profamer · 11 months ago
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#substantivo ( #noun ) do Dia é #cloud (nuvem) #cloud #english #ingles #aprendaingles #nuvem
Inglês: cloud Definição: white or gray shapes in the sky Exemplo: There are dark clouds in the sky. I think it is going to rain. Português: nuvem Thank you for visiting! Obrigado por visitar!
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meuemvoce · 1 month ago
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Somos feito de tudo aquilo que não queremos passar e não queremos sentir. dor. angústia. despedida. tristeza. coração quebrado. saudade. mentiras. medos. receios. ilusões. adeus. até logo. até mais. fim. ponto final. vírgula. frieza. desesperança. insuficiência. ausência. luto. quebrado. perdido. frio. entre todos os substantivos e adjetivos que conhecemos nunca esperamos que um dia iremos ter a experiência e vivencia-los no cru. na pele. mas o que anda mesmo me consumindo dia após dia é o mais temeroso ‘’vazio‘’. o incrível hábito de nos olharmos no espelho e se perguntar ‘’o que foi que me tornei? como pude deixar isso me consumir?’’ eu não me reconheço mais. sinto tudo. o vazio presente e ele me consumindo um pouco a cada dia. sinto ele me abraçar. sinto quando conversa comigo através dos meus olhos que refletem no espelho. sinto quando o meu coração que é feito dele batendo em uma forma rítmica. sinto a presença dele como uma segunda pele. uma só carne e uma pessoa inteiramente feita dele.
É triste. decepcionante. irracional. impulsivo. imprudente. mesmo em torpor pelo choro me consumindo, ainda consigo identificar tudo o que me fez ser assim, um completo corpo cheio de vazio e solidão. as vezes não há muito o que ser feito a não ser lidar com os nossos próprios demônios. as vezes o que pode ser feito é enfrentar o nosso maior inimigo ‘’que somos nós mesmos’’ e tentar descobrir quem vencerá ou como estaremos ao chegar no final de tudo isso. como entrar em uma guerra consigo mesmo? como controlar as vozes dizendo que seremos sempre assim, um completo caos em desordem e que não sabe lidar com as suas próprias emoções? como não deixar o vazio nos consumir? como deixar de ouvir as vozes e os pensamentos dizendo que seremos um ser humano apático e invisível? Se alguém souber da fórmula mágica para essa resolução me convite para um café e me ensine como chegar ao final do dia sem me perder em meio a dor.
Talvez em algum momento iremos descobrir em como não deixar o vazio nos consumir. em como não nos perdemos e saber o caminho de volta pra casa. nos olhar com mais carinho no espelho e dar a oportunidade de entender que não somos feitos apenas de dor e escuridão, um sorriso em meio a dor pode aparecer e ele será o mais sincero de todos que você já deu por toda uma vida. talvez o que falta é a paciência de entender o processo de superar e que esse processo faz parte para sermos fortes e enxergar que somos pessoas e não máquinas programadas para sentir aquilo que nos mata lentamente. a tristeza mata. o choro mata. espaço vazio mata. a dor mata. a falta de esperança mata. o sorriso forçado, mata. não acreditar que seremos melhor, mata. mais o que mata mesmo é o momento em que desistimos de nós mesmos deixando tudo nos consumir e no final o que resta? pó. um pó que tentou sobreviver os mais terríveis sentimentos que um ser humano pode sentir ou suportar. ainda há esperança para dias melhores. ainda podemos ser pessoas melhores. a vida não é somente dor ou vazio.  ainda não é o fim. ainda não acabou. ainda há esperança para dias melhores.
Elle Alber
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delirantesko · 3 months ago
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Anotações soltas 26/07/2024 (texto, escrevendo)
Uma das coisas que tenho observado a algum tempo, é no "gênero" nos textos. Eu sou apenas um homem hetero cis de 45 anos, que cresceu num ambiente onde qualquer manifestação que era contra o modelo de "macho pegador escroto" era atacada. Ser escroto era encorajado, embora eu nunca tenha feito parte desses grupos, então eu tinha poucos amigos, sem nenhum talento aparente, e viciado em videogame e leitura, que foram o pai que eu não tive, no sentido de alguém que me fizesse companhia, me ensinasse coisas diferentes e me recompensasse por meus esforços.
Mas voltando a questão do "gênero dos textos". Será que isso importa?
Se você é mulher, e lê:
"Não seja ansioso." (esqueça a resposta disso, foque no O no final de ansioso).
Isso incomoda?
A tendência dos textos, uma regra que se usa, é a de colocar os substantivos e adjetivos no masculino.
Mas a mesma frase acima poderia ser escrita como
"Não tenha ansiedade" (sim, como se fosse só falar não é?)
Isso importa pra quem lê? Se eu tento deixar meus textos sem um gênero específico? As vezes o que escrevo é direcionado, e então vai ter um ele, ela, você...
Estou me perguntando porque não sei. Estou perguntando porque gostaria que o que eu escrevo pudesse ser lido, compreendido e sentido por todos. Não gostaria que só por causa de uma vogal o leitor, digo, quem lê (OLHA AÍ!) se sentisse excluído.
Então importa se eu escrever
"Eles se beijaram" ou "Elas se beijaram" ?
Então prefiro colocar "Então se beijaram" porque não impõe um gênero aos atores da fala. Fica a critério do leitor, das experiências pelas quais o leitor passou, passará ou ansia passar.
Não sei se isso importa. Pode ser uma completa bobagem minha, assim como me importo com outras bobagens que talvez ninguém mais ligue. Minha ficha por exemplo, caiu ao terminar de escrever o primeiro parágrafo desse texto. Quase apaguei tudo porque as vezes a sua mente se acha genial por uma coisa e basta pensar um pouco mais e outra parte da mente faz o HE he do Nelson dos Simpsons, e em menos de um minuto você passa de espertalhão pra bobalhão.
"Porque você faz esse auê por causa de umas frases" meu crítico interior se pergunta.
Mas é porque eu me importo com isso. Na minha cabeça isso é um tipo de "gentilza literária". Como se quem está lendo pudesse se identificar, independente do gênero.
Falando em estética e estilo, eu simplesmente não CONSIGO reblogar algo que escrevi . As vezes eu vejo reblogs e penso "legal, senti isso de novo, eu poderia facilmente repostar." mas um dos desafios desse blog é só postar textos diferentes. Gosto de ver os outros reblogando seus próprios textos porque é uma chance de um, eu rever e reanalisar algo que li superficialmente antes e dois, ver algo que nunca vi antes. Alguns dos meus textos e frases inclusive são respostas "anacrônicas e atemporais" do que vejo por aqui.
Gosto de seguir gente do mundo inteiro porque é uma forma de ver onde muda a estética e estilo de pessoas de outros países. Como elas se expressam? O que desejam? Do que reclamam, o que as deixa com as pupilas dilatadas?
Falando em pessoas, as vezes eu comento em algumas postagens, quando gosto bastante do que leio ou vejo. Acho meio cringe da minha parte, mas espero que minhas palavras sejam vistas como encorajadoras.
Estou no capítulo VIII de Dom Quixote (quem usa números romanos nos dias de hoje?).
Hoje não consegui escrever quase nada até agora, por causa de "estou ocupado pra caramba" mas estava pensando que meu vilão tem como uma das inspirações Dennis Reynolds, do It's Always Sunny in Philadelphia, especialmente dos seus deliciosos rompantes de ira quando lida com certas pessoas.
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lidia-vasconcelos · 2 months ago
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O maravilhoso “QUASE”...
A palavra QUASE é um advérbio que, dependendo do contexto em que estiver inserido, pode causar alegria ou tristeza: eu quase morri, eu quase ganhei, eu quase me apaixonei, eu quase estraguei, eu quase desisti...
Como advérbio, a função sintática dessa palavra não tem a importância dos TERMOS ESSENCIAIS nem o glamour dos TERMOS INTEGRANTES da oração, pois segundo a Gramática, ele não passa de um TERMO ACESSÓRIO.
Uma coisa curiosa, porém, é que os advérbios têm o poder de modificar o sentido de verbos, de substantivos, de adjetivos e até de outros advérbios!
Muito "massa" isso, né não?
Dia desses, lendo e meditando na Palavra, eu me emocionei, ao perceber que a presença desse pequeno vocábulo numa declaração de Cristo fez toda a diferença: “E, por se multiplicar a maldade, o amor de QUASE todos esfriará” (Evangelho de Mateus 24:12).
QUASE TODOS não são TODOS! Oh, glória!
Há uma parcela – ainda que mínima, ainda que pequena, ainda que pouca – que vai impedir que 100% do mundo seja tomado pela maldade!
Há um grupo de pessoas que não vai se conformar, que não vai se entregar e que não vai se ajustar aos moldes da injustiça!
QUASE TODOS não são TODOS! Aleluia!
Meu Deus! Ajuda-me a estar nesse grupo, nessa “panelinha do bem”!
