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giseleportesautora · 7 months
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Sem Backup [Poesia]
Sem Backup [Poesia] - Todos os meus dados perdidos. Uma vida inteira da noite para o dia apagada. O mundo está lá, mas eu sou um vulto sumido. Uma alma partida e fragmentada. #poemascifi #scifi #poesiascifi #passado #memorias #guardarrancor
[Leia com o Áudio da Poesia!] Todos os meus dados perdidos. Uma vida inteira da noite para o dia apagada. O mundo está lá, mas eu sou um vulto sumido. Uma alma partida e fragmentada. Toda a minha identidade foi deletada. Quem sou?, nem eu mais sei. Sem backup, toda a história que vivi até aqui acabada. Sem passado, sem local, sem lei. Olho para a tela preta do celular, minha expressão se…
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db-ltda · 8 months
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Uma aparte de mim...
Quem diria que passado o furor da juventude eu faria gosto em refrear-me tantas vezes e em tantas coisas.
Diferente do que pensava eu sobre a liberdade, na verdade entendi que a revolta e a reação imediata que me tomava em certos contextos, era uma prisão na qual em vez de agir conscientemente, eu era empurrado a repetir tantas coisas como se nunca houvesse me desligado do passado.
Tomado pela intenção infantil de ser chamado de adulto, eu contrapunha minhas verdadeiras intenções e a fonte imanente de meu ser, não sabia ruminar com calma tantos pensamentos e sentimentos sanguíneamente manifestados.
Se algo hoje me deixa perplexo, é como a consciência de si revela com o tempo uma proporçao irônica da vida.
Você muitas vezes disse-me para me acalmar, fazendo nada enquanto rolava ininterruptamente a tela de seu celular. 
Você deitava-se cedo, as vezes até mesmo a tarde e lá ficava, como um cadáver moribundo de quem muito fez durante o dia, ainda que só tenha lavado dois copos, dois pratos, duas facas e dois garfos.
Sua pele macia e seu cheiro doce, repousavam junto a teias de aranha enquanto o universo parecia conspirar contra qualuquer das minhas intenções em progredir.
Aferroado em dobrar o mundo a minha maneira, afastado de ti e perdendo o precioso tempo de desfrutar de tua carne, eu revoltava-me com toda a potência de minha inquietude incessante, tentando entender por que diabos tu deixava brilhar o sol fora de casa, enquanto mergulhava-se em cobertores como quem se anula de existir.
Mal sabia eu que apartado de ti, sem tua doce quietude, minha mente conturbada refletiria em minha vida tornando o mundo em algo tão destrutivo, quanto uma guerra que nunca acaba.
Dobro-me a aceitar que em sua inocência e medo do mundo, tu detinha do segredo mais profundo da vida, ainda que sem perceber.
Hoje meu coração chora ao nas memorias de nós, eu fitar teus olhos singelos e tua boca muda frente a minha infindável sensação de que o mundo está prestes a acabar.
Ele não chora tua perda, nem tão pouco a tua falta, ele chora por ter perdido esse pouco de paz que até então, a tua presença humildemente me presenteava.
Nem de longe desejo igualar-me a ti em tua postura omissa frente as barbáries irrefreaveis do mundo, nem tão pouco anseio por tê-la em meus braços como se completassemos um ao outro por inteiro justamente por sermos opostos.
Se a saudade bate e o arrependimento inunda minha casa vazia, é porque recordo-me ainda que sem querer, das coisas simples e singelas que me proporcionava tua companhia.
Só agora e nesta continua luta interna contra o meu acelero sem fim, é que aprendi a degustar a lembrança do aroma que exalava em casa quando tu saia do banho, ou então, o sabor do simples sanduíche que estava pronto quando eu levantava-me da cama.
Continue longe de mim por favor, pois é só afastado de ti que a paz é mesmo paz e não um desespero contido, que a tranquilidade não é ignorar que o mundo continua a atropelar-nos a todo momento.
Obrigado por ter me deixado ir, pois se não tivesse sido arrancada de mim a contragosto, eu jamais poderia conviver comigo tempo o suficiente, para aprender por mim mesmo a me proporcionar isso que me fora arrancado.
É isso que tu és…
Uma parte de mim que não conhecia até que me foi tirada!
