Tumgik
#ensaiado
froghazz · 10 months
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One way or another
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Avisos: Stalker, cnc, sadismo, possessividade, obsessão, manipulação, personagens de caráter duvidoso.
Onde Harry é um stalker obcecado por Louis e passa de todos limites para conseguir o que quer.
Harry estava vestido com um moletom, uma calça cintura baixa e um vans, tudo na cor preta. Em suas mãos, uma quantidade exagerada de anéis e escapando do capuz levantado, os cachos compridos e brilhosos. Sentado numa mesa de bar sozinho, tomando um bom vinho tinto enquanto observava pela tela do celular o tesla que controlava parando lentamente na frente do bar.
Abriu calmo o aplicativo Uber, chamando uma corrida para sua casa e sorrindo ao perceber seu pequeno plano se concretizando a frente de seus olhos, a corrida sendo aceita com menos de trinta segundos. Levantou displicente, saindo e vendo parado a porta o carro caríssimo que o daria a sua tão esperada carona. Abriu a porta do passageiro, se abaixando para olhar o homem tão nítido em seus sonhos.
- Boa noite, se importa se eu for na frente? – sorriu simpático, apertando mais forte a maçaneta.
- Boa noite, fique a vontade. – o motorista sorriu. – Eu só não sei se é uma boa ideia, meu carro simplesmente me trouxe até aqui e a corrida foi aceita sozinha, acho que a tecnologia não gosta muito de mim. – ele riu humorado, nervoso por algo sair errado e sua nota diminuir no aplicativo.
- Sem problemas. – Harry entrou no carro e fechou a porta, colocando o cinto de segurança e se ajeitando no banco. – Eu moro aqui perto de qualquer forma, só não me sinto confortável em passar pelas ruas escuras sozinho a essa hora da noite. – ele sorriu pequeno, virando a cabeça para olhar diretamente para o rosto do motorista.
- Está certo, tem tido muitos assaltos por aqui ultimamente. – concordou, vendo o garoto abaixar o capuz e quebrando o contato visual.
Talvez esse seja o homem mais bonito que vira na vida, sentindo-se constrangido com seus pensamentos sexuais que vieram como flashes em sua mente em questão de segundos.
- Harry, não é? – limpou a garganta. – Vamos ver. – ele adicionou o endereço no painel, vendo o carro rapidamente arrancar. – Acho que você deu sorte. – se referiu ao carro funcionando perfeitamente, diferente de minutos atrás.
- Sim. – Harry sorriu. – Vi no seu perfil que trabalha com programação e vídeos, do que se trata? – puxou assunto, agindo normalmente. Não porque estava de fato tranquilo, mas sim porque havia ensaiado cada uma de suas perguntas e respostas por semanas até que considerasse a conversa perfeita.
- É bem simples na verdade, sou pago pra filmar alguns vídeos pra uma empresa privada e os edito, direciono… sabe como é, um clássico emprego de alguém formado em cinema que ainda não conseguiu chance de fazer parte de um filme de Hollywood. – Louis riu fraco. – e você? Trabalha com algo interessante? – ele desviou o olhar para Harry, encantado com a maneira que os cabelos longos contrastavam tão bem com a mandíbula marcada e o olhar intenso, verde e brilhante. Se sentiu sem ar.
- Sou formado em TI, também trabalho para uma empresa privada. Nada demais. – deu de ombros. – Você é daqui mesmo? – umedeceu os lábios, engolindo o sorriso convencido que escorreria por seus lábios ao que reparou como o outro se mexia inquieto no banco o olhando.
- Sim, nascido e criado, me mudei a apenas alguns meses para Londres. Você também? – Perguntou, desviando o olhar para diminuir o ar condicionado, o carro quente demais para sua mente perturbada.
- Sim, tenho a vaga lembrança do seu rosto, acho que estudamos na mesma escola no ensino médio. Acho que tenho uma foto ridícula sua com os cabelos cheios de ovos no meu anuário. – Harry riu de seu constrangimento.
- Merda, é, provavelmente sou eu. – Louis riu. – Eu provavelmente não me lembro de você porque fiz minha mãe jogar o meu fora, odiava a minha foto daquele dia, mesmo que eu tenha certeza que está guardado e ela finge ter realmente se livrado dele.
- Eu não julgo, faria exatamente a mesma coisa. – ele riu, respirando fundo e fechando os olhos, sentindo o cheiro do perfume misturado com a fumaça de cigarro que emanava de Louis, sentindo a adrenalina no pé da barriga.
- Está tudo bem? – Louis verificou, percebendo a inquietude do outro.
- Sim, só um pouco cansado. Estou fazendo um trabalho grande e decisivo, se der certo vai mudar minha vida inteira de cabeça pra baixo do jeito que eu sonho desde moleque. Vou descobrir se deu certo ou não só quando chegar em casa. – ele abriu os olhos, os fixando nos azuis intensos que queimavam em si.
- Por isso estava no bar? – Louis sorriu empático.
- É, meio que isso. – correspondeu o sorriso, percebendo que estavam a duas quadras de sua casa. Lambeu os lábios nervoso, deixando que os olhos do outro se perdessem ali. – Talvez um beijo me fizesse relaxar um pouco antes de uma notícia tão grande. – sussurrou. – Não acha?
- Acho que sim. – Louis assentiu, vendo Harry soltar o cinto de segurança e se aproximar.
- Você pode me ajudar com isso, por favor? – Harry deslizou a mão pela coxa coberta, usando as pontinhas dos dedos para provocar sua virilha.
- Louis sorriu ladino, deslizando a mão pelo pescoço de Harry e entrelaçando os dedos nos cabelos de sua nuca, segurando firme antes de se aproximar lentamente, esfregando os lábios nos dele suavemente, lambendo-os antes de o beijar calorosamente, deslizando suas línguas uma na outra e gemendo rouco com os barulhos manhosos que saiam da boca do garoto desconhecido que arranhava sua ereção por cima da calça com as unhas pintadas de preto.
🎀
- Que porra?! – Louis acordou lentamente, percebendo rápido que estava com os pulsos amarrados atrás das costas, sentado numa cadeira no meio de um quarto cheio de telas de computadores, tentando se lembrar do que havia acontecido para que chegasse ali.
- Oi Lou, você acordou. – o garoto que havia beijado no carro retornou a sua mente, entendendo que ele o havia levado até ali. O homem apareceu a sua frente, vestido com um pijama de ursinhos fofos, um shortinho minúsculo com uma blusinha de alcinha fina que mostrava a barriga branquinha. Ele sorriu colocando os cachinhos atrás da orelha, se aproximando de si, o fazendo se debater na cadeira assustado. – Shh, não precisa ter medo. – Harry sorriu se aproximando, ficando entre as pernas dele e fazendo carinho em seus cabelos, o rosto do homem pertinho dos peitinhos marcados na blusinha fina. – Está tudo bem, eu só preciso conversar um pouco com você.
- Que merda que tá acontecendo? Porque caralhos você me trouxe aqui? Porra, eu ia transar com você, não precisava me sequestrar não caralho! – bufou.
- Na verdade eu precisava sim, loulou. Eu não quero que você seja meu por uma noite, você vai ser meu pro resto de nossas vidas. – ele sorriu com covinhas, se sentou em uma das coxas de Louis, apoiando um braço em seu ombro e o outro continuando a fazer carinho em seus cabelos, barba e no contorno de seu rosto.
- Você pode por favor me explicar que porra tá acontecendo? Você é maluco? – Louis tentou se afastar, recebendo um bico chateado de Harry que por algum motivo o fez ficar parado no lugar.
- Eu sou tão, tão apaixonado por você. Desde que eu te vi pela primeira vez eu sabia que você deveria ser meu e só meu, amor. Mas você nunca olhou pra mim. – Harry foi desfazendo o sorriso lentamente, se levantando indo até o computador principal, ligando inúmeros vídeos que apareciam simultaneamente em todas as telas. – Aqui. – Harry apontou pra um monitor. – Vê como você era lindo até com a barba rala de adolescente? – sorriu amoroso. – Está vendo aqui atrás? Sou eu. Apaixonado, vivendo e respirando por você. E o que você está fazendo nesse vídeo, Louis? – ele se virou, olhando diretamente nos olhos do homem amarrado.
- Saindo com uma garota da escola. – suspirou.
- Exatamente. Sabe como foi difícil te ver assim? Ver as outras tendo o que sempre me pertenceu? – Harry negou com a cabeça. – Foi horrível.
Louis observou o garoto cruzando os braços lentamente, como alguém que se encolhe em tristeza. Com os dedos limpou uma lágrima insistente, respirando fundo e apontando para outro monitor. Ali, ele acompanhava seu ex namorado ao seu baile de formatura, onde Harry também aparecia quietinho e quase que inexistente, o observando de longe, como se fosse sua sombra. Seu olhar foi pulando de monitor pra monitor, imagens suas ao longo de toda sua vida, em supermercados, farmácias, baladas, nas ruas. Em todos os lugares que já pisou, inclusive transando com outras pessoas em seu quarto ou dentro do seu carro.
- Como você conseguiu tudo isso? – perguntou engolindo em seco, sentindo suas palmas suando frio.
- Faço tudo que posso para te manter sempre seguro, loulou. Eu sei tudo sobre você, sei dos seus piores segredos, até os que nunca contou à ninguém. – Harry pausou os vídeos dos monitores. – Não quero que pense que sou perigoso, porque não sou. Sou apenas completamente apaixonado por você, por cada mísera célula do que você é. Eu sei que você rouba dinheiro da empresa do seu pai. Sei que seu tesla não foi comprado de forma legal, sei das suas pesquisas doentias pela deep web. Sei que já planejou esvaziar os cofres da empresa rival a qual você trabalha. Sei o que você faz pra viver e sei que você ama cada segundo do que faz. – Harry trocou os vídeos, em cada monitor um vídeo pornográfico que Louis já estrelou. Por cima de homens e mulheres, cada vídeo com um kink diferente que o outro possuía.
- Porra. – Louis quis morrer. – O que você quer de mim? – sabendo que era impossível negar qualquer uma das acusações, apenas decidiu se entregar naquele maldito jogo que Harry preparou.
- O seu amor. – Harry sorriu. – É tudo que eu sempre quis. Eu te observo a tantos anos, Lou. Eu sei tudo que você gosta, tudo que quer, tudo que almeja. Eu posso te dar tudo que quer, eu sou tudo que você sempre sonhou. – ele andou até Louis, se ajoelhando aos seus pés entre as pernas abertas.
- Não posso te amar, Harry. – Louis disse ríspido. – Eu nem te conheço.
- Não, Louis, você vai me amar. Você não precisa me conhecer, eu sou tudo que você sempre sonhou, porque eu moldei minha personalidade, minhas opiniões e minha aparência por você, só por você. Veja. – Harry puxou a blusinha minúscula de seu corpo, a tirando delicadamente. – Coloquei os piercings porque sei que você é fissurado neles. – ele circulou os próprios mamilos, brincando com as argolinhas prateadas neles. – Veja minhas tatuagens, todas elas complementam as suas, como deveria ser. Meu corpo inteiro é um templo pro senhor. Sei que posso engolir seu pau e levar ele até a garganta, segurando até que o ar se acabe em meus pulmões. Eu treinei pra te agradar, mas não se preocupe, nunca fiz nada com ninguém, me guardei só pra você. – ele sorriu como criança, levando as mãos até as coxas grossas de Louis. – Eu sou muito bom em tolerar a dor porque sei que você ama destruir as pessoas com quem transa. Consigo me abrir sem preparação e aguentar estocadas fortes e brutas, você nem imagina como isso é delicioso pra mim. – ele deitou a cabeça na coxa dele, observando a sua expressão excitada e o pau duro nas calças. – Eu nunca vou negar nada pra você, estou disposto a te deixar fazer o que quiser, me tratar da maneira que quiser, ser seu brinquedinho pra você se desestressar, seu buraquinho pra foder, sua putinha burra que nunca vai te questionar. Fui feito e moldado apenas pra você, pra te servir e obedecer. Não é isso que você quer, papai? Ter um bichinho que esteja disposto a sangrar por você? – Harry sorriu imenso, o pau de Louis fazendo um volume delicioso nas calças. – Posso te provar que sou digno de você, papai? – os olhos de Harry brilhavam para Louis.
- Você é insano, garoto. Completamente fodido da cabeça. – Louis engoliu em seco o observando montar em seu pé, abraçando sua perna e se esfregando em seu tênis como uma cadelinha. – Você me sequestrou e quer que eu seja capaz de te amar? Não era mais fácil me chamar pra entrar, me deixar te foder e pedir a porra do meu número de telefone? – Louis levantou o sapato, pressionando-o nos testículos cheios de Harry e tirando um gemido delicioso do garoto, manhoso e devoto. Seu pau pulsou.
