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#solidariedade com a palestina
thesugarhole · 3 months
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drfernandoortiz · 8 months
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ATROCIDADES sobre a questão palestina cometem, de fato, apresentadoras e comentaristas dos telejornais , na distorção de fatos concretos. E na avaliação do cenário real, e seus protagonistas. A qualquer momento que lá se zapeie, está a confirmação de que israelenses são mortos por “terroristas” do Hamas que teriam “invadido” Israel. Na sequência, em número maior de vítimas, Israel teria atingido “suspeitos terroristas”, independentemente de que o alvo seja um edifício civil, um hospital ou escola.
MESMO QUE A PASSAGEM pelo canal seja rápida, o esforço para conter a ânsia de vômito não é pequena. E não nos resta saída que não a de procurar a midia independente onde ela estiver. É o caso do portal Mediapart, um dos mais prestigiados da França, que coloca o debate em termos concretos.
NÃO É PRECISO ser expert no idioma, para notar os termos distintos com que se trata a questão palestina. De que não se trata do confronto entre dois exércitos de dois países em disputa de territorio. Mas, sim, da resistência de um povo sob ocupação de potência com arsenal nuclear não controlada por agência internacional, Israel. E que chegou aos atos de sábado diante das crescentes ameaças da extrema-direita no governo Netanyahu.
NA AVALIAÇÃO da cobertura em nossos telejornais, não há como disfarçar na incompetência e desinformação a forma leviana como nossos/as “analistas”e “comentaristas” partem de pressuposto ideológico condicionado ao que é “normalizado“ pelos biden e seus porta-vozes. Não há como negar uma desonestidade editorial pré-determinada.
PATÉTICO, não fosse trágico, o que me deixa sem nenhum compromisso de solidariedade contra as demissões em massa que de tempos em tempos joga para escanteio do esquecimento algumas dessas “estrelas”.
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abgltorgbr · 2 months
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Confronto na UCLA: Manifestantes Pró-Palestina Atacados por Apoiadores de Israel
Polícia atrasa intervenção em ataque ‘chocante’, com vigilantes mascarados armados com spray de pimenta e fogos de artifício. Uma manifestação contra a guerra de Israel em Gaza na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) se tornou violenta quando uma multidão de vigilantes pró-Israel atacou um acampamento de solidariedade ocupado por manifestantes pró-Palestina pacíficos. Testemunhas…
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ensinargeografia · 4 months
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Como Acolher Alunos Refugiados?
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A integração de alunos refugiados e imigrantes é um desafio crescente e essencial para o ambiente educacional.
Nos últimos dez anos, o número de indivíduos forçados a deixar seus lares devido a conflitos, perseguições e instabilidades aumentou significativamente. 
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), até meados de 2022, o mundo alcançou a alarmante cifra de 100 milhões de pessoas deslocadas, com a Síria (6,8 milhões), Venezuela (4,6 milhões) e Afeganistão (2,7 milhões) contribuindo significativamente para esse número. 
Recentemente de acordo com informações divulgadas pela Federação Árabe Palestina do Brasil, estima-se a presença de aproximadamente 60 mil pessoas, entre imigrantes e refugiados de origem palestina e seus descendentes, residindo no país.A crise venezuelana desencadeou o maior movimento migratório da história recente da América Latina, enquanto o conflito na Síria gerou uma das maiores crises de refugiados de nosso tempo. 
No Afeganistão, as décadas de conflito e a instabilidade política resultaram em milhões de afegãos buscando refúgio em outros países. 
Essas estatísticas não são apenas números, mas refletem histórias de vida que se entrelaçam com o tecido social e educacional dos países anfitriões, incluindo o Brasil. A presença desses alunos em salas de aula brasileiras traz consigo a necessidade de adaptação e desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas. 
Educadores são desafiados a superar barreiras linguísticas, culturais e sociais, ao mesmo tempo em que proporcionam um ambiente seguro e inclusivo. 
A responsabilidade de acolher e integrar alunos refugiados e imigrantes vai além do compromisso educacional, refletindo os valores de empatia, respeito e solidariedade fundamentais em uma sociedade plural e consciente de seu papel global. 
Este artigo é um guia voltado a educadores que buscam formas efetivas de integrar esses estudantes em um ambiente acolhedor e propício para o aprendizado.
A Língua Não Pode Ser uma Barreira entre alunos imigrantes, colegas e professores
O primeiro passo é superar a barreira do idioma. Apesar das restrições ao uso de celulares em muitas escolas, aplicativos de tradução são ferramentas essenciais para promover a comunicação. 
Recomenda-se o uso de tradutores em tempo real que possam ser ouvidos por fones de ouvido, permitindo que o aluno acompanhe as aulas e participe ativamente.Um exemplo é o Google Tradutor, que oferece funcionalidades de tradução de voz em tempo real. 
Com a permissão do uso responsável de smartphones, o estudante pode utilizar fones de ouvido para receber traduções simultâneas, facilitando o entendimento do conteúdo e a interação com colegas e professores. 
Este recurso tecnológico, portanto, torna-se um aliado na integração educacional e social desses alunos.
Leia também: Como elaborar uma avaliação diagnóstica de geografia eficaz
Não Trate o Aluno refugiado Como “ O Diferente” 
Incluir esses alunos na rotina da sala de aula é vital. Professores podem criar atividades e brincadeiras que estimulem a participação de todos, sem destacar o estudante imigrante ou refugiado como alguém à parte do grupo.
Muito pelo contrário, para integrar alunos refugiados e imigrantes, uma atividade enriquecedora é a "Caça ao Tesouro Linguístico". 
Nesta brincadeira, objetos comuns da sala de aula são etiquetados em múltiplos idiomas, inclusive na língua materna do aluno refugiado ou imigrante. 
Os estudantes são divididos em pequenos grupos e recebem a missão de encontrar esses objetos, aprendendo e ensinando uns aos outros as palavras correspondentes em diferentes idiomas. 
Além disso, ao encorajar os alunos a ensinarem palavras de seus idiomas nativos, reforça-se a autoestima e a importância de cada cultura representada na sala de aula. 
A "Caça ao Tesouro Linguístico" pode ser adaptada para diferentes níveis de idade e conhecimento, tornando-se uma ferramenta versátil para o engajamento dos estudantes. 
Ao final da atividade, é interessante promover um momento de compartilhamento, onde cada grupo apresenta o que aprendeu, reforçando o sentimento de comunidade e respeito mútuo.
Proporcione a Troca Cultural Entre os Estudantes
Promover a troca cultural enriquece o ambiente educacional. Incentive que os alunos compartilhem músicas, alimentos e palavras de suas línguas, transformando a diversidade em uma ferramenta de aprendizado coletivo.
Se possível organize uma "Festa das Nações" na escola. Este evento pode se transformar em um momento educativo e inclusivo, celebrando as diversas culturas representadas na comunidade escolar. 
A festa pode oferecer, músicas, danças, pratos típicos e os alunos podem usar trajes característicos do país que ele está representando.
