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#história LGBTQIA+ no Brasil
blogmmmonteiros · 4 months
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Eliseu Neto: Ativista LGBTQIA+ e sua luta pela criminalização da homofobia
Eliseu Neto é um nome que ressoa fortemente na comunidade LGBTQIA+ do Brasil e uma figura emblemática na luta pelos direitos humanos. Este artigo busca homenagear sua vida, carreira, lutas e legado, explorando como ele se tornou uma peça-chave na busca pela igualdade e justiça para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Quem foi Eliseu…
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danyisasoiaf · 2 days
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20/09/2024
Sempre odiei o fato de tudo na minha casa ser uma merda, nunca vi a minha casa como um “lar’’, sempre tem brigas, sempre tem algo pra fazer, sempre é umas coisas bestas que meu pai e minha mãe faz e pra piorar meu irmão inventar umas coisas, quando ando na rua, vejo várias casas e fico imaginando como elas passam uma sensação boa de lar, fico com raiva de não poder ter uma vida assim, semana passada fui na casa do meu primo e vi como ele tem tudo e a casa dele é silenciosa, todo mundo de boa, sem brigar desnecessariamente ou arrumar brigas, queria ter isso, queria ter a liberdade e a paz que ele tem, aqui em casa é sempre uma rotina acelerada e cansativa, mal consigo raciocinar quando estou nas fases depressivas (nesse momento to), meus pais sempre me prenderam muito a essa vida, tudo é sobre trabalhar e fazer as coisas de casa, raramente é vamos assistir um filme, ou sair, conversar sobre coisas legais, ou pelo menos me ajudar nessa situação, em vez disso é brigas, críticas, xingamentos, a desculpa que não quero fazer nada, mesmo fazendo tudo quase todos os dias, é um saco viver assim...
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animaletras · 1 year
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Hoje, dia 25 de Março, é celebrado no Brasil o dia Nacional do Orgulho Gay e para celebrar a data, o Animaletras separou uma recomendação de série para vocês: Heaven Official’s blessing.
Baseada na novel chinesa de mesmo nome, a animação lançada em 2020 está disponível pela Netflix, e sua primeira temporada conta com 13 episódios de 25 minutos que narram a história do príncipe herdeiro do reino de Xian Le, Xie Lian. Após ser expulso duas vezes do reino celestial, oitocentos anos depois, ele ascende pela terceira vez. Em sua trajetória se encontra com um misterioso jovem chamado Hua Cheng. Conforme o andamento da história, podemos observar a relação de Xie Lian e Hua Cheng se desenvolver, eles vivem um amor construído de uma admiração mútua.
Apesar das regras de conteúdo no país que impedem uma adaptação fiel de obras voltadas ao público LGBTQIA+, a animação sabe muito bem trabalhar com a dinâmica do casal, passando para a tela a química que foi anteriormente vista na obra original. A história conta com elementos da cultura chinesa antiga e do taoísmo, trazendo assuntos sérios numa narrativa recheada de reviravoltas, lutas e traições.
Infelizmente, não há uma data prevista para o lançamento da segunda temporada, mas é certo que tenha lançamento ainda este ano, enquanto isso, podemos consumir a história de Xie Lian e Hua Cheng na obra original ou no formato de manhua, que também está em publicação.
E aí, já conheciam a obra?
#animaletras#animação#animation#desenho#uerj#pesquisa#projeto#arte#newpost#lgbtqia#pride
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canseideserpop · 1 year
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5 livros para entender o movimento LGBTQIA+ no Brasil
Por: Lívia BatistaVia: Agência DiadorimPublicado em 19 de junho de 2023 Estamos no mês de comemoração do Orgulho LGBTQIA+ e a comunidade ainda tem que reivindicar muitos direitos no Brasil. Sabendo da importância de conhecer a história para compreender o presente, a Diadorim selecionou cinco livros importantes para entender a trajetória do movimento LGBTQIA+ no país. Parada do Orgulho LGBTQIA+.…
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sopalgbtqia · 2 months
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Fiquei imaginando: “Se fosse no Brasil, teria essa complexidade toda para engatar um romance entre dois caras?”. Resposta: “Sim”. Aqui, a gente é bem mais expansivo, mais atirado, mais de contato físico que nas culturas orientais. Mas a opressão contra lgbts não tem fronteiras. Daí, ter medo de envolvimento mais sério, de assumir compromisso, nos é uma trava difícil de abrir.
Há muitos sentimentos complicados entre os rapazes. Todos jovens, com pouca experiência de relacionamentos. Muito recém-assumidos e, como sempre, com histórias de conflito por terem se revelado gays e bis, para a família, para o mundo, para si. Todos com esperanças de que vai melhorar, mas com o aperto no peito de que pode ser pior.
