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#um maluco no pedaço
returning-tonowhere · 5 months
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aprovadetudo · 1 year
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alittlemayhem · 2 years
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@niceforwhxt
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ushvodkapapi · 2 years
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nerdistraido · 2 years
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Bel -Air, vale a pena assistir? Confira nosso review e descubra!
Remake está disponível e conta com a produção de Will Smith. Se você já ouviu falar de Bel-Air e nunca teve a curiosidade de assistir, acompanhe nosso review e tire suas próprias conclusões. Primeiramente, você deve saber como tudo começou, que foi quando um fã chamado Morgan Cooper resolveu produzir uma nova versão de Um Maluco no Pedaço. Essa nova versão chegou ao YouTube em forma de um…
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edsonjnovaes · 1 year
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Todo mundo odeia Chris fala sobre “Respeito” 1.2
Todo mundo odeia Chris fala sobre “Respeito” 1.2
Qual a História VERDADEIRA do CHRIS ROCK? (Todo mundo odeia o Chris) – Qual a História? Nesse vídeo iremos mostrar um pouco da vida do ator CHRIS ROCK, que é um dos maiores comediantes dos EUA. O ator que fez muitos trabalhos amados aqui no Brasil, tem uma história incrível de superação e luta na sua vida! Chris foi o criador da série Todo Mundo Odeia o Chris, que é um dos maiores sucessos no…
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amethvysts · 2 months
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MENINO DO RIO — F. OTAÑO.
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𖥻 sumário: headcanons sobre pipe!br. 𖥻 avisos: acho que nenhum? qualquer coisa pode me avisar!
💭 nota da autora: eu ia postar esse aqui no final de semana, mas fiquei animada demais com o nosso papo pipe tricolor kkk então, pra completar o multiverso lsdln br, trago os headcanons do nosso divo. link da playlist tá no final. espero que gostem! ♡
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✮ㆍCriei toda uma lore para o nosso menino (tô assistindo vida pela frente e tô meio arrebatada ainda). É carioca da gema e morador de Ipanema, uma coisa bem filhinho de mamãe de novela do Maneco. 
✮ㆍObcecado por calor, mesmo que fique mais vermelho que nem um camarão quando pega sol. É o tipo de carioca que, quando faz menos de 25 graus, já tá saindo de moletom e tomando sopa no almoço e na janta. E ainda reclama horrores, tá? E é muito xingado por isso, também.
✮ㆍVai para a praia todos os dias, desde os tempos de escola. Inclusive, matava aula para pegar onda no Arpoador com os amigos – chegou até a quase reprovar no Ensino Médio, mas conseguiu fazer uns trabalhos por fora para recuperar as notas. 
✮ㆍAcho até que ele não odeia estudar, mas ele gosta muito mais de assistir jogo do Fluminense e de surfar. Era até bom em algumas matérias muito nada a ver, tipo Geografia e Biologia, mas nunca se esforçou o suficiente para ser um aluno nota dez.
✮ㆍE como the divas have spoken, Felipe é estudante de Direito, na PUC ainda por cima. Sendo filho de advogado, cresceu sem nenhuma outra escolha (a não ser Medicina, mas ele vetou essa ideia assim que surgiu). Claro que são os pais que pagam a mensalidade, e ele continua não fazendo questão nenhuma de estudar… até que descobrir o Direito Desportivo. 
✮ㆍAí, só a ideia de talvez um dia trabalhar com esporte já foi suficiente para ele se esforçar pelo menos um pouco para manter um CR satisfatório e as notas acima da média.
✮ㆍEle não é o estudante de Direito chato, mas adora dar carteirada de estudante, mesmo que nem sonhe em prestar a prova da OAB ainda. Conversar com Felipe é saber que ele vai, sim, jogar uma lei ou portaria aleatória no meio da conversa só porque ele pode. 
✮ㆍTambém adora dar susto nas pessoas falando que coisa tal é ilegal ou pode desencadear um processo. E ele fala com a cara tão séria que é impossível não acreditar. 
✮ㆍTricolor de coração, tem uma coleção de camisas no armário, e é do tipo que gosta de mostrá-las sempre que tem visita nova em casa. É um pedaço da história dele, na verdade, porque o Pipe guarda até a primeira camisa que ganhou, quando tinha só oito anos de idade.
��ㆍTem uma camisa assinada por todos os jogadores do elenco de 2023, e outra assinada pelo Fred – esse maluco é o ídolo máximo do Felipe. 
✮ㆍA tela de bloqueio dele é uma foto do Diniz com a taça da Libertadores, e a tela de início é uma foto dele com o Marcelo, de quando conseguiu tietar os jogadores no pós-jogo.
✮ㆍAlso, é totalmente contra ir todo arrumadinho para faculdade, a não ser que seja estritamente necessário. O uniforme dele é uma camisa de time de futebol, bermuda ou calça jeans, chinelo ou tênis, e boné. 
✮ㆍÉ meio que uma celebridade dentro do mundinho futebol br. Usuário ávido do Twitter, comenta tudo o que tem a ver com futebol e Direito, apesar do clubismo exacerbado. Gosta de frequentar jogos de vários times, principalmente de outros estados, e grava vlog dentro do estádio – se for um que ele ainda não conhece, prova até as comidas das vendinhas próximas. 
