Tumgik
#pedro kropotkin
bocadosdefilosofia · 2 years
Text
Tumblr media
«Para la inmensa mayoría de los animales y de los hombres, ese sentimiento se halla, y debe hallarse, convertido en hábito adquirido, de principio permanente en el espíritu, por más que se desconozca con frecuencia en los hechos.
Es toda la evolución del reino animal la que habla con nosotros. Y es larga, muy larga: cuenta cientos de millones de años.
Aun cuando quisiéramos liberarnos de ella, no podríamos. Sería más fácil al hombre habituarse a andar en cuatro pies que librarse del sentimiento moral. Es anterior en la evolución animal a la posición recta del hombre. El sentido moral es en nosotros una facultad natural, igual que el sentido del olfato y del tacto».
Piotr Kropotkin: La moral anarquista y otros escritos. Libros de Anarres, pág. 35. Buenos Aires, 2008.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dies-irae-1
6 notes · View notes
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Librado Rivera (Vida y obra)
Tal día como el 17 de agosto de hace 160 años nació Librado Rivera. Nació el 17 de agosto de 1864 en el rancho de Aguacatillos, Rayón, San Luis Potosí, (México) y murió el 1 de marzo de 1932 en la Ciudad de México, (México). Fue Político, periodista y profesor, colaboró en los periódicos «El hijo del Ahuizote«, «El Demófilo» y «Regeneración» y , opositores a la dictadura de Porfirio Díaz. Fue partidario de las ideas anarquistas de Piotr Alekséyevich Kropotkin, mas conocido como Pedro Kropotkin, Errico  Malatesta y  Juan Grave, entre otros.
0 notes
ricmlm · 6 months
Text
Correspondences is an ongoing collaborative project between Soundwalk Collective and Patti Smith, which has been developed for more than 10 years and in multiple geographies, following the sound paths left by poets, filmmakers, revolutionaries and extraordinary episodes of humanity.
The founder of Soundwalk Collective, Stephan Crasneanscki, traveled all over the world to the most remote places to record and collect sounds that formed a sonic grammar for experimental compositions. All in an effort to create a musical space where Patti Smith's poetry and voice dwell. This ongoing resonance between artists was further expanded by recordings and studio experiences.
From a collaboration with TBA21–Academy, which explores the destructive impact of pneumatic seismic cannons and human interventions in the oceans, the resilience of Nature in the aftermath of the Chernobyl disaster, the decentralized societies imagined by Peter Kropotkin, the wastelands of Pasolini's last night – the pieces presented are an immersive audiovisual journey, a trip to a sound cinema, a soundscape of an invisible film.
Correspondences is performed by Stephan Crasneanscki and Simone Merli of Soundwalk Collective, Patti Smith, Diego Espinosa Cruz Gonzalez and Lucy Railton. Images by Portuguese filmmaker Pedro Maia.
Presented as part of the exhibition Evidence: Soundwalk Collective & Patti Smith, on view at MAC/CCB from March 23 to September 15, 2024.
instagram
0 notes
Video
youtube
Piotr Alekséyevich Kropotkin, mas conocido como Pedro Kropotkin (Vida y obra)
Tal día como el 8 de febrero murió Piotr Alekséyevich Kropotkin, (Pedro Kropotkin). Nació el 9-12-1842 en Moscú, Centro, Central, (Rusia) y falleció el 8-2-1921 en  Dmítrov, Moscú, (Rusia). Fue geógrafo y naturalista, aparte de pensador ruso. Es considerado como uno de los principales teóricos del movimiento anarquista, dentro del cual fue uno de los fundadores de la escuela del anarcocomunismo, y desarrolló la teoría del apoyo mutuo.
0 notes
meninumau · 4 years
Text
Ensaio sobre a Anarquia
Eu sou um grande admirador das ideias anárquicas, desde que tive acesso a um livro de Proudhon, venho me aprofundando cada vez mais em leituras desse gênero. A busca incessante ao conhecimento. Aqui eu tentarei de forma simplória passar um pouco dessa ideia anárquica. 
A História do Anarquismo é contrário ao capitalismo, o Anarquismo surgiu como a doutrina política que defendia a necessidade de suprimir qualquer forma de Estado. Teve seus precursores no inglês William Godwin, autor de Justiça Política ("o poder exerce, por sua própria natureza, um influência perniciosa"), no alemão Max Stirner, que escreveu O Único ("todo Estado é tirania, tirania de um só ou de muitos"), e no francês Pierre-Joseph Proudhon, o primeiro a utilizar a denominação da anarquia para caracterizar suas teorias. Proudhon, aliás, deu maior consistência às idéias anarquistas e propôs "a substituição do mecanismo capitalista de produção, distribuição, consumo e crédito, pelas cooperativas e imaginou também usar bônus de trabalho ao invés de dinheiro".(MONTENEGRO, W., op. cit., pág. 170.)
