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rottamibassi · 2 years
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milenaemaurtua · 2 years
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Impressões do caminho
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No segundo momento da aula os estudantes foram dirigidos aos arredores da lagoa com uma folha vegetal dividida em 4 e um riscador.
A instrução foi decalcar 4 texturas de elementos que acharem interessante no caminho.
Houve uma boa participação dos estudantes e resultados diversos.
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retalhei-me · 4 years
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Ah, meu desejo é decifrar-te, meu bem. Quero descobrir tua fórmula e ser egoísta o suficiente para não dividir tal descoberta com qualquer alguém. Deixe-me ver sua alma, quero pintá-la! Completamente nua. Meu anseio é que você venha escorrer do pincel para minha folhas, e assim passear por elas, afim de que eu o tenha, estampado, impresso e tatuado. Pretendo o decalcar, e o escrever; te cantar e te tocar. Permita que eu te grave, rabisque, sublinhe e contorne. Permita-se ser contornado em mim.
- Rachel Gomes. 
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Essa noite me manda um nudes da tua alma ?
Me escancara todas os machucado que estão ainda cicatrizando e me conta a história de cada um deles .Pega minha mão e deixa meus dedos decalcar os seus maiores medos , e sussurra que tem pavor que no final sejamos apenas mais uma cicatriz , porque eu também tenho .Me fala de todos os caras que machucam o meu/seu coração e deixa eu sentir raiva de pessoas que eu nem conheço .Mostre em quais pontos eu nunca devo tocar ,e quais eu posso te ajudar a curar .Deixa nossas escuridão dançarem juntas , enquanto nós damos o ritimo....Eu quero amar todas as suas partes ,Todas elas .
-uma morena qualquer
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namgixn · 6 years
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                   “ ainda quero muito mais da paz que teu abraço traz e... é só olhar para trás, olha o que tu me faz, eihn? talvez tu só tenha vindo para me inspirar, então me faça sofrer [ me faça chorar ] que eu bebo e faço umas letras pra tu escutar ( ou só para me fazer lembar ). ”
𝓬𝓸𝓷𝓱𝓮ç𝓪 𝓶𝓪𝓲𝓼:
𝑙𝑖𝑠𝑡!
PLACE IN SOCIETY
Financial: Wealthy / moderate / poor / in poverty
Medical: Fit / moderate / sickly / disabled / disadvantaged
Class or caste: Upper / middle / working / Unsure
Education: Qualified / unqualified / studying
Criminal record: yes, for major crimes / yes, for minor crimes / no (t in this country)
FAMILY
Married - happily / Married - unhappily / engaged or betrothed / partnered / single / divorced / separated
Has a child or children / has no children / wants children
Close with sibling(s) / Not close with sibling(s) / Has no siblings
Orphaned / adopted / disowned / raised by birth parents
TRAITS + TENDENCIES
Extroverted / Introverted / in between
Disorganised / Organised / in between
Close minded / Open minded  / in between
Calm / Anxious / in between
Disagreeable / Agreeable / in between
Cautious / Reckless / in between
Patient / impatient / in between
Outspoken / Reserved / in between
Leader / follower / in between
Empathetic / Unempathetic / in between
Optimistic / pessimistic / in between
Traditional / modern / in between
Hard working / lazy / in between
Cultured / un-cultured / in between / unknown
Loyal / disloyal / unknown
Faithful / unfaithful / unknown
BELIEFS:
Monotheist / polytheist / atheist  / agnostic
Belief in ghosts or spirits: yes / no / don’t know / don’t care
Belief in an afterlife:  yes / no / don’t know / don’t care
Belief in reincarnation:  yes / no / don’t know / don’t care
Belief in aliens:  yes / no / don’t know / don’t care
Religious: orthodox / liberal / in between / not religious
Philosophical: yes / no
OPINIONS
Pro-suicide / anti-suicide / doesn’t know or on the fence
Pro-euthanasia / anti-euthanasia / doesn’t know or on the fence
Pro-choice / anti-abortion /  doesn’t know or on the fence
Pro-marriage / anti-marriage / doesn’t know or on the fence
Pro-death penalty / anti-death penalty / doesn’t know or on the fence
Pro-drug legislation / anti-drug legislation / doesn’t know or on the fence
Pro-murder / anti-murder / doesn’t know or on the fence
Pro-cannibalism / anti-cannibalism / doesn’t know or on the fence
Left wing / right ring / middle / doesn’t know or on the fence
SEXUALITY + ROMANTIC INCLINATION
Allosexual / Asexual
Alloromantic / Aromantic
Sex repulsed / sex neutral / sex favourable
Romance repulsed / romance neutral / romance favourable
Sexually: adventurous / experienced / naive / inexperienced / curious
Potential sexual partners: male / female / agender / other / none / all
Potential romantic partners: male / female / agender / other / none / all
ABILITIES
Combat skills: excellent / good / moderate / poor / none
Literacy skills: excellent / good / moderate / poor / none
Artistic skills: excellent / good / moderate / poor / none
Technical skills: excellent / good / moderate / poor / none
HABITS
Drinking alcohol: never / sometimes / frequently / to excess
Smoking: never / sometimes / frequently / to excess
Other narcotics: never / sometimes / frequently / to excess
Medicinal drugs: never / sometimes / frequently / to excess
Indulgent food: never / sometimes / frequently / to excess
Splurge spending: never / sometimes / frequently / to excess
Gambling: never / sometimes / frequently / to excess
𝑓𝑜𝑟𝑚 ! [ 𝒑𝒂𝒓𝒕. 𝒊 ]
Seu personagem tem irmãos ou algum parente de sua mesma idade? Qual deles seu personagem é mais íntimo?
    Não há irmãos, embora tenha ouvido seus pais falar sobre adoção. Os primos vivem em Seoul, provavelmente tendo algum mais distante em Nami. Namgi conhece um primo, mas a diferença de idade, ainda que só de um ano, não os permitiram ser íntimos.
Como é a relação do seu personagem com sua mãe?
   Namgi é apaixonado pela mãe, mas as vezes a acha sufocante; preocupada demais. Ela deve ter criado rugas por sua causa e isso o deixa um tanto desconsertado, por isso sempre tenta mostrar responsabilidade e afins em prol de não fazê-la se preocupar mais consigo.
Como é a relação do seu personagem com seu pai?
   No começo não havia muito carinho, mas quando descobriu a doença, as coisas mudaram. Seu pai é um tipo de cara que, no mundo machista, é difícil de encontrar. Não é como se fosse o cara mais desconstruído da Terra, mas ele tem algo que Namgi puxou: a capacidade de ouvir e mudar. Então, pode-se dizer que sua relação com seu pai é do tipo que um procura o outro para dialogar; desabafar; desconstruir. Além disso, quebrando certo esteriótipo, seu pai é o que mais o apoia quanto sua relação com a pintura - talvez pois admira a coragem que Namgi tem em tentar, coisa que não fez com seu sonho de ser cartoonista.
Seu personagem já sofreu algo que lhe causou uma mudança profunda? Se sim, alguém mais sabe?
O acidente de quando moleque, junto ao @haneulxn, trouxe uma mudança completa em seu modo de viver - não só ganhou uma cicatriz de tamanho considerável na parte anterior do braço esquerdo, como o botou em maus bocados até descobrir que tinha Hemofilia. Seus pais sabem, bem como os melhores amigos de ambos e um primo. O resto da família deve ter ouvido como fofoca, mas não devem ter a certeza. Em nami, algumas pessoas já devem saber - principalmente o tio da hortaria, @woojinxn e, obviamente, sua melhor amiga, @nxhwaran.
Em um dia comum, o que é possível encontrar nos bolsos do seu personagem?
Moedas e algum papel que certamente está lá de outro dia.
Seu personagem tem sonhos com temas recorrentes?
Não que se lembre, mas ele gostaria de ter.
Seu personagem tem pesadelos com temas recorrentes?
Não que se lembre, e pois é: gostaria de ter.
Seu personagem já atirou com uma arma de fogo? Se sim, qual foi seu primeiro alvo?
Serve aquela de GTA? Ou de um dos PC’s em Seoul? Arma de fogo virtual, uh?
O atual status socioeconomico do seu personagem é diferente do qual ele estava inserido quando nasceu?
Sim. Agora ele não tem os papais para bancar - ainda que estes sempre perguntem sobre ele estar precisando ou algo do tipo. A verdade é que seus pais sequer queriam que ele saísse de perto deles, tornaram-se super protetores após a descoberta da hemofilia.
Seu personagem se sente mais a vontade com mais ou com menos roupa?
Tendo que escolher entre esses dois? Menos roupas.
Em qual situação seu personagem esteve com mais medo do que em qualquer outro momento de sua vida?
Quando quase colocou fogo na sala que reserva para os quadros e tintas. Também, quando quase viu um garoto ser atropelado em Seoul.
Em qual situação seu personagem esteve mais calmo do que em qualquer outro momento de sua vida?
Quando descobriu que era hemofilíaco. Calmo demais, por sinal.
Seu personagem sente incomodo ao ver sangue? Em que nível?
Isso é bastante relativo. Quando em si, o incômodo é mais porque… bem, tem hemofilia, então vive tomando cuidado sobre isso para evitar. Mas não se incomoda com o sangue em si, que dirá se for em outra pessoa.
Seu personagem tem mais facilidade de lembrar de rostos ou nomes?
Rostos, definitivamente.
Seu personagem se preocupa com dinheiro e bens materiais? Por que ou por que não?
Sim, mas raso. Afinal, ele precisa ter o dinheiro para comer. Ter dinheiro para comprar os materiais que precisa. Mas esse é o nível de preocupação que tem.
O que idealiza mais: felicidade ou sucesso?