Use Provas e Atividades Adaptadas para os alunos estrangeiros
Na avaliação dos conhecimentos, é imprescindível preparar provas e atividades com o auxílio de ferramentas de tradução. Assim, garante-se que a linguagem não será um obstáculo para aferir o verdadeiro aprendizado do aluno.
Se Comunique com os Pais
É fundamental demonstrar aos pais dos alunos imigrantes ou refugiados que a escola está empenhada em garantir o melhor desempenho escolar possível. Estabeleça canais de comunicação claros e empáticos.
Evite Perguntar o “Porque” Ele (o aluno refugiado) Veio Para o Brasil 
Respeite a história pessoal do aluno e evite indagações sobre os detalhes de sua imigração ou refúgio. Deixe que ele compartilhe suas experiências no tempo e modo que escolher.
Ao acolher alunos refugiados ou imigrantes em sala de aula, a postura do professor é fundamental para garantir um ambiente seguro e acolhedor. A neutralidade do educador é importante, especialmente ao abordar questões sensíveis como as razões pelas quais o aluno deixou seu país de origem. 
É importante lembrar que muitas dessas crianças e adolescentes podem ter vivenciado situações extremamente traumáticas, como conflitos, perseguições ou violência.
Mantenha uma postura neutra e empática, focando no bem-estar e na integração do aluno ao ambiente escolar. Evite fazer perguntas que possam fazer o aluno reviver traumas ou sentir-se exposto diante dos colegas.
Se o aluno desejar compartilhar suas experiências, assegure que isso ocorra em um contexto de respeito e compreensão, em um espaço seguro e no momento apropriado. A iniciativa de compartilhar deve partir do aluno, sem pressão ou expectativa por parte do educador ou dos colegas.
É recomendável que os professores recebam formação específica sobre como acolher e interagir com alunos imigrantes e refugiados, aprendendo a melhor maneira de apoiá-los emocional e pedagogicamente.
Algumas escolas possuem mecanismos de suporte psicossocial para alunos que possam estar enfrentando dificuldades emocionais relacionadas à imigração ou ao refúgio. Isso pode incluir o acesso a orientação psicológica ou a programas de apoio específicos. 
Confira se sua escola oferece esse suporte para que você se sinta respaldado na relação aluno x professor.
A abordagem do professor em relação aos alunos refugiados e imigrantes deve ser pautada pelo respeito, pela empatia e pelo profissionalismo, sempre priorizando o bem-estar emocional e a integração desses estudantes. 
Criar um ambiente acolhedor e inclusivo é fundamental para que todos os alunos, independentemente de sua origem, possam prosperar e se desenvolver plenamente.
Minha Experiência Pessoal com Alunos refugiados 
Em minha jornada como educadora, tive o privilégio de ter três alunos afegãos e um venezuelano. Adaptando metodologias e exercitando a paciência e o respeito, testemunhei um progresso grandioso. O esforço conjunto resultou em uma experiência enriquecedora para todos envolvidos.
Durante o ano letivo, enfrentei o desafio e a responsabilidade de integrar três alunos afegãos e um venezuelano na dinâmica da minha sala de aula. Este processo exigiu de mim não apenas a adaptação de metodologias de ensino, mas também o uso intensivo de ferramentas de tradução e estratégias pedagógicas inclusivas para superar as barreiras linguísticas e culturais.
Usei o Google tradutor,  inclusive em alguns momentos, em tempo real para facilitar a comunicação, organizei atividades em grupos que promoviam a interação e o entendimento mútuo entre os alunos e busquei constantemente conhecimento sobre suas culturas para tornar o conteúdo das aulas mais atrativos. Mesmo como professora de Geografia fiz várias descobertas sobre a cultura dessas crianças. Uma coisa é ler livros e ouvir os jornais, outra coisa é estar frente a frente com essas crianças. 
O esforço foi imenso, por diversas vezes achei que não iria conseguir e tive que praticar  paciência, resiliência e um comprometimento profundo com o bem-estar e o desenvolvimento desses estudantes. 
Houve momentos de dificuldade e desafios inesperados, mas a dedicação mútua à aprendizagem e ao crescimento criou um ambiente de suporte e encorajamento.
Ao final do ano letivo, o progresso dos alunos foi notável. Eles não apenas melhoraram significativamente em suas habilidades linguísticas e acadêmicas, mas também se tornaram membros ativos e valorizados da comunidade escolar. 
Ver o sorriso em seus rostos, a confiança em suas vozes e o entusiasmo com o qual abordavam novos aprendizados foi imensamente gratificante.
Essa experiência transformou a maneira como vejo o papel da educação na construção de pontes entre diferentes culturas. 
Ensinar esses alunos afegãos e venezuelano reforçou minha crença no poder transformador da educação e na capacidade de superar desafios através da empatia, do respeito e da inovação pedagógica.
Esse ano (2024) eu tenho dois alunos palestinos matriculados no 8º ano e sei que posso  enfrentar algumas dificuldades como aconteceu nos anos anteriores. Mas por sorte, a equipe da escola onde eu trabalho é sensacional. Tenho suporte pedagógico e autonomia para desenvolver minhas aulas. 
Leia também: Planejamento anual de geografia 9º ano 
Conclusão
Espero que este artigo tenha oferecido suporte para acolher alunos imigrantes e refugiados. Te convido a refletir sobre seu papel como educador na inclusão e na formação de uma cultura escolar acolhedora. 
Professor, você já vivenciou essa experiência?  Quais estratégias você adotou para tornar suas aulas mais inclusivas? 
Como você pode promover entre seus alunos a valorização da diversidade e a empatia pelas experiências únicas de cada um?
Está pronto para ser um agente de mudança, inspirando outros educadores a se juntarem a você nessa jornada de inclusão e acolhimento?
Ao se inscrevera aqui no blog, você terá acesso a uma variedade de recursos, ideias e histórias inspiradoras que podem ajudá-lo a aprimorar suas práticas pedagógicas e a fazer a diferença na vida de alunos imigrantes e refugiados. 
Compartilhe este artigo com seus colegas e nas redes sociais para espalhar a palavra sobre a importância de criar ambientes de aprendizado acolhedores e inclusivos. 
Juntos, podemos construir uma comunidade educacional que acolhe, valoriza e celebra a diversidade. Até mais! 
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catdotjpeg · 6 months
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Today, in Lisbon, for the end of the genocide, the complicit silence and inaction of so many governments and for a free Palestine. [Photos by] Ana Mendes.
-- Fabian Figueiredo, 3 Jan 2024. Vigil organized by Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina.
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maiomaio-blog2 · 6 months
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Sobre a FPLP e a crise de setembro
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Na edição de maio/junho de 1971, a New Left Review publica uma entrevista com Ghassan Kannafani. Além de escritor, Kannafani era, à época, editor do al-Hadaf, publicação semanal da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina). 
