setores de ponta, como tecnologia e medicina, as desigualdades sociais indianas continuam imensas. Uma amostra dessa distorção é o protesto que agricultores realizam há dois meses nas imediações da capital, Nova Délhi, e que na terça-feira 26, quando se comemora a independência da Índia, descambou em tumulto, depredações e um morto. Cerca de 60% dos indianos ainda vivem da agricultura, embora ela represente menos de 15% do PIB. Um projeto do governo de retirar subsídios e abrir o setor à iniciativa privada revoltou os pequenos produtores, que veem aí uma ameaça de ser engolidos pelas grandes multinacionais. Cerca de 50 000 montaram um enorme acampamento e nele permanecem, em sistema de revezamento, rejeitando todas as propostas e exigindo a anulação total do projeto. Em um país onde o governo conseguiu anular toda e qualquer oposição, o movimento ganhou amplo apoio da população — dando lugar a rumores de que o próprio governo estimulou o quebra-quebra do Dia da Independência para enfraquecê-lo. Com mais de 1 bilhão de habitantes e a sociedade dividida em castas, religiões e ressentimentos, a “farmácia do mundo” está sempre sujeita a convulsões.
Publicado em VEJA de 3 de fevereiro de 2021, edição nº 2723
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PolíticaPolíticaGoverno irmão caminhoneiro
PolíticaPolíticaE ainda tem muita gente que acredita no que ele diz…
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julianrodriguesmelo · 4 years
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Ataques à política ambiental do Brasil são “frases demagógicas”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou o tempo de fala na cúpula do G-20 realizada neste domingo (22/11) para defender a atuação do governo na preservação do meio ambiente. De acordo com ele, os ataques que a atual gestão sofre são “frases demagógicas que rebaixam o debate público e, no limite, ferem a própria causa que fingem apoiar”.
“Trabalharemos sempre para manter esse elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis”, continuou.
Ele introduziu o assunto ao listar os acordos comerciais firmados ou iniciados na atual gestão, dentre os quais está o tratado com a União Europeia e o Mercosul. A aprovação, entretanto, não avançou entre os países membros da UE, que alegam baixo compromisso do Brasil na preservação do meio ambiente. “Os acordos comerciais sofrem cada vez mais influência da agenda ambiental”, disse.
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Protesto Amazônia Bolsonaro
Allane Moraes /Esp. Metrópoles
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Protesto Amazônia Bolsonaro
Al Gore disse a Bolsonaro que todos estão “profundamente” preocupados com a Amazônia Allane Moraes /Esp. Metrópoles
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Protesto Amazônia Bolsonaro
Al Gore disse a Bolsonaro que todos estão “profundamente” preocupados com a Amazônia Igo Estrela/Metrópoles
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Na fala, o presidente ainda fez uma menção às queimadas sem precedentes que ocorreram no Pantanal e os incêndios na Amazônia, mas sem reconhecer diretamente o problema. Ele disse apenas que o governo vai “continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas”.
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Barroso estende prazo para Bolsonaro entregar plano de proteção a indígenas
O ministro havia negado a homologação da segunda versão do plano apresentado pelo governo federal, por considerá-lo “genérico e vago”
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Tensões raciais no Brasil são “alheias à nossa história”, diz Bolsonaro
Para o presidente, há apenas quem quer criar ” o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre raças”
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No G-20, Bolsonaro cita economia e diz que estava “certo” sobre pandemia
O presidente não falou sobre o número de mortos pelo coronavírus e ressaltou o “compromisso em trabalhar pelo crescimento econômico”
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Brasil
Bolsonaro sobre críticas ambientais: “A intenção é nos deixar isolados”
O presidente recuou da ofensiva de listar países europeus que estariam comprando madeira ilegal do Brasil
Outro ponto abordado por Bolsonaro foi a produção agrícola brasileira. “Hoje, nosso país exporta volume imenso de produtos agrícolas e pecuários sustentáveis e de qualidade. Alimentamos quase 1,5 bilhão de pessoas e garantimos a segurança alimentar de diversos países. Ressalto que essa verdadeira revolução agrícola no Brasil foi realizada utilizando apenas 8% de nossas terras. Por isso, mais de 60% de nosso território ainda se encontra preservado com vegetação nativa”, listou.
O presidente participou da cúpula virtual do G-20 do Palácio do Planalto. O evento está previsto para acabar às 12h45 e não há mais eventos oficiais na agenda. Nesse sábado (21/11), depois de discursar pela manhã na mesma reunião, ele viajou para o Amapá, estado que sofre há 2 dias com grande apagões.
Leia o discurso na íntegra o discurso do presidente:
“Primeiramente, parabenizo a Arábia Saudita por ter escolhido como tema central de sua presidência o lema “Realização das Oportunidades do Século 21 para Todos”. Aproveito para também parabenizar os demais membros do G20 pelas oportunas iniciativas desenvolvidas ao longo do ano. Além dos muitos instrumentos acordados, houve frutífera troca de experiências e disseminação de melhores práticas sobre diversos temas. Destacamos o acesso universal à saúde, à educação e à economia digital, bem como a inclusão financeira de todos os cidadãos.
