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#pentecostais
multipolar-online · 2 months
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amor-barato · 2 years
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Estamos diante do fracasso de uma geração de evangélicos que foi alimentada pela 'cultura gospel' por anos. Lotou estádios em nome de 'Jesus', mas não se comprometeu com os valores pregados por ele.
Alonso Gonçalves
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silneyreal · 1 year
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Robbie Williams - Angels (Jesse Bloch Bootleg)
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reinato · 6 months
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade
Cálculo formidável
[Deus] conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo seu nome. Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o Seu entendimento não se pode medir. Salmo 147:4, 5
Está claro que Deus não vê o mundo como o vemos. Temos uma amostra disso no uso que Ele faz da matemática, pois, para Ele, os números são muito mais do que parecem. Veja alguns exemplos:
a) 1 = 3. A Divindade é uma, mas Se manifesta em três Pessoas. É difícil compreender, mas assim é. Quando o próprio Jesus nos fala da missão que devemos cumprir, em nome da Divindade, Ele ordena: “Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Deus prefere a relação ao conteúdo.
b) 5 é maior que 10 mil. Assim diz Paulo em 1ª Coríntios 14:19: “Contudo, na igreja prefiro falar cinco palavras com o meu entendimento, para instruir os outros, do que falar dez mil palavras em línguas.” Exceto pelas expressões pentecostais, há quem fale muito sem que ninguém consiga entender. Já sabemos que proporção e poucas palavras com sentido comum valem muito mais do que discursos ininteligíveis, pois Deus gosta do que é autêntico.
c) 5 = 5 mil + 12x. Poucas vezes a comida rendeu tanto como naquele momento da história. João 6:13 diz: “Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram depois que todos tinham comido.” É que os milagres são assim: superam toda lógica e até a matemática. Ludwig Wittgenstein dizia a respeito da matemática: “Se um problema pode ser levantado, ele também pode ser resolvido.” E Deus é espetacular na resolução de problemas.
Como mencionei antes, está claro que Deus não vê o mundo como nós o vemos. Nós somos incapazes de contar as estrelas; Ele dá nome a cada uma delas. Somos limitados, mas “o que é impossível para o ser humano é possível para Deus” (Lucas 18:27). Além disso, sabemos que, para Ele, as relações são mais importantes do que a soma; a complementaridade, mais do que a divisão; a qualidade, mais do que a quantidade; a possibilidade, mais do que a improbabilidade. E, sobretudo, Ele arrisca o infinito por alguém como você e eu. Seus cálculos são formidáveis, por isso confie Nele. Deus sabe o que faz.
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inutilidadeaflorada · 2 years
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Seria a Intromissão uma Grande Amante?
E vi soterrada em minha memória Com os pesares cinzas, mal lhe reconheci Quando adentrou o recinto sugando todas as cores Para dentro dos teus olhos de noite infinitas Eu escrevi no vermelho das tardes Teus nome no céu de corpos vangloriados E prometi que esta seria a última vez Que voltaria lhe dedicar meu desejo No dia seguinte, estava eu repetindo O ritual. Desfigurando minha boca Em pernas de arcadas dentárias Demarca-se da intenção quimera química Desça as escadas do meu inferno Encontrará teus retratos e silhuetas esculpidas Vá até o para��so da minha objetificação Encontre-se observada por teus próprio olhos Eu sempre quis que teus lábios se banhassem Da tinta da qual perfumo minha cartas móveis de amor Interpretadas ao rigor de mordidas espaçadas Cantadas a capela ao teatro da confissão Se essa tinta fosse exilada Eu guardaria embaixo do teu busto Carne de boto dosada Dosagens mediúnicas, eu lhe leio Eu conjuro miopias e cuspo vinagre À curiosidade crua de lupa Antevê fartura em tua promessa de vinda Ceifando maçãs como territórios pentecostais Eu respirei o equívoco Tendo a certeza de teu esquecimento Eu estou atada a linguagens de confeitaria Açúcar e sal nas repetições de dragões que inverto
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Nos últimos tempos, nos deparamos com um fenômeno dentro de nossas igrejas. Alguns irmãos, membros de igrejas pentecostais (ou até mesmo neopentecostais), tem encontrado o caminho das “Doutrinas da Graça”, o que acaba por gerar uma “classe” que se intitula “Pentecostal Reformado”.
A pergunta é: como isso funciona?
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mybreadcreation · 8 hours
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A tv aberta brasileira atualmente, está uma porcaria, uma m........,hoje bem cedo,a maioria dos canais privados generalistas abertos com exceção da globo,que passava o telejornal hora 1, infelizmente estavam passando programação e programas religiosos evangélicos pentecostais, arghhhhh, que lastima. Ah,se a maioria destas redes de tv aberta privada deste país seguisse o exemplo da globo,exibisse pouco ou nenhum programa religioso,aí seríamos melhores.
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informacaojovemm · 4 months
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Congregação Cristã no Brasil é uma igreja cristã de matriz pentecostal fundada no Brasil. Foi iniciada no Brasil como comunidade cristã por via de pregação de Louis Francescon,missionário ítalo-americano, co-fundador, dentre outras, das Assembleias Cristãs na Argentina, Congregações Cristãs Pentecostais na Itália e da Assembleia de Deus na Itália.As primeiras casas de oração da Congregação Cristã no Brasil foram fundadas no Paraná em Santo Antônio da Platina e em São Paulo no Bairro do Brás. Em 2021, segundo o próprio relatório anual oficial da comunidade religiosa, estima-se que ela esteja presente em 78 países. A Congregação Cristã no Brasil figura entre as maiores denominações evangélicas no Brasil, com 2 289 634 membros.Em 2019, as estatísticas da denominação sugeriram aproximadamente mais de 20 000 templos espalhados pelas cinco regiões brasileiras, segundo Relatório nº 83 Edição 2019/2020. Em 2010, a Congregação era a 3ª maior denominação protestante no Brasil por número de membros.
