Chamado de “Revelador do Oculto” e “Senhor do Renascimento”, Thoth é o guia para estados superiores de consciência e iniciador da iluminação humana.
Um dos pergaminhos de Thoth, "O Livro das Respirações", supostamente ensinou aos humanos como se tornarem deuses por meio do controle da respiração e da concentração da consciência.
Thoth, como inventor da matemática e da música, além de muitas outras áreas do conhecimento, incorporou os poderes racionais da mente masculina, bem como as características intuitivas e sensoriais da mente feminina.
Normalmente descrito como um homem com cabeça de íbis (uma ave pernalta com um longo bico curvo que simboliza o coração e as energias lunares), Thoth era uma personificação dos poderes unidos da Mente Única de todo o universo. Dessa forma, Thoth representa o conceito arquetípico da fonte de todo insight e inspiração humana.
Um antigo lema egípcio diz: “Que Thoth fale com você diariamente”.
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniços na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escavar-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
O amor no éter, Adélia Prado
Aviso que vou virando um avião. Cigana do horário nobre do adultério. Separatista protestante. Melindrosa basca com fissura da verdade. Me entenda faz favor: minha franqueza era meu fraco, o primeiro sidecar anfíbio nos classificados de aluguel. No flanco do motor vinha um anjo encouraçado, Charlie’s Angel rumando a toda para o Lagos, Seven year itch, mato sem cachorro. Pulo para fora (mas meu salto engancha no pedaço de pedal?), não me afogo mais, não abano o rabo nem rebolo sem gás de decolagem. Não olho para trás. Aviso e profetizo com minha bola de cristais que vê novela de verdade e meu manto azul dourado mais pesado do que o ar. Não olho para trás e sai de frente que essa é uma rasante: garras afiadas e pernalta.
Ana Cristina Cesar – atrás dos olhos das meninas sérias
Há dentro de mim uma paisagem
entre meio-dia e duas horas da tarde.
Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água,
entram e não neste lugar de memória,
uma lagoa rasa com caniço na margem.
Habito nele, quando os desejos do corpo,
a metafísica, exclamam:
como és bonito!
Quero escrever-te até encontrar
onde segregas tanto sentimento.
Pensas em mim, teu meio-riso secreto
atravessa mar e montanha,
me sobressalta em arrepios,
o amor sobre o natural.
O corpo é leve como a alma,
os minerais voam como borboletas.
Tudo deste lugar
entre meio-dia e duas horas da tarde.
O verde da Quinta da Boa Vista ganhou a companhia de novas cores em um carnaval para todas as faixas etárias. Assim como acontece todos os sábados, o parque localizado na zona norte do Rio de Janeiro foi o destino escolhido para o passeio de diversas famílias. Mas não é um fim de semana comum: crianças, pais e avós caíram na folia com o Bloco da Terreirada.
Junto a eles, jovens com fantasias coloridas formavam uma aglomeração para acompanhar o encontro entre ritmos nordestinos e a tradição do carnaval carioca. A apresentação do Bloco da Terreirada é repleta de signos e referências da cultura popular, em especial o Reisado de Congo do Cariri.
O reencontro de Isaque com sua mãe, após um pequeno susto, comprovava a atmosfera acolhedora. Após o sumiço da criança em meio aos presentes, líderes do bloco pediram que todos se assentassem. A mobilização permitiu que ela fosse rapidamente localizada, sob aplausos coletivos.
Fantasia de Vincent Van Gogh fez sucesso na Quinta da Boa Vista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
A criatividade das fantasias facilitava as brincadeiras entre desconhecidos. Um Vincent Van Gogh não cansava de tirar fotos com foliões que o abordavam sucessivamente. Vestindo uma das fantasias mais criativas, a diretora de arte visual Beatriz Moisés destacou que a atmosfera também é influenciada pelo conforto do espaço. Com uma grande nuvem na cabeça, ela teria dificuldades de se locomover em outros blocos que transitam por vias apertadas.
"Fiz bem de última hora. Estava trabalhando na montagem de um cenário e aproveitei materiais que estavam sobrando. Usei uma lanterna japonesa para montar a base de cabeça e acrilon por fora. E fiz essa chuvinha com pedrinhas. Primeiro surgiu a ideia de fazer a fantasia. Depois eu pensei em um bloco que onde eu pudesse ir com ela. Um que coubesse ela. E como eu amo o Terreirada, foi a escolha certa. Não sei dizer o porquê, mas eu amo o Terreirada. Eu venho todo ano sim, acho lindo", explicou.