Um ano antes, em junho de 1970, o Egito e a Jordânia aceitam o Plano Rogers, proposto pelos EUA, que procurava colocar um fim ao conflito entre as duas nações e Israel. O acordo é bastante polémico e muito mal recebido pelo povo palestiniano, que não se considera representado no documento. Com esta medida, antecipava-se o desaparecimento da resistência palestiniana, que depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, se refugiara em peso na Jordânia. O governo deste país, controlado pelo Rei Hussein, vinha bloqueando sucessivos ataques da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) dirigidos a Israel. Em setembro de 1970, sob pressão, membros da OLP sequestram três aviões civis e forçam a sua aterragem na Jordânia. Para Hussein, esta é a gota de água, e inicia uma ofensiva sangrenta contra as guerrilhas palestinianas. 
Interpelado sobre o sequestro dos três aviões, Kannafani fornece o contexto social e político desta ação, procurando sempre reconduzir a conversa para o plano estratégico geral da resistência palestiniana. Mais do que uma interpretação pronta-a-usar dos acontecimentos de 7 de outubro deste ano, este testemunho reflete um momento histórico bastante particular da luta pela libertação. Na década de 70, vários grupos palestinianos, como a FPLP de Ghassan, apresentavam-se como marxistas-leninistas, reflexo da influência crescente da República Popular da China, de Cuba e do Vietname, e da desilusão recente do Nasserismo. 
Sob este quadro político, Kannafani defende que apenas “um movimento proletário em massa”, combinando a resistência palestiniana e um movimento de oposição interno em Israel, será capaz de derrubar esta cruel “situação colonial” 
Numa altura em que ensaiamos formas de solidariedade, trabalhadores do mundo inteiro organizam boicotes ao fornecimento de armas e de outros carregamentos a Israel. Perante uma comunidade internacional complacente com o genocídio em curso, este testemunho de Kannafani realça a importância de uma luta em várias frentes, “contra Israel, o Sionismo mundial, o imperialismo e os regimes reacionários árabes.” 
No mundo não-árabe, a Frente Popular é mais conhecida pelos sequestros que levou a cabo em setembro de 1970. Muitas críticas foram tecidas aos sequestros. Algumas delas de proveniência burguesa. Mas há outras duas críticas que gostava aqui de apresentar. A primeira tem surgido tanto de pessoas no interior da resistência palestiniana, como Kamel Radouan, porta-voz do Comité Central, como no exterior: os sequestros terão dado a Hussein uma desculpa para atacar a resistência numa altura em que, de outra forma, isso não aconteceria. A segunda crítica é feita sobretudo por pessoas de fora do movimento de resistência. Os sequestros terão transmitido às massas palestinianas uma falsa sensação de poder e de confiança, que estava longe da sua força organizacional e militar real. Os sequestros substituíam, por isso, a organização das massas, e eram um evento teatral que encorajava a fantasia. Isto não serve para negar que os sequestros tiveram um efeito positivo, dando-vos uma audiência mundial na televisão, perante a qual podiam explicar o propósito da resistência palestiniana. Este ponto não está em causa. Mas neste momento defende os sequestros? 
Em primeiro lugar, aprecio a sua rejeição do moralismo burguês e da obediência à lei internacional. Foram as grandes causas da nossa tragédia. Agora, gostaria de responder às suas questões. Quero falar neste tipo de operações no geral. Disse sempre que não planeamos sequestros porque adoramos Boeings 707. Fazemo-los por razões específicas, em alturas específicas e contra um inimigo específico. Seria ridículo sequestrar aviões atualmente e aterrá-los no Cairo, por exemplo, ou na Jordânia. Neste momento não teria qualquer significado. Mas é preciso analisar a situação política em que levámos a cabo estas operações, e os objetivos que queríamos alcançar. Recordemos a situação. A 23 de julho, Nasser aceitou o Plano Rogers, e uma semana mais tarde o governo jordaniano fez o mesmo. Mais uma vez, os palestinianos foram postos de lado. Se for ler a imprensa árabe e internacional entre 23 de julho e 6 de setembro, verá que o povo palestiniano estava a receber o mesmo tratamento que recebera entre 1948 e 1967. Os jornais árabes começaram por escrever sobre o quão “heroicos” são os palestinianos, mas também sobre o quão “paralisados” estavam, ou sobre como não havia qualquer esperança para estes “bravos heróis”. A moral do nosso povo na Jordânia, na Cisjordânia e em Gaza estava extremamente em baixo. Em cima disso, uma delegação da liderança do movimento de resistência palestiniano, o Comité Central do PLO, viajou para o Cairo para negociar com Nasser e com o seu governo; passaram dias e dias a discutir se deviam permitir que retomássemos as transmissões a partir do Egito, depois do encerramento da nossa rádio em meados de agosto. A delegação queixou-se então à Liga Árabe e tentou trazê-la para a discussão. Antes de 23 de julho, na imprensa árabe, a resistência palestiniana era tratada como a grande esperança do povo palestiniano; ao mesmo tempo, todos os árabes consideram que a Liga Árabe é, no mundo árabe, a mais baixa forma de política, o órgão político mais paralisado. E agora tínhamos a mais elevada forma de política a aproximar-se da “pocilga” da Liga Árabe. Isto indicou que a liquidação ameaçava a revolução, quer Hussein a esmagasse fisicamente ou não. Toda a gente – incluindo aqueles que criticavam as operações da PFLP – estava convencida de que a destruição da resistência era uma parte essencial do Plano Rogers. 
Concorda que Nasser e o regime egípcio apoiavam esta destruição? 
O regime egípcio estava um passo ao lado da participação direta nesta liquidação, já que não tinha contacto direto com os palestinianos; estava numa posição mais segura. A única forma de o regime egípcio poder ajudar Hussein era mantendo-se em silêncio: e foi o que fez, sob condição de conseguir resistir à pressão das massas árabes. Nos primeiros três dias de luta, em setembro, o governo egípcio, e todos os governos árabes, mantiveram-se em silêncio, porque pensavam que o movimento de resistência não sobreviria por mais de três dias. Mas depois foram forçados a mexer-se, porque as pessoas nas ruas do Egipto, Síria e Líbano estavam furiosas com o massacre; ainda assim, as primeiras cinco mil vítimas palestinianas tombaram em silêncio em Amman, e ninguém se queixou. 
O Plano Rogers pressupunha a liquidação do nosso movimento, uma coisa que se antecipava numa atmosfera de submissão palestiniana. Por isso, algo teria de se fazer; em primeiro lugar, dizer ao mundo que não nos poriam na prateleira uma segunda vez, e, em segundo, dizer que os dias em que os Estados Unidos e os árabes reacionários podiam mandar no nosso povo tinham chegado ao fim. Além disso, havia a questão da moral do nosso próprio povo, da capacidade de luta. Não podíamos deixar que as coisas permanecessem como estavam, com um massacre em curso, mesmo que nos tenhamos sentado calmamente nos degraus do palácio de Sua Majestade e beijado a sua mão. 
Portanto não aceita a ideia de que o próprio Hussein estivesse inseguro do que devia fazer, mas que o exército o pressionou a agir. 