Senhoras e Senhores,   O Brasil é um país resiliente. Queremos um futuro de desenvolvimento sustentável e repleto de oportunidades para a nossa população. Meu governo tem promovido a abertura de nossa economia, com vistas a uma maior integração do Brasil aos fluxos de comércio e investimento mundiais. São demonstrações do nosso empenho os acordos comerciais negociados pelo MERCOSUL com a União Europeia e a Associação Europeia de Livre Comércio, a EFTA. Também já iniciamos tratativas com a Coreia do Sul e com o Canadá. Destaco, igualmente, os recentes acordos firmados entre o Brasil e os EUA sobre facilitação do comércio, boas práticas regulatórias e combate à corrupção. Estamos construindo um país aberto para o mundo, disposto, não apenas a buscar novos acordos comerciais, mas também a assumir novos e maiores compromissos nas áreas do desenvolvimento e da sustentabilidade. Ao mesmo tempo em que buscamos maior abertura econômica, estamos cientes de que os acordos comerciais sofrem cada vez mais influência da agenda ambiental. Por isso, vamos à realidade dos fatos. Nos últimos 40 anos, o Brasil passou da condição de importador de alimentos para o patamar de um dos maiores exportadores agrícolas do mundo. Esse processo de transformação da agricultura brasileira resulta de décadas de inovação e desenvolvimento, incorporando grandes ganhos tecnológicos em eficiência e produtividade. Hoje, nosso País exporta volume imenso de produtos agrícolas e pecuários sustentáveis e de qualidade. Alimentamos quase um bilhão e meio de pessoas e garantimos a segurança alimentar de diversos países. Ressalto que essa verdadeira revolução agrícola no Brasil foi realizada utilizando apenas 8% de nossas terras. Por isso, mais de 60% de nosso território ainda se encontra preservado com vegetação nativa. Tenho orgulho de apresentar esses números e reafirmar que trabalharemos sempre para manter esse elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis. Durante os desafiadores meses da pandemia, nossa agropecuária se manteve ativa e crescentemente produtiva. Honramos todos os nossos contratos. Para promover o desenvolvimento sustentável, reconhecemos a contribuição do conceito de Economia Circular de Baixa Emissão de Carbono, baseada nos “4Rs”: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Remover. Entendemos que esforço deve ser concentrado no primeiro “R”, que é a “Redução” das emissões de carbono.  No cenário mundial, somos responsáveis por menos de 3% da emissão de carbono, mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo. Por isso, também nesse aspecto, mais uma vez tenho orgulho de dizer que o Brasil possui a matriz energética mais limpa entre os países integrantes do G20. Mantemos o firme compromisso de continuar a preservar nosso patrimônio ambiental. Também mantemos a determinação de buscar o desenvolvimento sustentável em sua plenitude, de forma a integrar a conservação ambiental à prosperidade econômica e social. O que apresento aqui são fatos, e não narrativas. São dados concretos e não frases demagógicas que rebaixam o debate público e, no limite, ferem a própria causa que fingem apoiar. O hino nacional de meu país diz que o Brasil é gigante pela própria natureza. Estejam certos de que nada mudará isso. Vamos continuar protegendo nossa Amazônia, nosso Pantanal e todos os nossos biomas. Contem com o meu país e com o meu povo para tornar o mundo realmente mais desenvolvido e mais sustentável. Muito obrigado.”
O post Ataques à política ambiental do Brasil são “frases demagógicas”, diz Bolsonaro apareceu primeiro em Metrópoles.
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fefefernandes80 · 4 years
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Nos manteremos fora da discussão política, diz presidente da Anvisa
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Agência informou que nenhum dos quatro laboratórios que desenvolvem vacinas contra a covid-19 pediu registro para aplicação na população apenas para testes O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou nesta quarta-feira que nenhum dos quatro laboratórios que desenvolvem vacinas contra a covid-19 no Brasil pediu ainda o registro para aplicação delas na população e prometeu que a agência não atuará politicamente na decisão de liberá-las ou não.
“Nos manteremos fora da discussão política, fora de qualquer outra discussão que não seja o norte técnico, científico, para que possamos entregar uma vacinação para o país”, disse Torres. A Anvisa já autorizou todos os quatro laboratórios que pediram para fazer testes de desenvolvimento de vacinas no Brasil e esse processo não sofre nenhuma influência externa, reiterou. Após reunião com Doria, diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra, reiterou decisão técnica Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A fala ocorreu após reunião dele com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que entrou num embate com o presidente Jair Bolsonaro em torno da vacina. O Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, assinou protocolo de intenções para vender ao Ministério da Saúde uma vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, mas Bolsonaro desautorizou essa negociação e disse que não comprará nenhuma vacina chinesa.
A diretora de medicamentos da Anvisa, Alessandra Bastos, disse que a agência atua de forma imparcial, independentemente do país de origem da vacina ou remédio, para verificar se ele é produzido dentro dos critérios legais e se tem eficácia ou segurança. “Nosso critério não é de onde vem, é se há qualidade. […] É o Ministério da Saúde que decide de quem comprar ou o que comprar [de vacina para distribuir à população brasileira]”, disse.
Torres afirmou que a Anvisa está dando prioridade aos temas que tratam da covid-19, mas não quis estabelecer uma data para a aprovação do registro de alguma das vacinas e disse que sequer há o pedido de registro protocolado porque todas estão em fase de testes. “Não há nenhuma data pré-definida para a conclusão dos estudos ou fornecimento de registro a qualquer uma das quatro vacinas em análise neste momento na agência”, disse.
Doria disse que o encontro com Torres foi de cortesia e republicano, mas sem tratar de aspectos técnicos sobre a vacina. “A Anvisa é exemplo positivo no Brasil de agência regulatória independente, com autonomia e proteção aos princípios da ciência, da saúde e da medicina”, afirmou o tucano. Ele disse que torce para que a vacina do Butantan e todas as outras, como a da Fiocruz, tenham sucesso, o que garantiria uma vacinação mais rápida da população e retomada mais rápida das atividades e da normalidade.
O governador paulista voltou a elogiar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, na sua visão, saiu fortalecido da recente crise com o presidente Jair Bolsonaro. Ele destacou ainda que, no dia anterior ao anúncio da compra para os governadores, o Ministério da Saúde enviou ofício ao Butantan para informar a intenção de adquirir a vacina caso ela se mostre eficaz.
