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#liam payne imagine br
1dpreferencesbr · 1 year
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Imagine com Liam Payne
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Lies
diálogos: Por favor, não minta / Eu já sei de tudo / Você estava com ela(e) e depois mentiu sobre isso / Eu não preciso ouvir, é sempre a mesma coisa / Você pode ser honesto comigo pela primeira vez? / Já estou farta das suas promessas vazias / Me deixe te amar como você merece
Meu nariz arde de tanto passar o lenço, meus olhos doem e eu me sinto horrível. Encaro toda a decoração ridícula de comemoração que preparei. As velas já queimaram até o final, o jantar esfriou há muito tempo e a foto de Liam e Cheryl em um restaurante chique ainda estampa a tela do meu telefone. 
Já é quase meia noite quando decido acabar com a humilhação própria e volto para a minha casa. 
Era para ser uma boa noite, uma noite para comemorar o primeiro ano do começo das nossas vidas juntos, mas, pelo visto, meu namorado preferiu passar essa noite com a ex mulher. 
Sentada no tapete no meio da sala, deixo mais uma vez que as lágrimas escorram. 
Meu peito dói. Não tem alívio. 
Batidas fortes na porta me acordam. 
Três da manhã, só pode ser uma pessoa. 
Sem encará-lo, deixo que entre. Liam dá passos nervosos até a sala pequena, encontrando em cima do sofá a caixa do presente que demorei semanas para conseguir escolher. 
— Eu cheguei em casa e você já tinha ido… — Ele fala baixo, ainda de costas. Sua voz me causando ainda mais dor do que posso suportar. 
— Onde você estava? — Pergunto, sem esconder a mágoa em minha voz. 
— Bear teve uma emergência médica e… 
— Por favor, não minta. — Imploro. — Eu já sei de tudo. — Como se estivesse em câmera lenta, Liam virou. Encaro seus tênis brancos, sem coragem nenhuma de olhar em seu rosto, isso apenas me destruiria ainda mais. 
— Amor… — Ele tenta se aproximar, mas eu dou um passo para trás. 
— Você estava com ela e depois mentiu sobre isso. — Sussurro, sentindo meus olhos inundarem mais uma vez. 
— S/N, eu… 
— Você pode ser honesto comigo pela primeira vez? — Grito. — Eu não mereço a verdade pelo menos uma vez? — Pergunto, passando as mãos com força pelas bochechas para afastar as lágrimas. 
— Eu estava com a Cheryl… mas não é o que você está pensando. — Sem apressa em dizer. — Eu juro que…
— Eu não preciso ouvir, é sempre a mesma coisa. — Digo com ironia. — “Não é o que você está pensando, não foi bem assim, não vai mais acontecer” — Enumero as coisas que tantas vezes escutei de sua boca. — Já estou farta das suas promessas vazias. 
— Amor. — Ele tenta se aproximar mais uma vez, mas eu não deixo. 
— A verdade, Liam. É só o que eu quero. 
— Encontrei com Cheryl para falar sobre a escola do Bear, fomos jantar para isso. — Ele suspira.
— No dia do nosso aniversário? — Pergunto, finalmente encarando o rosto que tantas vezes me trouxe alegria. A expressão de Liam se contrai, demonstrando que ele havia esquecido completamente da data. Sem conseguir mais segurar, deixo o soluço dolorido fugir, é preciso segurar na parede para que meu corpo não ceda. 
— S/N… 
— Você imagina como foi humilhante? — Sussurro. — Decorar toda a sua casa, fazer seu jantar favorito e esperar por horas como uma idiota enquanto você estava com outra. 
— Amor, eu… — Ergo a mão para que ele não chegue perto, e para que note que ainda não terminei. 
— Imagina como eu me senti quando vi em todos os sites de fofoca especulações sobre vocês? Eu fiquei horas esperando por você, Liam, horas. Sabendo que você chegaria e mentiria de novo sobre onde estava. — Escorrego pela parede, sentando no chão, sem forças para me manter mais. — Você sabe como eu me sinto, e mesmo assim você mente. Toda vez. — Dói. Tudo dói. O meu corpo e até mesmo os sentimentos que estou colocando para fora. 
— S/A, você sabe que eu não posso simplesmente deixar de conviver com Cheryl, ela é mãe do meu filho e… 
— Você quer que eu aceite seu filho, Liam? — Bato com a mão no piso. — Tudo bem! Quando começamos com isso, eu aceitei o pacote completo! Você e ele. O que eu não aceito é uma mentira nova cada vez que vocês dois se encontram! — Grito, sentindo minha garganta doer. Ele parece atordoado com as palavras, pisca lentamente algumas vezes e puxa o ar com força pela boca. — Eu não aguento mais. Não posso mais fazer isso. — Puxo minhas pernas para perto do peito, escondendo o rosto ali. 
— O que você quer dizer? 
— Não dá mais. — Dou de ombros. — Não posso viver assim. 
— Amor, não faz isso. — A voz embarga, me fazendo soluçar alto. — Eu amo você, por favor… 
— Se você me amasse mesmo, Liam, não mentiria pra mim. 
— Eu não vou mais, eu juro. — Sinto as mãos frias afastarem meus braços para erguer meu rosto. — Por favor, não me deixa. — Ele sussurra, me encarando com os olhos molhados. — Eu te amo. 
— Só amor não é suficiente. — Suspiro. — Não confio em você, Liam. 
— Vamos dar um jeito nisso, amor. Não desista assim. 
— Você acha que é fácil? Eu não aguento mais, Liam. Tenho guardado isso há meses, contando cada uma das suas mentiras, fingindo que eu não sei. 
— Eu não traí você, S/N. 
— Mentira também é traição. — Liam soluça, apoiando a testa em meus joelhos, deixando que suas lágrimas escorram pelas minhas pernas. 
— Me perdoa. Por favor, me perdoa. — Sussurra. — Me dê a chance de te amar como você merece.
— Liam… 
— Eu não vou mentir nunca mais, eu não vou dar motivos para que você vá. E, se no futuro você quiser ir embora, eu deixo. Mas vamos tentar, amor, por favor…
— Eu não sei se consigo. — Ele ergue o rosto, aproximando o corpo do meu, me tomando em um abraço desajeitado. Choro alto contra seu peito, molhando completamente a camiseta. 
— Vamos conseguir. — Sussurra, deixando beijos pelo meu cabelo. — Uma última chance. — Implora, me fazendo olhá-lo. — Por favor, meu amor. 
É uma decisão difícil de ser tomada assim. A mágoa ainda está muito recente, todos os sentimentos que transbordaram e foram expostos. 
