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#ele poderia ter dito que ele mente sobre o passado
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PREMONIÇÃO
Nunca foi ilusão ou coisa maligna do diabo!
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Hoje quero dizer sobre uma vidência premonitiva. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas o maior problema dos encarnados é a interpretação, vivemos numa faixa muito relativa sobre todas as coisas. Uma vez sofri um acidente de automóvel que poderia ser evitado, porque os espíritos começaram a me avisar um mês antes. Na época não tinha consciência sobre o mundo espiritual e a comunicação entre os planos. Mal sabia sobre a existência divina, o processo evolutivo. Nós, quando temos um compromisso assim e não tomamos conta, as influências relativas do mundo onde vivemos são dominadoras. Se tivesse esse entendimento, talvez pudesse evitá-lo ou diminuído seus efeitos.
Mesmo entendendo como funciona algumas coisas, ainda tenho dúvidas sobre o que se passa lá do outro lado. E quando vem os avisos dos outros planos, me contenho apenas a dizer o que é visto e informado, procuro ser apenas o transmissor da informação, para quem quer que seja. Pondero sempre porque a Lei da Causa e Efeito é absoluta e contínua, falando bem ou mal, haverá consequências...
Vai dizer que foi um sonho! Muitos são assim, sobre a mente humana a ciência materialista só permite que seja dito o que está registrado nos estudos do psique. É o materialismo, que só permite aquilo que é palpável, qualquer outra tese é tratada como ilusão, fraude, superstição ou religiosismo.
Os céticos estão em maior número no mundo, e quando crêem nos mecanismos da Mente Universal, pouco avançam sobre Onipotência divina. Se não fosse as perguntas e respostas dos livros do nosso mestre Hippolyte Leon, ainda estaríamos sem respostas para as nossas certezas.
O Fato:
Estava numa reunião com os dirigentes de uma casa de oração que promove o intercâmbio entreos planos, e o proprietário do imóvel alugado para os trabalhos. O grupo promove o intercâmbio entre os planos.
Era durante o sono, todos nós estávamos fora do corpo, sentados, envolta de uma mesa. O assunto naquela hora eu não sabia, mas era o destino das reuniões naquele espaço. Minhas lembranças foi um desentendimento manifestado pelo dono do imóvel, e a impressão foi de que não havia entendimento e algo poderia acontecer. Fiquei apreensivo porque sabia da grande importância desse trabalho.
Passado dois ou três dias, estava ao lado do proprietário, ele recebeu uma mensagem dos dirigentes com o interesse na compra do imóvel.
Eu gostaria que essa transação fosse feita. Os vínculos materiais não podem se sobrepor aos espirituais, principalmente quando são colocados para a vontade divina, e ali era um vínculo que movimentava para o bem. Também tinha uma questão financeira. O trabalho filantrópico depende de muitas doações e as despesas de um centro que promove atendimentos que podem chegar a 300 atendidos/dia, fora os médiuns e assistentes, tudo movimentando num período de 2 horas em média, bancados praticamente por eles. A caridade nesse nível também demanda custos enormes. Não é fácil manter um espaço de trabalho e ainda bancar o aluguel. Vamos comparar com as despesas de um negócio, onde mesmo tendo retorno financeiro de uma atividade prestada, que já é difícil quando não há os custos de locação, imagine para eles que bancam aluguel e despesas sem retorno.
Mas o proprietário não quis se manifestar a respeito. Até evitou continuar sendo assistida. E como os dirigentes nunca tocaram no assunto, percebi que aquele interesse foi esfriando, até que o assunto foi deixado. Os trabalhos continuaram e quando podia, ia me consultar com os espíritos. Era longa a distância, 200 km.
Tenho um grande respeito pelo trabalho e sou muito grato pelas bênçãos concedidas até esse momento. Eu ainda estou restabelecendo minhas origens com os trabalhadores da Umbanda.
A premonição se cumprindo:
Recebi a notícia que os dirigentes desse centro entregarão o espaço. Provavelmente vão para outro local. Será que eu deveria ter insistido em convencer a venda naquela época? Quando ocorreu aquele sonho, não tinha entendido. Só hoje compreendi o que tinha acontecido naqueles dias.
Fiquei surpreso pela notícia, mas sei que um trabalho assim precisa continuar.
A ordem dos altos escalões foi pars o Brasil ser a Luz do mundo. O intercâmbio entre os planos adiverte, ilustra e consola. Tive consciência do dos fatos um ano antes. Só não soube interpretar os detalhes dessa lembrança. Sou feliz por aos poucos entender estas coisas de Deus, D'Ele, nada é feito se não for para o bem e o bom. Quanto mais o esforço na prática, se for do merecimento, mais será meu entendimento dessas coisas, acredito ser portador desses dons, só não vivo o suficiente desse potencial ainda.
Não vou me estender. Os trabalhos vão começar nesse mês e espero continuar a ser orientado pelo grupo maravilhoso e fazer até mais. Eu sei o que preciso fazer sobre a doutrina de Deus, onde todos deveriam estar com ela em suas mentes para poder refleti-la em ações.
Deus pague a todos pela leitura!
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camaleaotriste · 2 years
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hobbys, amor e rock and roll
eu assisti um filme que um amigo me recomendou um tempo atrás, ele tinha me me dito que lembrou da gente vendo os personagens principais e que eu ia me reconhecer muito na protagonista. na época ele me mandou exatamente essa parte em que eu printei para me animar de assistir mas eu apenas coloquei na minha lista.
nos últimos meses eu coloquei como pauta: ver filmes. eu cresci tendo como hobby a leitura e a música. vi um filme aqui e ali mas nunca foi algo que me prendeu atenção, nunca soube o que estava em cartaz, o que estavam premiando, os melhores atores, quais eram os clássicos, qual super herói era de qual franquia. os filmes que eu via eram todos inspirados em livros, na mente humana, ou documentários (salvam exceções: as animações!).
com essa ideia em mente eu sai recolhendo vários nomes de filmes, comecei pelo básico: filmes que abordavam psicologia e a mente humana, filmes dramáticos. filmes românticos. hoje, meses depois, já estou indo um pouco além do meu conforto. algumas semanas assisto muitos, depois desanimo, depois volto e assim vou indo. assistir filmes ou série é uma emoção para mim. eu não sei lidar com o sentimento de vergonha alheia, me DÓI fisicamente, eu preciso pausar, tomar um ar. se estou assistindo com um amigo e isso não é possível, eu olho para o lado, ou coloco as mãos no rosto, é meio cômico. já conversei sobre isso com a minha psiquiatra mas não discorremos muito sobre. no momento eu tenho muita vontade de ter um clube de cinema igual minha irmã tinha na faculdade dela em que eles assistiam vários filmes antigos, ela me levava as vezes, não lembro de nenhum filme mas eu amava a vibe e sempre pedia para voltar. também quero pegar uma sessão de cinema às meia noite em são paulo para assistir um filme cult. sim, tem que ser em são paulo e um filme cult. desejos de uma garota de 23 anos, não questione. em 10 meses eu já assisti mais filmes do que em toda minha vida, já tenho noção básica sobre cinema soviético? cinema novo no brasil? não! mas calma... chegaremos lá em algum momento. eu sei identificar alguns furos de roteiro (as vezes) gosto de prestar atenção na fotografia e sei reconhecer uma boa música! eu acho que já estamos em 1% do caminho.
almost famous me conquistou pela música e pela reconstituição da época perfeita. eu pensei várias vezes durante o filme “meu deus, eu amo solos de guitarra” ou como eu queria virar estilista e tive vontade de virar a madrugada ouvindo minha playlist de rock antigo porque eu tive lembranças de quando descobri minhas bandas preferidas na adolescência. além de pegar as referências do porque meu amigo disse que nos viu nos personagens principais. ele me viu sendo muito penny lane, no ápice da minha paixão por outro enquanto ele me salvava de tudo por gostar de mim. eu poderia ligar os pontos e dizer o quanto me senti meio depressiva mas, esse texto não é um review sobre esse filme, muito menos sobre esse garoto, ou meu passado.
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quetinix · 9 years
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Interestelar
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Interestelar é uma ficção científica de quase três horas de duração (corte de cenas não parece ter sido uma opção) que foi grande sucesso ano passado. Cooper (Matthew McConaughey), ex-piloto da NASA, tem uma fazenda no interior dos Estados Unidos. O filme se passa num futuro distante, quando a Terra está morrendo, sendo praticamente soterrada por poeira (a casa do personagem fica suja a todo momento, quase chega a ser cômico). Quase nenhuma plantação sobreviveu e o estado de emergência está se instalando (corta para entrevistas dramáticas sobre a situação de calamidade sendo contada como coisa do passado). Cooper mora com os dois filhos, Murphy e Tom, e o pai, Donald, e é quase por acaso, ou por obra do “sobrenatural” (que mais tarde é explicado no filme, mas não darei spoilers astronômicos como esse), que Cooper e Murphy encontram o que pode ser a última chance da humanidade. Eles encontram... a NASA (oh, sério, Estados Unidos?). Porém, essa salvação não seria nada simples e demandaria um grande sacrifício: Cooper teria que ir para uma missão no espaço em busca de lugares habitáveis, mais longe do que qualquer ser humano já foi. Murphy fica arrasada e com raiva por ele aceitar. Mas que escolha o homem teria? Seu antigo professor, que coincidentemente trabalhava para a oficialmente extinta Nasa, havia lhe dito que a geração de Murphy seria a última a sobreviver na Terra. 
Cooper, tentando convencer a filha de que não é tão mal assim, o que não acho que a convenceu muito, diz que quando retornasse à Terra – se retornasse, vamos combinar – teria a mesma idade biológica de sua filha, porque ele literalmente viajaria no tempo, navegando à velocidade da luz por um buraco de minhoca. 
O tema maior do filme, eu diria, é esse amor de pai e filha. Isso pode soar cafona, e é mesmo, mas é grande parte da motivação do personagem principal para tentar salvar o mundo da destruição iminente.
O que não poderia faltar, sendo um filme de astronautas, era toda a parte emocional dos astronautas se comunicando com seus familiares aqui embaixo. Aplaudi de pé (figurativamente) a atuação de Matthew McCanaughey, e Jessica Chestain (Murphy adulta) que interpretaram os protagonistas absolutos deste filme. Seus choros e o relacionamento pai e filha ficou complexo e lindo (aliás, um momento de silêncio por Tom, o filho ignorado). Não poderia deixar de ressaltar Anne Hathaway na pele da incrível astronauta Brand, sutil interesse amoroso de Cooper.
Ver esse filme com olhos científicos pode ser até suportável, mas é preciso mente aberta. O filme é crível em muitos pontos (ex: as explosões espaciais não têm som) e questionável em outros (não darei spoilers, HA!). O ponto fraco que me deixou meio chateada, porque não queria ter encontrado nenhum, foi a fraqueza dos diálogos, as falas por si próprias: elas algumas vezes pareceram forçadas, não algo que alguém realmente diria.
Por vezes, achei que o filme estava acabando, mas era surpreendida por uma nova reviravolta que levava os personagens a um novo lugar ou situação inesperados (aliás, esse filme deve ter uns 30 climaxes O_O). E como adivinhadora de finais de filmes profissional que sou, consegui esperar algo do final que realmente aconteceu, mas apenas parcialmente, e o modo como o filme chegou ao seu fim me deixou sem fôlego e definitivamente surpreendeu.
Não fiquei surpresa quando o nome Christopher Nolan apareceu nos créditos finais. A Origem (Inception), produzido por ele, é um dos meus filmes preferidos. Os “e se” do filme me pareceram familiares. Nolan não tem medo de usar hipóteses e teorias científicas que estão longe de serem comprovadas, mas é por isso que esse filme é ótimo. Ele respeita à risca as teorias que segue, apesar de misturar todas elas numa goiabada só. Falando em Nolan e Inception, também falamos em efeitos especiais fodásticos, sem os quais a trama intergalática perderia parte de seu poder de emocionar e deixar o espectador de boca aberta.
(Resenha escrita em 2015)
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emptygodd3ss · 27 days
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Se tivessem me dito isso dois dias atrás, eu ia rir até a barriga doer e depois comer um docinho pensando em como isso daria um bom livro. 
Vamos começar do começo...
Eu sou a Dai, uma escritora de fantasia e o que mais surgir na minha mente. Todos os dias as ideias surgem aleatoriamente e eu preciso escrever cada uma, porque esse é meu ganha-pão. Hoje, eu tenho um prazo muito curto para entregar 50 capítulos do meu livro mais recente: Contos de Serith, só que eu não faço ideia do que escrever.
Naquele dia, dois dias antes do ocorrido, eu me revirava na cama e rodava o apartamento todo pensando em como escrever. Tem IA pra tudo hoje em dia, eu podia só dar um migué e mandar ela escrever pra mim, só que eu tenho dignidade ainda (ou o que restou depois do último livro de contos eróticos). 
Não importava quantos fios de cabelo eu perdia, ou como eu não tinha apetite nem libido... As ideias tinham parado de funcionar e o prazo de dois meses já tinha se tornado 25 dias...
Eu tava muito fodida, pra dizer o mínimo.
Tinha feito um miojo, se bem me lembro. Esperava ele esfriar na varanda, encarando o céu como se ele fosse me dar alguma resposta de como a minha história ia se desenrolar e nada vinha. O sol começava a se pôr e o céu tava de um laranja muito bonito, me lembrava as cores do pôr do sol que eu queria em Abyss. Apesar de ter criado um continente somente para seres do caos e completamente sombrio, eu amava aquele lugar.
Na verdade, era o que eu pensava ali na varanda, eu amava Serith inteira. Aquele mundo e toda a dedicação que eu coloquei nele só poderia ser explicada por um outro escritor com palavras mais amáveis que as minhas. Serith era meu filho, eu era a deusa benevolente e tirana dele... Trazendo desgraças e calamidades, mas plena felicidade e conforto. Eu amava tudo que anotava sobre aquele mundo, mas não conseguia passar do ponto da história em que eu estava.
Olhei minhas anotações de novo, pareciam tão incompreensíveis agora... Eu não fazia ideia do que queria dizer na maioria delas e isso me deixava louca. Como eu não podia entender minhas próprias palavras? Então, foi aí que tive uma ideia: hora de revisitar a história da minha personagem mais amada.