✮ㆍPor isso, tem muitos seguidores do Instagram. E não só isso, mas tudo o que ele posta é seguido de uma enxurrada de comentários de "Deus, se for da tua vontade, sua filha tá pronta", "Sou flamenguista, mas por você virava tricolor", "Tão lindo, pena que torce pro Fluminense". 
✮ㆍMas o feed dele não é só coisa de futebol. Já sabemos que o Pipe skin argentina ama fotografia, e o nosso brasileirinho, também! É obcecado por comprar câmeras analógicas na Feira de Antiguidades, e ama postar as fotos reveladas no Instagram. É o fotógrafo do rolê, e já até cogitou criar uma página a parte, do tipo pipe.jpg (ai, estou com sintomas de smau).
✮ㆍTambém apareceu completamente louco de bebida comemorando a Libertadores no jornal, e o vídeo agora faz parte de todas aquelas compilações de "o melhor do Brasil é o brasileiro". E se você quiser zoar ele, é só enviar as imagens dele com cara de morto enquanto fala sobre o quanto o Fernando Diniz é gostoso, o único que pode salvar o país.
✮ㆍFrequentador assíduo das choppadas da universidade! De qualquer instituição do Rio, na real. Meio que vejo ele como um cara que gosta da rua e de festa; mas, ao contrário do Simón que frequenta roda de samba e a Pedra do Sal, o Felipe é carioca frequentador de festa universitária. 
✮ㆍDono orgulhoso da caneca e tirante do curso dele, e bebe até água nesse treco porque leva para todo lugar. Vocês não tão entendendo o nível de hétero topcidade desse garoto.
✮ㆍTambém é come quieto, mas se atrai pela fé nas malucas, então acaba que todos os rolos dele são de conhecimento geral de todo mundo da faculdade, mesmo que ele tente fazer segredo sempre. 
✮ㆍSe a gente já estabeleceu que o Felipe argentino é cachorrinho na coleira, ele sendo brasileiro, a intensidade se multiplica por oitenta. Se estiver apaixonado, você pode fazer o que quiser que ele ainda vai te agradecer – do tipo que, se tiver instalado um app de monitoramento no celular dele, Pipe vai te lançar um "ai, que lindo, mor. Você cuida tanto de mim <3". E não tá nem aí.
✮ㆍTambém é do time que, quando vocês começam a namorar, gosta de fazer tudo contigo. Te convida para assistir jogos no Maracanã, passar o dia na praia, ser a acompanhante dele durante exames (gosta quando você segura a mão dele durante o exame de sangue), ficar na fila da loja do Fluminense quando tem lançamento de camisa, tomar um açaí na orla… 
✮ㆍFica muito bicudo quando você diz que não quer ir, ou que não pode, e é dramático que só. Te enche de áudios no WhatsApp, bem marrento no início, mas vai se tornando cada vez mais manhoso. "Vida, por favor. Você realmente vai ficar negando o seu namorado? O cara que te ama mais do que tudo? Te prometo que fico uma semana sem falar do Fluminense pra você… vai?".
✮ㆍE se ele for sozinho, pode ter certeza que vai ficar te mandando mensagem até voltar para casa. Imagino até ele em dia de jogo te enviando foto enquanto segura um copo de cerveja com a mensagem, "Mor, essa cervejinha estaria muito melhor com você aqui :(". E logo em seguida estaria te mandando vídeo jogando a cerveja pro ar porque o Fluminense marcou gol. 
✮ㆍÉ o genro dos sonhos de qualquer mãe, e é meio impossível os seus pais não gostarem dele. É todo educadinho, ajuda em tudo o que pode (o que impressiona, já que todo mundo imagina ele como sendo um cara cheio de não me toques) e melhor de tudo: ama fazer comida.
✮ㆍSempre que passa o dia na casa dos seus pais contigo, pode ter certeza que ele vai se prontificar para fazer o almoço, ou ajudar a sua mãe a cozinhar. No início do namoro, Felipe se aproveita do tempo com a sogra para aprender mais sobre você: histórias de infância, seus gostos, mais da sua personalidade… mas quando já tá bem situado, os dois formam um complô contra você. "Ai, tia," ele nega com a cabeça, dando uma risadinha enquanto mexe na panela de feijão, "a senhora nem sabe o que a tua filha aprontou". E aí se inicia o momento fofoca? ☕ entre os dois.
✮ㆍE pode ficar no aguardo porque sua mãe vai, sim, comentar um "presente de Deus nas nossas vidas 🙏" na foto que você postar com o Pipe. 
✮ㆍQueria me alongar um pouquinho aqui num tópico que uma anon querida me enviou na ask, e acho que tem super a ver com o Pipe!br, que é: ele te ensinando a nadar e, consequentemente, a surfar, também.