Peço por tempo, e mesmo hesitante, Liam aceita. 
Por três dias inteiros considerei todos os prós e contras de seguir com a nossa história. A confiança abalada era difícil demais de ser reconstruída. Mas, em contrapartida, desistir do nosso amor sem tentar pelo menos mais uma vez também me parecia injusto. 
Digitei a senha na fechadura eletrônica para que a porta se abrisse. 
Ainda havia alguns resquícios da surpresa que havia preparado espalhados pela casa. Caminhei em silêncio, notando o corpo longo de Liam deitado no sofá, de costas para mim. 
— Liam. — Chamei, fazendo-o pular para sentar e me encarar. Seu rosto inteiro se transformou em uma expressão de choro no momento em que ele focou os olhos em mim. Como um furacão, ele se ergueu do sofá, praticamente correndo em minha direção, quase me sufocando em seus braços. — É a última chance. — Sussurro, passando os braços em sua cintura para retribuir o abraço. 
— Obrigado — Ele sussurra muitas vezes, com a voz embargada. — Obrigado, amor. Eu te amo. 
— Eu te amo, Liam.
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little-big-fan · 5 years
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Imagine com Liam Payne
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Don’t let me go
(Esse oneshot é suuper antigo. tinha sido postado no antigo 1dpreferences-br. espero que gostem sz)
Deitei minha cabeça no travesseiro branco e suspirei ao sentir a falta do cheiro de Liam, o quarto estava escuro, ouvi barulhos no andar de baixo e soube que ele havia chegado, logo a porta do quarto foi aberta, meu coração apertou quando o perfume feminino invadiu o ambiente, Liam tirou suas roupas no escuro e as jogou em um canto, se deitou ao meu lado e se virou, de costas para mim. Isso vinha acontecendo há um bom tempo, ele ignorava a minha presença, fingia ser um bom marido em frente a nossas famílias, nossos amigos, mas quando chegávamos em casa eu não passava de um peso em sua vida.
Encarei o escuro sentindo meu coração pesar, eu sabia que não era a única na vida de Liam, sabia que não era para reuniões que ele ia todos os dias, que não eram com outros advogados que ele passava as noites. Mas eu fingia não saber de nada, fingia ter uma vida boa ao seu lado, Liam era o meu porto seguro, a minha casa, minha vida. Eu não teria para onde ir, era sempre para ele que eu corria.
Quando acordei Liam não estava mais lá, suas roupas ainda estavam jogadas no chão. Senti minhas lágrimas escorrerem ao ver as marcas de batom na gola da camisa, o perfume caro impregnado nas roupas dele fez meu estômago revirar, corri ao banheiro, mas não havia o que vomitar.
Me sentei no chão encostada na parede encarando a camisa azul claro com as marcas vermelhas na gola, ela estava dando a Liam o que a muito tempo ele não buscava em mim, prazer. O meu coração se despedaçava cada vez que eu imaginava como ela seria, loira? morena? talvez ruiva. Devia ter um corpo maravilhoso, andar por ai sempre se saltos altos quando eu mal conseguia suportar por duas horas.
Me levantei e fui até o chuveiro, liguei-o e me sentei no chão novamente, deixei minhas lágrimas se misturarem a água vinda de cima e abracei a camisa molhada. Eu estava de pijama, mas não ligava, meu coração doía demais para qualquer coisa.
Vesti uma roupa confortável e desci as escadas, fui até a cozinha e preparei um café, suspirei ao ver o bilhete colado na geladeira.
“Precisei viajar de manhã, volto em dois dias. Amo você.”
“Amo você”, por que aquilo parecia uma mentira? Por que ao ler aquelas palavras o meu coração doía mais? Prendi o bilhete novamente e me sentei a mesa com a xícara de café, levei-a aos lábios e tomei alguns goles.
Me sentei no sofá sentindo meu corpo desabar, eu não queria me sentir assim, eu o queria, queria sentir o amor de Liam novamente, mas aquilo me parecia impossível. O telefone tocou, suspirei e o atendi.
-Senhora Payne? - Uma voz feminina perguntou.
-Sim.
-Estou ligando da clínica do Doutor Rogers para avisar que os exames que a senhora fez semana passada ficaram prontos.-Há alguns dias eu não me sentia bem, parecia mais fraca e havia um vírus de virose no ar.
-Posso passar aí hoje a tarde?
-Hoje a tarde seria perfeito senhora, por volta das duas?
-Tá perfeito.-Desliguei o telefone e voltei a encarar a minha casa vazia.
Me levantei da poltrona da sala de espera e entrei no consultório onde acabaram de me chamar, forcei um sorriso para o médico e apertei sua mão.
-Como vai senhora Payne? Os enjoos continuam?-Apontou uma das cadeiras na frente da sua mesa, me sentei.
-Sim, cada vez mais frequentes.-O homem assentiu e pegou um envelope grande e branco em uma gaveta.
-Aqui estão os seus exames.-Sorriu e descolou o adesivo, depois de alguns segundos lendo o papel ele me olhou e sorriu.-A senhora está completamente saudável, não precisa se preocupar com nada.
-Como não?
-O que a senhora tem são sintomas dos primeiros meses de uma gestação.-Sorriu.-Meus parabéns.
-Eu estou grávida?-Perguntei sentindo meu coração bater mais forte.
-Sim.-O meu mundo parou, me despedi do médico e peguei os exames, dirigi até em casa sem saber o que fazer, Liam nunca quisera ter filhos, mesmo comigo suplicando por uma família.
Encarei o exame enquanto estava sentada na minha cama, larguei o papel, deixando-o cair no chão e toquei meu ventre. Algumas lágrimas escorreram, eu estava grávida, o meu marido não me amava, tinha outra e também não amaria o meu filho.
-Eu sinto tanto, meu amor.-Sussurrei me deitando e acariciando minha barriga como se ele estivesse ali comigo.-Eu vou cuidar de você, eu juro.-Solucei.-Nada de mal vai acontecer com você.
Me levantei da cama e fui até o guarda roupas, joguei todas as minhas coisas em algumas malas, arrumei as coisas de Liam nos espaço que havia liberado e desci, carregando as malas. Fui até a cozinha e escrevi uma carta de despedida.
“Liam.
Eu não queria que nada disso estivesse acontecendo. Não queria ter que amar você.nem dividi-lo com alguém, uma pessoa que agora possui o seu coração. Eu realmente cheguei a tê-lo? Se sim, me desculpe tê-lo deixado fugir.