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ntgospel · 4 months
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Luciano Camargo atende ao chamado de Deus e lança “Terra Fértil”
Confira a novidade em https://ntgospel.com/musica-gospel/luciano-camargo-atende-ao-chamado-de-deus-e-lanca-terra-fertil
Luciano Camargo atende ao chamado de Deus e lança “Terra Fértil”
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Recentemente chegou, em todos os aplicativos de música, “Terra Fértil”, mais novo single gospel do sertanejo Luciano Camargo, com direito a um super videoclipe em seu canal do YouTube com direção de Hugo Pessoa.
Com uma temática cheia de esperança, o single apresenta uma letra impactante assinada por Denner de Souza, que Luciano conheceu nas redes sociais. “Eu estava ouvindo Fabiana Anastácio, uma cantora gospel brasileira que, infelizmente, não está mais entre nós, e sempre que eu ouço louvores, eu busco os compositores, busco saber quem escreveu, e aquele em específico me levou até o Denner de Souza, um grande compositor de louvores pentecostais”, contou Luciano, que em seguida o procurou nas redes sociais e se surpreendeu ao ver que naquele mesmo momento ele havia publicado um pequeno trecho no Instagram.
Sobre sua conversão, Luciano destaca a importância das mulheres de sua família neste processo tão importante para sua vida. “Sou resposta de oração da minha mãe e da minha esposa. Mulheres de fé usadas por Deus para me mostrar um caminho que apenas eu mesmo poderia escolher trilhar”, revela Luciano, que destacou ainda que sua conversão é como um novo nascimento. “O dia do meu nascimento eu sei pelos registros de documento e memórias dos meus pais, mas o dia da minha conversão eu conheço pessoalmente, pois foi o dia em que proferi de todo meu coração de que eu amo a Jesus e só Ele pode me levar para viver junto Dele na glória”, comemora emocionado.
Confira o lançamento de Luciano Camargo:
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Ouça também em sua plataforma de streaming favorita: https://labidad.lnk.to/TerraFertil
Pré-estreia
Dias antes do lançamento oficial de hoje, “Terra Fértil” ganhou a grande tela do cinema, na UCI New York, no Rio de Janeiro. O novo clipe de Luciano Camargo, que traz assinatura de Hugo Pessoa, prima por megaprodução e celebra a fé e esperança do cantor. Em evento abençoado, que reuniu grandes nomes do cenário gospel e alguns artistas do segmento secular, o evangélico recebeu cerca de 200 pessoas e foi acompanhado da esposa Flávia Camargo. O produto tem selo da Labidad Produções e Infinit Music. 
A apresentação em primeira mão do clipe “Terra Fértil” emocionou a todos, que aplaudiram a produção e o louvor. Na plateia, além do empresário e amigo Allan Caramaschi, a presença dos artistas Cristina Mel, Jorginho de Xerém, Mavvilla, Lea Mendonça, Marquinhos Gomes, Shirley Carvalhaes, Willhan Nascimento e também da jornalista Mylena Ceribelli.
A sessão representou um tempo de comunhão com amigos e profissionais do universo gospel, marcando a entrada oficial do renomado cantor sertanejo no segmento, atendendo ao chamado de Deus para levar a sua mensagem de fé e esperança por meio da música.
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daletrabr · 4 months
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Veja a letra da música “Corinhos Pentecostais” de Os Levitas
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elaineloveskristen · 5 months
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ORANDO ATRAVÉS DA DOR
David Wilkerson (1931-2011)
24 de abril de 2024
“Orar” é um termo cunhado pelos primeiros pentecostais. Para alguns, significava simplesmente ficar de joelhos até ter certeza de que receberia uma resposta de Deus. Para outros, significava voltar continuamente ao Senhor até ter a resposta em mãos. Isso também foi chamado de “perseverar na oração”. 
Quando menino, naquelas primeiras reuniões campais, ouvi pessoas testificarem: “Vou agarrar as pontas do altar e não vou soltá-las até que Deus responda!” No entanto, não acredito que esse seja o significado mais verdadeiro de “orar até o fim”.
Você pode estar fechado com o Senhor, deliciando-se com sua presença. Você pode passar horas de qualidade, até mesmo dias, com ele, gloriando-se na doce comunhão. Você pode ter todas as suas necessidades atendidas e seu coração pode ficar totalmente satisfeito. Sua presença pode curá-lo, elevá-lo, capacitá-lo e fortalecê-lo.
O que acontece quando você sai daquele lugar sagrado de comunhão íntima? Você pode se levantar de joelhos apenas para voltar a uma situação esmagadora que não mudou. Você pode ver o diabo esperando por você, pronto para lançar os mesmos problemas e vazio em você. De que adianta obter a glória na montanha se ela não o acompanhar durante a batalha?
Acredito que “orar até o fim” significa simplesmente isto: a força, o poder e o encorajamento que você recebe do Senhor enquanto está fechado com ele devem ajudá-lo nas provações que virão. A vitória que você obtém no armário secreto deve lhe dar a vitória no campo de batalha.