Eu tinha criado Yz'ra para ser a anti heroína, ela não fazia as coisas da maneira convencional e tinha uma moral muito duvidosa para seres como nós, humanos comuns. Ainda assim, ela era profundamente empática e reconhecia a dor dos outros, tinha palavras de conforto para todas elas. Não darei muitos spoilers logo agora, mas eu realmente a amava.
Fui revisitando seu passado, escrevendo trechos de quando ela era aprendiz de Zarek, momentos cotidianos que acrescentavam mais da história dela e de como se tornou quem era mais de três mil anos depois. Acabei por chegar numa parte empacada há muito tempo: o ritual de consumação como maga caótica.
Ali, Yz'ra sofreria mais do que em toda a sua curta vida e se tornaria mais próxima da alma colapsada que eu tanto amava (cara, eu sei que isso soa muito ruim, mas não foi nesse sentido). Essa parte me machucava de alguma maneira, sempre era incômoda.
Nesse dia não foi. A noite caindo e a única luz da tela do notebook deram uma ambientação perfeita para um lapso de criatividade. Apenas escrevi.
Não sei quanto tempo passei naquilo, mas meus dedos estavam formigando quando terminei e mal tive coragem de reler, apenas saí digitando tudo sem nem mesmo revisar a ortografia. Como em raros momentos, parecia que o deus da escrita tinha pegado minha mão e dito "sai desse bloqueio, filha da puta, agora tu escreve que nem gente". Acho que até cheguei a derramar uma lágrima, mas não tenho certeza.
Um dia sem comer nada e mal tomando água, quando meus dedos enfim pararam, eu meio que desmaiei. Um daqueles desmaios de gente anêmica, nada de mais.
Sorte que já tava numa posição ok para não derrubar o notebook. Eu não teria dinheiro pro conserto...
...
Sei que devem ter se passado mais de doze horas desde o meu desmaio até o momento que acordei. A sensação embaixo de mim era irritante, áspera e cheia de formigas. Tentei enxergar alguma coisa naquele breu infernal, mas era impossível para alguém míope que tinha perdido os óculos na queda.
Mesmo não enxergando, com certeza eu não estava no meu apê. O  cheiro era de terra molhada e orvalho, como numa floresta, e embaixo de mim havia grama úmida.
— Onde cacete que eu tô agora? Me sequestraram e jogaram no meio do mato?
Desgraça, pensei tateando as árvores ao redor, tentando chegar em algum lugar que fosse, quem foi o fodido que me sequestrou? Minhas roupas vieram da Shein, cara... Eu não tenho ninguém pra pagar o resgate e acho que nem meus rins servem pra tráfico de órgãos
Levantei rosnando, o ódio me dominava e foi na base dele que saí tateando pelas árvores em busca de um caminho ou qualquer coisa parecida. Parecia ser alta noite, início da madrugada, as estrelas no céu quase não se viam pelas copas altas das árvores. Sei lá quanto tempo andei, mas foi muita coisa para alguém sedentário e só com um miojo no bucho.
Quando o sol começou a despontar e seus raios iluminaram meus passos, comecei a me arrepiar de verdade... A floresta parecia morta.
Árvores de galhos retorcidos como ossos secos e folhas negras como o inferno estavam diante de mim. O cheiro de terra molhada impregnava tudo e a névoa tornava as coisas ainda mais arrepiantes. Parecia um cenário de filme de terror dos mais tenebrosos.
E então, mais um cenário digno de filme macabro surgiu quando o sol despontou totalmente: um imenso castelo de pedras negras que exalava um cheiro característico de sangue seco me esperava em poucos metros.
E não só ele, lá também estava uma figura de cabelos brancos e olhos redondos, imensamente azuis. Muito familiar para mim.
Não porque a conhecia ou porque a gente era parente, mas porque eu tinha criado ela.
- Bem-vinda ao nosso mundo, criadora.
O sorriso travesso e o olhar de quem sabia de tudo... Eu não sabia que os traços fofos que tinha dado a essa guria iam me assustar tanto assim.
A única coisa que eu pensei foi: eu tô muito fodida...
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apesardequerer-1 · 7 months
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02:00 da manhã, uma garrafa de vinho e um livro. Sono, como de costume, nenhum. Essa semana até que dormi melhor, exceto de sexta para sábado passado. Vi o dia amanhecer e só depois das 06:30 da manhã foi quando consegui pegar no sono. Passei a noite repetindo suas palavras. Quando começava a cochilar, um pensamento gritava: Ele sente a minha falta também! Ainda vou ser dele! Saber que você ainda pensa em mim me arranca um sorriso bobo e sincero. Qualquer pequena interação com você mexe demais comigo. Eu fico repetindo a sequência das frases, mergulho nos pensamentos sobre você. Que efeito é esse que você tem sobre mim? Como alguém é capaz de mexer tanto assim comigo? Sempre fui tão durona, do tipo “nada me abala”, mas você foi capaz de acabar com a minha postura. Ler e escrever tem sido minha fuga. Quando escrevo, estou tentando diminuir um pouco da carga sobre os meus ombros e desabafar. Não há julgamentos. Exceto pelos meus próprios, que por sinal, são bastante rigorosos. Sinto-me livre apenas parcialmente, certos sentimentos jamais são escritos, já que muitas vezes os reprimo enquanto ainda são pensamentos. Quando eu me vi perdidamente apaixonada por você e sem saber o que fazer com tanto sentimento dentro de mim, a psicóloga me perguntou o que eu imaginava, o que se passava na minha cabeça quando se tratava de nós dois. Eu disse que eu fugia de todos os pensamentos, eu não me permitia se quer imaginar algo com você, me sentia errada. Ela pegou um desenho na parede e me mostrou, disse que havia sido feito por um paciente. O desenho era uma gaiola de passarinho, bem realista, todo em preto e branco e a gaiola estava semi aberta. A psicóloga disse que aquele era o local em que eu mesma estava me colocando, e também me disse o quanto isso poderia ser perigoso para mim. Eu mesma estava me aprisionando. Acho que acabei de fato fazendo isso, fechei a gaiola e depois joguei as chaves fora.
Estou aqui refletindo sobre a vida e o quanto ela é muito louca. Eu não estava te procurando e também não estava procurando por ninguém. Mas mesmo assim você chegou e mudou tudo! Fez com que agora existam duas partes da minha vida, a antes e a depois de você. Hoje, tudo se tornou você! As paredes, as coisas, o ambiente, você está em tudo, ainda que nunca tenha estado aqui. Existem roupas minhas que só faltam ter seu nome escrito. Roupas que usei nos dias que estivemos juntos, me recordo da maioria e toda vez que as vejo no guarda roupa é de você que lembro. O perfume que eu usava, hoje em dia nem gosto de usar mais. Ele me lembra você, porque eu usava para você. Hoje não faz mais sentido. Uso outros então. Aquele é o “seu”.
Sobre a minha escrita, não consigo escrever algo que não seja sobre você. E é exatamente assim que minha mente funciona. Todos os dias, sem exceção, você faz morada nos meus pensamentos. Estou aqui imaginando como teria sido a nossa vida se os acontecimentos tivessem o ocorrido diferente, se tivessem seguido o planejado. Essa hora, provavelmente já estaria dormindo, com você do meu lado. Eu estaria sentindo o calor do seu corpo próximo ao meu. Mas não grudados, porque já havíamos dito e nenhum de nós gosta de dormir agarrado, apenas alguma parte do nosso corpo estaria se tocando, apenas sentindo um ao outro. Eu daria tudo pra pelo menos sentir minha mão na sua mais uma vez! uma hora dessas eu não estaria passando por esses episódios de insônia, não estaria sentindo a sua falta. Estaria celebrando a sua presença! Celebrando termos nos encontrado. Será que algum dia será assim? Até o momento, só há lamento. Não há celebração.
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rmlouis · 8 months
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O tamanho de meus olhos aumentaram gradualmente de tamanho conforme senti a palma quente da mão dele se unindo a minha mas só olhei para si quando sua voz animada alcançou meus ouvidos.
— Já sei exatamente onde vamos hoje.
Jungkook não esperou uma resposta minha antes de me puxar, mas me obriguei a ficar no mesmo lugar notando segundos depois que seu olhar confuso estava em mim.
— Eu não vou.
Talvez não houvesse convicção o suficiente no meu tom, ja que ele sorriu e disse:
— Sim, você vai.
— Não, não vou — fui rápido em revidar, com um tom mais firme desta vez.
— você vai...? — agora ele parecia me analisar deixando que seu sorriso grande fosse substituído por uma expressão desconfiada.
— Por que tem tanta certeza de que eu quero ir?
— Não nós vemos há uma semana e você ainda me olha com expectativa — então o sorriso grande deu as caras novamente — sim, você vai!
— Eu te olho da mesma forma que você me olha.
— Exato.
Uma palavra foi o suficiente para me deixar confuso outra vez, o que não era tanta novidade já que tudo nele exalava confusão. Entretanto, não tive tempo de questiona-lo sobre, ja que sua atenção foi toda ao pequeno animalzinho que passou em sua perna, fazendo carinho.
Mimi, sua pequena traidora!
— Olha só a coisinha mais adorável do mundo — Jungkook soltou minha mão e começou a brincar com minha gata.
— Você é estranho — Resmunguei.
— Você é lindo.
— Não mude de assunto — falei de forma indiferente como se aquela simples frase não tivesse me feito sentir borboletas no estômago.
— Estou sendo sincero, você me disse que queria isso.
— Não esse tipo de sinceridade... — suspirei — eu quero saber sobre você. Quero saber quem é você. Seja sincero comigo, por favor...
Desde a primeira vez desde que nos vimos, foi a primeira que percebi sua expressão vacilar como se estivesse incerto sobre o que dizer. Ao mesmo tempo, notei um pouco de sua surpresa, me fazendo questionar se ele havia mesmo pensado que era aquele tipo de sinceridade que eu queria.
— Por que isso faz diferença? — perguntou então, fugindo o olhar para minha gata manhosa que apreciava seu carinho.
— Talvez porque você é um estranho e pode roubar meus órgãos, não sei!
O moreno riu com minha suposição e se levantou com Mimi nos braços.
— Eu não vou roubar nada, Jimin, porque para começar, quem entrou no meu carro aquele dia do nada foi você.
Ah.
— Eu poderia ter essa mesma desconfiança sobre você, mas acho que você é muito adorável e pequeno pra conseguir me fazer algum mal — seu tom era tranquilo, mas minha expressão se fechou rapidamente. Pequeno uma ova!
Certo, mas esse ainda não era o ponto. Sabia que estava errado em cobrar qualquer coisa que fosse de Jungkook diante de que naquele dia em que entrei em seu carro e nos outros dois em que saímos para qualquer lugar, eu havia dito absolutamente tudo sobre minha vida já que ele estava tão disposto a ouvir; mas eu ainda não sabia nada sobre ele e quando tentava saber, Jungkook sempre se esquivava e não me respondia coisa alguma e isso estava me incomodando como nunca: como poderia confiar em uma pessoa que não sei nada além do primeiro nome?
Um assassino com um passado sombrio talvez? — esse pensamento percorreu minha mente mais vezes que eu poderia contar, mas desaparecia todas as vezes que eu o olhava. Principalmente nesse instante em que o garoto em minha frente, no qual eu tinha desconfianças severas, estava totalmente empenhado em acariciar a pequena gata amarela e peluda em seus braços enquanto sorria infantilmente.
Suspirei, ainda não me dando por vencido.
— Conseguiu se resolver com seu namorado? — ele perguntou antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, entretanto.
— Sim, estamos bem — menti, sentindo meu estômago revirar só de pensar nesse assunto.
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cirlenesposts · 9 months
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Lucas 4:28-30
“ Todos os que estavam na sinagoga ficaram furiosos quando ouviram isso. Levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo da colina sobre a qual fora construída a cidade, a fim de atirá-lo precipício abaixo. Mas Jesus passou por entre eles e retirou-se”
Aquelas pessoas de Nazaré cobiçavam os milagres, a mente do povo estava em condição doentia. O evangelho do qual precisavam, não queriam aceitar; os milagres que Jesus não optou por conceder, eles exigiam ansiosamente. Quantos existem hoje em dia que também exigem sinais e maravilhas, pois de outra forma não crerão. Será que não somos como o povo de Nazaré? Conheço aqueles que resolveram em seus corações que deveriam ter os mesmos sentimentos que os grandes profetas - ter o mesmo horror de consciência, a mesma depressão da alma, que deveriam fazer demonstrações de poderes e santidade como os do passado . A aqueles que entram com comparações sobre a maneira como Deus age na vida de uns e outros. Você irá ao inferno por sentir-se despeitado contra Deus, só por ele não fazer exatamente o que fez a favor de outra pessoa? Alguns de vocês já podem ter dito ou pensado que “ Se eu tivesse um sonho, como fiquei sabendo que Fulano teve, ou se me acontecesse algum acontecimento maravilhoso, que fosse exatamente segundo o meu gosto; ou se sentisse hoje algum choque repentino, cuja razão desconheço, então eu creria”. Mas por que,você que está lendo essa mensagem ainda anseia em seu coração sinais e maravilhas ? Não é maravilha suficiente que Jesus o convida a confiar nele, e promete que você será salvo imediatamente ? Isso não basta - o evangelho não é propriamente um sinal, uma maravilha? Não é este o milagre dos milagres. que “ Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça?” ( Jo3:16). Por que você pede comprovação de quem não pode mentir? Precisamos parar de exigir sinais para assim crer em Cristo, para crer que Ele está conosco, sendo que Ele prometeu que estaria e duvidar disso é o mesmo que o chamar de mentiroso. Oh, se você soubesse o quanto sua alma está às portas do inferno quando pedes a um Deus dono de todas coisas, provas de sua existência e soberania. Tua alma deveria se contentar de saber que o maior milagre já lhe ocorreu, você teve a graça derramada sobre sua vida e isso é maior do que todas as bênçãos e sinais que você poderia receber em toda sua vida. Até quando você vai agir como um descrente, seja ao ler a bíblia ou depois de uma oração, até quando ficará preso a sentimentos, ventos, nuvens, barulhos ? O maior sinal de todos é um Deus soberano ter entregado o Seu único filho por amor , isso já é suficiente.
