Tumgik
#então feche os olhos e murmure para si mesmo que eu não estou mais aqui
faesorrow · 1 year
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you promise love for every wave in the sea, you give me letters written in compromises and responsibilities, but when I show the truth beyond me in a half-sleep momentum the only thing a get was the violence of an empty heart that only could gift the guilt that can’t be bear alone. now my name is wrapped in fear, the same fear I’ve been carrying every day praying for the hunger inside me don’t wake up wanting to howl.
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oiii faz o 6 com o Harry bem fofo pfv!!!
Meu amor me desculpe não sair tão fofo quanto você queria mas espero que goste 🥺💕
Numero 6 “ Tudo que você precisava fazer era pedir.”
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Harry Concept #6 “A casual kiss”.
Harry mantinha os olhos fixamente intrigados ao programa que passara à televisão, ela mantinha os olhos nele, como se não houvesse mais nada naquela sala, apenas seu rosto angelical, as covinhas a mostra, às ruguinhas em seus olhos pelo sorriso, seus cabelos levemente bagunçados e seu doce perfume pairando em suas narinas. Havia algum tempo que S/n havia realmente admitido a si mesma que estava apaixonada por seu amigo. Foi difícil, confuso, principalmente torturante descobrir isto, sentir-se insegura, medo de qualquer passo, palavra dita, gesto, que poderiam mudar todo o rumo de uma amizade. Era bom ser amiga de Harry, muito bom, algo a ser um previlégio, pois ele era tão amável, gentil, se doava por suas amizades, ele sempre fazia de tudo para agradar, seus amigos eram sua família. — Ela era sua família agora, sua pequena e chata irmãzinha, que ele a cuidava como um lobo protetor, mas também que a importunava de varias formas. S/n sempre tentava entender esse dois lados dele, o Harry manhoso e carente ou de Harry de ego inflado e intimidador. Ela se apaixonou por ambos.
" Você está me encarando?" Harry fala logo após vê-la virar para a tela rapidamente.
" Não" Suas bochechas queimavam, seu coração batia acelerado. Droga de sentimentos – pensara.
" Aham, sei" virou-se para a encarar " Suas bochechas vermelhas dizem ao contrário."
" Podemos continuar assistindo." Tentava desviar aquelas belas esmeraldas a sua frente, mas Harry à puxa para mais perto dele. Às mãos enrolaram seus braços, seu rosto encostado ao peito dele, podia ouvir suas batidas, um pouco mais rápidas que o normal.
"Por que estava tão longe de mim?" Um beijo foi depositado ao topo da cabeça dela ao envolvê-la toda em seu abraço como um urso.
"Você está me sufocando, não consigo respirar." Brincou afastando se do mesmo.
"Eu lhe fiz algo?" Harry fez um biquinho ao tentar se aproximar novamente. "Você está estranha."
"Estou com calor só isso."
"Então por que está com duas blusas mocinha?" Ironizou.
Ele se jogou para cima dela, fazendo ambos caírem ao chão coberto pelo macio tapete aveludado de Harry, ele tentava ferozmente tirar o agasalho da mesma, deixando leves mordidas e beijos a sua pele na intenção de vê-la ceder.
"Pare Harry" Ela repetia entre suas risadas, ele sabia seu pontos fracos, seus pontos sensíveis, ela sentia-se tão vulnerável a Harry.
"Então fale a verdade, vamos S/n." A força de suas mãos prenderam os punhos dela para cada lado corpo acima da sua cabeça.
"Você não confia em mim?" O seu semblante entristeceu-se.
"Confio até demais" Murmurou "Certo, não estou com calor, satisfeito?"
"Ainda não! Quero a verdade." Indagou.
"Eu já disse." Ela tentou se mover, mas ele era forte.
"Não disse porque estava me encarando, porque está tão distante e mentindo pra mim." Harry debruçou-se sobre ela, as mãos que anteriormente presas o abraçaram.
"Estive tanto tempo longe, só queria passar um tempo com minha amiga, eu senti falta dela." Seus cachos foram acariciados por S/n.
"Me desculpe, não fui uma boa amiga desde que chegou." Ela sentiu-se culpada por estar deixando seus sentimentos atrapalharem em sua amizade.
"Me desculpe por estado tão grudento, apenas senti tanta sua falta." Ergueu-se um pouco para olhá-la enquanto sentia suas pequenas mãos em seus cabelos."Se está agindo assim porque te assustei de alguma forma com a minha carência e exageros depois que voltei da turnê me diga, eu prometo que vou tentar ser menos ...Eu" Sua risada fraca  transmitia à sinceridade em sua voz.
"Não seja nada além de você, Harry Edward Styles, é isto que eu...Nós sua família amamos em você."
"Oh!! Venha aqui." Sentou-se à puxando para seu colo num abraço. "Eu te amo."
"Eu também te amo Harry." Seu peito aperto-se, talvez quisesse ouvir aquelas palavras num sentido diferente. As suas mãos voltaram ao cabelo dele quando Harry voltou a olhá-la. Ali tão próxima, tão aconchegante em seus braços, implorou por um momento para ser sua, seu coração gritando para ser amada e cuidada por ele, ser sua inspiração, seu lar, sua calmaria. — Apenas se pudesse provar por um minuto ser essa pessoa para ele, ela jurou a si mesma que depois voltaria ser para sempre a doce e fiel amiga de Harry."Confia em mim?" Suspirou olhando-o concordar "Feche os olhos." Não soube se era seu perfume a embriagando ou seu macio toque, mas a deu coragem suficiente para o ato seguinte.
