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#quarar
anairamsi · 6 months
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O primeiro texto que publiquei. Segue também abaixo:
Respirei fundo. Tensionei cada músculo do meu corpo, na dança réplica do sentimento que me esmagou quando fui tomada pela não centralidade. Tornei-me elástica para ser capaz de dimensionar-me como quem anda na beirada e tem gosto por isso. E descobri o quanto tenho sido habitada por você. No centro, nas bordas, por todo canto. A memória corpo do teu toque ecoa como quando uma criança grita em vales montanhosos só para se ouvir de volta, se divertindo consigo mesma, brincando de explorar a própria voz e descobrindo os agudos, graves, sustenidos e lá maiores. Brinquei, brinquei, brinquei… e me perdi. Me perdi ao encontrar o que foi deixado lá nas profundezas, dentre as fissuras que, em raras estações do ano, a luz do sol é capaz de penetrar e quarar o que foi introjetado e esquecido. Como a luz do outono, que faz tudo parecer mais silenciosamente vivo sobre a terra. Ou a do inverno, brilhando tão pouco que permite que vejamos aquilo que ilumina desde dentro. Com mais perguntas do que respostas, faço mosaico dos pedaços de concha que envolveram o feitio sereno desta breve vida que, agora, rompeu a casca caracol para criar uma nova que a acolha. 
Mudar é doloroso. Se recuso a dor, me recuso a ser inteira. Se a seguro, me vejo tentando controlar o incontrolável e a introjeção verte a medicina em veneno. Tento dar passagem - as palavras servem para isso? Escrever liricamente é sublimar a angústia através da arte, dizer não dizendo tudo aquilo que precisa não ser dito. Rio de mim mesma. Urano quadra Vênus e a Lua Cheia desvela o rabo de peixe, no espelho das águas, da cabra mater Amalteia. É o amor tensionado pela liberdade, visto pelos olhos maduros que precisam imergir em si à procura de doses cavalares de criatividade para construir o que se quer fazer pouso e não prisão. Na senda do tempo, o novo e o velho se reconhecem na mesma face tríplice, familiaridade, presença e devir. Na fenda iluminada, os sonhos depositados pela vida precedente e, constituinte do eu, ainda criam tremores subterrâneos. Na terra, os passos largos e ligeiros de Mercúrio se tornam miúdos e vagarosos para deixar que Kairós sufoque Chronos e alquimize as substâncias do sentido (à nível molecular, desejo e limite) na flor do real.
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glitteringrp · 1 year
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⧼   daniela nieves, alquimista, supressor, LAZULI   ⧽     —     Eu, MILLICENT CELESTE HEVELIUS, 27 anos, vinda de OSFRID, me comprometo a realizar o requerido junto à Corte de Luz, deixando minha antiga vida para trás, e assumindo, desde já, os encargos deste serviço, nos termos deste contrato.
𝐑𝐀𝐆𝐎𝐓𝐄𝐑      —
Caridosa, diligente, uma boa garota. Essas qualidades sempre foram atribuídas a Millicent desde tenra idade. Vivia em uma fazenda com seus pais, e ainda que não houvesse nascido em um berço de ouro e não estivesse destinada à grandeza, sempre sentiu-se grata pelo pouco que tinha - mesmo sem possuir sequer uma cama para chamar de sua. Cresceu em um ambiente feliz, explorando a oportunidade de colher frutas do pé, andar descalça na terra molhada, tomar um banho de rio com os irmãos. Apesar de estar sempre ocupada demais, inserida em suas diversões simples, também encontrava tempo para ajudar a mãe a quarar roupas e estendê-las em varais de bambu, ou auxiliar a progenitora em outras tarefas domésticas. Apesar disso, havia coisas estranhas acontecendo a sua volta que era incapaz de perceber, como o impacto que um plebeu com poderes poderia causar na sociedade. 