Outros dois foliões também viram no Terreirada Cearense o bloco ideal para exibiram suas fantasias originais. "A ideia era fazer algo que ligado às crianças, ligado à paz. Então a gente quis juntar bonecos, fitas, emojis. Uma mistura justamente para colocar a criança para fora nesse carnaval. Quando a gente terminou o figurino, a gente falou: 'é a cara de uma terreirada'. A gente vai se divertir bastante", disse o agente de viagem, Leonardo Silva.
O bloco surgiu em 2012 e, desde 2015, tem a configuração de banda, percussão e perna de pau. Anualmente, há duas grandes apresentações: uma celebração de carnaval e um arraial em junho, também na Quinta da Boa Vista. Ensaios e outros eventos menores também são realizados sem data fixa.
Foliões na apresentação de carnaval do bloco da Terreirada Cearense, na Quinta da Boa Vista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Segundo explicou à Agência Brasil a produtora-executiva do bloco, Juliana Costa, a banda é composta por Deya Motta, Natascha Falcão, Thalita Duarte, Vitoria Rodrigues, Beto Lemos, Gabe Pontes e Eduardo Karranka. O desfile mobilizou ainda 200 componentes, divididos igualmente entre a Ala da Percussão e a Ala dos Pernaltas.
Entre os participantes, estão alunos de oficinas de percussão e de perna de pau realizadas pelo bloco. “A gente tem parceria com dois projetos. Um é a Liga do Bem. O outro é o Ser Criança Perna de Pau, que levam as crianças para a apresentação”, informou Juliana. Cerca de 15 crianças participam da oficina, entre 8 e 14 anos de idade, além de alguns pais e mães.
A Ala de Percussão está sob responsabilidade pela maestrina Thais Bezerra, que também assina a direção musical dos enredos e apresentações do bloco. Ela comanda uma oficina dois dias por semana. Nas aulas, ela trabalha a música como ferramenta do brinquedo popular, explorando os folguedos e a diversidade rítmica da cultura brasileira. São usados instrumentos variados como zabumba, alfaia, Caixa, xequerê, ganzá, triângulo e agogô.
Já a Ala Pernalta se
desdobra da oficina de perna de pau que, desde 2014, estrutura a linguagem performática das apresentações. As aulas são comandadas pela atriz, educadora e artista multilinguagem Raquel Potí, também responsável pela direção artística e cênica do bloco. A oficina acontece nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM), na zona sul do Rio de Janeiro, aos sábados. Conforme divulga o bloco, as aulas proporcionam aos alunos a oportunidade de “ver a si e o mundo a partir de um novo ponto de vista, potencializar potências, fortalecer comunidades, promover o desenvolvimento pessoal e coletivo, brincar e fazer arte”.
Apresentação de carnaval do bloco da Terreirada Cearense, na Quinta da Boa Vista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Bebida mineira
A bebida que se tornou febre no carnaval de Belo Horizonte nos últimos anos também marcou presença na Quinta da Boa Vista. Fabiano de Gonçalves Medeiros apostou na venda do xeque mate para buscar uma renda extra em meio à folia. "Está pegando bem, está fazendo sucesso aqui. Tem uma curiosidade por causa dos ingredientes. E culturalmente o mate é muito presente no Rio. As pessoas tomam na praia, nas lanchonetes", disse.
Goiano, Fabiano é geólogo e está realizando sua pós-graduação no Rio de Janeiro. Uma das matérias do curso foi concluída em intercâmbio na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. "Todo mundo lá é apaixonado por essa bebida. Eu fiquei lá um mês. Está fazendo um sucesso merecido. Mas é uma bebida que tem que ter cuidado. Porque o mate com guaraná e limão mascara o gosto do rum. Então você está tomando uma bebida refrescante, mas que tem mais de 8% de álcool. Na terceira ou quarta, já pode ficar balançado", conta.
*Colaborou Alana Gandra
Com informações da Agência Brasil
Recebi o convite pelo idealizador do evento e arte-educador Fabiano Freitas e me senti muito honrada por ter a oportunidade de mostrar um pouco do meu trabalho como pernalta nesta quadrilha de gigantes, o evento aconteceu de 20h ás 21h, e recebeu a população na Feira CriaSana de forma gratuita.
Oficina de circo e teatro para crianças com Necylia e Suzanne Guimarães está com inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para uma oficina de circo e teatro voltada para crianças entre 8 e 11 anos.