✮ㆍAssim que você confessa que tem medo de entrar na água por não saber nadar, ele se prontifica para te ensinar – mesmo que tenha te zoado horrores. E leva muito a sério, tá? Chega até a marcar um dia para vocês irem para o clube e treinarem na piscina; leva aqueles macarrões, boia de braço e até aquelas boias de cintura. 
✮ㆍTem muita paciência para te ensinar, e nem se abala quando você se frustra e diz que não quer mais tentar. Te motiva a continuar, nem que seja agarrada que nem um coala nas costas dele, enquanto ele te leva pro fundo da piscina. "Agora eu vou mergulhar, hein?" o rosto de Felipe se vira para o lado, os olhos azuis te encarando de soslaio. As mãos que seguram as suas coxas contra o tronco dele te apertam, chamando a sua atenção. E então, Pipe prende a própria respiração, inflando as bochechas, te instigando a fazer o mesmo. 
✮ㆍQuando o mar tá calminho, ele te coloca em cima de uma daquelas pranchas de bodyboard, mas só pra passear contigo na parte rasa. Você vai acompanhando os passos calmos e espaçados que ele dá dentro d'água, porque ele vai puxando a cordinha da prancha e te faz flutuar, só com as pernas submersas. É o jeitinho dele de te acostumar com a água.
✮ㆍMas também adora dividir a prancha dele contigo, quando o mar tá tranquilo, claro. Ele fica sentado de um lado e você na frente dele, enquanto jogam conversa fora e assistem o sol se pôr. Os pés batem um contra o outro de vez em quando, o que sempre tira uma risada de vocês, que se desfaz em um sorriso cúmplice. 
✮ㆍCompra dois colares iguais para combinar com você, enquanto vocês estão saindo da praia. É bem simples, um cordão trançado preto com um cristalzinho de pendente – o seu, quartzo rosa, e o dele, verde. Um daqueles artesanatos hippies que sempre tem na orla, mas foi tão espontâneo que vocês usam todos os dias. 
✮ㆍAma te ver usando alguma camisa dele, principalmente aquelas que têm o sobrenome dele na parte de trás. Acha a coisa mais sexy do mundo, e é até difícil de se concentrar quando você tá vestida com uma camisa dele – inclusive, quase infarta quando te vê usando pela primeira vez. E, mesmo depois de tantas vezes, ainda tem que pausar para respirar bem fundo quando você usa só a camisa e uma calcinha.
✮ㆍSe você torce para um time rival, ele vai te implorar (implora mesmo! Sem vergonha nenhuma) para usar a camisa do Fluminense pelo menos uma vez só. Já pediu isso como presente de aniversário e de Natal, e é o prêmio que ele pede em todas as apostas. 
✮ㆍE quando finalmente você dá o braço a torcer, mesmo que só por uns cinco minutos, o Felipe tira foto e coloca em tudo quanto é lugar, dizendo que conseguiu te converter – o que você rebate imediatamente com uma foto dele com a camisa do seu time, que ele usou quando estava bêbado.
✮ㆍComo bom filhinho de papai, é claro que Pipe te chama para passar as férias na casa de praia da família dele – ou na casa de Petrópolis porque eles também tem casa da serra. É bem tranquilo e ele nem precisa enrolar os pais para passar a semana sozinho com você.
✮ㆍFica muito animado para fazer uma roadtrip contigo. Tenho um headcanon #aki na minha cabeça que o Pipe é muito metódico, e fica encucado com tudo (ele é virginiano, gente); o que leva ele a aparecer na sua casa uma semana antes da viagem para perguntar se você precisa de ajuda com a mala. 
✮ㆍE é claro que vai pedir pra você levar aquela camisolinha de renda que ele comprou pra você de presente.
PLAYLIST: MENINO DO RIO.
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hwangalleryy · 2 months
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➨ DOIS MALUCOS NO PEDAÇO
capa inspirada na série Um Maluco no Pedaço x hongjoong & mingi.
status: disponível.
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lipsyz · 2 months
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Unidos por um maternal
você × matthew | livre para todos os públicos.
mini avisos: tenho um apego por esse imagine então se estiver horrivel me desculpa! vocês serão chamadas de "titia florzinha" por uma das crianças
874 palavras.
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— E eles viveram felizes para sempre. — Disse Matthew após fechar o livro e olhar para as crianças. 
As crianças o olhavam com brilhinhos nos olhos, algumas sussurravam para seus amigos dizendo que essa foi a melhor história que eles já ouviram deixando Matthew com suas bochechas vermelhinhas. 
— Agora é hora de todos fecharem seus olhinhos e contar carneirinhos.
Andando pela sala tentando nao esbarrar em nenhum colchão para não acordar ninguém, Matthew foi até a porta assim que viu que uma professora dos alunos maiores o chamou. 
— Professora Kang, o que devo a honra? — Disse com o seu melhor sorriso. 
— Uma nova professora da sua idade, meu jovem. — Respondeu a professora de quase 60 anos, seus cabelos quase grisalhos denunciavam sua idade, e as rugas então. 
— Tem certeza senhora Kang? A senhora sabe que aqui não tem tantos professores da minha idade com interesse, talvez tenha vindo buscar um aluno. 
