Tumgik
#muito bom uma estrela
creads · 6 months
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⭐️ blow off some steam. fem!reader x matias recalt
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor só interaja se for +18; leitora!professora e matias!aluno [😮]; oral f recieving.
» wn: oieeerrrr…. boa noiteee……. tava pensando no nariz do matias e saiu isso aqui, espero que gostem ⭐️💋 ah, e eu não sei nada sobre o processo até se tornar professor universitário, então se tiver alguma coisa errada por favor finjam kkkkkk
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Quando você aceitou o convite das suas amigas para visitar um barzinho novo da cidade, não esperava que ficariam a maior parte do tempo separadas: uma delas tentava salvar o relacionamento pelo telefone e a outra estava beijando um desconhecido há 20 minutos.
Apesar de ter ficado sem companhias a maior parte do tempo, o motivo que elas usaram para te convencer ainda era muito relevante: você tinha que relaxar, se distrair. Ter o estresse grande de ser uma professora, ainda tão nova, não é fácil. Apesar de dar aula para apenas uma turma, conciliar isso com os estudos da sua pós-graduação exige muito de você. Além do mais, o resto dos professores são bem mais velhos, então de vez em quando é bom ver gente da sua faixa etária fora da sala.
Saiu para a área externa do bar, dentro dele estava tão cheio que parecia mais uma balada, precisava ficar sozinha e fumar um cigarro. Enquanto inalava a fumaça, olhava para o céu que tinha poucas estrelas, e pensava na semana que estava por vir: tenho que montar os slides pra aula de quarta, tenho que responder uns e-mails, tenho que -
— Tem isqueiro? — Seus pensamentos foram interrompidos ao ouvir a voz masculina, e quando se virou, se deparou com um rosto familiar.
— Aham. — Disse, enquanto levantava as mãos para acender o cigarro na boca do menino.
— E aí, prof? Que bom te ver por aqui. — Matias disse e tragou a fumaça. Ele é um dos seus alunos, prestava atenção nas aulas e tirava boas notas, apesar da carinha e jeitinho de quem não quer saber de nada.
— Tudo bem, Matias? — Cumprimentou, educada.
— Melhor agora, fumando com a minha professora favorita. — Ele respondeu. A verdade era que Matias não gostava muito de estudar, já era a segunda vez que ele trocava de curso. O atual também não fazia os olhos dele brilharem, mas você sim. Era fácil se distrair nas aulas dos outros professores, quase idosos, mas na sua isso nunca tinha acontecido. Além de gostar da sua didática, achava muito difícil não prestar atenção na professora novinha e bonita. Até mesmo em casa, pegava para ler as anotações da aula, ele não aceitava ir mal na prova da única professora gostosa que ele já teve na vida.
Você sorriu com o comentário, mas não disse nada, só levou o cigarro até a boca mais uma vez.
— Tá aqui sozinha? — Matias perguntou, preenchendo o silêncio confortável.
— Não, eu vim com umas amigas. E você?
— Também vim com uns amigos. E o namorado? — Matias foi tão discreto quanto um elefante pintado de rosa, o único objetivo dele ela fazer essa última pergunta, não poderia ligar menos para as suas amigas e até mesmo para os dele.
— Acho que se ele existisse, estaria aqui hoje. — Respondeu, bem humorada. Diferentemente dos seus colegas de profissão, você não se achava superior por ser docente, e muito menos via necessidade em tratar seus alunos mal, além do mais, Matias era simpático, e muito bonito, fazia bem para os olhos.
Matias solta um “ah” e logo traga o cigarro mais uma vez. Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, você se toca que talvez não seja uma boa ideia conversar com seu aluno em um bar, ainda mais depois da pergunta dele.
— Mas de qualquer forma, eu já tava de saída. Foi bom te ver, Matias, até quarta. — Você se despediu e apagou o cigarro, deu um sorrisinho e se virou para ir.
— Peraí, você vai como? Tá tarde já — Ele foi atrás de você e colocou a mão no seu braço.
— De uber. Eu moro aqui perto, é só pra não ter que andar sozinha mesmo.
— Eu vou com você, eu te levo até a sua casa.
Isso poderia pegar mal? Sim. É uma boa ideia deixar seu aluno mais bonito te deixar na porta de casa? Com certeza não. Mas, pensando bem, você economizaria com o uber, e isso parece um argumento perfeitamente plausível.
— Tá bem.
Você realmente mora perto do bar, então a caminhada foi bem curta, mas muito agradável. Descobriu que Matias também é engraçado e charmoso. Apesar dele ser um ou dois anos mais novo que você, Matias exala uma confiança que o faz parecer muito mais velho, experiente… Tá, talvez seja pelo fato de você mesma não ter vivido muito: passou direto do ensino médio no vestibular e desde então leva uma vida acadêmica perfeita, não é atoa que você é tão brilhante mesmo sendo tão jovem. Em contraponto, a vida romântica ficou um pouco de lado, mas não é como se fizesse tanta falta assim… Ok, talvez faça, seria bom para relaxar, mas você não tem tempo pra isso, tem que terminar seu trabalho da pós, tem que montar uma prova, tem que -
— Onde você falou que é mesmo? — De novo, Matias interrompe seus pensamentos a mil.
— Ah, é esse prédio aqui.
— Chegamos então.
— Sim, muito obrigada, Matias. — Você diz, e vê na carinha dele que ele está pensando em alguma coisa para falar, só pra ficar mais um pouco com você. Se abraçam rapidamente e você procura a chave na sua bolsa.
— Vem cá, você tava prestando atenção no que eu tava falando? — Ele pergunta, com um sorriso se formando nos lábios.
— Eu juro que estava, mas em um momento eu comecei a pensar em umas coisas do trabalho… Que vergonha, desculpa. Eu juro que não foi por mal, é que eu tô com tanta coisa pra fazer… Que as vezes eu penso nisso mesmo sem querer. — Você responde, rindo de nervoso, que falta de educação.
— Não, que isso. Eu imagino, você é muito boa no que faz, óbvio que se esforça muito. — Ele é compreensivo, até ri junto com você, acha bonitinho.
— Obrigada, mas ai, é tanta coisa, sabe? — Você desabafa, se sente à vontade com ele.
— Mas você tem que relaxar de vez em quando, né? — Ele diz enquanto te encara, te olha de cima pra baixo. Chega até mais pertinho.
Você finalmente acha as chaves na sua bolsa, e quando levanta a cabeça, vê que o menino está com um olhar diferente, fixado na sua boca. Intimidada, só diz “pois é” e concorda com a cabeça. Seu estado piora quando Matias coloca a mão na sua cintura e põe seu cabelo atrás da orelha, aproveita que essa mão está pertinha do seu pescoço e deixa ela por lá mesmo.
— Matias…
— Posso te dar um beijo?
— Não posso…
— Mas você quer?
— Você é meu aluno, Matias.
— Hoje eu posso ser só um cara que você conheceu no bar, que tal? — Ele te olha de uma forma que você nunca tinha visto em ninguém antes, uma mistura de ternura com desejo, parece que ele quer te comer inteirinha e fazer carinho em você durante. Não são só os olhos dele te distraem, também o nariz grande, que te faz pensar em coisas muito sujas, o sorrisinho que ele dá enquanto morde os lábios também não ajuda. Puta merda.
Você pondera, mas é muito difícil tomar uma decisão responsável com um homem tão lindo tão perto do seu rosto, e o fato de ele também parecer estar louco para te beijar não ajuda.
— Deixa eu te ajudar a relaxar, vai. — Ele diz enquanto faz carinho na sua cintura, apertando levemente a carne ali. A mão no pescoço continua ali, mas o polegar faz carinho no seu rosto. Ele vê seu rostinho indeciso e distribui selinhos demorados no seu pescoço, só para ajudar você a tomar coragem de dizer sim, que cavalheiro…
— Mati… — Você diz, manhosa, toda derretida pela atenção que o moreno está dando para o seu pescoço. Tudo é demais, o perfume misturado com o cheiro de cigarro se torna intoxicante, o jeito que ele te toca: tão lento, carinhoso, mas cheio de desejo. Só consegue colocar as mãos na nuca do garoto e puxá-lo para um beijo.
O beijo que vocês compartilham ainda em frente à porta do prédio é lento e molhado, ele explora sua boca com a língua de uma forma maravilhosa. Matias te segura pela cintura, e quase inconsciente, te puxa e cola no corpo dele, você consegue sentir a ereção se formando na calça dele, isso causa um pane na sua cabeça e faz com que as chaves na sua mão caiam no chão. O barulho assusta os dois, mas é a deixa perfeita para finalmente abrir o portão, andam até o elevador que já estava no térreo e quando as portas se fecham, Matias te prensa contra a parede do lugar apertado. Ele retoma o beijo, com mais urgência, as mãos que antes estavam no seu pescoço param no seu cabelo, puxam ele pela base; a boca dele deixa a sua, mas antes de você conseguir protestar, o garoto começa a beijar seu pescoço. Ele chupa a região de leve, provavelmente será suficiente pra deixar marcas, mas você não consegue se preocupar com isso no momento.
O barulho das portas se abrindo te faz quebrar o beijo, e sair apressada do elevador, puxando Matias pela mão. Abre a porta em tempo recorde, desesperada para ter ele te tocando de novo. Quando já estão dentro do apartamento, vai sedenta para beijá-lo de novo, mas Matias te impede de selar sua boca na dele ao puxar seu cabelo e curva seu pescoço para trás. A ação arranca um gemido de você, e ele aproveita para beijar a área exposta novamente.
— Não precisa ter pressa, bebita. Onde é seu quarto? — Ele diz entre os selinhos que distribui pelo seu pescoço.
Você geme em desaprovação, mas recupera a lucidez e leva o garoto para o cômodo. Quando chegam lá, Matias te guia até a cama e te deita cuidadosamente, fica em cima de você, mas é atrevido, não retoma o beijo. Ele retira sua blusa, e as mãos dele apertam seus peitos e a boca do garoto beija sua clavícula, lentamente descendo até seus mamilos, chupando e mordendo seu biquinho tão necessitado. Você desce suas mãos pelo abdômen dele e quando alcança a ereção, apalpa, praticamente masturbando o garoto por cima das calças.
Mas como já foi mencionado, Matias é um cavalheiro, segura seus pulsos e os coloca acima da sua cabeça, imobilizando suas mãozinhas atrevidas.
— Não, não, bebita. Você é quem precisa relaxar, isso aqui é sobre seu prazer. Vai ter tempo pra isso depois. — Matias diz enquanto distribui beijos molhados pela sua barriga exposta, até chegar na sua virilha. Tira sua calça enquanto mantém o contato visual, viciado na sua carinha de desesperada por ele.
Por mais que você tenha pressa, Matias não, nem um pouco. O moreno arrasta os dedos por cima da sua calcinha, já encharcada, desce com o rostinho para perto da sua intimidade, tão necessitada. Não se dá o trabalho nem de arredar a calcinha para o lado, dá uma lambida extensa por cima dela e faz questão de arrastar o nariz junto com a língua, se sente vaidoso, gosta de ver você se desmoronando por ele. Ele finalmente tira sua calcinha, puxando a alcinha com os dentes, e distribui beijinhos molhados e estalados pelo seu monte de vênus, descendo até seus lábios. Não tira os olhos de você em nenhum momento, a intensidade do olhar só aumenta o seu desejo por ele.
Ele cospe na sua buceta e te provoca, pressiona o dedo na sua entradinha tão necessitada. Você não consegue segurar e solta um gemido, ele solta uma risadinha e afasta o dedo. Morde a parte interna da sua coxa e dá uns tapinhas na sua intimidade, tão molhada que você consegue até ouvir.
— Você tá tão desesperadinha, que bonitinha. Mas fica tranquila, gostosa. Hoje eu só paro quando você pedir.
