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#minutos de sabedoria
mensagemeotimismo · 2 years
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Mensagem Minuto de sabedoria 231 "Gratidão"
Mensagem Minuto de sabedoria 231 “Gratidão”
Não deixe de manifestar gratidão aos membros de sua família, aos amigos e conhecidos. Não é, porém, da gratidão comum, que consiste em dizer “muito obrigado”, que estamos falando. É de gratidão continuada, demonstrada em nosso exemplo, pelo fato de eles nos cercarem com seu afeto e contribuírem para nosso aperfeiçoamento, com sua ajuda e até com suas incompreensões.
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girlneosworld · 4 months
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1. antipatia
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spin-off & "continuação" de purgatório, com o jeninho lee. esse primeiro capítulo é mais para a introdução então tá bem tranquilo, nos próximos o bicho começa a pegar. espero que gostem ♡
— Prefiro ter minha cabeça arrancada do meu pescoço.
Seus olhos se arregalam. O coronel está sentado a sua frente com uma expressão cansada, e não era para menos. Estão há, pelo menos, meia hora discutindo quem ocuparia as patrulhas noturnas das próximas semanas, separando as duplas. E deveria mesmo ter estranhado quando o homem te chamou separadamente para conversar sobre isso. Até chegar na sala de reuniões e ver que não foi a única.
— E eu vou mesmo acabar arrancando a cabeça dela do pescoço, coronel — diz o motivo de toda a sua impaciência, sentado na cadeira ao seu lado.
Sente seu sangue ferver só de ouvir a voz dele e toda a prepotência que ela carrega junto. Com os olhos espremidos e a língua entre os dentes, você se vira minimamente para olhá-lo e constatar que o sujeito tinha uma feição tão desgostosa quanto a sua.
— Experimenta tentar, Lee Jeno — responde em tom de desafio e o rapaz te olha de volta, as sobrancelhas arqueadas.
— Prefiro te jogar na floresta e ver as Pragas te comerem viva, Borboleta.
Você ri soprado e bufa.
— Saiba que se eu, por alguma maldição do destino, precisar patrulhar com você, as Pragas serão os menores do seus problemas — fala com tanta raiva que quase rosna na direção dele.
Ficam se encarando durantes alguns segundos e só se lembram do motivo de estarem alí quando ouvem o coronel pigarreando. Olham, então, para frente outra vez e veem o homem massageando as próprias têmporas. Tinha consciência de que não seria uma tarefa fácil juntá-los, qualquer pessoa que teve a experiência de trabalhar no mesmo ambiente que você dois tinha conhecimento disso, mas começava a perceber que estava beirando ao insuportável, impossível. E pensando com cuidado no que dizer, o coronel curva o corpo para frente e se apoia na mesa com as mãos juntas.
— Ouçam bem, chamei, especificamente, vocês dois aqui porquê estou levando dois fatores em consideração: — ergue o indicador — primeiro e principal; a competência e o comprometimento de vocês como tenentes e dois; a amizade de ambos com o tenente Na.
Ao citar o nome do seu colega de trabalho, seu corpo relaxa na cadeira e você solta a respiração que nem percebeu estar prendendo. Sabe o que viria pela frente.
— Jaemin acabou de perder a esposa e tem uma recém-nascida para cuidar. É um momento delicado, toda a base está se compadecendo com a situação. Mas a zona de quarentena ainda precisa de cuidados, ainda temos pessoas precisando de ajuda lá fora. E é o papel de vocês, como policiais tenentes, prezar pela segurança da população — o coronel diz firme — E com o tenente Na de licença em respeito ao seu luto e com a licença paternidade, você, tenente Lee, fica sem as patrulhas duplas.
— Reconheço tudo que está dizendo, coronel. Acredite, estou sensibilizado com a perda do meu amigo quanto qualquer um dessa base, mas posso muito bem fazer minhas patrulhas sozinho — Jeno tenta argumentar — Não preciso dela sendo minha sombra.
Você revira os olhos.
— Além do mais, eu tenho minhas próprias funções na base de armamento. E cuidar dos infectados aqui dentro é minha responsabilidade — você acrescenta ao coronel.
— Até porque você com certeza é única aqui que sabe destravar um rifle — o Lee resmunga.
— Na sua testa? Pode apostar que sei.
— O que eu estou tentando dizer — o homem interrompe vocês — É que agora, preciso que trabalhem juntos. Patrulhas individuais nunca foram uma opção e temos mais pessoas capacitadas cuidando dos infectados e do armamento.
Você suspira e desliza na cadeira. Sua cabeça dói ao constatar que, uma vez que o coronel toma uma decisão, não cabe a ninguém contestá-la. Só te resta praticar sua sabedoria e sua paciência, porque sabe que vai precisar até o último minuto.
Ao seu lado, Jeno tem o pé batendo freneticamente no chão. Quase pode ver fumaça saindo das orelhas do rapaz e sabe que ele está tão contente quanto você. As veias saltadas na testa dele deixam isso claro feito o dia.
— Mas além das patrulhas, tenho outra missão para vocês.
E você jurava que não tinha como piorar.
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Quando o apocalipse estava começando a se espalhar você se lembra de estar terminando sua mudança. Estava se mudando do dormitório da academia para um apartamento no centro da cidade, que ficava perto do batalhão em que foi transferia. Era um sonho se realizando, lindo de se ver. Durante a semana cumpria seus deveres como policial tenente e aos sábados ia às aulas de tiro. Foram provavelmente os melhores dois meses da sua vida, mesmo que o trabalho pesasse a barra na maioria esmagadora das vezes.
Enquanto jogava as coisas dentro da mochila, alcançou um estojo de dentro da sua cabeceira da cama e o enfiou em um dos bolsos. Não tinha certeza se queria necessário que levasse, mas preferia estar prevenida.
Logo se distraiu ao ouvir a porta de seu quarto se fechando. Desviando o olhar da corda que enrolava, você vê Areum entrando e sorrindo na sua direção. Logo ela se aproxima e espia dentro de sua mochila.
— Vai ficar quanto tempo fora?
— Sei lá, umas duas semanas. Não tenho como saber — dá de ombros e senta na cama, ela logo te acompanha — Talvez eu enlouqueça no caminho.
— Não seja dramática, Borboleta — Areum ri e você revira os olhos. A risada dela se intensifica.
— Até você com esse apelido ridículo? — pergunta com uma careta.
— Fazer o que se pegou — responde a garota. Ela suaviza e tudo que resta é um sorriso no rosto bonito — Toda essa pirraça só vai dificultar as coisas. E você sabe disso.
— Nem começa. Não tô nenhum pouco afim de virar amiga daquele cara — esbraveja e ela levanta as mãos em sinal de rendição — Você mais do que qualquer um sabe que eu prefiro engolir um copo de parafusos à... isso.
— Sim, amiga. Não ia dizer para virar amiga do Jeno. Só, talvez, para fazerem pelo menos as pazes. Por enquanto.
— Sem chances.
Sua amiga nega com a cabeça e parece se dar por vencida.
— Ok — diz contragosto e pega a mochila das suas mãos — Já que são nossas últimas horas juntas vou te ajudar a arrumar suas coisas. Ah, e passe no Jaemin mais tarde. Ele disse que quer falar com você.
Você franze o cenho enquanto tira seu par de botas sob a cama.
— Falar o que comigo?
— Ele não disse sobre o que era, mas eu suspeito que seja exatamente sobre você precisar patrulhar com o Jeno. Acho que ele tá se sentindo culpado, sei lá — dá de ombros dobrando seu casaco xadrez.
— Esse não, vou vestir agora — pega das mãos dela — Isso é besteira, ele não tem culpa de nada. Me sinto até egoísta de hesitar tanto enquanto ele, além de ter que cuidar da bebê sozinho, precisa conviver com a dor de perder a namorada. É quase injusto.
— É. Você e o Lee são mesmo meio egoístas.
Seus olhos se arregalam diante do que Areum fala e ela dá de ombros enquanto continua mexendo nas suas coisas.
— Perdão?
— Só dizendo — ela pisca — Vá falar com ele. Mas escolha um momento que o Jeno não esteja lá, senão vocês dois vão estressar a pequenina.
𖥔
Assim que o dia clareou, você e o tenente Lee já estavam dentro do carro havia duas horas. Ele no volante e você no banco do carona guiando o caminho pelo mapa que lhe foi entregue mais cedo. Nenhum dos dois dava qualquer sinal de estarem cansados ou com sono, muito concentrados no que foram enviados para fazer. E até então, só falavam um com o outro quando necessário. Bom, você falava, Jeno estava calado há pelo menos quarenta minutos. Não que fosse reclamar.