Os olhos de S/n se fecharam assim que colou seus lábios aos de Harry, que para sua surpresa não hesitou em beija-lá. Harry segurou firme em sua cintura a trazendo mais para si, seu beijo era lento, suave, os lábios dela sentiram as mordidas dele algumas vezes, a língua quente tocar a sua também. — Era como estar nas nuvens por uns minutos.
"Era por isso que estava estranha, encarando ? Por que queria me beijar?" Gentilmente apertou as bochechas avermelhadas de S/n.
"Talvez... sim." Esconde-se em seu peito.
"Tudo o que você precisava fazer era pedir." Riu ao forçá-la a olhá-lo. "Eu lhe daria mil beijos se pedisse."
"Jura?" Indagou confusa.
"Sim, por que não?"
"Por que somos amigos?" Disse obviamente.
"Eu sei, mas foi apenas um beijo sem sentido né?" Ele a da selinho "Um beijo casual." Lhe da outro " Viu" mais uma vez beijou seus lábios. "Queria tanto saber como era seu beijo, sabia?."
" É?" Sentiu-se uma completa idiota, foi como um soco em seu estômago ouvir àquelas palavras, mas como ela poderia dizer à ele? Não seria justo. "Por que ?"
" Porque quando te conheci meio que tinha uma quedinha por você." Riu envergonhado. "No dia que o Mitch nos apresentou falei:cara é ela, quero casar com essa mulher, isto foi tão idiota e bobo mas é o efeito que você causou em mim." Sentiu-se um bobo ao admitir seu segredo. "E se passaram anos e no fim Mitch estava certo quando falou: nunca vai rolar e agora eu meio superei minha ridícula quedinha e estou feliz que esteja na minha vida como minha amiga."
"Uau... eu não esperava isto." Ela estava pasma. Harry Styles já teve o mesmo sentimento por ela? Como nunca percebeu? Como tudo o que ela queria estava de baixo do seu nariz?
"Não finge que nunca percebeu né?" Riu "Mas olha o lado bom, foi melhor assim, acho que se ficássemos você não estaria aqui, mas sempre fiquei curioso." E mais um selinho foi dado " A propósito eu achei muito bom." A beijou de verdade desta vez.
"Sério Harry eu..." murmurou após tentar se recuperar do beijo. "Eu juro que nunca percebi, talvez se você tivesse me dito e...."
"Não foi por isto que me beijou? Por curiosidade? Ou tem outro motivo?" A interrompeu confuso.
Antes que S/n pudesse tomar coragem de dizer algo que provavelmente pudesse mudar tudo entre eles, ambos ouviram as risadas de Mitch e Jeff gritando seus nomes, indicando que seus amigos haviam chegado, então rapidamente ela saiu de cima dele sentando ao sofá novamente seguida por Harry.
"É... foi só por curiosidade." Falou ao ouvir passos perto o suficiente para serem interrompidos antes que Harry dizer algo que a fizessem desabar.
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ironwitchlover · 7 years
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Just One More About Love - Capitulo 45
Arthur: Maddy, não é assim. – Disse, divertido, e ela se jogou de costas na cama.  
Os Uckermann se preparavam para dormir. A mobília do maior dos quartos de hospedes da mansão fora toda trocada, capricho de Madison. Era tudo maior, mais luxuoso. Ela parecia indignada. Fizera queixa e Arthur não se alterara.  
Madison: É possível que você não tenha ouvido o que eu falei? – Perguntou, olhando o teto. Ouviu o riso dele e suspirou, fechando os olhos.  
Arthur: Eu ouvi, meu coração, mas não posso simplesmente mandar prender ou matar uma criada porque você não foi com a cara dela. – Explicou, coçando a sobrancelha, enquanto terminava de se aprontar para dormir. Havia um papel em cima da cômoda, em frente a ele.  
Madison: Na verdade, você pode. – Disse, parando de se remexer na cama.  
Arthur: Eu acostumei você mal demais. - Disse, mas não era uma repreensão - É, eu posso. – Disse, rolando os olhos.  
Madison: E então...?  
Arthur: Não estamos em casa, minha vida. – Disse, ela ouviu a voz dele perto, o que a fez abrir os olhos.  
Madison: Há algo de errado com aquela mulher, Arthur. Confie em mim. – Disse, encarando-o. Arthur apanhou um dos pés dela na cama, afastando a seda escura da camisola, e apertando-o, massageando-o.  
Arthur: Só porque ela estava espChaydo? – Perguntou, massageando os pés dela com as duas mãos. Ela suspirou, sentindo a massagem – Se for assim tu também estavas.  
Madison: Eu não estava espChaydo! – Se defendeu, indignada, e ele riu – Eu fui buscar meu livro, a porta estava aberta!  
Arthur: É claro que sim, não se exalte. – Ele beijou um pé dela.  
Madison: Prefiro fazer do que olhar. – Disse, atrevida, e ele sorriu, mordendo o pé dela. Ela se sentou, ele ficando entre suas pernas na cama alta, e o abraçou pela cintura – Mate-a, Arthur. – Pediu, encarando-o.  
