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#samurai dos olhos azuis
crochetwithcat · 2 months
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Mizu 😻😻😻😻
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imninahchan · 4 months
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pessoal, nas minhas regras eu falei que escrevo pra mizu de blue eye samurai (samurai de olhos azuis). eu não sei se todo mundo conhece a animação, mas MEU DEUS DEIXA EU EXPLANARRRR
é a animação do ano, disponível na netflix (e nos sites piratas por aí) só tem reviews positivas, e eu estou completamente apaixonada e esperando ansiosa pela segunda temporada.
se passa no Japão feudal, e tem uma vibe meio mulan. é sobre vingança, identidade social, tem feminismo, tem obsessão, tem bullying, tem enemies to lovers, tem um vilão filho da puta, tem mulher bonita, tem cenas IMPECÁVEIS de ação, tem daddy issues. é uma obra de arte.
essa é a personagem principal↷
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o nome dela é mizu, e ela é japonesa, filha de um mercador britânico. um nenê, muito talentosa com a arte da espada, cede por vingança e nunca fez nada de errado mesmo quando tava matando um milhão de pessoas.
olha pra ela olha
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olha que gracinha
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agora, uns personagens secundários...
esse aqui é o taigen↷
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O pessoal do design dessa série NÃO precisava ter feito ele tão atraente, por que eu, pessoalmente, não gosto dele. Maaaaas, tem gnt no fandom gringo que gosta. Ele é dublado pelo ator que faz o paxton em eu nunca. Ele tem um arco bom, desenvolvido de certa forma, mas tenho medo do que os roteiristas vão fazer com ele pra próxima temporada (quem assistir vai entender o que eu tô falando)
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esse é o ringo↷
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um bebê, real. nunca fez nada de errado. ele não tem as mãozinhas e quer ser grandioso. meu precioso.
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e essa é a akemi↷
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aristocrata japonesa, faraônica, mesopotâmica, bibilônica, a senhora não estava para jogo neste Japão feudal.
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GAYS ASSISTAM BLUE EYE SAMURAI PRA GNT FANFICAR JUNTO
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marcuslash · 5 months
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Tem também o Podcast, ASSINEM O CANAL, deixem as 5 estrelas, comentem sugestões e compartilhem com seus amigos
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sieartlery · 6 months
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oi miss maravilha, lindona! você faz icons gif? se não, ignore essa parte. você poderia fazer icons do mizu de Samurai de Olhos Azuis?
olá lenda! faço icons gifs sim, e como vc pediu, eu fiz 😭😭 eu espero que seja o personagem que eu fizKKKK (#medo). Além disso, fiz alguns gifs e icons porque alguns ficaram horríveis e nn achei legal postar, MAS trouxe alguns icons frescos pra ti! Aproveita os icons (+gifs) aqui, amor (obs: parece que os gifs estão ruins, mas assim que você baixar ele, ficará lindo no perfil 😍)
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upinflcmes · 4 years
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‘ You’ve got a friend in me ’     ›   𝑻𝑨𝑺𝑲 007
MEET ME IN THE M I D D L E OF YOUR STORY WHEN THE SOUL IS WORN BUT W I S E !
Gwenaëlle
O nome significa “abençoada e generosa” assim como o apelido “Gwen” significa “sagrado e branco”. Hua Li Na foi criada na filosofia dos monges das Montanhas Sagradas da China, sendo assim sua conexão com o espírito é bastante forte e o nome encaixou perfeitamente bem.
Sexo: Feminino 
Tigre branco. Para os budistas, o tigre simboliza a força espiritual, a fé, a confiança incondicional, a consciência disciplinada, a gentileza e a modéstia, todas características que Lina procura cultivar e desenvolver em sua trajetória. Já no horóscopo chinês, o tigre é um signo Yang, caracterizado pela impulsividade, imprevisibilidade, generosidade e afetuosidade que também são traços fortes na aprendiz. Para os samurais japoneses era um emblema colocado nas cabeças simbolizando o equilíbrio, a força e a realeza. Tigres simbolizam a remoção de todas as distrações da mente, assim como Hua busca esvaziar a mente durante suas meditações. São animais que estudam bastante o inimigo antes de atacar, usando-se de inteligência e cautela, mas quando estão bravos, a fúria vem à tona e ele ataca até o final sem nunca se render. Representam também a superação de dificuldades.
Características: Gwen possui um metro de altura e três de comprimento, sendo destes oitenta centímetros somente de cauda. Sua pelagem é branca com listras marrom escuro, os olhos azuis e o focinho rosa. Ela caminha de maneira calma e cadenciada, apresentando certa elegância ao fazê-lo. Sua voz também possuí um ritmo tranquilo e reconfortante, fluindo como água a qual serve para aplacar qualquer inquietação de sua dona, atingindo-a diretamente na alma. Geralmente fala pouco, sendo bastante observadora, mas quando o faz sua voz mezzo-soprano silencia completamente Lina com a sabedoria que parece conter milênios de existência.
Personalidade: Lina e Gwen são bastante parecidas e uma completa a outra. A tigresa acaba atuando como uma figura materna para a chinesa e, apesar de se manter consideravelmente quieta na maior parte do tempo, gosta de fazer um comentário sarcástico ou outro. Paciente, parece ter tudo sempre sob controle, mostrando-se calma e até bocejando e lambendo as próprias patas quando fica parada muito tempo. Coisa que é frequente quando Hua está estudando ou meditando.   
Relação do seu personagem com o daemon: Assim que a tigresa lhe foi designada, elas instantemente criaram um laço forte onde se compreendem sem precisar de muita coisa. Isto é percebido na maneira em que caminham juntas, sempre executando movimentos sincronizados. Lina sequer precisa dizer que está buscando o seu bracelete, por exemplo, que Gwen prontamente diz: está na segunda gaveta, debaixo da sua blusa cinza e azul. Com outros daemons e pessoas, no entanto a tigresa se mostra preguiçosa, sem vontade de interagir visto que, segundo ela, isso esgota suas energias. Desta forma, sempre deixa esta tarefa para Hua.
Primeira reação do seu personagem ao encontrar o daemon: Na manhã seguinte a excursão, Li Na se levantou de sua cama visto que era uma das poucas aprendizes que não tinha se ferido tão gravemente e estava em seu dormitório. Para ela tudo estava razoavelmente normal, considerando tudo o que tinha acontecido até chegar ao pé da cama e se deparar com a felina ali, bocejando preguiçosamente: “Bom dia! Por um momento pensei que você fosse a filha da Aurora, por dormir tanto assim.” cumprimentou.
Como foi o primeiro contato do seu personagem com o daemon e como está agora? Em um primeiro momento, ela estranhou ter uma tigresa conversando e a conhecendo tão bem. Parecia inclusive que o animal podia ler os pensamentos dela e isso era assustador. Mas uma ligação tão transparente assim acabou as aproximando bastante e uma realmente parece fazer parte da outra. Lina gosta da companhia de Gwen e da forma como se comunicam telepaticamente.
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revistazunai · 6 years
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Manuscritos de Alexandria 1: Claudio Rodrigues
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Epifanias pela dor
FRANCISCO (1181-1226)
A cruz entalada na garganta. Luz por todos os poros. O corpo são lanças que o transpassam. Uma só ferida. E doer e sangrar. Amanhecer pela dor. O ser todo escâncara.
Eu me libertarei! O todo amor. Tudo todos. Tudo muito. Solidão.
Não dizer o já dito. A língua se agita. A palavra é Tua. E tudo já foi feito.
Amanhece.
Abriram-se chagas em meus pés e mãos como se eu fosse o crucificado. Os ombros doem-me como quem o céu sustém. Abro meus braços em cruz e me entrego aos prazeres da dor. Tuas chagas abertas nos pontos cardeais do meu corpo. No limite do ser. Quando sou pedra, sou raio, sou língua de fogo, sou ninguém. Multidão.
Por que é preciso tanta dor, meu Deus? Por que tanto prazer?
Porque é preciso compreender.
O quê?
O quê. O isso. Francisco!
De braços abertos Cristo somos todos os homens.
TERESA (1515-1582)
O mar encapelado, línguas azuis, verde-douradas, brancas, para cima aos milhares, navios luzem à distância, de quaisquer terras distantes, em uma terceira margem, ao mar adentram. No coração do oceano, como perdidos, à Nova Espanha se dirigem. Meus irmãos, Hernando, Rodrigo, Lourenço, Jerônimo, Pedro e Antônio vão dentro deles, cada qual com sua espada e seu mosquete para levar a palavra de Deus. Não como vigários. Não pregarão. Serão soldados do Divino. É sua ação e exemplo de cristãos que se quer levar às novas terras de além-mar. Para que as descobrimos, meu Deus, se não para semear Tua palavra? Para isso é preciso abrir-lhes um sulco e regar com sangue a semente.
Cascos de navios como cascas de nozes sobre as águas, pequenas e frágeis vistas à distância, aos olhos do cosmos e de Deus, à mercê dos elementos. Para enfrentar os elementos é preciso uma alma intrépida e atrevida que desafie o medo. É necessário vencer a si mesmo. Os elementos somos nós mesmos a gesticular com violência colocando em perigo nossas eternas almas. Mas nossa é a vontade de Deus.
Ao longe o mar cintila. É lá que minha alma está e meu corpo gostaria de estar. No limite. No coração da aventura. Sulcando o oceano, brandindo espadas, cravejando de sangue o peito do inimigo com a explosão do meu mosquete. A lâmina de fogo da língua de um anjo doma as terras de além. O sopro de Deus sobre as coisas. Mas, estou em terra firme, se é que firme a terra é. E entre paredes. Minha missão é de pedra e com ela erguer Tua morada. Foi-me dado fundar conventos, esta é a minha aventura. Agarrar-me às pedras, subir com elas paredes, fazê-las chegar ao céu. Desmesurar-me neste afã. Desafiar a Deus para servi-lo.
O mar, onde meus irmãos estão, e inteira eu gostaria de estar. Em breve, um dia as irmãs em Deus seguirão os caminhos abertos por eles e novos mares e terras se abrirão para nós. Desbravaremos com eles terras mais novas ainda, que desoladas serão reabitadas. Desabitaremos o planeta se for preciso para conquistá-lo. Um país tem que tomar o mundo de assalto. A terra é pouca para um país.
Para levar Tua palavra é preciso antes apossar-se da carne alheia e tomar a alma para domá-la. Como Deus faz conosco. Não teve pena nem de seu filho na cruz e não o livrou da morte infame entre ladrões. Pela ousadia de ter nascido homem, morreu como cão.
Ó, lancetado coração! Eu que tenho pecado tanto e tanto errei nesta vida e tanto te amei com a força de meus pecados e erros. Eu que sou voltada à loucura. Eu, a tua pecadora, sou toda entregue a ti.
Toca meus seios um anjo. Um anjo só asas adeja. Abre meus braços em cruz e penetra certeira uma seta. A carne diante do espanto sacrifical. Um espiral se abre em minha testa em voluta infinita.
Suave martírio de teus laços. O fogo de teu abraço docemente fere-me a alma. As bodas contigo já começaram.
FRIDA KAHLO (1907-1954)
Tudo pela causa. O amor pela causa. A dor. Torturada constante. Como se amada por um deus. Toda entregue à causa. Só ela existe. E o amor. Ah, o amor! É tudo o que existe. O amor é a própria causa.
Fecundada de cores. Represento a história do meu corpo.
Eu te amo. Meus lábios fecham esta palavra. Cada gesto cria uma aurora. É sempre manhã. Amanhã tudo luz.
A causa é o amor. O amor da carne. A carne ama como se alma existisse. A humanidade é um deus.