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anne-souza · 4 months
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E de repente eu me esquivo entre todos, e me isolo em silencio porque sinto falta de alguém que ainda não chegou. Falta de um ser humano de verdade, que não seja marcante por contar mentiras e me traumatizar , mas sim por me fazer desejar ter outras vidas. Ou simplesmente dar sentido a esta. Sinto falta de ter uma relação daquelas intensas que eu nunca tive... mas nao intensa do tipo "sou casado e n consigo me controlar pq vc é muito gostosa" e sim intensa do tipo "to me mudando de cidade pra poder ficar com você". Todos nós nos tornamos vazios, rochas e estrumes por nao diferenciar o desejo da atração. Por nao identificar quem é pra vida, de quem é pra uma noite. E ainda achar ruim e desacreditar do amor quando tudo desmorona porque queremos escolher demais, e as melhores opções não são escolhas. Elas acontecem. Eu queria que chegasse alguém que fosse profundo como eu e até dramático. Que dramaticasse minha despedida, mais nao me deixasse ir de forma alguma, porque eu seria importante de verdade e viver sem mim não teria sentido. Alguem que escreva textos assim como eu, ou que nao escreva mais que pelo menos leia com vontade, sem esforço. Que seja bom em gravar a cor dos olhos , e a voz de outra pessoa. E nao a bunda ou o peito. Que toda atencao que me dá nao fosse desviada por uma gostosa que passou na frente. Que ainda estaria olhando pra mim como se o mundo lá atrás nao existisse. E eu seria recíproca porque meu carácter é designado a isso. Beleza artificiais e almas podres não ganham minha atenção. Eu sinto que não faço parte da maioria, e nem desse mundo. Eu queria que alguem me dedicasse um album ao invés de uma música do momento. E que soubesse tocar minha musica preferida, ou só colocasse ela como toque de celular quando eu ligasse. Eu sei, parece bobagem de criança, mais eu queria sentir essa conexão de almas gêmeas. Queria que guardasse uma foto minha, ou nossa na carteira e que olhasse todos os dias com olhos de admiração. Que falasse pras estrelas sobre mim. Eu queria uma relação onde o sexo nao fosse so pra apaziguar ou manter, mais que fosse pra satisfazer. Os dois. Que cada centimentro do corpo importasse e que sentissemos a energia do toque como algo impactante e profundo. Que tudo fosse único. Eu queria uma relacao que não acabasse nessa vida, que não tivesse o tempo contado pro fim, que não fosse cobrada e nem padronizada. Algo natural e verdadeiro, que todos invejariam por nao ter e julgariam por nao conhecer. Mas se torna cada vez mais precario encontrar alguem que saiba amar, porque nós também nao sabemos. Porque nossos coracoes esfriaram. Porque amor se tornou 6 relacionamentos em um ano. Porque lembrar de alguém é não ir pra frente. Porque a gente ta sempre se afastando de nós mesmos, e criando muros invisíveis e depois nao entendemos nossa solidão. Porque estamos ocupados com nossa vida pra prestar atenção na vida de quem a gente diz que gosta. Porque os detalhes de outro nao importa mais que o nosso. Porque pra que me render a uma pessoa só se eu tenho só uma vida? Eu queria quebrar essa barreira, e ultrapassar esses limites. Queria alguem que estivesse disposto a isso tambem, sem eu precisar convidar, que aparecesse na hora certa sem forçar, pronto pra me ganhar.
Mary
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sunshyni · 17 days
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wanna be mine
notinha da Sun: eu tava escutando “Can We Go Back” do Dojaejung, inventei na cabeça que é uma história complementar a “Roses” do Jaehyun, e ai lembrei de “Lost” também KKKKK Então como eu já tinha um pedido envolvendo “término”, resolvi desenvolver essa aqui!!
w.c: 1k
avisos: tá triste, mas provavelmente já li coisas mais tristes ainda, vindo da @dreamwithlost então, vish, nem se fala KKKKK
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Jaehyun havia se tornado o homem mais amargurado que conhecia. Ele mesmo havia desistido das redes sociais, sem saber se isso fazia bem para sua mente ou se só o tornava um senhor carrancudo. Mal saía de casa, exceto para o escritório onde trabalhava como arquiteto. Sua mobília havia adquirido um estilo frio, que jamais imaginara escolher. Antes, debochava de magnatas que optavam por preto, cinza e branco. Sempre incluía alguma cor em seus projetos para iluminar os ambientes, mas agora não mais. Sua casa tinha a aparência de um magnata arrogante; tudo era cinza, tudo era triste. Não havia fotos, não havia lembranças. Ele não queria mais pensar em você. Já fazia um ano desde o término, e ele ainda tinha a aparência pálida.
Jaehyun raramente sorria. Seus sorrisos eram tão bonitos e sinceros quando estava com você. Ele gostava de provocá-la em público, de sussurrar ao seu ouvido o que queria fazer quando estivessem sozinhos, e adorava ver seu sorriso contido, suas bochechas corando enquanto comia sua sobremesa preferida de morango. Ele nunca fora fã de doces, então sempre a observava, vendo-a fechar os olhos de prazer. Parecia que suas células eram formiguinhas de tanto amor ao açúcar.
Agora, porém, ele não podia mais te contemplar, não podia te ver, e isso o fez perder o interesse em ver outras pessoas. Não encontrava seus amigos mais próximos havia muito tempo. Quando eles marcavam algo, ele sempre inventava uma desculpa. Preferia o silêncio de seu apartamento, sozinho, acompanhado de um vinho e algum filme estrangeiro. Quando seus amigos o arrastavam para algum bar e seus lamentos já não tinham efeito, ele socializava minimamente, sorria pouco e se concentrava nos petiscos da mesa, na cerveja gelada. Morria de medo de te encontrar por acaso e que você percebesse que ele não estava bem, enquanto você, provavelmente, já havia seguido em frente há muito tempo.
Ele sabia disso, porque você detestava ficar sozinha. Amava a companhia, o toque, e Jaehyun sabia disso melhor que ninguém. Detestava sonhar com você. Eram nesses dias que ele acordava suado, com a respiração acelerada e o coração descontrolado. Definitivamente, não havia te superado. Não conseguia entender como vocês desmoronaram tão rapidamente, como de um casal amoroso, tornaram-se um casal que vivia discutindo, sem chegar a um consenso sobre nada. Jaehyun vivia preso em um ciclo louco de raiva e desejo.
Você o acendia como um cigarro, e ele queria tanto ser tragado de novo que doía.
O aniversário de Doyoung, um de seus melhores amigos, chegou naquele fim de semana. Eles reservaram uma mesa para três em um restaurante cinco estrelas, o preferido do aniversariante.
— Que bom que não deu bolo na gente hoje — comentou Jungwoo, enquanto Jaehyun segurava a taça elegantemente, balançando o vinho suavemente.
— Desta vez, não encontrei uma desculpa convincente. Afinal, é seu aniversário de quase três décadas — Doyoung lançou um olhar irritado, e Jaehyun sorriu de canto, gostando de provocá-lo.
— Para de me envelhecer, ainda falta um ano — resmungou Doyoung. Jaehyun desviou o olhar para além de Jungwoo, observando o ambiente. Notou quando Johnny, um colega de trabalho de Doyoung, entrou no local acompanhado de uma garota. Era claro que Johnny não estava ali para o aniversário, já que o plano era apenas para vocês três. No entanto, Jaehyun não conseguia parar de observar a garota que sorria brilhantemente para o homem alto. Quando seus olhares se cruzaram, ele teve certeza de que a mulher em questão era você, o fantasma que jamais deixaria sua mente e seu coração.
Você disse algo com um sorriso forçado para Johnny, mas ele obviamente não sabia de nada. Não sabia que estava no mesmo local que o cara que costumava te fazer se sentir tão bem, tão completa, tão real. Jaehyun definitivamente não queria parecer um perseguidor, mas te seguiu quando você desapareceu em um corredor que levava aos toaletes.
— Você sabia que Johnny é amigo do Doyoung, né? Podia escolher outra pessoa que não fosse do meu círculo para ficar se esfregando — ele disse, frio como nunca antes. Você o olhou com raiva, o mesmo sentimento que sentia em todas as brigas, pouco antes do relacionamento acabar. Ele conseguia ser tão egoísta, parecia que tudo girava em torno dele.
— Você continua o mesmo, né, Jaehyun? — Você sorriu sem humor, mas o encarou. Ele parecia mais magro desde a última vez que se viram, mas ainda estava lindo em sua roupa elegante, que te remetia aos velhos tempos, quando você tinha vontade de beijá-lo o tempo todo. — Eu não sabia disso. Não estou saindo com Johnny para te provocar, você sabe que não sou assim.
— Gosta dele? — Você o encarou, sentindo seu coração acelerar. Não sabia o que dizer. Não admitiria que sentia falta até das suas discussões. Não era de seu feitio, mas também não podia dizer que se sentia nas nuvens quando Johnny te beijava. Era vazio, frio, sem sentimento. Mas você odiava tanto se sentir sozinha que aceitava qualquer coisa para não ter que lidar com a falta do carinho de Jaehyun, do carinho que ele costumava ter por você.
— Pra que você quer saber? — Você perguntou, e Jaehyun se aproximou devagar. Seu olhar percorreu o rosto dele, seus lábios, os olhos que transmitiam saudade. Queria tanto beijá-lo, mas sabia que aquilo doeria. Agora poderia ser delicioso ceder à vontade, mas depois você choraria, e não estava pronta para encarar a dor da separação outra vez, com a mesma pessoa. Se tinha acabado uma vez, não havia motivo para voltar atrás.
Ele acariciou seu rosto e você quase choramingou, querendo mais, desejando-o de uma forma tão verdadeira que parecia proibido. Era como se ele fosse um ser celestial, intocável. Aquilo te destruía.
— Você não quer ser dele — ele murmurou, encostando a testa na sua. Ambos fecharam os olhos, entregues ao momento, ao sentimento proibido. Você estava comprometida. Jaehyun não deveria estar fazendo aquilo, te desejando com tanto ardor, querendo te ver nua novamente. Não apenas por desejo, mas porque ele queria te ver por completo, corpo e alma, mesmo sabendo que foi ele quem estragou tudo. — Você quer ser minha.
— Jaehyun, eu já fui sua — você sussurrou, o coração acelerado, a respiração descompassada. Ele segurou seu rosto, e você envolveu seus antebraços com as mãos, segurando-se para não chorar. Beijou-o tão delicadamente que Jaehyun se assustou com a possibilidade de você ser uma miragem, de não ser real, de que o calor que emanava de você fosse uma ilusão criada por sua mente saudosa para mantê-lo minimamente são.
— Mas você me perdeu.
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geniousbh · 5 months
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se vocês me derem uma licença☝🏼😔 eu gostaria de ALOPRAR aqui a respeito de um vocalist!enzo que conforme a banda decola, ele se torna bem soberbo e difícil de lidar - do tipo meanie, que destrata o manager e ignora as tietes se tá num humor ruim - mas que mascara absurdamente bem os traços e a escrotice atrás de uma carinha 🥺 totalmente inspirada por esta canetada feroz ☆ da camilitcha @creads e porque eu gosto muito de homens tóxicos (não precisam dar o passe pra mim, eu carregarei esta culpa✊🏻) smut blurb MDNI 🔞
esse enzo é tão absurdamente lindo e talentoso em tudo que ele se propõe a fazer. a voz é aclamada em todos os cantos do planeta, ainda mais depois que deixou a banda de garagem para seguir carreira solo. uma oportunidade que ele não pode negar, já que ganharia mais, teria mais shows e obviamente seria a estrela/atração principal (vontade intrínseca dele desde o início). ele sabe que é bom, e sabe que vende. do momento em que saía na primeira tour ao final desta, foram inúmeras revistas pedindo por ensaios fotográficos, entrevistas, alguns canais tentando exclusivas e obviamente várias matérias em jornais.
ele gosta muito da atenção, mas se ele tivesse que escolher o que mais o diverte com certeza diria que são os fãs. especificamente as fãs. como você, por exemplo, viajando junto com a produção pelas cidades, indo em cada show e apresentação, esgotando merchs e acampando do lado de fora do camarim, pagando rios de dinheiro por uma foto e sendo umas putinhas bem sujas quando queriam; totalmente alheias à como ele era na realidade, mesmo que algumas pessoas já tivessem tentado expor os comportamentos boçais (fora acusado de injúria moral e sua antiga agente/empresária inventara uma história sobre ele ser misógino dps que o próprio tinha decidido que não a comeria mais).
"tem uma garota aos prantos do lado de fora, enzo, faz dois dias, por quê você não aparece pelo menos pra dar um autógrafo?", ouvia o homem grisalho perguntando, suspirando pesado antes de tragar o cigarro mais uma vez e baforar para cima - ele sabia que tinha, um pouco depois do show terminar enquanto ele caminhava de volta para a sala do camarim tinha te visto, toda lindinha e com os olhinhos marejados, usando uma blusa com o rosto dele, uma mini saia e coturnos -, olhando para o outro em seguida e sibilando ironicamente. "é? por quê VOCÊ não oferece alguma coisa pra ela parar e ir embora? sei lá, caneca, cd, qualquer merda", "ela diz que precisa ser você". o vogrincic bufava antes de revirar os olhos e então fazer um gesto com a mão, cheio de desdém. "manda ela entrar e aí pode ir fazer suas coisas".
o uruguaio não demorava para ouvir a porta se abrir de novo, e uma voz suave e bem chorosa invadir o ambiente. o manager te deixava ali e saía trancando a passagem atrás, já sabendo que o que quer que fosse acontecer lá a imprensa não poderia ter chances de saber. enzo te encarava inexpressivo antes de indicar com a cabeça que se aproximasse. "pode vir, gracinha, não era o que você queria?", perguntava ainda do mesmo lugar, esparramado no sofázinho de couro preto, os olhos amendoados sendo rápidos em te medir. ele te observa por inteiro, a bunda arrebitadinha fazendo a saia cobrir ainda menos do que propunha e os lábios mordidos do chorinho. "qual é o seu nome, chiquita?", questionava apagando o cigarro no cinzeiro sobre o braço do móvel.
deixando que você se apresentasse e falasse ininterruptamente sobre como ele era seu ídolo favorito e o amor da sua vida, sustentando um sorriso ladino de canto, mas não de adoração, muuuito diferente, te achando completamente patética e idiota por gostar tanto de alguém que nem conhecia. "e nossa, eu faria de tudo pra tirar uma foto, de verdade, enzo, por favor!", você finalizava juntando as mãozinhas em frente ao peito, implorando. infelizmente ele mais reparava nos seus seios ficando apertadinhos no movimento do que no pedido em si.