Ajuda-me a ser a parte boa de qualquer profecia ruim.
Lídia Vasconcelos
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s0llaris · 13 days ago
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. pretty please ;
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jeonghan x fem!reader • wc: 3k • smut; slice of life; light angst. • avisos: oral!f; facesitting; sexo sem proteção (não façam) uso de ❝amor❞ e ❝princesa❞; a pp é um tanto insegura; Jeonghan!bi e um namorado bem carentinho; contexto sugestivo. • notas: tava imprimindo um caça-palavras pra minha turma e essa ideia aleatória ficou me perturbando por dias. mente vazia, oficina do Jeonghan implicante.
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“Astrônomo. Tá aqui ó, na diagonal.”
Jeonghan apontou para o substantivo, o timbre soando brando até ti enquanto o indicador serpenteava pela página do teu caça-palavras. O peso de seu antebraço pairava maciço sobre teu ombro, mas você fingiu não escutar, sequer demonstrou notar a presença dele ali, meneando o marca-texto entre os dedos num vestígio de impaciência, grifando um verbete qualquer somente para contrariá-lo.
“Achei outra! Vermelho e...”, ele continuava a se intrometer no teu passatempo, a voz se arrastando num laivo implícito de provocação, um sorriso se condensando no canto dos lábios ao perceber o instante em que teus dígitos pressionaram o folheto com um pouco mais de força e pequenos vincos foram moldados nas extremidades. “Planeta.”
Você fechou o livreto com um ruído silente, mirando as feições dissimuladas com uma expressão irascível, as palavras saíram da tua boca antes mesmo que desse conta, num tom baixo, quase inaudível, sentindo o local em que o braço dele estivera fervilhar diante da ausência de calor; da saudade que se amontoava junto a raiva. “Não pedi a sua ajuda.”
“Uau, temos um novo recorde! Você falou exatas cinco palavras.”, Jeonghan enumerou nos dedos bonitos, movendo cada um deles diante do teu semblante entediado, desejando te irritar o suficiente para fazê-la romper com aquele teu voto de silêncio e frases intermitentes e falar o que realmente estava te incomodando. Sentia-se irrequieto por tua causa. “Quero saber até quando você vai ficar agindo assim comigo, toda infantil.”
O comentário mordaz, entoado naquele timbre que carregava uma brandura costumeira, surtiu efeito contrário em ti, a provocação a deixou ainda mais retraída no sofá, sentindo o fardo das próprias inseguranças incidir imponente sobre teu corpo. O adjetivo final te fez voltar a atenção ao folheto, induziu a conter dentro de si a vontade de revirar os olhos ou deixar um murmúrio casmurro verter da tua boca só para não mostrar o quão afetada estava.
E Jeonghan sentia, de uma forma abstrata e paradoxal, que algo te inquietava, ele podia ler nas tuas entrelinhas e nas ações inconscientes e contínuas que delatavam a tua ansiedade; ombros tensos, olhar absorto, dedos maltratados, feições que enunciavam o conflito interno que travava na mente apreensiva. Às vezes, Jeonghan odiava te conhecer tão bem e odiava mais ainda pressupor que, talvez, ele fosse o motivo do teu comportamento inusual.
“Você tá toda estressadinha, amor.”, ele constatou logo após deixar um beijinho na tua clavícula esquerda, deslizando o polegar ao longo da tua pele somente para arrumar a alcinha do vestido que insistia em cair do teu colo, notando teus poros se dilatarem com a fugacidade daquele toque.
E você odiava ser tão suscetível a Jeonghan; ao modo como em poucos meses de relacionamento ele parecia ser o amor, mas também, a maior perda da tua vida. Tinha medo, um alógico e temerário, de que ele se cansasse de ti e que fosse embora, assim como foi naquelas tuas outras tentativas frustradas de se sentir amada. Por isso, vinha tentando ignorar, não demonstrar, guardar apenas para si todas aquelas inseguranças que faziam-na antecipar e fantasiar cenários em que ele se tornava uma memória remota.
Contudo, dessa vez, era diferente. A tua insegurança era materializada no rosto de um ex dele de seis anos atrás e você se sentiu amaldiçoada no instante em que reconheceu a silhueta de Jeonghan nos stories de Soonyoung, conversando – numa proximidade que te assustava – com aquele que ocupou um espaço e tempo longo demais em sua vida.
“O que aconteceu, hm?”, ele continuava a te questionar, compreensivo com aquele teu defeito de não verbalizar as coisas te deixavam chateada, pousando por fim um selar afetuoso na tua têmpora. Jeonghan se acomodou bem ao teu lado no sofá, fazendo questão de impor aquela iminência entre os dois, descansava a bochecha no teu braço, a palma da mão findava com o trepidar da tua coxa, brincando com os fios desfeitos do teu vestido florido.
“Nada...”, você omitia com facilidade, a voz vibrando tão afônica que as sílabas se perdiam em meio aos ruídos baixinhos da televisão ligada, sentindo-se constrangida do quão tola pareceria se dissesse aquilo a Jeonghan. Ainda mais, se considerasse o fato de que ele não julgou pertinente mencionar o reencontro com seu ex na última conversa que tiveram na tarde anterior, um que combinava bem mais com a vida dele do que você.
As unhas curtas de Jeonghan desenhavam abstrações na tez desnuda das tuas pernas, fazia crescer no teu peito um tipo de tensão diferente, uma que a deixava insciente da tua angústia. As digitais, sorrateiras e insolentes, diminuiam o comprimento do vestido, exploravam sob o tato a textura do forro rosinha e das flores bordadas. Ele sentia a tua derme incandescer, a respiração se tornar um pouco mais densa que o usual, contudo, em contradição, teu semblante ainda detinha aquele quê de inflexibilidade.
“Jeonghan.”, a tua advertência ressoou como um incentivo a fazê-lo continuar, os lábios que estavam fixos na tua pele esqueciam beijos preguiçosos por toda a extensão de teu braço, afastando-se minimamente apenas para ciciar uma interjeição qualquer e fazer o hálito tépido deixá-la tesa. ‘Cê precisa relaxar.’, o escutou sussurrar depois de mordiscar tua mandíbula e esconder o semblante arteiro na curva do teu pescoço, intoxicando-se com o teu cheirinho de pêssego e a tua indiferença.
Dali, ele podia acompanhar o frenesi do teu coração, os compassos erráticos que reverberam através do teu peito todas vezes que a sua destra apertava tua cintura ou o interior das tuas coxas. “Odeio quando você me deixa sem atenção.”, Jeonghan murmurou com o queixo apoiado no meio dos teus seios, observando-a se inclinar para destacar um novo verbete e ignorar todas as suas tentativas de aproximação.
Ele deitou no teu colo, sentia o bordado do tecido alfinetar seu rosto, mas não se importava, contanto que pudesse continuar assim, assistindo todos os teus maneirismos com aquela devoção que lhe era insólita; geralmente ele quem era adorado, no entanto, contigo, sentia-se extasiado por aquela necessidade de apreciar tudo sobre você. Os braços estavam envoltos na tua cintura, pressionavam o local com posse, te fitava com um olhar cheio de manha e segundas intenções.
“Amor, faz carinho.”, Jeonghan pedia com a voz fleuma, tentando entrever teu rosto além do livrinho que ocultava as tuas feições monótonas. Os dígitos afagavam teu antebraço, sentiam a maciez da tua tez, tentavam cessar teus movimentos e conduzir aquela tua mesma dedicação ao caça-palavras aos seus fios escuros. A tua desculpa evasiva o fez moldar um biquinho nos lábios e unir as sobrancelhas num gesto tácito de quem implorava. “Por favorzinho.”, ele insistiu mais uma vez, o timbre méleo ressoava ainda mais manhoso, em expectativa de conseguir algo de ti.
Você ignorava todas as investidas dele, tentava decifrar se todo aquele esforço era fruto de uma saudade genuína ou de uma culpa velada, mas, às vezes, Jeonghan era difícil de ler. “Depois, hm?”, deixou que uma promessa trivial flanasse até ele, abaixando o livreto minimamente para que um sorriso ínfimo teu se fizesse efêmero aos olhos carentes. E por um instante, quando Jeonghan se levantou num rompante silencioso e deixou na sala apenas o espectro de sua presença contraditória, você acreditou que ele finalmente havia desistido.
Um cicio cansado verteu dos teus lábios, sentia-se tensa de uma forma que a mente e o corpo seguiam em sentidos divergentes, ainda queimava com a ideia ardilosa do que ele quis insinuar com relaxar. Você apoiou parte do torso nas pernas e joelhos – sem se importar se a posição era adequada ou não –, queria se concentrar no passatempo, entretanto, tudo no que conseguia pensar era em Jeonghan e em tudo o que não foi dito.