Nem pensar. É uma parvoíce completa. É verdade que há ainda secções do movimento de resistência que acreditam ser possível “neutralizar” o regime jordaniano; mas não faz sentido. Quanto ao argumento de que os sequestros provocaram e aceleraram o ataque de Hussein, a resposta curta a isso é que o regime jordaniano tinha já parado ações das guerrilhas a sul do Mar Morto, bloqueado forças em direção a Eilat e evitado que as nossas unidades atacassem a barragem de Naharin, no norte da Cisjordânia. Ao mesmo tempo, o exército jordaniano colocou minas em grande parte dos pontos em que as guerrilhas atravessaram o Rio Jordão, forçando-as a ir por determinados corredores; estes corredores eram emboscadas. Enviavam-nos para a morte, seja como for. Tudo isto aconteceu antes do massacre de setembro; era outra forma de massacre. 
Por isso o verdadeiro confronto tinha lugar continuamente: proibiam-nos de exercer a nossa raison d´être. Evitavam que fizéssemos incursões contra Israel, e suprimiam as nossas atividades políticas nas cidades. Desta forma, as nossas próprias ações, incluindo os aviões, não eram provocações; eram o movimento de uma revolução procurando escapar a um círculo em que estava preso. 
Como é que a vossa ação levaria a isso? 
Todas as nossas atividades eram uma tentativa de sair da nossa situação. Por exemplo, organizámos manifestações em Amman e gritámos “abaixo Nasser” e “abaixo o Egipto”; talvez tenham sido um erro, mas eram uma de muitas formas de tentar derrubar o círculo. 
Era óbvio que Hussein iria atacar a resistência assim que aceitasse o plano Rogers. Nesse momento tiveram de fazer uma escolha: ou esperavam que ele vos atacasse, ou atacavam-no primeiro. Em qualquer dos casos, parece que nunca quiseram derrubar Hussein, e que nunca imaginaram que o poderiam fazer. O vosso objetivo não era essencialmente preservar a posição organizacional da resistência, e não era esta a ideia por detrás dos sequestros? 
Não se deve isolar os sequestros do contexto político total. Por exemplo, a al-Fatah enviou lança-mísseis para Ghor-Safi, abaixo do Mar Morto, e explodiu as fábricas de potássio. Estávamos todos a tentar escapar, para dar mais esperança às massas palestinianas e para afirmar que a batalha estava em curso. Queríamos colocar pressão sobre o governo jordaniano para que adiasse o ataque que nos dirigiria. A nossa relação com o governo jordaniano não se baseava em convicções comuns, apenas na pressão; não havia qualquer consenso com eles. Era uma questão de equilíbrio de poder. Todas as nossas ações, desde o grande erro da integração na Liga Árabe até aos próprios sequestros (que foram o exercício de pressão mais elevado), eram formas de pressão. Algumas foram mal calculadas pela negativa, outras pela positiva. Por outro lado, havia certamente indivíduos e organizações dentro da resistência que acreditavam na possibilidade de se derrubar o rei. Estavam errados. 
E nem aí acreditaram que podiam derrubar o rei esperando que ele vos atacasse? Pensava-se que as pessoas se manteriam unidas pela adoção inicial de uma posição defensiva. 
Era o nosso dilema, e estávamos em crise. A resistência, e todos os governos militares árabes, estavam numa crise que era o preço a pagar pelo plano Rogers. Se tivéssemos decidido lutar contra Hussein, poderíamos escolher o momento e o local. Mas se Hussein nos atacasse, não teríamos outra opção que não lutar no momento e no local que escolhesse 
Assim, os sequestros eram parte de uma cerâmica extramente perigosa que compunha o mapa árabe e palestiniano desde julho de 1970 até à atualidade. Nós estávamos numa encruzilhada, e tínhamos duas formas de escapar. Ou nos defendíamos até à vitória, contra Hussein, ou “perderíamos a batalha ganhando-a”, se o atacássemos. O desfecho não foi decidido apenas por nós, mas também pelo outro lado; eles tinham mais planos do que nós. Devemos lembrar-nos de que Hussein tinha de provar aos americanos que eles não precisavam de criar um estado palestiniano. Os americanos estavam a ponderar se, através de um golpe em Amman, traziam um general tipo-Suharto para substituir o Rei Hussein, o que precipitaria a criação de um estado palestiniano. Os Israelitas também discutiam esta possibilidade. Hussein queria recuperar o seu prestígio, e foi isso que fez; Nixon mudou de ideias, e os americanos acreditam novamente que Hussein é capaz de lidar com a situação. 
Quanto aos sequestros, neste ponto da revolução, a sua importância era muito mais psicológica do que militar. Agora, se estivéssemos na última fase da revolução, ou mesmo em primórdios das fases avançadas, e tivéssemos sequestrado aviões, eu seria o primeiro a denunciar este ato. Mas na fase preparatória da revolução, as operações militares têm a sua importância psicológica.
Portanto, ainda acha que estavam corretos quanto decidiram levar a cabo os sequestros? 
Acho que, de uma forma geral, estas operações foram corretas. Talvez tenhamos cometido alguns erros táticos. Talvez pudéssemos ter deixado que toda a resistência palestiniana tivesse mais responsabilidade sobre eles, e depois, caso nos pedissem para libertar os aviões duas horas mais tarde, aceder. Talvez não devêssemos ter sido tão intransigentes. Não pode imaginar o que tudo isto representou para o povo na altura. Levantou a questão sobre se os sequestros tinham criado no seio das massas palestinianas uma atmosfera que o movimento de resistência foi incapaz de absorver e organizar. Talvez tenha sido assim. Mas mesmo que isso seja verdade, lutámos durante doze dias em setembro, e, por tudo o que fizemos, obrigámos o exército jordaniano a combater a mais longa guerra da sua história. 
Em setembro, muitos comentadores acreditavam que a resistência palestiniana só poderia ganhar caso o exército jordaniano se dividisse e uma secção se juntasse à resistência, ou se um regime árabe externo – a Síria ou o Iraque – interviessem e ajudassem. Esperava que alguma destas eventualidades ocorresse?
Não acredito que nenhuma delas desse a vitória à resistência. Numa guerrilha, as condições de guerra são diferentes, e o que é importante é o objetivo de uma ação particular. O objetivo do regime jordaniano era acabar completamente com a resistência. Mas o objetivo da resistência palestiniana não era derrubar o regime jordaniano, antes colocá-lo simplesmente sob pressão. Nenhum destes dois objetivos se concretizou, por isso ninguém ganhou. Claro que, até certo ponto, tivemos de abrir mão de alguns pontos e de passar para a clandestinidade. Mas a batalha prossegue; a retirada para a atividade clandestina ou para as montanhas é apenas uma dimensão tática da regularização do equilíbrio de forças. 
Não nega que tanto a possibilidade de operações contra Israel desde a Jordânia como o espaço político-militar para manobrar a resistência dentro da Jordânia foram drasticamente reduzidos pelos eventos de setembro? Não continua a monarquia Hashemita a tentar desarmar as milícias em Amman e ganhar controlo direto dos vossos campos de refugiados e outras posições fortes? 
