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#introspectivo
unspokenmantra · 20 days
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somos-deseos · 1 year
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apavorantes · 8 months
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POV ⸻ homecoming.
Há algumas semanas…
Casa. Essa era a palavra na mente de Bishop quando ela se viu diante do Pinheiro de Thalia. Eu estou em casa.
Voltar ao Acampamento Meio-Sangue após dois anos trazia uma sensação desconhecida a ela. O que poderia parecer pouco para outra pessoa era, para ela, a primeira vez que ficava tanto tempo longe do refúgio dos semideuses desde que fora acolhida por ele, dezesseis anos atrás. Estava mais habituada a ele do que ao apartamento em que fora criada até os onze anos em Nova Iorque, ou do que à casa do pai que visitava em feriados e fins de semana. Até mesmo agora, com dois anos passados, era seu lar.
Mas o retorno ao lar não era feliz como fora em seus primeiros verões, quando ainda visitava-o somente nas férias e dormia em uma das beliches do sempre lotado chalé de Hermes. Primeiro, porque retornava a contragosto, sob ordens de Dionísio que intimara a volta de todos os semideuses gregos ao Acampamento após Rachel Elizabeth Dare proferir uma profecia sombria em pleno pavilhão. O silêncio irá cair. Foi essa a frase que os colegas campistas repetiram, quando conversara com eles antes de fazer seu caminho de volta.
Segundo, porque voltava da cidade de Nova Roma, o lar dos semideuses romanos aposentados e da Universidade de Nova Roma, a única universidade dedicada exclusivamente a semideuses e legados — e que havia recentemente passado a aceitar alunos gregos em seu corpo discente.
Nova Roma trouxe a Bishop uma percepção diferente do Acampamento Meio-Sangue. Ela, que chegara à Colina Meio-Sangue com meros onze anos de idade, perseguida por monstros no Central Park e resgatada por um sátiro, não teve muita escolha além de conviver com as guerras que os deuses trouxeram aos semideuses nas últimas duas décadas. O Acampamento, em teoria um local seguro para a prole divina, foi feito de campo de batalha inúmeras vezes durante o tempo de Bishop como campista. Em algumas lutas, em nada pôde ela ajudar, escondendo-se debaixo das camas do chalé 11 junto às outras crianças enquanto os heróis modernos eram enxergados pelos deuses pela primeira vez. Em outras, estava no meio do confronto, perguntando-se se aquele era o fim de sua vida curta e violenta.
O desgosto pelos deuses desabrochou cedo; quando o símbolo de seu pai, Fobos, apareceu acima de sua cabeça aos seus treze anos, ela não ficou surpresa, mas também não sentiu nenhuma animação em particular. Ele, como tantos outros deuses, estava ocupado demais com a própria grandeza para cuidar dos filhos, quanto mais reclamá-los em menos de dois anos. Rapidamente, Bishop aprendera que o egoísmo de seus pais seria a cruz que os semideuses carregariam até seus últimos dias.
Contudo, ao ingressar na Universidade de Nova Roma e descobrir tudo que a cidade tinha a oferecer, um novo sentimento nasceu em seu âmago. Pois os campistas do Acampamento Meio-Sangue estavam sempre se preparando para uma guerra, mas eles nunca se apegavam à possibilidade de sobreviverem a ela.
Não que os romanos diferissem muito nesse quesito: como os gregos, eram treinados para tornarem-se soldados de seus pais, nascidos para matar e morrer em lutas que não eram suas. Mas, enquanto os campistas do Acampamento Meio-Sangue eram jogados ao mundo ou apodreciam em seus chalés quando chegavam à vida adulta — se chegassem —, os legionários do Acampamento Júpiter viviam pela perspectiva de um futuro. Paz, se fosse possível um semideus alcançá-la.