Defeito, bruxa, uma mulher. O primeiro problema que precisou enfrentar junto a sociedade veio quando dedicou-se aos conhecimentos botânicos e boticários, com a melhor das intenções de poder auxiliar os enfermos da pequena vila onde os Hevelius viviam. A grande problemática é que Millie havia nascido sob uma condição imutável e capaz de torná-la um grande alvo: era mulher. Foi quando curou o filho do sacerdote local, castigado por intensa febre a dias, graças a sua afinidade com ervas, que fora taxada de bruxa. Na época, com pouco mais de quinze anos, mas dona de uma esperança ímpar sobre dias melhores e uma crença infinita na humanidade, não entendeu o desespero da mãe ou os gritos que vinham em volta de si, a acusando. Ela não compreendia porque estava sendo mandada embora por vizinhos, porque estava sendo retirada dali do seu lar. Não entendeu porque estava sozinha. 
Prisioneira, mentirosa, um fracasso. Sem que se desse conta, a alta sociedade osfridiana começou a fazer parte de sua existência. Tendo sido arrastada até Osfrid, a capital de Osfro, Millicent foi imediatamente levada para um quartel onde passou cinco dias e quatro noites antes que um alferes se desse ao trabalho de explicar o porquê dela estar ali: seria testada. Por algum motivo, contudo, não houve manifestação alguma de que havia sido abençoada por algum dos Anjos Gloriosos, nem mesmo por Aviel que suspeitavam após ouvirem o relato de quem havia a carregado até ali. Por isso, fora liberada na sua quinta noite em Osfrid, sendo nítida a decepção nos olhos de seu carrasco ao soltá-la. Aprendera, mais tarde, que militares recebiam determinada quantia de ouro como bônus, sempre que encontravam um detentor de poderes entre os plebeus. Voltando a sua soltura, ainda que imaginasse que pudesse enfim voltar para casa, Millicent deparou-se com um único problema que consistia na mesma carroça que levou-a até ali não estar apta para carregá-la de volta a sua casa, e sem dinheiro algum, Millie encontrou a necessidade de encontrar um serviço. 
Rebelde, ladra, um pote de ouro. O problema era que a uma dama em sua posição, sem documentos que pudessem comprovar sua identidade, sem dinheiro, e com uma história real mas pouco convincente, não eram muitas as vagas que sobraram. Entre o bordel, uma taberna e a loja de fármacos, restou para a Hevelius a área responsável por aquele capotamento em sua vida. A proximidade com os boticários, porém, a deixava saudosa de casa, e foi num ato de desespero que, após pouco mais de uma semana trabalhando, tentou furtar seu empregador, retrocedendo ao quartel. Independente dela avisar os militares sobre frustrações que poderiam sentir ao testá-la, pois já havia passado por aquilo há algumas semanas, não demoraram mais do que dez minutos para abrirem a palma de sua mão com a adaga. Para a surpresa dela própria, no entanto, um símbolo formou-se na água benzida, e na manhã seguinte ela era jogada dentro de uma carroça, para enfrentar uma longa viagem. 
Selvagem, prisioneira, uma arma. Jogada aos pés de Jasper e Charles Thorn, Millie foi trocada com os administradores por um punhado de peças de ouro. Pelo que lhe fora explicado depois de cessar a boca de tanto gritar por socorro, e até mesmo cotovelar a costela de um dos homens, estava fadada ao sucesso. Algo que ela definitivamente não queria, mas era também incapaz de escapar. Ao que tudo indicava, seu antigo empregador era dotado de habilidades, e ficaram sabendo que ele tornou-se impelido a usá-las após a garota o tocar. Uma verificação foi feita, submetendo indivíduos de Blue Spring Manor (onde entendera que estava) ao toque dela, para concluírem a natureza de suas habilidades e explicar que, se desejava retornar a ver sua família, deveria ajudá-los a encontrar um bom casamento para ela própria. 
Desinteressada, fugitiva, uma garota de luz. Depois de passar alguns dias trancada em um quarto da mansão, ela alegou estar pronta para aceitar a proposta dos Thorn, mas notou que sua mentira era previsível, e esperada, quando teve sua fuga interrompida por um deles montado a cavalo, levando-a de volta à mansão. Decorreram mais alguns dias, destinados à reflexão, para que verdadeiramente aceitasse que precisava enfrentar aquilo para conquistar sua liberdade. Se deveria realizar o treinamento, ela o faria, ainda que isso não fosse sinônimo de dedicação e bom desempenho. Millicent não se esforçou minimamente para obter boas notas - não seriam aquilo que a rotulariam, além de imaginar que quanto menor fosse seu valor naquele mercado, mais rápido poderia se livrar disso. Por isso, quando os anos se passaram, sendo ela possibilitada de manter contato com sua família - sua mãe adorava que a filha estivesse se tornando, em suas palavras, alguém importante -, foi destinada a joia Lazuli, e foi com um enfadonho vestido azul que chegou a Wisteria Hollow, convencida de que se casaria em alguns dias e que seria mais simples fugir de um tolo marido do que daqueles estranhos administradores.