- Talvez fosse mais fácil, sim. – Harry ofegou. – Mas eu não estaria sendo honesto com você. Eu nunca começaria algo feito em cima de uma mentira, eu sei como você odeia mentiras. – ele beijou o joelho de Louis por cima da calça, os olhinhos brilhando em pura aprovação, pedindo por permissão. – Você já foi traído, papai. Quero que saiba que eu jamais conseguiria olhar pra outra pessoa que não seja você. Eu respiro por você. Estou vivo por você.
Louis respirou fundo, olhando para todas as telas, se vendo foder aquelas dezenas de pessoas. Nada daquilo é real, eles imploravam e choravam por si por mero trabalho. O seu lado consciente brigava com seu corpo que fervia em necessidade de colocar Harry de quatro e fode-lo até que seu rabo ficasse inchado e dolorido e, suas lágrimas fossem intensas e ele implorasse, de verdade, gritando seu nome, para que parasse de machucá-lo.
- Abre a minha calça e chupa meu pau. – Disse por fim, vendo o sorriso infantil de Harry. – Faça direito, Harry. Se for bom o suficiente, vou foder seu rabo do jeito que você tanto implora. Se for uma merda, eu prometo que você só vai me ter nessa merda de sala, me vendo foder putas muito melhores que você. – mandou, vendo as mãos espertas abrindo seu zíper. – Me prove que é um bichinho perfeito pra mim. – Harry assentiu freneticamente, puxando sua calça e a cueca pra baixo. Ele subiu o quadril, deixando que ele tirasse suas roupas delicadamente, as dobrando e colocando delicadamente ao seu lado no chão. Tirou os tênis e as meias, se levantando e parando em frente a Louis. – Que demora, porra. – Louis bufou.
- Calma, papai. – Harry pediu, passando os dedos pelo elástico do shorts que vestia e o abaixando, deixando que Louis visse seu pau completamente duro e molhado.
- Você pinga como uma cadela. – Louis sentiu seu pau pulsar e respirou fundo inquieto, o pré gozo escorrendo em abundância por todo seu comprimento.
- Do jeito que você gosta, meu papai. – Harry sorriu orgulhoso de si, indo para trás de Louis e soltando suas mãos. – Papai não gosta de ficar preso. – Sussurrou em seu ouvido, deslizando suas mãos por todo seu peitoral, puxando a camiseta que ele usava e tirando de seu corpo.
- Louis foi ágil em segurar seu pulso com força, o puxando pra frente e o fazendo cair de joelhos a sua frente, o ouvindo grunhir de dor pela queda repentina.
- Acende um cigarro pra mim. – Mandou, assistindo Harry assentir e obedecer, pegando o maço no seu bolso da calça e o isqueiro, acendendo e entregando para si. – Bom garoto. – Ele tragou o cigarro. – Desliga essas merdas. – desviou o olhar pros monitores. – Os únicos gritos que eu quero ouvir são os seus. – Harry assentiu preparando-se para levantar e Louis apenas segurou em seus cabelos o fazendo cair novamente. – De quatro.
- Harry se pôs em mãos e joelhos, engatinhando até o cpu principal e o desligando, sabendo que Louis olhava sua bunda e seu cuzinho que se contraia em vontade de ser fodido. Voltou engatinhando, se ajoelhando novamente entre as pernas de Louis.
- Eu posso te chupar agora, papai? – pediu, vendo Louis assentir com o maxilar travado. – Obrigado. – sorriu, apoiando as mãos nas coxas agora nuas, esticando a língua pra fora e deixando sua saliva escorrer pela cabecinha inchada. Abriu a boca e sugou pra dentro, deixando o pré gozo tomar conta de todo seu paladar, gemendo e revirando os olhos com o gosto. Ele desceu a cabeça lentamente, as bochechas formando vincos até que os lábios estivessem deliciosamente esticados na base do pau e o nariz encostado em na pelve. Ergueu os olhos para Louis, observando-o gemer baixo e o olhando de cima, imponente e impaciente, do jeito que sempre quis ver. Subiu a cabeça e mamou a cabecinha com delicadeza, fazendo-o pingar pré gozo em sua língua e rosnar com o prazer, jogando a cabeça pra trás e apoiando a mão em sua cabeça, a empurrando pra baixo.
- Os dedos de Louis se enroscaram firmes machucando o couro cabeludo de Harry, o forçando a ficar com o pau abrindo sua garganta e os olhos arregalados brilhando em sua direção, precisando da aprovação dele. Louis parou de forçá-lo e ele o retirou da boca, masturbando seu comprimento e lambendo suas bolas, sugando uma de cada vez. Subiu a língua por todo ele, voltando a colocar inteiro na boca e passando a massagear suas bolas úmidas, fodendo sua própria garganta.
- Caralho. – Louis xingou, puxando a cabeça de Harry pra cima e o beijando rápido, esfregando suas línguas juntas e o ouvindo gemer manhoso apertando suas coxas. Se levantou, empurrando o pau pra boca macia e quente e passando a estocar contra, fodendo a garganta de Harry com força, uma mão firme em sua nuca e outra apertando dolorosamente sua garganta, sentindo seu pau sair e entrar com velocidade. – Que boca gostosa bichinho, porra. – gemeu, olhando Harry chorando e babando com as sobrancelhas juntas enquanto era usado. – Engole tudo, amor. – Ele pressionou o pau fundo, esporrando por toda a garganta pequena, estocando como se usasse seu rabo. O soltou, o vendo cair sentado no chão e respirar fundo, abrindo a boca e mostrando que havia obedecido como prometeu.
- Me leva pro seu quarto. – mandou.
- Sim, papai. – Harry disse rouco, fazendo Louis sorrir sádico. Esticou a mão para Louis que a segurou, seguindo Harry até as escadas. Eles subiram em silêncio, a casa toda em paredes de vidro, só então Louis sendo capaz de perceber que se tratava de uma cobertura no centro, da sala era possível ver doncaster inteira. Seguindo Harry, foram até a segunda porta do corredor. Entraram e Louis parou a porta, observando o quarto inteiro repleto de quadros com fotos suas. Na mesa cabeceira, uma foto dele e de Harry recortadas e coladas juntos, como um casal.
- Você é tão doente. – Louis o puxou por trás, pressionando a bunda redonda e branquinha no seu pau que começava a endurecer. – Insano. – Subiu as mãos por todo tronco do garoto, apertando seus peitinhos e circulando os mamilos, puxando os piercings de leve e ouvindo o gemido delicioso que Harry lhe entregou, tombando a cabeça em seu ombro.
- Doente por você. – afirmou, esfregando a bunda no seu pau, o sentindo inchar em sua bunda lentamente.
- Porque eu? – Sussurrou em seu ouvido, o girando e segurando firme em sua cintura pequena, o erguendo e jogando de costas no colchão.
- Nunca soube responder. – admitiu, engolindo em seco.
Louis se colocou entre as pernas dele, se apoiando nos cotovelos e lambendo um dos mamilos, apertando os peitinhos com as duas mãos e os deixando juntinhos, passando a sugar, mordiscar e lamber cada pedacinho de pele, os gemidos e a forma que Harry subia o quadril tentando esfregar o pau no seu o enlouquecendo pouco a pouco e rápido demais.
- Gosta dos meus peitinhos, papai? O senhor gosta? – disse manhoso e desesperado, segurando em sua cabeça e forçando-o contra seus peitos, querendo cada vez mais de sua boca o provocando naquela área sensível.
- Eles são lindos e gostosos, bichinho, igual você inteiro. – Louis respondeu, pressionando o seu corpo ao dele e o beijando, segurando em seu pescoço e apertando, olhando o rostinho molhado de lágrimas, os lábios inchados de tanto serem fodidos, as bochechas avermelhando pouco a pouco enquanto a sangue acumulava nelas. Olhou nos olhos verdes, apreciando o modo que Harry o olhava como se nada no mundo importasse mais do que si, a paixão e o amor queimavam ali de um modo doentio, beirando a insanidade, entretanto, de alguma forma, sem nenhum resquício de maldade. – Você tem lubrificante? – viu Harry assentir pequeno, desviando o olhar pra mesa de cabeceira.
- Louis soltou seu pescoço, ouvindo-o puxar o ar com desespero enquanto abria a gaveta e pegava o tubo, voltando pro meio de suas pernas. Louis o puxou pra beirada da cama, o colocando de bruços, as pernas abertas com apenas os dedos dos pés tocando o chão e a bunda deliciosa arrebitada. Se ajoelhou entre elas, deixando o tubo na cama e apertando a bunda com as duas mãos, espalmando um tapa pesado.
- Papai. – Harry gemeu, empinando a bunda.
Louis sorriu, lambendo acima da vermelhidão de seus dedos, o batendo novamente. Harry segurou os lençóis entre os dedos, sustentando a ardência dos próximos tapas pesados e das mordidas que deixaram marcas fundas, sentido o homem de seus sonhos mais bonitos espancando a sua bunda até que a pele inchasse ao ponto de seus poros expandirem. Puxando a bunda vermelha e com pontinhos de sangue para os lados, Louis cuspiu em cima do cuzinho pequeno, se imaginado entrando ali e obrigando Harry se alargar pouco a pouco dolorosamente. Gemeu rouco com o pensamento, observando sua saliva escorrer até os testículos pesados do garoto que não havia gozado uma vez sequer até agora, inchados.
- Por favor. – Harry gemeu, tirando Louis do transe em observar a intimidade do outro.
Expondo sua língua, o lambeu, sendo incapaz de gemer e apertar a bunda gostosa com força entre os dedos, esfregando sua língua e o sentindo pulsar nela.
- Gostoso. – grunhiu, obcecado pela maneira que as coxas grossas tremiam abaixo de si e os gemidos se tornavam cada vez mais longos e altos.
Harry realmente o conhecia bem.
- Me fode, Lou. Por favor. – Harry choramingou empinando a bunda, rebolando contra a língua quente que se forçava pra dentro de si.
Louis sorriu do seu desespero, abrindo o lubrificante e jogando-o diretamente no cuzinho avermelhado pela fricção de sua barba, o observando arrepiar. Espalhou com seus dedos, massageando suavemente antes de empurrar dois dedos de uma vez só pra dentro do garoto que gemeu gritado, ofegando e se esfregando contra o colchão. Usou a outra mão pra puxar o pau de Harry pra trás, o segurando e esfregando o dedão na fenda molhada enquanto estocava rude contra ele, o fazendo gemer cada vez mais, gemendo seu nome em súplica.
- Goza pra mim, Harry. Me deixe ver. – Mandou, abrindo os dedos dentro dele e empurrando o mais fundo que alcançava.
- Estou quase, papai. – avisou, sendo incapaz de segurar o orgasmo quando sentiu a língua quente de Louis passando por sua glande, gozando forte e esporrando na língua que se esfregava ali, deixando-o gozar cada gota nela. Louis se levantou e tirou os dedos dele, o girando na cama e o deixando de frente para si. Apertou suas bochechas o obrigando a abrir a boca, cuspindo seu próprio gozo ali.
- Engole. – Louis lambeu os lábios, vendo-o obedecer. Seu corpo brilhava em suor, os olhos marejados, as pernas trêmulas e a forma que ofegava. Harry era muito mais do que a sanidade de Louis poderia aguentar. Despejou lubrificante em seu pau, beijando Harry e o empurrando pro centro da cama. – Abre as pernas pro papai, Harry. Seja uma boa puta pra mim. – Sussurrou nos lábios do outro, que afastou as pernas o máximo que podia, deixando seus joelhos quase tocando seus ombros.
- É o suficiente? – perguntou abraçando o pescoço de Louis, sentindo-o esfregar a cabecinha em si, empurrando lento e firme, constante. – Caralho. – Harry gemeu, as sobrancelhas juntas e os lábios entreabertos. A dor era intensa, Louis era muito maior dentro de si do que parecia ao olhar, fincou as unhas em suas costas tentando compartilhar aquela dor com o outro, como se pudesse amenizar.
- Não desvie o olhar. – Louis brigou. – mantenha seus olhos nos meus. – mandou, empurrando finalmente por inteiro, sentindo-o esmagar seu pau. – Porra, você é apertado pra caralho. – xingou.
- Você é meu primeiro, papai. – Harry o lembrou, como se Louis pudesse ter esquecido em algum momento. O que ele sabia que era impossível, o outro era obcecado por isso.
- Você é completamente doente. – Louis pausou, tirando até a borda e voltando forte, apertando a cintura dele com possessividade. – Mas tão dedicado, não é? – Louis sorriu ao ver os olhos do outro brilhando em sua direção. – Tão, tão bom pro seu papai, querido. – ele observou o sorriso grande do outro se formar, como se o que disse fosse o suficiente para iluminar tudo a sua volta.
