Uma coincidência muito absurda que meu cérebro ignorou por anos e só agora lembrei: passei a infância inteira olhando pela janela do meu quarto para um lugar chamado Sanatório São Paulo. Quando eu e minha mãe precisávamos subir a Ladeira do Aquidaban para visitar a melhor amiga dela, que morava no Carmo, era frequente ouvirmos gritos de pacientes lá dentro. Uma vez por ano (acho que era essa a frequência), sempre em um domingo, ninguém saía das casas, porque "os loucos estavam soltos" - era algum dia especial em que as famílias os visitavam e os portões do sanatório ficavam abertos. Então, todo mundo tinha medo de sair de casa para talvez encontrar algum louco na rua, fugindo. Meus pais trancavam as portas e mandavam fechar as janelas. Depois de muitos anos reconheci que meu pai foi uma pessoa que necessitava de cuidados psicológicos, talvez psiquiátricos, mas ele nunca buscou ajuda. A loucura pode estar dentro de casa. E acabei me mudando para a cidade que nomeia o sanatório da minha infância. O dia não amanheceu, eu não dormi e não consigo parar de pensar nisso.
Na minha adolescência, quando eu estava no ensino fundamental tive que ler o livro: "A ladeira da saudade" do autor Ganymedes José.
Foi um dos primeiros livros que li e consegui me transportar para dentro da história, mais precisamente, para o lugar onde a história se passava. Esse lugar? Ouro Preto em Minas Gerais. Desde que li essa história, tive imensa vontade de conhecer a cidade mineira.
A ladeira da saudade é um conto infantojuvenil muito gostodo de ler que conta toda história verdadeira de Ouro Preto, é um romance que traz um estudo de história e desperta curiosidades.
"...
_ Pois vou lhe contar um segredo! - disse ele, aproximando-se. _Esta ladeira tem um nome só nosso!
_ Verdade?
_ Nosso, lá de casa - explicou. _ Vem do tempo que papai namorava mamãe. Eles costumavam encontrar-se ali, no chafariz ao lado da igreja do Pilar, está vendo? Para eles, esta ladeira representa o tempo quando eram jovens, cheios de sonhos, pensando em casamento, por isso, deram a ela o nome de... Ladeira da saudade!
_ Que bonito! - sorriu Lília, fascinada. _ Ladeira da saudade... não vou me esquecer nunca!"
Cheguei em Ouro Preto e pela janela do carro comecei a procurar qualquer lugar citado no livro e de repente avistei o Chafariz da Glória, eis que estava alí, na ladeira da saudade.
Voltei lá e quis registrar que enfim... Estava andando pela ladeira do livro que eu tinha gostado tanto na minha adolescencia. E sim, é apenas uma ladeira sem nada de tão convidativo. Mas está lá nas páginas do livro, e agora, na minha memória.
"O bonito da vida são as surpresas, não fossem elas, já imaginou como o mundo seria uma chatice?"
"E você não acredita que pode o amor ser tão forte que as poesias se tornem verdade?"
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