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#ornamentação
bor-zeeo · 1 year
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Pain skull
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buenotattoos · 1 year
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clubechicomix · 2 months
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O Despertar
Hoje tem início as postagens das atividades do Clube ChicoMix.
O Clube ChicoMix é uma iniciativa dos alunos de 6º e 7º Anos do Ensino Fundamental em Tempo Integral da EE Chico Teófilo, de Coroaci/MG.
Nosso Clube ChicoMix nasceu como iniciativa do Projeto de Clubes de Protagonismo, que são espaços múltiplos e democráticos formados por alunos de anos de escolaridade diferentes durante os intervalos de almoço. Aqui a ordem é deixar este momento muito atrativo.
O Clube ChicoMix possui entre seus associados os alunos das turmas de 6º e 7º Ano.
Este blog servirá como espaço de divulgação das nossas atividades e hoje, estamos realizando nosso primeiro post, com a equipe de ornamentação, que está preparando um banner para servir como fundo de tudo aquilo poderemos vir a realizar no ChicoMix.
O nome foi escolhido em homenagem ao nome de nossa Escola Estadual Chico Teófilo. O Mix tem um quê de tudo. Mistura, união, liga, mescla, fusão... Nossas abordagens serão livres, com música, informação, e claro, muita diversão!
Então, que rufem os tambores, nosso Clube ChicoMix está oficialmente no ar.
Coroaci-MG, 03 de abril de 2024.
Ana Clara do Nascimento Oliveira
Alex Fabrício da Rocha Martins
Larissa Oliveira
Redatores
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blogflores0 · 8 months
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Acerola e os seus benefícios
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Sobre a Acerola
A acerola é uma fruta que pode ser usada como planta medicinal devido à alta concentração de vitamina C. Os frutos da acerola, além de saborosos, são muito nutritivos, porque são muito ricos também em vitamina A, vitaminas do Complexo B, ferro e cálcio. O seu nome cientifico é Malpighia Glabra Linné e pode ser comprada em mercados e lojas de produtos naturais. A acerola é uma fruta com poucas calorias e por isso pode ser incluída em uma dieta para emagrecer. Além disso, é rica em vitamina C o que ajuda a fortalecer o sistema imune. A árvore aceroleira é um arbusto de folhas concentradas e ramificadas, com flores rosadas e folhas verde-escuras, que suporta a baixa irrigação, o que explica sua resistência em áreas do sertão nordestino, por vezes é usada como bonsai para ornamentação.
A acerola é um fruto pouco calórico
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Em termos de tamanho, assemelha-se muito a cereja, e pode apresentar-se nas cores vermelha ou amarela, com interior amarelado e subdividido em três sementes de sabor amargo característico. Uma acerola pesa, em média, 20 – 40 gramas, mas não se deixe enganar por seu tamanho e peso, pois os benefícios que este pequeno fruto pode oferecer à saúde são incríveis. Acerola rica em vitamina C
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Algumas variedades desta fruta alcançam até 5.000 ml de vitamina C por 100 g de polpa. Ainda dentro das estatísticas, a acerola possui 100 vezes mais vitamina C do que o limão, 20 vezes mais do que a goiaba e 10 vezes mais do que o caju ou a amora. Por ser a fruta com maior teor em vitamina C, a acerola apresenta propriedades antioxidantes além de estimular a síntese de colágeno, componente fundamental para manter a saúde dos ossos e tecidos conectivos. Também combate a fadiga, esgotamento nervoso e stress, além de contar com propriedades anti-infecciosas, que ajudam a estimular as defesas do organismo. https://www.youtube.com/watch?v=typ7VpkAVEE Propriedades da Acerola - Como a fruta com maior teor de vitamina C, a acerola tem propriedades antioxidantes, além de estimular a síntese de colágeno, um componente fundamental para a manutenção de ossos e tecidos conjuntivos saudáveis. - Também combate a fadiga, a exaustão nervosa e o estresse, além de possuir propriedades antiinfecciosas, que ajudam a estimular as defesas do corpo. - Devido a sua riqueza em minerais, o acerola é um bom remineralizador. Isto porque sua alta concentração de flavonóides e antocianinas lhe confere propriedades antioxidantes, tornando-a eficaz na prevenção de doenças cardíacas e câncer. - É indicado para ajudar em casos de doença pulmonar, tratamento de disenteria, cicatrização de feridas, gripe, sangramento de nariz e gengivas, dores musculares, reumatismo, anemia, doença hepática e dietas para pessoas que se recuperam de exaustão física e desnutrição, por exemplo.
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Benefícios da acerola - Ajuda a reduzir os níveis de colesterol: uma acção derivada dos carotenóides, como explica Carolina: "Também ajudam a reduzir os níveis de colesterol no sangue, principalmente o colesterol LDL". - Redução dos danos causados pelos radicais livres: acção conferida também devido aos níveis de vitamina C presentes na acerola. "Reduz os danos causados pelos radicais livres, sendo um poderoso agente anti-envelhecimento", diz o nutricionista. - É baixo em calorias: 100 g de acerola contém em média apenas 33 calorias, proporcionando todos os benefícios acima mencionados e sendo uma óptima alternativa para incluir na sua dieta! - Fonte de vitamina C: A vitamina C, ácido ascórbico, tem uma potente acção antioxidante e a acerola contém excelentes níveis desta vitamina, como afirma o nutricionista: "100 ml de sumo concentrado de acerola podem conter de 1000 mg a 3000 mg de vitamina C, enquanto a mesma quantidade de sumo de laranja corresponde a 80 mg e o sumo de limão a 30 mg". - Impulsiona o sistema imunitário: devido aos níveis de vitamina C encontrados no fruto. - Ajuda na síntese do colagénio: também graças à vitamina C, que ajuda na síntese do colagénio, actuando sobre a hidratação e elasticidade da pele. Segundo Carolina, o colagénio é também importante para a cura e o pós-operatório. - Melhora o trânsito intestinal: um efeito superimportante para maior bem-estar! Comer acerola melhora o trânsito intestinal, uma vez que é rico em fibras. - Rica em vitamina A: a presença desta vitamina actua na síntese de colagénio e ajuda a fortalecer a pele, as unhas e o cabelo. Demasiado, certo? - Contribui para a saúde dos olhos: isto também é devido à vitamina A. Segundo a Carolina, é um antioxidante essencial para a saúde dos olhos. - Ajuda a regular o sistema imunitário: devido aos carotenóides, como o beta-caroteno e o licopeno, que têm acção antioxidante e regulam o sistema imunitário. - Acção anticancerígena e ajuda a reduzir as doenças cardiovasculares: de acordo com o nutricionista, os carotenóides têm estes efeitos benéficos. "Tem acção anticarcinogénica, minimiza as doenças cardiovasculares, degeneração macular, reduz os danos causados pela acção dos radicais livres", explica ela. - Capacidade fotoprotectora, prevenindo as manchas cutâneas: "Além da sua acção clínica, tem também grandes benefícios estéticos, incluindo a acção fotoprotectora - ajuda no tratamento e prevenção de manchas cutâneas - tem uma acção rejuvenescedora", explica o nutricionista em relação aos efeitos dos carotenóides encontrados na acerola.