Leia o artigo original em: Valor.com.br
Via: Blog da Fefe
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lovacedon · 4 years
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Nos manteremos fora da discussão política, diz presidente da Anvisa
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Agência informou que nenhum dos quatro laboratórios que desenvolvem vacinas contra a covid-19 pediu registro para aplicação na população apenas para testes O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou nesta quarta-feira que nenhum dos quatro laboratórios que desenvolvem vacinas contra a covid-19 no Brasil pediu ainda o registro para aplicação delas na população e prometeu que a agência não atuará politicamente na decisão de liberá-las ou não. “Nos manteremos fora da discussão política, fora de qualquer outra discussão que não seja o norte técnico, científico, para que possamos entregar uma vacinação para o país”, disse Torres. A Anvisa já autorizou todos os quatro laboratórios que pediram para fazer testes de desenvolvimento de vacinas no Brasil e esse processo não sofre nenhuma influência externa, reiterou. Após reunião com Doria, diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra, reiterou decisão técnica Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil A fala ocorreu após reunião dele com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que entrou num embate com o presidente Jair Bolsonaro em torno da vacina. O Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, assinou protocolo de intenções para vender ao Ministério da Saúde uma vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, mas Bolsonaro desautorizou essa negociação e disse que não comprará nenhuma vacina chinesa. A diretora de medicamentos da Anvisa, Alessandra Bastos, disse que a agência atua de forma imparcial, independentemente do país de origem da vacina ou remédio, para verificar se ele é produzido dentro dos critérios legais e se tem eficácia ou segurança. “Nosso critério não é de onde vem, é se há qualidade. [...] É o Ministério da Saúde que decide de quem comprar ou o que comprar [de vacina para distribuir à população brasileira]”, disse. Torres afirmou que a Anvisa está dando prioridade aos temas que tratam da covid-19, mas não quis estabelecer uma data para a aprovação do registro de alguma das vacinas e disse que sequer há o pedido de registro protocolado porque todas estão em fase de testes. “Não há nenhuma data pré-definida para a conclusão dos estudos ou fornecimento de registro a qualquer uma das quatro vacinas em análise neste momento na agência”, disse. Doria disse que o encontro com Torres foi de cortesia e republicano, mas sem tratar de aspectos técnicos sobre a vacina. “A Anvisa é exemplo positivo no Brasil de agência regulatória independente, com autonomia e proteção aos princípios da ciência, da saúde e da medicina”, afirmou o tucano. Ele disse que torce para que a vacina do Butantan e todas as outras, como a da Fiocruz, tenham sucesso, o que garantiria uma vacinação mais rápida da população e retomada mais rápida das atividades e da normalidade. O governador paulista voltou a elogiar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, na sua visão, saiu fortalecido da recente crise com o presidente Jair Bolsonaro. Ele destacou ainda que, no dia anterior ao anúncio da compra para os governadores, o Ministério da Saúde enviou ofício ao Butantan para informar a intenção de adquirir a vacina caso ela se mostre eficaz. Nos manteremos fora da discussão política, diz presidente da Anvisa
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alvaromatias1000 · 4 years
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Tradução do “Financês”: Sistema Cambial
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Política cambial é o conjunto de ações governamentais, especialmente do Banco Central, diretamente relacionadas ao comportamento do mercado de câmbio. Destacam-se as ações referentes à estabilidade relativa das taxas de câmbio e ao equilíbrio no balanço de pagamentos.
O aumento da oferta de moeda estrangeira (o dólar, por exemplo) na economia tem como resultado a redução da cotação dessa moeda em relação à moeda nacional. Em sentido oposto, a redução da oferta de moeda estrangeira resulta no aumento de sua cotação.
As taxas de câmbio estão sujeitas à influência não só de variáveis relacionadas ao mercado brasileiro, mas também de forças de mercado globais. Variações na oferta de moeda estrangeira estão associadas às entradas e saídas de recursos destinados a investimento (direto ou em carteira) ou outras transações (pagamentos de exportações e importações de bens e serviços, rendas, aluguéis, etc.).
Os fundamentos macroeconômicos, como paridade entre taxa de juro interna e externa, saldo do balanço de transações correntes e paridade entre poder de compra interno e externo, além das operações especulativas no mercado de câmbio e a própria política cambial, são os determinantes principais da taxa de câmbio.
O Brasil mantém, desde 1999, um regime de câmbio flexível. Nesse regime, a taxa de câmbio flutua livremente, em resposta aos fluxos cambiais. Deixou de haver nível máximo ou mínimo, estabelecido “oficiosamente” para a taxa de câmbio como havia no regime de banda cambial no primeiro mandato do governo FHC.
Assim, o Banco Central não intervém com o objetivo de regular as taxas de câmbio, mas somente para garantir o adequado funcionamento desse mercado. Visa, especialmente, reduzir a redução de volatilidade excessiva da taxa de câmbio, evitar restrições de liquidez e garantir o provimento de mecanismos de proteção ao mercado.
A posição de câmbio é representada pelo saldo das operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira, de títulos e documentos representativos dela e de ouro-instrumento cambial) prontas ou para liquidação futura, realizadas pelas instituições autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio. A operação de câmbio (compra ou venda) pronta é a operação a ser liquidada em até dois dias úteis da data de contratação. Para liquidação futura é a operação a ser liquidada em prazo maior.
Através da verificação diária das posições cambiais dos diversos bancos, o Banco Central acompanha o estoque de reservas internacionais. Há interferência do mercado de câmbio nas taxas de juros, pois as operações cambiais têm impacto monetário.
