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#talher
drickazen · 1 year
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lidia-vasconcelos · 1 year
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DE GARFO E FACA... COMO ASSIM???
Numa certa manhã de domingo, fui tomar café num lugar que eu adoro.
Sentei-me à mesa de sempre, uma que fica num canto perto da janela, de onde vejo quase todo mundo, e comecei a tomar meu café com meu bolo de gengibre e canela predileto.
Entre um gole e uma mordida, comecei a observar uma família à minha frente: um casal e uma menininha de uns cinco anos. O pai revezava o olhar entre o jornal e a garota; a mãe, de óculos escuros, parecia olhar um ponto imaginário na parede do restaurante. E a menina? Toda arrumadinha, parecendo mais uma boneca do que uma criança. Até aí, tudo bem, nada anormal.
O café do pai chegou junto com o suco da menina e o sanduíche da mãe. Mecânica e elegantemente, ela retirou os talheres que estavam embrulhados no guardanapo e começou a cortar e a comer o sanduíche. Eu nunca tinha visto aquilo. Quanta formalidade numa refeição domingueira!
Fiquei pensando com os meus botões que, muitas vezes nesta vida, a gente tem tudo, mas não aproveita realmente como deveria. A gente está tão preocupado com a forma, com a “performance”, com o estilo, que passa mais tempo lustrando do que usufruindo!
Talvez a gente precise de um ar mais leve no semblante, de roupas menos engomadas, de menos talheres à mesa.
A gente anda muito preocupado com a forma e menos com a essência, com a serventia das coisas. Então os sorrisos se engessam, o ar da alma fica rarefeito e a gente termina sendo referência de infelicidade e de estranheza.
Que as coisas boas da vida façam mais sentido, sem as amarras da formalidade!
Quebre o protocolo, não acrescente peso ao que a vida criou naturalmente leve como um sanduíche com tudo dentro: pegue com a mão mesmo e dê aquela mordida que enche a boca, sem medo de parecer guloso.
E essa regra serve também para os abraços, para os sorrisos, para os beijos e para todas as coisas boas que dispensam "talheres" para serem apreciadas como devem.
Lídia Vasconcelos
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martafelipe · 2 months
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Pasta farfallone
Mangialo è buono! Semana gastronômica, tudo me levou para a cozinha Continue reading Pasta farfallone
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classic dinner set
24pcs porcelain plate  and bowl
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guiajato-line · 10 months
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Dê uma olhada em Separado Organizador De Gaveta Talheres Separação Garfo Faca Colher e separado de faca
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receitasdatia · 11 months
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Melhor Jogo de Caçarolas 05 Peças Rosé com Tampa de Vidro...
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Jogo de Caçarolas 05 Peças Rosé com Tampa de Vidro...
Preço:
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Jogo de Caçarolas 05 Peças Rosé Antiaderente Quem Somos? Olá, Somos a Eletro-R Trabalhamos no meio de vendas online, e temos como objetivo vender produtos de qualidade e preço justo para os nossos clientes. Atendimento via CHAT das: 08h00 as 17h00 Descrição do Produto: Com a Caçarola Antiaderente, fazer deliciosas receitas nunca foi tão fácil e prazeroso, linda panela fabricada em alumínio, Tecnologia 05 camadas de teflon permitem que você utilize menos óleo na preparação das receitas, além de facilitar a limpeza da peça, permanecem bonita por muito mais tempo. Podendo ser levadas tanto à geladeira como uma máquina lava-louças. Com alças e poméis produzida em baquelite térmico para que a mobilidade delas seja algo prático e seguro. São fáceis de limpar, pois, devido ao antiaderente, os alimentos não grudam. Podem ser utilizadas em fogão a gás e levadas à máquina de lavar louças. Composição: - Caçarola antiaderente nº 14 com tampa de Vidro - Capacidade 0,6L; - Caçarola antiaderente nº 16 com tampa de Vidro - Capacidade 1,3L; - Caçarola antiaderente nº 18 com tampa de Vidro - Capacidade 2L; - Caçarola antiaderente nº 20 com tampa de Vidro - Capacidade 2,7L; - Caçarola antiaderente nº 22 com tampa de Vidro - Capacidade 3,4L. Marca: Firenze Material: Alumínio Teflon Antiaderente Material das Tampas: Vidro Temperado Material Alças e Poméis: Baquelite Espessura: 0,9 cm Cor: Rosé As panelas antiaderentes precisam de alguns cuidados especiais, que não são os mesmos que dedicamos a panelas feitas de outro material: - Usar somente em fogão a gás, em fogo médio, de forma a preservar a pintura da panela; - Utilizar espátulas de plástico, nylon ou silicone ao pegar os alimentos, de forma a não danificar o teflon antiaderente; - As espátulas não podem entrar em contato com a panela quente; - Lavar com detergente neutro e esponja macia. Como preparar suas panelas antiaderente Firenze para o primeiro uso: Após lavar e secar, unte a parte interna com uma camada de óleo - co fazer deliciosas receitas Avaliação: 4.5/5 Preço:
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decarloshop · 2 years
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Escova de Garfo, Faca e Colher . #escovadelimpeza #limpezadecasa #dicasdelimpeza #limpatalheres #talheres . #guarfo #facas #faca #colher #praticidadenacozinha .. #cozinhapratica #lojamasculina #presentecriativo #minhacasaminhavida #utilidades .. #liquidação #legal #lojafeminina #lar #lindos ... #lardocelar #presentescriativos #promocao #lindo #novidades ... #loja #promoção #ofertas #novidadeschegando #lojaonline https://www.instagram.com/p/Cpn3PgVP3VI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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aylsonmiranda · 2 years
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Museu do açude #museu #casa #castromaya #pratos #talheres #decoração https://www.instagram.com/p/CokB3t8OOOq/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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djalmaaquino · 2 years
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Reposted from @fernandabrittoprotocolo Seguindo nossa viagem pelo mundo dos talheres! #talheres #elegancia #dicasdeetiqueta #mesaposta https://www.instagram.com/p/ClKXGCBub-t/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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hansolsticio · 3 months
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Sosolie, imagina o Minnie te olhando assim vendo vc dançar algum samba qualquer na cozinha enquanto lava a louça
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Em específico:
nene quase me mandando pro hospital com essa foto...