Me foi viciante acompanhar tanta complicação em mostrar desejo e afeto, em retribuir quando, finalmente, eram mostrados. Ao invés de relaxamento, eles se enchiam de tensão. Foi recompensador no final, ainda que com a angústia de que, em qualquer local do mapa, estamos lotados de sequelas por sermos quem somos.
PS: não tive dúvidas de que os costumes do Japão interferem nas relações deles quando chegou um brasileiro, ainda que descendente de japoneses. Enquanto os outros se apresentaram com a reverência de se curvar, sem se tocar, o brasileiro já abraçava todo mundo logo de cara, com um sorrisão gigante.
#lgbt #lgbtq🌈 #artelgbt #direitoslgbt #orgulholgbtqia #lgbtqia #comunidadelgbtqiaplus #direitoshomoafetivos #orgulhogay #cinemalgbtq #lgbtrights #cinemalgbt #cinemaqueer
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ambientalmercantil · 5 months
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portalfunk · 5 months
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Tropa de Ludmilla surpreende o Coachella
A tropa de Ludmilla surpreende o Coachella, dando um choque de realidade àqueles que ainda ignoram o impacto do funk e da artista.
Ludmilla no palco do Coachella — Foto: Reprodução/Instagram/@rachlpolack @poonehghana
Celebrada por Beyoncé, a cantora se consagra dentro e fora do Brasil com um eletrizante show de música e dança no importante festival norte-americano.
♪ OPINIÃO – Ludmilla fez jus à moral dada por Beyoncé no áudio ouvido na abertura do show apresentado pela artista fluminense no palco principal do festival Coachella, na Califórnia (EUA), no início da noite de domingo, 14 de abril.
“Do Rio, Brasil, para a Califórnia, direto para o Coachella. Senhoras e senhores, Ludmilla!”, anunciou uma orgulhosa Beyoncé, em inglês, fazendo as honras da casa para a colega brasileira. E Ludmilla honrou o acolhimento da antecessora norte-americana.
Aperitivo para a turnê Ludmilla in the house, que percorrerá o Brasil a partir de maio, o show de Ludmilla no Coachella 2024 foi eletrizante, consagrador. Poderia até ser dito que a apresentação de música e dança teve “padrão internacional” se a expressão não fosse injusta com os profissionais brasileiros, já que a própria Ludmilla fez shows pautados pela excelência técnica em festivais nacionais como o Rock in Rio 2022 e o The Town 2023.
Só que, sim, Ludmilla estava no palco internacional do Coachella, festival de visibilidade planetária, ao menos no mundo pop ocidental. E, uma vez em cena, a preta venceu, inclusive por ter cantado em português na maior parte do show.
A girl from Duque de Caxias até acenou para o mercado pop latino hispânico, cantando o recém-lançado merengue Piña colada (2024) com Ryan Castro. O roteiro também incluiu No se ve (2023), música gravada por Ludmilla com a cantora argentina Emilia Mernes, estrela do pop portenho.
Contudo, em essência, o show da primeira cantora negra, latino-americana e LGBTQIA+ a se apresentar no palco principal do Coachella foi calcado no funk made in Rio de Janeiro.
Com tropa formada por dançarinos negros, brasileiros e norte-americanos, presenças fundamentais para o brilho da cena, como atestado no medley de funk que antecedeu a troca de figurino da cantora, Lud expôs o funk da favela em roteiro que alinhou sucessos como Rainha da favela (2020), Verdinha (2019), Onda diferente (2019), Cheguei (2016) e Favela chegou (2018).
O sensual jogo de cena da cantora com a bailarina e esposa Brunna Gonçalves, em Maldivas (2022), legitimou na prática o discurso contra a intolerância ouvido na voz da deputada trans Erika Hilton após o áudio de Beyoncé.
Transmitido pelo canal do Coachella no Youtube (cinco horas após a apresentação), o show de Ludmilla no festival norte-americano foi espetacular do ponto de vista musical e técnico (tendo contado com a experiência cênica de profissionais de grandes turnês, como Henry Bordeuax e Zack Purciful), mas a importância da apresentação transcende a questão musical.
O alto valor do show também reside no fato de a artista ter marcado posição política naquele cobiçado palco, expondo imagens de comunidades no telão, beijando a mulher em cena e a reafirmando o poder dessa preta talentosa que obteve mais uma vitória na noite de 14 de abril de 2024.