𝐂𝐎𝐍𝐃𝐔𝐈𝐓𝐄      —
Millicent é uma pessoa corajosa, com uma mente aberta e curiosa, que valoriza sua liberdade e independência. Ela é apaixonada por ervas e tem habilidades para fazer medicamentos caseiros com elas, o que demonstra um interesse pela natureza e por soluções práticas. Ela pode ser resiliente, lutando para superar obstáculos e provar seu valor, mas também pode ser cautelosa e cuidadosa ao tomar decisões importantes. Em geral, ela é uma pessoa forte e determinada, com um grande potencial para superar as adversidades. Ainda que a forma como foi separada de sua família tenha alterado sua visão de mundo, Millie tem fé nas pessoas. Mas essa ingenuidade pode se provar bastante perigosa, vez que acredita que se libertará em breve, sem sequer cogitar que existe um motivo para terem lutado tanto para a manter sob as asas da Thorn.
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Quarar
Vídeoperformance  6:23′
Quarar é uma performance gestada pelo momento pandêmico sob as orientações de higienização das máscaras de tecido para a segurança de si e demais pessoas. A angústia do momento presente e a presença da angústia pode provocar o desespero pela lavagem, ainda que haja o descompasso entre sociedade civil e ações governamentais federais, suscitando a incerteza sobre o que efetivamente contamina e de quais modos. A obra é um convite para as reflexões cotidianas dentro do campo das vidas que estão a trabalho em condições precárias a serviço das que podem ficar em isolamento. Descrição: A performance relaciona-se ao ato de higienizar as máscaras nesse processo pandêmico: o performer tem posicionado em uma mesa de madeira duas bacias pequenas de alumínio, um jarro de vidro transparente com água e um pequeno pote quadrado, de vidro transparente, com pedaços de carvão. Uma das bacias contém sete máscaras para serem lavadas, a outra vazia, que será enchida com água. O enquadramento é de cima para mostrar as mãos do performer e os elementos dispostos na mesa. No lugar de sabão são utilizados pedaços de carvão para esfregar cada máscara retirada da bacia, deixando-a mais impregnada dos vestígios do carvão ao tentar enxaguá-la, a operação será repetida várias vezes a cada máscara. A performance termina quando todas as máscaras passarem pela lavagem e o performer repousa o rosto na bacia com água e máscaras.
Um filme de Rodrigo Pedro Casteleira / PC Vilhena - RO
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A Palavra Não Sabe o que Diz, por Viviane Mosé - 2016
"Eu queria dizer uma coisa que eu não posso sair dizendo por aí…
É que eu tenho medo que as pessoas desequilibrem de si, que elas caiam delas mesmas quando eu disser.
Eu descobri que a palavra não sabe o que diz...
A palavra delira, a palavra diz qualquer coisa.
A verdade é que a palavra nela mesma, em si própria não diz nada. Quem diz é o acordo estabelecido entre quem fala e quem ouve. Quando existe acordo existe comunicação. Quando esse acordo se quebra ninguém diz mais nada, mesmo usando as mesmas palavras…
A palavra é uma roupa que a gente veste. Uns usam palavras curtas, outros usam roupas em excesso…
Existem os que jogam palavras fora, pior são os que usam em desalinho, uns usam palavras caras, outros ostentam palavras raras, tem quem nunca troca, tem quem usa dos outros. A maioria não sabe o que veste. Alguns sabem mas fingem que não, e tem quem nunca usa a roupa certa para a ocasião, tem os que se ajeitam bem com poucas peças, outros se enrolam em vocabulário de muitas, tem gente que estraga tudo que usa…
E você?
Quais palavras você veste?