Aquela ideia nunca havia passado por sua cabeça antes. Um lugar para descansar e crescer, e não só treinar até tornar-se proficiente o bastante para treinar outros ou para viver à deriva no mundo mortal, sempre na consciência de que o perigo estava à espreita. Um semideus adulto poderia não chamar tanta atenção quanto uma criança ou um adolescente, mas será que confiar nessa verdade era o suficiente para viver em tranquilidade? E, quando os deuses quisessem que seus filhos lutassem em seu lugar novamente, poderiam recusá-los?
Não. Foi o que aprendera naquele dia, quando a mensagem de Dionísio chegara até ela. Eles não podiam recusar. E assim ela assistiu seus sonhos de paz desmancharem à sua frente — sonhos que havia acabado de descobrir —, tendo que trancar o curso em Nova Roma para ir até Long Island sem perspectiva de quanto tempo ficaria.
Rancor. Talvez fosse essa a sensação que sentia. Dos deuses, de Quíron e Dionísio, do próprio Acampamento, se ele fosse uma criatura por si só. Do destino em si, que para sempre condenaria os semideuses ao caos concedido por sua herança divina, exatamente como Bishop aprendera nos livros de mitologia que lia para a universidade.
Ela nunca achou que sentiria aquilo por sua casa. Mas, de frente ao pinheiro, tudo que queria fazer era dar meia volta e correr.
Bishop estava em casa, e ela queria, desesperadamente, ter tido mais tempo para sentir saudades dela.
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paseodementiras · 2 years
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El grito silencioso
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Al despertarme en la oscuridad que precede al amanecer, persigo el sentido ardiente de la "esperanza", busco a tientas los restos del sueño amargo que persisten en mi conciencia.  
-Kenzaburō Oē
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textosaleatoriosbr · 4 months
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Reflexões Poéticas: O Silêncio que Fala ao Coração
Reflexões Poéticas: O Silêncio que Fala ao Coração No silêncio, onde as palavras se escondem, A alma encontra sua verdadeira voz, Reflexões poéticas que ao coração respondem, São sussurros de sabedoria, em seu tom atroz. Cada pausa, cada intervalo mudo, É um espaço para o pensamento florescer, Onde o ser encontra seu próprio escudo, E as respostas começam a aparecer. Pois na calma, na quietude,…
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geniousbh · 6 months
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⸻ 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒊𝒑𝒐 𝒅𝒆 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒄𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎
obs.: essa é a minha primeira postagem/headcanon aqui no tumblr embora eu já tenha participado de algumas "discussões" calorosas como anon 🦝 no perfil da juju @idollete ent me perdoem a edição meio porquinha!
obs.²: gostaria que nada fosse levado muito ao pé da letra pois não conheço nenhum dos meninos do cast, porém tenho os acompanhado há algum tempo depois do grande prestígio que teve o filme e as interações deles!!! pretendo (SE eu tiver as bolas pra isso) trazer alguns hcs +18 tbm
tw.: nenhum!