Mesmo consciente da situação complicada em que se encontrava, seria hipócrita se dissesse que estava desconfortável com tudo aquilo. Não era como se ele fosse um santo inocente, Louis sempre desejou ter alguém que pudesse manipular e obrigar a fazer tudo que quisesse, a hora que quisesse e do modo que decidisse. Ele sonhava em ter alguém que o venerasse tanto a ponto de abdicar de qualquer coisa para tê-lo. Por isso, mesmo assustado com a intensidade de Harry, não podia negar que seu pau pulsava dentro do outro e sua mente viajava pelos mais variados kinks que tinha desejando que Harry realizasse cada um deles consigo.
- Papai, mais forte. – Harry choramingou. – Por favor.
Louis segurou os tornozelos de Harry os colocando em seu ombros, apoiando as mãos no colchão antes de passar a estocar contra Harry com rispidez, o usando forte e rápido, perseguindo o orgasmo que se formava em seu baixo ventre.
- Geme meu nome, Harry. – ofegou, sentindo Harry segurar em seu quadril o incentivando a ir mais fundo.
- Lou, fode sua puta. – Harry segurou em suas bochechas, o puxando para um beijo lento. – Goza dentro de mim, me deixa cheio. – pediu manhoso, sentindo suas pernas tremerem. – Eu posso gozar, papai? Você deixa? Eu sou bom o suficiente? – ele delirava, os olhos revirando por baixo das pálpebras.
- Goza, mas se você apagar eu vou continuar te fodendo até eu gozar. Entendeu? – ele viu Harry assentir. – Você é mais que o suficiente, querido. É uma pena que tenha me feito saber o quão louco você é. Se eu não soubesse, não tenho dúvidas que cogitaria te fazer ser meu. – foi sincero, mas omitiu a parte em que lhe impulsionava a fazer o outro cara vez mais dependente de si.
- Eu já sou seu, papai. Só seu. – rebateu. – E você vai me amar. Eu sei que vai. – seus olhos se encheram de lágrimas e Louis agarrou sua garganta, o fodendo tão forte que tinha que puxa-lo pra baixo.
- Maluco do caralho. – Louis bufou, lambendo e sugando a carne do pescoço branquinho, sentindo Harry se contrair cada vez mais forte em seu pau, o fodendo e o ouvido gritar seu nome, gozando forte entre seus corpos. O corpo abaixo de si amoleceu, perdendo as forças nos músculos e fechando os olhos relaxado, apertando tanto seu pau dentro de si que chegava a ser dolorido o foder, se deixando gozar forte cada gota dentro do outro, gemendo alto em seu ouvido. Ofegante, apertou o outro contra si, beijando seu pescoço, clavícula e tirando as pernas moles de seu ombro, deitando acima dele e brincando com a boca nos mamilos duros, girando, cuspindo e sugando.
- Lou. – Harry chamou, vendo-o suspender o corpo acima do seu, o beijando calorosamente, o fazendo gemer entre seus lábios e o apertando contra si. Ficaram assim por minutos, Louis nunca dando chance para Harry parar o beijo e nem sequer dizer uma palavra.
Ele encostou sua testa na do outro, respirando fundo antes de sair de dentro dele e se levantar, indo diretamente até a porta.
- Onde você vai? – Harry perguntou alarmado, se sentando na cama.
- Embora. – respondeu sem se virar, ainda de costas pro outro.
- Louis. – sussurrou, apoiando os calcanhares na cama e abraçando as próprias pernas. Respirou fundo, analisando as costas definidas e a respiração desregulada de Louis, passando os dedos por seus fios de cabelo do topo da cabeça e puxando, querendo que a dor física fosse maior que a emocional. – Sua chave está pendurada perto da porta. Diga ao porteiro qual é seu carro e que entrou comigo. Harry Styles, apartamento 28. – engoliu em seco. – Tchau, Lou. – Harry engoliu o choro, engatinhando pra baixo dos lençóis, de costas para a porta.
Louis suspirou, olhando uma última vez para Harry e o vendo encolhido, sozinho.
🎀
Uma semana se passou desde o dia que Harry se declarou para Louis. Continuou o observando, percebendo que o outro deixou de fazer as corridas por aplicativo pouco a pouco e permaneceu na casa de sua mãe todos os dias desde então. Não havia como vê-lo ali, já que por respeito, não havia colocado câmeras dentro da casa de Jay. Ele também tinha limites, afinal, não seria nada bom deixar uma má impressão para sua futura sogra.
Com o passar dos dias, Harry sentia cada vez mais saudade, não conseguia tocar em seu próprio corpo e chorava baixinho cada vez que se olhava no espelho e via que as marcas roxas em seu corpo se tornavam amarelas.
Louis, por outro lado, tinha certeza que começara a enlouquecer. Ele não conseguia não pensar em Harry, todo santo dia, a todo momento. Estava frustrado, chateado e com raiva, sentia ódio de Harry. Porque aquele garoto havia feito o que fez? Porque havia o escolhido? Porque caralhos não mentiu e deixou que ele pudesse se apaixonar sem culpa? Porque ele tinha que ter o corpo mais lindo que já viu, o rosto mais iluminado que Paris e o rabo mais apertado que já fodeu? Porque tinha que olhar para si com tanto amor e tanta devoção, porque fez parecer que toda sua doença metal era simplesmente amor, na sua mais pura forma? Porque sua obsessão foi tão boa de sentir?
🎀
- Porra. – Harry assustou com as batidas fortes na porta. Estava trabalhando e tentando se distrair, coçou os olhos e olhou no relógio. Quatro horas da manhã? Quem em sã consciência bate na porta de alguém a essa hora? Se levantou olhando a cadeira em que Louis esteve preso na outra semana, suspirando, subindo as escadas e indo até a porta. A abriu sem ao menos olhar no olho mágico, sabendo que se chegou até ali, é porque é autorizado na portaria.
Louis estava parado, a mão apoiada no batente e a outra suspensa no ar, provavelmente prestes a dar outra batida forte o suficiente para colocar sua porta abaixo. Dessa vez, quem estava com um moletom e um capuz cobrindo parcialmente seu rosto era ele. Por baixo de toda a escuridão, iluminado somente pelas luzes da cidade que entravam por sua janela, os olhos azuis brilhantes e recheados de ódio. Harry sabia, o conhecia perfeitamente. Ele estava transtornado.
Da mesma forma que o outro, permaneceu parado, olhando incrédulo. Tinha medo de respirar e acordar, percebendo que novamente, não se passava de um sonho. Louis avançou sobre si o puxando pela cintura tão forte que machucou sua pele, o beijando com tanta vontade que seus dentes bateram um no outro. Ouviu a porta batendo forte e Louis o empurrando pra trás, caindo no sofá.
Louis puxou o moletom pra fora do corpo, deixando que Harry visse seu abdômen deliciosamente definido a luz da lua. Ele segurou Harry pelos cabelos, o fazendo se levantar e deitar de bruços no braço do sofá, a bunda arrebitada e o rosto afundado no estofado. Foi ágil em abaixar o shorts fino de dormir que usava, rosnando ao perceber que suas marcas não estavam mais ali. Abriu seu cinto e puxou pra fora dos passadores, o dobrando e batendo com força na bunda de Harry, que gritou.
- O que está fazendo? – choramingou, os olhos ardendo com as lágrimas de dor.
Louis segurou seus cabelos e puxou pra trás, se inclinando o suficiente para dizer em seu ouvido. – Evitando que você se esqueça. – Ele o soltou, dando outra cintada e ouvindo Harry chorar alto.
- Porra, Louis! – Gemeu empurrando o corpo pra trás e abrindo as pernas o máximo que pôde, seu shorts preso nas coxas o impedindo.
- Cala a boca. – Louis mandou, batendo três vezes seguidas no mesmo lugar, o vendo sagrar. – Você disse que sangraria por mim. – ditou, girando o cinto na mão e deixando a ponta que espancava ser a fivela de aço. – Então você vai. – ditou, batendo mais e mais, fazendo Harry gritar, chorar e bater os pés no chão e as mãos em punhos no sofá.
Louis ofegou, apertando o pau na calça e abaixando a mão que batia, deixando o cinto escapar entre seus dedos até o chão. A bunda de Harry escorria em vermelho, completamente cortada. Completamente deliciosa. Abaixou a calça até às coxas, puxando o pau dolorosamente duro pra fora. Cuspindo em seus dedos e no rabo que se tornara seu maior desejo, posicionou o pau inchado no cuzinho minúsculo, empurrando de uma vez.
- Louis! – Harry apertou suas mãos até que as unhas fizessem meias luas sangrentas em suas palmas. – Calma. – Suplicou.
- Calma?! – Louis gritou, abaixando seu corpo e colando nas costas de Harry, segurando em seus cabelos e puxando pra trás. – Você acabou comigo, Harry! Você me deixou maluco, porra! – gritou, apertando a cintura fina entre os dedos e estocando, ouvindo aquele gemido de Harry. Aquele que fazia seu cérebro rodopiar em prazer e as veias pulsarem dentro de si. – Não consigo tirar você da cabeça. – segredou, firmando os pés no chão e passando a estocar rápido e forte contra Harry.
Enrolando a mão nos cabelos longos, subiu a mão por dentro da camisetinha pequena e apertada, apalpando, puxando e apertando os peitinhos entre os dedos, pressionando sua pelve na bunda dolorida a cada estocada, se afogando em Harry como um homem viciado, adicto.
Era uma recaída e Harry era a sua droga. A pior delas.
Harry apoiava seu corpo com as palmas suadas no couro, gemendo e rolando os olhos em prazer, sorrindo. Sorria grande, iluminado, satisfeito. Sorria porque foi inesquecível. Sorria porque sabia que seria insubstituível. Sorria porque cada mísero detalhe em si que havia mudado para agradar Louis havia sido efetivo.
O amor da sua vida montava sua bunda como se precisasse daquilo pra não passar uma faca no próprio pescoço, apertava seus peitos como se sentisse falta deles de forma dolorosa. Louis podia o odiar com todas as forças e querer que ele morresse. Mas ainda assim, Louis sentia algo por si. Algo que move tanto um ser humano quanto o amor.
- Eu nunca mais vou voltar aqui. – Louis ditou, ouvindo Harry gargalhar, o fazendo sentir tanta raiva que segurou o pescoço dele com as duas mãos, apertando e o puxando contra suas estocadas agora ainda mais brutas.
- Você sempre vai voltar, amor. – Harry disse, engasgado. – Sabe que nunca mais vai ser capaz de olhar pra alguém sem se lembrar de mim. Sem sentir saudades de tudo que eu sou e posso te proporcionar. Você sempre vai me procurar em outra pessoa, mas Louis. – Harry pausou, tentando respirar e gemer quando Louis o fodeu mais rápido. – Você nunca vai me achar em qualquer outro. – ele gritou, gozando forte no estofado, sentindo-o gozar dentro de si, gemendo tão alto quanto.
- Porque você fez isso comigo? – Louis encostou a testa nas costas suadas de Harry, tentando regular a respiração assim como ele.
- Porque eu te amo. – respondeu, puxando a mão esquerda de Louis de dentro de sua blusa, a segurando e beijando devagar cada um de seus dedos. – Eu seria capaz de colocar fogo nessa cidade inteira se você me pedisse. – confessou no silêncio.
Louis beijou suas costas lentamente, respirando fundo e aproveitando o cheiro de sua pele. Se afastou, saindo de dentro de Harry e subindo as calças, colocando o cinto com calma e o moletom, parando por segundos para olhar a bunda ensanguentada e o cuzinho pulsando e expelindo sua porra, que escorria pelas bolas.
Arrumou seus cabelos pra trás e esfregou o próprio rosto, suspirando antes de se virar e tocar a maçaneta.
- Lembra da Kyle? – Harry disse, chamando a atenção de Louis, que se virou imediatamente. – Não foi um acidente, Louis. Ela não teria morrido se eu não tivesse cortado os freios e não, não foi o ex namorado dela. – ele viu o rosto de Louis se tornando vermelho e os olhos cada vez mais escuros, cheios de raiva. – O Charles? Fui eu quem mandei mensagem pra você, fui eu quem fiz você seguir cada passo até aquela casa e ver seu ex beijando outro cara. Pelo menos na traição eu não tive culpa. – deu de ombros se levantando e subindo seu shorts, Louis observando a forma que ele encharcou de sangue assim que colocado no lugar. – O Jorge? Eu paguei pra ele terminar com você. Aparentemente ele não te amava tanto assim, não é? – Harry se sentou no sofá, choramingando com a dor – Tudo que aconteceu na sua vida foi porque eu deixei acontecer. Então, você pode vir aqui, me foder e fingir que não está obcecado por mim assim como eu por você. Você pode me fazer sangrar, pode me bater até que não conseguir me colocar de pé. Mas no final do dia, Louis, sou eu quem controlo a sua vida. Eu decido o que você é, tem e gosta. Eu decido quem você ama. – Harry suspirou, colocando os cachinhos atrás das orelhas. – Pode ir embora, pode tentar sumir. Eu nunca vou deixar de estar atrás de você. – Harry se levantou, subindo as escadas e ouvindo Louis batendo a porta, gritando em seu corredor.