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h-holdmyhand-d · 4 months
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recentemente eu aprendi sobre o “fazer sem vontade”.
durante uma sessão de terapia, eu me expressei frustrada como eu não tinha vontade de fazer nada, como depois de um dia de trabalho intenso eu me sentia mentalmente cansada pra fazer qualquer coisa que não fosse perder meu tempo no celular. depois de escutar toda a minha lamúria, a minha psicóloga em algum ponto me disse “querida, a vontade é 1%. se você for esperar a vontade pra fazer as coisas na sua vida, você nunca vai fazer nada. faz sem vontade e foca na consequência e com o tempo essa vontade vai vir”.
isso perdurou semanas na minha mente, ela literalmente alugou um triplex na minha cabeça e, depois de muito ruminar esse pensamento, eu coloquei em prática e comecei a fazer coisas sem necessariamente esperar por essa vontade que eu tanto almejava mas nunca chegava. foi passar um hidratante no corpo, beber um copo d’água, iniciar atividades físicas… fácil não é, tem dia que faço tudo na força do ódio e mesmo depois de fazer não me sinto bem, mas eu percebi que comecei a me sentir melhor comigo, a ter mais confiança de que eu consigo fazer as coisas, de que eu tô me movimentando e saindo do lugar, e essa é a melhor consequência, além da pele e corpo hidratados, de uma noite melhor de sono e, quem sabe um dia, de um corpo mais malhado (tenho fé).
antes eu achava que não conseguia fazer nada, porque eu ficava incansavelmente esperando por uma vontade que não vinha. hoje eu faço por mim, mesmo sem vontade, com foco na consequência.
ela me disse que com o tempo vai se tornar um hábito, já não vai ser mais tanto na “força do ódio”, a verdade é que eu mal posso esperar, mas enquanto isso seguimos, um dia de cada vez, uma tarefa de cada vez, por mim.
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cmechathin · 5 months
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then you come through like the sweetener that you are (celric)
Ver Celeste se aproximar com cuidado da irmã para beijá-la na testa o fez perceber a intimidade do que estavam compartilhando nas últimas horas. Além de ter usado seu poder novamente na frente de duas Mechathins, depois se reuniu com elas e assistiu a um filme infantil em sua quase totalidade. Havia se afeiçoado tanto a Madeleine que era inconcebível, em sua mente, ela ser um membro verdadeiro da família rival. Uma criança tão doce como ela… Como sobrevivia em tal ninho de cobras? Já Celeste, o confirmava ser uma boa Mechathin sempre que endurecia as feições ou rebatia, debochada, alguma fala sua, acendendo imediatamente a vontade constante que sentia de beijá-la. Naquele momento, entretanto, ela também se afastava do estereótipo que os Bondurants pintavam. Cedric a observou com afeto bem guardado enquanto ela acariciava os cabelos da irmã mais nova e suspirava em preocupação. Maddie havia evitado conversar sobre o que ocorreu, no máximo trazendo a memória das mãos dadas entre Celeste e o tio Cedric à tona, e os dois, em um pacto silencioso, respeitaram o tempo da criança. Quando ela quisesse falar, certamente os bombardearia com perguntas como sempre fazia. Naquela noite, foi suficiente presenteá-la com sorvete e um filme. O Bondurant já voltava a ruminar a fala do espírito e as consequências de seu significado, mas foi trazido ao presente pela maga de fogo. Mordiscou novamente um pedaço do lábio sorridente e deu ombros levemente em resposta. ー Sim, eu prometi… Tenho a manhã livre. ー Sussurrou, oferecendo a mão direita para ajudá-la a se levantar e adicionando: ー E é muito difícil dizer não pra ela. Puxou Celeste suavemente, apenas dando suporte e dessa vez soltou sua mão rapidamente, consciente demais do comentário zombeteiro da maga sobre isso. Começou a caminhar em direção ao corredor, onde poderiam falar um pouco mais alto e, parando em frente à escada, virou-se para a morena, mantendo-se mais próximo do que precisava, como sempre preferia. ー Aliás, tudo bem se eu tomar um banho? ー Perguntou em voz baixa, mais por educação do que em busca real por permissão. Já havia banhado algumas vezes no loft e Celeste nunca havia sido mesquinha o suficiente para negá-lo. ー E talvez vestir um roupão ou algo assim? Se estivessem a sós, poderia dormir apenas de roupa de baixo ou até mesmo nu, como fizera diversas vezes, mas aquela era a primeira ocasião em que passaria a noite ali com a presença de Maddie ー e fora da cama de Celeste.
Cedric tinha um sorriso leve, parecendo inabalado. Ela aceitou a mão dele e se levantou.
Era realmente difícil negar qualquer coisa a Madeleine, pois além de sua doçura natural, também sabia quais cartas usar na hora certa. Quando não tinha o que queria, ficava birrenta. Era uma Mechathin, afinal, ainda que talvez não intencionalmente. Celeste já sabia disso, mas cedia mesmo assim pois gostava de ver o rosto da mais nova adornado com um sorriso.
A maga o seguiu até o corredor, onde ele parou e a pediu para tomar um banho. Era uma pergunta idiota, pois Cedric já tinha tomado banho vezes o suficiente para saber onde pegar um novo sabonete se acabasse. 
ー Sim, sim ー respondeu ー Eu vou levar já as coisas que você precisa.
 ー
Ouvia o barulho da ducha do banheiro de baixo enquanto descia as escadas com um travesseiro e uma manta quente. Chegando na sala, olhou para o sofá e sorriu incrédula. Era ridiculo. Cedric bondurant dormindo em um sofá porque uma criança tinha pedido, porque uma Mechathin tinha pedido.