— Quando sair da floresta é só entrar na rodovia — diz e deita a cabeça na janela ainda olhando as coordenadas no mapa.
— E depois?
— Depois a gente entra na cidade, ora — responde como se fosse óbvio, e acha que é, de fato — Não sabe como as estradas funcionam?
— Não sei como é possível alguém ser tão arrogante — Jeno nega com a cabeça — Você é uma borboleta muito amargurada.
— E você é um pé no saco, se te conforta — força um sorriso.
— Pare de ser inútil e olha onde o coronel quer que a gente vá.
Voltando a olhar para o mapa, você confere o que Jeno pediu. Alí, três pontos estão circulados em vermelhos ao decorrer do caminho que seguiriam, um após o outro.
— Igreja, a creche Sunvylle e a academia — a surpresa vai aparecendo na sua voz enquanto diz cada um dos lugares, suas sobrancelhas se arqueando — O quê?
— A academia? — ele parece tão surpreso quanto você — Será que isso tem alguma coisa a ver com a amostra que o coronel disse? — o rapaz murmura a última parte mas mesmo assim você consegue escutá-lo.
— É, muito provavelmente — responde, confusa — Mas isso deveria estar em algum laboratório ou hospital. Não na academia.
— Meu Deus, eu só queria não ter que pisar naquele lugar nunca mais — Jeno choraminga enquanto passa as mãos pelo rosto, aflito. Você franze o cenho.
— Ué, e por quê? — pergunta, curiosa.
— Não te interessa — a resposta vem rápida e ríspida.
Precisa respirar fundo para não acertar o rosto mesquinho dele com seu punho, ele está dirigindo o carro que você também está dentro e nunca daria a Jeno o prazer de ser o culpado pela sua morte. Então, prefere só revirar os olhos e ignorar aquilo. Por enquanto. Por hora, resolve que é melhor se preocupar com o que realmente era importante no momento.
— Você tem tanta sorte de estar no volante — semicerra os olhos na direção dele que sorri de canto.
— Senão?
— Senão eu te acertaria com três balas na cabeça.
Agora ele solta uma risada sarcástica e olha para você através do boné e da franja preta.
— Como você é engraçada, Borboleta — desdenha e recebe mais um revirar de olhos — Ainda bem que tocou nesse assunto. Não vai usar essa glock que você trouxe.
— Oi?
Sua indignação é tamanha que acaba gritando. Jeno coloca a mão no ouvido do lado em que você está, numa reação exagerada. Sabia que aquilo seria motivo de discussão então foi direto em trazer o assunto à tona.
— É. Não vai usar — repetiu.
— O que exatamente te faz pensar que eu não usaria minha arma, e pior ainda, que eu não usaria porque você pediu? — pergunta exasperada e ele suspira dramaticamente.
— Já que é a mestre do armamento deveria saber que, no nosso atual cenário, armas de fogo não são lá a melhor opção — Jeno diz — Além de darem muito trabalho e serem esgotáveis, fazem um barulho desnecessário.
— Sabe muito bem que eu trouxe munição o suficiente e que uso silenciador nas minhas armas, Lee — respondeu num fôlego só. Alí, Jeno percebe que tinha encontrado um tópico sensível em você: as armas. Achava no mínimo estranho todo esse apego que você tinha a elas.
— Ainda daria muito trabalho. E o silenciador diminui, sim, o barulho. Mas se alguma praga estiver por perto iria atraí-la do mesmo jeito — ele argumenta.
— Já te falei que se continuar sendo um merdinha as pragas vão ser a última coisa com que vai precisa se preocupar — cruzou os braços na frente do peito e se recostou no banco.
— Claro, pode fazer birra já que sabe que eu estou certo.
Se irrita muito fácil com o que ele diz, outra vez.
— E o que você acha mais eficaz? Hum? Seu taco de basebol cheio de arame farpado? — esbraveja e aponta para o objeto no banco de trás, o que parece ofender Jeno — Não seja estúpido.
— Te garanto que meu taco é com certeza mais eficaz — ele se defende — É mais fácil de manusear, de transportar, é silencioso e muito certeiro. Se eu acertasse a sua cabeça com ele duvido que sobreviveria.
— Experimenta me acertar com o seu taco.
Jeno se virou para você e te olhou de cima a baixo, dando um sorriso de canto.
— Você não faz meu tipo.
Percebendo o que ele estava insinuando, você revira os olhos e o acerta no rosto com o mapa dobrado, mas não parece causar nem cosquinha nele.
— Tá, não tô nem aí — diz, por fim — Vou usar as minhas armas e não vai ser você quem vai me impedir. Só o que me faltava, me ensinando a atirar...
— Não disse que não sabia atirar, disse que... — Jeno começa a se explicar mas desiste no meio da frase — Quer saber? Que se dane, prefiro mesmo que abram sua barriga e eu termine isso sozinho.
— Ótimo.
— Ótimo.
O silêncio se instala no carro mais uma vez, agora por mais tempo que antes. Tudo que ouvem é o barulho das rodas amassando as folhas e as pedrinhas no chão da floresta. O dia já está totalmente claro e isso facilita muito para que saiam, já que as pragas apresentam muito mais perigo durante noite, quando ficam mais velozes e violentas. Durante o dia elas são lerdas e cegas, sendo mais atraídas pelo som. Por isso, não é difícil passar com o carro pela floresta.
Enquanto Jeno está focado em dirigir até chegarem à rodovia, você se lembra da conversa que teve com Jaemin antes de saírem da zona de quarentena. Te partiu o coração ver como o Na se sentia mesmo culpado de fazer com que você fosse parceira do melhor amigo dele, já que sabe que a relação de vocês não é das melhores. Passou o começo da madrugada na companhia do rapaz e sua filhinha, Sae Yoon, que crescia cada vez mais saudável. Todos na zona de quarentena acabaram se afeiçoando pela nova criança, dada as circunstâncias de seu nascimento e por ter perdido a mãe com menos de uma semana de vida. Jamais se esqueceria do pânico que sentiu quando, após ouvir o disparo vindo do quarto da família, abriu a porta e viu Jaemin deitado sobre o corpo da falecida namorada, chorando desesperado juntamente da filha dentro da mochila. A mulher, em seus últimos momentos de consciência, teve o cuidado de esconder a neném de si mesma, para protegê-la de sua fome; e além disso se amarrou no canto do quarto. Foram dias difíceis, tristes para todo mundo. Nem um enterro ela pôde ter, seu corpo foi queimado e as cinzas estão guardadas em um pote sobre a cômoda de Jaemin.
Quando se dá conta, estão saindo da área florestal e já conseguem ver o caminho se abrindo. Suspira de alívio, mas logo se arrepende quando vê o que os espera pela frente.
— Porra.
Como já deveriam imaginar, dezenas de carros estão parados e abandonados pela rodovia. Não há pragas visíveis, uma vez que elas desviaram para a floresta, mas eram muitos, muitos carros. Jeno grunhe do banco do motorista.
— Que droga — bate na buzina e você, com o susto, bate nele.
— Você é idiota? — se exaspera — Veio com toda essa palestrinha de eu não poder atirar mas ficando buzinando feito um palhaço de circo.
— Que merda de comparação é essa, Borboleta? — pergunta, confuso. Você bufa e o ignora, direcionando o olhar para a estrada outra vez, ele repete sua ação — É carro a beça.
— Será que dá pra passar? — pergunta ainda examinando a situação.
— Dar até que dá. Mas vai ser insuportável — suspira já imaginando o trabalho que daria desviar de todos os veículos e se vira na sua direção — Talvez seja uma boa dar uma olhada.
— Tá sugerindo que a gente saia do carro e ande no meio disso tudo?
— Viu? Não é tão burra assim.
Fechando a cara você destrava a porta e a abre, saindo de dentro do automóvel. Logo Jeno faz o mesmo e vocês andam com cautela entre os carros, prestando muita atenção em tudo ao redor. Você, com sua pistola glock 9mm e ele com o taco de basebol em mãos. E a princípio, tudo está quieto. Dentro de alguns dos carros tem pessoas mortas e a julgar pela forma em que estavam, suspeitava que a maioria das mortes tivessem sido causadas por acidentes.
— Pegue o que achar útil — diz a Jeno e ele assente, cada um indo para um lado.
Você acha canivetes, fitas cassetes, barrinhas de cereal e um caderno. Não são coisas de fato úteis mas achou que eram interessantes, por isso pegou com um sorriso no rosto. Mas ele se desfaz assim que vê Jeno aparecer com dois celulares.