A consagração de Ludmilla no Coachella 2024 foi tapa na cara de quem sempre tapou os ouvidos em tentativa vã de ignorar o funk e as vozes das comunidades. Ontem Ludmilla se consagrou como uma rainha do Coachella, fazendo história que jamais poderá ser apagada da música pop brasileira.
No palco principal do relevante festival dos EUA, a tropa da Lud deu choque de realidade em quem ainda insiste ignorar o alcance mundial do funk brasileiro e a ascensão da cantora dentro e além das fronteiras do Brasil.
Via: Portal G1https://portalfunk.com.br/noticias/tropa-de-ludmilla-surpreende-o-coachella/
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universomovie · 7 months
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A história por trás de 'I Will Survive', sucesso de Gloria Gaynor que se tornou hino à superação
Clássico dos anos 1970, música ícone da comunidade LGBTQIA+ é tema de documentário sobre a vida da cantora discoNick Levine Clássico dos anos 1970, ‘I Will Survive’ começou humildemente como o lado B do disco – Getty Images BBC NEWS BRASIL – Dos Beatles a Taylor Swift, os compositores musicais sempre usaram ganchos cativantes para encantar os seus ouvintes —algumas vezes, na forma de um refrão…
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portalresenhando · 9 months
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A escritora inglesa Faridah Àbíké-Íyímídé estreou na literatura young adult com "Ás de espadas" e conquistou a lista dos best-sellers do New York Times. O thriller publicado no Brasil pela VR Editora, selo Plataforma21, traz à tona temas sobre o racismo estrutural, preconceito de classe e homofobia. É uma história com protagonismo negro e LGBTQIA+: Devon e Chiamaka são personagens queer.
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lcorcuera · 10 months
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Photo: Gabrielle Souza / Instituto Cervantes RJ.
A CIDADE QUE MORA EM MIM
LA CIUDAD QUE VIVE EN MÍ
Anotações corporais para uma filosofia da espacialidade
Performance coletiva site specific (25min)
Direção de Laura Corcuera
Laura Corcuera + Marta Moura + Muca Velasco + Dani Bargas
Colaboração transfeminista LA PEREREKA
6 dezembro de 2023, entre 19h-20h, Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Rio de Janeiro.
Qual a responsabilidade política, social e estética da arquitetura na perpetuação da desigualdade em uma cidade, tanto historicamente quanto na atualidade?
Existe uma parte do imaginário da cidade do Rio de Janeiro compartilhada pelas mulheres que vivem lá, tanto nativas quanto adotadas? Em caso afirmativo, qual é essa parte?
Se a identidade dessa cidade só é compreensível a partir de sua história colonial, racista, escravagista, machista e patriarcal, e também a partir de suas múltiplas histórias de resistência e criatividade coletivas, que memórias e arquivos corporais podemos canalizar aqui, agora, juntas, quatro artistas que moram no Rio?
Quatro células interconectadas, a partir de suas cargas experienciais e práticas feministas, realizam uma performance espacial no Instituto de Arquitetxs do Brasil no Rio de Janeiro. Durante 25 minutos, o quarteto cria uma partitura de ações que ativa o espaço (e vice-versa) para refletir, a partir do corpo, sobre as geometrias desiguais que constroem a cidade globalizada que habitamos e à qual sobrevivemos (ou não) hoje.
Em sua extensa carreira de pesquisadora e em sintonia com os ensinamentos de Milton Santos, a geógrafa Doreen Massey enfatizou a necessidade de uma profunda reflexão sobre o espaço como um instrumento indispensável de poder e enfatizou seu caráter social para provocar as mudanças necessárias em nosso tempo. A arquiteta Lina BoBardi fez algo semelhante.
Porque o espaço pode ser entendido como um organismo vivo, construído por uma multiplicidade de interrelações globais e locais que sustentam a vida ou a aniquilam. Essa performance é um convite para pensar em entender a cidade a partir do lugar que vive em você.
"A cidade que mora em mim" é uma ação site-specific dirigida pela artista, pesquisadora e jornalista espanhola Laura Corcuera, criada ad hoc junto com Marta Moura, Dani Bargas e Muca Vellasco, artistas feministas residentes no Rio de Janeiro e colaboradoras da Colab La Perereka para a exposição "Arquitetura e feminismos: Sem começo nem fim" do Instituto Cervantes. Essa ação artística tem como objetivo contribuir para a ampliação das formas poéticas de ativismo político e social.