Para cobrir excesso de posição comprada, um banco entrega dólares ao Banco Central e recebe reais, aumentando, em consequência, a base monetária. Vice-versa, há diminuição dela, quando ocorrem operações de cobertura. Neste caso, os bancos entregam reais e recebem dólares, para cobrir o excesso de posição vendida.
No mercado internacional de divisas, vigora a lei da oferta e demanda. Em consequência, uma moeda poderá ter preços diferentes nos diversos mercados nacionais. As operações de arbitragem entre taxas de câmbio, baseada em circulação extremamente rápida de informações, assegura a coerência das cotações entre os distintos mercados de câmbio. O objetivo é tirar benefício da divergência de taxas entre duas praças financeiras. O movimento prossegue até o desaparecimento do diferencial.
A arbitragem é a mecânica de compra de uma moeda no mercado onde seu preço estiver baixo e de venda onde seu preço estiver mais alto. Obtém-se, assim, um lucro.
Distingue-se da especulação assim como o espaço (entre mercados) se distingue de o tempo (presente e futuro). No mercado à vista vigora a taxa de câmbio corrente (spot rate). O mercado futuro estabelece a taxa de câmbio a termo (forward rate): o preço de compra, combinado no presente, para divisas a serem entregues em data futura.
Para cada agente econômico envolvido em transações cambiais, a volatilidade das taxas de câmbio gera incerteza, quanto ao valor de seus créditos e/ou de seus débitos, contraídos em moeda estrangeira, na hora do recebimento/pagamento. Existem técnicas de cobertura contra o risco cambial, associado ao intercâmbio internacional.
Os derivativos – “derivam” seu valor de algum outro ativo – não podem eliminar os riscos inerentes à posse de ativos voláteis, mas distingue quem aposta na especulação e quem a evita. Há duas modalidades básicas de derivativos:
contratos a termo (bancários ou em bolsa de futuros): contratos de entregas futuras a preços especificados, protegendo contra alta ou baixa do preço de mercado;
opções: contratos de modo a fornecer a um contratante a oportunidade, mas não a obrigação, de comprar ou vender para outro participante do mercado futuro (denominado especulador) um ativo a um preço prefixado.
Lastreado nos indicadores de solvência externa favoráveis, o Banco Central oferece swaps cambiais, instrumento de intervenção no mercado futuro de câmbio, colocando o governo como ofertante de proteção cambial para o mercado. Essa estratégia não eliminou a alta volatilidade da divisa americana (dólar) e sua trajetória de alta na ausência de medidas regulatórias dos fluxos de capitais meramente especulativos. Face à fuga desse capital estrangeiro, em busca de proteção em títulos de dívida pública norte-americana, dada a queda da taxa de juro básica no Brasil, a moeda nacional se depreciou, perdendo cerca de ¼ de seu valor.
Swap (do inglês, “troca”) é um derivativo financeiro. Ele promove, simultaneamente, a troca de taxas/índices ou rentabilidade de ativos financeiros entre agentes econômicos. Por meio dele, o Banco Central do Brasil procura evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio.
O objetivo dessas operações é prover “hedge” cambial – proteção contra variações excessivas da moeda americana em relação ao real – e liquidez ao mercado de câmbio doméstico. A compra de contrato de swap pelo Banco Central funciona como injeção de dólares no mercado futuro.
Quando uma empresa possui um ativo indexado à variação do dólar comercial e deseja trocar esse indexador por uma determinada taxa prefixada, sem se desfazer do ativo, ela poderá realizar essa operação por meio de uma troca de taxas.
No contrato de swap, o Banco Central se compromete a:
pagar ao detentor do swap a variação do dólar, acrescida de uma taxa de juros (“cupom cambial”), e
receber a variação da taxa de juros doméstica, acumulada no mesmo período (taxa Selic).
Portanto, quem vende esse contrato fica protegido caso a cotação do dólar aumente, mas tem de pagar a taxa Selic para o comprador, no caso o Banco Central do Brasil.
O contrato de swap cambial, utilizado pelo Banco Central, tem como variáveis a taxa Selic e a variação da taxa de câmbio R$ / US$. A exposição atual dele nesses contratos é equivalente a estar “vendido em dólar”, isto é, apostar em sua queda. Dessa forma, uma empresa ou investidor recebe do Banco Central o valor correspondente à variação cambial (+/- BRL / USD) acumulada no período do contrato. Por sua vez, o Banco Central recebe da empresa ou do investidor o valor correspondente à rentabilidade acumulada pela taxa de juro Selic (+/- taxa Selic) no mesmo período.
A atuação do Banco Central no mercado cambial é separada de sua política monetária.  O montante de swaps cambiais pode ser ajustado para cima ou para baixo, dependendo das condições do mercado.  O Banco Central não vê restrições para, dependendo do contexto, o estoque de swaps cambiais exceder os volumes máximos já atingidos.
A volatilidade cambial no Brasil reflete uma disfuncionalidade em seu mercado de câmbio, cuja formação de preço do dólar está muito mais pautada pelo segmento de derivativos (futuros) em vez de ser pelo segmento à vista. O mercado futuro deveria ser o preço à vista mais uma taxa de juros, mas aqui ocorre o inverso, o preço à vista é o valor no futuro, sujeito a uma série de incertezas, descontada uma taxa de juros. Como esta baixou o custo de oportunidade, o valor presente da divisa estrangeira se elevou.
Isto ocorre mesmo com o Banco Central do Brasil oferecendo uma alternativa para quem desejar construir uma posição comprada no dólar: apostar no ganho com a valorização dessa moeda. Se a moeda nacional depreciar, a Autoridade Monetária perderá no swap cambial, mas ganhará com o maior valor das reservas em reais. Ela oferece uma opção a quem busca proteção cambial, quando outros agentes financeiros estão menos dispostos a atuar na especulação ou exigem valores mais elevados.