𝒆𝒏𝒛𝒐: rock de pai divorciado! além do nosso querido já estar na casa dos 30, eu tenho pra mim que o vogrincic apesar de não ser completamente estoico ainda prefere as coisas feitas "como antigamente", mas não no sentido ruim, claro, e mais porque ele é super reservado e polido. seu estilo mais sóbrio e casual que mistura influências dos anos 80 e dois mil, como as jaquetas de couro e regatinhas brancas também me ajudam a visualizar que se ele fosse uma música certamente seria far away - nickelback
𝒎𝒂𝒕𝒊𝒂𝒔: alternativo nacional y2k! na minha opinião muitos fatores me levam a essa conclusão (não só aquele fatídico video dele treinando manobra no skate), a carinha de bebê, o jeito despojado e um pouco atrevido, a constante sensação de ver uma foto ou vídeo do matí e pensar "parece que eu estudei com ele no ensino médio". acho também que, apesar de ter uma personalidade alegre e dada, ele deve ser bastante introspectivo quando tá só. se esse pimpolho fosse uma música seria cedo ou tarde - nx zero
𝒑𝒊𝒑𝒆: funk carioca! (e eu não estou aberta à discussões!) hc influenciado 100% pelo meu emocional e vozes da cabeça, mas tudo sobre o felipe grita praia, calor, suor, batida, muvuca! aquela carinha com os olhos clarinhos e caídos como se fosse um filhotinho escondendo o grandíssimo fdp gostoso e canalha que ele conseguiria ser facilmente e faria mts abandonarem certos princípios básicos (o feminismo eu deixo pra amanhã)! pra ele vai ser de 10 mulher 11 é maluca - mc saci
𝒌𝒖𝒌𝒖: daddy/mommy issues anthems! o esteban tem uma beleza muito melancólica e uma postura passiva diante das câmeras, entretanto apesar de parecer sensível se vc reparar bem existe uma rigidez/conduta não explícita nele, quase como a imagem de um professor que ao mesmo tem em que impõe respeito ainda oferece validação e apoio emocional. e sabem... eu acho que ele combinaria muito com o papel de um oficial de época também! este querido seria diet mountain dew - lana del rey
➵ asks/pedidos abertos (porém com baixa frequência porque sou novata)!!! se tiverem alguma ideia que queiram compartilhar estarei aqui!
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interpretame · 3 months
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Os finais de domingo sempre trazem um sentimento peculiar, melancólico.
O silêncio toma conta das ruas, interrompido apenas pelo som de um carro ou outro passando, lembrando que o mundo não para, mesmo que nosso coração peça por um pouco mais de pausa. Dentro de casa, o ambiente fica mais introspectivo. As risadas já quase inexistentes se dissipam completamente, dando lugar a um ar de reflexão e saudade.
Os pensamentos se embaralham, trazendo à tona memórias dos momentos felizes e das oportunidades perdidas. A cabeça repousa no travesseiro, mas a mente está longe, vagando pelas lembranças e pelos planos futuros. A ansiedade pelo que está por vir se mistura com a inquietude do presente. Perdida em meio a angústia, cultivo meu vazio interno.
Interpretame.
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itsbuffy · 5 months
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⠀ 𝟎︭𝟗︭ㅤ 癝 ㅤ⏤ 𝓛𝗂𝗍𝗍𝗅𝖾 𝓦𝗂𝗇𝖼𝗁𝖾𝗌𝗍𝖾𝗋
٢⠀ㅤֶָ֪̫ㅤ🩸 ۪ ⸻̸ㅤ ꫂ ၴႅၴ
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ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ‡ ׂ . “𓆩𖤐𓆪” ׅ 𔐬 𝆬
Sam es retratado como inteligente y ingenioso, a menudo utilizando sus habilidades de conocimiento e investigación para resolver casos. También se lo representa como empático y amable, lo que lo convierte en un contraste con su hermano Dean, quien es más duro y terco. A pesar de sus diferencias, los hermanos tienen un vínculo profundo y harán cualquier cosa para protegerse mutuamente.
Se caracteriza por su capacidad para empatizar y entender las emociones de los demás, su fuerte intuición y su deseo de armonía y orden. Estas cualidades se reflejan en la naturaleza compasiva de Sam, su capacidad para ver en los pensamientos y sentimientos de las personas y su tendencia a buscar la justicia y la rectitud. Además, es altamente introspectivo y a menudo lucha con su propio tormento interior, lo que se muestra en las constantes batallas de Sam con sus demonios internos y el deseo de hacer lo correcto, incluso si va en contra de sus propios deseos.
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ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ‡ ׂ . “𓆩𖤐𓆪” ׅ 𔐬 𝆬
Samuel William Winchester nació el 2 de Mayo de 1983 en Lawrence, Kansas. Sus padres son John y Mary Winchester y tiene un hermano mayor llamado Dean, que es cuatro años mayor que él. La tragedia cayó sobre la familia el día en el que Sam cumplía los seis meses, cuando un demonio mató a su madre haciendo que ardiera en el techo de la habitación de Sam. Desde ese momento, su padre, se obsesiona con saber quién mató a su mujer y dedica su vida desde entonces a ser cazador de criaturas sobrenaturales a lo largo del país, con la intención de dar con el que mató a su mujer.