Imersa em suas próprias divagações, você não percebeu o momento em que ele retornou silencioso e passou a observar, por tempo demais, a tua silhueta apreensiva no sofá. Jeonghan gostava daquela exposição; gostava de poder admirar a nódoa que maculava o tecido claro da tua calcinha; e, sobretudo, gostava de saber que ele era o motivo, que você sempre se liquefazia com tão pouco.
Um selar tenro foi deixado no teu tornozelo direito, fazendo-a sobressaltar com o toque inesperado, demarcando ali um trilha úmida que perpassou tua panturrilha, o interior da tua coxa e, por fim, o monte de vênus. “Você precisa acalmar a mente.”, Jeonghan disse com a boca encostada no teu íntimo, o hálito quente fazia se amontoar uma pressão familiar no teu baixo-ventre. “Desacelerar...”, resvalou os lábios ao longo das delimitações do teu âmago, incapaz de assistir qualquer reação tua por causa do folheto que escondia teu rosto. “Eu sinto a sua falta.”, confessou ao afastar tua calcinha para o lado, o timbre se arrastando manso. “Então deixa o seu Hannie te ajudar, hm?”
Você não queria ver as feições dele, um resquício de mágoa ainda ardia em teu peito e escorria incoerente por teu cerne, mas podia imaginar o quão bonito ele estava ao falar aquilo; cada uma de suas expressões ao assegurar, tão convicto, que era teu – as sobrancelhas unidas, o biquinho nos lábios, o olhar imponente de quem sempre conseguia o que desejava. A ênfase ao pronome possessivo logo se perdeu, esvaeceu em meio às demais letras do caça-palavras, no segundo em que Jeonghan beijou teu imo pulsante, a língua tragando desde teus excessos ao clitóris distenso, dolorido pela necessidade de alívio.
Os dígitos dele demarcavam o interior das tuas coxas, comprimiam a carne, te persuadia a manter uma das pernas apoiadas no sofá e a outra em seu ombro esguio, friccionando o nariz no teu pontinho sensível, beijando teu íntimo como se ali fosse a tua boca e ele pudesse abrandar toda a saudade que você o fez sentir. O livrinho que segurava havia se tornado um emaranhado de folhas amassadas, uma alusão concreta aos efeitos que Jeonghan causava em ti, te destruía e revirava sem esforço algum, sussurrando baixinho contra tua buceta, estremecendo a língua num ir e vir moroso como se respirar não fosse mais uma ação vital e sim sorver de tudo o que você tinha a oferecer.
As unhas dele laceravam a pele da tua barriga, contornavam a base dos teus seios, fazia-na ondular os quadris contra seu rosto ansiando por mais. Tuas mãos se livraram dos papéis num sonido mudo, omisso pelos ruídos das sucções ininterruptas, fincando os dedos ansiosos no couro cabeludo intocado, puxando os fios escuros num pedido implícito para que ele fosse mais rápido.
Teus dentes ora fustigavam o lábio inferior, ora a palma da mão livre, tentando conter os cicios que ansiavam escapar da tua garganta árida e as lágrimas que insistiam em orvalhar tuas feições tomadas pela ânsia de querer mais e mais. Ainda que não verbalizasse nada, que persistisse em manter aquele silêncio, Jeonghan sabia que teu ápice estava próximo; ele sentia teu corpo febril incandescer o dele, as contrações se intensificarem em torno da língua lasciva, os pés inquietos velejarem por seu dorso, o íntimo gotejar incessante a ponto de colorir o tecido do sofá com um sobretom.
Uma tensão conhecida se condensava no teu ventre, retesava tua consciência. Você sentia que faltava pouco, uma fração ínfima para se desfazer por inteiro, mas Jeonghan parou antes que isso acontecesse, afastou-se com um sorriso ferino nos lábios e um filete do teu fluido no queixo. A tua respiração era espessa, podia escutar a arritmia do próprio coração retumbar através dos tímpanos, teus sentidos eram subjugados por um torpor inconcluso, sentia-se sonolenta e traída – por ele e suas promessas vazias. 
“Por que parou?”, questionou afônica, rastejando os músculos tesos pelo sofá para diminuir aquela exposição, sentindo a calcinha se fixar no teu interior molhado e confuso. A tua atenção se demorava no semblante oblíquo e ébrio de Jeonghan: o suor que cintilava sob os fios escuros e vertia pelas têmporas, as bochechas ruborizadas, as orbes castanhas que desaguavam uma tempestade de insensatez.
“Hm? Achei que não estivesse bom, fazendo do jeitinho que a minha princesa gosta.”, ele começou com aquele tom dissimulado, as expressões ensaiadas de ressentimento se esqueciam em meio aos pequenos vestígios de escárnio que adornavam sua face. “Geralmente ‘cê geme igual puti...”
Contudo, dessa vez, foi Jeonghan quem não concluiu a provocação. Tua palma esquerda permanecia inerte no rosto alheio, queimava em decorrência do tapa repentino, deixando sua tez ainda mais cetrina. Um sorriso meândrico esboçava em suas feições uma reação familiar, dos lábios entreabertos um murmúrio dengoso percutiu furtivo, sem permissão, ele havia se desfeito ali mesmo, carente, com um simples toque, enodoando o moletom preto, sentindo o pau arfar em busca de ti.
“Cala a boca.”
Jeonghan manteve tua mão ali, gostava do ardor da sua pele sobre a dele, as digitais demarcavam em teu pulso a vontade de que ficasse assim por mais alguns instantes, que afagasse a face dolorida. Como um felino que anseia por atenção, ele pressionava a bochecha na tua palma morna, enrijecia outra vez com o incorrer brando do teu polegar por seu malar delineado. Havia algo em ti que o deixava enfeitiçado, entorpecido, por qualquer coisa que você fizesse.
Um selar afável foi pousado no teu pulso, no centro da tua mão e na pontinha de cada um dos teus dedos. “Então vem calar.”, ele disse ao admirar cada um de seus movimentos, a maneira graciosa com que teu pé descansou em seu peito e o impeliu para trás; o jeito adorável com que você amontoou o vestidinho na cintura, desceu a calcinha devagar e se ajoelhou sobre o rosto dele ou como teu ventre parecia ainda mais bonito sob o fulgor do entardecer.
Você hesitou por um instante, deixou que a impaciência dele findasse com qualquer perspectiva contrária ou receio teu de prosseguir com aquilo, sentindo os dedos esguios se firmarem bruscos na tua cintura e a conduzirem até sua face. Os lábios de Jeonghan tragavam dos teus com uma ânsia que te era nova, contornava tudo com a língua, resvalava o nariz no teu clitóris, te instigava a menear os quadris com mais ímpeto, a foder sua boca e cumprir com aquela tua ordem de mantê-lo calado.
Teus murmúrios eram contidos, se perdiam em meio aos sonidos abstratos e molhados das colisões do teu íntimo contra o rosto dele. As unhas jaziam cravadas no estofado do sofá, vez ou outra, procuravam por qualquer resquício da pele alheia, atordoada por aquela necessidade febril de senti-lo cada vez mais. Os laivos do poente deixavam tua visão turva, uma confusão de tons alaranjados que enfraqueciam-na junto a altivez silenciosa de Jeonghan; mesmo naquele contexto, ele era quem te subjugava. Ardil, imponente.
“Eu... É... Não para dessa vez, por favor.”, tentava proferir confusa, incapaz de ordenar uma sentença coerente, teu jeitinho polido se fazendo evidente através daquele pedido dócil. Teu torso pendia para frente, zonza o bastante para decidir aonde se apoiar quando aquela sensação excêntrica, quase sacra, ameaçava precipitar a qualquer segundo. E um bramido foi asfixiado no topo da tua garganta ao se dissolver – repentina e profusa – sobre ele, sentindo as digitais imprimirem por tua derme uma reprovação muda àquela tua mania de se conter, a boca sorver de tudo o que fluía de ti e desejar por mais.
Você se deitou débil ao lado de Jeonghan, letárgica demais para fitá-lo, assistindo as partículas de poeira que cintilavam através daquele único feixe de luz esvaecer diante dos teus olhos cansados. As fibras sintéticas do tapete começavam a incomodar tua tez suada, só não incomodavam mais que a vontade de beijá-lo, e você não demorou muito para fazê-lo, esquecendo-se da raiva, virando-se trôpega somente para encontrá-lo com um sorrisinho bobo no rosto corado.
Teus antebraços sustentavam o peso do teu tronco, mantinha Jeonghan cativo dos teus caprichos e pensamentos incertos, a expectativa do que viria a seguir eclipsava o castanho de suas orbes, te deixava ainda mais molinha diante daquele olhar esotérico. Um beijo despretensioso foi pousado nos lábios brilhosos, lento do jeito que ele sempre fazia quando queria algo a mais de ti, teu próprio gosto flutuava sobre a língua indolente, um vestígio remoto da alquimia que só ele te propiciava.
