Tumgik
#marx xiii
nicedracula · 1 year
Note
I’ve always really loved Xemnas’s complex identity as a sort of damaged fusion of Terra and Xehanort. Where do Terra and Xehanort fit into your take on the XigXem ship? If anywhere at all that is.
I like to think of Apprentice Xehanort/Xemnas as an entirely new person. I know the general consensus is that he is secretly Terra/Xehanort the whole time, but I find that having Apprentinort/Xemnas be his own new person is just so, so much more interesting, and falls in line with a lot of themes already explored in the games (ex: Roxas/Sora being the "same person", but being individual in actuality).
But even if they are separate people, Terra and Xehanort are still people Braig knew on some level or another, so I think it still impacts things from his perspective. I'm sure there are certain mannerisms/hobbies/likes/dislikes that make Luxu take pause and think, "Is it coincidence, or his past selves showing through?" Or, more often, Luxu taking note of little things about Apprentinort/Xemnas that are notably different from his past selves. So in short, I think that it fits in sort of as a distant, fuzzy backdrop to their relationship, and mostly as small observations from Luxu's perspective.
27 notes · View notes
snailtrain · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Artfight! It is my first year participating and I'm having a lot of fun 0v0
First set of attacks muahahaha @BUNN3ars725, @trickclouds & @marx-xiii
7 notes · View notes
infacundia · 7 months
Text
ideas para cuentos XIII
corre el año 2029, un tipo emigra de Argentina y en cuanto llega al nuevo país empieza a darse cuenta de que tiene problemas mentales. se trata de un país imaginario, donde funciona una suerte de ecosocialismo comunitario. no tarda mucho el tipo en dejar de entender el mundo y a actuar como un loco en la vía pública: pide taxis, se putea con un transeúnte que se cruza, paranoiquea con que los precios suben, habla del dólar.
en un momento alguien se le acerca y le habla en un español forzado, mezclado con la lengua regional. el lugareño le pregunta amablemente qué le pasa, el tipo en cierto modo se deja psicoanalizar y se hacen amigos. sin embargo, la mayoría de los vicios por los que la gente lo mira raro permanecen.
este nuevo personaje lo presenta con otro grupo. el argentino con el paso del tiempo se enamora de un integrante, pero todos mantienen cierta distancia equivalente. hay afecto, pero algo falta. los cinco o seis son una especie de amigos impersonales. en algún momento lo invitan a pasar unos largos días a una casa donde hay otros argentinos y gente de esa estirpe.
más de uno del grupo original, incluido el primer personaje local, se queda una o dos semanas en ese espacio grande, de varias habitaciones, cocina y patio con parrilla. mientras, el argentino se fascina con el espacio, charla sobre la vida allá con cotarráneos, tira unos cortes clonados de vacuno al fuego, toma vino importado de Mendoza. se acuerda de Messi.
en algún momento sus amigos del país imaginario se van. él los despide con un abrazo afectuso e incómodo, les dice que vuelvan pronto a visitar, que quedan en contaco. hace rato que los estallidos de locura se han convertido en guiños compulsivos infrecuentes. el tiempo pasa.
los meses pasan. el contacto se va diluyendo a través de la digitalidad hasta concluir en un ghosteo común. no importa, él ya no los extraña, puede vivir tranquilo ahí, en su pequeña Argentina. por momentos piensa que nunca se había sentido tan feliz en la vida. ya ni falta le hace casi salir de la casa porque uno de los locales le consiguió un laburo burocrático online. a cambio recibe todas las semanas un paquete de comida a gusto y vouchers culturales, aunque casi ni los usa. se los intercambia a otro argentino amoroso de la casa por horas de internet para mirar los chimentos de su patria, aunque no piensa volver jamás.
en un momento uno de los tipos con los que mejor se lleva, y al que después de largas conversaciones envinadas saluda siempre con un abrazo, le pregunta si alguna vez leyó la teoría del valor de Marx.
nuestro primer argentino empieza a escucharlo con atención. nunca confió tanto en un mejor amigo, de hecho nunca había tenido un mejor amigo. ni siquiera en su barrio. por eso es que nuestro primer argentino nunca se va a dar cuenta que está internado, por voluntad propia, en un centro de reeducación. tarde o temprano, sus problemas mentales se habrán ido sin dejar rastro y se va a animar a salir a la calle y a comportarse como un compañero normal que habla la lengua regional.
4 notes · View notes
broken-academia · 2 years
Text
got an A on my Leo XIII and Marx paper <3
12 notes · View notes
Text
38 – A Justiça do Trabalho deve ser extinta?
Por Morganna la Belle (Morganna.jus Consultoria Jurídica)
Pós-graduada em Direito Material e Processual do Trabalho
Pós-graduada em Direitos Humanos
Tumblr media
1 – A criação da Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho, na forma de instituição jurídica, é fruto de uma necessidade de intervenção do Estado rumo à resolução de conflitos de ordem trabalhista, por meio da aplicação de leis que regulamentam a prestação laboral, contribuindo assim para conservar a paz social.
Para se falar sobre a criação da Justiça do Trabalho se faz necessário primeiro abordar o Direito do Trabalho porque sem este, aquela, como instituição, não existiria.
A história nos conta que o trabalho na antiguidade era considerado como uma atividade subvalorizada e exclusiva do escravo ou do servo. Mesmo quando, pelas necessidades do sistema capitalista, o trabalho passou a ser remunerado, vários conflitos surgiram da relação entre tomador e prestador de serviço.
Como marcos que influenciaram a criação e o desenvolvimento do Direito do Trabalho, podemos citar a revolução industrial que teve início na Grã-Bretanha em 1760. Tal acontecimento teve seus aspectos positivos, tais como o desenvolvimento tecnológico e o aquecimento da economia da época mas também trouxe aspectos negativos, com a subvalorização da mão de obra, desemprego, trabalho infantil e condições de trabalho desumanas, só para citar alguns. Foi aí que surgiram, de forma mais organizada, os embates entre trabalhadores e tomadores de serviço por meio greves, piquetes, negociações coletivas e outras manifestações.
Já a Revolução Francesa em 1848, com seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, e também o Manifesto de Marx e Engels, de 1848, promoveram uma maior conscientização da necessidade de se humanizar mais as relações entre capital e trabalho.
Em 1891, a encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, influenciou o pensamento jurídico da época, no sentido de promover maior proteção aos direitos do trabalhador.
No ano de 1919 contribuíram também neste sentido a Constituição alemã de Weimar e a criação da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
Já em território pátrio, de acordo com o jurista mineiro Maurício Godinho Delgado, embora a Lei Áurea não tenha, obviamente, qualquer caráter justrabalhista, ela pode ser tomada, em certo sentido, como o marco inicial de referência da História do Direito do Trabalho brasileiro.
A Justiça do Trabalho brasileira foi devidamente criada e organizada em 1939, através do Decreto-lei n. 1.237. Tal estrutura foi sofrendo modificações através dos anos até chegar à estrutura que temos hoje, com três graus de jurisdição, quais sejam:
- Tribunal Superior do Trabalho (TST);
- Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s) e
- Varas do Trabalho.
Este ramo especializado do poder judiciário ainda conta com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, que é um órgão encarregado de supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus.
Já o Direito do Trabalho, considerado este como sendo o arcabouço de normas de ordem material e processual que regulamenta a prestação laboral, foi efetivamente regulamentado em 1943, através do Decreto-Lei Nº 5.452, que criou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Tal ato normativo foi assinado pelo então Presidente da República Getúlio Vargas, em 1º de Maio de 1943. Junto a isso existem as leis esparsas que regulamentam matérias trabalhistas específicas e também o Código de Processo Civil, que tem aplicação subsidiária em questões processuais.
Por fim, mas sem a pretensão de esgotar o tema, a Constituição de 1988 garantiu aos trabalhadores vários direitos tais como salário-mínimo, jornada máxima de oito horas por dia, descanso semanal remunerado, férias com pagamento de 1/3, horas extras, aviso prévio, pagamento de adicional em trabalho insalubre, perigoso ou penoso, licença-maternidade e paternidade, 13º salário, proteção contra a dispensa sem justa causa e também o benefício do seguro-desemprego.
Tumblr media
2 – Ampliação e posterior restrição da atuação da Justiça do Trabalho brasileira
2.1 – A Emenda Constitucional 45 de 2004
No ano de 2004, a Emenda Constitucional 45 promoveu a reforma do judiciário e, no âmbito justrabalhista, ampliou a competência da Justiça do Trabalho para julgar todas as relações de trabalho e não mais apenas as relações de emprego. Também instituiu a competência do ramo juslaboral para julgar ações de dano moral ou patrimonial, desde que decorrentes das relações de trabalho.
Trouxe, outrossim, novidades quanto à instauração de dissídios coletivos e determinou a instalação da justiça itinerante.
Não obstante as grandes celeumas doutrinárias que surgiram logo após, tal ato legislativo na época se caracterizou como um grande avanço para o trabalhador, sendo que movimentou magistrados, advogados e funcionários federais da Justiça do Trabalho no sentido de entender o alcance da referida norma e as implicações práticas de sua aplicação.
2.2 – A reforma trabalhista de 2017
2.2.1 – Panorama geral
No ano de 2017 o trabalhador se viu diante de um retrocesso quanto à garantia de alguns direitos tão duramente adquiridos ao longo dos anos. A Lei Nº 13.467, de 13 de Julho de 2017, alterou a Consolidação das Leis do Trabalho e outras leis trabalhistas para atender aos interesses de poderosos empresários, banqueiros e políticos interesseiros.