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Laura Corcuera, artista peformer, escritora e jornalista espanhola. Diretora da Colab La Perereka e da Banda de Performance (Rio de Janeiro), cofundadora do jornal EL SALTO (Espanha), autora da Ruta de la Performance (Pikara Magazine). Sua experiência de mundo e seu corpo são o primeiro arquivo de Corcuera para uma investigação sobre práticas artísticas, tecnopolíticas e comunicativas e sua capacidade coletiva de transformação social. @laucorcuera
Marta Moura, artista visual, performer, ativista da pauta feminista, antirracista, anticapacitista e antilesbotransfóbica. Integra a Operativa Nacional do Levante Feminista Contra o Feminicídio Lesbocídio e Transfeminicído, a Articulação de Mulheres Brasileiras, a Rede de protecionistas Projetemos e as Inclusivass Feminista, e também o movimento de mulheres com deficiência do Rio Grande do Sul. @moura_marta_
Muca Vellasco, multiartista e produtora cultural, mãe solo de 5 filhos, mulher LGBTQIA, dirigiu e produziu o curta "Gente que brilha" (2016) e o documentário do festival Manas Raras. Fundadora e Produtora Executiva do Coletivo Coisa Rara e do Sarau Portas Abertas Teresópolis. Produtora Executiva das Mulheres da Pequena África e de Jonatas Belgrande. @mucathebest
Danielle Bargas, artista performer, atriz, educadora popular, articuladora comunitaria, em breve sanitarista. Colaboradora do Institute for the Developmente of Humans Art – IDHA (NYC – EUA). Componente da Rede Latino Americana de Arte e Saúde Mental. Colaboradora do Bloco carnavalesco Doido é Tu! de Fortaleza (CE) Colaboradora do coletivo carnavalesco Tá Pirando, Pirado, Pirou! (RJ). @pedagogiadoscuidados
CRÓNICA A OCHO MANOS
MUCA VELLASCO
O espaço de IAB estava receptivo e senti que a potência já estava conosco ao me demarcar em minha posição ao início da performance. Percorri, em diagonal, rumo ao ponto de enraizamento onde sentei no círculo preto e logo as cabeças e as energias de minhas companheiras se acopladas a minha e então me concentrei profundamente ao centro da terra de onde senti a limpeza energética e a sua renovação. De olhos fechados, sentia um sol brilhando sobre nós, proporcionando uma confiança que expandia meu plexo solar. Aquietei e pedi permissão ao espaço e ao meu corpo para que ele comandante dali em diante, quando senti de me movimentar os braços na vertical segurando minha torre de madeira. Notei que as xonoanheiras estavam em movimentos sincronicos. Senti a criança interior pedir para explorar com toda a planta dos meus pés o espaço e assim fui explorando enquanto alguns corpos humanos e não humanos interagiam comigo. Em determinado momento, uma energia potente e agressiva pedia licença para ser liberada e precisei chutar e derrubar todos os monumentos que eu olhava. Uma moça se conectou com isso e adentrou à performance e jogou uma das placas de madeira no chao .Entreguei uma cidade a um espectador que olhou-me e interagiu timidamente embora o chamei para vir ao centro, ele preferiu ficar no lugar.
O fio de meu vestido se soltou e eu medianamente percebi que ele também estava performando , quando instintivamente o trouxe ,esticado, à altura dos olhos e assim, brinquei de buscar/esconder outros olhares. Algumas pessoas participaram dessa interação e entraram na performance. Uma criança participou da performance tanto quanto nós. Ao perceber que nosso tempo acabava movimentos de todas paras as janelas e então lá estávamos olhando a cidade pelas janelas e olhando as pessoas que nos olhavam.
DANI BARGAS
Blocos de madeira e tubo de ferro dispostos no centro do espaço em linhas retas, com perspectivas diferentes.
1 a 1 as corpas de 4 mulheres, que estão nos extremos de um espaço quadrado, se deitam no chão, entre os objetos.
Cabeças conectadas.
Respirando. Juntas visualizam um fio que sai da buceta, e cresce e engorda quando se conecta ao centro da terra. Se nutrindo e se limpando ao mesmo tempo. Enraizamento.
Cada uma ao seu tempo, começam a nascer movimentos nas corpas dessas mulheres.
As cabeças se desconectam fisicamente para se conectarem também ás suas corpas, aos objetos, ao espaço e às pessoas. Ativar.
Experimentam fluxos e relações. Play.
Brincam. Divertem-se.
Conexão.
Mover dentro e fora.
Relação.
Espaço.
Corpo.
25 minutos.
As mulheres seguem para grandes janelas que habitam o espaço da cidade que essas mulheres habitam. Sobem pelas janelas, observam, não pulam. Observam o público que as observa.
Relação.
O espaço está imenso.
