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#então ele acha que ela foi morar com um namorado enquanto todo mundo lembra dele contando que ela foi viajar
blossombela · 4 years
Text
Production of Life, Capítulo 7 - The Party - Parte 2
 Casais: Tom Hiddleston/Fem!OC, Chris Evans/Fem!OC
Sumário: Duas amigas, um apartamento, inúmeras confusões. Quando Lara Lewis aceitou uma proposta de estágio com seu professor, ela não esperava que sua vida - e de sua melhor amiga e roommate, Anabela Beaufort - mudasse tanto. Empregos, famílias, contas, namoros, referências, e dramas são só algumas das coisas que aguardam as protagonistas nessa produção da vida.
Aviso(s): Mature
Autoras: @blossombela​​, @laramoonworld​​
Leia também no AO3: https://archiveofourown.org/works/24375283
Leia também no Wattpad: https://my.w.tt/vnuBOncZU6
Leia também no Spirit: http://fics.me/19405416
N/A:
Guuuurls,  Voltamos e estamos aqui para fechar esse 2020 bosta  com chave de ouro. Apresento a vocês mais um capítulo da nossa querida fic. Depois de um mês de tensão, trazemos a conclusão de The Party. O que será que vai acontecer, hein?
Importante avisar que esse capítulo tem traição e assédio! 
No que concerne os informes básicos, temos a versão em inglês no perfil da @laramoonworld​ e versões em outros sites listados acima, se vocês preferirem. Ah, e para ser a chata do rolê, queria lembrar que amo receber feedback, então  sugestões, dúvidas, críticas ou elogios são super bem-vindos.
Espero que gostem e se divirtam. Um maravilhoso ano novo para todos nós e logo logo voltamos com a continuação.
Beijos, 
Anabela
Capítulo 7 - The Party - Parte 2 
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TRIGGER WARNING: traição, assédio
- Tom Hiddleston?!
- Lara Lewis?! – exclamou o homem surpreso. Ouvira muitas vezes que New York era menor do que parecia, mas definitivamente não esperava que fosse tão pequena assim – O que... o que você está fazendo aqui?
- Eu... Eu estou acompanhando minha amiga, aquela que mora comigo. – respondeu Lara, acompanhando com o olhar o garçom que trazia a bebida de Tom. O homem agradeceu a bebida, tomando um generoso gole antes de voltar sua atenção para a mulher – Mas o que você está fazendo aqui?
- É uma longa história. – respondeu brevemente, ajeitando-se na cadeira. – Lembra do colega que eu estava esperando ontem à noite? O Chris Evans? – esperou a menina assentir – Bem, ele é primo do dono do apartamento e tem ficado aqui durante as gravações. Não queria ficar aqui sozinho com a festa acontecendo e eu estava precisando de companhia, então vim.
- Espera, espera... – Lara o interrompeu, um pouco chocada. Teve a sensação de que não havia processado direito o que acabara de ouvir. O ator famoso Chris Evans era... – O Chris Evans é primo do Ryan Evans?
- É, exatamente! – concordou Tom, bebericando mais de sua cerveja. Definitivamente aquele não era o ambiente onde ficava mais confortável, então precisava de um incentivo para relaxar. Várias luzes coloridas piscavam incessantemente, mas não iluminavam o ambiente direito, o que o deixava irritado. – É esse o nome do garoto. Você o conhece?
- Ahn, sim... – disse Lara, tentando ao máximo não transparecer o desgosto que tinha por Evans. – Ele é meu colega de faculdade. E melhor amigo do namorado na minha melhor amiga.
- Uau, então você estuda no Instituto Pratt? – questionou o homem, impressionado com a mulher em sua frente. Chris havia comentado que era uma instituição de prestígio e, por isso, difícil de entrar. – Isso é incrível!
- Estudo sim. – respondeu Lara um pouco envergonhada. Tomou um gole de seu refrigerante antes de continuar a falar em uma tentativa de vencer a timidez. – Estou no último período como te contei quando nos conhecêssemos. E o Jonathan é o meu professor. E bem, de Ryan também.
- Ah, entendi. – comentou Tom, pedindo com um gesto que o bartender trouxesse novas bebidas para os dois. – E sua amiga? Ela estuda no Instituto Pratt também?
- Anabela? – perguntou Lara, rindo com o pensamento. A amiga não tinha o mínimo interesse pela área, mesmo que se esforçasse para entender Lara quando o assunto envolvia design e fotografia. – Não, não. Ela estuda Linguística e francês na NYU.
- Okay, okay. – riu Tom mais impressionado ainda. – As duas são pequenos gênios então. Essas faculdades são bem concorridas!
- Ah, nada a ver. – disse Lara, sentindo suas bochechas queimarem. Buscou o canudo de seu copo com pressa em uma tentativa de se refrescar. Por que raios estava reagindo dessa forma?
- Por isso você veio do Brasil? – indagou o inglês, curioso com a história da jovem ao seu lado. Se ontem não conseguira descobrir muita coisa sobre ela, talvez hoje conseguisse. Aproximou-se dela, apoiando um dos braços no bar, tão ansioso para ouvi-la como uma criança ouve uma história antes de dormir.
- Sim. – respondeu Lara, os olhos fixos na bebida. Estava feliz que não precisava ficar sozinha naquela festa chata, mesmo que ainda estivesse um pouco travada em relação ao assunto. Lembrou-se de Anabela, que sempre reclamava de suas respostas monossilábicas e decidiu falar um pouco mais. – Na verdade, nós duas viemos do Brasil para a faculdade. Somos amigas desde pequenas.
Tom a olhou interessado, fazendo mais perguntas. Aos poucos, Lara foi se soltando e a conversa tornou-se mais fluída. Discutiram principalmente sobre suas experiências como estrangeiros. A jovem, ouvindo as histórias do inglês sobre a necessidade de se adaptar ao país, percebeu que havia se esquecido como tudo parecia muito diferente do Brasil quando chegara em New York. Fazia muito tempo que não conversava sobre isso com alguém que não fosse Bela. Estava sendo divertido ouvir como até para Tom, que vinha de um país que ela julgava similar aos EUA, era uma sensação estranha morar lá.
- Bem, obviamente a barreira da língua não existe, - comentou o inglês, que pesava as diferenças entre a sua mudança e a de Lara. Sua segunda cerveja já havia acabado há muito tempo, mas não sentiu que precisava de outra. Até que a festa estava divertida com a presença da mulher. – Mesmo assim, a Inglaterra não tem tanta coisa em similar além disso. As pessoas são muito diferentes também, sabe? – perguntou, tentando chamar a atenção de Lewis, que já não prestava mais atenção, focada em seu celular. – Está tudo bem?
- Perdão! – retratou-se Lara rapidamente, guardando o telefone. Voltou a atenção para o homem, mesmo que sua mente já estivesse em outro lugar.  – É que já tem uma hora que eu cheguei com Anabela, mas ela ainda não voltou ou me mandou mensagem para dizer que estava tudo bem.
- Mas ela não foi encontrar o namorado?
- Sim, sim... – respondeu Lewis distraída enquanto buscava Anabela pela multidão. Quando percebeu que não conseguiria, olhou novamente para Tom. – Bem, é que eles tiveram uma briga bizarra recentemente e eu só estou preocupada. Vai que aconteceu algo?
- Bem, então vamos procurá-la. – sugeriu o inglês rapidamente. Lara não parecia o tipo de pessoa que se preocupava à toa e era claro que ela estava nervosa com a ausência da amiga. – Onde será que eles estão?
- Não precisa, Tom! – disse Lara, não querendo atrapalhar a noite do homem. – Eu posso ir sozinha sem problemas.
- Mas eu quero ajudar! – exclamou Hiddleston, já em pé. – É bom que eu procuro o Evans que também me abandonou. – Lara riu e levantou-se, certificando-se que levava seu copo bem tampado. – Então, vamos?
Lara assentiu, e Tom rapidamente segurou a sua mão, guiando-a em direção a multidão que dançava. O gesto assustou a jovem, mas ela sabia que seria melhor na busca. Olharam por todos os lados, mas não foram capazes de encontrar nem Anabela, nem Chris. Seguiram para o outro lado do apartamento, perto da escada que dava para um andar com quartos.
- Você acha que Anabela e o namorado estão lá em cima? – questionou Tom um pouco sem graça. Eles eram um casal afinal. – Nós já procuramos em todos os lugares, é uma chance alta deles estarem... curtindo um momento à sós.
- Não sei, talvez estejam... – suspirou Lara, irritada com a chance da amiga nem ter avisado que demoraria para voltar. Se não tivesse encontrado Tom, estaria plantada naquele bar até agora esperando um sinal de vida. Passou os olhos novamente pelo o apartamento, encontrando Ryan sentado no sofá com uma menina. – Olha, Ryan está ali. – chamou atenção do inglês, apontando com a cabeça. – Talvez ele saiba onde um dos dois está.
Os dois caminharam até o sofá sem perceberem que suas mãos continuavam entrelaçadas. Ryan, que antes olhava para a mulher ao seu lado como se fosse a criatura mais linda do mundo, imediatamente começou a ignorá-la, levantando-se quando Lara e Tom se aproximaram. Examinou os dois, parecendo irritado com a proximidade deles, mas logo sua expressão mudou. Ele parecia preocupado.
- Lara, honey! – exclamou, abrindo um sorriso nervoso. – Você e Anabela já chegaram? Que ótimo! – estendeu a mão para Tom, cumprimentando-o como se fossem velhos amigos. – E você, Tom? Vejo que está curtindo a festa!
- Sim, Evans, chegamos tem uma hora já, - replicou Lara, soltando rapidamente a mão do inglês ao reparar nos olhares de Evans. Era tudo que faltava, ter que lidar com a chatice do colega de turma. – Você sabe dizer onde está Anabela? Ou seu primo?
- Anabela? – questionou Ryan, sua face embranquecendo um pouco. Desviou os olhos da dupla, mas logo recobrou seu falso sorriso. – Tenho certeza de que ela deve estar no bar com Hunter, você sabe como ela ama caipirinhas!
- Nós acabamos de vir do bar, Ryan. – bufou Lara, impaciente com o garoto. O sentimento ruim de que alguma coisa estava acontecendo voltou a ficar forte. – Inclusive já procuramos por todo o apartamento e não encontramos nenhum dos dois.
- Por que você olhou para a escada quando Lara te perguntou da amiga? – indagou Tom, sua voz extremamente séria. Lembrou-se das histórias horríveis que sempre seguiam as festas que ia na faculdade, mesmo nunca tendo presenciado nada. O sentimento ruim também apareceu nele, que ficou preocupado com a jovem.
- Ahn, é só que eu achei que tinha visto alguma coisa! – explicou Ryan porcamente, rindo de nervoso. A menina que estava ao seu lado simplesmente saiu, porém o jovem não esboçou alguma reação.
Isso foi o suficiente para que Lara fosse rapidamente em direção a escada. Subiu-a o mais rápido que fosse, agradecendo por odiar bebidas alcóolicas. Agora seria uma péssima hora para estar sob a influência delas. Virou-se para o primeiro quarto que encontrou, levando a mão na maçaneta. Porém, antes que pudesse abrir, Ryan entrou em sua frente.
- Eu tenho absoluta certeza de que Anabela está lá embaixo, - falou rispidamente, segurando o braço de Lara para que ela não abrisse a porta. – Eu não a vi subir e estava de olho na escada.
- Bem, então não tem problema eu abrir a porta! – retrucou Lara, desviando do homem, agradecendo mentalmente por todos os treinos de Muay Thai que lhe conferiram força.
Lara deu um pequeno grito com a cena que encontrou no quarto. Definitivamente, Tom estava certo em relação a possibilidade de sexo estar acontecendo no andar de cima. Entretanto, aquela garota com Hunter não era Anabela. Muito pelo contrário. Quando seu olhar encontrou com o do australiano, Lara andou para trás, batendo a porta. Encontrou Tom encarando-a confuso.
- Bem, aquele é o namorado da Anabela. – gaguejou Lara, puxando Tom para longe do quarto. O homem não sabia o que pensar. – Mas aquela com certeza não é a Anabela.
Os dois se encararam e Tom sentiu seu coração pesar. Por mais que a situação fosse bem diferente do que esperava, ela ainda era bem ruim. Ryan encarou os dois, mas antes que pudesse se explicar, Lara saiu no corredor em busca da amiga. Ela não teria visto isso em silêncio. Desesperada, saiu abrindo as outras portas, enquanto Evans batia freneticamente na porta do quarto onde Hunter estava. Finalmente, Lara abriu a certa, encontrando a amiga chorando abraçada por um homem.
- Chris?! – perguntaram Tom e Lara surpresos. O homem loiro levantou a cabeça, encarando a dupla com estranhamento.
- Lara?! Tom?!
- Anabela! – exclamou Lara, adentrando o quarto seguida do inglês, que fechou a porta. A amiga tinha a maquiagem borrada e estava encolhida nos braços do loiro, que a segurava como se sua vida dependesse disso. – Amiga, você está bem?
- Lara... O Hunter... – soluçou Anabela, cataratas saindo de seus olhos incessantemente. – O Hunter, ele...
A jovem foi incapaz de completar a frase, voltando a chorar mais apoiada nos ombros de Chris. Lara e Tom sentaram-se próximos a eles, buscando entender por que raios os dois estavam ali. Chris encarou os colegas de equipe, e, enquanto fazia carinho na cabeça de Anabela, pôs-se a explicar a situação.
- Eu estava procurando meu celular como te disse, Tom, quando ela entrou chorando. Não foi de propósito, acho que ela só queria um lugar para se acalmar. – disse em um tom de voz calmo e baixo, tentando não estressar mais a mulher que chorava copiosamente em seu colo. - Eu levei um susto e fui um pouco grosso. Ela simplesmente desabou e começou a chorar. Eu não sabia o que fazer e comecei a tentar entender o que tinha acontecido... – continuou, observando a menina aos poucos se acalmar. – O namorado dela, bem.... Ele...