Entretanto, foram os russos Mikhail Bakunin (1814-1876), com o Catecismo do Revolucionário, e Pedro Kropotkin (1842-1921), com A Conquista do Pão, os responsáveis pelas principais teorias anarquistas. Sustentaram que o governo e, conseqüentemente, o Estado representam a origem dos males da sociedade, não admitindo, como os marxistas, a necessidade de organizar o Estado Socialista, etapa transitória da ditadura do proletariado, inevitável para atingir a sociedade comunista. Afirmando serem o industrialismo e o capitalismo produtos do Estado, pregavam a eliminação do Estado e da propriedade privada, apresentando a "sociedade anarquista como um conjunto de pequenas comunidades cooperativas dedicadas a distintas modalidades da atividade produtiva, sem visar ao lucro, mas ao auto abastecimento e ao intercâmbio direto (troca)". (MONTENEGRO, W., op. cit., pág. 174.)
"O Anarquismo revolucionário esteve representado em uma modalidade tipicamente terrorista pelo niilismo russo e assumiu uma de suas formas políticas mais vigorosas no chamado Anarco-Sindicalismo ou incorporação da ideologia anarquista ao movimento operário organizado." (MONTENEGRO, W., op. cit., Pág. 172.) Recordando à violência como meio de ação (preconizada por Bakunin, que justificara a luta armada, a greve e os atentados contra os governantes) ou rejeitando-a (conduta defendida por Kropotkin, que recomendava o não-pagamento de impostos, o repúdio ao serviço militar e a recusa ao reconhecimento dos tribunais de justiça), o Anarquismo teve maior popularidade na Rússia, Itália, Espanha e nos Estados Unidos, onde fracassaram as comunidades anarquistas ali criadas. Nunca houve um movimento realmente organizado e uniforme chamado anarquia. O que houve foi uma idéia básica, adotada e interpretada por muitos. Assim, o que se sabe do anarquismo atual proveio da aparição no cenário político de um russo chamado Michail Bakunin. Bakunin, o mais brilhante entre todos os anarquistas, pertencia a uma rica família de proprietários de terra na Rússia. Alguns membros da família de sua mãe tinham participado do levante decembrista de 1825, mas de início a rebelião de Bakunin teve caráter filosófico, quando ele descobriu Hegel e Fichre. Foi Herzen que iniciou a sua conversão ao radicalismo e mais tarde, em 1843, quando completava seus estudos filosóficos na Europa, ele se tornou um revolucionário graças à influência de Wilhelm Weirling e Proudhon. Durante os anos de 1848-1849, tomou parte ativa nas rebeliões que ocorreram em Paris, Praga e Dresden; capturado após o fracasso da rebelião de Dresden, esteve preso em prisões da Saxônia e da Áustria, tendo sido entregue posteriormente à polícia do Czar. Depois de um longo período de internamento na fortaleza de Pedro e Paulo, onde o escorbuto provocou a perda de seus dentes, foi enviado para a Sibéria, conseguindo mais tarde fugir para o Japão e de lá para os Estados Unidos e Europa. Participou de uma fracassada revolta na Polônia e, tendo abandonado definitivamente suas idéias pan-eslávicas, desenvolveu uma série de teorias anarquistas e fundou uma organização política secreta, a Aliança da Social Democracia. Em 1868 juntou-se à Internacional e liderou a corrente que se opunha a Marx; foi oficialmente expulso da Internacional em 1872, mas muitos membros oriundos da Itália, Espanha, França, Bélgica e Suíça saíram com ele, fundando uma organização independente, a chamada Internacional St. Imier. Na década que se iniciou em 1870 Bakunin tomou parte nas revoltas de Lyon e Bolonha, acabando por morrer em Berna, onde foi sepultado. Sua obra escrita é vigorosa mas muito mal organizada; o próprio Bakunin confessou a Herzen que não tinha qualquer noção de arquitetura literária, e só muito raramente conseguia concluir qualquer trabalho mais longo do que um artigo. Era um ativista e talvez a sua mais importante contribuição à causa tenha sido como fundador do movimento anarquista histórico, que acabaria com a destruição das organizações anarco-sindicalistas espanholas em 1939. Entretanto, a ideologia anarquista baseia-se em alguns pontos de consenso geral. Para um anarquista, o homem é capaz de viver naturalmente numa sociedade livre e igualitária. Não que isso seja a regra – como bem o prova a História – mas é simplesmente algo absolutamente possível, uma vez que a bondade social é inerente à natureza humana. Assim, o ódio dos anarquistas projeta-se totalmente sobre o grande cerceador da liberdade: o Estado. Essa raiva é tão grande que, ao contrário de algumas ideologias similares como o comunismo, o anarquismo é contra qualquer forma de representação partidária para atingir seus objetivos. A revolução para a instauração da anarquia deve ocorrer por meios econômicos e de luta e não políticos (uma vez