#maternidadereal

[eumaesolo]

Carta aberta ao que sobrou da mãe

Eu sei mamãe que você já teve noites de insônia por não ver as coisas indo como gostaria que fossem.

Sei que você já chorou olhando seu filho e outras famílias, se perguntando o porque com ele, o porque com você.

Que a maternidade é solitária, mesmo não conseguindo passar nem ao menos um dia sozinha, nem com teus próprios pensamentos.

Então você percebe que é só você com você mesma.

Mas quem eu sou? Afinal o que será que sobrou de mim? Não vejo restar muita coisa além da nova responsabilidade que chegou.

E não transparecer toda essa confusão e tentar ser forte magoa as pessoas ao seu redor, afinal elas dizem que você não precisa ser forte o tempo todo.

Mas talvez elas não entendam a complexidade do problema, porque deixar transparecer e desmoronar também é um erro que magoou as pessoas que não estão mais próximas.

Que a verdade seja dita, nós apenas não temos escolha.

Espero que nesse caos todo você consiga sempre se lembrar que estar cansada não significa amar menos nossos filhos.

Texto Hérika Marques

Eu, mãe solo

[anti-ilusao]

Carta aberta para o meu ex.

Já se passaram quase 2 anos que terminamos, mas nossa relação é diferente, afinal temos um filho e sentimos um carinho pelo outro. Esse carinho não é visível aos olhos, este carinho surge quando você fala de mim com alguma pessoa, ou quando estamos juntos, só nós.

Eu sinceramente não sei se vamos nos reencontrar, mas sei que você é o amor da minha vida, talvez eu também seja da sua, isso o tempo vai dizer, eu fico de longe comemorando suas vitórias, pensando o quanto você melhorou como pai, não me arrependo de ter você como pai do meu filho apesar de tudo que passamos.

Eu sinto saudades dos almoços de domingo, de sair as sextas com você para lanchar, de passar o final de semana quietinhos dentro de casa. Era tão bom. Mas Deus tem um propósito pra tudo e eu respeito isso!

As pessoas pensam “o que vc viu nele? Ele só sai” A resposta é simples, ele me mostrou o lado dele que ninguém conhece, me mostrou o quanto é carinhoso, atencioso, e se preocupa comigo, foi isso que me encantou.

Queria que a gente fosse menos orgulhosos e nos entendêssemos, mas tudo tem seu tempo, e eu sigo esperando apenas 🖤

[soumaenaorecomendo]

Sou salva todos os dias pelas minhas responsabilidades inadiáveis. E são as mesmas responsabilidades que me geram dor insuportável em viver.

[conviccaoonline]

Filho, por mais que eu sinta dor eu não vou parar de amamentar, antes da drenagem eu te alimentava chorando de dor, hoje estou em recuperação e eu te prometi que não desistiria por maior que fosse a dor, estamos aqui nessa caminhada e luta juntos vencendo a mastite 🙌🏻” 🔁 @jhuliecosta_ #maternidade #maternidadereal #sermae #amamentacao #aleitamento #amamentação #aleitamentomaterno #nutrimaterno #nutrimaternoinfantil #doula #bebe #meubebe #lojadebebe (em Macaé) https://www.instagram.com/p/Ck9qr8DLiCN/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[umamaeatipica]

Sobre a solidão da maternidade atípica invisível:

O que não é visto, não é compreendido. Fui obrigada a aprender isso no momento mais delicado da minha vida. “Mas por que ela ainda ta na UTI?” “Ué, não é só comer?”, responder essas perguntas me causava dores incuráveis e lidar com o triplo delas, 11 meses depois, ainda surte exatamente o mesmo efeito.

“Fica tranquila, é no tempo dela”, “Especial? Mas nem da pra ver”, “Eu não acredito que ela tenha algo”, “Mas ela não vai ficar pra sempre com a GTT né?”. Não da pra ver, não da pra sentir, não da pra entender. A solidão que essas frases carregam é dolorida, mesmo que repetidas diariamente, muitas delas por pessoas próximas, que compartilham o dia a dia, sem a intenção de ferir, mas que ferem mesmo assim, ferem mais ainda do que um desconhecido.

Tem coisas que não precisam ser ditas, não precisam ser provadas, não precisam ser FISÍCAS! 

Aprendam: Nem toda atipicidade é visível aos olhos, ouvidas por ouvidos, ou ditas por bocas, e pasmem, a maioria delas! 

[nova-romantica]

Noites de sono perdidas, cansaço mental e físico, gastos em cima de gastos, preocupações, escolhas e prioridades que me custam sonhos e vontades. Entre inúmeras coisas que ninguém nunca vai entender, só quem é mãe solo. A vida muda totalmente, muita das vezes você esquece de si, pois alguém totalmente dependente de você precisa de muita atenção e cuidado, você se culpa por não dar conta de tudo, e mais ainda por carregar sozinha uma responsabilidade que não é só sua. Mas, apesar das dificuldades sou muito grata a Deus por me permitir ser mãe de um serzinho tão maravilhoso. Sou muito recompensada por todo esforço, pois nada mais justo que muito me custe, o que muito vale. ❤️

[diarioperfeito]

Agora somos 4 !