- Hunter me traiu, Lara. – choramingou Anabela, sua voz um pouco mais estável. Seus olhos continuavam fechados, e ela respirava fundo, buscando se acalmar. – De novo.
- Ah, Bela... – suspirou Lara, segurando a mão da amiga em uma tentativa de consolá-la. – Vai ficar tudo bem...
- Eu sei que vai, - disse Anabela, limpando as lágrimas que escorriam sem permissão. A jovem delicadamente saiu do colo de Chris, sorrindo gentilmente para ele. – Porque acabou. E eu sei que sempre falo isso, - continuou antes que Lara pudesse fazer algum comentário. – Mas eu genuinamente não aguento mais. Então, eu...
O discurso de Anabela foi interrompido pela porta abrindo bruscamente. Hunter, seguido de Ryan, entrara no quarto. Em um salto, todos se levantaram e Chris pôs-se em frente de Bela. Vê-la chorar, mesmo sem conhecê-la, já havia partido demais seu coração. Lembrara de todas as vezes que tivera que consolar suas irmãs por causa de homens.
- Com licença, posso ajudar? – perguntou Chris ironicamente. Pelo pouco que a jovem havia esclarecido, o ator conseguiu deduzir quem seria o seu namorado.
- Sai da frente, Evans – replicou Hunter raivosamente. Ryan o puxou para que não empurrasse seu primo. Chris era muito querido pela família e precisava evitar que ele destruísse sua reputação. – Eu quero falar com a minha namorada.
- Sua namorada não está no outro quarto, garoto? – retrucou Evans, já de saco cheio da situação. Odiava pessoas sem moral alguma. E Hunter claramente era uma dessas. – Aquela deve ser sua namorada, né?
- Olha aqui, eu não tenho tempo para essa palhaçada, amigo! – exclamou o australiano, sentindo seu sangue ferver. – Anabela, posso, por favor, falar com você?
Bela saiu de trás de Chris, passando por Tom e por Lara, que estava pronta para usar todos os seus conhecimentos marciais no australiano. A mais nova sorriu para Chris agradecendo, antes de voltar-se para Hunter. Assim, sem mais nem menos, desferiu um tapa em sua face que estalou alto o suficiente para assustar as pessoas do quarto.
- Eu juro pelo universo que eu nunca mais quero nem olhar na sua cara, Hunter. – cuspiu Anabela, sentindo seu sangue ferver. Ela sabia que muito disso era a adrenalina falando, e que passaria muito tempo sofrendo com seu coração partido, mas depois de tantas merdas feitas, sabia que precisava do desfecho. – A gente termina aqui e agora, para sempre. Tchau.
Anabela aproximou-se de Lara, tomando sua mão e a puxando para fora do quarto. Tom seguiu as duas e Chris também o fez, após mandar um olhar sério para seu primo, que ajudava Hunter. Ao fecharem a porta atrás de si, Anabela olhou para o grupo e suspirou fundo.
- Eu realmente preciso de uma caipirinha. – disse, antes de descer sozinha as escadas a procura do bar.
- Ela precisa de que? – perguntou Tom, atônito com tudo que acabara de presenciar. Sua pergunta chamou a atenção de Chris e Lara, que tinha um semblante sério. – Ca... caip... caipi...
- Caipirinha. – disse Lara, indo em direção às escadas também. – É uma bebida brasileira. – explicou, esclarecendo o nome para os dois atores. – Agora, como ela vai arranjar caipirinha eu não sei.
Lewis desceu apressadamente a escada, surpreendendo-se ao reparar que tanto Tom quanto Chris a seguiam. Ou eles tinham um ótimo coração para querer ajudar, ou estavam muito interessados em saber o desfecho da história, o que Lara não conseguia julgar. Era muito provável que nenhum dos dois estivesse esperando que tudo isso fosse acontecer na festa.
O grupo atravessou novamente a multidão que se divertia, buscando encontrar Anabela. A tarefa dessa vez, porém, não foi muito difícil. Com os cabelos amarrados e as mangas arregaçadas, a jovem estava atrás do bar cortando morangos enquanto os bartenders a observavam com atenção. Tom e Chris se entreolharam rindo um pouco, enquanto Lara revirou os olhos. Anabela ficava um pouco sem noção quando estava com raiva.
- Bela, o que você acha que está fazendo?
- Você acredita que John e Mike não sabem fazer caipirinha, amiga? – questionou a mais nova, a raiva ainda presente fortemente em seus olhos. A faca em sua mão era manuseada com mais força do que o recomendado. – Então eles me deixaram vir aqui e ensinar. Garanto a vocês, rapazes, que essa bebida fará muito sucesso.
- Humm, amiga, - riu Lara sem graça, tentando buscar as palavras que convenceriam Bela a sair de trás do bar. Tom e Chris, por outro lado, sentaram-se nos banquinhos, observando atentos a dinâmica das duas. – Você não acha melhor irmos embora?
- Lara, você sabia que eu comprei uma cachaça super chique para Ryan de aniversário? – indagou Bela, ignorando completamente as tentativas de Lara de acalmá-la. Ela se mexia com destreza, separando os aparelhos necessários para preparar a bebida.  – Não acho justo que ele usufrua dessa bebida de alta qualidade, então eu a usarei para fazer caipirinha e depois a levarei comigo para casa. – disse, indicando com a cabeça a garrafa em cima do balcão. – Inglês e Chris, vocês vão querer? Eu posso fazer de limão também.
- Humm, morango está ótimo! – os dois responderam ao mesmo tempo. A situação era horrível, eles pensaram, mas talvez a bebida fosse ser boa. – E meu nome é Tom! Muito prazer!
- Espera, você é aquele Tom Hiddleston? – perguntou Anabela, parando o que estava fazendo e olhando atentamente para Tom. Analisou cuidadosamente sua face, reconhecendo aos poucos o ator em sua frente. – O Loki no filme do Thor?
- Anh, sim... – disse sem graça. Não estava acostumado com o fato de que milhares de pessoas conheciam sua cara e nome, além de outras informações mais pessoais. – Sou eu mesmo.
- Ah, faz muito sentido agora. – comentou a mais nova, que voltou sua atenção à preparação da caipirinha. – É por isso que você conhece a Lara? – questionou novamente, fazendo com que Lara ficasse vermelha. Merda, aqueles caras eram super importantes para o filme. E se a falação de Anabela arriscasse seu emprego? – Loki vai estar no filme do Joss Whedon? – Tom ficou quieto, sem saber o que dizer. Nessa altura já era óbvio que sim, mas tecnicamente ele não podia confirmar. – Ok, faz sentido. Será um prazer ver seu personagem novamente, eu gostei bastante dele.
- Ahn, muito obrigada, Anabela!
- Ok, Mike e John, agora é só servir. – exclamou, pegando os copos que os rapazes já haviam separado. Colocou a bebida nos três copos, prendendo um morango em cada. – Voilá! Loki, Capitão América, provem e digam o que acham.
Lara nessa hora queria sumir. Sabia que a amiga estava mal, mas estava com muito receio de seus colegas não gostarem das brincadeiras. Porém, ao ver que os dois estavam rindo, sentiu-se um pouco mais aliviada. Tom e Chris beberam aos poucos, se acostumando com o sabor forte e diferente. Anabela, por outro lado, engoliu tudo rapidamente, agradecendo os bartenders e saindo de trás do bar. Agarrou a garrafa de cachaça, colocando-a de baixo do braço, e encarou os atores.
- Isso está muito gostoso, Anabela. – comentou Chris, bebendo até a última gota. Realmente havia se surpreendido com o talento da menina.
- Sim, uma delícia. – disse Tom, tossindo um pouco. – Só é bem forte, né?
- Brasil, meus amores. – respondeu Anabela, como se falasse do tempo. – Lara, eu estou morrendo de fome. Hamburguer no Big Joe’s e depois casa?
Lara não queria aceitar. Sua ideia era ir direto para casa. Sabia que Anabela estava só fingindo estar bem, ainda mais porque todos naquela festa já deviam estar sabendo do ocorrido. Porém, ao ouvir o nome do pé sujo que ficava perto de seu apartamento, ponderou se seria tão ruim assim comer alguma coisa antes de irem. Olhou para a amiga, que continuava com a expressão mais neutra possível, e aceitou.
- Ótimo, eu estou morrendo de fome. – respondeu Bela satisfeita, dando um gole na garrafa como se bebesse água. Definitivamente não estava bem. – Loki e Capitão, vocês se incomodam de pegar o metrô? Ou preferem táxi?
- Como assim? – disse Tom, confuso. Havia terminado sua bebida, devolvendo o copo para os bartenders.
- Vocês não querem ir comer? – Anabela indagou, olhando-os surpresa.
- Claro! – exclamou Chris animado. Com a festa não conseguiria ir dormir tão cedo. Além disso, não queria encarar seu primo. Ainda não conseguia acreditar no que ele havia feito. – Ia ser melhor se a gente fosse de táxi só para garantir.
- Eu preciso ir ao banheiro antes. – comentou Lara. Não imaginava a hora que fosse chegar em casa, então precisava garantir. Aproveitaria para pegar uma água para garantir que Bela continuasse sóbria. – Vocês podem ir descendo, eu já vou.
O grupo assentiu indo em direção a porta. Lara virou-se, tentando localizar o banheiro. Passou novamente pela multidão, agradecendo mentalmente por não precisar frequentar uma outra festa dessa tão cedo. Pelo menos uma coisa boa sairia dessa situação horrível. Entrou no banheiro, que por sorte estava vazio, possibilitando que a mulher não se estendesse muito lá. Estava lavando as mãos quando viu a porta sendo aberta e, antes que pudesse protestar, foi interrompida.
- Lara, eu realmente preciso falar com você. – disse Ryan, cujos cabelos loiros estavam um pouco bagunçados. Seu hálito tinha um cheiro forte de bebida e sua voz soou um pouco arrastada.
- Evans, o que raios você está fazendo aqui? – exclamou Lara, a raiva voltando com mais força do que nunca. O homem tentou se aproximar, mas a jovem desviou rapidamente. – Evans, sai daqui agora!
- Lara, Lara, por favor. – ele suplicou, segurando-se fortemente na pia. Seus olhos buscaram o da mulher, que cedeu e o encarou de volta. – Me desculpa, eu sei que Hunter estava completamente errado. Eu não devia ter acobertado ele. Por favor, me perdoe.
A fala do homem fez Lara se assustar. Sua mente não conseguia processar o fato de que Ryan Evans estava na sua frente, admitindo que havia feito algo errado e pedindo desculpa. O loiro não se arrependia, ou reconhecia seus erros. Em quatro anos que se conheciam, ele havia feito inúmeras besteiras e nem uma vez pedira perdão. Pega de surpresa, a mulher ficou sem reação, dividida entre aceitar ou manter a dúvida sobre o caráter do homem a sua frente.
- Eu estou falando sério, Lewis. – suspirou Ryan, encarando-a intensamente. Seu corpo tremia levemente. – Preciso que você me perdoe, porque só assim nós vamos poder...
- Poder o que, Evans? – indagou Lara, confusa.
O loiro aproximou-se da mulher, que, sem ter para onde recuar, foi forçada a encostar na parede. Lara congelou. O clima tornou-se tenso em questões de segundos. Encarou Ryan de volta, buscando decifrar o que ele estaria tentando fazer. Porém, diferente de antes, não encontrou nada. Seus olhos estavam vazios, de uma forma que Lara não imaginava ser possível.
Lewis olhou discretamente ao redor, calculando seus próximos movimentos para que pudesse escapar de Evans. Não havia nada naquele banheiro que pudesse ser usado para se defender. Ryan chegou mais perto ainda e segurou com força seus braços. Então, a mente de Lara ficou em branco, suas habilidades de reagir incapacitadas pelo medo que sentia. O homem inclinou-se, aproximando-se de sua orelha, e abriu de leve a boca. Porém, antes que pudesse dizer algo, a porta abriu em um estrondo.
- O que está acontecendo aqui? – o sotaque britânico de Tom fez-se presente, trazendo Lara de volta para a realidade. Sua mente recuperou o controle de seu corpo e seus instintos tornaram-se incontroláveis. A mulher olhou para frente, usando sua perna que estava livre para acertar Ryan, que caiu no chão em dor.
- Me tira daqui, por favor! – exclamou para o ator, que estava atordoado. Tom, entretanto, não foi capaz de se mover, questionando-se sobre o que teria acontecido caso não tivesse entrado no banheiro. – Tom, por favor, me tira daqui.
O pedido nervoso de Lara chamou a atenção do inglês, que prontamente a puxou para longe de Ryan. Apressadamente, os dois, ainda se segurando, saíram do apartamento. Entraram no elevador, onde se encararam, sem saber o que pensar e reagir. A mulher respirou fundo, olhando-se no espelho para que pudesse se ajeitar. Olhou novamente para o ator.
- Muito obrigada, Tom. – disse baixo, como se não quisesse admitir que a situação que acabara de ocorrer fora real. – Eu não sei o que aconteceu, acho que fiquei paralisada de medo e... – antes que conseguisse terminar de falar, o homem a abraçou fortemente.
- Você está bem? Está machucada? – perguntou desesperado. O coração dos dois batia rapidamente, ambos sentindo a adrenalina abandonar seus corpos. Lara sentiu-se zonza e lágrimas preencheram seus olhos.
- Eu estou bem, eu acho. – sussurrou. Costumava odiar abraços, mas naquele momento, sentia-se agradecida por Tom estar lá, seus braços a envolvendo. O elevador do barulho os avisou que haviam chegado ao térreo, e a mulher recordou-se de tudo que havia acontecido naquela noite. – Podemos não falar nada sobre isso por agora?
- Você tem certeza?
- Anabela está mal, Chris já está irritado com o primo... – explicou-se Lara, que imaginava como os dois se sentiriam ao ouvir sobre o acontecimento. Achava melhor contar mais tarde, quando estivessem todos com a cabeça mais fria. – E eu preciso de um tempo para processar.
Tom a olhou, abraçando-a mais uma vez. Juntos, caminharam até Chris e Bela, que discutiam sobre alguma coisa boba, a última ainda abraçada a garrafa.
