Labuta Mar recebe Fernando Morales para um jantar especial
Bar localizado na Glória (RJ) recebe chef paulistano no dia 22 de agosto
Bar localizado na Glória (RJ) recebe chef paulistano no dia 22 de agosto
O Labuta Mar recebe Fernando Morales, conhecido como Zica pelos amigos da cozinha.
Paulistano de 41 anos, Morales é formado em Gastronomia pela Universidade Anhembi Morumbi em 2006 e construiu uma carreira sólida e diversificada, destacando-se em alguns dos mais prestigiados restaurantes da cidade de São Paulo. Sua jornada…
Mortifique o pecado. Faça disso sua labuta diária; sempre, enquanto viver, não termine nenhum dia sem lutar; continue matando o pecado ou ele o matará.
{isso é ficção! recapitulando: anteriormente, você saiu para jantar com Doyoung e Taeyong, mas o resultado não foi bem como o esperado... não importa, afinal, agora você tem que lidar com coisas mais sérias do que isso...}
Dois meses depois...
Se apressam aos tropeços com o fôlego que resta após três voltas completas na pista de caminhada do parque da cidade.
Você solicita tempo com um sinal, para recuperar a respiração descompassada e beber água da sua garrafa. Doyoung vem de atrás arrastando as pernas. Nenhum de vocês é fã de exercício físico, porém, ele não topou uma aula experimental de yoga - que na sua opinião seria bem mais adequado -, então, aí estão vocês fazendo caminhada no final da tarde.
Doyoung indica o banco mais próximo embaixo da sombra de uma frondosa árvore para descansarem.
Quase não conversaram durante as voltas, uma vez que o intuito era se exercitar. Pediu que Doyoung te tirasse de casa, pois estava a ponto de surtar, sozinha.
Começa a falar enquanto puxa as meias soquetes para cima, mas seus ombros caem: já fazem dois meses desde que ele foi te buscar na rodoviária. É recente, sim, no entanto, não consegue se acalmar com sua falta de oportunidade de emprego. Quando estava longe, pensou que por Mer ser uma cidade menor, se encaixaria rápido em algum comércio local, mas como se enganou... Seus pais saem de casa para trabalhar e a maior parte do seu tempo tem de lidar sozinha com esses pensamentos. Hoje lembrou que isso não era um fato. Doyoung está bem ali para você.
— Você tá muito apressada pra quem acabou de se formar... — diz ele. Você desconfia que o diga apenas para diminuir sua ansiedade. — Tá largando seu currículo, só resta esperar... Isso não tá no seu controle.
— É fácil dizer porque você começou a trabalhar logo que saiu da escola — lamenta. — Talvez eu não devesse ter feito faculdade. Quanto mais tão específica...
— Escuta, você se esforçou tanto pra ser aceita lá. Que desperdício com seu eu do passado, hein?
Desvia o olhar. Conhece o jeito simples e amoroso de Doyoung te puxar as orelhas. Por isso ele é a quem recorre quando precisa colocar os pensamentos no lugar.
— Olha aqui pra mim — pede ele. — O seu eu de onze anos ia ficar tão decepcionada de saber que você pensa assim agora. Aliás, seus pais te dão apoio. Essas coisas demoram! E nem pensa em se comparar comigo, viu? Eu nunca tive um sonho como você tinha o seu.
É cedo para definir se o amigo tem razão ou não. Por isso, admira o horizonte enquanto não encontra o que dizer. É verdade por um lado: vocês não conversaram sobre o assunto antes de você partir. Recorda de colocar essa ideia de entrar na Academia CT na cabeça, e de que entraria a qualquer custo. Doyoung trabalhava meio período em uma sorveteria, dava duro nela. Quando ganhou o primeiro salário, depois de guardar uma parte, te levou para tomar sorvete lá. Você nunca perguntou quais as intenções dele quando decidiu guardar o dinheiro. Não perguntou suas aspirações futuras. Quando deu por si, estava em outra cidade, vivendo outro mundo. As mensagens se tornaram menos frequentes e tudo o que sabia sobre Doyoung era por intermédio de redes sociais.