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Um Toque Tropical na Cozinha Originária da América Central e do Sul, é uma fruta que combina doçura e acidez. Seu sabor único a torna perfeita para uma variedade de pratos, desde sucos refrescantes até geleias saborosas. Sumo Natural de Acerola - Ingredientes:- 1 chávena de acerolas frescas - 2 chávenas de água - Açúcar ou adoçante a gosto - Preparação: Lave bem e retire os caroços. No liquidificador, bata as acerolas com água até obter uma mistura homogênea. Coe e adoce a gosto. Sirva gelado. Geleia de Acerola - Ingredientes:- 500g de acerolas - 250g de açúcar - Suco de 1 limão - Preparação: Lave e retire os caroços. Em uma panela, combine as acerolas, o açúcar e o suco de limão. Cozinhe em fogo médio até a mistura engrossar. Deixe arrefecer e armazene em frascos esterilizados. Smoothie de Acerola e Banana - Ingredientes:- 1 chávena de acerolas - 1 banana madura - 1 chávena de iogurte natural - Mel a gosto - Preparação: Combine todos os ingredientes no liquidificador e bata até obter uma mistura cremosa. Sirva imediatamente. Benefícios Nutricionais da Acerola Rica em vitamina C, ela ajuda a fortalecer o sistema imunológico, promove a saúde da pele e combate os radicais livres. Além disso contém vitaminas A, B1, B2 e B3, bem como minerais essenciais como cálcio e fósforo. A Versatilidade da Acerola na Gastronomia A acerola, com seu sabor vibrante e perfil nutricional impressionante, é uma adição valiosa a qualquer cozinha. Seja em sucos, geleias ou smoothies, esta fruta tropical pode elevar suas receitas a um novo patamar de sabor e saúde.
Perguntas e Respostas
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pedrotorres77 · 1 year
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Uma surpresa recheado de amor. ➡️➡️➡️➡️➡️ Obrigada família e amigos , pelos presentes e fraldas. Nos sentimos extremamente amados. Bolo maravilhoso da @gordicesetal. Agradecimento especial a @_kamilasousa pela organização, ornamentação, comidas e convite. Vc é sensacional, gata. Ps.: parabéns!!! não desconfiei de nada. By @vanessa_vsbt e eu não soube de nada também hehehe foi maravilhosa a surpresa 🥰🎁🎉🙏🏽 (em Planaltina (Distrito Federal)) https://www.instagram.com/p/CpsA202uL0oERhR6GFnbLFIslkeek3PnnPk_V80/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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claudiosuenaga · 2 years
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O estranho caso dos anões que queriam comer os bolos de Geni Lisboa
O caso da boleira Geni Lisboa é um dos mais bizarros e exóticos da ufologia. Na madrugada de sábado, 26 de maio de 1975, Geni fazia bolos de casamento por encomenda em sua casa em São José do Rio Preto, cidade na fronteira noroeste do Estado de São Paulo, quando foi assediada por três anões morenos, parecidos com crianças asiáticas, que de bordo de um disco voador a atingiram com fachos de luz que a deixaram com muitas dores nos membros inferiores, especialmente nas articulações dos joelhos e nas regiões ilíaco-femurais. O engenheiro José Wilson Ribeiro e o médico e ufólogo Walter Karl Bühler pesquisaram o caso in loco e apuraram que em decorrência do contato, Geni teve a sua saúde tremendamente abalada, tendo até sofrido um prolapso uterino. Um coqueiro anão e uma jabuticabeira do quintal também foram afetados. Você irá conhecer todos os detalhes deste caso clássico e esquecido da ufologia a partir de agora.
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Geni Lisboa, nascida em 1916, residia no bairro Santa Cruz, em São José do Rio Preto, cidade na fronteira noroeste do Estado de São Paulo, a 451 quilômetros da capital paulista. Muito conhecida por sua atividade como doceira, fazia bolos de casamentos por encomenda. A fim de garantir aos seus produtos uma boa qualidade, Geni sempre os confeccionava à noite ou na madrugada que antecedia à festa.
Na tarde de sábado, 26 de maio de 1973, Geni ajudou na ornamentação da igreja para um casamento que se realizaria no dia seguinte. Após essa tarefa, à noite, ela deu início à confecção de três bolos, para esta e outras festas de casamento.
Entre 2 e 2h30, ela estava ainda ocupada na preparação do terceiro bolo encomendado. Para tanto, utilizava um forno elétrico localizado numa sala contígua a uma varanda toda envidraçada, varanda essa que ficava de frente para o sul e para um quintal cheio de plantas ornamentais, todo murado, com dimensões aproximadas de 12 metros x 12 metros. Visto da varanda, o muro lateral esquerdo englobava um pequeno quarto alugado para um casal: um vigia noturno e sua esposa, Dona Luísa. Nos fundos, no canto direito, junto ao muro, havia ainda um outro quarto no qual dormia uma jovem chamada Jobe.
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Planta da casa de Geni Lisboa, com a seta indicando a localização do coqueiro. Croqui de José Wilson Ribeiro. Fonte: Boletim da SBEDV, Rio de Janeiro, nº 121-125, 1978-03 a 12.
No horário mencionado, Geni teve a sua atenção despertada para um reflexo luminoso que percebeu através das vidraças da varanda. Ao mesmo tempo, o papagaio, deixado no quintal, gritou: “Geni, estou com medo... Geni, estou com medo...” Era um velho refrão decorado e repetido pelo animal. Geni associou o reflexo luminoso avistado com algum curto-circuito na vizinhança ou com o trabalho do guarda noturno, de acender uma lâmpada externa, como era de costume. Geni lembrou-se então de que havia se esquecido de trazer a ave para dentro da varanda, ao anoitecer, conforme fazia. Quis fazê-lo nessa hora e abriu a porta da varanda.