MARTA MOURA
1. Eu tenho o entendimento que não temos um corpo e sim, que "somos nosso corpo". Somos tudo que pensamos, comemos, sentimos, falamos, ouvimos..."o corpo é o território do sujeito", mas
hoje, enquanto acontecia a palestra de abertura, fiquei a maior parte do tempo no espaço onde iríamos performar "a cidade que mora em mim"...e comecei um exercício de visualizar "meu corpo cidade". Foi
divertido e muito interessante imaginar que se eu estivesse na água onde seria "meu litoral", gostei de imaginar as "minhas montanhas", como se meu corpo se transformasse em um mapa, imaginei pessoas,
famílias, histórias que me habitavam...estabeleci uma conexão com "nossa cidade", criada com os objetos, o espaço, meu corpo-pele-cidade e minha cidade interna, de mulher carioca.
2. Iniciamos a performance, e no enraizamento, percebi que estava com "frio na barriga" e meu objeto ajudou a perceber e sentir minha respiração, no aqui e agora. Entrei no fluxo do CsO - Corpo Sem
Órgãos - de Deleuze, onde estava inteira e plena, durante o tempo todo de performance, a biologia e a ideia de funcionalidade, não existia mais. Era eu, repleta de vida e desejo, por isso, tenho dificuldade de descrever cenas e/ou desmembrar em momentos. Me diverti, olhei minhas companheiras, brinquei com nossos objetos, experimentei livremente...fui bem egoísta: não estabeleci relação com o público, mas fiquei bem assim. Amanhã tento escrever mais a respeito. Estou feliz e grata por esse encontro e pela oportunidade desse momento, que ainda reverbera em mim.
LAURA CORCUERA
La nave del Instituto de Arquitectos de Brasil (IAB) en Río de Janeiro se calienta cuando colocamos las maderas y el hierro en el suelo de cemento pulido. El público se queda acuerpado en los laterales de la nave y nosotras empezamos nuestra acción con la geometría del cuadrado. Cada una desde una esquina de un cuadrado imaginario caminamos hasta el centro del espacio, donde se encuentra la composición maderas y hierro que hemos creado previamente. Una estrella de cuerpos tumbados boca arriba sostienen otros cuerpos objeto en el vientre. Madera, hierro y carne respiran a la vez. En el aquí y en el ahora del 6 de diciembre de 2023, en aquella bochornosa tarde carioca, despierta una energía colectiva que va a homenajear, señalar y denunciar la ciudad al mismo tiempo. Empiezo con micro-movimientos desde el pecho. Tengo un hierro sobre mi cuerpo. Es un hierro que he roto antes de la performance, un hierro que encontré en la calle, paseé por el Hospital psiquiátrico Nise da Silveira y llevé al IAB junto a las maderas recicladas de la calle Frei Caneca donde se ubica la colab La Perereka. El hierro nos guía. La madera nos guía. Movimientos espasmódicos, ojos semiabiertos, el cuerpo saca los miedos y las violencias que la ciudad me inocula y contra las que lucho a diario. El objeto se hace sujeto y mi cuerpo simplemente se deja llevar. Salto. Corro. Siento cerca a mis compañeras, pero me siento sola. Entonces una mano llega a mi espalda. Lentitud. Creamos imágenes en quietud. Son imágenes que hacemos las cuatro, con la participación de algunas personas que entran en el juego de sostener una madera, un hierro, una posición. Las trabajadoras y trabajadores del catering que habrá después de nuestra performance son invitadas a sostener una madera. Un trabajador se queda hasta el final de la acción sosteniendo una madera como una bandeja. Mantener una posición es a veces doloroso y a veces cómico. Un niño de dos años nos imita. Reúne maderas y las deja caer en el suelo. Pide aplausos tras el derrumbamiento. Y vuelve a empezar. Como nosotras. Maderas edificios cuerpos de la ciudad caen y vuelven a erigirse con otra dirección, con otra intención. Las maderas siguen sus propias trayectorias. El hierro también. De la rectitud a la diagonal. De la dureza a la maleabilidad. Vamos vestidas de blanco, en medio del gris y del marrón. Alineamos las maderas y el hierro, creando otra escultura que desplaza la imagen inicial de las maderas. Maderas edificios dominó, como el ineuietante diseño que hizo Carmen Portinho en 1936 para la ciudad de Brasilia. Nosotras recorremos ahora los huecos de esas maderas, los entretiempos de una ciudad sentida y palpitada en sus bellezas y horrores. De la complicidad con otras mujeres nacen las lágrimas de un recuerdo. Algo que pasó, que pasa, que pasará. No somos cuatro, somos 4.000 millones. Me acerco con una madera en la boca hasta el público. Una mujer agarra con su boca el otro lado de la madera. Otra mujer se resiste a sostener la madera con las manos, pero transformo su timidez en juego, complicidad y negociación. Las amplias ventanas del IAB, abiertas para la acción, se convierten en nuestra línea de fuga, un horizonte compartido que reclama el derecho a la ciudad. Al terminar la performance, cada una de nosotras en una ventana, otra mujer vestida de rojo se cuela en la foto. Blanco y rojo se unen en el incomprensible significado de las casualidades. Muca, Dani, Marta y yo hemos creado un vínculo nuevo y poderoso basado en algo que puede llamarse “afecto creativo”. Una herramienta de resistencia al capitalismo que nos ayuda a levantarnos cada mañana y seguir creando juntas otra idea de ciudad. Tras la acción recibimos felicitaciones, pero nadie habla lo que ha sentido al ver nuestras partituras corporales durante 25 minutos y 16 segundos. Quizás aquí, en esta ciudad global, lo más importante sea aquello que no se dice.