El pequeño Sam, al cuidado la mayor parte del tiempo de su hermano Dean, comienza a llevar una vida fuera de lo normal, lo cual provoca en él cierto rechazo y hará que, poco a poco, vaya acumulando cierto rencor hacia su familia deseando escapar de ella en cuanto tenga la posibilidad para llevar una vida más normal.
Al crecer, Sam se convierte en un chico independiente y cuando por fin se hace adulto, decide llevar su propia vida, alejado de la caza. Sam no quiere ser cazador tal y como ha hecho su hermano Dean, siguiendo los pasos de su padre, sino que quiere ir a la universidad y convertirse en abogado. Cuando se marcha para cumplir con ello, tiene una fuerte confrontación con su padre, con quien no volverá a hablar durante más de dos años.
En la universidad conoce a Jessica Moore, quien se convertirá en su novia y con la que llega incluso a compartir apartamento. Sin embargo, su vida vuelve a dar un giro cuando una noche, aparece Dean y le dice que su padre ha desaparecido y que necesita su ayuda para encontrarlo. Sam acepta acompañarlo, pero sólo durante el fin de semana, aunque la misión se tuerce y tras unos acontecimientos decide aceptar aquella vida de cazador.
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principito2604 · 23 days
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Perdida de interes
Recientemente, he experimentado una pérdida de interés en la socialización, encontrándome desmotivado para interactuar y responder a los mensajes. Reflexiono sobre cómo en mi juventud solía refugiarme en mi habitación, sumergiéndome en la música, películas y lecturas, disfrutando de la soledad. Ahora, como adulto, siento la necesidad de volver a ese espacio introspectivo y reconectar con esa autonomía que una vez definía mi tranquilidad.
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a--z--u--l · 9 months
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Mi silencio siempre es introspectivo.
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amethvysts · 6 months
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EU IMPLORO PRA QUE VC ME DIGA OQ ISSO SIGNIFICA!! eu preciso saber se o meu sol e ascendente em sagitário, com a minha lua e mercúrio em escorpião e o meu vênus em capricórnio vão me levar ao Enzo.
nos abençoe com a sua sabedoria, Márcia Sensitiva
eu não sei fazer sinastria, mas isso você resolve dando um google. muitos sites fazem de forma gratuita e até dão explicação! indico o cafe astrology
mas eu dei uma pesquisada aqui e vi que o enzo (provavelmente) tem ascendente em leão e UAU! pense em um homem que chama atenção onde quer que ele vá — ele tava sim destinado a ser famoso, sem exagero. ai, ele é uma pessoa que é extremamente apaixonada pelo o que faz (isso a gente já sabia) e na minha concepção, não gosta de ficar gastando tempo com coisas que não curte fazer. e quando ele toma uma decisão, ele toma uma decisão e vai até o final. se bem essa lua em peixes traz um ar mais introspectivo e sensível, aflorando esse lado artístico do querido.
um adendo que queria fazer aqui: pessoas que tem ascendente ou sol em leão tem um cabelo LINDO! por isso que ele tem essa jubinha maravilhosa 🥺 e o enzo é um leading man de romcom totaaaal, ta escrito nas estrelas!
a vênus em áries… esse homem não consegue sentir absolutamente nada pela metade. como uma mulher com vênus em escorpião ☝️ i get him. ele exala uma certa energia™, vocês sabem do que eu to falando. intenso e enérgico!