— Você têm sonhos, Doyoung? Mal me falou sobre você naquela noite. — Se refere ao jantar com ele e Taeyong, primeira e última vez em que se viram desde que chegou em Mer.
Doyoung, naturalmente, trabalha em horário integral agora, o que torna difícil conseguirem sair, mesmo nos finais de semana. Isto é, por que você respeita os momentos que ele tem de descanso da labuta, então prefere que ele te chame quando está livre. Hoje é um caso excepcional. Pelo menos as mensagens de texto voltaram a ser frequentes. Se mandam memes e etc. Aos poucos encontram uma forma de retornar ao cotidiano um do outro.
É a vez de Doyoung desviar do seu olhar e sincera averiguação. Percebe as sardinhas diminutas no rosto dele, mais evidentes por causa do sol. Ele sorri, encabulado.
— Nesses anos todos nós nunca falamos sobre isso — você percebe, decepcionada. — Nunca tivemos uma conversa à respeito. Você lembra? Simplesmente passei o ano todo estudando enquanto você ralava no seu trabalho na sorveteria. Depois, me mudei.
— É. Essas coisas acontecem, é a vida.
Contemplam os fatos.
— Eu quero ter uma família. Uma família minha. Desde que eu deixei de dividir o apartamento com o Taeyong, eu penso nisso, sabe? Já tá na hora.
Sente algo incômodo cutucar o estômago porque a resposta te pega desprevenida. O que Doyoung quer dizer com estar na hora? Não basta, talvez, adotar um pet por agora?
— Você é tão novo. — É o que consegue falar sem soar rude ou transbordar egoísmo. Na sua cabeça ainda têm experiências a viver com ele antes disso. Mas não depende de você, não mesmo.
— Sou, mas eu aproveitei muito minha adolescência. — Doyoung ri solto.
Faz um apontamento mental de perguntá-lo o que quer dizer com esta outra afirmação também. E porque ele dá risada.
— Eu tenho uma vida muito estável agora, que posso oferecer pra alguém. Não tô fazendo algo sem pensar.
— Doyoung, estamos falando do pacote inteiro? — você se certifica. — Quero dizer casa, filhos e tudo mais?
— Sim.
Isso realmente é uma novidade para você. É egoísta, sabe disso, mas não pode evitar se sentir abandonada. Engole o suspiro profundo, no entanto. Seu amigo parece feliz com a decisão.
— Então o que está te impedindo de começar?
— O quê?! Hã, bom... eu nunca pensei sobre isso. Acho que perdi o jeito, sei lá. — Ele volta a rir, meio nervoso. — Não sei por onde começar.
Você tem a ideia no ato:
— Faz um perfil no Finder!
— É o quê?! — Agora ele gargalha. — Sério, de todas as pessoas, você é a última de quem eu esperava ouvir isso...
— Ah, devemos nos modernizar, não? Eu te ajudo, empresta o seu celular!
Juntam-se para cima do smartphone no intuito de baixar e entrar no aplicativo de encontros. Doyoung te observa focada na missão. Não é como se ele jamais houvesse feito isso antes, mas saber que foi você quem deu a ideia o anima mais - faz ele acreditar que você também confia nos sonhos dele.
Logo, ele precisa escolher as fotos para seu perfil.