Jeonghan desenhava padrões labirínticos na tua lombar desnuda, fazia questão de deixá-la ciente do quão teso ele estava e precisava de ti. “Vai me dizer o que aconteceu?”, voltou a insistir em saber, invertendo as posições, agora era ele quem te detinha confinada debaixo de seu corpo, mordiscando a pele do teu colo, brincando com os teus seios expostos pelo vestido que já não cumpria mais com a função de te resguardar.
“Não vale a pena, Hannie.”, devolveu sem pensar muito, arranhando-lhe a nuca, o apelido soando como um segredo da tua boca saudosa. “Você vai ficar... Hm, é, porra!”, praguejou ébria, a fricção do moletom contra teu íntimo nublava teus sentidos, demarcava o comprimento, encaixava nas tuas limitações.
“Quem deveria decidir se vale a pena ou não sou eu.”, o tom tenro contrastava com as investidas abruptas que fazia em ti. “Olha pra mim, princesa, ‘tô falando com você.”, ordenou impassível, o polegar e o indicador pressionavam tuas bochechas, achava graça da bagunça que você fazia na roupa dele, substituindo a compressão de seus dedos por um selar sutil no canto dos teus lábios. “Continua.”
“Hm?”, inquiriu vaporosa, inebriada pela forma com que a boca dele coloria a tua pele, a risadinha presunçosa te despertava daquele estado de inércia, te guiava de volta à realidade. “Ah, sim... Ciúme.”, disse por fim, sucinta e bobinha o suficiente para se importar em expor aquela insegurança tua, principalmente depois de sentir uma fração dele dilatar teu interior. ‘Foi?’, você escutou Jeonghan questionar, anuindo em concordância, firmando tuas digitais nos ombros dele, tão fraca que mal conseguia manter os olhos abertos. “Uhum, você e seu ex.”, confessou numa sentença vaga, tentando acomodá-lo ali, um cicio agudo teu se materializava na distância que findava entre vocês. “Nos stories do Soonyoung. Eu... Você não comentou nada e... Mais rápido, Hannie.”“É?”, Jeonghan indagou num fio de voz, projetando todo o seu peso sobre ti, te sentindo bem fundo, imergindo vagaroso somente pra te contradizer. “Ugh, idiota.”, ele sussurrou rente ao teu ouvido, te arrepiando inteira, sendo sufocado por uma contração involuntária; aquela era a tua contestação a ele. “Quantas vezes eu preciso dizer que eu só quero você?”, perguntou retórico, saindo por completo do teu abraço apenas para regressar ainda mais moroso. “Ainda bem que eu tenho o resto do dia pra te fazer entender que esse pau é só teu.”
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୨ৎ
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nightinspo · 10 months ago
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𝐩𝐨𝐯 𝟎𝟎𝟏 — 𝐝𝐞𝐬𝐦𝐨𝐧𝐝 𝐰𝐚𝐥𝐝𝐨𝐫𝐟 .
solidão   .   um   substantivo   feminino   ,   vindo   do   latim   solitūdo   ,   īnis   .   significa   estado   de   quem   se   acha   ou   se   sente   desacompanhado   ou   só   ;   isolamento   .
desmond   nunca   imaginou   que   um   dia   poderia   viver   só   .   mesmo   quando   sua   mãe   acabava   parando   na   emergência   médica   ,   mesmo   quando   as   coisas   pareciam   que   ficariam   ruins   —   logo   ficavam   bem   novamente   .   até   que   tudo   se   foi   .   ele   não   lembra   a   última   vez   que   esteve   verdadeiramente   feliz   ,   satisfeito   —   acompanhado   .   ele   sente   o   vazio   em   seu   peito   até   ali   ,   no   seu   local   favorito   .   faziam   três   anos   desde   a   morte   da   pessoa   mais   especial   da   sua   vida   ,   da   sua   única   pessoa   —   mas   se   tivesse   que   falar   ,   diria   que   pareciam   fazer   dois   dia   .   afinal   ,   se   sua   mãe   estivesse   ali   ,   seria   ela   a   primeira   pessoa   a   gritar   seu   nome   na   arquibancada   ,   seria   a   primeira   a   lhe   confiar   e   a   primeira   a   parabenizar   .   e   agora   ele   não   tinha   ninguém   . 
mas   nem   mesmo   a   solitude   porém   o   impedira   de   brilhar   em   seu   momento   . 
a   final   de   seu   time   era   uma   das   poucas   chances   que   tinha   .   era   um   garoto   pobre   ,   nem   não   inteligente   .   ali   ,   era   sua   única   forma   de   ser   alguém   ,   de   ter   uma   faculdade   ou   participar   de   um   time   que   realmente   importava   —   porém   ,   não   significava   que   os   olhos   não   fossem   até   a   arquibancada   ,   esperando   ver   uma   pessoa   ,   algo   .   mas   tudo   que   via   era   um   caos   de   pessoas   gritando   ,   balançando   e   o   incentivando   . 
consegue   sentir   o   gosto   de   sangue   na   boca   enquanto   corre   pelo   campo   .   bate   em   um   ,   dois   jogadores   .   a   bola   chega   as   suas   mãos   .   não   precisa   de   aviso   para   saber   quando   se   torna   o   foco   .   era   o   mais   ágil   e   também   o   mais   apto   a   desviar   das   pessoas   que   trombavam   em   si   .   desmond   era   o   melhor   .   e   por   isso   quando   consegue   o   touchdown   ,   todo   mundo   vibra   ,   grita   e   comemora   .   é   uma   festa   .   consegue   sentir   o   time   vindo   atrás   de   si   ,   o   abraçando   .   o   final   do   jogo   havia   chego   e   ele   era   a   estrela   .   ao   longe   ,   vê   os   olheiros   levantarem   aplaudindo   ,   olhares   focados   demais   em   si   .   aquele   instante   não   sente   sozinho   ,   não   sente   que   tudo   está   perdido   .   ele   pode   brilhar   . 
mais   tarde   no   mesmo   dia   ,   seu   treinador   o   chama   .   pode   ver   a   figura   alheia   atrás   dele   ,   um   cara   alto   ,   musculoso   .   reconhece   como   um   dos   que   comemorou   para   si   ,   o   reconhece   como   o   que   não   desviou   os   olhos   de   si   .   waldorf   sorri   ao   se   apresentar   e   aceita   a   conversa   restrita   a   si   .   por   algum   motivo   ,   ele   já   sabia   que   sua   vida   começaria   a   mudar   ali   .   por   algum   motivo   ,   ele   sabia   que   nunca   votlaria   a   ser   como   antes   . 
as   vezes   ,   tudo   se   trata   de   uma   sensação   ,   pressentimento   .   se   houvesse   seguido   o   instinto   ,   ele   não   teria   entrado   naquele   beco   com   o   homem   .   se   tivesse   prestado   atenção   aos   sinais   ,   não   teria   sido   atacado   dois   minutos   após   ouvir   o   homem   elogiar   o   jogo   que   tivera   . 
primeiramente   ,   desmond   não   entendera   ,   não   compreendeu   nada   que   acontecia   .   o   coração   acelerou   ,   bateu   mais   forte   contra   seu   peito   .   o   rosto   esquentou   ,   repleto   de   ansiedade   e   de   adrenalina   nunca   antes   sentida   .   o   primeiro   ataque   foi   corporal   ,   uma   tentativa   de   joga   -   lo   para   longe   .   o   garoto   de   apenas   quinze   anos   havia   conseguido   desviar   ,   mas   não   havia   conseguido   deixar   de   cair   no   chão   .   os   olhos   ardiam   ,   o   corpo   queimava   .   a   adrenalina   fora   tão   grande   que   o   fez   correr   .   ah   ,   algo   parecia   tão   errado   ,   irreal   .   ele   fugiu   —   como   nunca   havia   feito   antes   .   se   tivesse   parado   por   alguns   instantes   para   entender   ,   não   entenderia   .   então   não   o   fez   .   apenas   torceu   ,   a   cada   passo   que   dera   ,   pra   um   milagre   lhe   acontecer   . 
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nuwacoffeebreak · 2 months ago
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O uso do Mesmo
Hoje quero falar sobre o uso do "mesmo" como um pronome pessoal. Chega a arrepiar a alma falar disso! Haha. Você sabia que é errado?
Vamos aprender o motivo.
Diz a lenda que essa história de usar "o mesmo" como pronome pessoal nasceu quando um projeto de lei sobre elevadores saiu. Ele cita que “antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Resultado: todas as placas em elevadores obtiveram esse aviso e o uso indiscriminado do "mesmo" se espalhou feito uma epidemia.
Não sei se essa história é verdadeira ou se é uma ilustração de como uma placa pode interferir drasticamente nas nossas vidas. Também não sei que lei é essa que precisou informar o cidadão de que ele tem que checar se o elevador está no andar dele antes de entrar; o fato é que você já deve ter ouvido essa expressão inúmeras vezes.