Eu sei. Não nego que o regime jordaniano ganhou algum terreno, e que nos forçou à retirada. Mas gostaria de destacar duas coisas, para inserir os eventos de setembro no seu contexto. Antes de setembro, o regime jordaniano conseguiu evitar quase por completo que colocássemos em marcha qualquer ataque contra Israel; isto não era uma consequência de setembro, mas um dos motivos que o precipitaram. Tínhamos de dizer às nossas pessoas que estávamos a fazer alguma coisa; não nos podíamos sentar em Amman e não fazer nada. Agora estamos nas montanhas, numa fase preparatória, e a revolução tomou uma forma mais real do que aquela que assumira quando as pessoas achavam que estava numa fase muito avançada. Sou contra dizer-se que fomos derrotados, porque, no passado, a nossa força real foi sobrestimada e agora temos uma dimensão proporcional à nossa força. Nunca tivemos espaço de manobra diante do nosso povo ou da opinião pública mundial, e alguns líderes nunca tiveram esse espaço diante dos seus próprios militantes. Levará muito tempo para restaurar o anterior equilíbrio de poder com o governo jordaniano, e continuaremos a recuar até ter uma perceção correta da nossa própria força. Há inúmeros exemplos na história de povos com espingardas a viver nas montanhas, fazendo emboscadas a camiões e a disparar sobre soldados estranhos, sem alcançar mais nada. Este é o nosso problema, e há um debate em curso dentro da resistência; de facto, a FPLP está a ser acusada de não querer render as armas das suas milícias. Na realidade, não acredito que um combatente da al-Fatah rendesse as suas armas. 
Até que ponto a Frente Popular mudou a sua estratégia desde setembro? George Habbash terá declarado em janeiro que era tempo de derrubar a monarquia Hashemita. É verdade? 
A Frente Popular insistiu sempre que temos quatro inimigos equiparáveis: Israel, o Sionismo mundial, o imperialismo mundial levado a cabo pelos EUA, e o reacionarismo árabe. Derrubar estes regimes árabes reacionários é parte da nossa estratégia, parte da libertação da Palestina. Derrubar o regime jordaniano deve ser uma parte do programa para uma FLP palestiniana. Temos de o fazer, mas não necessariamente amanhã. Insistimos sempre nesta necessidade, mas terá de fazer parte de uma linha estratégica geral. 
Passaram agora cinco meses desde os eventos de setembro. Na sua opinião, quais é que foram os seus efeitos no povo palestiniano? 
Para alguns é normal ir embora em períodos de luta árdua. As fases avançadas da luta são atrativas para as pessoas, que se juntam porque não há qualquer preço a pagar por isso. Ficam em casa, continuam a ir aos seus empregos; se alguém está a estudar na Universidade de Damasco, por exemplo, pode tirar um ano sabático e trabalhar com a resistência. Por outro lado, choques como o de setembro cristalizam a força da revolução, porque a forçaram para as montanhas. Neste momento há comandos a viver nas florestas de Ajloun, no norte da Jordânia; estão a viver em grutas, com água e comida limitadas, e munição reduzida. Nesta situação, não podemos esperar que os milhares que circundaram Amman em khaki carregando as suas Kalashnikovs vivam este tipo de vida. Nas cidades, a organização e o recrutamento são diferentes. Costumávamos ter um determinado escritório, e podíamos recrutar e treinar pessoas nos campos. Agora temos uma relação diferente com as massas: não vestimos khaki enquanto descemos a rua, não fazemos discursos nos campos. Temos de operar de forma diferente, e é exatamente aqui que um partido é necessário. Ainda que nas montanhas seja difícil, a situação é ainda mais difícil nas cidades. Muitas pessoas tinham um sentimento de pressa burguês, mas neste momento estamos numa fase de retirada. Militar e politicamente, isto não é um erro, e não é perigoso. Mas coloca problemas psicológicos, pela necessidade de manter o povo connosco. Alguns elementos da Cisjordânia reclamam neste momento um estado palestiniano. Sabemos que discutiam este plano em privado, entre si, de há três anos para cá, depois da guerra de junho, e que estavam em contacto com os israelitas, com os reacionários árabes e com os imperialistas. Só desde que o movimento de resistência foi forçado a recuar é que se atreveram a desvelar abertamente este projeto. Ao mesmo tempo, os eventos de setembro mostraram às massas na Cisjordânia o que é que significaria o regresso de Hussein, e a reação que daí resulta de um povo sob ocupação e sem uma organização devida é dizer: “Qualquer coisa, menos o Hussein outra vez”. Para a Cisjordânia, um estado palestiniano seria melhor do que ter o regime do Rei Hussein de volta. Esta é uma reação muito temporária, que resulta de um choque psicológico. 
Gaza é outra história. A resistência estava na defensiva na Cisjordânia e na Transjordânia, mas escalou de repente em Gaza de uma forma impressionante. A Frente Popular é a mais influente em Gaza, por isso agimos. Deixe-me mencionar um caso específico, o de Youssef el-Khatib Abu Dhumman. Ele era o líder das operações militares da Frente Popular em Gaza, e foi morte no início de dezembro. Durante seis dias, houve greves contínuas e manifestações em Gaza; por isso toda a gente sabia que os homens ainda estavam a lutar. Isto subiu o nível de ação em Gaza, ainda que tenha aumentado mais do que nunca as nossas baixas. 
O que é que criou a maior militância em Gaza? 
A população em Gaza é de 360,000 pessoas; a maioria são refugiados palestinianos. Em Gaza as pessoas estão familiarizadas com armas. Foram treinadas pela PLA sob administração egípcia, ao contrário da Cisjordânia. Outro fator é que o Movimento Nacionalista Árabe foi suprimido em Gaza pelos egípcios, mas nunca ao ponto do que aconteceu na Cisjordânia. Quando Gaza foi ocupada, A ANM tinha as suas fações lá; enquanto Hussein entregara a Cisjordânia “limpa” aos israelitas, como o próprio referiu – lá não havia nenhuma fação da ANM. Por isso havia uma base mínima com que começar em Gaza. Há ainda um fator psicológico: Gaza está cercada a oeste pelo mar, a sul pelo Sinai, a este pelo Neguev e a norte pelo estado israelita. Lá, os palestinianos estão psicologicamente sitiados, e habituados a dificuldades. Na Cisjordânia os contactos eram muito mais fáceis nos primeiros meses de ocupação; era mais simples enviar dinheiro, homens e armas para a área. O povo na Cisjordânia habituou-se a métodos mais simples, e não foi capaz de resistir às contramedidas isrealitas. Em Gaza eram mais duros e profissionais. Outro fator era que o regime jordaniano em Amman continuava a pagar salários a professores, detetives, trabalhadores do estado, etc; é a única forma de um regime reacionário manter a lealdade destas pessoas. Os israelitas também lhes pagavam salários. Não era verdade que a maior parte era contra a resistência, mas certamente não tinham pressa; na Faixa de Gaza o povo estava sob grande pressão. 