A formação de preço do dólar se dá no mercado futuro. O brasileiro é um dos mais líquidos do mundo. Depois desse jogo de expectativas, é transmitido ao mercado à vista.
Publicado originalmente em:
Tradução do “Financês”: Sistema Cambial, por Fernando Nogueira da Costa
Tradução do “Financês”: Sistema Cambial publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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cognify · 6 years
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Dispositivo IoT: não testado e perigoso!
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O título do artigo é apenas uma brincadeira cretina em alusão a um filme que, provavelmente, muitos dos leitores sequer tenham ouvido falar, chamado “Remo: desarmado e perigoso”. O filme é de ação com comédia na qual um ex-policial é recrutado pelo governo americano para missões especiais. Mas para isso ele passa por um intenso treinamento de artes marciais com um mestre coreano. O filme se tornou uma piada, pois foi produzido com o base numa coleção de livros “The Destroyer” e foi originalmente pensado para ser uma saga com continuações do primeiros filme, cujo titulo original em inglês é “Remo Willians: The adventure begins”. Bem, a aventura começou e nunca mais continuou.
Mas falando de dispositivos IoT, o perigo não é do mesmo tipo que a arte marcial de Remo proporciona, porém é preciso que se fale no assunto para que não vire piada como o filme, nesse caso, de mal gosto para os usuários e para a sociedade.
A segurança não é nem de longe a primeira preocupação dos fabricantes de dispositivos quando criam novos produtos no mercado. Obviamente, parte disso se deve ao acréscimo de custo, porém outra parte é, evidentemente, porque os próprio consumidores não se importam de verdade e não pautam suas escolhas por este requisito não funcional. Esta falta de demanda por parte do consumidor, a falta de padrões ou a própria aplicação inconsistente dos padrões (quando existem), têm resultado em baixo incentivo para melhorias.
Vivemos um cenário onde o número de dispositivos vem aumentando em escala explosiva. De acordo com os pesquisadores do Gartner, havia seis bilhões de dispositivos IoT em todo o mundo em 2015, mas isso deverá aumentar para 150 bilhões até 2030 - aproximadamente 15 para cada pessoa no planeta. Números assustadores!
Os usuários esperam poder conectar esses dispositivos a qualquer rede, inclusive no trabalho. Ainda que as empresas  sejam capazes de aplicar políticas restritivas na conexão e uso desses dispositivos, desde que não seja absolutamente proibido (e que não haja jeitinho), eles se tornam parte da crescente superfície vulnerável a ataques cibernéticos.
Não serão surpreendentes as histórias de organizações aderente às Leis de Proteção dados (GDPR da vida) que estampem notícias de vazamento por dispositivos, aparentemente, sem nenhuma falha própria. A pergunta ainda se mantém: até que ponto os governos terão que intervir para estabelecer padrões de segurança para dispositivos IoT? Mencionamos em um artigo há alguns dias sobre um Código de Boas Práticas proposto pelo Governo Britânico, que parece excelente primeiro passo, porém tememos que não seja o suficiente. 
O instinto do usuário, de maneira geral, não é favorável à segurança, já que esta atenta contra a flexibilidade, facilidade de uso e também contra o desempenho. O desejo do usuário é, via de regra, adquirir os mais novos e mais rápidos brinquedos habilitados para internet. Reforçando o cenários de insegurança temos os fabricantes, que já sabedores do desinteresse desta demanda por parte do usuário, também se desinteressam em aumentar os custos de pesquisa e produção de seus dispositivos. 
Recomendações ou orientações são realmente fortes?
Dá pra adicionar também a este cenário o fato da maioria dos fabricantes  estarem espalhados por terras estrangeiras e as simples orientações, conforme mencionadas no artigo anterior, se tornam ainda mais insuficientes por falta de influência direta. Muitos especialista dizem que a maioria dos fabricantes  sequer aderem à linha inferior da segurança e, por isso, defende a necessidade de uma intervenção regulatória para proteção das sociedades antes até que seja tarde e se torne caro demais.
Ainda com respeito ao código de boas práticas, mencionado no artigo anterior, o governo britânico chegou a apresentar um mapeamento entre as diretrizes propostas e a legislação vigente, passando veladamente a mensagem de que não seria necessário intervir. Vejamos:
A Lei de Proteção de Dados 2018 e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) suportam as diretrizes 4, 5, 8, 9, 10, 11 e 13 do código.
A Lei dos Direitos do Consumidor de 2015 apoia as orientações 1 e 6.
O Protection of Unfair Trading Regulations 2008 apóia a diretriz 3.
Parece simples passar diretrizes, mas a medida que haja pouco interesse de adoção fica aberto o campo para medidas mais drásticas.
A indústria também respondeu ao código com sua própria avaliação e proposição de garantias. Vejamos:
A Fundação de Segurança da Internet das Coisas (IOTSF) publicou um documento que mapeia cada uma das diretrizes em relação às orientações de segurança da IoT , em um movimento semelhante ao realizado pelo governo.
A British Standards Institution (BSI) desenvolveu um esquema de garantia de segurança da IoT para permitir que os fabricantes testem a conformidade dos produtos com as recomendações de segurança da IoT.
A Associação GSMA também desenvolveu diretrizes de segurança da IoT e um esquema de avaliação.
Apesar de haver uma aparente concordância no campo da informação, parece haver pouca atitude no campo da ação. Para haver impacto positivo real é preciso melhorar as garantias de cooperação em nível global e fazer mais para ajudar as organizações a priorizar a segurança em todo o ciclo de vida de desenvolvimento. Dispositivos desenvolvidos num canto do mundo são utilizados em tantos outros cantos do mesmo planeta e mesmo quando as grandes empresas protocolam formalmente suas intenções as pequenas ficam alijadas deste processo. 