Eu não posso mais lidar com isso Liam, não posso mais fingir que amar você não dói, porque dói, muito, não posso mais me contentar com as migalhas do seu amor.
Eu estou esperando um filho seu. Me desculpe, eu não o planejei, mas a memória da nossa última noite a quase dois meses está fresca em minha mente como todo o nosso amor, ou o meu amor.
Eu não sei para onde vou, não sei o que vou fazer, mas não posso mais ficar aqui, principalmente com você.
Eu te amo.
sua s\n”
Larguei o papel em cima da mesa junto do exame que havia recebido a algumas horas, carreguei minhas malas até o meu carro e dirigi para fora da garagem, fitei a casa mais uma vez e segui o caminho até a rodoviária, eu pegaria o próximo ônibus, não importava a onde ele fosse.
Liam’s pov.
Entrei em casa soltando o nó da minha gravata, larguei minha maleta em cima do sofá e tirei o paletó, podia sentir o cheiro de Chelsea em minha roupa. Estranhei o fato de s\n não ter corrido para me abraçar, havia passado dois dias fora de casa e ela sempre me recebia com um belo sorriso e um beijo. Caminhei pela sala, parecia que ninguém estivera ali a semanas, subi as escadas e fui até o nosso quarto, a cama estava arrumada, estava tudo arrumado, percebi que as duas fotos que haviam no criado-mudo, uma minha e uma de mim e de s\n juntos sumiram.
Abri o gurda roupas para pegar algo para tomar um banho e senti meu coração pular ao não ver as roupas dela, abri as outras portas, nada. Fui ao banheiro, suas maquiagens não estavam mais lá, desci as escadas e analisei a sala, o álbum de fotos do nosso casamento havia sumido. Fui até a cozinha e vi um papel em cima de um grande envelope branco, li o bilhete e senti meu coração apertar, ela sabia de Chelsea, sabia que eu a traía, e agora esperava um filho meu.
Me sentei em uma das cadeiras e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, eu a havia perdido. Nunca pensei que um dia a perderia, que chegaria em casa sem os seus beijos, que deitaria na cama sem sentir o seu cheiro.
Caminhei pela casa sentindo meu coração doer, fui até o banheiro e entrei no chuveiro, um sorriso fraco apareceu em meus lábios ao perceber que o sutiã dela ainda estava pendurado no box, com uma das minhas cuecas ao lado, ela sempre esquecia de tirar.
Senti mais lágrimas escorrerem ao ver a minha camisa jogada no chão, a camisa que usava quando cheguei em casa a última vez que a vi, peguei-a e observei as marcas de batom que permaneciam na gola.
Sai do banheiro e me deitei na cama, no lado onde ela dormia, seu cheiro ainda estava no travesseiro, havia muito dela ali, havia muito dela em mim.
Eu procurei s\n pelos dias que se seguiram, até que o advogado dela apareceu em meu escritório, dizendo que minha mulher havia pedido o divórcio, perguntei onde ela estava, mas ele disse que não estava autorizado a me dizer. Assinei os papeis que ele me levou e voltei para casa me sentindo um merda, eu havia oficialmente perdido ela, e o meu filho.
s\n’s pov.
Um ano e dois meses depois.
Arrumei o véu em meus cabelos enquanto me olhava no espelho, eu me casaria mais uma vez, com Joey, um homem que conheci quando me mudei para Paris. Ele fora maravilhoso comigo, e agia como se fosse o pai de Megan, a bebê que dormia na cama de casal do quarto do hotel. Ela estava com sete meses, era muito parecida com Liam, tinha os cabelos escuros, os olhos quase negros, a boca, tudo era muito parecido com ele. Uma lembrança constante dele.
A porta do quarto abriu, julguei ser a mãe de Joey e mandei de entrasse, caminhei até a cama e acariciei os cabelos de Megan.
-Você está linda.-Meu corpo congelou quando ouvi aquela voz, me virei rapidamente. Liam estava parado na porta do quarto, suas mãos estavam nos bolsos e ele tinha um sorriso fraco nos lábios.
-Como você me achou?-Perguntei em um fio de voz.
-Sua irmã me contou que se casaria.-Deu alguns passos na minha direção, então seus olhos pousaram na pequena que dormia.-É a minha filha?-Meu coração acelerou ao vê-lo sentar na cama e acariciar a mão de Megan.-Ela é linda.-Sussurrou, eu nunca havia visto Liam chorar, mas era o que ele fazia agora.
-O que você faz aqui, Liam?-Perguntei tentando evitar que as minhas lágrimas caíssem.
-Eu vim atrás de vocês.-Disse se levantando.-Eu não poderia viver sabendo que te deixei ir tão facilmente, que não conhecia a minha filha.-Liam parou a minha frente.-Eu amo você, s\n.
-Você acha que é fácil assim? Pensou que iria chegar aqui, dizer meia duzia de coisas e eu iria me jogar nos seus braços como quando você me traía? -As lágrimas já escorriam por todo o meu rosto.
-Eu não…
-Eu não posso deixar Joey. Ele é o único pai que Megan tem e ele é tudo o que eu tenho.-Me afastei, mas Liam segurou as minhas mãos.
-Eu sou o pai dela, s\n. E você tem a mim. Eu posso amar vocês duas, posso ser o que você precisa.-Ele me olhava nos olhos.
-Não Liam, você não pode. Você não sabe amar.-Me soltei, mas Liam me puxou, colando sua boca a minha, mas lágrimas caíram, meu coração doía.
-Fica comigo.-Sussurrou colando as nossas testas.-Eu prometo que vou ser tudo o que você quer e precisa, fica comigo, por favor.
-Eu não posso, Liam.-Me soltei dele.-Sai do meu quarto por favor.-Ele tinha lágrimas por todo o rosto, Liam se aproximou da cama e beijou a testa de Megan.
-Me desculpa não ser o seu pai, meu amor.-Sussurrou, tentei segurar o meu soluço mas não consegui, Liam se aproximou de mim mais uma vez e selou meus lábios, então ele saiu.
Me sentei no chão e chorei alto, sentindo meu coração de despedaçar, eu ainda o amava, mais do que podia imaginar.
Entrei na igreja acompanhada do pai de Joey, sorri para os convidados enquanto a marcha nupcial tocava, meu coração foi a boca quando vi Liam em pé, na primeira fileira, Megan não estava no colo da minha irmã como deveria, estava no dele. Joey veio até mim e agarrou minhas mão, deu um beijo em minha testa e me ajudou a subir os pequenos degraus até o altar.