O corpo ama a vida. A vida precisa de um corpo. Anima um corpo a vida. Mistério. A arte e o amor irão algum dia deslindá-lo? Mas para quê? Não bastaria vivê-lo?
No ar um verso há que um poeta resgata. A pintura é um grito a custo revelado. Procuro a paisagem no retrato. Sou todos os seres que me pintam diante do espelho. Não há Deus. Não há alma. Só há arte. E o amor. Sem amor não há arte ou causa alguma. Só o amor importa.
A causa é o povo redivivo. A sociedade renovada. Os direitos que se igualam. Deveres e haveres distribuídos entre todos. E tudo é de todos e todos são um. Mesmo que custe mais de um milênio de lutas para que se realize. O homem pequeno, diante da vida se engrandece. Um grão frente ao mar esconde o universo. O coração no peito aberto. Um dia seremos isso. Mas é preciso lutar.
Amar não crendo em alma ou deuses é um desafio. Amar por amar. Ser corpo. Alma não precisa. Não precisamos de deuses. Precisamos acreditar em nós mesmos. Se Deus ou deuses houvesse é isso que esperariam de nós.
Perder a vida assim tão cedo. Perder a morte na velhice. Perder a experiência de ser velho. Por mais dura e seca e só. Perder um pedaço de mim mesma que seria. A experiência de outro eu. O meu próprio envelhecer. O ver um mundo novo nascer de novo das cinzas do antigo.
Ao morrer perdemos a fração de eternidade que nos cabe do universo? O universo morre conosco? Nós nos entregaremos novamente ao nada de onde viemos? Mas por que deixamos por algum momento de ser nada? Por que fomos compelidos a ser? Por que este esforço da natureza por nos tirar para depois nos devolver ao nada? Que somos nós desabalados de volta rumo ao abismo do qual saímos?
Amo um pintor de paredes. Eu, uma pintora de telas. Ele pinta murais. Eu pinto a mim mesma, a mesma paisagem que sempre se renova. Um umbigo a girar. Faço o filme de uma vida. No meu corpo habita a humanidade e um panteão de deuses ilimitado. Um lúcido delírio. Línguas de sol sobre nossas cabeças.
Coroada de flores. Eu toda flores. Como um arranjo. Eterna noiva. Leio um livro. Pinto um quadro. Sorrio meus lamentos. O corpo floresce. Primavera-se enquanto eu morro.
Dilacerada.
O mural de meu marido. Meu homem. O meu povo. A sua carne e o seu sangue. Um prédio se ergue sobre nós. Entre nós. Por nós. De dentro de nós. Feito por nossas mãos. Mas não o habitamos. No mural, sobre o prédio, uma antena dita suas regras. Pedra a pedra nós trouxemos. Tijolo a tijolo o erguemos. O espaço da parede é constelado. O aqui e o ali. O antes e o depois. O agora e o outrora. O mais próximo e o mais ao fundo. Um ponto de mistério. O ponto de fuga submetido ao delírio de uma elipse. O outro revelado. A câmara-clara no quarto escuro. O espaço se desvela múltiplo. A página em branco preenchida por lacunas.
Só a dúvida fecunda.
A mão do pintor na parede nua. Carrega uma tocha a figura da pintura. A chama das tintas. De dentro do mural a mão arranha a realidade. Arranca dela marcas de tinta. Meu coração estremece. A espátula na mão do pintor aponta a ferir-me. Abre uma exceção em meu peito. Como um espelho.
O pintor tem uma canção assobiada. De lado mastiga um talo de capim. Cospe nas mãos para masturbar-se. E ardem seus olhos como os de um tarado. As meninas-dos-olhos excitadas.
Cada cor me fere. O vento venta. A chuva chove. O luar escorre. O suor e o sangue.
As meninas-dos-olhos, agora exaustas, cochilam. Bocejam burocráticas à lembrança das velhas aventuras. As pálpebras caem. Os cílios se encontram assustados. Minhas mãos se soltam distraídas. A pose se desfaz.
Ele morde a maçã de meu rosto e me oferece um pedaço.
Da dor escapa um sorriso. Delírio doce a flor escarlate. A rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa de Gertrude e o verde que se quer é o de Lorca. As mãos tintas das tentações. Ou vender-se a alma ao demônio ao entregar a arte ao mercado? Do lado de cá da pintura. O lado de dentro do espelho. O sonho de névoa.
A causa é a arte. A arte pela arte. Ou a arte pela causa. O que, no fundo (e na forma), dá no mesmo. A arte é a causa. E a causa é o povo. Mas, o que mesmo importa é o amor.
MISHIMA (1925-1970)
Sob a luz da janela, em uma sala em penumbra – dentro do filme – o menino de coxas grossas dedilha um livro de capa dura com representações das pinturas dos mestres do Ocidente. Abre uma página ao acaso e se depara com o santo.
Sebastião crivado de flechas – os flancos do jovem forte sangram – coxas de homem furadas – o corpo cravejado de estrelas vermelhas – o sexo pulsa – a virilha – homens armados – homens de flechas – homens de lanças – línguas de fogo, ardentes anjos terríveis – flores de sangue exalam aromas excitantes – martírio, martírio, martírio – o corpo jogado às feras – homem e homem em luta sobre a cama como anjos que se enfrentam pelo amor divino, cheios do Espírito, cheios de espanto, cravados punhais. O menino bate uma punheta.
O corpo mudo escreve o homem. O corpo nu se escreve. Um livro. A saga de um corpo. Um conjunto de corpos. Corpos feitos de palavras. Signos. O corpo significa. O homem. Maduro o livro se publica. O corpo do livro nu aberto.
Amadurece o corpo. Abre-se e fecha-se a obturadora rapidamente. A imagem é capturada. A cópia da cópia é perfeita. É um original. E será reproduzida a imagem do corpo em quantas outras cópias forem necessárias.
Representa um samurai de flanco ardente. A sunga de pano branco. A braguilha aberta como se preparado para o coito, enquanto as mãos seguras empunham o sabre para a autoexecução.
A outra foto é o santo. O flanco nu. Cravejado de flechas. Os olhos esgazeados ardem de desejo pela dor do próprio corpo exposto.
O sabre penetra o corpo. Fura o fígado. Rasga os intestinos na direção do umbigo. Da boca sai um urro e uma flor de sangue.
Um amigo o degola.
É um fim honrado. Antes de tudo, uma decisão. O sabre, a mente, as mãos, o corte, o âmago estrelado, a luz no centro do crânio. Tudo centelha, tudo lâmina de luz, tudo luz. Uma noz.
O abismo e a vida por um fio.
CHE (1928-1967)
Ao Lula da Silva
“Se o principal instrumento do Governo popular em tempos de paz é a virtude, em momentos de revolução devem ser a virtude e o terror: a virtude, sem a qual o terror é funesto; o terror, sem o qual a virtude é impotente.”
Maximilien Robespierre
  “Trabalho, estudo e fuzil.”
Ernesto Che Guevara
Olhos abertos. Estrelas opacas. Cintilam.
As sombras. Sobras de luzes. Os olhos opacos abertos cintilam.
A imagem de um homem se destaca e se aproxima. Olha nos olhos do outro homem. Aponta a arma. Uma rajada de tiros. A queda. Outra rajada. E está morto.
A morte exemplar. O Cristo redivivo. O corpo em uma urna de vidro. Sangram as feridas do deus martirizado. Os olhos estatelados. Estrelas opacas cintilam.
A morte eloqüente. A morte que se diz. A morte propaganda. Propaga a morte ela mesma. A morte símbolo. A morte metáfora. A morte mais que a morte, que é a vida.
Uma leva de homens. Uma salva de tiros. Um magote de corpos. Outra salva de tiros. As mãos amarradas às costas. É preciso que estejam rendidos e não possam se defender. Homens encostados às paredes. Homens encostados às árvores. Homens desamparados e sós sem nada a poder se encostar. Apenas o abismo em que caem.
Uma salva de tiros. Um raio de Iansã. Cai um homem em si mesmo. Um santo em desmesura.
(Tudo está suspenso. Tempo e espaço não são mais enquanto os deuses curiosos observam o que acontece. Deuses arrastam seus móveis. Resmungam, sussurram. Pigarros de deuses ecoam no alto das serras. Deuses são antigos e têm costumes antigos. Usam esporas dentro de casa. Adentram salões de palácios alheios com seus cavalos alados empunhando suas armas ou instrumentos de trabalho. Precisam dessas coisas ou não seriam deuses. E fazem e desfazem de nossas idas e vindas, chamadas vidas.)
Cabeça de santo. Raios de luz iridescentes incidem por todos os poros. Barbas de Cristo. Longos cabelos de um nazireu. Vários tiros no corpo. Abertos olhos vidrados de peixe-morto.
Olhos obcecados pelos sonhos que os corpos inventam.
A morte triunfa sobre o corpo. A humildade de um morto. O corpo cego. O corpo surdo. O corpo mudo. Todos os sentidos nulos. Mas significa. A vida do morto em seu corpo, como o morto o viveu. E dobra-se e desdobra-se esta imagem de palavras. O morto e o seu corpo.
Assombram-lhes as sombras. São corpos. Foram homens. E tombam. Um a um. Dois a dois. Quantos forem necessários. Já não enxergam. Nada sentem. Opacos olhos brilham ao sol da madrugada. Os olhos do corpo morto. Os olhos mortos do corpo. Globos arregalados diante da morte. De olhos abertos eles morrem. Espantados. Os corpos tombam. Um a um. Dois a dois. Tantos quantos forem necessários. A fuzilaria recomeça. Feridas do tamanho de um punho. Corações e outras vísceras.
Os globos dos olhos se enchem de sombras. São corpos. São homens. Tombam. Em suas retinas. Nos globos de vidro de seus mortos olhos de santo. Corpos sem nome. São números. São homens. Mãos amarradas às costas. A fuzilaria recomeça. Sacos vazios os corpos dos homens. São vidas. E sombras. E tombam. Não se pode desperdiçar uma bala. Um fuzil para cada homem e um tiro em cada corpo. Dentro dos olhos abertos do morto. À superfície dos olhos mortos do corpo. Os globos vidrados.
Grita o animal degolado sobre a pedra da ara. Ele quer viver. Contorce-se. Corcoveia. O fio da lâmina o degola. O corpo tomba. A fuzilaria recomeça. Um tiro em cada peito. A rosa vermelha no centro do corpo. Sobre a superfície dos olhos baços do homem. Deitado como santo. Inocente como santo. Inofensivo como santo. Velado como à santa efígie de Jesus Cristo morto.
Olhos abertos focados no nada. Os olhos de santo só veem o deserto. De cada poro sai um raio irisado de luz. A sua aura. Os milagres de suas mãos com o fuzil. O corpo sangra. Tomba. Dedos de fogo penetram-lhe as entranhas. Há uma dor que é de todos. A humanidade nos corpos que tombam.
Ele sabe que é preciso. (Dói escrever isso.) A fuzilaria recomeça. Corpos são jogados em valas comuns. Apagar aqueles nomes. Apagar aqueles homens e mulheres. Dizer não ao que representam. Definitivamente não! E o limite é um tiro de fuzil. Um só. É preciso economizar. A fuzilaria recomeça. Os corpos tombam. Um a um. Dois a dois. Aos magotes. É necessário para a Revolução. A revolução definitiva. A revolução constante. Para que não haja mais necessidade de revoluções.
Os olhos vazios diante do espanto. Vazios diante do mundo. Seus olhos de santo. Não veem mais. Opacos, brilham. Diante deles, mais uma vez tombam os corpos dos homens. Um coração para cada tiro. À superfície dos olhos baços. Claros lagos de águas mortas.