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cbondurant · 10 months
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but you touch me for a little while and all my fragile strenght is gone (celric)
Depois de sair do labirinto com o coração batendo rápido, Celeste tentou se concentrar no restante de seus afazeres. Cumprimentou alguns dos parceiros dos Mechathin e outros aspirantes a sócios, se esforçando para não procurar o mago de ar com os olhos, antes de chamar sua irmã para a tenda dos Doyle. Madeleine se recusou prontamente, falando que ia encontrar suas amigas. Deixou que fizesse, afinal, ela não tinha motivo algum para ficar jogando papo fora com desconhecidos, diferentemente da primogênita e de Eleonor. Voltou à companhia dos Doyle como se nada tivesse acontecido nos minutos em que se ausentara. Sua mãe ainda estava conversando com eles, tanto de negócios quanto de assuntos pessoais. Como Celeste. E Lance. Lance tinha avisado que não poderia comparecer ao piquenique, comunicando que surgiu uma urgência nos negócios e que seria necessário viajar para outro país. Seus pais estavam ali, no entanto, e a pressão parecia a mesma, só que um pouco menos… romântica? A conversa passou rapidamente para os dois herdeiros, mas não os elogios e exaltação de qualidades não eram direcionados só a eles, mas também para as duas famílias eram trocados sempre. Após uma série de perguntas sobre o passado e o presente de Celeste, seus gostos e preferências, a conversa mudou para seu futuro. ー Você pensa em ter filhos logo, querida? ー Penelope perguntou diretamente. A maga de fogo abriu um sorriso amarelo. ー Claro, quando eu me casar ー respondeu. Sua resposta era vaga, pois esse casamento poderia demorar muito ainda. No entanto, o objetivo principal de um casamento, pelo menos nos Mechathin, não era por amor, mas para garantir herdeiros, então logo que se casasse, teria filhos. Era o óbvio ー O mais rápido possível. ー Está com pressa? ー a mulher riu e sua mãe acompanhou. Filhos, queria dizer, filhos. Em resposta, Celeste só abriu um outro sorriso amarelo. Não estava exatamente com pressa em se casar, mas era algo que definitivamente deveria estar pensando. Ela não teria 27 anos para sempre, sua mãe tinha dito uma vez. ー Depois de um tempo, sentiu sua pequena trança começar a se desmanchar e pediu licença para ir ao castelo. Sem prestar muita atenção, os mais velhos permitiram que saísse. Foi direto para seu quarto, onde teria um espelho para arrumar seu cabelo, pois sua pequena trança começava a se desfazer e não queria perder tempo chamando sua estilista.
ー Vocês estão se preparando para ter um relacionamento sério em segredo ou algo assim? ー Lucien questionou após algum tempo que as duas Mechathins haviam deixado o labirinto. Fumavam seus segundos cigarros tranquilamente e a mente de Cedric encontrava alguma paz com o efeito do tabaco em seu corpo e a interação pacífica que havia tido com Celeste.
Obviamente, seu amigo fez questão de atrapalhar sua tranquilidade.
ー Que? ー Cedric o olhou com o cenho ligeiramente franzido.
ー Não tem nada de casual na forma como vocês se olham, por mais que Celeste insista. ー Apesar da insistência comum do loiro em implicar com ele, era perceptível que ele estava confuso com o que acontecia entre os herdeiros, pois o observava como se tentasse compreender um enigma. ー Entendi agora o que você quis dizer, aliás. Sobre a química entre vocês. Mas por que diabos você conhece a irmã dela?
O mago de ar titubeou por um instante, pois não imaginava que os breves segundos de diálogo que teve com Celeste poderiam ter entregado tanto ao amigo de infância como ele sugeria. Porém, Lucien tinha certa tendência a ser intuitivo e o conhecia como a palma da mão, então se sentiu um pouco exposto. Se ele poderia ver tanto em tão pouco tempo, tinham que tomar um cuidado ainda maior em qualquer interação em público. Principalmente as televisionadas.
ー Não posso te contar. ー Respondeu, fazendo uma espécie de careta. ー Explicaria se pudesse.
Ele o analisou silenciosamente, mas pareceu convencido a não fazer mais perguntas. Depois de alguns momentos, porém, continuou, com um sorriso:
ー Mas não é porque estão planejando fugir e se casar, né?
Cedric soltou uma pequena risada pelo nariz.
ー Não, não que eu saiba. ー Disse.
Levou o cigarro aos lábios, observando o movimento da água da fonte à sua frente. O assunto o lembrou das leituras de mãos feitas pela Anciã e tragou profundamente para amansar as preocupações que surgiram com tais memórias. Arrependia-se das palavras que havia dito no jantar, mas não podia negar que ainda o irritava a possibilidade de Celeste estar se encontrando com outras pessoas… Recebendo presentes de vários de seus pretendentes.
ー Mas aparentemente minha mãe já está procurando pretendentes. Ela contou à Anciã ontem. ー Soltou a fumaça em um longo sopro e o mago de água se endireitou ao seu lado, virando-se um pouco mais em sua direção.
ー É por isso que Bryce está aqui?
Em um primeiro momento, Cedric o olhou como se tivesse dito um absurdo, mas logo pequenos comentários de Aurora retornaram à sua memória.
“Ela é tão bonita, não é, Cedric? A Bryce”, ela havia comentado um dia, após uma das reuniões no Casarão Bondurant. “É inteligente também, formada aqui mesmo na capital”, ela continuou, como se iniciasse uma conversa comum. Ele concordou, um pouco distraído. Era comum que sua mãe tentasse empurrar jovens Bondurant para ele, na esperança dele gostar de alguma e parar de “seguir Lucien nessa vida sem regras”, ela dizia.
Alguns dias depois, ela refletiu em voz alta sobre como os dois tinham tanto em comum. Ambos gostavam de arte e passeios ao ar livre, e aparentemente se davam muito bem! Os mais jovens se entreolharam, confusos, e mudaram de assunto.
Suspirou profundamente, levando a mão à cabeça e massageando a testa com as pontas dos dedos.
ー Talvez. ー Tinha quase certeza, na verdade, após juntar todos os apontamentos da matriarca sobre a ruiva e o fato dela tê-la convidado aleatoriamente, justamente para um jantar em que revelou a intenção de casá-lo o mais rápido possível. ー Pobre Bryce.
-
Quando percebeu o tempo que Celeste e a matriarca dos Mechathins estavam passando na tenda da família Doyle, outra pequena chave girou em sua mente. Lembrou-se do irritante Lance, que após sair em um encontro com a herdeira, pareceu focado em conquistá-la e presenteá-la. Eleanor parecia amigável até demais com seus pais, quase como Aurora se comportava com Bryce nos últimos dias. Quando viu a maga de fogo com ele, ela também pareceu contente com sua presença. Seria ele um dos pretendentes a que a mãe de Celeste se referia? 
Uma pontada de ciúmes o atingiu diretamente na tenda azul clara dos Bondurants e ele firmou um lábio contra o outro, tentando se obrigar a olhar para qualquer lugar em que Celeste Mechathin não estivesse. Após alguns minutos, entretanto, viu a morena passando em direção ao castelo e não refletiu muito antes de se levantar, pedir licença aos presentes, e segui-la. Perguntaria diretamente a ela.
Manteve certa distância e os passos lentos e desinteressados até que ela entrasse no corredor dos quartos de luxo. A maga fechou a porta de um dos quartos e Cedric apressou seu caminhar e bateu quatro vezes na madeira, esperando que ela abrisse. Assim que ouviu o destrancar da chave, apressou-se em se esgueirar para dentro da abertura e fechar novamente a porta pesada atrás de si.
ー Oi. ー Seu sorriso travesso era um que deixava claro que sabia que ela chamaria sua atenção.
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apcomplexhq · 11 months
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✦ Nome do personagem: Tanaka Hotaru. ✦ Faceclaim e função: Momo - TWICE. ✦ Data de nascimento: 09/11/1995. ✦ Idade: 27 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa. ✦ Qualidades: Determinada, honesta e leal ✦ Defeitos: Insensível, impaciente e impulsiva. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Instrutora de Dança na Atlas Gym. ✦ Twitter: @TT95TH ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Aquele tipo de vizinha que você mal percebe que tá ali, muito discreta e quase sempre com seus fones de ouvido estourando alguma música aleatória apenas para ter uma desculpa para evitar qualquer conversa pelos corredores. É bem introvertida e reclusa, mas mesmo assim pode ser muito simpática e generosa se ela se sentir confortável para isso, nunca fechando sua porta para alguém precisando de ajuda.
TW’s na bio: Álcool, drogas, abandono parental, agressão.
Biografia:
Hotaru sempre foi aquele tipo de garota que, quando colocava algo em mente, queria ir até o final e nada podia a fazer mudar de ideia. Isso é, nada além de sua própria família que tentava a todo custo moldar a pequena para um ideal que eles pensavam ser o melhor para ela. A japonesa e eles não tinham uma relação ruim, mas também estava longe de ser perfeita, não importa o quanto ela se esforçasse para ser uma criança que lhes dava orgulho.
Quando ainda era adolescente já demonstrava a sua paixão por música e dança, sua família se mudou para a Coreia do Sul e Hotaru viu ali uma oportunidade, poderia se tornar trainee de uma grande empresa e quem sabe assim debutar com aqueles grupos de k-pop que ela via na televisão e sonhava em poder estar lado a lado com eles. Entretanto, nesse período ela também era só uma jovem cheia de vontades. Estudava em um colégio interno e sempre se sentiu limitada, saía por aí fazendo o que queria e tentando viver um pouco da juventude que seus pais tentavam conter. Foi assim que o pior aconteceu.
Em uma noite, mais bêbada do que gostaria de admitir, acabou se envolvendo em um acidente com suas amigas, algo que quase custou sua vida. Caiu em um lago e se afogou, não tendo quase memória nenhuma do incidente até acordar em uma cama de hospital. Ali ela percebeu que poderia ter arruinado tudo, botando em risco o seu próprio futuro. Ela foi tirada do internato após o acontecido e passou a estudar em casa, só saía para suas aulas de dança decidindo focar totalmente em seu próprio sonho, e por um tempo deu certo.
Hotaru conseguiu entrar em uma empresa, deixando seus estudos de lado porque ela sentia que estava cada vez mais perto de conseguir o que queria. Graças a suas habilidades foi colocada na line-up final de um grupo que debutaria em pouco tempo com mais outras cinco garotas, entretanto rumores e polêmicas começaram a se espalhar. Notícias sobre um passado conturbado, problemas no colégio e supostas relações íntimas demais que ela tinha com outras trainees e antigas colegas. E antes mesmo que ela pudesse estrear o seu sonho foi roubado de si.
Foi afastada tanto do grupo quanto da empresa, se vendo obrigada a voltar para a casa de seus pais, humilhada o suficiente enquanto se curvava e pedia desculpas pelo seu fracasso. Os dois a acolheram, era sua única filha afinal e não se importavam com nada do que era dito sobre ela. Hotaru sabia que tentar voltar para a indústria seria difícil e ali ela se viu perdida.
Começou a tentar levar uma vida normal, mesmo que ainda conectada com sua paixão, dando aulas de canto e dança para crianças até que conforme os anos passavam sua experiência lhe levou até conseguir um contrato com uma academia onde poderia ser instrutora de dança no local. Estava longe de ser o que ela queria, mas pelo menos era algo. Se mudou para um condomínio, alugando um apartamento que cabia no seu bolso já que não queria continuar dependendo de sua família, sabia que o tempo não corria ao seu favor e para as empresas ela já estava velha demais para tentar de novo. A japonesa tentava lidar com suas frustrações, buscando encontrar algo que realmente a fizesse se sentir bem consigo mesma de novo.
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featlove · 1 year
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@versezinholou ( + BECKMAN, fletcher)
fora o fato de terem roubado seu celular alguns dias atrás, kiara diria que aquela era apenas mais uma semana comum. pacata, patética, e comum. a verdade é que desde a prisão injusta de fletcher e de sua partida às pressas para longe, a vida de kiara jamais foi a mesma, jamais pareceu ser a sua vida. como poderia, afinal, com todos os planos para o futuro feitos em praticamente duas décadas de vida terem sido transformados em nada? quando chegara em seattle, kiara era uma zé ninguém, mas de certa forma era bom que fosse assim. se passasse despercebida, eles não a achariam ali. afinal, não era como se pudesse se beneficiar de um programa de proteção à testemunha, quando na verdade fora por pouco que não acabara junto do namorado atrás das grades. dr carlisle, por exemplo, sequer sonhava sobre qual era o passado de kiara quando a conheceu, apenas uma jovem desesperada para que ele curasse sua mãe doente. não se passou tanto tempo assim, porém muito aconteceu desde aquele primeiro momento até a atualidade: a morte da sra dawson deixou kiara solitária no mundo, afundada em dívidas hospitalares; dr carlisle tornou-se casualmente "graham", sua única companhia; num passe de mágica, por trás das cortinas, as dívidas de kiara sumiram, afetando minimamente a conta bancária de graham, cuja fortuna já vinha das passadas gerações; quando deu-se conta, kiara já não estava mais apenas abrigando-se temporariamente na casa de graham, havia se tornado sua noiva, fazendo o papel da dona de casa perfeita. patética. era como kiara sentia-se todos os dias, apesar de sustentar o sorriso doce em sua face enquanto servia à mesa o jantar a graham. naquela noite, já estavam com a comida nos pratos, prestes a começarem a comer, quando o som da campainha ecoara no confortável silêncio da enorme casa. àquela hora da noite, com a chuva incessante que caia visivelmente através dos grandes vidros das janelas, quem poderia visitá-los sem aviso prévio? kiara tratou de esconder o franzir tenso de seu cenho em uma careta de curiosidade ao que levantava-se da mesa, dizendo ao noivo que atenderia a porta, para que ele não deixasse seu jantar esfriar. a verdade é que nem mesmo após tantos anos, o coração de kiara ainda parecia parar de bater cada vez que era pega de surpresa. nunca conseguira afastar a sensação de que os responsáveis por ferrarem com fletcher ainda estavam atrás dela. nada no mundo, entretanto, poderia ter-lhe preparado para a surpresa que tivera ao abrir a porta. o rosto de fletcher estava mais maduro, mais sofrido, mas talvez ainda mais lindo do que a face que habitava sua memória, lembrada todos os dias. abrira e fechara a boca algumas vezes, mas não fora capaz de proferir palavra alguma. queria agarrá-lo, sentir seu cheiro e seus lábios, que tanto sofrera com a falta. queria gritar por que diabos não haviam dito a ela que ele havia saído da cadeia. que estava em seattle. deus, há quanto tempo ele estava solto?! "beck, babe... é realmente você?!" com um sorriso incrédulo despontando nos cantos de seus lábios e os olhos verdes marejando, kiara questionara baixinho, estendendo a mão para tocar-lhe delicadamente o rosto, como se quisesse se certificar de que era real, e não uma pegadinha de mal gosto de sua mente.