o que ele podia fazer afinal? não dava para fazer tudo de graça, a indústria era cruel e se ele se tornasse mais como uma instituição de caridade o sucesso morreria aos poucos. por isso assentiu, e então fingiu pensar na resposta. "entendi... qualquer coisa?", confirmava - os olhos do moreno eram seu ponto de maior contraste, despistando todos os pensamentos sórdidos e arrogantes que ele tinha enquanto cintilavam e suas sobrancelhas caíam num semblante que faria qualquer um se compadecer - "juro! qualquer coisa!!", choramingava meiguinha.
ele mordia os lábios, tentado demais e já bem chapado do segundo cigarro de maconha - não que ele não estivesse acostumado já que o fazia quase todos os dias - te secando mais um pouquinho e erguendo o tronco para poder alcançar seu pulso com a mão grande e te trazer para sentar numa de suas coxas. "você não devia sair oferecendo qualquer coisa que um homem queira, sabia lindinha? é perigoso...", fingia preocupação, tirando uma mechinha do seu rosto para colocar atrás da sua orelha. "mas, sendo você..." você insistia prostrando um beicinho.
um sorriso malicioso crescia na lateral da boca do rapaz... estúpida, muito burra, vai se foder. "awn, assim você me deixa sem graça", passava a pontinha do indicador por seu nariz, num carinho breve e então descia a mão por seu braço, sentindo como se arrepiava com o simples atrito da palma dele com sua tez. "sabe, eu fico bem tenso depois do show... acha que consegue me ajudar?".
e era claro que você conseguiria. ele nem sequer precisava se esforçar mais que isso, já que você mesma findava a distância dos corpos beijando-o com fervor, tendo a boca capturada mais do que depressa depois que se afastava para se desculpar pelo impulso pff. as mãos cheias de anéis adentravam sua blusa apertando sua cintura e fazendo cócegas com a sensação geladinha dos metais.
enzo te colocaria ajoelhadinha no chão entre as pernas e guiaria seu ritmo enquanto você o chupasse, gemendo melódico e rouco sempre que você se engasgava tentando dar o teu melhor ao engolí-lo todo. pediria pra você juntar os peitos - ainda que fossem pequenos - para se esfregar entre eles, acabando por gozar no seu rostinho corado. e te foderia no mesmo sofá, sem tirar suas roupas, só arredando a calcinha de estampa fofa para o lado e metendo forte - o pouco de sangue que saía e suas lamúrias esganiçadas indicando que era a sua primeira vez, mas ele já estaria todo atoladinho em si para ser gentil - empurrando sua cabeça contra o estofado, não querendo que você fizesse muito escândalo ou bagunça. chuparia o polegar e colocaria a primeira falange no seu cuzinho também, se curvando para sussurrar que se você aparecesse no próximo show ele cuidaria daquele buraquinho.
e por fim, te dando dinheiro para voltar para casa. você deixaria o camarim totalmente desmontada, gotejando porra - porque ele odeia usar camisinha - e com os cabelos emaranhados. essa e a próxima seriam as duas únicas vezes que ele iria te foder, mesmo porque você sumiria e voltaria meses depois com um bebê de colo, reivindicando que ele assumisse a paternidade. "enzo, por favor, eu não posso criar sozinha", repetia o seguindo pelo corredor que ligava ao palco. o mais velho olhando de canto para o bebê quietinho e então para ti, sorrindo sacana "pensa nisso como uma lembrancinha", jogava uma piscadela antes de pedir pro segurança te retirar dali.🔇🔇🤐
e digo mais❣ tem algumas frases em músicas que passam exatamente a vibe do que eu pensei pra ele🤤💥🤯
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sungsetport · 9 months
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— 🍁 DOAÇÃO DE CAPA !
Bom dia, boa tarde, boa noite! Como vocês estão? Espero que bem. Então, acumulei bastante capa por aqui e segurei elas até poder fazer uma mega doação e despachar todas de uma vez só, então se preparem porque vem bastante conteúdo!
Esse post será atualizado constantemente, onde irei retirar as capas já adotadas e adicionar mais capas que estão abandonadas no meu portfólio a muito tempo. Então, sem mais enrolação, vamos para as regras!
— REGRAS:
esteja me seguindo aqui e no spirit;
as capas não poderão ter seus títulos alterados, e em algumas delas não poderei colocar o user, como as com gif, mas garanto que será sua;
apenas uma capa por pessoa, por favor, não adote usando duas contas diferentes;
seu prazo é de 3 meses para terminar a história, e assim que finalizada deverá me informar por aqui ou pelo spirit para ai sim eu lhe enviar a capa com as alterações;
não será por ordem de chegada, e sim por preferência minha, e a doação irá perdurar enquanto eu tiver capas para doar, então não precisa correr;
esse post será atualizado constantemente e irei reblogar a cada atualização;
para adotar uma capa, comente em formato de ficha seu user (o que quiser na capa), link do seu perfil no spirit e o número do capa;
se conseguir a capa, responderei seu comentário, e a partir daí, poderá iniciar a escrita da sua história;
irei administrar a doação por este cronograma, colocando user e data de adoção em cada capa, sinta-se a vontade para conferir;
boa sorte!
˵ 𖥻 ִn°1: sol sem lua! (seungkwan) ۫ ּ ! (indisponível)
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˵ 𖥻 ִn°2: faz o L agora (san e wooyoung) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°3: instalando granada expansiva no seu coração (yunho) ۫ ּ !
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˵𖥻 ִn°4: tá pegando fogo, bixo! (hongjoong)!
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˵ 𖥻 ִn°5: bad romance (hongjoong) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°6: pare de tentar! (jeongin) ۫ ּ ! (indisponível)
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˵ 𖥻 ִn°7: keep it up (yeosang e hongjoong) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°8: eyes on me (mingi) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°9: rec (lay) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°10: go little rockstar (hongjoong+mingi) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°11: vrum vrum (s.coups+jeonghan) ۫ ּ !
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˵ 𖥻 ִn°12: pai de pet (san+seonghwa) ۫ ּ ! (w/ @minkisaur)
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˵ 𖥻 ִn°13: rock with you (hongjoong+seonghwa) ۫ ּ ! (w/ @maluyoongi)
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˵ 𖥻 ִn°14: don't stop me now (minnie+yuqi) ۫ ּ ! (indisponível)
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˵ 𖥻 ִn°15: i'm drunk in you. (minnie) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°16: tarde de domingo. (san+jongho) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°17: one, two, three. (hongjoong) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°18: solos de guitarra me conquistaram. (jaemin+jeno) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°19: contando as estrelas. (san+mingi) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°20: de dia boiadeira, de noite playboy. (seonghwa) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°21: amnésia. (haerin) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°22: viagem de família. (jay+jungwon) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°23: você nem imagina. (o.de) ۫!
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˵ 𖥻 ִn°24: hora dourada. (jongho) ۫!
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É isso, dêem amor as capinhas e qualquer dúvida me procurem!
184 notes · View notes
writermani4c · 3 months
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HeadCanon Qimir x Reader
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GIF por goodsirs
Notas: O que eu tenho a dizer sobre isso é que... Na verdade, não tenho o que dizer! Eu só parei para assistir The Acolyte e Manny Jacinto tomou meus pensamentos completamente, ele comeu qualquer traço de sanidade em mim, então eu busquei fanfics sobre seu personagem e percebi que não haviam tantas quanto deveriam. Aqui está minha contribuição!
Avisos: Conteúdo sexual, manipulação e um relacionamento tóxico. Nada extremamente gráfico, apenas citações breves.
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Qimir não estava procurando por algo quando te encontrou. No início, ele não tinha grandes ideais sobre ter um discípulo ou convicções verdadeiras além do fato inegável de que não se curvaria a uma falsa noção de paz. Não há paz… Não onde você não está;
Ele é divertido ao seu lado, até mesmo meio bobo. Ele te faz pensar que é um homem inofensivo, fazendo o que pode para sobreviver pelo preço certo, e isso acaba aproximando vocês, porque você também está apenas tentando sobreviver;
Qimir te achou uma aquisição admirável. Você é valente, pelo que ele pode ver. Você bate algumas carteiras aqui e ali, vende partes roubadas de naves ou armas, você praticamente se criou neste mundo hostil e há algo a ser admirado nisso, porque contra todas as possibilidades você não se deixou quebrar facilmente;
Qimir te conquistou em uma noite bêbados olhando as estrelas em uma laje em Coruscant. Algum bar nas proximidades estava tocando música alta e você estava feliz o bastante para se levantar, arriscando alguns passos descoordenados, com suas mãos acima da cabeça de modo distraído. Porra, ele podia dizer — não, naquele momento ele seria capaz de jurar — que você nasceu para ele. 
— Parece que você tem dois pés esquerdos — brincou o homem, levando o gargalo de uma garrafa de bebida artesanal do mercado de pulgas pelo qual vocês dois estavam vendendo alguns itens de naves velhas à boca. Não era da melhor qualidade, mas servia para seu propósito principal que era deixá-los embriagados, principalmente você. — Kriff, você é tão ruim nisso! 
Mas os olhos dele estavam na forma como você mexia sua cintura, como se ele não estivesse a uma curta distância, admirando seu contorno contra aquela lua grande e brilhante que te fazia cintilar. Você era um anjo e uma perdição ao mesmo tempo. Ele demorou muito enquanto desenhava seu corpo com os olhos.
Vocês estavam nessa a algum tempo, fingindo que não estavam fazendo algo perigoso, brincando com fogo enquanto trocavam olhares sorrateiros e toques maldosos disfarçados de casualidade. Cada vez que ele passava por você, precisava tocar sua cintura com ambas as mãos fingindo não querer esbarrar no seu corpo, mas ele demorava e você percebia, os dedos grossos e calejados apertando sua cintura em reconhecimento. Você nunca reclamou e, às vezes, também retribuía na mesma moeda ou com uma ousadia maior de tirar a franja escura do rosto dele, com os dedos roçando pelo rosto dele. 
Você o queria. Ele te queria. Mas aquela era uma dança tão angustiante quanto viciante, vocês queriam chegar ao ato final, mas não conseguiam parar com o que faziam porque também havia certo prazer nisso.
Foi irônico que aquela dinâmica tenha acabado em uma dança literal. Você virou o rosto para ele, as sobrancelhas carregando uma malícia brincalhona e inocente, tateando um caminho que nem podia enxergar quando disse:
— Então me ensine, se você é tão habilidoso. 
O que você estava pensando quando disse isso? Que ele iria se acovardar? Bom, certamente aquela parecia a atitude que o seu amigo e companheiro brincalhão e atrapalhado teria. Sim, ele teria rido e zombado um pouco mais de você, ou talvez teria mostrado habilidades ainda piores do que as suas. Mas o quanto você conhece este homem?
Ele se levantou, surpreendentemente no controle de seu próprio equilíbrio, e se aproximou de você bem devagar. Ele se movia como se estivesse pronto para te caçar e você percebeu, se encolhendo enquanto parava com seus movimentos atrapalhados, você o esperou vir te pegar. Era o tipo de coisa que mexia com a cabeça dele, que o deixava insano. 
Qimir te puxou para os braços dele, passando o braço pela sua cintura e você não foi nada menos do que dócil, olhando em sua direção com aqueles olhos grandes e surpresos. Você vivia para brincar com o fogo e se chocar ao se queimar. 
— O que foi? — Ele brincou, se movendo lentamente enquanto te trazia consigo. — Está dando para trás agora? 
— Não! 
O desespero em sua voz veio seguido de um aperto no braço dele, grudando seus corpos com uma teimosia feroz. 
— Muito bem. — Ele sorriu na sua direção.
Seus olhos estavam no rosto dele, nos olhos dele, descendo por seu nariz e gradativamente chegando à sua boca. Tão de perto, com os rostos praticamente colados, não havia como negar toda vez que você engolia em seco ou respirava fundo, agindo como um ratinho assustado enquanto ele girava com você entre os braços, ou te levantava apenas por diversão. 
Você não estava mais resistindo e ele estava pronto para entregar os pontos quando aproximou o rosto do seu, testando sua reação quando roçou o nariz contra o seu, as respirações esbarrando uma na outra em um ritmo de automático, mas nem perto do natural. Suas unhas estavam praticamente cravadas contra os bíceps dele, mas, àquela altura, você parecia não ter percebido ainda o quanto seu desespero era aparente. 
— É impressão minha — brincou, encostando a testa na sua com um meio sorriso traiçoeiro no rosto. — Ou você está me olhando como alguém que quer receber um beijo? 
Seu primeiro impulso foi agir como o pestinha que sempre foi, mesmo que estivesse muito claro, praticamente em todos os cantos da sua mente, que você estava muito longe de voltar a borda daquele companheirismo estranho naquele momento. 
— Parece que você quer me beijar.
— Ah, então estamos falando às claras agora? — Ele apertou sua cintura, te trazendo tão para perto que seus peitos foram esmagados contra os dele. — Sim, o pensamento me passou pela cabeça uma ou duas vezes. O que faremos sobre isso?
Você o agarrou pelo rosto, com os dedos emaranhados entre os cabelos escuros e macios, apertando os lábios contra os dele como se estivesse se libertando de tudo que vinha prendendo há muito tempo. Ele não conseguiu te conter, ou quis fazer isso, te deixando ter tudo o que queria enquanto enrolava a língua contra a dele, mordendo os lábios dele com uma fome assassina. Ele ficou de joelhos por você naquela noite, real e metaforicamente. Entenda como quiser!