-Eu, Joseph Luther Martin, te aceito, s\n como minha esposa, para amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até o fim das nossas vidas.-Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto ao lembrar de Liam me dizendo aquelas mesmas palavras a alguns anos.
-Eu…Eu-Ouvi um gemido infantil, me virei e vi Liam largando Megan no banco e a pequena lhe pedia mais colo, ele me olhou uma última vez e saiu da igreja.
-Vamos lá, querida.-Joey sussurrou apertando minhas mãos levemente.
-Eu, s\n\c, te aceito…-Minhas palavras morreram.-Me desculpa, mas eu não posso fazer isso.-Soltei as mãos de Joey e desci as escadas, todos me encaravam surpresos, peguei minha filha no colo e sai da igreja.-Liam!-Gritei ao ver um táxi sair do estacionamento. Ele parou e Liam desceu dele, correndo até mim, me apertando em seus braços.- Última chance.-Sussurrei, fazendo-o sorrir.
-Eu te amo, muito.-Disse agarrando meu rosto e selando meus lábios. As pessoas começavam a sair da igreja me olhando horrorizadas.-Vem.-Liam disse agarrando minha mão e me levando até o táxi ainda parado, entrei e Liam sentou ao meu lado, pegando nossa filha.-Vai para bem longe, amigo.-Disse sorrindo. Liam me olhou e selou meus lábios.
-Fugiu do seu casamento, filha?-O homem velho perguntou me olhando pelo retrovisor.
- Longa história.-Dei de ombros. O homem riu e suspirou.
-Pela forma como esse garoto entrou no meu carro pensei que nunca mais sorriria, ele realmente te ama.-Sorri para o senhor e depois para Liam, que beijava a bochecha de Megan.-Vocês formam uma linda família.
Aquela seria a última chance que Liam e eu teríamos de ser felizes, e algo em meu coração dizia que daria certo.
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One Shot - Louis Tomlinson
Resumo: Louis é casado com a (s/n) que está grávida, e últimamente ele anda estranho. Depois de uma briga, ela entra em trabalho de parto.
Não é pedido, apenas algo que veio na mente 
 (s/n)’S P.O.V.
Durante toda a semana, Lou esteve entranho. Não um estranho considerado bom do tipo que te leva comida na cama, dar presentes sem data comemorativa ou algo assim, Louis estava terrivelmente estranho. Fumava um maço de cigarros por dia, chegava bêbado em casa, e passa toda a manhã e tarde fora. Tudo bem que ele tem trabalho, mas isso sete dias por semana?!
Estou exausta em um nível que ninguém consegue imaginar. O cara que eu amo parecia infeliz, meu bebê estava pertubadoramente agitado e eu louca da vida tentando melhorar as coisas. Não posso tomar remédio para dor, ninguém está aqui comigo, e minha vida está indo de mal á pior.
Quando avisei Louis sobre a gravidez tudo era as mil maravilhas, mas foi só a droga daquela loira oxigenada chegar para estragar tudo.
Passo os dedos pela barriga quando sinto meu filho chutar novamente. Qualquer hora ele consegue furar minha barriga...
- Cheguei. – Louis anunciou quando passou pela porta fedendo a bebida. De hoje essa conversa não passa.
- Louis, precisamos conversar.
- Ah, não vem com isso, (s/n). Vou tomar banho. – Ele passa por mim, mas seguro seu braço, sendo empurrada sem delicadeza nenhuma. Meu Deus, por favor, proteja o bebê.
-  Está louco?! Tyler está aqui comigo!
- Quem liga? Isso nem é tão importante.
Sabe quando você sente aquele soco no estômago? Foi exatamente a sensassão que as palavras do cara que eu mais amava na vida causaram em mim. Louis estava sendo tão baixo... O que diabos aconteceu?!
- Não é importante?! Pois saiba que ele é meu tudo e a partir de agora peço que não me procure, como já está acostumado.
- Do que está falando, (s/n)?
- Estou falando que isso – apontei com desprezo para seu corpo magro coberto por roupas surradas. – Não é o homem com quem casei.
Viro-me sem mais nem menos, pouco me importanto se ele iria falar algo ou me xingar até não aguentar. Já respirei muito o mesmo ar que este Louis estupidamente ridículo para chegar na conclusão de que ele não será bom para o bebê. Subo até o quarto com dificuldade por conta da minha barriga. Oito meses não é pouca coisa.
Tyler está para nascer e aqui estou eu, arrumando minhas coisas, partindo para não sei onde. Até quando aquele bastardo ia continuar daquele jeito? Preciso do meu Louis de volta mais que tudo nesse mundo, não vai ser fácil cuidar de Tyler tendo que trabalhar, mas se é isso que ele queria, por que não fazer a vontade do meu maridinho mais uma vez?
- Não se procupe, amorzinho, vamos ficar bem. – Acaricio minha barriga pela vigésima vez em menos de uma hora, enxugando as lágrimas idiotas que insistiam em escorrer pelo meu rosto. Estou sendo patética... Por que continuar sendo um peso na vida dele?
- Amor... – Louis apareceu transmitindo desespero, segurando meus pulsos para que eu parasse de jogar tudo dentro da mala. – Por favor, me desculpe, eu não queria dizer aquilo, eu...
- Me solta.
- (s/n), por favor, para, prometo... – Uma dorzinha me fez respirar fundo e encolher meu corpo. – Você está bem?
Outra dorzinha, seguida de outra. Droga, Tyler, logo agora?
- O bebê... – segurei em meu ventre, sentido o líquido descer por minhas pernas.
- Oh, Deus... Espera, vou pegar a bolsa, não se mova. – Louis correu até nosso guarda-roupas quase vazio, arrancou a mala do bebê e me carregou até o carro. Por maior que seja minha repulsa, sua ajuda era mais do que necessária.
*
Abro meus olhos a tempo de ver meu marido secando algumas lágrimas que caiam e meu coração apertou como nunca. Cadê meu filho? Onde está meu bebê?
- Louis... O Tyler...
- Calma, calma, ele está bem. Nasceu um pouco antes por causa do estresse que te causei, mas está bem.
- Então por que está chorando? – Seguro sua mão quente e úmida pelas lágrimas.
- Me desculpe, por favor, eu fui um péssimo marido nesses últimos dias e me arrependo muito mesmo. Não me deixe, eu te amo e não suportaria um dia sem ser ao seu lado. Me pordoe, me perdoe... – Ele enterrou o rosto em minha mão, sem conseguir controlar o choro.
Oh, meu Louis...
- Não chore, se não existissem brigas, não seria um casamento de verdade.