que a doutrina nega a existência de qualquer tipo de lei ou Estado). Além disso, cada indivíduo deve determinar sua vida. Por isso, ao contrário de uma democracia, as decisões tomadas por uma maioria não precisam – aliás, nem sequer devem – ser acatadas pela minoria restante. Conseqüentemente, ser anarquista é aceitar a responsabilidade de todos os atos.Cada um faz o que tem de fazer por si mesmo, não de modo solitário, mas sim como um integrante de uma sociedade onde todos têm consciência de seus deveres. Isso foi bem colocado por Bakunin num ataque direto aos comunistas: “Não sou comunista, porque o comunismo concentra e engole, em benefício do Estado, todas as forças da sociedade”. Ele se autodefiniu como coletivista,que veio a ser conhecida como uma forma de anarquia. Antes dele, desenvolvera-se na França, outra forma, conhecida como mutualismo, baseada nos escritos de Pierre-Joseph Proudhon. Proudhon era filho de camponeses da região de Franché-Comté. Seu pai era um tanoeiro e proprietário de uma taberna. Proudhon iniciou a vida como tipógrafo e mais tarde trabalhou como representante de uma firma transportadora com sede em Lyon. Foi aí que manteve seus primeiros contatos com os socialistas e começou a desenvolver teorias próprias sobre um sistema sem governo baseado numa organização econômica cooperativista e na libertação do crédito da agiotagem que o controlava. Em 1840 publicou Quest-ce-que la propriété?, onde se declarou pela primeira vez anarquista. O livro foi elogiado por Marx que se transformaria mais tarde no grande crítico das idéias de Proudhon. Durante a revolução de 1848-9, Proudhon tornou-se deputado independente da Assembléia Nacional e fundou um Banco do Povo para demonstrar na prática as suas teorias de crédito livre e editou uma série de diários altamente críticos, começando com Le Representant du Peuple, que lhe valeu uma longa temporada na prisão sob o reinado de Napoleão III. Posteriormente um outro livro De la Justice, levou a que fosse julgado e exilado na Bélgica. De volta a Paris, suas críticas corajosas fizeram dele um líder respeitado entre os operários, e um grupo de discípulos seus, os Mutualistas, teve participação ativa na criação da Primeira Internacional. Seu livro póstumo, De la Capacité Politiqque des Classes Ouvrières, forneceu a base teórica para o anarco-sindicalismo. Bakunin chamava-o de "Mestre de todos nós!" 
Porque Anarquia? Porque todos nascemos para sermos livre, mas o principio da autoridade contradiz isso. No sentido atual precisamos viver sob diversas leis, estas sempre dão vantagens para certa classe social. Todos somos iguais e portanto temos os mesmos direito, ninguém vale mais do que o outro. A democracia não nos garante isso. Além de vivermos sob um governo, ainda temos que enfrentar certos padrões sociais, onde percebemos a presença de muito preconceito. No sistema anarquista você é livre, do jeito que você realmente quer ser e que se sente melhor. Hoje, uma grande maioria são marionetes, vivem sob os padrões impostos pelo governo e pela sociedade, seguindo leis quase sempre injustas e que favorecem sempre certos grupos. Na democracia, há muita desigualdade social, onde os ricos torna-se cada vez mais rico e os pobres cada vez mais pobre. As classes altas só se preocupam com eles mesmo, não se preocupam com o povo e ainda fazem alusão a estes. Eles passam uma imagem de felicidade, dizendo que tudo está certo. Muitos acabam achando que tudo está certo e aceitam tudo como está. O governo só quer dinheiro e poder, por isso o dinheiro hoje é a desgraça do mundo. 
É preferível viver livre, na desordem, do que viver preso, na disciplina.
0 notes
tita-ferreira · 7 years
Quote
Um governo revolucionário! Eis aqui duas palavras que soam rudemente a todos os que sabem o que é a revolução social e o que significa o princípio de governo,duas coisas que se contradizem, que se destroem. Temos visto bastante governos despóticos, porque o despotismo é a essência de todos os governos, porque se colocam sempre ao lado da reação e em frente da revolução; porém jamais temos visto um governo revolucionário, por uma razão muito simples. Porque a revolução, sinônimo de desordem, de destruição, de aniquilamento das mais veneradas instituições,em uns quantos dias de violenta demolição da propriedade estabelecida, da supressão de castas, da rápida transformação das idéias correntes de moralidade, ou melhor da hipocrisia que a substitui, de liberdade individual e ação espontânea, é a negação terminante, a oposição precisamente do governo, que por sua vez significa a ordem estabelecida, a conservação das instituições existentes, a negação da iniciativa e ação individuais
Pedro Kropotkine
0 notes
kiro-anarka · 4 years
Link
¿Quién es Colin Ward?