Às coisas mudaram um pouco entre vocês depois disso. Vocês ainda eram companheiros de fuga, indo onde o dinheiro estivesse, mas também estavam abertos à carícias como Qimir te trazendo para dormir próximo dele, com a cabeça no peito dele e passando os dedos pela raiz do seu cabelo.
Fun fact: Ele começa a te tratar como um pet por isso! Quando os dedos dele estão no seu cabelo, você amolece como sorvete no sol e ele adora te provocar por isso, não importa o quanto você faça cara feia e ameace chutar as bolas dele. As coisas são como elas são ;)
Dark!Qimir
Eu te fiz imaginar que seu relacionamento com ele são apenas flores? Ah, me desculpe!
Você não sabe quase nada sobre ele e tudo o que sabe é mentira ou uma verdade parcial. Você não sabe o nome dele ou de onde veio, como cresceu, quem são seus pais, o que ele queria ser quando criança… Ele é um completo mistério charmoso e traiçoeiro;
Em compensação, é melhor que não existam segredos seus neste relacionamento.
Esse homem quer saber tudo o que há para saber sobre você. O que você não diz, ele descobrirá aos seus próprios métodos. Mas, veja bem, é melhor quando você fala por vontade própria… Ele gosta mais quando você conta as coisas, o faz pensar que você confia nele e a confiança é muito importante para ele, assim como a sua vulnerabilidade;
Você vai começar a reparar nas habilidades dele, mas ele vai mentir sobre isso o quanto puder. Não é ideal que você saiba ainda. Ele não está mentindo para você, apenas cuidando de você e te deixando segura. Ele se importa muito com você!
Este homem é ciumento! Mais do que o comum… De forma nada saudável. Eu não imagino que hajam muitas pessoas ao seu redor, por causa do seu estilo de vida, mas se houver qualquer velho conhecido ou alguma amiga que você não vê há muito tempo, ele vai se sentir incomodado, como se essa pessoa estivesse tentando roubar você dele. É racional? Não, mas é como seu homem é!
Quando você finalmente ligar os pontos sobre as habilidades Sith dele, e não houver mais para onde correr, ele vai te fazer acreditar que, na verdade, ele está dividindo esse segredo com você. 
— O que é isso? Essa coisa que você faz? — Ele não gosta da forma como você fala, mas é reconfortante que você tenha parado de tentar levantar a voz. Você só quer entender, ele sabe, mas ainda é irritante e ele precisava se manter calmo porque não queria te machucar. — Você é como um Jedi?
— Não. 
— Mas tem poderes como os deles.
— Não são os poderes que fazem um Jedi. — Ele te olhou com paciência, e claro. Você foi uma criança solitária perdida no espaço, recolhendo moedas aqui e ali, tudo o que você sabia sobre a Força era o que diziam para você: Não arrume muitos problemas e fique abaixo do radar, então não terá problemas com um Jedi. — Um Jedi é como um dogma, uma série de regras que fazem alguém se sentir altruísta por usar suas habilidades em nome de um código. É uma mentira, ou ainda pior do que isso. 
— Então o que você é?
Você se sentou na cama estreita de uma estalagem que vocês vem dividindo enquanto esperam ser seguro para escapar de Tatooine. Ele  segura as suas mãos entre as dele, olhando nos seus olhos enquanto se ajoelha para ficar na altura do seu rosto.
Você relaxa. Você quer confiar nele. Ele é tudo o que você tem.
— Eu sou seu. — Ele sorriu enquanto você revirava os olhos, mas não resistiu e também sorriu para ele. — E eu não acredito em qualquer coisa que não seja você ou eu, o que eu faria para te manter em segurança. Você me pertence até os ossos. Eu te pertenço também. 
Mas ele também era um Sith e você não entendia muito sobre isso até aquele momento.
Agora que você sabe sobre ele, você é uma parte importante disso. Você está sob a proteção dele, mas isso tem um preço: a sua lealdade está sempre sendo testada.
Ele vai tomar cuidado, mas sua mente não é mais totalmente sua. Nada que vá te machucar, ele também não quer que você se sinta acuada ou caçada (não daquele jeito), mas você é a única pessoa que ainda não o traiu. 
Às vezes, ele quer apenas relaxar os ombros e confiar cegamente em você, porque você o faz sentir amado. Você passa os braços ao redor dele e jura que é apenas dele, ele pode dizer que não há um único pensamento na sua cabeça que não seja devoto. Você vê o melhor e o pior dele e ainda lhe dá amor. Você é o anjo da vida dele.
E não há nada que ele não faria por você, não há limites que ele não cruzaria pela sua segurança ou felicidade; mundos arderiam para que você estivesse segura, feliz e em total plenitude. Este homem é um caso perdido quando se trata de você e eu tenho pena de qualquer um que cruze o caminho de vocês com más intenções. 
Ele vai te treinar para lutar com um sabre, apenas para uma emergência, mas vai cuidar para que você nunca precise usá-lo. 
Só que, às vezes, o lado ruim dele vai levar a melhor. Às vezes, a paranóia vai deixá-lo distante e inseguro. Até onde ele realmente pode confiar em você? 
Se você sequer pensar em trair a confiança dele, ele te fará um exemplo. Se ele foi capaz de acabar com você, que é o mundo, o Sol e as estrelas dele, o que ele não faria com seus inimigos?
Kink!Qimir
Esse homem tem uma fixação em estar entre as suas pernas. Não apenas de um modo sexual, ele gosta de deitar entre as suas pernas e sentir seus dedos contra os cabelos dele, também vai se colocar entre elas quando você estiver sobre sentado(a) alguma superfície mais alta com as coxas meio afastadas. Então apenas saiba que ele gosta das suas pernas ao redor dele em qualquer sentido, é lá que ele quer estar.
Ele também adora sua barriga. Não importa se você tem um abdômen plano ou algumas dobrinhas, ele gosta de qualquer forma, porque é tão quentinho e ele quer esfregar o rosto contra a sua pele antes de adormecer sobre você (e isso o deixará duro como pedra, mas nem sempre ele fará algo sobre isso).
Se você quiser, ele quer.
Acho que esse homem gosta de sexo, não importa o que você queira no momento. Dependendo a ocasião, acho que ele seria generoso e te comeria exatamente do jeito que você quer: lento e apaixonado? Ele vai demorar em todos os pontos que você sente prazer, vai te chupar até que você esteja tremendo e tentando se afastar dele por estar muito sensível, beijar todo o seu corpo até que você se sinta mais do que um deus. Mas se você quer que ele seja rude, então ele será. Ele vai te foder até que você não aguente mais e vai se certificar de só parar quando você estiver no limite, porque ele não fode apenas o seu corpo, mas a sua mente também.
Sabe como a Força pode ser usada de forma a ser sentida pelos outros como uma mão invisível ou um impulso vindo do nada? Ele vai fazer isso com você (às vezes sem perguntar, mas, claro, vocês vão conversar sobre isso e ele se importa que você goste do que estão fazendo). 
Ele vai estar te fodendo incansávelmente e você sentirá mãos te prendendo pelos braços e pernas, ao mesmo tempo que apertam seu pescoço apenas o suficiente para que você sinta respire com um pouco mais de dificuldade enquanto aquela pressão, antes só no seu baixo ventre, suba para sua cabeça também. 
Ele também vai usar a Força para dupla penetração… O que? O pensamento não te ocorreu até agora? Bom, ele esteve fantasiando secretamente com isso por um bom tempo. Ele quer poder te assistir chorar com o pau enterrado em você, mas não vai te dividir com ninguém — NUNCA! —, então veja que benção poder usar seu poder para se sentar confortavelmente, estimulando o próprio pau enquanto te assiste ser fodido por uma força invisível. 
— Isso é bom, meu amor? — Ele apenas sorri na sua direção.
Ele te fez se curvar diante um balcão, ou uma mesa, qualquer coisa que seja. Sua perna esquerda está apoiada na mesma superfície e ele vê sua excitação escorrer de forma vergonhosa por entre suas pernas nuas. É um show que ele não pode desviar os olhos, sentindo a boca salivar por um gostinho daquilo, apenas pela necessidade passar a língua por suas coxas molhadas e te provar. 
Mas, se ele chegasse mais perto do que aquilo, veria você sendo aberto(a) por um pau invisível (ou dedos… Não sei se você curte isso, mas talvez uma mão inteira? O que você quiser, ele fará), entrando e saindo de você, te fazendo se contrair como se estivesse ordenhando aquele vazio. Ele perderia o controle. 
Não há nada que ele goste mais do que olhar para você e assistir, em completo deleite, o próprio pau desaparecendo dentro de você. Poder assistir a experiência do lado de fora o teria destruído. Então ele apenas vê o seu rosto choroso, os cílios molhados de lágrimas que se acumulam e escorrem pelas suas bochechas trêmulas. Sua boca treme, ele quase pensa que você vai usar sua palavra de segurança, mas você não faz. Não há nada na sua mente além do quanto você quer mais, mesmo sentindo que não aguenta. Você quer continuar e ficar daquele jeito por dias, sendo esticado e arrasado enquanto é obrigado a ficar naquela posição com a bunda empinada e sua intimidade exposta, mas seu corpo inteiro dói. 
— Meu amor! — Ele chama sua atenção com um sorriso brincalhão, mas aperta o próprio pau e suspira alto. Ele não quer gozar ainda, não enquanto ele não atingiu o máximo que pode de você, quando você começa a babar e murmurar como uma criatura quebrada. — Como eu vou te agradar se você não falar comigo? Se não é bom, então eu deveria parar. 
 — É bom! É tão bom! Não pare, por favor, não pare… Não vou te perdoar se parar. Kriff, não vou te perdoar!
Ele ri e brinca com você, fingindo que vai parar, diminuindo a velocidade. Às vezes tira o pau completamente de você só para te fazer chorar de verdade, como se ele estivesse te torturando com ferro em brasa, você se contorce inutilmente enquanto ele te mantém naquela posição e diz que fará qualquer coisa se ele te der mais um orgasmo. 
Ele te acha tão adorável, se levantando para tocar seu rosto suado e choroso. Ele tira seu cabelo do rosto e aproxima o pau da sua boca. 
— Seja bom para mim e eu te retribuo duas vezes mais. — Ele esfregou o polegar na sua bochecha. — Você conhece as regras. 
Você sequer pensa antes de abrir a boca e tentar alcançar o pau dele, fazendo-o rir.
O que eu posso dizer é que ele gosta muito de te subjugar. 
Ele não se importa se você tem um pênis ou uma vagina, qualquer um dos dois pertence a ele agora. Acho que ele é o tipo de amante que REALMENTE precisa sentir que tem posse de você para conseguir sentir prazer, ele precisa ser mau com você na mesma medida que precisa ser bom, como se estivesse te disciplinando e te recompensando em seguida. 
Ele provavelmente gosta da ideia de gozar dentro, mas ele não vai te engravidar. Não sem que vocês dois estejam muito, muito certos sobre isso. Ele gosta tanto de você que não te dividir nem com os filhos dele, então vocês não pensam em tê-los… E, mesmo se mudarem de ideia, há outras crianças por aí precisando de pais (ou mestres), certo? 
Às vezes, ele não vai tirar toda a roupa porque está com pressa. Ele não tem nada contra rapidinhas, mesmo que a maioria se transforme em uma sessão bem longa.
Alguns pensamentos de gozar nos seus peitos ou no seu rosto também lhe ocorrem.
Uma coisa sobre ele é que, às vezes, em ocasiões especiais, ele pode te dar o controle. Não totalmente, sabe? Mas parcialmente. Se você quiser fodê-lo, ele vai deixar. 
Sexo não é sexo se você e ele não terminarem arrasados, então não espere gozar só uma vez.
Extras
Uma coisa curiosa é que ele fala dormindo, mas nada revelador. Na maioria das vezes ele diz o seu nome e sorri, provavelmente tendo um sonho muito bom envolvendo você. Mas pesadelos o fazem acordar alarmado e ele não vai descansar até ter certeza de que está tudo bem.
Ele gosta de exibir o quanto é forte para você. 
Ele já te carregou nos braços só por diversão, só para mostrar que ele podia. Sim, ele pode ser um idiota quando quer. 
Se você menstrua, ele provavelmente conhece seu ciclo melhor do que você (você pode ver isso como algo fofo… eu digo que ele está sendo controlador de novo) e está preparado caso o seu humor fique uma merda por causa dos hormônios. Não estou dizendo que ele é perfeito, apenas que ele vai tentar ser mais paciente. 
No seu aniversário, ele sempre faz algo especial. Não importa o que vai ser, tenha em mente que ele se esforçou muito (para preparar uma surpresa que você vá gostar e, principalmente, para não te contar, porque ele está muito orgulhoso de que fez um bom trabalho).
Depois de muito tempo como andarilhos, ele vai conseguir um espaço para vocês. Não muito grande, nem muito luxuoso, provavelmente em algum planeta de difícil acesso, mas vai ser o lugar de vocês. 
Se vocês brigam, ele não vai ser o primeiro a pedir desculpas.
Exceto se você for ainda mais teimoso e vocês passarem muitos dias sem se falarem, então ele vai dar um jeito de te forçar a voltar a falar com ele, mas não espere um “sinto muito, querido”... Pelo menos, não um que seja sincero. 