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crosma · 6 months
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Vou começar me desculpando porque sei que esse bilhete irá durar mais do que a gente, então desculpe, eu não estava pronto, não pronto pra você ou para algo sério, eu não estava pronto pra qualquer coisa, a muito eu perdi algo muito primordial que era uma parte básica de ser quem eu sou, quem eu era na verdade, eu perdi o prazer de ser uma pessoa sozinha, lembro-me que de forma inocente conseguia aproveitar o silêncio do meu quarto, ou até mesmo minha companhia em um passeio, não sentia que nada me faltava, sabia que existiam pessoas que dividiam suas existências, mas eu gostava de ser só eu, porém em algum momento quando pensei que talvez pudesse dividir o meu eu com alguém o pensamento introspectivo me veio de "é normal ser assim?" Eu passei de ser alguém centrado e bem resolvido para alguém procurando uma nova versão que não me cabia, a versão de mim com alguém, ainda agora não sei se eu realmente quero isso ou só busco alguém por ser algo que suponho que deveria querer.
Eu sei que essa já disfuncional situação acabará em breve, mas quero que saiba que eu realmente gostei de você, mas não sei se gostaria de ser dois com você, não acho que eu saberia fazer dar certo
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somos-deseos · 1 month
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Endless Robot Feelings” Melodía ♫♬: Por Adrien Melano.
“Robot Story” del artista: Vaskange.”
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lapetitemortarts · 2 months
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Thomas Legaspi es un artista contemporáneo de Nueva York que trabaja dentro del contexto del realismo. Ha exhibido en exposiciones nacionales e internacionales, acumulando premios y méritos de distinción. Su obra se centra en el potencial narrativo del arte figurativo, explorando estados emotivos introspectivos de fragilidad, dualismo, conflicto, identidad e ironía. Aunque muchas de sus obras están arraigadas en el realismo, a menudo explora sensibilidades estéticas modernas a través de técnicas de aplicación de pintura contemporáneas, medios mixtos y experimentación expresionista. Legaspi busca crear obras que tengan un trasfondo de resolución positiva en medio de una medida de lucha y dificultad.
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cartasparaviolet · 11 months
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De paralelo em paralelo a gente nunca se encontrou. Vidas e tempos distintos sempre estiveram entre nós. Um divisor de águas cruel que com o passar dos anos tornara-se insuportável. Busquei criar pontes entre nós enquanto apenas via-te destruir qualquer mero esforço por uma convivência, no mínimo, aceitável. Cansei de criar laços enquanto você os desatava. Cansei de me fazer presente enquanto a sua presença tornava-se cada vez mais distante. Cansei de ser aquela pessoa acessível enquanto portas eram fechadas bem diante de mim. Cansei de me inferiorizar para caber nesse mundo de mente retrógrada onde somente valores mundanos são considerados e os valores da alma são menosprezados. Cansei de compartilhar sorrisos e abraços enquanto sequer recebia um “como você está?”. Com o passar do tempo a gente aprende a se doar menos, a participar menos, a se importar e se intrometer menos. Aprendemos a ser mais introspectivos e cuidar do nosso jardim interno, pois ninguém regará as nossas plantas nem cultivará as nossas sementes em nosso nome. Cada praga foi devidamente cortada para que o novo pudesse nascer, na próxima estação, saudável e repleto de vida. E para isso, muitos dos velhos apegos, memórias e histórias não podem mais permanecer.
@cartasparaviolet
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colinodonoghuebrasil · 3 months
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TRADUÇÃO: Entrevista Independent Irish
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Em entrevista com Barry Egan, para o site Independent Irish, Colin O'Donoghue conversou sobre a peça 2:22 - A Ghost Story, atuação, exorcismos na vida real e trabalho com Anthony Hopkins.
O rapaz de Louth fala sobre sua empolgação em voltar aos palcos em 2:22 - A Ghost Story e sobre os esforços que ele faz para conseguir um papel, incluindo participar de um exorcismo para o papel principal ao lado de Anthony Hopkins em The Rite.