Da porta, Dona Geni viu, na direção sudoeste, a aproximação de um pequeno objeto, pelo ar. Esse aparelho estacionou acima do telhado do quarto de Jobe, nos fundos do quintal. Estava aproximadamente a uns 15 metros de Geni e a uns 5 metros do chão, e portanto a uns 2 metros do telhado do quarto de Jobe. Por ser uma noite de céu escuro, a testemunha pôde distinguir apenas a parte iluminada do objeto, que tinha um aspecto branco metálico, não enxergando seus verdadeiros contornos, que permaneceram ignorados. Media de 2 metros a 4 metros de largura por 1 metros a 2 metros de altura; apresentava uma espécie de varanda, com balaustrada, ao longo da qual encontravam-se distribuídas, igualmente, três personagens com as dimensões de anões.
As criaturas apresentavam desproporção entre a cabeça, os braços e as mãos. As cabeças eram comparáveis, em tamanho, às das pessoas adultas, ou até um pouco maiores, enquanto que os braços eram bem pequenos, semelhantes aos de crianças. As mãos, entretanto, eram grossas. Não se podia avaliar o tamanho do corpo inteiro dos seres porque apenas o busto, ombros e cabeça apareciam acima da balaustrada. Ao todo, a parte visível de cada um media aproximadamente 60 centímetros. O resto do tronco e as pernas não estavam à mostra. Cada uma das criaturas segurava, com as duas mãos, uma lanterninha ou farolete que emitia um facho luminoso diferente. Da esquerda para a direita, verde, vermelho e laranja. Geni, do ponto onde se encontrava, observou que os fachos luminosos varreram o chão do quintal, da esquerda para a direita. O aparelho voador emitia um ruído semelhante ao de um helicóptero ou de uma cigarra, só que mais intenso, e oscilava de um lado para o outro. O interessante era que tais oscilações do veículo pareciam sincronizadas com o movimento dos fachos de luz dos faroletes. Geni pensou: “Será que esse povo perdeu alguma coisa aqui? E eu, que não tiro nada de ninguém...”
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Os peculiares seres, idênticos entre si e parecidos com crianças asiáticas, que assediaram a exímia boleira Geni Lisboa em 26 de maio de 1975. Desenho de Wilma Romito (esposa de Bühler). Fonte: Boletim da SBEDV, Rio de Janeiro, nº 121-125, 1978-03 a 12.
Como nesses primeiros momentos os fachos de luz se dirigiram apenas para as proximidades imediatas do objeto e não ofuscaram Geni, ela pôde observar os pormenores já citados, além de outros detalhes. Os três personagens eram muito parecidos entre si, como se fossem trigêmeos. Sua pele era de um vermelho moreno, “como de baiano queimado de Sol”. As cabeças apresentavam um contorno arredondado. Os queixos fugiam para trás. Os olhos eram grandes e “um pouco rasgados, como de asiáticos”. As bocas eram grandes, de lábios grossos, e nas extremidades curvavam-se para baixo. As orelhas pareciam pequenas, enquanto os narizes eram compridos e achatados. Não usavam barbas. Na cabeça, os seres traziam uma espécie de capacete semelhante a um gorro, com uma bolinha no centro. As criaturas pareciam não possuir pescoço, pois a cabeça repousava nos ombros, cuja largura era normal, comparada a humana terrestre. A roupa apresentava um aspecto semelhante a da cor da pele e tinha uma pequena gola, do tipo chinês.
Entrementes, o episódio tomou outra feição quando os fachos de luzes emitidos pelos faroletes visaram Geni, que se sentiu ofuscada e quis evadir-se do local mas não conseguiu fazê-lo, pois era como se “afundasse” ou estivesse “pregada ao chão”, tanto que chegou a dobrar os joelhos. Geni procurou proteger-se das luzes colocando os braços e as mãos sobre os olhos, enquanto gemia: “Ai, o que é isso?” Alarmada, chamou por sua inquilina que dormia no quarto dos fundos: “Jobe, me acuda!” Porém, não obteve resposta.
O engenheiro José Wilson Ribeiro, que em 27 de janeiro de 1976 começou a pesquisar o caso in loco junto com Bühler, entrevistou Jobe na presença de Geni. A moça confirmou que, realmente, naquela noite havia acordado com o ruído que se fazia ouvir e com a intensa claridade que penetrava pelas telhas de vidro espelhadas na cobertura de seu quarto. Entretanto, não respondeu aos apelos de Geni porque estava impossibilitada de fazê-lo, não conseguindo sequer se movimentar. Jobe achou que tal reação fosse produto do medo que experimentou naquela hora.
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Geni Lisboa dando explicações de seu caso ao engenheiro José Wilson Ribeiro. Fonte: Boletim da SBEDV, Rio de Janeiro, nº 121-125, 1978-03 a 12.
Na última viagem que Bühler realizou a São José do Rio Preto, em 5 de novembro de 1977, tentou entrevistar Jobe, o que não foi possível porque ela havia se mudado para outra cidade. Por sua vez, Geni garantiu-lhe que Jobe havia mesmo ficado atordoada com a forte luz que penetrava através das telhas de vidro de seu quarto e que chegou a produzir calor, fazendo-a sentir como se estivesse dentro de um forno. Dez minutos após o desaparecimento dessa luz, o calor também desapareceu e Jobe pôde levantar-se e prestar socorro a Geni, a qual contou ainda que, antes de Jobe socorrê-la, havia chamado a vizinha do quarto à esquerda, mais longe do local em que tais fatos aconteceram, dizendo: “Luiza, Luiza, que é isto?” Luiza, simplesmente, respondeu: “Não é nada, Geni, é a luz da Lua”, e voltou a dormir.
O episódio todo durou de três a quatro minutos, após o que o objeto começou a afastar-se. Os faroletes dos tripulantes, no entanto, permaneceram acesos.
Geni retomou suas atividades, embora com tremendas dificuldades, pois sentia muitas dores nos membros inferiores, especialmente nas articulações dos joelhos e nas regiões ilíaco-femurais. Na verdade, seu corpo inteiro doía e foi sofregamente que se movimentou para apanhar os comprimidos de Cibalena que desejava tomar. Geni teve, também, a sensação de estar com a cabeça maior – “como a de um elefante”, disse ela. Jobe teve a oportunidade de verificar, parcialmente, essas alterações fisiológicas em Geni. Cerca de dez minutos após o episódio, quando foi socorrê-la, notou que Geni tinha a face edemaciada (em que se produziu edema, acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular) e os olhos injetados de sangue.