Ele vai demorar, mas vai te falar o aniversário dele e vocês vão poder comemorar juntos, embora ele odeie. Talvez tenha uma história ruim sobre isso ou ele apenas odeie estar ficando mais velho, mas ele vai gostar de saber que você se importa de encher balões e fazer um bolo para ele. 
Vocês não são um casal perfeito, mas acho que, definitivamente, estão na média. Vocês com certeza se amam e, depois de muitos anos juntos, não tem medo de admitir aquele sentimento.
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groupieaesthetic · 5 months
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"Vai mandando brigas e atribulações meu Pai!"
Warnings: +18/ Sexo desprotegido, traição, oral, dirty talk e palavrões.
Sinopse: A reader e Matías são um par romântico em uma produção da Netflix. Acaba que os dois se envolvem muito mais no meio dessa história.
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"Acho que não é essa a fala Matí..." Você disse olhando para seu colega de cena que suspirou e fechou os olhos "Podemos ter um pequeno intervalo, por favor?" Perguntou ao diretor, que com relutância concordou.
Matías apenas se levantou e começou a esfregar a cabeça com as mãos.
"O que você tem? Tá cada dia mais... perdido" Disse não querendo parecer intrometida.
"Só tô cansado. Sair de uma baita produção e já vir para outra não"
Você se levantou e foi abraçar o rapaz, que após dias e dias de trabalho, estava virando um bom amigo (mesmo você desejando mais do que isso).
"Logo você acostuma anjo"
Matías sorriu e retribuiu o abraço.
"Queria já ser uma estrela acostumado com a fama igual você"
"Eu?" Disse soltando ele e rindo "Tirando esse papel, o outro que eu fiz de tamanha relevância foi sendo amiga de uma assassina... que mata os pais ainda"
Antes que vocês pudessem continuar a conversa sua assistente apareceu te chamando para o camarin. Você se despediu te Matí a seguiu.
Por sorte ou talvez não vocês haviam sido liberados. A equipe achou melhor todos estarem descansados para continuar o trabalho.
Como estava na Argetina tudo que você pode fazer foi se hospedar em um Airbnb.
Já chegava perto das onze da noite quando você terminou seu banho e foi descansar.
Mexendo no celular via tudo aquilo que postavam sobre a série. Alguns estavam ansiosos pela história, outros já faziam edit com as prévias que a Netflix havia soltado. Mas, uma parte do público se mordia de ansiedade para poder ver as cenas de sexo.
Só você e Matías sabiam como foi gravar aquelas cenas. Mas para você era algo a mais.
Cada cena que precisava gemer o nome do personagem dele, beijá-lo de maneira técnica e cuidadosa e sentir as mãos dele te apertando nos lugares certos... era uma tentação.
Não! Não! Matias era um homem comprometido! É errado querer aquele que não te pertence, correto?
Você foi tirada de seus pensamentos com notificações no seu celular. Olhou e viu que eram algumas mensagem *dele*.
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Estranho. Quase nunca ele era assim, tão sério.
Resolveu comer um pouco do macarrão que havia preparado na noite anterior enquanto epserava por ele.
15 minutos depois...
"Ela tá louca (seu nome)! Louca!" Matías disse entrando na pequena casa
"Quem? O que?"
"Ela jura que a gente tem algo! Meu Deus essa mulher não sabe oque significa ser profissional?"
"Matías do que você ta falando?"
"Minha namorada acha que eu tô te comendo!"
Você parou e olhou sem entender.
Sim, você admitia, o namoro da Matías e a namorada dele incomodavam uma parte sua. Mas, era um incômodo de amiga, não é?
"Eu tenho culpa de você ser gostosa?!"
Ele gritou se sentando no pequeno sofá que você mesmo havia comprado, na intenção de deixar o ambiente com mais cara de 'casa'.
"Gostosa?"
"É (seu nome). Você sabe que é gostosa, ta surpresa?"
Você se sentou no chão a frente de Matías. Olhava no fundo dos olhos dele.
"Ela sempre dia que amava eu ser mais novo que ela. Mas agora... agora que eu to vivendo, que to me portando como alguém da minha idade ela reclama que tô sendo imaturo! Diz que eu tô traindo ela! Meu Deus eu não tenho sossego"
Como meio de tentar ajudar ele a se acalmar, ficou ajoelhada na frente dele segurando suas mãos.
"Eu devia fazer aquilo que ela ta falando pra ver se cala a boca"
Aquilo te pegou de surpresa. Seu cérebro tantava fazer você entender que aquilo era apenas ele com raiva. Mas seu corpo não, seu corpo queria Matías. Queria ele dentro de você.
"Sabe que pra o que você precisar, eu estou aqui"
Matías te olhou e perdeu as palavras.
Deus sabia o quanto ele tentou. Lutou por aquele relação, mas já não estava mais dando certo.
E então você apareceu.
Você era como uma brisa na noite de verão. Agitada, suave, meiga e também uma grande gostosa. Foram inúmeras as vezes que ele se esqueceu que estavam apenas atuando, e fechou os olhos na esperança que você o tocasse com mais força. Que sua boca realmente descesse e você o chupasse.
"Vem cá então" Recalt apertou leve suas mãos e te levantou te fazendo sentar nas coxas dele "Me faz esquecer de tudo. Nem que seja só essa noite, mas me faz teu"
Nenhum tempo foi perdido. Vocês finalmente se beijaram. Não um beijo técnico sem graça. Mas um beijo cheio de vontade.
Suas mãos foram direto para o pescoço dele. Arranhava, apertava e segurava como se precisasse daquilo para sobreviver.
Já Matías te segurava pela cintura como se tivesse medo que você fosse embora.
Ele começou a mexer fazendo com que você rebolasse no colo dele. O contato de suas partes íntimas, mesmo com o tecido das roupas atrapalhando que estivessem 100% ligados, já ajudava com aquele fogo existente.
"Matí..." gemeu quando sentiu ele apertar sua bunda
"Não sabe quantas vezes imaginei você gemendo meu nome"
Ele virou vocês ficando agora por cima.
"Eu tenho uma noite inteira pra matar a vontade de todas vezes que não trepei com você" Foi beijando seu pescoço e descendo os beijos lentamente "As vezes que sonhei com você sentando no meu pau, gemende igual uma puta"
Ele tirou seu shorts tão lento que chegou a dar raiva. E a sua calcinha com os dentes. Te olhando no fundo dos olhos.
"Porra" Você gemeu sentindo ele começar a te chupar. Passava a língua pelo seu clitóris, lambia lentamente a sua entrada, apertava suas coxas e mordia aquela partezinha interna das suas coxas. "Matías eu preciso gozar"
Recalt enfiou dois dedos em você de uma só vez te fazendo gemer alto.
"Goza então meu amor. Goza nos meus dedos" Se levantou se aproximando do seu ouvido "E depois no meu pau"
Aquela sensação era tudo oque você precisava.
A culpa de estar com um homem comprometido nem existia dentro de você. Diferente dos dedos dele...
"Goza vai... geme pra mim minha putinha" Matías disse acelerando o movimento dos dedos.
Você se segurou no braço dele e gemeu ainda mais alto. Gozou como não fazia a meses. Como ninguém nunca havia feito.
"Ce sabe que eu preciso de mais né?" Matias perguntou com um sorriso irônico.
Você se levantou do sofá e se ajoelhou apenas para tirar o shorts e a cueca que ele usava.
Com um empurraozinho amigável fez ele se sentar no sofá. O pau dele brilhava com o pré-semen. Uma visão dos céus.
Você sentiu um desejo em chupar ele, mas a necessidade em sentar falou mais alto.
"Por essa noite Matías Recalt, e todas as outras que precisar eu sou sua. Entendeu?" Questinou olhando no fundo dos olhos dele
Matías gemeu alto enquanto você se afundava no pau dele. Era aquilo que ele precisava. Sua buceta afogando o pau dele, fazendo-o esquecer dos problemas.
"Isso vai, quica vai" Disse dando tapas estralados em sua bunda.
Você quicava no pau dele tal qual uma vagabunda. Gemia, elogiava ele. Dizia o quão bem se sentia sendo preenchida.
"Me deixa gozar em você"
Recalt levantou a camiseta que você usava e começou a chupar e lamber seus seios, ao mesmo tempo que implorava que você o deixasse gozar.
"Goza! Goza na minha bucetinha Matí" A frase saiu muito mais como um gemido da sua boca
Matías apertou você deixando marcas no seu corpo. Gozou da maneira que necessitava.
Não contente com isso usou os dedos para te mastubar. Queria sentir você apertando o pau dele.
"Nã...não precisa Mati"
"Precisa. Você sabe que quer" Ele disse sorrindo beijando seu pescoço "Só goza mais uma vez. Faz isso por mim"
Não demorou muito e você sentiu outro orgasmo bater em você. Suas pernas tremiam, você apertou o pau de Matías ainda dentro de ti e gemeu alto chamando pelo nome dele.
"É de você que preciso" Ele disse e beijou você mais uma vez.
Era mútuo. Você precisava de Matías Recalt. De corpo e alma.
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Você e Matías não chegaram juntos no evento. Mas mesmo assim você sentia a porra dele ainda escorrer nas suas coxas. Graças ao bom Deus o vestido longo empedia as milhares de câmeras verem está cena, e capturarem ela.
Respondeu todos os repórteres e foi para o tapete vermelho. Flashs e mais flashs capturavam seu sorriso.
"Segura esse sorriso gatinha. Tá a pura cara de quem foi macetada"
Foi o que Matías disse enquanto vocês tomavam banho juntos após mais uma foda.
Estava tão cega pelos flashs que nem percebeu. A mulher/ex-mulher de Matías se aproximou de você, e com tamanho sorriso falso a abraçou parabenizou pelo trabalho na série que fez com o até então (ou não), namorado dela.
Matías estava logo atrás dela. Não teve muito tempo pois a mulher o puxava para sair logo. Mas o rapaz foi rápido. Enquanto te dava um rápido abraço sussurrou:
"Ela disse que depois da premiação é pra eu procurar um lugar pra dormir, porque não quer ter que ficar olhando pra minha cara de sem vergonha pelo resto da noite. Me espera sem nada..."
Te deixando novamente com aquele sorriso assim que ele saiu e ficou no lugar determinado pela "mulher dele" para tirar fotos com você.
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Você gemia alto enquanto Matías te fodia por trás. Ele sorria toda vez que via você apertando a fronha do travesseiro.
"Tá gostando minha putinha?" Deu um tapa forte na sua bunda "Porra, o jeito que você gemeu na cena de hoje! Se a gente tivesse com cobertas teria metido em você naquele set"
Você gemia, pedia para ele meter em você, te fazer gozar.
Seu prazer foi distraído pelo celular de Matías que apitava alto. Por que esse filha da puta não deixa no silencioso?!
Pegou e viu.
Matías roubou o celular da sua mão e resolveu a situação do melhor jeito.
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interpretame · 6 months
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Quando eu dizia que você era minha vida acho que não entendeu bem o que eu quis dizer. Não é como se eu não tivesse uma vida além de você, eu tenho a minha e não pretendia fazer dela uma extensão da sua, só queria compartilhar e viver com você. Sempre foi o nosso lugar, e a maioria dele foi você quem criou, eu fechei meus olhos e deixei você me guiar, e assim foi, era assim que tinha de ser. Pode me chamar de antiquada, mas é essa minha forma de pensar. Seus sonhos eram meus sonhos, e isso pra mim sempre foi uma grande surpresa, como era possível tamanha coincidência?! Tudo que eu quis e faria por você, seria de um lugar de amor e vontade própria, o seu conforto e bem estar é o que também me daria ambos. Não era sacrifício, não era me diminuir, é isso que a gente faz, quando ama, quer estar junto, quer fazer o bem, a gente transborda. Te conheço como a palma da minha mão, conheço seus silêncios, que não me perturbam não, conheço suas manias, sei tudo o que te acalma, queria ser pra quem você corre quando seu mundo desaba. Te ajudaria a reergue-lo, pedaço por pedaço, mas depois de um bom banho, boa comida, muitos beijos e muito abraço. Era assim que te receberia, dia após dia, te faria surpresas, trabalhando de casa facilitaria e é o que me complementaria. Te acompanharia nas viagens, ou simplesmente pegaria estrada, pra gente fugir de tudo, assim como a gente planejava. Sabe que comigo não tem frescura, com você eu iria para o meio do nada, passaria a noite a luz das estrelas e não temeria, não me faltaria nada. Poderíamos viver numa casinha simples, no meio do campo, onde a gente correria e se amaria, e faria dali nosso canto. O simples com você, é extraordinário, eu nunca senti que nada estava tão certo na vida como senti que era estar ao seu lado. E eu afirmo tudo isso sem nenhum exagero, você não conseguir ver isso é o que me dá desespero. Eu sei que a vida a dois não é um mar de rosas, mas juntos, sempre encontraríamos a reposta. Você me deu vida, assim como eu dei a você, enxergamos juntos um futuro que nenhum de nós poderia prever. Estou reiniciando minha vida, pra mim fazia sentido fazer isso com você, pra você também até certo ponto, até você começar a correr. Você não pode negar que te ofereci tudo, até o que não pedia, talvez tenha te assustado eu te querer tanto quanto você me queria, e faria todos os ajustes necessários pra nossa felicidade e pra prosperar na nossa vida. Como naquela música que você me manda sempre, não esquece que fui eu, que fiz tudo por você, que dei tudo pra você, e não me arrependo, faria tudo de novo, num piscar de olhos, e quem sabe nessa nova realidade você aceite e de fato viva o seu sonho. Não pense que sou inconsequente, falo do que não sei, por isso é fácil falar, mas pra mim não é sacrifício, não é errado pra quem eu amo me doar, de corpo e alma, você me fez reencontrar o meu motivo pra viver, e sei que fiz e posso fazer o mesmo por você, basta você querer e se permitir. Não acredito que exista alguém, que tanto te pertenceu, não é bobagem quando eu digo, pra sempre aqui vai ser tudo seu. Eu te admiro imensamente, suas qualidades dariam um texto o dobro desse, você merece tudo, o mundo e eu daria a você se me permitisse. Saiba que nunca vai ser tarde, estarei sempre disposta a segurar sua mão. Pra sempre, eu amo você ardentemente, meu leão.