A entrevista original pode ser encontrada CLICANDO AQUI, ou continue lendo para conferir a tradução do COBR:
Colin O'Donoghue é um osso duro de roer. A maioria das pessoas no mundo das artes é assim. Um homem adorável e compreensível, é claro, mas estoico, introspectivo e difícil de ser revelado. “Não gosto de revelar muito de mim”, ele confirma. “Gosto de me guardar para mim mesmo. Não sou um vendedor ambulante em entrevistas. Algumas pessoas são brilhantes nisso. Não que haja algo de errado nisso, mas eu não sou uma dessas pessoas”.
Quase no final de uma conversa de 45 minutos, eu disse que estava curioso para saber se, por ter nascido em 1981 e ter sido criado perto da fronteira no Condado de Louth, ele estava mais livre da bagagem psicológica dos problemas do que os atores da geração mais velha.
“Não sei se isso me tornou mais livre como ator”, diz ele. “Tenho 43 anos. Cresci na fronteira, em Ravensdale. Ainda havia uma ressaca desse tipo de mundo. Me lembro perfeitamente dos postos de controle ali mesmo na fronteira. Me lembro de nosso carro sendo parado por soldados, indo para o Norte. E havia os helicópteros e todo esse tipo de coisa. Eu era jovem. Eu não definiria um tempo específico para isso. A propósito, isso aconteceu com todo mundo”.
“Eu costumava pegar o trem para Dundalk para ir à escola todos os dias”, continua ele. “Era bastante comum ter medo de bombas no trem. Você meio que cresce com isso, não é? Isso era normal. Esse era o mundo em que crescemos.”
Quando perguntado sobre como isso afetou seu trabalho no cinema e na TV mais tarde, ele disse: “Você usa tudo o que pode emocionalmente para se conectar com algo como ator. Portanto, seja qual for a época em que você cresceu, acho que você ainda está tentando se conectar a algo. Você usa tudo o que tem dentro de você para tentar fazer funcionar”.
Elaborando sobre sua vida interior, ele diz: “Acho que, naturalmente, como pessoa, eu seria bastante quieto. Sempre gostei de observar as coisas e as pessoas ao meu redor e sentir o mundo. Eu simplesmente gosto de observar, e sempre gostei”.
Como ele [Colin] era quando estava crescendo? “Não posso lhe dizer isso. Eu não sei. Sinceramente, não sei. Passei por momentos difíceis na escola algumas vezes, com bullying, quando era um pouco mais jovem. Então, acho que isso me fechou um pouco. Por isso, gosto de me manter um pouco mais reservado”.
Pergunto sobre as lembranças mais antigas da infância. Ele diz que não tem muitas. “Me lembro de jogar futebol com os amigos no gramado quando eu era criança. Minha mãe costumava me levar em viagens para visitar castelos antigos ou visitar meus avós maternos na fazenda deles. Eu estava dizendo a alguém outro dia que não lembro de muita coisa da minha infância porque, talvez, eu tenha apagado minha memória por estar sempre decorando falas”, ele ri. “Eu era um adolescente bastante calmo, e meio que caí na atuação, na verdade”.
Ele descreve o homem que é hoje em dia como “mais aberto e, eu acho, mais gregário do que costumava ser”. Certamente, quando se trata de seu trabalho, ele tem muito a dizer. Nós nos encontramos para discutir 2:22 - A Ghost Story, no qual O'Donoghue está estrelando ao lado da atriz Shona McGarty (de EastEnders), Jay McGuiness (da boyband The Wanted), e nossa própria Laura Whitmore.
Um sucesso do West End, o espetáculo estreia no teatro 3Olympia em Dublin amanhã (20 de Junho) e fica em cartaz até agosto. O jornal The Guardian a descreveu como “uma peça de teatro inteligente, arrepiante e divertida”.
“Esta é minha primeira peça depois de 15 anos”, diz O'Donoghue. “Ela está em cartaz há vários anos. Há diferentes iterações dela. Acho que foi apresentada nos Estados Unidos, na Austrália e em vários outros lugares, mas esta é a primeira vez que está sendo apresentada em Dublin. É emocionante poder participar”.