A segurança cibernética não tem fronteiras e nem tamanho e o pensamento precisa ser cada vez mais globalizado.
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jbot-08051995 · 6 years
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Atividade Diagnóstica 01 até 04 - Políticas Públicas da Educação Básica
Atividade Diagnóstica 01 - Políticas Públicas da Educação Básica
1) Ao estudarmos as políticas educacionais podemos observar que elas podem apresentar especificidades, e por tais questões encontramos políticas com diferentes finalidades e características. Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB/1996 é CORRETO afirmar que ela é uma política:
Alternativas:
a) Instituinte.
b) Mantenedora.
c) Redistributiva.
(X) d) Regulatória.
e) Distributiva.
2) Ao tratarmos de políticas públicas educacionais, estamos falando diretamente da LDB/1996, pois ela  se refere a uma importante normativa para a educação no Brasil. A LDB apresenta os princípios e a organização escolar. Sobre a organização do sistema educacional, podemos afirmar:
(V) I. A educação escolar apresenta dois níveis: básico e superior, sendo que a Educação Básica compreende Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
(V) II. A escola deve prestar atendimento e colaborar para a formação básica do cidadão, contribuindo para o domínio de conhecimentos.
(V) III. A escola se configura como espaço de atuação do licenciado.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
(X) a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Apenas a afirmativa I está correta.
c) Apenas a afirmativa II está correta
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
e) Apenas a afirmativa III está correta.
3) Para discutirmos os aspectos relacionados às políticas devemos compreender o conceito de educação. Segundo estudiosos, podemos verificar que a educação está vinculada com questões sociais, de modo que cada período histórico exige um processo educacional que atenda as necessidades políticas e sociais. Nessa lógica, avalie as afirmativas:
(V) I: A educação é compreendida como todo processo intencional de formação dos indivíduos.
(V) II: A educação pode estar a serviço tanto da manutenção como da ruptura da ordem social vigente.
(F) III: Em uma perspectiva democrática, é inviável considerar a educação como um direito social.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
(X) a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) III, apenas.
d) I, apenas.
e) II, apenas.
4) Sobre a Constituição Federal de 1988 (CF/88) é possível afirmar:
(V) I. Este documento também recebe a denominação de Carta Magna.
(V) II. É a política instituinte, por excelência, que rege a configuração do Estado brasileiro.
(V) III. A educação está presente, nessa lei, no Capítulo III, Seção I, entre os artigos 205 e 214.
(F) IV. É a única política  importante para o campo educacional, na medida em que é regulatória e rege a totalidade desse setor.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas;                                      
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II, apenas.
(X) e) I, II e III.
Atividade Diagnóstica 02 - Políticas Públicas da Educação Básica
1) Sabe-se a importância da LDB/1996 para a organização da educação básica brasileira. Nos artigos 14 e 15 dessa lei são apresentadas as finalidades para a concretização da Gestão Democrática nos espaços educativos. Com base nesses artigos, avalie as afirmativas a seguir:
(V) I: Os profissionais da educação devem participar da elaboração do projeto político pedagógico.
(F) II: Os sistemas de ensino são impedidos de definir as normas para a gestão democrática.
(V) III: A comunidade escolar e local podem participar dos Conselhos Escolares.
É correto o que se afirma em:
Alternativas:
(X) a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente a afirmativa I está correta.
c) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
2) Uma escola emancipada requer participação e gestão democrática, incluindo os vários segmentos da comunidade escolar (pais, professores, estudantes e funcionários) na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos. Assim, podemos considerar que gestão democrática implica:
Alternativas:
a) A perda/ausência da autoridade do diretor.
b) Apenas a formação de órgãos colegiados e a indicação dos seus membros pelo/pela diretor/diretora geral da escola.
c) Exclusivamente a eleição direta para a equipe gestora.
(X) d) A conquista da qualidade social na educação escolar na busca pela garantia do direito à educação.
e) A decisão final determinada pelos pedagogos da escola.
3) Sobre o Saeb, a Prova Brasil, o Enem e o Sinaes, é possível afirmar que:
(F) I. Saeb, Prova Brasil, Enem e Sinaes são avaliações que possuem como foco avaliativo o aluno da educação básica.
(F) II. Essas avaliações possuem objetivos de promoção entre as diferentes modalidades educativas do ensino superior.
(V) III. Dentre essas avaliações, Saeb e Prova Brasil participam da constituição dos índices do Ideb.
Está correto o que está contido em:
Alternativas:
(X) a) III, apenas.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas
4) A sociedade dividida em classes, sugerindo interesses opostos, influencia e sofre influência da escola. A escola é determinada socialmente, ao mesmo tempo em que pode ser entendida como espaço de mediação entre sujeito e sociedade. Nesse mesmo ambiente em que tanto alunos como professores sofrem influência e são influenciados, sugere-se a implementação da educação fundamental a partir dos 6 anos de idade. Qual é, neste caso, o papel da escola?
Alternativas:
a) Acolher apenas os alunos que estejam alfabetizados e sugerir que os não alfabetizados permaneçam por mais um ano matriculados na educação infantil.
(X) b) Propor alteração e adequação no PPP e planejar a organização escolar para receber os alunos com 6 anos.
c) Acolher os alunos, exceto os que apresentarem necessidades especiais.
d) Acolher todos os alunos com a faixa etária determinada, sem o devido planejamento. Apenas para cumprir a Lei.
e) Levar ao conhecimento da sociedade os impactos econômicos, advindos dessa mudança, nos cofres públicos.