ANARQUISMO (del griego an-, y arke, contrario a la autoridad), es el nombre que se da a un principio o teoría de la vida y la conducta que concibe una sociedad sin gobierno, en que se obtiene la armonía, no por sometimiento a ley, ni obediencia a autoridad, sino por acuerdos libres establecidos entre los diversos grupos, territoriales y profesionales, libremente constituidos para la producción y el consumo, y para la satisfacción de la infinita variedad de necesidades y aspiraciones de un ser civilizado. (Pedro Kropotkin ANARQUISMO Definición para la Enciclopedia Británica 1905)
Colin Ward nació el 14 de agosto de 1924, cerca de Londres y murió en 2010. Era hijo de un maestro laborista y de una estenógrafa. Dejó la escuela a los 15 años y empezó a trabajar en un estudio de arquitectos. Ahí entró en contacto con el movimiento «arts and crafts movements», entre cuyos antepasados estaba William Morris. En 1942 es alistado en el ejército y enviado a Glasgow, donde entra en contacto con las ideas anarquistas y empieza su colaboración con la revista anarquista War Commentary. Entre sus redactores se encontraban Richard Vernon, Maria Louise Berneri, George Woodkoc, Alex Comfort y también Herbert Reed.
En esa época visitó a un anarquista escocés en la cárcel, que estaba en huelga de hambre, sin otra ropa que la única que tenía: el uniforme militar. Como castigo por este acto es enviado a las islas Orcadas. En 1947 acabó el servicio militar y empezó su colaboración con la revista anarquista Freedom, antigua Ward Commentary.
Trabajó como técnico arquitecto y urbanista, y durante una temporada fue profesor también en la London school. En 1961 fundó Anarchy, una revista moderna, publicada hasta 1970, que supo afrontar con una mirada libertaria todos los temas de actualidad. Escribió más de 30 libros y solo dos sobre anarquismo en un sentido más estricto. Colaboró con numerosos periódicos y revistas en distintos países del mundo, no solo anarquistas. Escribió centenares de artículos, caracterizados por una escritura poco ideologizada y muy pragmáticos. Siempre tuvo en cuenta ejemplos reales y concretos: «Su esfuerzo metodológico fue el de buscar en la realidad ejemplos y testimonios que mostrasen que las soluciones libertarias son mejores y más eficaces que las autoritarias» (F. Codello, Il seme sotto la neve, p. 72). Debemos buscar y dar respuestas libertarias a los problemas concretos que vivimos y que viven las personas, afirmaba. Para difundir el método anarquista es necesario basarse en la experiencia de las redes de relaciones informales, temporales, autogestionadas, que de hecho hacen posible la comunidad humana (C. Ward, La pratica della libertà). En resumidas cuentas, debemos transformar en realidad las potencialidades que ya existen en esta sociedad.
Al igual que el pensador anarquista Kropotkin, creía en la necesidad de identificar nuevas formas de organizaciones que sustituyan las funciones que el estado realiza mediante la burocracia.
Los temas que más le interesaron fueron la ocupación de tierras y casas abandonadas o utilizadas para la especulación, el problema de la vivienda y el control por parte de sus arrendatarios (fue favorable a la autoconstrucción popular y propuso el sistema de cooperativas de arrendatarios como alternativa al de las casas populares, con un control colectivo en lugar de uno individual, porque esto garantiza una mayor responsabilidad). Otros focos de su interés fueron los squatters en la Inglaterra de los años 40 y 50, la escuela (en particular la desescolarización, con una fuerte influencia de Paul Goodman), el control obrero (sobretodo de unidades de trabajo), el sistema penal y la ecología. De hecho, a partir de los años 60 empezó a interesarse y a estudiar este tema, influenciado por la ecología social de Muray Bookchin, y con un ojo muy crítico hacia la ecología profunda.
Y para acabar esta primera parte, quiero señalar que Ward se interesó siempre por las acciones directas, aquí y ahora, en las formas que «liberan la gran red de la cooperación entre los seres humanos» (D. Goodway, Conversazioni con Colin Ward. Lo sguardo anarchico, p. 25).
Su anarquismo o la anarquía como una realidad que ya existe Macdonald:
el anarquismo quiere volver al individuo y a la comunidad, eso no es práctico pero es necesari (es decir revolucionario).
«Yo recibo y doy, así es la vida humana. Cada cual dirige y es dirigido a su vez. Por lo tanto, no hay autoridad fija y constante, sino un continuo intercambio de autoridad y subordinación mutua, temporal, y, sobre todo, voluntaria». (M. Bakunin, ) Podríamos empezar afirmando que para Ward el anarquismo es una teoría de la organización caracterizada por un acto de libre voluntad y una ética libertaria, que se basa en la autodeterminación individual y en la norma de reciprocidad: haz lo que quisieras que te hicieran (F. Codello, Il seme sotto la neve, p.72).