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n/a: eu não posso ver "seokmin" e "samba" na mesma frase sem imaginar esse homem cantando "Eu não me separo de você, mulher" (sim, eu sei que 'camisa 10' é pagode) a plenos pulmões com um sorriso lindo e um copo de cerveja na mão.
Manas, o Seokmin se encaixa num gênero maravilhoso para nós românticas. Ele é um "namoradinho de domingo" perfeito. Namoradinhos de domingo são uma categoria específica de homem caseiro, super husband material e que fazem todos os dias parecerem um domingo gostosinho com o seu marido (vocês estando casados ou não).
Sabe a sensação maravilhosa de estar só você e ele em casa, curtindo um churrasquinho gostoso ao som de música boa e muita risada? Esse é o tipo de cenário recorrente que você se encontraria com o Minnie. Ele ama sua companhia, adora poder compartilhar esses momentinhos de alegria só com você e é obcecado pela domesticidade que existe entre vocês dois — é o tipo de cena que ele se imagina tendo contigo quando vocês finalmente casarem.
Nesses dias vocês levantam cedinho para arrumar a casa, só para poder ter tempo de fazer o almoço juntinhos. Esse "juntinhos" é, na verdade, o Minnie fazendo a maioria das coisas enquanto você vai adiantando a louça — porque ele detesta essa parte. Vocês mais dançam e dão risada do que realmente cozinham — por isso mesmo que começam a cozinhar cedo (o almoço não tá pronto? oito horas pra fazer um arroz e fritar um peixe não existe).
Esse homem não sabe ir buscar nada na geladeira ou em um dos armários sem te dar um beijinho no caminho, além de sempre colocar algum talher sujo na pia bem devagarinho rezando para você não ver. Além disso, o Minnie é a sua globeleza pessoal, afinal essa criatura não sabe viver sem te fazer rir. E quando ele tira duas garrafinhas de cerveja do freezer? Aí já era. Esse almoço só sai amanhã de manhã.
E assim que o toque inconfundível sai da caixinha de som, Seokmin até larga a faca que estava segurando só para poder olhar para você — ele sabe que você não resiste a essa música em específico. Os pézinhos sincronizados e a cinturinha inquieta não vão deixar ele olhar para qualquer outra coisa, se você não estivesse de costas já estaria rindo da expressão dele — ele tá quase se babando.
A partir daqui, meus amores, ele não liga se você está com as mãos cheias de espuma, vai de mansinho te puxar para dançar coladinha nele. As mãos grandes no seu quadril guiando o movimento e o peitoral forte grudadinho nas suas costas ao mesmo tempo em que ele faz de tudo para te acompanhar sem precisar se soltar de você. O sorrisão não sai do rosto e ele fica de chamego contigo até a música acabar.
Seokmin até vai tentar te convencer a almoçar "outra coisa", enchendo seu pescoço de cheirinhos, mas já se passou tanto tempo que você sabe que não dá conta dele sem desmaiar de fome antes.
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sexybombom · 8 months
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tô bastante insegura com isso, não gostei muito de como ficou, mas espero que gostem.
tw: jisung papai de gêmeos, fluff, angst(?)
991 palavras
Boa leitura!
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ᰔ ∴ Papais de primeira viagem - . ♡
O céu já escurecia aos poucos no lado de fora do apartamento aconchegante, os passarinhos ainda cantavam no fim da tarde, alguns vizinhos conversavam no lado de fora, tudo corria bem.
Porém para Jisung... Bom, para ele estava tudo no lado errado. Você ainda não havia chegado do mercado devido a longa lista de coisas que teria de comprar, e o menino beirava a loucura.
Não sabia se focava no menininho que precisava trocar a fralda ou na garotinha que berrava pela fome da papinha de maçã.
Rapidamente foi até o quarto, arrancou uma das fraldas do pacote, fazendo com que todas caíssem pela rapidez em que a pegou. Correu de volta para a cozinha e foi despejando a papa para dentro do potinho colorido a frente da menininha, fazendo com que escorresse pelas bordas.
Vocês já tinham noção que seria um pouco difícil ter um filho por não terem experiência alguma, os dois eram filhos únicos, nem irmãos mais novos tiveram para terem a base de como cuidar de uma criança. E quando, sentado ao seu lado, ele observou no ultrassom em vez de um, DOIS bebês... Ele quase caiu durinho p'ro lado.
Se desesperou, disse como estava preocupado com a situação, inseguro e não aguentaria a pressão de ser pai tão cedo.
No entanto, você o acalmou (tentou) de todos os jeitos possíveis. Os pais de ambos viram a preocupação do menino e fizeram de tudo para o relaxar também, o que acabou tendo algum efeito.