— Um pra você e o outro pra mim — te entrega um dos aparelhos — Isso vai ser bom caso a gente precise se separar. Depois eu vejo as configurações e se tem algum chip aí.
— É, é — concorda e volta a vasculhar o carro que estava ao seu lado. Lá dentro um homem tem o vidro do parabrisa partindo sua cabeça ao meio e, no banco de trás, uma mulher está com a nuca encostando no cóccix. Você faz uma careta e abre a porta do carona, entrando no carro para procurar algo.
— A maioria desses carros parecem ter capotado — Jeno observa — Acho que se pegarmos a contramão vai ser mais fácil de passar. Duvido que alguém venha da outra via.
— Uhum — é o que diz, mexendo no porta luvas, sem dar muita atenção. Acha um isqueiro e um carregador. Então, vira para trás e vasculha o que deveria ser a bolsa da mulher.
— Alguma coisa?
— Espera.
Você vê tudo que tem lá dentro e decide, por fim, levar a bolsa inteira consigo. Uma bolsa com coisas femininas por vir a ser muito útil, afinal.
Decidindo que o que pegaram era o bastante por enquanto, você e Jeno vão a caminho do carro de vocês para irem até a cidade. O silêncio chegava a ser ensurdecedor, fazendo com que qualquer mínimo ruído fosse ouvido. E você tinha os ouvidos bem treinados.
Jeno ainda está andando na sua frente quando se assusta ao ter a boca tampada pela sua mão. Sente seu corpo se aproximando e, apesar da clara diferença de altura entre vocês, fica na ponta dos pés para entrar no campo visão dele e apontar na direção oposta a que estão.
No limite entre a floresta e a rodovia, três pragas estavam ajoelhadas comendo o que parecia ser um cervo morto. Do lugar em que estavam elas só notariam vocês caso fizessem algum barulho, por isso, você se abaixa lentamente até que estivesse agachada no chão. Jeno entende o que planeja fazer e imita sua ação.
Então, apoiando os cotovelos no asfalto juntamente dos joelhos, começam a rastejar enquanto se esgueiram entre os carros, com o máximo de cuidado possível. Agradece por estar vestida com seu casaco e a calça de tecido grosso a cada vez que se arrasta no chão.
De repente, o homem para bruscamente e, num movimento rápido, te puxa para deitar de bruços junto a ele. Não entende a razão por trás da agressividade até que o Lee apontasse para cima e você visse mais outras duas pragas andando entre os carros. Grunhindo e gemendo, elas praticamente se arrastam enquanto se aproximam, e graças ao sol, não conseguem vê-los deitados alí. Sente o cheiro de podridão que as acompanha e esconde a cabeça entre os braços, é quase insuportável. Meses de apocalipse e você não consegue se acostumar. Jeno, por outro lado, não esboça reação alguma quando as pragas estão praticamente em cima de vocês, muito pelo contrário, continua estático do jeito que está. Quase sente inveja.
Não sabe ao certo quanto tempo ficaram parados até que sentisse a mão do homem cutucando seu braço em um sinal para que voltassem a se rastejar até o carro. E é o que fazem, num processo lento e, ao seu ver, chato demais.
— Espero que eu receba uma bonificação quando tudo isso acabar — resmunga quando finalmente senta no banco do carona outra vez.
Jeno não te responde, mas vê quando ele suspira e dá partida desviando para o outro lado da rodovia. Vocês então, finalmente seguem rumo a cidade até o primeiro destino do mapa.
A igreja.
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piorquecerveja · 4 months
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STARTER ABERTOescolha UMA OPÇÃO e SINALIZE QUAL É na sua RESPOSTANÃO precisa CORTAR o post!!! pode responder normalmente!só estou deixando duas opções pra poder VARIAR MAIS
OPÇÃO 1 . me envenenei sem querer e acabei dormindo
onde: cachoeira mágica
quando: meio da tarde
kaiser não era um sujeito burro. sério mesmo! se fosse, definitivamente não tinha muitas chances que sua benção houvesse vindo justo da deusa da sabedoria. mas detalhes à parte, kai ainda tinha o tal 50% de humano em si. e se tinha algo que humanos faziam muito era serem burros. ok, talvez os deuses também fossem burros, mas não diga a eles! em resumo, toda a confusão não começou por burrice. na verdade, o plano até que fazia sentido. estava testando em si pequenas doses de venenos diversos para tentar se tornar um pouco mais resistente a eles (prática que já fazia há alguns anos). e a outra razão era porque, bem, seguia um curandeiro e seguia tendo o poder de pragas, dores e doenças. sempre parecia útil aprender mais. preparou tudo como sempre fazia, ficando próximo à cachoeira mágica para curá-lo caso precisasse. o que não havia contado era a onda de sonolência que viera de efeito colateral, acabando com ele boiando seminu pela cachoeira até que fosse acordado quando a correnteza o levou até a cascata. o turbilhão de água o fez quase que saltar de susto, nadando apressado até a borda para procurar as calças e camisa... que não estavam mais lá. tudo que restara foi seu cinto e bolsa, que pegou com rapidez para caçar um relógio. "maldição!" grunhiu, piscando os olhos e tentando focar a atenção. "já é essa hora? puta que p..." tossiu um punhado de água, olhando em volta prestes a xingar quem quer que havia roubado suas roupas. foi alvo de pegadinha numa hora daquelas? que droga, hein!
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OPÇÃO 2 . uma dor dos infernos e alguém estranho nas sombras
onde: anfiteatro
quando: noite
nenhuma resposta. nenhum sinal. nada. todos lentamente deixavam o afiteatro após a cerimônia na fogueira. mais uma onde não tinham qualquer compreensão de tudo que estava acontecendo ou do silêncio vindo dos deuses. não que semideuses não fossem lá muito acostumados com o silêncio parental, mas eram em momentos assim que antigas feridas se abriam de novo. caso se concentrasse, kai conseguia sentir. corações apreensivos, quebrados, preocupados, raivosos e cheios de dor e mágoa. na verdade, o verdadeiro exercício de concentração era que seus poderes não fluíssem normalmente e não acabasse se conectando com alguma lembrança traumática de outro semideus com o próprio pai ou mãe olimpiano. céus, havia sido uma ideia péssima participar da cerimônia naquele dia. a cabeça latejava e vozes invadiam seus pensamentos. não as vozes do exterior, mas das mentes tormentosas dos acampantes. usando seu talento que não viera por qualquer relação divina, kai abriu um sorriso e acenou para os que passassem perto de si. esperou e esperou até que todos saíssem. até que não tivesse mais ninguém perto o bastante e pudesse afundar o rosto nas mãos. a cabeça latejava e pesava feito chumbo. sentia os ossos tremendo e o corpo formigando. não soube quantos minutos ficou parado ali até que enfim a dor passasse. mas... não por inteiro. só sobrou uma voz. um pensamento. baixinho e distante. ele enfim ergueu a cabeça para o ambiente agora mau iluminado já que a fogueira aos poucos se apagava. a primeira vista, não viu mais ninguém. contudo, ao começar a contornar o teatro, avistou uma silhueta nas arquibancadas. aproximou-se devagar até que estivesse perto o bastante para ser ouvido. "ei... você está bem? precisa de ajuda?"
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anjoeeu · 4 months
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≪ • • ≫
Bom diaaa! Não perca a esperança em um amanhã mais feliz, pois Deus tudo pode e quem confia nEle tem recompensa garantida! Hoje você chora, e por vezes acredita que caminha só, mas o Senhor está sempre ao seu lado, guiando e protegendo você. Tudo tem uma razão para acontecer, e se hoje sua vida é assim, é porque Deus lhe atribuiu a força e a coragem para superar essas dificuldades, e tem algo diferente e melhor planejado para você. Confie sempre em Deus e nos seus desígnios, e demonstre-lhe que nada fará com que sua fé seja abalada! Jesus está contigo e te ama.*
"Que possamos ter Deus no comando, Paz no coração, força para as lutas e Fé para recomeçar a cada dia, pois não sabemos ainda o que vem pela frente, mas temos a certeza que nosso Pai estará sempre nos conduzindo, nos guardando, trazendo esperança a cada nova manhã, e que no final dela nosso coração esteja transbordando amor e gratidão. "
Daniela Lucas
"Deus, me faça ter paciência para saber esperar as grandes coisas que estão por vir. Dê-me sabedoria, para compreender que os Teus sonhos são maiores que os meus. Acalma o meu coração ansioso, tranquiliza a minha mente inquieta, e que a minha alma esteja em paz. Dê-me bons pensamentos, esteja comigo por onde eu for, e que o meu caminho seja iluminado. Seja a minha rocha, o meu abrigo seguro, o meu melhor amigo. Renova a minha fé, revigora a minha força e restaura o meu ser. Que as Tuas misericórdias estejam comigo a cada amanhecer."