2.2.2 – Pontos negativos
Em que pese ter trago algumas mudanças positivas para o trabalhador, a reforma no geral foi muito maléfica para a classe laboral, trazendo vários retrocessos, tais como:
– A contribuição anual ao sindicato deixou de ser obrigatória. Aparentemente benéfica para o trabalhador, essa mudança, na verdade, teve como finalidade o enfraquecimento dos sindicatos dos empregados, através da supressão da sua maior fonte de renda.
– Quitação anual de obrigações trabalhistas perante um sindicato já enfraquecido.
– Não mais serão consideradas como integrantes da jornada de trabalho atividades como descanso, estudo, alimentação, higiene pessoal e troca de uniforme.
– Extinção do direito às horas In Itinere.
– Formas de supressão das horas extras por meio de banco de horas e negociações diretamente entre empresa e empregado.
– Intervalo para refeição de 30 minutos mediante acordo. Se não for concedido ou for concedido parcialmente, o empregado terá direito ao acréscimo de 50% da hora normal de somente o tempo não concedido.
– Prevalência da negociação coletiva sobre a CLT com relação a alguns direitos. Isso envolve, entre outros pontos, a prorrogação de jornada em ambientes insalubres, comprometendo a saúde do trabalhador, mediante acordo coletivo com um sindicato já enfraquecido, como já exposto alhures.
– A criação da chamada “pejotização”, que nada mais é do que a prática de forçar o trabalhador a abrir uma microempresa e ser contratado como autônomo, sem direitos trabalhistas básicos. É a inversão do princípio trabalhista da primazia da realidade sobre a forma, validando-se a fraude.
– Deixou de ser obrigatória a homologação do sindicato no caso de rescisão contratual envolvendo empregado com mais de um ano de contrato. Agora o empregado deve conhecer de direito do trabalho para não ser prejudicado no ato da extinção do contrato laboral.
– A mulher agora pode trabalhar em ambiente insalubre. Não passa de uma estratégia para o empregador forçar o pedido de demissão da funcionária gestante.
– Prazo de apenas 30 dias para que a mulher, após demissão, notifique a empresa de que está grávida. A gravidez muitas vezes é percebida apenas no segundo mês de gestação, sendo essa mais uma maneira de se evitar a licença maternidade e estabilidade da funcionária.
– Pagamento de honorários de advogado e de perito, mesmo sendo a parte reconhecidamente pobre. Este ponto em especial, por ter atingido muito a Justiça do Trabalho, será melhor desenvolvido mais abaixo.
2.2.3 – Alguns pontos positivos ou controversos
2.2.3.1 – Acordos de dispensa
Ponto que merece destaque foi a novidade trazida pela Lei 13.467 e que ainda vem causando controvérsias doutrinárias. Trata-se da permissão da rescisão do contrato de trabalho por comum acordo.
Não há de se negar que a prevalência do negociado sobre o legislado nos acordos de dispensa contribuiu para fragilizar os sindicatos e a própria justiça trabalhista, uma vez que concede muita autonomia ao empregador para realizar acordos diretamente com o empregado, negociando parcelas rescisórias como aviso prévio e multa sobre o FGTS e ainda permitindo a renúncia ao benefício do seguro-desemprego.
Porém, insta considerar que a regulamentação de tais acordos pela lei pode não ser de todo negativa. Tal prática sempre aconteceu entre empregado e empregador porque muitas vezes o empregado quer pedir demissão mas ao mesmo tempo não quer abrir mão de parcelas rescisórias próprias da dispensa desmotivada. Ambos então, não raras vezes, recorrem ao expediente de “fazer um acordo” onde o empregado pode pedir demissão e não é de todo prejudicado economicamente. Tal prática, antes da reforma trabalhista de 2017 era considerada fraude, mas agora é considerada legítima porque foi regulamentada pela lei em comento.
2.2.3.2 – Trabalho intermitente
Uma das maiores inovações da Lei 13.467 foi a regulamentação do trabalho intermitente por meio da alteração do art. 443 e §3º da CLT. Tal regulamentação validou juridicamente essa modalidade de contrato de trabalho, onde o funcionário alterna períodos de inatividade com períodos de atividade laboral.
Isso fez com que lhe fossem garantidas verbas como férias proporcionais com um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais, além de também regulamentar as parcelas devidas em caso de rescisão contratual. Antes da reforma esse tipo de trabalhador tinha muito pouco amparo jurídico.
Agora, a argumentação falaciosa de que o trabalho intermitente regulamentado geraria mais empregos não se concretizou. Ocorreu o que juristas sérios já haviam previsto, ou seja, certa insegurança jurídica nas relações trabalhistas e previdenciárias. Isso porque a incerteza quanto ao rendimento mensal, muitas vezes bem aquém do ganho de um empregado celetista tradicional, faz com que muitos desses profissionais de trabalho intermitente não contribuam com o mínimo exigido pela Previdência Social. Pergunta-se então o que será desse tipo de trabalhador quando precisar se aposentar.
2.2.3.3 – Parcelamento das férias em até 3 vezes
Com a reforma, agora o empregado pode parcelar suas férias em três períodos, desde que atendidos alguns requisitos.
2.2.3.4 – Garantia de condições iguais para empregados terceirizados quando os serviços forem executados nas dependências da empresa que contrata o serviço.
Esta sim, foi indubitavelmente uma conquista para o trabalhador terceirizado, que agora tem igualdade de direitos em termos de alimentação, transporte, atendimento médico ou ambulatorial, treinamento adequado e também às mesmas condições sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho, além de instalações adequadas.
2.2.4 – A questão da sucumbência
Ponto que merece destaque é a questão da sucumbência no processo trabalhista. Como exposto acima, a Lei 13.467/2017 determinou que o ônus da sucumbência, tanto de perito quanto de advogado, fossem suportados pelo autor da ação, via de regra o empregado, mesmo se beneficiário da justiça gratuita e desde que atendidos certos requisitos. Essa foi mais uma estratégia dos representantes do capitalismo predatório para fragilizar, esvaziar, desconstruir e, por fim, sucatear a Justiça do Trabalho brasileira.
Como consequência dessa artimanha legislativa, verificou-se uma substancial diminuição de ações na Justiça do Trabalho, pelo fato de ser mais vantajoso para o advogado os acordos entre patrão e empregado feitos em seu próprio escritório onde o trabalhador, sem a presença de um magistrado trabalhista ou de um representante do sindicato, ficava à mercê dos argumentos de causídicos que estavam preocupados apenas com o próprio bolso. Some-se a isso as inverdades disseminadas entre os trabalhadores, veiculando entre si a notícia de que “se perder vai ter que pagar”, mesmo se não tiver dinheiro para tal.
Em reação a isso o STF, em 20/10/2021, por meio da ADI 5766/DF, cujo resultado foi recepcionado pelo TST, então fixou que se a parte é beneficiária da justiça gratuita ela não tem que pagar honorários periciais ou sucumbenciais, mesmo se for perdedora na ação.
A ADI 5766/DF, portanto, deu novo alento à Justiça do Trabalho que, mesmo com a restrição orçamentária que sofreu a partir do governo Michel Temer, segue cumprindo sua função social.
3 – Em defesa da Justiça trabalhista
Existe mesmo um excesso de ações na Justiça do Trabalho?
Para responder a esta pergunta devemos recorrer aos números.
Em 1º e 4 de Maio de 2024 ocorreu a 21ª edição do Congresso Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat).
Tumblr media
Neste evento foi debatido, dentre outros temas, os desafios e perspectivas do Judiciário trabalhista frente aos desafios modernos. Tal tema, obviamente, não poderia deixar de ser abordado sem levar em consideração os crescentes ataques que a Justiça do Trabalho vem sofrendo, principalmente nos últimos anos.
Nesse contexto o ministro do STF Luís Roberto Barroso, baseando-se em um estudo da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), apresentou o cenário estatístico do judiciário trabalhista referente ao ano de 2023.
Para o fim a que se propõe este estudo, nos interessa verificar que em 2023 aconteceram 27,7 milhões de extinções de contratos de trabalho no Brasil, sendo que foram ajuizadas 1,8 milhões de reclamações trabalhistas. Isso perfaz o percentual de apenas 8,4% de contratos de trabalho que foram objeto de ação judicial. Em resumo verifica-se que, de 100% das extinções de vínculo laboral examinadas, apenas 8,4% foram levadas ao judiciário trabalhista. Isso em termos gerais porque uma ínfima parcela de ações judiciais se refere a contratos de trabalho ainda vigentes.
Mas, se alguns ainda acham alto este número, passemos às estatísticas do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Considerando os anos de 2015 até 2022, verifica-se que o número de ações ajuizadas que tiveram como resultado a constatação de descumprimento de leis trabalhistas e consequente ganho total ou parcial de causa pelo trabalhador perfaz o total de 74%. E não estão sendo computadas aqui as ações que não tiveram o mérito apreciado, por motivo de algum defeito técnico no processo. A mesma estatística ainda mostra que em apenas 9,2% dos casos o trabalhador não tinha nenhum direito e, portanto, perdeu a causa. Portanto, em 74% das vezes o trabalhador tinha razão em procurar o judiciário trabalhista.
Considere-se ainda que várias extinções de contrato de trabalho não são levadas ao judiciário pelos mais variados motivos, tais como o medo do empregado de ficar com o “nome sujo”, o desconhecimento de seus direitos ou a dificuldade de acesso ao judiciário, dentre outros.
Para concluir, registre-se que dos 82 milhões de processos em tramitação em nosso país no ano de 2023, apenas 6,6% pertenciam à Justiça do Trabalho. Todos os demais processos pertenciam a outros ramos do Poder Judiciário brasileiro. Então, seria mesmo a Justiça do Trabalho a que mais onera os cofres públicos?