- Eu juro que vou mudar, por você e pelo meu garotinho. Eu te amo tanto, (s/n).
- Eu também te amo, Lou. Agora vem aqui, me dar um abraço. – Ele levantou e envolveu meu corpo ainda fraco pela anestesia. – Parabéns, papai.
- Obrigado, mamãe.
Esse cara sem dúvidas um dia vai me deixar completamente maluca.
● ● ●
Hey, digam o que acharam! Esse é meu primeiro imagine aqui do tumblr e eu iria adorar receber os pedidos de vocês!
Desculpem qualquer errinho, obrigada e até o próximo!
- Mah.
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Pedido de lily-payne-org-br: Quero um com o Liam em que eles estão brigando e ele acaba ofendendo ela por ela morar com ele e não ter outro lugar pra ir já que ela é brasileira. Ela é médica aí ele fala que ela é uma péssima medica, essas coisas… Com tudo isso ela fica magoada e sai de casa e ele fica desesperado procurando por ela( ele se arrepende), final feliz please. Obrigada!
S/N estava falando com sua mãe no telefone, enquanto eu tentava assistir o filme. Odeio quando tem alguém falando enquanto estou prestando atenção na televisão, e minha namorada sabe disso e ela sempre faz isso.
S/N ultimamente tem sido super grossa comigo, não me trata mais como antigamente. Ela não liga tanto pra mim como antes, digamos que ela está diferente.
Além dela estar me atrapalhando em relação ao filme, ela está falando português com sua mãe no telefone e eu entendo pouquíssimas palavras, sem contar que nem pra falar baixo ou ir para outro cômodo ela vai.
Liam: Pode falar um pouco mais baixo? - disse com uma cara não muito boa, porém ela apenas me ignorou - S/N, fala mais baixo porra!! - aumentei meu tom de voz e ela me olhou brava e disse algo que não entendi no telefone e desligou o mesmo.
S/N: Por que gritou comigo??- falou com indguinação
Liam: Você tá falando alto do meu lado enquanto eu tô tentando assistir. Sabe que odeio isso e você continua fazendo!
S/N: Se tá incomodado, se retire!
Liam: Você não cansa não?
S / N: Cansa do que Liam?
Liam: De ter esse jeitinho! Fica me ignorando, sendo totalmente grossa comigo! Você nunca foi assim!!
S/N: Eu não estou sendo grossa com você!!
Liam: Imagine se estivesse então!- falei revirando os olhos e voltando minha atenção para a tv.
S/N: Ah! Me poupe! - disse brava e voltou a mexer no celular.
Liam: Viu só!! Para com isso!! Que idiotice!
S / N: Liam! Vai se tratar!
Liam: Chega!! Não dá pra conviver com uma pessoa que fica a maior parte do tempo estragando a minha vida!!
S/N: Eu estou estragando a sua vida??
Liam: Está!! Você nem se quer me dá um beijo direito S/N! Eu não te reconheço mais!
S/N: Vai ver é porque você mudou!
Liam: Eu mudei? Quem ficou idiota foi você! Depois que começou a andar com aqueles “médicos” que você chama de amigos, nem dá mais bola pra mim!
S/N: Dá onde tirou isso? Por que essa pira agora?
Liam: Estou por aqui com você há muito tempo! Não estava mais aturando você deste jeito! Essa não foi a S/N que eu conheci há 5 anos atrás!
S/N: Eu estou como antes Liam! Você está todo estressadinho e quer descontar em mim! Vai procurar o que fazer!
Liam: Inacreditável o quanto você me irrita com esta atitude!
S/N: Cara, na boa, você está feliz comigo? Por que parece que você me odeia!
Liam: Não, não estou!! Você vive discutindo comigo, carinho não existe mais, tudo o que eu falo você rejeita ou é grossa comigo, desvia dos meus abraços! Isso não é namoro S/N! Isso nem se quer é um relacionamento! Você vive naquela porra de hospital, com os seus “amiguinhos”. Nem boa médica você é! Aquele hospital te contratou porque estão com falta de profissionais e necessitam de algum infeliz pra “tentar” ser médico! Um dia desses você vai acabar matando alguém e não curando! Sem contar que sem mim, nem casa você teria! Eu te dei um teto pra morar, roupas, comida e você me trata como está me tratando hoje em dia? Sabe como eu me sinto? Tem noção do quanto dói ver você sendo totalmente diferente comigo e um amor com seus amigos? Eu estou cansado!! Cansado!! - S/N estava com os olhos marejados e prestes a chorar. Ela não falou nada e saiu de casa com a roupa do corpo.
Fiquei no meu quarto nem dizer nada. S/N não saiu com seu carro e levou apenas sua bolsa.
Pensei comigo, “Ela saiu pra dar um volta e pensar no que ela fez nesses meses todos”, porém se passaram alguns minutos e nada dela chegar.
Fui tomar um banho para relaxar um pouco. Dizer aquilo pra mulher que eu amo me deixou um pouco abalado. No chuveiro, me veio à cabeça tudo o que falei para a S/A e sim, eu peguei pesado! Disse coisas sem pensar, sem nexo nenhum! Confesso que me arrependo de algumas coisas que disse por impulso a ela.
Saí do banho, na esperança de encontrar S/N no andar debaixo, mas ela Ainda não havia chego. Estava começando a ficar preocupado. Ela saiu há umas 2 horas e não voltou mais!
Peguei meu celular e disquei seu número, mas só caía na caixa postal! Minhas mensagens nem chegavam e ainda conversei com algumas amigas da S/A e nenhuma sabia onde ela estava.
Já estava escurecendo e nenhum sinal da minha namorada. Eu estava com meu coração apertado, minha preocupação era intensa e todos os meus pensamentos eram negativos! Eu rezava para que ela estivesse bem!
Não esperei mais nenhum segundo e liguei para a polícia. Disse que minha namorada havia desaparecido e eles começaram a realizar à busca. Também não fiquei parado e fui com meu carro procura a S/N. Pensei em todos os lugares que ela poderia estar e fui em cada um deles. Para o meu desespero, ela não se encontrava em nenhum lugar dos que eu pensei.
Ligação
Liam: S/N??? - atendi meu celular rapidamente, rezando para que fosse ela.
Xxx: Senhor Payne? Aqui é o policial Mike! Falei com você há algumas horas atrás.
Liam: Ah.. Claro! Encontraram ela???
Mike: Infelizmente não! Já está tarde e vamos encerrar os trabalhos.