Um tiro é uma palavra. Um tiro é um poema. Um tiro é um coração furado. Um tiro é um dente lascado. Um tiro é um pai. Um tiro é uma mãe. Um tiro é um filho. Um tiro é um santo. Um tiro é uma boca. Um tiro é um nariz. Um tiro são dois olhos. Um tiro são duas pernas. Um tiro são dois pés. Um tiro são dois braços. Um tiro são duas mãos. Um tiro é o sexo. Um tiro é o ânus. Um tiro é o umbigo. Um tiro é o cérebro. Um tiro é uma bala a menos. É preciso economizar. A fuzilaria recomeça.
Quando se começa a morrer?
Os olhos captam o homem. À sua imagem e semelhança. A última cena começa. O cenário é uma sala de aula de uma escola pública onde está encarcerado. O homem entra com a manhã. É pela manhã que se executa uma pessoa. É dada a quem vai morrer uma última noite de insônia.
O homem é um índio. Olhares se cruzam. O deus que preside os encontros está presente. Olhos nos olhos. O homem e o homem. O que vai matar e o que vai morrer.
_Você veio me matar, jovem?
_Sim!
E o outro se engrandeceu diante do homem. Muito grande para ele era ele. A vertigem diante do outro. Diante do ato que vai cometer. O outro poderia com um movimento rápido tomar-lhe a arma, mas não o faz. Pacientemente espera.
O homem que vai matar se apequena diante do homem que vai morrer. Sente-se envergonhado pelo que vai fazer. O homem que vai morrer o observa. Parece ter pena. O todo vitória e de arma em punho treme diante do homem desarmado que ele executará. O espanto diante da morte do outro. Respirar é difícil. Seu corpo sua. As mãos que seguram a arma tremem. Os olhos se esgazeiam. O homem diante do mito.
_Por favor, fique calmo! – Ele disse. – Você vai apenas matar um homem, não vencer uma guerra.
O homem concentrou-se, deu um passo atrás, postou-se à soleira da porta, engatilhou a arma e soltou a primeira rajada. O outro caiu com as pernas destroçadas, se contorcendo em um jorro de sangue. Uma segunda rajada atingiu-lhe um dos braços, o ombro e o coração.
O que seus olhos não viram:
_Suas mãos cortadas a pedido de seu amigo Juan Coronel Quiroga e mantidas em formol durante décadas.
_Seu corpo levado para o hospital de Vallegrande.
_Seu corpo exposto como um santo morto. E as sombras dos camponeses passando em fila para o assistirem. (Eis, um cão! – Era a mensagem aos camponeses – É assim que acabarão se o seguirem! É assim que acabam os que o seguem. Continuem a ser o que são e se contentem com o que têm! Só o trabalho liberta! Não ousem levantar a cabeça acima de suas cervizes curvadas! Jamais serás além do que és!)
_Um tratorista ser acordado de madrugada pelos militares para abrir uma cova na pista do aeroporto da cidade e depois ser por eles ameaçado para que não revelasse o paradeiro do corpo e apagar-se o seu nome e a sua memória.
_A sua ossada sem mãos encontrada 30 anos depois.
_E a foto de seu corpo emoldurado por seus algozes, como os olhos de Jesus Cristo morto.
Em março de 1967, chegou à Bolívia com um grupo de 44 homens para organizar um levante como o de Cuba e impulsionar a Revolução na América Latina. Acamparam na fazenda de um militante comunista, mas foram delatados por desertores e o exército boliviano os atacou, mas em uma emboscada o grupo os venceu, sem sofrer nenhuma baixa. Um segundo ataque do exército chegou ao mês de abril, quando os guerrilheiros os venceram mais uma vez. Mas foram novamente traídos, agora por um camponês que cooperava com eles, de nome Honorato Rojas, que lhes armou uma emboscada no Vale Del Leso, onde toda a retaguarda do grupo foi morta. Vendendo-se pelos US$4.200 que a CIA oferecia em recompensa por seu paradeiro, outro camponês, de nome Pedro Pena os traiu, levando-os a uma ravina chamada Quebrada Del Churo, onde o grupo foi cercado por uma companhia do exército dirigida pelo general Gary Prado. No dia 8 de outubro, em combate, foi atingido em uma perna e perdeu sua arma. Seu companheiro Willy (Simon Cuba) conseguiu retirá-lo da linha de fogo, mas os dois foram capturados por um jovem de nome Félix Rodríguez, treinado pela CIA para caçá-lo, e levados para o povoado de La Higuera onde ficaram presos, cada qual em uma sala de uma escola pública. No dia seguinte, um rapaz de 24 anos, de nome Mário Terán, também treinado pelos norte-americanos, a mando do coronel Joaquin Zenteno Anaya e do vice-presidente da Bolívia, o ultra-direitista René Barrientos Ortuño, os executou.
No povoado de La Higuera, departamento de Santa Cruz, na Bolívia, há quase dois mil metros acima do nível do mar sobre a cordilheira dos Andes, em pleno coração do século XX nasceu um santo novo. O santo vermelho. O santo marxista. O santo do povo. O povo que não sabe o que é direita ou o que é esquerda, mas sabe que é povo. E assim como todo povo, sabe que pode erigir um santo novo assim que os velhos se desgastam. E a imagem de um santo é sobreposta à de outro. Cabelos e barbas longas, uma história de ideais, paixões, viagens, lutas, privações e de martírio. E está pronto o novo santo, à imagem e semelhança do próprio povo: San Ernesto de La Higuera.
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daylee-info · 5 years
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Amy Dylan
PP: Kuroyukihime (Accel World)
𝒫𝑒𝓈𝓈𝑜𝒶𝓁
Idade: 17 Apelidos: Mimy Ocupação: Descendente Samurai Espécie: Humana Gênero: Feminino Orientação: Heterossexual
𝒜𝓅𝒶𝓇𝑒̂𝓃𝒸𝒾𝒶
Cabelo: Preto  Olhos: Castanhos Altura: 1.80
ℱ𝒶𝓂𝒾́𝓁𝒾𝒶
Armin Dylan (Irmão-Gémeo)
Par Romântico:  xxx (Shipp Wish: Bea)
𝐸𝓍𝓉𝓇𝒶𝓈
Status: Morta
Kills: Hinata Ootani
Killed By: Kokkuri-san
RPG: Marcador da Morte    
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𝐵𝒶𝒸𝓀 𝒮𝓉𝑜𝓇𝓎
Se fosse possível mudar o passado, certamente eu o faria, afinal, passei por muitas coisas que não gostaria de ter passado, mas isso é um desejo egoísta, que eu prefiro esquecer... Mas eu não seria quem sou hoje se não fosse as coisas que passei, certo? Sou Amy Dylan, irmã gêmea de Armin Dylan, e somos os únicos filhos da família Dylan até onde sabemos... Mas, não há grande importância nisso, certo? Eu não estava sozinha no mundo... Desde que eu e Armin nascemos, até nossos 6 anos, compartilhamos de uma infância feliz, pois tínhamos um ao outro, do mesmo jeito que tínhamos nossos pais, e não tivemos qualquer problema financeiro, vivíamos de uma maneira comum. Meu pai trabalhava como detetive na polícia antes mesmo que eu e Armin nascessemos, e ambos gostávamos de saber sobre os casos criminais, como nosso pai dizia, e até queríamos ajudar as vezes, mas éramos crianças e não entendíamos muito sobre investigações. Quando novos casos surgiam, sempre pedíamos para ver do que se tratava dessa vez, incluindo as fotos que eram tiradas sobre tais casos... Porém, nosso pai negava mostrar as fotos, dizendo que elas poderiam nos assustar, mas insistiamos muito e ele acabava mostrando, e nem se quer nos assustavamos quando víamos aquelas pessoas mortas... Nós até achávamos algo... Normal. Mas, eu gostava mesmo era do trabalho da minha mãe, que no caso, ela era fotógrafa. Quase todo dia eram fotos novas, basicamente de tudo: desfiles de moda, de artistas que ela entrevistou, eventos em que ela era convidada para fotografar, e muitos outros... Mas o que eu mais gostava era das paisagens. "Esse lugar é bonito! Podemos ir também?", eu perguntava coisas semelhantes quando via fotos de paisagens que eu gostasse e normalmente quisesse visitar. "É claro, minha pequena Amy... Quando eu tiver tempo livre, levarei vocês para lá, ok?", e nossa mãe deixava, e tanto eu quanto Armin ficávamos animados, e realmente íamos nesses lugares quando ela podia nos levar. (...) Quando eu e Armin tínhamos 7 anos e já frequentavamos a escola, nossos pais já não tinham tanto tempo de ficarem conosco como era antes, e isso me entristecia bastante. No nosso primeiro ano na escola, Armin se habituou facilmente e fazia amigos com facilidade, já eu andava sozinha... Eu não conseguia me enturmar, não queria parecer uma intrusa no meio de um grupo de pessoas que já se conheciam, isso resultou em que eu fosse uma anti-social que só falava mesmo com o próprio irmão, e que o seguia como se fosse sua sombra. "Amy... Por quê não tenta falar com alguém? Tenho certeza que se daria bem...", Armin tentava diversas vezes me convencer a falar com os outros, incluindo os que eram da minha sala... Infelizmente, eu e Armin não éramos da mesma sala, e eu ficava a aula inteira calada, apenas falando quando os professores pediam. Até nossos 8 anos, eu continuei falando apenas com meu irmão e sendo sua sombra, por mais que ele tentasse me apresentar para seus amigos ou algumas pessoas que ele achava que eu me daria bem, mas eu nunca falava com ninguém e dava alguma desculpa para não o fazer. "Eu esqueci o meu caderno na sala...", "Eu tenho que fazer um dever...", "Tenho algo para fazer agora, até mais...", e muitas outras desculpas que deixassem que eu me afastasse dos outros e pudesse ir para o terraço, para assim, ficar sozinha com meus pensamentos. Mas no primeiro dia de aula de mais um ano escolar, provavelmente não suportando mais me ver sempre sozinha, Armin praticamente me arrastou até seus amigos, me apresentando à eles e inventei mais uma desculpa para tentar me afastar, porém meu irmão não deixou que eu me afastasse, obrigando-me a ficar exatamente onde eu estava, ou seja, na frente de duas garotas e um garoto. Uma das garotas tinha cabelos rosas e os olhos cinzentos, mas belos e cheios de vida, além de ter um imenso sorriso no rosto. A outra era morena como eu, mas seus olhos eram dourados e ela me encarava de cima a baixo fazendo careta. Já o garoto tinha cabelos e olhos igualmente azuis. "Oi...", foi tudo o que eu disse dando um leve aceno de mão e a garota rosada alargou seu sorriso. "Own, ela parece ser fofa, não concorda Hinata?", a rosada se virou alegremente para a morena que não mudava sua expressão, e logo veio mexer no meu cabelo, o que me deixou extremamente nervosa. "Ela é mesmo sua gêmea? Achei que ela fosse mais baixa e também tivesse os olhos da mesma cor dos seus, Armin.", o azulado disse com uma expressão confusa, mas logo levou um tapa no meio da testa dado pela rosada que havia parado de mexer no meu cabelo... Suspirei aliviada, disfarçadamente, por ela ter se afastado. "Hey Nick! Isso soou ofensivo sabia? Os olhos dela são lindos... Veja! O tom castanho é bem puxado para o laranja!", a rosada falava de um jeito empolgante, o que fez meu irmão e o azulado, Nick, rirem. "Shinayder... Se acalma!", meu irmão ria, e eu também queria rir, mas o olhar da morena, que se entendi bem se chamava Hinata, me deixava desconfortável. "Eu tô calma, baka!", Shinayder deu língua brincalhona, mas logo Hinata começou a rir de um jeito debochado que fez a atenção de nós quatro, e do resto do pátio também, olha-la. "Ora, Armin, essa garota não se parece em nada com você, na minha opinião. Ela nem se quer fala... É muda, por acaso?", Hinata se virou para mim com um sorriso maldoso nos lábios, acabei me encolhendo, incomodada. "Pare com