Arthur: Mad... – Ele suspirou. Ela mordeu sua barriga por sobre a camisa, o que o fez sorrir.  
Madison: Mate-a enquanto é tempo, enquanto ela não causou danos maiores. – Induziu, puxando-o pela camisa.  
Arthur: Está tentando me distrair? – Perguntou, encarando-a, ainda sorrindo. Ela sorriu de canto, puxando-o para a cama, passando para cima dele.  
Madison: Não, estou me distraindo. – Corrigiu, passando uma perna de cada lado de seu corpo, se inclinando sobre ele. – Mate-a. – Insistiu, e sentiu a boca dele afastando a alça de sua camisola, tragando o perfume dela antes de beijar-lhe a pele.  
Arthur: Não.  
Madison: Vai simplesmente ignorar o que estou alertando? – Perguntou, a voz calma demais para não ser preocupante.  
Arthur: É claro que não. Colocarei meus melhores homens para vigiá-la. Um passo suspeito, e eu dou a morte dela de presente a você. – Ela sorriu consigo mesma, e ele franziu o cenho, apertando os quadris dela ao sentir a força dos dentes dela em uma mordida na dobra de seu pescoço, próximo a jugular – Satisfeita?  
Madison: Ainda não. – Respondeu, subindo a boca até alcançar a dele, beijando-o sedentamente.  
Verdade, ela não estava satisfeita. Estava acostumada a ser atendida de primeira ordem. Mas aquilo bastava. Se Nina desse qualquer passo em falso, Arthur a atenderia. Madison trataria para ser esse passo em falso.  
Quando Sophia e Micael despertaram, faltava pouco para amanhecer. Ela acordou primeiro, e ficou ninando-o, acaricChaydo-lhe o cabelo. O sono de Micael era tão profundo, tão acumulado, que ele demorou quase duas horas mais para despertar. Primeiro suspirou, voltando a realidade, depois ela sorriu quando ele a abraçou mais forte, esquecendo-se das costelas dela.  
Micael: Que horas são? – Perguntou, rouco, ainda de olhos fechados.
Sophia: Não faço idéia. – Respondeu, tocando a pele dos olhos dele. As olheiras dele quase haviam sumido completamente. Ele abriu os olhos ao toque dela – Acho que é tarde. Ou cedo. – Ela franziu o cenho e ele sorriu, olhando-a – A chuva não me permite pensar. Mas passou tempo. – Micael pensou por um instante e ergueu o rosto, tentando focalizar o relógio de cabeceira no escuro. Por fim ele suspirou.  
Micael: Vai amanhecer. – Respondeu, se abraçando a ela novamente – Como é possível? – Sophia riu da exasperação dele – Como ninguém veio nos chamar?  
Sophia: Eu tenho a breve impressão de ter ouvido alguém chamando Jesus de doce, e algo sobre alguém pegando fogo enquanto dormia. – Os dois ficaram em silencio por um instante, e riram juntos – Certo, era sonho.  
Micael: Você está bem?  
Sophia: Maravilhosamente. – Ele deu uma fungada no ombro dela – Escute. Acha que posso ir ver Suri hoje? Não quero que teu prazo termine. – Lembrou.  
Micael: Vai ser ótimo olhá-la sem receber um ultimato em troca. – Respondeu, aliviado, e Sophia riu. Micael ergueu o rosto, os lábios encontrando os dela no escuro, beijando-a repetidas vezes, docemente. Ela tocou o rosto dele saudosamente, aceitando seus beijos, até que notou que ele sorria. Ela beijou o nariz dele, o que o fez rir – Deus, eu estou com fome. – Observou ela riu alto com a exasperação dele.  
Sophia: Não vai haver nada na cozinha agora. – Avisou – Só se você me permitir descer. - Propos.  
Micael: Não. Não pretendia mesmo ir. Não vou sair daqui por tão pouco. – Disse, voltando a deitar a cabeça no colo dela, que voltou a lhe acariciar o cabelo. Os dois ficaram em silencio por minutos.  
Sophia: Porque você não dorme mais um pouco? - Perguntou, mimando-o.  
Micael: Você está com sono? – Perguntou, brincando com um cacho do cabelo dela, que tinha próximo ao rosto.  
Sophia: Tu o tens por nós dois. – Brincou, e ele sorriu – Durma, eu estou aqui.  
Micael: Qualquer coisa... – Interrompido.  
Sophia: Eu olho para você. – Respondeu em um sussurro no ouvido dele, e ele não disse nada.  
Adendo de sua autora: I LOOK TO YOOOOOOOOU, I LOOK TO YOU! ♫  
Nada mais foi dito. Micael dormiu alguns minutos depois, e Sophia em seguida. O dia seria longo, mas só aquilo bastava para enfrentar talvez uma guerra inteira.  
Suri acordou com um toque suave em seu rosto. A menina suspirou, despertando. Ainda de olhos fechados, não viu quem a despertava.  
Micael: Quer ver? – Perguntou, e Sophia sorriu. Suri não ouviu.  
Suri: 04 dias. – Murmurou para si própria, então encheu o peito de ar – PAPAAAAAAAAAAAAAAAI! – Chamou, e Micael ergueu a sobrancelha. Do ultimo mês para cá era isso: Ela nem abria os olhos, e já estava gritando por ele, para lhe entregar outro ultimato. Um dia ele experimentou ignorar os gritos; o resultado foi que a menina terminou sem voz por dois dias, com a garganta inflamada.