Estão abertas as inscrições para uma oficina de circo e teatro voltada para crianças entre 8 e 11 anos. A oficina será ministrada por duas arte-educadoras experientes: Necylia, palhaça, pernalta e malabarista, e Suzanne Guimarães, professora de teatro e pesquisadora de teatro na primeira infância. As aulas acontecerão até o dia 28 de junho, às segundas e quartas-feiras, das 15h às 17h, na Sala de…
Chamado de “Revelador do Oculto” e “Senhor do Renascimento”, Thoth é o guia para estados superiores de consciência e iniciador da iluminação humana.
Um dos pergaminhos de Thoth, "O Livro das Respirações", supostamente ensinou aos humanos como se tornarem deuses por meio do controle da respiração e da concentração da consciência.
Thoth, como inventor da matemática e da música, além de muitas outras áreas do conhecimento, incorporou os poderes racionais da mente masculina, bem como as características intuitivas e sensoriais da mente feminina.
Normalmente descrito como um homem com cabeça de íbis (uma ave pernalta com um longo bico curvo que simboliza o coração e as energias lunares), Thoth era uma personificação dos poderes unidos da Mente Única de todo o universo. Dessa forma, Thoth representa o conceito arquetípico da fonte de todo insight e inspiração humana.
Um antigo lema egípcio diz: “Que Thoth fale com você diariamente”.
Fundado em 2001, o Quizomba desfilou no início da tarde deste sábado (25), saindo da Lapa em direção ao Aterro do Flamengo. Arrastando milhares de foliões atrás do trio elétrico, da bateria e dos pernaltas, sob sol forte, o bloco é o último da Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira a sair este ano.
O responsável pela coordenação do bloco e presidente da Liga, Rodrigo Rezende, destaca que o Quizomba é o bloco residente do Circo Voador, tradicional casa de shows da Lapa que foi reaberta em 2004, fazendo parte da revitalização do carnaval carioca ocorrido no início dos anos 2000, quando surgiram blocos como o Desliga da Justiça, Fogo e Paixão e Batuque das Meninas.
“O Quizomba é um retrato da retomada do carnaval. Juntamente com Bangalafumenga, Monobloco e outros trazem a musicalidade que marcou esse momento, há cerca de 20 anos. É o bloco que representa o Circo Voador e membro fundador da Liga do Zé Pereira.”
O bloco nasceu a partir de uma oficina de percussão, atividade que permanece ao longo do ano, preparando ritmistas para tocarem nos eventos do bloco, que vão além do carnaval.
O repertório coloca o ritmo do carnaval em canções pops e dançantes de compositores consagrados como Tim Maia, Jorge Ben Jor, Paralamas, Titãs, Ivete Sangalo e Alceu Valença. A questão racial também está presente, com músicas como Mundo Negro (O Rappa) e Canto das Três Raças (Clara Nunes), que abriram o cortejo de hoje.
Reencontros
Rodrigo lembra que 2023 é o “carnaval de reencontros” depois de dois anos sem a folia dos blocos, devido à pandemia de covid-19, que começou logo após o carnaval de 2020. “O título já fala por si, não é? A retomada é a volta do contato físico e de algo que nos faz cariocas: o carnaval de rua”, diz ele.
Sobre a reunião de blocos em ligas ou associações, Rodrigo explica que elas trazem benefícios importantes para a organização da festa popular. “Um maior poder de diálogo com o Poder Público, possibilidades de captação de recursos ampliadas e muita troca de informações sobre música, estética, cultura, gestão, segurança, informações sobre fornecedores e outros. Na Liga do Zé Pereira, damos muito valor às nossas trocas e felizmente conseguimos atingir os objetivos pensados na concepção”.
A Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira representa a diversidade do carnaval de rua carioca e reúne oito blocos: Orquestra Voadora, Céu na Terra, Vagalume O Verde, Toca Rauul, Quizomba, Laranjada, Último Gole e A Rocha.
Edição: Carolina Pimentel - Agência Brasil
Now that's how you do carnival! Carnival is about freedom in every sense of the word. It's all we and good if you want to use that as a platform for whining and grinding but use it to speak up about what you care about as well. Black lives matter ✊🏽 Vida negras importam #Repost @maribrettas • • • • • VIDAM NEGRAS IMPORTAM! 🖤💪🏽🖤 #orquestravoadora #pernalta #pernaltasnegras 📸@andre_rola https://www.instagram.com/p/BvAlrGyB2dN/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1lda7m2p7lqkh
- Vovô, vovô! A viagem foi tão longa... Tudo muito corrido!
É verdade o que papai me falou?
