Tumgik
#minha morada
mandaladepensamentos · 2 months
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Quem aí já não fez confusão ao interpretar ? A dúvida é uma questão para ser resolvida e não remoída. Na lua nova as palavras vão criando formas. Pensamentos ou verbos ? intenção ao interpretar a questão. O amor se constrói de dentro pra fora!
Dentro da minha morada existe alegria, compreensão interna. Meu ser reluz abundância e prosperidade sinto tudo fluir espontaneamente!
Sou grata ao todo. Tudo é maravilhoso e encantador ao ponto de vista do observador.
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#132 - Tu és Minha agradável morada. Em ti repousa o Meu Espírito.
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eternocosmo · 1 year
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Você é minha casa nos tempos chuvosos
Meu abrigo nos momentos de angústia
Minha morada, meu lar.
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rodrigo-bueno · 3 months
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você é meu primeiro e último pensamento do dia, todos os dias. Fez morada em minha mente e um alvoroço em meu coração.
Fico imaginando se de tanto pensar em você, de alguma forma, meus sentimentos e pensamentos poderiam encontrar um caminho pro seu coração, se eu poderia fazer uma visita surpresa em seus sonhos, se do nada, lembrasse de mim em algum momento aleatório do seu dia.
- Rodrigo Bueno
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ana-eomar · 1 month
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Mas meu bem,
Minha vontade é fazer do teu beijo, minha morada.
Ana Carolina de O. Silva
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Filete - Rhaenyra Targaryen x reader
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A rainha negra se encontrava de pé no meio da sala do conselho negro, havia há pouco dispensado todos, precisava alinhar seus pensamentos e necessidades frente a usurpação de seu trono, de sua herança. Rodava incessantemente seus anéis nos dedos, mas evitava olhar para eles, havia muito o que considerar.
Ressentia-se do velho rei por não te-la instruído na arte da guerra, não sabia em quem confiar ou recorrer, a ameaça vinha de todos os lados, provavelmente de sua própria morada também. Seria Daemon tão confiável assim? Sabia que não o agradava o posto de consorte, ou ter que reconhece-la como sua superior. Mas pensar nele agravava sua aflição pois era impossível cobiçar lealdade e não pensar naquela que havia jurado lhe proteger, mesmo que no começo Rhaenyra não acreditasse que alguém tão delicado aos seus olhos seria capaz de empunhar uma espada em seu nome, mas supreendentemente ela havia se provado errada. A dama selvagem de espadas, de pele parda, longos cabelos cacheados, olhos gentis e fala desconcertante. Sua protetora jurada.
Pensava em sua declaração frente ao conselho
“à minha rainha juro lealdade, pois ela não possui apenas minha honra e espada, mas toda a minha existência se assim desejar, me aponte o caminho e irei”
Nem o mais honrado dos homens construiria uma frase assim, tampouco esse comportamento era novo. Virando-se para a parede direita e encarando a chama de castiçal se lembrou de quando a havia perguntado se o fardo de seu trabalho não era deveras pesado, sua resposta simples e melódica “faço por amor a minha rainha”, não respeito, não temor ou obediência, mas amor. Pensar tais coisas fazia uma culpa crescer em seu peito, havia uma guerra lá fora em seu nome, logo logo as baixas iriam começar, não era hora de se perguntar a extensão dessa devoção.....mas então..........então havia o seu companheirismo para com ela. Sua delicadeza ao repreende-la longe dos olhos, o modo como tratava seus meninos e como possuía um tom único de voz para acalma-la quando a tormenta chegava.
Lembrava de suas secretas aulas de luta, a seu pedido, uma surpresa para quem ousasse chegar perto demais da rainha dragão. Se arrepiava da mesma forma que se arrepiou quando as mãos dela se colocaram sobre as suas para demostrar a firmeza com a qual se empunha um espada e suas bochechas coraram ao lembrar de sua voz melindrosa ao pedir para ser atacada, sua cavaleira não apenas se desviava, mas dançava com a leveza de uma pluma tornando cada vez mais difícil se concentrar, e ela sabia, claro que sabia....