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One shot Zayn Malik
Já não basta te ver bem, tenho que escutar das pessoas que você já me esqueceu. Quando elas me perguntam se eu estou bem com isso, dou um sorriso e digo que sim. Sei que soa meio falso, até eu não acredito, mas é irrelevante insistir, porque nada vai me fazer admitir que ainda tenho sentimentos por você. Não importa qual assunto seja, podem estar falando do lanche das quatro ou do jogo de ontem, sempre vai ter alguém para coloca-la no assunto. E quando o assunto é você eu me calo. Pode ser por medo de falar de mais ou de falar de menos. Por medo de falar o que não devo ou o que não quero que saibam. Por isso não falo nada, até o próximo assunto, até pararem de me lembrar que você, me faz falta. x Z
Leio mais uma vez a mensagem que me foi entregue há alguns dias, no primeiro momento eu quis responder com todos os palavrões existentes para que ele soubesse que eu não me importo, depois de alguns minutos quis chorar e mostrar pro mesmo o quão forte é minha mágoa dele, horas depois eu simplesmente chorei. A mensagem de Zayn fez com que mil lembranças viessem até mim e eu senti saudade daquele tempo que a gente era feliz. Não senti saudade dele, nem um pouco, senti saudade de nós e de como eu me sentia bem, quando a gente estava junto. Mas passa, eu sei que passa. Saudade vem, te deixa triste e passa. É como um machucado que arde na hora do banho. Saudade não é pra sempre, com o tempo, a gente até esquece de sentir saudade.
- Vamos perder a sessão S/n! -Alec grita pela terceira vez e bate na minha porta.
- Só um minuto, estou secando o cabelo -respondo e apago o começo de mensagem que eu enviaria antes do meu atual namorado bater na porta.
- Nossa, que demora -Alec reclama e eu dou um sorriso fraco.
- Por que seus olhos estão inchados?
- O rímel me causou alergia, eu acho -digo depressa e ele faz careta.
- Você é linda de qualquer jeito amor, não precisa dessas bobeiras. -ele diz carinhosamente.
Deveria me sentir feliz ao lado de Alec, ele é ótimo e me faz bem mas toda vez que escuto o nome do Zayn é como se todas as borboletas até então adormecidas, acordassem em meu estomago. Já tive excessos de amores errados, a gente se engana muito com definições românticas e mesmo sabendo que com ele tudo foi real, eu sai ferida.
- Vou comprar pipoca -anuncio e solto a mão dele.
- Não demora!
- Eu não vou.
Enquanto caminhava até a barraca de pipoca jurei ter visto minha amiga Marina, comprei duas uma doce e a outra salgada e caminhei até o grupinho conhecido por mim.
- Oi -disse cumprimentando todos presentes.
- Amiga, te liguei a manhã toda por que não me atendeu?
- Estava um pouco ocupada!
- Tenho que te contar uma coisa -ela diz olhando para os lados e eu olho também.
- Pode falar.
- Zayn, vai ser pai!
A noticia cai como uma pedra em meu estomago e por alguns segundos eu fico com a boca aberta olhando para Marina.
- Espero que ele seja um bom pai -digo depressa e gaguejo ao pronunciar a última palavra.
Me despeço dos meus amigos assim que sinto meus olhos arderem, caminho devagar pelo parque e paro perto do lago, fico observando um pequeno menino alimentando os gansos e me pergunto como seria meu filho com Zayn, sei que parece loucura mas é algo que poderia ter acontecido e eu gosto de pensar nas possibilidades.
Sinto a presença de alguém do meu lado mas não olho, continuo com a atenção voltada para o pequeno garotinho.
- Você está bonita. -uma voz rouca diz e logo a fumaça do cigarro vem até meu rosto.
Fecho os olhos ao reconhecer a voz familiar, meu corpo todo começa a tremer e eu tento me concentrar no garoto mas na minha mente passam mil momentos de nós dois há dois anos atrás.
- Não vai falar comigo?
Ele pergunta e eu não respondo.
- Qual é  S/n, sei que você é melhor do que isso!
- O que quer de mim? -pergunto e finalmente viro, meu olho arde ainda mais assim que o vejo.
- Quero saber como você está! -ele diz após tragar o cigarro.
- Estou ótima! Não está vendo? -pergunto tentando não chorar.
- Essas lágrimas em seus olhos estão ótimas também! -ele diz e eu reviro os olhos.
- Zayn você não pode aparecer aqui depois de meses e querer que tudo seja como antes?
- Por que não?
- Não lembra do que fez?
- S/n aquilo foi uma coisa boba!
- Não, não foi uma coisa pouca , Zayn. Você simplesmente decidiu em uma noite de festa que queria acabar com nosso relacionamento de três anos. -respondo e percebo que a fala saiu com mais magoa do que deveria sair.
Zayn olha em meus olhos e então joga o cigarro no chão, com a maior calma do mundo ele amassa o mesmo e volta a me olhar.
- Eu fiz aquilo porque achava que você não me amava mais e provei minha tese quando esperei você me procurar e nada aconteceu!
- Não haja como se eu não tivesse lutado por você -respondo com raiva.
- Então você lutou? -pergunta com ironia- Desculpa eu não percebi!
- Suas amigas falavam que eu não era suficiente para você e ver você falando assim, só prova que acha o mesmo que elas.
- Sabe que não é verdade, você é -ele gagueja- era tudo que eu tinha.
- Bom você esqueceu o seu 'tudo' bem rápido, não acha? -digo com ironia.
- O que queria que eu fizesse, porra, você mal esperou algumas semanas e já começou a ficar com o meu amigo! meu amigo, caralho!
- Você transou com a minha prima, Zayn, seu filho da puta -grito e ele cerra os punhos.
- Eu só estava tentando..
- Tentando o que porra?
- Te esquecer S/n! Eu via você toda feliz com o merda do Alec e só queria fazer você sentir o que eu estava sentindo!
- Então é esse tipo de amor que sentia por mim? queria me ver sofrer só por causa da porra do seu ego ferido? Mais um ponto para você Zayn -digo e me viro para ir embora.
[...]
Com o Zayn na cidade novamente comecei a me questionar sobre os meus sentimentos. Eu realmente gosto do Alec ou só gosto de não estar sozinha? Se eu conseguisse responder essa pergunta rápido estaria tudo bem mas para meu azar fiquei meia hora pensando e cheguei a conclusão que eu gosto de não estar sozinha.
Meu celular apita tirando me dos meus devaneios.
Desculpa por hoje, eu agi como um idiota! Posso ir ai na sua casa conversar?
Você sempre age como um idiota, essa é sua personalidade Zayn!
Qual é S/n, estou tentando ser uma boa pessoa.
Tente novamente.
S/n quer vir aqui em casa? para que eu me ajoelhe em seus pés e peça perdão por ser um merda :)
Sorrio ao ler a última mensagem e me levanto, pego a toalha que estava em cima da cama.
Visto um vestido de manga longa preto e calço meu vans, quando chego na frente do espelho me pergunto se quero realmente fazer isso e a resposta sim ecoa em minha mente.
Visto meu casaco sobretudo e pego meu celular, já são onze da noite por isso terei que sair escondida se quiser ir. Saio pela janela do meu quarto e corro até o jardim como já era de se esperar o portão estava trancado, pulo o mesmo deixando minha calcinha a mostra e agradeço mentalmente por não ter ninguém na rua.
[...]
Bato na porta do Loft no centro da cidade e logo ela é aberta revelando a imagem do Zayn com sua bermuda favorita e sem camisa. O mesmo me olha de cima abaixo e sorri.
- Não vai me convidar para entrar? -pergunto e ele assente com o rosto corado.
- Pensei que não viria!
- E eu não deveria. -respondo e largo meu celular no sofá.
- Então por que venho?
- Quero ouvir o que tem a dizer!
Ele começou a falar, falou que quando estávamos juntos no começo ele tentou ser alguém melhor mas depois começou a sair com uns novos amigos e voltou a usar drogas, fiquei chateada afinal minha maior luta foi deixar ele longe disso que já causou tanta dor de cabeça para ele e sua família.
- Minha mãe me colocou pra fora e eu fui morar com um amigo que fornecia drogas, no começo eu tentei não me envolver mas eu já estava envolvido.
-  Nada disso precisava ter acontecido! -digo ao ver que seus olhos estavam mais vermelhos.
- Eu sei que não mas basicamente é isso que eu faço, me afundo no meu eu mais sombrio!
- Zayn.. eu sei como é se sentir sozinha -ele me interrompe.
- Não, você não sabe como é, quando nada parece certo. Você não sabe como é, ser como eu. Ser machucado, sentir-se perdido, ser deixado na escuridão, ser chutado quando você está mal, sentir como se você estivesse sido empurrado para fora. Estar no limite da razão, de quase explodir, e não ter ninguém lá para te salvar.
Me sinto um pedaço de merda ao escutar ele falando, enquanto eu estava transando com seu amigo e ele estava lutando contra seu vicio.
- Você tem razão eu não sei como é mas eu tentei saber, eu tentei te ajudar!
- Sei disso, eu mandei aquelas mensagens porque não me sentia bom o suficiente para você e naquela época eu realmente não era.
- E agora você se sente? -pergunto sem pensar e anseio por sua resposta.
Zayn tira o gorro e limpa seu rosto, ele está sentado de frente para mim, ele em um sofá e eu no outro. O mesmo não fala nada apenas se ajoelha em minha frente e enfia sua mão entre meu cabelo, Zayn acaricia minha nuca e eu sinto minha respiração ofegar.
- Sim!
Ele sussurra e então me beija. Foi um beijo onde não importava a boca
só suas mãos quentes me apertando pelas costas, nada estava acontecendo na minha frente e a ansiedade que havia não era pouca. Seus dedos perguntavam pra minha blusa se meu corpo o acolheria mais uma vez e eu respondia que sim mesmo sem ele notar.
- Você não está namorando? -pergunto e minha voz sai rouca.
- Terminamos hoje ela é uma vadia! -responde eu dou um sorriso voltando ao beijo.
[...]
- Vamos começar do 0?
Tiro minha cabeça do seu peito e olho para seus olhos cheios de expectativas.
- Vamos!
- Prazer, Zayn Malik -diz e estende a mão para eu apertar.
- É um enorme prazer conhece-lo -respondo sorrindo e digo meu nome.
Zayn propõe que fizéssemos um jogo, que consistia basicamente em responder quatro perguntas de forma rápida. Seu livro favorito, filme, vicio e musica.
- A Guerra de Troia, Kingsman, Supernatural, a música que você fez para mim.
- O Pequeno Príncipe, Scarface, cigarros, sua voz e sua respiração são meus sons favoritos!
Responde me fazendo sorrir e eu beijo seus lábios novamente.
...
Me acordo as seis da manhã com a leve brisa batendo contra janela, olho para o lado e vejo ele dormindo com cabelo nos olhos. Seu corpo descoberto e ainda sim coberto de tatuagens me encantam. Assim que meu pés tocam o chão gelado sinto um arrepio na nuca, tiro a blusa do Zayn e guardo no seu armário depois de pegar um blusão dele, visto o mesmo e amarro meu cabelo. Dou-lhe um leve beijo na testa e escrevo um bilhete antes de ir para casa.
Tudo o que sonhamos juntos, todas as nossas promessas jogadas no chão...Acredite, nada terminou.. Porque a cada dia que passa eu tenho mais absoluta certeza de que eu ainda estou em você, assim como você está em mim.
volto depois da aula babe!  x S/n
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srtwilliams5h · 7 years
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Mammy - (28) - Oh My God
Notas Do Autor: 
Salve galera, ainda lembram de mim? Pois a autora sumiu e vocês provavelmente devem achar que ela esqueceu de vocês ou simplesmente cagou pra essa fanfic né? 
Antes de vocês me xingarem, eu já me expliquei no grupo das minhas fanfics. Então alguns leitores já devem está sabendo o motivo de eu estar demorando tanto pra atualizar Mammy. Além de eu não ter mais tanta vontade de escreve-la, eu também não tenho mais tempo. Nem pra escrever Mammy, quanto para minhas outras fanfics. Mas aí você pensa “Aí, mas pra atualizar Sexlog você tem”. Sim, ela é mais fácil de escrever e não preciso fazer capítulos enormes pra atualizar ela. Por isso, o capítulo de Mammy está pequeno em relação ao tamanho que eu costumo escrever pra essa fanfic. 
Então, não irei me desculpar por ter uma vida ocupada e díficil, que me impossibilita de escrever uma fanfic que foi excluída 318282 de vezes e por não ter cabeça pra atualizar as outras. Porém, se tem algo que eu não gosto, é de não terminas as coisas. Então não se preocupem, eu posso demorar, mas eu vou finalizar essa merda aqui. Ok? Só não me pressionem, pois quanto mais vocês fizerem isso. Menos vontade eu vou ter de aparecer aqui e quando aparecer, vai ser pra postar um capítulo merda ou falar merda. 
#dEsaBafo
Me odeiem, pois eu amo vcs com todo o meu pequeno ser. Abraços, Mammy. 
7º Dia
Point Of View Lauren
Sabe, um dos maiores medos das pessoas no mundo, geralmente, é amar alguém e não ser correspondido, ter seu coração quebrado. Gostar de alguém do mesmo sexo e ser julgada por isso. Crescer e ter que fazer sua própria caminhada sem seus pais lhe policiando ou até mesmo sair de casa e nunca mais voltar por causa da violência do mundo.  Mas eu não tenho esses medos. Meu maior medo sempre foi meu passado.
Acho que sofrer por amor é melhor do que sofrer pela perda de seus pais e ser julgada como culpada por isso.
Depois de perder meus pais e ser crucificada pelo resto da minha família, eu achava que nunca mais voltaria ser a mesma Lauren de antes. Aquela que era rebelde, feliz do seu jeito, festeira e acima de tudo, amada.
Porque apesar de ser uma garota problema, meus pais sempre faziam questão de deixar claro que apesar dos puxões de orelha, eles me amavam. O tipo de amor que eles me davam eu nunca serei capaz de achar. Aquele que me aquece, me tira as dores e me fazem ter suspiros de conforto. Eu achava que nunca iria ter mais isso.