Conta essa história do Senhor ter quase morrido!
Já não tem mais idade pra pesca! Como pôde, velho assim, ter sobrevivido?
Ontem foi uma tempestade danada! Como conseguiu voltar para casa?
- Graças a ‘Ema Nossa que está no Céu! Graças!’
- Ema no céu? Hahaha! Ema não voa! É pernalta.
Quem seria essa Santa Ave então?
- Ih, menino, ela não é santa não.
É constelação!
Você é da cidade. Já não sabe, ou então se esqueceu.
Que o melhor mapa da terra é o céu. Ele te orienta no breu.
Meu pai, que também pescava, ensinou a voltar pra casa,
mirando o Cruzeiro do Sul.
Mas ontem era tanta nuvem, tanto raio, que eu não vi o Kuruzú.
Cochilei... Eu não vi chegar o barravento.
O barco sacodia tanto...
A bússola girava igual cata-vento.
Tomei queda. Desmaiei.
Morri! Pensei...
Abri os olhos, a cabeça no chão, vista turva.
Tive uma visão! Visão não, uma lembrança.
Preste bem atenção!
Quando eu tinha sua idade, essa vila era diferente.
Era um tal de tititi, xiquexique e blablablá.
As alamedas não eram vazias assim,
eram apinhadas de gente.
Tinha muita cor, cheiro de alfazema, pescado,
maresia, mato, cachaça, peixe apimentado.
Muita saia rodada, camisa esbeiçada,
testa suada, riso escancarado.
Um tanto de xaréu, namorado, badejo e robalo.
À tardinha eu fugia pro meu mundo encantado.
Onde eu era dono do meu destino, lobo dos mares, monstro marinho...
As velhas tábuas eram abismos gigantes entre meus dedinhos.
Mas não tinha nada o que temer, tudo aquilo era apenas um barco abandonado.
Um dia, imaginava que comandava uma esquadra.
Quando fui interrompido por uma seta que vinha da mata.
Curioso, busquei entre as árvores. E sabe quem encontrei?
Uma indiazinha invocada.
Anahí era seu nome, tinha pele avermelhada,
e uma pintura preta na cara.
O arco era quase do tamanho do corpo
e a flecha estava lá, cravada no meu casco.
A menina era astuta. De idade, regulava comigo. Ficamos amigos.
Falou que homens maus atacaram seus pais, seus tios.
Contou que fugia. Precisava de abrigo,
dormir e voltar para a aldeia, pelo caminho que ouviu dos antigos.
Fizemos peixe no fogo pra afastar fome e frio
e Anahí contou estórias de espantar o vazio.
Ensinou a achar o Sul olhando o céu,
mesmo com o Cruzeiro escondido.
- Tá vendo aqueles dois pontos brilhantes abaixo do cruzeiro-kuruzú?
Pois estes são os ovos que a Ema gigante engoliu.
- Ema no céu? Hahaha! Aquela é a constelação do Cruzeiro do Sul!
- Hahaha?! E Juruá não sabe que tudo que tem aqui embaixo, tem em lá em cima?
Todo Curumim sabe. Os velhos é que contam pra gente, da terra e do firmamento.
Se você olhar bem, vai ver que o cruzeiro segura a cabeça dela, tá vendo?
É o Kuruzu quem impede a Ema de beber toda a água do mundo.
Senão toda terra iria secar. Assim é. Assim será.
Caímos no sono juntos.
Sonhamos animais siderais,
estrelas em pot-pourri.
Acordei e não vi mais Anahí.
Mas a história da Ema ficou em mim.
Hoje de manhã fui até o velho barco.
Entrei nele. E sabe o que vi?
Arco e flecha, repousados.
Há anos esperando por mim. Bem ali.
Glad to hear you've been playing kirby! I hope your health will be fine soon. As a random trivia I only recently noted: in english most animals have “paws”, while insects or spiders have “legs”, like human beings. In italian, instead, both of them are called “zampe” and only human beings have “legs” (“gambe”). How it is in portoguese? I could look it up, but this way I can pretend this is an ask. Anyway, wish you well! Good night.
asking people stuff instead of googling is a great way to start conversations i do it all the time LMAO
yeah i kinda went missing a lil bit due to kirbs (as expected)
portuguese does the same thing as english with paws being patas and legs being pernas. and if you've seen my deviantart username pernalta you might see a similarity there.... thats because i got pernalta from putting leggy on google translate so its my occasional alternate username(currently only being used on DA, i cant really recall if i left any other accounts with that name bc leggyre is Always available but DA hates me)