Atividade Diagnóstica 03 - Políticas Públicas da Educação Básica
1) A maior parte dos recursos para a educação pública provém de impostos. Desta forma, assinale a alternativa CORRETA que apresenta um dos impostos arrecadados para a educação:
Alternativas:                                                       
a) Imposto prévio de Doações.
b) Imposto internacional.
(X) c) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
d) Imposto de Circulação de lojas.
e) Imposto de Renda.
2) Assinale a afirmativa correta:
Alternativas:
a) Quando olhamos para a história da legislação pertinente à educação no Brasil, podemos ver como o financiamento público da educação está diretamente relacionado à fragilidade do acesso e da gratuidade da educação como um direito constitucional à cidadania. Dessa forma, a garantia da educação como um direito está intimamente ligada ao financiamento por parte do poder público.
b) Quando olhamos para a história da legislação pertinente à educação no Brasil, podemos ver como o financiamento público da educação está diretamente relacionado à garantia do acesso e da gratuidade da educação como um direito constitucional à cidadania. Dessa forma, a garantia da educação como um direito está intimamente ligada ao racionalismo por parte do poder público.
c) Quando olhamos para a história da legislação pertinente à educação no Brasil, podemos ver como o financiamento público da educação está indiretamente relacionado à garantia do acesso e da gratuidade da educação como um direito constitucional à cidadania. Dessa forma, a garantia da educação como um direito está intimamente ligada ao financiamento por parte do poder público.
(X) d) Quando olhamos para a história da legislação pertinente à educação no Brasil, podemos ver como o financiamento público da educação está diretamente relacionado à garantia do acesso e da gratuidade da educação como um direito constitucional à cidadania. Dessa forma, a garantia da educação como um direito está intimamente ligada ao financiamento por parte do poder público.
e) Quando olhamos para a história da legislação pertinente à educação no Brasil, podemos ver como o financiamento público da educação está diretamente relacionado à garantia do acesso e da não gratuidade da educação como um direito constitucional à cidadania. Dessa forma, a garantia da educação como um direito está intimamente ligada ao financiamento por parte do poder público.
3) Assinale as afirmações a seguir:
São objetivos do Sinaes:
(V) I. Identificar mérito e valor das instituições, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação.
(v) II. Identificar mérito e valor das áreas, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação.
(V) III. Identificar cursos e programas, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão, gestão e formação.
(V) IV. Melhorar a qualidade da educação superior e orientar a expansão da oferta.
(F) V. Promover a hierarquia do Estado sobre as instituições particulares, respeitando a identidade institucional e a autonomia.
Estão corretas as afirmações:
Alternativas:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II, III, IV e V.
(X) c) I, II, III, e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) II, III, IV e V, apenas.
4) Em relação ao financiamento da Educação, analise as afirmações a seguir:
(F) I. O Governo Federal tem uma papel mínimo no financiamento educacional, pois o repasse é de responsabilidade apenas dos Estados.
(F) II. Como a arrecadação das receitas que compõem o Fundo varia conforme o comportamento da própria atividade econômica, as oscilações de valores são comuns e, normalmente, não são significativas, pois o fundo é alimentado três vezes ao mês..
(V) III. A distribuição dos recursos é feita pelos Estados, Distrito Federal e Municípios que oferecem atendimento na educação básica. São estas instâncias que distribuem os recursos de seu próprio fundo, considerando o número de estudantes matriculados em sua rede de educação básica, ou seja, de acordo com os dados do Censo Escolar do ano anterior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:                                         
a) I e II.
b) I e III.
(V) c) III, somente.
d) II e III.
e) I, II e III.
Atividade Diagnóstica 04 - Políticas Públicas da Educação Básica
1) "universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE" (NICÉSIO, ALMEIDA, CONCEIÇÃO, 2015, p. 149).
Observa-se que a citação se refere à uma meta apresentada no Plano Nacional de Educação. Com base em seus estudos, assinale a alternativa CORRETA que apresenta qual é esta meta:
Fonte: NICÉSIO, G. A. L. ALMEIDA, M. B. CONCEIÇÃO, L. M. Políticas públicas na educação básica. Editora e Distribuidora Educacional S.A. Londrina, 2015.
Alternativas:
(X) a) Meta 2.
b) Meta 5.
c) Meta 7.
d) Meta 4.
e) Meta 12.
2) Analise as afirmações a seguir sobre a Meta 19 do Plano Nacional de Educação: (V) I. A constituição e fortalecimento da participação estudantil e de pais, por meio de grêmios estudantis e de associação de pais e mestres; (V) II. A constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos de educação, assegurando a formação de seus conselheiros; (F) III. A constituição de fóruns temporários de educação, com o intuito específico de coordenar as conferências municipais, estaduais e distrital de educação e efetuar o acompanhamento da execução do PNE e dos seus planos de educação. É correto o que se afirma em:
Alternativas:                                       
(X) a) I e II.
b) I e III.
c) I, II e III.
d) I, somente.
e) II e III.
3) Analise as afirmações a seguir sobre as estratégias da Meta 13 do Plano Nacional de Educação: (V) I. Aperfeiçoar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), fortalecendo as ações de avaliação, regulação e supervisão; (V) II. Induzir processo contínuo de autoavaliação das instituições de educação superior, fortalecendo a participação das comissões próprias de avaliação, bem como a aplicação de instrumentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a qualificação e a dedicação do corpo docente; (V) III. Elevar o padrão de qualidade das universidades, visando à realização de pesquisa institucionalizada de modo articulado a programas de pós-graduação stricto sensu. É correto o que se afirma em:
Alternativas:                                                   
(X) a) I, II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) I, somente.
e) II e III.
4) Seu objetivo é prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários.