As dores no corpo e os olhos injetados permaneceram por três dias. Três horas após os acontecimentos, ou seja, às 5 horas da manhã, Geni sofreu um prolapso (queda ou deslocamento de um órgão de seu lugar normal do útero) de 2º grau, conforme posteriormente lhe explicou a seu médico especialista.
Bühler observou que geralmente se estabelece um prolapso uterino em pessoas de idade avançada, de modo que seria perfeitamente compreensível essa afecção em uma multípara (mulher que já teve muitos filhos) cinquentona, como era o caso de Geni. No caso em apreço, Geni havia consultado um médico especialista seis meses antes do incidente, e nessa ocasião lhe fora informado que tudo estava normal.
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O médico e ufólogo Walter Karl Bühler
A coincidência desses fatos e o repentino prolapso uterino sugeriam, segundo Bühler, que durante a noite a testemunha procurava cobrir o ouvido direito com o travesseiro, isso porque acreditava ouvir ainda o zumbido que fazia o objeto voador. Aliás, ela percebeu que seu ouvido direito piorou nos dias subsequentes ao episódio. Geni atribuiu isso ao fato de que esse ouvido estivesse mais voltado para o aparelho espacial, na noite do episódio. Embora até aquela data a testemunha possuísse audição perfeita, quatro anos depois ela quase nada podia mais escutar com o ouvido direito.
Sua visão também fora bastante afetada. Até a noite em que o objeto voador surgiu em seu quintal, Geni gozava de perfeita visão, não precisando usar óculos. Após o episódio, entretanto, houve uma brusca diminuição de sua visão, obrigando-a a usar óculos para perto, aproximadamente três dioptrias (medida de convergência de uma lente), conforme constatou pessoalmente Bühler, comparando-os visualmente com os seus próprios óculos. Além disso, Geni informou que, durante algum tempo após o episódio, surgiram manchas escuras em sua pele. As dificuldades de locomoção da testemunha melhoraram gradativamente.
Desde os 40 anos de idade, Geni sofria de pressão alta. Por diversas vezes ela já havia sido socorrida por causa de edema pulmonar agudo ou falta de ar. Assim, ela vivia sob o uso constante de remédios anti-hipertensivos (Entonyl, Higroton e Lasix). Naturalmente, os médicos incumbidos de prepará-las para a operação restauradora do prolapso uterino, realizada em 8 de junho de 1973, sabiam que Geni possuía esse problema de pressão arterial elevada. Todavia, qual não foi a surpresa desses médicos ao verificarem que a pressão arterial da testemunha havia alcançado cifras melhores, espontaneamente. O médico incumbido de prepará-la clinicamente para a operação cirúrgica do prolapso teria pronunciado as seguintes palavras, segundo Geni: “Que remédio a senhora tomou para o coração? Está curada, sarou de vez!” Esse médico estava a par do estado orgânico de Geni e de seu aparelho cardiovascular desde longa data.
Ao tomar conhecimento disso, Bühler, na condição de médico e ufólogo, procurou, naturalmente, entrar em contato com o colega clínico-cardiologista a fim de comparar entre si os estados cardiovasculares de Geni antes e depois do episódio. Porém, e ainda que encorajado pela própria paciente em suas intenções, todos os esforços para localizá-lo foram em vão.
De qualquer modo, Bühler verificou que as cifras tensionais sistêmicas da testemunha eram realmente altas, além do que sua área cardíaca estava visivelmente aumentada numa radiografia feita em 17 de fevereiro de 1966, cerca de sete anos antes do episódio ufológico. Em 7 de novembro de 1977, Bühler mediu a pressão arterial da paciente, constatando que estava praticamente normal. Isso quando Geni, quatro anos e meio depois do seu contato, não usava mais os remédios anti-hipertensivos que tomava antes (Higroton de 100 mg, Lasix, Entonyl – Abbot de 25 mg).
A hipótese de Bühler era a de que o relaxamento do tecido conjuntivo dos ligamentos uterinos – que causara o repentino prolapso três horas depois do episódio – estava relacionado com as influências das energias emanadas do disco voador ou das lanterninhas dos ufonautas. As mesmas energias que fizeram murchar o coqueiro e a jabuticabeira, causando além disso os olhos injetados da paciente e suas dores articulares, poderiam bem ter causado, na acepção de Bühler, um relaxamento do tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos de Geni, nas suas artérias ou arteríolas, modificando assim as cifras tensionais.
No quintal da casa de Geni havia um coqueiro anão, de cerca de 1,50 metros de altura, situado a cerca de 5 metros do muro e, aproximadamente, a 7 metros do local onde o disco voador havia estado. Nas proximidades, a cerca de 4 metros desse mesmo local, havia uma jabuticabeira também. A partir do dia do incidente, as folhas tanto do coqueiro anão como da jabuticabeira começaram a cair, e só voltaram a se recuperar um ano e meio depois.
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Visão geral da casa de Geni e do coqueiro anão que murchou. Fonte: Boletim da SBEDV, Rio de Janeiro, nº 121-125, 1978-03 a 12.
Um detalhe interessante é que Geni passou a interessar-se por ufologia e chegou a pesquisar, junto com Bühler, o caso de Antônio Carlos Ferreira, [1] vigia noturno que a partir da madrugada de 28 de junho de 1979 viria a manter contatos seguidos com extraterrestres – inclusive de natureza sexual – na cidade vizinha de Mirassol, igualmente inserida em uma das regiões – que abrange o noroeste de São Paulo e o sudoeste de Minas Gerais – de maior incidência ufológica do Brasil. [2]
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Nesta foto, Geni Lisboa, que se tornou ufóloga, aparece na extrema esquerda junto com a equipe que participou de uma das sessões de hipnose do vigia noturno Antonio Carlos Ferreira, abduzido pela primeira vez na madrugada de 28 de junho de 1979 na cidade de Mirassol (SP). Ao lado de Geni Lisboa, estão Paulo de Castro, Ney Matiel Pires e sua esposa Maria de Lourdes, Álvaro Fernandes, Walter Bühler e Lourney de Faria Pires (filho de Ney). Foto publicada no Livro Branco dos Discos Voadores, de Walter Karl Bühler (Petrópolis, Vozes, 1985).
Notas:
[1] Confira a reconstituição e análise completa do Caso ACF em meu livro 50 Tons de Greys: Casos de Abduções com Relações Sexuais - Experiências Genéticas, Rituais de Fertilidade ou Cultos Satânicos? (Campo Grande, CBPDV, Coleção Biblioteca UFO, 2018).
[2] Bühler, Walter Karl & Ribeiro, José Wilson. “Caso dos anões de São José do Rio Preto”, in Boletim da SBEDV,Rio de Janeiro, nº 121-125, dezembro de 1978, p.15-19.