_______Sabrina Braga
"... Nem sempre, a vida é feita de levezas. Tem dias, que tudo torna-se tão pesado, que achamos que não vamos suportar! Mas é nesses momentos, que a nossa Fé, deve ser maior do que nós e nos fazer enxergar...Com o olhar de Esperança!"
Vanya Moreira
Que Deus com sua infinita bondade tome a frente da nossa manhã, fazendo com que aconteça o melhor. Que prevaleça sua vontade, que determine os seus planos e que se firme o seu poder sobre todas as coisas. Que não nos falte a força para lutar, a fé para acreditar e a graça de Deus para nos sustentar hoje e sempre.
Acordei…
E hoje eu só peço a Deus forças para continuar vencendo as lutas que se levantam contra mim, e FÉ para jamais desistir de caminhar… Tem dias que me sinto frágil e pequena, mas o Senhor me faz forte e me faz vencer como um gigante. Obrigada Senhor por nunca desistir de
mim, obrigada por me guardar e sempre me
livrar de todo mal. Que seja um dia abençoado e com esperanças renovadas para mim, meus familiares e meus amigos… Amém!
*Daniel Lucas
Querido Deus... Proteja a minha saída e chegada desde agora, e para sempre. Que as portas estejam abertas de acordo com a sua vontade. Dai-me forças, e renova meu ânimo para vencer as dificuldades. Confio em Ti, e sei que o melhor está sendo feito. Amém
Que cada minuto do seu dia seja guiado pelas mãos de Deus .
"Uma prece ao acordar"...
Deus Pai de amor infinito,
derrama Tuas bênçãos sobre a minha vida, e daqueles que necessitam.
Abençoa grandemente este novo dia.
Ilumina-nos com a Tua amorosa luz.
E guarda-nos na Tua vigilante proteção.
Amém...
__Lis Fernandes
Bom dia!
A alma se sente leve, o coração em paz e nos lábios dança um sorriso; é domingo de manhã...
Querido Deus, abençoe o nosso dia, cuida do que é nosso, proteja o nosso coração do que é mal, livra-nos de tudo aquilo que não procede do Senhor e nos conceda um domingo de paz, bençãos e acontecimentos bons e agradáveis... Assim seja!
Cecilia Sfalsin.
Bom dia...
"Peço a Deus um mundo cheio de paz, que a esperança seja nossa fé, e que nossos sonhos sejam realizados. Que a luz divina guie nossos caminhos..."
Autor desconhecido.
Vinde, Senhor Jesus. Neste dia, liberta-me de toda angústia e de toda maldade. Preenche todos os espaços do meu ser com a tua bondade e a tua sabedoria. Obrigado, Senhor Jesus!
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svmmcrrxin · 5 months
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TW: Evento Traumático;
Dez anos haviam se passado desde sua chegada aos portões do Acampamento Meio-Sangue. Dez duros anos, dos quais metade haviam sido envoltos em lamentos e saudades, de treinamento e de aprendizado, guiado pela sabedoria de Quíron... E o Sr. D estava lá também. Agora, com seus quinze anos, sentia-se pronto para explorar o mundo mortal, sentia-se forte suficiente para enfrentar os desafios que poderiam aparecer, no entanto, quando adentrou o escritório de Dionísio, requisitando permissão para visitar sua mãe, cujo rosto já começava a se tornar nebuloso em sua memória àquele ponto, o sorriso confiante logo deu lugar a punhos cerrados e revolta ao que se deparou com uma negativa.
"Carter Rain Elsheart, Você não está pronto."
Por dias a voz ecoou em sua mente e por dias a chama ardeu intensamente em seu peito devido ao ego ferido. Não estava pronto? Ele era um dos melhores de seu ano! Não... Eles estavam errados. Sua partida do Chalé de Hermes, onde estivera alocado até então, sem reinvindicação de divindades, foi durante a noite, quando a iluminação fraca poderia ser utilizada ao seu favor. A mochila em seus braços continha apenas o básico daquilo que um garoto de quinze anos precisaria para o percurso de Long Island até Los Angeles, ou seja, doces, salgadinhos, algum dinheiro, ambrósia e trocas de roupa. Assim, esperava não ter que ficar muito tempo dentro de cidades grandes ou em ruas movimentadas, para evitar problemas.
A viagem foi tranquila apenas pelas primeiras três horas, logo se vendo sendo perseguido por Harpias, que o seguiram por cinco dias inteiros, e por cinco dias não pôde sequer fechar os olhos para descansar mais que trinta minutos. No sexto dia de viagem, já estava exausto, suas roupas maltrapilhas devido aos embates forçados com as criaturas aladas, sua mochila havia sido perdida em algum lugar no Estado de Indiana, provavelmente em alguma loja de conveniências ao que tentava reabastecer seu estoque de alimentos. Só o que restava era sua carteira - que não tinha lá grandes coisas -, um mapa e seu colar, que escondia sua arma.
Vagou por Illinois por um tempo, sempre utilizando vias alternativas para se locomover, e, por bondade do destino, encontrou Phill McDoodles, um caminhoneiro em seus quarenta e poucos anos que aceitou dar carona ao semideus até a fronteira entre o Missouri e o Kansas, onde teria que fazer a descarga dos containers que carregava. Sob o odor intenso do homem, seu cheiro foi disfarçado e não teve grandes problemas, vez ou outra tendo que se abaixar no banco de passageiro ao que via as Harpias ou outras criaturas procurando por petiscos. Foram alguns dias dormindo no banco inclinado do veículo ou em motéis péssimos de beira de estrada, mas sobrevivia.
Chegando à fronteira, voltou-se para Phill, que agora já não tinha mais o status de desconhecido aos seus olhos, depois de tudo que ouvira sobre sua história e sobre sua família. "Bom, é aqui que nos despedimos, Sr. McDoodles. Espero que a Sadie pare de se envolver em problemas na escola e que ela e a Jenny fiquem bem, assim como você e sua esposa!" Disse em despedida. O homem, bem mais alto que ele, ajeitou o boné que tinha em sua cabeça, assim como as calças e logo veio lhe dar um abraço, que teria sido muito confortável não fosse o mau-cheio que ele parecia carregar com orgulho. "Se cuida, baixinho." O mais velho disse, bagunçando seu cabelo e partiu em direção a onde quer que fosse descarregar o caminhão.
Já havia feito metade do percurso até seu destino, pelos seus cálculos, então, a confiança novamente começava a lhe subir à cabeça, com a ideia de que chegaria até sua mãe e depois retornaria ao Acampamento Meio-Sangue para contar sua história e provar que o julgamento de Quíron e de Dionísio estava errado. Sua confiança, entretanto, foi um erro, pois o anseio pela glória e a pressa em concluir seu objetivo, fosse por realmente desejar encontrar sua mãe ou por querer se provar, cegavam seu próprio julgamento.
Foi quando conheceu a Sra. Andike, uma senhora que não conseguia desvendar se estava em seus quarenta ou sessenta anos. Tendo conhecido Phill, havia baixado a guarda para pessoas mais velhas lhe oferecendo coisas, então, quando essa mulher com um sorriso amável veio até ele com a oferta de um jantar decente em sua casa, não viu motivos para recusar. Seu maior erro. O jantar foi servido à mesa, em uma casa modesta mas muito bem arrumada, contendo seus pratos favoritos: hambúrgueres, batatas fritas, pizza, frango frito e macarronada.
Infelizmente, a felicidade de um semideus dura pouco... Assim que começou a se esbaldar na comida, sentiu uma pontada às costas e sua visão começou a se embaralhar e desfocar. "Ninguém nunca te disse para não confiar em estranhos, Sr. Elsheart?" A voz carinhosa da mulher precedeu um riso que, fosse por sua consciência se esvaindo ou pela realidade se mostrando, começou a se tornar algo monstruoso, até que... Nada.
Quando Rain despertou, estava em um lugar diferente. Ouvia o som de água correndo e de gotas caindo do teto, mas não conseguia enxergar a um palmo sequer de seu rosto na escuridão. Tentou se mover, mas logo percebeu que correntes prendiam seus braços, vindas do teto do local. Escutou o barulho de algo se movendo na escuridão. "Alguém aí? Pode me ajudar? Eu não sei onde estou..." A voz ainda estava um pouco sonolenta, mas ecoou pelo local, como aconteceria numa caverna, e imaginou que essa fosse a situação em que se encontrava. Estava preso numa caverna.