Liam: Mas o quê? Vocês não acharam ela! Não podem parar a procura! - disse um pouco alterado
Mike: Amanhã de manhã voltaremos a procurar ela! Não se preocupe!
Liam: Ela não pode passar à noite fora!! Por favor, me ajudem! - falei quase chorando
Mike: Vamos fazer o possível para encontrar ela amanhã Liam!
Liam: Mas.. - ele me interrompeu
Mike: Hoje não será mais possível, me desculpe! - suspirei fundo, passando as mãos pelo meu cabelo, preocupado- Acho melhor o senhor voltar pra casa! Está tarde!nga
Liam: Obrigado pela dica! Até mais! - fui totalmente grosso e desliguei o celular.
Fiquei até às 4 horas da manhã procurando a S/N e nada. Eu não parava de chorar, me xingava a todo momento, eu me senti um total ridículo por ter feito o que eu fiz! Não sei como relaxaria sem S/N ao meu lado.
Assim que cheguei em casa, abri a porta e lá estava ela, na minha frente, com um copo d'água na mão. Minha felicidade era enorme e por fim consegue respirar aliviado.
Liam: Amor!!! - corri em sua direção e a abracei por poucos segundos,porque ela logo me empurrou.
S/N: Mudou da água pro vinho? -perguntou me encarando brava.
Liam: Estava preocupado! Você sumiu por horas!!
S/N: Na verdade eu nem sei porque voltei pra cá! Melhor eu ir embora daqui e da sua vida! - ela estava se dirigindo até a porta mas eu segurei seu braço.
Liam: Não faz isso comigo, por favor!!! Me escuta! - ela parou e nós nos sentamos no sofá - Primeiro, me desculpa pelo o que eu te falei. Muitas coisas eu falei por impulso. Sabe como eu fico quando estou nervoso! Você é uma ótima profissional! Você trabalha em um dos melhores hospital da cidade, eu não sei o porque te falei aquilo! Me perdoa por tudo o que eu disse, eu estava fora de mim! Eu te amo e sempre vou te amar! Você é a mulher da minha vida! Você foi a única que eu realmente amei de verdade e que eu quero que permaneça por muito tempo ao meu lado! Eu amo você S/N! - ela sorriu fraco.
S/N: Tudo o que você falou, você se arrepende?
Liam: Vou ser sincero com você.. Faz algum tempo que você está me tratando diferente, sendo muito grossa comigo, não estava nada carinhosa, enfim, você não estava ligando tanto pra mim e estava me magoando bastante! Era apenas isso que estava me incomodando! - coloquei minha mão sobre a sua e acaricie a mesma.
S/N: Eu nem percebi.. Me desculpe.. Sabe que eu amo você e a única pessoa que eu confio aqui e que está sempre ao meu lado! Não era minha intenção ser assim! Me desculpa amor.. - ela abaixou a cabeça porém eu levantei calmamente, dando um selinho demorado em seus lábios.
Liam: Tá tudo bem! Só me prometa que não vai mas ser assim.. Aquelas atitudes me deixaram bem chateado!
S/N: Prometo! - ela sorriu sem mostrar os dentes e me deu abraço apertado.
Liam: Me perdoa também? Eu juro que não queria te magoar meu bem! - ela assentiu e me beijou.
S/N: Por que está com os olhos inchados? - disse segurando meu rosto com suas mãos, acariciando o mesmo.
Liam: Estava chorando! Você sumiu! Me desesperei! Estava muito nervoso!
S/N: Você estava me procurando?? - assenti.
Liam: Liguei até pra polícia! Aliás eles pararam de te procurar e eu fiquei puto da cara! - ela riu e eu sorri ao ver seu lindo sorriso.
S/N: Você é incrível! - beijou meu pescoço.
Liam: Nunca mais fuja de mim, por favor! - abracei ela, e a mesma se ajeitou, deitando em meu peito - Você é muito importante pra mim amor!
S/N: Você também meu anjo, muitíssimo!
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Why does this have to be that hard?
Pedido: “ Meu pedido vai ser do Liam, ela sendo brasileiro e a família dele tendo preconceito, nao gostam dela por ser latina, por algum motivo eles todos passam um tempo juntos e ela faz comidas brasileiras e vai falando um pouco da cultura e história do Brasil, isso vai interessando eles e quebrando o preconceito sobre o país, ela também ensina português pra eles e quando eles veem as fotos daqui ficam loucos pra conhecer e até combinam uma viagem para assim poderem conhecer a família dela e o Brasil.”
Meu bem, assim que terminei, vi que não ficou 100% fiel ao pedido, mas espero que você goste mesmo assim! Por favor, me digam o que acharam <3 Lembrando que a ask está aberta para pedidos. Boa leitura! 
Contagem de palavras: 2,369
— Vai ficar tudo bem, babe. — Liam disse massageando meus ombros tensos. Tentei sorrir, mas não estava dando muito certo. A família de Liam estava vindo de Wolverhampton passar os feriados de final de ano conosco. E eu estava mais do que nervosa, desde o inicio do nosso relacionamento, quatro anos atrás, a família de Liam demonstrava que não aprovava nossa relação, piorando muito há três meses, quando ele me pediu em casamento.
— Eu não sei, amor. — Suspirei. — Ainda acho que deveria passar esses dias em um hotel, para que você pudesse aproveitar a sua família. — Me virei para ele, colocando as mãos em seus ombros. Liam me olhou com censura, a mesma expressão de dias atrás, quando eu havia sugerido aquilo pela primeira vez.
— Não mesmo. Essa é a sua casa, você fica. — Ele disse segurando meu queixo com os dedos. — Além disso, a minha família só precisa te conhecer melhor, e vão te amar tanto quanto eu te amo. — Me deu um selinho. Eu esperava que aquilo fosse verdade, mas não estava muito esperançosa. No começo, pensamos que a família de Liam não gostava de mim pelo fato de não ser a Mãe de Bear, e eles serem uma família muito conservadora. Até que Liam me levou para passar seu aniversário na cidade natal, junto da família, e eu precisei ir embora, pois não aguentei ouvir as dezenas de comentários preconceituosos por ser latina. Esse era o grande problema. Por mais que a família de Liam convivesse por meses a fio comigo, eu nunca deixaria de ser brasileira, minhas origens eram muito fortes em mim, e eu tinha muito orgulho, mas ouvir os pais e as irmãs do homem que amo dizendo que se um dia tivéssemos um filho ele seria um “mestiço” ou um “bastardo” era demais para mim. Qualquer erro que eu cometesse, até mesmo falando com eles em uma língua que não era minha, era motivo de chacota.