- Março, 1998.
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hefestotv · 2 months
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O relógio marcava 21h e os semideuses se agrupavam na frente do grande telão que o HERMEX entregou na manhã daquele dia 18. As instruções de Afrodite eram claras: precisava ser montado no anfiteatro onde haveria lugares o suficiente para que todos assistissem à estreia da nova temporada. O episódio piloto mostraria um pouco de cada aventura, mas de uma maneira reduzida pois o real conteúdo seria transmitido uma vez na semana no mesmo horário pela TV Hefesto.
Havia lanches disponíveis para que fossem devorados ao longo do episódio, Afrodite e Eros garantiram que os lanches seriam de qualidade; bastava que pegassem um pote grande ou então um prato para desejassem e o fast-food surgia. A magia dos alimentos parecia ser a única sempre presente em todas as situações no acampamento. De qualquer forma, colchonetes das aulas de meditação foram dispostos no chão junto com almofadas e cobertores, havia algumas poltronas também, tudo debaixo de uma iluminação baixa e acolhedora, o cheirinho de rosas persistente no ar. Os deuses precisavam se desculpar pelo fiasco do baile e dos encontros, então se esforçaram para que pelo menos por uma noite, tudo corresse bem. E as Parcas deveriam estar de bom humor, porque essa noite realmente não seria interrompida. Após a armadilha que todos caíram durante uma das madrugadas passadas, aquelas crianças precisavam de um alívio. 
No momento em que a VINHETA tocou, todo mundo se espremeu em seus colchonetes para prestar atenção no telão. Os deuses apareceram sorridentes, não era um programa ao vivo e eles pareciam diferentes do dia do baile, as roupas estilosas não carregavam toda a elegância dos trajes de gala, ao invés disso tinham roupas casuais. 
“Boa noite, corações! Bem-vindos a mais uma edição de Amor Divino! Eu sou Afrodite e sou sua anfitriã da noite.” Afrodite saudou, Eros logo entrando em cena também. “E eu sou Eros, como vocês já bem sabem. Essa é uma edição muito especial pois ao invés de termos focado nos deuses aqui do Olimpo, vocês nos ajudaram a construir tudo isso!” 
A animação dos dois não parecia falsa, os deuses realmente gostavam de apresentar o programa romântico então era explícito na face deles que havia cumplicidade e animação para a temporada que seria exibida. “Hoje vocês irão ver o episódio piloto, mas não se preocupem! A temporada completa você pode acompanhar por aqui na TVH todas às quintas, nesse mesmo horário!” Afrodite explicou. Quando a câmera voltou para Eros, o deus parecia menos agitado, mais contido. “Infelizmente, nessa temporada, nossa magia sofreu alguns danos. Descobrimos que Éris se intrometeu em nosso cronograma. Não achávamos que algum deus iria se intrometer desse jeito e não colocamos proteção em nada, estávamos suscetíveis então a magia do caos que Éris invocou em todos os encontros.” ele suspirou parecendo frustrado, mas logo continuava: “Nós não daremos spoilers, mas se preparem para uma temporada mais divertida do que… romântica. O romance pode surgir a qualquer momento, inclusive aí onde vocês estão assistindo!” como se fosse uma deixa — e realmente era —, pétalas de rosa começaram a cair do teto. Os semideuses estavam em alerta desde que o baile trouxe as estrelas e em seguida o fogo, mas dessa vez as pétalas eram inofensivas; velas se acenderam ao redor do ambiente e as luzes se apagaram. “Fiquem agora com o episódio, esse é o Amor Divino, Estilo Semideuses!” o nome do programa foi dito junto pelos dois e a vinheta tocou novamente antes de começar a mostrar um pouco de cada encontro. 
O programa apresentou primeiro os participantes, eles apareciam com imagens espontâneas e uma narração sobre as informações principais sobre cada um. De início não havia como descobrir quem havia sido emparelhado com quem, mas logo após todos terem sido apresentados, os pares começaram a ser revelados um a um. Cada encontro trazia um casal diferente e um ambiente distinto, os roteiros eram mostrados em um quadro colorido com Afrodite e Eros comentando sobre cada atividade preparada para os casais emparelhados. Nos primeiros vinte minutos já dava para ver o quanto os deuses tinham colocado expectativas nos encontros, o quão românticos deveriam ser e como as atividades tinham sido pensadas individualmente para cada casal.
Após toda a parte teoria ter sido coberta, a prática vinha. O que os semideuses não sabiam é que nesse episódio seriam mostrados principalmente os bolos! Então um a um começaram a aparecer na tela os encontros furados.
James, Aurora, Charlotte, Stevie e Fahriye foram os azarados da vez. Uma trilha sonora triste, uma manipulação de imagens para mostrar o semideuses tendo a percepção de que foram abandonados por seu pares antes mesmo de tentar! Mas ah, naquela época mal sabiam que ao invés de azar, estavam tendo sorte já que logo após isso, começaram os resumos dos outros encontros. 
A cena era trazia de volta para o estúdio onde Afrodite e Eros contavam que eles passariam por cima dos encontros que aconteceram mas que hoje seria apenas um resumo de tudo, que se quisessem acompanhar cada um dos encontros teriam que ver os episódios na íntegra quando fossem liberados semana a semana. O único spoiler que eles davam é que o último episódio iria fechar com chave de ouro trazendo o encontro que deu certo. Então sim, já dava para presumir que todos deram errados e sequer foram concluídos! 
Quando a tela voltava a exibir os encontros, era para que os semideuses acompanhassem os primeiros momentos que pareciam até um pouco românticos devido a manipulação das imagens, mas que logo se encaminhavam para desastres. Era uma corrida de pégasus terminando em fogo, chuva e pássaros assassinos; uma visita ao coreto que a estátua de Eros começava a chorar sangue e o chão tremia; a arena sendo transformada em um belo jardim mas em seguida tendo vinhas que tentavam agarrar as semideusas; um passeio de barco na caverna dos deuses acabando com o barco virando, as câmeras com a visão noturna sendo ligadas pois os vagalumes que iluminavam o local sumiram; um passeio a cavalo por uma trilha romântica se transformando em uma corrida pela vida por causa de harpias com alguém sendo atingido no rosto por galhos; um desastre atrás do outro. 
O anfiteatro se enchia de risos e gargalhadas, o episódio conseguia prender a atenção de todos e ainda trazer uma descontração que era bem-vinda. No fundo do ambiente, Quíron e Dionísio suspiravam aliviados por finalmente uma noite de paz. No telão, o episódio se arrastava com as imagens divertidas dos encontros, transformando aquela confusão em algo divertido, mostrando que, apesar de tudo, havia sim como tirar um sorriso no meio do caos. 
Afrodite encerrava o programa junto com Eros pedindo desculpas por não terem conseguido prever que Éris atrapalharia as coisas. Mas como espécie de desculpas, mandava para todos os participantes uma rosa que flutuou magicamente para as mãos dos envolvidos e para os restantes, uma nova rodada de comida e bebida aparecia. O baile não foi mencionado em momento algum devido ao reconhecimento de ter sido algo traumático, hoje a noite era de diversão e o horário de recolher foi atrasado para uma da manhã para os semideuses mais velhos. 
OOC
Como prometido, um episódio de Amor Divino, Estilo Semideuses!
Todos os encontros citados foram os roteiros enviados para os players, como apenas um encontro foi concluído totalmente, esse ficou como o último episódio da temporada. Os outros episódios seriam sobre os encontros que deram errado.
Podem aproveitar essa mini ambientação para que se divirtam um pouco depois de todo o caos do drop, ESSE NÃO É UM DROP E NEM UM EVENTO, mas realmente aconteceu dia 18 em IC. É apenas um presentinho pelo esforço que vocês tanto colocaram e estão colocando para cumprir a task.
Adoramos acompanhar tudo então se quiserem fazer POV ou interações sobre isso, usem a hashtag #swf:amordivinoep que a gente vai adorar ler!
Para os curiosos de plantão, esses foram os ROTEIROS enviados e os pares!
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dipllomat · 20 days
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                                                  CNNS.  PLAYLIST.   PINTEREST.  
atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é PRÍNCIPE KIT, da história CINDERELA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer ?! Se gostam, aí é outra coisa ! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a REINAR CASTLE OF DREAMS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida ! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ALTRUÍSTA, você é APÁTICO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história ! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PROFESSOR DE HISTÓRIA DA MAGIA EM RED APPLE.
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HEADCANONS. something counterfeit's dead.
o príncipe, antes de ser rei, tinha estrelas nos olhos, e toda a ambição do mundo. foi criado com amor pelo pai, mas as expectativas para sua vida desde jovem fizeram crescer a ansiedade e incerteza no coração uma vez puro, e imaculado - que em algum momento passou a sangrar com o peso das regras, da propriedade & deveres. transformou-se em um menino quieto, sem muitos gostos triviais, abraçando suas obrigações.
cresceu amado pelo povo de castle of dreams, nunca deixando que sua fachada perfeitamente construída ruísse. sempre forte e seguro de si, escondendo em íntimo toda a incerteza sobre o que queria , e os caminhos que sua vida devia seguir. era, para todos, um jovem carismático que recebia afeição, carinho e até mesmo adoração por onde passava.
o baile foi a primeira vez que se sentiu livre do infortúnio que era carregar o céu desde tão pequeno. livre para dançar sob a luz da lua com uma bela garota que aparentemente não esperava nada de si - por merlin, ela nem sabia quem ele era ! - , kit teve a revelação que talvez se casar não seria tão ruim, não se fosse com ela.
portanto, naquela manhã, com os brilho de volta aos olhos, e o coração cantando, desafiou o pai pela primeira vez para encontrá-la. moveu mundos atrás daquela que poderia calçar o sapato de cristal, a bela garota com quem dançou até perto da meia noite.
encontrar cindy foi como finalmente respirar depois de muito tempo debaixo d'água. não se importou com sua realidade de gata borralheira, ou com qualquer coisa que pudesse entrar no caminho dos dois. mais tarde, iria pensar que talvez devessem ter se conhecido melhor. ele a amava, mas estava longe em viagens diplomáticas por muito tempo, e sabia que a deixava solitária, em guerra consigo mesmo , por um lado, jamais queria estar separado dela e por outro - tinha responsabilidades, que continuaram a pesar mesmo depois do casamento. ele não sabe, ou quer descobrir, até quando ela pode aguentar ser tratada como menos que prioridade em sua vida. o que deveria escolher ? o dever ou o amor ? não podia, ao menos uma vez, ter os dois ?
EXTRAS. fresh out the slammer , i know who my first call will be to.
kit , nos raros dias que não estava atendendo a suas responsabilidades como governante, era aprendiz da fada madrinha e se tornou bem versado na história da magia, o suficiente para que quando teve de ir ao reino dos perdidos pode começar a ensinar em red apple, buscando formar alunos interessados pela ancestralidade da magia que corria por todos os reinos encantados.
como um bom diplomata de humor ameno, kit encara tudo com olhar clínico ( que muitos diriam ser cínico ) , e não adorou a chegada dos perdidos pois mancha a história antiga, e mexe com as normas. porém, existe um lado muito mais suave de sua personalidade, e um coração benevolente por baixo da fachada impassível que sofre por estes novos "personagens" que estão longe de suas vidas, casas, e pessoas amadas. portanto, em razões providas de lógica ou de leve sentimentalismo, espera que eles possam voltar aos seus lugares de origem.
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lleccmte · 1 month
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、 ✰   𝐅𝐋𝐎𝐑𝐈𝐃𝐀 ( 𝐈𝐒 𝐎𝐍𝐄 𝐇𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐀 𝐃𝐑𝐔𝐆 ) ― « point of view »
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                                      ❛  i was supposed to be sent away but they forgot to come and get me.  ❜
― ❛ CONTROL ❜ ↬ they said i was a cheat, i guess it must be true. 