Honestamente? Nenhum dos dois. Quando parou para idealizar algo, não se tratou de nenhum dos dois. Mas sendo o cara das artes e pipipipopopo, provavelmente ele diga felicidade, né?
Brinquedo preferido que teve na infância?
Espelho mágico, aquele que reflete a imagem do outro lado e geralmente usam para decalcar.
Seu personagem admira mais a ambição ou a sabedoria das outras pessoas?
Entre esses dois, ambição. Muitas vezes inveja o ignorante.
Qual o pior defeito do seu personagem quando se trata de relacionamentos? Houve alguma falha que destruiu algum de seus relacionamentos anteriores?
Ser ruim em demonstrar o sentimento com palavras. Provavelmente, quem estiver com ele poderá em algum momento se questionar sobre ele amar, uma vez que seria raro ele dizer tal coisa. Mas isso é pois Namgi acredita que hoje banalizaram demais as três palavras - inclusive, ele não diz eu te amo literalmente; detalhe bobo, mas ele usaria eu amo você, porque tem ‘eu te amo’s’ demais já.
Além disso, pode acabar sendo um tanto… oito ou oitenta: às vezes completamente dado à, outras disperso demais.
No que seu personagem costuma se comparar com os outros? A razão pra essa comparação se dá por auto-validação ou auto-criticismo?
Namgi não se sente muito… encaixado no mundo. Então ele vê pessoas que tem sua própria tribo, por exemplo, e se compara com perguntas do tipo “como?”, “por quê não sou assim?”; “como fazer para ser assim?”; “por que me sinto assim?” e outras. Talvez, um pouco de cada.
Se algo trágico acontecesse, seu personagem acreditaria que foi sua culpa ou merecia o acontecido ou rapidamente colocaria a culpa em alguém?
Nenhuma dessas coisas, mas talvez brinque com um “eu mereci”? Namgi tem uma forma diferente de pensar sobre esses tipos de coisas: acontece consigo, pois talvez outra pessoa não aguentaria como ele sabe que pode aguentar.
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sparkles-oflight · 2 years
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[PT/ENG] POR FAVOR NÃO REPOSTAR SEM A MINHA AUTORIZAÇÃO PLEASE DON'T REPOST WITHOUT MY PERMISSION Estou a aceitar comissões! Aqui vai a tradução do que está escrito nas imagens: Imagem 1: Comissões abertas Mais informação em frente-> Imagem 2: Comissões abertas Fevereiro aproxima-se… Isso significa que o São Valentim está já no virar da esquina! Se não fazes a menor ideia do que dar, aqui vai uma sugestão: oferece um retrato! Desliza para mais informação! Imagem 3: Comissões Abertas Como funciona? Podes pedir-me por um desenho a cores ou a preto e branco; uma fotografia decalcada ou um desenho no meu próprio estilo; com uma ou mais pessoas, tu escolhes! No entanto, há algumas regras: eu não desenho fundos ou pelo menos fundos complicados (Eu mudo para uma cor básica ou então para um gradiente). Eu tenho de saber as medidas com antecedência (se é para imprimir para A4, por exemplo). Imagem 4: Comissões Abertas Como funciona? Depois de terminar o desenho, eu envio uma foto de pré-visualização para o caso de ser necessário mudanças ou correções (Não é permitido mudar de cores para preto e branco ou vice-versa, isso seria considerado um novo desenho). Após o pagamento (mais informação em frente), eu envio um link de WeTransfer com o desenho com alta qualidade. Se o link expirar e ainda precisas dele, contacta-me para eu criar um novo. Imagem 5: Comissões Abertas Preços Os preços dependem de quanto tempo demoro a produzir o desenho. Normalmente consigo estimar quanto custará. Se é um decalcar de uma fotografia, são 5€/hora. Se é um desenho no meu próprio estilo, são 7€/hora. Não importa se os desenhos são a preto e branco ou a cores, o preço é o mesmo. Métodos de pagamento: mandar mensagem direta (DM) para mais informação Não hesites em contactar-me para mais informação! ~~~ I'm accepting commissions! Please read carefully the images! Don't hesitate in contact me for more info! TAGS: #art #arte #digitalart #artedigital #commissions #comissoes #artcommissions #commisoesdearte https://www.instagram.com/p/CZNQ9PQrCHp/?utm_medium=tumblr
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luiscarmelo · 2 years
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Intervenção na Feira de Guadalajara 2021
1) Cómo es su visión de la identidad viviendo en una región multicultural?
O pensamento científico habituou as sociedades ocidentais a considerar ‘o que não é’ como um erro. Ao invés, um pensamento nómada tem a tendência a incluir o erro dentro da fórmula e a navegar com ele até desvendar saídas. O problema do pensamento científico, das vanguardas artísticas que preencheram boa parte do século XX, do projecto digital dos nossos dias e até do ligeirismo das modas (e dos rebrandings) é o permanente salto entre o que se apresenta como uma evidência indiscutível, numa determinada altura, para logo a seguir ser violentamente revogado. Uma identidade só pode ser avaliada através de uma visão nómada do espírito e não através de fechamentos, sejam eles de que natureza forem. Uma identidade é sempre o culminar de muitas misturas e de vários paradoxos e não uma linha recta ou ziguezagueante que se limitasse a criar fronteiras fictícias ou a decalcar passagens pré-assinaladas. O caso português é interessante. Estando a geografia do país situada na derradeira finisterra da Eurásia, ali se acamaram e misturaram, desde a pré-história, os mais diversos povos. Ali se miscigenaram profundamente. Esta metáfora da finisterra lusitana é também a história e o diagnóstico em movimento do mundo actual.
2) Existe, en su opinión, una literatura europea?
A literatura não vive de uma noção estrita de territorialidade geográfica. A literatura cria os seus próprios espaços através das contorções da linguagem e todo o pasmo que advém da literatura prende-se, em primeiro lugar, com as muitas pulsões e respirações da própria linguagem. De qualquer modo, é óbvio que nas obras literárias se reflectem luzes e dados que acenam a partir das realidades onde ela é - ou foi - escrita. Chama-se a isso imaginário. No entanto, a Espanha de ‘Dez horas e meia numa noite de verão’ de Marguerite Duras pouco ou nada tem que ver a radiografia de uma Espanha real. O mesmo se pode dizer da Berlim de Alfred Doblin em ‘Berlim Alexanderplatz’, da Viena de Musil em ‘O homem sem Qualidades’ ou, por exemplo, da Paris de Celine em ‘A viagem ao fim da noite’. Existirá uma literatura que foi escrita na Europa ou a partir da Europa, mas é particularmente difícil restringir o âmbito de um conceito, cujas fronteiras fechadas se limitassem a um continente. O mais recente nóbel, Abdulrazak Gurnah, nasceu em 1948, durante o domínio colonial britânico do Tanganyika e de Zanzibar. Em 1968 transferiu-se para Inglaterra, onde estudou e continua a viver. Poderá perguntar-se, lado a lado com o caso de Rushdie: serão escritores britânicos? Claro que não. Mas também não o são da Tanzânia, nem de Índia. O essencial da literatura não é o espaço da representação. Imaginar que A representa B implica suprimir as diferenças, implica forçar, reduzir, suprimir. Muito pelo contrário, a literatura e a poesia vivem da realidade própria que as suas obras criam. Essa margem de “poiesis” é a alma da criatividade literária, daí que só para catalogações pragmáticas de teor académico (ou outro) se possa ordenar a literatura por continentes. 
3) Como escritor ¿Qué ventajas le da una Europa libre de censuras para la difusión de su obra?
Felizmente, desde os meus vinte anos que vivo em democracia. Contudo, tenho a memória do que foi viver numa sociedade fascizante onde havia censura, perseguições e terror social. Este contraste permite-me entender a importância da liberdade para a criação e para a difusão das obras literárias. De facto, comecei a publicar há 40 anos, em 1981, e nunca senti o espectro da censura. Hoje em dia, no entanto, vivemos numa era global de fluxos. As pessoas arrastam-se no fluxo da rede, no fluxo das viagens, no fluxo fos ginásios, no fluxo do consumo e, sem darem por isso, tornam-se muitíssimo permeáveis a novas formas de censura e a falsidades noticiosas (e outras). Ser livre e criar de modo livre implica uma radical autonomia face ao ruído que desaba todos os dias sobre as nossas cabeças. Jogo complexo, é certo, mas o único em que vale mesmo a pena percorrer (até porque um clímax mediático não é, na larga maioria das vezes, um clímax efectivo e real). Não devemos permitir que uma linguagem qualquer - por mais vibrante e imagética que seja - se sobreponha ao que uma pessoa é, enclausurando-a numa espécie de armário calafetado de onde não se vê sequer o mundo, quanto mais a literatura que é uma arte do silêncio. As vantagens de um mundo livre de censura são infinitas, mas nada, absolutamente nada é adquirido. Há que lutar todos os dias.
4) Cuáles son sus motores de inspiración para escribir?
A inspiração é um conceito do romantismo que está ligado a uma certa transcendência de que o poeta e/ou o escritor seriam mediadores. A ideia de inspiração está também ligada a uma dimensão do artista insubmisso, maldito, visionário e criador de mitos. Um dos modelos do poeta inspirado reside em Friedrich Holderlin, o que, por extensão, se poderia aditar a Arthur Rimbaud e, mais tarde, a um Jim Morrison ou a um poeta português como Al Berto. Eu não creio na inspiração, embora reconheça que escrever é sair do mundo do dia-a-dia. Escrevi no meu ‘Ofertório’, num poema que consta agora da antologia ‘El Assombro Irrealizado’, que “Escrever é desabar”. Desabar no sentido de desmoronar e de irromper. Desmoronar para recriar e irromper para voltar a reaparecer no mundo com outro rosto, com outra forma. Ao fim e ao cabo, escreve-se para que a imaginação possa dar origem a novos horizontes, a novas possibilidades. Os meus motores para esta operação constante de reinvenção do existir passam por algum isolamento e pela suspensão do mundo. Quero com isto traduzir o que o poeta holandês Remco Campert um dia disse, quando lhe perguntaram quando escrevia Respondeu: “Escrevo, quando não pertenço”. Isto é: escrevo quando consigo apartar-me do mundo, ainda que dele receba, naturalmente, a respiração. Seja como for, cheguei a um ponto da minha vida em que escrever é algo semelhante a uma parte sanguínea do meu próprio organismo, razão por que os meus “motores” se tornaram já mais corporais do que propriamente “inspirados”.