— Negativo Seok. YOONA OLHA AS CRIANÇAS AQUI! — Gritou para a professora que estava indo em direção aos dois. — Vamos meu jovem. 
•••
Após os dois terem a confirmação que era uma nova professora com o diretor Shin, Matthew saiu de lá com um sorriso de ponta a ponta, ele ficou feliz em saber que jovens como ele tem interesse por essa área.
Matthew acompanhava a garota com o olhar, tentava arrumar um jeito de puxar assunto sem parecer um maluco. 
O Intervalo.
Era o momento perfeito.
Caminhou até o maternal dois, que era a sala da nova professora que ele descobriu graças a senhora Kang, bateu na porta esperando ela chegar. 
— Titio Woohyun! — a criança olhou para ele com um sorriso bangelinha. — Um momento, eu vou chamar a titia florzinha! 
Titia florzinha? Pensou Matthew. 
— Nabi já te avisei para falar comigo antes de abrir a porta, anjinho. — Passou a mão por seu cabelo tomando cuidado para não desfazer o penteado que de acordo com a pequenina sua mamãe demorou mil horas para fazê-lo. — Boa tarde. 
— Boa tarde! — Respondeu com entusiasmo. — Gostaria de avisar que daqui a pouco o café da tarde será servido. 
— Ah sim, muito obrigada... 
— Matthew, Seok Matthew. 
— Muito obrigada Matthew, ainda não decorei os horários. 
E essa foi a primeira conversa dos dois, foi algo bem travadinho já que a timidez do Seok era tanta que não conseguia formar frases sem gaguejar e a "titia florzinha" ficou travada ainda mais, seja por sua timidez ou por viajar olhando os lindos olhos do rapaz. 
•••
Caminhando lado a lado, o casal de agora amigos contavam as fofoquinhas da escola. 
— A Yoona apareceu com um cara de moto, ele todo grandão tatuado, um homem muito bonito. — Disse ela. 
Matthew parou de andar, olhou para ela e perguntou: — Você gosta desse tipo de homem? 
Antes de responder de imediato ela pensou, qual era o seu tipo ideal? Homens tatuados? Homens bombados? Homens fofos? 
— Acho que não tenho tipo, Seok. 
Fechou seu punho e fez um "yes" sem ela perceber. Ele sabia que poderia tentar conquistá-la sem peso na consciência ou inseguranças por não ser do tipo ideal dela. 
Conversa vai conversa vem os dois decidiram que já era a hora de comer, aliás, o estômago de Matthew já havia roncado. 
Pararam em uma barraquinha e pediram o mais famoso do lugar, Tteokbokki. 
— Irei mudar de sala, o diretor Shin me disse que um tempo atrás você havia pedido para te trocar de sala por não conseguir aguentar o tanto de criança, então ele pediu para trabalhar contigo. 
— Uau, depois de tantos meses ele finalmente me escutou. — Revirou os olhos enquanto brincava com o último pedaço em seu pratinho plástico. 
— Pense pelo lado bom, Matt, iremos nos ver todos os dias possíveis agora. 
TUM TUM  TUM TUM
O coração de Matthew estava disparado. 
— Pensando por esse lado foi a segunda melhor escolha do diretor Shin. — Disse com um sorriso de ponta a ponta. 
Aquilo ficou martelando na cabeça da garota, o que ele queria dizer com a segunda melhor coisa? Qual era a primeira? Isso foi um flerte? 
Matthew acompanhava ela até sua casa, andando lado a lado, suas mãos a poucos centímetros de distância deixando os dois ansiosos. 
Chegando no prédio dela a pergunta rodou em sua cabeça deixando assim uma curiosidade nascendo, passou o caminho inteiro pensando se perguntaria ou não e por fim optou perguntar, a curiosidade estava acabando com ela. 
— Matthew. — chamou e ele a respondeu com um "sim?" — o que você queria dizer com aquilo? Qual seria a primeira melhor escolha que o diretor fez? 
— Bom. — Sentindo suas bochechas esquentarem junto de suas orelhas, Seok a olhou. — Estou com vergonha de dizer. — Suspirou profundamente. — Mas vou dizer, esperei meses para tomar coragem e tentar deixar na cara meus sentimentos por você. A melhor escolha que o diretor fez foi ter te contratado. — Bufou irritado, Matthew não sabia como usar as palavras para esse momento. — Estou dizendo que gosto de você, é isso. 
Com o rosto assustado e se aproximando lentamente ela selou a bochecha dele deixando-o bobo e surpreso. 
Não muito longe dali, bom, no arbusto de dentro do prédio a pequena Nabi e sua tia também conhecida como professora Kang observava os jovens. 
— Estava na cara que o titio Woohyun e a titia florzinha se gostavam, tia Kang! 
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florizzia · 4 months
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[Pt-Br] - Sabem algo que eu simplesmente adoro nas Fanfics de PIDW/SVSS? É que não importa o contexto, de alguma forma, o Liu Qingge sempre vai estar do lado do Shen Qingqiu (Shen Jiu).
Shen Qingqiu fugiu? Qingge é quem vai atrás dele. A maioria está contra o Shen Qingqiu? Qingge é um dos únicos que está do lado dele. Algo aconteceu com o Shen Qingqiu? Qingge é quem estará lá para reunir os pedaços.