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tomassakiwithlove · 1 year
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19/03/2023  20:15
Essa carta vai ser uma das mais reflexivas entre as outras porque hoje é domingo e cabeça vazia é oficina do diabo. Eu passei boa parte do dia sozinha enquanto você jogava WOW e isso não me incomoda nem um pouco, eu gosto de ter um tempo só pra mim e entendo que você também precisa do seu espaço pra fazer o que gosta.
Agora eu estou fazendo janta e escutando um podcast de psicologia que fala sobre relacionamentos. O que me fez querer escrever tudo o que eu vou dizer agora não foi algo negativo mas sim uma coisa que me fez refletir como eu me relaciono com você.
Acho importante você saber como eu me sinto, assim como eu espero que você se sinta confortável em me dizer como se sente. Nem sempre a gente sabe o que fazer com os sentimentos do outro porque eu mesma às vezes nem sei lidar com os meus, mas é bom que tudo fique claro. Não sou fã de ficar no escuro em relação ao que acontece ou ao que pensam de mim.
Mas vamos lá… Hoje eu fiquei pensando no que fazer pra você no dia do seu aniversário, eu gosto de dar presentes e fazer coisas que eu sei que você vai se sentir feliz consumindo ou por ter recebido. Eu fiquei pensando depois "mas ele não fez isso por mim, a gente não fez o que eu queria fazer no meu aniversário que era ir no aquário, por que eu deveria fazer isso por ele se ele não teve o mesmo esforço que eu estou tendo?" e me choquei com o quão egoísta isso pode soar. Eu poderia sim ter dito que queria ir no aquário mas acabei concordando e me incomodei com as minhas próprias atitudes também, por ter deixado de fazer o que eu queria por não querer incomodar. Já fiz muito isso antes e me arrependi.
Refleti muito, pensei que não deveria pensar assim porque você sempre se dispõe a me deixar feliz e isso pra mim é um dos motivos por eu amar você. Não quero que você me entenda mal aqui e pense que eu estou falando isso pra te criticar, mas sim um jeito de fazer você pensar em como a gente se acomoda um pouco nas relações quando a gente fica muito confortável. Às vezes os relacionamentos não dão certo justamente porque a gente para de ouvir o outro e faz coisas que a gente pensa que a pessoa vai gostar, por conta da rotina do dia-a-dia e por viver em piloto automático.
Só que é muito fácil confundir falta de reciprocidade com demonstrar afeto de um jeito diferente do que você demonstra ou que você espera que o outro demonstre.
Amor não é uma linha reta em que todos os momentos são a mesma coisa, que são constantes as reações e interações que a gente tem com os sentimentos um do outro. É como se fosse uma montanha russa mesmo, cheia de altos e baixos o tempo todo e quando a gente para pra se perguntar sobre o que é mais interessante e divertido: andar em linha reta ou andar em uma montanha russa? O que mais traz emoções é aquela ansiedade na subida antes do carrinho despencar em alturas que te dão um frio na barriga.
Mas os relacionamentos saudáveis não são só montanhas russas, as vezes é como andar em linha reta também e daí que vem o tédio que é essencial para manter as coisas funcionando. Eu sei que você não gosta muito dessas analogias para falar sobre as coisas, mas não tem como eu me explicar de outro jeito pra que você entenda o que se passa na minha cabeça. Eu andei muito de montanhas russas em todos os meus relacionamentos anteriores e por isso que eles não eram duradouros (ainda bem porque senão não teria encontrado você) e eu sempre parava no meio quando as coisas pareciam muito difíceis, nunca tive motivos pra permanecer por muito tempo ao lado de uma pessoa a ponto de querer lidar com o tédio.
Com você é diferente. Eu não vou mentir e dizer que é fácil quando eu nunca passei por tudo isso antes, dois anos pra mim agora parecem poucos depois de ter passado eles junto com você. As vezes é realmente muito difícil pra mim lidar com os momentos de paz que são quase tediosos (no bom sentido, quando tudo fica tranquilo) e é aí que minha mente começa a querer preencher esses espaços com coisas que, na maioria das vezes, são ruins mas que ultimamente eu tenho me esforçado pra poder colocar coisas boas. Como por exemplo, ir em lugares novos que tanto você quanto eu nunca fomos ou fazer algo diferente que eu nunca fiz nos relacionamentos, como planejar um encontro com coisas mirabolantes.
Todo dia é uma escolha do porquê a gente fica junto mesmo sabendo que não existe um contrato pra isso. E eu não quero ser o tipo de pessoa que culpa as outras pelas próprias frustrações porque eu cresci em um ambiente em que esse praticamente era o único exemplo de como me comportar em situações de estresse.
Eu sei que nem tudo são flores na vida, mas a gente pode pelo menos cuidar pra que nem tudo seja erva daninha também.  
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yongsanhq · 2 years
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SEJA BEM-VINDO (A) A YONGSAN-GU! @YGN_YICHEN!
Nome: Wu Yichen. Data de Nascimento: 28/09/1999. Idade: 23 anos. Nacionalidade/Etnia: China, chinês. Ocupação: Barista - Polaris Bookstore. Tag warning: Menção a morte, tráfico de drogas e a xenofobia. Bairro: Hwarang.
Faceclaim: Hendery, WAYV. Triggers: N/A.
OOC: +18.
Personalidade: extrovertido, dedicado e sincero; arrogante, egoísta e oportunista.
Biografia: Yichen cresceu como filho de mãe solteira e com poucas memórias daquilo que sequer sabia se poderia chamar de pai. Era fruto de uma traição de um homem extremamente rico com uma mulher que acreditava demais em amor à primeira vista e por isso recebia apenas visitas esporádicas de quando aconteciam viagens de negócios ou notícias cheias de palavras vazias e daquilo que ele sabia oferecer de melhor: dinheiro. O apego que tinha pelo pai já era mínimo e a notícia de sua morte tempos depois pouco importou para o garoto que, na época, tinha seis anos; doía mais ver a tristeza de sua mãe do que saber que não o veria nunca mais. A herança, recebida em dinheiro e uma pensão, veio por ele ter assumido o filho por baixo dos panos, mas nenhuma conexão com o outro lado da vida do homem foi exposta ou procurada pela amante em luto e, diferente do esperado, a decisão tomada por ela foi de se mudar para outra cidade e recomeçar de um lugar mais próximo de sua família. O constante contato com os parentes de parte materna foi o suficiente para suprir qualquer curiosidade do pequeno Wu sobre o que poderia encontrar no lado de seu falecido pai e no lugar dessa dúvida cresceu um certo desgosto que carregou durante toda a vida até ele evoluir para indiferença. Claro que nem tudo eram flores com os seus parentes mais próximos, principalmente por Yichen ter crescido apático e sem muitas ambições para seu futuro. Não tinham muito a reclamar ou apontar sobre as notas do garoto na escola, mas a falta de perspectiva para o quê ele desejava cursar na universidade ou sobre um ‘emprego dos sonhos’ virava tópico de conversa em todas as reuniões familiares e logo viver sob o teto de seus avós começou a ser algo de merecimento e não de bom coração. Os combinados de mostrar que era digno de ter tal ‘mordomia’ começou com cobranças de notas perfeitas, mas em pouco desandou para aulas extracurriculares e empregos de meio-período como prova de que não estava de corpo mole, algo exagerado de se exigir de um garoto de 15 anos. Tinha o suporte emocional de sua mãe e conversas sobre pegarem o dinheiro guardado da pensão e procurarem um lugar diferente para morar, mas não passava de desejos ditos da boca para fora visto que tinham planos maiores para gastar aquele investimento e que levaria mais algum tempo. O passar dos anos foi lento, a paciência que antes até sobrava começou a faltar, a formatura pareceu demorar milênios e cada pequena tarefa colocada em sua frente era mais um desafio, mas o Wu conseguiu cumprir tudo por sua mãe e por medo de desapontá-la outra vez. Completar 19 anos foi a chave final para inventar uma mentira com sua mãe de que havia passado numa faculdade na Coreia do Sul e que os dois iriam se mudar para lá por causa disso; a verdade é que juntaram o dinheiro da pensão todo aquele tempo e compraram uma casa num bairro residencial mais acessível. Economizaram o suficiente para conseguirem se manter durante um bom tempo enquanto a mulher discutia questões de transferência com a empresa em que trabalhava, o que era a menor das preocupações ali visto que finalmente estavam livres de tudo e iriam recomeçar outra vez, mas só os dois. Morar em outro país não era fácil como sua mente adolescente havia imaginado, ainda mais por ter um coreano carregado de sotaque que era alvo de perguntas incômodas e até mesmo de xingamentos. Em questão de meses não conseguia mais contar quantas vezes ouviu uma pessoa aleatória reclamando de sua presença, também não conseguia mais pensar em alternativas para entrevistas de emprego que fossem bem-sucedidas. Não estar numa faculdade era outra coisa que só atrapalhava já que, sem isso, ficava em casa o dia inteiro fazendo nada. Foi no desespero de conseguir algo que rendesse dinheiro que o garoto começou a frequentar baladas e locais ditos como ‘indevidos’ para ver se descolava um emprego mesmo que fosse de faxineiro em uma dessas casas noturnas. Custou semanas de conversas e de introduções até Yichen ser apresentado para um cara que parecia ser um figurão no tráfico de drogas da região; não estava muito bem interessado em cargos e posições, só queria algo que lhe desse grana e as promessas vazias de que aquilo funcionaria com alguns meses foi o suficiente. A questão é que as semanas viraram meses e os meses se transformaram em anos, longos anos regados de mentiras e de situações terminadas em hematomas e dores por todo o corpo – só que não podia mentir, aquilo realmente rendia bem num prazo maior e com uma rede de contatos já fixa. Porém, claro, não tinha intenção de viver apenas disso. Os anos que passaram também serviram para dar ao chinês um vocabulário melhor, mais dicção, menos sotaque, muitos conhecidos e um emprego como barista em uma livraria que parecia não ter algum preconceituoso exigente na gerência. Com sua mania de economizar e juntando o rendimento dos dois empregos o garoto até conseguiu se mudar para um apartamento só dele e num bairro próximo ao que sua mãe morava, tranquilizando sua cabeça sobre todo o problema envolvendo mercadoria e alojamento. Aos poucos o Wu conseguiu conquistar a maior parte do que almejava, só não podia dizer que estava satisfeito com a maneira que isso foi feito.
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cartasqueescrevo · 2 years
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Antes de qualquer coisa eu gostaria de te dizer que eu faria a mesma coisa que você: eu também voltaria. Então não precisava da exclusão e do bloqueio abrupto - ou precisava, para que eu entendesse sem precisar ser dito.
A única coisa que eu preciso que guarde é que eu não menti, em momento algum, sobre as coisas que contei. E isso é muito importante. Porque eu preciso muito fugir dessa pecha de "maluca" que me foi dada.
Eu não queria, ao te contar, conquistá-lo de volta. Não queria ele para mim. O que eu fiz, no dia 25, foi o ato final que me deu certeza de que eu não queria mais sentir tudo aquilo que andei sentindo pelos últimos dois anos. Então não fiz para "tirar de você". Fiz, como escrevi, porque senti que você tinha o direito de saber tudo aquilo que eu sabia.
O que aconteceu comigo no dia 25 não foi simplesmente um ato desesperado por "não aceitar o fim", ou "não aceitar que ele gostava de você e não de mim". Foi muito mais complexo e pesado do que isso. E o gatilho final foi ele perguntar, despretensiosamente, se eu ainda faria o TCC dele. E, por esse motivo, seguir sem confirmar que vocês já estavam oficialmente juntos. Naquele momento ficou muito claro para mim a função que ele me dedicou todo esse tempo. E, depois de tudo que eu tinha passado até ali, foi pesado demais.
Tudo que ele me disse, disse por ele, não pensando no que eu poderia ou não fazer. E você precisa ter isso em mente. A sua escolha precisa ser consciente disso. Se eu "sou maluca" ou "fiquei maluca" existe um motivo muito claro para isso.
No final das contas, quando vocês começaram a conversar, no início de maio, nós ainda estávamos juntos. E brigamos mesmo, oficialmente, próximo ao final do mês. Mas, enfim, isso não me diz respeito mais.
Só gostaria que soubesse disso: eu nunca quis te trazer nenhuma dor. Também, não quis te prejudicar ou competir com você.
Aliás, foi exatamente essa competição que ele provocou e que eu fui rejeitando e brigando há meses. Você também desconfiava. Sabia de mim. Só escolheu não incomodar e fazer o que era esperado para ficar com ele. Eu nunca aceitei muito bem fazer tudo isso. Mas gostava dele, infelizmente, e tudo foi difícil demais de lidar e engolir.
Que a sua escolha, justa e compreensível, não deixe em mim a culpa pela "loucura" ou "insanidade". E que você me desculpe pela invasão de sua privacidade, apesar de eu ter exposto muito mais a minha.
De coração, também, desejo que você fique bem!