Micael: Eu estou bem aqui, Suri. – Disse, ainda com a sobrancelha erguida. Tinha os braços nas costas.    
Suri: Faltam quatro dia, ai meu Deus. – Sophia sorriu – ANNIE! – A menina deu impulso nos braços, pulando no pescoço de Sophia, que riu. Micael se sobressaltou, com um alerta de “as costelas!” nos lábios, mas Sophia já estava enchendo Suri de beijos – Você voltou. – Disse, radChayte de felicidade.
Sophia: Teu pai não disse que eu voltaria? – Perguntou, acaricChaydo o cabelo da menina.  
Micael: Eu creio que comentei. – Disse, fingindo-se de pensativo – Uma vez... Duas... Três... Quatro... O ultimo mês inteiro. – Disse, cruzando os braços.  
Suri: Eu pensei que... Onde você estava? – Ralhou, cruzando os braços.  
Sophia: Precisei viajar. – Rebateu, na mesma hora.  
Suri: Onde estão os remédios? – Perguntou, esperta.  
Sophia: Não os consegui ainda. Por isso viajarei novamente. Breve. – Respondeu, tocando o nariz da pequena.  
Micael: Na verdade não vai, não. – Negou, tranqüilo.  
Sophia: Irei, porque a maioria vence. – Disse, debochada, sem olhá-lo.  
Suri: Do que estão falando? – Perguntou, confusa. Sophia negou com a cabeça – O que houve com seu braço? – Micael observou, quieto.  
Sophia: Despenquei de uma escada e dei de nariz no chão. – Disse, mostrando o pulso. Suri riu.  
Micael: Suri! – Ralhou.  
Suri: Perdão. – Disse, prendendo o riso – Eu sempre te digo para não andar tão depressa. Falei pra você. –Sophia deu de ombros – Vai ficar assim para sempre? – Perguntou, pegando o gesso.  
Sophia: Não, só algumas semanas. – Disse, tranqüilizando-a – O fato é que viajarei em breve. E não importa o quanto eu demore para voltar, mesmo que eu não volte...  
Micael: Sophia. – Rosnou.  
Sophia: Mesmo que não volte. – Continuou – Não pode parar de comer e ralhar com todo mundo. Promete? – Suri assentiu.  
Suri: Mas eu não estou doente nem nada, não preciso de remédios. – Contrapôs, desgostosa.  
Sophia: Na devida hora saberá.    
Micael: Vou deixá-las a sós, estou me vendo desnecessário aqui. – As duas riram – Não toquem fogo no castelo, vai demorar para construir outro. – Pediu, enquanto saia. Mas sorria.  
Sophia passou toda a manhã com Suri. Lhe deu o café da manhã, lhe aprontou, brincaram, riram. A manhã passou em um segundo. Quando deu meio-dia, Sophia saiu, indo buscar o almoço de Suri. Fazia aquele dia. Chovia bastante. A menina ficou sentada, satisfeita.  
Micael: Sophia, eu... – Ele parou na porta do quarto – Onde está Sophia?  
Suri: Foi buscar meu almoço. – Respondeu, simples. Micael respondeu e deu as costas. – Papai! – Chamou, e ele se virou.  
Micael: Sim?  
Suri: Feche a porta. – Micael fechou, desconfiado – Escute. – Micael esperou – Eu não... Não o odeio. – Disse, quietinha. Micael se aproximou da cama.
Micael: Não?  
Suri: Não, claro que não. Eu o amo. – Micael sorriu de canto – Eu só estava brava porque pensei que o senhor não queria mais dividir Sophia comigo. – Explicou.  
Micael: Dividir? – Perguntou, confuso.  
Suri: É. Pensei que quisesse prender ela só para você. Não é justo, convenha. – Micael ergueu a sobrancelha, suspenso – Papai, não sou boba. Já vi o modo como ela te olha, e o sorriso bobo que o senhor tem quando a observa. – Micael ergueu as sobrancelhas – Já os vi até se beijando uma vez. – Micael engasgou, quase hiperventilando.  
Micael: Como?!  
Suri: Vocês pensavam que eu estava dormindo, e eu não estava. Achei bonitinho, se quer saber. – Disse, tranqüila – Por isso pensei que tinha ficado com ela só para si. Mas nunca o odiei. – Micael ainda se recuperava – Tudo bem se quiser ficar com ela. – Acrescentou.  
Micael: Tudo? – Perguntou, meio incrédulo. Se a mãe dele fosse viva, ele provavelmente teria saído gritando por ela. Suri assentiu.  
Suri: Me perdoe por ter sido grossa. – Pediu, acanhada. Ele sorriu.  
Micael: Está tudo bem agora.- Disse, apanhando a menina no colo, e a beijando.  
Sophia: Suri, eu não encontrei o... Perdão. – Disse, mas Micael assentiu para que entrasse. Suri estava abraçada em seu peito – Interrompo?  
Micael: Não. Suri só estava me contando de como desfrutou da imagem de nós dois nos beijando, enquanto ela inconvenientemente fingia dormir. – Disse, debochado. Sophia arregalou os olhos, quase derrubando a bandeja, mas Suri ria, sapeca.  