O que exatamente você obtém do seu tempo de oração senão algo que pode ajudá-lo durante a batalha? “Orar até o fim” significa esperar pela conclusão total da sua oração. Muitos cristãos veem apenas orações parcialmente respondidas porque não permitem que o que receberam do Senhor em oração os ajude durante a provação.
Amado, a oração não termina até que você passe para o outro lado da provação. Não “oramos até o fim” até que tenhamos “vivido” em nossas provações pela força que recebemos na presença de Deus. 
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Cessacionismo e o Falar em Línguas
~ 1 ~
Algumas pessoas me chamam de um Reformado Carismático.¹ Lembro de uma pessoa que me criticou sobre a base que o termo é inapropriado e um oxímoro. Ele pensava que um Reformado não poderia ser ao mesmo tempo um Carismático, e um Carismático possivelmente não merecia ser chamado de Reformado.
Embora eu concorde que grande parte da minha teologia esteja de acordo com aqueles que são Reformados, eu não me chamo de Reformado. E embora eu afirme a continuidade dos dons sobrenaturais do Espírito, eu não me chamo de Carismático. Essa pessoa tem certo conceito de reformado, e certo conceito de carismático, e esses dois são incompatíveis. Mas por que eu devo ser uma dessas coisas, ou as duas? A forma como ela pensa sobre esses dois grupos torna-os incompatíveis, ou pode ser que eles sejam de fato incompatíveis, mas o que isso tem a ver comigo?
Uma pessoa poderia pensar que um cristão deveria ser batista ou presbiteriano, e se uma pessoa afirma os sacramentos batistas, mas o governo presbiteriano — ou qualquer coisa que seja supostamente batista, ou outra que seja supostamente presbiteriana — então ela deve estar errada, simplesmente sobre a base que, de acordo com ela, essas duas categorias são incompatíveis. Mas esse é um argumento pobre, e não faz nada para abordar se a doutrina dessa pessoa é correta ou errada. Contudo, isso nos diz que o entendimento do crítico sobre o mundo cristão é limitado a um conceito limitado de batistas e presbiterianos. Ele é como um sapo preso no fundo de um poço, cuja ideia dos céus é tão pequena quanto a abertura por meio da qual ele vê o firmamento.
O mundo cristão é muito amplo. Simplesmente porque uma pessoa crê na doutrina bíblica da predestinação não significa que ela tenha aprendido de Calvino. Pode ser que tenha aprendido de Agostinho. Ou talvez aprendeu a mesma de Hodge, Shedd ou Berkhof. Pode ser que tenha aprendido de Vincent Cheung, ou de você, ou do seu pastor. E que tal isto — pode ser que ela leu a Bíblia por si mesma e aprendeu dali! Mas… isso é possível? É possível que uma pessoa possa ler passagens bíblicas e aprender realmente doutrinas bíblicas? Quem já ouviu tal coisa?  Mesmo que seja possível, ela é ou não uma calvinista? Pode ser que ela tenha aprendido a doutrina de alguém que você nunca ouviu falar. Ora, seria muito tolo você aplicar suas críticas sobre Calvino a essa pessoa, como se ela fosse alguma discípula devota dele, embora nunca tenha ouvido falar de Calvino.
Assim, embora rótulos e categorias possam tornar a conversa mais conveniente, eles podem também tornar a pessoa que os usa preguiçosa e descuidada. Você não pode usar um argumento com rótulos e categorias que o seu alvo não tenha obrigação de satisfazer. Quando faz isso, você está apenas mostrando que a sua maneira de entender os termos de alguma forma gera certo conflito e confusão. Você não está dizendo muito mais que isso. Certamente, você não pode defender nenhuma coisa ou refutar alguém somente sobre essa base.
Dessa forma, eu advertiria você contra categorizações simplistas que resultam em representações incorretas. Há aqueles que pensam que se uma pessoa crê na continuação das manifestações sobrenaturais do Espírito, então ela deva ser como os pentecostais – isto é, aqueles pentecostais malucos que eles conhecem. Eles se quecem de que essa pessoa poderia ser totalmente diferente dos  pentecostais, que mesmo sua doutrina sobre os dons espirituais poderia ser vastamente diferente. E parece que eles se esquecem de que podem existir pentecostais em algum lugar que não são malucos. É injusto para um cessacionista usar os pentecostais como o padrão, como se uma pessoa devesse ser como os pentecostais que ele viu, ou um cessacionista como ele.
~ 2 ~
Quando se trata da continuação dos milagres, quer ocorram a uma pessoa ou por meio de uma pessoa, a doutrina da soberania de Deus resolve o assunto. Deus pode fazer tudo o que deseja, e se desejar, ele pode operar um milagre hoje. Este pode ser um milagre feito a uma pessoa, ou um milagre que parece ser realizado por meio de um instrumento humano. Deus pode fazer tudo o que deseja, incluindo milagres. Se uma pessoa questiona isso, ele tem um problema bem maior do que afirmar o cessacionismo ou não. Sua crença sobre os aspectos mais básicos sobre Deus é falha.
Os cessacionistas não objetam ao exposto acima. Eles prontamente concordam que Deus pode fazer tudo o que deseja. Se isso é verdade, então é concebível que eu possa orar por um paciente com câncer, e se Deus quiser, ele cure a pessoa, e esta fique livre do câncer. Aqui não estou dizendo que isso acontece todas as vezes, mas somente que é concebível, dada a doutrina da soberania de Deus.