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danyisasoiaf · 6 days
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16/09/2024
Odeio ter timidez, queria ser uma pessoa extrovertida, já fiz algumas amizades a alguns anos, já andei na rua, já peguei ônibus, já brinquei na rua, já fui em lugares que não deveria ir, mais ainda sim tem coisas que me impedem de fazer algo sem sentir uma palpitação no peito, tremedeira e uma dor de cabeça, uma situação de desespero, queria ir num psicólogo mais infelizmente minha mãe não deixa, e se deixasse eu ia levar críticas dela e do meu pai, sendo chamada de "louca"...Bom, é isso.
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A cantora, produtora musical e artista Alana Fox foi nomeada para o Prêmio Butterfly na categoria "Melhor Música (Belo Horizonte)". Essa premiação celebra os destaques da comunidade LGBTQIA+ em diversas áreas durante o período de 2022/2023 e é organizada pela Queer Festival. A votação online estará disponível até o dia 31 de outubro, permitindo a escolha de representantes tanto da capital, Belo Horizonte, quanto do interior do estado.
Alana Fox, uma artista trans e travesti que reside na região metropolitana de Belo Horizonte, iniciou seu projeto artístico em 2018, que nasceu a partir de um personagem de um jogo. Desde então, tem construído sua carreira de forma consistente. No ano de 2022, recebeu o título de Revelação do Vale no Prêmio Biscoito, uma das maiores premiações LGBTQIA+ do Brasil, e foi a vencedora na categoria Artista Emergente do Break Tudo Awards.
Sua música abrange uma ampla gama de estilos, incluindo faixas dançantes, enérgicas e outras que exploram o romantismo e a sensualidade. Alana Fox se destaca como uma das principais representantes da cena pop mineira e tem conquistado espaço crescente no cenário musical brasileiro.
Em entrevista ao Diário da Manhã, Alana Fox compartilhou suas expectativas para a premiação: "Tenho altas expectativas para o Prêmio Butterfly 2023 e estou profundamente honrada por estar concorrendo na categoria "Melhor na Música (Belo Horizonte)". Esta nomeação é particularmente especial para mim, uma vez que representa a minha primeira inclusão em uma premiação direcionada a artistas da minha cidade, Belo Horizonte. Sinto-me grata e realizada por ter sido escolhida, especialmente considerando que já fui indicada em duas premiações de alcance nacional no passado", iniciou a cantora.
A artista ainda falou sobre a oportunidade de concorrer com outros artistas que representam a comunidade LGBTQIA+: "A oportunidade de competir ao lado de outros talentosos artistas, a quem conheço e admiro, torna essa experiência ainda mais significativa. Independentemente do desfecho, estou entusiasmada e grata pelo reconhecimento do árduo trabalho e dedicação que investi ao longo dos anos em minha carreira musical", disse.
Sobre a premiação, Alana compartilhou suas expectativas e a gratidão pela indicação: "Espero que o Prêmio Butterfly seja um momento para celebrar não somente a minha jornada na música, mas também para destacar a rica cena musical de Belo Horizonte. Estou ansiosa para compartilhar esta experiência com meus colegas artistas, amigos e todos os apoiadores que desempenharam um papel crucial no meu crescimento. Independentemente do resultado, a nomeação por si só já é uma grande conquista, e estou profundamente feliz por participar deste evento".
Alana Fox: Artista independente e determinada
A artista lançou diversas músicas de maneira independente e continuou a trabalhar em novos projetos. Seu lançamento mais recente, "Se Eu Pedir", foi produzido por ela mesma e mergulha no território da sofrência, combinando elementos cativantes de dança com emoções intensas. A música conta a história de um amor que já foi mútuo, mas que ficou desgastado, representando um retrato emocional de um relacionamento que chegou ao fim para apenas um dos lados envolvidos.