Olá Diário esquecido!

Sim, esqueci dele por alguns anos, tudo porque minha vida teve várias voltas e numa delas Deus resolveu que eu seria mais feliz e completa com a chegada do Romeu. Sem esperar, sem planejar, mas qual a graça da vida senão uma boa surpresa.

Eu não estava preparada, aliás, estava iniciando um processo de colocação de DIU até surgir uma nova oportunidade de fazer a cirurgia de laqueação. Pois bem, quando fui fazer os primeiros exames, um deles era fazer um teste de gravidez para descartar qualquer possibilidade. E lá estava o meu assustado Positivo. Começava ali um novo caminho, como mulher, como mãe....Agora mãe de 3. Novo lugar no quarto, novo lugar no carro (que eu nem tinha, e estava no processo de carta de condução), novo irmão(a) para as crianças. Tudo sem uma preparação. Chorei, sofri, neguei, demorei um período para aceitar, mas o dia de aceitar chegou.

Confesso que desde a primeira Ecografia, escutando o som de um mini coração, eu já tinha entendido que era real, porém só quando cheguei a mais ou menos 5 meses é que meu coração se aliviou.

Bem, Romeu veio no dia 21 de maio de 2021. Um parto normal, sem dores, sem sofrimento, o parto mais lindo que tive, com tranquilidade, humanizado, amado. Romeu veio pra realizar o sonho da avó, de assistir o parto e com toda honra, cortar o cordão umbilical. E assim, sua trajetória com a nossa família foi iniciada....

Romeu é Emoção!

[maedetempointegral]

Tem dias que fico com a sensação de que parei no tempo, de que me perdi, tem dias que entro em colapso e mascaro tudo que sinto, dias que olho ao redor e não consigo entender como é possível entrar dia e noite e ter a sensação de estar vivendo dias iguais mesmo que o calendário da geladeira, do celular e o relógio prove o contrário. A maternidade tem dessas, prega peças, você senta no sofá sente como se fosse parte dele e é dolorido porém são dias e dias. Momentos e momentos, casos e casos. Estar em casa é tudo que eu mais queria mas sair dela também, sinto o tempo passar quando me olho no espelho, quando abro meu guarda roupa, quando tento conversar e percebo que desaprendi... Não, não é a maternidade, tem sido eu vivendo assim, a maternidade é linda mas eu que me permito não sair do lugar.

[carolinaprestesyirula]

Mãe ou não: ser mulher é um ato político.

Na minha família, não havia crianças. Entre minhas amigas, tampouco. Foi assim que, sem referências próximas, engravidei, aos 29 anos (hoje, estou com 36 e tenho duas filhas, de 6 e 4 anos).

Apesar de ter sido uma escolha, eu não sabia (não tinha a menor ideia!) sobre o que significava maternar. Nem sabia que “maternidade” poderia ser conjugada como verbo (hoje, só consigo conceber a maternidade como um verbo de ação).

Pela total falta de familiaridade com o assunto, fui atrás de grupos de gestantes, na ilusão de “me preparar” para o que se aproximava. Ali, ouvi sobre parto, puerpério, amamentação e sobre as mais diversas transformações pelas quais minha vida estava prestes a passar. Foi bom. Foi necessário. Mas não foi suficiente. Nunca é.

Maternar é ação de todo dia, tem ciclos diversos e - precisa - ser reflexiva, caso contrário, entramos e nos trancamos no imaginário da maternidade socialmente aceita: aquela em que a mulher abandona todos os seus prazeres, para conseguir ser a mãe perfeita. E, meu Deus! Como a gente cai nisso. Por mais feministas, reflexivas ou terapeutizadas que sejamos.

Quando percebemos, estamos culpadas, exaustas, distantes de nós mesmas. E, nos dizem: “É assim mesmo. Ninguém falou que seria fácil. É para a vida toda. Você que escolheu. Aguente. Você precisa ser uma boa mãe para os seus filhos. Você não está dando conta. Você tem que trabalhar menos. Você nasceu para ser mãe. Você não pode fazer isso. Você deve fazer aquilo”. E tantas outras frases opressoras, que nos reduzem ao lugar de mãe, castram nossa identidade e reforçam sentimentos de culpa e insuficiência.

Eu caí nesse lugar. Ou melhor, fui colocada (pelo patriarcado) neste lugar desde que nasci. E, por isso, é tão difícil sair dele. Maternar é uma eterna resistência contra o sistema patriarcal que nos fere, é um eterno processo de autoconhecimento e, dentro deste emaranhado de imposições, sensações e sentimentos, precisamos existir! Existir para além da maternidade.

Ser mãe é um ato político e, a cada dia que me vejo sufocada pelo imaginário cruel da maternidade, isso fica mais claro para mim. Lutar como uma mãe é lutar pelo direito de existir com dignidade, liberdade e inteireza.