Todos os que creem em Deus concordam com isso. Contudo, na prática, pouquíssimos creem nisso. Eles dizem que creem na soberania de Deus, mas negam-na por suas obras, tendo uma forma de doutrina sã e piedade, mas negando o poder dela. Com que frequência os cessacionistas oram para que Deus cure os enfermos? Não, não estou me referindo a orações que pedem que Deus guie os médicos. Estou me referindo a petições que pedem a Deus para curar a pessoa doente. Com que frequência os cessacionistas sequer tentam isso? Se a doutrina deles permite a possibilidade que Deus poderia curar se desejar, então por que não pedir a ele para curar? Deus é salvador da alma, mas não do corpo? O braço do Senhor está encolhido, e os seus ouvidos surdos para ouvir?
Você diz: é verdade que Deus pode curar se quiser, mas talvez ele nunca mais queira curar. Como você sabe disso? Uma coisa é dizer que ele pode não querer curar em alguns casos, outra é afirmar que não deseja mais curar. Ninguém sabe se ele não quer curar, e não há nenhuma evidência bíblica ou de qualquer outro tipo que mostre que Deus não deseja mais realizar milagres.
Os cessacionistas alegam que querem proteger as doutrinas da suficiência e completude da Escritura. Creio que essa poderia ser uma das razões deles considerarem necessário afirmar o cessacionismo. Contudo, creio que essa não é a única razão. Há motivos sinistros por trás dessa doutrina, como a incredulidade, e o medo que a incredulidade seja exposta caso eles se aventurem e afundem como Pedro, quando o Senhor o chamou para andar sobre as águas. Teólogos versados não gostam de ser envergonhados. Alguns deles crucificariam antes a Cristo com suas próprias canetas, apenas para calá-lo, do que admitir que lutam com a incredulidade. Em todo caso, tem sido mostrado que a continuação das manifestações sobrenaturais do Espírito não compromete a suficiência e completude da Escritura.²
A afirmação da soberania de Deus significa isto: se Deus quiser fazer uma pessoa falar num idioma que ela nunca aprendeu, ele pode e fará. É simples assim. Uma coisa é saber se ele faz isso ou não, mas não deveria haver dúvida que é possível, mesmo hoje.
Todavia, devemos reconhecer que a questão não é resolvida afirmando-se a mera doutrina da soberania de Deus, visto que ela tem a ver com como ele usa essa soberania com relação aos dons espirituais, e o que ele revelou na Escritura sobre isso. Também, quando diz respeito aos dons espirituais, estamos nos referindo a um modo particular da manifestação do poder de Deus, a saber, por meio de instrumentos humanos como dons espirituais. Assim, é reconhecido que o assunto é complexo, embora permaneça que o fundamento para a discussão deve ser a soberania de Deus, que ele pode e fará tudo o que deseja. E em conexão com os dons espirituais, eu direi novamente que, embora haja muitos versículos na Escritura nos ordenando a usar os dons espirituais, não existe nenhuma evidência bíblica, ou qualquer outro tipo, que sequer venha a sugerir que esses dons tenham cessado.
~ 3 ~
Deixe-me aplicar primeiro meu argumento simples contra o cessacionismo ao caso do falar em línguas. Paulo escreve: “Não proíbam que se fale em línguas” (1 Coríntios 14.39). Mas se todos os dons espirituais cessaram, então as línguas cessaram. E se as línguas cessaram, então todas as alegações de falar em línguas hoje são falsas. Se todas as alegações de falar em línguas hoje são falsas, estão devemos proibir o falar em línguas. Em outras palavras, se o cessacionismo é correto, então estamos obrigados a fazer exatamente o oposto do que Paulo ordena nesse versículo sobre a base que a situação mudou, de forma que a mesma preocupação apostólica requereria que proibíssemos todo o falar em línguas.
Contudo, transformar “Não proíbam que se fale em línguas” em “Sempre proíbam que se fale em línguas” requereria um argumento bíblico que fosse igualmente explícito, ou se este deve vir por dedução ou inferência, que seja um raciocínio perfeito, infalível, sem qualquer possibilidade de erro ou lugar para crítica. De outra forma, ninguém tem autoridade para dizer que o falar em línguas cessou, e ainda menos para proibir que se fale em línguas.
Jesus diz: “Portanto, todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no reino dos céus, mas todo aquele que praticar e ensinar esses mandamentos será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:19). Deus me ordena: “Não matarás”. Se você deseja promover uma doutrina que requeira de mim mudar isso para “sempre matarás”, então antes que eu saia por aí matando, irei demandar que você produza um mandamento bíblico direto que substitua o primeiro, ou um argumento bíblico apoiando o novo mandamento ou obrigação que seja claro e perfeito, sem qualquer possibilidade de erro ou lugar para crítica. Se eu perceber sequer a mínima falha ou fraqueza, eu irei permanecer com o que é claro e direto, isto é, “não matarás”.
Da mesma forma, se ensino “não proíbam que se fale em línguas” e você ensina “sempre proíbam que se fale em línguas” (ou uma doutrina que leve a isso), então um de nós deve estar errado. Para me mostrar que sou eu quem está errado, eu demandaria que você produza um argumento bíblico que seja tão claro, forte, perfeito e infalível como aquele que diz, “não proíbam que se fale em línguas”.