🎀
- Harry, você precisa parar com isso. Já fazem anos, cara, ele já deixou claro que sempre vai te comer e sair fora. – a voz de Niall soava do outro lado da linha enquanto Harry terminava seu banho de banheira, relaxando depois de um dia completamente longo e estressante.
- Você sabe que eu não vou parar, Niall. Sei que ele ainda vai ceder. – Retrucou tirando a máscara de hidratação de seus cabelos.
- Porque, Harry? Porque você não para?
- Porque eu o amo. E você sabe. – Harry pausou. – Um pouco de amor é melhor que nenhum. – suspirou, tirando o excesso de água dos cabelos e saindo da banheira, puxando a toalha pendurada.
O silêncio na ligação permaneceu por longos minutos.
- Até depois, Niall. Te amo. – Harry sorriu minimamente, desligando o telefone.
Com calma secou seu corpo, colocando uma toalha enrolada na cabeça e olhando seu corpo no espelho grande do banheiro. A bunda ainda machucada, pedaços arroxeados, outros verdes e outros com feridas mau curadas. Sua cintura quase não tinha marcas, ao contrário do seu pescoço. As marcas dos dez dedos de Louis tão escuras que beiravam ao preto.
Ele realmente tinha conseguido o que queria, não importava quando, ele via seus dedos marcando seu pescoço até nos mínimos reflexos.
Respirou fundo, lembrando-se do dia. Duas semanas se passaram, duas longas, tristes e entediantes semanas. A essa altura, Louis já deveria ter saído de Doncaster, entretanto, não o fez. Permanecia em sua casa.
Passou seus cremes em seu corpo e fez sua skincare, indo até o quarto e pegando sua roupa separada em cima da cama. Tinha um evento do trabalho pra ir e mesmo que não quisesse, não tinha como faltar. A sua sorte é que pelo menos tinha liberdade pra usar qualquer tipo de roupa, o que já lhe deixava mais tranquilo, já que seu pescoço faria com que seus colegas achassem que ele sofreu violência doméstica, no mínimo.
No fundo, gostaria que fosse e se sentia horrível com esse pensamento. Mas se tivesse sido agredido, teria certeza que seu coração não estaria partido como está agora.
Colocou a blusa de tecido transparente, tinha mangas bufantes e a gola era alta, duas tiras grandes possibilitaram que fizesse um grande laço e escondesse as marcas tão aparentes. Subiu a calça pelas pernas grossas, fechando-a na altura da cintura e sentando na cama para colocar as botas. Olhou em seu closet, analisando qual bolsa usaria. Já que a sua blusa era branca, a calça e a bota pretas, optou por uma bolsa preta também. Suspirou irritado, não querendo admitir que sua intensa vontade de permanecer em casa era por medo de Louis aparecer e não encontrá-lo.
Foi ao banheiro novamente, escovando seus cabelos e passando seu creme, amassando os cachos de qualquer jeito. Passou um pouco de rímel, pouco corretivo para cobrir suas olheiras fundas e um gloss de melancia. Se olhou no espelho, colocando seus anéis com paciência e se lembrando da primeira vez que esteve com Louis.
Apagou a luz do banheiro e colocou o celular, a carteira e as chaves do carro na bolsa, a colocando no ombro antes de se virar e pular assustado.
Louis estava parado na porta do seu quarto, encostado com um dos ombros no batente e com os braços cruzados. Vestia uma calça preta e uma camisa de social branca com os primeiros botões abertos, as mangas dobradas até os cotovelos, o que fazia os seus braços parecerem três vezes maiores do que eram, os cabelos bagunçados e as olheiras tão fundas quanto as suas.
- Está ficando cada vez mais atrevido. – Harry quebrou o silêncio, engolindo o sorriso e a vontade que tinha de pular nos braços do outro.
- Onde você vai? – Louis perguntou ríspido, apertando a mão em punho ao lado da coxa.
- Evento do trabalho. – respondeu tranquilo, tentando analisar as expressões do outro.
- Que trabalho? – Louis voltou a cruzar os braços e levantou o queixo, o que fez Harry quase cair de joelhos.
- O oficial. Trabalho hackeando sistemas e apagando dividas, contratos, processos. – Disse engolindo em seco sob o olhar do outro.
- Alguém se interessa por você lá? – Louis fechou o semblante, sua respiração pesada, não desviando o olhar dos olhos de Harry nem por um segundo.
- Sim. – respondeu, depois de ponderar por alguns segundos. – Dois colegas, eles sempre me chamam pra sair. – foi honesto. – porque?
- Corte os dois. – mandou.
- Eu nunca tomei nem um café com nenhum deles, Louis. – revirou os olhos. – e outra, você vem aqui, me fode, tira tudo que quer de mim e vai embora. Porque se importa se eu for transar com um deles? – provocou, andando até Louis e tentando passar pela porta. Seu pulso foi segurado e ele foi puxado pela cintura, sentindo o pau de Louis duro em sua coxa.
- Se você for, eu vou junto com você. – ditou, deslizando a mão até a bunda redonda e a apertando entre os dedos.
- Por isso já veio vestido assim, Louis? – Harry riu, tentando esconder o quão afetado estava. – Eu vi que você invadiu meu celular. Só não me importei com isso, não tenho nada a te esconder. – Harry deu de ombros. – Se quiser ir comigo, pode ir. Mas garanto que você vai odiar cada segundo.
- Eu tenho certeza que posso fazer você odiar muito mais. – Louis avançou em Harry, beijando seus lábios que tanto sentiu falta, sentindo o gosto do beijo junto com o gloss que usava. Parecia a porra do paraíso. – Você tá lindo pra caralho. – Elogiou sem fôlego. – Não quero te deixar sair desse maldito quarto. – Segredou, puxando a cintura fina contra si.
- Você está tão lindo quanto eu, querido. – Harry puxou seu lábio inferior entre os dentes. – Mas eu vou e se você quiser, pode brincar de ser minha sombra pelo resto da noite. – se afastou escovando os cabelos de Louis com os dedos, segurando delicadamente em seu queixo e selando seus lábios. – Não tenho nada a esconder de você, Louis, me surpreende que não confie nisso. – Ele se desvencilhou do outro, passando por ele e indo até a porta, deixando Louis bufando atrás de si.
🎀
- Boa noite, Sr. Cameron. – Harry sorriu simpático, apertando a mão do cinquentão vestido num terno perfeitamente alinhado.
- Boa noite, querido, está mais lindo que nunca. – O homem respondeu, analisando todo o corpo de Harry. Louis quis morrer, apertando a cintura dele mais forte. – Quem é? Seu amigo? – ele estendeu a mão para Louis, que prontamente a apertou com força.
- Sou o namorado dele. Louis Tomlinson. – Respondeu com um sorriso forçado, fazendo Harry quase soltar um gemido manhoso.
- Que incrível! Achei que Harry nunca nos apresentaria ninguém. Sabe como é, os mais bonitos sempre escondem muito bem seus casos.
Quando Louis abriu a boca para rebater, Harry o interrompeu. – Imagina, senhor. Nunca estive com ninguém de fato, senão não teria problemas em dividir com vocês. – sorriu terno. – Vou cumprimentar o restante da equipe, vejo o senhor mais tarde. – ele observou o homem assentir e se afastar.
- Por favor, tente não me deixar desempregado até o final da noite. – Harry brigou, tentando ignorar o modo que ele se apresentou ao seu chefe.
- Se todo mundo que você cumprimentar der em cima de você, eu não só te deixo desempregado como te tranco dentro do seu quarto por uma semana inteira. – Louis o girou, ainda segurando firme em sua cintura.
- Se você estiver lá comigo, não me parece um castigo tão horrível assim. – Brincou, beijando seus lábios com carinho. – Por favor, Louis. Acho que eu não preciso provar mais nada pra você.
- Certo. – Louis respirou fundo.
- Você fica lindo com ciúmes, sabia? – Harry procurou o olhar do outro, o vendo revirar os olhos irritado. – Prometo te compensar por sua paciência a noite inteira. Ok? – sorriu, vendo Louis assentir.
A noite se seguiu tranquila, Louis e Niall passaram a maior parte dela bebendo e conversando, se deram muito bem, afinal. Mas mesmo assim, Louis não conseguia deixar de manter os olhos fixos em Harry, aonde quer que ele estivesse. Quando um dos caras deu em cima de Harry sutilmente, conseguiu se controlar, mas somente porque ouviu Harry mencionar que veio com o namorado. Mas agora, esse outro cara… Louis queria arrancar os olhos dele. Ele olhava pra Harry como se ele fosse a porcaria de uma peça de carne no açougue, tentava tocá-lo a todo instante, o chamava de apelidos carinhosos e o elogiava constantemente.
Louis não era burro, sabia que Harry era obcecado por si e que nada mudaria isso. Entretanto, teve que admitir pra si mesmo que não estava tentando nem um pouco fazer por merecer Harry. Ele apenas assumiu que ele sempre estaria lá por ele, ignorando seus sentimentos e suas vontades. Bufou consigo mesmo e pediu licença a Niall, que só riu da forma que Louis estava ridiculamente incomodado com a interação do homem com Harry.
Ele chegou até seu homem no meio da multidão, abraçando-o por trás e beijando seu ombro.
- Oi. – Harry disse, sorrindo convencido. – Lou, esse é Robert, meu colega. Robert, esse é Louis, meu namorado. – Os apresentou, segurando a mão de Louis que pousava em sua barriga.
- Prazer, Robert. – Louis estendeu a mão, sendo cumprimentado a contra-gosto.
- É um prazer, Louis. Que sorte a sua ter Harry como namorado, eu mal posso imaginar como deve ser maravilhoso. – ele sorriu cínico.
- Você nem imagina. – Louis travou o maxilar. – Pode ter certeza que eu nunca vou deixar ele ir embora.
Robert acenou com a cabeça, se afastando dos dois e sumindo no meio do salão.
- Vamos pra casa. – Louis pediu, afastando os cabelos de Harry e beijando atrás de sua orelha. – Por favor. – sussurrou, fazendo o estômago de Harry dar um nó e seu coração cair em queda livre.
- Está pedindo por algo, Louis? – provocou, sentindo-o assentir.
- Por favor. Estou com saudades. – Admitiu, esfregando discretamente o pau duro na bunda de Harry.
- Venha se despedir do senhor Charles comigo. Depois, prometo que vamos. – Harry barganhou, sentindo Louis assentir completamente contrariado.
🎀
- Vem. – Harry puxava Louis pelas escadas, entrando no quarto e o empurrando sentado na cama. – deita. – pediu, vendo Louis tirar os sapatos com os próprios pés e se deitar.
Harry desfez o laço em seu pescoço, tirando a camiseta do corpo e vendo os olhos de Louis brilharem ao reparar.
- Tem todos os meus dedos marcados em seu pescoço. – Observou, vendo Harry assentir devagar, abrindo a calça e a deixando cair no chão.
- Você fez um estrago da última vez. – Harry brincou, abaixando a cueca preta que usava, ficando nu, tirando as botas desajeitadamente. Andou até Louis, abrindo os botões de sua camisa e deslizando por seus braços, abrindo a calça e puxando pra fora junto com a cueca. Todas suas roupas espalhadas pelo chão do quarto. Harry pegou o lubrificante e subiu em cima de Louis, sentando com uma perna pra cada lado de seu quadril, a bunda bem encaixada no pau dolorosamente duro.
- Harry – Louis ia dizer, mas foi interrompido.
- Shh. – Harry se baixou, beijando seu pescoço. – Você fez tanto por mim hoje, papai. Quero retribuir. – continuou beijando o pescoço dele, descendo a língua devagar por todo peitoral, se encaixando no meio de suas pernas e lambendo sua virilha.
- Harry. – Louis avisou, segurando a vontade de o segurar pelos cabelos e força-lo em seu pau.
- Não seja tão apressado. – rebateu, expondo sua língua e lambendo os testículos, sugando um de cada vez, subindo devagar e o colocando na boca, sugando a cabecinha devagar. Olhava nos olhos de Louis, hipnotizado no modo que sua boca estava entreaberta e as sobrancelhas juntas, gemendo baixo e rouco, as mãos fechadas em punhos para se controlar.