Até ter Taylor aos meus braços. O seu abraço caloroso e desesperado, me deram indícios de que aquela velha Lauren talvez não tivesse ido embora pra sempre. Ela sempre esteve dentro de mim, adormecida e esperando por um momento como esse. Um momento pelo qual eu sempre sonhei em ter de volta. Um abraço familiar. Da minha pequena. Não tão pequena agora, porém, fazia com que meu rosto quase rasgasse em um sorriso ao olha-la pela primeira vez depois de quase 10 anos.
Ela está linda. Mais do que imaginei. Tão parecida com Clara. Até na cor dos cabelos e na personalidade. Teimosa e resmungona.
– Mas por que você tem que voltar? – aquela era a quarta vez que minha irmã perguntava mesma coisa em menos de 10 minutos – Digo, você poderia tirar umas férias do seu trabalho e ficar aqui comigo... Tipo, para sempre?
Aquilo me fez rir, já era quase 2 horas da madrugada e Taylor não parava de falar, logo após nosso encontro e muito choro, ela ignorou totalmente os sermões de Chris e ficou agarrada em mim como um bebê preguiça. Se despediu de Sabrina e dos pais da mesma, esses que pediram desculpas pela preocupação, mas não sabiam que Taylor estava fugida de casa. Muito menos que a filha escondia há quase dois meses ali.
Taylor e sua amiga eram espertas mesmo.
– Você sabe que eu não posso, pequena. Eu tenho uma vida fora daqui. Além do mais, não sou bem vinda nessa casa.
No mesmo momento, Taylor saiu de meus braços, estávamos em seu quarto e deitadas na cama. Ou pelo menos estávamos até Taylor sentar-se na cama e me olhar com descrença. E eu soube que naquele momento íamos ter a nossa primeira discussão.
– Como não? Essa casa não só de Chris, ok? É tão minha quanto dele e é sua também. Você é uma Jauregui, é muito mais do que bem vinda aqui. Foda-se Chris!
– Hey, linguajar! – briguei pelo xingamento.
O que era irônico, já que ela tinha a mesma idade de Camila e é claro que estava na fase de xingar tudo e fazer o que bem entendesse.
– Por favor, Lern, não me abandonada de novo! Não esperei por dez anos pra te ver e você ir embora no dia seguinte – seus olhos brilhavam em suplicação.
Eu precisava voltar pra Miami, meu marido chegaria amanhã, pois me mandou mensagem avisando e dizendo que viria para cá, se precisasse. Porém, eu não poderia deixar que ele viesse para Miami e deixasse Camila sozinha em Boston. Não era seguro.
– O que acha... De ir comigo? – era para ser um pensamento, porém, as palavras saíram de minha boca antes que eu pudesse raciocinar.
Meu plano era apenas achar Taylor e voltar para casa. Afinal, eu achava que ela nem quisesse olhar na minha cara. Pois em minha cabeça, ela ainda me culpava como os outros. E tudo que eu menos preciso no momento, são que meus parentes desagradáveis saibam que estou em Miami.
– Ir com você... Tipo... Morar com você?
– Não! – ri nervosamente, pois mesmo que eu quisesse isso, nosso irmão mais velho jamais iria permitir que ela vivesse comigo – Só passar algumas semanas, pra... Você sabe, matar a saudade.
  – Você mora em Boston, certo? – assenti com a cabeça – Sozinha?
Sorri levemente e neguei com a cabeça. Ainda não conseguindo dizer que eu era casada e ainda por cima, tinha uma... Filha.
– Eu... Eu... – tossi falsamente antes de me sentar na cama e encarar algum ponto do quarto – soucasadaetenhoumafilha.
– O que? – ela gargalhou – Fala devagar Lern.
– Eu sou casada, Tay.
Ela gargalhou mais ainda, jogou o corpo para trás até se deitar na cama e ficar rolando enquanto lagrimava de tanto rir.
Qual é a graça afinal?
 – Vo-você... Você... é casada? – murmurei um “uhum” e ela parou de rir na hora e começou a limpar as lágrimas que rolavam pelo rosto – Com um homem?
– Sim.
– HAHAHAHAHAHAHA – voltou a rir desesperadamente.
– Por que está rindo? É sério Taylor!
– De-desde quando você gosta de homens? Se bem me lembro, você vivia de chamego com uma tal amiguinha sua... Qual era o nome dela mesmo? – tossiu e respirou fundo antes de fingir pensar – Ah, sim... Era filha da melhor amiga da mamãe... Não lembro o nome dela... Acho era alguma coisa cordei.
– Kordei. Normani Kordei.
– SIM! Essa mesmo! E você nem se mancava né! Ela tinha o que... Treze anos e você dezessete? Provavelmente tirou a inocência da garota. [n.a: sinto cheiro de Laurmani].
Abri a boca incrédula pelo o que minha irmã mais nova acabara de dizer. Como ela pode lembrar disso? Se quer eu lembrava!
– Ela tinha 15! E como você lembra-se disso? Você só tinha... Sete anos naquela época.
– Seu quarto ficava ao lado do meu! Eu ouvia... Algumas coisinhas. – ela mordeu o lábio e mexeu as sobrancelhas. – Você era passiva?
– TAYLOR!!! – peguei o travesseiro mais próximo e taquei nela.
– O que? É apenas uma curiosidade, você sempre gemia mais! AÍ LAUREN, DOEU! – ela reclamou quando acertei em cheio em sua cabeça.
– Nós... Não fazíamos... Aquilo! – tentei não dizer explicitamente o que eu e Normani fazíamos quando mais jovens – Nós só... Apenas... Éramos curiosas naquela época. Como qualquer garota na adolescência.
– Ata.
Ela me olhava com os lábios comprimidos, como se segurasse para não rir. O que me fez bufar e me jogar ao seu lado e encarar o teto.
– É sério!
– Ta e os gemidos que eu ouvia? – senti minhas bochechas esquentarem ao me lembrar das coisas que eu fazia com minha melhor amiga na melhor época da minha vida.
Eu suava frio e sentia meu estomago se revirar de nervosismo, pois o que eu estava preste a fazer poderia mudar minha vida. Espantei-me quando ouvi a porta do quarto ser aberta e uma Normani entrar somente de roupas intima. Fiquei abismada. Pois eu nunca tinha visto uma garota seminua. E Normani, apesar da idade, tinha um corpo bem desenvolvido para sua idade.
– Ok, todo mundo já está dormindo. Acabei de verificar – ela murmurou enquanto engatinhava em minha direção e se sentava em minha frente – O que foi?
– Nada. Só estou nervosa.
– A gente pode esquecer isso e apenas dormir, Lauren.
Eu beijei uma garota semana passada e agora estou em dúvida sobre minha sexualidade. Afinal, até meus 17 anos, eu só havia ficado com meninos. Porém, em uma festa na casa dos Malik, eu acabei ficando com Bella Thorne, uma garota ruivinha que cursava administração comigo na faculdade. E eu acabei gostando dos lábios macios dela e então desde lá, viemos ficando as escondidas. Só que agora nós estamos querendo dar aquele outro passo. Mas eu não quero parecer uma boba e estragar tudo na hora por não saber fazer nada, então pedi a minha melhor amiga que me ensinasse a fazer... Algumas coisas.
– Não, eu estou bem. Só nervosas mesmo. Eu consigo.
– Por um momento pensei que você fosse virgem. Mas aí eu lembro que você a perdeu no banco passageiro de um carro com o menino Malik das drogas.
Revirei os olhos e senti vontade de vomitar. Não me orgulhava da minha primeira vez. Mas o que fazer quando você é uma garotinha apaixonada de 16 anos e que faz de tudo para não perder o namorado?
– Aí, não me lembra desse encosto.
– Ta, desculpa. Vem, vamos transar! – ela se joga ao meu lado e me chama com as mãos.
– O que? Mas já?
– Não boba, vem aqui, vamos fazer as preliminares.
– Você já fez isso alguma fez?
– Ficar com meninas? – balancei a cabeça em confirmação – Não. Mas eu pesquisei e assisti alguns vídeos, fiquei curiosa também. Então vamos praticar. Pronta?
Tomei folego antes de me aproximar dela, sentando em seu colo em curvando até nossos lábios se encontrarem.
O resumo daquela noite foi o mais óbvio, Normani e eu transamos. Foi uma das minhas melhores noites de prazer. No começo foi estranho porque eu não sabia o que fazer, porém, Normani como sempre fez aquilo parecer mais fácil. Ela dominou. Nós gostamos daquilo, porém foi só aquilo. Ou pelo menos era pra ser, só que duas semanas mais tarde, nós fizemos novamente. Só que dessa vez na minha casa e usando somente a boca para saciar nosso fogo devido ao álcool depois de uma noitada na casa de um dos meus amigos.
E acho que foi aí que Taylor nos ouviu. Mas o que esperar de duas garotas bêbadas e com os hormônios explodindo?
– Aí Taylor, pra quê você quer saber se você já tem ideia do que a gente tava fazendo?
– Porque é engraçado ver você corar com 27 anos.
– Whatever... Você ainda não me respondeu, vai querer ir comigo ou não? Pois provavelmente eu nunca mais pisarei em Miami novamente.
– Nunca diga nunca, maninha. – ela me abraçou novamente, dessa vez enterrando o rosto em meu pescoço – A propósito minha resposta é sim.
Comemorei internamente, pois só agora eu notei que eu não havia dito pra Taylor sobre Camila. Não quero nem imaginar o quanto ela irá pirar quando souber que eu tenho uma... Camila. Sim, Camila. Por isso, deixarei isso como elemento surpresa.  
(---)
Após dois dias, finalmente estou com minhas malas prontas para voltar para casa. E sim, dois dias depois, graças a meu irmão. Pois o mesmo não queria deixar Taylor ir comigo. Porém, se uma coisa que Tay herdou de Clara foi teimosia e persistência. A garota bateu o pé e só faltou chorar como um bebê para conseguir que Chris deixasse a ir. Afinal, ele é o responsável dela. Enquanto ela ainda tem 17.
Já descendo com as malas pra sala, me deparei com um garotinho brincando no sofá. Ele não havia notado a minha presença, porém, o barulho da chave que eu carregava na mão, o fez o olhar para mim.
De começo ele ficou assustado, pelo sua altura e estatura, eu diria que ele tinha por volta de três ou quatros anos.
– Quem é você? – sua voz soou baixinha.
– Eu...
– Amor, eu disse para você consertar o... – uma mulher loira e magra surgiu do vindo da cozinha enquanto limpava suas mãos em um guardanapo – Oh, desculpe... Eu achava...
– ELENA! – um Chris assustado apareceu surgiu vindo da porta de entrada, ele parecia ter visto um fantasma enquanto seus olhos alternavam entre mim e a mulher desconhecida.
– Pai, quem é ela? – o garotinho desceu do sofá e correu até Chris, se colocando atrás do corpo do mesmo, seu corpo era pequeno o suficiente para se esconder ali, apenas sua cabecinha era possível ser vista, isso porque ele se inclinava para o lado para me ver.
– Arm... Ela... É... – Chris gaguejava e suava – Ela é uma amiga.
Aquilo me quebrou.
Chris aparentemente tinha uma família e pior, eles não sabiam da minha existência.
– Lauren, eu estou pronta! – uma Taylor apressada descia as escadas enquanto puxava duas malas. A mesma parou de andar na mesma hora quando viu o que estava acontecendo.
– TIA TAY TAY!! – o menino saiu de trás de Chris e correu para minha irmã, que na mesma hora curvou-se para pega-lo no colo – Que saudade! Papai falou que você vai viajar, por quê?
– Saudades também, meu príncipe. Mas a titia aqui não irá demorar a voltar, ok? Assim que eu voltar a gente vai poder sair para comer aquele seu sorvete favorito. O que acha?
– Eu acho incrível Tay Tay! Promete de dedinho juradinho? – o menino estendeu a mão fechada para Taylor, balançando somente o mindinho para mesma. Essa que não demorou muito a fazer o mesmo e ambos selaram uma promessa.
Exatamente do mesmo jeito que eu fazia com Taylor anos atrás.
– Prometo, meu príncipe.
Ambos se abraçaram e só o que eu conseguia fazer era assistir aquilo com o coração apertado, sufocando com as minhas lágrimas seguradas.
– Hm, mas quem é ela, tia? – o pequeno era bem falante, sussurrava baixinha para Taylor – Ela é parecida com a vovó das fotos!
Senti-me sem ar e apenas coloquei minhas chaves barulhentas na minha bolsa e peguei minha única mala e a puxei até a saída daquela casa. Passando por Chris e sua provável, mulher, sem me despedir de ninguém saí pela porta e andei apressadamente até ao taxi que me aguardava. Ao fechar a porta com força, deixei meu choro sair.
Sentia-me sufocada, traída, magoada, com raiva. O quanto eu tinha perdido? Tenho a sensação de quanto mais tempo eu passar nessa maldita cidade, mais eu vou me machucar. Então tudo que preciso é voltar para meu porto seguro.
Minha casa e meu marido.
(---)
A viagem de volta para Boston foi tensa, Taylor se manteve quieta pelo caminho todo. Desde o taxi até ao avião. O que me fez suspirar em alivio. Tudo que eu menos precisava naquele momento eram explicações sobre a “nova” família que eles tinha construído.
Ao chegar ao aeroporto internacional de Boston, encontrei meu marido me esperando. Corri até ele, sedenta pelo calor de seus braços. Seu corpo se chocou contra o meu de forma quase violenta, o abracei como se minha vida dependesse daquilo.
– Wow, o que aconteceu amor, está tudo bem?
– Só me abraça, por favor. E nunca mais me solte. – murmurei contra sua camisa, seu cheiro amadeirado me acalmava. Ele me apertou carinhosamente enquanto beijava minha testa repetidamente.
– Nunca vou te soltar amor. Senti saudades.
– Também senti. – nos separamos brevemente, apenas para matar nossa saudade um do outro. Quando seus lábios encontraram os meus, senti meu corpo se arrepiar em uma sensação boa.