Quando Doyoung abre a galeria do celular você não sabe o que esperar além do óbvio: uma infinidade de memórias. Nota que ele não é muito organizado, mas você também não é lá essas coisas para julgá-lo. Os álbuns são separados por datas e nada mais. Entre fotografias de contas a pagar e as tremidas tiradas ao acaso, você percebe a frequência de Taeyong nelas. Também as fotos de seus tios - pais de Doyoung - que te fazem perceber o quanto eles envelheceram desde a época em que achava que todos os adultos eram imortais. Há selfies e outras fotos em lugares que você nunca imaginou seu amigo frequentando. As partes dele das quais você ficou de fora por ordem do destino. Você se pergunta se esse rapaz a sua frente realmente é seu amigo desengonçado Doyoung. Ou se ele realmente deveria estar formando uma família agora.
— Você não tem uma foto mais... modesta?
Doyoung quer rir, porém, não sabe se compreende o que você quer dizer.
— Como assim? Não tão boas? Ah, não me vem com essa conversinha de que eu sou feio, isso é tão quinta série...
— Não, Doyoung, você é um dos rapazes mais bonitos que eu conheço, a questão é que-
E nem bem termina a frase, tem vontade de retirá-la imediatamente e lavar a língua depois disso. Em uma das fotos da galeria você vê um rapaz - um lindo por sinal - que não é Doyoung.
— Quem é? Desse seu amigo você não falou. — Aponta.
— Ah! — Doyoung se aproxima da tela, apertando os olhos. — Jaehyunie! Jaehyun, irmão mais novo do Taeyong.
Então quer dizer que seu nêmeses tem um irmão... Que parece, simplesmente, um príncipe?!
— Eles não tem nada a ver... nadinha mesmo. Enfim, o que eu dizia era que, se você quer atrair uma pessoa séria para se relacionar e formarem uma família, você tem que deixar isso muito explícito! — frisa.
— Não sei se eu entendi.
— Quer atrair uma esposa ou uma ficante? Vê só, fotos na esbórnia vão dar a impressão de que você faz isso com frequência, que você não é sério ou confiável, logo, atrairá pessoas que não buscam por algo tão sério. Tudo bem sair para beber todas, mas ninguém precisa ficar sabendo. Você é um rapaz familiar — diz. — Precisa demonstrar isso. Nada de colocar gírias e convites na sua descrição. Apenas seja sucinto.
Doyoung arregala os olhos, abismado. Em poucos segundos, alguns de seus encontros e experiências começam a fazer sentido.
— Genial.
Optam por mais fotos em que ele aparece com roupas menos casuais. Uma, apenas, mostra Doyoung no quintal do Sr. e Sra. Kim, assando churrasco.
— Onde aprendeu essas coisas?
Vermelhidão toma conta do seu rosto. É fato que sua universidade, renomada no assunto, te proporcionou aulas de regras de etiqueta, que te deram base para criar outras. Porém, você nunca testou as suas teorias: faz suposições baseadas no que observa por aí. Doyoung é inteiramente o seu cobaia. Seu silêncio faz com que ele complemente:
Sai da Terra de Omulu, se molda fogo de Xangô, que precisa do vento de Oyá, esfria na água de Oxum, com a paciência de Oxalá.
O metal é a matéria-prima do guerreiro artesão, o que forja as ferramentas, as que fizeram a humanidade garantir a subsistência e deram o pontapé na expansão do sonho.
Ogum, o deus trabalhador que mexe com tudo, em tudo está seu suor e sua labuta, seu sangue e sua determinação. Seu trabalho.
O metalúrgico que permanece no campo de batalha, que não corre de briga, que não deixa companheiros para trás, que se preocupa com o batalhão e daí inventou utensílios de lida. Da enxada do agricultor ao bisturi do cirurgião. Do microchip do smartphone ao parafuso da bicicleta.
O deus operário, malhado a ferro, rei proletário, moldou e fez o equipamento melhor, mais ágil, mais forte, mais prático, mais eficiente. Mostrou que as mãos e as mentes trabalhadoras caminham juntas.
Ferramentas pensadas para facilitar, reduzir o esforço na labuta, amenizar o excesso de opressão, exploração do homem pelo homem. Que usadas na má-fé, na ganância, na mais-valia, desvirtuam-se.