- Harry, por favor. – Louis levou as mãos até os cabelos longos, os arrumando desajeitadamente em um rabo de cavalo, gemendo alto ao que o outro atendeu seu pedido e desceu totalmente a boca por ele, o mantendo na garganta e esfregando a língua pelas veias grossas. – Porra. – Ele jogou a cabeça pra trás, mantendo a mão firme em seus cabelos enquanto Harry subia e descia lentamente, sempre o levando até o fundo. – Se você não parar eu vou gozar. – avisou ofegante, conseguindo ver o sorriso convencido que ele lhe deu com a boca cheia.
Ao contrário do que imaginou, Harry sugou mais forte, indo ainda em um ritmo lento e torturante, passando a massagear suas bolas úmidas de saliva. Louis delirava, arqueando as costas enquanto pressionava a cabeça de Harry pra baixo, gozando forte no fundo da garganta pequena.
Fechou os olhos por alguns segundos, sentindo Harry sentando novamente sobre seu pau, voltando a beijar seu pescoço e marcá-lo, rebolando e gemendo baixinho. Louis segurou em suas coxas grossas as apertando forte, deslizando as mãos pra bunda macia e circulando o cuzinho com os dedos.
- Papai. – Harry choramingou, pegando o lubrificante esquecido na cama e jogando de forma exagerada no pau semi ereto de Louis. Se encaixou novamente em seu colo, rebolando lento, pra frente e para trás, sentindo-o endurecer como pedra novamente. Louis se sentou na cama o trazendo junto a si, segurando firme nos cabelos de sua nuca e em sua cintura, abocanhando seu mamilo e mordiscando, sugando e lambendo, sentindo o metal do piercing esquentando na ponta de sua língua.
- Chega disso, Harry. – Louis brigou impaciente, espalmando um tapa forte em sua bunda, quase enlouquecendo com o gemido dolorido que o outro soltou. – Senta. – mandou, voltando a brincar com seus peitos, sentindo Harry segurar em seu pau e finalmente se encaixar, descendo lentamente enquanto cortava a pele de suas costas com as unhas. Se afastou o suficiente para apreciar aquele momento, o homem com a boca aberta em o, gemendo alto, as sombrancelha juntas e os olhos fissurados em si. – Continua assim pro papai. – Louis sussurrou, segurando em sua cintura e o ajudando a sustentar seu peso para descer lentamente. – Você é tão bom pra mim. – disse em tom de aprovação, beijando entre seus seios. – Me leva até o fundo, Harry. Me deixe orgulhoso. – ele sorriu vendo-o assentir freneticamente, descendo o restante que faltava e gemendo alto, abraçando seu tronco com firmeza. – Bom garoto. – Louis disse com dificuldade, sentindo Harry o esmagar dentro de si. O puxou pela mandíbula delicadamente, o beijando lento, segurando em seu pau e esfregando o dedão na cabecinha úmida, o sentindo abafar seus gemidos em seus lábios. – Geme pra mim, amor. Geme. – Pediu, parecendo ser o incentivo que ele precisava para começar a rebolar devagar, gemendo alto e manhoso, ainda sem deixar de olhar em seus olhos.
Harry se ajeitou nos joelhos, passando a subir e descer, sentindo o pau de Louis esmagando sua próstata.
- Por Deus, você é grande demais. – Protestou ofegante, jogando a cabeça pra trás e aumentando a velocidade.
- O único que você vai sentir pro resto da sua vida. – ele apertou a cintura fina, ajudando-o a sentar mais rápido e firme. – Entendeu? – gemeu rouco, o fazendo deitar sobre si, apoiando os pés no colchão e estocando pra cima, fazendo Harry gemer gritado. – Você me entendeu?! – gritou, puxando seus cabelos pra trás e o obrigando a olhar em seus olhos.
- Entendi. – respondeu rápido, se jogando contra as estocadas brutas que recebia.
- Inferno, Harry. – Louis estocou com mais desespero, segurando em sua mandíbula com força. – Eu fiquei maluco te vendo falar com aqueles homens hoje. – admitiu, ofegando e gemendo junto ao outro. – Não quero sentir isso nunca mais. – Ele o beijou, esfregando seus lábios um no outro. – Você pertence só a mim. Eu sou a porra do seu dono. – Louis rosnou, apertando sua bunda entre os dedos e o empurrando cada vez mais pra baixo, indo mais fundo. – Me fala. Me diz que é. – pediu.
- Eu sou só seu, Louis. Você sabe disso. Cada mísero pedacinho do que eu sou. – Harry o puxou pela nuca, o beijando e gemendo entre seus lábios, se empurrando mais rápido no pau que o fodia tão bem, revirando os olhos em prazer por ouvi-lo reivindica-lo para si.
- Só meu. – Louis gozou, sentindo Harry esporrando entre seus corpos também. Ele os girou na cama, deixando Harry deitado de ladinho e se colocando atrás dele, erguendo uma de suas pernas e penetrando de novo, o fodendo doloroso de tão sensível, mas ainda duro como pedra, gemendo no pé de seu ouvido.
- Seja meu, Louis. Por favor, fique comigo. – Harry pediu, sentindo-o empurrar seu ombro pra baixo até que conseguisse brincar com seu mamilo de novo, moldando seu corpo como bem queria, para seu próprio prazer.
- Você acha que eu tenho escapatória, Harry? – respondeu, segurando em sua mandíbula, o mantendo olhando para si. – Você é tão, tão bonito. No segundo que você entrou no meu carro eu quis foder você até que implorasse pra eu parar. – confessou, ouvindo-o gemer mais alto. – Eu quis enfiar meu pau na sua boca e o obrigar a engolir toda minha porra. Quis te chupar até que você esporrasse na minha garganta. Quis te subjugar, te humilhar, te bater, te manipular. Te quis completamente pra mim. – Louis sentiu as pernas de Harry tremendo cada vez mais, beijando sua boca e punhetando seu pau rapidamente, o fazendo gozar em sua mão, o corpo amolecendo completamente. – Fique comigo, bichinho. – sussurrou em seu ouvido, continuando a foder o corpo molenga, o garoto piscando lentamente. – Porra, você vai me deixar maluco. – Ele rosnou, estocando mais e mais, se divertindo com o modo que Harry tentava empurra-lo pra longe inconscientemente. – Não adianta, amor. Eu vou te usar até gozar. – riu, o ouvindo sussurrar “chega.” Bem baixinho. – Foi você quem me quis, bebê. Agora você vai aguentar. Vai me provar que realmente faria de tudo por mim. – Ele sentiu Harry apalpando sua bunda, tentando puxa-lo para mais perto. – Isso, querido. Que bichinho bom, amor. Que menino bom pra mim. – Ele mordeu o lábio inferior de Harry com força, o fazendo despertar quase que completamente com a dor.
- Porra Louis. – ofegou sem conseguir mover um músculo sequer. – Me usa. Usa seu buraco. – Choramingou, sorrindo com os beijos que Louis começou a distribuir por seu pescoço.
- Goza mais uma vez pra mim, bebê. – pediu, segurando em seu pau e voltando a punhetar na mesma velocidade que estocava.
- Eu não aguento! – protestou, tentando afastar Louis.
- Aguenta sim, amor. Faça por mim, pela única coisa que lhe importa nessa vida. Faça pelo seu dono. – Louis beijou sua bochecha, o vendo assentir chorando, fazendo com que Louis ficasse cada vez mais insano, comendo a bunda com mais força, mais rápido, até que foi impossível não enche-lo de porra novamente. Terminou de gozar fundo, saindo de dentro dele e o deitando deitado de costas pra cama, colocando o pau duro dentro da boca e o ouvindo chorar copiosamente, batendo os pés no colchão até que gozasse ralo dentro da boca de Louis.
- Que bom garoto, amor. – Louis o abraçou, beijando sua testa, seu nariz e selando seus lábios. – Tão bom pra mim, Harry. Me deixou tão orgulhoso. – ele fazia carinho no rosto dele, que o abraçou forte. Louis permaneceu ali o beijando carinhosamente, até que parasse de chorar e começasse a retribuir seus beijos e carícias.
- Eu fui bom? – sussurrou contido, baixinho, desenhando figuras imaginárias nas costas de Louis com o indicador.
- Claro que sim, meu amor. Você foi incrível, do começo ao fim. – respondeu carinhoso, beijando a ponta de seu nariz. – Eu já volto, tá? – avisou, vendo Harry assentir devagar, desconfiado. Ele se levantou e foi até o banheiro, abrindo a torneira da banheira e enchendo, voltando pro quarto e pegando Harry no colo, as pernas enroladas em sua cintura. Entrou na banheira com ele, dando banho e lavando todo seu corpo devagar, lavando seu cabelo e o escovando para tirar os nós que havia feito. Escovou os dentes de Harry e para si, pegou a que tinha na gaveta separa única e exclusivamente para si. O secou e o deitou na cama, se lavando rápido e deixando a banheira esvaziar.
Quando voltou pro quarto, aquele momento o atingiu como um flashback. Harry havia se escondido embaixo dos lençóis, encolhido, de costas para a porta. Lembrou-se da primeira vez que o deixou, respirando fundo ao perceber que Harry havia se preparado para vê-lo partir mais uma vez. Foi até a janela e puxou a cortina, se deitando atrás de Harry e o abraçando por trás.
- Você não vai embora? – Harry praticamente miou de tão baixo que suas palavras foram ditas.
- Não. – respondeu tranquilo, segurando a mão de Harry e a colocando entre seus peitos, a apertando firme. – Eu também sou seu, Harry. Tanto quanto você me pertence. – Sussurrou de volta, ajeitando os cabelos dele para cima e beijando sua nuca, acariciando seu couro cabeludo.
- Sabe que se escolher ficar vai ter que parar de trabalhar com pornografia, não sabe? - Harry disse, fazendo Louis gargalhar.
- Pode deixar, amor. Não vou foder mais ninguém além de você.
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imninahchan · 5 months
Note
as vezes no silencio da noite eu fico imaginando um corruption kink do wagner moura com uma atriz 22 anos mais niva q ele e tem q gravar uma cena de sexo c ele num filme mas ela é inexperiente e essa seria a primeira vez dela gravando algo assim oq deixa o wagner todo siricutico e ela tb pq jamais imaginaria q um simples ensaio de cena iria dar em coito com seu parceiro de cena mais velho 🤞🏽
nooooooossa
e ele super sem entender como que você é inexperiente sendo que ele te achou muito bonita. tipo, vocês dois trocando uma ideia antes da rodagem, e você admite pra ele que nunca gravou uma cena assim, e ele tipo não, tranquilo, é igual na vida real, com todo respeito, só que é mais ensaiado justamente pra ser confortável, e você é que eu não fiz na vida real ainda. automaticamente ele te olha ?????
porque é profissional, ele vai conduzir muito seriamente a gravação. sempre respeitoso, deixando a cena até com um ar mais romântico do que o previsto, o que o diretor acaba deixando ir pro trabalho final. mas essa coisa de você nunca ter feito e ser tão incrível aluga um triplex na cabeça do wagner. daí, vocês estão numa confraternização depois do fim das filmagens gerais, e ele chega pra fumar um cigarrinho perto de ti, nossa mas você nunca namorou, então?, querendo saber mais, como alguém em sã consciência não iria querer uma menina tão talentosa, tão inteligente, tão... bonita, e você percebe, esse 'bonita' soa diferente dos outros elogios, ainda mais porque o olhar dele percorre o caminho das suas curvas até a sandália nos seus pés. talvez eu não achei o homem certo, você diz, jogando aquele verde, e ele afirma com a cabeça, sorrindo.
nessa noite ele te dá uma carona, sobe pra 'conhecer' o seu apê, e te come na sua caminha de solteira, escorregando do colchão pra te foder até no chão mesmo, por cima do tapete. e é revigorante o quanto ele percebe que está te 'ensinando', vai dizendo igualzinho a gente fez no set, bem assim, só que em vez de fingir que está cavalgando nele, você realmente monta nesse homem. mas shhh, é segredo, isso fica só entre vocês 🤫
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jaemskitty · 6 months
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— Nana
gênero: smut
wc: size!kink | corruption!kink(?) | sexo desprotegido | somente sexo | blowjob/oral | jaemin!bigdick (always) | jaemin boca suja (amo) | virgin!kink (?) | leitora virgem | acho que é mais ou menos isso.
n/a: isso tava nas minhas notas meio jogado, fui reler e vi que tinha um pequeno potencial. só pra n dizer que n postei nada 🫶🏽! espero que gostem. leiam os avisos! boa leitura <3 perdão aos possíveis erros.
— D-devagar…cuidado com os dentinhos, hm? — Jaemin arrulhou entre um gemido e outro, olhando pro' seu rostinho incrivelmente lindo e delicado entre os dedos grandes.
O homem realmente não sabia ao certo como havia chegado naquele ponto, porque prometeu a si que iria devagar, prometeu quando percebeu que era uma virgem bobinha. Prometeu porque somente pensar na ideia de te arruinar acabava com sua sanidade e despertava as maiores atrocidades em sua mente masculina.