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walterlobao · 2 years
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- Só faltou a cheirosa ao meu lado, p/combinar com o tema da ornamentação 🤣🤣🤣 #tbt #lobosolitario #photomodel #model #boanoite #goodvibes #instamoments #saojoao #saudades #off #beautiful #beauty #farra #style #free #freestyle #social #socialmedia #casual #casualstyle #gostei #formal #forro #pernambuco #show #forró #likeaboss #likeforlikes #raisaiarodada #following (em Caruaru - PE / A Capital Do Forró) https://www.instagram.com/p/CfpepPcrNZH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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stellar-dolly · 2 months
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Mudas de Oliveira Adulta
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Muito usada também para ornamentação de jardins a Oliveira é uma árvore milenar que pode viver até 3000 anos, além disso a Oliveira é a árvore frutífera mais cultivada no mundo. Seu fruto a Azeitona é usada para extrair o azeite e também o fruto pode ser comido in natura ou em conservas.
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oaarchitects · 3 months
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St Francis Xavier Catholic Church - Stillwater, OK
by: @francklohsen @sfx_stillwater @masoncontractors @hordarchitects
Concluída em 2018, esta nova igreja em estilo gótico americano está rapidamente se adaptando à paisagem da pradaria nos limites de uma movimentada cidade universitária.
Pensado para acolher a fusão de duas freguesias locais, este novo complexo facilita os gabinetes administrativos, dispõe de uma ampla ala educativa, bem como de um centro juvenil com ginásio, de um generoso salão paroquial com capacidade para 240 lugares, de uma Capela da Adoração Perpétua e de um amplo santuário para acomodar 900.
O interior da igreja apresenta tetos altos de 52 pés de altura com uma série de nervuras decorativas. Deambulatórios espaçosos com uma série de janelas altas em forma de lanceta e abóbadas góticas são emoldurados por pilares elevados que sustentam arcos góticos superiores e faixas de quadrifólios no nível do trifório. Os transeptos fornecem iluminação e assentos adicionais, bem como um nível mais elevado de decoração compatível com este estilo de arquitetura. Novo mobiliário litúrgico personalizado esculpido pela empresa italiana Ferdinand Stuflesser apresenta retábulos com múltiplas estátuas e anjos, um altar, ambão, santuários de Maria e José, santuários adicionais para outros 6 santos e molduras personalizadas para Via Sacra contendo giclées do artista Leonard Porter .
O paladar exterior está de acordo com a pedra indígena local que apresenta tons castanhos e vermelhos. Uma mistura personalizada de 5 cores diferentes de tijolos é usada em combinação com calcário pré-moldado para responder ao vernáculo local e dar ao edifício um nível de ornamentação apropriado para uma igreja gótica americana. A igreja é coroada por um par de torres e pináculos com a cruz no pináculo mais alto atingindo a altura de 157 pés, tornando-a visível por vários quilômetros.
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mozestuda · 3 months
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Classe das Angiospérmicas
As angiospérmicas são constituídas por diferentes órgãos com estruturas próprias e funções especializadas. Possuem óvulos encerrados nos ovários. São plantas que detêm uma larga importância na vida do Homem, desde a alimentação, ornamentação, construção, fabrico de objetos de adorno e muito mais.  No fim desta   lição   seremos capazes de: -Descrever as características gerais das…
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flavia0vasco · 4 months
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A Decoradora
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Decorou o vaso de flores. Tirou a foto.
O vaso era presente de uma paciente. O consultório lhe dava direito a esses mimos. Espelhos da transferência bem acolhida. A coisa é que o forte dela era a ornamentação de flores e plantas em vasos. E a paciente sabia. Assim estendia o vínculo para além do espaço convencional de uma hora, e ganhava passagem pro mundo particular dela, a que tinha acesso permitido e limitado. Aí um mecanismo de retroalimentação se dava:
enquanto ela decorava vasos, a paciente escrevia. Simples assim. Eram áreas dos seus cérebros conectadas, afetadas pela criatividade. Uma mais concreta em 3D, viva, apelativa aos sentidos, decorativa em alguns casos e noutros artística; a outra, mais esquizo, sendo a mente da sua criadora inacessível ao leitor senão por tabela, em que este entra com parte da sua experiência existencial, e nos casos mais bem sucedidos usufrui de uma criação – nesse caso na maioria das vezes ficcional - só pro gozo do espírito.
Para além da ornamentação ser utilitária ou não, vai dizer que não desperta estados de espírito? É a mão da nossa ornamentista, a protagonista, que nos diz isso. Enquanto ela se ocupa, a cabeça gira. Se esvazia. O amor vai penetrando onde ele faz sentido - seu hobbie - e naturalmente silencia o pensamento. Natália, pouco a pouco, se concentra na tarefa de colher: um arranjo. Recorre a toda a sua capacidade de síntese e - quer quem queira ou não – bom gosto, e faz isso porque ama a natureza. É um estado de voltar a ser criança. E, acredite, são mãos talentosas!
“Carmem me entregou esta estória. Escreveu um conto. Fez da noite pro dia. Não dormiu. Mas, tomou o remédio. Fala de um tal vaso que une uma tal psicóloga a seu alter ego, Suzana. É um vaso Taj. A certa altura o vaso ganha vida, e conecta mesmo a vida das duas mulheres. Ele se torna o narrador em primeira pessoa, justamente na hora em que a psicóloga, uma ornamentista de vasos, tira a foto dele, e a envia para a paciente Suzana. Agora, em sessão, Carmem me disse que o co-autor escritor do conto é seu alter ego Suzana. Ela está em surto. Jura de pé junto que “o vaso é real, a foto é real” .:. já ouço aqui a voz, os gestos, as expressões de Suzana convencendo Carmem, no fundo de sua cabeça, sobre essa verdade, sem ser em vão; só pra impor-lhe o domínio, sem razão.
A partir da foto o vaso passa a narrar o que se passa ao seu redor, como testemunha fidedigna da vida alheia. É visto com antipatia até, por Suzana, que em certo ponto é o foco de sua bisbilhotagem. O pior é que, na confusão de Carmem, eu me confundo com a tal psicóloga. Ela acha que sou eu.   