Mesmo assim, você sabia que Jisung não era 100% seguro de si no quesito 'ser um bom pai'
Ele se virou para o menininho, Ji-hoon, colocando-o em cima do sofá para trocar a fralda, o fazendo com facilidade. O garotinho olhava confuso para a irmã que chorava e chorava esperando que o pai lhe desse a comida.
"Já vai Minji, só mais um pouquinho, bebê!"
Ele terminou de arrumar o menininho e sorriu vendo o rostinho do bebê, pegou-o  no colo e caminhou em direção da garotinha.
"Prontinho, Hoon. Agora você minha princesinha, me desculpa pela demora!"
Ele adorava falar com a garotinha, pois como nesse exato momento, ela já não chorava e sim tinha os olhinhos pequenos atentos na figura dele, piscava os olhos repetidamente.
Ele pegou uma colher na gaveta de talheres, a pequena estava prestes a chorar novamente, mas ele logo fez um aviãozinho em direção da menininha.
"Voooommm." Ao longo que a colher foi chegando perto da boquinha em forma de bico, Minji a abriu recebendo a papinha de maçã.
Jisung ouviu a risadinha gostosa do garotinho ao lado dos dois, Minji animada em conjunto com o irmão, bateu com os braços na mesinha fazendo com que voasse papa pela cozinha inteira, e mesmo cansado, Jisung não conseguiu evitar o grande sorriso e as lágrimas escorrendo de seus olhos com a visão em sua frente.
Você do lado de fora ouviu as risadinhas e sentiu o coração esquentando.
Virou as chaves na porta, abrindo-a. Caminhou até a cozinha e o seu sorriso só aumentou com a cena.
Jisung estava de costas, Minji em sua frente e Ji-hoon no colo do pai olhando para você, ambas as criancinhas com um sorrisinho.
"Meus bebês! Já estava com saudades dos três!"
Se aproximou dos seus amores, deu um beijinho na testa dos filhos que riram e tentaram segurar em seu cabelo para te manter perto. Se virou para o Park mais velho, deu um beijinho nos lábios dele.
Se não fosse pelo gosto salgado no selinho, você nem notaria as lágrimas rolando pelo rosto alheio.
Se separou rápido para observar o namorado.
Viu o rostinho vermelho dele, os olhinhos da mesma coloração, o beicinho formado e as sobrancelhas arqueadas.
Você sorri levemente tentando transmitir conforto, coloca as mãos sobre o rosto dele, limpa as lágrimas já quase secas e dá outro selinho nos lábios carnudos.
Viu os gêmeos bocejando, piscando lento.
"Vou deitar eles, dar um pouco de mamar...'Tá bem?"
Ele nada disse, apenas concordou e depositou um beijo em sua bochecha.
"Está tudo bem?"
Ele concordou, quase relutante.
"Fiquei meio emocionado ouvindo os risinhos deles. Eles são a minha vida."
Sorriu ouvindo o moreno.
"Você é um ótimo pai, Ji. Não deixe nada ou ninguém fazer você pensar o contrário."
Ele sorriu triste e olhou em direção ao chão, quase que envergonhado.
"Já volto."
Depois de uns minutos, com os bebês já dormindo, você — ainda preocupada — decidiu dar uma olhada em Jisung.
Procurando por ele, viu o mesmo sentado no sofá. A tv ligada passando em um canal aleatório.
Aconchegou-se nos braços do moreno, que aceitou de bom grado o carinho, passando os braços longos em volta do seu corpo pequeno.
"Obrigado."
Você olhou para ele de relance, levemente confusa, virou a cabeça para o lado.
"Pelo quê?"
"Ah... Por tudo. Quer dizer, tem tempos que eu penso em como parecia não ter gostado dessa ideia toda. Eu espero que você saiba que só não me sentia preparado, na verdade... Ainda não me sinto muito." Ele ficou alguns segundos calado, se soltou gentilmente se virando para você. "Mas eu juro, eu nunca me arrependi de nada, eu amo nossos filhos, amo você, amo essa família. É um dos melhores presentes que alguma vez pude ter. Obrigado, de verdade."
Seu rosto doía com o sorriso que não desaparecia dele. Podia sentir seus olhos molhando também, foi tudo inesperado, mas não poderia pedir por melhor.
"Eu também agradeço, Ji... Te amo." "Te amo também meu amor."
"Aí." Disse chamando a atenção do moreno. "P'ra primeira vez 'tá se dando muito bem, hein?"
Deixou um soquinho no braço dele, fazendo ele rir.
"Fala isso porque não viu como ficou o apartamento enquanto estava no mercado."
Quando você viu a cozinha quase inteira suja com papa de maçã, as fraldas caídas no quarto e mais algumas das trapalhices você meio que entendeu o que o namorado quis dizer.
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silencehq · 21 days
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Dizer que alguém dormiu naquela madrugada seria uma mentira tremenda. O último dia para a missão ser cumprida amanhecia com uma chuva fraca e os raios solares — ainda tão fracos — entrando sem jeito pelas janelas dos chalés, pelo menos davam início ao final do prazo. Todos estavam nervosos, até mesmo Quíron parecia inquieto; Dionísio, como sempre, tinha os óculos escuros cobrindo os olhos e uma latinha de coca diet em mãos, mas o deus nem estava demonstrando interesse em jogar sua partida de damas.