Deixou tudo em cima do sofá e tornou a subir, dirigindo-se diretamente ao banheiro de seu quarto. Com cuidado para não acordar Maddie, entrou na banheira que tinha deixado enchendo enquanto procurava as coisas de Cedric descia até a sala. Estava morna, mas sem nenhum adicional, não colocara óleo ou aromatizante nenhum. Só queria sentir a água abraçando-a.
As cenas da noite finalmente preencheram seus pensamentos. Mesmo que ainda tivesse dificuldade de acreditar que todo aquele ritual realmente acontecera e que conversara com o espírito de um morto na sala de seu loft, eram suas palavras que permeavam sua mente. O que ele queria dizer com oráculo exatamente? Sabia que oráculos significavam pessoas que passavam mensagens do outro lado ー ou incorporavam quem quer que quisesse passar a mensagem ー só que geralmente eram entidades ou deuses, se os livros que lera estivessem certos. Por que tinham mortos sanguinários tentando controlá-la? Mesmo que fosse um oráculo, era apenas uma menina! Que poder prático tinha para ser alvo da ambição de espíritos malignos? 
Celeste suspirou, pendendo a cabeça para trás e fechando os olhos. Podia proteger Maddie de sua mãe e dos olhos cobiçosos da alta sociedade, mas não tinha muito o que fazer se o perigo estava do outro lado.
Ficou certo tempo assim, tentando lutar contra as preocupações que apareciam uma após a outra. Cantarolou um pouco para espantar os pensamentos por aquela noite, mas quando percebeu que a água não tinha poderes milagrosos, saiu da banheira com calma. Tinha passado tempo o suficiente para relaxar os músculos, pelo menos, pois estava se sentindo um pouco mais leve.
A maga se enxugou e se preparou para realizar sua rotina noturna de beleza.
Vestida de conjunto de seda preto, desceu as escadas novamente para buscar uma garrafa d’agua tanto para ela quanto para Maddie. As luzes ainda estavam ligadas e de onde estava, podia ver que Cedric estava acordado, sentado no sofá.
Ele não virou a cabeça em sua direção e quando Celeste passou por ele em direção à geladeira, pode ver o por quê. O Bondurant, vestido de um roupão preto, rasbicava concentrado um caderno simples.
Ela pegou a garrafa na geladeira e no caminho de pegar dois copos, perguntou como se não quisesse nada:
ー Não conseguiu dormir?
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charles-canela · 1 year
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Estou noite escura sem sono com pensamentos fantasmagóricos, mas
Sei me apresentar manhã de sol convidando para um belo dia.
Mas Por quê fazer de conta?
Nosso peso acinzenta um dia bonito dos outros.
Que saibamos ruminar dores.
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joachimnusch · 2 years
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"Zwanghaftes Grübeln über negative Gedanken, kontinuierliches Füttern unseres Geistes mit negativen Nachrichten, Panikmache und Angstpropaganda, ist wie ein Spiel mit dem Feuer, denn Gedanken werden Realität." Joachim Nusch joachim-nusch.de "Compulsively ruminating on negative thoughts, continuously feeding our minds with negative messages, scare tactics and fear propaganda, is like playing with fire, because thoughts become reality." "Rumiar compulsivamente los pensamientos negativos, alimentar continuamente nuestra mente con mensajes negativos, tácticas de miedo y propaganda del temor, es como jugar con fuego, porque los pensamientos se convierten en realidad." "Ruminar compulsivamente sobre pensamentos negativos, alimentar continuamente nossas mentes com mensagens negativas, táticas de medo e propaganda do medo, é como brincar com o fogo, porque os pensamentos se tornam realidade". #Zitate #Quotes #Meditation #Selbstaktualisierung #Persönlichkeitsentwicklung #empowerment #thepowerofnow #higherself https://www.instagram.com/p/ClYRJoMsbxu/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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evesfeast · 2 years
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belladonna :   how does your muse respond to silence ?   do they take comfort in soundlessness ,   or seek to fill the void with noise ?   
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eve diria que tem sempre alguma música tocando na cabeça dela, seja ritmada ou como um ruído constante, então nunca verdadeiramente está em silêncio. mas ela detesta. não é muito ligada à introspecção justamente porque, desde criança, sempre teve uma tendência a ruminar certos fluxos de pensamentos. ela não é uma pessoa ansiosa, tá bem longe disso; só não gosta de passar tempo demais dentro da própria cabeça. isso foi inclusive uma das coisas que a atraiu na dança: redirecionar atenção pra algo mais imediatista.