Vejo que Carmem oscila entre ela mesma e Suzana a olhos vistos. No meio de mais uma dessas frases atropeladas saídas da boca de Carmem, Suzana deu as caras: 'vocês não compreendem que o meu ofício é mentir, ainda que seja tudo verdade. Se pareço absurda é a ênfase que tem a realidade. E se exagero nos detalhes dela é pra desfocar ainda mais suas fronteiras. A minha narrativa grandiloqüente é um traço da minha genialidade, pois confere mais veracidade aos fatos. ...'. E, continuou: 'É um recurso estilístico meu pra além da mera ficção, uma manobra proposital elevada à enésima potência, uma imagem especular que revela na pele de um vaso uma versão de mim mesma, não só como ele me vê, mas como sou. Do fundo da minha mente ergo insólita à beira de um espelho, e não me reconheço: sou um vaso. Tenho ircs de quebrá-lo'. E emudece. Se arrepende. Teme. São seus devaneios que saem pela culatra, chega a se confundir com o vaso, que - não no texto -, mas em sua mente distorcida, espelha sua psique atormentada, e megalomaníaca. E, continuou: 'Se me custa engolí-lo, que delícias me aprazem quando não poupa a psicóloga de maquinações quanto à sua mente'.
Suzana encerra negando que sua narrativa seja um conto, e sim um relato.”
***
Minha Foto
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- Agora minha foto veio parar nesse lugar, num app de mídia social, numa conversa entre as duas mulheres do consultório: a psicóloga e a paciente. Graças a Natália, não me sinto mais só, nem vazio. Orgulhosa, me enquadrou no móvel da sala me deixando sem graça em frente ao espelho. Todo enfeitado, finalmente ... me vi radiante! Cheio de vida! Exalando um perfume das flores, e cumprindo meu propósito que é dar vida a esse ambiente e alegrar a vista das pessoas. Minha espera ansiosa chegou ao fim, mas começou bem antes, nos fundos de um quartinho escuro de estoque de fornecedor, em meio a um entulho de caixas de papelão brancas, de todos os tamanhos, entre vazias e cheias para presente, empilhando-se do chão às prateleiras na esperança de se libertarem dali. Sorrateiramente passei à digitalização de imagem num site de compras de uma loja de decoração chic, o que me lançou a uma nova fase de expectativa e esperança de ser adquirido em breve. O tédio me comia como numa sala de espera, e eu não me sabia dependente de um clic. E ele veio. A curiosidade também me comia agora pra saber quem é que me tinha tirado daquela condição penosa, e apressado meu status de A Caminho. Fui endereçado para uma cidade em outro estado vizinho e cheguei com ares de Expresso. Pode parecer estranho, mas um vaso – e, principalmente um vaso como eu – não vê com os olhos. E sim com a mente, ou para além dela. Minha compradora me manteve fechado na caixa. Senti seus olhos sobre mim, me imaginando e querendo tocar. Seria mesmo como imaginava? Pensava. “Não quero errar”. “Não vou abrir”. “Vai estragar a surpresa”. “Me contento em olhar – fechado”. O Natal já tinha passado. Era um presente atrasado. Prometido em agradecimento a uma caixa de bombons. Mas, em agradecimento também pela longa caminhada compartilhada, pelo apreço e distinção da pessoa a ser presenteada. Os dias passaram, e fui embalado num papel de presente ainda natalino com esmeros de ser bem recebido. O dia chegou, e me vi chegando a um consultório. Numa sacola bonita, vi a porta abrir. Um ar de intimidade e camaradagem tomou conta do espaço. Trejeitos de quem chega a uma festa, fui lançado de uma mão a outra depois que a porta se fechou atrás de mim. Sorrisos calados entronizaram nossas conversas, sim eu era um observador, e acalentaram nossas palavras. Tudo passou num cisco. Um momento seguinte eu estava sentado no colo da psicóloga. O papel era desembrulhado. Com muito cuidado, vagar. Como se cada fissura ou rasgo pudesse arranhar minha superfície. E finalmente, me libertei. Cham cham cham cham. Aqui estou eu – eu disse:. Era tudo muito familiar. As conversas, os tons, os olhares ... mas a magia que tocava aquele momento era pra ser guardada e apreciada, como uma bala que não se quer largar, e deixar se acabar. Como é importante dizer como somos importantes um pro outro. E isso estava guardado no gesto de presentear. Era uma oferenda. E não sem, no entanto, deixar de ser um vaso.
“O meu quebrou. E agora você me dá esse!?”. Que alegria ouvir isso. Era a Suzana. A hora transcorreu, e tudo ficou bem. Fomos cada um pra sua casa. Eu agora, de casa nova. Já no portão não me contive só em entrar, espiei no jardim de passagem e dei com um suspiro longo. Tinha a promessa de me ver decorado, pra me postar diante dos olhos da paciente. Ela havia pedido. E Natália queria atender. Prometeu a foto.
Pra minha decepção fui de cara parar dentro de um armário. De novo a solidão e a escuridão. Será possível que minha hora não vai chegar? Fiquei dias assim, amuado, triste, sem contato, mas me chegavam vozes, ruídos. A casa era grande, ouviam-se ecos. Vez ou outra reconhecia a voz de Natália, e a desejava ardentemente. “Venha aqui me buscar”. “Não estou agüentando”, e ela vinha, mas só em pensamento. Ela pensava em me pegar, e alguma coisa a distraía. Um afazer, uma compra, um “telefonema”, uma consulta, um chat on line, uma visita, uma discussão, um café, a malhação, o banho, a mãe, a tia, a vizinha, a sogra, o papagaio, o marido, as crianças, o casamento, a formatura, o aniversário, o mal olhado, o banco, o frentista, a fatura, a loja, as funcionárias na casa, o supermercado, o pulo no rancho do final de semana e feriado ... ufa, e eu nada. Só aqui jogado. Quando iria se lembrar de mim? Vir em meu socorro e libertação. Eu era jovem, bonito, bem apanhado, ousado, sabia me portar diante das visitas, não corava, sadio, humano ... precisava de alguém, que me desse vida, e um pouco de atenção. Um dia a porta se abriu. Da gaveta. Era ela. Uma luz entrou. Deixa entrar, disse, com a voz suave: a luz. E, em mim a luz se fez. Atravessou-me como um feixe de courisco, e fez reflexos em toda minha alma. Chorei de alegria e emoção. Fui parar num balcão de madeira, perto de uns galhos de plantas e hastes de flores coloridas. Era um sonho! Um devaneio! Me entreguei a bisbilhotar: veja como ela é, cabelos castanhos, olhos repousantes e cercados em contentação, a boca embevecida, cheia de charme são as feições e lânguidas as expressões ...  é uma rainha das convenções e zela pela aparência e boa conduta. Elos indissolúveis a trilham. E sua mente permanece afiada, uma alfinetada que lhe atinge e sabe se defender, o corpo esbelto arranca elogios, as pernas finas lhe saltam aos olhos, mas as besteiras de menina a convencem a um caminhar sadio, se alimenta como ninguém em tomos de leitura médica e nunca se excede, a não ser aquela vez do pecado capital – a gula. São comedimentos de sua personalidade, balanceada, sem exageros, mas nada de perfeições. A vida é um grande banquete e ela se farta. Já viveu seus percalços e caiu da sua rede de segurança, não se contenta com pouco, nem tampouco se limita. São traços de diversidade, e seus pacientes que se cuidem. Não caiam na sua lábia. É lá mulher de se mostrar inteira? Cabe-lhes o bom bocado que os serve, e trate de repetir a refeição. ”Minha vida não é pro seu bico, nem tampouco sou santa. Cuido dos seus interesses. Dos meus cuido eu. Sou boazinha, mas não pisa no meu calo. Não vou te revidar nem ferir, mas me guardo e resguardo como ninguém. No mais não sou tola. Sirvo bem à vida como ela bem me servir. E confesso, ponho-os no maior dos graus de prioridade, porque minha ética me conduz, e minha natureza me impele até vocês. Não sou formada de teorias, mas elas me orientam, quanta coisa sou que você meu paciente não sabe, mas me maravilho com o mundo, com a vida e o ser humano. No mais sou agradecida. Tudo, até nos males vem pra bem, assim reza minha fé”.  