Uma sensação de como era bom estar em casa novamente.
O caminho até em casa já foi menos tenso. Apresentei Chris a Taylor, a menina até riu pelo mesmo ter o nome do nosso irmão, porém, disse ao mesmo que eu fiz uma ótima escolha. O que me deixou mais aliviada.
Isso durou até Chris tocar no nome de Camila e eu quase senti vontade de voltar para Miami novamente, apenas para fugir de uma Taylor me fuzilando de perguntas sobre a mesma e de como estava indignada sobre eu não ter contado sobre isso a ela. Até Chris ficou surpreso.
Parece que o meu elemento surpresa foi por água abaixo.
Após 30 minutos, finalmente Chris estacionou o carro em frente a minha casa. Ao sair do carro suspirei fundo o ar que me circulava. Tinha cheiro de “boas vindas” e rapidamente corri para porta, colocando a chave na mesma.
– Amor, vou ter que ir à empresa buscar uns papeis, mas não irei demorar. Ok?
Chris disse ao tirar mais uma mala de Taylor do porta-malas.
– Oh, tudo bem amor. Mas não demora mesmo, ok? – fiz biquinho e ele riu todo bobo.
– Ok, amor. – beijamo-nos mais uma vez, de forma mais demorada e só nos separamos, pois Taylor fez barulho de vomito e isso nos fez rir.
– Até parece que a senhorita não faz pior, Dona Taylor.
– Eu? Você está enganada, sou mocinha ainda. Ok? – ela se despediu de Chris e ficou ao meu lado – E vamos logo com isso, que eu quero conhecer logo minha sobrinha.
Revirei os olhos e finalmente consegui achar chave de casa em meio a tantas. Quando abri a porta, Taylor voou para dentro. Nem me esperando.
– Uau, casona hein?! – ouvi sua voz de longe.
O dia parecia querer brincar comigo, pois a chave havia ficado presa na fechadura e enquanto eu tentava tirar a mesma, Taylor continuava falando. Mas eu mal prestava atenção, já que estava mais focada em tirar a maldita chave da fechadura.
– PUTA QUE PARIU! – xinguei alto, após não conseguir tirar a chave.
Ouvi vozes de longe e olhei para dentro da casa, não encontrando ninguém na sala. Estranhei o fato de ouvir mais do que duas vozes.
Voltei a forçar a chave e após mais algumas tentativas, finalmente havia conseguido tirar a mesma da fechadura.
– Ô Lauren! Você me disse que havia adotado só uma Camila e não duas! – uma Taylor apareceu risonha e saltitante, vindo da cozinha.
– Que? Duas Camila?
– Sim, boba! Duas... Eu vi duas. Digo, são gêmeas né? – continuei encarando Taylor como se ela estivesse bebido e não estivesse falando coisa com coisa. – Vem.
A mesma me puxou pelo braço até me levar a cozinha, ao chegar lá tive uma visão que quase me fez desmaiar na hora. Taylor ao meu lado ficou boquiaberta e apertou meu braço com força na mesma hora, enquanto eu engolia em seco.
– Puta merda...
– Puta merda mesmo, que visão... Tenho interesse! – Taylor sussurrou de volta, animada demais para meu gosto.
Eu não sabia bem explicar o que era aquilo ou o que eu estava vendo exatamente. Mas havia duas pessoas mexendo na minha geladeira, as duas estavam curvadas, como se procurasse algo e riam. Obviamente não sabiam que estavam sendo observadas e muito menos que suas... Bundas... Estavam empinadas e totalmente livres para serem... Apreciadas.
– OPA, TUDO BOM? – Taylor gritou ao meu lado, me fazendo quase pula de susto.
Rapidamente as duas tiraram a cara de dentro da geladeira eu acho que minha pressão baixou. Uma era Camila e a outra... Era uma versão mais baixa de Camila.
Oh meu deus... Eu acho que vou desmaiar.
Notas Finais:
Se tiver muitos erros, peço perdão por isso. Mas eu acabei de finalizar esse capítulo e não revisei. Por isso, só postarei aqui no tumblr ele sem revisar. No wattpad atualizarei amanhã já revisado. 
Mais uma vez, peço paciência Ok? Não abandonarei nenhuma fic, porém, voltarei no meu tempo certo. Não esqueçam de mim, pois eu sempre lembro de vcs nos meus momentos mais fracos e sofridos. Obrigada por tudo. Até mesmos pelos hates. Bye. 
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luanmeutudoo · 8 years
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Capítulo 77
 – Susan 
Gabi: Então sai daqui.
Susan: Se você quiser ir atrás do Enzo, aí fala para a Bel vir para cá. 
Luan: Tá, mas eu só vou porque não quero saber da vida sexual de vocês. – tiro minhas pernas das dele e ele se inclina e me dá um selinho.
Gabi: Amar, é beijar a namorada depois dela vomitar. – cantarola e eu rio enquanto Luan revira os olhos e sai.
Susan: Fala, quero saber de tudo. 
Gabi: Então, ele se chama Luca, é muito maior que eu, tem olhos cinza e cabelo cor de cobre. Ele beija excepcionalmente bem. Meu Deus e o Salvador dele amigas. – faz cara de chocada. — Só de sentir dar pra saber que o bicho é bom na cama viu. Mas como estou santidade, não irei fazer nada com ele. – nós rimos
Susan: Você acha que o Douglas está sendo santidade no Brasil também? 
Gabi: Claro que não mas eu ainda não senti a coisa sabe?
Bruna: Amiga, você tem que parar de ser boba. As vezes vocês nem vão dar certo. E você aí negando fogo pro gringo. – eu faço que sim rindo
Susan: Eu concordo.
Gabi: Ah, não me tentem à procurar ele, por favor.
Susan: E você Bu, porque não pegou o outro? Tá sério com o Breno?
Bruna: Há sei lá. A gente fica mas não é sério, só que eu não acho certo, só isso.
Susan: Sabe aquele ditado, “o que acontece em Vegas, fica em Vegas?” – ela faz que sim sorrindo — Então gata, ele não vai ficar sabendo. Nunca. Pelo menos não de mim. 
Bruna: E se fosse você? Quer dizer, se você e o pi só estivessem ficando, você teria coragem? 
Susan: A partir do momento em que não teríamos nada sério, eu não pensaria duas vezes. – ela faz que sim e a Gabi sorri.
Gabi: Mas agora você não tem coragem né?
Susan: Claro que não. – respondo rápido e elas sorriem
Gabi: Fiquei sabendo que rolou até eu te amo já. – ela ri. — Joguei aí no ar. – a Bru também ri
Susan: É verdade, ele disse para mim. – entro na brincadeira rindo
Gabi: Não foi isso que ficamos sabendo né pi?
Bruna: Não mesmo. – elas riem.
Susan: Luan é pior que mulher viu. – sorrio.
Izabel: Me chamaram? – senta com a gente com o Joaquim dormindo nos braços
Susan: Agora que você vem? - sorrio. — Estava dando perdido em que parte deste salão? – dou risada e ela sorri
Izabel: Para tá, porque te vi entrando no banheiro feminino com Luan na maior cara de pau. – ela ri e balança o Joca.
Susan: Eu fui vomitar. Por que todo mundo acha que a gente foi transar?
Gabi: Porque ultimamente é o que vocês mais têm feito. – solto uma gargalhada 
Susan: Não mais que minha cunhadinha aqui. – faço um gesto com a mão e elas morrem de rir
Bruna: Eles somem do nada né? 
Gabi: Da até inveja. – Bruna concorda.
Susan: Gabriela, eu posso estar maluca, mas o seu boy e o amigo dele estão vindo para cá. Não olhem para trás! – exclamo antes que as duas se virem. O mais alto se aproxima e sorrindo. 
Luca: Senhoritas. – sorri para nós. — Susan Giacone, é um prazer finalmente conhecê-la. Seus avós falam muito bem de você. – aperto a mão dele e apresento a Bel. — Posso roubar sua amiga?
Susan: Claro. – ele estende a mão para Gabi que a pega e levanta.
Luca: Meu amigo ainda quer conversar com você senhorita do nome bonito. – a Bruna sorri e me olha. Encorajo ela apenas com o olhar, ela sorri para o outro homem que se aproxima e se apresenta.
— Sou Pietro. - pega na mão dela e os quatro somem da nossa visão. 
Izabel: O que eu acabei de presenciar? – me olha chocada e eu sorrio
Susan: Se você não sumisse, saberia que a Gabi está interessada no boy de olhos cinza e a Bru estava com receio de pegar o amigo dele por causa do Breno.
Izabel: Então todo mundo se pegando. – ela sorri. — Você e o Luan, estão tão lindo juntos. Fazia tempo que não te via tão feliz como agora. 
Susan: Pois é, – eu sorrio. — É bom ter alguém que me faça melhorar a cada dia sabe, que mesmo com todos os nosso problemas ele se esforça para continuar comigo, porque eu sei que não sou fácil. - ela sorri e assente.
Izabel: Eu pensei que depois do Pedro você não deixaria nenhum outro homem se aproximar de você. 
Susan: Bom, esse era meu objetivo, mas estamos falando do meu cantor né. – nós rimos.
Vejo meus pais, os do Luan e meus avós se aproximarem da nossa mesa e atrás meu namorado e meu irmão.
Fabrízio: Nós já vamos. Vocês vão ficar?
Susan: Tenho que esperar as madames voltarem.
Izabel: Eu já vou porque estou bem cansada. – me beija no rosto e levanta
Susan: Nem falo porquê. – ela fica vermelha e meu irmão me mostra discretamente o dedo.
Fabrízio: Então ta bom, nos vemos em casa. – ele sorri e todos se afastam. Luan senta no lugar em que a Bel estava.
Luan: Vocês fizeram a cabeça da pi para pegar aquele cara lá né? 
Susan: Eu só disse que, o que acontece em Vegas, fica em Vegas. Ela não namora o Breno, e não tem porque não ficar com outras pessoas. – ele faz que sim.
Luan: Mas ele é meu amigo. – reviro os olhos
Susan: E você não ouse falar nada. - ele revira os olhos e encosta o rosto no meu pescoço.
Luan: Eu não vou me meter na vida deles. 
Susan: Você acha que ele não deve estar passando o rodo? – Luan não responde. — Então para de ser machista e defender teu amigo.
Luan: Tá amor. Já está quase amanhecendo e essas duas não vem logo. – murmura um tempo depois
Susan: A festa ainda está rolando, vai lá dançar para acordar. – ele aperta minha cintura.
Luan: Preciso de outra coisa para acordar. – sorrio.
Susan: Um banho bem gelado né? – solto uma risada e ele também. 
Luan: Você sabe que não. – ficamos abraçados até eu ver as duas vindo me nossa direção. 
Susan: Elas estão vindo. – Luan levanta o rosto e em seguida já estamos de pé. Pego minha bolsa e o salto no chão e nós vamos em silêncio até o carro. — Se arrependeu Bu? – ela ri fechando a porta.
Bruna: Obviamente não amiga. Meu Deus. 
Gabi: Gente quero casar com ele sério. – se encosta no banco. — O que é aquilo??
Susan: Então rolou? – olho para trás e ela sorri assentindo 
Luan: Vocês não podem esperar chegar em casa para conversar? – respondemos juntas um não
Susan: Você lembra o caminho ou prefere que eu ligue o GPS?
Luan: Liga só para garantir. 
Susan: E você? - olho para a Bruna que confirma. No caminho de volta nós só falamos disso, eles trocaram telefone e tudo.
(…)
Luan: Tinha a necessidade de vocês ficarem falando aquilo no carro? – ele fala quando tranca a porta 
Susan: Não sei porque você não gostou, não falamos nada de mais já para você não ficar bravinho. Mas acho que do mesmo jeito você ficou. - entro no banheiro e solto a parte presa do meu cabelo e removo a maquiagem. Ele não fala mais nada, entra no banheiro toma banho e deita. E eu faço o mesmo. Ao deitar ele está de costas para mim, passo minha mão pela cintura dele. — Sua irmã cresceu amor, mesmo que você não goste é a verdade. Basta aceitar. – ele não me responde. Beijo as costas dele que se retrai de leve. Avanço para o ombro e o pescoço e ele faz um som tão bonitinho. — Eu amo você.
Luan: Loira eu quero dormir. – ele mente tão mal as vezes. Beijo na orelha dele que se mexe mas não se vira para mim. Amo quando ele faz isso, porque sei que ele não está mais com raiva, mas não vai ceder enquanto eu não pedir. Enquanto beijo ele desço minha mão para o volume de sua cueca.
Susan: Para quem quer dormir você está bem excitado não acha? – ele ri de leve
Luan: Cê ta passando a mão em mim, quer o que? – ele se vira e eu monto nele. Nos beijamos por vários minutos antes dele nos virar e fazer amor comigo.
Quando abri os olhos estava sozinha no quarto, e pela claridade parece bem tarde já. Enrolo um pouco na cama. Ao descer encontro só as meninas na mesa.
Susan: Cadê o resto? – sento com elas.
Gabi: Foram na vinícola. 
Susan: Não nos esperaram? – pego café 
Bruna: Sua mãe disse que você sabe onde fica, só por isso esperamos. – ela ri
Susan: Eu sei. – sorrio. — Luan também foi?
Bruna: Enzo arrastou ele já que a Bel disse que vai passar o dia com o filho. 
Tomamos café e depois de nos trocar vamos andando mesmo para a vinícola do meu avô. Que saudade que eu estava daqui. Na verdade de tudo que tem aqui. Ao ver meu namorado perto de uns barris com o Enzo eu me aproximo deles e beijo meu irmão no rosto antes de dar um selinho no Luan.
Enzo: Pensei que tivesse hibernado. – solto uma risada falsa
Susan: Até queria. — Mas as meninas queriam muito vir. - olho para o balcão e avisto a Giuliana com uma barriga de uns sete meses. Eu fui amiga dela quando vinha para cá. Faz tanto tempo que não a vejo que só reconheci por causa dos óculos de grau que ela sempre usou. — Ai meu Deus. - me aproximo dela que sai do balcão só para me abraçar. — Giuli, você está tão linda. É para quando esse bebê? 