5) Qué impactos tienen, sobre sus obras, los acontecimientos (ya sea políticos, económicos, naturales, sociales medioambientales etc.) que se viven hoy en día? Hasta qué punto se convierten en una motivación para escribir? 
O pano de fundo é sempre, irremediavelmente, o tempo em que vivemos. A cena desenrola-se diante de nós e marca, influencia, define mesmo a largura do ser. É difícil perceber bem a terza rima de Dante, naquela sua pendularidade muito específica em que cada grupo de três versos vai criando a sua música própria. E é um facto que o texto da ‘Divina Comédia’ terá sido escrito durante quase duas décadas, no início do século XIV, numa península itálica completamente ao sabor do caos social e político. O próprio autor sabia-se condenado à morte, se regressasse a Florença. Tudo isto está presente na ‘Comedia’ e, ao mesmo tempo, não está. O mesmo se passa nos nossos dias. A cena que temos diante dos nossos olhos é o único espectáculo a que estamos sujeitos, por que não somos eternos. Daqui a sete séculos, tudo terá que ser de novo recontextualizado, para que se possa entender o que andamos agora a escrever. Daí que concordo plenamente que os acontecimentos hoje vividos sejam fundamentais, ainda que a génese da literatura não seja reportá-los, mas sim permeabilizá-los dentro da ordem estética e musical (relembrando Dante) que é, afinal, a ordem de fundo de toda a escrita literária.
6) La realidad nos puede salvar de la ficción o la ficción nos salva de la realidad? 
Vivemos num mundo em que certas coordenadas clássicas passaram a estar em profunda crise. As diferenças entre privado e público tendem a esvair-se. As diferenças entre verdade e sentido  tendem a esvair-se. As diferenças entre autidórios e emissores tendem a esvair-se. Do mesmo modo que as diferenças entre realidade e ficção tendem a esvair-se. Esta anulação de diferenças caracteriza o mundo que se designa hoje como hiper-real. O virtual tem dominado, de certa forma, este processo que se baseia na obsessão do algoritmo. As imagens que hoje acendem e dominam a vida são numéricas e não analógicas, estão desprendidas de referentes fixos e apenas dependem das linguagens que as geram, decompõem e programam. As imagens virtuais, como toda a hiper-realidade, não pressupõem contexto e, portanto, um ‘de fora’ e um ‘de dentro’ que as definissem. Isto significa que noção de realidade e a noção de ficção se estão a alterar profundamente. Ora a literatura, tal como a significamos ainda hoje, nasceu num mundo muito diferente deste. Tal implica que a literatura (não digo o livro, digo a literatura) se está, também ela, a transformar numa actividade de nicho, lateral e secundária. Hoje os heróis e as referências são imagens efémeras e não obras literárias e escritores. Algo que eu acho sadio, de uma certa forma, pois, respondendo à pergunta, esta capacidade de resistência pode ser o que efectivamente melhor salva a literatura.
7) Háblanos del “peligro” de romper fronteras gracias a la literatura?
Acho sempre positivo romper fronteiras. Não reconheço “perigo” algum nessa transumância. A missão das narrativas mitológicas consistiu – e, porventura, ainda consiste – em aproximar o desconhecido do conhecido, apesar de as fronteiras entre ambos serem elásticas e sempre redesenháveis, e, também, em proporcionar a transgressão da norma que elas mesmas enunciavam e expunham (à imagem do que foi o desempenho da tragédia e do que é, hoje em dia, o discurso dos media). A literatura não descenderá directamente dos mitos, mas faz parte da sua genealogia. Por isso, a sua missão continua a ser a de captar e de criar territórios, proporcionar novos modos de interrogar e viajar destemidamente na aventura do sentido. Romper fronteiras, mesmo no acto concreto da escrita, é parte da sua alma. Pelo meu lado, prefiro toda a literatura que reúna o ‘irreunível’, tal como aqueles eléctrodos invisíveis que soldam a matéria, criando novos arquipélagos imaginativos. Pelo meu lado, prefiro toda a literatura sem medo de ser densa e que se apresente como um esteio da linguagem capaz de consertar os declives da finitude. Tudo isso implica romper fronteiras. Visto do lado do leitor, esta transumância da literatura poderá ser vista deste modo: à imagem de todos os planetas, um texto está sempre em translação, embora a nossa secreta tentação passe por lê-lo como se ele estivesse parado. Imaginamo-lo à imagem de uma carapaça fechada em si mesma e com um significado entendido como final e resolvido. É estranho, mas é assim que uma grande parte da nossa cultura se habituou a elaborar o seu saber e muitos dos seus percursos, hábitos e normas. Mas a verdade de um texto literário está na sua interminável mutação e, portanto, na sua radical determinação em romper fronteiras.
 Em Espanhol 
1) ¿Cómo es su visión de la identidad viviendo en una región multicultural?
El pensamiento científico ha acostumbrado a las sociedades occidentales a considerar "lo que no es" como un error. En cambio, un pensamiento nómada tiende a incluir el error dentro de la fórmula y navegar con él hasta que descubre salidas. El problema del pensamiento científico, de las vanguardias artísticas que llenaron gran parte del siglo XX, del proyecto digital de nuestros días e incluso de la ligereza de las modas (y cambios de marca) es el salto permanente entre lo que se presenta como evidencia indiscutible, en un punto determinado, sólo para ser revocada violentamente poco después. Una identidad sólo se puede evaluar a través de una visión nómada del espíritu y no a través de cierres, sean estos los que sean. Una identidad es siempre la culminación de muchas mezclas y varias paradojas y no una línea recta o en zigzag que se limita a crear fronteras ficticias o trazar pasajes predeterminados. El caso portugués es interesante. Dado que la geografía del país se ubica en la última finisterra de Eurasia, allí se han asentado y mezclado los más diversos pueblos desde la prehistoria. Allí se mezclaron profundamente. Esta metáfora de la finisterra portuguesa es también la conmovedora historia y el diagnóstico del mundo actual.
2) ¿Existe, en su opinión, una literatura europea?
La literatura no vive de una estricta noción de territorialidad geográfica. La literatura crea sus propios espacios a través de las contorsiones del lenguaje y todo el asombro que proviene de la literatura se relaciona, en primer lugar, con los múltiples impulsos y respiraciones del lenguaje mismo. En cualquier caso, es obvio que en las obras literarias se reflejan la luz y los datos que evocan las realidades donde está - o fue- escrito. A esto se le llama imaginario. Sin embargo, en el libro Diez horas y media en una noche de verano, de Marguerite Duras, la España tiene poco o nada que ver con la radiografía de una España real. Lo mismo puede decirse del Berlín de Alfred Doblin en Berlin Alexanderplatz, de la Viena de Musil en El hombre sin cualidades o, por ejemplo, del París de Celine en El viaje de noche. Habrá literatura escrita en Europa o desde Europa, pero es particularmente difícil restringir el alcance de un concepto cuyas fronteras cerradas se limitan a un continente. El nobel más reciente, Abdulrazak Gurnah, nació en 1948, durante el dominio colonial británico de Tanganica y Zanzíbar. En 1968 se trasladó a Inglaterra, donde estudió y sigue viviendo. Uno podría preguntarse, junto con el caso Rushdie: ¿son escritores británicos? Claro que no. Pero no son de Tanzania ni de la India. La esencia de la literatura no es el espacio de representación. Imaginar que A representa a B implica suprimir las diferencias, implica forzar, reducir, suprimir. Al contrario, la literatura y la poesía viven de la realidad que crean sus obras. Este margen de "poiesis" es el alma de la creatividad literaria, de modo que sólo para catálogos pragmáticos de contenido académico (o de otro tipo) se puede ordenar la literatura por continentes.
3) Como escritor ¿Qué ventajas le da una Europa libre de censuras para la difusión de su obra?
Afortunadamente, desde los veinte años he vivido en una democracia. Sin embargo, tengo el recuerdo de lo que era vivir en una sociedad fascista donde había censura, persecución y terror social. Este contraste me permite comprender la importancia de la libertad para la creación y difusión de obras literarias. De hecho, comencé a publicar hace 40 años, en 1981, y nunca sentí el espectro de la censura. Hoy, sin embargo, vivimos en una era global de cambios. La gente se infiltra en el flujo de la red, el flujo de los viajes, el flujo de los gimnasios, el flujo del consumo, y sin darse cuenta, se vuelve extremadamente permeable a nuevas formas de censura y noticias (y otras) falsedades. Ser libres y crear libremente implica una autonomía radical del ruido que nos golpea la cabeza todos los días. Es un juego complejo, es cierto, pero el único por el que realmente vale la pena jugar (sobre todo porque un clímax mediático no es, en la mayoría de los casos, un clímax efectivo y real). No debemos permitir que ningún lenguaje, por vibrante e imaginativo que sea, reemplace lo que es una persona, encerrándola en una especie de armario desde el que ni siquiera se puede ver el mundo, y mucho menos la literatura que es un arte del silencio. Las ventajas de un mundo sin censura son infinitas, pero no se gana nada, absolutamente nada. Se debe luchar todos los días.