E aí eu fiz uma receita…
Se a palavra é uma roupa …
Eu falei: mas a palavra tá suja demais…
A gente usa as mesmas palavras o tempo inteiro…
As palavras estão engorduradas…
Então eu falei:
Receita pra lavar palavras sujas: Mergulhar a palavra suja em água sanitária, depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol adquirem consistência de certeza.
Por exemplo, a palavra vida. Existem outras, e a palavra amor é uma delas, que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente. São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas. Dizem que limão e sal tira sujeira difícil, mas nada. Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão. Agora nunca vi palavra tão suja como perda. Perda e morte na medida em que são alvejadas soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura, que é capaz de esvaziar o vigor da língua. O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho em um amaciante de boa qualidade.
Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar. O perigo neste caso é misturar palavras que mancham no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha. Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode, o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade. Já a palavra força cai bem em qualquer mistura. Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva, produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias. Deixe que se misture em seus gestos, que passeie pela expressão dos seus sentidos. À noite, permita que se deite, não a seu lado mas sobre seu corpo. Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne, prolifera em toda sua possibilidade. Se puder suportar essa convivência até não mais perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa. Uma palavra LIMPA é uma palavra possível.
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sentido-solar · 5 months
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PRESSA DE AMAR
Sobe a ladeira eu quero te ver chegar Tô vestida de renda, cabelo no lugar
Coloquei meu perfume de laranjeira Pro'cê cheirar O leite tá quente, o café acabou de passar A viola afinada e o pandeiro esperando o tapa Lá fora pus nosso lençol pra quarar
O quintal tá sorrindo e as flores abrindo, elaiá Ajeitei a sala pro caso do'cê querer ficar Sobe a ladeira que eu tô te esperando, vem Demora não que eu tenho pressa de amar
Escrito em 2014 para uma paixão avassaladora que destruiu meu coração, mas me rendeu boas palavras.
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ah-vida-segue-07 · 6 months
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“Saudades do tempo que se tinha tempo. De quando o tempo não era inimigo. Quando as roupas descosturadas eram reparadas à mão e as brancas sujas colocadas pra quarar. Um dia todo pra lavar roupas! Não tinha problema. Saudades de quando as frutas eram tiradas dos pés, que precisavam ser regadas e cuidadas. E escalar mangueiras era nosso maior desafio. De quando os encontros e sorrisos não precisavam ser registrados, e sobrava mais tempo pras conversas. De quando as coisas não tinham que ter propósito ou lhe preparar pra vencer na vida. Jogar pedras na rua ou na água pra ver quem joga mais longe, disputar corridas descalços na terra, descobrir formas nas nuvens... Saudades de quando a única pressa era de comer logo pra voltar pra rua pra brincar. Do cheiro da comida no fogão à lenha, do almoço colocado de manhã bem cedo, pra cozinhar devagar. De como o natal demorava a chegar. Saudades da criança que achava que ia ser eterna, porque o tempo pra ela, era amigo. Ele nunca iria se desfazer dela. Ele nunca iria sufocar."
_Rachel Carvalho
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acervovictorianasck · 10 months
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Fazer idade
vai além de fios pálidos na cabeça.
É costurar lonjura, 
dar mais um ponto na colcha de retalho da vida vivida.
Zigue zague, 
overloque,
bainha.
É tecer afeto com linha amarela, 
pregar os ensinamentos na ponta da barra,
reforçar com mais 3 ou 4 voltas.
É lavar as dores e deixar quarar ao sol. 
Desfiar o ego, 
se refazer, 
enxergar pelo buraco da agulha,
atravessar.
É carregar memória e me vestir com os tecidos  presenteados pelas minhas ancestrais.