Suri: Está tudo bem. – Disse, olhando Sophia. Micael ria do choque na cara de Sophia.  
Sophia: Ande, saia daqui. – Ralhou, fazendo ele sair. - Me deixe aprontá-la.- Disse, tomando Suri no braço.  
Quando Sophia pôs Suri sentada em seu lugar, as pernas da menina, moles, ficaram em um ângulo estranho, largado. Sophia encarou Micael enquanto arrumava as pernas da menina no lugar. E não podia ter havido mensagem mais clara: Era ela quem teria de resolver aquilo.  
Sophia ficou com Micael e Suri até a menina terminar de comer. Por fim os dois saíram. Ela pretendia ir apanhar roupas limpas, já estava cansada de só usar camisola, e ele ia encontrar os outros. Foi quando entraram na sala. A conversa estava acesa.  
Robert: Pela noticia que corre, Paul vai se casar. – Anunciou. Todos viraram a cara para olhá-lo.  
Chay: Como é? – Perguntou, pego de surpresa.  
Melanie: Com quem? – Perguntou, confusa.  
Madison: Boa pergunta. Quem quis aquele demônio da encruzilhada? – Perguntou, abraçando Arthur pelas costas. Ele estava sentado em uma cadeira e ela o abraçou pelos ombros, beijando-lhe o rosto. Chay riu.  
Robert: Belinda. – Respondeu, satisfeito. Um instante de silencio reinou.
Kristen: Perdão? – Perguntou, incrédula.  
Arthur: É impressão minha ou ele parece partir da idéia de que pode me confrontar? – Perguntou, divertido, e Madison riu gostosamente, beijando-lhe outra vez.  
Robert: Era uma vez uma princesa chamada Belinda. Ela foi escolhida em um baile, e iria se casar, e ter lindos filhos. – Começou.  
Madison: Tenho a breve impressão de conhecer essa história. – Disse, e Arthur a puxou pela cintura, fazendo-a fazer a volta e sentar-se em seu colo, beijando-lhe o queixo.  
Robert: As vésperas do casamento o noivo dela viajou a negócios. Quando voltou, a abandonou, pois havia encontrado outra mulher, uma mulher com a pele em um estranho e medonho tom de cinza. – Debochou, e Madison e Arthur riram – Ela foi abandonada com seu vestido de noiva pronto, todos os planos, tudo. Virou motivo de piada durante anos, e nunca mais conseguiu um noivo.  
Chay: Agora estamos em guerra. Ela conseguiu um noivo, finalmente. Minha intuição me diz que ela sabe que o noivo dela batalha tecnicamente contra o homem que a abandonou. – Intitulou, mas Arthur fez pouco caso – Aposto que o pai dela cederá seu apoio a Paul na hora em que o aro da alChayça passar em seu dedo.
Kristen: Mais apoio contra nós. – Resumiu.  
Arthur: Estou tremendo da raiz do cabelo até o dedo do pé. – Debochou – Eu não entro em uma guerra para perder. O que me incomoda nisso tudo é que quanto mais apoio ele tiver, mais gente vai morrer no final. Inocentes. Minha armada não vai parar até conseguir a vitória, homens morrerão, famílias vão se desfazer, vidas vão acabar. É isso o que me incomoda. – Ele deu um beijinho no ombro de Madison.  
Melanie: Para quando é o maldito casamento? – Perguntou.  
Chay: Para breve, é claro. O que nos leva de volta ao ponto de que um entre nós pretende perfurar a fronteira. E que deve ser logo.  
Sophia: Assim que for possível. – Respondeu, e Micael rosnou.  
Arthur: Assim que tu retornares declararei guerra. – Anunciou, e todos o olharam – Minha frente de batalha tomará a iniciativa: Atacará. Assim acabamos com essa palhaçada.  
Sophia: Eu posso partir quando...  
Micael: Sophia. – Interrompeu – Meu anjo. Porque você não volta para a cama? – Perguntou, com um sorriso forçado. – Tome. – Ele tirou a chave da torre do bolso – Já a encontro. – Sophia ia protestar – Vá. – Ordenou, e Sophia revirou os olhos, saindo.  
Arthur: Retardar não vai resolver. – Disse, mas Micael já sabia disso.  
Micael ficou ali mais meia hora. Depois foi para a torre, procurá-la. Estava trancada. Estranho. Ele bateu na porta, chamou e nada. Voltou pela escadaria, estranhando. Até que se deparou com algo no chão. A chave. Alguns degraus a baixo havia um pedaço de tecido. Ele o apanhou. Era um pedaço do vestido de Sophia, rasgado a força. Era um pedaço da bainha, o que induzia que se rasgara enquanto ela fora arrastada.  
---*  
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ironwitchlover · 7 years
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3ª Temporada - P.S.: Eu Te Amo - Capitulo 31
Quando amanheceu, Sophia se levantou em silencio, deixando-o sozinho na cama, e retornou ao seu quarto. Robert dormia abraçado a Kristen, ele deitado com a cabeça no colo dela, prendendo-a com seu peso. Arthur e Madison já era ao contrário; pela barriga enorme ela não tinha outra posição a dormir que não fosse de lado, e ele estava abraçando-a pelas costas, o rosto aninhado em seus cabelos.  
Edmundo: Hey, acorde. – Disse, cutucando Lua.  