4 – Em defesa do empresariado
É inegável a dificuldade de ser empresário no Brasil.
A burocracia imposta pelo Estado, a alta carga tributária e outras pelejas diárias fazem com que praticamente qualquer empreendedor iniciante não consiga se estabelecer facilmente. Até mesmo os veteranos convivem diariamente com o fantasma da insegurança do mercado, mudanças para pior na política e outras coisas que fazem com que o empreendedor tenha que estar conectado com o trabalho 24 horas por dia o que, não raro, gera até mesmo transtornos de ordem mental.
E então vêm as ações judiciais trabalhistas. Como acima exposto, a grande maioria delas com razão de ser. Mas existe uma parcela de reclamantes trabalhistas e de advogados que podem sim, fazer da vida do empresário um verdadeiro inferno. São os chamados reclamantes profissionais e os advogados litigantes de má-fé.
O reclamante profissional é aquele trabalhador (pelo menos ele se denomina assim) que vive de ajuizar ações na justiça trabalhista, se aproveitando de uma falha qualquer do empregador durante o seu acerto rescisório, inventando as mais variadas mentiras e torcendo para que ocorra a revelia, que é quando o réu não comparece na audiência inicial e se presumem verdadeiros todos os fatos alegados na inicial. É a famosa prática do “se colar, colou”. Consultando o sistema informatizado de uma das comarcas do TRT da 3ª Região, verificou-se um total de 75 ações atribuídas a um único reclamante. Segundo relatos dos servidores locais, o mesmo muitas vezes comparecia alcoolizado nas audiências. Não faltavam advogados para apoiá-lo e ele continuou nessa sanha reclamatória até o advento da reforma trabalhista de 2017. A exemplo da infame representação classista, que foi abolida da justiça do trabalho pela Emenda Constitucional nº 24 de 1999, é necessário que se crie mecanismos legais mais rígidos com o fim de cercear tais abusos.
Outro problema de difícil solução é a figura do litigante de má-fé. Ele é mais comum do que se pensa na advocacia trabalhista e existe desde a época das Juntas de Conciliação e Julgamento. Advogados fizeram verdadeiras fortunas se valendo de expedientes escusos na seara trabalhista, desde a interposição da ação até o trânsito em julgado da sentença. Esses rábulas distorcem os fatos na petição inicial, convertem os valores reais devidos ao empregado em cifras astronômicas, tumultuam o processo, distorcem os valores durante a liquidação da sentença, impugnam o que não tem que ser impugnado e não descansam até tiraram o máximo de dinheiro do empregador reclamado.
Nesse contexto, a indústria do dano moral também merece destaque. No auge dessa prática nefasta, valores altíssimos eram pleiteados por qualquer motivo. Pervertendo-se um instituto jurídico que visa garantir a dignidade do trabalhador no contexto laboral, de forma a inibir práticas que possam lhe causar sofrimentos físicos ou psíquicos, o que se via antes da reforma era uma enxurrada de ações com as mais absurdas mentiras com o fim de locupletar ilicitamente advogados e reclamantes.
E, mesmo com as modificações na CLT feitas pela Lei 13.467/2017, verifica-se que tal prática ainda continua acontecendo, embora em menor escala.
Tumblr media
5 – A justiça precisa ser cega
Tanto a força de trabalho do empregado quanto o empreendedorismo do empresário são sustentáculos de um país próspero. O progresso não advém apenas do capital ou apenas do trabalho, mas sim da junção de ambos.
O Brasil não chegará nunca a ser considerado um país de primeiro mundo enquanto suas leis solaparem direitos trabalhistas básicos ou dificultarem a vida do empresariado. É necessário que se estabeleça um equilíbrio, à semelhança do sistema de pesos e contrapesos que sustenta os três poderes.
Não é suprimindo direitos do trabalhador que o empresário vai conseguir resolver os seus problemas. Por outro lado, não é demonizando o patrão e ajuizando lides temerárias que o empregado vai se realizar profissionalmente. No final, quem perde é a nação como um todo.
Para que se crie uma lei trabalhista, é necessário que se faça não apenas uma análise econômico-financeira dos conflitos entre capital e trabalho, mas também precisam ser considerados os aspectos sociológicos e humanitários entre todos os envolvidos. E, antes de tudo, é imprescindível que se faça uma reforma política no país. Políticos, via de regra, não resolvem problemas. Pelo contrário, eles criam os problemas e depois se apresentam como os salvadores da pátria. Que tal eles antes suprimirem alguns de seus próprios direitos, reduzirem seus próprios salários e abrirem mão de tantos privilégios antes de apresentarem projetos de leis querendo aumentar impostos ou extinguir direitos de outras classes?
Segundo dados do IBGE, após a reforma trabalhista houve um aumento do desemprego. Seria isso um problema apenas de quem está desempregado? Não, o problema é de todos, uma vez que afeta também a previdência social. Se a previdência entrar em colapso, quem depois irá tapar o rombo e equilibrar as contas?
Ainda segundo o IBGE, a reforma de 2017 também causou o aumento do trabalho informal, seja através de empregados que laboram indevidamente sem carteira assinada ou de pequenos trabalhadores autônomos. Tanto um quanto outro, via de regra, não contribuem para a INSS porque não possuem renda suficiente para fazê-lo sem comprometer o sustento de sua família. Esse é o tipo de trabalhador que a elite selvagem quer denominar “empreendedor”.
Considere-se ainda que Brasil é um dos países onde mais se registra trabalho escravo ou análogo à escravidão em todo o mundo. A Justiça do Trabalho, o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho têm desempenhado um trabalho louvável no sentido de resgatar tais pessoas que laboram em condições degradantes em favor do enriquecimento de criminosos que se arvoram empresários.
Tumblr media
Em sua essência, a Justiça do Trabalho é sim um ramo do judiciário comprometido com o social e possui funcionários que podem servir de exemplo de como o funcionalismo público deve ser.
Quanto à magistratura trabalhista, a prática do dia a dia nos mostra que existem sim aqueles juízes, desembargadores e ministros do ramo juslaboral que têm uma visão alinhada com a justiça social e com a busca da verdade real, mas percebe-se também que um excesso de vaidade ainda mancha a classe.
Será mesmo que o juiz do trabalho é o único tipo de magistrado que se encontra apto a definir o que é certo e o que é errado nos conflitos entre capital e trabalho? Deve mesmo um juiz do trabalho oferecer resistência às mudanças legislativas ou julgar de forma contrária à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal? Em quê os atuais embates entre os juízes trabalhistas e os ministros do STF envolvendo trabalhadores por aplicativo, trabalhadores motoristas, trabalhadores médicos e advogados e servidores públicos celetistas estão contribuindo para a pacificação social e para a segurança jurídica na sociedade?
Pensamos que os debates acadêmicos, as obras doutrinárias (artigos, livros e outros), os fóruns na Internet e outros meios utilizados para que se expresse pontos de vista contrários às leis ou súmulas dos tribunais superiores são muito válidos para que o ordenamento jurídico pátrio possa evoluir. Afinal, sabe-se que a lei é viva e está em constante mutação e evolução. Mas insurgir-se contra dispositivos legais vigentes ou súmulas vinculantes através de sentenças e acórdãos que expressam o inconformismo do magistrado em relação à norma, não contribuem em nada para a segurança das relações jurídicas. Não cabe ao juiz gostar da lei, cabe ao juiz aplicar a lei.
A consequência disso, como se vê na prática, é a interposição de mais e mais recursos até que o processo desemboque na corte maior, onde a sentença fatalmente será reformada, onerando ainda mais a justiça e causando a um dos litigantes expectativas que serão frustradas depois de um longo tempo de espera.
4 – Conclusão
Tumblr media
Não, a Justiça do Trabalho não deve ser extinta. Isso porque ela é fruto de uma conquista social e uma vitória da classe trabalhadora hipossuficiente. Um empecilho ao avanço predatório do capitalismo selvagem. A Justiça do Trabalho deve ser melhorada, assim como todas as instituições públicas no Brasil, a começar pelo executivo e legislativo, que devem dar o exemplo antes.
Ao contrário da classe política brasileira, a Justiça do Trabalho foi evoluindo através dos anos e continua a evoluir. Institutos como a representação classista e a efetivação de funcionários sem concurso público já foram a muito tempo abolidos.
Percebe-se hoje um maior comprometimento com questões sociais delicadas dentro da própria instituição e em contextos trabalhistas externos, tais como a inserção do excluído digital, a proteção à mulher, o combate ao racismo e a inclusão de pessoas LGBT+.
Seus servidores federais, apesar de constantemente achincalhados por políticos sem escrúpulos, são funcionários sérios e comprometidos com o trabalho que realizam e respondem civil, criminal e administrativamente por qualquer ato ilícito que possam cometer. Tais políticos querem apenas encontrar um bode expiatório para as dificuldades orçamentárias que eles mesmo criam, tudo com a finalidade nefasta de manterem seus próprios privilégios. Ademais, concursos são muito democráticos. Basta se dedicar aos estudos e se submeter às provas quando são abertos.
E os magistrados trabalhistas são altamente competentes e conhecedores da lei. Em relação à sua atuação, nossas ressalvas foram registradas acima, sendo que nos colocamos à disposição para futuros debates.
Tumblr media
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
0 notes
fredborges98 · 1 year
Text
Bom dia!!!
O casamento é um laço que se desfaz e se refaz a cada ciclo ou nó górdio que se desfaz numa solução fácil e inconsequente?
Por: Fred Borges
Casamento é sinônimo de enlace matrimonial.Os enlaces não são unicamente amorosos,apesar do amor ser uma grande bandeira mercadológica, ela,a bandeira, precisa de um mastro para ser hasteada,e o mastro precisa de uma estrutura, e esta estrutura precisa de fundações, sobre estas fundações irão ser o referencial deste casal ou deste enlace matrimonial.