Gostaria agora de tecer alguns comentários mais gerais. Em todas as revoluções há uma onda inicial de entusiasmo que esmorece passado algum tempo, porque não está enraizada profundamente. Creio que a nossa primeira onda atingiu o seu pico em Karamé, em março de 1968. Depois disso, começámos a decair, porque estávamos a regressar às nossas proporções reais. Nestes períodos de retrocesso, há sempre divisões, romantizações exageradas, tendências para o individualismo e para tornar a revolução um mito, e por aí em diante. Estas são as doenças do mundo subdesenvolvido, e expressam-se num período em que ninguém está envolvido num trabalho revolucionário real, mas em que olham para nós, seja como for, como se estivéssemos a fazer uma revolução. Se a revolução não sai disto, se não realiza algo como a longa marcha de Mao, ou se não adquire mais força de fora através da libertação de um estado árabe, então as derrotas terão um efeito perigoso na moral das massas. O período de declínio não começou em setembro, começou depois de Karamé. 
Podemos agora chegar propriamente à questão de Israel? Acha que há tal coisa como uma nação israelita? O grupo Matzpen e outros dentro de Israel têm argumentado que originalmente poderá não haver uma nação judaica, mas que os imigrantes judeus que chegaram à Palestina estabeleceram lá uma nova comunidade, a que podemos chamar nação israelita. 
Essa é a solução de Maxime Rodinson. É um compromisso intelectual fantástico; significa que um grupo de colonos que ocupa uma área e que por lá fica um bocado pode justificar a sus existência dizendo que se está a tornar numa nação. 
Então não acha que os Israelitas são uma nação?
Não, não acho. É uma situação colonial. O que temos é um grupo de pessoas, trazido por várias razões, justificadas ou não justificadas, para uma área particular do mundo. Juntos, participam todos numa situação colonial, enquanto entre si há também relações de exploração. Concordo que os trabalhadores israelitas são explorados. Mas não é a primeiro vez que isto acontece. Os árabes em Espanha estavam na mesma posição. Havia classes entre os árabes em Espanha, mas a principal divisão dava-se entre os árabes em Espanha, como um todo, e o povo espanhol. 
Então vê contradições dentro da população israelita que a podem dividir no futuro, garantindo à resistência palestiniana aliados dentro da sociedade israelita? 
Claro. Mas isto não acontecerá facilmente. Antes de tudo, temos de escalar a revolução para uma fase em que esta se lhes apresente como uma alternativa, porque até agora isso não aconteceu. Não faz sentido começar a falar de uma “Palestina Democrática” a este ponto; teoricamente falando, isto estabelece uma boa base para futuros debates, mas este debate pode apenas ocorrer quando a resistência palestiniana for uma alternativa realista. 
Quer dizer que tem de ser capaz de garantir uma alternativa prática ao proletariado israelita? 
Sim. Mas neste momento é muito difícil fazer com que a classe operária israelita ouça a voz da resistência palestiniana, e há vários obstáculos. Este incluem as classes dirigentes israelitas e árabes. As classes dirigentes árabes não oferecem nem aos israelitas nem aos árabes uma perspetiva democrática. Podemos perguntar: onde é que há democracia no mundo árabe? A classe dirigente israelita é obviamente outro obstáculo. Mas há um terceiro, que é o real, ainda que pequeno, benefício que o proletariado israelita retira do seu estatuto colonial dentro de Israel. Não só é a situação dos trabalhadores israelitas colonial, como também beneficiam do facto de Israel como um todo ter sido recrutada para desempenhar um papel específico em aliança com o imperialismo. Dois tipos de movimento são necessários para quebrar estas barreiras, de forma a haver um contacto futuro entre o proletariado israelita anti-sionista e o movimento de resistência árabe. Estes seriam, por um lado, o movimento de resistência, e, por outro, um movimento de oposição dentro de Israel; mas não há ainda nenhum sinal real desta convergência, já que, ainda que exista o Matzpen, era necessário um movimento proletário em massa. 
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brasilsa · 7 months
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ocombatente · 7 months
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Dia de solidariedade ao povo palestino é celebrado hoje
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Em 1977, dias após condenar a manutenção da ocupação militar de Israel nos territórios palestinos, a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução 32/40 B, criando o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, a ser comemorado todo 29 de novembro. Devido a atual escalada do conflito no Oriente Médio, o dia será lembrado em diversas cidades brasileiras e do mundo. O dia 29 de novembro é o mesmo dia da aprovação da resolução 181 da ONU, de 1947, que recomendou a partilha da Palestina entre judeus e árabes. Após 30 anos dessa resolução, em 1977, os palestinos continuavam sem Estado e acumulavam 10 anos sob ocupação militar de Israel. Foi nesse contexto que a ONU criou o dia para prestar solidariedade ao povo palestino. A resolução afirma que a data é necessária para dar “maior divulgação possível de informações sobre os direitos inalienáveis do povo palestino e sobre os esforços das Nações Unidas para promover a realização desses direitos”. A criação da data ocorreu, na avaliação do professor de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bernardo Kocher, por causa do apagamento que a questão palestina sofreu após a criação do Estado de Israel. Estima-se que 750 mil palestinos precisaram deixar suas terras e mais de 500 aldeias palestinas foram destruídas em consequência dos conflitos decorrentes da criação de Israel. “Essa história foi surpreendentemente apagada porque na mídia ocidental, principalmente, essa história foi contada como uma compensação ao Holocausto. No entanto, o problema não só não se resolveu, como se agravou e a ONU foi a responsável por dar início a partilha ”, explicou o professor de História Contemporânea. Para Kocher, contribuíram para aumentar a visibilidade da causa palestina a entrada na ONU de países recém-independentes da África e do mundo árabe, o contexto da Guerra Fria e a crise do capitalismo da década de 1970. “A ONU começou a sofrer pressões que levavam em conta a causa Palestina, e ela foi obrigada a se sensibilizar. Houve uma brecha para que a questão palestina viesse a luz”, afirmou. Ações da ONU Entre as ações da ONU em favor da causa palestina, destaca-se a Resolução 194, de 1948, que autorizou o retorno dos palestinos às suas terras, mas que nunca foi cumprida. Outra resolução que segue sem ser atendida é a 242, de 1967, que determinou “a retirada das forças armadas israelitas dos territórios que ocuparam”. Apesar dessa resolução, a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia continuou e hoje são 300 colônias consideradas ilegais, segundo a ONU, dentro da Cisjordânia ocupada, onde vivem cerca de 700 mil colonos israelenses. Em função da questão palestina, a ONU criou, ainda em 1948, a Agência para Refugiados Palestinos (UNRWA), e mantém, desde 1993, um relator especial sobre direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, como forma de dar visibilidade a causa do povo palestino. No último informe publicado em outubro deste ano, a relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, citou uma série de supostas violações de direitos humanos sofridas pelas crianças palestinas, em especial devido às prisões. “Os julgamentos duram, em média, 3 minutos, durante os quais as crianças podem ver a sua família e o advogado pela primeira vez desde a prisão, após longos períodos separados”, relatou. Desde 2000, cerca de 13 mil crianças palestinas foram detidas, interrogadas, processadas e presas pelas forças de ocupação israelenses, com uma média de 500 a 700 crianças detidas anualmente. “A maioria das crianças é acusada de atirar pedras contra veículos blindados das forças israelitas, o que pode resultar em penas de 10 a 20 anos”, informou o relatório da ONU. Fonte: EBC Internacional Read the full article
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multipolar-online · 7 months
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GAZA LIVE BLOG: Cessar-fogo se mantém | Destruição em massa em Gaza revelada | Diretor de Al-Shifa ainda desaparecido | A solidariedade continua – DIA 50
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Por Palestine Chronicle Staff  
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ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES:
Sábado, 25 de novembro, 1h10 (GMT+3)
AL-JAZEERA: Sirenes soaram na Galileia Ocidental.