Fazer idade
É uma grande saia de renda colorida
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“Saudades do tempo que se tinha tempo. De quando o tempo não era inimigo. Quando as roupas descosturadas eram reparadas à mão e as brancas sujas colocadas pra quarar. Um dia todo pra lavar roupas! Não tinha problema. Saudades de quando as frutas eram tiradas dos pés, que precisavam ser regadas e cuidadas. E escalar mangueiras era nosso maior desafio. De quando os encontros e sorrisos não precisavam ser registrados, e sobrava mais tempo pras conversas. De quando as coisas não tinham que ter propósito ou lhe preparar pra vencer na vida. Jogar pedras na rua ou na água pra ver quem joga mais longe, disputar corridas descalços na terra, descobrir formas nas nuvens... Saudades de quando a única pressa era de comer logo pra voltar pra rua pra brincar. Do cheiro da comida no fogão à lenha, do almoço colocado de manhã bem cedo, pra cozinhar devagar. De como o natal demorava a chegar. Saudades da criança que achava que ia ser eterna, porque o tempo pra ela, era amigo. Ele nunca iria se desfazer dela. Ele nunca iria sufocar."
Rachel Carvalho
Poemas&Versos
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felipmm · 1 year
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UM DISCO PARA ENTENDIDOS
Sugar Cane Fields Forever
Composição: Caetano Veloso.
Verdes mães Verdes mães Mães
Paturi tava sentado Lá na beira da lagoa Esperando a pata nova Pra que lado ela avoa Cho! Paturi, da lagoa Cho! Paturi, da lagoa
Cavalinho de flecha Cavalinho de flecha Cavalinho
Cho! Paturi, da lagoa Cho! Paturi, da lagoa
Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero Eu quero
O guarda diz que não quer A roupa no quarador Meu Deus como vou quarar Quarar minha roupa
Oi, quem não tem balangandãs Oi, quem não tem balangandãs Oi, quem não tem balangandãs Oi, quem não tem balangandãs Oi, quem não tem balangandãs
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Sou um mulato nato (oi, quem) No sentido lato (não tem) Mulato democrático do litoral (balangandãs)
Tô doente, bem doente Da ferida no dente Mandei chamar o barbeiro Com a lanceta de ouro Ferida no mesmo olho Prumódi meus arengueiros Eu fiquei sem meu amor
Vem, comigo no trem da Leste Peste, vem no trem Pra buranhem Pra buranhem, pra buranhem-nhem-nhem
Vem, comigo no trem da Leste Peste, vem no trem Pra buranhem Pra buranhem, pra buranhem-nhem-nhem Pra buranhem Pra buranhem, pra buranhem-nhem-nhem
Eu vim aqui foi pra vadiar Eu vim aqui foi pra vadiar Ô vadeia, vadeia, vou vadiar Eu vi a pomba na areia Ô vadeia, vadeia, tô vadiando Eu vi a pomba na areia
Verde Vênus Verde Vênus Verde Vênus
Eu vim aqui foi pra vadiar Eu vim aqui foi pra vadiar Ô vadeia, vadeia, vou vadiar Eu vi a pomba na areia Ô vadeia, vadeia, tô vadiando Eu vi a pomba na areia
Vadeia, vadeia, vadeia Vadeia vadeia, tô vadiando Eu vi a pomba na areia Eu vim aqui vou trabalhar Eu vim aqui vou trabalhar
Ir, ir indo Ir, ir indo Ir, ir indo Ir, ir indo
Canarinho da Alemanha, quem matou meu curió? Canarinho da Alemanha, quem matou meu curió? Odiê, odiá Odiê, odiá
A mulher tava no samba A mulher tava no samba Mas o homem quer levar Odiê, odiá Odiê, odiá
Eu trabalho o ano inteiro Eu trabalho o ano inteiro Na estiva de São Paulo Só pra passar fevereiro em Santo Amaro
Eu trabalho o ano inteiro Eu trabalho o ano inteiro Na estiva de São Paulo Só pra passar fevereiro em Santo Amaro Só pra passar fevereiro em Santo Amaro Odiê, odiá Odiê, odiá
Pra passar fevereiro em Santo Amaro Só pra passar fevereiro em Santo Amaro Só pra passar fevereiro em Santo Amaro Pra passar fevereiro em Santo Amaro.