Por isso quando a lamina rasgou uma de suas mangas e tirou um filete de sangue não havia raiva ou preocupação em seu rosto, contrastando com a situação.
A rainha largou a espada no chão  e agarrou o braço ferido, não era grande coisa, porém os olhos de Rhaenyra pareciam turvos e tristes.
“Minha rainha” disse segurando suas mãos vacilantes “isso não é nada” sorria espirando tranquilidade para o rosto platinado um pouco acima do seu.
“como nada, lhe tirei sangue” havia irritação no tom
“eu poderia lhe mostrar diversas cicatrizes que tenho espalhadas por todo o meu corpo, marcas de luta, de guerra e honra, duvido que esse arranhão vá deixar marca, embora admita de seria uma bela medalha” enquanto falava posicionou as mãos em cada lado do rosto da rainha e a olhava com ternura e algo mais que isso.
Confusa com a intimidade do toque arriscou perguntar o por quê.
“quando um dia eu vier a perecer em batalha, seja contra a carne ou contra a roda vida, parto com algo de minha rainha comigo”
Por um segundo os olhos da rainha percorreram o rosto da moça, os olhos dela miravam seus olhos mas vez ou outra se demoravam em seus lábios. Não havia se enganado, em um impulso de valentia beijou sua professora, que retribuiu sem demora com ardor faminto.
Tocando os próprios lábios Rhaenyra é desperta de seus devaneios por uma de suas criadas que avisava, como fora instruído, que o jantar estava servido.
Como era penoso estar entre o dever e o desejo.
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refeita · 1 year
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amor fati
minha pele pálida sob o mesmo céu que a tua era um sinal da temporalidade a nosso favor. vendo os mesmos sóis e luas, sentindo o mesmo ar cercar e encher nossos pulmões. te encontrar foi destino. primeiro vi tuas mãos nervosas, depois os olhos cor de café quente, um toque de casa. bebi de seu olhar em momentos roubados, foi o suficiente para meu coração ser preenchido. nossos dedos magnéticos, nossos rostos se encontrando, nossas palavras tão mudas. não precisávamos delas, você sabe. vivi anos em segundos mergulhados nos planos que tracei enquanto te vi pela primeira vez, enquanto me demorei em ti. nos vi nas galáxias distantes e aqui, nesse chão tão conhecido, cheio de gente como nós que só quer ser e viver algo maior que o que cabe no peito. você não me coube no peito. [no lo puedo definir pero hace un instante me enamoraste] após um pequeno instante, uma fração de existência, te quero com tudo que era, sou, vou ser. tua presença expandia pelos meus membros, minha pele, meus ouvidos. foi fazendo de mim casa, morada, lugar de descanso da alma. pintou aquarelas escorrendo suavidade com cores em fusão. os amarelos, os azuis, os verdes. topázios, safiras e esmeraldas. cultivar nossos minutos era natural, precioso, desígnio. contemplando nosso mosaico ainda incompleto, temi o vazio da sua ausência, que fosse embora sem nos dar chance de terminá-lo. nossa sina é morar um no outro, você sabe. [no te vayas de mi vida, déjame quedarme en ti] tudo em mim já era teu desde a chegada, antes de qualquer palavra que pudesse ser dita meus pensamentos já desenhavam nossas linhas se encontrando e tornando-se uma. te entregando minha alma como abrigo.