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
matar o ghoul foi fácil - matar era fácil demais, ele aprendeu. no ponto que estava, em automático, a frieza com que tratava a morte devia lhe assustar para apenas dois dias ali embaixo, mas monstros não mereciam misericórdia e ele tinha que primeiro pensar em sobreviver ; sair dali para que mais tarde pudesse lidar com a pessoa que se tornou para escapar . apenas os deuses sabiam quanto mais tempo teria que aguentar. ou talvez - nem estes soubessem. de qualquer forma, ele se sentiu vingado, com uma ferocidade que guardava para o campo e socar o espelho, quando sua lança encontrou a boca aberta do morto vido e o destruiu por dentro, rasgando com um guinchar odioso suas entranhas, descendo pela garganta , a ponta da arma reaparecendo em algum lugar nas costelas da besta que transformou-se em pó.
ele se ajoelhou perto dos restos, deixando que ' the executioner ' caísse ao chão e voltasse a sua forma de pulseira, e levou a mão as costelas, certificando-se que nada estava quebrado - e por sorte, escapou ileso , salvo alguns arranhões. porém, sentia-se vazio , o coração invés de acelerar batendo perigosamente devagar, suas respirações vindo com dificuldade.
recolheu o objeto com um movimento brusco, levantando-se e contorcendo as feições belas em uma carranca. não sabia exatamente porque estava tão irritado, e imaginava em iguais partes que qualquer coisa ali era motivo para irritação. não tinha pregado os olhos, não sabia se qualquer um deles tinha, e isso não devia ajudar. estar no inferno sem dormir - parecia uma piada de mau gosto, mas era a realidade destorcida que viviam. ele se perguntava se aquela era apenas a verdade inevitável para um semideus ; tudo de ruim pode piorar e pareceu apenas instantes depois, que teve sua resposta. um sonoro sim vindo como o barulho alto da quimera que encontraram mais a frente do caminho.
não sabia - mas devia saber - que katrina tinha aversão ao fogo, talvez até medo dele mas viu ainda consciente quando as labaredas passaram perto demais da outra, e então já não estava mais ali.
quando saísse do momento de loucura provocado pelos poderes dela, chamando ao seu como chamas gêmeas, ia perceber que tinham feito muito mais estrago do que jamais deveriam, mas naquele momento tudo que ele via era vermelho ; tudo que importava era abater o inimigo , e no recorte do tempo que perdeu sua sanidade - ela era o inimigo. portanto, atacou ao mesmo tempo que ela veio em direção a si.
era verdade, ela tinha sido mais rápida, a adaga venenosa lhe prendendo em um transe de agonia e dor - tortura. lembrou-se dos piores momentos de sua vida , lembrou-se daquela visão e por um momento , pode ouvir de longe o pai soluçar , sentir o corpo sem vida da mãe nos braços, e então como se impulsionado pelo próprio poder, saiu do seu martírio , mas não da cólera cega que o impedia de ver aquilo como um descontrole . era apenas - uma briga, e ele era bom nessas.
levou um baque a perna, o jogando no chão e depois , covarde, ela lhe feriu o braço antes que pudesse se levantar, mas ele aproveitou-se da oportunidade o suficiente. empunhando a arma favorita, sua própria adaga, lhe rasgou a pele das costelas, e quando a lamina voltou, foi cravada fundo na perna da outra, queria que sentisse a dor de uma morte ; o sofrimento de ver a vida deixando os olhos da pessoa que mais amava, porém tudo que pode fazer, foi torcer a adaga na ferida e esperar por sua resposta em aflição, que quase - quase - , foi o suficiente. mas é claro, que havia mais . quem tinha se perguntado se tudo podia piorar ? esse homem era um sábio. aquele, que tentou enfiar a lança no coração da outra depois de vê-la cair em suas próprias asas - era um louco.
por sorte, não estavam sozinhos e arthur acha que foi tadeu a o parar, impedir que ele terminasse com katrina bem ali, enquanto ela estava inconsciente, mas não tinha certeza. havia gritaria, havia terror no ar - mas ao menos a quimera se foi, ele percebeu em um estalo e em outro - que o coração acelerado voltava a bater fraco.
tinha voltado a si, quase tarde demais e olhou aos lados, atordoado para as faces nada felizes dos colegas. ❛ merda. ❜ foi tudo que disse, antes de mais uma vez cair de joelhos perto aos destroços, respirando fundo e olhando para a antiga amiga ; estava viva ? aquelas tinham sido asas ? como foi que seu poder bem controlado saiu de mão ? ele já não tinha feito estrago o suficiente na adolescência quando não entendia o próprio dom ? aparentemente, a resposta era não.
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
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mencionados.
@kretina
@nemesiseyes
destino.
@silencehq
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cncowitcher · 3 months
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78. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 695.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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S/n sorri, deitada no peito do mais velho e começa a fazer alguns desenhos imaginários no abdômen desnudo dele.
O casal estava deitado no sofá há alguns minutos e a brasileira sugeriu a Enzo de começar a assistir uma novela brasileira. Ele gostou, quer dizer, amou a ideia e prontamente sua mulher fez o login de sua conta no Globoplay na televisão e sem muita enrolação, acabou escolhendo Bom Sucesso, uma novela das sete que foi ao ar há cinco anos atrás. 
Enquanto assistiam ─ já o sétimo capítulo ─ Vogrincic notou que, toda vez que o personagem Marcos, interpretado pelo Romulo Estrela aparecia na tela, a sua mulher abria um sorrisão e ficou meio acanhado com a reação de sua amada, se remexendo um pouco no sofá.
─ Que foi amor? ─ A garota perguntou erguendo sua cabeça e observando os olhos do uruguaio encarando a TV sem expressão alguma.
─ Nada. ─ Responde o homem e respira fundo, apertando sua namorada para mais perto de si. ─ Só não fui com a cara desse Mário aí. ─ Enzo fala colocando suas madeixas de cabelo atrás da orelha e abraça sua garota, a puxando para cima de seu corpo.
─ Mário? Que Mario, Enzo? ─ Ela indaga ficando sentada no colo do uruguaio com uma perna para cada lado. Enzo tenta reprimir um riso mas acaba falhando miseravelmente. ─ Garoto… ─ S/n o chama em tom prolongado e o olha de lado antes de deitar em seu peito novamente.
Enzo por sua vez a abraça e beija o topo de sua cabeça antes de olhar para a televisão outra vez.
─ Nossa, mas essa Grazi Massafera hein? Muy hermosa… ─ Vogrincic comenta com um sorriso no rosto e sua garota ri baixinho, notando que o uruguaio estava tentando fazer ciúmes nela.
─ Concordo, vida. Não é atoa que ela é uma das melhores atrizes brasileiras e ainda por cima tem uma filha com o Cauã Reymond, juro! Ele em Terra e Paixão estava uma deli-, digo… Ele atuou muito bem em todas as cenas, mas quando chegou aquela parte em que o Caio, personagem dele, confessou pra Família La Selva que o Daniel era filho do Seu Ademir. Essa cena é memorável.
Podemos dizer que S/n se empolga um pouco quando o assunto é novela e Enzo sabe muito bem disso…
Enzo respira fundo algumas vezes e faz um biquinho fofo, tentando focar sua atenção no capítulo da novela. Sua mulher estranhando sua quietude, mas sabendo o porquê o mais velho estava agindo assim, se deitou em cima dele e o encarou, indo direto ao ponto.
─ Tá com ciúmes? ─ Pergunta ela tentando não sorrir. Não negava que Vogrincic quando ficava puto de ciúmes se tornava mais belo do que já é…
Ele não respondeu e nem sequer desgrudou os olhos da tela a média distância. Porém S/n sabia que a resposta dele começava com “S” e terminava com “M”.
─ Prometo que vou me controlar quando for elogiar alguns dos meus atores favoritos, amor. ─ A garota fala segurando o rosto de Enzo com delicadeza e só agora ele a olha nos olhos, ainda com o biquinho.
S/n sorri, deposita um selinho rápido nos lábios macios de Vogrincic e em segundos ─ o que era pra ser somente um selinho ─ se tornou um beijo lento com direito a duas mãos firmes acariciando a coluna e descendo para a cintura da brasileira.
─ Você às vezes me faz agir como um adolescente de quinze anos com ciúmes da namoradinha, sabia? ─ O tom da voz do mais velho sai baixo e um pouco descompassado, fazendo ambos sorrirem.
─ A-há! Eu sabia que você estava com ciúmes! ─ A brasileira diz convencida e nota o homem revirar os olhos. ─ Mas relaxa, meu lindo e pequeno gafanhoto uruguaio, você é o único que eu amo!
Enzo sorri com a fala de sua garota e a puxa para um beijo calmo, sem muitas segundas intenções e extremamente gostoso, ignorando o fato de ainda estar sentindo algumas pontadas de ciúmes e pensando em como iria descontar esse sentimento em sua namorada…
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gimmenctar · 4 months
Note
O Mark tem um molejo, mas uma jogada de cintura tão satisfatória que ele deve meter tão gostosinho, oq esse homem não deve ser bom nisso é um absurdo
mark sabe que você ama sentar pra ele, mas ele também sabe que você fica bobinha de pau muito rápido. ele adora.
adora te comer enquanto você tá por cima porque ele te vê perder o controle, então ele precisa meter depois que você perde as estribeiras porque o pau dele tá te fazendo ver estrelas. ele ri das incoerências que você geme pra ele, subindo o quadril do jeitinho delicioso que você gosta e que faz ele xingar de tanto prazer. sua boceta foi feita pra ele, vai se foder.
ele ouve o barulho pecaminoso da sua umidade e fode com mais força, usando os quadris flexíveis de dançarino em favor do momento. ele é preciso e forte, sempre na medida certa.
foder mark lee é uma delícia.
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sunshyni · 4 months
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-‘๑’-“Ah Sun, mas você já escreveu coisas melhores, hien”. EU SEI 😭😭😭 *Chorando em posição fetal*, mas ultimamente eu tô tendo ideias minimamente boas e execução terrível, espero que vocês possam e venham me perdoar 🙏🙏🙏
word count 1k✧.*
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-`ღ´-warnings: inspirado em “Para todos os garotos que já amei” e “O verão que mudou minha vida”, (Jenny Han se encontra chorando nesse momento. Chorando de decepção mesmo KKKKKKKKK) tá bem chocho mas é isso aí, devem existir coisas piores.
boa leitura, docinhos!!! ⭐
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤɪ ᴄᴀɴ sᴇᴇ ɪᴛ ᴀʟʟ ��ᴏᴡ, ʏᴏᴜ'ʀᴇ ᴀ sᴛᴀʀ – sᴛᴀʀ, ʙᴀᴢᴢɪ
Você costumava dizer que pessoas ricas inventavam eventos sociais com a justificativa de um significado superior repassado de geração em geração, apenas para terem um passatempo no final de semana. Era por isso que, no momento, você estava vestindo um longo vestido branco, com as mãos adornadas por luvas de veludo preto, enquanto observava as pessoas interagirem casualmente no salão de festas do clube onde seus pais eram membros influentes. Seu olhar era distante e afiado, recordando-se de como Lee Donghyuck havia te deixado na mão em um dia tão importante quanto aquele. A questão era que aquela seria a primeira vez que você contrariaria seus pais, que haviam se conhecido naquele mesmo evento anos atrás e achavam que, se escolhessem o seu par, ele poderia ser o seu futuro marido. E, claro, eles escolheriam o pretendente considerando o quanto ele poderia ser a peça-chave para a empresa deles. Mas você, infelizmente, não sentia nada por Jaehyun, e muito menos ele por você.
— Por que ele amarelou na última hora? — Jaehyun, vestido
impecavelmente com um smoking e uma gravata borboleta que caíam como uma luva em seu corpo, perguntou, oferecendo-lhe uma taça de um líquido vermelho que você supôs ser ponche. Felizmente ou não, ele estava a par de toda a sua trajetória com Haechan, desde a proposta maluca de se envolverem em um relacionamento falso até o dia em que se beijaram de verdade em uma sala privativa no karaokê coreano do tio dele, porque, apesar de não se gostarem romanticamente, sempre foram amigos desde o ensino fundamental.
Você descruzou os braços e aceitou a bebida de bom grado, encostando-se na parede como a wallflower que costumava ser em todas as festas que seus pais a obrigavam a ir. No entanto, Jaehyun estava lá para impedir que você se fundisse com a parede e continuasse lá pelo resto da festa sem dizer uma palavra. Foi por isso que ele tocou suas costas levemente, impedindo que seu corpo encontrasse a superfície fria.
— Talvez porque a ex dele pediu para voltarem, e ele fez isso como um cachorrinho. — Para começo de conversa, vocês só tinham começado a se relacionar porque a ex-namorada de Haechan havia assumido um relacionamento com um cara da universidade. Então, ele precisava de uma trouxa como você para mostrar que estava bem, mesmo tendo sido trocado por alguém mais interessante. Você aceitou a proposta dele porque precisava desesperadamente de um parceiro para aquele baile, já que sempre havia sido extremamente obediente aos seus pais, e agora eles queriam escolher até com quem você se casaria, o que te deixou irada.
— Bom, então ele está com a ex? — Jaehyun apontou com o olhar para o próprio Haechan, que apareceu de repente no seu campo de visão, aproximando-se de vocês dois com passos firmes. Você revirou os olhos, tentando se afastar o mais rápido possível, mas ele te alcançou antes que pudesse fugir.
— Podemos conversar? — Você assentiu relutantemente, e ele segurou sua mão. Estava vestindo um smoking como o de Jaehyun, mas trocou o blazer por uma jaqueta de couro, que era a cara dele. Você conhecia aquele clube de cor, enquanto Haechan não, mas mesmo assim ele te levou para o seu lugar preferido do local: um observatório de estrelas com um teto em forma de cúpula de vidro, e um telescópio no meio, permitindo que todos pudessem ver um pouco mais do mundo cósmico.