Francamente, contra essa consideração, eu teria muito medo de ensinar o cessacionismo. E eu me pergunto como podemos justificar a decisão de permitir alguém permanecer no ministério, quando esta pessoa continua ensinando o cessacionismo após ouvir este simples argumento. Se ele não pode respondê-lo — se não pode produzir um argumento infalível para o cessacionismo — mas continua a ensinar a doutrina, isso pode significar apenas que ele conscientemente promove rebelião contra o Senhor.  Que direito temos, então, de nos abstermos de expulsá-lo do ministério? Eu tenho autoridade para proteger tal pessoa da disciplina da igreja? Mas eu não sou mais forte que o Senhor. Nessas circunstâncias, o cessacionismo não é uma doutrina sobre a qual argumentar, mas um pecado do qual se arrepender. Os cristãos deveriam não somente evitar o cessacionismo, mas deveriam temer afirmá-lo com um temor mortal, pois equivale a um desafio direto e deliberado aos mandamentos de Deus.
Você pode dizer: “Tudo bem dizer que não devemos proibir que se fale em línguas, mas devemos proibir a falsificação”. Qual é a relevância deste ponto? Se na tentativa de se opor à falsificação, você se opõe a todas as alegações de falar em línguas como uma questão de princípio, então você volta a desafiar o mandamento de Paulo novamente. Se você admite que não devemos proibir que se fale em línguas, mas devemos julgar cada caso por seu próprio mérito, eu concordaria com você, mas então você não mais seria um cessacionista.
Agora que mencionamos a possibilidade da falsificação, a discussão finalmente chega à natureza das línguas. Atos 2 nos diz que o Espírito Santo capacitou os discípulos a falar em idiomas que eles nunca aprenderam. Esses eram idiomas humanos conhecidos e reconhecidos pelos estrangeiros que estavam presentes. Algumas vezes supõe-se que foi um milagre de audição, mas os estrangeiros ouviram os discípulos falar em seus próprios idiomas porque os discípulos estavam falando no idiomas deles. A Escritura declara que eles falaram o que o Espírito lhes deu. Ela não diz que o Espírito alterou a audição do público. O falar em línguas em 1 Coríntios 12—14 é o mesmo tipo de manifestação que aquela em Atos 2. Não há razão para pensar de outra forma.
Visto que as expressões consistiam de idiomas humanos, como demonstrado em Atos 2 e também indicado em 1 Coríntios 13:1, há certas características que deveríamos esperar. Um idioma humano inclui um vocabulário substancial, ou palavras, que formam sentenças. Em linguagem ordinária, sentenças são marcadas por pausas e inflexões, que frequentemente determinam o significado preciso dessas sentenças. Por exemplo, uma inflexão poderia mudar o que seria entendido como uma declaração de fato numa pergunta. Dessa forma, “você irá à igreja hoje”, muda para “você irá à igreja hoje?”. Uma inflexão poderia também tornar uma declaração ordinária numa exclamação, ou mesmo numa acusação. Há muitas outras coisas que podemos mencionar sobre as características dos idiomas humanos, mas o ponto é que elas exibem traços e padrões complexos que são discerníveis.
Menciono isso para dizer o seguinte: Julgando a partir da minha experiência admitidamente limitada, a maioria das pessoas que falam em línguas provavelmente não falam em idiomas reais. Sem dúvida, minha experiência não reflete o número total daqueles que alegam falar em línguas. A alegação é que a maioria daqueles que tenho ouvido provavelmente não falam em idiomas humanos, e há provavelmente muitos outros como eles. Quando eles supostamente falam em línguas, seus sons não exibem a variedade e complexidade esperada em idiomas humanos reais. Eles com muita frequencia repetem somente uma, algumas vezes duas ou três sílabas em rápida sucessão, como “da-da-da-da-da-da-da”, or “wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka-wa-ka-la-ka”, ou “moshimoshimoshimoshimoshi”.
Há três possíveis explicações para isso:
Primeiro, eles podem estar falando em código Morse, ou algo parecido. Contudo, mesmo o código Morse deve diferenciar seus sinais por padrões e pausas. Mas quando uma pessoa repete a mesma sílaba sessenta vezes sem nenhuma pausa, e após tomar fôlego, repete a mesma sílaba outras quarenta vezes, é difícil crer que ele esteja comunicando alguma mensagem que tenha significado. Alguém pode também objetar que supõem-se que o falar em línguas refira-se a um idioma humano comum, mas isso não pode resolver a questão, visto que algo como o código Morse pode, sem dúvida, qualificar-se como um idioma.
Segundo, alega-se que alguns deles poderiam estar falando no idioma dos anjos, que não poderia exibir as mesmas características que os idiomas dos homens. Contudo, mesmo que 1 Coríntios 13:1 de fato conceda a possibilidade que alguém poderia falar no idioma dos anjos, as mesmas preocupações com respeito ao código Morse se aplicam. Deve haver padrões discerníveis para diferenciar entre os sinais para que haja um idioma, pelo menos quando este é falado por meio de homens. E se o idioma dos anjos não pode ser falado por meio de homens de uma forma que haja padrões discerníveis, então eles não estão na realidade falando no idioma dos anjos, visto que aparentemente este idioma não pode ser falado por meios dos homens de forma alguma.
Terceiro, é possível que aqueles que falam sem qualquer padrão discernível não estão falando em idiomas humanos, e não estão falando em línguas de forma alguma. Não estou dizendo que não existe nenhum falar em línguas genuíno hoje. Tenho afirmado com muita força que a manifestação continua de acordo com a vontade de Deus. Mas se aqueles que falam em línguas desejam exercer o dom genuíno, e se desejam ser levados à sério, eles devem satisfazer o padrão. Qualquer coisa menor que um código Morse é inaceitável, pois não seria um idioma de forma alguma. E devemos acreditar que todas ou a maioria das pessoas que falam em línguas o fazem em código? Não, pois as línguas genuínas serão idiomas, e soarão como idiomas.