Mesmo após cinco anos, os finais de ano eram muito dificeis de passar longe da minha família. Liam e eu havíamos ido ao Brasil no começo do ano, meus pais e meu irmão mais novo o adoraram, dando uma recepção digna do meu tão amado país. Pensar que passaria por essa época tão difícil tendo que aguentar comentários desnecessários era ainda mais desanimador. Mas, como minha mãe havia me dito na ligação que fiz lhe contando que eles viriam: Se eu quero ter Liam para o resto da vida, preciso aprender a lidar com a família dele.
Depois de fazer minha costumeira faxina de final de ano com a ajuda de Liam, decoramos a casa com enfeites de natal. E eu decidi comprar as coisas para fazer uma ceia gostosa. Na Inglaterra não era um costume a ceia de natal, diferente do Brasil, eles apenas comem frango frito com pijamas em frente à uma televisão. Liam avisou a mãe que a ceia seria no estilo brasileiro, e precisou ouvir um discurso de mais de uma hora ao telefone sobre “estar sendo castrado por uma latina”. 
A família de Liam chegou toda junta, na véspera de natal pela manhã, como de costume, ninguém retribuiu meu comprimento, apenas abraçaram Liam, que depois os levou para seus respectivos quartos antes de se desculpar pela atitude dos pais. 
— Você precisa ter paciência, s/n. — Minha mãe dizia pelo telefone, apoiado em um armário para que ela pudesse me enxergar pela câmera enquanto eu terminava de temperar o frango que logo iria para o forno. Como eu sabia que ninguém ali entenderia o que diríamos, não me preocupei em colocar fones de ouvido ou cuidar o que dizia.
— Eu não sei não. — Suspirei. — Eles me tratam como se eu estivesse “sujando” a família. — Disse fazendo aspas com as mãos sujas de tempero. 
— Quando eles te conhecerem melhor, vão te amar, filha. — Ela disse sorrindo.
— É o que Liam diz, mas eu acho que já tiveram tempo suficiente, e nada mudou. — Falei lavando as mãos. Liam entrou pela cozinha e sorriu para a sogra na tela do telefone.
— Oi. sogrinha. — Disse com o sotaque arrastado, fazendo minha mãe rir. Ela havia passado um dia inteiro tentando ensiná-lo a falar “sogrinha”.
— Olá, querido! Como está? — Ela perguntou com o inglês não muito utilizado. Assim que contei á minha família que havia começado a namorar um ‘gringo’, todos decidirm fazer um curso da língua estrangeira, para que pudessem conversar com aquele que me fazia tão feliz. Mais uma diferença gritante entre nossas famílias. Meus pais fizeram de tudo para que Liam se sentisse em casa quando estivesse lá, até mesmo aprendendo uma língua com a qual nunca tiveram contato para poder se comunicar bem com o novo integrante.
— Estou bem! Sentindo saudades de vocês. — Liam falou devagar, para que minha mãe entendesse cada palavra. Ele era maravilhoso. — Estão falando mal de mim? Ouvi meu nome. — Ele disse me abraçando por trás, deixando um beijinho em meu pescoço.
— Nunca. — Falei rindo ao sentir cócegas quando sua barba roçou em minha pele. — Nunca falo mal de você. — Falei fazendo um beicinho, e ganhando um selinho.
— Vou levar Nicola para comprar alguns presentes, não devo demorar. — Avisou me dando mais um selinho demorado. Liam se despediu da minha mãe e saiu acompanhado pela irmã. Do ângulo em que estava na cozinha, era possível ver Karen e Geoff sentados no sofá da sala, assistindo algo na televisão.
— Queria estar com vocês hoje. — Suspirei, olhando para minha mãe na tela do telefone. 
— Eu também, querida. Logo damos um jeito. — Ela disse fazendo uma careta. O plano inicial para o final de ano era juntar nossas duas famílias para se conhecerem antes do casamento, mas o visto da minha mãe não havia saído a tempo, então não foi possível.
— Espero que o seu visto saia logo. — Resmunguei, e ela sorriu.
— Eu também, bebê. — Disse me fazendo revirar os olhos. — Christian mandou um beijo. 
— Manda um enorme pra ele. — Suspirei. Depois de mais alguns minutos de conversa, precisei desligar, pois ainda haviam muitas coisas a se preparar para a ceia. Assim que desliguei a tela do telefone, Karen entrou na cozinha, com os braços cruzados.
— Quem é Cristian? — Ela perguntou parando do outro lado da mesa, enquanto eu embalava o frango em papel laminado. A encarei surpresa. — Se você acha que pode fazer o meu filho de idiota, e andar com outros caras por aí, você está muito enganada, garota. — A loira se abaixou, apoiando ambas mãos na mesa, me encarando com raiva. — O meu filho vai saber que você fala sobre outros homens dentro da casa dele. Acha que porque estava falando no seu idioma eu não saberia que está falando de outros homens? — Ergueu uma sobrancelha. Antes que Karen dissesse mais alguma besteira, eu a interrompi.
— Cristian é meu irmão mais novo. Minha mãe estava dizendo que ele me mandou um beijo. — Respirei fundo, tentando controlar meu coração, que já batia a toda. Sempre que ficava muito nervosa, acabava me confundindo nas palavras, e dar a ela mais um motivo de chacota seria um inferno. 
— E você espera que eu acredite nisso? — Ela disse com ironia. 
— Não espero que a senhora acredite em nada. Mas é a verdade. — Dei de ombros. — Você pode perguntar á Liam o nome do meu irmão se quiser, não me importo nenhum pouco.
— O meu filho pode ser cego em relação á você, mas eu não sou, e vou fazê-lo abrir os olhos. — Ela disse me encarando.
— Karen, eu amo o seu filho, e me desculpe, mas eu não ligo para o que você pensa de mim. Liam me conhece, conhece a minha família e sabe muito bem o tipo de pessoa que nós somos. Meus pais já o consideram da família, e o amam tanto quanto a mim. Eu tenho pena da senhora, por ter um coração tão pequeno á ponto de odiar uma pessoa que ama o seu filho tanto quanto eu amo. — Comecei a disparar as palavras, sem conseguir controlar. — Se você quiser ir até Liam e dizer mais uma vez, como eu não sirvo para ele, ou como eu mancho o nome da sua família, pode ir. O amor que há entre Liam e eu é muito mais forte do que qualquer comentário que a senhora possa fazer sobre mim. Eu sequer queria estar aqui hoje, Liam me impediu que sair durante os feriados, porque eu não quero afastá-lo de vocês, mas não aguento mais ter que ouvir todo o tipo de xingamentos e mentiras sobre mim. — Meu rosto queimava, e o dela parecia ter perdido a cor. Eu nunca havia falado nada para a família de Liam, apenas ficava quieta e fingia não ouvir. — Já está sendo difícil o bastante passar o final de ano longe da minha família, então, por favor, não piore as coisas. Eu não vou cruzar o caminho da senhor, por favor, não cruze o meu. — Quando proferi a última palavra, vi Liam entrar na cozinha. Eu já estava com os olhos transbordando meus sentimentos. Me dirigi para fora do lugar, vendo Liam caminhar até a mãe com uma expressão de desagrado. Corri para o meu quarto, e pelo olhar de todos na sala haviam ouvido cada palavra. 