Para Ward, una sociedad anarquista, una sociedad que se organiza sin autoridad, existe desde siempre como una semilla bajo la nieve, enterrada bajo el peso del estado y de la burocracia, del capitalismo y sus despilfarros, del privilegio y sus injusticias, del nacionalismo y su lealtad suicida, de las religiones y sus supersticiones y separaciones.
Relaciones igualitarias, solidarias y libres ya existen —afirmaba Ward—, y hay que estimularlas y desarrollarlas para construir desde ahora sociedades distintas. Se deben ampliar los espacios de autonomía hasta que ocupen gran parte de l a vida social. Se deben construir muchas sociedades experimentales, y no una sola. De la misma manera que Paul Goodman creía que «una sociedad libre no puede ser la sustitución del viejo orden por un ‘nuevo orden’; ella debe ser la extensión de la esfera del libre actuar, hasta que haya cambiado la mayor parte de la vida social».(C. Ward ¿Qué significado tendrá mañana el anarquismo?, p. 4) De hecho, creía que las alternativas ya están presentes en los intersticios de las estructuras de poder.(C. Ward, La pratica della libertà).
En lugar de un anarquismo apocalíptico que miraba a «todo o nada» él empezó a desarrollar -a partir de los años 40 y 50- la idea de un anarquismo «pragmático», «radicada en el presente, que utilizara el difícil material de nuestra vida cotidiana»; y que diera vida a comunidades nuevas (S. White, L’anarchismo pragmatico di Colin Ward). Es importante remarcar que empezó a elaborar este pensamiento a partir de los años 40. Hoy en día hay muchos más colectivos y movimientos libertarios y antiautoritarios de acuerdo con esta reflexión. Pero en los años 40 la mayor parte de la izquierda revolucionaria influenciada por los bolcheviques aún optaba por la toma del poder, mientras que la mayor parte del movimiento anarquista aún consideraba la insurrección como el momento para que empezara la revolución. Creo que esto no quiere decir que no vaya a haber más insurrecciones, sino sólo que estas son una parte del proceso revolucionario, y que hay que empezar a construir las alternativas desde aquí y ahora.
Ward siempre fue escéptico con la concepción insurreccional, consideraba que un cambio social debería nacer de anteriores cambios de la personalidad y de las relaciones sociales. La libertad hay que conquistarla centímetro a centímetro. Antes de que podamos actuar como seres responsables es necesario quitarnos las cadenas que nos auto-imponemos. Igual que el filósofo alemán Gustav Laundauer, creía que «el Estado no es algo que se pueda destruir con una revolución; el Estado es una condición, una cierta relación entre seres humanos, una forma de comportamiento humano; que destruimos estableciendo otras relaciones, comportándonos de manera
diferente, con uno y con el otro» (S. White, L’anarchismo pragmatico di Colin Ward, p. 6).
Ward consideraba que el anarquismo -en todas sus formases una afirmación de la dignidad y de la responsabilidad de los seres humanos. No es un programa de cambios políticos, sino un acto de autodeterminación social (C. Ward, La pratica della libertà).
Otros elementos de su anarquismo son la acción directa individual que se hace cargo de la vida de uno mismo y de su alrededor y el apoyo mutuo que, como Kropotkin, consideraba connatural en los seres humanos.
Ward tiene con el autor ruso otros dos puntos en común:
La descentralización político-económica, con la creación de consejos de barrios, federaciones de consejos, federaciones de ciudades. Y, dentro de un mismo barrio, la creación de huertos urbanos comunitarios, talleres comunitarios… «Se podría decir que el anarquismo es una descentralización extrema. Yo creo en una sociedad descentralizada. Lo que deseo realizar es cambiar una sociedad de masa por una masa de sociedad» (F. Codello, Il seme sotto la neve, p. 71).
La fusión entre la producción agrícola y la industrial, para superar así la división entre el trabajo intelectual y el manual. Además, como él era partidario de un anarco-comunismo, creía que la propiedad de la tierra, de los recursos naturales y de los medios de producción deberían estar bajo el control mutuo de comunidades federadas.
Pero a diferencia de Kropotkin, nunca habló de una economía post-monetaria. Podríamos decir que su anarquismo es una aproximación imperfecta a la sociedad del otro. Ward individua el cambio anarquista en la acción de los grupos cooperativos y en la instauración de nuevas formas de agregaciones, así como en la secesión continua (S. White l’anachismo pragmatico).
Como todo el movimiento anarquista, fue contrario a la participación estatal, porque entendía la anarquía como una mutualidad autogestionada. Por ese motivo sostenía la necesidad de crear unos servicios sociales cooperativos y autogestionados. El aumento de organizaciones de apoyo mutuo entre las personas paradas, enfermas, y en todas las categorías de marginación representa la palanca más potente para transformar el estado asistencial en una sociedad que se dedica a la asistencia mutua; la palanca para construir la asistencia comunitaria en una comunidad responsable (C. Ward, La pratica della libertà). Así, consideraba que las organizaciones libertarias deberían ser voluntarias, funcionales, temporales y pequeñas.