Lua: Eu vou matar você. – Gemeu, afundando a cabeça no travesseiro. Edmundo continuou cutucando-a. – Pelo amor de Deus.  
Edmundo: Acorde e brilhe, estrelinha. – Continuou. Lua abriu um dos olhos, fuzilando-o – Kristen sumiu. – Avisou.  
Lua: Procure no quarto de Robert. – Disse, dando as costas a ele. Edmundo riu.  
Edmundo: Vamos, saia daí. – Disse, descobrindo ela. Lua usava uma camisola da cor do cabelo. Ela encolheu as pernas quando ele a descobriu – Você tem noção de que 90% das suas coxas estão expostas agora? Mas tudo bem, continue se encolhendo. A visão está ficando ótima. – Comentou, cruzando os braços, satisfeito. Lua gemeu novamente, dando murros na cama.  
Lua: Eu estou com sono. – Contestou – Edmundo, me largue! – Disse, quando ele a carregou.  
Edmundo: Eu tenho certeza de que o vento da noite deixou o reservatório de água frio o suficiente pra espantar o seu sono. – Disse, tranqüilo. Lua arregalou os olhos, encarando-o.
E começou uma briga corporal ali. Quando Edmundo passou pro banheiro, Lua se agarrou no portal, rindo, os cabelos caindo pelo rosto, fincando pé no chão. Aquilo durou por minutos. Micael acordou com um dos gritos de Lua, e viu a cama vazia . É, não podia esperar mais mesmo. Sophia, em seu quarto, saía do banho, penteando os cabelos molhados, tranqüila. Robert acordou primeiro, se agarrando mais a Kristen, que tinha o pescoço lotado de mordidas.  
Robert: Bom dia. – Disse, sentindo-a alerta.  
Kristen: Bom dia. – Ela se espreguiçou, cansada. Então suspirou. Depois de um instante de silencio... – Sabe que isso não muda o fato de que você me traiu, não é?  
Robert: Não vai me perdoar nunca? – Perguntou, tirando o cabelo dela de seu rosto.  
Kristen: Eu confiava em você.  
Robert: Não tenho direito a uma segunda chance? – Insistiu, quieto.  
Kristen: Não estrague o momento. – Pediu, acariciando o rosto dele. Robert sorriu – Vamos dormir mais um pouco. – Propôs.  
E ele aceitou. A abraçou direito, e logo os dois haviam dormido novamente. A mulher de Arthur acordou antes que ele. Ela o viu dormindo, o rosto tão inocente, tão... Humano. Não, não era justo. Aquele tipo de beleza não deveria ser classificada, muito menos por humana. Ela se soltou dele com cuidado, selando seus lábios, e se levantou. A torre era enorme, um apartamento por si só, porém apenas a suíte. Ela caminhou, descalça, até a porta, e saiu. Desceu as escadas calmamente, acariciando a barriga de modo distraído. Usava uma camisola de alcinhas, feita de uma seda tão negra que se confundia com seus cabelos. Ao terminar de descer a escadaria da torre, o mordomo estava lá embaixo, aguardando-a.  
Mordomo: Bom dia, mi ladie. – Disse, satisfeito, mas encarava o chão. O único dela que chegou a ver foi quando os pés pálidos tocaram o chão do térreo. Ela sorriu de canto.
Madison: Bom dia. – Respondeu, tirando o cabelo do rosto. Ela pegou o longo cabelo pondo-o em cima do ombro. Um erro. Seus ombros já estavam expostos antes, e agora as costas também – Meu marido ainda dorme, então cuidado com o barulho ao levar o café, sim? – Instruiu.  
Mordomo: Certamente. Algum pedido em especial? – Perguntou, olhando pra baixo. Ainda assim parecia satisfeito.
Madison: Croissants. Frescos, por favor. E nós vamos sair hoje à tarde, eu tenho médico, faça com que o carro de Arthur esteja pronto. É só. Mande o café daqui há... 20 minutos. – Disse, tranqüila.  
O mordomo ia assentir, quando algo ocorreu. A porta principal do chalé se abriu, o sol forte da manhã inundando o hall de entrada. Madison, que estava de costas pra porta, recebeu todo o sol nas costas. O mordomo, na surpresa, até se atreveu a olhar pra ela. Ela estava com os olhos negros arregalados a frente, o sol delineando seu rosto. Madison entreabriu os lábios, como se estivesse refreando um ato da maxilar, e respirou fundo. Ela virou o rosto de leve, pra ver quem tinha se atrevido, e a tonalidade de seu rosto a luz do sol foi estranha. Seus olhos pareciam opacos. Logo ela se virou, protegendo o rosto novamente. Já vira o suficiente. O mordomo já voltara a olhar pro chão.  
Madison: Feche a maldita porta. – Rosnou, e seu bom humor se fora absolutamente. O mordomo aquiesceu, e em alguns segundos a porta se fechou, bloqueando o sol. Ela respirou fundo, antes de se virar.  
Havia uma mulher parada no portal. Era branca, tinha os cabelos de um louro claro, que caia liso até o meio das costas. Seus olhos eram azuis, assim como o vestido que usava. Tinha traços finos. Principalmente; tinha alguns traços de Arthur.  
Madison: Alexandra. – Cumprimentou, se virando pra sogra. Seu rosto ainda não se recuperara do ódio pela afronta com o sol; era ameaçador só de olhar, dispensando a voz, que era um silvo. O mais alarmante: A outra não recuou.  