Um fator que tem contribuído para as ocorrências predominantes de línguas falsas é a negligência do fato que o falar em línguas é uma manifestação do Espírito — é algo que o Espírito faz transparecer. Portanto, não é algo que um homem pode ensinar a outro. Os Pentecostais algumas vezes ensinam os novatos: “Apenas comece a falar. Diga, ‘da-da-da-da-ka-ka-sha-la-la… e pronto!! Você recebeu!” Não, nenhum deles recebeu coisa alguma. O dom é uma manifestação do Espírito, e quando acontece, há uma qualidade celestial, uma inteligência evidente por trás dele. Não é algo que possa ser ensinado, praticado ou imposto pela carne.
~ 4 ~
Recentemente, ouvi um sermão de John MacArthur sobre a abordagem bíblica ao crescimento da igreja. Ele insistiu que os métodos de crescimento de igreja que são baseados em teorias de negócio e marketing são infiés e destrutivos. Antes, ele propôs que os cristãos deveriam retornar a Atos dos Apóstolos, visto que ali o método modelado pelos primeiros discípulos é apresentado. Ele não se referia a algum modelo do Novo Testamento num sentido geral, mas foi inflexível que devemos seguir o Livro de Atos.
Então, no curso do sermão, ele ofereceu cinco princípios que tinha derivado: A igreja primitiva tinha 1) Uma mensagem transcendente, 2) Uma congregação regenerada, 3) Uma perseverança resoluta, 4) Uma pureza evidente, e 5) Uma liderança qualificada. Contudo, qualquer expositor honesto deveria ter adicionado, 6) Um ministério de falar em línguas, curar coxos, ressuscitar mortos, expulsar demônios, destruir mentirosos, romper prisões, sacudir casas, amaldiçoar feiticeiros, ter visões, predizer o futuro e realizar milagres. Todas essas coisas são registradas no Livro de Atos, não são?
Sem dúvida, eu não esperava que MacArthur se envergonhasse da verdade. Sabendo que ele é um cessacionista raivoso, eu esperava uma menção desse item antes de rejeitá-lo, mas nada foi dito. Ele nem mesmo o mencionou. Mas eu pensei que deveríamos retornar ao padrão no Livro de Atos. Qual Livro de Atos ele estava lendo? Esse é o campeão da pregação expositiva que tantos cristãos adoram? Mas eu pensei que a pregação expositiva compeliria o pregador a abordar tópicos com os quais ele não se sente confortável, e apresentar o que ele poderia achar difícil de aceitar. O que aconteceu com isso? Esse sermão é um embuste.
Eu vou lhe dizer qual é o padrão no Livro de Atos — é o padrão de não permitir que a desonestidade e o preconceito obscureçam os ensinos claros da palavra de Deus. Se nos forçássemos a ser caridosos sem justificação, poderíamos dizer que MacArthur evitou a questão para economizar tempo de mencionar algo no qual ele não crê. Mas ele violou, no mínimo superficialmente, seu próprio padrão de pregar a Palavra de Deus como ela está escrita. É muito difícil, se não impossível, excusar alguém de mencionar os milagres quando ele mesmo, com tanto zelo e indignação, repreende a igreja por falhar em seguir o padrão no Livro de Atos. De fato, o Livro de Atos desacredita toda a sua abordagem à teologia e ao ministério. Ele o desmascara como um impostor.
Jesus disse que receberíamos poder quando o Espírito Santo viesse sobre nós. Então, onde está o poder? Você que não acredita na continuação dos dons sobrenaturais: Você diz que tem o Espírito, que todos os crentes têm o Espírito, mas onde está o poder? Seu hipócrita — você finge ter isso redefinindo o conceito. E você que crê na continuação dos dons sobrenaturais: Você alega ter o Espírito, mas onde está o poder? Seu hipócrita — você insulta o Espírito implementando um padrão baixo, de forma que as falsidades e os excessos são numerados juntamente com o que é genuíno, se é que há manifestações de fato genuínas entre vocês. Quando Elias desafiou os falsos profetas, ele não tornou isso fácil para si mesmo ou para o Senhor. Ele não derramou gasolina nos sacrifícios, mas derramou muita água. Ele pensava que se Deus não fizesse isso, então que não fosse feito, mas se Deus fizesse, então que não houvesse dúvida que foi um milagre do Senhor, e não dos esquemas e artimanhas dos homens.
Vocês dois dizem que têm o Espírito, mas quando os discípulos foram cheios com o Espírito no Livro de Atos, houveram tamanhas manifestações de poder que fizeram os incrédulos tremer. Onde está o poder? É verdade que uma demonstração de poder divino nem sempre equivale a milagres, mas existe alguma manifestação de poder entre vocês? Há alguma? Onde está a autoridade divina em sua pregação? Onde está a sabedoria divina em seu conselho? Onde está a ousadia divina em suas ações? Você tem seus métodos expositivos, seus diplomas de seminário, seus documentos de ordenação, e os livros deste ou daquele teólogo em sua biblioteca. Mas você não tem o poder.