Eu não nasci pra ser mãe. Eu nasci para ser livre e feliz. Os filhos precisam chegar neste lugar: o lugar da liberdade! Se não for assim, a maternidade fere, castra, pune. Mas, sabemos, a maternidade nem sempre chega como escolha (e, mesmo quando chega, não deixa de ser um grande desafio, pois a estrutura social machista engole todas nós).

Em nosso país, mulheres são violentadas fisicamente e simbolicamente todos os dias: maternidade compulsória, criminalização do aborto, normalização de abusos sexuais, licença maternidade reduzida, licença paternidade inexistente; tudo isso resulta num modelo de maternidade que adoece (e, muitas vezes, mata).

Para se ter uma ideia, no Brasil, uma a cada sete mulheres, aos 40 anos, já passou por um procedimento de aborto; a maioria, antes dos 19 anos. (Pesquisa Nacional do Aborto (PNA), 2021). E, por precisar ser realizado de forma clandestina, muitas mulheres, ou morrem, ou têm complicações sérias em decorrência do procedimento.

Apenas em 2020, o SUS realizou 80.948 mil procedimentos após abortos mal sucedidos, entre provocados ou espontâneos e, a cada 28 internações em decorrência de aborto, uma mulher morre, de acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS).

Vale, ainda, ressaltar que as principais vítimas deste tipo de violência são as mulheres negras e indígenas.

Em pleno 2023, essa é uma realidade inaceitável. Precisamos de uma sociedade que enxergue e respeite as mulheres, uma sociedade que não se organize e se sustente a partir das violências de gênero. Maternidade deve ser escolha, aborto deve ser legalizado e gratuito, mulheres devem ser donas de seus corpos e destinos.

Outro dia, me deparei com uma frase potente: “O melhor presente que podemos dar aos nossos filhos é a nossa felicidade”. Como isso é verdade! Filhos não podem ser prisão; devem ser um caminho potente para a liberdade. Liberdade de poder ser quem se é! Mas, para isso, é preciso toda uma aldeia trabalhando junta, ou seja: é preciso uma sociedade que paute, discuta, defenda e respeite os direitos das mulheres.

Um filho, quando chega, nos arremessa para dentro de nós mesmas; somos obrigadas a lidar com nossas sombras e com as sombras de toda uma estrutura social opressora, sexista e misógina. Dos lutos trazidos pela maternidade, temos a chance de renascer: mais fortes, mais revolucionárias, mais donas de nós mesmas.

A caminhada é constante. E eu, com muito esforço, errando e acertando, já iniciei a minha. Vamos juntas! Pois, somar forças é sempre uma boa maneira de sacudir e transformar aquilo que não nos cabe mais e, uma sociedade machista, há muito, já não cabe mais.

[dragon-breaths1]

[gabriela-saes]

Há alguns anos atrás, a Noemia descobriu que estava grávida. A princípio, de uma menina. Pra surpresa dela, em uma das ultras mostrou que haviam duas meninas: Pasmem, uma estava na frente da outra. 🤡 Houveram vários contratempos durante a gestação dela, e as meninas nasceram meses antes do previsto. Por não ter conseguido 'curtir' a gestação anterior, fazer um ensaio fotográfico era algo que ela não tinha a menor vontade, mas ela topou se aventurar nessa comigo e o resultado foi esse! 🥵🥰 Daqui há poucas semanas o mundo estará em festa com a chegada do Erik e nós já estamos ansiosas pra esse momento! ❤️ Obrigada Espaço Nutri Luz pela parceria e por ter nos recebido tão bem!

[eumaesolo]

Tempo Voa

Se tem um clichê mais real que esse eu não sei, mas o que eu posso te dizer é:

Aproveite,

Aproveite porque passa rápido e quando você vai ver aquele bebezinho que cabia em teus braços, já não cabe mais no teu colo,

Que te olhava apenas com olhares expressivos, hoje já lança suas palavras e se for esperar você ficar estável financeiramente, emocionalmente ou fisicamente bem…

O tempo já passou e quando você se der conta.. cresceu.

Texto Hérika Marques

Eu, Mãe Solo

[aninha-raupp]

Tempo tempo tempo 🦋 Quando a tua filha percebe que o tempo também está a passar muito depressa e faz uma montagem do mano. É o tempo voa! .. . . . . . . . #maternidade #gratidão#mãedemenino #mae#maternidadereal #boy #girl #milagres #filhosherançadosenhor (em Portugal) https://www.instagram.com/p/CpzduFxNn4N/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[soumaenaorecomendo]

O que faz alguém oferecer ajuda e depois cobrar algo em troca? É muita crueldade: a pessoa identifica uma situação em que o outro está em dificuldade, oferece ajuda que obviamente não será recusada, depois age como se o outro tivesse pedido um favor e ficou devendo ela.

..as vezes não sinto nenhuma esperança na espécie humana. Nós fracassamos nesse planeta.

[drickazen]

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[figueiredorebekka]

Bom dia pexuall 👶🏻💚 . . . #maedemenino #maternidadereal #explore #maternidade (em Niterói, Rio de Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/Cowt9QzuHY9/?igshid=NGJjMDIxMWI=