Os campistas nervosos passavam de um lado para o outro, não haviam tido notícias nem sobre os Escolhidos e muito menos dos Caídos. O café da manhã passou e o almoço veio rápido, embora muitos decidiram pular a refeição pela falta de fome devido a antecipação. Todo esse nervosismo só teve fim… quando um estalo soou no meio do acampamento. De repente, todos pararam o que faziam e correram para o centro do acampamento para perto da Casa Grande. Ali, diante de todos, um portal se materializou e a Porta de Hades surgiu. Ao invés de aparecer de volta na Caverna dos deuses como foi a partida, a porta era aberta perto da Casa Grande para que todos pudessem ver a chegada dos sete semideuses. Cinco Caídos, dois Escolhidos.
Gritos de vitória cortaram o ambiente, a felicidade estourava em plenos pulmões dos campistas que celebravam a chegada dos amigos. Os Curandeiros entraram rapidamente em ação assim como os Filhos da Magia e seus aprendizes, todos iriam garantir que os semideuses ficariam bem. Enquanto os sete eram atendidos na enfermaria, os outros campistas se apressavam para preparar os últimos retoques do Pavilhão. Tudo reconstruído, tudo de pé e arrumado como antes, as mesas foram colocadas juntas formando apenas uma imensa para que um banquete de boas vindas fosse servido.
Os pratos posicionados, copos e talheres. Tudo estava pronto. A chegada dos sete semideuses no Pavilhão foi recebida com aplausos, já era quase de noite e o banquete se transformava em um belíssimo e farto jantar. Os Caídos estavam há dias sem se alimentar direito e seriam servidos primeiro, os pratos se enchiam com suas comidas favoritas e os copos com as bebidas que tanto sentiam falta.
Quíron bateu em um copo de vidro para atrair a atenção dos semideuses, seu sorriso era gentil e aliviado, a felicidade estava explícita nos olhos do centauro. “Bem-vindos de volta, meus queridos! Estamos contentes e tê-los conosco mais uma vez.” a voz do diretor resoou no ambiente, trazendo um pouco de paz aos campistas presentes. Fazia tempo que o centauro foi visto com aquela expressão tranquila. Expressão esta que tremulou um pouco. “Infelizmente perdemos um de vocês, a mortalha foi queimada em uma cerimônia uma semana após a queda… no segundo dia para vocês, no caso.” explicou com pesar, erguendo o copo em um brinde silencioso ao filho de Dionísio que não resistiu a queda. Ao seu lado, o deus do vinho tinha um olhar sombrio e quieto. “Mas graças aos deuses vocês estão de volta. A memória da alma que ficou para trás sempre será honrada, mas aos vivos, nós celebramos hoje. Um brinde a vocês, meus caros. E que os deuses os agraciem com um sono reparador e tranquilo esta noite. Vocês estão seguros novamente.” mais uma vez o copo foi erguido e os semideuses ao redor da mesa se animaram de novo, os gritos felizes voltando a soar no pavilhão. Quíron os silenciou rapidamente com uma risada e a mão direita erguida para que pudesse continuar: “Em breve iniciaremos nossas Olimpíadas, campistas! Todas as equipes dos esportes devem estar atentas pois nossas disputas estão mais próximas que nunca. O Caça a Bandeira se aproxima também, então preparem suas estratégias e suas alianças pois, em breve, estaremos erguendo as bandeiras.” todos os semideuses bateram na madeira com excitação. O espírito competitivo se espalhava com facilidade pelos campistas, agitando-os e os animando com essa perspectiva. "Também temos que dar as boas vindas oficiais aos nossos campistas que chegaram com um pouco de atraso. Há duas semanas, dez semideuses entraram pela fronteira. Tê-los aqui conosco é uma grande honra. Não conseguimos ter um jantar em conjunto antes por causa de toda essa tensão com os desaparecidos, mas agora? Ah! Agora podemos relaxar." o centauro sorriu procurando o olhar de cada um dos Interceptados. Logo, o que encheria o ar seria o cheiro gostoso de todas as comidas invocadas, o som predominante seria de risadas e gritos animados. Todos estavam ansiosos para o que viria após o banquete, a comemoração clássica na praia não iria ser atrapalhada nem mesmo pelo clima menos ameno do que nos meses anteriores, pela primeira vez em quase oito meses, o acampamento parecia em paz.
O JANTAR
O Pavilhão está totalmente reconstruído e recuperado, semideuses! As mesas agora ao invés de redondas são quadradas de madeira clara, já que a estrutura do pavilhão foi reconstruída com uma madeira mais escura e resistente. A magia da comida e das bebidas continua valendo, basta imaginar o que você quer e irá aparecer em seu prato, o mesmo funciona com o copo, exceto álcool. A magia não traz bebidas alcoólicas, afinal, mais da metade do acampamento é composta por crianças!
O banquete foi servido após a liberação dos Caídos e Escolhidos da enfermaria, eles foram direcionados para o Pavilhão após um momento de atendimento e uma pausa curta para limpar a sujeira do submundo.
As mesas estão juntas, formando apenas uma maior para que todos possam participar da confraternização de maneira unida. É a primeira vez que todo mundo vai poder aproveitar uma refeição no pavilhão desde que ele foi destruído com o fogo.
PEQUENO LUAU IMPROVISADO
A praia do acampamento sempre é palco de comemorações em forma de luau quando algo bom acontece e dessa vez não podia ser diferente. A fogueira montada ali na areia era alta e queimava em um fogo verde, fogo grego pego no chalé de Hades, totalmente controlado para queimar apenas as vigas de madeira que ali foram depositadas. O fogo não iria se apagar até que a última alma se recolhesse para dormir. As harpias estavam de folga nessa noite, até as crianças e os adolescentes tinham a hora de dormir modificada hoje. Sem toque de recolher para que todos pudessem aproveitar os marshmallows sendo queimados na fogueira. Como era de fogo grego, o gostinho era diferente, parecia ainda mais gostoso do que o habitual. As tochas ao redor da praia tinham fogo normal iluminando o ambiente.