"Ó, querido semideus..." A voz amável da Sra. Andike parecia ecoar de todas as partes, inundando o lugar com seu timbre. Rosnados vindos hora de um lado, hora de outro, começavam a se tornar mais próximos. "Tão jovem... Tão inocente... Devia agradecer por ter sido encontrado por mim..." O riso contido da mulher agora se tornava algo mais aterrorizante que as Harpias que havia enfrentado durante sua viagem até ali. "Quem você é?" Pausou por um momento, contemplativo. "O que você é...?" Consertou sua pergunta.
O som de saltos ecoou pelo chão cavernoso, mas aos poucos conseguia discernir sua localização, estava logo à sua frente. Sentiu o toque frio ao seu rosto ao que esse foi puxado para mais acima com o que podia imaginar serem garras pressionadas às suas bochechas. Foi então que os olhos vermelhos brilharam em meio à escuridão. "Não, não, não... Aqui não damos respostas de graça... Pense bem no nome que lhe entreguei..." A voz começava a se transformar em algo mais rouco e seus instintos gritavam perigo. Andike? Andike... Ek-... As letras se embaralharam em sua mente e finalmente pôde entender claramente.
"Equidna!" Exclamou, como alguém que finalmente montara um quebra-cabeças. "Muito bem." A mãe de todos os monstros soltou seu rosto, voltando a caminhar, rodeando-o. Agora que sabia quem era aquela que o havia prendido, mas ainda precisava bolar um plano para escapar. "O que quer de mim?" Inquiriu. Se ela o quisesse morto, já estaria junto das tantas outras almas de semideuses com Hades, não entendia suas motivações. O silêncio que seguiu parecia ainda mais assustador que o som dos rosnados que antes invadiam o local. "Você conseguiu escapar de minhas filhas, até matou algumas delas, não é mesmo...? O coração de uma mãe se parte quando algo assim acontece..."
Carter não entendia o que ela queria dizer, sua mente não conseguia processar o que ela queria que ele fizesse por ela naquele momento. "Me desculpe...?" Sabia que não podia ser algo tão simples quanto um pedido de desculpas, no entanto, se o menos conseguisse fazer com que ela baixasse sua guarda e o soltasse, talvez conseguisse encontrar uma forma de escapar. "Desculpas não vão resolver sua situação, meio-sangue." A voz dessa vez fez estremecer a caverna, mas isso não abalou o semideus. "-É, e eu não estou verdadeiramente arrependido. Elas tiveram o que mereceram." Se o primeiro caminho não havia funcionado, talvez a provocação desse melhores frutos. Silêncio novamente.
Contrário às expectativas, o que veio a seguir foi um riso no timbre suave e feminino que ela utilizara quando se conheceram, fazendo com que Rain entrasse em defensiva de imediato, incerto do que viria a seguir. "Nisso concordamos. Elas tiveram o que mereceram... Afinal, não haviam sido devidamente treinadas para caçar semideuses..." Novamente os olhos vermelhos brilharam na escuridão, aproximando-se de seu rosto. Agora podia enxergar um sorriso repleto de dentes pontiagudos logo abaixo. "E é aí que você entra em cena."
Dez anos se passaram de seu primeiro encontro com Equidna. A cada dois dias ela o alimentava bem e no terceiro a caçada começava. As primeiras vezes foram mais brutais, não conseguia se localizar na escuridão e acabava sendo pego muito rapidamente pelo recém-nascido que ela soltava para caçá-lo, mas depois do primeiro ano, começou a mapear o interior da caverna-labirinto com sua mente, encontrando locais para se esconder enquanto buscava pela saída. Era apenas um fantoche nas garras da mãe de todos os monstros, um alvo para que seus filhos pudessem aprender a caçar outros semideuses.
Tinha seu corpo rasgado, espetado, mordido, sentia sua pele queimar, o veneno lhe percorrer as veias, sua mente se desligar... Mas quando acreditava ser o fim, acordava novamente preso às correntes, sendo tratado com ambrósia para que se recuperasse para que o ciclo voltasse a acontecer. Lutar não era uma opção, já que a escuridão lhe impedia de prever os movimentos das criaturas que o caçavam e lhe faltavam armas para um combate honesto, além disso, se estava prestes a vencer mesmo sob essas circunstâncias, ouvia o assovio, e mais criaturas começavam a surgir para atacá-lo.
Em seu nono ano de tormenta, enquanto corria do que imaginava ser uma Dracaenae, devido ao som de sibilos e o barulho de rastejar de duas caudas, o Elsheart sentiu algo que não sentira desde quando fora preso... Uma brisa. Havia encontrado sua saída. No entanto, por mais que fizesse seu caminho até a brisa incontáveis vezes, nunca conseguia alcançá-la antes de ser capturado novamente. 984 vezes havia perdido no jogo perverso que Equidna havia criado e nem sequer uma vitória.
Em seu décimo ano, em Julho - não que ele soubesse disso na época, afinal, na escuridão da caverna era difícil identificar a passagem de dias -, notou algo estranho. Três dias haviam se passado e não haviam sinais de Equidna... Ou qualquer outra criatura, diga-se de passagem. Aquela era sua chance. Com suas bota, agarrou uma pedra do chão, que havia preparado para a ocasião da última vez que fora solto, e com um movimento rápido de seus calcanhares, jogou-a até onde sua mão deveria estar, pegando-a, mas sentindo o fio cortante da rocha quebradiça açoitar seus dedos. Grunhiu, mas não podia gritar, isso podia alertá-los de sua tentativa.
Tendo ajustado a ferramenta em mãos, num movimento hábil quebrou as correntes, livrando-se de seu confinamento, e imediatamente partiu em disparada, seguindo seus instintos até a brisa e a seguindo. Agora ouvia atrás de si o som de algo o seguindo, mas não se permitiu parar para identificar o que era, apenas seguiu, a toda velocidade. Viu a luz da entrada e quando percebeu já estava do lado de fora. Lágrimas começaram a escorrer de seus olhos, pois a visão dos céus lhe trazia tranquilidade, e, naquele momento, precisava daquilo. Do céu antes límpido a primeira gota caiu, então a segunda e a terceira, a chuva limpando suas feridas e a sujeira em seu corpo.
Olhou para trás, para a caverna, vendo olhos a observá-lo, mas esses não ousaram deixar a caverna com o rugido dos trovões ao fundo, próximos, ao que raios partiam das nuvens e iluminavam o lugar. Um riso escapou. "Parece que vocês não são tão corajosos sem suas mamãezinha, huh..." A criatura ameaçou sair de seu esconderijo, mas um raio caiu bem à entrada, fazendo as pedras caírem e a entrada ceder e se fechar. Por algum motivo, acreditava que aquilo era obra de seu pai, que o observava lá de cima e o protegia. "Obrigado..." Agradeceu aos ventos, mesmo se não soubesse quem era seu parente divino. Agora pelo menos tinha uma pista.
Seu caminho até o Acampamento Meio-Sangue foi livre de dificuldades, tendo roubado uma moto de um bar de beira de estrada que mais tarde descobriria ser propriedade de Ares, mas que o ajudou a retornar são e salvo à colina. Lá, descobriu que havia sido dado como morto, e finalmente foi reivindicado como sendo filho de Zeus, o que imagina ter sido o motivo para Ares tê-lo deixado em paz desde então.
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thecampbellowl · 2 months
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SAOIRSE RONAN? não! é apenas CHARLOTTE CAMPBELL, ela é filha de ATENA do chalé SEIS e tem VINTE E CINCO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? e se lá estiver certo, CHARLIE é bastante FOCADA mas também dizem que ela é RECLUSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: 
Charlie teve uma infância cheia de altos e baixos. Resultante da união intelectual da deusa Atena com uma professora universitária de filosofia, a a garota foi criada pela mãe como um experimento. A mulher gostaria de saber como uma criança olimpiana filha da deusa da sabedoria se desenvolveria em um lar estritamente acadêmico, tendo como estímulo intelectual apenas livros e quebra-cabeças que se tornaram mais e mais intrincados com o tempo. Olhando para trás, Charlie percebe que a ambição de sua mãe era criar a criança mais inteligente que já havia existido, mas tudo o que ela fez foi tornar Charlie uma garota insegura, isolada e muito ansiosa. Ela tinha 12 anos quando a mãe sofreu um infarto e faleceu e, pelo fato de a mulher não ter parentes imediatos vivos, Charlie foi parar no sistema. Foi só então que compreendeu a realidade de sua situação; as outras crianças eram como aliens para si, já que nunca havia interagido com outra criança antes, e elas não gostavam muito dela também. Seus anos no sistema foram passados com bullying e agressões, e Charlie parecia ser simplesmente incapaz de escapar de confusão. Foi encontrada por um sátiro aos quinze anos e levada para o acampamento, onde também teve problemas para se adaptar, mas conseguiu certa harmonia com os outros campistas. Foi apenas no acampamento que foi capaz de descobrir e desenvolver suas habilidades e, apesar de tudo, é muito grata pela existência do lugar. Nunca deixou o acampamento por se considerar incapaz de viver no mundo externo e estava no jantar quando a profecia aconteceu.