Se você vê qualquer fé, sabedoria, poder, vida, zelo, ousadia, qualquer autoridade de outro mundo em mim, então que seja conhecido que isto vem do Espírito de Deus. Ele me salvou e me deu um santo chamado, até mesmo a obra do ministério. E ele me deu o seu Espírito Santo, para que eu pudesse ser capacitado a viver esta nova vida, em verdade e santidade, e para realizar as obras que ele preordenou para que eu fizesse. Não estou dizendo tudo isso simplesmente porque penso que deveria, mas estou bem consciente do poder do Espírito pelo qual eu penso e trabalho, e a diferença que ele faz. Eu posso lhe dizer o que ele faz por mim, e o que sou incapaz de fazer sem ele.
Esta é a herança de todo cristão, e o equipamento necessário de todo ministro do evangelho. Deus não nos deu um espírito de fraqueza, mas um espírito de poder — poder para perceber, crer, declarar, suportar e poder para confrontar e destruir o cinismo e a incredulidade.
¹ Aqui coloco a palavra “Carismático” com inicial maiúscula porque ela é usada num sentido que se refere a um tipo ou grupo de pessoas comumente associadas à crença na continuação dos dons sobrenaturais do Espírito. É mais do que um termo muito amplo que se refere a qualquer pessoa que acredita na continuação dos dons sem outras suposições atribuídas a tal pessoa. Embora reconheça as diferenças entre pentecostais e carismáticos, uma vez que este artigo não aborda essas diferenças, usarei os dois termos como se fossem intercambiáveis, focando apenas na sua semelhança ao afirmar a continuação dos dons sobrenaturais do Espírito.
² Veja Don Codling, Sola Scriptura and the Revelatory Gifts. [Nota do Tradutor: Publicado pela editora Carisma com o título Sola Scriptura e Dons de Revelação, 3ª edição, 2020, 252 p.]
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redacaonacional · 8 months
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TEMPUS VERITATIS: Líderes pentecostais silenciam, Silas Malafaia dizem que são "Covardes", "Cagões históricos"...
SÃO PAULO, A operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que atingiu Jair Bolsonaro (PL) e alguns de seus aliados mais próximos tem sido apontada como porta de saída por pastores que se aliaram ao ex-presidente até outro dia, mas não veem mais vantagem nessa relação. O afastamento não seria algo imediato, com declarações públicas contra Bolsonaro. Até porque ninguém ali morre de amores pelo…
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silneyreal · 1 year
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PASTOR VALDEMIRO PERDE R$ 800 MILHÕES, É DESPEJADO E PERDE CANAL DE TV!!...
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escrevendoparaservir · 11 months
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A Velha Roma e a Nova Reforma
A incompatibilidade entre a cosmovisão cristã, mesmo desde já em seus primórdios e a sua congénere romana, levou ao surgimento de seguidas atitudes de perseguição, inflamadas ainda mais pela falta de honestidade no caráter dos imperadores e líderes romanos que viam nisso, também a oportunidade de agradar ao povo imputando aos cristãos acusações infundadas. Aos olhos do judaísmo, os cristãos eram hereges e na visão idólatra romana eram ateus. Por buscarem santidade de vida eram acusados de odiar, segregar e separar de forma preconceituosa a sociedade. Entretanto, mesmo estes motivos insustentáveis não foram suficientes e as perseguições acabavam por ocorrer motivadas muito mais pelos interesses de governantes malignos e de dúbio caráter pessoal.
          Mas a mensagem do Evangelho apontando para a eternidade, a ressurreição de Cristo, a esperança da salvação e as revelações de João produziam o efeito de resiliência em meio ao povo cristão e de fortalecimento de sua fé em meio aos martírios e a atrozes sofrimentos e a Igreja seguia crescendo, sendo este um de seus segredos. Muito embora não houvesse, na maior parte do tempo, uma perseguição sistémica por todo o império romano, esta acontecia bastando que um cristão fosse denunciado ou levado a um tribunal, o que exigia uma manifestação do Estado no sentido de honrar suas leis e manter sua autoridade. Como não adoravam aos deuses romanos e muito menos a figura do imperador, era fácil tecer contra eles julgamentos frágeis, mas que atendiam a necessidade de manutenção da autoridade. Ainda assim, em muitos momentos a perseguição aos cristãos misturava-se a perseguição aos judeus, o que com o tempo foi ocasionando um afastamento entre as duas comunidades religiosas, que no princípio via-se como una, no que contribuiu muito também a crescente afluência de não judeus à Igreja, com as missões aos gentios.