HAMAS: Apreciamos a posição dos Primeiros-Ministros da Bélgica e da Espanha.
HAMAS: Apreciamos a posição dos Primeiros-Ministros da Bélgica e da Espanha. ACOMPANHE NOSSO BLOG AO VIVO: https://t.co/9Lpia2i6I9 https://t.co/jOpJZV1fqN — A Crônica da Palestina (@PalestineChron) 25 de novembro de 2023
AL-JAZEERA: Forças de ocupação israelenses invadiram Nablus.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DE GAZA: O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Dr. Ashraf Al-Qudra, anunciou a evacuação completa do Hospital Indonésio. Esforços estão sendo feitos para evacuar o resto dos feridos do Complexo Médico Al-Shifa.
Sábado, 25 de novembro, 12h00 (GMT+3)
CONSELHEIRO DE HANIYEH: Há muitas violações do acordo por parte de Israel. A ocupação violou o acordo ao abrir fogo em mais de um local em Gaza, o que levou à morte de duas pessoas.
17 palestinos foram presos na Cisjordânia ocupada desde ontem.
Sábado, 25 de novembro, 11:20 am (GMT+3)
Um navio de propriedade de um empresário israelense foi atacado por um drone no Oceano Índico.
Um navio de propriedade de um empresário israelense foi atacado por um drone no Oceano Índico. ACOMPANHE NOSSO BLOG AO VIVO: https://t.co/9Lpia2iExH https://t.co/qdzrQbSX6a — A Crônica da Palestina (@PalestineChron) 25 de novembro de 2023
O Serviço Penitenciário de Israel recebeu uma lista com os nomes de 42 prisioneiros palestinos que serão libertados hoje, sábado, sob o acordo de troca.
O Crescente Vermelho palestino recebeu 196 caminhões de seu homólogo egípcio através da travessia de Rafah na sexta-feira, observando que esses caminhões transportam ajuda humanitária, incluindo alimentos, água, suprimentos médicos e medicamentos.
Sábado, 25 de novembro, 10:00 am (GMT+3)
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, disse que reafirmou ao seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, o que disse na passagem de Rafa, ou seja: "Não podemos continuar a causar vítimas civis".
Um médico foi morto por balas de ocupação israelense na cidade de Qabatiya, ao sul de Jenin, no norte da Cisjordânia.
Um médico foi morto por balas de ocupação israelense na cidade de Qabatiya, ao sul de Jenin, no norte da Cisjordânia. ACOMPANHE NOSSO BLOG AO VIVO: https://t.co/9Lpia2i6I9 pic.twitter.com/wLpdLVTrOo — A Crônica da Palestina (@PalestineChron) 25 de novembro de 2023
Sábado, 25 de novembro, 09:00 am (GMT+3)
AL-JAZEERA: Forças de ocupação israelenses invadem a cidade de Qabatiay, ao sul de Jenin.
Sábado, 25 de novembro, 08:00 am (GMT+3)
AL-JAZEERA: Forças de ocupação israelenses invadem a cidade de Qabatiya, ao sul de Jenin.
As forças de ocupação israelenses continuam a invadir e invadir o campo de Aqabat Jabr, em Jericó, a leste da Cisjordânia, e estão empurrando reforços militares para ele.
Sábado, 25 de novembro, 07:00 am (GMT+3)
O exército de ocupação israelense anunciou na madrugada deste sábado que derrubou um míssil terra-ar disparado do Líbano contra um drone israelense.
As forças de ocupação israelenses iniciaram prisões durante a invasão do campo de Askar, a leste de Nablus, na Cisjordânia, visando vários jovens palestinos, além de agredir um dos jovens.
As forças de ocupação israelenses iniciaram prisões durante a invasão do campo de Askar, a leste de Nablus, na Cisjordânia, visando vários jovens palestinos, além de agredir um dos jovens. ACOMPANHE NOSSO BLOG AO VIVO: https://t.co/9Lpia2i6I9 pic.twitter.com/gwF0DV92xe — A Crônica da Palestina (@PalestineChron) 25 de novembro de 2023
Sábado, 25 de novembro, 06:00 am (GMT+3)
Um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel recebeu uma lista de prisioneiros detidos que devem ser libertados pelo Hamas em Gaza no sábado. 24 detidos, incluindo vários israelenses, foram libertados na sexta-feira, no primeiro dia de uma trégua de quatro dias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira não ter informações sobre o destino do diretor do Complexo Médico Al-Shifa, em Gaza, Mohammed Abu Salmiya, que foi preso por Israel nesta semana, e pediu que seus direitos sejam "totalmente respeitados".
(A Crônica da Palestina)
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asluzesdosvagalumes · 7 months
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desde 08 de outubro uma parte da minha atenção e do meu coração está na Palestina.
esse genocídio contra o povo palestino é como se tivesse me atancado diretamente, estão destríndo a minha principal referência de luta nesse mundo... dói em mim, no meu coração palestino.
ando reflexiva e pensando na atual dor que se divide entre não ser negacionista climática e a minha profunda solidariedade à palestina, parece que nada será como antes...sigo firme e forte, com mais coragem para lutar pelo que eu acredito, mas pensando aqui comigo o quanto vem sendo difícil lidar com tudo isso, tô aprendendo ainda...