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escritordecontos · 2 years
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“…e este tirará então vantagens, pode-se apostar, ele, o grande, velho e eterno autor da comédia da nossa existência!…” (o drama dionisíaco do “destino da alma”)
“É certo que, para exercitar a arte da leitura, há algo que se torna necessário acima de tudo, algo que hoje em dia foi bem esquecido - e ainda necessitará de tempo até que minhas obras sejam “legíveis” -; é necessário ser quase uma vaca para isso ou, pelo menos, não ser um “homem moderno”: é um ruminar…”
NIETZSCHE (o autor dos pensamentos acima, no segundo, se vivesse nos dias de hoje, talvez trocasse “homem moderno” por “vadia básica”)
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italianluc · 3 years
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Nem só de moda vive um estilista! Para que possa inspirar suas criações e se livrar do sedentarismo, Luca decidiu incluir em sua rotina o apreço pelos esportes. Como um explorador nato, é de se esperar que precise de um certo condicionamento físico.
A Natação foi seu primeiro contato, quando tinha sete anos. Para resolver seus problemas respiratórios da infância Antônio decidiu o colocar em uma Academia, mas não esperava que o ruivo gostasse tanto dos quatro nados e da sensação de sentir-se imergido pelas águas aquecidas de uma piscina. Este continua sendo um dos seus lugares favoritos para ruminar e estimular os pensamentos.
O quadribol: qualquer criança inserida no mundo mágico já ouviu falar desse esporte e que atire a primeira pedra quem nunca vibrou em um jogo! Com Luca não foi diferente, bastou entrar na escola francesa para se encantar com o time de Paxlitté cruzando os ares. O único problema é que ele nunca gostou de subir em uma vassoura, principalmente depois de cair à muitos metros em uma aula de vôo. Por isso contentou-se com assistir nas Copas de Quadribol, colecionar álbuns de figurinhas de jogadores famosos e as vezes apostar com os amigos.
A montaria com pégasos foi sua grande surpresa! Quando mais novo aprendeu andar de cavalo com Gianni em uma fazenda de Laguna Marsala, na Itália. Em Beauxbatons se ofereceu à professora de trato das criaturas mágicas para cuidar dos animais que tanto tinha afinidade e bastou um pouco de confiança e afeto para que Eros se tornasse seu companheiro, seu cavalo-alado. Com ele e a ajuda de @valcardieux tomou coragem para enfrentar o medo de vôo. Ao menos com seu fiel escudeiro tinha a cela e todos equipamentos de proteção que lhe garantiam que não cairia.
@tripontos
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ursupcdora · 3 years
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olha lá a PAOLA MILAGROS ROMERO nos corredores da truffaut! ela é uma MULHER CIS de 19 anos que é originalmente de GUADALAJARA/MÉXICO. é PAGANTE e se ela parece ser FOCADA, PERSPICAZ, VINGATIVA e EGOCÊNTRICA, é porque ela é de LEÃO. seu codinome é MEDUSA e é do time dos DEUSES. por aí dizem que se parece com SUMMER BISHIL e sua rede social é @ursupcdora
atividades: tutoria (para aprender), clube de audiovisual, clube de filme e natação.
dormitório ou fora do campus? fora, na casa do padrasto junto com a mãe.
música do personagem: CASTLE - HALSEY
análise do personagem:
Guerra. Era essa sua relação com os cabelos indomáveis na segunda e na terceira infância, dividida entre duas tropas fortemente armadas: De um lado, a pressão de uma sociedade cruelmente pautada por padrões de beleza seletivos. Do outro, uma mãe cabeleireira e rígida em negativa, que sabia, pelos anos de experiência na profissão, os malefícios da escova progressiva feita em crianças. Tal confronto gerou hiper consciência da aparência numa idade em que virar a noite passando chapinha deveria ser a última das preocupações. Para além disso, foi ali que Paola Milagros aprendeu a primeira lição sobre determinação: Se nenhum dos lados te dá oportunidade, cabe a você criar a terceira opção. Guadalajara podia não ser uma cidade rica, mas possuía sua cota de fama no imaginário europeu. Encantado pela arquitetura neoclássica, foi a insistência do diretor de arte que trouxe Jacques Durand a terras mexicanas. Se o nome não te diz muita coisa, cinema francês não deve ser muito a sua praia. Do contrário, saberá que Durand é figurinha carimbada nos festivais de Cannes há décadas, sempre imerso num projeto novo, daqueles que enchem a boca para dizer que dirigem filmes pelo prazer, não pelo dinheiro --- mas jamais abrem mão da conta bancária recheada. Na busca por uma equipe mais barata, sob o taxado discurso da valorização do trabalho local, o amigo do primo de um conhecido lhe indicou Paulina Romero como hairstylist. Entrevistas feitas, buscou saber também o histórico familiar da profissional. Divorciada e mãe solteira. Contratou a moça. Na metade das filmagens, engataram num romance. No dia do lançamento do filme, pediu-a em casamento. Havia tanto deslumbre na mente de Paola que, desde o primeiro presente