4) Cuáles son sus motores de inspiración para escribir?
La inspiración es un concepto de romanticismo que está ligado a una cierta trascendencia que mediaría el poeta y / o el escritor. La idea de inspiración también está vinculada a una dimensión del artista inflexible, maldito, visionario y creador de mitos. Uno de los modelos del poeta inspirado reside en Friedrich Holderlin, que, por extensión, podría sumarse a Arthur Rimbaud y, más tarde, a un Jim Morrison o un poeta portugués como Al Berto. No creo en la inspiración, aunque reconozco que escribir se sale del mundo cotidiano. Escribí en mi 'Ofertorio', en un poema que ahora está en la antología 'El Asombro Irrealizado', editado en méxico por Textofilia Ediciones, que “Escribir es colapsar”. Colapsar en el sentido de colapsar y estallar. Colapsar para recrear y estallar para reaparecer en el mundo de nuevo con otra cara, con otra forma. Al final, está escrito para que la imaginación pueda dar lugar a nuevos horizontes, nuevas posibilidades. Mis motores para esta operación constante de reinventar la existencia pasan por cierto aislamiento y suspensión del mundo. Con esto quiero traducir lo que dijo una vez el poeta holandés Remco Campert, cuando se le preguntó cuando estaba escribiendo, él respondió: “Escribo cuando no pertenezco”. Es decir: escribo cuando logro separarme del mundo, aunque naturalmente recibo mi aliento de él. De todos modos, llegué a un punto en mi vida en el que escribir es algo parecido a una parte de sangre de mi propio cuerpo, por eso mis “motores” se han vuelto más corpóreos que propiamente “inspirados”.
5) Qué impactos tienen, sobre sus obras, los acontecimientos (ya sea políticos, económicos, naturales, sociales medioambientales etc.) que se viven hoy en día? ¿Hasta qué punto se convierten en una motivación para escribir? 
El trasfondo es siempre, sin remedio, la época en que vivimos. La escena se despliega ante nosotros y nos marca, influye, incluso define la amplitud del ser. Es difícil entender la tercera rima de Dante, en esa pendularidad tan específica en la que cada grupo de tres versos crea su propia música. Y es un hecho que el texto de la 'Divina Comedia' fue escrito durante casi dos décadas, a principios del siglo XIV, en una península italiana completamente a merced del caos social y político. El propio autor se sabía condenado a muerte si regresaba a Florencia. Todo esto está presente en la 'Comedia' y, al mismo tiempo, no lo está. Lo mismo es cierto hoy. La escena que tenemos ante nuestros ojos es el único espectáculo al que estamos sometidos, porque no somos eternos. Dentro de siete siglos, todo deberá ser recontextualizado nuevamente, para que podamos entender lo que estamos escribiendo ahora. De ahí que coincido plenamente en que los hechos vividos hoy son fundamentales, aunque la génesis de la literatura no es relatarlos, sino permearlos dentro del orden estético y musical (recordando a Dante) que es, al fin y al cabo, el orden de fondo de toda la escritura literaria.
6) La realidad nos puede salvar de la ficción o la ficción nos salva de la realidad? 
Vivimos en un mundo en el que ciertas coordenadas clásicas están ahora en profunda crisis. Las diferencias entre lo público y lo privado tienden a desvanecerse. Las diferencias entre la verdad y el significado tienden a desvanecerse. Las diferencias entre auditores y emisores tienden a desvanecerse. Así como las diferencias entre realidad y ficción tienden a desvanecerse. Esta eliminación de las diferencias caracteriza al mundo que hoy se conoce como hiperreal. Lo virtual ha dominado, en cierto modo, este proceso que se basa en la obsesión por el algoritmo. Las imágenes que hoy iluminan y dominan la vida son numéricas y no analógicas, se desprenden de referentes fijos y solo dependen de los lenguajes que las generan, descomponen y programan. Las imágenes virtuales, como toda hiperrealidad, no presuponen contexto y, por tanto, un 'exterior' y un 'interior' para definirlas. Esto significa que la noción de realidad y la noción de ficción están cambiando profundamente. La literatura, como todavía la entendemos hoy, nació en un mundo muy diferente a este. Esto implica que la literatura (no digo el libro, digo la literatura) se está transformando en sí misma en una actividad de nicho, lateral y secundaria. Hoy los héroes y referentes son imágenes efímeras y no obras y escritores literarios. Algo que me parece saludable, en cierto modo, porque, al responder a la pregunta, esta capacidad de resistencia puede ser lo que efectivamente salve mejor la literatura.
7) Háblanos del “peligro” de romper fronteras gracias a la literatura?
Creo que siempre es positivo romper fronteras. No reconozco ningún "peligro" en esta trashumancia. La misión de las narrativas mitológicas consistió - y, quizás, sigue siendo - acercar lo desconocido a lo conocido, a pesar de que los límites entre ellos son elásticos y siempre redibujados, y también proporcionar la transgresión de la norma que ellos mismos enunciaron y exponen (a imagen de lo que fue el trabajo de la tragedia y lo que es, hoy en día, el discurso de los medios de comunicación). La literatura no desciende directamente de los mitos, sino que forma parte de su genealogía. Por tanto, su misión sigue siendo la de capturar y crear territorios, brindando nuevas formas de cuestionar y transitar sin miedo en la aventura del sentido. Romper fronteras, incluso en el acto concreto de escribir, es parte de su alma. Por mi parte, prefiero toda la literatura que reúna lo 'irremediable', como esos electrodos invisibles que unen la materia, creando nuevos e imaginativos archipiélagos. Por mi parte, prefiero toda la literatura sin miedo a ser densa y que se presenta como el pilar de un lenguaje capaz de reparar las pendientes de la finitud. Todo esto implica romper fronteras. Visto desde el lado del lector, esta trashumancia de la literatura se puede ver así: en la imagen de todos los planetas, un texto está siempre traducido, aunque nuestra tentación secreta es leerlo como si estuviera inmovil. Lo imaginamos a imagen de un caparazón cerrado sobre sí mismo y con un sentido entendido como definitivo y resuelto. Es extraño, pero así fue como gran parte de nuestra cultura se acostumbró a desarrollar sus conocimientos y muchos de sus caminos, hábitos y normas. Pero la verdad de un texto literario reside en su interminable mutación y, por tanto, en su radical determinación de romper fronteras.
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basta1click · 3 years
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| Uma porta por decalcar | Tinha a esperança que aquela porta um dia voltaria a abrir. Se não fosse o facto da sua caligrafia ser horrível, há muito tempo que teria escrito naquela porta o que verdadeiramente pensava sobre ela. Sabia que apesar de permanecer fechada, a porta tinha sido ali colocada para um dia voltar ser aberta. Por isso, guardava no seu bloco de notas uma frase que um dia sonhou ali decalcar... “Cada segundo que passa é como uma porta que se abre para deixar entrar o que ainda não sucedeu.” José Saramago . . . #fortalezadesantacatarina VI #cadernodoluscofusco . . . #olhoportugues #shooters_pt #landscape #landscapephotography #portimão #visitportugal #15aoburro #sunrise #wonderful_places #wonderlustportugal #igtravel #travelphotography #turismodeportugal #portugal_a_gramas #portugalemclicks #olharescom #photooftheday #picoftheday #liveforthestory #super_portugal #natgeoyourshot #yourshotphotographer #landscape_captures #algarve #visitalgarve #visitportimao #ig_algarve #praiadarocha (em Praia da Rocha, Portimão) https://www.instagram.com/p/CWfUurpoGp4/?utm_medium=tumblr
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datafromanon · 3 years
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Vale a pena lembrar que todas as alegações da soberania humana vivem no arco entre o infravermelho e o ultravioleta; uma série de ecossistemas invisíveis coexistem ao reflexo do dia-a-dia cabal. Ao diminuir a intensidade energética da luz e da consciência, colocamos o mundo real entre parênteses para adentrar uma superfície incerta composta de seus sinônimos. Usufruindo de uma condição mais plácida, a consciência pode desenhar a estrutura de uma sensação com maior intimidade. Seremos partícipes ativos em misteriosa comunicação com as coisas. A imaginação dos sentidos, quando na verdade os sentidos do corpo podem estar pausados, se insinua como a notícia deles em uma atmosfera aquém de experimentação, da qual só é possível se apreender naquela situação. As formas sensíveis de exportar essa imaginação não conseguem assegurar a sua reprodução verossímil tal qual ela aconteceu no mundo dos sonhos. Caminhando nas ruas de um sonho, podemos ensaiar a vida sem nos poupar da paixão que temos pelas semelhanças e o resultado disso costuma ser especialmente vívido, às vezes inconspícuo quanto aos estados de suposta lucidez. Nos sonhos, somos testemunhas de eventos dos quais nos damos conta em uma situação peculiar de empirismo e os sentidos do corpo parecem ser ativados de modo muito coerente à maneira como são além-sonho, quase como se não estivéssemos compreendidos em um lugar do subconsciente. Ainda que seja difícil reproduzir para fora delas, a qualidade do nosso comportamento nas vivências oníricas, o absenteísmo do sonho causa-nos recordações. Os acontecimentos dos sonhos às vezes assemelham-se de tal forma à banalidade da vida que chegam a disputar espaço com as experiências acordadas que temos dentro de um tempo de 24 horas e, quanto mais ficamos distantes destes episódios, mais sobra para a nossa seletividade cultivar as suas factualidades, assegurar o que aconteceu ou não. Vivemos sob a determinação de que tudo pode ocupar uma medida sensível no espaço; o tempo que segue uma metodologia científica (uma contabilidade de minutos, horas e dias,) foi inventado pelo ser humano: fruto da delicada operação que é a atribuição de nomes às coisas. À medida que demora-se na leitura de um vocábulo, essa escolha é diretamente proporcional à quantidade crescente de conotações que podem surgir a partir do mesmo, abrindo-se numa fissura de entendimentos e ensaiando um rompante de novidades. O tráfego é pendular, de acordo com o peso atribuído aos movimentos: mesmo que as instâncias de um progresso composto por etapas formem algo como um movimento majoritariamente retilíneo, outros fenômenos podem impregnar esse percurso e magnetizá-lo para outras direções, tornando-o em algo curvilíneo, fazendo com que ele retroceda em algum momento; é quase como se o centro estivesse por toda parte (ao menos, neste caso). Então, o peso da forma lançada na sorte pendular pode vir prescrito de cálculos acerca da probabilidade em como ela irá se comportar; no entanto, até a alternativa mais plausível, ainda assim, é uma opção submetida à aleatoriedade.