Giuliana: Como você mudou. - me analisa. — É para abril Su. Meu Rocco. - sorrio ao vê-la alisar a barriga. — Olha ele mexeu. - coloco minhas mãos e o sinto mexer. Lembro-me de quando minha mãe estava grávida do Matteo e quando a Bel estava do Joca. Eu sorrio e olho para ela.
Susan: Ele chuta hein. – o sorriso dela aumenta
Giuliana: O Martino diz que ele vai ser jogador de futebol. 
Susan: Vocês se casaram? - ela faz que sim. — Meus parabéns. – é tão bom ver que ela está feliz.
Giuliana: Foi uma cerimônia muito íntima, só nossos familiares mesmo. Ele não chamou nem os amigos, só por isso que eu não te chamei.
Susan: Que isso Giuli, não se preocupe. Quando o Rocco nascer me manda foto. 
Giuliana: Pode deixar.
Almoçamos no restaurante que meu pai tem aqui, e confesso que gosto mais desse do que o do Brasil. Porque queira ou não aqui é o país de origem então é o melhor.
(…)
Nossas férias passaram rápidas até demais, e eu não estava gostando nada. Mas estamos indo mais cedo porque Luan precisa retomar com o trabalho, afinal, ele não pode sumir por muito tempo. 
Hoje é nosso último dia aqui, e confesso que não quero deixar meus avós aqui, mas eles gostam de morar aqui, então basta aceitar.
Luan: Tira logo essa foto Gabi. - ela ri
Gabi: Tirei várias. – me entrega o celular 
Susan: Olha que lindinhos estamos.
Luan: Quase não dá para me ver.
Susan: Também olha onde você está. – sento no sofá. — Vamos terminar de comprar as coisas hoje viu. - ele faz que sim. 
Gabi: Eu vou ter um quarto no seu apê né? Porque lá em casa você tem.
Susan: Eu não quero algo grande gata, mas te dou esse desconto. – ela sorri e senta no tapete
Bruna: E eu vou ter um? – aparece com uma caneca de café 
Susan: Vocês vão dormir juntas. E não tem mais discussão. 
Bruna: Acho um absurdo isso. - ela senta no outro sofá.
Susan: Absurdo é vocês duas estarem querendo se mudar para minha casa nova. – as duas dão risada
Gabi: Ainda bem que você sabe. 
Bruna: Garota esperta. – eu rio. Não vejo a hora de estar vendo o apê que vou morar. Meus pais acham que eu não tenho coragem de sair da asa deles, mas eles não sabem que o que eu mais tenho ultimamente é coragem.
(…) 
Luan: Olha aquele ali amor. – mostra uns quadros. Vejo um mais lindo que o outro.
Susan: Ai eu não dou certo para comprar coisas de casa.
Luan: Por que? 
Susan: Quero comprar tudo, você não ta entendendo. – ele ri e faz que sim
Luan: Mas assim, já que você quer algo pequeno não pode sair comprando por impulso também. 
Susan: Por isso eu te trouxe querido. Você não vai deixar eu levar muita coisa. Nem se eu insistir. – ele ri de novo
Luan: Tá. Sou ótimo nisso.
Susan: Em estragar a felicidade alheia? – ele gargalha, e como eu amo esse som
Luan: É uai. Mas agora vamos ver o que está faltando e não o que já tem na casa dos seus avós. – faço que sim. Depois de pegar só o essencial nós almoçamos em um restaurante de comida japonesa. Estava com saudade de um japa. Nós damos uma volta por Verona e quase perdemos a hora do jantar, ficamos tanto tempo no centro que assim que voltamos para casa estavam indo para mesa jantar. 
Roberta: Já arrumou suas coisas? – pergunta quando nós comemos, eu não respondo porque não arrumei nada e sei que ela vai surtar.
Luan: Cê acha que ela arrumou?
Roberta: Há Susan, o que eu tinha pedido para você? – reviro os olhos
Susan: Eu arrumo tudo agora. – olho para Luan. — Não sei o que você está falando, porque não te vi arrumar mala nenhuma. – dona Mari olha feio para ele que dá aquela risadinha. Após nosso maravilhoso jantar, nós dois subimos para arrumar nossa mala. — Não estou com paciência hoje. – me jogo na cama em cima das roupas.
Luan: Quem mandou não arrumar antes.
Susan: Não me enche o saco. –olho para ele pelo canto do olho. — Ai eu to morrendo de dor de cabeça.
Luan: Tem uns remédios para dor na gaveta do banheiro. – eu levanto e tomo o remédio. Nas próximas horas arrumo duas malas de roupa e uma só com as coisas que comprei. 
Susan: Não sei como vou levar esses abajures e os quadros. 
Luan: A gente arruma um jeito para levar. Compramos tantas coisas que só um milagre pra pôr tudo nas malas. – arrumamos todas as malas e quando finalmente acabamos eu tomo banho e desço para comer alguma coisa. Vamos sair tão cedo pela manhã e já são quase duas da manhã. Quando eu volto para o quarto meu namorado está terminando de trocar. Ele desce para comer também. Ligo a tevê e espero por ele caindo de sono. — Passou a dor? – ele deita comigo e passa o braço por debaixo do meu pescoço. 
Susan: Passou. – eu bocejo e me aninho nele sentindo o seu cheiro sutil, mas tão bom. Ele passa o outro braço pela minha cintura, ele beija meu cabelo. — Amor, desliga a luz. - peço de olhos fechados. Ele se estica pouca coisa para alcançar o interruptor. — Brigada, te amo, boa noite. – ouço ele sorrindo e murmurando um eu te amo bem baixinho.
(…)
É sempre tão ruim se despedir das pessoas que amamos, não queria ter chorado nos braços da minha avó, ela me olhou com aqueles olhos azuis cheios de lágrimas mas não derramou-as. Confesso que esperava que ela chorasse e não eu. Meu avô sempre tão carinhoso comigo, ele me deu o um livro que ele lê desde que eu sou pequena, está surrado, mas é lindo. Está todo escrito em francês, eu disse que tem muito tempo que eu não falo ou leio algo nesse idioma. Ele olhou para mim sorrindo e disse: “Quando se aprende uma língua nova, você não esquece, apenas desaprende à domina-la como antes.”
Nossa volta para o Brasil passou como uma névoa. Dormi a maior parte da viagem por não ter conseguido dormir direito de noite. Fora que minha menstruação chegou e sinto meu dolorido demais, e com uma dor de cabeça desnecessária. Quando acordo pela última vez, percebo que estamos pousando no Brasil. Já é bem tarde da noite. Me despeço rapidamente do meu namorado antes de sairmos pelo portão de desembarque, ele diz que me ama e que liga quando chegar em casa. 
(…)
— Oi vó, - minha voz fica trêmula. Durante esse mês não conseguíamos nos falar direito por causa do fuso horário, mesmo que a diferença seja apenas de três horas, quando eu resolvia ligar ou era tarde demais ou muito cedo, então não falávamos muito.
Tereza: Como está? 
Susan: Bem, com saudade de você. Amanhã vou ir te ver ta bom?
Tereza: Sim. Você é minha neta né? – suspiro. Pelo menos ela está sendo gentil.
Susan: Sim vó, a Susan. – nós falamos bem pouco porque ela precisa de espaço. A Lídia me disse que assim que ela voltou perdeu a lucidez em uma semana. Claro que tende a piorar muito. Me admira que os remédios ajudaram até agora, mas sei que Deus sabe de todas as coisas e vai cuidar dela para mim.
Depois de tomar café fico de encontrar com a Cris na loja. Claro que trouxe um presente para ela.
Cris: Ai que saudade! – me abraça forte.
Susan: E olha que só foi um mês. - ela sorri. — É para você. – entreguei uma blusa que ela havia me dito que gostou, e sei que aqui no Brasil ela não iria achar com facilidade. 
Cris: Nossa Su, que linda. – me olha sorrindo. — Amei. Muito obrigada. 
Claro que já volto ao trabalho e fico no balcão e atendo os clientes. Chega um certo horário a loja enche de uma forma que nunca tinha visto antes. Dentre as clientes vejo duas horrorosas entrando. Eu sorrio e vou de encontro com elas. 
Bruna: Nossa vou gastar demais hoje. – me abraça forte.
Susan: Podem gastar. - abraço a Gabi
Gabi: Pensei que você não fosse voltar tão cedo.
Susan: Não ia conseguir ficar em casa sem fazer nada. Principalmente que vou ir ver minha avó. 
Bruna: E ela está bem? – pergunta quando vamos em direção de umas araras?
Susan: Bem ela está, só não ta mais lúcida. 
Gabi: Ai amiga, sério? E você como tá? 
Susan: Me acostumando com a ideia de uma vó que não se lembra de mim. – elas ficam quietas e eu continuo. — O que estão procurando? — Cris me disse que chegou uns vestidos que tenho certeza que vão gostar. 
Gabi: Quero algo beeem piriga. – nós rimos
Susan: Desculpa, mas acho que entrou na loja errada. – Bruna sorri
Bruna: Vi um cropped no site lindo. Ele é branco e com flores rosas, ou são vermelhas? Agora não tenho certeza. 
Susan: Já sei de qual está falando, e são flores vermelhas com tons rosados. – ela faz que sim sorrindo.
Gabi: Vai almoçar onde amiga? – pergunta quanto vou com elas até o caixa depois delas escolherem algumas peças. 
Susan: Não vou almoçar. Vou direto para a casa de repouso.
Bruna: Vai sem comer? Vamos com a gente.
Susan: Eles tem o horário apertado.
Gabi: Liga lá e marca para mais tarde. – eu ligo para Lídia e ela me diz que eu posso ir depois das duas da tarde, então vou almoçar com as meninas. — Não sei como você não enjoo da nossa cara ainda. – tomo um pouco do meu suco
Susan: Na verdade eu já enjoei, mas como sou um ser humano maravilhoso só finjo que gosto de vocês. - as duas gargalham e eu sorrio.
Bruna: Eu já sabia, mas só continuo sua amiga porque ganhamos desconto na loja. – essa foi minha vez de rir
Susan: É justo. Há um conflito de interesses aqui.
(…)
— Oi, já posso vê-la? 
Lídia: Claro. – acompanho ela até a sala de estar do asilo e vejo minha avó olhando para a página de um livro.
Susan: Você me disse que estava preocupada com ela, mas minha vó só está lendo. – nós paramos
Lídia: Ela está olhando para esta página desde que voltou. A lucidez dela durou dois dias, foram os dias em que vocês se falaram, depois disso ela não soltou mais o livro. E quando solta, volta para mesma página. – olho para minha avó com o coração partido. — Você sabe que o lugar dela é aqui.
Susan: Mas eu não vou deixá-la aqui. – murmuro com aspereza e ela assente.
Lídia: Uma hora ou outra você vai ver que estou certa Susan. Você já sabe disso mas não quer admitir. 
Susan: Já posso ir? – ela faz que sim e eu me aproximo da minha avó. Sento ao lado dela no sofá, ela nem se quer me olha. — Oi vó, – ela continua olhando para a página. — Lembra que conversamos ontem? – os olhos dela se voltam para mim, mas estão distantes. — Estão cuidando bem de você? 
Tereza: Roberta, porque você pintou o cabelo de novo? Eu já disse que teu pai vai te bater se te vir loira de novo. Você não aprende não é? 
Susan: Não sou minha mãe vó. Eu sou a Susan lembra? – ela me olha, olha, olha por muitos minutos antes de olhar para a página de novo.
Tereza: Você devia estar na escola Roberta. Não sei o que ainda faz em casa. – suspiro derrotada
Susan: Que livro você está lendo? – ela olha para mim e fecha o livro para o eu ver o título. Romeu e Julieta. É o livro que ela estava lendo quando meu avô morreu. — Em qual parte está? 
Tereza: Na da sacada, em que Romeu sobe e diz a Julieta palavras de amor. – olho surpresa por ela saber a parte em que está, quer dizer, se lembrar.
Susan: Quer que eu leia para senhora?
Tereza: Seu pai me disse as mesmas palavras que Romeu disse à Julieta. Eu simplesmente amo essas juras de amor. – olha para o livro como se ele fosse o bem mais preciso que ela tem. — Pena que ele não me ama o suficiente para mantê-las vivas. – fica em silêncio e continua olhando para a página.
Susan: Posso ler para você vó. –estico a mão para ela me dar o livro, mas ela não o faz.
Tereza: Anda Roberta, vai para escola. Já falei demais. Você tem aula de piano hoje às quatorze horas. Não se atrase. – ela se levanta e fecha o livro antes de caminhar em direção à uma enfermeira que está de pé perto da porta. Elas saem da sala e eu me sinto tão triste, minha avó nunca havia chegado à esse ponto, ela sempre respondeu bem às medicações, mas agora não mais. Me levanto e caminho para a saída.
Lídia: Susan, – eu olho para trás. — Você viu com os próprios olhos que ela não tem condições de sair daqui. Tereza está em um estágio muito avançado do Alzheimer. Pensa direitinho. 
Susan: Enquanto eu não achar um apartamento ela vai ficar aqui, mas assim que eu estiver com tudo pronto venho buscá-la. – não espero ela responder e saio. Claro que ela tem razão, mas ainda assim quero cuidar da minha avó. Pelo menos até eu conseguir.
Quando eu chego na loja e guardo minha bolsa, vejo a Cris entrar no escritório. Ela parece estar chorando. Bato na porta mas ela não responde, então volto para a loja.
Renato: Susan, chegou umas roupas para você fotografar. Estão ali no balcão. Prendo meu cabelo em um coque em coloco um vestido primeiro. Ele é um laranja fechado tão lindo que quero para mim. Depois coloco um macacão curto florido, também tiro com um macacão branco com um único detalhe nos ombros. Quando nós terminamos eu me troco e sento no balcão para anotar umas coisas para o pessoal que chega agora de tarde. 
Susan: O que a Cris tem? – apoio o rosto na mão 
Renato: Não sei. Ela voltou do cemitério com uma bolsa e foi direto para o escritório. 