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Alana Fox não planeja parar por aí. Ela lançará novas músicas com a mesma pegada de "sofrência" que tem marcado seus lançamentos recentes. Em novembro, está programado o lançamento de "Vadiar", o primeiro single de seu próximo álbum, que será lançado em janeiro.
Questionada sobre os desafios enfrentados sendo artista independente, a cantora respondeu: "Durante a pandemia, dediquei-me ao estudo da produção, mixagem e masterização, buscando aprender o máximo possível sobre engenharia musical. Continuei lançando meu trabalho de forma independente, produzi tudo em casa. Embora a independência nesse meio seja valiosa e me permite uma maior autonomia criativa, também é inegável que é muito desgastante. Quase desisti algumas vezes mas enfrentei o desafio de lidar com todas as etapas do processo praticamente sozinha, me gastou tempo e energia significativos."
Prêmio Butterfly
O Prêmio Butterfly foi criado com o objetivo de homenagear e destacar indivíduos de diferentes setores que contribuem para o empoderamento da comunidade LGBTQIAPN+ em Belo Horizonte e no interior do estado.
O vencedor da categoria "Música do Ano (Belo Horizonte)" receberá sua homenagem em uma elegante cerimônia que ocorrerá no dia 3 de dezembro, na capital de Minas Gerais. Esta é a segunda edição dos "Prêmios Butterfly", representando a primeira premiação glamorosa da América Latina dedicada à comunidade LGBTQIAPN+. Para votar, basta acessar o site oficial baffo.com.br ou clicar aqui.
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pirapopnoticias · 1 year
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nationpop · 1 year
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Warner Music fecha parceria com Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo
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A Warner Music Brasil acabou de fechar uma parceria com a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo. Em 2023, a Parada SP tem como foco a representatividade, com o objetivo de estimular e praticar ações de impacto social. Estabelecida como um dos eventos mais aguardados do ano, a Parada de SP chega à sua 27ª edição e conta com o apoio da gravadora. O grande encontro está marcado para o próximo domingo, dia 11 de junho, a partir das 10h, na Avenida Paulista. De acordo com Diego Oliveira, da Associação da Parada do Orgulho LGBT de SP, é fundamental que se tenha políticas direcionadas para a comunidade LGBT+. “É extremamente importante reforçar a luta pela proteção social da comunidade, exigir direitos negados e celebrar a diversidade”, afirma. Ainda mais: - Dia Mundial da Bicicleta: Quais os benefícios de praticar essa atividade? - Orgulho & Sedução é a nova comédia romântica LGBT da Disney - Livros LGBTQIA+ para ficar por dentro da causa - Beach sports são opções começar a vida fit e praticar atividade em 2023 - Secretária LGBTQIA+ quer transformar auxílio para pessoas trans em política federal Ainda de acordo com Diego, o tema que intitula a Parada neste ano "Queremos políticas sociais para LGBT+, por inteiro e não pela metade", visa chamar a atenção da sociedade para a proteção social básica. Bem como o direito de todas as pessoas da comunidade, muitas vezes invisibilizadas perante às políticas públicas e assistências sociais.
A Warner Music preparou uma surpresa especial para a data
A companhia convidou quatro drags brasileiras de renome para performarem músicas de artistas do casting da gravadora, em um dos trios da Parada. São elas: Ravena Creole, Alyssa Hernandez, Megam Scott e Regina Schazzitt. “Estamos muito felizes em poder apoiar a Parada LGBT+ este ano e construir uma história juntos, uma vez que o evento e seu propósito dialogam diretamente com nossos valores e cultura. Música é plural, é diversa, tem um papel importantíssimo de dar voz e convida a todos a dançarem e também a se expressarem de forma livre por diversas causas e pautas sociais”, afirma Aline Teixeira, líder representante do tema diversidade e inclusão na Warner Music Brasil. A edição de 2023 da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo terá diversas atrações espalhadas pela Avenida Paulista, uma das principais da cidade. Artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Majur e Pocah são algumas das apresentações programadas, dos 19 trios confirmados. Para além da celebração, o evento promete também investir parte do dinheiro das ativações das marcas parceiras na ONG APOLGBT-SP. Read the full article
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aucpucminas · 1 year
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A 6ª edição do Circuito Urbano de Arte (CURA) ganhou uma nova fase no início desta semana. Denominada “Raulzona”, ela tem como foco a Praça Raul Soares, localizada no centro geográfico de Belo Horizonte, e explora a conexão com o outro e com outros seres.