Geralmente, existe um momento no qual percebemos como a habitação do mundo é feita através de distâncias; as formas vagam por nossas lembranças com diferentes níveis de nitidez e dispersão já que precisamos economizar alguns detalhes em detrimento da plenitude de outros. Como você consegue ter a certeza de que algo aconteceu? A memória tende a transfigurar as coisas vividas. O que sobra é algo de uma integridade particular, a qual não é inteiriça, talvez, no propósito de representar o passado, mas é responsável pela sua própria autonomia. Apetece-me pensar que os feixes de luz oferecem um jeito análogo de ensaiar a memória de procedimentos: eles, os feixes, são a eminência de algo o qual nos permite fazer a cartografia das paisagens, que é a luz banhando as coisas, quando se constroem da matéria vagante sobre tudo o que você consegue ver; então a luz verbaliza a si mesma, e a memória também. Imagino que as diferentes sensações de pertencimento aos vários âmbitos da vida pelos quais circulamos sirvam para identificarmos a contundência dos nossos cotidianos.
O primeiro interesse suscitado nesta monografia foi o de endereçar as proposições e situações de linguagem à criação artística, dando continuidade a operações perenes que foram iniciadas como respostas a provocações e problemas anteriores. Investiga-se a materialidade da palavra, na qual qualquer premissa semiótica se designa como improvável, (ainda que também seja irrefutável) conforme o desenvolvimento dos trabalhos. Estes precisaram se submeter à sua própria indeterminação, seguindo por seus apontamentos gráficos, ambicionando ativar novos sintagmas e oferecendo escuta aos acontecimentos artísticos que surgem destas experimentações. A natureza da investigação manteve-se também intricada nos problemas de conhecimento e reconhecimento das imagens. Uma série de fenômenos físicos que atravessam todos os cinco sentidos do corpo humano ganharam superfícies de contato e locução através de uma família de objetos que servem equações cambiáveis e são uma amostra (inclusive, também diagramática) do ruído ocasionado pelas circunstâncias supracitadas. À luz desta pesquisa, na vacuidade de um espaço expositivo abstrato, os objetos que compõem este arco possuem escalas, opacidades e dicções próprias que imantam umas às outras e podem se relacionar de diversos modos.
Não procure aqui, eu já saí. Eu sou um estado do futuro que através deste texto não pode se comunicar em plena comutabilidade contigo. Eu sou um resquício das minhas primeiras palavras. Depois de um tempo, é possível que a mensagem endereçada através deste texto já não faça sentido; tanto para mim, quanto para você, se é que para você ele o fez em algum momento. Se eu estivesse articulando meu pensamento através de uma sucessão de argumentos com início, meio e fim, cada detalhe se provaria como fragmento elucidativo de uma revelação maior, semelhante a um conto de detetives, uma história que não dá ponto sem nó. A partir daí, tudo que digo construiria o meu enunciado. A folha do papel tem hierarquias fortíssimas que eu gostaria de estilhaçar…
Algumas expectativas revestem os textos. Antes de surgir neste papel, este aqui foi rotulado como a contribuição escrita de um trabalho final de graduação. Ele fala com a quantidade de energia que ele é capaz de produzir. Sendo designado como um texto acadêmico, admitindo premissas do conceito de propriedade intelectual que o acompanham desde o seu nascimento.
O espelho reproduz índices? Ícones? Revelar uma imagem: velá-la novamente. Ver-se em um espelho requer uma proximidade física para com este, estar à sua periferia visual constantemente. Acontecem tantas coisas na superfície de um espelho. Os espelhos refletem, sobretudo, a si mesmos na paisagem. Tornam-se subordinados a uma certa relação de causalidade e iminência com que compõe o seu entorno. Alguns espelhos são mais ativos na hora de rebater as imagens, a exemplo de quando eles possuem rugosidades em suas superfícies. A textura do espelho está contida em uma vocação física dele que pode sujeitar o seu estado ao de uma textura na paisagem que ele reflete e não em sua própria superfície, mas é importante atentar-se para a sua presença no espaço e a sua habilidade reflexiva, impregnada de problemas gráficos. Percebe-se que o espelho carece de uma intimidade com a existência, por agenciar as formas de tudo ao seu redor, submetendo-se a uma espécie de vazio. A vontade de remover todos os contornos que zelam por algum tipo de singularidade pode causar o esvaziamento que é importante para se dar conta da quantidade de camadas de entendimento subjugadas na semântica das coisas. Enquanto a responsabilidade, a habilidade de responder, acumula um esquema de funções fadado a vacilar, os espelhos rebatem também os poderes e os encargos atribuídos à função das palavras. Às vezes, pode ser válido introduzir-se vazios nas palavras, alargá-las e decalcar delas muitas coisas que foram adicionadas para nos fazer crer que víamos tudo. Certos espelhos são responsáveis por descortinar imagens obtusas, mostrar a alguém pela primeira vez a percepção de determinadas figuras dentro do seu panorama, enquanto outros querem apenas refulgir e viver só da textura que se vê do lado de dentro. A nossa interação física na superfície de um espelho torna visível um dos índices mais polissêmicos que o corpo humano pode produzir: a condensação da água que há em nós na forma de digitais e marcas de respiração é o orvalho que, uma vez depositado, marca, entre outras coisas, a curiosidade de tocar a si mesmo, de se ver minuciosamente de perto, de se ver na perspectiva do outro, uma pausa conveniente para repousar ali e descansar as energias.
O que pensar da luz e da sua vontade incessante de se integrar ao espaço? De trabalhar os terrenos como canteiros de obra nos quais a vida humana faz seus alicerces e se abriga. É em correspondência com a eminência da luz que os seres humanos pensam seus modos de ser e de habitar a vida. À medida que nos qualificamos como seres viventes pela manutenção natural da vida, sem que necessariamente nos demos conta, estamos, também nós, ocasionando transformações geológicas ao passo que manufaturamos os nossos interesses cotidianos. Até a renovação celular do corpo humano autômato vai contribuir de alguma forma, se pensarmos que a poeira da Terra é formada por, entre outras coisas pueris, uma grande quantidade da pele que descama de nossos corpos. Estamos às voltas com a situação de entrada e saída dos meios.
O BREVE É VERBO OBREV É EVERB O
Uma película opaca pode oferecer poucas alternativas de atravessamento sob a ótica de uma leitura superficial. Quando uma massa de cor não se mistura com a predominância cromática que está ao seu redor, a superfície formada pelo seu plano pode ser a janela para a entrada em um outro ambiente, também pode ser o obstáculo que encerra atrás de si mesmo parte de um universo reservado. A partir de tais observações sobre as habilidades de uma forma opaca, imagino-a em uma relação silogística com o desenho bidimensional, na qual a folha pode ser pensada como espaço vago e a computação gráfica, por exemplo, auxilia nessa versão, à medida que a eletricidade das telas digitais as qualificam como efêmeras. Em tempo, sobre a relação silogística que povoa a prática do desenho aberto para a indeterminação sensível: digamos que se todos os espaços opacos são também espaços vagos, se o desenho desliza por esses espaços e nunca lhes penetra da mesma forma que o procedimento invasivo de uma faca ou uma goiva, então a marcação do desenho também é vaga e aponta a área de trabalho como impermeável, boia na superfície. Mas isso se dá não apenas porque ela não foi bruta o suficiente e sim porque, além disto, os valores semióticos falham para com a alegação da sensibilidade em esquemas acachapantes, que diminuem a sua gravidade. Isso pode ser pensado sobre o peso da palavra na escrita de arte, sobre o peso da palavra ensaiada no papel, no peso da palavra enquanto a consciência imaginada do seu sentido, entre outros. Se em um ensaio a palavra desvia das metonímias e fica às voltas com as suas vizinhanças, ela mostra os seus contornos mas ciente das cavidades em sua composição que talvez sejam invisíveis a olho nu. (Acachapante, 2013. Gravura sobre papel.)
De certo modo, o desenho é um caminho rápido para o estatuto da forma. Rápido não é o mesmo que fácil. Rápido pode ser sinônimo de efêmero. Efêmero não é sinônimo de esquecível. (Hyperlink, 2020. Vídeo, 59s.)
A participação gráfica no espaço das folhas de papel pode representar a submersão do desenho no vácuo ou o rebatimento da película opaca que força o instrumento marcador do traço a lhe tangenciar. Na produção de matrizes para os procedimentos de uma xilogravura, ou de uma pintura com máscaras, a erosão forma a imagem. O escavamento deixa a luz ou o pigmento entrar. No embate com as formas opacas é comum recorrer-se à destruição, ao despelamento. Gosto do embate que a superfície espelhada nos propõe. O livro pretendia guardar os detalhes do que se via, mas essa tarefa de algum modo se revelou acima de suas possibilidades no momento.