Bad, bad, bad.
Alexandra: Madison. – Disse, sem se abalar, tranqüila. – Então esta é a surpresa. – Disse, olhando a barriga da outra.    
Madison: Não sei do que se trata. A mim, não é surpresa alguma. – Ela estendeu a mão, e o mordomo lhe entregou o hobbie de sua camisola, que ela vestiu.  
Alexandra: O sexo?  
Madison: Clair. – Respondeu, sem dar atenção.  
Alexandra: Uma menina, é claro. – Menosprezou. Alexandra era do tipo que ainda prezava a história do herdeiro homem. Madison cruzou os braços frente a barriga, bloqueando a outra – Meu filho? ��� Perguntou, quieto.  
Madison: Dormindo.  
Alexandra: Eu me lembro do caminho. – Ela pegou o caminho da escadaria. Então, do nada, um braço coberto de seda negra a estava bloqueando. Ela olhou o braço da nora e em seguida seu rosto, com desprezo.  
Madison: Eu acho que não. – Disse, tranqüila – Poderá vê-lo quando ele descer. – Disse, inabalável – Maurrice? – O mordomo se adiantou – Alguém vai pagar caro se essa mulher chegar até a torre. Eu não quero ser interrompida. Me fiz clara?  
Mordomo: Como água, mi ladie.  
Madison: Impeça ela, se for necessário. – Disse, se virando pra subir as escadas.  
Alexandra: Como se atreve? – Perguntou, e Madison parou na escada, se virando para olhá-la.
Madison: Alexandra, esta é a minha casa. – Esclareceu – Você, por equivoco de alguém, está em minha propriedade. As regras aqui faço eu.  
Alexandra: Se pensa que Arthur permitirá isso, você é a equivocada. – Disse, tranqüila. Madison sorriu, descendo um degrau, pra ficar perto da sogra.  
Madison: Arthur nada fará. Eu sou a mulher dele. Mãe do filho dele. Seu apito perto do meu é mudo. – Debochou, sorrindo. Seus olhos ainda eram negros. – Mas eu sou uma mulher generosa. Você gerou o homem pelo qual eu vivo, é claro que você é bem vinda. – Disse, com uma falsa solenidade – Como verá já temos visitantes, mas há uma ala de quartos imensa, na qual você pode escolher o que lhe for melhor. Só não cometa o erro de achar que vai humilhar.  
Alexandra: Conversarei com você novamente assim que estiver com meu filho. – Cortou, e Madison sorriu.
Madison: Perfeitamente. Tenha um péssimo dia, Alexandra.- Desejou, sorrindo – Meu café em 20 minutos, Maurrice. Sem interrupções até lá. – Disse, enquanto subia as escadas.  
Arthur teve um sono calmo. Quando acordou, a esposa estava sentada de costas pra ele, na beira da cama. Ele se espreguiçou, os músculos pálidos se esticando em uma sintonia perfeita, e foi na direção dela, abraçando-a e dando um beijo em seu braço.
Arthur: Bom dia, meu amor. – Disse, rouco de sono.  
Madison: Bom dia, querido. – Disse, olhando o carpete do quarto. A voz dela estava educada, calma, e ele se perguntou se perdera algo. Era claro que naquela posição ele não podia ver seus olhos – Arthur, porque sua mãe está aqui? – Perguntou, deixando o hobbie cair por suas costas.  
As costas dela, os ombros e a parte dos braços em que o sol tocou estavam queimadas como se ela estivesse prestes a pegar uma insolação; a pele vermelha, irritada. Arthur arregalou os olhos.
Arthur: Quem fez isso com você? – Perguntou, a voz já pronta pra briga, se sentando. Não ouvira a pergunta dela direito. Ela o encarou, e ele já conhecia aquele tom nos olhos dela – Minha mãe fez isso? – Perguntou, quase como uma lamentação.  
Madison: E que pessoa adorável ela é. – Debochou, sorrindo – Porque ela está aqui? – Repetiu.  
Arthur: Sinceramente, eu não sei. – Disse, passando a mão no rosto.  
Madison: Eu não vou aceitar isso. – Disse, mostrando as costas – Ela só está viva porque é sua mãe. – Ressaltou, se levantando.  
Arthur: Não a confronte. – Pediu, colocando as mãos no rosto e se deitando de costas. Que a pessoa que mandou Alexandra pra lá ardesse no fogo do inferno.  
Madison: Não o que? – Perguntou, se virando – Arthur, sua mãe quer me ver morta. Quer sinal mais claro que esse? – Perguntou, atirando o hobbie em um canto – Um aviso: Eu também não vou considerar se ela colocar os olhos na minha filha de novo.  
Arthur: Ok, ok, calma. Eu vou falar com ela. Venha aqui. – Ele estendeu a mão. Ela foi, o rosto ainda na defensiva. Ele se sentou atrás dela, com ela entre suas pernas, e tocou o machucado de suas costas. A pele estava sensível, e ela estremeceu com a mão fria dele – E isso?
Madison: Eu vou sobreviver. – Disse, deixando as mãos dele anestesiarem a pele ardida. Ela deixou a cabeça cair pra frente quando ele beijou a pele sensível de suas costas – O mordomo vai estar aqui em 10 minutos. – Alertou.  