Jaemin era perverso, ele sabia e assumia isso com o maior sorriso da cafajeste que esse mundo conhecia.
Era tão fodido que pretendia manter sua virgindade pelo maior prazo que pudesse, o máximo, porque era indescritível a sensação que sentia só de te abrir com os dedos masculinos e ver o quão fechada e apertada sua vagina parecia. Ele era fascinado por isso; louco.
Foda-se. Não ligava nem um pouco, podia ficar horas usando a língua ali naquele cantinho que te fazia quase miar como uma gatinha dengosa, te olhando nos olhos e sorrindo como o bom canalha que era.
Jaemin era um canalha.
E pra ele era fantástico ficar com o pau tão duro só de fazer esse tipo de coisa, só de saber que você estava louquinha, quase chorando pra ter alguma coisa ali dentro; o pau de Jaemin. Te preenchendo. Precisava daquele homem te preenchendo, enchendo, esticando, queimando e te machucando todinha por dentro, faltava soluçar sobre os cotovelos tamanho libido, vendo o tanto que ele ria da sua cara enquanto te dizia pra ter calma.
— Calma, bonequinha...você não tá pronta ainda, hm? Não quer ter essa coisinha linda toda machucada, quer?
Merda, você queria, era tudo o que mais queria nesse mundo!
E terminava sempre em você chorando tamanho prazer e frustração ao mesmo tempo, tombando a cabeça pra trás enquanto suplicava por Na Jaemin em meio a um orgasmo brutal completamente influenciado pelo seu botãozinho sendo sugado.
Então não fazia ideia alguma de como havia conseguido o convencer a te ensinar a mamar uma pica.
Jaemin só não aguentava também, pra ser sincero.
Nada pagava o seu rostinho vermelho e supreso ao dar de cara com o pau duro como pedra bem contra seu rostinho vermelho. Jaemin era grande.
— Tão g-grande... — foi o que você expressou quase salivando, de bochechas coradas e peito acelerado.
De quatro você se acomodou toda empinada rente ao pau de Jaemin e esperou instruções, mas o melhor veio a seguir.
— Usa a sua linguinha, bebê...— Ao dizer isso com a voz rouquenha seus olhos acompanharam desde o rosto corado e suado do louro até a mão enorme apertando a propria glande.
Não sabia o que era, mas ouvir Jaemin grunhindo ao fazer aquilo pareceu te da um gatilho de fazer o mesmo, assim que sentiu a bucetinha latejar contra a calcinha de algodão. De rabo empinado com uma mini saia sentiu o homem apertar sua coxa exposta e como se fosse ensaiado abriu-se mais, expondo inteirinha como se Jaemin estivesse atrás de si.
Porra, como ele queria...Mas talvez te ver usando a linguinha contra a cabecinha melada de seu pau fosse ainda melhor.
Por enquanto...
Não aguentou, contraiu os músculos quando você o lambeu como um picolé. Descobrindo e degustando o sabor não te agradou, foi o que pareceu e era super normal. Jaemin gargalhando baixinho enquanto te acariciava os cabelos foi o que te fez corar.
— Linda...— Respirou pesado. Aquele homem estava lutando pela vida. — Não gostou do gostinho do Nana? — Sussurrou inclinando-se para um rapido selar em seus lábios.
— É estranho, Nana...Mas eu gostei. — Ainda saboreava a pré-porra em sua boquinha, até que a proxima lambida durou mais e Jaemin mordera os lábios para nao perder a cabeça.
— Isso, bebê...Agora p-poe a cabecinha na boca...Isso...Porra...!— Os grunhidos de Jaemin se conectavam diretamente com o palpitat entre suas perninhas e quando fechou a boquinha naquela cabeça rosada e usou a língua ali como seu sexto sentido mandou foi o fim do Na.
Depois disso não percebeu, só se viu nos minutos seguintes completamente exposta para o Na, de quatro sobre o sofá, empinadinha do jeitinho que ele mesmo colocou e apoiada no encosto do estofado. Tão miúda e maleável, totalmente perfeita para o homem que te possuía.
Jaemin foi devagarzinho, de verdade, tão devagarzinho que conseguiu sentir-se esticadinha a cada centímetro que ele botava pra dentro de você, finalmente, jurou sentir até mesmo sua virgindade sendo dilacerada. Tão devagarzinho que sentia cada pulsar do pau grosso daquele sacana que chamava de Nana toda manhosa. Devagarzinho ao ponto de sentir a ponta quente e inchada daquela pica beijar o colo do útero. O grunhido rouco que o mesmo soltou nesse instante misturando-se ao seu gemidinho desesperado foram sincronizados, segurando-se então em um dos braços grandes de Jaemin.
Porra, eram duros como pedras. Ele era tão forte. Revirou os olhinhos completamente cheinha, coxas bambas e fracas. Saia amarrotada na cintura e calcinha embolada em um joelho só.
Jaemin beijou desde seu ombro sensivel até sua orelhinha e então seus lábios doces, aqueles mesmo que ele arruinou ensinando como dar uma boa mamada. Ele sorriu estupidamente viciado no aperto da sua bucetinha, dando a primeira ondulada de quadril.
— Posso mexer, não posso? — Sussurrando e intercalando aqueles olhos famintos de sua boca até seus olhinhos aguados e perdidos, quase zonzos.
Com a boquinha aberta a espera de que algum gemidinho saísse ou até mesmo um sim você apenas assentiu, sentindo o que era prazer pela primeira vez na vida. Jaemin quase gargalhou como louco, se nao fosse o gemido que largou ao te sentir contrair.
Foi a deixa. Ele retirou-se por completo, ou quase, mantendo a ponta e então enterrou-se outra vez, ainda que devagar era profundo. Beijando seu fundo repetidas as vezes, te fazendo contrair e molhar-se sempre que acontecia, sempre que batia ali.
Suas coxas tremelicavam e se não fosse a força de Jaemin tinha cedido àquele estofado.
Por qual motivo os barulhos de tesão daquele homem te afetavam tanto? Te fazia ver estrelas tanto quanto aquelas estocadas e enterradas que o Na dava com tanta maestria. Ele era tão bom. Era tão gostoso. Por deus, perderia a cabeça.
A propria cabeça tombou contra as mãozinhas nas costas do sofá, pois não aguentava nem mais um minuto erguida. Totalmente fraquinha e empinada levava cada investida lenta e certeira do mais velho.
Jaemin sentia-se no céu sempre que via sua pequena buceta o abrigando tão bem. Como você aguentava tudo isso? Não sabia, mas era perfeito. Não entendia porque tanto tempo privou-se disso.
Suado e fora de si ele apertou desde suas coxas até sua fina cintura, e ainda que estivesse louco manteve aquele ritmo gostosinho que te fazia choramingar, cada vez mais pertinho do que parecia o paraíso.
Foi quando contraiu-se um tanto quanto mais forte e o corpo alarmou, fazendo seus choramingos ficarem mais desesperados e dengosos chamando por "nana" desesperadamente, repetidas as vezes. Era apenas ele. Somente ele poderia te ajudar a fazer essa sensação crescer.
Jaemin te puxou contra si e acelerou o suficiente pra te fazer explodir. O formigar subindo dos pezinhos até o ventre, contraindo os dedinhos e o canalzinho você derramou todo seu mel contra aquele caralho duro dentro de si. O homem gemeu abafado contra sua pele macia, e com uma enterrada também espirrou toda a porra que guardou pra ti ali, profundamente. Morno e grosseiro ele sujou por completo o seu adorável interior.
— N-nana...— foi tudo o que gemeu ao se sentir completamente cheia.
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refeita · 28 days
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surreal
Dois atores entregando suas linhas uma após outra, pois sabíamos o que devia ser dito e o que não, mas também sabíamos não mentir. As colheres de afeto eram medidas precisamente para não prometer muito, porém também não entregar pouco. O contrato claro dizia que enquanto dentro das mesmas quatro paredes eu estaria refém das suas canções e você do meu olhar semi atento, semi distante. A letra lentamente se tornando sobre nós dois juntos, com seu corpo sob o meu. Meio sexy, meio romântica, assim como seu abraço tão hábil. Nada em nós transmitia permanência, ainda que a repetição fosse um deleite. Decorando teu endereço, a ordem das músicas e quantas delas demoramos antes de atingir o êxtase. A brevidade não me salva a memória, sua marca se instala tão clara quanto quaisquer outras. Nasci para ser marcada, nem sua personalidade ressabiada poderia evitar. Tentando fazer chá com água morna. Panela vigiada era nosso encontro mais carnal que de almas, sem ferver. Algo em meu peito até tinha vontade de ver a loucura se apossar do sangue nas veias, mas algo em nós jamais poderia produzir tal efeito, pois nos encontramos para ser apenas o que fomos. Vidro embaçado, voz grave na caixa de som, poesia barata na mente. Seu aperto forte na minha cintura, meus lábios passeando pelo teu pescoço, nosso abraço ensaiado. [É surreal, eu deixo por escrito.] Marcada pelo nosso enlace raso, como todos os outros que não viraram nada além de marcas na manhã seguinte.
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dollechan · 9 months
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Oie vc conseguiria escrever como seria os dreamers pedindo a op em namoro? Seria algo fluff🥹
 𓈒 ݁ ₊ 𐙚 𝓓𝓻𝓮𝓪𝓶𝓲𝓮𝓼 te pedindo em namoro
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YAYYYYY primeiro headcannon do blog e primeiro pedido também! bom, espero que gostem!
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• Primeiro de tudo nosso líder Mark séria o tipo que se embolaria todo para fazer o pedido. Não é por querer, tadinho, mas ele fica muito intimidado pela tua presença (em um bom sentido). Iria fazer o pedido em um passeio noturno, só vocês dois em um parquinho perto da sua casa, e por mais que ele tenha planejado e ensaiado o quê ia falar, provavelmente iria se perder no meio do caminho. "É que... Cê sabe né, tamo- tamo saindo juntos já tem um tempinho e eu queria perguntar se tu não toparia namorar comigo. Quer dizer, se você quer namorar comigo, sabe?"
• Renjun seria um dos que planejou tudinho, quando eu falo tudo é tudo mesmo. Fez um jantar chique — e muito gostoso —, arrumou a própria casa só para isso, encheu de rosas vermelhas e velas para dar um toque mais "romântica". Tudo foi mágico, do jeito que ele queria, e o pedido veio acompanhado de docinhos feitos pelo Huang. Você não podia pedir um — agora — namorado melhor! "Olha querida, sei que já tem um tempo que estamos enrolando para assumir um relacionamento. Você aceitaria ser a minha namorada?"
• Primeiro de tudo preciso dizer que Jeno iria se declarar sem querer para você e quando percebeu sabia que precisava pedir você em namoro o mais rápido possível. Foi um pouco apressado, vocês já eram amigos a muito tempo, então poucos dias depois da confissão por acidente ele resolveu aparecer na tua porta com um buquê das tuas flores favoritas e uma aliança. "Você sabe que eu gosto muito de você, não é? Por favor, me dá uma chance de ser seu namorado."
• Nosso querido Haechan não tinha planejado muitas coisas, mas estava confiante. Assim como Mark ele te levaria para um passeio, mas pela tarde as margens do rio Han, para tomar sorvete e ver o pôr do sol. Enquanto você estava observando o sol sumindo no horizonte da cidade, ele pegou o anel que estava guardado no bolso. "Amor, olha 'pra mim. Sei que é um passo bem grande pra gente, mas você aceitaria ser minha namorada?
• Jaemin é aquele tipo de cara que sempre quer estar perto de você, não importa onde, ele sempre quer estar com você. Então, pq não namorar logo?! 🤓☝🏼 Ele ia te levar para um parque de diversões e antes que fossem embora ia te pedir em namoro ali mesmo, no meio do parque. Apesar dele ser mais reservado e não gostar tanto de multidões preferiu fazer o pedido em público — se fosse em privado ele não teria coragem —. "Princesa, sabe o pq eu te trouxe aqui né? Quero te perguntar uma coisa; você seria minha namorada?"
• O cara é rico né, então eu acho que o Chenle iria te levar em uma viagem super chique só pra te fazer um pedido. Iria te levar para fazer compras, ir no salão de beleza e em restaurantes chiques; definitivamente iria ser tratada como uma princesa. No final da semana ele iria te levar para o restaurante mais caro só para enfim te pedir em namoro. "Linda, sei que é só uma formalidade já que estamos juntos a tanto tempo mas, você aceitaria ser minha namorada?"
• Jisung não teria planejado muita coisa, mas tava tremendo mais que cara verde. Seria o nervosismo em pessoa, mas isso não ia impedir ele de te pedir em namoro!