isso, Hinata! Por quê está agindo assim?", Nick questionou a outra morena que apenas revirou os olhos. "Eu sempre fui assim! Você é um idiota por não ter percebido... Aliás, essa garota é mais idiota que você! Além de parecer uma nerd, anti-social, e sem graça...", Hinata dizia, mas foi interrompida. "CALA A BOCA HINATA! Eu não acredito que está dizendo isso de Amy, não acredito que você é uma falsa!", Shinayder falava com fúria e decepção ao mesmo tempo... Eu já não entendia mais nada. "Falsa? Eu estou sendo sincera, e eu é que não acredito que você não saiba disso, nos conhecemos faz 1 ano!", Hinata falou incrédula, e logo se voltou para mim. "Se tem alguma falsa aqui, com certeza é ela! Eu já a vi andando atrás da gente, ouvindo nossas conversas, essa fofoqueira!", Hinata sorriu vitoriosa e eu me encolhi, só então notando a quantidade de alunos a nossa volta. "Ela não é fofoqueira, nem falsa, e ela andava atrás da gente por minha causa! A Amy é uma pessoa muito gentil, não posso nem compará-la a você porque estaria ofendendo minha irmã, e ela ao menos não fingi ser quem não é! Ela só não fala muito porque não conhece ninguém!", Armin me defendeu e o sorriso vitorioso de Hinata desapareceu, dando lugar a uma expressão raivosa. "Você é outro idiota, e vocês dois também, são um bando de idiotas e babacas! Cansei de ficar com gente como vocês...", Hinata virou de costas e foi embora, mas eu tenho certeza de que ouvi alguém gritar "Falsa é você! E também é mimada!", mas eu não sabia quem era e nem iria saber tão cedo, pois eu já corria para longe de todos, segurando as lágrimas. (...) Eu não parava de correr, apenas parava quando tropeçava no meu próprio pé e caí no corredor, que estava vazio pelo fato da discussão no pátio ter chamado atenção, mas logo voltava a correr para as escadas, subindo-as e indo para o terraço. Quando cheguei ao terraço, não pude suportar a mágoa e desabei em lágrimas. Idiota, nerd, anti-social, sem graça, fofoqueira, idiota, babaca... Essas palavras me magoaram profundamente, eu não sou uma nerd, e não tenho nada contra os nerds pois eles são inteligentes, mas ela falou aquilo como quem tem nojo. E aquilo havia doído. "Amy! Amy Dylan! Você está aí?", ouvi alguém me chamar e me virei para a porta do terraço, de olhos arregalados. Um loiro de olhos verdes apareceu e acabou me vendo, antes que eu pudesse me esconder, dando um sorriso alegre e aliviado ao mesmo tempo, logo gesticulando com a mão para alguém atrás dele. Assim que o loiro passou pela porta e começou a se aproximar de mim, me encolhi, e ele se afastou dizendo alguma coisa como "Ela não se sente segura! Vamos com calma pessoal..." e logo mais pessoas apareceram pela única porta do terraço... Eu não podia sair dali. Armin, Shinayder, Nick, um outro loiro e um moreno que não conhecia apareceram... Armin se aproximou limpando as lágrimas e me abraçando. "Tudo bem fofa? Não liga para a Hinata, nem nós sabíamos que ela era daquele jeito... Poxa, eu gostava muito dela...", Shinayder sorria tristemente. Ela "gostava"? "Senhorita Shinayder. Não é culpa sua se ela é daquele jeito... Por favor, não fique triste.", o loiro que havia entrado depois, que tinha olhos roxos e que parecia ser mais baixo que o outro, falou dando um sorriso encantador para Shinayder, e eu só vi a rosada rir fracamente assentindo. "Me desculpem...", falei e todos se viraram para mim. "É culpa minha por terem brigado com a Hinata... Eu disse que não me daria bem com os outros, Armin...", me encolhi no abraço que meu irmão me dava e ele fez um leve cafuné na minha cabeça. "Por quê está se desculpando? Se não fosse por você, iríamos descobrir num momento pior como a Hinata realmente é... E sejamos sinceros, você se deu bem com a gente!", ouvi a voz de Nick e ouvi Shinayder concordar. "Exatamente! Eu achei que a Hinata fosse super legal... Que primeira impressão maligna!", o loiro de olhos verdes concordou, pensativo. "Primeira impressão? Mas vocês já não há conheciam?", perguntei e o loiro riu, junto com o outro loiro e o moreno que não tinha dito nada ainda. "Não... Somos novos aqui! Chegamos hoje sabe? Ah, aliás, meu nome é Misaki... Misaki Chiyoko.", o loiro que havia me encontrado se apresentou fazendo "V" com uma das mãos e um largo sorriso. "Sou Yuri Chiyoko, irmão gêmeo do Misaki, assim como você é gêmea do Armin. Prazer em conhecê-la, Senhorita Amy.", o outro loiro se apresentou educadamente, que até fez meu queixo cair. "Sou Sanosuke Gregory, prazer...", e o moreno se apresentou também, se aproximando e oferecendo ajuda para que eu me levantasse... Eu aceitei e me levantei, logo depois ajudando Armin. "Prazer em conhecer vocês...", eu disse e acabei sorrindo sem perceber. "Eu adoro esse sorriso...", ouvimos Armin dizer e todos acabamos rindo. (...) Desde aquele dia passei a conversar bastante com Misaki, Yuri e Sanosuke e até soube que haviam se transferido para a nossa escola um pouco antes das aulas começarem, e como eram novos ainda e a maioria de nós já era veterana, mostramos à eles todos os lugares permitidos da escola... Avisando onde não podiam ir também, como o prédio abandonado do outro lado do campus, mesmo que Sanosuke quisesse ir lá e fomos obrigados a arrasta-lo. O bom de toda aquele discussão com Hinata, foi que eu pude conhecer Misaki, Yuri e Sanosuke, além de ter me aproximado de Shinayder e Nick, que eram boas pessoas, e eu finalmente havia conhecido meus primeiros e verdadeiros amigos. (...) Eu fiquei muito próxima de Shinayder, ela era uma pessoa muito animada e gostava de um pouco de tudo, sem dizer Nick e os outros... Todos acabamos ficando cada vez mais próximos a cada dia que passava. Yuri me contou que ele e Misaki conhecem Sanosuke desde quando eram bem pequenos, porém eles não estudaram na mesma escola anterior que o moreno, mas eles se viam quase todos os dios, pois eram quase vizinhos. Fiquei sabendo também que a antiga escola dos gêmeos teve um problema que causou 1 ano sem aulas, e por esse motivo, os gêmeos estavam um ano atrasados, mesmo que não mostrassem se incomodar com isso. Eu fiquei pensativa sobre isso, pois queria saber que problema causou o atraso nos estudos deles, mas nem mesmo eles sabiam, Sanosuke disse que agradecia não ser daquela escola. Já fazia 2 anos desde a discussão com Hinata. Eu, Armin, Shinayder, Nick e Sanosuke já tínhamos nossos 10 anos, e Misaki e Yuri tinham 11 anos. Nós éramos um grupo inseparável, embora eu e Sanosuke brigassemos muito, até nos encaravamos como rivais diversas vezes, assim descobrimos nossa "inimizade"... Não que isso nos incomodasse, continuávamos sendo amigos próximos do mesmo jeito. Naquele ano eu tive que por aparelho nos dentes, para deixá-los direito, e acabei me deparando com Hinata e duas outras garotas, uma esverdeada e uma albina, que não conhecia durante o intervalo. "Oi boca de lata! Como anda seu irmão e amiguinhos idiotas?", Hinata e as duas garotas riram, como aquelas patricinhas que se acham as maiorais, mas eu me mantive firme. Eu mudei bastante nos últimos 2 anos, já era mais social e sabia bem como lidar com garotas como a Hinata. "Meu irmão e meus amigos? Ah, eles estão muito bem, não olhar para essa sua cara de patricinha maquiada tem os feito muito felizes!", falei cruzando os braços, sorrindo e deixando amostra o aparelho na cor vermelha, vendo a cara furiosa da Hinata. "Ora sua... Quem você pensa que é? VOCÊ NÃO PASSA DE UMA NERD SEM-GRAÇA!", Hinata berrou no meio do corredor, chamando a atenção de todos que passavam. "Quem eu penso que sou? Eu sou Amy Dylan, irmã de Armin Dylan, e eu posso ser mesmo uma nerd, mas pelo menos não me acho a dona de tudo e todos, ou uma patricinha mimada e popular!", disse, e quando vi que Hinata ia falar algo, levantei o indicador e o balancei como um "não". "Ora Hinata, você pode ser bonita e popular, mas dignidade e caráter é uma coisa que você não tem!", falei e ouvi aplausos ao meu redor... Nossa, de onde veio tanta gente? Olhei envolta e metade da escola estava ali, incluindo meu irmão e os outros, até os alunos que a Hinata atormentava estavam ali gritando coisas como "É isso aí!", "Você é demais, Amy!", "Você não manda em ninguém, Hinata!", e coisas do gênero. Hinata saiu pisando duro, e eu só ri pedindo para pararem com os aplausos desnecessários, meio envergonhada. Desde então a Hinata não me atormentava mais, e sempre que a via atormentando alguém, eu ia defender essa pessoa sempre dando um tapa invisível na cara da outra morena. Então, eu acabei me tornando popular, mesmo que sem querer, e sempre pedia para que ninguém me tratasse como uma princesa, mas sim como uma aluna normal que só queria ajudar os outros. (...) Faltavam 10 dias para que eu e Armin fizéssemos 12 anos, e nosso pai havia tirado esses 10 dias de folga para ajudar a arrumar as coisas para a festa, enquanto nossa mãe continuava trabalhando, mas ela saía cedo para ajudar no que podia. Nick, Shinayder, Misaki, Yuri e Sanosuke também quiseram ajudar, e 2 dias antes do dia da festa, quase tudo já estava pronto. Eu, Armin, nossos amigos e nosso pai ficamos em casa cuidando das últimas coisas da decoração da festa, enquanto nossa mãe ia comprar algumas últimas coisas para as comidas que seriam servidas. Já era noite quando acabamos tudo que tínhamos para fazer em casa, e no dia só teríamos que montar tudo. Estávamos todos exaustos e a maioria já havia ido embora, só eu, meu irmão e meu pai que havíamos ficado, obviamente, e queríamos todos descansar, porém ainda tínhamos que esperar a mamãe. Eu então resolvi ligar a tv, e não parava de trocar os canais quando o celular do meu pai tocou. Ele atendeu, e depois de alguns minutos de conversa no celular, finalmente desligou o aparelho e chamou a mim e Armin. "A mãe de vocês sofreu um acidente... Um carro vinha em alta velocidade e bateu contra o carro dela. Ela está agora no hospital, mas... Ela está morrendo...", meu pai dizia isso tristemente e eu simplesmente berrei pedindo para que ele nos levasse ao hospital. Ele não excitou, e poucos minutos depois, já estávamos no hospital. Falamos com a enfermeira que nos levou até a sala em que mamãe estava. "Amy... Armin... Venham aqui...", ela pediu quando entramos na sala, e nosso pai vinha logo atrás. "Vocês sabem que eu terei que ir... Mas não esqueçam que... Nas suas veias... Correm o meu sangue... Sejam fortes como os samurais!", ela disse com dificuldade, mas deu um sorriso fraco. Os ancestrais da família da minha mãe eram samurais, e o sangue samurai também corria em minhas veias. Minha mãe contava que alguns samurais da nossa família, há muitos anos atrás, costumavam ter dois nomes, o nome de origem e outro para terem uma nova vida, como outra pessoa. "Não esqueceremos... Prometemos!", eu e Armin dissemos ao mesmo tempo, entristecidos. "Ótimo... E nunca se esqueçam... Que eu amo... Vocês...", e essas foram as últimas palavras de Ai Hotaru. (...) O que deveria ter sido uma festa de aniversário, acabou se tornando num dia