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amethvysts · 6 months
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bom dia livzinha!!! nesse começo de semana, confesso que tudo que eu queria era estar chamando o matías de neném (porque na minha cabeça é isso que ele é) enquanto faço um carinho no cabelo dele. desde ontem tô fantasiando esse ‘cenário’. imagina estar em uma chácara/casa de praia com o bonde (elenco) todo e depois de passar quase o dia todo de molho na piscina ficar de preguicinha com ele. só conseguia pensar nele morrendo de sono deitando em cima de mim na espreguiçadeira 💭💭💭
como pode essa ser a coisa que eu mais quero no mundo nesse momento… inclusive, li essa ask no meio da aula e devo dizer que você foi DESUMANA, anon. quanta covardia!!
seria a primeira vez que vocês alugaram a casa de praia em grupo, e mesmo com os conflitos iniciais — porque, aparentemente, todos são muito frescos pra lavar a louça do almoço —, vocês tão vivendo os dias mais tranquilos e divertidos da vida de vocês.
além de vocês dividirem um quarto, todo dia você e o matí acordam cedo pra sentar na rede da varanda. olhando pro nascer do sol, ele fica deitado de um lado da rede, tomando mate, enquanto você tá deitada do outro lado, descendo uma xícara gigante de café. as suas pernas descansam em cima do colo do seu namorado, com uma das mãos dele massageando os seus pés e te relaxando ainda mais. deitadinhos ali, vocês conseguem aproveitar o barulho distante do mar, folgados na leseira do momento. vocês dois sabem que não tem motivo pra despertar tão cedo, mas passar o comecinho da manhã na companhia um do outro parece ser mais do que suficiente. é um dos raros momentos em que vocês podem ficar sozinhos durante a viagem, se entregando pra preguiça de toda manhã. mas assim que vocês dois terminam as bebidas, cada um desmaia pra um lado da rede – até você, que tá cafeinada –, muito relaxados pra deixar de curtir um soninho, fresquinho pela brisa da praia. vocês só acordam quando o resto do grupo começa a bagunçar a cozinha.
e o pós-praia sempre é o melhor. depois de se cansarem correndo igual a duas crianças na areia e passarem horas dentro do mar, vocês voltam pra casa derrotados. tanto que, enquanto os outros curtem o after nadando na piscina, você decide se estirar na espreguiçadeira. o corpo mole e quentinho de tanto pegar sol te enche de preguiça, mesmo que muito satisfeita pelas atividades do dia. o sol se pondo no horizonte e o mormaço lento te entorpece, fazendo com que você se estique como um gato em cima da cadeira, os pés até caindo pra fora. quietinha, você fecha os olhos, pronta pra se entregar a mais um cochilo; os ouvidos mutando a gritaria e confusão da piscina.
"espaço pra mais um?" a voz de matías se sobressai, mesmo que venha como um murmúrio. ele nem espera que você chegue pro lado, dando o espaço necessário pra que ele se junte a você no seu descanso. o corpo dele cai como uma luva em cima do teu, quentinho como um cobertor. é reconfortante sentir o peso dele em cima de você, e quase em uníssono, os dois deixam um suspiro satisfeito escapar. você sorri quando ele começa a distribuir beijinhos preguiçosos entre o seu pescoço e ombro, o nariz trilhando um caminho de cheiros pela extensão. os braços fazem morada em volta do corpo do argentino, dengosa, tendo a consciência que, se pudesse, viveria nesse momento pra sempre.
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dornasentrelinhas · 1 month
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Minha ruína
Enquanto eu era fodida por outro as lágrimas desciam, podia sentir a fronha do travesseiro molhada, fechava os olhos, segurava o choro e tentava impedir uma explosão de soluços. tudo estava errado. o toque não era seu. os beijos, gemidos, suor e o cheiro dele não era o seu. não era você. a excitação em minhas pernas era forçada ao imaginar você comigo, inventava de alguma forma um jeito de sentir desejo para tudo acabar o mais rápido possível. tudo era demais em uma cama compartilhada com alguém que não era você. o colapso estava dando seus sinais a partir do momento em que me dei conta de que nada iria mudar. acordar no dia seguinte e lidar com a realidade me matou de dentro pra fora, tudo pesou no peito, não entendo como um amor pode ser tão cruel assim, não entendo como tudo isso me consumiu por minutos, segundos e horas, sufoquei e me asfixiei sem ajuda de ninguém, eu mesma fiz o favor de me matar em cima de uma cama e inventando um prazer que não sentia já fazia algum tempo.