Ele te chamou pra casa dele, algo mais caseiro, para uma noite para comer besteiras e jogar videogames da coleção do Park. Antes de você sair da casa dele ele te pede pra esperar, com a mão tremendo pega uma caixa de veludo que dentro esta a aliança de namoro dos pais. Ele não te deixa ir embora depois, faz questão que você durma com ele.
"Ah _____! Me dá uma chance, por favor." 🥺🥺
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interpretame · 1 day
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Hoje, quero me desculpar comigo mesma por todas as vezes em que só mostrei às pessoas as partes de mim que sabia que elas iriam aprovar: as facetas polidas, os sorrisos ensaiados, as palavras medidas para me encaixar nas expectativas alheias. Por ter criado versões de mim que eram mais fáceis de entender, mais simples de gostar. Por revelar apenas o suficiente para me manter protegida dos comentários maldosos disfarçados de brincadeiras, da falta de compreensão e interesse. Por deixar de lado os pedaços mais complexos e os pensamentos que desafiam e, eventualmente, quando penso estar segura para compartilhar, me arrepender em minutos e voltar a me guardar, focando no raso, no supérfluo, que é melhor aceito. Peço desculpas por me apequenar, por diminuir minha voz para caber em espaços que nunca foram feitos para mim. Por me dobrar e me moldar ao que esperavam que eu fosse. Por ter medo de ocupar espaço, de ser vista, de ser ouvida e por esconder a minha própria luz para não ofuscar os outros. Não sou pra todo mundo, e agora vejo com clareza, não serei mais lagoa tranquila pra quem não sabe nadar, sou correnteza.
interpreta-me.
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meuemvoce · 4 months
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Uma ligação de distância
Terça-feira, 22:23
Ensaiei palavras para te dizer quando me ligasse, criei coragem para falar algumas coisas que carrego em meu peito. Há muito tempo venho tentando entender qual é o meu propósito de vida além de tentar sobreviver todos os dias, tudo o que carrego dentro de mim são dores e traumas de pessoas que um dia disseram que ficariam na minha vida, mas hoje olho ao meu redor e não vejo ninguém e a sensação de se sentir sozinha é como um abismo te engolindo em carne viva e a vida não passa a mão na cabeça de ninguém quando coisas assim acontecem. Olho para o meu interior e reconheço todas as cicatrizes que carrego e se me perguntarem o que cada uma delas significam tenho que separar pelo menos 24h para falar de cada uma. A parte de você esperar uma ligação acontecer é como sofrer por antecedência, ficamos aguardando o celular vibrar e o toque se espalhar pelo cômodo e perdemos a conta de quantas vezes pegamos e jogamos o aparelho em cima da cama de frustração e são nessas horas que percebo que ouvir a sua voz me faz falta e o que completa o meu dia, não estava programado me apegar tão facilmente, nada do que está acontecendo estava escrito na minha lista de coisas a se fazer em 2024, você não estava nos meus planos, sentir saudades, vontade de querer estar perto, dizer ‘’eu te amo’’ quantas vezes forem necessárias, todos os meus planos ruíram depois da sua chegada e isso não é ruim na verdade é preocupante, porque ando pela casa conversando comigo mesma e fazendo planos com você sem saber se uma dia iremos dar certo, me acostumei a ter você por perto para conversamos sobre bobagens, rir de coisas que são sem graças e parando para perceber não conseguia rir faz tempo porque tiraram isso de mim de uma maneira cruel e desumana e então você surgiu, atravessou o mar e devolveu o meu sorriso. Queria gravar, registrar todos os momentos que compartilhamos até hoje, foram poucos mais é algo intenso e puro, me viciei em ficar te ouvindo e explicando como foi seu dia e o que você fez, paro tudo o que estou fazendo para atender uma ligação sua e ouvir você, nada mais importa para mim depois que você chegou, anseio por uma mensagem sua pela manhã e cada minuto que ficamos longe parece que a saudade triplica e são nessas horas que fico inimiga do destino, porque não faz sentido amar alguém a quilômetros de distância e por mais que tenho ensaiado o que dizer as palavras somem quando o som da sua voz chega aos meus ouvidos, minha cabeça entra em pane e tudo ao meu redor fica em silêncio, quando a tela do meu celular brilha com o seu nome é automático o sorriso de canto aparecer e meu coração reconhecer o dono dele, nunca saberei o que dizer quando os meus olhos se encontrem com os seus e o que mais quero é  encurtar a nossa distância no momento certo da nossa história acontecer, enquanto isso vou vivendo nossa vida nos meus pensamentos e registrando com o meu coração, sobrevivendo de ligações e de algumas mensagens, mas espero que ao nos encontrarmos as palavras decidam ser minhas amigas e que a minha boca consiga dizer tudo o que carrego dentro do peito, enquanto isso não acontece vou cuidado de você o máximo que conseguir e por mais que estejamos longe um do outro saiba que sempre estarei esperando uma ligação de distância.
Elle Alber
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conjugames · 7 months
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Ensaios.
Júlia, tenho ensaiado peças com ótimos enredos e diálogos de tirarem o fôlego, sempre com seu grande ápice de arrancar lágrimas. Você sabe... Eu sempre fui propenso a escrever tragédias, daquelas que arrancam suspiros. Minha mente te faz de musa inspiradora de todos os meus ensaios mentais, eu sou incapaz de venerar outra se não você. É estatisticamente impossível encontrar alguém como você, sabemos. Ninguém me mataria como seus olhos fazem, nenhum cabelo tem tais movimentos e seu cheiro entra pelas minhas vias de forma tão viciante que eu não conseguiria viver sem te ter. Mas não tive, então o que me resta é repassar ensaios dessa tragédia que foi te perder da maneira mais suicida possível.
— Carlos.
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inutilidadeaflorada · 2 months
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Desmentido
Quando eu partir, jurarei vinganças A beleza árdua, as cores do dia desbotadas Um rastro tênue de sal escapa A cada gesto parafraseado
Incursionar o próprio corpo Revela-se a tendência a reencenar Cada uma das oportunidades diluídas À tarefa de uma vida, colher cravos dos lábios
Consentir um limite escalando Entrando pelos olhos lágrimas se encolhem Um quarto preparado para tua estadia Modelar uma ganância e iguala-la ao punhal
Impondo pequenos ímpetos Constrangendo-se a cada novo nome Toda a arbitrariedade servindo de álibi Até as palavras verterem-se em armas
As horas me foram roubadas A noite se cogita um oportunismo vil Ao rezar para que estrelas quase mortas Derramem um pouco de seu mistério
Era ensaiado cada um dos segredos Sufocados entre a rotina, sufocados entre garfos Silêncio, por favor, não rompa esse juízo Tão acostumado a evitar conselhos
Uma tapeçaria incompleta, mescla subtextos Ainda é ausência, impossível discernir Sonha uma marca que por sua vez afugenta sujeitos Ainda que fissuras saltem por toda a pele a cada carícia
Ainda não consolidada, sua consagração é de difícil absorção O tempo fracionará em dois: O ato propriamente desqualificado E a assimilação ainda estará suprimida em algum trópico Minha confidência são se não memórias fantasmas que projetei
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surrealsubversivo · 8 months
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Amar ele é como desejar que o tempo seja infinito (eu estou tentando segurar os ponteiros)
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As suas mãos nas minhas são como horas, que pertencem ao relógio do tempo infinito. Quando os seus lábios estão passando pelos meus; em uma espécie de silêncio letárgico, juro para mim mesmo, que jamais soltarei esses ponteiros.
O tempo vai passando, as pessoas mostram quem elas são, mas, há algo misterioso na maneira como você fala comigo, que sei que ficará para sempre. Mesmo que o nosso “para sempre” seja, apenas, durante os próximos dias.
A gente vai assim, rindo pelo centro da cidade, e cheio de flores no último banco do ônibus do seu bairro, eu sinto um pouco de medo, de vez quando, mas ver a maneira como você cruza os bancos rindo com as flores nas mãos: me trás uma coragem direta dos ossos. Nós nutrimos o mesmo tipo de odeio ao preconceito, mas, ambos sabemos que se importar não é a melhor opção. Então, seguimos sempre em frente, nunca olhando para atrás. Sem comentar sobre os idiotas que quebraram o seu coração, sem tocar na ideia de que passei os últimos anos querendo algo que nunca poderia ter.
Quando você coloca aquela música, o ritmo rola fácil, parece até que foi ensaiado: eu e você, dançando, enquanto vejo as suas cores no seu olho tão de perto. A sua pele negra que reluz como ouro, o seu coração tão quente, que incendeia toda e qualquer parte que já congelou aqui dentro.
Eu sou meia-noite, você meio-dia…
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lidia-vasconcelos · 3 months
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Sobre AMORES NÃO CORRESPONDIDOS...
Eu nunca tive medo de amor não correspondido.
Amar e não ser amada na mesma proporção nunca me frustrou.
Ah, já vivi tantos amores platônicos, impossíveis... E todos foram segredados nos diários da adolescência ou no ouvido da melhor amiga!
Amor não correspondido é fábrica de endorfina, faz a gente rir à toa, ter pena de formiga, escrever poesia.
É autossustentável, basta-se.
Não faz estragos na vida de ninguém. E, se houver algum prejuízo, quem o alimenta sempre paga a conta sem reclamar. Então, com o tempo, se não vingar, é guardado numa gaveta qualquer da memória.
O meu verdadeiro terror sempre foi o amor de mentirinha: aquele barulhento, glamouroso, superdimensionado, contado aos quatro ventos nas ruas e nas redes sociais, não com o intuito de inspirar, mas de despertar a cobiça das pessoas mal-amadas, malcasadas, mal acompanhadas, mal comidas...
Desse tipo de amor, eu me pelo de medo, porque nunca é como demonstra ser!
Quando os celulares descarregam, quando as portas se fecham, o sorriso vira carranca, o abraço vira solidão.
E o amor de mentirinha sobrevive como sobrevive o Teatro: de beijo técnico, de performances, de belos atores, de textos bem ensaiados...
A única diferença é que, no final, não há ninguém para aplaudir o espetáculo.
Lídia Vasconcelos
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fly-musings · 3 months
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When will you realize Vienna waits for you?
A voz de sua mãe estava a reverberar em seu subconsciente. Para um filho que perdeu a mãe tão cedo, de uma maneira tão brutal, poder revê-la agora, já adulto, e senti-la mais uma vez era algo acalentador. O luto que nunca se desfez, que nunca cessou de pulsar em seus pensamentos, parecia um tanto mais sutil. Ela exigiu dele coragem para viver em uma despedida forçosa, de forma que sequer pode justificar sua aparição repentina ou ao menos informar mais detalhes sobre Bhaskara. 
O sabor estranho atingia seu paladar com amargor. Uma conclusão que talvez fosse precipitada tomou as rédeas de suas decisões e, pela primeira vez, Flynn ouviu os seus próprios desejos. Contabilizava quantos de seus anseios foram desperdiçados pensando nas consequências sociais que iriam se suceder e pior, cogitava se poderia reparar trinta e sete anos vividos em branco em um prazo o qual cogitou ser longo. Uma semana, um mês ou um ano. Precisava agir e confiar nas palavras de sua mãe. Apesar do desaparecimento de Bhaskara, tudo acabaria bem. 
Assim, na manhã seguinte, preparou o convite de sua amiga para o baile de Afrodite, armado de uma coragem para enfrentar aquele evento como qualquer um enfrentaria. Em seguida, escreveu um novo testamento, haja vista que o último havia sido escrito na missão de um ano atrás, algumas lágrimas inevitavelmente despencaram sobre o papel e o deixaram com manchas de umidade, mas nada que atrapalhasse sua leitura. Revirava seus pertences revivendo cada pequena memória que guardava consigo, cada fotografia tirada de maneira inexperiente onde aparecia a ponta de seu dedo no enquadro ou embaçadas pelo movimento equivocado da câmera. Mas ali estavam, registros de Pietra antes de sua ida para a faculdade de medicina, Yasemin após vencer uma corrida de obstáculos com seus cabelos avermelhados flutuando ao alcançar a linha de chegada, Calista ao seu lado na praia dividindo o mesmo sorriso tímido, Josh antes de sua primeira noite de histórias de terror no chalé vinte e dois, Kit com seu largo sorriso montado nas costas de Flynn no meio da plantação de morangos, Achlys com pasta de dente espalhada em seu rosto após dormir na área de lazer, Candy usando de suas maquiagens para fantasiar Fly para o dia das bruxas. Tudo ali, pequenas fotografias de sua extensa permanência naquele acampamento. 
No dia do baile, incentivou a si mesmo no espelho: iria finalmente se declarar para o melhor amigo depois de vinte anos de amizade. Abandonaria de vez os preconceitos que carregava com si e ensaiou seu discurso por horas na frente do espelho. Estava perfeito. Se fosse para aproveitar seus últimos meses de vida, que o fizesse sendo o que ele sempre foi e ocultou. 