triste e de muitas despedidas para minha mãe. O que ela havia dito antes de morrer, antes de falar para não esquecermos que ela nos amava, ainda estava na minha cabeça... E como os samurais do passado, eu queria ter um outro nome, mesmo que eu continuasse preferindo Amy, eu queria adotar aquele costume de tantos tempos atrás, e "recomeçar" a minha vida. "Pai! Eu decidi adotar um nome japonês!", eu disse para meu pai, e ele não negou nada, até mesmo disse que sabia que um dia eu diria isso. Armin chegou na hora, dizendo o mesmo que eu. Nosso pai já tinha seu nome japonês, era Mikoto Kimura, mas ele disse para escolhermos um nome em homenagem ao da mamãe. Eu pensei por algum tempo, e Armin parecia pensar muito também... Demoramos a decidir, mas, no fim, nos entreolhamos, decididos. "Bom... Eu serei Aimi Hotaru...", disse decidida e meu pai concordou, olhando para Armin. "E eu serei Aikon Hotaru!", disse meu irmão e meu pai sorriu. "Poxa... Ambos com com o nome da sua mãe no início... Ai ficaria feliz! Irei registra-los com esses nomes a partir de hoje...", ele disse, mas neguei, sorrindo fracamente. "Eu só usarei Aimi Hotaru quando for preciso, como o senhor faz... Você vai fazer isso também Armin?", falei e olhei para meu irmão, que assentiu. Meu pai sorriu e concordou. Então, eu tinha um novo nome, mesmo que o fosse usar apenas quando necessário. Amy Dylan... Aimi Hotaru... O nome verdadeiro, e um nome em homenagem a falecida Ai Hotaru, minha amada mãe. Amy ou Aimi, ainda era eu, e isso não mudaria. (...) Finalmente, tínhamos 16 anos, mas logo faríamos 17 anos, a escola não havia mudado depois que a notícia da morte de Ai Hotaru havia se espalhado. Ela era conhecia, afinal. Eu e Armin havíamos recebido muitas palavras de consolo por dias, mas nós sempre dizíamos estar bem e que não era necessário tais palavras de apoio, mesmo quando agradeciamos. Eu acabei fazendo novos amigos com o passar do tempo, eu acho até que já conhecia a metade da escola. Teve um dia que decidi entrar para o clube de líderes de torcida, para me distrair quando estivesse com tempo livre. Shinayder também entrou nas líderes de torcida, e ela era ótima quando se tratava de berrar de animação, afinal, ela era a Shinayder Kotori... O tempo se passou, e a líder do clube de líderes de torcida iria ser transferida para outra escola. As garotas pediram a ela que me deixasse ser a nova líder, e ela aceitou, assim como eu aceitei com alegria. Eu já me divertia bastante com os saltos, mortais e coreografias que fazíamos, era algo muito divertido. Um dia, eu fiquei muito cansada durante o treinamento da nova coreografia para o campeonato, e decidi apenas assistir por um tempo, porém acabei tendo que ir ao refeitório comprar água para uma das garotas, além de precisar ir ao banheiro lavar o rosto para refrescar um pouco. Fui primeiro ao banheiro, e lá me encontrei com Akiko Kame, uma ruiva que não era de falar muito com as pessoas, mas que eu me preocupava muito e sempre tentava ajudá-la no que podia, e ela... Estava com a respiração fraca? Não fiquei raciocinando por muito tempo, pois não demorou que eu a pegasse no colo, por ser mais leve e baixa que eu além de que sou mais forte, e a levei para a enfermaria o mais rápido que pude. Eu não sabia o que tinha acontecido com ela, mas eu havia percebido que ela estava morrendo... Morrendo de overdose. (...) Akiko estava melhorando, e isso me deixou extremamente aliviada e feliz por ela estar bem. A acompanhei durante quase toda sua recuperação, e eu apenas não estava com ela quando pôde sair do hospital porque as provas se aproximavam e eu não poderia faltar, infelizmente, mas queria poder ter ficado com Akiko até que estive completamente bem e saísse do hospital com boa saúde... A semana de provas estava sendo agitada e difícil para todos, mas foi pior no dia das provas de química para mim, e ciências para Armin, pois nossos professores não eram os mais gentis e nem eram de "pegar leve" quando se tratava de provas. Mas as coisas parecem ficar piores quando menos esperamos... Estava tentando responder uma questão na prova de química, mas logo houve uma explosão. Todos os alunos se espantaram e só ouvíamos algumas pessoas gritando nos corredores coisas como "incêndio", "o laboratório de ciências está em chamas", "ajudem os outros", enquanto eu corria para tentar ajudar o máximo possível de pessoas. A maioria dos alunos já havia saído da escola, estávamos quase todos um pouco longe do pátio enquanto mais e mais alunos saíam do prédio com o terceiro andar em chamas, só que... "Onde está o Armin?", perguntei para Nick e ele negou com a cabeça, acabei arregalando os olhos, procurando meu irmão pela multidão, mas não o achava. "AMY!!!", ouvi Shinayder gritar meu nome antes que eu entrasse na escola novamente. (...) Tudo estava caindo aos poucos, ou em chamas, e o cheiro da fumaça já incomodava bastante... Eu quase me sentia com falta de ar por tossir quase sem parar. "ARMIN! ARMIN, ONDE VOCÊ ESTÁ?", gritei pelo meu irmão correndo por onde não tinha fogo ou nada quebrando e desmoronando, sem obter resposta. "ARMIN! ARMIN, RESPONDE POR FAVOR!", tentei novamente e achei ter ouvido um grito... Era ele! "AMY!!!", Armin gritou e, pelo som da sua voz, ele estava no terceiro andar, onde havia acontecido a explosão e onde as chamas eram maiores. Subi pela escada de emergência até o terceiro andar, corri o mais rápido que pude até onde ouvia a voz do meu irmão. "Armin!", falei após vê-lo abaixo de alguns destroços enquanto tossia alto pela fumaça. "Amy!", ele disse, e ainda pude ver a felicidade em seus olhos. "Eu vou tirar você daí! Fique calmo...", pedi usando o máximo de força possível para tirar os destroços, porém quando faltava pouco para libertar meu irmão, novamente houve uma explosão e eu fui jogada para longe, batendo-me fortemente contra os armários. "AMY!", ouvi alguém me chamando, porém não pude distinguir quem era, eu só podia ver meu irmão de olhos arregalados, empurrando os últimos destroços de cima de si, e logo rastejando na minha direção antes que tudo ficasse escuro. (...) Acordei com uma imensa dor de cabeça, e tudo o que eu ouvia eram os sons como se fossem zumbidos irritantes. Minha visão pestanejou até que eu pudesse perceber o teto branco acima de mim, além da maior parte do meu corpo enfaixado e dolorido. "Amy... Você acordou...", ouvi alguém dizer com certo alívio e logo vi o rosto do meu pai, me fazendo sorrir minimamente. "Ela acordou? Oh meu Deus! Amy... Fiquei preocupada...", ouvi uma voz feminina, e logo Shinayder apareceu no meu campo de visão, me abraçando com cuidado. "S-Shinayder...", murmurei com dificuldade, mas ela fez sinal para que eu me calasse. "Onde... Está o Armin? Cadê o meu... Irmão?", perguntei, forçando minha voz a sair, e a expressão do meu pai me preocupou. "Não sabemos, filha... Ele... Ele também saiu da escola junto com você e Sanosuke... Depois que te trouxemos para o hospital, ele ficava dizendo que a culpa de você ter se machucado assim era dele, nem se quer deixou que cuidassemos dos seus ferimentos, e sumiu...", meu pai disse como se fosse o culpado e comecei a me agitar. Tentei me levantar, me debatia, tentava gritar pelo meu irmão, eu tinha que vê-lo, eu queria vê-lo e ter certeza de que estava bem, nem mesmo aqueles machucados iriam me impedir de dizer-lhe que não tinha culpa de nada, que eu havia me machuquei por minha causa, não dele. Meu pai tentou me acalmar e Shinayder chamou o médico que logo apareceu me dando sonífero. A última coisa que sussurrei antes de perder a consciência, foi o nome do meu irmão. (...) Eu passei mais algumas semanas no hospital, minha recuperação foi lenta e dolorosa, além de que me informaram que perdi muitas memórias por ter batido a cabeça... E eu realmente via em minha mente coisas em brancos. Eu não lembrava o que tinha acontecido no meu primeiro dia de aula, nem me lembrava do nome de muitas pessoas da escola, ou se quer lembrava do rosto dessas pessoas... Nem mesmo do rosto da minha mãe. Meu pai, Shinayder, Sanosuke, os gêmeos Chiyoko e Nick tiveram que me contar algumas coisas, mas não me contavam tudo... Eu sentia que faltava muitas coisas para saber. "Senhorita Amy, por favor, entenda que saber muito o que perdeu pode sobrecarregar seu cérebro, e você pode morrer...", o médico me disse isso com um olhar de pena, e a minha vontade era de chorar e soltar toda aquela tristeza de ter perdido memórias importantes, de não poder me lembrar de coisas da minha vida... A vida que foi dividida e perdida por causa do acidente, e que eu tinha quase certeza de que nunca a teria devolta... (...) Quando finalmente estava recuperada e pude sair do hospital, fiquei sabendo que minha escola não seria reconstruída, e que era necessário que todos os alunos fossem transferidos... Nas eu não ligava para isso, eu só pensava no meu irmão e onde ele estaria. Shinayder quis comemorar a minha recuperação, além de que meu aniversário de 17 anos estava próximo, e sugeriu que fôssemos todos na pizzaria, e como esperado, a maioria concordou e ajudaram Shinayder a me convencer. Até que havia sido divertido, principalmente quando Misaki deixou escapar sua fatia de pizza, que foi parar acidentalmente e em cheio na cara de Nick. Foi uma cena engraçado ver o azulado com ketchup no rosto, eu até pude esquecer a minha tristeza, além de que eles me convenceram de que eu iria rever Armin, e assim já não me preocupava tanto... Ele é forte, sabe se cuidar, e tinha esperança de que iríamos nos rever novamente. Na volta, meu pai me ligou dizendo que eu já estava matriculada numa escola e contei aos outros, mas a expressão de Nick e Shinayder me deixou um tanto confusa. "Poxa Amy... Desculpe, mas... Meus pais e os pais do Nick já nos matricularam numa escola, e, infelizmente, não foi a mesma que a sua...", Shinayder disse cada palavra com a mais profunda tristeza, mas a abracei para que se sentisse melhor. "Senhorita Amy... Eu e Misaki também não iremos para a sua escola, desculpe-nos...", Yuri disse mostrando uma mensagem que tinha acabado de receber dos seus pais, e ele parecia triste, enquanto Misaki não parava de protestar logo atrás. "Tudo bem gente, sério... Sei que nos veremos novamente, afinal, nossa amizade não vai acabar por causa da distância, não é?", sorri ainda abraçada a Shinayder e ouvi Sanosuke murmurar alguma coisa, que ninguém entendeu, e por isso o encaramos. "Hey Amy! Posso me matricular na sua escola, se quiser...", Sanosuke falou com as mãos no bolso e com seu jeito meio rebelde de ser, acabei sorrindo animada. "Isso é ótimo! Obrigada... E Shinayder, veja pela lado positivo, existem redes sociais hoje em dia!", e a rosada se soltou do abraço, dando pulinhos e batendo palminhas enquanto dizia "sim" feito criança. Nos despedimos e fomos cada um para a direção da sua casa. Como eu não morava perto de nenhum deles, nem se quer sabia onde moravam, o caminho até a minha casa seria solitário... Ao menos, eu