Su visión organizativa era distinta de la del anarcosindicalismo. Creía que se había dado demasiada importancia a las grandes industrias como palanca de cambio, minusvalorando los pequeños talleres y su importancia en el ámbito económico. Tampoco creía que los grandes sindicatos, que a menudo reproducen el mismo esquema organizativo de las grandes industrias, fueran las organizaciones capaces de crear comunidades cooperativas,libres y basadas en la libre voluntad. Unas organizaciones que tuvieran los elementos que hemos visto más arriba, que para él son necesarios para no transformarse en una herramienta vacía y arraigadas a un pasado mítico, que ya no existe. Es por ese motivo que hablaba de organizaciones temporales, una vez que las condiciones cambian o que se han alcanzado los objetivos, la organización tiene que desaparecer o ser sustituida por una nueva, más adaptada a las nuevas circunstancias. La característica de pequeñez que puede parecer un inconveniente, permite el control por parte de sus miembros, unas relaciones más informales y, sobretodo, menos burocráticas.
Siguiendo la huella de otros pensadores/as anarquistas, consideraba que en la historia humana siempre hubo luchas entre tendencias libertarias y autoritarias, entre federalismo y centralismo, entre populares e imperiales. Pero también creía que no existe una lucha final entre solución libertaria y autoritaria, sino una serie de combates que se han dado y que siguen dándose en la sociedad humana (C. Ward, La pratica della libertà). Por ese motivo era escéptico en cuanto a la posibilidad de realizar una sociedad anarquista, no porque no sea factible la anarquía, sino porque en la sociedad siempre ha existido y existe una mezcla de distintas tendencias, a veces en contradicción entre ellas. «Y nosotros, los anarquistas, no podemos imponer con la fuerza nuestra visión; sería un contrasentido. Pero si no es posible una sociedad anarquista, seguramente es posible una sociedad más anarquista.» (F. Codello, Il seme sotto la neve)
no se trata sólo de una liberación individual de los seres humanos, sino también de cambiar las estructuras y las actividades sociales. Se deben construir sociedades más libres. Como diría él mismo, «puede parecer poca cosa, pero, sea como sea, es una etapa importante delcamino que hay que cumplir».
Me gustaría acabar esta breve presentación de Colin Ward con unas reflexiones que su pensamiento me ha suscitado. Considero que sus propuestas y su recorrido son los más acertados para construir sociedades más justas y libres; de hecho, una parte del movimiento y del pensamiento anarquistas se mueven en esta dirección. Pero, si el Estado y el sistema capitalista han desarrollado la capacidad de asimilar, vaciar de contenido e institucionalizar las alternativas, ¿cómo podemos evitar que se den estas situaciones? ¿Qué podemos hacer para que las comunidades más anarquistas que construimos no se integren en el sistema y pierdan totalmente su contenido? Y, sobretodo, ¿hasta cuándo el Estado nos permitirá ampliar nuestros espacios de autonomía y autogestión antes de intervenir con sus medios: la violencia y la represión?
0 notes
Text
Artifact Series P
Paavo Nurmi’s Stopwatch
Pablo Escobar's Speedboat
Pablo Fanque's Riding Boots
Pablo Picasso's Chisel
Pablo Picasso's Paint Brush
Pacal the Great's Sarcophagus
Pachycrocuta Jawbone *
Paddy Barrie’s Stove and Brushes
Paddy Roy Bate's Nautical Compass
Padlock Charm
Padlock from Alcatraz
Painless Parker’s Tooth Necklace
Paintbrush from a Radium Watch Factory
Paintings from Island Farm
Pair of Fertility Statues
Pamela L. Traver's Umbrella
Pancho Villa's Boots *
Pandora's Box *
Pan Twardowski's Mirror
Pappus of Alexandria’s Hexagon
Paracelsus' Medicine Bag
Paragon 3-D Glasses
Paris' Bow
Parmenides of Elea's Tunic
Paschal Beverly Randolph's Crystal Ball
Past-Seeing Alarm Clock
Patient 16 (Athens Asylum)'s Toy Car
Patsy Ann Campbell's Tanning Bed
Patty Hearst's M1 Carbine
Patrick Bohan’s Locker
Patrick Henry's Letter Opener
Patrick Sherrill's Letter Bag
Patrick Skene Catling's Divider
Patrick Suskind's Bottle of Perfume
Paul Bunyan Fiberglass Statue
Paul Bunyan's Axe *
Paul Broca's Surgical Scissors
Paul Charles Dozsa's Chopsticks
Paul Dukas’ Broom
Paul Ekman's Nesting Dolls
Paul-Émile Botta's Alabaster Bas-Reliefs
Paul McNulty's Piano Tuning Hammer
Paul Morphy's Chess Piece
Paul Reubens' Rouge
Paul Revere's Lantern *
Paul Rusesabagina's Telephone
Paul Tibbet's Binoculars *
Paul Vasquez's Camera
Paul W. Fairman's Office Chair
Paving Stone from Tiananmen Square
Pax's Cornucopia
P-body Android Test Subject
'Peace for Our Time' from "Heil Honey I'm Home!"