Ao longo do tempo, o casamento foi uma necessidade de perpetuação da espécie por meio da reprodução ou procriação, base ou fundamento biológico sexual da espécie humana sem preocupações éticas ou morais, depois se tornou uma base cultural, religiosa, econômica; de arranjos financeiros entre famílias e também de relações de poder ou seja poder político entre Estados, países, alianças estratégicas,políticas, diplomáticas para fortalecer relações de Estado tendo no mundo ocidental o cristianismo grande participação nas alianças entre Estados- Nações refletindo-se e originando-se no direito canônico.
Durante este tempo grande parte da população juntava-se abaixo de um teto comum e tinham filhos ou não, de " preferência" social sim, algo questionável, intensificado e polemizando ao longo do tempo.
Em diferentes culturas estes arranjos faziam parte de um comportamento estabelecido e repetido de geração em geração, estabelecendo uma ordem social, moral, econômica, política, religiosa, filosófica, e antropológica do ser humano gregário e sedento em estabelecer laços,os enlaces matrimoniais.
Algo que começou a haver uma quebra com Henrique XIII, rei da Inglaterra, ao se divorciar de Catarina de Aragão e para tanto romper com a Igreja Católica fundando a Igreja Anglicana.
Nos ditados populares e frases de celebridades atuais o casamento foi construindo o inconsciente e despretensiosa filosofia coletiva sobre o tema.
Isto corresponde a ditados como:
" Quem casa quer casa!"
" Primeiro meu bem, depois meus bens!"
"Antes que te cases, vede o que fazes."
"Amor é uma flor roxa, que nasce em coração de trouxa."
"O amor faz passar o tempo, e o tempo faz passar o amor."
" Amigado com fé, casado é."
"Casar, casar… soa bem e sabe mal."
“O fardo do casamento é tão pesado que precisa de dois para carregá-lo – às vezes, três."Alexandre Dumas
“O pior casamento é o que dá certo”.Millôr Fernandes
“O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será”.William Shaekespeare
“Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de prata”.Nelson Rodrigues
“As noivas modernas preferem conservar os buquês e jogar seus maridos fora”Groucho Marx
De novo Groucho Marx: “O matrimônio é a principal causa do divórcio”.
"O casamento transforma muitas loucuras curtas em uma longa estupidez”.Nietzsche
“Antes do casamento os olhos devem estar bem abertos; depois do casamento, semi-cerrados”.
Benjamin Franklin
“Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo”.Sócrates
“O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso”.Barão de Itararé
“Quem é casado há quarenta anos com dona Maria não entende de casamento, entende de dona Maria. De casamento entendo eu, que tive seis”.Chico Anysio
“Quando saber se o casamento está ruim? Quando você está engolindo sapo ao invés de comer a perereca”.Jô Soares
E de minha autoria:
A razão do amor é não procurar quem tem razão ou se há razão em amar!
E o pensar expresso após três casamentos é que:
O primeiro e melhor casamento é consigo mesmo!
O pior é com o "outro eu" que se encontra dentro de todos nós, só se deve casar quando houvermos resolvido este drama, essa trama, este novelo cheio de nós.
Do contrário, casamento é o desencontro de duas pessoas que não se permitiram encontrar, logo não se conciliaram ou se reconciliaram consigo mesmas.
Logo o casamento se torna uma utopia do encontro, quando não há encontro há divórcio, certo que este evento é cheio de armadilhas e auto armadilhas, sabotagens e auto sabotagens, provocadas pela: inveja,amargura,
recalque,orgulho, ciúmes, rancor, temor e medo de se entregar, pois somente ama que se entrega.
Amor e dor assim como amor e temor são inseparáveis, irreparáveis, impoderáveis,
indissociáveis e irácíveis emoções.
É precioso e preciso ser maduro para separar individuação de individualidade, individualidade de individualismo, egoísmo de egocentrismo, egocentrismo de narcisismo, prepotência de influência, arrogância de ganância, ganância de ambição, conivência de consciência,omissão de ação, olhos abertos, semi cerrados e cerrados totalmente, estupidez de inteligência, fidelidade de lealdade, integridade de imoralidade, ética matrimonial, aética, antiética, imoral de moral de amoral.Amor de calor ou paixão, ansiedade de paciência, sexo de amor, tesão e tensão, interesse de utilidade e utilitarismo,consciente de inconsciente, consistente, constância de inconstância e inconsistente, verdade, realidade e faltar com a verdade, mentira,
conveniência de genuíno amor desinteressado no que e no quanto a pessoa possui financeiramente e materialmente, mas na essência que ele revela em atitudes, atos, fatos, da generosidade, do autruismo, da empatia no tempo e em todas as direções do vento.
Enfim saber diferenciar o real do imaginário e fantasioso formulação matrimonial que se reinventa a cada capítulo, a cada adversidade, onde ambos no casamento crescem emocionalmente, desenvolvem inteligência,competência e habilidade, mérito de muito esforço, fé, paciência, tolerância, resiliência, fazendo a ambos enfrentar com força e agilidade as quimeras da vida, daqueles que vêem no casamento como solução de todos os problemas, fim e nunca como meio de crescimento e amadurecimento a dois.
Casamentos são laços de marinheiro e os bons marinheiros se fazem melhores a cada tempestade enfrentada.
Nós de marinheiros existem vários e cada um reserva-se a um propósito: dar estabilidade e segurança a navegação, por incrível que pareça os maiores desafios dos marinheiros não está somente na navegação ou no ato de navegar, mas na sua aproximação da terra firme, no relevo sempre em constante mudança na costa,no calado da embarcação,nos bancos de areia,nas rochas,nos bancos de corais,na vida marinha, nas geleiras, nos icebergs,nas viradas do tempo,em todas espécies de ondas, nas correntes que dificultam e ajudam a navegação, no cais de atracação, no porto seguro que pode ser seguro mas é temporário,vida temporária, de temporalidade do tempo, inconstante e de previsibilidade relativa na tábua das marés regulada pela lua.
O nó de marinheiro é conhecido por ser bastante firme e eficiente.
Saber como dar nó de marinheiro não é para qualquer um, pois esse tipo de nó parece um grande enigma, casamento é um enigma que só o tempo dará respostas, sendo os nós uma verdadeira arte entre os apaixonados ou amantes pela vida náutica.
Mas saiba que essa é uma habilidade muito importante para quem gosta de se aventurar em alto, sem "salto alto",no mar dos reis e rainhas.
Saber como fazer um nó de marinheiro firme e com precisão, poderá ajudar em situações em alto mar e até mesmo em terra firme.
Casamento deve ser nó em oito.
O nó em oito é um dos mais fortes, embora seja muito fácil de fazer ou realizar.
Dependendo da espessura da corda e do que ou de quem for amarrado, é possível suportar bastante peso da insustentável leveza do ser de Kundera.
O peso das relações ou dos relacionamentos está para a leveza do amor que este proporciona, livre amor não cobra, não tem mania de perseguição, não persegue, não é neurótico, obsessivo, radical, reacionário, não rastreia o outro por ter perdido a fé e a credibilidade em si e no outro, não é extremo,extremista, radical,absoluto, é relativo, proporcional ao dar e doar, se quiser receber tem que dar,é construção que se constrói a dois.
Bastante simples o nó, mas que gera um grande bloqueio. Sua principal característica é o formato do número oito, que dá origem ao nome do nó. Já o objetivo desse nó é impedir que cabos e cordas escapem de dispositivos de retenção.
Embora seja um nó muito firme, ele também é fácil de desfazer se você precisar soltá-lo rapidamente.
Casamento é nó em oito deitado, na horizontal ou seja, infinito amor enquanto dure.
Aliás, os maiores problemas e dificuldades no casamento são resolvidos na posição horizontal,no diálogo, no fazer-se: amar e amor, (de preferência numa cama bem gostosa!)
Mas diante ou antes ou em paralelo a cama, o divã, solo ou a dois ou três junto ao terapeuta, psicológo ou psiquiatra ou ambos.
Casamento é também nó Lais de Guia.
Ele pode ser utilizado em diferentes situações e é bastante flexível.
O mais interessante é que ele não aperta o objeto ou sujeito ao qual foi amarrado quando ele é pressionado.
Não pressione o amor!
Como diria o poeta e escritor Mario Quintana:"Não prenda, não aperte e não sufoque. Porque vira nó, já deixou de ser laço."
Por isso, ele forma uma espécie de “cordão”, aliança em indicar o norte e símbolo de tamanha química e íntima conexão.
Dentre todos os nós básicos, esse é o mais complicado, pois é realizado em várias etapas ou fases ou momentos no tempo em escala da maturidade madura.
Claro que ele( Mario Quintana) estava falando de um nó que não se desfaz; um nó górdio.
O nó górdio é uma lenda que envolve o rei da Frígia (Ásia Menor) e Alexandre, o Grande.
É comumente usada como metáfora de um problema insolúvel (desatando um nó impossível).
Conta-se que o rei da Frígia (Ásia Menor) morreu sem deixar herdeiro e que, ao ser consultado, o Oráculo anunciou que o sucessor chegaria à cidade num carro de bois.
A profecia foi cumprida por um camponês, de nome Górdio, que foi coroado.
Para não esquecer de seu passado humilde, ele colocou a carroça, com a qual ganhou a coroa, no templo de Zeus e a amarrou com um enorme nó a uma coluna.
O nó era, na prática, impossível de desatar e por isso ficou famoso.
Górdio reinou por muito tempo e quando morreu, seu filho Midas assumiu o trono. Midas expandiu o império mas não deixou herdeiros.