- É feriado, esqueça o trabalho
o que tem pra fazer... (cantarola a música na cabeça)
E pôs as mãos em mim. Na verdade, já vinha ensaiando esse momento a dias, e calhou de ser no domingo pela manhã. Quando o sol ainda reinava suave, e as flores frescas. Vieram de seu jardim bem cuidado, o cheiro de orquídeas - uma paixão e outro passatempo – e de hortências. Não se conteve em passar em revista aquele pedacinho todo seu, cultivado por suas próprias mãos, e pôs-se a podar e a aguar, como uma mãe corta os cabelos de um filho, e banha terna o seu corpo inteiro. Mas na busca por algo novo, sem se dar por satisfeita, não teve como, sucumbiu à tentação, e correu até uma floricultura perto, e lá escolheu não um ramalhete, mas um jogo de espécies de flores diferentes, de vivas cores entre salmão e laranja rubra, que versaram finamente com o roxo, o verde e o lilás de suas plantas de jardim. Deixou para exercitar seus dotes, quando seus entes queridos deixassem a casa. O pai e os filhos às voltas com a bicicleta pra uma pedalada outdoors, e depois o sorvete no banco da praça. Nessa hora ela só queria paz e tranqüilidade. Um momento só consigo mesma. Só seu. Pra comemorar. A vida era muito agitada!   
Comprazeu-se em me arranjar, e agora aqui estou eu. Pronto pra foto.
Nesse tempo que fiquei guardado algo aconteceu. Ouvi Natália dizer - enquanto lia seus pensamentos -, a me pentear os penachos do arranjo de flores:
- A Suzana piorou muito. Parece maluca.
Foi o que bastou, os pensamentos dela então se turvaram. Mas, isso não durou. Achou em si conforto, e num súbito sorriso, um último golpe de animação lhe varreu os maus pensamentos, substituindo-os por outros cheios de auto-estima. E me pousou em frente ao espelho orgulhosa. Pra cumprir sua promessa, tirou a foto. Voltou a sorrir.
“O vaso nunca existiu. Carmem, isso é coisa da sua cabeça. E quem escreveu esse texto não foi seu alter ego. Foi você. Como uma pessoa que não existe, pode escrever um texto. Ainda mais um conto. Não quero te confundir. Mas, já é hora de você começar a se confrontar. Desconstruir as falsas vozes que martelam dentro de você, e que soam como verdade. Você tá me ouvindo? Olhando pra você agora, parece que você está confusa. Mas, eu vou te ajudar. Por enquanto, tem só que confiar em mim. Cadê o seu whatsApp. Você tá com ele aí. Vamos dar uma olhada. Vou mostrar pra esse seu alter ego que ele tá maluco. De onde ele tirou uma foto? Tudo bem. Tá no conto a captura de tela ... a conversa. Mas, não sou eu Carmem. Quem é sua psicóloga sou eu: Bia. Seu alter ego só tem a mim, assim como você. Não há outra pessoa, como sugere Suzana, ao dizer ser um relato. E quanto a você, por que me confunde com essa tal de Natália, afinal? Será aquele meu vaso de mesa do dia em que você chegou aqui? Eu não sou essa pessoa imaginária que a Suzana pensa ser real. Seja pra você Carmem, seja pra seu alter ego Suzana, eu sou de carne e osso, e eu te digo, não fui eu que respondi aquela mensagem. E, não fui eu que enviei aquela foto, entende? Você deve ter copiado de algum lugar na internet, e criado essa estória. É claro, em transe, mas nada disso é real. Você tem que acreditar. Acredita em mim. Tem uma última coisa que eu queria te dizer: sua mente pode estar temporariamente comprometida, ... mas, você escreve bem. (assim, sorriu, e Carmem retribuiu).
- Que dia é hoje?
- quarta-feira.
- Mas, de que mês?
- Novembro.
- Quantas sessões já tivemos?
- 3
- Nossa, eu devo estar mesmo ruim. O Natal ainda nem chegou.
- Pois é. Mas, não se atenha a isso. A data não importa. É só uma ficção.
- Me sinto estranha. 
- Acho que está passando por um momento de lucidez.
(Em off: ou uma nova transição) ...
Houve um breve silêncio.
Sentiu vontade de fumar. Revirou a bolsa. Pegou um cigarro. Levou à boca. Bia conhecia bem aquele gesto. Tirou maquinalmente o cigarro da boca dela.
- Suzana? Suzana? É você? ... Suzana? ... sabe que dia é hoje?”
- 7 de fevereiro de 2004.
- (olhou o relógio) Acabou a sessão".
A autora
8/2/2004. Acredite se quiser, esse foi o vaso que dei pra minha psicóloga, e esse o arranjo que ela fez. A foto é dela, o texto é meu. O dia do presente foi acho que numa quarta-feira, 15 de janeiro de 2024. E a foto é de 6 de fevereiro. Flávia Vasco
Que importa se o vaso é ou não é real. Foda-se, é só um vaso.