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saintbellelacroix · 2 years
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closed starter with @1035donghyun
​Após sair do bar naquela noite, Belle sabia muito bem que não poderia ir para casa. Se fosse, ficaria presa em um ciclo de pensamentos que começariam em “por que Donghyun não me quer?” e terminariam em “talvez eu devesse fugir para outro lugar novamente”. Não, ela se recusava àquilo. Aquele tipo de pessoa que ficava se lamentando da própria situação não era ela. Ela era o tipo de pessoa que tomava alguma atitude diante os problemas, então decidiu que não iria se martirizar nem mais um segundo. Após essa determinação, ela resolveu passar na lanchonete mais próxima para tomar um café. Não haviam condições de ficar vagando pela cidade bêbada como estava. Enquanto encarava o fundo do líquido escuro, a sua mente começou a vagar sobre as coisas que Donghyun havia dito a ela. Seu consciente categorizava as falas dele em uma espécie de lista para organizar tudo o que sabia:
 Donghyun queria ficar com Belle;
Aquela noite que os dois tiveram não foi somente uma noite;
Por algum motivo que ele se recusava a revelar, parecia que queria manter Belle longe para protegê-la.
A cada diálogo que tinham, Anabelle acreditava mais ainda nesse último ponto. O que quer que fosse que ele escondia, talvez fosse mais sério do que ela imaginava. Mas mesmo esse pensamento não mudava sua vontade de estar com ele. Ela queria que existisse um botão de desligar aquela vontade, mas a vida não era tão fácil assim. As alternativas que a restavam era desistir e continuar sofrendo, ou ir atrás do que ela realmente queria. A única alternativa que ela não aceitaria seria continuar naquele limbo de lamentação desenfreada. E depois de tudo o que vivera em Paris, Belle também estava farta de ignorar os problemas como se eles não existissem. Portanto, logicamente, só a restava a opção de lutar. Ela acreditava que Donghyun valia a pena o bastante para aquilo, e o conhecia bem o suficiente para saber que ele nunca tinha tido alguém que lutasse por ele. Anabelle estava disposta a ser aquela pessoa.
A determinação atingiu-a como uma espécie de catarse, e ela deixou o dinheiro da conta em cima da mesa antes de sair da lanchonete. Já sentindo-se sóbria, ela sabia exatamente para onde iria, então começou a caminhar. Chegou em frente a casa de Donghyun, que pelo julgar das luzes apagadas, estava vazia.  Não sabia quanto tempo tinha ficado na lanchonete, mas se o que Donghyun dissera para ela no bar era verdade, então ele voltaria direto para casa após despedir-se dos amigos. Belle então decidiu esperar e sentou-se no chão, encostada na parede lateral a porta de entrada.
Longos minutos pareciam ter passado enquanto Belle roía as unhas ansiosamente, ensaiando o que iria dizer a ele. Em algum ponto meio aos devaneios, Belle ouviu o ronco familiar da moto de Donghyun se aproximando e levantou-se imediatamente. O coração disparava e o frio na barriga não parecia dar trégua, mas ela estava determinada a não deixá-lo a afastar. Ela ficou em pé parada em frente a porta, enquanto o observava estacionar e tirar o capacete. Em sua face estava a clara confusão do por que Belle estava ali, mas ela iria falar antes que ele ousasse fazer a pergunta. - Eu não vou deixar você me afastar. Eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero, e sei que você quer me proteger seja lá por qual motivo. Mas eu não preciso da sua proteção. Eu preciso de você. Porque a única pessoa que pode me machucar e me fazer mal, é você. - Anabelle disse firmemente, com determinação e sinceridade em cada palavra. Então, ficou o fitando com expectativa do que Donghyun diria em resposta.
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Tudo aconteceu tão de repente, foram anos e anos escondendo um amor que todos sabiam que ia acontecer , e aconteceu , de fato duas crianças perdidas que não sabiam nem como começar a se relacionar , tudo parecia tão dificil , uma chuva parecia o fim do mundo , um avião era uma estrela cadente , uma possibilidade era 0,0000000002% pq 0,1% era muito pouco , bom o que não era pouco era o amor , o amor que sempre esteve presente e sempre foi tão intenso , mas ai então , a fase da adolescencia passa , todos se tornam adultos um dia , e esse dia chegou para mim e para você , com as responsabilidades e dramas , o fim veio , e como todo fim é “duiiiiidu” rsr o nosso pra mim foi uma facada , me senti pessima , mas não vamos falar só de mim ... seus amigos diziam pra mim que você enlouqueceu , saiu correndo pela rua , bebeu , fugiu , surtou .. de amor ? não sei , mas a dor era sim intensa , bom , que historia triste ,e o tempo passou , se passaram 5 anos , viramos inimigos , não? Sim ? a verdade é que eu não sei , mas que todos queriam colocar um contra o outro essa é uma realidade basica !! infelizmente não enxergamos isso e simplismente queriamos que o outro “ morresse” .. foda !! 6 anos se passaram , você estava morando com sua namorada e eu namorando também , mas eu eu conversei com a mãe dele , sim , aquela que nunca deixou de falar comigo , quando me via rsr Ela me disse uma coisa que talvez seja o maior arrependimento da minha vida ter escutado esse conselho, ela me disse que não finalizamos de uma forma correta, não finalizamos correto ? de fato n finalizamos kk mas eu não sabia se essa era a decisão certa a se tomar , chamar você pra conversar, pois bem , escutei ela e fui , depois desse dia que não gosto de citar mas irei , o dia em que você me ignorou kkk depois desse dia após uns meses , eu encontrei com minha melhor amiga e o namorado e bebada , ( bebado sempre faz merda ) eu falei que sempre iriamos ter conexão , uma conexão intensa ( eu acredito nisso sim , até hj e sempre vou acreditar ) ( mas n precisa ser dito né aff) pois bem ele te contou sobre a maldita conexão , maldita ? sim maldita , eu não queria , eu não quero mas não tem como fazer ela deixar de existir que poar enfim , depois dele ter te contado você após uma semana me mandou uma mensagem dizendo que sempre irira me amar e que não conseguia me esquecer , isso mexeu comigo de alguma forma a mas mexeu ... por fim , começamos a conversar na intenção de tentarmos sermos amigos , mas como dois fogos podem ser amigos ? como duas conexões , como dois passados podem ser amigos ? pois bem a verdade é que não queriamos sair de perto um do outro novamente , essa era a verdade .. então amizade era um pretexto para estarmos bem ao lado um do outo , e então .. saimos juntos , bebemos .. e ficamos , sem respeitar a sua saude mental , sem respeitar a minha mente , o meu namorado e a sua namorada , pois bem pedi um tempo no namoro e você .. você eu não sei se pediu ou não .. saimos mais uma vez e ficamos mais uma vez, foi como se nada mais importaasse alem daquele momento em que estavmos vivendo só eu e você um para o outro , algo profundo , algo que deixamos guardado por tantos anos , 6 anos , mas com um fim extremamente desagradavel , após isso , sua namorada descobriu eu contei pro meu namorado no qual estava pedindo um tempo , sua familia se meteu , me ofendeu , me xingou em redes sociais , e por fim eu fui a maior culpada de tudo , por fim paramos de nos falar mais uma vez e com uma pedencia novamente , mas dessa vez ainda maior , uma confusão e tristezas .. por fim você perdeu o emprego e mais uma vez enlouqueceu , bebeu , saiu correndo e isso tudo por culpa minha , isso me doi , sei o quanto te doi também , mas não há um sequer dia que eu não pense mais em você do que mim , como você está , em o que está fazendo e no que poderia ter a minha ajuda , mas eu sei que o melhor é eu me afastar e foi o que eu fiz , apesar de você pedir para que não fosse assim .. me desculpa por tudo , mas não há um só dia sequer que eu não lembre em como janeiro foi .. continua
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corales1 · 3 years
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Conto de Poder e Encanto.
* Ei Amores, cá estou eu de novo, espero que gostem e aproveitem este capítulo, está mais longo, mas foi preciso...beijos a todos e todas Elriel do meu coração...
*Hey my lovers, here I am again, I hope you like and enjoy this chapter, it's been longer, but it was necessary... kisses to all Elriel from my heart...
Conto de Poder e Encanto - Por Vanessa Corales
Capítulo 8 - A Mudança
Azriel sentiu seu coração descompassar de tão rápido que batia...seu corpo todo ficou tenso com a menção ao “parceiro” da mulher que ama e a notícia de sua vinda…. - O que ele quer? Porque ele quer vê-la? - Ela nunca quis nem mesmo falar com ele, não se sente à vontade, por que isso agora? Qual o propósito desta visita? - Rhys você está sabendo de algo? Se sabe me diga agora! Se ele tentar forçar algo ou levar Elain...Rhys eu juro que….bradou Azriel.. - Pare Azriel! Acalme-se! ordenou Rhys. - E não sei de nada sobre esta visita...Feyre acabou de me informar e eu repassei a notícia a você… - Portanto sei tanto quanto você.. - E não acredito que Lucien seja capaz de impor alguma coisa a Elain, ainda mais dentro de nossa Corte, não creio que ele seja um macho deste tipo e sei que você acha o mesmo...Azriel respirou fundo.. - Eu sei! - Porém...Rhysand soltou com uma pausa, como se sopesando o impacto do que iria dizer agora...Azriel congelou com a pausa e levantou o olhar ao irmão perguntando.. - Porém o que?.... - Elain foi informada da visita de Lucien e pediu que Feyre o enviasse para a Casa da Cidade para um jantar com ela...a sós… Desta vez Azriel não teve controle sobre nenhuma parte do seu corpo, que desabou na cadeira atrás dele….batendo com todo o seu peso...seu irmão gesticulava a sua frente...falava, olhando para os ferimentos e curativos que Azriel ainda possuía em seu corpo e suas asas, e com os quais Azriel nem se preocupou enquanto caía na cadeira….na verdade ele não estava sentindo nada...não estava ouvindo nada….seus olhos estavam fixos agora, enquanto seu irmão segurava seu rosto e tentava falar com ele...mas ele não ouvia...sua mente estava paralisada, ele estava em choque e preso naquela última frase que Rhysand proferira…”Elain foi informada da visita de Lucien e pediu que Feyre o enviasse para a Casa da Cidade para um jantar com ela...a sós”..... - AZRIEL! uma voz grave...uma ordem que arranhou sua mente e um ardor no rosto….sim.. de um tapa...foi o que conseguiu tirar Azriel do transe em que estava a alguns minutos… - Azriel!...Rhysand chamou mais uma vez, quando viu Azriel piscar e olhá-lo… aquele olhar…..um olhar que estremeceu o coração de seu irmão, que suspirou e se ajoelhou à sua frente….enquanto Azriel deixava a cabeça cair e suas mechas negras escorrerem pelo seu rosto…Ele levantou a cabeça e olhou para o jardim e deu um longo suspiro…. - Eu fui um idiota! Perdi tanto tempo! Será que eu perdi a única pessoa que já amei em toda minha vida por ter sido um covarde de novo? falou com as lágrimas caindo.. - Azriel escute! Não sabemos de nada, nem sequer temos noção do que se passa na cabeça de Elain… - Muita coisa mudou Az...ela mudou….mas isso não quer dizer que o que ela sentia por você tenha mudado… - Mas eu a deixei Rhys! Eu a abandonei quando ela me queria e ainda disse que era um erro nós dois… - Eu sei irmão, e mesmo assim ela foi atrás de você e o salvou...Todos tentaríamos sem sombra de dúvidas, mas não! Ela o fez...Ela quis!...Ela estava disposta a morrer por você!.. - Eu sei, mas e se ela se cansou de esperar? Se ela estiver disposta a dar uma chance à parceria, afinal Lucien é de fato um bom macho...Azriel soltou a frase encolhendo os ombros, como se estivesse se sentindo inferior ao macho de quem falavam… - Não seja estúpido Azriel! bradou Rhysand, - acabamos de tampar esse buraco que você insistia em se enfiar com seu senso de inferioridade e então no primeiro obstáculo, você quer abri-lo à unhas e se atirar novamente? PELOS DEUSES AZ!! o que há com você…não havia nada menos que dor e carinho nas palavras de Rhys.. - Desculpa irmão! Azriel disse respirando fundo... Mas eu nunca me senti assim...por ninguém..nunca quis tanto alguém como eu a quero...e quando ouvi você falar, foi como se….como se uma bomba tivesse sido jogada em meu peito...doeu só de pensar nela com outro...de perdê-la… Azriel suspirou profundamente, fechando os olhos e logo abrindo-os novamente...como se clareando as ideias que estavam em sua cabeça… - Mas eu não vou desistir! não agora...eu não posso me
permitir, não consigo...não vou...eu preciso dizer a ela...preciso mostrar a ela o que sinto...Os olhos de Rhysand brilharam intensamente e um sorriso largo de orgulho e carinho, se instalou em seu lindo rosto ao ouvir as palavras ditas pelo irmão… - Muito bem então Azriel!.. - Mas antes que você tente sair imediatamente voando atrás de sua amada e caia de cara no chão..”de novo”... a ironia nas últimas palavras não passaram despercebidas por Azriel, que resmungou com desgosto pela lembrança… - Você irá descansar e se recuperar… - O que? - Não!...Eu vou...Bradou Az… - Não vai coisa nenhuma!….você não tem condições de ir a lugar algum agora...Você irá descansar e se preciso for, eu mesmo te levo lá amanhã… - Acredito que nem mesmo Elain com todo o seu enorme coração, irá me perdoar ou perdoar você, se aparecer parecendo um Illyriano moribundo na porta dela...Rhys falou apontando a mão para Azriel...que se olhou e não pode deixar de dar razão ao irmão….ele estava pálido ainda e cheio de curativos...e realmente sentia dor em todos os lugares, mesmo que menos intensamente agora…. - Está bem! ...Rhys riu como um felino…. e Azriel conteve a vontade de esbofeteá-lo, mas riu e lançou os braços em seu ombro para voltar para dentro de casa e descansar...ele queria poder dormir agora e esperar que a noite passasse como um raio...ele precisava falar com Elain..queria vê-la e mudar de uma vez por todas a sua vida, e torcia para que ela o aceitasse e que não fosse tarde demais…
Elain.