caro recebido pela mãe na época da paquera, tornou-se a grande shipper do casal de pombinhos. Já se imaginava fazendo boomerangs na torre Eiffel e compartilhando histórias luxuosas com o grupo fiel de amigas da sala de aula. Não nega ter pensado que o maior desafio seria o idioma, e até mesmo para esse veio se preparando aos pouquinhos, uma vez que, quando realmente dedicada, não havia quem a impedisse de um feito. No fundo, só esperava um ambiente novo no qual pudesse se reinventar, livre do fantasma de fotos antigas e apelidos maldosos trazidos à tona em brincadeiras de péssimo gosto, muito comuns quando se conhece o grupo de colegas a vida inteira. Truffaut, por sua vez, foi um belo tiro no pé. Em especial por parte de HERA e AFRODITE. A um primeiro momento, o sentimento de Paola pelas duas meninas não era nada além da mais pura admiração. Esforçou-se tanto para se aproximar que acabou não só mal interpretada, mas fortemente desdenhada. Dali em diante, vestiu-se de orgulho como quem se monta para a batalha. Estava disposta a conquistar seu espaço, e já que não tinha sido por bem… Mas o mal sempre volta àquele que o libera. Tivera bastante tempo para ruminar a frase enquanto deitada na cama do hospital, entorpecida entre uma e outra cirurgia. Paola sabia que havia pesado a mão em alguns momentos, mas não acreditava que tinha feito o suficiente para merecer aquilo que agora a afligia. Decorrente de uma discussão acalorada na sala de química, terminou parcialmente cega do olho direito. Teria sido ela a vilã de sua própria história quando acreditava estar apenas se defendendo? A recuperação foi lenta, dolorosa, e a cada vez que via o reflexo turvo do rosto no espelho, a pele ao redor do olho queimada e lisa como couro de cobra, sentia a raiva reacender descontrolada no âmago. Não. Elas também tinham errado consigo. Não era justo que somente ela pagasse o preço. Seu retorno foi dramático, para dizer o mínimo. A começar pelo tapa-olho personalizado que utilizava no rosto, o primeiro de uma coleção. Não serviam para esconder a deformidade, mas para exibi-la, chamar atenção. ‘Vejam o que fizeram comigo’, ele praticamente gritava. E qual foi sua surpresa ao perceber que mais caótico do que os pensamentos em sua mente, Truffaut borbulhava com desavenças e segredos? Com sorriso embebido em deleite, Paola logo notou que se antes não
dava um passo sem gerar desconfiança, agora sobrava espaço para armar uma vingança.
headcannons da primeira temporada:
como a medusa não estava no jogo na primeira temporada, vou comentar algumas coisas da segunda e uns hcs aleatórios que pensei enquanto escrevia a app:
a notícia sobre a identificação do corpo deixa paola curiosa. ela pergunta sobre camille para os colegas mais próximos. na hora do depoimento, fala a verdade: não a conhecia e sequer estava na festa de passagem, pois se tratava de uma lesão no olho. quando questionada sobre a origem da lesão, respondeu “acidente doméstico”.
sobre a última reportagem a respeito de notre dame, paola se pergunta se os antigos alunos sabem mais do que deixam transparecer. Chega a mencionar a manchete para alguns deles como quem não quer nada, esperando ver as reações.
Quando mais nova, ainda no méxico, arrumou um bico de verão reproduzindo as histórias da cidade no museu central. Não ganhava muito, mas ganhava algum dinheiro, o que já era mais do que o nada que tinha antes. Foi daí que iniciou seu gosto por história, alavancado pelo reforço positivo do pagamento. Paola também descobriu possuir boa memória.
É muito, mas muito vaidosa, especialmente com o cabelo. Cloro da piscina sempre foi seu inimigo mortal e Paola até cogitou sair da natação por causa disso, mas o senso de competitividade contra POSEIDON não a permitia.
Tem uma relação muito boa com o padrasto, por vezes repleta de bajulação mútua. É dele que vem sua gorda mesada. No último ano, enquanto estudava em casa, participou ativamente de decisões em projetos dele e viu florescer talento para o audiovisual, o que motivou a se inscrever no clube.
Seu carro é um Audi A5 prata com teto solar.
O pai biológico de Paola largou a esposa para viver o sonho de ser cantor num grupo de Mariachi. Esse estilo de música tornou-se gatilho para ambas.
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Lista de coisas que mudaram com a chegada do Covid 19
Vou fazer uma lista dessas coisas. Importantes ou não. Bom para manter a sanidade.
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1. Minha forma de fazer análise
Eu faço análise. Sigo por esse caminho que não é fácil. A vida que vivi, e não há como ignorar todas as consequências das minhas escolhas, torna imprescindível cada sessão.
O meu inconsciente faz as escolhas que acha necessárias, ditado por um suposto crescimento interior, a busca pelo self.
Ao longo da análise descubro escolhas que ignorava. Então surge a dor. Em uma vertiginosa viagem, descubro que estou girando no espaço sideral de ponta a cabeça e sem rumo. É minha sensação ao término de algumas sessões.