Escrito de 6 pra 7 de fevereiro de 2024
Publicado no blog: 16/02/2024
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ivanbferrera · 5 months
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Dia de dar aquela força do design e ornamentação do home studio do meu irmão! Num é que ficou bacana? 😍🥰😅
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buenotattoos · 2 years
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operaportugues · 5 months
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Nove árias alemãs, HWV 202-210 (Handel) - Suíça, 13/fevereiro/2021
Obra com legenda em português: link.
Na década de 1720, Handel, que na época estava no auge de sua bem-sucedida carreira na ópera londrina, inspirou-se em uma coleção de poemas do poeta de Hamburgo Barthold Heinrich Brockes para compor suas "Nove árias alemãs" (HWV 202-210). Essas contemplações da natureza com motivação religiosa do círculo da teologia pietista tornaram-se verdadeiros exemplos da arte da ária do alto barroco e ainda hoje são extremamente populares.
A realização da composição é diretamente "falante" e textual no sentido da retórica musical barroca, sem se entregar a onomatopéias excessivamente detalhadas. A parte vocal dá vida ao conteúdo dos poemas, inclinando-se para as palavras de forma criativa e com surpreendente "eloquência", intensificando assim expressivamente seu efeito. Um instrumento de melodia obbligato dialoga com a parte vocal, desdobrando os mesmos motivos de forma não verbal. Um grupo contínuo composto por baixo de cordas (violoncelo) e instrumentos de corda (neste concerto, órgão e teorba) fornece a base para o canto e o toque das vozes superiores, mas também participa diretamente de sua melodia em uma variedade de formas motivacionais. No caso dos instrumentos de acordes, a improvisação criativa é uma técnica importante para essa participação. Entretanto, as vozes superiores também improvisam: A forma da capo das árias tradicionalmente incentiva a ornamentação e a coloração exuberantes por meio da repetição da primeira parte.
Letra em espanhol
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blogflores0 · 3 months
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Margaridas as flores das donzelas - Margarida-Olga
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As Margaridas são associadas a ideias de simplicidade e modéstia. Na época vitoriana era um nome popular, pelo qual eram designadas as moças doces e meigas. Existem mais de 20.000 variedades desta flor espalhadas pelo mundo, com várias denominações: mal-me-quer, margarida-de-paris, margarida-olga, olguinha, céu-estrelado, entre outras, esta é uma das muitas flores de Março! Margarida a flor das donzelas - Margarida-Olga, e ainda hoje simboliza a juventude, virgindade, o amor inocente e a sensibilidade. Esta delicada flor também representa a pureza, a paz, a bondade e afecto. É uma flor que combina muito bem com outras, e por isso é comum vê-la juntamente com outras em arranjos florais, transmitindo uma sensação de jovialidade. As Margaridas gostam de sol com clima ameno ou frio De origem asiática e europeia, as Margaridas são flores campestres que crescem próximas ao solo, medindo até 60 centímetros de altura. Gostam de sol com clima ameno ou frio e floresce no outono e no verão.
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A flor Margarida é chamada de "mal-me-quer, bem-me-quer" numa referência ao hábito das jovens a desfolharem para saber se são amadas. As Margaridas são as flores mais utilizadas na brincadeira do "bem me quer, mal me quer", brincadeira essa que teria sido criada na Idade Média e que consiste em arrancar, uma por uma, as pétalas da flor, questionando se o seu amor ainda lhe quer. A última pétala é a que vai indicar se a resposta é sim ou não. https://youtu.be/O07uPELM9mI A flor margarida floresce entre a primavera até ao início do inverno As Margaridas, com as suas cores e o seu perfume, abrilhantam os jardins com a sua volumosa folhagem cheia de flores. É originária das zonas moderadas do hemisfério do norte, onde predomina com sua beleza na ornamentação dos jardins. Florescem geralmente durante uma longa estação, que vai desde a primavera até ao início do inverno. Para favorecer a floração contínua das Margaridas, é sugerido que se retirem as flores secas regularmente.
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Tente examinar a falsa flor da margarida aproximando-se bem dela Você verá que há ali reunidos dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim, juntas, apenas para que possamos admirar sua união. Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direcção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen –, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual libertam o seu próprio pólen. Em tempos antigos, acreditava-se que remédios à base da margarida poderiam curar doenças nos olhos. Na Inglaterra, era usada como remédio, mas só era realmente eficiente se algumas palavras mágicas fossem ditas, ou se fosse adicionada água benta ao remédio.
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As margaridas devem ser regadas regularmente, mas sem exagerar. Para favorecer o florescimento contínuo das margaridas, deves arrancar as flores secas de vez em quando. Quando os caules alcançarem uns 40 cm de altura, belisca a parte do meio para cima. Isso ajudará a flor a florescer melhor. As flores das Margaridas representam a Estrela Cigana, no universo mágico do horóscopo cigano, esse signo se refere a uma estrela de seis pontas formada por dois triângulos que indicam, numa visão optimista, que aquilo que está em cima é o mesmo que aquilo que está em baixo. Com o seu nome de mulher, há muito tempo que a Margarida é uma frequente fonte de inspiração a poetas, trovadores e românticos em geral. Read the full article
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ocombatente · 5 months
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Ornamentação do "Natal de Luz" estará disponível para visitação até esta sexta-feira, no Palácio Rio Madeira
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Túnel de 25 metros de comprimento e o céu estrelado têm sido as principais atrações da ornamentação natalina no Palácio Rio Madeira   Considerado uma das importantes atrações todos os fim de ano, o “Natal de Luz” tem reunido um grande número de pessoas que buscam registrar momentos com as famílias e amigos. As visitações às ornamentações de Natal instalada desde o final de 2023 no Palácio Rio Madeira, sede administrativa do Governo de Rondônia, podem ser realizadas ainda nesta sexta-feira (5). A ornamentação foi feita em tempo recorde, sendo utilizadas mais de 1,8 milhão de pontos de iluminação, instalados tanto no Palácio Rio Madeira quanto no Museu da Memória Rondoniense (Mero), com aproveitamento de materiais de anos anteriores. Como parte da ornamentação do “Natal de Luz”, a população ainda pode prestigiar um “céu nevado”, com uma área de aproximadamente 290m² e três túneis, de três metros cada. Também foi instalado um túnel de aproximadamente 25 metros, com estruturas que remetem à cultura do estado de Rondônia, sendo: Tambaqui da Amazônia; catedral; sóis de Rondônia; Forte Príncipe da Beira; Espaço Alternativo; trilho e locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré; barco; jabuti e cocar indígena. O “Natal de Luz” abre oficialmente as comemorações natalinas de final de ano, e tem sido considerado uma tradição para que as famílias presenciem um ambiente decorado e acolhedor. Fonte: Governo RO Read the full article
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