Arthur: E o corpo dele vai rolar escada abaixo. – Murmurou, trazendo-a mais pra si enquanto brincava com a pele dela.
Madison: Hum! – Gemeu quando ele mordeu a dobra sensível de seu pescoço, ao mesmo tempo que apertava os quadris dela contra os seus – Sexo não vai resolver nem de longe. – Sorriu, deixando ele se deliciar na dobra do pescoço dela enquanto bem queria.  
Arthur: Eu sei que não, mas é sempre bom tentar. – Brincou, os lábios vermelhos largando a dobra do pescoço dela pra lhe morder o ouvido. Ela riu, divertida.  
E os dois voltaram pra cama. Como ela disse, isso não resolveu nada. O circo estava quase armado, só faltavam alguns retoques.
Arthur: Mãe, pelo amor de Deus! – Exclamou, exasperado.  
Alexandra: Arthur Alexander Luis. – Começou, e ele suspirou – Ela mandou o capacho dela bloquear a escada da torre de mim. De mim! Eu sou sua mãe!  
Arthur: E você jogou ela direto na luz do sol. Afinal, quem começou? – Perguntou, debochado.  
Alexandra: Eu não a joguei na luz do sol; eu entrei em casa. E se ela tem problema com algo natural, que se trate, não é problema meu.  
Arthur: Ela é sensível, meu Deus. – Disse, passando a mão no rosto – Pode respeitar ao menos que é a mãe do meu filho?  
Alexandra: Filha. – Corrigiu, em tom critico.  
Arthur: Ah, isso não. – Disse, duro – Nem comece com isso. Não vou admitir que ataque minha filha. – Disse, sério.  
Então o mordomo entrou na sala, pedindo licença. Arthur e a mãe o olharam. Era incrível a semelhança no modo de olhar: superior, arrogante.  
Mordomo: Senhor Uckermann, a senhora pediu para avisá-lo que o espera no carro.  
Arthur: Diga a ela que estou indo. – O mordomo assentiu e saiu.
Alexandra: Vai sair?  
Arthur: Ela tem consulta com o obstetra. – Esclareceu.
Alexandra: E você vai me deixar aqui por isso?  
Arthur: Eu fui em todas as consultas, até hoje. Não vou faltar, não dê um show, mamãe.  
Alexandra: Ela não sabe ir só?  
Madison: Na verdade... – Disse, entrando na sala. Usava botas cinza e um vestido branco, de linho solto, e luvas que iam até o cotovelo, de linho cinza. Os cabelos eram uma cascata negra pelo linho branco – É ele quem insiste me vir sempre. Não que seja de sua conta, é claro.  
Alexandra: Sempre doce. – Debochou.  
Madison: São seus olhos.  
Arthur: Mad. – Suspirou, tentando manter a calma.  
Madison: Já falamos sobre isso, não comece de novo. – Pediu, ajeitando a camisa dele – Está na hora. Se você vem comigo, vamos, sabe que não gosto de me atrasar.  
Arthur: Os saltos. – Repreendeu, encarando-a. Ela revirou os olhos, e ele riu.  
Madison: Estarei no carro, querido. – Ela sorriu, deslumbrante, e saiu dali, ignorando a sogra.  
Arthur: Terminamos de conversar quando eu voltar, sim?  
Alexandra: Se deixa dominar por ela?  
Arthur: Ela não me domina. Em geral é o contrário. Nós somos casados, é assim que funciona.
Lua: Arthur, eu quero perguntar se o... Perdão. – Disse, recuando, ao ver Alexandra ali. Kristen tombou com Lua.  
Alexandra: E há quase 10 anos eu venho tentando te mostrar que esse casamento foi um erro. – Ela olhou Lua – Olá, querida. – E sorriu, doce, olhando Lua.  
Então a voz de Madison veio lá de fora, longe, porém vivida.  
Madison: Eu ainda estou ouvindo. – Disse, rolando os olhos.  
Kristen: Ela consegue ouvir lá de fora? – Perguntou, em um sussurro.  
Madison: Não. Seria assustador. – Respondeu, sussurrando também. As duas riram – Querido, eu estou saindo. Um grande beijo pra você. – Ela se aproximou, simulando um abraço, mas apanhando o chaveiro da Mercedes no bolso da calça dele. Depois se afastou, mandou beijo com a mão e saiu. Ouviram ela falando com Maurrice no corredor – Chame o motorista, sim?  
Arthur: MAD! – Insistiu, e ouviu a porta fechando. Ele sorriu. Caprichosa, como sempre.  
Alexandra: A criança também é um erro. – Comentou.  
Arthur: AGORA BASTA! – Gritou, exaltado. A mãe dele nem se alterou – Eu a escolhi. Ela é minha mulher, e eu a amo. Daria minha vida por ela. Ela me faz tão feliz quanto eu posso ser, isso não basta? O que está no ventre dela é o meu filho, e eu vou proteger eles dois do que for. Inclusive de você, mãe. Eu fiz minha escolha. Não me force a fazer algo que eu não quero. - Encerrou, duro - Eu estou saindo. Lua, me perdoe, mas... – Ele apontou pra porta – Pergunte ao mordomo, ou quando eu voltar, sim? – Lua assentiu. – Com licença.  
E saiu sem nem olhar pra cara da mãe.
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