O Oráculo foi ouvido novamente e declarou que quem desatasse o nó de Górdio dominaria todo o mundo.
O casamento, os dois seres, tem que saber se relacionar com o poder, não sendo autoritário, havendo autoria, autenticidade,autoridade pelo exemplo, nunca advindo da demagogia, da retórica, mas da dialética, da práxis que liberta e respeita ao outro e a si mesmo.
Sabe reconhecer seus limites e o limites do outro, respeita as necessidades e desejos do outro e de si mesmo.
Casamento não pode ser fagulha inicial da paixão ou sobreviver por uma única fagulha, é chama que deve ser alimentada a todos os momentos, requer dedicação, empenho, disciplina, rotina nos aspectos positivos da palavra, contínuo, nunca descontínuo, nunca tido ou preconcebido como nó górdio, indissolúvel, infalível, indestrutível, o que o faz ser continuamente mantido!
Ter todos tem, manter é a grande questão!
Complicado é conquistar, complexo é manter!
Gente complicada e complexa encontra-se em cada esquina, em fase "eterna" de acabamento, todos querem fórmulas e pessoas prontas, como o desejo de McLanche Feliz é fazer ou proporcionar a felicidade de uma criança.
A grande questão é em que parte de nós ainda existe uma criança faminta por respostas ontológicas e existenciais, questões mal resolvidas,carente pela carência de validação pelo outro para ser feliz?
E felicidade segue uma fórmula, formato, forma, método ou metodologia?
É aparência ou essência?
São as duas referências ou os dois conceitos, onde cada pessoa, cada casal, tem suas perguntas e respostas, e só o tempo cura e é procura para ser feliz solução!
Tumblr media Tumblr media
0 notes
Note
Heyy, idk if you remember me. But I knew you on Facebook back when you had all those Zelda RP accounts. Uhhh, hi!! 😅
I’m not sure that I do remember, unfortunately.
3 notes · View notes
Note
I really like your posts, I was wondering if you could use the "can you send me the homework" meme tempate with the captains, Julius, marx and Augustus? Tysm
Tumblr media
Yes, Mereleona is a captain, you can’t change my mind
129 notes · View notes
gregor-samsung · 3 years
Text
“ Dolores Gomez Ibarruri nacque il 9 dicembre 1895 a Gallarta, una piccola città mineraria nella provincia basca di Vizcaya, nel nord della Spagna. Era l'ottava di undici figli: suo padre Antonio, detto l'Artigliere, lavorava in miniera. Sua madre, come facevano tante donne povere, aveva lavorato in miniera sino al matrimonio. Il nonno materno era morto in miniera, schiacciato da un blocco di minerale. I suoi fratelli erano minatori, l'uomo che sposò, a 20 anni, era minatore. « Io non ho dimenticato niente » dice Dolores nelle sue memorie. « E fra i ricordi dolorosi di una infanzia triste e di una adolescenza senza illusioni vive quello di mio padre anziano che lavorava nella miniera Justa alla raccolta e pulizia delle scorie trascinate dalle piogge dei terrapieni e dall'acqua delle laverie del minerale ». Per gli uomini anziani come suo padre non c'era altra scelta, o la mendicità o un lavoro mostruoso, immerso tutto il giorno nell'acqua putrida. La condizione operaia, di schiavi di un padrone potente e inumano era questa, in quegli anni terribili di una monarchia inetta, con Alfonso XIII, e di una dittatura durissima, come quella di Miguel Primo de Rivera. « Come un deposito amaro si andava sedimentando nella mia anima di adolescente un sentimento di rabbia disperata, istintiva, contro tutto e contro tutti (a casa mia mi consideravano indomabile), sentimento di ribellione che più tardi si sarebbe fatto consapevolezza ». A 15 anni, Dolores deve interrompere, con dolore, gli studi, va a imparare cucito, a fare la cameriera in case benestanti, vende per strada sardine (e infatti la chiameranno anche « la sardinera »). A 20 anni conosce una vita peggiore di quella di figlia di minatore, diventa cioè moglie di minatore. Il marito entra e esce di prigione per ragioni politiche, spesso lei e i bambini mangiano quello che qualche caritatevole vicina dà loro. Nasce e muore Ester, la primogenita, sopravvive l'unico maschio Rubén, nascono tre gemelle e sopravvive solo Amaya, nasce e muore un'altra bambina: sei figli, quattro piccole bare fatte con scatole usate. Dolores si allontana a poco a poco dalla sua fede cattolica, legge Marx e Engels, con grande fatica e grande passione: « Fu per me come una finestra aperta nella mia coscienza verso la vita... E quanto più procedevo nella conoscenza del socialismo, più mi riconciliavo con la vita, che, non vedevo più come un pantano nel quale gli uomini sprofondano senza remissione, ma come un campo di battaglia, nel quale ogni giorno l'immenso esercito del lavoro guadagnava posizioni... ». [...] Ma non è la fortuna politica a rendere la Pasionaria un personaggio che suscita amore e paura. Sono gli episodi della sua indomabilità a farne una leggenda. Eccola, nel 1927, guidare un gruppo di donne comuniste, mogli di carcerati politici, sino nell'ufficio di un governatore particolarmente duro, e piegarlo; eccola guidare gli scioperi dei minatori e incitarli alla resistenza; eccola organizzare nel '31 un comizio a Bilbao, resistere alle guardie a cavallo, afferrare una bandiera e condurre i compagni per le vie della città, in un corteo di protesta; eccola, nel settembre del '31, arrestata per la prima volta a Madrid, messa in carcere insieme alle delinquenti comuni e capace, anche qui, di imporre il suo imperio e la sua dignità. È lei che dà il via, in carcere, allo sciopero della fame per ottenere la libertà dei detenuti politici, è lei che, in seguito a un altro arresto, fa cantare l'Internazionale nel parlatorio e nel cortile, incita le recluse a rifiutare il lavoro miseramente pagato; è lei che verso la fine del 1934, in piena repressione restauratrice, va nelle Asturie, con due repubblicane, per prendere più di un centinaio di bambini, figli di operai in sciopero, che muoiono letteralmente di fame e portarli a Madrid in famiglie disposte ad accoglierli. È lei, dopo che il Fronte Popolare è salito al potere, che riesce a far liberare i prigionieri politici di sinistra e, come deputato comunista al parlamento, è lei che convince i minatori delle Asturie a sospendere uno sciopero. Il 16 giugno del 1936, in un parlamento acceso dal furore reazionario delle destre, assopito dal presidente Casares Quiroga, che si ostina a non credere al pericolo fascista, Dolores in uno dei suoi celebri appassionati discorsi denuncia apertamente la preparazione di un colpo di Stato. « Per mettere fine allo stato di inquietudine che esiste in Spagna... bisogna cominciare a mettere in galera i padroni che si rifiutano di accettare le disposizioni del governo. Bisogna mettere in galera i proprietari terrieri che gettano nella fame e nella miseria i contadini; bisogna gettare in carcere coloro che, con cinismo senza uguali, ancora macchiati del sangue della repressione di ottobre, vengono qui ad accusare per quel che non si è fatto ». E un mese dopo, infatti, scoppia la rivolta militare che parte dal Marocco, guidata da un gruppo di generali tra cui Francisco Franco. Alle dieci di sera, dalla radio, la Pasionaria si rivolge al popolo spagnolo, incitandolo alla resistenza, con un grido che diventerà celebre: « Meglio morire in piedi che vivere in ginocchio! No pasaràn! » Il nemico non passerà. “
---------
Brano tratto dall’articolo La regina rossa della guerra di Spagna scritto da Natalia Aspesi per:
AA. VV., Le donne che hanno vissuto la storia, Istituto Geografico De Agostini (collana I grandi nomi del XX secolo, n° 14), 1974; pp. 19-20 e 22-23.
37 notes · View notes
garadinervi · 3 years
Photo
Tumblr media
Claudia Jones reading the «West Indian Gazette», London, 1960s [Schomburg Center for Research in Black Culture, Photographs and Prints Division, The New York Public Library Digital Collections, The New York Public Library, New York, NY]
«She made of her life a fury against poverty, bigotry, ignorance, prejudice, war, oppression��for all our sakes.» — Ruby Dee, «West Indian Gazette», February 1965 (in Carole Boyce Davies, Left of Karl Marx. The Political Life of Black Communist Claudia Jones, Duke University Press, Durham, NC, 2008, p. xiii)
42 notes · View notes
luckyblackcloverrr · 3 years
Note
Ok... so the “The Black Bulls as 'Florida (Wo)Men' headline memes – Part. 1” post...
🤣😂🤣
(no joke - i was laughing so hard i fell out of my chair)
So, for the love of Clover PLEASE do multiple follow ups to this!!!
I’m especially curious what Florida (Wo)Men jokes would apply to the other black bulls like Gauche, Zora, Henry, Nero, Nacht & other supporting characters too
🤔
*starts thinking about Julius, Marx (oh poor Marx trying to cover up whatever Julius did), William, Fuegoleon, Nozel, Dorothy, Rill, Jack (omg wtf did you do Jack?😨), Charlotte, Yuno, Langris, Klaus, Mimosa, Alecdora, Hamon, Letoile, David, Leopold, Nebra, Solid, Kirche, sstfu HAHA— I mean Sekke, Ed was probably caught with bad shrooms, Sol, Sister Lily, Father Orsi, Mars, Ladros, Fanzell, Domina, the Queen of Witches, Kahono, Kiato, Gifso, oh God - Mereoleona would have a freaking rap sheet, Patri, Vetto, Fana, Rhya, Licht/Tetia/Lemiel are innocent cinnamon rolls, imagining what Florida (Wo)Men Radies and Sally would be is honestly frightening *shudders*, Lolopechka probably lost her 👓 and flooded something, I hate them but the Dark Triad as Florida (Wo)Men would honestly be hilarious, Richita is yet another cinnamon roll, Liebe is a tsudere cinnamon roll *me: pinches Liebe’s little cheeks, probably gets stabbed for it*
*game show host voice*: but the one most deserving of the Florida Man title? That’s right! He’s obnoxious, he’s irritating, he’s many things we don’t have time to list, you guessed it... King Augustus Kira Clover XIII COME ON DOWN! (that man is seriously the very embodiment of Florida man - just sayin’)
Thanks for the ask! I'm glad you loved it! I was planning take a part 2 of course, but sadly there are only so many headlines that I can find D: (spoiler alert, most i found are all NSFW and/or irrelevant!!!)