Música preenchia o ambiente para fazer os campistas dançarem em torno da fogueira. A música dessa vez ficou por responsabilidade de SophieGrace, de Afrodite, e Victor Petrovik, de Atena, que pegaram violões e começaram a tocar. A resposta de Kit Culpepper, de Hefesto, foi pegar um pandeiro junto a Dimas Victyn, de Hebe, que pegou o ukulele; Nathaniel Soverall, de Apolo, surgia com a harpa ainda que não parecesse um instrumento muito adequado, ele fazia se encaixar com maestria. Todo mundo podia se aproximar e escolher uma música para cantar ou para que os semideuses cantassem. Para os mais velhos, Dionísio cuidava do vinho e do álcool, Quíron permanecia de olho nos semideuses mais jovens os impedindo de ter acesso a alguma bebida que não deviam. A pequena comemoração foi totalmente improvisada pelo deus do vinho que enxergou na volta dos Caídos uma forma de celebrar o retorno e se deliciar com a embriaguez que certamente se espalharia pelo ambiente.
De qualquer forma, divirtam-se, campistas! A praia é toda de vocês.
MESAS DE COMIDA
Três mesas de comida foram montadas pois, apesar de todos terem participado do banquete, o luau provavelmente vai até o amanhecer então os semideuses precisam de alimento para balancear o álcool. Uma mesa está repleta de canapés diferentes, pequenos lanches salgados e doces. A segunda mesa é apenas com frutos do mar. E a terceira... frutas. Nessa mesa você também terá acesso a copos encantados com a mesma magia que traz as comidas para o acampamento, mas esses irão funcionar apenas para fazer coquetéis de frutas; o coquetel que você fará aqui será sem álcool, mas isso pode facilmente ser resolvido por Dionísio que está perambulando pela praia cuidando do álcool.
RESUMO SOBRE A VOLTA DOS SETE
Os Escolhidos saíram do acampamento no dia seguinte a profecia. Eles se encontraram na Caverna dos deuses e usaram a chave para abrir uma porta para o submundo. Foram deixados no salão do trono para resgatar os semideuses Caídos. Quando chegaram lá, Melis e Tadeu estavam desaparecidos; apenas Katrina, Aurora e Arthur se encontravam presentes. A filha de Hermes e o filho de Nêmesis foram trazidos até o salão por uma fúria e Hades recebeu o amuleto que desejava. A troca foi feita. O amuleto em troca dos cinco campistas.
Os sete semideuses puderam retornar para o acampamento em segurança. Embora com a filha de Hermes, algo que não pertencia àquele lugar, vinha junto.
REGALIAS
Dessa vez o sistema vai ser diferente! Notamos que muitos confundem ter que escolher entre interação ou POV… então dessa vez vocês realmente terão OS DOIS! Os dracmas serão cumulativos, poderão recolher 100 DRACMAS desse mini drop.
POV/HEDCANON sobre o momento do retorno: 50 dracmas
INTERAÇÃO sobre o luau: 2 interações, 25 dracmas cada.
Quem entrar após esse período, poderá fazer POV sobre a chegada e Headcanon sobre o luau para garantir os dracmas.
AMBIENTAÇÃO
Pelos próximos dias, vocês podem curtir a paz do acampamento. Os Caídos retornaram, a fenda foi fechada. O acampamento está relativamente em paz, é hora de se recuperarem de todo o caos que os atingiu durante semanas! Não teremos ataques, não teremos caos esse mês, então podem prosseguir as interações sem preocupações. Esse mini drop foi uma forma de dar as boas vindas para os Caídos e Escolhidos, para marcar o retorno de todos ao lar. É tradição no acampamento ter luau para comemorar qualquer vitória, então fiquem à vontade para se divertirem!
Aos Caídos, boa sorte para se atualizarem com a história dos Interceptados. Aos da superfície, sejam gentis com as fofocas! Para os Caídos, perceber que três semanas se passaram ao invés de duas não deve ter sido fácil, então fica a dica para explorar também esse detalhe!
No mais, é isso. Nosso próximo movimento são as Olimpíadas, então podem relaxar, as energias precisam estar recarregadas para os jogos em breve!
OOC
Para não passar em branco, temos o retorno dos sete semideuses! Caídos e Escolhidos, bem-vindos de volta!
Caso vocês queiram saber o que aconteceu durante a volta dos campistas, podem clicar para ACOMPANHAR OS CAÍDOS! O resumo anexado aqui foi apenas um resumo geral de tudo o que os Caídos e Escolhidos desenvolveram sobre esse retorno.
Nós realmente vamos experimentar um pouquinho de calmaria antes da tempestade agora porque o que vamos começar a preparar agora são as Olimpíadas, os jogos dos Esportes e Caça a Bandeira!
O luau é pequeno e improvisado, mas como é uma tradição, não poderia deixar de acontecer! Divirtam-se e relaxem!