BÁSICO:
Nome completo: Charlotte Evanna Campbell Data de nascimento: 04 de fevereiro de 1999. Signo: Sol em Aquário, Ascendente em Capricórnio, Lua em Câncer Local de nascimento: Nova Iorque - Estados Unidos. Filiação: Atena e Eva Campbell Gênero: Mulher cisgênero Sexualidade: Assexual demirromântica
NO ACAMPAMENTO:
Número do Chalé: Seis. Poder: Previsão de probabilidades - Se focada em uma ação ou acontecimento, Charlie é capaz de ter uma representação visual de todas as probabilidades de consequência para aquilo. Habilidades: Previsão e reflexos sobre-humanos. Armas: Arco e flecha de bronze celestial - Como Charlie nunca sai do Acampamento e é mais uma estrategista do que uma arqueira, sua arma é um arco simples de bronze celestial; Flechas que têm o poder de causar feridas e doenças em semideuses. Sua haste é de ferro estígio, então mataria um monstro. Artefato: Pulseiras da cura - Um par de pulseiras com runas de cura entalhadas. Quando ativadas, aceleram o processo de cicatrização de ferimentos do usuário, permitindo que se recupere mais rapidamente durante e após o combate. As pulseiras podem ser ativadas por até 30 minutos antes de exigir um período de descanso de 12 horas. Cargo no Acampamento: Charlie é instrutora de estratégia e faz parte da equipe de estrategistas.
CURIOSIDADES:
Cor favorita: Azul. Livro favorito: As Ondas - Virginia Woolf. Maior medo: Aranhas. Maior sonho: Ser mais confiante.
CONEXÕES HEADCANONS
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opiummist · 5 months
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T・ A・ S・ K #01 :  Seu destino o espera. Agora que você descobriu sua verdadeira linhagem, deve se preparar para um futuro difícil: lutar contra monstros, aventurar-se pelo mundo e lidar com deuses gregos e romanos bem temperamentais. Não invejo você. Como diria Annabeth, o conhecimento é uma arma. Desejo-lhe sorte. Mantenha sua armadura e as armas à mão. Fique atento! E lembre-se, você não está sozinho.
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Fahriye Aydan.
Idade: 25 anos.
Gênero: Mulher cisgênero.
Pronomes: Ela/dela.
Altura: 1,63m.
Parente divino e número do chalé: Hipnos / chalé vinte.
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CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento: 15 anos.
Quem te trouxe até aqui? Sylvan, um sátiro que já me acompanhava no mundo mortal e sempre considerei como meu melhor amigo.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Hipnos me reclamou de imediato quando cheguei ao acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu volto com frequência, pois jamais poderia abandonar minha mãe. Durante as primeiras vezes que retornei, foi muito difícil manter a normalidade que esperavam de mim, pois tudo parecia novo e desconhecido, diferente da realidade com a qual me habituei no acampamento. Mas hoje em dia é mais fácil, até porque estou mais madura e tenho um melhor discernimento das coisas.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O colar de Atena, que concede sabedoria e discernimento em momentos de escolha crucial.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?  Eu tenho medo de ser limitada e menosprezada por minha origem, que tenham uma imagem deturpada do que se espera de uma filha de Hipnos e que esperem menos de mim.
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CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu tenho a habilidade de gerar uma névoa através da minha boca, que deixa meu alvo num estado instantâneo de esquecimento e sonolência após ser absorvido. A dimensão e duração do impacto dessa névoa depende da quantidade dela que é absorvida.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Meus sentidos são aguçados e isso me ajuda em absolutamente tudo, pra ser sincera. Depois de tantos anos sofrendo por ser desatenta e distraída, agora tenho uma percepção melhor de tudo que acontece ao meu redor e posso me manter mais preparada diante de possíveis adversidades.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não tenho lembrança do momento, mas minha mãe diz ter sido no colégio, pouco tempo antes de eu ser enviada para o acampamento. Depois de alguns comentários maldosos de um colega de classe, o coloquei em um estado de sono que o manteve de boca fechada por alguns minutos. Apenas tenho ciência disso porque, na época, o Sylvan acompanhou tudo.
Qual a parte negativa de seu poder: Eu ainda desconheço o impacto da névoa após um uso contínuo ou em maior quantidade. Já sei que posso apagar a memória de um alvo, caso perca o controle da minha habilidade e esse é um grande medo que tenho.
E qual a parte positiva: Parece que todo mundo quer esquecer de algo. Além disso, ele é bem útil durante uma batalha, pois o esquecimento momentâneo desarma meu oponente por alguns instantes, assim me concedendo certa vantagem.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? A minha! Estou habituada a ela, sei manejá-la com maestria e me sinto mais segura com minha adaga em mãos.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Foi um presente de meu pai, dado a mim alguns meses depois de chegar ao acampamento.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Arco e flecha. Pra mim é muito complicado controlar os dois objetos e ainda focar na mira. Além disso, pra mim, é praticamente impossível acertar um alvo em movimento dessa forma.
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CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Sim.
Qual foi a primeira que saiu? Fui convocada para reparar um portal no mundo dos sonhos, que estava fora de controle.
Qual a missão mais difícil? A primeira, pois eu estava me sentindo extremamente insegura, não fazia ideia de como agir ou o que fazer. Obviamente, por conta disso, cometi muitos erros e passei muito tempo remoendo eles.
Qual a missão mais fácil? Acho que não posso considerar nenhuma delas fácil.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Eu sempre acho isso quando estou diante de alguma ameaça. Tenho a impressão de que é a sorte que me mantém viva.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não.
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CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Benção.
Qual deus te deu isso? Nyx.
Essa benção te atrapalha de alguma forma? Ela me mantém mais desperta durante a noite, assumindo uma postura de alerta durante qualquer ameaça. Pessoalmente, prezo muito por uma boa noite de sono, então levei algum tempo para me adaptar a essa mudança. Mas sou muito grata por ela, hoje em dia, pois reconheço sua importância.
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presenteado com isso? Depois de ouvir sobre como Nyx protegeu meu pai da fúria de Zeus, eu decidi fazer alguns rituais noturnos para honrá-la. Desde então, fui abençoada por ela./ OOC: Ao mostrar-se especialmente sensível aos sonhos, Fahriye atraiu a atenção de Nyx. Sua capacidade de compreender os sonhos em um nível mais profundo também resultou na bênção.
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CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Hipnos! Obviamente acho meu pai o mais incrível de todos, é graças a ele que estou aqui hoje. Mas Nyx também tem um espaço cativo no meu coração.
Qual você desgosta mais? Zeus.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Por motivos óbvios, Morfeu.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Já tive contato com meu pai, antes mesmo de chegar ao acampamento. Sou regularmente visitada por ele através de sonhos, hoje com menos frequência, pois não sou mais uma criança que precisa ser protegida a todo tempo.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Sim! Sigo demonstrando minha gratidão através de oferenda a Nyx.
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CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A Quimera! É literalmente a junção de três criaturas diferente, cujo único objetivo é te destruir. Não preciso de mais motivos para querer me manter distante dela.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Hidra. Foi durante a batalha com ela que descobri que sou muito mais talentosa no ar, não na água.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? A Esfinge, tenho a impressão de que seria humilhada por ela.
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CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( X ) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos  ( X ) 
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz ( X ) 
Hidra ( ) OU Dracaenae ( X ) 
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CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Primeiro, eu tentaria achar uma alternativa onde ninguém tivesse que se sacrificar. Mas, eu certamente me sacrificaria pelas pessoas que eu amo, e nesse acampamento vivem muitas delas.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Diariamente faço sacrifícios pelas pessoas que eu gosto, pois me esforço para ser útil e prestativa, além de retribuir o que recebo. Mesmo com receio, até o momento não encontrei limites para até onde estaria disposta a me sacrificar, então não sei como te responder essa pergunta.
Como gostaria de ser lembrado? Como uma semideusa que ofereceu seu melhor.
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CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento: Caverna dos deuses.
Local menos favorito: Arena de treinamento.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira mágica.
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Atividade favorita para se fazer: Além de dormir? Amor montar e voar num Pégaso.
@silencehq
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jbfalcon · 5 months
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Depois dos 40 anos, o pensamento feminino muda, desembaraça.