Sem falar naquelas Fanfics em que giram em torno principal da evolução de relacionamento deles. Eu simplesmente fico abismada com isso. O maluco é simplesmente o último romântico, mesmo que não envolva romance nenhum!!
{PELO AMOR DE QUALQUER ENTIDADE OU DIVINDADE EXISTENTE, eu não consegui me expressar corretamente com isso aqui, mas vocês sabem o que eu quis dizer!!}
Obs: Eu provavelmente vou editar esse post amanhã, ou hoje... Sei lá, eu não sei de onde vocês são.
[Eng - Mostly Google, not mine. I'm very tired to translate something right now.] - Do you guys know something that I simply love about PIDW/SVSS Fanfics? It's just that no matter the context, somehow, Liu Qingge will always be on Shen Qingqiu's (Shen Jiu) side.
Shen Qingqiu run away? Qingge is the one who goes after him. Is the majority of people against Shen Qingqiu? Qingge is one of the only ones who is on his side. Did something happen to Shen Qingqiu? Qingge is the one who will be there to pick up the pieces.
Not to mention those Fanfics that mainly revolve around the evolution of their relationship. I'm simply amazed by this. The man is simply the ultimate romantic, even if it doesn't involve romance at all!!
{FOR THE LOVE OF ANY EXISTING ENTITY OR DEITY, I couldn't express myself correctly with this, but you know what I meant!!}
Ps: I'm probably editing this tomorrow... Today? IDFK where are you guys from, so...
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masonmontz · 1 month
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NOTAS: vocês imaginam nosso baladeiro como pai? eu confesso que eu não kkk mas tentei fazer algo fofo (além do mais, pra mim o piquerez é muito pai de menina)
Desperto lentamente, abrindo os olhos aos poucos e tateando a cama, procurando pelo meu noivo. Ergo a cabeça ao notar que Joaquin já se levantou quando sinto apenas o vazio ao meu lado.
Ouço os murmurinhos e gritos de Amélia e desperto por completo, jogo as cobertas para o lado e levanto, caminhando até o banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto. Troco de roupa, colocando apenas um shorts e uma regata básica e me direciono a cozinha, sentindo o cheiro de café pelo ar.
— Olha quem acordou, filha — Joaquin fala quando me vê entrar. Ele está colocando algumas frutas cortadas na mesa enquanto Amélia está sentada na cadeirinha comendo um pedaço de melancia. Ela sorri ao me olhar e estende os braços
— Bom dia, meu amor — eu falo para a bebê sorridente de apenas nove meses. Joaquin vestiu ela com um conjunto de girassol e penteou o pequeno cabelo dela, fazendo duas xuxinhas e deixando ela parecida com a Boo de Monstros S.A. — O papai fez até penteado em você?
— Ela acordou cedo hoje — ele diz e se aproxima, passando os braços pela minha cintura quando eu levanto para olhá-lo. — Feliz dia das mães, querida.
— Obrigada — eu digo.
— Vem dar un beijo na mamãe — Joaquin fala para Amélia, que apenas estica os braços para ele pegá-la. Ele aproxima nossa bebê, então ela coloca a boca diretamente na minha bochecha deixando um beijo babado. — Você é a melhor mãe do mundo, sabia? Fala pra mamãe que você ama ela.
— Minha menina sorridente — eu digo, pegando ela quando ela começa a rir enquanto ouve o papai falando. — A mamãe ama você, boneca.
— Talvez eu não agradeça tanto quanto deveria, mas você é realmente a melhor coisa que já aconteceu comigo. Você e a Amélia são as pessoas mais importantes do mundo para mi.
Sinto meus olhos lacrimejarem com o que ele diz, aperto Amélia entre meus braços enquanto ela continua murmurando diversas sílabas e Joaquin abraça nós duas, deixando um beijo nos meus cabelos.
— Amo você — eu digo a ele, que apenas sorri.
— Eu também amo você — ele estende os braços para Amélia, que não nega e se joga para ele, afinal, ela é a garotinha do papai.
Joaquin não esconde o quanto ele é completamente apaixonado por ela, qualquer um que vê os dois sabe que ela é a melhor coisa do mundo dele. Joaquin adora exibir ela por aí, seja para os torcedores, para os amigos, família ou até mesmo no CT, quando decide levá-la.
— Vamos buscar o presente da mamãe? — ele fala pra ela. — Senta aí, fiz café da manhã para nós, vou buscar o presente.
Joaquin sai da cozinha com Amélia nos braços, enquanto eu coloco apenas um pouco de suco no copo, querendo esperar ele para tomar café comigo.
Eles voltam segundos depois com uma sacola em mãos e eu arregalo os olhos ao ver a logo da Cartier estampado. Joaquin ri ao ver meu rosto, então entrega a sacola nas mãos de Amélia, que segura e coloca na boca.
— Entrega pra mamãe — ele fala, apontando para mim.