Eu sabia que você seria a minha ruína, sabia que você iria se enraizar em meu peito, fazer morada para nunca mais sair, sabia que iria procurar os seus braços em qualquer pessoa, como é possível uma vida somente fazer sentido com alguém do seu lado? me sinto ridicularizada em por me afundar em sentimento que me vem consumindo-me deis da sua chegada, tentei não te procurar, te ligar ou mandar mensagens, tentei não salvar suas fotos pra ficar olhando de madrugada depois de me entregar para ouro por puro tédio, ainda fico esperando o dia em que as coisas irão mudar e o dia em que irei conseguir tirar esse amor dentro do meu peito e esquecer você, mas parece ser tão impossível quando sinto a sua ausência me matando dia após dia.
Morro lentamente, um pouco de mim vai indo embora a cada dia que passa, nada por mim, não faço nada por mim, me seguro o máximo possível em um lugar que não me sinto em paz e muito menos bem-vinda, dentro de mim mesma. só queria olhar para os seus olhos antes de me desligar, sentir que a vida valeu apenas naqueles segundos em que os nossos olhares se cruzam, não precisaria de um abraço ou um diálogo, não precisaria de muita coisa, apenas registrar os seus olhos, seus traços e fechar os meus olhos para uma viagem sem caminho de volta pra casa, seria mais uma despedida nossa sem um ‘’adeus’’ proferido de nossas bocas até porque a morte ela não avisa, ela simplesmente chega em silêncio e coloca o ponto final por nós.
Elle Alber
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snowithv · 9 days
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me lembro do namjoon toda vez que escuto essa e ele é totalmente o meu poema de drummond 🤧 além do que, adoraria ser o navegador do mundo estelar dele, já que se tornou minha morada.
♥︎.
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cartasparaviolet · 2 months
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Prazer, sou a dama do lago que você esteve esperando. Não sou dona de absolutamente nada além de mim. Gestos delicados, olhos de lince, sorriso de estrelas. Um feminino renovado e livre, farto e saudável, pleno de suas convicções. Sigo o fluxo da vida como essas águas que outrora chamei de lar. Sou maga, deusa, feiticeira. Sou lobo, coruja, águia. Encontro-me no céu noturno dançando entre os universos interdimensionais e ancoro em terra firme na manhã seguinte. Sou a sua dama do lago. Estive, também, à sua espera enquanto curava meu coração dilacerado pelo tempo e pelo espaço. Sou sombra, inconsciência, solidão. Nas águas turvas desse lago, entrei em ebulição. Meus sentimentos não acompanham tamanha inspiração. Eu sinto falta de casa, e é em seus braços que farei morada. Como um ninho acolhedor, estou pronta para retornar. Já voei sob a luz da Lua Cheia, mas foi em seus olhos que encontrei o brilho das estrelas. Talvez você soubesse exatamente onde me encontraria esse tempo todo. O destino, acaso ou Universo, tinha tudo sob o seu controle. Enganei-me ao pensar que não precisava de ti, ainda que meus sonhos premonitórios revelassem a verdade. Eu já te conhecia de outros mundos. A sua ausência era sentida nesse plano, mas em outros a conexão de almas era inegável. Precisei retornar ao meu templo sagrado para encontrar a minha própria força interior antes de encarar a realidade. Ela manifestava-se assustadora demais para alguém sem um pingo de confiança. Encontrei tesouros inestimáveis nessa busca por fragmentos meus que ficaram pelo caminho. Sou amor, compaixão, beleza. Na Natureza, Eu sou. Flui pelas veias de meu corpo o néctar da vida. Eu sigo no ritmo da expansão como uma suave flor que desabrocha em meio ao breu e recolhe-se na aurora. Hoje, abro minhas pétalas a você. Sou lótus que nasceu na lama após inúmeras provações. Abro as janelas do meu peito para ares renovados. Você pode entrar. O que o futuro nos reserva? Deparei com o meu reflexo na borda desse lago e pude perceber o quanto amadureci. Os anos não foram cruéis comigo, muito pelo contrário, me sinto cada vez mais jovem e abençoada. Um ser que sabe andar sob as águas do rio da Vida, um dia encontra o mar da Fonte. A dama do lago sorria ao sentir a brisa suave por seus cabelos, os arrepios em sua pele, o fogo da existência em seu coração, a luz do Universo em sua alma. Não importa quanto tempo passe, saiba que esse lago será sempre nosso ponto de encontro e, no calendário cósmico, já foi agendada essa reunião.