“Eu interpreto um personagem, Sam, cuja esposa está em casa e ele está em uma viagem de trabalho para uma ilha. Ela começa a perceber algumas atividades assustadoras na casa. Laura e Jay interpretam Lauren e Ben, que são a melhor amiga do meu personagem na faculdade e o namorado dela, e eles vêm visitar essa nova casa. Sam é muito cético. Ele não acredita em fantasmas ou qualquer outro tipo de coisa. Ele é a voz da razão na peça. Isso é o máximo que posso lhe dizer sem estragar nada.”
Em termos de sua própria crença no paranormal, ele diz que está “aberto a praticamente tudo. Não tenho a pretensão de ter respostas definitivas para nada”. Ele tem alguma experiência com assuntos assustadores - até mesmo satânicos. Em 2011, ele foi o protagonista do filme de terror sobrenatural The Rite. “Era um filme de exorcismo e eu tive que ir a alguns exorcismos reais em Roma”, diz O'Donoghue sobre o filme, vagamente baseado em uma história real de um seminarista da vida real enviado para estudar exorcismo pela Igreja Católica.
Como foi isso [essa experiência com exorcismos]? “Foi intenso”, diz ele com uma risada. “Tinha uma garota que me deixava apavorado. Foi muito parecido com uma sessão de terapia. Era em uma sala pequena. Não vou dizer qual igreja, embora a maioria das igrejas famosas de Roma tenha uma sala de exorcismo, que você não conhece. Algumas pessoas podem estar indo há anos e anos, e você tem seu exorcismo de uma hora ou meia hora e vai embora. Então, é quase como uma terapia. Havia pessoas fazendo fila para entrar e ver um padre”.
O'Donoghue estrelou o filme ao lado de Anthony Hopkins e Ciarán Hinds. “The Rite foi meu primeiro filme. Anthony Hopkins estava ciente do fato de que eu estava em praticamente todas as cenas. Ele sabia que eu estava me esforçando muito e me deu muito apoio. Foi incrível trabalhar com ele, um dos maiores atores vivos. E [foi incrível] aprender com alguém como ele. Ele me falou sobre seu processo de atuação.”
Quanto ao seu próprio processo de atuação, Colin diz: “Tento saber o máximo possível sobre um assunto. Quando fiz The Rite, senti que era muito importante ir a exorcismos e pesquisar, aprender sobre o latim e o rito dos exorcismos. Todo esse tipo de coisa. Isso ajuda a informar minha atuação. Minha ideia é não querer que alguém veja algo e diga: "Não, não foi assim que aconteceu comigo". Na maioria das vezes, você tenta se conectar com algo dentro de você e tenta encontrar, acho, uma emoção ligada a isso. É um processo tão pessoal para cada um que é difícil de explicar.”
O'Donoghue precisa se identificar com o personagem para que ele faça essa conexão? “Sim e não”, diz ele. “Eu fiz seis anos de um programa de TV de sucesso nos Estados Unidos, no qual interpretei o Capitão Gancho, que era um pirata de 200 anos”, diz ele, referindo-se à sua interpretação do Capitão Killian 'Gancho' Jones no drama de fantasia Once Upon a Time.
“Há muito pouco com o que eu possa me identificar lá. Às vezes, é importante encontrar algo que te force um pouco e tire de sua zona de conforto, e que te teste”, diz ele, antes de citar exemplos de onde ele se testou: o já mencionado The Rite e The Right Stuff, a série da Disney+, de 2020, sobre os primeiros astronautas americanos, com produção executiva de Leonardo DiCaprio. Nela, O'Donoghue interpreta Gordon Cooper, o primeiro americano a passar um dia no espaço quando, em 1963, pilotou o mais longo e último voo espacial da Mercury, o Mercury Atlas 9. “Para assumir o papel, tive apenas alguns dias antes de começarmos a filmar. É um grande teste assumir um ícone americano. Fui colocado fora de minha zona de conforto, mas também foi uma oportunidade incrível interpretar alguém como ele”.