O escritor precisa silenciar uma cacofonia de falas e desejos, centralizando no conto o que é indispensável através da dicção do narrador. Ao longo do processo de escrita, a membrana que separa as suas emoções — do narrador — em estado de espírito (circunflexo, dissolvido) daquelas que vem à tona (com agudeza) no papel conduz para fora o humor mais eloquente em um tal momento, por uma osmose irresistível e que tomou conta das extremidades de seu corpo. Com o tempo, será possível dizer qual a voz que mais se sobressaiu. Se as interpelações forem muito prolíferas e causarem uma variação muito grande entre as diferentes participações, isso dificulta a possibilidade de se identificar um padrão na tessitura geral vista em distanciamento.
Há algo nas brechas deixadas pelos trabalhos de arte, braços que são capazes de articular outras perspectivas epistemológicas. Há um jeito de desenhar que admite as brechas, as falhas e as entrelinhas tão quanto a grafia de um entorno e as agencia à sua própria maneira. Quando há a liberdade de se ensaiar as formas e os destinos, quando as lacunas deixadas em uma ficção são a remissão do serviço de provar a existência das coisas, tais lacunas podem ser livremente apenas lacunas e esvaziarem-se para que outras percepções preencham o espaço que elas deixam. A repetição de sinais pode estar presente como pequenos grafismos no corpo de um trabalho, notícias que escondem o início do seu surgimento e apontam para o seu interesse de ocupar as superfícies, podendo engendrar longas peças a partir da reprodução de sua unidade primária. Perceber que existe um ponto de partida é um modo de imaginar que a proliferação não precisa se encerrar no espaço delimitado pelo trabalho. Em “Antessala”, a pesquisa artística e da linguagem se inicia a partir da combinação numérica que radicaliza a colaboração entre visão e tato, adicionando plasticidade e poética à experiência de um jogo enviesadamente lógico. O cubo mágico pode existir de várias formas diferentes da sua versão “resolvida”, sem precisar se comprometer com o utilitarismo. Nas faces do cubo, números são representados pela contagem numérica de pontos e dessa forma é possível que eles estampem o rigor geométrico de tais sinais no arranjo de um desenho extenso, tornando-o menos exigente.
A imagem da interdisciplinaridade causada pelos múltiplos e subjetivos interesses que cultivamos talvez nos evidencie em cópias muito semelhantes de nós mesmos, distintas entre si nas minuciosidades, como imagens de um alvo que estão sendo geradas no outro lado de um prisma. Se antes de sair, a fala circula inúmeras vezes por nossas interioridades é porque esses cacos fazem algo como um congresso a partir de informações íntimas e tratam-nas com o efeito de uma bobina.
Qualquer expedição iniciada na envergadura de um poliedro atravessável como o prisma espelhado rebate o chão tão incessantemente que ele parece ter implodido. É necessário ter o cuidado usual com o que se considera primoroso e acuidade visual o tempo todo. Pode não ser necessário o prisma para sentir-se dentro de uma caminhada vertiginosa, transitando pelas ruas das cidades contemporâneas. O ponto de vista do prisma é, no entanto, uma das articulações poéticas intuídas por essa sensação. Se as formas distantes de repente nos alcançam, a perpendicularidade entre chão e paredes se entrecruza por notícias destes em diferentes ângulos, então a habilidade ou inabilidade de se nortear diz respeito a um controle programático de nossos corpos. Um dos tratamentos para a funcionalidade de uma visão enfraquecida, por exemplo, é o uso dos óculos. Os óculos são algo como ecos dos olhos. Eles são superfícies de contato entre as ondas que são emitidas por uma pessoa e as que perpassam o espaço livre, são superfícies que modulam o apreendimento dos eventos no espaço e que ajudam a selecionar experiências estéticas. Um passeio acometido da perspectiva prismática pode ser algo como um jogo de luzes cambiantes, de câmeras distintas, a justaposição de vários óculos no rosto. Se, ao mesmo tempo que podemos ver à nossa frente, de repente podemos também conhecer a forma como alguém nos vê de costas, precisaremos decidir qual perspectiva é mais interessante. Ao passo que o prisma cliva e divide as imagens, ele é translúcido, é o lugar de passagem das novas percepções que vem a todo instante e da iminência de um “eu” anterior.
Acho esse momento oportuno para evidenciar, segundo minhas experiências e uma incursão que já dura alguns anos, depois de atravessar vários departamentos que dedicam-se aos diferentes estados e estudos das artes visuais, oferecendo escutas aos trabalhos de inúmeros adjetivos, posicionamentos conceituais e formas físicas diversas: tenho achado cada vez mais que a tarefa de conciliação da sensibilidade humana através da prática artística é um comprometimento enviesado, submerso nas vacuidades elásticas por onde dimensionam-se cada laço que fazemos ao longo de nossas vidas.
A geografia formada pelo somatório de caminhos afetivos os quais seguimos está suscetível ao movimento das placas tectônicas que sustentam o campo da sensibilidade. Algumas circunstâncias podem ser responsáveis por mudanças bruscas na nossa forma de se relacionar com as coisas do mundo exterior. Talvez haja sempre o interesse de se encontrar o logradouro do ouro, o ponto de convergência. Lembro-me de conhecer a obra “Como fazer para si um abrigo de livros”, de Daniela Mattos, que é um texto performativo contendo instruções de como se resguardar dentro de um abrigo feito com livros os quais se ama, empilhados ao seu redor. O último contato que eu tive com esta obra e o seu poder imaginativo já faz tanto tempo. A impressão que ela gerou em mim foi a de que Daniela havia de fato criado para si uma instalação seguindo as próprias instruções. Gerou uma lembrança muito fiel de que existia um registro filmográfico do que eu estava certo, até então, tratar-se de uma instalação. O texto fez parte da edição de número 8 da “Recibo 23”, uma revista de artistas, e foi publicado em 2011.
A visão da paisagem que eu mais encarei ao longo da minha vida sempre me remeteu a um grande tampo de mesa escondido debaixo de livros e, a partir da dobra na espacialidade retratada no trabalho de Daniela, as viagens matinais de partida para o mundo, saindo da casa onde morei durante muitos anos, tornaram-se na entrada em uma biblioteca semiótica de proporções apoteóticas. Se os livros são falantes e eloquentes à sua própria maneira, a paisagem, formada em sua grande maioria por casas que ocupavam diferentes alturas de modo que eu pudesse ver ao menos uma fatia de um dos seus lados, também narrava a espacialidade da vida humana de um jeito específico.
Em algum momento, eu passei a imaginar as estruturas das edificações, a fotografia de seus muros, como as camadas de folhas que compõem algo feito os livros. Havia uma predominância cromática: as resmas de páginas eram geralmente da cor laranja, como os tijolos expostos, unidos por cimento, e a encadernação era geralmente cinza e metálica, como os telhados de zinco. No quintal de casa, encostadas em um canto e descartadas do projeto de formarem uma cobertura, estavam algumas telhas de zinco, as quais eu namorei até decidir que deveria usá-las de outra forma. Cortei, em tamanhos menores, as chapas de zinco e removi o seu característico zigue-zague, alisando-as, até que elas pudessem ser manuseadas sem dificuldades pelas minhas mãos e compilar as minhas fábulas sobre a criação das imagens. Escutei a cacofonia do metal sofrendo tal processo de transformação assim como o escritor escuta todos os personagens em gestação na concepção de uma narrativa. Precisei lidar com a energia do material que estava acostumado a resistir ao sol e à chuva, que era testemunho de situações nas quais eu não estava presente ali em concomitância a ele: a sua locução compreendia uma variação tonal de altíssimos ruídos resultantes do atrito no metal sendo atravessado por serras elétricas ou planificado por um outro metal ainda mais duro e espesso. Do atrito surgiam também faíscas grossas, linhas tracejadas e incandescentes que sumiram ao tocar outras superfícies, como o chão.
Quando o espelho está à mão, guardado de modo “impróprio” em um objeto de natureza afetiva, um desafio ruidoso hasteia-se com o seguinte embate: a vontade de abrigar as imagens que estão encobrindo-se e desviando-se umas das outras, resguardar as alteridades que a superfície tocável tenta não perder de vista e que passam a serem refletidas no espaço cuidadosamente arranjado da superfície de materiais metálicos e manufaturados X o interesse de desalojar a escrita que é sensível, algo de uma instância etérea, muitas vezes denominada como imaterial; logo, um tipo de materialidade que abre margem para que se façam associações livres entre ela e a matéria da luz, a qual viabiliza (imanta) a paisagem, é tão palpável e rarefeita quanto o espaço livre é, por isso precisa adequar-se aos meios através de especificidades: ou depositar-se sobre uma superfície de grânulos maiores que o ar, estratificando-se na corporeidade de outros materiais ou decalcar um fragmento da realidade, dando lugar a um acúmulo tão grande de pontos luminosos que é quase como se um caco da parede limítrofe com outra dimensão muito mais saturada de luz tivesse se desprendido e emitisse um holofote através dessa mossa no espaço.
Muitas vezes, a teoria é experimentada como uma abstração que pode, em algum momento, ganhar uma forma e um vislumbre sólido. Ela pode também ser o destaque feito por um highlight, na medida de como determinados trechos de uma escrita elucidam momentos e abrem clareiras na sensibilidade.
Abrigar a ficção & desalojar o texto artístico.
Meu espelho é um dispositivo analógico, análogo e anamórfico, caixa criadora de anamorfoses. Não evita o efeito de espelho infinito. O direito de ir e vir marca a sua edição com bumerangues e anagramas. É como se quase tudo em sua prática desenhasse pontos que podem ser conectados como linhas de diversas formas, na ida e na volta, indiferentemente do vértice do prisma. Ele dá formas anamórficas às dores. Para apreciá-lo de perto é necessária a disposição de olhar a si mesmo, algo que não é inato a todas as pessoas. A tarefa de se olhar no espelho pode ser árdua.