Trabalha-se tanto que a exaustão é parceira, o estresse é de casa, a ansiedade já é indispensável. Trabalha-se mais e mais, e quanto mais, mais se pensa ser honrado pelo desgaste, mais se considera ser importante pelas 24 horas de entrega total, conectados e aprisionados em uma rede de cobranças infinitas e para ontem.
Ao deus da guerra, da militância, do protesto, do enfrentamento, cabe ser lâmina a abrir caminhos na consciência para as batalhas por direitos e melhor gratificação, por menos pressão e mais leveza, menos esfolamento e mais carnaval, menos conformismo e mais reivindicação, menos gás de pimenta e mais benjoim.
Ogunhê, nosso senhor da mão de obra de punho erguido.
feat. my amateur translation (because google doesn't do it justice) and some background history under the cut.
Cálice was composed by Chico Buarque and Gilberto Gil for a music festival in 1973, protesting the Vargas military dictatorship that lasted between 1964-1985 in Brazil. The word 'Cálice' meaning chalice is pronounced the same way as 'cale-se' which translates to be quiet or shut up.
During this time 'enemies of the regime' would regularly be abducted and tortured, their corpses later found floating in bodies of water (the "lagoon monster" referred to in the song). In addition to political activists, artists (particularly songwriters and authors) who were less than enthusiastic about the Vargas regime were heavily censored.
The song was not approved to be presented by the Brazillian office of censorship. Despite this, Chico Buarque and Gilberto Gil decided to perform it, humming the melody of the song and only speaking out loud the word "Cálice!" where it appeared in the lyrics. Their microphones were turned off partway through the song anyways (Notas sobre “Cálice”, Walter Garcia). The full version of the song was only released in 1978.
chorus:
Pai, afasta de mim esse cálice x3
De vinho tinto de sangue
father take away from me this chalice x3
of red blood-wine
Como beber dessa bebida amarga?
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
how does one drink this bitter drink?
guzzle the pain, swallow the toil
though your mouth is shut, your chest remains
Silence can't be heard in the city
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
what good is it being the saint’s son?
it'd be better to be son of another*
another reality less dead than this one
so many lies, so much brute force
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é a maneira de ser escutado
how hard it is to wake up silenced
when it's in the silence of night that I damn myself
I want to let out an inhuman scream
which is a way to be heard
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
all this silence torments me
tormented, i stay alert
in the bleachers to at any moment
see the monster of the lagoon emerge
De muito gorda a porca já não anda (Cale-se)
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta (Pai, cale-se)
Essa palavra presa na garganta
too fat, the pig no longer walks (shut up)
too used, the knife no longer cuts
how hard it is, dad, to open the door (father, shut up)
this word stuck in my throat
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
this homeric drunkenness in the world
what's the point of having good will
though the chest is silenced, the head remains
of the drunks of the city center
Talvez o mundo não seja pequeno (Cale-se)
Nem seja a vida um fato consumado (Cale-se, Cale-se)
Quero inventar o meu próprio pecado (Cale-se, Cale-se, Cale-se)
Quero morrer do meu próprio veneno (Pai, Cale-se, Cale-se)
maybe the world isn't small (shut up)
nor is life a consummate fact (shut up, shut up)
I want to invent my own sin (shut up, shut up, shut up)
I want to die of my own poison (father, shut up, shut up)
Quero perder de vez tua cabeça (Cale-se)
Minha cabeça perder teu juízo (Cale-se)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (Cale-se)
Me embriagar até que alguém me esqueça (Cale-se)
I want to lose your head once and for all (shut up)
my head, lose your mind (shut up)
I want to smell diesel smoke (shut up)
Get drunk until someone forgets me (shut up)
*the lyric here was supposedly changed from the original filho da puta translating to 'son of the whore' or more colloquially 'son of a bitch'
Bar especializado em frutos do mar, localizado na Glória (RJ), recebe chef paraense no dia 16
Bar especializado em frutos do mar, localizado na Glória (RJ), recebe chef paraense no dia 16
O Labuta Mar recebe na próxima terça-feira, um dos maiores nomes da gastronomia brasileira, o chef paraense Thiago Castanho, do Bar Sororoca, de São Paulo, que servirá um menu especial para a hora do jantar.