— Mama, mama — ela murmura, pois aos poucos está aprendendo palavras novas e repetindo o que falamos a ela durante o dia. Ela é uma neném esperta, já consegue falar papai, mamãe, berlin e… meiras, ela ainda não aprendeu a palavra Palmeiras completamente.
Pego a sacola da mão dela, ainda encarando Joaquin.
— Isso foi caro, Joaquin — eu começo e ele revira os olhos.
— Eu e a Amélia queríamos te dar algo especial — ele fala e me incentiva para abrir a sacola.
Abro com cuidado com medo de estragar, então puxo a caixinha vermelha de dentro e abro, mal conseguindo respirar ao imaginar o quanto de dinheiro ele gastou com isso.
— Você está maluco? — eu pergunto, puxando o bracelete de ouro do estofado da caixinha. — Isso vale mais que o meu carro.
— S/N, quer ficar quieta? — ele fala, deixando um beijo na bochecha de Amélia. — É seu presente, você merece, é a melhor mãe do mundo para a nossa bebê.
— Eu amei — eu digo, andando até ele e deixando um beijo nos lábios dele. Olho para o bracelete mais uma vez e vejo três iniciais gravadas, a minha, a dele e a de Amélia. — Obrigada, amor.
— Feliz dia das mães! — ele fala mais uma vez.
— Mamãe — Amélia grita, então aponta para a cadeirinha onde antes ela estava comendo frutas, provavelmente ainda com fome.
— Hora do café.
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coffee0-0 · 4 months
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After the Storm || Miles Morales - Terra 42
Sinopse: Tudo começo com uma ida no mercado 24h e uma tempestade Casal: Miles Morales x Leitor Total de Palavras: 1065
◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆
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◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆
É 01:30 da madrugada quando a fome de verdade bate, olho pela janela e o tempo parece estar fechando, suspirando fundo me levanto da cama e ando até a cozinha escura e abro a geladeira, vazia, apenas agua e resto de coisas que nem sei o que são, fecho a porta da geladeira vou buscar minha carteira e colocar um casaco, na porta de casa coloco meu tênis e saio de casa, trancando a porta.
•°•°•°•°•°•
Entrando no mercado 24h vejo um funcionário e dou boa noite, ele não responde e só me olha e volta a fazer o que estivesse fazendo, entro na sessão de massa e procuro por macarrão instantâneo, pego o que mais gosto e vou em direção as geladeiras, quando abro a porta de um, através dela vejo um garoto no meu lado, parecia que ele tinha entrado em uma puta briga, ele pega algo gelado e coloca em seu rosto machucado e inchado.
"Se fizer assim vai congelar sua cara" Falo olhando pro garoto, fecho a porta da geladeira depois de pegar uma coca.
"Como si no supiera eso" Ele fala com a voz cansada, indo pro caixa com varias coisas de saúde, bandagens, remédios, e etc. ,nem sabia que vendia esse tipo de coisa aqui.
Pego um doce no caminho do caixa, chegando no caixa o homem passa minhas compras e eu pago, saindo da loja, no meio do caminho uma gota cai no meu rosto, duas, três e um milhão de gotas, começou a tempestade, eu começo a me encharcar com a chuva, olho pra um lado pro outro em busca de abrigo e vejo um beco iluminado e com uma sacada em que posso esperar a chuva passar, entro no beco e vou pra baixo da sacada e olho ao redor, quando menos espero vejo o garoto do mercado, se enfaixando ali mesmo, sentado no chão, o sangue e a chuva encharcava as bandagens recém-colocadas e ele estava molhado, a chuva deve ter pego ele também, ele olha pra mim com seu olhar inexpressivo, mas ainda via o cansaço em seus olhos
"Oi..." Olho pro chão e me afasto do garoto, dando espaço pra ele, a chances dele me matar são 65%, se tiver sorte, minhas costas se encostam na parede e quando vejo estou sentada, encolhida, a chuva não dava trégua, caia forte ao ponto de doer, ele não fala nada e parece que volta a se enfaixar.
Olho de canto de olho pra ele e vejo ele apertando demais
"Se continuar assim, vai cortar a circulação do sangue, parece que você se molhou, é melhor você antes você trocar ela" Olho pra ele, o medo ainda permanecia mas a curiosidade era maior, o que poderia ter acontecido com ele?
Ele olha pra mim, parecia estar começando a ficar aborrecido.
"Você é a porra de uma enfermeira pra querer ficar palpitando no que eu faço?" Ele fala rispidamente
"Sou filha de uma, serve?"
Ele me olha de cima pra baixo, seus olhos castanhos dourados me encaram e me julgam e então ele joga a bandagem pra mim, eu solto minha sacola no chão e agarro ela no reflexo, ela quase cai de minhas mãos.
"Você...quer que eu te enfaixe?"
"Porque acha que eu te dei isso?"
Eu suspiro fundo e me aproximo dele, me agacho perto dele e vejo os itens que ele comprou, itens de primeiro socorro, bandagens, álcool, algodão, soro fisiológico e etc, olho pra ele tentando analisar suas feridas e vejo seu rosto com manchas já escurecendo, deve ter sido de socos, Pego um algodão do pacote e molho em soro fisiológico e pressiono em seu rosto, ele estremece rapidamente mas volta ao seu rosto inexpressível, com todo seu rosto cuidado eu coloco os algodoes usado em uma sacola aleatória dos itens pra jogar fora depois.