🎵🎶🎼
Que notícias me dão dos amigos? Que notícias me dão de você? Alvoroço em meu coração Amanhã ou depois de amanhã Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora Ventania em qualquer direção Sei que nada será como antes, amanhã
🎵🎶🎼
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angelanatel · 7 months
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Assista o vídeo DO RIO AO MAR na íntegra em ANTIMIDIA.ORG ou em nosso perfil. Nunca perca nosso conteúdo, assine nosso boletim por e-mail em nosso site. Em 7 de outubro de 2023, o grupo paramilitar palestino Hamas lançou um ataque surpresa nos territórios governados pelo Estado israelense. Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma campanha de bombardeios contra alvos principalmente civis e cortaram todos os suprimentos de energia e combustível, além de bloquear ainda a água e a ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Os meios de comunicação do Ocidente entraram em ação para apresentar o Hamas como monstros sanguinários e Israel como vítimas inocentes e virtuosos defensores de sua terra natal, omitindo propositalmente mais de 70 anos de contexto histórico. O ataque sangrento do Hamas ocorreu em um contexto de gerações de ocupação brutal e do deslocamento sistemático de palestinys de suas terras. O Estado de Israel, guiado pela ideologia sionista e sancionado pela ONU e pelas potências imperiais do Ocidente, vem conquistando e roubando gradualmente as terras da Palestina desde a Nakba, em 1948. A resposta totalmente desproporcional de Israel destruiu hospitais, campos de refugiadys e danificou ou destruiu 45% de todas as casas em Gaza. Isso alimentou temores renovados de que Israel irá até o fim, em um esforço para deslocar permanentemente todys palestinys da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. O momento para uma solidariedade significativa com a Palestina é agora. Grande parte das munições e equipamentos militares usados pelas FDI é fabricada no Ocidente, principalmente nos EUA. Do rio ao mar, a Palestina será livre. Este vídeo é uma colaboração entre a Antimidia e a subMedia. Para ler mais sobre os fornecedores de armas israelenses: https://www.palestineaction.org/ https://caat.org.uk/data/countries/israel/israels-arms-suppliers/ https://worldbeyondwar.org/arms-trade-which-countries-and-companies-are-selling-weapons-to-israel/ https://impactpolicies.org/news/342/weapons-suppliers-and-the-israeli-state-complicity-in-war-crimes
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rodadecuia · 7 months
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radiorealnews · 8 months
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oraculodosbasbaques · 8 months
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soluções, não lados
«Sejamos claros sobre o que queremos dizer ao usar rótulos: "Judeu" e "Muçulmano" referem-se a dois grupos minoritários na Europa e noutras regiões do mundo que experienciam racismo, e isso tende a piorar quando a violência no Médio Oriente chega às nossas manchetes. Palestiniano ou israelita/ense são identidades nacionais.
O sionismo é a crença no direito do povo judeu à auto-determinação (e nem todas as pessoas que se autodenominam sionistas compartilham a mesma opinião sobre o território exato, princípios, etc. do Estado de Israel). 'Sionista' ou 'Zio' não deve ser usado como termo abusivo.
Árabe é um agrupamento de pessoas cuja língua materna é o árabe e existe uma grande diversidade em todo o mundo árabe (por exemplo, a Jordânia não pode simplesmente tornar-se Palestina só porque é árabe)
Islamismo é um termo acadêmico de origem francesa que se refere a um amplo espectro de ideologias políticas. Islamismo não é sinônimo de terrorismo e não deve ser usado como tal.
Não devemos responsabilizar os judeus pelas decisões dos líderes israelitas, ou os muçulmanos responsáveis ​​pelas decisões dos líderes palestinianos.
Não exijamos que Judeus ou Muçulmanos tomem uma determinada posição política sobre este conflito. Não devíamos presumir que todos os palestinianos ou israelitas apoiam as ações dos seus governos
O anti-sionismo nem sempre é anti-semita (por exemplo, se alguém é geralmente anti-nacionalista e acredita na abolição dos Estados-nação), mas pode ser, por exemplo, se a crítica a Israel for além das suas políticas governamentais e usar motivações anti-semitas.
. Não deveríamos afirmar que os muçulmanos têm de deixar a Palestina porque têm todo o resto do Médio Oriente para viver ou que os judeus israelitas deveriam “voltar para o lugar de onde vieram”.
Israel não é uma conspiração para dominar o Médio Oriente ou o Mundo, e a Palestina não é uma conspiração para impor um califado a Israel/Europa/Mundo. Estas são duas identidades nacionais que querem existir no mesmo pedaço de terra
Israel não é a Alemanha Nazi. A Palestina não é Daesh/ISIS. Israelitas e palestinianos são seres humanos, portanto celebrar o seu sofrimento e morte não é aceitável.
Sejamos sensíveis em relação às pessoas que são pró-Palestina e/ou pró-Israel neste momento - elas podem ter amigos/familiares envolvidos na situação, ou Israel/Palestina pode representar algo importante para elas, como o seu próprio sentido de luta ou opressão ou um lugar seguro em tempos de perseguição. Solidariedade com um lado ou outro não é crime, esses lados podem ser pró Israel/pró-Palestina e ainda assim, ser pró-solução.»
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amazoniaonline · 8 months
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Câmara dos Deputados repudia ataques em Israel
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O cenário geopolítico global se volta para os recentes acontecimentos entre o grupo Hamas e o Estado de Israel. No epicentro dessa questão, a Câmara dos Deputados brasileira posicionou-se claramente ao aprovar, por unanimidade, 17 moções de repúdio relacionadas ao conflito. Esse evento reflete não apenas a solidariedade com as vítimas, mas também a complexidade política e histórica em torno do tema. A primeira das moções (Req 3458/23) tem como autor o 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira. Em meio ao contexto turbulento, houve um minuto de silêncio em memória das vítimas de ambos os lados do conflito, demonstrando uma postura de luto e respeito. Infelizmente, os ataques já deixaram um saldo alarmante, com mais de 1.800 vítimas. Dentre elas, dois brasileiros, Ranani Nidejelski Glazer e Bruna Valeanu, mortos em um ataque do Hamas no sul de Israel. A discussão, contudo, não se limitou à condenação dos ataques. Alguns deputados, como Odair Cunha, destacaram a necessidade de repudiar a violência perpetrada por ambos os lados. Outros, como André Fernandes, ressaltaram a necessidade de classificar o Hamas como um grupo terrorista, gerando divergências de opiniões e interpretações. O governo brasileiro, historicamente, segue diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) quanto à classificação de organizações como terroristas. No contexto da ONU, o Brasil já se posicionou contra o Hamas, votando a favor de uma proposta dos EUA que condenava o grupo. A diplomacia brasileira defende a criação de um Estado Palestino e a coexistência pacífica entre Palestina e Israel. Com o intuito de reforçar o repúdio aos recentes ataques e ressaltar a necessidade de paz, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa, enfatizou a essência pacífica do Brasil e a importância da mediação para solucionar o conflito. Dentre as moções aprovadas, destaca-se o Req 3458/23, que repudia os atos de guerra do Hamas contra Israel, e o Req 3459/23, que condena os ataques terroristas do grupo ao Estado israelense. Essas moções refletem a busca por justiça, segurança e paz na região. Com informações da Câmara dos Deputados. Read the full article
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ocombatenterondonia · 8 months
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SP e Brasília têm manifestações em solidariedade a Israel e Palestina
A capital federal e a capital paulista foram palco, nesta terça-feira (10), de manifestações em apoio tanto ao estado de Israel quanto à comunidade palestina, personagens centrais de um conflito histórico, cujo novo capítulo teve início no último sábado (7), com o ataque do grupo palestino extremista Hamas contra centenas de civis em uma festa em Israel. O governo israelense, por sua vez,…
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