poderia pensar sobre como foi meu dia, e esquecer um pouco minhas dores emocionais com algumas lembranças que ainda tinha. "Ora, ora... É bom ver que está viva Aimi Hotaru... Ou devo dizer, Amy Dylan!" ouvi uma voz enjoada e me virei para trás dando de cara com Hinata e suas sombras. Por quê eu aimda tinha que lembrar dessa desgraçada? De tanta gente que eu podia me lembrar, tinha que se logo ela? "O que quer Hinata?", cruzei os braços, dando aquele sorriso de deixar amostra o aparelho vermelho, que iriam sumir dois dias depois, e vi a garota tirar algo brilhante detrás de si enquanto suas amigas só riam. "Te matar!", e Hinata partiu para cima de mim com uma faca de cozinha erguida. Arregalei os olhos, descruzando os braços, e me desviei no último segundo. As amigas da Hinata tentaram segurar meus braços atrás da costa, mas, como nos últimos anos eu andava fazendo algumas artes marciais, me soltei rapidamente de uma delas quando Hinata atacava novamente... Mas invés de me ferir, a própria Hinata apunhalou a albina, acertando-a quase no pescoço. Hinata recuou, horrorizada, encarando a amiga morta enquanto eu continuava tentando me soltar da esverdeada. "Vai pagar por isso!", Hinata voltou a tentar me atacar depois do estado de choque que teve após ver que havia matado a própria amiga, mas novamente me soltei a tempo e empurrei a esverdeada na direção de Hinata. A garota de cabelos verdes caiu encima da outra morena, e quando Hinata ia se levantar, eu e ela vimos que a faca afundou exatamente encima de onde ficava o coração da esverdeada. "Já chega Hinata!", falei e não esperei que ela empurrasse o cadáver para o lado, recuperando-se do choque novamente, e se levantasse para me atacar. Tomei a faca da mão de Hinata e imobilizei a garota contra o chão, segurando a faca acima da sua testa. "Vai me matar é? Você não tem coragem...", ela disse, rindo debochada, tentando se soltar. "Eu entrei numa escola em chamas e desmoronando, arrisquei a minha vida por uma pessoa, matar alguém é algo fácil para mim!", eu disse com um sorriso maldoso no rosto, vendo-a arregalar os olhos e se debater, além de que tentava gritar, mas apertei seu pescoço para que não houvesse ar para se quer sussurrar. Eu me sentia estranha, vê-la sofrer daquele jeito era algo... Bom, e eu queria matá-la e acabar de vez com as chances que ela teria de atormentar mais pessoas na sua futura escola, qualquer que fosse. "Adeus... Hinata!", e minha mão com a faca desceu até a cabeça da garota, que nem se quer pôde reagir ou gritar, apenas sangrar já morta. (...) A morte de Hinata e das outras duas estava sendo um caso difícil para a polícia, nem meu pai, que continuava trabalhando como detetive, não conseguia saber quem havia matado aquelas três... Ele não sabia que eu havia matado alguém. Eu não havia deixado pistas, eu as havia destruído e feito da morte daquelas três como se a própria Hinata tivesse matada suas amigas, o que era verdade, e como se ela tivesse se matado depois... Como a polícia não achava nada, e o "possível assassino" havia se matado depois de matar as próprias amigas, o caso foi dado como encerrado. (...) A nova escola não era muito diferente da minha antiga, mas, dessa vez, eu me socializei com os outros, e falava com mais pessoas além de Sanosuke. Eu e Sano havíamos decidiu entrar num dos clubes, e no fim, entramos no Clube Dos Rumores, onde uns tinham que matar os outros. Eu havia me enganado... Aquela escola era diferente da minha antiga, e eu admito isso... Mas, eu pude conhecer boas pessoas... Aliás, eu sentia que conhecia um deles à muito tempo... Se eu estiver certa e não me lembre dessa pessoa por causa do meu acidente, espero que ela se lembre de mim e que não leve a mal o fato de eu tê-la esquecido... Juro que eu não queria que isso acontecesse, seja lá quem fosse... Eu só lamento pelo fato de não poder mais ver Shinayder, Nick, os gêmeos Chiyoko, e, principalmente, reencontrar meu irmão... Mas sabe, apesar de ter passado tão pouco tempo com aquelas pessoas, foi algo muito bom... E também, eu jamais me esquecerei das pessoas do Clube Dos Rumores... Pessoal, muito obrigada por terem tirado o sofrimento do meu coração, e terem devolvido a felicidade que eu tinha antes do desaparecimento do meu irmão, da minha perda de memória, e da morte da minha mãe... Acima de tudo, obrigada pela nossa amizade. Eu acredito que ela não terá um fim, não é mesmo? Eu agradeço à todos vocês... Um dia, quem sabe, possamos nos reencontrar e continuar sorrindo, rindo e nos divertindo, todos nós... Todos juntos...
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inovaniteroi · 6 years
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Grupo H completa primeira rodada da Copa nesta terça
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Com Polônia, Senegal, Colômbia e Japão, o grupo H é visto como o mais equilibrado da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.   
Ao contrário dos outros sete grupos, todas as quatro seleções possuem chances concretas de avançar para a próxima fase, mas poloneses e colombianos saem na frente. Senegal e Japão, mesmo que estejam tecnicamente atrás, vão lutar jogo a jogo para tentar surpreender.   
+ SOBRE ESPORTES
Azarão: – Treinado por Akira Nishino, que assumiu o comando do Japão em abril deste ano, no lugar do bósnio Vahid Halihodzic, os contestados “Samurais Azuis” chegam ao Mundial como zebra no grupo H.   
A seleção japonesa resolveu apostar em jogadores experientes, como o goleiro Eiji Kawashima, de 35 anos, e o meia Makoto Hasebe, de 34. Para não fazer feio na Copa, as esperanças japonesas estão depositadas no meio-campista Keisuke Honda, do Pachuca, autor de 10 gols na temporada e grande destaque do clube mexicano.   
Além dele, outros importantes jogadores do Japão são o atacante Shinji Okazaki, do Leicester, e o meia Shinji Kagawa, do Borussia Dortmund.   
Corre por fora – A seleção senegalesa retorna à Copa após ter surpreendido no Mundial de 2002, quando chegou nas quartas de final. Em 2018, treinada por Aliou Cissé, Senegal garantiu sua vaga nas Eliminatórias de forma invicta, superando as seleções de Burkina Fasso, África do Sul e Cabo Verde. Essa será a segunda Copa do Mundo disputada pelos senegaleses.   
Com um ataque eficiente, as grandes estrelas dos “Leões de Teranga” são os centroavantes Sadio Mané, do Liverpool, e Keita Baldé, do Monaco. Juntos, eles somam 18 gols na temporada. Entre outros destaques de Senegal estão os defensores Salif Sané, do Hannover, e Kalidou Koulibaly, do Napoli.   
Favoritos – Após ter ficado de fora dos Mundiais de 2010 e 2014, a Polônia retorna para a Copa querendo ir além da fase de grupos, fazendo seus torcedores sonharem alto. Sob o comando de Adam Nawalka, a Polônia é liderada pelo atacante e capitão Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, um dos maiores ídolos da história do futebol do país, ao lado de Grzegorz Lato, que levou os poloneses a dois terceiros lugares nos Mundiais de 1974 e 1982.   
O artilheiro dividirá o protagonismo com o meia Piotr Zielinski, do Napoli, o zagueiro Kamil Glik, do Monaco, e o goleiro Wojciech Szczesny, da Juventus. A Colômbia, por sua vez, se classificou por pouco nas Eliminatórias sul-americanas e tentará chegar mais longe do que em 2014. Na ocasião, os colombianos foram eliminados nas quartas pelo Brasil.   
Treinada pelo argentino José Pekerman, a Colômbia contará com a pontaria apurada e a habilidade do atacante Falcão García, do Monaco. Além dele, o meio-campista James Rodríguez, do Bayern de Munique, também será um dos destaques da seleção colombiana.   O veloz e habilidoso meio-campista Juan Cuadrado, da Juventus, e o atacante Carlos Bacca, do Villarreal, serão as outras apostas da Colômbia.   
Fique de olho – Autor de 29 gols na temporada e ídolo de uma geração da Polônia, o atacante Robert Lewandowski é o jogador para ficar de olho neste grupo H. O atleta de 29 anos foi providencial na conquista do Bayern de Munique no Campeonato Alemão, além de ter sido o grande líder da classificação polonesa para a Copa do Mundo.   Bom no jogo aéreo, habilidoso e fatal dentro da área, Lewandowski busca fazer história neste Mundial, levando a Polônia longe na competição. (ANSA)
Fonte: Noticias ao Minuto
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Centopeia: descubra tudo sobre esse animal
A centopeia pertence ao grupo de animais invertebrados do filo dos artrópodes e da classe Chilopoda (quilópodes). Quilópodes é uma palavra grega que significa “quilo”= “mil” e “podos”= “patas”. Ou seja, é um grupo de animais que possui como característica principal, a grande quantidade de pernas articuladas.
Os quilópodes são pequenos, em geral medem de 2 a 7 cm de comprimento, e possuem o corpo composto por vários “anéis” interligados, apresentando um par de pernas por segmento. Os grupos de animais que representam os quilópodes são as centopeias e lacraias. Atualmente, existem quase 3 mil espécies de quilópodes.
A aparência repulsiva culturalmente percebida pela maioria dos seres humanos provavelmente é a razão pela qual as centopeias sejam consideradas como perigosas e quase sempre exterminadas.
Centopeias são quilópodes, que significa “mil patas” (Foto: depositphotos)
Características da centopeia
São animais que apresentam corpo delgado, comprido, segmentado e achatado dorsoventralmente ou redondo, lembrando piolhos de cobra, de modo geral. Possuem uma cabeça bem diferenciada com um par de antenas articuladas e com mandíbulas, mas não existe uma diferenciação entre tórax e abdômen.
As centopeias geralmente têm coloração marrom, mas podem apresentar uma ampla variedade de cores, incluindo tonalidades claras de vermelho, preto, amarelo e verde ou até mesmo faixas azuis transversais em seu dorso.
No primeiro segmento do corpo da centopeia estão as glândulas de peçonha – o aguilhão (Foto: depositphotos)
As centopeias possuem um par de pernas por segmento, cujo número varia de 15 a mais de 180. O último par de pernas é sensorial e defensivo e não locomotor, e os dois últimos segmentos do tronco não têm pernas. A maior centopeia, Scolopendra gigantea, chega a atingir quase 30 cm de comprimento.
A Scolopendra gigantea pode atingir quase 30 cm de comprimento (Foto: depositphotos)
Alimentação
Os animais quilópodes são predadores ativos, carnívoros e se alimentam de pequenos artrópodes, vermes, insetos, como: besouros, larvas, minhocas, e até alguns pequenos vertebrados, como: aves, rãs e cobras. Todos esses animais são capturados vivos, imobilizados e inoculados por peçonha.
A presa é detectada e localizada por contato através das antenas, ou com as pernas e, então, é capturada e morta, ou atordoada com as garras de veneno. Certas espécies não se alimentam quando desprovidas de suas antenas.
A digestão acontece por um tubo que tem início na boca e termina no ânus. Os detritos passam do sangue, através das finas paredes dos túbulos de Malpighi para o lúmen, e depois para o intestino.