A afirmação acima expõe o objetivo do:
Alternativas:
(X) a) PNLD: Programa Nacional do Livro Didático.
b) PDDE: Programa Dinheiro Direto na Escola.
c) PNBE: Programa Nacional Biblioteca da Escola.
d) PNSE: Programa Nacional de Saúde do Escolar.
e) Proinfância: Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil.
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ocombatente · 10 months
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A Revolução Tecnológica que Ameaça a Democracia no Brasil
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  A Regulamentação Urgente da Inteligência Artificial nos Processos Eleitorais é Imperativo como defessa da Democracia no País   Eleições na Argentina: O Impacto Profundo da Inteligência Artificial O segundo turno das eleições na Argentina, recentemente realizado, foi marcado por um espetáculo tecnológico onde a Inteligência Artificial (IA) não apenas desempenhou um papel significativo, mas se tornou a espinha dorsal de estratégias políticas nunca antes vistas. Não se limitando à produção de deepfakes e conteúdos manipulados, a IA foi empregada de maneira abrangente, desde a análise minuciosa do eleitorado até a micro segmentação do público-alvo, incluindo o estudo aprofundado dos movimentos emergentes dos eleitores. Neste contexto, o escândalo da Cambridge Analytica nos EUA e Reino Unido parece ser um mero prólogo diante da magnitude e complexidade dos avanços tecnológicos que influenciaram as eleições argentinas. Este evento, longe de ser apenas uma novidade pontual, representa uma advertência crucial para o Brasil, destacando a necessidade iminente de medidas rigorosas para regulamentar o uso da IA nos processos eleitorais brasileiros. Ignorar essa questão pode representar uma ameaça severa à integridade de nosso frágil sistema democrático. A utilização da IA nas eleições argentinas transcendeu os limites convencionais de manipulação de conteúdo. Foi um exame minucioso e preditivo das preferências eleitorais, possibilitando uma segmentação ultra precisa do eleitorado. O desenvolvimento de estratégias altamente personalizadas baseadas em dados, combinado com a disseminação de informações manipuladas, sinaliza um novo patamar de influência tecnológica nos processos democráticos. Se não forem implementadas medidas imediatas para regulamentar essa prática no Brasil, enfrentaremos o risco iminente de minar a confiança pública, comprometer a legitimidade do processo eleitoral e, consequentemente, colocar em perigo a saúde de nossa democracia. A Profunda Complexidade da Regulamentação da IA: Alerta do Senado dos EUA Durante o testemunho no Congresso dos Estados Unidos, o CEO da OpenAI, Sam Altman, alertou enfaticamente que o uso das IAs para comprometer eleições é preocupante. Ele ressaltou que a IA não é apenas uma ferramenta para produzir conteúdo manipulado, mas sim um ecossistema complexo, capaz de analisar e manipular dados para influenciar a opinião pública e as decisões políticas. A autonomia dos sistemas de IA na segmentação de eleitores levanta questões éticas profundas, alimentando estratégias personalizadas baseadas em informações muitas vezes enviesadas. O impacto não reside somente na disseminação de informações distorcidas, mas sim na manipulação das percepções coletivas, uma verdadeira ameaça à integridade dos processos democráticos. A Necessidade Inadiável de Regulamentação Responsável da IA em Processos Eleitorais A discussão sobre a regulamentação da IA nos processos eleitorais não é mais um mero debate acadêmico. É uma necessidade urgente para preservar a integridade dos sistemas democráticos. A falta de regras claras e éticas pode corroer a confiança pública, minar a legitimidade do processo eleitoral e colocar em risco os fundamentos de nossas democracias. É crucial, mais do que nunca, que governos, organizações e a sociedade civil unam esforços para estabelecer estruturas regulatórias sólidas, visando um uso ético e transparente da IA em processos eleitorais. Ignorar essa necessidade é arriscar o futuro de nossos sistemas democráticos diante do avanço tecnológico desenfreado. O Chamado à Ação após o COMPOL 2023 O último COMPOL 2023, realizado em Belo Horizonte no início de novembro, evidenciou a profunda preocupação e até mesmo uma inquietante apreensão por parte do mercado dos operadores de comunicação política e eleitoral, marketeiros, jornalistas, juristas e da comunidade acadêmica. Durante o evento, ficou claro que há um consenso unânime entre todas as forças atuantes desse mercado: o uso desenfreado da Inteligência Artificial (IA) nas eleições representa um risco real para a democracia brasileira. Essa preocupação levou à concepção das bases para a criação do IRIA - Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial. O IRIA surge com o objetivo primordial de instigar um amplo debate nacional sobre a regulamentação do uso da IA nos processos eleitorais. Além disso, busca impulsionar a formação de uma força-tarefa composta por especialistas de diversas áreas, visando a criação de mecanismos mínimos que garantam a ética nos processos eleitorais. A iniciativa está direcionada não somente para alertar sobre os riscos, mas para propor soluções e promover ações concretas que fortaleçam a integridade e a transparência do sistema democrático brasileiro. O lançamento da IRIA foi um marco essencial para sensibilizar e mobilizar todos os envolvidos na esfera da comunicação política e eleitoral. É o início de um movimento coletivo para proteger os alicerces da democracia, reconhecendo a urgência de agir diante dos desafios impostos pelo avanço da IA. Resta-nos, agora, avançar em conjunto na construção de um ambiente eleitoral ético e confiável, refletindo a responsabilidade coletiva em preservar os princípios democráticos fundamentais para o Brasil. Marcelo Senise – Idealizador do Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial,  Sócio Fundador da Comunica 360º, Sociólogo e Marqueteiro, atua a 34 anos na área política e eleitoral, especialista em comportamento humano, em informação e contrainformação, precursor do sistema de analise em sistemas emergentes e Inteligência Artificial. Twitter: @SeniseBSB Instagram: @marcelosenise Read the full article
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