They are all from the Internet, since I wanted to take funny, real events that actually happened. However, I didn't fact check all of them, so some may be hoaxes.
Still, I would like continue this series, even if it's just a little longer. So, when push comes to shove, I just might create my own headlines 0_0
Honestly, I had so much fun making this post. No promises that I can do all characters, but I'll try my best :D
9 notes · View notes
nicedracula · 1 year
Note
Ansem was also part of Terranort/Apprentinort, how does that factor into Xigbar and Xemnas’s relationship?
From Xemnas and Xigbar's POV? Not much, if at all. They probably carry on with things, not really knowing that Ansem even exists after spliting off from Apprentinort, because Ansem's existence seems to be a very uncommon and unexpected phenomena. In the end, I think it'd impact Ansem more: alone for the first time in a long time, with his convoluted time-travel quest, existing in a state that is even more difficult to comprehend than what Nobodies are going through. Being a Nobody sounds like a strange, isolating experience, but at least they have some sort of group to congregate together with. Ansem just has no one except a very peculiar quest, the recent memories of his time as an apprentice, and maybe a handful of others who have ever lived this same strange existence as he has, and none around to share that connection with.
I imagine there's some weird lingering ex- feelings when they all meet again in KH3, which is super weird because Luxu's still technically with Ansem's other version of him. Gotta be very strange.
21 notes · View notes
succulentsunrise · 4 years
Text
Where the Fire Lilies Grow
Content: SFW!
It’s time for the Royal Knights Exam! This was supposed to be just one chapter, but it stretched into two...I’ll have the second one ready soon 😅 
In the next one there will be a mention of another person’s amazing and beautiful OC and some more hints towards Mereoleona!! I’m very excited for it!! 
< Previous | Next >
Chapter 3: The Tribulations
“I wanted movement and not a calm course of existence. I wanted excitement and danger and the chance to sacrifice myself for my love.”
Leo Tolstoy
The days following the announcement of the Royal Knights exam were filled with hustle and bustle. Every participant was training rigorously amidst their normal missions, and Tani was no exception. Since the exam was to be held in the same amphitheater as the Magic Knight entrance exams, she assumed it was going to be a series of duels. This meant she had to win a fight against someone on her own. Common bandits were not a problem for Tani - her skill with a sword came most often as a surprise to them, and she usually had one or two of Luka’s sculpted jackals helping her. In addition, she had been practising binding magic recently in hopes of being able to at least contain people. The situation was different with another Magic Knight though. She knew three other knights from Azure Deer were participating: Fragil, Francis and Eric. If she had to go against them, she would be in trouble. Fragil’s snow magic was a captivating trap that dulled the senses, but could also be used for healing. If the battle would prolong with both of them trying to recover from each other’s blows, the gentle snow mage would likely take the win. Tani did not have as much mana as her. Eric, on the other hand, was an offensive sand mage. Tani had only occasionally seen the brunette man - he was as distant as most Azure Deer’s knights - but she knew that his magic could be surprisingly quick. It could drain some magic attributes, making it possible for him to kill the plants she’d conjure. She’d have the easiest time going against Francis - his attribute was water, which he manipulated for fluid movement and powerful torrents. She hoped she wouldn’t have to go against them. Her every night was restless that week, bouncing between aching muscles, worrisome scenarios and - and Mereoleona Vermillion, the intriguing new captain of the Crimson Lion Kings. Tani knew no one from the squad, and she dared not to inquire too much from Icree. She hadn’t even gotten one glance of the woman since the festival. Of course, she denied to herself that the walks to the capital would have had anything to do with catching a glimpse. Of course not. She just had grown bored of walking in the forest.
On the day of the exam, Tani walked the familiar cobbled streets of her hometown towards the amphitheater. She had not mentioned the exam to her family in her last letter. She selfishly wanted to tell them only after she knew if she was picked or not. If she wasn’t chosen, why worry them with news of such a dangerous mission? If she was - well, then she’d have to hope they’d understand. As Tani entered the stone amphitheater, she could hear the murmurs of people talking to each other. There was quite the crowd. Knights from all squads were gathered to participate. Royals, nobles and commoners, all wanting to unite for protecting the realm. Tani moved to the sides, her gaze searching for Fragil. Eventually her eyes landed on a group of people standing together: a black-haired woman dressed in a long, white dress with another dark-haired man, all clothed in black tunic and a long cape. Next to them was a brunette man with an aqua-coloured tunic. Fragil waved to her happily, while Francis and Eric merely nodded.
“I’m glad you came as well,” Fragil said softly, her smile honest and cheerful.
Eric looked less happy next to her. His round features were rather sullen, as if he wanted to be elsewhere. Tani couldn’t blame him. They all knew each other, but only on the level of acquaintances.
“”Do you know what kind of an exam it’s going to be?” Tani asked, answering the smile nervously.
All three of them shook their heads.
“I don’t have the faintest clue,” Fragil admitted, looking around. “Nor have I heard anyone else mention anything either.”
They looked around themselves, as if they could find some kind of a sign that would tell them what they’d have to do. They found none - however, a voice coming from the balcony snapped them all to attention. The Wizard King Julius Novachrono had appeared on a balcony. By him was one of his advisors, the serious-looking Marx Francois. His appearance and name were the only things Tani really knew about him. He was a man, shorter than the Wizard King, with light blue bangs and hair cupping his face. He was often by the Wizard King’s side, aiding him with the matters of the realm. Behind the two, the Royal King Augustus Kira Clover XIII stepped forward. Tani’s eyes narrowed. She could not understand why the man forced his way into this, as it was none of his business. Everyone knew the Wizard King was behind all of this.
“The exam will consist of a team competition!” the King announced pompously, his voice echoing from the walls. “The rules are simple: protect your own team’s crystal and destroy the other team’s crystal. The first team to do this wins!”
Tani glanced at the others in surprise. A team competition? It made no sense to her. If they wanted teams, they should’ve told the squads to send teams. As the King hesitated to tell the reason for that, Julius Novachrono stepped in.
“In battles against the Eye of the Midnight Sun, brigades will have to work together,” he explained calmly. “We thought this would be the best way to measure cooperation and strategy skills.”
Tani shifted nervously. She wasn’t a strategist by any means, she had always let Icree do it for her. Now it came to stab her in the back, metaphorically. She knew very little people outside of her own squad, and had not needed to often cooperate with them in battle. She wished Icree would have been there. The advisor of the King moved his hand and conjured a giant screen with grouped up names, clearly visible for everyone in the amphitheatre. Tani’s gaze jumped from group to group, seeking her own name. It took her a while to find it among the others.
[Adrastea Dnia Gamma Roon Tani Chartreuse]
Somewhere next to her, Fragil sighed.
“It seems that I am with the Vice-Captain of the Golden Dawn,” she said quietly, her voice a little worried.
“You’ll do great,” Tani reassured her, searching for Fragil’s name.
It seemed indeed that she was teamed up with a vice-captain. That could be a good thing or a bad thing. She might get far, but it would be easy to be overshadowed by someone so capable. Tani was a little bit jealous, but pushed it deep down. She’d rise on her own, without any help. A little farther away, Eric scoffed, still squinting at the screen. Tani was fairly certain he didn’t know his teammates any more than she knew her own. Francis was turning around to go search for his own party.
“Well, I got to go find mine. See you later,” she wished her squadmates, beginning her own search.
It was a rather drawn out search, even when people started finding their own groups. Eventually, however, Tani was able to find the two others. Gamma was a tall, young man with a blonde undercut. His posture was rather relaxed, and he greeted them in a friendly and excited fashion. Covering his black turtleneck was the red, billowing cloak of the Crimson Lion Kings. He was certainly younger than Tani, though she wasn’t sure if he would be even younger than Kliodna. Adrastea was a much more quiet person, barely talking to them. She wore her white hair on a high, tight bun, as if in contrast to her more comfortable clothes. The blue cloak of the Blue Roses was complemented by a white tank top and dark blue harem pants. Her glare seemed to be specifically directed at the member of the Crimson Lion Kings.
“Ready to do your best?” Gamma asked them cheerfully, balancing on one leg.
Tani could only assume that the strange standing position was to relieve stress.
“Yeah,” she answered, glancing over to Adrastea.
The white-haired woman simply nodded. There was certain wariness to her, and based on the glare, Tani had a feeling it was about Gamma. The Blue Roses prided themselves on showing that they were strong women - emphasis being on “women”. Tani could only hope Adrastea wasn’t one of the more extreme members that refused any help from men, or otherwise the team would fall apart quickly.  
“As long as we all work together and figure out--” she started, but was cut off by the appearance of large double doors, made by a nearby spatial mage.
It was apparent it had taken them a little bit too long to find each other, and so they had missed a valuable part of talking and strategizing. Tani bit her lip nervously, but turned towards the doors. It seemed like they were going to go elsewhere for the battles. It made sense - the amphitheater was way too small for trying to protect a crystal from a whole other team. Tani and her team went into the line, glancing at each other still a little warily.