Muitas vezes faltei sem saber o motivo. Apenas não conseguia ir. Ausência de vontade, ânimo, não sei o que eu sentia. Não ia.
Penso que seja o famoso tempo pessoal. Passamos por fases nesse processo de auto conhecimento, em que precisamos de dias ou semanas para ruminar as descobertas sobre o eu interior.
A verdade é que vasculhar as próprias entranhas dói muito. Quando se chega na parte que sangra, é insuportável. Mas é preciso prosseguir.
Ver cair máscaras que uso por tanto tempo e entender mecanismos que uso para me proteger, me alerta para o momento em que estou agora.
Me obriga a fazer reflexões sobre meu passado, esmiuçá-lo para entender o presente em que vivo. Qual parte de mim se libertou do ontem e onde estão as novas atitudes e pensamentos que me guiam. Elas existem?
E o que mudou nas sessões com a Pandemia? Por não estar encarando olho no olho minha analista, estou fazendo sessões on line, consigo contar coisas que nunca consegui. Sem o olhar direto, consigo falar das coisas a respeito das quais sinto culpa, vergonha, embaraço.
Com isso consegui tocar em alguns pontos mais profundos e primordiais, o que tornou algumas sessões extremamente proveitosas.
Sim, toda sessão é proveitosa. Mesmo se for uma sessão em mutismo. Apesar disso, perceber progresso num caminho tão complexo, de expressão do self, é animador.
E a vida continua sem tréguas.
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pulmonias · 4 years
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[nenhuma flor foi ferida na confecção desse texto]
meus pensamentos redondos. rosto na cauda. depenando uma florzinha pra ruminar a ideia da gente junto. modo de dizer. não é sobre bem ou mal, é sobre querer at all. sobre ter uma chance boa de ser. hoje quando a laure me perguntou se era isso que quero plantar pro futuro, essa era a resposta que eu sabia: flor depenada não vinga. qualquer chance cedeu antes, sob o peso da dúvida. é assim que quero ser daqui 10 anos? a mesmíssima música no repeat, a passos largos de distância, eternamente na iminência de tropeçar nos braços. se é assim que me imagino. que não tenho que decidir ainda. pra ontem e pra sempre. caladinha, sei a resposta há anos. mas a vida me pergunta tanto que eu fico na dúvida. todo conhecimento é refutável. but then again. quando os signos não mudam como poderia o significado? a palavra é como a realidade entra em contato comigo. que do seu lado eu fique muda. talvez seja sobre isso
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Melancolia #1
Começar, ou tentar começar.
Não é coincidência que nas últimas 24h vi a última temporada de Bojack Horseman - e o quanto isso me afectou - mas também é lançado o novo álbum da Fiona Apple. Existe um certo equilíbrio no universo, quando fechamos os olhos e voltamos a abrir. Nem damos conta.
Porque é que isto existe? Espero que dê alguma forma a todos os pensamentos que tenho, nas horas infinitas que passo a ruminar e a chorar. Dia, noite, tanto faz. Talvez as coisas sendo escritas façam sentido. Talvez se tornem mais reais. Talvez todo o sofrimento não existe só na minha cabeça.
Agora existe aqui.
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familysephora · 5 years
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🎗️ SETEMEBRO AMARELO 🎗️
Nesse post vamos dar dicas dentro das dicas que demos no post anterior. (Se você não viu, corre lá que é muito importante, sério! Está na tag #dicas).
Como falamos de alguns dos fatores de risco, dentro deles estão caracterizados como:
Doenças mentais: depressão; transtorno bipolar; transtorno de personalidade; transtorno mental causado por consumo de álcool e drogas; esquizofrenia.
Aspectos psicológicos: perdas recentes; baixa resiliência; personalidade impulsiva, agressiva ou humor estável; desesperança; conflitos de identidade sexual; abuso físico ou sexual na infância.
Aspectos sociais: moradores de área urbana; desempregados ou aposentados; isolamento social; sem filhos, solteiros ou viúvos.
Condição de saúde limitante: dor crônica; tumores malignos; esclerose múltipla; acidente vascular cerebral; AIDS.
Como falamos de alguns dos fatores de proteção, dentro deles estão caracterizados: 💛
Autoestima elevada: Controle o diálogo consigo mesmo: você deve mudar seu diálogo interno se você acha que não é bom o suficiente ou pensa que os outros não gostam de si adequadamente. Aprecie e valorize: Se o seu senso de autoestima é baseada em agradar aos outros, isto vai devasta-lo. Seu valor é definido apenas pelo tratamento que você aceitar ou qual o tratamento que você espera, e não pela forma como você é na relação com as pessoas. Crie sua felicidade: Acredite que você merece amor e felicidade. Procure maneiras de ser feliz, crie um bom humor e desfrute da sua vida. Só ai, você vai atrair pessoas que o vão adorar com a mesma força como você ama a si mesmo. Tenha orgulho de si: Faça coisas que tem orgulho. Cuide da sua aparência, seja simpático, vista-se bem e seja calmo, lembre-se dos limites, e cuide do seu corpo, irá ver que a depressão por baixa auto estima irá desaparecer. Mantenha-se confiante. Você tem muitas qualidades, diga o que quiser. Confie em si mesmo, o que você é, e orgulhe-se por isso. Não se compare com os outros porque você é único neste mundo.