Em outubro de 2021, durante a primeira fase da edição, o artista Ed-Mun e o Coletivo MAHKU pintaram empenas de BH. Sadith Silvano e Ronin Koshi, artistas Shipibo-Conibo (etnia que vive na amazônia peruana) pintaram um Kené de quase 3 mil m² no chão que circula a Raulzona e o Coletivo JK marcou presença com uma projeção na fachada do Edifício JK. Entre 14 e 25 de fevereiro, juntam-se ao CURA para integrar um dos maiores movimentos de arte urbana do mundo o grupo Giramundo, que comemora seus 50 anos com uma instalação temporária na Praça Raul Soares, além da multiartista Mag Magrela, que fará a cobertura de uma das fachadas do Edifício Savoy.
Novas obras do CURA em BH
O Giramundo é um dos grupos mais tradicionais de teatro de bonecos do Brasil e tem relevância mundial. Além do amplo repertório de espetáculos com mais de 1.500 marionetes diferentes, o Giramundo mantém um museu, uma escola e um ateliê de artes e ofícios. No CURA, estará presente na Praça Raul Soares com a instalação Gira de Novo, inspirada no cosmograma bakongo, que traz os ciclos do universo, os movimentos do sol e as fases da vida humana como símbolo de recomeço.
Para além da Raulzona, Mag Magrela, multiartista paulistana que é referência nacional na cena de arte urbana contemporânea trabalha, desde ontem (17/02), em uma pintura na empena do Edifício Savoy. Reconhecida por suas formas femininas singulares no grafitti, falará sobre passado, resiliência e cura em sua obra.
O CURA
“2021 foi cheio de desafios para a realização do CURA. As entregas ganharam outros significados diante dos impasses vividos pela cultura no país, especialmente com a atuação em âmbito federal no sentido de enfraquecer o setor cultural, atrasando processos, autorizações, homologações, liberações de recursos, etc, e desidratando a cadeia produtiva da cultura. Sentimos ainda mais orgulho e alegria por tudo que foi apresentado e compartilhado até agora” explica Juliana Flores, uma das idealizadoras do circuito, ao BHAZ.
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O CURA é conhecido por trazer temas importantes e necessários aos debates sobre cultura e sociedade a partir da cena artística da capital mineira fora dos museus e das galerias, usualmente restritos a grupos elitistas. Utilizando a cidade como tela, coloca Belo Horizonte em um patamar artístico de subversão à visão sobre a arte e sua relação com a sociedade e com os espaços que deve ocupar com participação importante da arte negra, indígena, feminista e LGBTQIA+.
Dessa forma, é emblemático que os murais do festival tenham tido início na mesma época em que os muros grafitados de São Paulo foram cobertos por tinta cinza. Isso fez com que BH fosse reconhecida nacionalmente como uma cidade que acolhe a arte urbana, explorando-a em favor dos artistas que não deixam a cidade se calar.
Idealizadores do CURA
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Apesar de as empenas receberem maior destaque durante o festival, o CURA também é responsável por fomentar a cena cultural de Belo Horizonte em outros campos. “Costumamos dizer que o Cura é um festival com três camadas: a pintura, o mirante e a programação, que inclui debates, aulões e oficinas”, diz Janaína Macruz.
As trocas entre diversos públicos são muito importantes para o festival e, por isso, toda a programação de debates e de aulas é gratuita. Temas como a história do grafitti em BH e no mundo, a presença das mulheres no street art, a invisibilidade de artistas negros e as diferenças entre patrimônio material e imaterial da cidade já foram abordados. As trocas entre diversos públicos são muito importantes para o festival e, por isso, toda a programação de debates e de aulas é gratuita. Temas como a história do grafitti em BH e no mundo, a presença das mulheres no street art, a invisibilidade de artistas negros e as diferenças entre patrimônio material e imaterial da cidade já foram abordados.
Nas redes sociais
Na internet, o CURA também repercute de forma bastante positiva. Usuários do Twitter comentam sobre a beleza das obras. "É muito impressionante o que o CURA tem feito em BH (...) visto o caminho político que o país tomou", disse um deles. Outros, ainda aguardam o cenário futuro da cidade. "O centro de BH daqui a uns 5/6 anos vai estar fabuloso com os prédio 'tudo' pintado pelo CURA", comenta um usuário que citou um dos vídeos publicados pela organização do circuito.
GRUPO: Janara Chimeli, Juliana França, Luiza Frizone, Natália Lima, Sofia Procopio
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bitsmag · 2 years
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