Trocas gasosas e excreção
As trocas gasosas são efetuadas através de um sistema traqueal. Há um par de espiráculos por segmento. O espiráculo, que não pode ser fechado, abre-se em um átrio revestido de pelos cuticulares (tricomas) que podem reduzir a dessecação ou impedir a entrada de partículas de pó.
Os tubos traqueais se abrem na base do átrio e terminam em pequenos tubos cheios de líquido que fornecem oxigênio diretamente para vários tecidos.
O sistema excretor dos quilópodes possui duas estruturas que filtram os líquidos corporais. Elas recebem o nome de Malpighi e apresenta uma ou duas aberturas para realizar a excreção.
Grande parte dos detritos nitrogenados é excretada como amônia e não como ácido úrico. As centopeias requerem ambiente úmido para manter um balanço hídrico apropriado, pois o tegumento não possui a cutícula cerosa dos insetos e aracnídeos.
Reprodução
Nos machos há de 1 a 24 testículos, localizados acima do intestino médio. Os testículos estão ligados a um único par de ductos espermáticos que se abrem através de um gonóporo mediano no lado ventral do segmento genital.
A transmissão de espermatozoides é indireta nos quilópodes. Em geral, o macho constrói uma pequena teia de fios de seda secretada por uma fiandeira localizada no átrio genital. Um espermatóforo é colocado na teia. A fêmea apanha o espermatóforo e o coloca na sua abertura genital. Os gonópodos de cada sexo auxiliam na manipulação do espermatóforo.
O macho geralmente só produz um espermatóforo ao encontrar a fêmea, e frequentemente há um comportamento inicial de corte. Este comportamento pode durar até uma hora antes do macho depositar o espermatóforo.
O macho então “sinaliza” para a fêmea ao tocar nas antenas dela e ela responde rastejando-se em direção ao macho e apanha o espermatóforo.
Após a corte, a fêmea rasteja em direção ao macho para realizar o acasalamento (Foto: depositphotos)
A peçonha da centopeia
No primeiro segmento do corpo da centopeia há uma estrutura chamada forcípula, onde estão as glândulas de peçonha – o aguilhão – aparelho inoculador de veneno. No Brasil, existem cerca de dez espécies cuja picada é temida, sendo as principais a Scolopendra viridicornis, S. subspinipes, Otostigmus scabricauda, Cryptops iheringi e Octocryptops ferrugineus. A S. viridicornis é a mais comum no nosso país.
O veneno das centopeias foi pouco estudado, mas sabe-se que, pelo menos em algumas espécies, contém proteínas, lipídios, lipoproteínas, histamina, hialuronidase, polipeptídeos e proteinases.
Geralmente a sintomatologia decorrente da picada de uma centopeia é apenas local, com dor instantânea, intensa, como se fosse uma queimação, que cessa em aproximadamente 24 horas, acompanhada de hiperemia e edema local.
Em casos mais raros pode ocorrer dor irradiada, necrose local, taquicardia, linfadenite e sintomas sistêmicos como febre, tremores, calafrios, sudorese, dispneia, cefaleia, vômito e ansiedade.
Grandes centopeias são geralmente temidas, mas o veneno da maioria delas, embora doloroso, não é suficientemente tóxico para ser letal ao ser humano.
Defesa
As centopeias também utilizam o veneno como mecanismo de defesa, podendo ser mortal para algumas espécies de animais e causando fortes dores e alergias para os seres humanos.
Órgãos sensoriais
Alguns habitantes das cavernas não possuem olhos e outros quilópodes possuem de poucos a muitos ocelos. Em algumas espécies, os ocelos estão agrupados e organizados de modo que formam olhos compostos. Entretanto, não há evidência de que esses olhos compostos funcionem mais do que na simples detecção do claro e escuro.
Um par de órgãos de Tomosvary está presente na base das antenas. Os poucos estudos sobre esses órgãos sugerem que eles detectam vibrações, talvez auditivas. O último par de pernas das centopeias tem uma função sensorial, elas estão modificadas para formar um par de apêndices anteniformes, dirigidos para trás.
Qual o habitat das centopeias?
O habitat dos quilópodes é principalmente em locais escuros e úmidos. Normalmente eles são encontrados embaixo de pedras, troncos, cascas de árvores, geralmente aquelas que estão em processo de apodrecimento, entulho de lixo e nas redes de esgoto. A maioria possui hábitos noturnos e vive na zona entremarés.
São animais solitários, representados por espécies que vivem em climas quentes. Em todo mundo, são conhecidas cerca de 1.100 espécies, mas as estimativas são de que existem aproximadamente 2.500. Para a região Neotropical há cerca de 200 espécies descritas, das quais 150 vivem no Brasil.
Os quilópodes se distribuem em cinco ordens: Geophilomorpha, Scolopendromorpha, Lithobiomorpha, Scutigeromorpha e Craterostigmomorpha (esta presente apenas na Tasmânia e Nova Zelândia).
Importância
As centopeias cumprem um papel decisivo na natureza ao controlar espécies de insetos das quais se alimentam. Apesar da visão negativa prevalecer na relação cultural ser humano/quilópodes, observa-se que as centopeias vêm desempenhando papéis significativos na medicina, religião, literatura, mitologia, artes gráficas e plásticas, recreação e alimentação de quase todas as sociedades humanas.
Nas práticas médicas tradicionais, a centopeia é um recurso zooterápico recomendado para o tratamento de diferentes enfermidades. Na antiguidade, o linimento de centopeia era um dos remédios comuns para tratar problemas de garganta.
Na Europa, a infusão de pequenas centopeias em vinho era um bom remédio contra a icterícia e a retenção de urina. O medicamento homeopático Scolopendra obtido da centopeia asiática é recomendado para o tratamento de dor ciática.
Na Coreia do Sul, a Scolopendra é utilizada para curar problemas nas articulações, pernas e pés. Também são recomendadas para o tratamento de derrame, convulsões, tétano, laringite, carbúnculo, mordida de cobra e inchaços.
Pesquisas medicinais
Algumas pesquisas apontam a importância desses animais para o tratamento de algumas doenças. Pesquisas clínicas e farmacológicas registraram efeitos anticonvulsivante e antineoplásico, uma vez que as preparações de Scolopendra inibiram convulsões geradas por estricnina e pentilenetetrazol em animais de laboratório, assim como inibiram o crescimento de diversas células neoplásicas in vitro. 
Também foram obtidos efeito antifúngico e bons resultados contra a difteria. Deve-se esperar a descoberta de algum novo antibiótico, uma vez que as fêmeas de algumas espécies cobrem a massa de ovos com uma secreção fungicida.
As centopeias e a cultura
No Egito Antigo, a centopeia era símbolo do deus Sepa, um deus funerário venerado em Heliópolis e invocado contra os animais malignos e os inimigos dos deuses. A centopeia era considerada um animal da terra, enquanto a serpente pertencia ao céu. Era também um hieróglifo nos textos das pirâmides.
A cultura maia também venerava esse animal. No Japão, a centopeia gigante forma parte de algumas lendas samurais. Em Barbados, acredita-se que, quando uma centopeia cruza o caminho de alguém, significa que o indivíduo tem um inimigo e, portanto, o animal deve ser morto.
Também é costume crer que conversas sobre centopeias podem encorajá-las a invadir residências.
Referências
» BARROSO, Eduardo et al. Centipede accidents notified, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 34, n. 6, p. 527-530, 2001.
» AGUIRRE, Elisa Chaparro. Estudo da resposta imune inata em quilópodes (Scolopendromorpha Myriapoda). 2017. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
» CHAGAS JÚNIOR, Amazonas. Revisão das espécies neotropicais de Scolopocryptopinae (Chilopoda: Scolopendromorpha: Scolopocryptopidae). 2003.
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50 penteados elegantes para cabelos lisos
O cabelo liso tem a notoriedade indigna de ser um pouco “todo dia”, por assim dizer. É o penteado mais fácil do mundo. Se você vir naturalmente ou usar o alisador de cabelo por alguns minutos todas as manhãs, o cabelo liso é a opção que você vê a cada rua. Mas não mais! Nós compilamos 50 penteados para cabelos lisos que vão tirá-lo do mundano e direto para a passarela! Pun pretendido.
1. O Kendall Jenner
Falando em passarelas, vamos começar com um grande defensor do cabelo liso, Kendall Jenner. Aqui ela está em um evento de tapete vermelho usando o olhar molhado e penteado para trás que tem sido a última moda em 2018. Cabelo liso, sem separação e com um olho esfumaçado. Que começo para a nossa lista!
2. O Baixo Chignon
O cabelo liso também é perfeito se você precisa manter as coisas elegantes. Nada diz luxo e classe como uma parte lateral terminou em um coque baixo. Existem várias maneiras de vincular um, por isso sugerimos que você procure alguns tutoriais on-line.
3. O rabo de cavalo alto
Rabos de cavalo são penteados cotidianos para cabelos lisos. Mas você pode glam-los com um par de brincos enormes e fazer parecer que você está saindo para uma sessão de compras na Quinta Avenida. Nós também temos a versão casual disso abaixo.
4. O pão baixo Undone
Você viu o elegante coque baixo. Agora é hora de seu irmão bagunçado e casual, o coque baixo desfeito. Estes penteados para cabelos lisos são perfeitos para meninas boêmias que também amam os anos 90 e gargantilhas.
5. O rabo de cavalo baixo
É uma boa ideia ir em pares ao falar sobre penteados para cabelos lisos, então aqui está o rabo de cavalo baixo. É uma versão moderada e recatada do alto. Você pode usá-lo no escritório ou para reuniões importantes.
6. penteados trançados para cabelos lisos
Uma coisa surpreendente sobre cabelos lisos é que eles se prestam naturalmente à trança. Este é um exemplo intrincado do que inclui uma trança trançada de três cordões e tranças trançadas menores.
7. A Jennifer Aniston
Nenhuma lista de penteados para cabelos lisos poderia ter sido completa sem a rainha de Hollywood de cabelos lisos, Jennifer Aniston. Ela é tão famosa por seus cabelos lisos que ela tem cortes de cabelo em homenagem a ela – a Rachel e a Jennifer Aniston.
8. O Gigi Hadid
A supermodelo Gigi Hadid é extremamente ligada ao cabelo dela. Ela fez algumas brincadeiras em seus fãs no Instagram sobre o corte que envolveu o uso de algumas perucas, mas ela realmente não faria isso.
9. A Selena Gomez
Selena Gomez é a pessoa mais seguida no Instagram, e devemos dizer que seu visual e estilo podem ter um pouco a ver com isso. Não é muito raro que ela ajeite o cabelo, mas quando o faz, os resultados são espetaculares.
10. Penteados azuis e roxos para cabelos lisos
Decidir ir para uma cor não convencional é uma coisa fantástica. Está realmente na moda agora. Obter destaques em outra cor não tradicional é ainda mais legal. O cabelo liso é perfeito para isso porque mostrará os dois tons.
11. Dusty penteados roxos para cabelos lisos
A família roxa de cores é enorme, acredite, e todas as tonalidades são lindas. Parece que você pode se perder em tons de uva, lilás, lavanda, orquídea, marsala, vinho, roxo imperial e tantos outros.
12. penteados nervosos e maduros para cabelos lisos
Quem diz que quando você é avó você precisa se parecer com uma avó tradicional? Em vez disso, você pode parecer uma avó da idade em que vivemos, que pode ensinar aos seus netos uma ou duas coisas sobre moda e estilo.
13. penteados de tangerina para cabelos lisos
Nós encontramos a cor perfeita e o acessório de cabelo para o Halloween. Essa cor é chamada de tangerina e é misturada com um pouco de laranja para que ela brilhe mais. Claro, você pode usá-lo durante todo o ano, se quiser.