Enquanto muitas crianças sonhavam em se tornar astronautas, interpretar um deles é uma realização mais precisa das ambições da infância de O'Donoghue. Ele diz que sua juventude foi marcada por uma “obsessão” por filmes. Aos 10 anos, ele assistiu a 12 Angry Men - a obra-prima em preto e branco de 1957 sobre um julgamento, com Henry Fonda. Esse continua sendo o filme favorito de O'Donoghue até hoje. Aos 11 anos, ele assistiu a Ghostbusters II no Abbey Cinema, em Drogheda, com seu pai. Ele adorou o filme. Da mesma forma, foi cativado por E.T. e Star Wars.
“Eu adorava a ideia de fazer filmes em geral e de poder viajar por duas horas e escapar por [essas] duas horas. Eu adorava o cinema em Drogheda”, diz ele sobre a cidade onde ainda vive com sua esposa, Helen, e seus dois filhos.
Aos 15 anos, ele entrou para o Youth Theatre em Drogheda. “Em 1998, tivemos a sorte de fazer uma peça no National Theatre em Londres, [chamada] Eclipse, de Simon Armitage, que foi o Poeta do Milênio na Inglaterra. Era sobre um grupo de crianças que vão à Cornualha para assistir ao eclipse lunar em 1999 e uma delas desaparece. Eu interpretei um farejador de cola chamado Glue Boy. Aprendi que você poderia assumir a pele de um personagem e não precisaria ser você por um tempo. Não que haja algo de errado comigo, mas você pode fingir ser outra pessoa. Foi muito libertador. Foi por isso que me apaixonei pela atuação”. A reação da plateia também foi atraente. “Era uma noite com ingressos esgotados e fomos aplaudidos de pé, e então me dei conta: 'Ah, isso é legal'”.
Ao sair da escola, em vez de ir para a universidade, ele foi estudar na Gaiety School of Acting, em Dublin. “Treinei lá por alguns anos e fiz peças na Irlanda, às vezes para menos pessoas do que havia no elenco. Fiz uma temporada em Fair City [como Emmett Fitzgerald]”.
Ele também participou de The Clinic, drama da RTÉ. Sua mãe, Mary, é psicoterapeuta, o que, segundo ele, foi “útil” para sua interpretação do problemático Conor, que certa vez ateou fogo em si mesmo no consultório de sua terapeuta. “Meu personagem era bipolar. Então, conversei com ela e ela me colocou em contato com pessoas que realmente entendiam do assunto. Eu queria ser sensível ao fato de que havia pessoas lidando com isso no dia a dia. Coisas como essas realmente ajudam”.
Sua grande chance veio por meio de um de seus papéis menores. Em 2009, ele interpretou o Duque Philip da Bavária em The Tudors. Ele é modesto o suficiente para admitir que esteve apenas “em um episódio de The Tudors. Fiquei nele por talvez 10 minutos”. No entanto, ele foi bom o suficiente naqueles 10 minutos para que um diretor de elenco entrasse em contato para saber se ele tinha representação em Los Angeles.
“Eu disse que não tinha”, lembra ele. Isso diz muito sobre O'Donoghue, pelo simples fato de ele não ter ludibriado o diretor de elenco na terra da ludibriação que é Los Angeles.
“Eles disseram que, se eu quisesse ir, marcariam algumas reuniões com agentes. Eu estava me casando no mês seguinte e disse à minha (agora) esposa: 'Acho que essa pode ser… não a minha chance… mas se eu não for agora, acho que nunca mais irei'. Então, fui até lá e consegui assinar com uma agência alguns meses depois. E seis meses depois disso, eu estava sentado em um set de filmagem em Roma com Anthony Hopkins. Tudo mudou depois disso”.
2:22 - A Ghost Story fica em cartaz no 3Olympia Theatre de 20 de junho a 11 de agosto. Para reservar, acesse ticketmaster.ie
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