“I’m certain we’ll get far,” Gamma proclaimed confidently, seemingly having no worries.
It made Tani a little worried, but she walked with them through the doors. What opened before the group was a large roof of some kind of a building, and below it a field of grass, ruins and sand. On its northern side was a coastal region with water, and to the east a thick forest. The ground was elevated on both the western and eastern side, where two large crystals could be seen floating in the air.
“This battlefield has a wide range of different areas,” the Wizard King proclaimed, appearing last through the doors. “Use them to display your powers to the fullest!”
Tani noticed a glint of excitement in his eyes, though his expression was a calm one. Behind him, another screen appeared: the tournament chart. Her team was on the last round, facing people she knew nothing of. However, should they manage to win that one, she would be going against Eric’s team. She glanced at the two other members of her team carefully.
“Hey, what are your magic attributes?” Tani asked quietly, trying to formulate a plan as the first battle preparations were beginning.
“Ah, well,” Gamma hesitated, scratching the back of his neck. “Magma. It’s a little volatile still and I don’t have perfect control of it, but it packs a punch.”
Adrastea clicked her tongue disapprovingly.
“My specialty is highly controlled strikes,” she informed them. “My attribute is silk.”
“Well, we are a somewhat rounded team then,” Tani said quickly, not liking the slightly hostile attitude of the other woman. “Mine is plants, and I specialize in supporting other people. I can help you with control or simply augment your abilities.”
“Don’t worry, with the recent training with our new Captain, I can work with my powers much better!” Gamma exclaimed happily, clearly unbothered by Adrastea’s disapproval. “Even if I never managed to reach the hot springs in time…”
“Hot springs?” Tani questioned, raising an eyebrow at the statement.
She wasn’t aware there were any hot springs in the vicinity. The younger man didn’t answer, however, as his attention was stolen by the battle that had begun below. The other team seemed to be barraged with long range attacks without a way to properly dodge them.
“Is it possible for us to do something like that? Long range?” Tani asked the other two. “I can increase your reach, if you have good aim.”
Adrastea shook her head.
“I fight in close-quarters. Don’t you have something like that yourself?” the white-haired woman asked, nodding below.
It was clear she meant one of the other participants, who also used plant magic. Mimosa Vermillion was one of the royals, as evident by her bright orange hair. Her magic was very praised for its healing capabilities, and not without a reason - she had gotten to the Golden Dawn, after all. It seemed like she had some offensive spells as well, as a giant flower with pink blooms had formed behind her. The young girl was shooting missiles of mana out of it while protecting the flower and determining the position of their enemies. A small feeling of envy twisted inside of Tani. Royals really were on a whole other level.
“No,” she replied.
Adrastea looked to her for an explanation, but Tani gave none. She did not feel like explaining to her group that she couldn’t even shoot a concentrated missile.
“I can throw quite a bit, but my aim’s wonky,” Gamma confessed, balancing once more on one leg. “The crystal’s big though. If I can get one hit in, it might be enough to break it.”
“Great,” Adrastea commented sarcastically. “Rely on the unreliable.”
“Hey, if you have a better idea, shoot ahead.”
Gamma’s voice was a little sharper now, causing Tani a budding headache. These two would butt heads sooner or later.
“We should go quickly to their crystal, and I will cut it with my silk,” Adrastea stated, crossing her arms.
“Yeah, uh, did you look at who we are against?” Gamma laughed, the sarcasm starting to seep into his tone. “Weiss has air affinity. She is going to be on us before you get there.”
“How about we combine your ideas?” Tani suggested tiredly.
The two others turned to her with a questioning gaze.
“We’ll start with long range attacks. I’ll try to help Gamma with aiming, while Adrastea, you’ll protect our crystal. I will give your mana detection a little boost. If only this Weiss comes closer, leave the protection to me and head for their crystal. If they all come close to us, we’ll move as a group and I’ll support you two as you destroy their crystal.”
“I don’t have a lot of protective spells,” Adrastea warned quietly.
Still, she and Gamma seemed to be considering the suggestion. Tani had no idea if it would actually work, but if it made the two of them work together, it would be the best thing they had. Below, the battles were continuing. It was intriguing to see so many different kinds of magic. She had always listened half-heartedly to Icree talking and describing how important it was to recognize and read mana patterns, but here Tani was simply blown away. The difference between a commoner and a royal seemed so vast. Every show of great power made her more and more nervous, forcing her to fiddle with her fingers. Even Fragil’s team’s battle was short and simple, with the dark-haired Azure Deer member having very little to do. The vice-captain of Golden Dawn, Langris Vaude, took care of it with only one spatial spell. It was a terrifying gap in ability in Tani’s eyes. It was shocking enough for her to ignore the fact that her own captain, Rill, was taking part in the competition. It took Gamma’s repeated questions to snap her out of her frozen state.
“Isn’t that your captain? You know, if we win, you might have to fight him!” he spoke eagerly, eyes glued to the captain of the Azure Deer.
Tani crossed her arms tightly, giving her captain a glance. The blue-haired man was as cheerful as always, eagerly speaking with other competitors. The exam felt as good as failed for her. Rill Boismortier’s magic was picture magic: whatever he drew came to life, and he had the ability to control it as he wished. He was a genius, a prodigy.
“Then we’ll have to hope that we are very uninspiring fighters,” Tani sighed. “The more you excite him, the more he gets into it. Though - he seems rather excited already.”
“Aren’t you excited about fighting him?”
“No, not really. I’ve no way to counter his art.”
Gamma looked thoughtful, but did not pursue the subject. Tani had a feeling he disapproved of her lack of enthusiasm. She turned her gaze back to the battleground, where Rill and his team descended.
“Plus,” she started, giving a glance to the match-ups again. “It seems Francis will have to go against him first.”
“Francis?”
“He is also a member of Azure Deer. He is going to fight against one team, and if he wins, he’ll be against Rill.”
“You are very certain your captain will win,” Gamma commented cheerfully.
Tani nodded. Certainly, her captain was making a point down there, first having been captured by the enemy team, and now countering their magic with relative ease.
“I wouldn’t be so sure your Francis will win, though,” Adrastea intruded into the conversation. “Puli is in the team going against him, and she is very strong.”
“I’m not aware of the full extent of his capabilities,” Tani said quietly, not wishing to start any rivalries between squads. “It is very possible this Puli will win.”
“We’ll see soon,” the member of the Blue Roses replied, looking as the two other teams descended to the battleground.
The battle wasn’t long itself, and as Adrastea predicted, her squadmate’s team won. Still, Tani did not think the team would be able to win against her captain. She would be surprised if they did. She didn’t have a lot of time to think about it, however - they were next in line to fight. She could see the other team briefly, as they both started to head to their respective starting points. They were all from different squads than Tani’s team, consisting of a long-haired, blonde man wearing the short coat of the Green Mantis, one slightly larger man with the triangular coat of the Purple Orca, and a pale, white-haired woman with the fluffy cloak of the Silver Eagle. There was no telling what their affinities were, other than the woman’s - Gamma had mentioned she was Weiss, the air mage. The groups separated in tense silence, Tani heart beating faster than ever. She questioned why she even was there. She hated exams.
“Let’s hide in the ruins, set up a place to throw missiles at them, and wait for them to come to us,” Gamma suggested silently as they stood on the starting place.
“How are we to know where to throw the missiles?” Adrastea asked, her voice no longer so cold.
It seemed like her distaste for Gamma was pushed back by the need for a strategy. Tani felt slightly relieved.
“It’s a long shot, but I could locate them,” she said hesitantly. “It would eat a lot of my mana though. It might be better that we set up an ambush of some sort and hope Weiss rushes in.”
The others nodded, looking at the ruins nearby. They’d set up there and protect the crystal. They would win.
Hopefully.
8 notes · View notes
claudioiglesias · 3 years
Text
Donde la señal de internet no llega
Sobre la última novela de Tilsa Otta.
Para La Agenda (8/5/21).
“Exhalo de pronto una sustancia vaporosa extraña, tornasol”. Es lo primero que dice la protagonista de Lxs niñxs de oro de la alquimia sexual, de la escritora peruana Tilsa Otta. El título es suficiente: el libro habla de esoterismo, amor sagrado, etc. La protagonista relata en primera persona sus experiencias sexuales y místicas inmersivas como las que animaban a Maria de Naglowska y al infaltable Aleister Crowley. Pero Tilsa Otta es una escritora joven, que se formó en los circuitos de la poesía latinoamericana más avanzada, que a menudo escribe sobre arte contemporáneo, que tiene una serie de columnas muy breves y filosas sobre la escena cultural limeña, que ha escrito cuentos que parecen una canción de trap… ¿y ahora una novela que tematiza el amor sagrado?  El libro tiene una página de fuentes que aclara el punto: se mencionan algunos libros sobre el gnosticismo pero muy rápido, y no hay tanta literatura culta, de la que encontrarías en una biblioteca universitaria en un pueblo de Estados Unidos si viajaras con una beca de escritura creativa: por ejemplo el libro de Kurt Seligmann, Histoire de la Magie. Nada de eso, más bien son temas de la quinta  dimensión, divulgación barata y, lo más importante: páginas web, todo en español: un espacio latinx de “info” que puede abarcar a Mia Astral tanto como a lxs astrólogxs de la TV o lxs vendedores de milagros. Sitios web con sede en Miami, plataformas de noticias alternativas como Pijamasurf, Wikipedia.