@cartasparaviolet
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lembraciar · 6 months
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e cá estou eu novamente, me torturando com meus pensamentos, o meu coração bater tão acelerado que poderia senti-lo na palma da minha mão, minha alma corroendo por dentro, minha garganta rasgando com cada suspiro que seguro o choro e meus olhos procurando por algo que perdi. a ansiedade está conseguindo me vencer mais uma vez e eu olho pedindo aos céus um sinal que um dia tudo ficará bem e toda essa dor não fará mais morada dentro de mim.
lembraciar.
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omonstrodeisabelly · 2 months
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um cheiro no pescoço, tua mão na minha coxa
minha língua fazendo polinização na tua flor
teu gosto, agridoce, soa como mel na colméia da minha boca
teu amor me deixou com o peito quente
eu fiquei toda manhosa
depois que rebolei
na tua língua
fica por aqui, faz morada na minha caixa torácica, quero te amar de um jeito manso, mas não se assusta se meu bpm passar de 130
dá sossego pra esse coração, minha terapia quântica
se deus te colocou na minha vida, foi porque eu merecia esse tipo de amor sem agonia
você disse que eu fico linda te amando
se minha boca não estivesse tão ocupada descobrindo o estrago que teu beijo faz, eu concordaria
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be-phoenix · 6 months
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Te chamaria de meu bem, visto que sua existência me faz um bem absurdo, eu poderia te chamar de meu amor de vida, anjo de uma infinidade de outros adjetivos mas vou me ater ao teu nome de tão lindo que é, e claro sem deixar de lado um clássico bocó e um baby fora de hora, um tanto estranho como a história é escrita fora do papel... Palavras aquecem bem o coração trazendo aquelas enormes utopias e os sonhos mais loucos, mas aquele frio da realidade lá fora faz morada tão forte quanto o calor... Há momentos que acho que ser a minha verdade incomoda demais outras pessoas... E sim, às vezes eu jogo umas palavras fora, as vezes as palavras se jogam de mim, as vezes nem palavras eu tenho... Em outras vezes só sento lá fora tentando entender o sentido de tudo que nunca poderei compreender e passo um tempo fazendo companhia pra todas aquelas estrelas brilhantes, aquelas que já brilharam e as que um dia vão poder brilhar... Companhia que valha a pena pra esses momentos acho que só a minha mesmo, ninguém se tornou digno(a) até hoje de compartilhar esses segundos, minutos ou horas... Alguns escritos, assim como falas, até fazem sentido às vezes, mas são únicos, são algo que só existiu em um único espaço-tempo quantificado pelo viver...
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opioplutonico · 5 days
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Fechei os olhos e reconstruí teu eu feito pedaços.
Ali, bem diante das minhas pálpebras fechadas te relembrei inteiro.
Tu se fez presença em mim, no meu mundo paralelo de fantasias contraditórias. 
Nesse inventário imaginado que por falta de coragem não materializo no mundo real, onde suprimo todas as milhões de expectativas que construo e desfaço para poder fazer morada num mundo irreal que me acalenta e conforta.
Tu me é distância e presença ao mesmo tempo. 
Eu te imagino e recrio em vozes poéticas como se por consequência de um grito emudecido pudesse te fazer estar comigo em qualquer noite de insônia.
Eu te transformo em poesia para não precisar expor que talvez eu te queira aqui para compartilhar bobagens que são perda de tempo dentro de uma rotina um tanto frenética demais, enquanto tu me acaricia o cabelo e eu descanso no teu peito sem pressa pra partir. 