— O que você quer? Foi você mesmo que disse que não me acompanharia hoje — Você soltou a mão dele, de repente sentindo falta de algo.
— Me desculpa por tudo isso — Haechan estava envergonhado, com as bochechas coradas e mexendo no cabelo com mais frequência do que o normal. — Eu me sinto estranho desde o que aconteceu no karaokê.
— Você ignorou completamente o nosso contrato, Donghyuck — reclamou, descontente, querendo muito ir embora dali, mas sendo impedida por ele de novo. Quando percebeu que você iria se virar para sair, ele segurou sua mão novamente, com delicadeza.
— Acho que eu gosto de você — Donghyuck murmurou, e você se aproximou dele um pouco mais. — Acho que gosto muito de você, e isso me deixou confuso, em choque. Nunca pensei que fosse gostar tanto de alguém assim.
— Eu disse que não viria porque não sabia como lidar com isso — Você tocou o rosto dele, beijando-o suavemente, e ele envolveu sua cintura com os braços.
— Achei que fosse te perder — A mão acariciava a bochecha direita dele enquanto ele te olhava nos olhos com gentileza, como se você fosse uma joia rara encontrada pela primeira vez. — Não queria te perder, gosto de quem eu sou quando estou com você. Gosto do ensopado de kimchi da sua família e não queria me desapegar disso.
Ele riu, te abraçando mais apertado e te fazendo sentir nas nuvens. Gostava de como não seguia regras rigidamente estabelecidas quando estava com ele, como se, ao seu lado, você pudesse fazer qualquer coisa, ser qualquer pessoa, e de repente o mundo e suas responsabilidades pareciam mais leves.
— Acho que sou alguém melhor quando estou com você — comentou, e você não pôde conter o sorriso bobo que tomou conta dos seus lábios. Donghyuck era a junção de poeira das estrelas mais importante para você, e você o amava mais do que qualquer constelação que tivesse o seu afeto, como a Ursa Menor que enfeitava o rosto bonito dele.
Lembrando disso, você distribuiu beijos do pescoço dele até a bochecha próxima ao olho, formando com exatidão o desenho da constelação. Ele sorriu, já sabendo do que se tratava.
— Desde que descobriu isso, você não consegue se conter, né? — Ele observou, e você sorriu.
— É que eu descobri que tem uma coisa que eu amo mais do que astronomia — Donghyuck estreitou os olhos, fingindo inocência.
— E o que é? — Perguntou, te beijando e te pegando desprevenida. Você riu e respondeu como uma boba apaixonada:
— Você.
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riveager · 5 months
Note
Oieee, tudo bom queencard? Vim sugerir uma capa que eu super adotariaaaa!
Uma capa estilo universo cósmico; aquele azul marinho escuro com brilho de estrelas e fragrâncias brilhantes coloridas de átomo, seria um fundo lindo com a Lee Hi como personagem dela. A ideia é que seja belo e dramático, algo como "Até o vasto universo".
Iria ficar lindooooooo demais, super apoio, e se botar em doação eu vou roubar com muito amor agshdhk, vindo de ti, é só puro talento 🤌🏾
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.até o vasto universo, capa teste
.sua generosidade de detalhes me inspiraram bastante. Obrigado pela sugestão, anjo 🤍 .inspirado em @lunaticax
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eroscandy · 3 months
Text
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I'M NOT THE GIRL I WAS OR USED TO BE
˖ BITCH, I MIGHT BE BETTER ˖
ou as rosas explosivas se tornam rosas mágicas
disclaimer: esse é um POV sobre a evolução de poder de Candace Sunshine Lovegood, filha de Eros. Passagem do nível II para o nível III. (@silencehq)
mencionados: @ncstya, @pips-plants, @mcdameb, @kittybt, @thecampbellowl.
A cabeça de Candace pendia para trás em exaustão, os cabelos alvíssimos balançando ao sabor do vento. Os olhos fechados impediam que as inúmeras estrelas dançassem além de sua capacidade, a que enjoava e torcia sua concepção da realidade. Deuses, como ela estava exausta. Meio jogada naquela clareia mais afastada, cercada de árvores assustadas com a presença da filha de Eros. Ela e a de Afrodite, que cruzava os braços e esperava-a descansar alguns segundos.
E se ela só levantasse e fosse embora?
Não seria a primeira vez que fazia com Anastasia. A de ignorar toda aquela lição sem sentido e tomar um bom banho em seu chalé. Quantas rosas precisava criar para que nenhuma fosse diferente da vermelha escarlate? Sua única e principal, tão bem estudada que tinha timer e concentração de dano. Candace podia viver com aquele poder. Era salva por aquele poder. Rosas mágicas que não pesavam nada e se enroscavam às flechas, explodindo monstros da existência terrena.
Mas era diferente.
Aquela vez era diferente e ela não sabia explicar o porquê. Com certeza, não era o surgimento milagroso de medo da instrutora. Muito menos o de que o dia tinha nascido lindo e belo, sem o preço das últimas semanas manchando o imaculado espaço abaixo dos olhos. Candace sabia que tinha algo diferente e o porquê ainda não saía dos seus lábios com facilidade.
Ergueu a mão e viu os dedos. As pontas rosadas de esforço, a palma arranhada pelo rolar de último minuto. Sim, as explosões não a machucavam. Porém, agitava o solo e as plantinhas minúsculas. Formavam uma bagunça tão grande que ela precisava se proteger dos detritos. E Anastasia girava os olhos e fazia aquele som com a boca. Um que a enervava e trazia aquele calor do fundo do estômago. Tão incandescente quanto aquele tom de escarlate.
Por que era diferente?
Por que aquela vez era diferente dos treinamentos passados? Dos jeitos mais mirabolantes de mudar a percepção do seu poder? Eros a instruiu no início, explicando o básico de algo tão desconhecido quanto... Incrível. O que a tinha salvado da fúria, sedenta por um pedaço seu. A voz de veludo contando sobre algo mais, que ele não podia dizer. Ora, que graça teria isso? De contar o fim da história perfeita de contos de fadas? E Candace se atinha àquelas palavras de acalento... Parando antes de atingir seu verdadeiro potencial.
Não tinha ficado decepcionada quando a colocaram no nível II. Sua cabeça estava mais preocupada em assuntos mortais. Sobre a carreira como modelo, seus projetos humanitários, os investimentos na bolsa de valores. Deuses, até acompanhar todas as corridas de Fórmula! Aquela parte da vida... Não já estava suficiente? Não parecia tão bom quanto possível?
E os segredos voltavam à tona, certo? Não eram feitos para ficar tanto tempo escondidos e, nunca, esquecidos. Foi durante a missão de resgate que sentiu a fisgada pela primeira vez. Candace acho que fosse pedras batendo contra as costas depois de explodir aquela rosa enorme no centro da hidra. Uma dorzinha chata, uma coceira insuportável. Coceira é sinal de recuperação de pele e ela tinha se arranhado. Fim. Mas, no dia seguinte, quando conseguiu deixar Pietra e Brook, encontrou uma pena branca em suas roupas.
Segurar aquela alvura em mãos, percorrer o dedo pelo centro firme e alisar as pontas rosadas, de um tom pálido e esmaecido. O que significava? Seria um toque do pai? Um empurrão dele para correr mais rápido e chegar a tempo de salvar os amigos? Seria um sinal de que ela ainda a via mesmo preso no Silêncio no Olimpo? Candace sustentou as dúvidas, percebendo que só as carregava por tanto tempo quando correu de Kitty no estande de tatuagem em Waterland.
Por que estava tão assustada? Por que precisa escondê-las? Por que tinha vergonha?
As perguntas enchendo sua cabeça, promovendo uma tempestade tão grande... Que desaparecia. Mãos gigantes envolvendo aquele caos e acalentando, acalmando até reduzir num pequena pérola. Porém, antes que finalizasse naquela joia perfeita, Eros a interceptou. Bonbon, a promessa que fiz aos seus pais prescreveu. Já é hora de você assumir a minha herança, dominar o que eu te dei de presente. Bonbon, é sua hora de enxergar. Aquela pérola, que ela achava ser a única, rolou para o centro. E mais uma. E mais três. E uma dezenas delas.
Redondas. Brilhantes. Coloridas.
O vermelho predominante perdia o poder ao lado de amarelas e laranjas, um pôr do sol que só melhorava ao acrescentar as brancas e rosas. Cinzentas fechavam aquele brilho, tudo rodeado por uma onda azul. O roxo brincava com o verde ali, ao lado da violeta e uma bege. Essa bege estava muito confusa. Eram tantas pérolas, tantas cores... Tantas lembranças recolhidas, armazenadas, que ela mais ou menos lembrava.
Candace gemeu do lugar onde estava sentada, as mãos forçando-a a se levantar mais uma vez. Mais uma vez. Tinha sido ela ou Anastasia? Tinha sido o pai ou a consciência?
As mãos estendidas estavam juntas formando uma concha. O brilho suave da magia pincelado pétalas gordas e vistosas, criando a mais bela rosa entre os dedos. Mas não tinha cor. O rosada salpicado de estrelas esperava alguma coisa. Algum comando? Agitando-se, flutuando, preguiça e ansiedade misturadas.
Oh. As pérolas em sua cabeça zumbiam com a mesma frequência daquela rosa. Ansiando, gritando, implorando. E ela não sabia como responder. Não sem se lembrar...
Eros passando a mão em seu rosto, afastando os cabelos e depositando um beijo em sua testa. Enxergar, ele dissera. Mas ela não estava cega. O que não enxergava? Seriam as pérolas? Candace pegou a laranja em mãos e a apertou, sentiu a resistência e textura.
Quando chegou ao chalé de Eros para se arrumar, foi que percebeu. As costas ainda pinicavam e coçavam, as asas escondidas se faziam presentes. Consciente. Candace não tinha essa percepção. Não. Toda vez que sem querer as colocava para fora, uma calma abatia em si e tudo se resolvia rapidamente. Não era um esquecimento, só... Uma mudança de prioridade. Como desfilar e sentir seu salto quebrar. Tire o sapato e continue, oras! Esquecer o problema para depois, ou sequer lidar com ele.
Enxergar, tinha dito Eros. Enxergar como pare e conserte o salto. Ou, como fazia ao segurar a rosa crescendo em suas mãos, eleve-se ainda mais e abrace o salto quebrado.
Vamos combinar, era bem mais impressionante.
Candace percebeu o padrão daquelas pérolas conforme segurava, um vislumbre do que estava nelas passando como um filme e ela lembrando. Cada uma delas... A esfera esfarelou em seus dedos ao ser quebrada e ela soube... Ela soube...
Quando descobriu que tinha asas, sua mãe correu para segurá-la nos braços e clamar por seu pai. Quando produziu a primeira rosa, a governanta a pegou imediatamente e colocou-a dentro de uma caixa. Quando dançava pela casa e flutuava, sem querer, no grande salão. Quando tudo a irritava tanto que a visão escurecia e ela via pétalas verdes por baixo dos pés. Quando sonhava acordada, abraçada a uma almofada, e uma flor rosa surgia atrás da orelha.
Cada um desses eventos... Cada uma dessas evoluções... Forçadamente empurrada para o fundo de seus pensamentos, números enormes numa fila de espera que não se movia.
E ela tinha que admitir que era fácil cair naquele ciclo. Uma mulher que crescia com tamanhas responsabilidades? Tão grandes ambições? Era apenas uma! Uma para abraçar duas vidas tão díspares. Conseguir uma vida dupla assim, Hannah Montana?
Eros tinha acabado com essa facilidade, mas não para a tristeza de sua filha.
Oh, porque ela agora enxergava. Enxergava que sempre soube do caminho a seguir e se poupava, se reprimia para comportar uma faceta da sua vida. Enxergava porque, mesmo assim, se submetia às horas de treino com Anastasia e sucumbia ao cansaço no esforço que parecia vão. Enxergava a necessidade de correr para Charlie e revelar suas asas. A primeira, a mais importante, antes de desfilar com elas onde fosse.
Candace lançou um olhar irritado para Anastasia, um que ameaçava arremessar outra rosa explosiva em sua direção. Daquelas bem ruinzinhas, imediatistas. A rosa vacilava com aquelas quebras de concentração e ela precisava manter estável.
Lembre-se do treino e da respiração. Lembre-se da intenção por trás da criação. Lembre-se de não deixar pontas soltas. Molde como quiser. Dê asas à sua imaginação. Controle os impulsos. Isole uma emoção. Não confunda os detalhes!
De longe parecia muita coisa para pensar, mas a instrutora tinha a deixado tão acostumada (para não dizer, dolorida) que era como respirar.
Porque ela sabia agora... Sabia o que podia fazer...
E era só focar para conseguir o resultado.
A filha de Eros fechou os olhos com medo de produzir mais uma rosa vermelha e explosiva. O nível II estampado em sua testa (metaforicamente) conforme ela criava existência, saindo do reino mágico de seus dons. A maciez acariciou as palmas arranhadas. O perfume a envolveu num abraço.
E quando ela abriu os olhos...
Um azul profundo e rico enfeitou sua visão marejada.
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