"Onde devo te enfaixar? Não vejo ferida alguma pra enfaixar"
Ele vira seu rosto, me encarando, Esse maluco ainda vai me matar, ele suspira e levanta a camisa mostrando as faixas no estomago, parecia ser um corte ate que profundo, estavam muito apertadas e definitivamente poderia ate machucar a pele dele de tão forte que estava, eu pego o pedaço que estava solto pois ele não terminou de enfaixar direito, e começo a desenrolar mas vejo que seria necessário ele se afasta da parede.
"Então...poderia se afastar da parede pra eu desenrolar as faixas?"
Ele definitivamente estava aborrecido mas se afastou da parede pra eu desenfaixar, eu desenrolo as faixas e desinfeto com o soro corte, logo enfaixando com cuidado. Olho suas mãos que estavam segurando a camisa e vejo que estavam feridas, os nos estavam todos machados e sangrando, depois que ele abaixa a camisa eu pego suas mãos devagar, ele parece se espantar e tenta arrancar as mãos das minhas mas relaxa, olhando pra longe, ele parecia estar envergonhado, pego mais bandagens e enfaixo suas mãos, com band-aids que encontrei na sacola, coloco em certo ponto de sua mão.
"Pronto! Não molha as bandagens por enquanto, toma cuidado pra não pegar uma infecção e...." viro pra sacolas dele e pego a compressa gelada, pego um pano em meu bolso grande o suficiente pra cobrir a compressa já que a mesma não era tão grande e entrego a ele. "Coisas geladas podem queimar a pele, e a bolsa esta MUITO gelada"
Ele olha pra bolsa envolvida no pano e pega, pressionando no rosto e se encosta na parede e olha ao redor do beco.
"....Gracias.."
Ele agradece e eu fico surpresa, não era a primeira vez que ajudei alguém aleatório com isso, normalmente sendo garotos de ruas que entram em brigas e eu fico com dó, mas era a primeira vez que me agredeciam sem a mãe ou alguem falar "Agradece a garota/Moça"
"De nada"
Fica um silencio depois disso, as gotas da chuva paravam devagar de cair no chão, a chuva parava, e então ela para, O garoto se levanta e pega as sacolas dele e se afasta do beco sem antes falar meu nome, me surpreendendo, olho pra ele na entrada do beco.
"Você seria uma ótima enfermeira como sua mãe" Ele da um sorriso quase imperceptível e vai embora.
Me levanto de onde estava sentada e saio do beco olhando pra um lado pro outro, e começo a caminhar rápido pra casa pensando.
"Como ele sabia meu nome?"
◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆
Respostando aqui da outra conta, glitch0o0, lá tava uma bagunça então criei esse espacinho pras minha futuras escritas 👍🤓
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wthren · 9 months
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na jaemin x leitora ? bsf winter
avisos: baseado em "a meu favor" do ret. a winter é sua miga. talvez part2 com os winmin ? jaemin chama a leitora de gatinha e princesa.
balançava o corpo sutilmente junto ao de sua melhor amiga, winter, conforme o ritmo da música que tomava conta de toda a rua. seus quadris se movimentavam para lá e para cá numa sintonia, enquanto suas risadas eram abafadas pela batida frenética que ecoava por boa área da favela.
sua mãe não poderia sequer imaginar que estava ali — e ela sempre dizia que não adiantava esconder nada, porque deus a mostraria em sonho —, senão te buscaria no baile com um pedaço de pau e faria questão de pedir para o dj anunciar no microfone que estava te procurando, dando seu nome completo, rg e cpf.
mas não era a primeira vez que você estava ali, e com certeza não seria a última. com a desculpa de que participaria de uma célula junto a winter, filha de pastor, e teria de dormir em sua casa, brotou no baile disposta a virar o dia.
depois de alguns copos, você e winter desciam até o chão como se não houvesse amanhã, e agora, totalmente cansadas, curtiam a música na própria vibe. inexperientes quando o assunto era bebida, e com certeza por medo de levar uma surra caso passassem dos limites, vocês nunca bebiam muito. gostavam de ir ao baile só pra curtir a música e lançar alguns passinhos. vez ou outra ficavam realmente bêbadas, e hoje era um daqueles dias que bebiam apenas alguns goles e dançavam bonde das maravilhas até os pés ficarem pretos.
ao longe, escorado num muro sem reboco, trajado de nike e segurando uma brahma, estava jaemin, com um sorriso ladino no rosto enquanto te encarava.
essa com certeza não era a primeira vez que o na e você trocavam olhares, e não seria a primeira vez caso se beijassem.
desde o dia que winter teve a idéia de irem a um baile para relaxar um pouco, jaemin estava de olho em você. te curtiu assim que viu o teu sorriso e energia, e estava disposto a te pegar uma segunda vez.
o único problema era que você e winter nunca se desgrudavam. estavam sempre juntas como avião com asa e fogueira com brasa.