Duas pulsões: a serena contemplativa e a infundida na paixão. Que a lógica ilumine a magia e que a magia ilumine a lógica. Mergulhar nas luzes de um tempo mas também aprender a ver através das suas sombras. O caminho afetivo está associado a uma dimensão psicológica da cultura. A memória, em uma de suas designações biológico-científicas, fica arquivada como uma espécie de slot de energia que é polarizada e colocada para fora em algum momento oportuno. Se pensarmos que a lógica é algo capaz de criar um espaço entre o homem e o objeto, a magia pode ser a responsável por fazer uma espécie de fusão, integrando o homem ao sentimento, uma intuição que não comporta a distância imaginada pela lógica. A magia, com o seu poder de resistir sempre à separação, encontra constantemente modos e formas de responder ao sofrimento causado por esta, irrompendo energeticamente; o choque ocasionado por essa polaridade é o que rompe com o paradigma da linearidade na visão subsidiada das nossas vivências cotidianas. A rememoração é algo que tensiona a própria ciência: a imagem da memória surge como algo que pula em cima do passado em resposta à ameaça do seu sumiço. Quando nos debruçamos sobre documentos fragmentados procurando encontrar uma sequencialidade temporal e/ou temática, estamos fazendo o trabalho de um filólogo. Cada época sonha com a seguinte, como disse Benjamin, o que é curioso pois o comentário assume a maneira como tentamos atribuir sentidos às descobertas a partir de imagens consumidas a priori. Energias emotivas sobrevivem nas imagens latentes e são despertadas quando entram em contato com novas épocas. Imagino o momento no qual uma pessoa entre em contato com uma imagem anamórfica dela mesma na superfície sinuosa do livro-imagem e a ocasião em que isso possa rememorá-la à plasticidade de um sonho que ela teve anteriormente. Existe uma série de razões pelas quais podemos, repentinamente, nos ver de formas tão impróprias e desnaturalizadas. A impropriedade é própria da vida. Maria Gabriela Llansol diz “Ana de Peñalosa não amava os livros: amava a fonte de energia visível que eles constituem quando descobria imagens e imagens na sucessão das descrições e dos conceitos.” Os trabalhos de arte são interlocutores que possibilitam a criação de novas epistemes, de retirar as culturas e os mundos de seus fechamentos e seus guetos identitários.
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unanglicismos · 3 years
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No Ciberdúvidas, a consulente Patrícia Silva constata o crescente uso da palavra «essenciais». Dá como exemplos:
«Essenciais para carro» (Lidl)
«Essenciais para a escola» (Apple)
«Essenciais para casa» (H&M)
«Lista de essenciais» (Público, Fnac, entre outros).
Carlos Rocha responde-lhe tratar-se dum anglicismo semântico. Explica que tal carece dum nome atrás (dando outros exemplos).
Mas talvez a consulente, e os redactores de texto comercial, pudessem apreciar uma sugestão duma palavra portuguesa em sua substituição. Pense-se na palavra indispensável, e vejamos como ficaria:
«Indispensáveis para carro» (Lidl)
«Indispensáveis para a escola» (Apple)
«Indispensáveis para casa» (H&M)
«Lista de indispensáveis» (Público, Fnac, entre outros).
Muito melhor. As frases soam assim mais naturais, mais como um português as diria se não as estivesse a decalcar do inglês.
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bjdbrasil · 6 years
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Tumblr media Tumblr media
Templates para sobrancelha!
Instruções:
1) 
Imprima em papel adesivo e corte um retângulo em volta das sobrancelhas que você escolheu. 
Use um estilete de precisão para cortar a forma das sobrancelhas. 
Coloque a forma no rosto da boneca e pinte ou contorne com lápis de cor. 
Remova a forma logo, antes que a cola do adesivo fique no rosto da boneca.
2)
Imprima em papel normal.
Use um papel carbono para copiar a sobrancelha escolhida em uma fita adesiva.
Arranque o pedaço de fita que tem o desenho nela e cole em um pedaço de plástico grosso (como o de uma tampa de embalagem de manteiga). 
Use um estilete de precisão para cortar a forma das sobrancelhas.
Prenda a forma no rosto da boneca e pinte ou contorne com lápis de cor.
Remova a forma logo, antes que a cola do adesivo fique no rosto da boneca.
Dicas:
Para o final fino de alguns modelos talvez seja melhor apenas pintar/decalcar a parte grossa e remover a forma. Use uma régua curva francesa (disponível em papelarias, você deve usar a de plástico duro, não a do tipo maleável) para finalizar a curva da sobrancelha ou faça à mão livre.
As vezes a cola do adesivo da fita ou do papel talvez seja muito potente para colocar no rosto da boneca. Se você estiver com medo disso e quer uma adesão mais leve, dê leve batidas com o lado adesivo contra a sua roupa. O adesivo vai aderir alguns fiapos e se tornar mais fraco. Fita crepe também é normalmente menos grudenta.
Você pode criar suas próprias formas a mão desenhando as sobrancelhas e copiando com papel carbono! Você pode fazer modificações cortando as sobrancelhas separadamente, virando elas de cabeça para baixo ou de um lado para o outro, ou diagonalmente. Os modelos acima foram feitos com as medidas de olhos do antigo SD13, F-28.
Links:
Instruções com imagens.
Créditos:
Ideia original por Andrea T.
Templates por Batchix.
Disclaimer:
Você pode imprimir essas imagens para uso pessoal quantas vezes quiser. Por favor, NÃO venda esses templates. É gratuito e não seria justo com o comprador. Você pode alterar eles como quiser, redesenhar e resalvar, mas por favor dê os devidos créditos. Você pode usar esses modelos para mostrar a um artista de face-up que quer um desses modelos. E também pode usar para um trabalho pago como customizadora. Isso foi criado para o benefício de todos que precisam/querem esses modelos. Obrigada e aproveite!
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jografia15-blog · 6 years
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As atividades postadas aqui devem ser respondidas NO CADERNO e não precisa copiar as perguntas. Em Leitura Complementar você pode encontrar algum material de apoio para responder as atividades nada de copiar da internet nem do coleguinha, hein?! No final de cada Unidade as atividades respondidas no caderno valem 1 ponto na média.——————————————————————————–
Atividade 3
1º Assinale a alternativa que representa os elementos obrigatórios de um mapa:
a) Título, legenda, plano azimutal, escala, fonte.
b) Coordenadas, escala, título, orientação, legenda, fonte.
c) Título, legenda, coordenadas, fonte, orientação.
d) Coordenadas, escala, título, anamorfose, orientação, legenda.
2º Ao cruzar uma ponte, se orientando por um mapa de escala 1: 25.000, Roberta notou que a ponte media 4cm no mapa. Diga quantos km tem a ponte em tamanho real.
3º Antes de construir sua casa, Pedro desenhou uma planta onde o muro que cercava o jardim possuía 8 cm. Ao terminar de construir, Pedro notou que o muro que cercava o jardim tinha, em tamanho real, 3m de comprimento. Em qual escala estava desenhada a planta da casa de Pedro? (lembre-se que E=D/d)
4º Em grupos de 4 a 6 pessoas, elabore um atlas contendo:
a) Uma planta (pode ser de uma casa, uma bairro, da sua sala de aula, do seu quarto...)
b) Um mapa de qualquer lugar
c) Um mapa temático sobre qualquer tema
**Lembre-se utilizar os elementos obrigatórios dos mapas, faça também uma capa bem bonita para que seu atlas fique no formato de um livro. Pode decalcar os mapas, mas não pode entregar mapa impresso, tem que ser feito à mão. Em leitura complementar tem umas dicas sobre como você podem fazer este trabalho. Capriche, vale 3 pontos! (Para o dia 25/05)
Atividade 2 
1º Explique, com poucas palavras, para que serve o sistema de coordenadas geográficas e como ele funciona.
2º O principal paralelo é a Linha do Equador, que divide a Terra em Norte e Sul; o principal meridiano é o Meridiano de Greenwich, que divide a Terra em Leste e Oeste. Sabendo disso, explique o que é Latitude e o que é Longitude.
3º Dê as coordenadas dos pontos a baixo, identificando em cada um deles qual coordenada é a Latitude e qual é a Longitude:
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4º Pesquise no seu livro didático para responder:a) O que é sensoriamento remoto e para que serve?b) Como funciona o sensoriamento remoto?c) O que é SIG? Como ele funciona? Dê exemplos.
5º Para destacar do caderno e entregar: Faça uma breve pesquisa sobre satélites artificiais (para que podem ser usados e como eles conseguem capturar imagens da Terra) e depois escreva também sobre a importância dos satélites no funcionamento do GPS (para isso você pode consultar a página 41 do seu livro).
Atividade 1
1º Ao olhar para o relógio Ana, que está em Brasília, nota que são 14:00. Ao mesmo tempo Marina, que está em Tókio, olha o relógio e vê que são 20:00. Explique por que isso acontece.
2º Observe o mapa de fusos do Brasil que se encontra na página 26 do seu livro didático. Agora pense um pouco e responda: Qual a diferença entre limite teórico e limite prático? Por que foi criado o limite prático dos fusos horários
3º Veja o mapa de fusos do Brasil da página 26. Segundo o limite prático dos fusos horários, se em Brasília são 19:00, que horas são em:
a) Rio Branco (AC)
b) Recife (PE)
c) Fernando de Noronha (PE)
d) Salvador (BA)
4º Além de girar em torno de si mesma ocasionando os dias e as noites, a Terra também gira em torno do Sol no movimento de Translação. Explique quanto tempo a Terra leva para realizar esse movimento e como a Translação é responsável pelas estações do ano.