A manhã foi mais intensa do que Elain gostaria, mas ela sabia que não seria diferente. Ela sabia que depois de todos os acontecimentos, de tudo que mudou e da decisão que ela havia tomado e da nova vida que ela tinha escolhido para sí, pelo menos por agora..e que literalmente estava diante dela, bem atrás das portas da Casa da Cidade, onde ela estava parada neste momento..como se ponderando uma última vez se deveria...Ela respirou fundo e então empurrou as portas...a casa estava exatamente como haviam deixado quando mudaram para a nova Casa do Rio...mas o silêncio era perturbador...até Elain adentrar pelo corredor e escancarar as janelas e deixar a leve brisa do Sidra inundar a casa e os sons de Velaris começarem a invadir seu “novo” lar e seus ouvidos...foi impossível para ela não sorrir nesse momento...sua jornada começava agora… Nuala e Cerridwen, surgiram de suas sombras, onde permaneceram dando a privacidade deste momento a Elain… Ela agradeceu em um aceno as duas pela consideração, e então começaram a arrumar suas coisas...Ela não levara muita coisa, pois de fato não tinha muitas coisas, apenas roupas, calçados e seus itens de jardinagem que ela não poderia esquecer...Já havia pensado tantas vezes em como estaria seu jardim favorito...aquele em que ela delicadamente trabalhou enquanto se curava de tudo que havia passado...um jardim que ela viu nascer do nada, crescer e florescer..assim como ela...O jardim que iluminou os dias mais sombrios dela...onde derramou suor, lágrimas e sangue...mas onde também ela descobriu as mais bonitas nuances...fosse de um luar por entre as flores, um pôr do sol que irradiava as mais belas cores...o cheiro da terra molhada...os flocos de neve caindo sobre o verde...ou a luz de sol moldando as mais belas asas Illyrianas, ou os discretos mas ainda assim os mais belos sorrisos que somente ela vira...não tinha como ela pensar neste jardim sem pensar nos momentos que passou com Azriel. Não havia um momento sequer, desde que começou a se recuperar que Elain não pensasse ou não estivesse com ele...cada minuto roubado de seu tempo, ela fazia com que valesse a pena...mesmo que fosse para apenas ficarem no mesmo lugar...o seu jardim…em silêncio, apenas apreciando a companhia um do outro.
Mas agora, tudo isso não passavam de lembranças...ela sabia que muito havia mudado...sabia onde estavam, após a situação do solstício...mesmo que ela soubesse tudo o que havia ocorrido naquela noite...mesmo que não tivesse dito a ninguém...pois ela esperava que Azriel tivesse a coragem de assumir...pois ele precisava da libertação tanto quanto ela….libertação de seus medos...dores e solidão eterna que o assombravam….somente se ele se libertasse, se se permitisse sentir o quanto ele é amado...ele poderia amar alguém com a mesma intensidade...e era isso que ela queria dele, que ela precisava...que desejava...que ele a amasse intensa e abertamente ...sem restrições...sem amarras….sem contenção… um amor livre...mas não foi o que aconteceu...e talvez agora, nunca acontecesse…
Elain estava mergulhada nesses pensamentos, quando uma sensação reconfortante tomou conta de sua mente...ela suspirou voltando à realidade e permitindo acesso de sua irmã em sua mente…. - Como você está? Como estão as coisas na mudança para a nova vida Elain? a voz de Feyre era suave e cheia de carinho…. Elain abriu um sorriso e respondeu - Estou bem Feyre, acho que nunca estive tão pronta para uma mudança, quanto agora… - Acho que irei ficar bem...eu preciso...eu mereço… - É claro que merece, Elain! - Mas eu irei sentir sua falta..mesmo que você esteja na mesma cidade… Elain podia sentir que sua irmã estava com os olhos marejados, assim como ela estava ficando agora - Feyre! já conversamos esta manhã, quando nos despedimos, estarei sempre disponível para você! Sempre minha irmã! não quero me afastar de nossa família...eu só preciso de espaço e um pouco de tempo sozinha..preciso organizar minha mente e minha vida… Elain sentiu o aconchego como se fosse um abraço em sua mente, e fechou os olhos querendo retribuir o carinho.. - Entendo Elain! E você tem toda a razão.. - Você merece viver a sua vida...à sua maneira, como você escolher e desejar...você e somente você, deve decidir o que é melhor para você… - Eu te amo Elain! Nós todos te amamos!... - Oh Feyre! Eu não acredito que você vai me fazer chorar de novo, nos despedimos a algumas horas, pela mãe!....Elain sorriu, e Feyre também…. - Elain!, a voz de Feyre havia caído um tom, Elain pode perceber… - O que foi Feyre? sua pergunta também saiu mais baixa do que ela gostaria… - Lucien está vindo à Corte Noturna esta semana, e pediu para falar com você, se você aceitasse. Elain ficou em silêncio por alguns segundos, e antes que pudesse responder, sua irmã falou. - Elain, a decisão é sua...somente sua, não dei nenhuma resposta a ele, informei que falaria com você e que você decidiria. - Também não mencionei a ele sua mudança, só farei se você permitir. - Está tudo bem! respondeu Elain, antes que a irmã continuasse, - Eu aceito vê-lo Feyre! ...Feyre pareceu se espantar com a resposta, - Você tem certeza Elain? - Eu posso dar qualquer resposta a ele e ele terá que aceitar.. - Eu tenho certeza Feyre! - Pode confirmar sim, eu receberei Lucien!.. - Está bem Elain! Você quer que façamos um jantar ou… - antes que Feyre terminasse o raciocínio Elain interpelou.. - Não! O receberei aqui! Sozinha!...Elain estava decidida… - Sozinha Elain? Mesmo conhecendo Lucien, eu não sei se seria uma boa idéia. - Feyre por favor entenda! - Eu não quero mais depender de ninguém me escorando quando preciso de algo..Elain respirou, pois sentiu que as palavras tinham saído mais ácidas do que ela pretendia… - Feyre me perdoe! não tive a intenção, é que já passou da hora de Lucien e eu termos esta conversa..na verdade qualquer conversa..eu sei que em parte foi culpa minha todo este tempo que mantive ele afastado, mas não tinha como ser diferente, eu precisava primeiro assimilar tudo que havia acontecido comigo...aceitar tudo que foi arrancado de mim, e o que fora imposto sem escolha, e quando me recuperei eu senti que…
- Não importa Feyre! Eu acho que devo a nós dois esta conversa.. - E sei que não conseguiria se fosse em sua casa, minha irmã.. eu não saberia lidar com todos sabendo, mesmo que não interfiram, e é capaz de eu perder a coragem de falar tudo que preciso...e depois tem o AZ!...Elain pensou alguns segundos no que ia falar… - Azriel está ferido e se recuperando, precisa de descanso e tranquilidade, já tivemos o jantar na outra noite, e como ele...ele não se sente à vontade com Lucien, prefiro não incomodá-lo.. Feyre ouviu cada palavra e então apenas assentiu a irmã.. - Tudo bem Elain! Eu avisarei Lucien, e direi a ele que te encontre na Casa da Cidade, mas me prometa que qualquer coisa, você irá me avisar imediatamente?.. -Claro Feyre, mas não esqueça que sei me defender agora...e sei que Lucien é..um bom macho..ele não me fará mal...eu sei disso...só precisamos deste tempo juntos, para acertarmos as coisas.
Depois de algumas horas de arrumação pela casa, tentando adaptar o espaço à sua maneira, Elain caiu exausta em sua cama, o sol já se punha no horizonte, e ela levantou para ver as cores que pintavam o céu… alí ela repassou cada momento e notícia que recebera nas últimas horas...havia mudado de casa...estava sozinha, mas desta vez era a solidão optativa, uma solidão que ela almejava há algum tempo...e seu..e Lucien estava vindo...e ela iria recebê-lo..aqui em sua nova casa...sozinha...Elain não conseguiu conter o embrulho em seu estômago...ela decidiu isso, precisava desta conversa...ela tinha decidido que faria isto assim que tivesse uma oportunidade, mas não esperava que fosse tão rápido...ela não havia parado pra pensar direito ainda por onde começar, mas sabia que teria que decidir logo...pois assim que falou com Feyre nesta tarde, ela recebera o retorno de que Lucien iria antecipar a visita, já que Elain tinha aceitado, e então viria na próxima manhã...pois ele também ansiava por este encontro tanto quanto ela, mesmo que talvez não pelos mesmos motivos, Elain imaginava. Nada disso, este convite aceito, não mudava nada em relação ao que ela sentia sobre a parceria...Elain não queria um parceiro. Não assim, não por imposição de quem ou que fosse…
Sua vida toda a partir de agora, seria moldada pelas suas escolhas, e ela não abriria mão disso...não mais.
Azriel
O dia parecia não ter fim para Azriel, ele passou pelos cuidados de Madja, que ainda deu algumas broncas indicando que ele deveria descansar mais...mas sabia que não adiantaria insistir com um marmanjo de mais de 500 anos, ela estava muito velha para isso….Depois disso, ele não teve mais um minuto de sossego em sua mente, que parecia um carrossel de tanto que girava, eram muitas informações , acontecimentos e sentimentos rodopiando em seu interior...Feyre tentou acalmá-lo com um chá, enquanto trazia Nyx para vê-lo..Pelo menos por alguns minutos ele se contentou em brincar e se envolver com seu pequeno sobrinho, foi o único momento em que ele se permitiu para de pensar...mas assim que ficou sozinho novamente, Azriel não conseguiu parar de pensar, em Elain..em tudo que havia acontecido nos últimos dias, e o que vinha acontecendo a muito tempo...tudo o que ele vinha sentindo pela bela feérica uma vez humana, que adorava flores e que simplesmente se apossou de cada milímetro do seu ser e seu coração. jamais ele se sentira assim, ele nunca esperou que sua vida mudasse tanto, que ele mudasse tanto...que a rejeição era dolorida, mas amar também poderia machucar...ele não tinha idéia do que iria fazer, do que diria, de como encararia Elain e mostraria a ela o quanto ele a amava, só sabia que precisava e iria fazer. Ele sentiu uma dor aguda e teve que se conter para não desabar ou esmurrar a parede quando soube que Lucien havia antecipado a visita, já que Elain estava disposta a recebê-lo...Azriel não conseguia parar de rosnar pensando em Elain sozinha com o macho naquela casa...ele não conseguia ver nada a frente de seus olhos, além da imagem dos dois sozinhos...e isso o atormentaria até o último segundo...ele tentou argumentar com Rhys e Feyre, que deveria ir ainda esta noite até Elain, para conversar com ela, antes da visita de Lucien, antes que qualquer decisão fosse tomada por Elain, sem saber dos sentimentos dele...mas seus irmãos foram enfáticos, em pedir que ele desse este tempo a Elain, e que tinham certeza que ela não tomaria nenhuma atitude ou decisão sem pensar...e que o mais sensato era ele esperar….então era o que ele faria...mesmo que isso estivesse esmagando seu coração como uma ameixa.
Elain.
A noite passada foi um verdadeiro martírio, por mais cansada que estivesse, Elain só conseguiu dormir algumas poucas horas, sua cabeça estava muito agitada, com toda mudança do dia e a expectativa para a visita que ela esperava esta manhã.
Só restava então tentar afogar os pensamentos, com a mão na massa, então ela saltou da cama e partiu para a cozinha, preparar o café.
Elain se ocupou até o completo amanhecer com Nualla e Cerridwen, preparando o café da manhã e terminando de ajeitar a casa à sua maneira...depois subiu para o seu quarto para se trocar e aguardar seu convidado.
Pontual como sempre, Elain sentiu mais do que viu, quando Lucien chegou a propriedade e ela pode notar seu nervosismo enquanto ponderava em frente a porta, antes de bater. E antes que ele pudesse, Elain abriu a porta. - Olá Lucien! Bom dia, ela cumprimentou…depois de alguns segundos piscando, Lucien respondeu - Bom dia Elain. Com toda a cortesia e reverência costumeiras dele...Elain abriu a porta e deu o lado para que ele entrasse..e assim ele o fez.
- Estamos servindo o café, vamos. Elain disse, com uma leveza e um pequeno sorriso, que jamais fora direcionado ao ruivo...ele simplesmente assentiu e respondeu - Claro, vamos..então os dois partiram para a sala de jantar.
Elain não podia negar que estava nervosa, tentava várias vezes não torcer as mãos no vestido ou cerrar os punhos não por medo ou algum sentimento ruim, mas pelo verdadeiro desconforto que sentia com aquele vínculo, mesmo que ínfimo, ela podia sentir em seu âmago era um fio velho, desvanecido e extremamente delicado, como se pudesse se partir a qualquer momento...por mais que fosse o que ela queria, não sabia como e nem o que causaria a ambos… - Vejo que aconteceram algumas mudanças consideráveis em sua vida Elain? Lucien disse com toda a delicadeza, - Sim, digamos que já estava na hora de algumas mudanças...Elain respondeu sincera… - Eu precisava..eu preciso me encontrar, descobrir o meu lugar e o que quero para minha vida, e não conseguiria isso em outras circunstâncias… a solidão sempre me ajudou a pensar melhor e meus irmãos foram generosos em me apoiar nessa decisão… - Soube o que aconteceu com você na última semana...Feyre me informou...você foi muito...corajosa, as palavras de Lucien pareceram sair com um certo receio… - Eu era a única que podia fazer alguma coisa, então eu fiz… - Se houvesse outra opção, talvez eu não tivesse me envolvido. Não sei se é uma questão de coragem...Elain ponderou… - É sim Elain! mesmo que não houvesse opções, você poderia ter recuado, mas você escolheu lutar. - Você é mais corajosa do que pensa. Elain não pode deixar de corar um pouco com o elogio. A conversa seguiu e fluiu amena, Elain pensou em porque nunca se permitiu conhecer Lucien de verdade, se não foi egoísmo de sua parte afastá-lo, vendo e conversando coisas simples agora, ela notou que seria de fato, muito fácil para ela ser amiga dele...não mais do que isso, pois a cada minuto que passava ela sentia...ou melhor não sentia, nada além de vazio e silêncio naquele fio entre eles..Ela se pegou divagando em seus pensamentos, quando Lucien a chamou de volta.. - Posso perguntar em que você está pensando Elain? Elain piscou.. - Sim, me desculpe...é que ...ela parou para pensar se deveria...mas então decidiu que sim, já passava da hora…. - Lucien, você alguma vez realmente sentiu o vínculo entre nós? digo, sentiu ele chamando...indicando algo mais do que.. um fio desfiado e apagado? ...Lucien ficou com o corpo tenso com as perguntas, mas suspirou e falou - Na verdade Elain, eu só consegui senti-lo mais firme, quando você saiu do caldeirão e quando tentei alcançar você através dele para tentar te trazer a realidade, após sua vinda para esta Corte… - Depois disso, eu até tentei manter aquela sensação, mas como eu notei que você fazia o possível para me afastar, eu acabei..parando de tentar alcançá-lo..era exaustivo...Elain notou o cintilar dos olhos de Lucien, não em desgosto, mas em sinceridade..