Bom suporte familiar: Faça gestos pequenos: Leve flores para ela ou alguma coisa diferente para comer. Proponha atividades, mas sem pressão para que ela participe. Ofereça espaço, se for isso que ela quiser. Sobretudo, ouça o que ela tem a dizer, dê apoio e não deixe que ela se ponha para baixo. Outra coisa: mande um bilhetinho carinhoso para ela de vez em quando. Não se culpe: Segundo meu modo de pensar, você não se sentiria culpada se seu amado contraísse uma gripe, então por que culpar-se se ele está com depressão? É uma doença; logo, faça a mesma coisa que faria se fosse qualquer outra doença: fique à disposição para ajudar se ele precisar de você. Sugira terapia: Convença-a a consultar um terapeuta. Você pode ficar ao lado dela quando ela estiver deprimida, mas se atuar como a terapeuta dela você não conseguirá distanciar-se da situação e começará a sentir-se desesperançado, também. A depressão é uma coisa terrível, e as pessoas precisam de amigos e familiares que lhes deem apoio para ajudar a lidar com ela, mas a sua primeira prioridade ainda tem que ser sua própria saúde mental. Não tente consertar a pessoa: A melhor coisa que uma pessoa pode fazer por quem tem depressão é simplesmente lhe oferecer apoio e não tentar resolver o problema. Não tente pressionar a pessoa com depressão a fazer exercício físico. Não a faça sentir-se culpada se ela passar um dia sem realizar nada. Não a obrigue a falar da depressão se ela não quiser. Não procure obrigá-la a ficar feliz. Ela já se sente péssima em relação a ela mesma e a todas essas coisas. Simplesmente fique ao lado, à disposição dela. Seja paciente: Saiba que os medicamentos levam tempo para exercer efeito e que às vezes as pessoas precisam experimentar vários remédios até encontrarem o mais adequado para elas. É preciso muita paciência. Algumas pessoas são ou mais ou menos sensíveis a medicamentos; para mim, os remédios são um presente dos céus. Quando estou medicada, sinto que volto ao normal.
Vida social e lazer: Aprender a dançar em grupo ou simplesmente sair com os amigos são atividades que contribuem para o tratamento da depressão. No estudo, 50% dos pacientes que fizeram atividades de lazer apresentaram redução dos sintomas. A ideia é que a pessoa retome suas atividades, suas amizades e os programas de lazer, aos poucos. Encontrar algo que o paciente goste de fazer e reforçar esse comportamento pode ser um método. A pessoa consegue descobrir atividades prazerosas e também perceber aquelas que podem piorar seu humor, como ruminar pensamentos, por exemplo. Assim, é possível o paciente fazer a conexão entre o que ele faz e o impacto disso no seu humor. Outro benefício é combater os comportamentos evasivos e mostrar que há experiências pessoais que são gratificantes.
Crenças religiosas: Conclui-se que se a religião não melhora pelo menos ela tem um efeito atenuante no surgimento do quadro, que se não fosse a religiosidade seria bem mais grave. Assim, a religiosidade de fato proporciona as pessoas uma maneira eficaz de diminuir os sintomas depressivos, através do enfrentamento (coping) do estresse e fazendo com que a experiência depressiva tenha algum significado no crescimento espiritual da pessoa, através da sua ressignificação. Termina-se enfatizando a dimensão do cuidado espiritual, que poderá trazer mais qualidade no atendimento dos profissionais de saúde.
O poder das crianças: Crianças são seres iluminados: Um amor de criança é sempre verdadeiro, o que desmonta qualquer um. Ela não quer saber sobre seu passado, sobre seus erros, quer apenas seu carinho, proteção e amor. Crianças são seres iluminados e que irradiam luz por onde passam.
Não desista!
Às vezes você pensa que está sozinho nesta jornada, que viver não é mais o essencial da vida e que as pessoas te esqueceram. Mas não desista, sua vida é especial e você tem um papel importante e fundamental para cumprir. Saiba que os principais desígnios da vida são se superar e não desistir, aprenda a dar valor para si quando os outros não dão mais.
💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛🎗️💛
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alacunaquefaltava · 2 years
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Sobre estar com a razão
E se todo mundo começasse a pensar como acho que deveriam pensar?
Uma grave questão de saúde pública, diria. No mínimo, eu começaria a mudar de ideias.