Em reportagens, embalagens, palestras, discursos, avisos, mensagens, conversas...
É tão comum no linguajar popular que chega a ser batido, mas não é porque todo mundo está dizendo que está correto.
O "mesmo(a)" JAMAIS deve ser usado como pronome pessoal, isto é, no lugar de pronomes como ele ou ela. Ele só deve ser usado quando se deseja retomar algo que já foi dito ou na hora de realçar um substantivo.
Veja como ele pode ser empregado:
Como pronome demonstrativo (para reforçar o sentido, equivalente a "próprio", "idêntico"):
Foi ele mesmo que fez. Foi ele próprio que fez. Os pais mesmos que solicitaram a expulsão do professor. Os próprios pais que solicitaram a expulsão do professor. Por si mesma, aceitou o desafio. Por si própria, aceitou o desafio.
Na função de advérbio (com o sentido de "até", de "de fato", "realmente", ou, ainda, "justamente"):
Ao concluírem a dedetização, perceberam que o local estava mesmo infestado de formigas. Ao concluírem a dedetização, perceberam que o local estava de fato infestado de formigas. O problema é esse mesmo. Não há eletricidade. O problema é justamente esse. Não há eletricidade. Fizeram mesmo um escândalo em frente ao estabelecimento. Fizeram até um escândalo em frente ao estabelecimento.
Como substantivo (com o sentido de "coisa igual"):
Eles fizeram a mesma coisa quando chegaram lá, arrombaram portas e janelas. Tentar convencê-lo é o mesmo que falar com uma parede. Você já andou de bicicleta antes? É a mesma coisa! Você será atendido no mesmo horário informado no e-mail.
Também pode ser usado em locuções concessivas (exprime o sentido de "ainda que", "apesar disso"):
Mesmo que fosse difícil, eles tentaram até conseguir. Ainda que fosse difícil, eles tentaram até conseguir. Ela atravessou o estacionamento sem guarda-chuva, mesmo com aquele temporal. Ela atravessou o estacionamento sem guarda-chuva, apesar do temporal. Eles não tinham muitos recursos. Mesmo assim, construíram uma maquete formidável. Ainda que não tivessem muitos recursos, construíram uma maquete formidável.
Como uma palavra expletiva (pra reforçar advérbios de tempo e de lugar):
Aqui mesmo você encontra os melhores preços da região! A secretára prometeu entregar hoje mesmo o resultado das provas.
E também podemos usar na expressão "dá na mesma/dá no mesmo" (sentido de "é a mesma situação"):
Se você for por esta ou aquela avenida, dá na mesma. Ambas te levam ao destino. Para os funcionários, vir de manhã ou à tarde dá no mesmo. É mais um dia de trabalho.
Ufa. Com tantos usos, dá impressão que "o mesmo" pode ser usado em qualquer lugar. Mas não pode mesmo!
Você não precisa decorar todas essas regras gramaticais que citei anteriormente, basta saber que no lugar de pronome pessoal não se usa "o mesmo/a mesma".
Portanto, nada de dizer coisas como:
Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar. (substituir por: ele) Favor desconsiderar a candidata Maria. A mesma não virá esta tarde para realizar a prova. (substituir por: ela). Conversamos com o juiz e o mesmo não quis revogar a sentença. (substituir por: ele) Recebi hoje o documento do Fulano. Posso encaminhar o mesmo ao seu e-mail? (usar a partícula -lo em encaminhá-lo) Ele quebrou o despertador, pois o mesmo não parava de apitar. (substituir por: ele) Sem o conhecimento das regras, não conseguirá realizar a aplicação das mesmas. (substituir por: delas) Antes de comprar a mochila, ele gostaria de saber o preço da mesma. (em vez disso, opte por um pronome possessivo e diga: ele gostaria de saber o seu preço.)
É isso, gente. Obrigada pela atenção.
Até a próxima ☕
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filhotedomar · 8 months ago
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𝐩𝐨𝐯   —   𝐝𝐞𝐬𝐦𝐨𝐧𝐝   𝐰𝐚𝐥𝐝𝐨𝐫𝐟   .
perda   .   substantivo   feminino   .   do   latim   perdĭta   ,   ae   .   significa   o   ato   ou   efeito   de   perder   ,   fato   de   deixar   de   possuir   ou   de   ter   algo   ,   privação   de   alguém   com   quem   se   convivia   ,   morte   ,   falecimento   ,   aniquilamento   ,   destruição   ,   ruína    —    em   memória   de   hillary   waldorf   ,   seis   de   abril   de   dois   mil   e   dez   .
tw : doença terminal ; falecimento ; assunto sensível .
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já   fazia   alguns   meses   que   a   dor   havia   voltado   .   sinceramente   ,   pouco   conseguia   entender   o   porquê   de   tudo   aquilo   estar   sendo   assim   —   logo   quando   estava   feliz   novamente   ,   quando   pensou   que   tudo   estava   bem   .   as   contas   haviam   sido   pagas   ,   havia   conseguido   uma   casa   confortável   para   viver   .   nos   finais   de   semana   ,   os   dois   aproveitavam   a   praia   juntos   .   durante   a   semana   ,   até   mesmo   desmond   havia   começado   a   se   adaptar   à   nova   escola   —   nenhum   incidente   grave   desde   que   começara   o   futebol   .   estava   tudo   bem   .   deveria   estar   .   
para   ser   sincera   ,   no   começo   hillary   ignorou   .   uma   dor   aqui   ,   outra   ali   ?   nah   ,   não   eram   nada   .   apenas   resultado   do   esforço   muscular   .   mas   mês   após   mês   ,   ela   sentia   como   se   uma   voz   falasse   a   si   —   talvez   ,   realmente   houvessem   dito   algo   .   lhe   informado   para   parar   de   ser   tão   ...   burra   .   mas   ela   foi   .   ignorou   por   longos   um   ano   e   cinco   meses   .   e   quando   sentia   que   não   poderia   mais   aguentar   ,   foi   o   médico   que   lhe   deu   o   diagnóstico   de   que   tudo   havia   retornado   .   
hillary   chorou   .   noite   após   noite   .   depois   que   desmond   dormia   em   seus   braços   ,   inocentemente   .   ela   se   arrependeu   por   não   ter   procurado   antes   ,   ela   temeu   abandona   -   lo   tão   sozinho   ao   mundo   ,   ela   rezou   .   não   só   para   deus   ,   mas   para   um   deus   .   não   precisava   de   salvação   ,   precisava   de   uma   certeza   —   precisava   que   desmond   ficasse   bem   .   e   só   isso   .   
foi   nas   consultas   adjacentes   onde   descobrira   a   imensidão   da   doença   que   lhe   tomava   ,   como   cada   parte   de   si   sumia   para   dar   espaço   a   maldição   que   carregava   .   neoplasia   era   um   nome   bonito   demais   para   o   quão   doente   sua   cerne   se   encontrava   .   logo   ,   os   choros   noturnos   foram   substituídos   por   constâncias   .   até   que   nada   pode   ser   feito   a   não   ser   contar   para   a   pequena   criança   que   tudo   em   si   já   não   era   mais   tomado   por   energia   vital   —   mas   sim   consumida   por   um   câncer   sujo   e   cruel   .   
a   principio   ,   desmond   pouco   entendia   a   magnitude   do   que   acontecia   entre   sua   mãe   e   a   doença   .   o   porquê   de   ela   ir   tanto   ao   hospital   e   como   ela   voltava   cada   vez   mais   doente   ,   do   porquê   dos   fios   tão   lindos   cairem   de   sua   cabeça   ,   do   porquê   que   ,   cada   vez   mais   ,   ficava   mais   responsável   por   tudo   .   hillary   também   não   tinha   como   prepara   -   lo   .   para   si   ,   havia   uma   pequena   confiança   de   que   tudo   ficaria   bem   .   ela   tinha   fé   ,   esperança   .   mas   não   apenas   disso   se   fortalece   a   vida   .   
foi   no   dia   seis   de   abril   de   dois   mil   e   dez   .   doente   demais   para   andar   ,   mas   ainda   pobre   demais   para   estar   no   hospital   .   há   quem   diga   que   hillary   morrera   dormindo   mas   apenas   desmond   sabe   a   verdade   de   como   segurou   a   mão   da   progenitora   e   ,   em   um   clamor   silencioso   ,   rezaram   juntos   pela   passagem   plena   da   mulher   .   foi   um   pedido   ,   uma   súplica   .   nenhum   dos   dois   aguentava   mais   .   aos   doze   anos   ,   desmond   se   tornava   órfão   —   mas   aos   doze   aprendeu   que   existem   dores   mais   terríveis   que   morrer   .   mesmo   na   tristeza   e   na   raiva   ele   sabia   :   pelo   menos   agora   sua   mãe   seguiria   em   paz   .   pelo   menos   agora   ,   hades   a   recepcionaria   e   ,   feliz   ,   teria   a   chance   de   sentir   algo   além   da   dor   .