CITADOS
CAIDOS:
@melisezgin @stcnecoldd @nemesiseyes @lleccmte @kretina
ESCOLHIDOS:
@mayafitzg @bakrci
MÚSICA:
@sophicgrace @petroviks @natesoverall @kitdeferramentas @thxdimory
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meuemvoce · 4 months
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Não somos Romeu e Julieta
Não tenho a delicadeza e a pureza da Julieta, muito menos a ingenuidade e a formalidade de como conversar, me sento largada em uma cadeira e não com a postura reta e pernas cruzadas, não tenho etiqueta de como me comportar e como usar os talheres em uma mesa de jantar, existem dias que estou arrumada, mas os outros dias visto uma camiseta velha e um short confortável, não tenho vestidos e joias para usar todos os dias e muito menos a postura de uma dama em busca do seu primeiro amor, não tenho a pele perfeita e não uso perfumes feitos com essências de flores, minha mão não está em disputa para o homem que conseguir arrancar a cabeça de um dragão ou matar o inimigo de outra família, não frequento bailes e jantares chiques para mostrar a reputação da minha família e como sou uma mulher pura e com uma reputação a zelar. Você não é o Romeu, não é um cavaleiro em um cavalo branco, não é um príncipe e não usa roupas para festas fantasias, não tem espada, não mata ninguém por amor e não bate de frente com os inimigos por causa de uma mulher, mas sabe o que temos em comum? O destino resolveu nos apresentarmos e isso não aconteceu durante uma festa fantasia com pessoas desconhecidas, nos conhecemos quando precisávamos nos conhecer e viver algo diferente. Meu coração nunca esteve como recompensa para homens que se vencerem a batalha ficaria com ele, meu pai nunca ofereceu a minha mão para um homem por conta da riqueza e a reputação, mas meu coração ficou em jogo assim que você entrou no meu caminho, ofereci minhas mãos para você segura-las caso caísse ao seus pés, meus olhos sempre estão a sua procura, assinei a minha sentença várias vezes para não correr o risco de passar algo em branco. O amor que sinto por você não está escrito em livros antigos ou lendas, minhas cartas não são escritas com tinta em um papel amarelado, meu jeito de conversar não é culta e épica, mas a história que quero viver com você é algo que quero falar para os nossos filhos e fazer o Willian Shakespeare ficar com inveja pela forma que escrevo sobre nós. Não existe porção do amor para ambos tomarem e se apaixonar instantaneamente, não viajamos de barco ou navio para chegarmos ao nosso destino, mas pegaria todos os aviões possíveis para chegar até você, trocaria de carro quando acabasse a gasolina quantas vezes fossem necessário, mas tomaria algum chá com receita que pessoas antigas fizeram e esperaria o efeito desejado acontecer, porém me apaixonar por você não teve a necessidade de tomar algo, meu coração escolheu você sem avisar, ele te acolheu e cuidou de vocês deis do momento em que você apareceu na minha vida e o nosso amor pode até não ser épico ou ter um livro contando a nossa historia de como lutamos para ficarmos juntos, mas tenho a certeza que cada página, capitulo e palavras escritas quero escrever junto com você, seremos amigos dos inimigos, usaremos fantasias, lutaremos contra dragões, não teremos postura e etiqueta em um jantar, será apenas nós dois fazendo a nossa história para ser lembrada por nossos amigos, familiares e deixaremos Romeu e Julieta no chinelo, porque o nosso amor ele não é contemporâneo e sim o encontro de duas almas que estavam perdidas. 
Elle Alber
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inutilidadeaflorada · 7 months
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E Todos Esses Conhecidos Ancoram a Presença a Tua Imagem
A sarjeta é formada por desejos não superados E cada mistura corrosiva de diesel e perfume Incendiam os braços que correm contra faróis Nem sol, nem Ícaro. Eram os fantasmas da performance
Eis a urgência de um evangelho para ser superado Algo que rivalize mentiras e confunda ritmos Saturada América sobre a tormenta De decupagem dos sonhos flácidos
Separar e distribuir, como um bom publicitário Fluir as apostas de ouro e rubricas Adote para si um estereótipo A cartilha embaraça influência e quadris
A noite pungente derrete ampulhetas Na terra em que talheres são espelhos Conspira-se uma reza que desce dos olhos ao estômago E não importam as contraindicações, desde que todos repitam:
Três uivos no céu de outra boca Um exercício antropofágico Fausto postergado como um rei Em troca de um constrangimento autoral
Afundando ou subestimando o fascínio Toda esta placenta envolvida em um esquife espelhado Girar codinomes e suspeitar de vieses coordenados Eu te apresento cenários vastos, coma dessa espera
Este peito reside um amontoado de línguas Que pulsam um rio que afoga os pulmões Verter todos os sentidos ao paladar e alinhar-se em poleiros Ao travar conflitos com artérias sociopolíticas
Regar feridas com rosas entreabertas E na dubiedade de uma nota colhida Torcer jornais até escorrerem semióticas Vestir palavras de frigoríficos como antologias
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fine bone porcelain dinnerware set
Feel free to contact with us on ins for further details. Thank you!
Our company is mainly engaged in economic and trade activities, the main products are ceramic tableware, mugs, tea sets, coffee sets, the material including fine bone china, new bone, porcelain and stoneware. We always adhere to the principle of “quality first” to strictly control quality, from the beginning of raw materials to the end of delivery, each product need to go through at least 30 procedures of strict inspection. After years of development, our products are exported to Turkey, Canada, Australia, Russia, Western Europe, Egypt and other Middle East countries; In the domestic also with its superior quality best-selling throughout the country.