Ahora sí sabemos de qué se trata Lxs niños de oro…
Una relación horizontal con dios (y la información)
Es un libro pop entonces. Con más detalle: un libro pop de internet. En un espacio urbano y sentimental fácilmente identificable con cualquier metropolis latinoamericana en los últimos quince años. La única alquimia es la de la información. Los títulos de los capítulos son adorables por su facilidad pegadiza, podrían ser títulos de Dani Umpi o de canciones de la banda pop que más te guste. “El ser humano puede ver el futuro”, “Mi mamá me cree”, “Teofanía”, “Acoso místico”. “Está deliciosa el agua”. “Bi-curiosidad profesional”. “Poca tolerancia al alcohol”. Pero el azúcar semiótico tiene su transfondo de secreto, de misterio. Este es un libro para googlear los términos, con claves de aventura gráfica o foro político conspirativo. ¿Qué es el castillo de Neuschwanstein, donde empieza todo? ¿Qué son lxs niñxs de oro? ¿Por qué son de oro?, etc. Si fuera solo por esto, la novela ya sería más que una ficción esotérica como Origen de Dan Brown, solo que escrita por alguien que por suerte no es Dan Brown. La protagonista padece visiones adivinatorias, que le sobrevienen junto al orgasmo. En un momento, frente a su familia católica, se explica: el éxtasis consiste en una relación horizontal, de igual a igual, con dios. “Cuando hablo de dios me refiero a la fuerza divina creadora, sea cual sea, la que conoce el futuro porque lo ha experimentado todo”. Porque en realidad todxs somos dioses, todxs somos polvo de estrellas.
Lxs niñxs de oro…es un libro cyberpunk, aunque sea por un detalle: el sexo es una vía a la información, lo más preciado. Es una fábula sexual que en su interior incluye una demografía de ángeles, demonios-mensajeros, infoadicción. El misticismo y la sexualidad son asuntos de aventura. Es un libro que no descarta a lxs lectorxs adolescentes. ¿Es literatura de entretenimiento de vanguardia? ¿O literatura comercial del yo? ¿O un relato de aventuras cibersexual? “Seguro los sueños también están hechos de estrellas, pero de su parte intangible, tal vez se forman de los sueños de las estrellas”.
Magia y narración
Como en todo mundo cyberpunk que se precie, en Lxs niñxs de oro… hay un boliche. O un bar, un antro, un lugar donde la gente se encuentra a ejercer una identidad tan fetichizada como fracturada, a comerciar sustancias o experiencias, negocios turbios y mala vida. En la tradición cyberpunk, este tópico suele ser una analogía de la “realización imaginaria”. En la disco cada unx es feliz abrazando su propio síntoma, y todos los síntomas son intercambiables, pueden comprarse y venderse. La disco no es un lugar de encuentro sino de autosatisfacción. En Lxs niñxs de oro… este lugar es Cosmos, una sala de teatro en la que unas chicas hacen una obra que repone la mitología de los misterios eleusinos versión raver. “¿Voy a transformar mi experiencia en una pseudo ciencia para mi propio estudio?”, se pregunta la protagonista.
El mundo de Cosmos es un mundo de pequeñas luchas contraculturales: “la gente baila feliz, los DJ excelentes, el evento ha salido increíble, una serie de conferencias sobre permacultura, preparación física para viajes largos, autodefensa para mujeres, tatuajes poke, arduino, etc.”
Hay una discusión con una tía católica que no cree en las visiones. La madre y la tía llevan a la hija visionaria a un exorcista, que a su vez la lleva a una heladería-consultorio donde los productos de consumo la miran, las mercancías le sonríen, pero la visión apenas dura un segundo, en realidad es un vinilo de frutas con ojos y boca que cuelga de la pared y la distrae. En todo el relato la protagonista está auto observándose y sorprendiéndose, preguntándose qué es, qué hace, para qué. En eso, Lxs niñxs de oro… es una novela de iniciación. Pero las visiones que tiene son pop, en orden de aparición: la renuncia del premier israelí por un escándalo de corrupción, la serie de Netflix sobre Luis Miguel, el romance de una tía con un misionero que nunca fue confesado. La luz divina del alma que busca Otta es la de la información que mana como de una fuente, la de los satélites y los enjambres de drones.
Con toda esa información cada unx construye una “personalidad”. En eso el libro es… ortodoxamente pop: el mundo de los personajes empieza y termina en el consumo. El orgasmo entendido como milagro de adivinación también es sensación pura. También es un significante del consumo, ya que todo es consumo, todo lo que tocamos, todo lo que vendemos y compramos. En una de las visiones, la narradora se ve eligiendo sabores de chocolate picado para espolvorear sobre un yogur helado. La imagen le permite dejar caer una clave: “Es mi tipo de visión favorita:  algo cotidiano, entretenido, colorido y sin mayores consecuencias”.
La cultura cyberpunk hereda este tema del pop pero lo dota de autoconciencia social: lo que caracteriza al mundo es la proletarización total de la existencia, la disolución de la realidad social en pequeños nidos distópicos de mafias y estructuras clienterales. En Latinoamérica habría mucho que decir del tema: el mundo del trap es bastante cyberpunk, además de violento y edulcorado. Los mundos de la economía popular y los movimientos sociales también son cyberpunk, porque nos hablan de personas que desean sobrevivir, aunque se las intente pintar de colores tradicionales como la “dignidad”, la “familia”, incluso la religión (!). Las series de Netflix para Hispanoamérica con chicas esclavizadas que escapan de prostíbulos en ciudades de golosina son cyberpunk. El sujeto del cyberpunk originalmente fue pensado por Marx y Engels: son aquellxs que vienen de un mundo que ya fue destruido rumbo a otro en el que no tienen lugar. Seres vulnerables, dulces y artificiales.
Uvas en Marte
¿En qué sentido la literatura (la que puede escribir y leer gente joven) está usando la magia? Hay un esoterismo solemne que suele mezclarse con la historia cultural del siglo XX, en ficciones de gran aparato que inundan las bateas del entretenimiento literario… grandes sectas y rituales bajo una bóveda gótica, códigos extraños, piezas de orfebrería antigua se dice que ocultas cerca de Barcelona, nazis y aeroplanos bimotor que aparecen en el siglo XIII, López Rega, Rasputin y el inefable Aleister Crowley una vez más…  Pero todo esto es muy antiguo para Tilsa Otta. La magia ahora es un líquido que a lxs chicxs les sale por la boca cuando el mundo se vuelve demasiado raro. Podría ser una resaca y no lo sabríamos.
La imagen de este efecto dentro del libro es un centro de espiritismo donde se dictan talleres y las recepcionistas cantan temas de Justin Bieber. El plano astral, como Bieber, no es bueno ni malo, solamente está ahí.  La idea de que la magia no es buena ni mala es intrínseca a la misma magia. La cultura pop también nos exime de preguntarnos si una obra es “buena” o “mala” en términos de forma o calidad. Y en el camino de estas dos ideas se cruza una novela con una protagonista que puede o no estar buscando algo, con una escritora que puede tener o no algo que decir. “¿Cuál es mi rol?”, se pregunta el personaje como si lxs lectores pudieran responderle. “Mi estado natural es la ignorancia”. En una de las visiones, es testigo de la edificación de la primera iglesia evangélica en suelo marciano. Ciertamente Lxs niñxs de oro…trata del despertar a la conciencia, aunque tal vez ese salto astral debiera ser de naturaleza política. Con su saturación consumista, la novela deja entrever una mirada extrañada frente a la información que ofrece, como ocurre en un momento de vacilación frente a una góndola, una rockola o la heladera vidriada (o vidriera refrigerada) en una heladería en una ciudad que podría ser Lima, Asunción o San Juan de Puerto Rico: ciudades cuya conciencia sigue dormida, lejos de la imagen de su propio futuro. ¿Hacia dónde va el pop? ¿Hacia donde va la literatura latinoamericana? ¿Hacia dónde vamos? Ni la protagonista lo sabe, y en su ignorancia se queda con la sensación más dulce, lúcida y desamparada: “¿En Marte se podrá comer helados de fruta? ¿Tan extrañas serán las condiciones de vida? Temo que el alimento sea artificial e instantáneo, en cápsulas o impreso en 3D. Las uvas nunca sonreirán y, si lo hacen, su sonrisa no será natural. Todo será un pobre intento de hacernos sentir en casa.”
2 notes · View notes
broken-academia · 2 years
Text
doing my final paper for this class on the differing conceptions of human nature in Pope Leo XIII’s Rerum Novarum versus Marx’s Communist Manifesto
7 notes · View notes
almostreading · 6 years
Text
The History Majors You Will Meet
i. History? You mean World War II?
ii. A jock who looks like they Do Not Belong but is somehow better than everyone else?
iii. Royals, most likely English. Need to know something about Queen Victoria? They have it covered, probably have a powerpoint ready
iv. Has read every single history book there is to read. Ready to fight all the professors with their strangely extensive knowledge on Literally Everything
v. Has read no books but is still ready to fight the professors on everything, half the class facepalms when they raise their hand
vi. Obsessed with latin and the classics, finds a way to make some connection to Ancient Rome even when talking about World War I
vii. Studies The Gays™ , ready to mention one whenever a topic comes even close to one
viii. Knows all the dates but can not remember names for the life of them
ix. Knows all the names but can not remember dates even if their life depended on it
x. That person who is just a little too into Machiavelli
xi. Already knows exactly what event/person they want to research for the rest of their life, has absolutely no interest in courses that don’t relate to that topic
xii. Could not care less about practical topics, only interested in things like pirates and witchcraft
xiii. Didn’t know what they wanted to do with life and picked history because “it gives you the tools for many different things”
xiv. “We should all just be communists” and “Marx seriously had some good ideas”
xv. Does archery, medieval sword fighting and medieval fairs in their free time, super crafty but can also actually kill you
17K notes · View notes