Me sentei na cama deixando que as lágrimas escorressem, na esperança de que aquilo me acalmasse. Depois de alguns minutos, Liam entrou no quarto e se sentou ao meu lado. Depois de um longo momento apenas me abraçando, ele ergueu meu rosto e secou com os polegares.
— Me perdoa, babe, foi uma péssima ideia. — Disse baixinho. 
— Está tudo bem. — Funguei. — Eu passei do limite com a sua mãe…
— Não. — Ele me interrompeu. — Ela ultrapassou todos os limites te acusando de traição, além das piadinhas que sempre faz. Eu nunca deveria ter permitido isso, amor. Se tivesse cortado desde o primeiro momento isso nunca teria acontecido. — Beijou minha testa. 
— Você não controla os outros, meu bem. — Deixei um selinho em seus lábios. — Vou tomar um banho, colocar a cabeça no lugar. — Liam assentiu, selando nossos lábios mais uma vez e se dirigindo para fora do quarto. 
Tomei um banho rápido, mas foi o suficiente para fazer meu corpo relaxar um pouco. Coloquei uma roupa quentinha, já que estava muito frio e voltei para a cozinha. Karen ainda estava lá, quieta, e eu também não disse nenhuma palavra. Não me arrependia de ter dito coisas que estavam entaladas há tanto tempo, mas definitivamente havia escolhido uma péssima data para isso. 
Já era quase meia noite, Liam havia explicado aos parentes que no Brasil todos se arrumam para a virada do natal, o que eles fizeram. Eu estava na varanda, com uma taça de vinho na mão e sentindo meus olhos marejaram mais uma vez, agora de saudade.
— Feliz natal, s\n. — Meu corpo enrijeceu ao ouvir a voz da minha sogra se aproximando.
— Feliz natal, senhora Payne. — Respondi. Karen parou ao meu lado, apoiando os braços na sacada e respirando fundo.
— Liam me contou que Cristian realmente é seu irmão, lhe devo um pedido de desculpas. — Ela disse depois de algum tempo. 
— Está tudo bem. Me desculpe gritar com a senhora.
— Eu entendo. — Ela suspirou. — Nesses últimos anos você aguentou coisas realmente horríveis da minha parte. — Disse olhando para as próprias mãos. — Liam disse que sua família o recebeu como um filho, até mesmo aprenderam nossa língua para que ele ficasse confortável. — Sua voz começava a ficar embargada. — Enquanto isso, nós a tratamos muito mal. Espero que possa nos perdoar, e que possamos recomeçar. — Ela disse erguendo seu rosto, e me olhando com olhos marejados. Tenho certeza de que minha expressão era de pura surpresa.
— Cla… claro. — Falei tentando sorrir, mas ainda tentando digerir tudo aquilo. Será que eu estava bêbada demais e imaginando coisas?
— Posso te dar um abraço? — Ela perguntou, com relutância, e eu assenti. Karen se aproximou, me tomando em seus braços, em um abraço apertado que eu retribuí. Senti que em algum momento ela soluçou, e eu a apertei um pouquinho mais, tentando dar conforto. Não vi o momento em que Liam entrou no local, mas reconheci o perfume assim que ele passou os braços em nossa volta.
— Vocês não tem noção de como estou feliz com essa cena. — Ele disse, a felicidade em sua voz era evidente.
Voltamos para a casa, e fomos jantar. Todos comeram bem, e elogiaram a comida. Depois que a bebida alcóolica fez algum efeito, todos estavam rindo. E por mais que fosse estranho, aquele momento de intimidade repentina, me fez sentir muito bem.
Liam mostrou aos pais fotos dos nossos momentos no Brasil, fazendo seu pai rir alto com a minha imagem preferida, Liam sentado no sofá da minha casa enquanto meu pai estava em sua poltrona com nosso cachorro no colo, Cristian estava entre os dois com os braços cruzados fazendo uma cara de bravo, imitando uma cena de poderoso chefão. 
— Sua família parece muito engraçada. — Geoff disse, se dirigindo a mim. O que era novo, já que geralmente apenas me ignorava.
— Eles são. — Liam que o respondeu. — Cris têm onze anos, mas achei que ele fosse realmente me bater quando chegamos lá, s\n é a princesinha da família. — Ele disse fazendo meu rosto esquentar.
— Eu adoraria ir ao Brasil. — Karen disse, antes de tomar um gole de sua gemada.
— Meus pais estão loucos para virem. Talvez consigam no mês que vem. 
— É mesmo? — Ela disse surpresa, a bebida fazendo-a exagerar nos movimentos e um pouco no tom de voz. Eu assenti com a cabeça. — Precisamos aprender português! Para podermos conversar! — Ela disse largando a caneca na mesinha de centro da sala. — Eu e sua mãe precisamos começar a organizar o casamento. — Disse batendo as mãos, animada, me deixando ainda mais surpresa, e fazendo Liam sorrir o máximo que podia. 
— No fim, não foi uma má ideia. — Liam disse assim que deitamos em nossa cama. — Estou tão feliz que acho que posso sair voando. — Ele disse suspirando. Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito e podia ouvir seu coração batendo levemente mais rápido.
— Estou feliz. — Admiti. — Quem diria que eu só precisaria surtar? — Brinquei, fazendo-o rir.
— Eu te amo. — Falou em português, fazendo meu coração derreter, como sempre acontecia quando ele fazia isso.
— Eu te amo.
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hello!
Olá mundo, sou a Mah!
Esse é meu primeiro contato aqui com vocês e estou muito feliz com isso, de verdade e queria dizer que realmente espero que gostem de tudo! 
Sempre sonhei em criar um tumblr dedicado aos mino-maravilha, então eu espero realmente conseguir levar este para frente.
Bom, só passei para falar isso, meio que uma apresentação breve... Até logo! 
xoxo. Mah.
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