Susan: Sério? O que será que ela foi fazer lá? 
Renato: Eu não sei, mas abalou muito ela. Acho que vou tentar falar com ela.
Susan: Deixa que eu vou. Fica aqui? – ele faz que sim e eu vou até o escritório de novo. Bato na porta e entro. Cris seca os olhos e tenta disfarçar. — O que aconteceu Cris? Renato me disse onde você foi. – me aproximo mas não sento.
Cris: Eles me entregaram hoje as cinzas do Pê. Me ligaram assim que você saiu e pediram para eu ir até lá. – sinto todo o meu corpo se arrepiar. Me apoio no encosto da cadeira quando sinto minhas pernas vacilarem. — Eu pedi para separar em duas urnas. - ela volta a chorar quando tira uma urna da bolsa preta. Cris levanta e se aproxima de mim. Pego a urna e não sei o que falar o sentir. Simplesmente estou estática, sem saber se jogo no chão e saio gritando ou se choro como a Cris está fazendo. Olho com mais atenção para a urna em minhas mãos e tem as iniciativas dele, e a frase que ele sempre falava. Meu coração se aperta pela segunda vez em um só dia. Respiro fundo e olho para a Cris. — Leva nessa bolsa, eu vou deixar a minha aqui por enquanto. – pego a bolsa e coloco a urna nela.
Susan: Eu já vou para casa ta? – ela faz que sim e eu abraço a Cris antes de sair. Me despeço do pessoal na loja e entro no meu carro. Coloco a bolsa no passageiro e sigo para minha casa. — Oi. – atendo o celular. 
Luan: Tudo bem? – ele boceja
Susan: Queria ter uma vida igual a sua. – sorrio prestando atenção na estrada. 
Luan: Aconteceu alguma coisa? - o tom dele muda 
Susan: Aconteceu. – respiro fundo. — Você pode vir em casa?
Luan: Claro amor. Mas o que houve? – quero chorar tanto. Quando abro a boca para falar um soluço sai primeiro. — Onde você está? 
Susan: Acabei de sair da loja, já estou indo para casa.
Luan: Tá, eu também vou para sua casa. A gente se vê logo ta? 
Susan: Anham. – depois de uns segundos ele desliga.
Enzo: Oi. – ele sorri ao me ver entrando pela porta.
Susan: Oi. –minha voz quase não sai.
Enzo: O que aconteceu? – ele levanta mas a Bel o segura pelo braço. Eu mandei uma mensagem para ela dizendo que não queria que Enzo me interrogasse.
Susan: Estou cansada emocionalmente Enzo. Depois nós conversamos. – subo as escadas.
Quando finalmente entro no meu quarto tiro a urna da bolsa, e a coloco na cômoda em frente a parede com tulipas. Sinto que vou cair no chão, e então minhas mãos começam a tremer muito, sento na cama e fico olhando.
Roberta: Que bom que chegou. – ela entra no meu quarto mas para na porta, e então vem em minha direção horrorizada. — De quem é isso? – não consigo falar mas ela sabe de quem é. — Quem te deu isso Susan? – agora ela está gritando, e eu não posso falar ou reagir. — Fabrízio vem aqui!! – olho para ela pedindo silenciosamente que ela pare, mas sei que isso não vai acontecer. 
Fabrízio: O que aconteceu amor?
Roberta: Olha aquilo! Provavelmente a Cris deu para ela a urna com as cinzas do Pedro!! – ela grita tão alto que sinto minha cabeça doer. Enzo logo aparece na porta e me olha em pânico.
— Aquela mulher é louca? Ela não sabe que a Susan ainda não foi liberada da terapia? Por que ela fez isso?? – sinto meus olhos se encherem de lágrimas e minhas mãos tremem mais.
Fabrízio: Roberta, olha o que está fazendo à nossa filha. – minha mãe me olha. — Eu concordo que não foi certo ela ter dado essa urna para Susan, mas não adianta surtar!
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Carta ao meu Ex...
Oi ex,como você está? Tudo bem? Bom,eu espero que sim,sinceramente,espero mesmo!
Você deve estar se perguntando do pq desse texto não é?
Te vi esse final de semana,que loucura né?
(Meu namorado atual já sabe.)
Passou tanta coisa pela minha cabeça,tantas memórias,tanto ódio,tantas mágoas,tantas coisas horríveis,situações que estavam fazendo mal para mim mesma,então está aqui,o real motivo desse texto: “Esquecer a pessoa horrível que você me transformou.”
Pq digo isso? Acho que o meu namorado,não merece esse tipo de namorada,o que acha?
Namorada que não se importa,namorada que não liga,namorada que não demonstra,namorada chata,namorada que não entende,namorada que briga,namorada que não está nem aí...Poxa! Você me ensinou ser assim!Assim como? Assim como você era comigo,credo que ridículo! Pq a última coisa que eu quero,é fazer quem me ama sofrer.
Calma,calma,calminhaaa! Não estou aqui pra criar confusão,estou aqui para abrir meu coração e acabar com toda essa ideia de namorada péssima,você tem noção do monstro que me transformou? Acho que talvez esse texto seja uma libertação para essa pessoa de má índole.
Mas me conte,como você está? Conheceu novas meninas? Novos rostos? Sério?? Ahhh que ótimo!
Até dias atrás eu queria ver você na merda,na merda mesmo! Igual vc fazia,me sentir um lixo! Mas sabe que agora não,quando vejo você com outras meninas,fico até feliz.
Mas uma pena delas,não sabem aonde estão se metendo.
Pq na minha opinião,menina nenhuma merece um otário como você! Pq eu acho isso? Quer a lista de motivos? Ahhh vai ser enorme,então apenas leia nossas conversas antigas que vc vai perceber.
Já estou acabando...Não te devo satisfações nenhuma de como está minha vida amorosa,mas querendo acabar com a sua curiosidade,acredita que me apaixonei de novo? Mas agora é diferente,relaxa,não é pra jogar na sua cara,só estou falando a verdade,e alertar o bem que querendo ou não,você fez.
Não é atoa que meus pais o aceitaram,ele passa todos os dias do meu lado,e sabe oq é mais incrível? Eu amo a nova família que ganhei,os meus sogros? São maravilhosos,e minhas amizades? Ah nem te conto! Ele não trouxe só alegria para a minha vida,e sim,pessoas que realmente se importam comigo.
Então obrigada! Sério,vou ser eternamente grata por tudo oq fez por mim,por ter me humilhado,me feito de trouxa,por acabar com a minha auto estima todos os dias,por transformar dias importantes em tristeza,ou por simplesmente mostrar que eu não merecia você!
Que eu merecia um garoto que me respeitasse,que lutasse por mim.
Pq eu digo lutar? Deixa eu te contar aqui,acredita que antes de eu começar namorar,o meu amor...Correu atrás de mim por vários meses,e por mais que eu dissesse que “não” ele nunca desistiu de mim,e foi assim que aprendi amar de verdade,foi assim que eu realmente dei valor para ele,foi assim que eu Camila,percebi que você,nunca me fez feliz!
Então obrigada,obrigada por fazer eu conhecer o amor da minha vida,ano que vem eu e ele temos planos de irmos morar juntos acredita? Lindo né?
Não digo “amor da minha vida” por ser uma frase clichê,pq é com ele sim,que eu quero e vou casar,pq nesse mesmo dia que eu te vi,ele me pediu em casamento,eu levei na brincadeira,mas ele pegou a minha aliança e trocou de dedo e disse que era verdade,e então sim,sim,sim pra sempre! Eu e ele vamos nos casar.
Acredita que quando você dizia que minhas crises de ansiedade eram “drama”,assim diferente de você,quando eu passo mal,ele diz que independente de tudo,vai fazer eu passar por cima dos meus problemas e nunca vai me deixar sozinha,ele vem aqui em casa,não importa o horário só pra cuidar de mim,e isso não aconteceu só uma vez,e sim,1,2,3,4 várias! Pq da boca dele,quem ama cuida,quem ama se preocupa,e ele realmente faz de tudo por mim.
Me busca na escola,me ajuda com as tarefas,imprime trabalhos pra mim,me tira de casa quando estou triste,quando estou doente,ele é o primeiro me trazer remédio,o primeiro à tirar o dia só pra cuidar de mim,ele nunca reclamou do meu corpo,é diferente sabe? Ele dá o valor que eu sempre quis receber!
Me faz vencer os obstáculos do dia à dia,acredita que ele me fez perder o medo de andar de moto? Acredita que mesmo toda feia,ele olha pra mim e diz que estou bonita? Ele me dá presentes todo mês quando fazemos aniversário de namoro,enquanto vc nem lembrava. Diz também que se um dia eu parar de amá-lo,ele vai tentar me conquistar todos os dias,assim como fez,para me ter ao seu lado.
Ele me dá comida,faz comida pra mim,me acorda com um beijo sem reclamar do meu bafo,me abraça mesmo estando fedendo,já me deu banho quando eu estava mal...Já me cuidou quando menstruei perto dele,pede desculpas quando diz algo desnecessário,tudo oq eu quero,ele dá um jeitinho e faz pra mim,nunca me deu motivos pra sentir ciúmes,ele compra roupas comigo,pinta minha unha,arruma nosso quarto,não tem essa “você é menina,você se vira!” Ele me ajuda arrumar a casa,fazemos almoço juntos,organizamos juntos,acredita que ele me encorajou colocar piercing? Agora tenho um no nariz e dois na orelha.Ele me assumiu como sua namorada pra todo mundo,e nunca teve vergonha de admitir isso,diferente de vc,ele sente orgulho da namorada que tem,e não desprezo!
Lembra quando você reclamava de como eu era? De que as outras meninas sempre seriam mais bonitas que eu? Ahhh poxa,meu namorado,mesmo eu com o cabelo todo bagunçado,ou com aquela roupa que não combina,consegue me fazer sentir a menina mais bela e sortuda do mundo!
Ele sempre está à par do que acontece comigo,conversa com a minha psicóloga,conversa com a minha nutricionista,e minha mãe é quase sua melhor amiga,meu pai então...Ama mais ele do que eu!
E sem falar da beleza desse garoto,não só física e sim o modo que me trata,sim! Me trata como uma princesa,e se hj eu me sinto bem,se hj eu saio de casa feliz,se hj eu sou feliz,é graças à ele...Acredita que até me curei da depressão? Pois é né,o amor de verdade faz bem para as pessoas.
Se eu for falar tudo oq sinto por ele,ficarei meses,anos ou até décadas aqui,pq ele é um menino gentil,com um coração enorme,sempre ajudando as pessoas,lembra quando eu fazia isso e vc falava que eu era burra? Cara,isso é oq ele mais valoriza em mim,à vontade que eu tenho de ajudar os outros.
Então por meio desse texto,me despeço eternamente da Camila antiga,da Camila que um dia já te odiou,da Camila que um dia já se transformou por culpa sua,e boas vindas para Camila que realmente está sendo feliz,com uma pessoa que se eu pudesse dar o mundo inteirinho pra ela,eu daria!
Então eu desejo pra você,toda a felicidade do mundo,pq mais feliz do eu estou sendo é impossível,desejo alguém na sua vida,assim como o MEU namorado é na minha,e que dessa vez,vc saiba dar valor.
De agora em diante seguirei minha vida,como um recomeço,e com alguém que eu posso realmente chamar de “amor”...Pq vc morreu para mim.
E hj encerro todo esse ódio,e abro portas para a felicidade,com o meu próprio motivo,meu namorado!
Então deixo aqui o recado,nunca dê valor pra quem não merece,se ame em primeiro lugar. E seus problemas? Nunca serão dramas ok? Eu te entendo garota! E digo mais! Você vai encontrar alguém que te mereça,assim como eu encontrei,não desista de si mesma,com o tempo coisas boas virão,pessoas boas aparecerão e você verá o quanto forte foi,e que se não deu certo,ótimo! Leva como aprendizado,depois da tempestade sempre virá o sol,e vc será feliz de novo!
Adeus ex.