5º O que são solstícios? E equinócios?*Como foi dito em sala, essa atividade é uma revisão do ultimo assunto e uma prévia do próximo. Caso haja dificuldade em responder, você pode consultar o seu livro e o material de apoio que está em LEITURA COMPLEMENTAR. 
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procurarcurso · 4 years
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cleverjackfrost · 4 years
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Apresentação dos Projetos finais #3 e #4:
#3.1: Stand by (home); 
No contexto pandémico em que vivemos a vida quase que se torna como um videojogo (em todos os aspetos). Desde o facto de nunca termos vindo a imaginar que o nosso dia a dia se tornasse um caos apocalíptico até ao facto de todo o sistema funcional da vida ter entrado em anomalia constante (em glitch). A quarentena foi o nosso game over. Veio cheia de faíscas de cores vibrantes e depois tornou-se numa camada monótona de preto que, brevemente, voltará ao menu principal (em tem discriminado o “play again?”). As falhas sistemáticas que criam o glitch são, muitas vezes, causadas pelo facto da informação informática não ser suportada no sistema digital, causando a sobreposição de frames e atrasando a rodagem dos mesmos. O panorama à nossa volta está a mudar, os frames mudam de minuto a minuto, mas permanecemos no mesmo sítio, incapacitados de reparar a emissão que caiu.
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#3.2: MaskOn; 
Quando pensamos neste período que ultrapassamos, um objeto característico, fundamental e simbólico aparece nas nossas mentes: a máscara. Decidimos, então, através da decalcomania demarcar esse símbolo pandémico. Assim como esta é uma técnica utilizada para estampar algo durante um longo período de tempo, tentamos também decalcar aquilo que estamos a viver no nosso futuro. Manualmente, fizemos uso da decalcomania e da colagem para passar a mensagem de uma “gravação” que ambas estamos a fazer do que foi passar por este período rígido de confinamento.
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#4.1 e #4.2: “Are YOU safe?” 
Dar voz às minorias e pessoas que não estão seguras nas suas próprias casas ou são vítimas da ignorância de outrem, não é o assunto mais discutido nestes tempos. Por entre o “Stay Home” e o “Stay Safe” não existe a pergunta que a alguns não quer calar: “Are you safe?”
Inspiradas no movimento Punk Art e nas suas ideologias desafiadoras na sociedade atual, quisemos causar o caos emocional, sensacional, que não é refletido neste período delicado. Quisemos dar uma voz a quem não é ouvido tal como expor a ignorância dos opressores. Através das críticas sociais à violência domestica, à situação americana e a desmistificação das mesmas, apresentamos um prisma que é retaliado neste tempo de “ficar em casa”.
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Projeto #4.1 (sobre a violência doméstica); 
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Projeto #4.2 (sobre a situação americana); 
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Glossário de Tecnologia Gráfica
O meio gráfico possui diversas palavras e termos específicos, alguns serão descritos nesse post, para maior compreensão de quem está iniciando nesta área.
Corte a Laser: O corte a laser é, atualmente, um processo amplamente utilizado no corte de diversos materiais. A alta precisão, velocidade e versatilidade da máquina a laser são as principais vantagens do processo de corte a laser. 
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Decalque: Ação de decalcar, de transferir uma imagem, desenho ou pintura, para outra superfície por pressão ou cópia.
Flexografia: A flexografia é um processo direto de impressão em relevo rotativo, que utiliza placas de borracha ou fotopolímeros, tintas líquidas ou semilíquidas e cilindros anilox. 
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Grid: Grid é um elemento formado por um conjunto de linhas auxiliares na vertical e horizontal, ou de retângulos, que proporcionam uma estrutura para construção das nossas peças de comunicação visual, gráfico ou web, auxiliando na ordenação, distribuição, alinhamento e dimensão dos elementos gráficos (imagens, textos, formas).
A função principal do Grid é organizar as informações dentro de uma estrutura. É auxiliar o designer no sentido de conservar um padrão, uma consistência visual do layout  em  todas as suas telas, seja ela web ou gráfico. 
Hierarquia: Hierarquia visual é a organização e apresentação de elementos de design em ordem de importância. Ela influencia a ordem em que o olho humano percebe a informação que está sendo exibida. Um exemplo simples seria um cartão de visita – o nome da organização geralmente é o elemento mais importante, seguido do nome do titular do cartão, cargo e detalhes de contato. 
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Holografia: Técnica fotográfica mediante a qual é possível registrar informação tridimensional sobre um objeto iluminado. 
Hot Stamp: O hot stamp consiste impressão de documentos e materiais com a escrita metalizada em que os objetos são pressionados por uma chapa quente. Logo depois, a fita se desprende, aderindo ao suporte que será impresso formando a palavra, frase ou detalhe solicitado pelo cliente. 
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Imposição: Termo utilizado para descrever a organização das páginas em cada lado de uma folha na ordem em que elas aparecerão quando impressas, antes de serem cortadas, dobradas e refiladas. 
Laminadora: O processo de plastificação consiste em revestir o papel ou cartão impresso com uma película de plástico aplicada sob pressão e calor. A plastificação tem como objetivo prolongar a vida útil de documentos impressos, aumentar a resistência ao atrito, á gordura, proteger contra umidade e etc. Para este processo ser concluído é necessário o uso de uma maquina plastificadora, também conhecida como laminadora. 
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Litografia: Trata-se de um método de impressão a partir de imagem desenhada sobre base, em geral de calcário especial, conhecida como "pedra litográfica". Após desenho feito com materiais gordurosos (lápis, bastão, pasta etc.), a pedra é tratada com soluções químicas e água que fixam as áreas oleosas do desenho sobre a superfície.
Offset: A impressão offset é um processo que consiste da interação entre água e gordura (a tinta offset é de consistência gordurosa). O processo de impressão offset é indireto, ou seja, a imagem é transferida da matriz para um rolo de impressão (blanqueta) e somente depois é passada ao papel. Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escritos invertidos). 
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Plotter:  A plotter é uma impressora que foi feita para imprimir trabalhos de qualidade em grandes dimensões, como por exemplo, mapas cartográficos, projetos de engenharia, gráficos e plantas arquitetônicas e podem utilizar diversos tipos de papel como papel comum, fotográfico, película, vegetal, autoadesivos, lonas e tecidos especiais.
Provas: Os diferentes tipos de prova física são ferramentas cruciais para verificar se o texto e as imagens serão reproduzidos como o desejado e para identificar e solucionar erros antes da impressão final. 
Pré Impressão: A pré-impressão faz parte do processo de produção gráfica e é um dos mais importantes itens de atenção e controle de qualidade. 
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Refile: O refile é o acabamento realizado principalmente em folders, panfletos e cartões de visita. Sua função é fazer “cortes” para deixar o material impresso no formato final. 
Resma: A origem etimológica do termo resma reside no árabe rizmah, que se pode traduzir como “pacote”. O conceito é usado para designar um conjunto de folhas de papel. 
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Rotogravura: O processo de impressão rotogravura é chamado também de processo em baixo relevo, porque a imagem na matriz é um baixo relevo em relação à superfície do cilindro. 
Sangria: Quando as informações impressas se estendem além da linha em que a página será refilada, de modo em que as cores ou imagens continuem até a borda da página cortada. 
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Serigrafia:  Serigrafia, é um processo de impressão à base de estêncil na qual a tinta é forçada através de um crivo fino para o substrato abaixo dela. 
Simetria: Simetria é obtida a partir de um eixo ou de um ponto, em que vemos os lados iguais ou praticamente iguais. A simetria é agradável aos nossos olhos, nos apresenta perfeita harmonia. 
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Tipografia:  Tipografia, na nomenclatura correta, é a impressão dos tipos (como são conhecidas as fontes). Porém, como a maior parte da escrita hoje é feita digitalmente, esse significado caiu em desuso e passou a abranger todo o estudo, criação e aplicação dos caracteres, estilos, formatos e arranjos visuais das palavras.
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Transfer: Transfer é um processo gráfico em que utilizamos um papel de transferência, imprimimos sobre ele com impressoras jato de tinta, laser ou offset e fazemos a transferência da imagem usando calor e pressão sobre um substrato qualquer (camisa, caneca, caneta, etc). 
Wire-O: Esta é uma forma mais sofisticada de encadernação, que pode ser utilizada para confeccionar materiais mais resistentes e com melhor acabamento.
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Xilogravura: A xilogravura se caracteriza por um dos métodos de impressão mais antigos. Essa técnica se baseia no corte de uma figura em superfície de madeira que, em seguida, é coberta de tinta e, assim, impressa em outro local, como um tecido ou papel.
Referências
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ladobestudio · 5 years
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#repost @eduardo.fjr ・・・ Primeira sessão da Catedral de Bayeux. Trabalhos assim são muito intimidadores. O desafio é duro desde o estêncil e demanda muita precisão, diligência e paciência. Trabalhar milímetro a milímetro e ver o estêncil apagando testa o meu coração. É impossível decalcar de novo por cima e acertar exatamente as vigas e janelas, ainda mais com tanto relevo na pele assim. É daqueles dias que o trabalho não tem parada, não tem almoço, nem água, nem banheiro, até acabar com o estêncil. Circunstâncias assim me animam, mantem minha mente em forma e resgatam um pouco dos meus anos espartanos de quando era lutador de alto rendimento e me sentia relativamente confortável em condições extremas. Parabéns ao João por segurar a bronca por quase sete horas na na parte mais dolorida do fechamento. #tattoo #realistictattoo #churchtattoo #inked #bngtattoo https://www.instagram.com/p/BznjglRgBE4/?igshid=1kpytkaldxnyi
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