          Ao longo do tempo, a busca por se enquadrar no perfil bíblico, entre outros motivos, têm levado ao surgimento de diversos segmentos dentro do cristianismo, cada um mais focado em alguns aspectos do que outros. Tradicionais e pentecostais, calvinistas e arminianistas, sabáticos e liberais, neopentecostais e ortodoxos e uma quase infinita variedade de nomenclaturas para definir as vezes pequenas diferenças, ou não, na percepção hermenêutica do texto bíblico. Cada vez menos assemelhado ao judaísmo, que também se multifacetou ao longo dos últimos séculos, o cristianismo consolidado como religião oficial do mundo ocidental, não deixou mesmo assim de levantar adversários entre si e criar antagonismos aos olhos da mesma sociedade ocidental. Usado como meio de controle da sociedade, a religião cristã produziu guerras, mortes e destruição maciça. Séculos de Cruzadas, perseguições vingativas aos judeus em suas comunidades ocidentais, guerras entre impérios europeus e governos autocráticos conservadores na Europa ocidental, foram capazes de imprimir uma imagem negativa do cristianismo em diferentes comunidades, sociedades e eras, nestes últimos mil anos.           Junto a isto, nos últimos 150 anos grupos como Testemunhas de Jeová e Mórmons, NeoPentecostais e as teologias de prosperidade e G12, apenas para exemplificar, causaram um desserviço na verdade ao Evangelho e sua expansão, levado milhares de pessoas a deixarem suas igrejas locais decepcionadas com Cristo (desigrejados), mas na verdade porque haviam sido enganadas pelos pastores e trazendo desconfiança e incredulidade aos corações de milhares de pessoas que tornaram-se mais difíceis à evangelização e mais “duras” à conversão. Aos não cristãos evangélicos/protestantes, um pastor é um ladrão, um espertalhão que vive as custas do trabalho dos outros a quem engana com falsas promessas para tirar dinheiro de ofertas e dízimos. A discrepância entre o discurso, seja falado no púlpito ou seja encenado teatralmente por meio de famílias perfeitas e sorridentes, a vida de luxo e conforto de muitos líderes denominacionais, o envolvimento na política partidária e o comportamento real na intimidade de milhares de lideres evangélicos/protestantes neste ultimo século, tem produzido escândalos que não raro envolvem poder político, dinheiro e sexo, desacreditando sempre que chagam à mídia, por conseguinte, toda a fala cristã evangélica/protestante diante da sociedade mundana ávida por justificar-se nos pecados alheios e sossegar suas consciencias cauterizadas. Urge uma “nova reforma” que expurgue as heresias fruto de uma exegese e hermenêutica seduzida pelos amores ao presente século mas que não despreze os avanços da sociedade por meio de um fundamentalismo religioso xiita e niilista, ao contrário, dialogue com a sociedade de modo a expressar suas falhas e erros e apontar o caminho da restauração em Jesus Cristo, por meio do exemplo de vidas que cada vez mais aproximam aquilo que se diz e pregam com aquilo que vivem e fazem, seja em público seja em privado.
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gazeta24br · 1 year
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Muitas vezes, experimentamos um tempo de muitas lutas e parece que não conseguiremos avançar, contudo, há tempo para tudo. É com a canção “Tudo Vai Melhorar”, que intitula o EP da dupla João e José, que eles declaram como isso é possível em Deus. A composição, autoria de João e José, nasceu em um momento de muitas incertezas e dúvidas: “Tudo nos parecia impossível, mas, a sós com Deus, Ele nos deu esta canção. Ela chegou como uma resposta do Senhor para aquele momento que enfrentávamos”, José explica. A canção é a música de trabalho do EP que eles estão lançando de modo independente, com a assessoria da Frutificai Produções. O projeto tem quatro faixas, que serão lançadas simultaneamente: “Viver com Jesus” e “Tudo vai melhorar” (composições de João e José) e “Deus é tudo” e “Deus é meu Pastor” (composições de Marcos Aquino). A participação especial no projeto foi da dupla Daniel e Samuel na música “Viver com Jesus”. Tê-los neste EP é um sonho que João e José realizaram, pois eles cresceram ouvindo-os e aos Canarinhos de Cristo também, suas referências musicais. Eles dizem que, desde quando cantaram pela primeira vez aos sete anos, sempre tiveram o sonho de gravar, de entrar em um estúdio e agradecem: “Agradecemos ao nosso pastor Iliozir dos Santos, da dupla Os Pentecostais, que foi quem nos conduziu para nossa primeira gravação, realizando assim o sonho de anos. Nossa profunda gratidão também aos nossos pais, Sirlei Fátima e Salomão Rodrigues, que sempre nos apoiaram; inclusive, foi nosso pai quem nos incentivou a participar do primeiro festival de música, do qual saímos vencedores, para honra e glória do Senhor”. Este projeto foi produzido por Samuel Júnior (Sama Júnior), filho do Samuel da dupla Daniel e Samuel. O single foi gravado no Sacada Estúdio. Os gêmeos João e José nasceram em Coronel Freitas (SC), onde ainda residem. A história musical dos irmãos começou aos sete anos de idade, quando, incentivados pela avó, Idorilda Soares, cantaram pela primeira vez na igreja em que ela congregava. Os dois guardam muitas boas lembranças da avó e uma delas é quando ela conseguiu comprar um CD que eles queriam muito, mas que já havia esgotado. A família é a base sólida para João e José. No Tempo Certo” (2021) foi o primeiro lançamento da dupla. O EP “Tudo Vai Melhorar”, com quatro lindas canções, é o segundo trabalho deles. “O desejo do nosso coração é que milhares de pessoas sejam alcançadas, transformadas por Cristo e que as bênçãos do Senhor sejam derramadas sobre cada um por intermédio deste projeto, o EP “Tudo vai Melhorar”. E que você acredite que, no Senhor, tudo sempre vai melhorar, porque estaremos sob a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (João e José) Adicione as canções do EP “Tudo Vai Melhorar” à sua playlist: https://shre.ink/tudovaimelhorar Assista ao videoclipe da canção “Tudo Vai Melhorar” no YouTube: https://youtu.be/D8-8BtlgK50 Acompanhe a dupla João e José nas Redes Sociais! YouTube: https://www.youtube.com/@joaojose-oficial9443 Instagram: https://www.instagram.com/joaoe_jose/ Acompanhe a Frutificai nas Redes Sociais! Frutificai Produções: https://www.instagram.com/frutificai_producoes Por Ana Paula Costa Jornalista – Assessoria de Imprensa Frutificai Produções
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