- Lucien, nunca foi minha intenção machucá-lo, mas não havia como aceitar essa situação..eu não tive escolha..tudo foi tirado de mim, arrancado sem piedade...e a imposição de algo que eu não queria e não desejava, por aqueles que fizeram parte de minha ruína, não tinha como eu aceitar… - Lucien ouvia tudo com atenção… e respondeu - Eu sei Elain! Não precisa explicar ou reviver isto… - Eu jamais pensei que teria uma parceira, foi tudo tão novo pra mim também, por isso eu arrisquei tentar manter o contato com você, tentei me aproximar, ver se poderíamos desenvolver alguma conexão, mas….como você foi me afastando, eu pude perceber que isso jamais aconteceria...na verdade agora eu vejo com clareza, que mesmo se tentássemos, se aceitássemos o vínculo como era esperado, nós não seríamos felizes...e posso dizer com a experiência que tenho de vida, de tudo que já vi e vivi, de todos os casais parceiros ou não que já conheci, que nenhum de nós merece uma parceria sem amor..da qual não possa encontrar nada menos do que a felicidade...nós merecemos ser felizes..os dois...mesmo que separados. Elain sorriu para ele, mesmo que as lágrimas estivessem correndo agora pelo seu rosto...ela as enxugou e disse.. - Lucien, como é bom saber que você entende tudo isso, eu também acredito que merecemos ser felizes, e que jamais seremos se nos apegarmos a uma obrigação ultrapassada e que nos tirou a possibilidade de escolha em nossas vidas.. - Eu preciso saber que a minha vida, será ditada conforme as minhas regras...as minhas vontades e anseios, e não por que me foi imposto...e você merece alguém que enxergue quem você é de verdade, este macho sábio, altruísta e bonito que você é.. Lucien gargalhou com o elogio, e Elain não pode deixar de sorrir de volta para ele…. - Obrigada Elain, mesmo me recusando você me elogia, isto é novo… - Elain corou e brincou, você é de fato bonito, mas espero que você encontre alguém que veja além de sua beleza exterior, fui criada com as pessoas bajulando apenas o que estava a vista dos olhos, mas o que importa de verdade é o que se carrega dentro de você. Lucien acenou em agradecimento pelo carinho exposto nas palavras de Elain… - Bom, eu preciso ir Elain! a conversa havia fluído tão bem, e tão a vontade que Elain nem percebeu que já era quase meio dia… - Claro! mas Lucien.. o que faremos? em relação ao ...vínculo? Elain perguntou calmamente, apesar dos dois estarem de acordo, era um assunto delicado para os dois.. - Não há como quebrar esta ligação Elain! mas você está livre para recusá-la, e eu aceito sua recusa, não posso garantir que não será ...doloroso para nós, talvez mais para mim, mas nada que não possa ser superado, falarei com Rhys agora no retorno e informarei nossa decisão, e também verei com Hélion se há alguma forma menos “difícil” de fazer isso. Elain acompanhou Lucien até a porta, antes que o macho Outonal partisse, Elain disse - Lucien! Obrigada! Obrigada por devolver minha vida e buscar a sua também...sem amarras e regras..espero que seja muito feliz. Então antes que ele pudesse responder, Elain o abraçou..sem nenhuma imposição, apenas por que ela queria… Lucien ficou imóvel por um segundo, então abraçou a pequena fêmea de volta, sem restrições e sorrindo para ela disse, - Seja feliz Elain! e espero que possamos ser amigos.. - Já somos! ela respondeu devolvendo o sorriso. Elain ficou alguns minutos na porta, pensando em tudo que havia acontecido nesta manhã, e não conseguia disfarçar o sorriso que brotava em seu rosto, ela finalmente estava..livre.
Azriel
Azriel estava impaciente, levantou cedo, pois não conseguia mais ficar deitado, pensando em Elain e Lucien, nem mesmo conseguiu tomar café direito..Estava contando os minutos para poder partir e falar com Elain… Rhys após muito argumentar já havia convencido ele de que era melhor esperar que Lucien fosse embora para não causar nenhum problema...ele não queria deixar espaço ou margem para que Lucien pudesse de alguma forma convencer Elain de qualquer que fosse sua intenção...ele queria ...ele precisava que ela soubesse de seus sentimentos logo, ou ele iria explodir...foi uma tortura, mas ele aceitou esperar até o meio da manhã…depois disso Rhys atravessaria com ele, e caso Lucien estivesse lá ainda, ele consideraria esperar no jardim até que ele partisse..sem mais condições...era isso ou ele mesmo atravessaria pelas sombras, mesmo que caísse de cara no chão da casa de Elain…
E como combinado, Rhys aceitou e então no meio da manhã, ele atravessou Azriel até a propriedade..assim que pousaram no jardim, os espectros avisaram Rhys que Lucien ainda estava na casa, então eles permaneceram no jardim devidamente protegidos para que seus cheiros e presença não fossem notados e tudo acabasse saindo do controle.
- Azriel você precisa esperar, não poderei ficar aqui, mas me prometa que não fará nenhuma besteira irmão? pediu Rhys colocando uma mão em seu ombro… - Claro que não! Eu vou esperar, pode ir. Azriel respondeu… - Ok! se precisar me chame, e boa sorte AZ! com uma piscadela, Rhysand sumiu nas sombras. Azriel ficou alí...ele teria que ficar e esperar.. até que pudesse ter Elain somente para ele de uma vez por todas, pelo menos era o que ele esperava, no entanto agora suas mãos tremiam e suavam pensando se ele teria esta chance, ou se era tarde demais.
Apesar do tempo sem cuidados, Azriel notou que o jardim permaneceu bonito, não tanto quanto era quando Elain e sua família moravam lá, e ela dedicava maior parte do seu tempo cuidando dele..mas ainda tinha seu toque em tudo alí...ele lembrava a cada passo que dava por entre os canteiros, dos momentos que passou com Elain neste jardim, somente apreciando a companhia um do outro, absorvendo o silêncio agradável que era uma marca dos dois...lembrava dos pequenos gestos, olhares e sorrisos trocados...de cada desabrochar de sentimentos..estes que agora o estavam matando...Azriel nunca foi uma pessoa impaciente, por ser um mestre espião experiente, ele sabia que às vezes o tempo era fundamental, mas ele não estava em uma missão, e seu coração não ajudava em nada, batendo com um maldito descontrole em seu peito...seus ouvidos já estavam zumbindo com o estrondo que as batias faziam...ele nunca...nunca em sua vida, esteve assim tão vulnerável e indefeso, ele deu Graças a mãe, por não estar em uma missão ou um ataque, pois certamente seria morto...ele suspirou tão alto, que o som o tirou dos devaneios...esfregando o rosto, ele devagar foi se virando para retornar até as mesas do jardim, tão distraído...tão alheio que nem percebeu ou sentiu quem estava bem atrás dele..o que fez suas asas farfalharem no exato momento, em que se virou completamente e encontrou os olhos de Elain fixos nos dele… - Azriel? O que você faz aqui no jardim?
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Tale of Power and Enchantment - By Vanessa Corales
Chapter 8 - The Change
Azriel felt his heart out of step with how fast it beat...his whole body tensed at the mention of the “partner” of the woman he loves and the news of his coming…. - What does he want? Why does he want to see her? - She never even wanted to talk to him, she doesn't feel comfortable, why is that now? What is the purpose of this visit? - Rhys, do you know something? If you know tell me now! If he tries to force something or take Elain…Rhys I swear….screamed Azriel.. - Stop Azriel! Calm down! ordered Rhys. - And I don't know anything about this visit... Feyre just informed me and I relayed the news to you... - So I know as much as you do... - And I don't believe Lucien is capable of imposing anything on Elain, even more inside our Court, I don't think he's a male of this type and I know you think the same... Azriel took a deep breath... - I know! "However…" Rhysand let out with a pause, as if weighing the impact of what he was going to say now… Azriel froze with the pause and looked up at his brother asking. informed of Lucien's visit and asked Feyre to send him to the Town House to have dinner with her…alone… This time Azriel had no control over any part of his body, which collapsed into the chair behind him…. all his weight...his brother was gesturing in front of him...he spoke, looking at the wounds and bandages that Azriel still had on his body and wings, and which Azriel didn't even care about as he fell into the chair...on true he wasn't feeling anything...he wasn't hearing anything...his eyes were fixed now, as his brother held his face and tried to talk to him...but he couldn't hear...his mind was paralyzed, he was in shocked and caught in that last sentence Rhysand had uttered…” Elain was informed of Lucien's visit and asked Feyre to send him to the Casa da Cidade for a dinner with her... alone”....- AZRIEL! a deep voice...an order that scratched his mind and a burning in his face....yes...from a slap...that was what managed to get Azriel out of the trance he was in a few minutes... - Azriel!...Rhysand he called once more, when he saw Azriel blink and look at him… that look…..a look that shook his brother's heart, who sighed and knelt in front of him….as Azriel let his head drop and his black locks run down by his face…He lifted his head and looked at the garden and took a long sigh…. - I was an idiot! I lost so much time! Have I lost the only person I've ever loved in my life for being a coward again? spoke with tears falling.. - Azriel listen! We don't know anything, we don't even know what's going on in Elain's head... - A lot has changed Az...she has changed...but that doesn't mean that what she felt for you has changed... - But I left her Rhys! I left her when she wanted me and even said it was a mistake for both of us… - I know brother, and even so she went after you and saved you… We would all try without a shadow of a doubt, but no! She did it...She wanted to!...She was willing to die for you!... - I know, but what if she got tired of waiting? If she is willing to give the partnership a chance, after all Lucien is indeed a good male... Azriel blurted out the sentence shrugging his shoulders, as if he was feeling inferior to the male they were talking about... - Don't be stupid Azriel! cried Rhysand, "we just plugged that hole you insisted on getting into with your sense of inferiority and then at the first hurdle, you want to nail it open and throw yourself again?" BY THE GODS AZ!! what's up with you…there was nothing less than pain and affection in Rhys' words.. -Sorry brother! Azriel said taking a deep breath... But I've never felt this way...for anyone...I've never wanted someone as much as I want them...and when I heard you speak, it was like...like a bomb had been dropped on my chest...it hurt just thinking of her with another...of losing her... Azriel sighed deeply, closing his eyes and then opening them again...as if clearing the ideas that were in his head... - But I will not give up! not now... I can't allow myself, no I can't...I won't...I need to tell her...I need to show her how I
feel...Rhysand's eyes sparkled brightly and a wide smile of pride and affection settled over his handsome face as he listened. the words spoken by the brother… - Very well then Azriel!.. - But before you immediately try to fly off after your beloved and fall face down on the ground..”again”… the irony in the last words did not go unnoticed by Azriel, who grunted with disgust at the memory... - You will rest and recover... - What? - No!...I'm going...Bradou Az... -You're not going at all!....you can't go anywhere now...You'll rest and if necessary, I'll take you there myself tomorrow... - I believe that not even Elain with all her big heart, will forgive me or forgive you, if she appears looking like a dying Illyrian at her door...Rhys spoke pointing his hand to Azriel...who looked at himself and couldn't help but give reason to his brother….he was still pale and covered with bandages…and really felt pain everywhere, even if less intensely now…. - He is well! ...Rhys laughed like a cat…. and Azriel held back the urge to slap him, but he laughed and threw his arms around his shoulders to go back inside and rest...he wished he could sleep now and hope the night passed like a flash...he needed to talk with Elain... he wanted to see her and change his life once and for all, and he hoped she would accept him and that it wasn't too late...
Elain.
The morning was more intense than Elain would have liked, but she knew it would be no different. She knew that after all the events, everything that had changed and the decision she had made and the new life she had chosen for herself, at least for now…and that it was literally in front of her, right behind the doors of the House from the City, where she was standing right now...as if pondering one last time if she should...She took a deep breath and then pushed open the doors...the house was exactly as they had left it when they moved into the new Casa do Rio... .but the silence was unsettling...until Elain walked down the hall and flung open the windows and let the light cider breeze fill the house and the sounds of Velaris began to invade her "new" home and her ears...it was impossible for she didn't smile at that moment… her journey began now… Nuala and Cerridwen, emerged from their shadows, where they remained giving Elain the privacy of this moment… She nodded to both of them for their consideration, and then began to pack up their things. ..She didn't take much, because in fact she didn't There weren't many things, just clothes, shoes and her gardening items that she couldn't forget... She'd thought so many times about what her favorite garden would be like...the one she'd delicately worked on as she healed from everything she'd been through. ...a garden that she saw born out of nowhere, grow and blossom...just like her...The garden that lit up her darkest days...where she shed sweat, tears and blood...but where she too discovered the most beautiful nuances...were it a moonlight among the flowers, a sunset that radiated the most beautiful colors...the smell of the wet earth...the snowflakes falling on the green...or the sunlight molding the most beautiful Illyrian wings, or the discreet but still the most beautiful smiles that only she had ever seen...there was no way she could think of this garden without thinking about the moments she spent with Azriel. There hadn't been a moment since he started to recover that Elain didn't think or wasn't with him...every minute stolen from her time, she made it worth it...even if it was just to stay in the same place. ...your garden...in silence, just enjoying each other's company.