O sexo não é mais performance,
Exaustão, é fazer o que se gosta e do jeito que gosta.
É aproveitar dez minutos com a intensidade de uma noite inteira,
É reconhecer o rosto do próprio desejo no primeiro suspiro,
É optar pela submissão por puro prazer,
Sem entrar na neurose da disputa ou do controle.
A mulher de 40 não diminui o ritmo da intimidade.
Pode ler um livro com a intensidade de uma transa.
Pode assistir a um filme com a intensidade de uma transa.
Pode conversar com a intensidade de uma transa.
Ela não tem um momento para a sensualidade,
A sensualidade é a todo momento.
Tomar o café da manhã não é apenas um desjejum,
Tem a sua identidade, o seu ritual, um refinamento da história de seus sabores. Tomar o café da manhã com uma mulher de 40 anos
É participar de sua memória, de suas escolhas.
Ela não precisa de provar mais nada.
Já sofreu separações,
E tem consciência de que suporta o sofrimento.
Já superou dissidências familiares,
E tem consciência de que a oposição é provisória.
Já recebeu fora, deu fora, entende que o amor é pontualidade
E que não deve decidir pelo outro ou amar pelos dois.
A mulher de 40 anos, cansada das aparências,
Cometerá excessos perfeitos.
É mais louca do que a loucura porque não se recrimina de véspera.
É ainda mais sábia do que a sabedoria
Porque não guarda culpa para o dia seguinte.
A beleza torna-se também um estado de espírito,
Um brilho nos olhos, o temperamento.
A beleza é resultado da elegância das ideias,
Não somente do corpo e dos traços físicos.
Encontrou a suavidade dentro da serenidade. A suavidade que é segurança apaixonada, confiança curiosa.
O riso não é mais bobo, mas atento e misterioso, demonstrando a glória de estar inteira para acolher a alegria improvisada, longe da idealização, dentro das possibilidades.
Não existe roteiro a ser cumprido, mapa de intenções e requisitos.
Há a leveza de não explicar mais a vida.
A leveza de perguntar para se descobrir diferente,
Em vez de questionar para confirmar expectativas.
Ser tia ou mãe, ser solteira ou casada não cria angústia.
Os papéis sociais foram queimados com os rascunhos.
A mulher de 40 é a felicidade de não ter sido.
É a felicidade daquilo que deixou para trás,
Daquilo que negou,
Daquilo que viu que era dispensável,
Daquilo que percebeu que não trazia esperança.
Seu charme vai decorrer mais da sensibilidade do que de suas roupas.
O que ilumina a sua pele é o amor a si,
Sua a educação,
Sua expressividade ao falar.
A beleza está acrescida de carácter.
Do destemor que enfrenta os problemas,
Da facilidade que sai da crise.
A beleza é vaidosa da linguagem, do bom humor.
A beleza é vaidosa da inteligência, da gentileza.
Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora.
***
Texto de Fabrício Carpinejar
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jesus-est-la-vie · 2 years
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Pai celeste, ajuda-me a parar de julgar constantemente. O Senhor criou a todos nós diferentes, conforme os Seus propósitos. Preencha-me com o Teu amor e benevolência para com os outros.
Devocional – 3 Minutos de Sabedoria para Mulheres.
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carolpachamama
🍂Bem-vindo outono! ⠀ Hoje é um dia de portal, equinócio de outono! ⠀ Os antigos vivenciavam intensamente cada um dos grandes portais que se abrem durante os ciclos da natureza. A Terra e o cosmos vivenciam uma dança que culmina em momentos em que a energia fica mais intensa, em que temos a oportunidade de transcender velhos padrões e antigos hábitos que não fazem mais sentido para nós. ⠀ Hoje é um dia especial, quando nossos ancestrais costumavam celebrar a abundância, a beleza e a expansão da primavera e do verão, preparando-se para o recolhimento e as reflexões que o outono e o inverno nos possibilitam. ⠀ E apesar de tantos desafios vividos coletivamente, vivemos também a oportunidade de vivenciar, de verdade, e com toda a profundidade, o que o outono nos pede: INTROSPECÇÃO, CUIDADO e CONEXÃO com o que há de mais profundo em nós. 🌬🍂 ⠀ São tempo difíceis… e o que a dificuldade nos traz de mais precioso é a possibilidade de crescer como seres espirituais que somos. Antes da semente germinar e florescer, é preciso vivenciar um escuro e profundo momento dentro da Terra, silenciando e cultivando a força e a fé necessárias para lançar o primeiro broto.🌿 ⠀ São portais como os de hoje que nos reconectam com a fonte da sabedoria do universo. Esteja você onde estiver, faça uma escolha no dia de hoje: Separe alguns minutos do seu dia e priorize o que é sutil, invisível, sagrado. ⠀ Faça uma defumação em sua casa, no seu espaço de trabalho, tome um banho de ervas, agradeça pelos aprendizados do ciclo que se fechou, entregue-se à dança mágica do universo com a certeza de que tudo já está sincronizado para você. Basta que você esteja conectada com essa fonte inesgotável de amor e abundância. Flua, seja água, seja luz, seja amor, seja gratidão, seja paz, seja mudança, vibre confiança, otimismo e coragem! 🙌🏾❤🍂
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mensagemeotimismo · 2 years
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Mensagem minuto de sabedoria "Não se queixe"
Mensagem minuto de sabedoria “Não se queixe”
Não se queixe contra a vida. Se está sofrendo, lembre-se de que ninguém passa por esta terra isento de dores, da mesma forma que um aluno não pode fazer o seu curso sem submeter-se aos exames de fim de ano. Prove que está preparado, suportando com paciência e resignação os exames a que é submetido. Tudo o que nos acontece tem sua razão de ser, e dos males surge sempre um bem.
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dreenwood · 1 month
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Pra hoje...
Doses exageradas de:
* Amor
* Fé renovada
* Sorrisos e
* Muitas bênçãos
Feliz é aquele que possui sabedoria suficiente para reconhecer e cada minuto da vida, um motivo para agradecer a Deus!
Bom dia!🌈🌼✨☕
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oldmxneys · 3 months
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ㅤㅤ⸻ POV #OO1 / se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu...
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ㅤㅤSozinha no seu dormitório, Donna fazia yoga. Ou tentava. Lembrava-se dos motivos que a fizeram começar a praticar tal atividade física, era como conseguia lidar com todas as pressões que tinha nos seus ombros desde o dia que nascerá. Ainda assim, agora só pareciam posições coreografadas que em nada lhe ajudavam, como se aquilo também tivesse se tornado parte da farsa que era a sua vida. Sua vida como um todo era uma grande coreografia ensaiada a qual ela seguia os passos, criados pelos outros.
ㅤㅤDeitou no chão, desistindo daquilo e a mente vagou sem rumo. Bateu com a cabeça no chão algumas vezes, porém logo parou com a ideia de que aquilo não a levaria a lugar nenhum. Lembrou-se de um ditado chinês que o pai sempre dizia-lhe entre gritos quando errava alguma coisa, por mais boba que fosse: Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu... Apesar das palavras lhe darem calafrios fazendo-a recorda-se da aspereza e violência do pai, sabia que havia sabedoria nelas. Agora, tinha a oportunidade de sonhar com um futuro diferente, onde escapava das amarras, todavia onde sonhar havia lhe levado antes?
ㅤㅤQuando mais nova, sonhava pelo dia que a mãe teria um filho homem e seu pai lhe esqueceria de uma vez por todas.
ㅤㅤQuando ficou mais velha, sonhava em conseguir se apaixonar por Lucien e ter um futuro bom com ele.
ㅤㅤQuando entrou na faculdade, sonhava em fugir com Benjamin e nunca mais olhar para trás.
ㅤㅤQuando se formou, sonhava que Marcelo se apaixonasse tão perdidamente por outro alguém que se esquecesse dela e dos compromissos.
ㅤㅤQuando teve cada um de seus filhos, sonhava que cada um tivesse um futuro muito mais bonito e leve do que o dela.
ㅤㅤMas esse era o ponto sobre Donna: ninguém lhe ensinou ou permitiu que tivesse sonhos próprios, era sempre sobre os outros. Agora, não conseguia sonhar sobre nada. Sua vida girava em torno do que havia sido criado e idealizado para ela desde o dia que havia encarnado ali, sem que nunca perguntassem o que ela queria. Liberdade, a única coisa que desejava tanto e na única vez que conseguiu prová-la, deixou cair pelas mãos como areia em uma ampulheta.