14. Penteados pretos e azuis para cabelos lisos
Escolher uma cor para um visual urbano nem sempre é fácil, mas achamos que essa combinação de preto e azul é o suficiente. Se você olhar de perto, você pode ver que também há alguns destaques em azul claro para adicionar um pouco de luminosidade à cor.
15. Rosa Pastel
Raízes de rosa e morena pastel. Que combinação! Inegavelmente, não é fácil de realizar. No entanto, você pode fazer isso. Você precisará combiná-lo com a maquiagem e acessórios apropriados, então comece a aprender seu estilo agora.
16. penteados Indigo para cabelos lisos
Não só é esta cor azul escuro fabuloso, mas o penteado é incrível também. A maior parte dos cabelos lisos desce pelas costas enquanto os fios superiores são trançados em uma meia coroa bagunçada.
17. Destaques de Peekaboo
O cabelo liso é perfeito para peekaboos porque é tão elegante e fluido. Ele permite que os peekaboos se revelem toda vez que você move sua cabeça. Para mais informações sobre essa excelente ideia, veja um artigo completo sobre destaques em peekaboo.
18. Prata Branca Metade Metade para Baixo
Como você provavelmente já sabe, os únicos tons de loiro que estão na moda nesta temporada são os loiros extremos. Isso inclui platina, prata, ártico, branco, leite, amanhecer e tudo mais. Aqui está um lindo exemplo de cabelos lisos.
19. Penteados de prata azul para cabelos lisos
Esta é uma cor de cabelo perfeita para o inverno. Ele permitirá que você se misture perfeitamente com o fundo e seja uma verdadeira rainha do gelo. Aqui vai uma dica – certifique-se de usar um pouco mais de maquiagem, já que essa cor precisa ser balanceada.
20. O Zendaya
Ela pode ser jovem em anos, mas ela já teve penteados para durar uma vida inteira. Vimos Zendaya passar de cortes de duendes a afros, passando por tecelagens encaracoladas extra longas até tainhas. Sim, mullets. No entanto, ainda é esse visual de cabelos lisos que amamos melhor.
21. O Pão De Samurai
O cabelo liso também é a tela perfeita para vários penteados contemporâneos, como o coque de samurai. É uma escolha maravilhosa para as mulheres que querem alongar um pouco o rosto, esculpem e acentuam as maçãs do rosto.
22. O rabo de cavalo duplo
Revisite sua infância, mesmo que seja apenas para uma foto no Instagram. Valeria a pena para todos os gostos. Coloque seu cabelo em dois rabos de cavalo como sua mãe costumava fazer quando você foi para a escola primária. Nós prometemos que você terá uma explosão.
23. Bolos espaciais
O cabelo liso também é perfeito para pãezinhos espaciais, pois é muito mais fácil de manejar do que o cabelo crespo. Este penteado meio a baixo é divertido e divertido, perfeito para o verão ou como parte de seu lookbook de festival de música.
24. penteados dos anos 90 para cabelos lisos
Caso você não tenha notado, embora isso não seja realmente possível, os anos 90 estão de volta. E parece que eles estão aqui para ficar. Pelo menos por enquanto. Tudo está com 90 anos agora – as roupas, a maquiagem, os acessórios, a música, o cinema e o programa de TV, então porque não o seu cabelo?
25. Penteados Diva para cabelos lisos
Saia do alisador de cabelo, estamos fazendo uma diva! Nós simplesmente não podemos tirar os olhos da cor do cabelo, da maquiagem fosca, da gargantilha da flor do diamante e do bustiê do corpete. Oh, esses brincos de pérola? Esqueça. Queremos copiar todo esse visual agora!
26. O Longo Bob
Mas o cabelo liso não é só para penteados longos. Você também pode emprestar para o cabelo número um dos últimos anos, o bob. Aqui está um lob ou longo bob na cor noz-moscada loira orgulhosamente sentado em cima de um lindo colar étnica oversized.
27. Penteados Elegantes para Cabelo Liso
Este tom de café marrom é a perfeição absoluta. Ele termina em um ombre muito sutil creme mocha, que nós amamos ainda mais. Se você não quer esperar até que seu cabelo liso esteja na cintura, não se preocupe. Você sempre pode obter extensões.
28. Acessórios Boêmios
Falando de extensões, aqui está outro tipo que você pode usar. Se você curte a tendência boêmia, pode enfeitar seu cabelo com o clipe em extensões de penas. Eles começam na raiz do seu fio escolhido e gotejam ao longo do seu cabelo.
29. Penteados meio trançados para cabelos lisos
Às vezes, você quer trançar o cabelo, porque as tranças estão na moda agora e exibi-las porque são lindas. Então, o que você faz? A resposta é meia trança. Trança francesa até a nuca e depois pare e deixe fluir naturalmente.
30. A Trança Jumbo Vermelha
Como você provavelmente já sabe, nós aqui da MyNewHairstyles amamos encorajar penteados naturais. Em outras palavras, se você entendeu, ostente-o. Esta linda cor de cabelo vermelho é apresentada por uma incrível trança jumbo.
31. A Rosie Huntington Whitely
Modelo Rosie Huntington Whitely pode ter encontrado o penteado de casamento perfeito. É extremamente simples e fácil de usar, mas, ao mesmo tempo, brilha com a elegância intemporal da Hollywood vintage que todos nós amamos. Além disso, você pode fazer isso em casa.
32. O corte contundente
Outro modelo e o anjo da Victoria’s Secret, Doutzen Kroes, está aqui para mostrar um exemplo lindo de cabelo super longo e sem corte. Ela usa com uma parte do meio em uma cor marrom avermelhada que realmente combina com seus olhos azuis.
33. The Choppy Bob
Mais um tipo de bob que as mulheres não parecem ter o suficiente é o comprimento dos ombros com extremidades agitadas. Mas por favor, não tente isso em casa. Seu estilista tem que usar uma navalha para dar a você, então é melhor você deixar para os profissionais.
34. Penteados Teal Metálico
Matte está fora e metálico está dentro Isso é um fato. Todos nós tivemos um romance lindo com tudo matte, mas é hora de dizer adeus. Também é hora de abrir os braços e abraçar a maquiagem metálica e as cores do cabelo, como essa lindíssima cerceta.
35. penteados bagunçados para cabelos lisos
Este look tem suas raízes no livro look grunge. É positivamente fabuloso e não conseguimos o suficiente. Se você quiser, pode procurar alguns tutoriais sobre como fazer isso online. No entanto, esteja avisado de que precisa de muita coragem.
36. O rabo de cavalo casual
Como vimos o rabo de cavalo de alta costura e a versão baixa, é hora de dar uma olhada no casual também. Você sabe disso de cor desde que é o pão e a manteiga do estilo de cabelo e manutenção de cada menina desde os cinco anos de idade.
37. Cabelo Liso Cinzento Escuro
O cinza escuro é a cor de transição perfeita do outono para o inverno. Parece uma cachoeira prateada que ficou congelada no meio de suas costas. Para uma abordagem mais moderna, você pode experimentar essa metade até a metade do estilo bagunçado.
38. Penteados sensuais para cabelos lisos
Se você está procurando por um visual sensual para sair à noite com seu parceiro, nada diz isso como um cabelo liso. Experimente esta morena corvo brilhante emparelhado com brincos de ouro e, claro, escuro escuro como maquiagem dos olhos da noite. Adicione um toque de batom mate de ameixa clara em pó.
39. Penteados Hippie para cabelos lisos
O estilo hippie era tudo sobre incrivelmente longos cachos fluindo descuidadamente ao vento. Pela primeira vez, as mulheres estavam desencadeando sua feminilidade e todo o seu poder, e abandonando os cachos e rolos dos anos cinquenta e sessenta.
40. Cabelo Comprido Amarelo Limão
Banda desenhada ou amarelo néon tem sido extremamente elegante nas últimas temporadas. É um tipo especial de loira, que empurra as bordas da cor para limites antes desconhecidos. É ousado, ousado, divertido e oh, tão lindo!
41. Penteados de cal para cabelos longos
O cabelo de limão tem uma irmã chamada de cabelo verde-limão, e parece com isso. Este é um ombre lindo que começa com raízes escuras, flui em verde limão e termina em kiwi. Qual deles você mais gosta? Ou prefere ter os dois?
42. Mint penteados para cabelos lisos
Não se preocupe se você não pode escolher entre as opções acima porque há sempre verde menta. É refrescante e flexível, perfeito para os dias quentes de verão. Aqui está uma dica – se você adicionar um pouco mais de verde, você pode facilmente transformá-lo em espuma do mar.
43. Paleta de cores de manga
A inspiração da fruta ainda não acabou porque você precisa conhecer a manga. É uma combinação de ombre entre amarelo-limão e rosa-pêssego quente, o que faz com que isso seja chamado de combinação de manga. Tropical e doce!
44. A Rihanna
Não é muito frequente que nós possamos ver Rihanna com cabelos lisos. Mas quando ela faz isso, faz isso com estilo. Aqui ela está com cabelos lisos e extensões, todos tingidos em um tom soberbo de vermelho ardente. Evidentemente, ela combinou tudo com um lábio vermelho e uma jóia de ouro.
45. Penteados de gengibre para cabelos lisos
Mas há mais maneiras de usar cabelo vermelho do que isso. Este é um tom natural de gengibre que você deve cultivar se você o tiver. Se você quiser aprimorá-lo ou soprar um pouco de vida nele, sugerimos alguns destaques de cobre ou amarelo limão. Vai parecer que toda a cor está iluminada por dentro.
46. ​​A parte lateral profunda
Se você está com pressa e não sabe como estilizar seu cabelo liso, sugerimos uma parte lateral profunda. É exatamente como uma divisão tradicional do seu cabelo, só que você tem que colocá-lo muito mais perto do ouvido do que você normalmente faria.
47. Penteados de férias para cabelos lisos
No feriado, você pode embelezar seu cabelo liso com qualquer coisa que você escolher. Este é um dos nossos estilos favoritos. É uma meia bagunça trança com muitas estrelas coloridas de inverno colocadas ao redor da trança. Parece que você é a árvore de natal este ano!
48. Pinos de cabelo de ouro
Para ocasiões especiais, você pode usar alfinetes de cabelo para embelezar suas tranças elegantes. Estes, por exemplo, são pinos dourados de folhas gregas que podem ficar sobre sua trança de coroa como louros. É uma esplêndida aparência para um casamento, uma festa no jardim ou seu baile de finalistas.
49. Grampos para cabelos lisos
Os grampos de cabelo não precisam ser os mesmos velhos e chatos que você costumava usar. Bem-vindo à era moderna, onde os grampos se parecem com isso. Por exemplo, esse é um grampo oco de meia-lua feito de prata.
50. Pérolas e Cabelo Liso
Você também pode usar um grampo que foi decorado com pérolas para o seu próprio casamento. As pérolas sempre foram uma escolha clássica para as noivas, já que são tão elegantes, inocentes e bonitas.
Sem dúvida, alcançamos o que nos propusemos a fazer no começo. Para provar que penteados para cabelos lisos não precisam ser casuais ou apenas “todos os dias”. Eles também podem ser divertidos, inspiradores, elegantes, não convencionais, contemporâneos e extremamente pessoais. Tudo depende das cores escolhidas, bem como do corte de cabelo e dos acessórios que você usa todos os dias. Deixe-nos saber na seção de comentários abaixo qual deles era o seu favorito!
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marcuslash · 5 months
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Bom dia amigos hoje tem novo vídeo em meu canal Marcuslash, Episódio 47 - Anime Samurai dos Olhos Azuis, SE INSCREVAM NO CANAL, deixe seu like no vídeo, comentem sugestões, compartilhem com seus amigos! 😉🖖
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