Há quem fale alto, de forma assertiva, sem se deixar atrapalhar pelos próprios pensamentos, indo direto à solução dos problemas ou à condenação dos culpados que cada ocasião exige. Costuma incomodar o sossego e o ruminar dos outros, pouca coisa além disso. Há os que falam muito baixinho, começam sua fala pelas dúvidas e ressalvas - são interrompidos logo no início do seu raciocínio. Há o telefone que toca e a chamada é do telemarketing, só para incomodar.
Somos cheios de opiniões, temos ideias muito claras que, se fossem postas em prática, seriam respostas perfeitas para os problemas que mais atormentam, melhorariam o mundo. Em geral essas ideias falhariam logo após percorrer os primeiros metros.
É ideia corrente que, se o governo parar de gastar mais do que arrecada, e até conseguir arrecadar um pouco menos, tirando seu peso das costas da economia, deixando as empresas e os cidadãos respirarem, o crescimento econômico será uma consequência natural.
Nesta linha, se um infeliz quebrar a perna e não tiver como trabalhar, precisará da ajuda de quem talvez não possa ajudar. Se o semáforo parar de funcionar, os motoristas precisarão resolver o problema no braço. Se a escola pública continuar um feriado só, os alunos sempre poderão buscar conhecimento na internet.
Aceito que não é nada disso que a ideia propõe. O dinheiro que deve ser economizado é aquele gasto com os deputados, com o Judiciário, com os servidores públicos que ganham bem, com estádios de futebol construídos há dez anos, que nunca fizeram falta. O curioso é que isso e mais um pouco está nas leis e nos manuais que regem o serviço público. Cada despesa, por desprezível que seja, deve ser explicada e justificada nos documentos em que é proposta, e depois precisa ser autorizada pela autoridade competente. Cada salário público é fixado em leis votadas publicamente no Congresso, inclusive os salários e verbas adicionais (para lá de adicionais) dos deputados e senadores.
Contudo, em política, apesar de belas e justas palavras, o que acontece com frequência são verbas irem parar em destinos pouco razoáveis. Não temos notícia de guerra possível em que o país possa se envolver, mas o soldo e a aposentadoria das forças armadas foram protegidos, até abastados. Por outro lado, temos uma pandemia severa, e profissionais da saúde, pelas notícias, estão entre os servidores com o salário congelado há anos. Parece não fazer muito sentido.
Ocorre também que, quando se gesta ressentimentos numa categoria ou num grupo, como talvez se tenha feito por algumas décadas com os militares, rebaixando salários ou menosprezando suas atribuições, não se pode esperar as melhores reações. Aliás, de ressentimentos muitos de nós estamos até o pescoço.
Diria que o problema não é só da política, tomada enquanto a arte do possível no entendimento entre as pessoas. Ele pode estar na atitude de falar, em alto e bom som, besteiras muito grandes, que não dão margem para dúvidas. Pode estar na tolice de votar no pior possível, só porque parece familiar. Pode estar na ação dos donos do dinheiro, que procuram maneiras de serem donos de mais dinheiro ainda, que não gostam de pagar impostos e pouco estão precisando das coisas que os impostos pagam.
Diria, enfim, que opinião é coisa que a gente gosta de dar, mesmo que ninguém queira saber. E que voto tem volta, como bem demonstra o presidente que elegemos, um jogador que se posiciona fora das quatro linhas.
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yongwoo-bcu-blog · 6 years
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                              a GOLDEN cage is STILL A CAGE.
I NEVER TOLD ANYBODY  what they did to me because who would have believed a PRETTY LITTLE RICH BOY when those that bruised him and made him bleed RULED THE WORLD ?
       conheça park yongwoo : herdeiro da park technology enterprise . vinte e um anos . quarto período de administração de negócios . presidente do conselho estudantil e faz parte do time de natação . bloomington palace .
           O QUE ESCONDE? Park Technology Enterprise não havia sido um nome criado da noite para o dia. Por mais de cinquenta anos, tanto as constrições quanto o status daqueles legatários de tanta grandeza foram apenas crescendo. Portanto, a descoberta de infertilidade veio como uma tempestade na parte mais recente da linhagem Park - um simples detalhe capaz de tirar tudo que tinham de suas próprias mãos em segundos. A adoção de Yongwoo não foi mais que um leve sussuro, e nem um dos três envolvidos sequer ousam ruminar no acontecimento por muito tempo, desconfiando até mesmo do volume de seus próprios pensamentos.
          A PERSONALIDADE de Yongwoo a cada dia se assemelha mais à de seus pais. Todo dia levanta-se sentindo falta de mais um pedaço do garoto que costumava ser, aprofundando-se mais no emaranhado de expectativas que lentamente lhe transforma em um monstro. Astuto, enganoso, com lábios que sabem exatamente quais palavras frias são necessárias para lhe atingir; o homem vai ao encontro de todos os desejos de um perfil digno da família Park. Não é possível esquecer do constante remorso que sente em ter desistido de lutar contra tais ideiais nocivos, mas havia se esgotado de todas as forças usadas para eliminar o buraco dentro de si. 
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