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ayman-wanees · 2 years
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العثور علي حلقات فى مدار كوكب قزم في النظام الشمسي
بالإضافة إلى الكواكب الثمانية المعروفة وبلوتو، هناك عدد هائل من الكواكب الأقزام في النظام الشمسي يبلغ قطرها عدة مئات من الكيلومترات، ومعظمها يقع خارج مداري نبتون وأورانوس. واكتشف فريق دولي من علماء الكواكب أن الكوكب القزم Quarar، الواقع على أطراف النظام الشمسي، لديه نظام واحد أو أكثر من حلقات الغاز والغبار يبعد عن سطحه مسافة 4100 كيلومتر، أعلنت ذلك الأربعاء 8 فبراير الخدمة الصحفية بجامعة “شيفيلد”…
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aloneinstitute · 2 years
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“Saudades do tempo que se tinha tempo. De quando o tempo não era inimigo. Quando as roupas descosturadas eram reparadas à mão e as brancas sujas colocadas pra quarar. Um dia todo pra lavar roupas! Não tinha problema. Saudades de quando as frutas eram tiradas dos pés, que precisavam ser regadas e cuidadas. E escalar mangueiras era nosso maior desafio. De quando os encontros e sorrisos não precisavam ser registrados, e sobrava mais tempo pras conversas. De quando as coisas não tinham que ter propósito ou lhe preparar pra vencer na vida. Jogar pedras na rua ou na água pra ver quem joga mais longe, disputar corridas descalços na terra, descobrir formas nas nuvens... Saudades de quando a única pressa era de comer logo pra voltar pra rua pra brincar. Do cheiro da comida no fogão à lenha, do almoço colocado de manhã bem cedo, pra cozinhar devagar. De como o natal demorava a chegar. Saudades da criança que achava que ia ser eterna, porque o tempo pra ela, era amigo. Ele nunca iria se desfazer dela. Ele nunca iria sufocar."
Rachel Carvalho
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marifrtz · 2 years
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Escrevendo a mensagem no wapp e deixando lá quarando por uns dias antes de mandar.
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noxwithoutstars · 2 years
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Obscuexcandic
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ob-skoo-ex-can-dic
Obscuexcandic is a SPAN xenogender related to accretion disks, pulsars, magnetars, quarars, and blazars; extremely bright and powerful large celestial bodies. It feels powerful and overwhelming, like a roaring waterfall. It may feel regular and pulsing, like a heartbeat.
Pronouns can include:
quasi/quasar/quasars/quasars/quasarself
pulse/pulsar/pulsars/pulsars/pulsarself
stell/stella/stellar/stellars/stellarself
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Day 15 of @knightlyte coining event. Prompt: space
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DNI: ableist, racist, bigot, truscum, transmed, TERF, anti-mogai/neopronouns/xenogender, anti-mspec gay/lesbian/etc., anti-endo, queerphobe, REG, gatekeeper, anti-decolonization, anti-abortion, prolife, anti-anti, NSFW/kink/BDSM
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muhtesemz · 3 years
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aaj yuun mauj dar mauj gham tham gaya,
Istarah gamzadon ko quarar aa gaya,
Jaise khushboo-e-zulf-e-bahaar aa gayi,
Jaise paigaam-e-deedar-e-yaar aa gaya!
Today the waves of my pain have stopped for sometime,
The suffering has found some respite,
As if the scent of the hair of my beloved has come to me
As if she has sent me a message to see her again.
- Faiz Ahmad Faiz
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deiseluz · 2 years
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Rastro de infância
O sol acordou cedinho, mainha também! Bacia na cabeça, passos firmes e fé na vida.
Bica d água, grama verde. Eu acompanho sentada, tendo as pernas amarradas pelos braços.
"_ Corre minha filha, põe pra quarar"
Roupas brancas, cheirosas, dançando ao doce balanço do vento.
Perfume das roupas, cheiro de minha mãe.
Tempos idos, inesquecível infância.
Deise Luz
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paraleloplasmos · 4 years
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As nuvens são silenciosas mesmo quando fazem barulho. Em seus passeios lentos, se transformam e entram dentro dos nossos olhos. O sol nos sente em zigue-zague e num ato de quarar, nos molha. 
Com as luzes conversadas em telepatia, o artista Vuase e eu, nos estendemos em varais sonoros e criamos o single "Quare", que já existia dentro de um sopro de alguma corrente de vento.
Essa música também vem acompanhada de uma produção visual que gravamos sem nos encontrarmos fisicamente e em espaços onde não desrespeitamos o isolamento social.
 O pre-save de "Quare" nas plataformas de streaming é esse aqui:
https://tratore.ffm.to/quare
25/11 
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