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keliv1 · 5 months ago
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Água, substantivo feminino – a visão feminina na Brazil Water Week 2024
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Uma das sessões da BWW, ocorrida online de 3 a 7 de junho - foto: reprodução
Cobri, juntamente com um time de mulheres, entre os dias 03 a 07 de junho, a quarta edição da Brazil Water Week (BWW 2024) – Semana da Água do Brasil, iniciativa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), conduzido online, e que teve como tema central "Água e Saneamento para o desenvolvimento sustentável".
Além da abertura, os eventos que assisti pela manhã envolveram os desdobramentos para a universalização do acesso a esse bem finito e essencial para a vida.
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Escuta atenta durante as palestras - foto do note: Keli Vasconcelos
Vale lembrar que o Brasil é signatário e criador de regulamentações e iniciativas importantes, como o Marco Legal do Saneamento, que tem como meta, até 31 de dezembro de 2033, a universalização dos serviços de saneamento básico, alcançando 99% da população brasileira com acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto; e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Um deles, que considero de extrema importância é o ODS de número 6, já que almeja também até 2030 haja o “o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos”.
É a segunda vez que cubro esse evento e, fazendo um resumo, houve alguns avanços no tema, e no evento em si, percebi uma boa presença das mulheres especialistas, que levaram à BWW seus cases e estratégias.
Neste artigo, elenco as falas dessas mulheres e que sirvam de insights para que essa universalização realmente seja alcançada.
4 de junho
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A primeira cobertura foi a “Sessão 1.1 - Solução unificada: redefinindo a visão das conexões à rede regular de esgoto e saneamento em áreas vulneráveis”, do Tema 1 – Inclusão social e acesso universal (íntegra aqui), com moderação de Juliana Almeida Dutra, Diretora de Projetos da Deep e Coordenadora da Câmara Temática de Prestação de Serviços da ABES; e Marina de Castro Rodrigues, Coordenadora de Sustentabilidade na Aegea Saneamento e Coordenadora da Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil.
“Nós trouxemos esses especialistas para não apenas para falar de regulação e expertise, mas para mostrarmos soluções possíveis em alcançar a universalização”, afirmou Juliana Dutra, dando início aos trabalhos.
Os palestrantes foram Jay Bhagwan, Presidente do Grupo de Especialistas da IWA para Soluções localizadas de esgotamento sanitário, África do Sul, Já Eduardo Pelaes Ortiz, Profissional Comercial da Unidade de Oferta de Casas/Empresas Públicas de Medellín (EPM), Colômbia, e Trinah Kyomugisha, Cientista de Saúde Ambiental no Ministério da Água e Meio Ambiente, Uganda.
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Em sua fala, Trinah explanou sobre os sistemas de recuperação de água, por meio de uma abordagem holística entre governos locais e nacionais e as comunidades desabastecidas, por meio de planos de curto (três anos), médio (cinco anos) e longo prazo (10 anos), respeitando as características de cada município.
“Uganda possui mais de 20 milhões de pessoas vivendo em regiões urbanas e peri-urbanas, muitas delas desassistidas. Desenvolvemos um planejamento detalhado, formando clusters. Antes, os governos locais tinham o seu alinhamento estratégico no tema, porém muito limitado. Por meio da nossa Força Tarefa de Saneamento, que inclui engenheiros, líderes comunitários e religiosos, conseguimos expandir a capacidade de mobilização em abastecimento, chegando a 35% de aporte financeiro”, arrematou.
5 de junho
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Em pleno Dia Mundial do Meio Ambiente, foi discutido no Tema 8 - Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Segurança Hídrica, a Sessão 8.1 – “Sistemas de acompanhamento e previsão de eventos críticos” (íntegra aqui), com moderação de Eduardo Mendiondo, Coordenador Científico da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), e debatedores Alessandra Couri, Coordenadora das Salas de Situação da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) e Anderson Ruhoff, Professor adjunto do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH/UFRGS).
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Em sua apresentação, Alessandra Couri contextualizou as ações da ANA em relação ao tema, como as mais de 4 mil estações da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Também falou das Salas de Crise, a Sala de Situação, criada em 2009, e a fundação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em 2012, este último criado por conta das cheias à época na região serrana do Rio de Janeiro.
Acrescentou ainda que em todas as entidades da federação, por meio de acordos de cooperação, contam com Salas de Situação. “E não são acionadas apenas quando já está instalado o problema, mas são monitoradas recorrentemente as bacias hidrográficas, gerando boletins e inventários. Destaco também a medição de níveis de referências, essencial para acompanhar o estágio hidrológico de rios e reservatórios”, frisou, também apontando outras ferramentas, como o Atlas de Vulnerabilidade e Monitor de Secas.    
6 de junho
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“Alavancando o futuro: modelos e financiamento para o saneamento rural eficaz”. Este foi o eixo da Sessão 1.2, Tema 1 – Inclusão social e acesso universal (íntegra aqui) na BWW. A conversa foi norteada por Mônica Bicalho, Coordenadora da Câmara temática de Saneamento Rural da ABES e Juliana Almeida Dutra, da Câmara Temática de Prestação de Serviços da Associação.
“Se cada ator, cada especialista, dar atenção e investimento às regiões mais desassistidas, por meio de parcerias e escutando as comunidades, poderemos alcançar a universalização. Desafio grande, mas possível”, ressaltou Mônica Bicalho.
Os debatedores foram Juliana Garrido, Especialista Sênior em Abastecimento de Água e Saneamento no Banco Mundial, mais dois colegas dela, Toyoko Kodama e Kristoffer Welsien (EUA); além de Danielle Galvão, Orientadora da Célula de Planejamento do Saneamento (Ceplas) na Coordenadoria de Saneamento da Secretaria das Cidades do Governo do Ceará; e Marcelo de Paula Neves Lélis, Coordenador-geral no Departamento de Saneamento Rural e de Pequenos Municípios da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades.
Juliana Garrido foi uma das primeiras a falar, reconhecendo que o mundo ainda não alcançou a meta do ODS 6. Para sanar tal desafio, o Banco Mundial conta com instrumentos financeiros focados em valorar medidas já adotadas governamentalmente.
“Esse é o foco do nosso programa de Pagamentos por Resultados (PpR). Temos como lógica apoiar aquilo que já é realizado pelos próprios governos, injetando recursos financeiros ao Tesouro. Não investimos em um produto, mas nas soluções em Sustentabilidade”, ressaltou.
Kodama, por sua vez, apresentou cases vindos da Tanzânia, onde atua, e do Vietnã. Em ambos, o foco foi a capacitação e transparência. “Na Tanzânia, 60% de seus moradores vivem em áreas rurais e antes, o saneamento estava estagnado. Após a implantação do PpR, houve um atingimento expressivo de fornecimento de água nessas bases comunitárias”, disse.
Em relação ao Brasil, Danielle Galvão, apresentou as ações às áreas rurais no Ceará, como o Sistema Integrado de Saneamento Rural (SISAR) e a Lei Complementar 162, de 2016, que estabeleceu a Política Estadual de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.
Por meio desse marco regulatório próprio, houve grandes avanços como a simplificação de demais regulações e mais planos estratégicos, acrescenta a especialista, como o aporte do Banco Mundial, banco KFW e o Governo Federal. “Com essas parcerias, estamos implementando 34 sistemas adutores nas regiões mais vulneráveis e estações de tratamento (ETA) em 178 municípios, cuja executora é a Secretaria Recursos Hídricos. Precisamos dar atenção às microrregiões, pois para alcançarmos a universalização, todos devem ser assistidos”, disse.
7 de junho
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O último dia de evento foi marcado pelas estratégias no tratamento de esgoto (ETEs), na Sessão 2.3 – modelos inovadores para o futuro do saneamento”, do Tema 2 – Tratamento de Esgotos – ETEs sustentáveis (íntegra aqui). A moderação foi de Gustavo, Gerente de pesquisa e inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e Coordenador da Câmara Temática de Tratamento de Esgoto da ABES (função na associação exercida juntamente com Nivaldo Rodrigues, superintendente daSabesp e vice-presidente da ABES-SP).
As conversas foram com Ana Soares, Professora de Engenharia Biotecnológica com especialização em proteção ambiental da água e recuperação de recursos na Cranfield University (Inglaterra); Nuno Brôco, CEO da Águas do Tejo Atlântico (Portugal); e Kartik Chandran, Professor da Columbia University (EUA).
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Ana Soares fez um diagnóstico das ETEs presentes no Reino Unido e que cobrem 95% de sua população, porém demandam muitos custos em usar substâncias químicas no tratamento de esgoto. Para ela, a viabilização da economia circular envolve a promoção de parcerias, renovação de tecnologias, e, principalmente, uma mudança de comportamento da população e de governos.