Pearl Harbor Tool Box
Pearl Hart's Stolen Stagecoach
Pearl of Wisdom *
The Pearl of the World
Pedro Álvares Cabral's Naval Map
Pedro Menéndez de Avilés’ Patache
Pellegrino Ernetti's Chronovisor
Penetrating Cake Tester
Penguin's Hat and Umbrella *
Penthesilea's Spear
Pepsi Bottle and Cap
Perceval Camper Carbon Fiber Knife
Percival's Grail Sword
Percy Bysshe Shelley's Note to his Wife
Percy Fawcett's Machete
Percy Spencer's Microwave Oven
Perdita's Fardel
Père Fouettard's Whip
Perk-a-Cola Machines
Perpetually Burning Torch
Perry Como's Gold Record *
Persephone's Pomegranate Seeds
Persian Amulet
Persian Spear
Perun's Axe
Pete Conrad's Space Boots
Peter Carl Faberge's Caliper
Peter III of Russia's Toy Soldiers
Peter Abelard's Letter Stamp
Peter Francisco’s Cannon
Peter Henlein's Nuremberg Egg *
Peter Kollwitz’s Boots
Peter Kropotkin's Bread Knife
Peter Kurten's Skeleton Key
Peter Laurie's Eyeglasses
Peter Lawford's Shot Glass
Peter Minuit’s Wampum
Peter Pan's Tunic
Peter Piper's Jar of Pickled Peppers
Peter Shellem's Paper Weight
Peter Stumpp's Wolf Skin
Peter Stuyvesant’s Pegleg
Peter Sutcliffe's Vehicle Registration Plate
Peter the Great's Cape
Peter the Hermit’s Pilgrim Badge
Peter Tripp’s Glass Booth
Peter Wright's Earpiece
Peterson's Armored Personnel Carrier
Phan Đình Phùng's Mandarin Square
Phar Lap’s Blinders
Pharaoh Pen-abw's Twin Caskets
Phineas Gage's Tamping Iron
Phidias' Hammer and Chisel
Phil Connor's Radio Alarm Clock
Philibert Aspairt's Chartreuse-Glass Googles *
Philip Astley's Circus Tent
Philip Griebel's Original Garden Gnome
Philipe Pinel's Quill Pen
Philip K. Dick's I Ching
Philip K. Dick's Journal
Philip Reid’s Block and Tackle
Philip Van Doren Stern's Upholstery Brush *
Philosopher's Stone *
Philo Farnsworth's Alpha-Wave Form Sender *
Phoebe Snetsinger's Binoculars
Phoenician Idol
Phone Booth from the Mojave Desert
The Phoenix *
Phoenix Wright's Magatama
Pickens County Courthouse Window
Pickled Dragon
Piece of Halley's Comet *
Piece of the Antikythera Mechanism
Pieces of Yolanda Saldivar's Gun
Pied Piper's Flute *
Pier Gerlofs Donia's Compass
Pier Giorgio Perotto's Programma 101
Pierre-Auguste Renoir's Easel *
Pierre-Auguste Renoir's Two Girls Playing the Piano *
Pierre Batcheff's Bicycle
Pierre Charles L'Enfant's Compass
Pierre Desloges' Dining Table
Pierre Fauchard’s Needle Nose Pliers
Pierre-Joseph Desault’s Culottes
Pierre le Grand's Galleons
Pierre Benjamin Montuex's Conductor Baton
Pierre-Simon Laplace's Telescope (canon)
Pike Carousel Horse
Pike River Mine Hardhat
Pilot Episode of 'America's Funniest Home Videos'
Piltdown Man Skull
Pimp Cane
Pink Floyd's Remaster of 'Another Brick in the Wall'
The Pink Panther
Pinkamena's Cupcake Tin
Pinto Colvig's Clown Shoes and Nose
Pipe from the Children’s Crusades
Pipe Organ from Diana's Funeral
Piri Reis Map
Pistol from the USS Maine
Pitch from Tutankhamun’s Tomb
The Pius Device *
Placido Domingo's Strawbery Handkerchief
Plaek Phibunsongkhram’s Niello Scarf Clip
Plane Sabotaging Oil Can
Plaque from the Kunta Kinte Memorial
Plastic Mannequin Arm
Platinum Rings from Poland’s Wedding to the Sea
Plato's Tablets *
Plinko Board & Chips
Pliny the Elder’s Sea Chart
Pliny the Elder's Scroll *
Pluto's Toga
Pocketknife from the Isabella Stewart Gardner Museum Art Theft
Podgórski Sisters' Cottage
Poe Toaster's Roses and Cognac
Poké Ball
Poker Alice's Playing Cards
Police Car from the MOVE Bombing
Police Sketch Artist Sketchpad
Pol Pot's Copy of "The Communist Manifesto"
Pol Pot's Punji Sticks