Suas pernas tremiam como varas verdes e discurso meticulosamente ensaiado foi descartado assim que avistou Kit se aproximando. Seu rosto doeu de tanto sorrir enquanto acompanhava a banda Tartarus Tragedy expor os pequenos romances que borbulhavam naquele espaço. Sua boca formigava com cada bebida que experimentava incentivado por Amara.  Os olhos que se encheram de lágrimas após resposta atravessada de Calista em mais uma de suas tentativas de conciliação seguidas.Seus pés desajeitados estavam doloridos de tanto serem pisados pelas danças de Natalia e Kitty que insistiram em levá-lo para pista. A flutuação emocional e as inúmeras sensações físicas que vivenciou em um único dia eram tantas que ocuparam sua mente, não dando espaço para aquilo que parecia o prelúdio de sua própria morte.
A percepção da situação era muito confusa. A fumaça que se apropriou do espaço pouco a pouco, as estrelas que incendiaram sua pele, os ursinhos malditos que passaram a correr na direção dos semideuses, a correria e os gritos, os desmaios repentinos. Viu-se em uma encruzilhada ao ver o ursinho (que havia preparado com Sawyer para presentear Natalia) o atacá-lo com um pequeno coração vermelho espinhudo enquanto sustentava o corpo de uma filha de Circe que, assim como outros filhos da magia, estava completamente indefesa. Sua experiência foi o condutor para o salvamento daquela moça, transferindo-a para Raynar, que auxiliava na saída de outros semideuses daquele espaço caótico, repetindo sua ação para com outro semideus que lançou seu peso sobre o corpo de Flynn. Os trajes de gala estavam atrapalhando a locomoção da maioria e pode ver uma filha de Afrodite rasgando a barra de seu luxuoso vestido para conseguir se soltar do bando de pelúcias que tentavam agarrá-la. 
O visual era assustador. O fogo consumia todos os cantos do salão, alguns semideuses queimados lutavam com as poucas armas disponíveis. Yasemin estava com o rosto tomado por sangue enquanto tentava arrancar a coroa da própria cabeça com dificuldade, Daphne duelava com uma pelúcia que parecia escalar seu corpo com grande facilidade. Sangue, fogo e desespero. Os gritos que identificou serem de Charlie, Aurora e Anastacia passaram a confundir os sentidos do filho de Thanatos que olhava ao seu redor em busca de mais alguém para encaminhar para a única saída disponível, até que seus olhos alcançaram uma silhueta estranha.
Trajando um sobretudo negro como o céu de Nyx, uma silhueta estava parada entre as chamas, estática. Seria facilmente perceptível vê-la como a origem daquela magia dourada e branca se não fosse pela fumaça que tomava o espaço, fruto da queima do mobiliário da festa. Flynn estreitou os olhos, levando o antebraço para a frente de seu nariz tentando evitar inalar aquela fumaça tóxica, e só então, com certa dificuldade, viu que a magia emanava das mãos daquilo. 
Aquela sensação estranha o tomou pelos pés. A coragem, influenciada pela adrenalina, subiu por suas pernas rapidamente e, quando finalmente alcançou-o por completo, seu corpo inteiro foi mergulhado em um furor. 
A mão esquerda alcançou Miz, sua pulseira, no braço direito. A pulseira passou a se expandir cada vez mais, dando o formato de seu chicote de bronze celestial que reluzia as cores das chamas, enrolado na palma de sua mão, esperando o primeiro lançamento. Flynn correu em sua direção, desviando dos focos do incêndio que queimaram o tecido branco da roupa elegante que vestia. Seu coração pulsava na sola de seus pés, tomado pela preocupação. Acostumado com sua arma e seu alcance, aguardou estar relativamente próximo daquela pessoa para então armar seu movimento. 
Ergueu o pulso, girando a mão acima de sua cabeça, dando impulso ao corpo do chicote que simulava espinha dorsal. A arma acompanhou a intenção do mestre, dependente da força a qual aplicava em seu punho, a ponteira reluzente sibilando no ar. Mas algo o parou. 
Seu corpo não mais avançava na direção daquele que ali estava. O chão sequer tocava seus sapatos rosas. A ponta do chicote caiu ao solo como se tivesse atingido uma parede invisível, sem impulso algum para encerrar seu movimento. Flynn viu, com o canto dos olhos, o tentáculo mágico deslizando na direção de sua cabeça e estranhamente encerrando a rota ao redor de seu pescoço. Seus olhos se arregalaram ao sentir a pressão que passou a ser exercida ao redor de toda a região, como se uma corda o envolvesse. Segundo após segundo sentiu o ar se esvaindo, sua garganta cada vez mais dolorida. Seus olhos verdes agora estavam voltados para aquilo. A luz das chamas lançando iluminações rápidas ao rosto da criatura que era sua algoz.
Aqueles olhos azuis. Aqueles traços. 
Estava apavorado, contorcendo-se, tentando se desvencilhar daquelas amarras mágicas. Sua boca sequer conseguia grunhir o nome daquele traidor. Uma pessoa que caminhava entre os semideuses, compartilhando filas no refeitório e que igualmente vivenciava todas as dores que Flynn conhecia tão bem. Os ganhos e as perdas de ser filho de uma divindade. 
A pele do filho da morte ficou cada vez mais pálida, seus olhos se avermelhavam cada vez mais. Sequer conseguia formular um pensamento que pudesse o auxiliar a fugir daquela situação. Era uma sentença definitiva. Sua mão afrouxou-se e deixou que Miz caísse ao chão, sendo apenas um ruído metálico ao redor de tantos outros sons. 
E estranhamente, o piano se tornou audível perante todo o caos. *
“Slow down, you crazy child You're so ambitious for a juvenile But then if you're so smart Tell me why are you still so afraid?”
Os olhos que antes estavam marejados pelo lacrimejar da agonia, foram inundados pela tristeza. Olhava os lábios daquelx em sua frente, imóvel, sentindo o peito arder como o fogo que o rodeava. 
E ele poderia, naquele momento, odiá-lx profundamente. Amaldiçoar aquelx que ceifava sua vida tão abruptamente, que usava daquela música para causar ainda mais dor. A música que seu filho costumava cantar diariamente. A covardia era a flâmula erguida pelo traidor e não detinha humanidade em suas ações.
Mas, peculiarmente, o filho da morte apenas sorriu, sentindo suas lágrimas umedecer seu rosto pela última vez. Os olhos se tornando opacos pouco a pouco. A alma, que antes iluminava aquele semblante, se retirava do corpo como um artista sai do palco de um espetáculo. Vagarosamente. 
A morte era o mistério que cercava sua vida desde tenra idade e ele costumava compartilhar de inúmeras teorias com a mãe. Veria um filme de sua vida? Sentiria o frio abraçando seu corpo? Ganharia as recompensas de uma longa e árdua vida? Um pedaço do paraíso? Reencarnação? 
Nada disso.
Um par de asas negras pareceu envolver seu corpo, apagando seus olhos, escurecendo o horizonte. O toque das penas sobre seu corpo era palpável. A presença do pai, a personificação da morte, era clara como nunca foi antes. Uma honraria pelos anos de dedicação daquele filho. E, apesar dos anos de ausência, o acolhimento daquela escuridão pareceu curar toda sua ânsia pelo amor familiar que sempre buscou, curando ferimentos de sua alma cuidadosamente. O silêncio era absoluto.
E então, luzes.
O som das asas se abrindo com o chacoalhar das penas, fez com os olhos do semideus se abrissem para uma luz que causou ardência em seus olhos. Logo, o borrão luminoso tomou forma, dividindo-se em uma colina verdejante e um céu azul. Campos Elíseos era mais bonita do que o esperado. De pé, girou em seus calcanhares ao ouvir o som da grama sendo pisada por alguém que se aproximava, seguido de um riso feminino tão conhecido pelo semideus. Olhando por cima de seu ombro viu o seu cenário perfeito. 
“Papai, você finalmente chegou em Vienna!”
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In memory of the Ramsey family. Flynn, son of Thanatos Bhaskara, daughter of Zeus Sylas, son of Erebus.
Semideuses citados: @pips-plants @misshcrror @likethemo0n @deathpoiscn @kitdeferramentas @tachlys @amaranthaes @kittybt @magicwithaxes @eroscandy @zeusraynar @thecampbellowl @stcnecoldd @ncstya
Gratidão @silencehq pelo plot lindo e por serem tão fantásticos na organização desse RP. Vocês são maravilhosxs.
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refeita · 1 year
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if happy is her, I'm happy for you
visto minhas enganações baratas para encarar sua felicidade. meu amor, vou até seu encontro cheia de discursos ensaiados e com mãos frias, preparada para convencer seus mais curiosos pensamentos que estou feliz em te perceber sorrir. suas mãos nervosas, esmaltes lascados e cílios longos não mais me pertencem. seus monólogos intensos e promessas não me acessam. viro taças e taças de vinho antes de descer as escadas até sua mesa de canto, torcendo que convencerei seu olhar astuto que desejo tudo de melhor ao seu coração curado. me envolvo nas mentiras que vou te dizer, nos sorrisos e desejos de alegria, nos incentivos e empurrões. enquanto vejo seus lábios tocarem a taça, quando observo seus dedos esguios contornarem o talher, quando seus olhos se fecham ligeiramente ao sorrir e contar como se conheceram. "se a felicidade é ela, estou feliz por você", digo em voz alta enquanto procuro por vacilação em seu rosto, entretanto, seus olhos sorriem de novo. genuinamente.
meu peito pulsa, frio, meu sangue flui empedrado e grito em meus pensamentos que não quero que se entregue. por favor. por favor. não se entregue a outro amor, não me deixe congelada em nossos passados.
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arystogata · 4 months
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Enterro
Você enterraria quem você já foi ao lado de quem você é? Deixaria flores? Faria um discurso bonito e bem ensaiado? Se vestiria bem e observaria até o caixão ser coberto pela terra? Esperaria até as flores murcharem? Até os vermes comerem sua carne? Até o mundo esquecer de quem você já foi? Até escutar o tempo comer suas memórias? Até tudo desaparecer em um bater de cílios, você derramaria lágrimas pela sua vida? Você abraçaria seu corpo em busca de conforto? Mesmo que no fim de tudo não exista mais um corpo. Você enterraria quem você sonha em ser ao lado de quem você é?
- Uma carta aberta para alago que não deveria ser sentido
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babydoslilo · 1 year
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Spoiler de Loaded Gun
(Sem revisão)
(...)
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pálidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração calculada sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, gracinha. Assim está bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, a magnitude que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa branca social e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Louis tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios grossinhos. 
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quentinha e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra toda a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é  só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
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Gostaram?? Me contem!!!
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meuemvoce · 5 months
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Mentiras
Revelei uma foto nossa de quando estávamos juntos e guardei dentro do meu livro favorito para olhar sempre que a saudade bater. Revelei uma foto sua e guardei dentro da minha carteira para quando eu abri-la olhar para você e lembrar que você era o amor mais lindo que já vivi e o que mais me destruiu. Você me destruiu, a nossa história me destruiu. A nossa história não era pra ter começado e muito menos terminado, que confusão, igual a nós. Você não estava pronto e eu não estava preparada para cair e ficar em posição fetal no chão depois da sua partida, você arrombou meu peito e arrancou meu coração fora. Sempre que eu vou tomar banho me sento no chão e não sei distinguir o que é lágrimas e o que é água, coloco uma música alta para ninguém ouvir os meus soluços e invento uma desculpa que caiu shampoo nos meus olhos e por isso ficaram vermelhos, mentira atrás de mentira, sorriso forçado e um "tudo bem" ensaiado, todos os dias são assim, fingindo que te superei e que você não me afeta mais, me tornei uma hipócrita, só quem me conhece sabe que estou mentindo e que me encontro destruída, arruinada por dentro. Minha família e meus amigos perguntam por você nos encontros casuais e é nessas horas que tenho que inventar qualquer coisa e dizer que você está bem e que não pode vir, não consigo contar a verdade para eles, dói demais, odeio proferir essas malditas palavras, mas é a verdade. Paro pra pensar e percebo que foi fácil demais, terminar com a nossa história houve uma facilidade para você e me pergunto se tenho culpa em algo, se um dia me amou ou se é tão ruim assim eu amar você, mas vou seguir em frente, juntar meus caquinhos e parar de me sentar no chão do banheiro e de me torturar e entender há muito custo que a nossa historia acabou, que a escolha não veio de mim e sim de você. Rasgarei as suas fotos e jogarei tudo no lixo assim como a nossa historia e como nossas lembranças de um amor que não sobreviveu.
Elle Alber
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