“As ETEs no Reino Unido funcionam bem, mas com tecnologias conservadoras e de custos elevados. Realizamos estudos e testes com, por exemplo, Reatores UASB e estamos conseguindo extrair elementos nobres da água residual e destinação do lodo de maneira mais sustentável. Mas ainda há gaps, como as moléculas de amônia, que demandam produtos químicos”, finalizou, parabenizando as parcerias com o Brasil nessas pesquisas.
Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais em https://linktr.ee/keliv1
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dazehropraela · 1 year ago
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Bem-vinda de volta, semideus. Há NOVE ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como ZEHRA GUVERCIN, foi reclamada por AFRODITE e hoje já tem VINTE E SETE ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito ENVOLVENTE, mas ainda persiste em ser EGOÍSTA em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de HANDE ERCEL do que antes.
⋆ ⊰ 𝓜𝐲 𝒍𝒐𝒗𝒆 was as 𝐜𝐫𝐮𝐞𝐥 as the 𝗰𝗶𝘁𝗶𝗲𝘀 I lived in. ❜
BENÇÃO OU MALDIÇÃO: não possui.
ARMA: Possui um leque adornado com penas de pomba branca, e quando aberto, é capaz de criar um escudo com a força de mil diamantes, protegendo Zehra e quem estiver próximo a ela de qualquer golpe.
HABILIDADE: Zehra traz seu amor de volta em três dias; ou talvez um pouco mais. Possui o poder de reatar casais outrora destruídos, e até formar novos. Contudo, as borboletas no estômago, batidas fortes do coração e sexo preenchido de amor e cuidado não vem apenas com os bônus. O amor... Bom, ele é mais do que isso. A parte boa todos querem, mas os ônus são poucos os que conseguem aguentar – temo que precise de força e coragem maiores do que as dos melhores guerreiros de Ares. O amor recuperado por Zehra vem junto com as frustrações, dificuldades de convivência, desentendimentos e desafios da comunicação. Cabe somente ao casal em questão decidir se vai travar a batalha do felizes para sempre, ou abrir mão do amor mais uma vez.
Biography
amor substantivo masculino forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais. atração baseada no desejo sexual.
Contudo, talvez não fosse feita de amor a principal renda de Balian Guvercin, por mais que ele houvesse dito mais de uma vez que era através deste que ele tirava parte do sustento da família. Viagens, carros de luxo, lindas jóias, e apartamentos suntuosos nas maiores capitais européias, e como Balian era conhecido por suas empresas, ninguém jamais suspeitara que ele obtinha renda também de outros lugares.
Nunca fora casado, mas possuía um total de quinze filhas mulheres; pelo menos, as que havia conhecido e tomado a guarda, já que algumas das suas parceiras de uma noite simplesmente jamais apareceram novamente; e por alguma razão, o empresário não tinha qualquer interesse na guarda de seus filhos homens. Já suas meninas, viviam uma vida de alta qualidade, e eram criadas para serem vaidosas, educadas e agradáveis. Porém, assim que atingiam a maturidade, Balian exigia delas algo que a escola e os cursos de etiqueta jamais fizeram: sua beleza e cortesia havia sido preparada não apenas para agradar os demais em eventos sociais, como elas assim pensavam, mas também para servir os homens de outra formas, quando fossem maduras o suficiente para cumprir esse papel. Algumas aceitavam com facilidade, outras relutavam até finalmente se renderem aos caprichos dos homens abastados que frequentavam o bordel de luxo. Mas se houvesse recusa, elas diriam adeus a vida que conheciam, e passariam a ter que se virar sozinhas nas ruas.
Contudo, o destino de Zehra foi felizmente mais benigno do que das suas pobres meias irmãs. Desde criança, Balian sabia que ela era especial. Jamais vira menina de tamanha beleza e personalidade, suave e agradável. E isso se manteve quando ela floresceu, tornando-se uma mulher deslumbrante, que chamava atenção por onde passasse. Desde os olhos castanhos, os lábios rubros, o aroma floral sedutor ou a risada melódica, Zehra era claramente uma mina de ouro, e poderia facilmente ser vendida por muito mais do que qualquer uma de suas irmãs. Contudo, Balian tinha um ciúmes doentio pela menina, e decidiu que ela jamais seria tocada por absolutamente nenhum homem, e que seria acima de tudo sua protegida.
Ao saber que sua meia irmã possuía todas ou mais regalias do que qualquer uma da família e que não precisava sofrer nada do que elas sofriam, a ira tomou conta de pelo menos metade das filhas de Balian. Simplesmente não era justo manter Zehra trancada e jogar todas as outras aos lobos, como se não valessem nada. Tomadas pelos sentimentos mais hostis, porém, também pelo desespero de se ver livres do inferno que viviam, essas irmãs se juntaram em uma noite quando sabiam que Zehra estaria sozinha, e atraíram a moça até um local deserto, onde facilmente imobilizaram-a. Aquela altura, já haviam contatado um velho conhecido do bordel, que já havia demonstrado interesse na compra da morena mais de uma vez, e que havia sido negada por Balian em todas elas. Com o dinheiro que adquiririam daquele negócio, daria para todas elas abandonarem a vida atual e obterem novas oportunidades num lugar bem longe dali.
E assim foi feito. As meninas receberam o pagamento em dinheiro vivo, e Zehra fora colocada dentro do veículo que a levaria para sabe-se Deus onde. Tinha certeza que seu choro duraria por muitos anos, contudo, mal sabia ela que estava por completo enganada, e pelo motivo mais inusitado possível. Não foi a polícia turca, tampouco Balian que parou o veículo, mas sim, uma criatura com cabeça de touro e uma força inimaginável. Quase que ao mesmo tempo, uma criatura metade homem metade bode apareceu, tirou a semideusa do veículo e disse que haveria de sair dali o mais rápido possível; e foi naquele momento que Zehra teve certeza que havia sido intoxicada por entorpecentes.
Demorou algum tempo para ter certeza que não estava sonhando, ou morta. Foi aconselhada e não entrar mais em contato com Balian, tampouco com as irmãs; aos poucos, o Acampamento tornou-se seu dia a dia, e os semideuses, sua convivência. O chalé de Afrodite a acolheu bem, e deu a explicação de Zehra ser tão diferente dos mortais. Aprendeu a utilizar seus poderes, e o amor tornou-se um objeto de fascínio para a filha de Afrodite: afinal, sabia por convivência o quão fácil podia ser vender sexo; carne, uma noitada, um orgasmo, isso era simples, comum. Mas o amor, essa era a verdadeira guerra, e o que fazia qualquer um ficar de joelhos.
É naturalmente introvertida, mas dotada de finesse, leveza e boa educação. Foi rápida em fazer amigos, e raramente consegue ser deixada sozinha, pois o fantasma de que algo vai acontecer com ela se o fizer ainda a assombra. Mesmo em seus momentos de solidão, pode-se encontrar Zehra do lado de Quíron, das amigas ao de algum rapaz que esteja-a cortejando. Por mais que seu fascínio pelo amor seja verdadeiro, a filha de Afrodite jamais o experimentou de fato. O histórico da família com prostituição foi suficiente para minar a confiança de Zehra nos homens; afinal, a maioria que ali se encontravam eram homens de alta classe, maridos e pais. Quem a garantia que seu amado, nas horas vagas, não a estaria traindo com alguma jovem de bordel? Não, ela preferia sua própria companhia, a qual ela pode confiar. Mas não hesita nem um pouco em trazer o amor, em sua mais pura essência, a quem vier a ela suplicando por isso.
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imsolnoo · 1 year ago
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。 ꞝ ventos fortes e borboletas dançantes - jaywon᠉
Yang Jungwon era uma pessoa que tinha uma mania estranha — ou que ele pensava ser estranha — de ficar selecionando substantivos pouco utilizados para o definir, naquele dia em específico, ele sentia-se uma bela e caótica mixórdia. O motivo? Apenas Park Jongseong, aquele garoto com pose de bad boy e cara de poucos amigos, que conseguia provocar em sua mente uma intensa ventania de pensamentos meândricos e sentimentos enigmáticos. Jungwon só não sabia que causava o mesmo efeito no de cabelos loiros, mas em vez de ventos fortes, a mente do outro era tomada por borboletas coloridas e dançantes.
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✎ 18.08.21 | @flarke
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profamer · 2 years ago
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#substantivo ( #noun ) do Dia é #cereal (cereal) #cereal #english #ingles #aprendaingles #cereal
#substantivo ( #noun ) do Dia é #cereal (cereal) #cereal #english #ingles #aprendaingles #cereal
Inglês: cereal Definição: a food that is made from grain and usually eaten with milk, especially in the morning Exemplo: I usually have a bowl of cereal for breakfast. Português: cereal Thank you for visiting! Obrigado por visitar!