But now, all these were just memories... she knew that a lot had changed... she knew where they were, after the solstice situation... even though she knew everything that had happened that night... even if she didn't had told anyone...as she hoped Azriel had the courage to take over...as he needed release as much as she did....release from his fears...pains and eternal loneliness that haunted him....only if he himself freed, if he allowed himself to feel how much he is loved...he could love someone with the same intensity...and that's what she wanted from him, what she needed...wanted...he would love her intensely and openly…no strings attached…no strings attached….no restraint…a free love…but that's not what happened…and maybe now, it never happened… Elain was deep in these thoughts, when a comforting feeling took over her mind...she sighed coming back to reality and allowing her sister access into her mind.... - How are you? How are things moving towards Elain's new life? Feyre's voice was soft and full of caring…. Elain smiled and replied - I'm fine Feyre, I don't think I've ever been so ready for a change as I am now... - I think I'll be fine...I need...I deserve it... -Of course you deserve it, Elain! - But I'll miss you...even if you're in the same city... Elain could feel that her sister was teary-eyed, just like she was getting now - Feyre! we already talked this morning, when we say goodbye, I will always be available for you! Always my sister! I don't want to get away from our family...I just need space and a little alone time...I need to organize my mind and my life... Elain felt the warmth as if it were a hug in her mind, and closed her eyes wanting to reciprocate the affection... - I understand Elain! And you are absolutely right... - You deserve to live your life... in your way, as you choose and wish... you and only you, must decide what is best for you... - I love you Elain! We all love you!... - Oh Feyre! I can't believe you're going to make me cry again, we said goodbye a few hours ago, for the mother!....Elain smiled, and Feyre too.... - Elain!, Feyre's voice had dropped a tone, Elain could see… - What was Feyre? her question also came out lower than she would have liked… "Lucien is coming to the Night Court this week, and asked to speak with you if you would accept." Elain was silent for a few seconds, and before she could respond, her sister spoke. - Elain, the decision is yours... yours alone, I didn't give him any answer, I informed you that I would talk to you and that you would decide. - I didn't mention your change to him either, I'll only do it if you allow. - It's all right! replied Elain, before her sister continued, - I accept to see you Feyre! ...Feyre seemed startled by the answer, "Are you sure Elain?" - I can give him any answer and he'll have to accept... - I'm sure Feyre! - You can confirm yes, I'll receive Lucien!... - Okay Elain! Do you want us to have dinner or… - before Feyre had finished his reasoning Elain challenged.. - No! I will receive you here! Alone!... Elain was determined... - Alone Elain? Even knowing Lucien, I don't know if that would be a good idea. - Feyre please understand! - I no longer want to depend on anyone supporting me when I need something .. Elain took a breath, as she felt that the words had come out more acid than she intended ... - Feyre forgive me! I didn't mean to, it's just that it's past time for Lucien and I to have this conversation...in fact any conversation...I know it was partly my fault all this time I kept him away, but it couldn't be different, I I needed first to assimilate everything that had happened to me...accept everything that was ripped from me, and what was imposed without choice, and when I recovered I felt that...- Never mind Feyre! I think I owe this conversation to both of us... - And I know I couldn't if it were at your house, my sister... I wouldn't know how to deal with everyone knowing, even if they don't interfere, and I may lose the courage to speak everything I need...and then there's AZ!...Elain thought for a few seconds
about what he was going to say... - Azriel is wounded and recovering, he needs rest and tranquility, we already had dinner the other night, and like him. ..he doesn't feel at ease with Lucien, I'd rather not bother him .. Feyre heard every word and then just nodded to his sister .. - It's okay Elain! I'll warn Lucien, and tell him to meet you at the Town House, but promise me anything, you'll let me know immediately? is...a good male...he won't hurt me...i know that...we just need this time together, to make things right. After a few hours of tidying around the house, trying to adapt the space to her own way, Elain fell exhausted into her bed, the sun was already setting on the horizon, and she got up to see the colors that painted the sky… there she replayed each moment and news she'd received in the last few hours...she'd moved house...she was alone, but this time it was optional solitude, a solitude she'd been craving for some time...and her...and Lucien was coming...and she was going to welcome him...here in her new home...alone...Elain couldn't contain the roll in her stomach...she decided that, needed this conversation...she had decided she would do it as soon as she had an opportunity, but she didn't expect it to be so fast...she hadn't stopped to think straight yet where to start, but she knew she would have to decide soon...because as soon as she spoke to Feyre this afternoon, she had received the feedback that Lucien would anticipate the visit, since Elain had accepted, and then he would come the next morning... for he too longed for and This encounter as much as she did, even if perhaps not for the same reasons, Elain imagined. None of that, this accepted invitation, didn't change anything about how she felt about the partnership…Elain didn't want a partner. Not like this, not by imposition of anyone or anything... Her entire life from now on would be shaped by her choices, and she wouldn't give it up…not anymore.
Azriel
The day seemed to have no end for Azriel, he went through the care of Madja, who even scolded him indicating that he should rest more...but he knew it wouldn't do to insist with a grown man over 500 years old, she was too old to that…. After that, he didn't have another minute of peace in his mind, which seemed like a carousel as it rotated, there were many informations, events and feelings swirling inside him... Feyre tried to calm him down with a tea, while bringing Nyx to see him... At least for a few minutes he was content to play and get involved with his little nephew, it was the only time he allowed himself to stop thinking...but as soon as he was alone again, Azriel couldn't stop of thinking, of Elain... of everything that had happened in the last few days, and what had been happening for a long time... everything he had been feeling for the once-human fairy beauty, who loved flowers and who simply took possession of each millimeter of your being and your heart. he had never felt like this, he never expected his life to change so much, to change so much... that rejection was painful, but love could also hurt... he had no idea what he was going to do, what he would say, how he would face Elain and show her how much he loved her, he just knew he had to and he would. He felt a sharp pain and had to restrain himself from collapsing or punching the wall when he learned that Lucien had anticipated the visit, as Elain was willing to receive him... Azriel couldn't stop growling thinking about Elain alone with the male in that house...he couldn't see anything in front of his eyes but the image of the two of them alone...and that would torment him until the last second...he tried to reason with Rhys and Feyre, that he should go this far night to Elain, to talk to her, before Lucien's visit, before any decision was made by Elain, unaware of his feelings...but his brothers were emphatic, asking him to give Elain this time, and that they were sure she wouldn't take any action or decision without thinking…and that the wisest thing was for him to wait….so that's what he would do…even if it was crushing his heart like a plum.
Elain.
Last night was a real martyrdom, as tired as she was, Elain only managed to sleep a few hours, her head was very agitated, with all the change of the day and the anticipation for the visit she was expecting this morning. All that was left then was to try to drown out her thoughts, hands-on, so she jumped out of bed and headed for the kitchen to make breakfast. Elain busied herself until full dawn with Nualla and Cerridwen, preparing breakfast and finishing the house in her own way...then went upstairs to her room to change and wait for her guest. Punctual as always, Elain felt more than saw when Lucien arrived at the property and she could see his nervousness as he pondered in front of the door, before knocking. And before he could, Elain opened the door. - Hi Lucien! Good morning, she greeted…after a few seconds of blinking, Lucien replied - Good morning Elain. With all his customary courtesy and reverence... Elain opened the door and stepped aside for him to enter... and so he did. - We're serving coffee, let's go. Elain said, with a lightness and a small smile, that had never been directed to the redhead...he simply nodded and replied - Sure, let's go...then the two left for the dining room. Elain couldn't deny that she was nervous, trying several times not to wring her hands in her dress or clench her fists not out of fear or some bad feeling, but because of the real discomfort she felt with that bond, however slight, she could feel in her core was an old thread, faded and extremely delicate, as if it could break at any moment... no matter what she wanted, she didn't know how or what would cause them both... - I see that there were some considerable changes in her life Elain? Lucien said very gently, - Yes, let's say it was time for some changes... Elain replied sincerely... - I needed... I need to find myself, find my place and what I want for my life, and not I would have achieved this in other circumstances… Loneliness has always helped me to think better and my brothers were generous in supporting me in this decision…- I heard what happened to you last week... Feyre informed me... you were very... brave, Lucien's words seemed to come out with a certain trepidation... - I was the only one who could do something, so I did… - If there was another option, maybe I wouldn't have gotten involved. I don't know if it's a matter of courage... Elain pondered... - Yes Elain! even if there were no options, you could have retreated, but you chose to fight. - You're braver than you think. Elain couldn't help but blush a little at the compliment. The conversation continued and flowed smoothly, Elain thought why she never allowed herself to really know Lucien, if it wasn't selfish of her to push him away, seeing and talking simple things now, she realized that it would actually be very easy for her to be friends of him...no more than that, because with each passing minute she felt...or rather didn't feel, nothing but emptiness and silence in that thread between them... She found herself rambling in her thoughts when Lucien called to her back... - May I ask what you're thinking Elain? Elain blinked.. - Yes, I'm sorry...it's just that...she stopped to think if she should...but then decided yes, it's past time.... - Lucien, did you ever really feel the bond between us? I mean, did you feel him calling...indicating something more than...a frayed, unlit wire? ...Lucien tensed with the questions, but sighed and spoke, "Actually Elain, I just felt you steadier, when you came out of the cauldron and when I tried to reach you through it to try to bring you to reality, after your coming to this Court… - After that, I even tried to keep that feeling, but as I noticed you were doing your best to push me away, I ended up…stopping trying to reach you…it was exhausting…Elain noticed the twinkle in Lucien's eyes, not in disgust, but in sincerity...- Lucien, it was never my intention to hurt you, but there was no way to accept this situation...I had no choice...everything was taken from me, ripped away without mercy...and the imposition of
something I didn't want and didn't want , for those who were part of my ruin, there was no way I could accept… - Lucien listened carefully… and replied - I know Elain! You don't need to explain or relive this… - I never thought I would have a partner, it was all so new for me too, that's why I risked trying to keep in touch with you, I tried to get closer, see if we could develop some connection, but…. you kept pushing me away, I could see that this would never happen... actually now I see clearly, that even if we tried, if we accepted the bond as expected, we would not be happy... and I can say with experience that I have a life, of everything I've seen and lived, of all the couples partners or not that I've ever met, that none of us deserves a partnership without love...from which I can't find anything less than happiness...we deserve to be happy...the two...even if separated. Elain smiled at him, even though the tears were now running down her face...she wiped them away and said.. -Lucien, it's good to know you understand all this, I also believe that we deserve to be happy, and that we never will be if we cling to an outdated obligation that has taken away the possibility of choice in our lives... - I need to know that my life will be dictated according to my rules... my wishes and desires, and not because it was me tax...and you deserve someone who sees who you really are, this wise, selfless, handsome male that you are... Lucien chuckled at the compliment, and Elain couldn't help but smile back at him.... - Thank you Elain, even if you refuse me you praise me, this is new… - Elain blushed and joked, you are indeed beautiful, but I hope you find someone who sees beyond your outward beauty, I was raised with people fawning over just what it was the sight of the eyes, but what really matters is what you carry inside you. Lucien nodded his thanks for the affection displayed in Elain's words… - Well, I need to go Elain! the conversation had flowed so well, and so relaxed that Elain didn't even notice that it was almost noon… - Of course! but Lucien... what do we do? in relation to the...bond? Elain asked calmly, despite the two being in agreement, it was a delicate matter for both of them. - There is no way to break this bond Elain! but you're free to refuse it, and i accept your refusal, i can't guarantee it won't be...painful for us, maybe more for me, but nothing that can't be overcome, i'll speak to Rhys now on return and inform ours decision, and I'll also see with Helion if there's any less “difficult” way to do it. Elain walked Lucien to the door, before the Autumnal male left, Elain said - Lucien! Thanks! Thank you for giving my life back and getting yours too...no strings attached and no rules...I hope you're very happy. Then before he could respond, Elain hugged him…without any imposition, just because she wanted to… Lucien was still for a second, then hugged the little female back, unrestrained and smiling at her said, "Be happy Elain!" and I hope we can be friends.. - We already are! she replied returning the smile. Elain stood at the door for a few minutes, thinking about everything that had happened this morning, and couldn't hide the smile that had sprung up on her face, she was finally…free.
Azriel
Azriel was impatient, he got up early, because he couldn't lie down anymore, thinking about Elain and Lucien, he couldn't even have breakfast properly. it was better to wait for Lucien to leave so as not to cause any problems...he didn't want to leave room or margin for Lucien to somehow convince Elain of whatever he intended...he wanted...he needed her to know of your feelings soon, or he would explode…it was torture, but he agreed to wait until mid-morning…after that Rhys would cross with him, and if Lucien was still there, he would consider waiting in the garden until he left..without more conditions...was that or he would walk through the shadows himself, even if he fell face down on the floor of Elain's house... And as agreed, Rhys accepted and then mid-morning, he crossed Azriel to the property... as soon as they landed in the garden, the wraiths warned Rhys that Lucien was still in the house, so they remained in the garden properly protected so that their scents and presence were not noticed and everything would spiral out of control. - Azriel you need to wait, I can't stay here, but promise me you won't do anything stupid brother? asked Rhys putting a hand on his shoulder… - Of course not! I'll wait, go ahead. Azriel replied… - Okay! if you need to call me, and good luck AZ! with a wink, Rhysand vanished into the shadows. Azriel stayed there...he would have to stay and wait...until he could have Elain all to himself once and for all, at least that's what he expected, however now his hands were shaking and sweating wondering if he would have this chance , or if it was too late.
Despite the untended time, Azriel noticed that the garden remained beautiful, not as beautiful as it had been when Elain and her family lived there, and she spent most of her time taking care of it...but still had her touch on everything there...him he remembered every step he took through the flowerbeds, the moments he spent with Elain in this garden, just enjoying each other's company, absorbing the pleasant silence that was a mark of the two... he remembered the small gestures, looks and smiles exchanged ...of every blossoming of feelings...these that were now killing him...Azriel was never an impatient person, being an experienced spymaster, he knew that sometimes time was of the essence, but he wasn't on a mission , and his heart didn't help at all, pounding with a goddamn frenzy in his chest...his ears were already ringing with the bang the beats made...he never...never in his life, was he so vulnerable and helpless, he gave thanks to mother, for not being in a It was a mission or an attack, for he would surely be killed...he sighed so loudly, the sound brought him out of his reverie...rubbing his face, he slowly turned to go back to the garden tables, so distracted... so oblivious that he didn't even notice or feel who was right behind him…which made his wings rustle at the exact moment when he turned completely and found Elain's eyes fixed on his… "Azriel?" What do you do here in the garden?
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