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livrosencaracolados · 11 months
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"Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Serafina nunca teve motivos para desobedecer e aventurar-se além da propriedade de Biltmore, onde vive em segredo, ninguém desconfiando da sua existência. Mas quando as crianças da herdade começam a desaparecer, apenas Serafina sabe quem é o seu raptor: um homem assustador com um manto negro, que percorre os corredores de Biltmore durante a noite. Conseguindo escapar a este vilão, arrisca o seu segredo, juntando forças com Braeden Vanderbilt, o sobrinho mais novo dos donos da herdade. Antes que seja tarde demais, lutam por revelar a verdadeira identidade do Homem do Manto Negro. Esta demanda levará Serafina até à floresta que aprendeu a temer, onde descobre uma magia há muito esquecida, ligada à sua identidade. Para salvar as crianças e desvendar o mistério, terá de procurar as respostas para completar o puzzle do seu passado.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Beatty.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Na Carolina do Norte, a quilómetros e quilómetros do centro de Asheville, ergue-se no meio da natureza intocada a maior e mais esplendorosa propriedade da América, a mansão Biltmore. Com as suas dezenas de quartos, salões, estribarias e biblioteca monumental, a mansão domina tudo à sua volta, fazendo por merecer o título de "Senhora da Colina", da mesma forma que os seus donos, os Vanderbilt, dominam a alta sociedade, usando a propriedade para criar uma cúpula resplandecente onde a elite dos poderosos e dotados pode prosperar. Mas não deixem que os talheres de prata e a belíssima vista das montanhas Blue Ridge vos distraia, nem tudo é luminoso. A floresta que rodeia a mansão, e de onde é impossível sair sem a atravessar, é sombria, lar de plantas tortas e sufocantes e de histórias aterrorizantes sobre aldeias que desaparecem de repente, cemitérios de onde os cadáveres se arrastam e criaturas malignas que esperam nas sombras pelos viajantes. E não é só a floresta que esconde segredos e seres fora do normal, no interior da mansão, uns bons pisos para baixo, encontra-se a cave, que além de acomodar as máquinas, serve de casa para Serafina, uma rapariga singular de quem ninguém suspeita a existência. Filha do faz-tudo dos Vanderbilt, Serafina não é nada para ninguém, não apenas porque se se mostrar à luz do dia arrisca revelar a transgressão do pai e fazê-lo perder o emprego, mas também devido à estranheza da sua aparência, que adicionada aos seus instintos animais, mais a faz parecer o resultado de um bruxedo obscuro do que uma miúda de 12 anos. Não obstante a sua situação, francamente ilegal, de alojamento, Serafina faz por merecer o seu lugar na divina propriedade tal como todos os outros, tratando da tarefa que é, ao mesmo tempo, a mais nojenta e a mais importante de todas: livrar-se das ratazanas, o que ela faz com gosto (e com as próprias mãos). Certa noite, a caça às ratazanas da Serafina é interrompida por gritos, e quando vai investigar o que se passa, depara-se com a cena mais horripilante da sua vida: as pregas negras de um manto flutuante a retorcerem e a cerrarem-se sobre o corpo de uma menina indefesa até o esmagarem, fazendo-o desaparecer sem deixar para trás nada mais do que um cheiro putrefacto a morte e a entranhas. Paralisada com a imagem, Serafina repara, quase tarde de mais, que o manto tem um dono, uma figura macabra e coberta em sangue que, ao detetar a sua presença, decide fazer dela a sua nova vítima. O homem persegue-a incansavelmente pelos corredores e pelo terreno da propriedade e ela quase não sobrevive para contar a história, mas quando o faz, desesperada por ajuda, a única pessoa em quem confia acha que ela inventou tudo. Entretanto, o dínamo é sabotado, mergulhando a mansão numa escuridão perturbadora, e torna-se evidente que o demónio da noite não foi um fragmento da imaginação da Serafina, mas que, muito pelo contrário, ele é bem real, e faz parte da elite que frequenta o palacete. Quando se apercebe que a menina da cave foi apenas uma das muitas vítimas do Homem do Manto Negro e que este já escolheu o próximo alvo, Serafina é atingida com a dura perceção de que não o consegue derrotar sozinha, e é obrigada a fazer sacrifícios em troca da aliança de alguém mais poderoso. Para vencer, a Serafina vai ter de quebrar todas as promessas que alguma vez fez ao pai, usar-se a si própria como isco e aventurar-se nas profundezas da floresta amaldiçoada, onde as respostas sobre o mistério da sua identidade estão sepultadas. Se vai conseguir ou não é incerto, mas se há uma coisa que é inquestionável é que a Serafina nunca deixa uma ratazana escapar impune...e o Homem do Manto Negro é a maior ratazana que há.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente incrível, são quase 300 páginas de texto, mas a história acontece em menos de uma semana, praticamente sem pausas, então não é um feito pequeno o facto de o autor ter conseguido manter o interesse, a fluidez e a beleza das palavras o livro inteiro. Também há que elogiar a habilidade incrível que Robert Beatty tem para construir, rápida e efetivamente, cenários vivos na cabeça do leitor, e a magia sombriamente encantadora das suas descrições.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma história veloz, cheia de adrenalina e risco que não dá tempo para relaxar, porque nunca nos são dadas certezas de segurança, mas que, ao mesmo tempo, passa uma sensação de conforto e calor que permite que haja um equilíbrio entre as partes sombrias e as adoráveis. Este livro tem tudo: a magia de um mundo prestes a fazer a viragem para o século XX, um ambiente fielmente histórico, fantasia eletrizante que compensa a sua falta de doçura com o tipo de originalidade que não abdica da nostalgia dos velhos contos, alianças improváveis, suspense, mistério e o género de horror que arrepia qualquer um sem lhe mexer com a cabeça. A razão para este livro ser tão bom é o facto de funcionar para uma vasta faixa etária, e para mim, essa é uma das maiores marcas de uma obra de qualidade: ter a capacidade de criar uma história que não se alicerça em sensacionalismos ou momentos despropositadamente chocantes para fixar o leitor, que não aliena a audiência mais nova no esforço de ser levada a sério. A "Serafina e o Manto Negro" é incrivelmente bem sucedida nesse aspeto, conseguindo transportar o leitor por momentos com diferentes níveis de gravidade sem o perder: tão rápido estamos com a protagonista a observar os membros da alta sociedade a rodopiar num grande salão, como a ler lápides e a lutar contra um puma, e até a ter uma crise filosófica onde questionamos se a maldade é uma característica intrinsecamente humana. É a experiência completa!