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diariodelecina · 6 months ago
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Como reflexão para hoje trago essa palavra que me faz refletir, por que novamente meu Deus? É uma pergunta que me faz pensar muito. Sabe, questionei o tão querido Frei Arnaldo um jovem rapaz que tem sua Fé gigantesca em Deus e em sua mãe querida Maria. Em uma visita realizada no Sábado no dia 20/04/2024. Será que é pecado eu questionar a Deus assim? Bom, em uma breve conversa me disse que nós como seguidores de Jesus as vezes questionamos, por que assim? Onde eu refleti junto a ele este pensante: Jesus sofreu muito, uma dor que não tem como descrever em palavras, só apenas em imaginação. Em toda a sua trajetória aqui na terra, Jesus era o professor que ensinava a palavra do pai, como nós seres humanos que tanto quanto éramos racionais vivíamos aqui em meio a tanta ações desumanas. Deus em sua infinita sabedoria e a sua mais perfeita obra prima nos enviou o seu filho Jesus que aqui nos ensinou como viver e conhecer a palavra do pai. Jesus merecia sofrer tanto? Um homem perfeito que só queria o bem e fazia somente o bem entre as pessoas, sofreu muito, foi flagelado ao extremo… carregou a sua própria cruz até o calvário e sofreu até a falecer, para "ressuscitar em nós". 
Lembro-me das palavras em Eclesiástico que é um conceito que pode ser usado como adjetivo ou substantivo, sempre relacionado à religião. 
O Eclesiástico é o livro mais recente do Antigo Testamento, foi escrito pelo sábio e escriba Jesus ben Sirá era um sábio e escriba profissional, professor em uma escola voltada para formar futuros sábios e escribas. Ben Sirá, por volta de 180 antes da Era Comum, em hebraico e provavelmente em Jerusalém foi o escriba de tanta sabedoria e provérbios, onde traz uma coleção de frases e ensinamentos. 
Acredito na poderosa influência da fé e esperança que dias melhores que virão, assim venho dizer este versículo de cura que profetizar saúde e bem estar em minha vida e na vida de quem está lendo os dizeres dito há tanto tempo. 
Livros Sapienciais - Eclesiástico
CAPÍTULO 38
Medicina e projeto de Deus — 1 Honre os médicos por seus serviços, pois também o médico foi criado pelo Senhor. 2 Do Altíssimo vem a cura, e o médico recebe do rei o pagamento. 3 A ciência do médico o faz levantar a cabeça e ser admirado pelos grandes. 4 Da terra, o Senhor criou os remédios, e o homem de bom senso não os despreza. 5 Não foi para manifestar o poder do Senhor que as águas foram adoçadas com um pedaço de madeira? 6 O Senhor deu aos homens a ciência para que pudessem glorificá-lo por causa das maravilhas dele. 7 Com elas, o médico cura e elimina a dor, e o farmacêutico prepara as fórmulas. 8 Dessa maneira, as obras de Deus não têm fim, e dele vem o bem-estar para a terra.
9 Meu filho, se você ficar doente, não se descuide. Suplique ao Senhor, e ele o curará. 10 Evite as faltas, lave as mãos e purifique o coração de todo pecado. 11 Ofereça incenso e um memorial de flor de farinha, e faça gordas ofertas, conforme suas possibilidades. 12 Depois, consulte o médico, pois também ele foi criado pelo Senhor. Não o afaste, porque você precisa dele. 13 Há casos em que a cura depende só dele. 14 Ele também suplica ao Senhor, a fim de que lhe conceda aliviar a doença e curar seus pacientes. 15 Quem peca contra o seu Criador, que caia nas mãos do médico![38,1-15]
Sabemos que as palavras escritas no bíblia são enigmáticas e tanto quanto difíceis de interpretar. Vejo nessas palavras uma  analogia perfeita entre Deus, Jesus, Médicos e o homem.
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lightninrods · 9 months ago
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Horror Vacui,
substantivo
horror va.cui
:horror ao vazio
:aversão a espaços em branco no desenho
HORROR VACUI é uma exposição de trabalhos a tinta-da-china sobre papel realizados entre 2014 e 2023 por Rodolfo Mariano.
“Dentro deste caixão vão todos os sonhos do mundo...”
Maria Luíza, in Contos de Vomitória
A inauguração é às 18h, dia 1 Fevereiro. Apareçam!
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noam-rosier-icr · 2 years ago
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Prólogo
Este é o prólogo do livro que estou escrevendo, o que acham ?
   Você já teve a sensação de que, não importa o que você faça, a sua vida sempre foi e sempre será muito chata em comparação a de seus conhecidos, familiares ou amigos ? 
      Essa sensação de insignificância, de que a minha vida é insignificante perante a dos meus amigos e amigas me persegue há tanto tempo, que já não me lembro de uma época em que meus pensamentos não eram nem que sejam por alguns minutos por dia, dominados por sentimentos ou reflexões de que a existência das pessoas a minha volta era muito mais interessante em comparação a minha.
      E para você que não sabe o que a palavra insignificância quer dizer, e para que não tenha que pesquisar, pois tenho a certeza de que quase todo este livro irá girar em torno desta não tão pequena mas nem tão grande palavra, vou por uma breve explicação tirada de um dicionário velho que pega poeira em casa já fazem anos.    
Insignificância
Substantivo feminino
1. Atributo do que é insignificante; pequenez. "a i. dos objetivos alcançados não compensa os esforços dispendidos".
2. Coisa de pouco valor, de mínima importância; bugiganga. "contenta-se com insignificâncias".
      Agora que penso acho que nunca houve uma época em que eu não soubesse o significado desta palavra, talvez porque durante um tempo nunca me ocorrera que tal palavra existira, mas creio que a partir do momento que estive ciente de sua existência, eu soube instantaneamente seu significado, mesmo que em minha feliz ignorância infantil nunca tenha realmente dispendido nem uma pequena partícula de meu próprio tempo para pensar sobre isso.
      Claro, como podem ver pela existência destas anotações isto mudou, não sei exatamente ao certo quando, apenas sei que mudou.
      E daí surgiu a ideia de registrar estes pensamentos em algum lugar.
      Não vou mentir, a ideia de escrever um livro não nasceu de nenhum lugar grandioso ou fantástico, como ocorre com outros escritores, eu poderia passar o livro inteiro discorrendo sobre como a minha inspiração veio de um paraíso natural ou um desejo de querer me expressar para muitas outras pessoas que sintam a mesma coisa, ou pelo menos algo parecido com o que eu sinto. No entanto esta incrível invenção surgiu em um sábado de manhã, enquanto limpava o banheiro da parte de cima de casa.
      Mas se quiser descobrir mais vai ter que continuar virando as páginas deste livro, pois esta não é uma parte da minha história que pretendo contar agora, todavia se não quiser, não irei lhe forçar, a decisão é toda e somente sua, é provável que eu nunca saiba realmente se você leu ou não. Por isso deixo a seu cargo, é você quem decide.
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spacebetweenx · 1 year ago
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𝟖 𝒅𝒆 𝒋𝒖𝒍𝒉𝒐 𝒅𝒆 𝟐𝟎𝟐𝟑.
Amiga, no momento estou extremamente arrependida de não ter escrito isso antes porque eu estou meio alteradinha mas, ao mesmo tempo, sinto que as palavras fluem melhor assim. Talvez não saiam na ordem correta, mas com certeza serão as mais sinceras possíveis. Fato é que eu, honestamente, não sei mais o que te falar, porque sinto que me faltam substantivos, adjetivos ou a classe gramatical que for para descrever o que você e sua amizade significam pra mim. Tenho ciência de que costumo falar isso sempre, mas é o mais real possível, porque o meu amor por você transborda e ele jamais poderia ser transcrito em palavras.
Fiquei o dia todo pensando em que música colocar aqui, pra seguir o padrão do tumblr (meu toc agradece) e, por mais clichê que vá soar a escolha, tive que ir de Timeless — porque, mesmo que se trate de uma música romantica, eu sei que te escolheria nessa ou em qualquer vida. Ao pensar em nossa história, sinto que no fundo sempre foi tudo planejado por alguma força maior. Como se tivesse de ser assim. Porque hoje eu sinto que jamais seria a mesma sem você. Ou, ao menos, sinto que minha vida não seria tão boa sem sua presença.
Nada me deixa mais feliz do que nossas bobeiras, nossas piadas ou nossas madrugadas assistindo filmes tenebrosos (e avaliando no letterboxd depois). Eu sou eterna e completamente grata e apaixonada por você e nossa amizade, por nossa trajetória até aqui. Sempre falo isso, mas realmente me enche de orgulho assistir tão de perto a sua evolução. No meu coração, você será pra sempre minha irmã mais nova.
Feliz aniversário, meu amor. Te desejo, hoje e sempre, todas as coisas mais lindas desse universo. Eu te amo pra além do infinito. Pra sempre, sempre, sempre. Nessa e em outra vida.
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