Talvez eu te queira aqui para ouvir tua voz sem estrutura bem próxima ao meu ouvido, tua risada gostosa a ocupar os ecos do cômodo, tuas mãos a deslizarem lentas pelas minhas costas, teu eu descompassado em compasso com o meu.
Talvez eu te queira aqui apenas tempo o suficiente para poder traçar tuas entrelinhas enquanto tu me conta uma bobagem aleatória que só faz sentido na tua cabeça e eu sorrio fingindo entender, mas me mantenho hipnotizada nas tuas linhas de expressão fazendo questão de gravar na memória cada detalhe para não ter chances de esquecer.
Talvez eu te queira aqui pra te descobrir entre erros e acertos, em pequenos defeitos que te tornam ainda mais atraente e surpreendem qualquer uma das minhas expectativas.
Talvez eu te queira aqui, mas tenha medo de me apaixonar e viva nessa inconstância de ir e vir sem pertencer. 
Talvez, por sorte, em uma dessas idas e vindas, a gente, por fim, permaneça.
Perdão é que não sei dizer algo sem ser clichê, sem parecer ultrapassada, nessas frases desconexas e confusas que retratam um anseio que se cala por não saber falar, nem o que falar.
A verdade é que eu te queria aqui, mas as palavras fogem ao tentar te dizer, enquanto insisto em viver num mundo inventado porque nele acredito que tenho controle daquilo que crio e recrio.
Nele é mais fácil lidar com o desconhecido sem parecer estranha, nele eu te invento e te elimino dos meus pensamentos quando bem quero sem precisar descongelar um coração receoso.
Sem precisar me envolver e te envolver nessa minha mente caótica, numa vida turbulenta tão sem sal e expor minhas milhões de imperfeições ou te deixar perceber que simplismente, talvez, eu não valha a pena, afinal.
É mal de escritor... algo como ossos do ofício, eu acho. Essa coisa de inventar mundos onde o coração possa habitar sem medo. 
Essa coisa de viver uma vida dupla entre a realidade e a ficção para não precisar ter que lidar com o redemoinho de fios elétricos entrando em curto numa mente conturbada que prefere arriscar amar só no papel.
 ... queria conseguir te dizer o que passa de verdade, sem toda essa enrolação.
Logo eu, que sei tão bem como brincar com as palavras não consigo expressar em frase nenhuma que não é sobre o teu sorriso que me faz sorrir sem perceber que hoje eu te escrevo.
Nem sobre esse teu jeito bonito de arrumar o cabelo que me tira de órbita ou a forma como tu me parece ser transparente demais na minha presença.
Não é sobre tua mão na minha ou teu perfume barato, nem sobre teu beijo rápido que minha boca tem saudade. Não é sobre essa paixão bobinha, quase adolescente, que surgiu sem pretensão e virou poesia. 
Não, não é!
É sobre achar um jeito de te dizer em entrelinhas bagunçadas, disfarçadas de poema, que o que eu realmente quero é te ter sem precisar, em devaneios, ter que te inventar.
(Ópio Plutônico)
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little-blurry · 4 months
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Amor, você dá sentido a nossa breve existência, minha mente freudiana não consegue encontrar palavras que definam sua imensurável essência.
Amor, temos reinventado todas as suas definições, nenhuma filosofia conseguiria explicar nossas motivações.
Amor, você é incompreendido, tento não te decepcionar, você me resgatou milhares de vezes esperando quem eu costumava ser retornar.
Amor, você me consome intensamente, espero que um dia as provações que enfrentamos tenham sido suficiente.
Amor, estamos perdendo tempo, daria a vida para voltar a segurança do seus braços por alguns momentos.
Amor, não controlamos o que está predestinado, buscamos um propósito para viver, espero que amar seja esse caminho que me leve até você.
Quantidades infinitas de poesia ainda assim não demonstram nada, nossos corações estão sendo invadidos por curiosos eles julgam o que não podem entender, estou construindo morada permanente para aqueles que desejam permanecer.
Tumblr media
Qual o sentido do verbo amar.
little-blurry 💭📓
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