'Polybius' Arcade Cabinet
Polybius' Scytale
Polycrates’ Ring
Polonus Vorstius' Wine
Pompeii Bread
Pompeii Amphora *
Pompeii Pithos
Pompey the Great's Shield
Pony Express Mail Bag
Pontiac Firebird Trans Am 1976
Pont-Saint-Esprit Bread Knife
Pop-Down Book
Pope Clement VI’s Papal Bulls
Pope Clement VII’s Zucchetto
Pope John Paul II's Assassination Bullet
Pope John Paul II's Papal Tiara
Pope Leo XIII's Rosary
Pope Urban II's Stole Vestment
Poppa Neutrino's Oar
Portal Gun
Portobello Pin-Cushion
Portrait of Katherine FitzGerald, Countess of Desmond
Portraits Used in The Original Production of Ruddigore
Porygon Statue
Poseidon's Conch
Post-It Notes from the Lennon Wall
Potatoes from the Great Irish Famine
Prada Mannequins
Predatory 1950's Refrigerator
Prehistoric Plant Pollen *
Preston Brooks' Cane
Preserved Apple Pie
Preserved Hardtack from the Civil War
Preserved Head of Medusa
Preserved Shark Fin
Prester John's Silver Grail
Preston Brooks' Cane
Primo Levi's Scarf *
Primordial Tar from Pitch Lake, Trinidad *
Prince Hussain's Flying Carpet *
Princes in the Tower's Red Rose Petal
Prince's Keyboard
Printing Press Handle from Ettela'at Newspaper Printing Press
Primo di Castello’s Siege Engine
Priscilla Dunstan's Playskool Tape Recorder
Private John Williams' Diver Helmet *
Prize Generating Cracker Jack Box
Procrustean Bed *
Professor Layton's Hat
Prokop Diviš' Cross
Prop Bomb from the Batman Series
Protective Safe Deposit Box
Prototype NERF Maverick
The Proverbial Apple
Prudence Laverlong's China Dolls *
Pryderi's Golden Bowl
PS3 Wireless Controller
Psychic Penny
Psy's Tuxedo Jacket
P.T. Barnum's Spinning Top *
P.T. Barnum's Top Hat & Walking Stick
P. T. Selbit's Box and Saw
P. T. Selbit's Cheese Wheel
Ptolemy's Refracting Mirror Lens
Ptolemy XII Auletes' Ankh Charm
Puckle Gun
Pulley Block form the Mary Celeste *
Pupa the Haunted Doll
Puyi’s Headdress
Pwyll's Bag
Pykrete Destroyer
Pyotr Kapitsa’s Turbine
Pyotr Potemkin’s and Frederick the Third's Beds
Pyotr Tchaikovsky's Music Box
Pyrrhus of Epirus' Helmet
Pytheas’ Tin Ingots
Pythia's Tripod
0 notes
Text
Tal día como el 9 de diciembre de hace 179 años nació Piotr Alekséyevich Kropotkin (Pedro Kropotkin) El principe1 (kniaz) Piotr Alekséyevich Kropotkin, conocido en español también como Pedro Kropotkin (en ruso: Пётр Алексеевич Кропоткин), (1842-1921). Nacio el 9 de diciembre de 1842 en Moscú, Centro, Central, (Rusia) y falleció el 8 de febrero de 1921 en Dmítrov, Moscú,, (Rusia). Fue geógrafo y naturalista, aparte de pensador político ruso. Es considerado como uno de los principales teóricos del movimiento anarquista, dentro del cual fue uno de los fundadores de la escuela del anarcocomunismo, y desarrolló la teoría del apoyo mutuo.
0 notes
divingmind · 6 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
“El cambio continuo es la vida misma de la Naturaleza.”-Pedro Kropotkin.
0 notes
Video
youtube
Jean Grave (Vida y obra)
Tal día como el 16 de Octubre de hace 168 años nació Jean Grave, el 16 -10-1854 en Le Breuil-sur-Couze, Auvernia, (Francia) y murió  el 8-12-1939 en Vienne-en-Val, Orléans, Loiret, Centro, (Francia). Fue un importante activista en el movimiento anarquista francés, de oficio artesano zapatero. Estuvo involucrado con la publicación de Élisée Reclus en «Le Révolté«. Inicialmente era un socialista, se convirtió en anarcocomunista después de 1880 y fue un popularizador de las ideas de Pedro Kropotkin.
0 notes
Link
0 notes
Link
0 notes
Link
Tumblr media
0 notes
Link
0 notes
Link
0 notes