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welovefanfics · 8 years
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"A Felicidade Mora ao Lado"-cap. único
Sophia POV Eu estava com um vestido lilás – eu queria que fosse roxo – um pouco acima do joelho, balonê e tomara-que-caia. Uma sandália preta de salto. A maquiagem estava um pouco leve, meu cabelo estava solto com alguns cachos feitos nas pontas.Bufei emburrada, eu poderia ter me livrado desse baile.– Oh, você está linda filha. – Minha mãe disse entrando no quarto. – O Micael está lá embaixo te esperando. Ele tá um broto.– Broto? O que é broto mãe?– Ah, você sabe. – Ela disse rindo. – Agora vai. Não deixe o rapaz esperando por muito tempo. Divirtam-se!– Tchau mãe. – Eu disse saindo do quarto.Tentei ir o mais devagar possível para a sala, mas o nervosismo só me fez ir mais rápido. Meu coração parecia que ia sair pela boca. O que estava acontecendo comigo?Micael estava na sala conversando com Paul. Ele balança os pés inquietamente enquanto Paul falava alguma coisa sobre o seu primeiro Baile de primavera.Micael estava perfeitamente arrumado, mas seu cabelo continuava bagunçado como de costume. Um sorriso escapou dos meus lábios, ele poderia ser menos encantador.Um sorriso brotou dos lábios dele quando me viu.– Você está linda. – Ele disse.– Você não tem espelho em casa, não? – Eu disse brincando.– Tenho. – Ele disse. – Mas vai ser legal ouvir isso de você.– Você também está lindo. – Eu disse corando.– Rebelde!– Insuportável!– Vamos?– C’mon!– Tchau garotos. Divirtam-se. – Paul disse.– Tchau Paul.– Sabe o que o Paul tava lembrando? – Micael me perguntou.– O quê?– O dia em que a gente se conheceu. – Ele disse rindo.– Oh sim, minha mãe falou tanto sobre esse dia que ela deveria escrever uma história contando sobre isso. FlashBack Incrível como minha mãe era persistente. Ela queria que eu fizesse novos amigos a todo custo, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Eu não era do tipo de garota que diz “Oi, quer ser meu amigo?” para qualquer um.E minha mãe disse que eu ia me divertir em uma “simples reunião de vizinhos”.Bufei completamente irritada e entediada. Queria subir e me trancar no quarto, mas minha mãe estava de olho em mim.– Pelo o que eu estou vendo, não sou o único entediado aqui. – Tirei meu olhar da parede (que naquele momento era mais interessante do que ficar olhando aquele povo) e direcionei meu olhar para o dono daquela voz. – Oi, eu sou Micael Borges, seu vizinho, e eu acho que a gente tem aula de matemática juntos.– Oh sim. – Eu disse me lembrando dele. Micael era um dos garotos populares do colégio. De fato, a gente tinha aula de matemática juntos, ele passava a aula toda dormindo ou então jogando bolinhas de papel nos nerds.– Olá, sou Sophia Abrahão, mas pode me chamar de...– Soph. – Ele completou. – Pelo o que eu sei, era pra você estar se divertindo. – Ele disse. – Sua mãe fez a festa exatamente para isso.– Eu sei, mas...– Desculpe. – Ele me interrompeu. – Sei que não deveria estar me metendo. Mas sua mãe está muito preocupada com você, ela e minha mãe se tornaram amigas.– Eu sei o quanto minha mãe está preocupada comigo. – Eu disse. – Mas é difícil. Não foi fácil sair do Brasil, eu tinha amigos lá...– E um namorado. – Ele disse baixo.– Largar tudo lá e vir morar aqui em Londres foi difícil. – Eu disse ignorando o comentário dele. – Eu não me adaptei, não consegui fazer novos amigos e...– Se você ao menos tentasse... – Ele disse.– As coisas não são tão fáceis. – Eu disse baixo.– Me desculpe, – Ele disse. – eu não deve...– Sem problemas. – Eu o interrompi. – Se me der licença.Subi, nem me importando se minha mãe estava olhando ou não, e me tranquei no quarto.Aquela conversa já estava me irritando. “Quem ele pensa que é?” Pensei. "Garoto atrevido."O pior de tudo era que, tudo o que ele disse, era verdade. FlashBack end O colégio estava bem arrumado, a música estava alta – tocava Tik Tok da Ke$ha – alguns alunos estavam no jardim conversando. Quando disseram que ninguém iria perder aquela festa, não estavam mentindo. Parecia que todos os alunos estavam lá, e tinha até algumas pessoas tentando penetrar.Desci do carro sentindo todos os olhares na minha direção. Algumas pessoas cochichavam e outras até apontavam, encarei meus pés na tentativa de ignorar aquele povo.– O que foi? – Micael me perguntou.– Você poderia chamar menos atenção. – Eu disse encarando-o.– Vai ter que se acostumar. – Ele disse baixo.– O quê?– Nada. – Ele disse me abraçando pela cintura.– Agora você ta chamando mais atenção ainda. – Eu reclamei. Vendo uma garota do segundo ano soltar um grito de exclamação e a outra garota do primeiro ano ficar totalmente boquiaberta.– Soph, não me diga que liga pro que os outros dizem?– Não, eu realmente não me importo. – eu disse – Mas eu não gosto de ser o centro das atenções, isso me incomoda.– Esse é o preço que você esta pagando por vir comigo, baby – ele disse.– Muito engraçado Borges. Até parece que você não se lembra daquela maldita aposta. Seu insuportável.– E você é muito rebelde Borges– ele disse rindo – Maldita não, BENDITA aposta.– Pois eu digo que é MALDITA aposta.– Como queiras, estressadinha.– Insuportável!– Rebelde! Flashback Olhei para o convite em minhas mãos. O famoso Baile de Primavera. Segundo a Diretora Carter: “O evento mais esperado do ano”. Que diferença um Baile de Primavera iria para fazer pra mim? Eu não iria. Minha mãe só não podia ficar sabendo, ela com certeza me obrigaria a ir ao Baile.Olhei para os lados, para ter certeza de que ninguém estava olhando para mim, e joguei o convite do maldito Baile no lixo.Peguei meu lanche e fui me sentar na mesma mesa de sempre.Eu estava lanchando em paz, até o meu vizinho, vulgo Micael Borges, aparecer no meu campo de visão.– Você perdeu isso. – Ele disse segurando o convite que eu tinha acabado de jogar no lixo.“Argh, que garoto intrometido!” Eu pensei. Ele me olhava esperando uma resposta, mas eu continuava calada.– Se importa se eu sentar? – Ele perguntou. Eu dei de ombros e ele se sentou ainda me encarando.– Isso é seu. – Ele disse me entregando o convite.– Eu joguei isso fora. – Eu disse apontando para o convite. – E, aliás, desde quando você fica me observando?– Hoje, por acaso, eu passei a te observar. – Ele disse. – Porque jogou o convite no lixo?– Por que eu não vou ao Baile.– A Diretora Carter não ficaria feliz se visse você jogando esse convite no lixo, e sua mãe ficaria tão feliz com...– Minha mãe não pode saber da existência desse baile. – Eu disse.– Por quê?– Porque ela vai me obrigar a ir pra esse baile.– Eu acho que você deve ir a esse baile. – Ele disse.– Ah é? E por que você acha isso?– Você poderia fazer novos amigos. – Ele disse.– Argh, você é insuportável. – Eu disse irritada.– E você é rebelde.– Insuportável!– Rebelde!– Insuportável!– Rebelde!– O que você quer? – Eu perguntei.– Vamos fazer uma aposta... – Ele disse. –... Se eu te convencer a ir ao Baile...– Se liga garoto, você nunca vai conseguir me convencer. – Eu disse rindo.– Será que eu posso terminar de falar? – Ele disse. – Como eu disse, se eu te convencer a ir ao Baile, você vai ser o meu par no Baile.– E se você não conseguir me convencer? – Eu não vou ao Baile. – Ele disse. – Então, topa?– Fechado. – Eu disse sorrido. – Se eu fosse você, Borges, nem me preocuparia em arranjar uma roupa pro Baile.– Eu tenho minhas cartas na manga, Abrahão. – Ele disse rindo – Rebelde!– Insuportável! Flashback end – Dá pra parar de olhar pro seus pés? – Micael disse. – Soph, eu não estou chamando atenção, quem ta chamando atenção é você!– Não era pra eu estar aqui. – Eu disse ainda olha pros meus pés. – Eu odeio ser o centro das atenções.– Apenas aproveite. – Ele disse. – Com o tempo você se acostuma.– Fala sério, Micael. – Eu disse o encarando. – Depois desse Baile, ninguém vai lembrar mais de mim.– Talvez sim... Talvez não. – Ele disse rindo. – Olha, a Mabel vem ali.Ele apontou para uma garota loira que vinha sorrindo em nossa direção. Mabel estava com um vestido vermelho, curto, rodado e tomara-que-caia. Ela poderia facilmente chamar mais atenção que eu.– Soph, você tá linda. – Ela disse sorrindo.– Você também. – Eu disse. – Então, Micael cumpriu o trato.– Claro que sim. – Micael disse rindo. – Trato é trato.– Jogo sujo. – Eu disse baixo.– Aposto que você ainda vai agradecer a mim e ao meu irmão por isso. – Mabel disse sorrindo.– É, eu ficaria assustada se você e Micael NÃO fossem irmãos.– Tudo o que eu fiz foi por um bom motivo. – Mabel disse sério.– Sim, seus pais tiraram você do castigo, e você pode vir ao baile. – Eu disse séria.– Mabel, esquece. – Micael disse. – Sophia nunca vai esquecer a ajudinha que você me deu.– Nada contra você, Mabel. – Eu disse. - Mas seu irmão ainda me paga. Flashback Fazia uma semana desde a aposta que eu fiz com Micael, e ele ainda não tinha feito nada pra tentar me convencer. Eu tinha duas opções:1. Ele tinha desistido da aposta – eu rezava para que isso acontecesse todo dia.2. Ele estava tramando alguma coisa – aquele sorriso que ele dava toda vez que me via não negava essa hipótese.Todo dia eu ficava plantada na porta de casa, com medo de que ele viesse e contasse para minha mãe sobre o maldito baile.Eu estava no quarto estudando, ou fingindo que estava estudando já que eu não conseguia entender nenhuma linha do que lia. Meu olhar se desviava do livro para a janela do quarto dele toda hora, mesmo sem eu querer. O que estava acontecendo comigo? Meus pensamentos começavam com Micael e terminavam com Micael. Eu estava enlouquecendo. Ou estava me apaixonando?– Soph, – Ouvi a voz da minha mãe e me virei pra ela, que estava na porta do quarto. – tem uma garota aí querendo falar com você.– Quem?– O nome dela é Mabel Borges.Franzi o cenho. Eu não conhecia nenhuma Mabel Borges.“PERA AÍ! Mabel Borges. Borges. Micael Borges. Aposta. Eu vou matar aquele garoto”Levantei num salto e corri, quase caindo, até a sala. Uma garota estava sentada no sofá. Ela se parecia muito com Micael.– Olá! – Eu disse meio sem jeito.– Oh, olá. – Ela disse. – Eu sou Mabel, a...– Irmã do Micael.– É, ele me mandou aqui pra falar com você.– Falar o quê?– Eu estou de castigo, não vou poder ir ao baile. E você pode ir ao baile e não vai?– Eu não gosto de bailes.– Eu sonhei com esse baile e...– Meninas, vocês vão querer alguma coisa? – Minha mãe perguntou.– Não, mãe.– Me desculpe por isso, mas o Micael me prometeu que vai convencer meus pais a me deixarem ir ao Baile.– O quê?– E então Soph, você vai ao Baile de Primavera da escola?– Shh... Não... Por favor. – Eu tentei impedi-la.Tarde demais! Ela falou em alto e bom som para fazer com que minha mãe, que estava voltando para a cozinha, ouvisse.– Baile de Primavera? – Minha mãe disse voltando para sala.– Baile de Primavera? – Eu me fiz de desentendida.– Sim. – Mabel falou segurando o riso. – Sophia, você não falou pra sua mãe sobre o baile?– É filha, porque você não me falou sobre o baile? – Minha mãe perguntou.– O que você acha? – Eu respondi.– Ah, filha. Isso é perfeito! – Minha mãe disse sorrindo. – Quando é o baile?– Sábado que vem. – Mabel respondeu.– Sábado que vem? A gente tem que arranjar logo um vestido e... – Minha mãe disse eufórica.– Mãe! – Eu a cortei. – Eu não vou ao baile.– Como assim não vai? É claro que você vai! Um baile de primavera só tem uma vez por ano.– Concordo! – Mabel disse. Lancei um olhar significativo para ela que riu e murmurou “Desculpe, mas acordo é acordo”.– Você vai sim. – Minha mãe disse.– Mas...– Nada de “mas”. – Ela me cortou. – Você vai e acabou.– Bem, eu tenho que ir... – Mabel disse. –... A gente se vê no Baile, Soph.Tranquei a porta do quarto e suspirei aliviada. Desde que Mabel foi embora, minha mãe não parara de falar do baile um minuto qualquer. Eu tive que ficar sentada, ouvindo ela ajeitar os últimos detalhes para o baile, vestido – ela quase teve um infarto quando eu disse que queria que o vestido fosse preto – sapato, maquiagem, cabelo e mais outras coisas inúteis. E quando eu pensei que iria me livrar, ela me perguntou “E quem vai ser seu par?” e eu fui obrigada a dizer “Micael Borges”, – notícia que a fez pular de alegria.Ouvi um barulho na minha janela e fui ver quem era. Micael estava lá, eu não sabia que a janela do quarto dele era de frente para minha.“Acho que ganhei a aposta.” Ele escreveu em um pedaço de papel.“Jogo sujo, Borges.” Eu escrevi.“Mas eu ganhei, e você vai ter que ir comigo ao baile.”“Te odeio.”“Você fica bonitinha irritada.”“Fuck You.” Flashback end – Vamos dançar. – Micael disse de repente.– Micael, eu não sei dançar também. – Eu disse enquanto ele me carregava para pista de dança.– Não tem problema. – Ele disse. – Eu também não sei dançar.- Mas...– Confia em mim. – Ele disse dando uma piscadela.Coloquei minhas mãos no pescoço dele enquanto ele colocava as deles em minha cintura. Nós tentávamos acompanhar o ritmo da música, mas não dava muito certo. Ninguém seria capaz de dançar pior do que nós dois. Rir só de pensar nisso.– O que foi? – Micael me perguntou.– Ah Micael, a gente dança muito mal. – Eu disse rindo.– Ah, qual é? Não estraga o momento.Gentilmente, Micael me fez encostar minha cabeça em seu peito e beijou o topo da minha cabeça. Eu me perguntei o que estava acontecendo e se era certo. Mas Micael sussurrava a letra da música no meu ouvido, me causando arrepios.– Micael, – Eu disse desencostando minha cabeça do peito dele. – isso ta bizarro.– Você é impossível. – Ele disse. – Deixa eu me preparar.– Preparar pra quê?Ele fez um gesto para que eu me calasse e foi aproximando nossos rostos. Ele estava perto, muito perto, perigosamente perto. Sua respiração já batia no meu rosto, eu estava ficando bêbada com o hálito dele. As famosas e conhecidas borboletas corriam pelo meu estômago.– Micael, o que você tava fazendo? – Eu perguntei. “Boa pergunta, Abrahão, até parece que você não sabe.”– O que eu queria fazer desde a primeira vez que te vi. – Micael disse.Ficamos alguns segundo nos encaremos até Micael selar nossos lábios. A língua dele pediu passagem e eu cedi sentindo meu corpo inteiro tremer.– Além de rebelde, você é lerda? – Micael disse partindo o beijo. – Porque nunca percebeu...– Porque ao invés de me falar, você ficou enchendo o meu saco.– Tudo bem. – Ele disse rindo. – Abrahão, quer namorar comigo?– Ham? É sério?– O que você acha?– Tá... Eu aceito – Eu disse beijando Micael de novo.– Sua mãe vai ficar muito feliz. – Ele disse entre o beijo.– Ela vai mandar soltar fogos. FIM
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