Thiago estará com um dos seus sócios, Gustavo Rodrigues, e também contará com o auxílio de João…
Aqui os delitos germinam dos gentis
Os olhos que conformam verborragias
E talvez, uma bandeira seja uma pele
Tardiamente conjugada como epílogo
Há uma borra viva, girando feridas
Convencendo manchas à labuta
Subjugando eventuais belezas
Conspirando a estética do flúor
Estou eu aqui, para habitar o silêncio
Transforma-lo em vozes de bajulações e bijuterias
Estimular imagens com minha indefinição
Apropriar-se do elo clímax entre tensões
Imprescindir detalhes, tudo é eco e oco
Eu já disse, a língua desse país está suspensa
Desfazendo-se e comovendo a mediunidade
Prescindindo qualquer traço ambíguo de aristocracia
A sombra que não era mais sombra
Mais uma nova noite estadunidense
Intercalar tal desagradável ato
Um cinema contra métodos oníricos
Eu passo por ponteiros como se viciasse dados
Gesticulo mictórios, adoto comícios
Teus textos relincham delicadamente
Uma moral distorcida e inverossímil
Desejo fluindo ao naufrágio
Há muita pulsão para abrigar
Há muita expectativa segregada
Fracasso e nu profano as margens do sussurro
Afia uma dança estímulo-tesouro
O céu de mármore, a chuva de ouro
Avança até se tornar tangível
Em nosso eterno paladar
Vivi não do verbo viver,o nome dela era Vivi,era uma moça que fez de tudo para ter seu amado ao lado,mesmo com todas as besteiras que ele fez por aí,o aceitou de volta assim que ele voltou a voar fora da gaiola, tiveram filhos,dois para ser mais exato,muitas traições com as mais baixas mulheres da vida, agressões, ameaças, tudo que uma mulher poderia suportar,uma mulher forte é claro, tudo se acertou por um tempo,brigas cessaram,sem mais barracos,vieram os novos votos, até que o pássaro vacilou e foi de volta pra gaiola outra vez ,foi o primeiro golpe,depois vieram perdas definitivas,daquelas sem volta,que mulher essa Vivi,viaja horas uma vez por mês para sentir o calor do corpo do passarinho,cuida dos meninos,labuta sem cansar,desistir jamais,amar é fácil pra alguns,mas o amor pra Vivi é uma luta diária desde que conheceu o amor da vida dela, vivi esse sim do verbo viver,vivi pra ver uma história de amor digna dos contos de fada,mas com um final feliz ainda em aberto.
Olhei para teus olhos cansados, eles não dizem muito sobre ti, apenas que estás cansada. Qual o nome do teu cansaço? Ou os nomes? Se é que é possível nomear o turbilhão que muitas vezes nos acomete e numa recorrência, que os motivos se misturam e no final o que importa não é o nome do cansaço, apenas resistir a ele. Sobreviver aos dias maus não é fácil, mas extremamente necessário. O problema é quando o cansaço acompanha os dias bons. Quando ele não deixa esquecer o que cansa.
Talvez a fome, fome de bem-estar, de dignidade, fome de ter o que precisa ou a equivalência pelo menos ao tanto da labuta diária. Fome de sonhos realizados. Cansaço de sonhos adiados. São tantos os motivos da fome e do cansaço. Mas em teus olhos cansados eu percebo uma fé teimosa que te sustenta. Qual o nome da tua fé? Essa você nem precisa dizer… Deus. Vejo a mão de Deus sobre você, te fazendo vencer os dias.