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Serafina é uma das minhas protagonistas preferidas, o autor conseguiu dar-lhe a voz perfeita para o tipo de história em que ela está, e não só, também lhe deu a voz perfeita para a forma como a personagem dela foi construída, É claríssima a maturidade que ela tem no que importa, a responsabilidade que está habituada a carregar e a coragem e o sangue frio que adquiriu dos seus hábitos de caça. O seu lado humano alia-se ao seu lado selvagem, não há o cliché de ela só ser uma pessoa normal (e todos sabemos que em livros com menos qualidade, "normal" quer realmente dizer uma pessoa sem um único defeito que arranja forma de ser insegura) quando interessa e, nas piores alturas possíveis, se lembrar que tem um lado paranormal que a faz agir de uma forma estranha. O que se destaca sobre a Serafina é que, não obstante a sua imensa garra (no sentido literal e figurativo), incorrigível desobediência, e foco inabalável (ela entra na curta lista dos protagonistas que decidem o que querem nas primeiras 30 páginas e tratam logo do que precisam de fazer para o obter, em vez de se estarem sempre a queixar) ela é só uma miúda que quer poder experienciar as bênçãos de uma vida calma, fazer amigos, ter a confiança do pai e saber o que aconteceu à mãe. Tudo o que ela alcança vem das suas próprias habilidades e trabalho e a recompensa que obtém no fim do livro está em perfeito acordo com quem ela é. Para além da protagonista, a caracterização que merece mais mérito é a do Homem do Manto Negro. O Robert Beatty PERCEBE o que faz um vilão, sabe que criar um que seja autêntico é algo mais complexo do que um riso assustador ou uma história triste, e isso é visível. Todos os maneirismos do Homem do Manto Negro estão no ponto: o modo como ele anda, os sapatos que usa (que são uma parte vital da história e mostram a sua natureza), a forma como fala, o timbre da sua voz e como isso afeta o ouvinte, a presença da sua pessoa (que é tão impactante que altera o tom da cena, tem um som associado e causa medo na própria natureza) e, principalmente, o seu modo de perseguir as vítimas. Tudo isso é um indicador da sua altivez, do seu poder e da sua falta de hesitação, mas aqui está a parte interessante: mesmo quando ele não usa o manto, todas estas características se mantêm, o autor não as elimina para tentar manter a sua identidade um enigma. Quando está entre a elite, o vilão comporta-se exatamente da mesma forma, mas como não tem na mão um objeto possuído que anuncia as suas intenções, o seu domínio da sala, a sua intensidade e compostura permanentes, e até a proximidade constante a crianças, são interpretadas como sinais de um senhor de alto requinte, talento e carisma, e inspiram confiança e admiração nos que o rodeiam. Para mim isto é fascinante, talvez sem se aperceber, o escritor acabou por fazer do seu vilão o caso de estudo perfeito para analisar o quão ténue é a linha entre o bem e o mal, entre o desejável e o desprezível, e entre o amor e o ódio. A conclusão a que se chega é que não há uma única delimitação palpável entre os dois lados, e que os humanos têm a tendência de se perder nos extremos, julgando de forma absoluta moralidades que só existem num plano subjetivo. Fabuloso!
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há neste primeiro volume, o que eu compreendo, sendo que a se história passa em poucos dias e que a Serafina e o Braeden têm 12 anos... MAS, eles têm uma química natural e inegável (e adorável) e o meu maior desejo é que, ao longo das sequelas, eles fiquem mais velhos para que alguma coisa aconteça entre eles.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Li o livro incrivelmente rápido e como já mencionei, um dos grandes trunfos do escritor é a sua habilidade de nos fazer sentir que estamos mesmo dentro da história (e quem não quer estar num mundo de animais metamórficos, objetos encantados e grandes bailes em mansões históricas?) então só o posso elogiar nesse aspeto.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Outro livro que já li várias vezes, e por ótimas razões. A verdade é que as peripécias da Serafina nunca abandonaram o meu coração, e ter lido este livro outra vez só me fez perceber que não o tinha valorizado tanto quanto devia antes, é muito mais assustador e magnífico do que me lembrava.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Como já disse, este livro tem algum horror, sangue e violência, não no sentido demasiado gráfico e exagerado mas mesmo assim incomoda (é esse o objetivo). Eu diria que a partir dos 14 anos é uma leitura fantástica, apesar de poder parecer "infantil" se for lido por um miúdo demasiado habituado aos excessos que andam por aí.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Nem sequer me tinha apercebido disto antes, mas este livro é perfeito para o outono e para o inverno, ESPECIALMENTE para o Halloween. É assustador e arrepiante da maneira que pede um cobertor e umas velas. Se estão à procura de um livro que não vos dê pesadelos mas que tenha a ver com esta altura do ano, não precisam de ir mais longe, está aqui, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Serafina e o Manto Negro, Robert Beatty - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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