ㅤㅤAgora, via-se no passado que lhe tinha o perfume da juventude, daquela pequena rebeldia que se permitiu ter e de uma nova esperança. Porém, o que ela havia feito até então? Fugido de cada pessoa do seu passado com um afinco descomunal, andava pelos corredores sempre alerta e quando via alguma silhueta que parecesse muito conhecida dava meia volta ou se escondia em alguma sala. Estava mudando seu caminho, porém até que ponto? Não estaria enganando-se novamente, tomando uma nova rota onde o sonho de uma vida diferente — qualquer diferença ela aceitava — que lhe levaria a mesma vida infeliz e vazia?
ㅤㅤFitou o teto por muitos minutos, perdeu as contas deles. Ali não era ninguém, não precisava de nada e não tinha para onde ou porque correr. O que ela queria fazer? Quem ela queria ser? Com quem queria estar? As perguntas dançavam em sua mente sem nunca se encontrarem, eram individuas e únicas. Qual o seu sonho, Donna? Perguntava a si mesma. Teria ela sonhos próprios? Teria algum dia sonhado de verdade? Vivido de verdade? Era isso que se questionava porque, no fim das contas, o que era a sua vida senão uma amalgama de tudo que os outros quiseram dela?
ㅤㅤNão sabia o que queria fazer com aquela volta no tempo, não sabia ainda se queria encontrar com as pessoas do seu passado. Talvez continuasse fugindo de todas, inventando desculpas esfarrapadas para as perguntas dos colegas, porém faria isso se assim quisesse. Iria fazer o que quisesse, ser quem quisesse e sonhar o que quisesse mesmo que fosse a coisa mais simples e boba do mundo. Iria descobrir a vida pelos próprios olhos e não usar as lentes do pai, da mãe ou de quem quer que fosse.
ㅤㅤSentou-se no chão e pensou: seu sonho agora era ser forte para quebrar as amarras que lhe prendiam. Seria livre, independente do preço. Poderia nunca ter seus filhos, nunca mais ver os pais, as pessoas poderiam lhe odiar, mas seria livre.
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cindereloesquecido · 11 months
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message to @morimasami
*demorou alguns minutos para responder devido ao impacto das informações, ficou atordoado e preciso ir beber água, ainda bem que não tinha nenhum cliente na loja naquele momento*
📱 message to (procurando) sexy nemo : nunca mais quero esquecer de anotar alguma coisa...
📱 message to (procurando) sexy nemo : infelizmente é possível, mas não tenho como saber, não tenho anotado
📱 message to (procurando) sexy nemo : noona, como foi? foi bom pra você? eu sou bom nisso?
📱 message to (procurando) sexy nemo : pq se eu não for kkkk nunca vou ser, não tenho como aprender com antecedência, só na hora
📱 message to (procurando) sexy nemo : samie, vc não tá estranha comigo mesmo eu tendo esquecido, não tem pq eu ficar estranho contigo
📱 message to (procurando) sexy nemo : tô me sentindo muito sortudo por ter vc como amiga, essa é a verdade
📱 message to (procurando) sexy nemo : acho que ás vezes é difícil acreditar que consegui conquistar amigos tão incríveis depois de perder a memória
📱 message to (procurando) sexy nemo : vc tem uma lista? kkkk agora eu quero saber quem tá na lista
📱 message to (procurando) sexy nemo : a gente faz assim, se daqui a alguns anos vc não encontrar uma pessoa legal e com a memória boa, a gente casa!
📱 message to (procurando) sexy nemo : não sei se gosto de mordida... *ficou pensativo*
📱 message to (procurando) sexy nemo : já te mostrei o álbum de fotos que tenho nosso?
📱 message to (procurando) sexy nemo : além dos diários e de um quadro com fotos das pessoas mais importantes, tbm tenho álbuns com cada um pra sempre olhar quando necessário e guardar de alguma forma os momentos bons
📱 message to (procurando) sexy nemo : acho que minha avó passou um pouco da sabedoria dela pra mim kkkk
📱 message to (procurando) sexy nemo : sim! veja a nossa amizade, por exemplo, se eu não me esforçasse pra pelo menos saber quem vc é e a nossa relação todos os dias, como que ia ser? talvez não tivesse amizade. acho que na vida tudo requer algum nível de esforço e dedicação, sabe?
📱 message to (procurando) sexy nemo : pelo que sei ela pediu para algumas pessoas cuidarem de mim kkk mas duvido que ela confia só nisso, com certeza ela tá olhando por mim também
📱 message to (procurando) sexy nemo : kkkk não, pode rir! algum lado bom essa memória com defeito tinha que ter ué kkkk
📱 message to (procurando) sexy nemo : noona! vou precisar de uma toca de mergulho e uma máscara de mergulhador tbm!
📱 message to (procurando) sexy nemo : não posso ficar tão reconhecível na praia, por causa do idol lá
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deus-e-o-meu-tudo · 1 year
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Maneiras práticas de colocar sua esperança na Palavra de Deus
Em meio a longas temporadas e circunstâncias desafiadoras, Deus ainda nos convida a buscá-lo. E uma das melhores maneiras de se aproximar de Deus é passando tempo com Sua Palavra. Suas palavras conectam nossos corações com Sua verdade e nos lembram de Sua fidelidade.
Portanto, aqui estão cinco passos que você pode seguir agora mesmo para ajudá-lo a fazer uma pausa, descansar e colocar sua esperança em Deus todos os dias.
Prepara o teu coração
Tu és o meu abrigo e o meu escudo; e na tua palavra depositei a minha esperança.
Salmo 119:114 NVI
Comece sua hora silenciosa recitando este Salmo e, em seguida, escreva suas preocupações e inquietações. Tente se imaginar colocando tudo o que está competindo por sua atenção em uma caixa e, em seguida, entregando essa caixa a Deus.
Peça a Deus para falar com você
Antes de mergulhar nas Escrituras, peça a Deus para ajudá-lo a entender a Sua Palavra e mostrar-lhe como aplicar as Escrituras corretamente à sua vida. Ele promete nos dar Sua sabedoria quando a pedimos.
Analise a passagem
Quando a passagem foi escrita? Quem era o público-alvo? Qual é o tema principal? Existem palavras e frases repetitivas (se houver, por quê)? O que a passagem mostra sobre Deus e as outras pessoas?
Leia a passagem várias vezes, cada vez respondendo a uma pergunta diferente. Preste atenção especial a quaisquer frases ou ideias que continuam a se destacar para você.
Resuma a Passagem
Passe vários minutos pedindo a Deus que lhe mostre as verdades em Sua Palavra e, em seguida, escreva de 1 a 3 conclusões principais da passagem. Isso o ajudará a processar as informações que Deus lhe mostrou.
Exercite a aplicação
Escreva 2 a 3 maneiras pelas quais deseja aplicar na prática as Escrituras que estudou e, então, verifique regularmente seu progresso. Você pode até mesmo transformar seus objetivos em orações em seu aplicativo YouVersion e definir lembretes para orar por eles!
Depois de terminar de meditar nas Escrituras, passe alguns minutos em reflexão silenciosa e, ao longo do dia, reflita sobre tudo o que você processou.
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nanagoeswest · 10 months
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conspirações no salão de unhas
A minha senhora das unhas - como, carinhosamente, gosto de chamar à minha esteticista - tem os seus pingos de sabedoria. De todas a teorias que gosta de me apresentar, a minha preferida é da que agora o tempo passa mais rápido do que no antigamente. Defende que chegando a agosto já estamos no natal. “Se calhar a Terra gira mais rápido”, diz ela frequentemente. Talvez sim.
A cada duas semanas, mais ou menos rigorosamente, lá a visito. E, uma vez mais, vemo-nos a debater sobre os temas triviais da atualidade, de como “se vai andando” e da rapidez do dia-a-dia. “Como assim já se passaram duas semanas?”. Pregamos uma a outra a mesma missa. Uma pode jurar que o tempo passa mais rápido e a outra pode jurar que acredita, que passa a correr.
A minha senhora das unhas lamenta-se. Diz que “um dia tinha a sua idade e no seguinte aqui estou eu”. Por vezes, dá-me vislumbres da sua vida passada. Reconta os tempos sem poluição, sem todas as tecnologias e as horas de lazer passadas ao ar livre. Tento imaginar o melhor que consigo, mas, como qualquer outra pessoa presa na sua própria existência, custa-me projetar um mundo anterior a mim. Parece simples e belo, mas, pouco palpável.
Diga o que disser, não posso negar que me deixa a pensar. Ponho-me a refletir “se calhar antes um minuto demorava dois”. Como posso eu negar esta crença filosófica da minha senhora das unhas? O empirismo da vida diz-lhe que é verdade. É-lhe tão verdade como que todos os dias Sol nasce e se põe.
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