na primeira vez que você e o na ficaram, ambos estavam bêbados, e isso fazia com que você ficasse mais soltinha, ainda que continuasse um pouco tímida. essa foi a oportunidade perfeita para que ele te puxasse para longe da multidão e te desse um beijo cheio de vontade. com certeza um dos melhores que já havia recebido.
jaemin estava a fim de repetir isso. não era um cara de memória fraca quando gostava de algo, e ainda se lembrava da sensação gostosa dos teus lábios roçando nos dele. ficou animado assim que te avistou no baile, e não conseguiu tirar os olhos de você por sequer um segundo.
no entanto, assim que percebeu os olhares dele, você entrou em pânico. mesmo que estivesse afetada pelo álcool na hora, ainda se lembrava detalhadamente do beijo que vocês deram, e isso fez suas bochechas queimarem de vergonha quando o encarou de volta.
"winter do céu" cutucou o braço da amiga, tampando levemente o rosto com o cabelo. talvez assim, por um milagre divino, jaemin deixasse de te reconhecer. "se lembra do cara que eu te falei? o do final do baile?"
"aquele que te lascou o maior beijão no capô do carro e queria te arrastar pra fazer fuc fuc?" winter começou a rir.
"que horror!" suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas pela lembrança que invadiu sua mente. "esse maluco aí mesmo. ele tá ali. olha e disfarça."
com certeza winter não seguiria seu comando, e assim que você terminou de falar, ela virou a cabeça fortemente na direção de jaemin, que ainda encarava você. assim que recebeu o olhar de sua amiga, o na abriu um sorriso maior ainda, cumprimentando-a com a cabeça e apontando para você com as sobrancelhas.
"ih, amiga, acho melhor você mesma olhar..."
você virou a cabeça lentamente, e percebendo que ele ainda te fitava, lançou um sorriso envergonhado para o homem. ele retribuiu com um sorriso de canto, apoiando-se no muro enquanto te olhava de cima a baixo e umedecia os lábios. quando voltou a te encarar nos olhos, apontou com a cabeça para o beco mais próximo, como sinal para que fosse logo atrás. saiu da roda de amigos e foi andando até lá descontraídamente, cumprimentando cada um que falava consigo com um breve mas amigável balançar de cabeça.
você logo encarou winter com os olhos arregalados e as bochechas coradas. balançou a cabeça negativamente, começando a rir, sem graça. jaemin havia conhecido sua versão alcoolizada, não a verdadeira, e agora você não tinha coragem de aparecer naquele beco nem pintada de ouro.
"e agora, winter? me ferrei." começou a choramingar. "fica muito feio se eu não for? agora a gente nunca mais vai poder voltar aqui. quando ele olhar na minha cara de novo, vou ter que fingir desmaio ou sair correndo. vamo ter que vir fantasiadas pra ele não reconhecer a gente. meu deus, por que tudo tem que acontecer comigo?"
"deixa de ser cu doce, menina! se tu quer é só ir lá e fazer. vai deixar aquele gatinho te esperando? qual foi! tu já foi mais esperta. não quer enfiar a língua na boca dele de novo?" winter te incentivava.
"ah, como eu quero, viu" mais uma vez a lembrança do beijo de vocês invadiu sua mente. "mas eu tenho vergonha, winter!" choramingou, puxando o braço da amiga. "só se..." começou a cutucá-la.
"só se o quê?"
"se tu for comigo..." lançou o seu melhor sorriso inocente.
winter começou a rir, desacreditada. vocês faziam isso quando ainda eram duas adolescentes, e agora havia se tornado um pedido um tanto quanto inusitado. depois de negar diversas vezes e você implorar, chorar e prometer comprar açaí para ela nas próximas duas semanas, a garota cedeu.
lá estavam vocês, rumo ao beco que jaemin havia apontado. seu coração batia acelerado, como se realmente ainda fosse uma adolescente ansiosa para o primeiro beijo. não era muito experiente quando o assunto era esse.
assim que pisaram o pé no beco estreito, pôde ver a figura do na meio apagada, forte e alta naquela luz fraca. conseguia sentir a fragrância forte de seu perfume se misturar com o cheiro das bebidas jogadas ao chão. apertava a mão de winter fortemente, e seu coração errou uma batida quando jaemin te recepcionou com um sorriso caloroso. seus olhos abriram levemente de surpresa ao ver quem te acompanhava, e ele não pôde deixar de soltar uma risada curta e baixa. achou fofo todo esse teu nervosismo.
você mal se aproximou, e o na atacou seus lábios num beijo veloz e violento. um beijo necessitado e bagunçado, enquanto suas mãos grandes envolviam sua cintura e quadril num aperto. a canhota desceu até sua bunda, apertando a carne macia e deslizando até a barra de seu vestido. os dedos habilidosos subiam levemente o tecido, fazendo com que as digitais masculinas pressionassem a pele quente. distribuiu selares molhados por seus lábios avermelhados, trilhando um caminho da bochecha até sua orelha. roçou a ponta do nariz em seu pescoço, tirando o cabelo cheiroso carinhosamente de seu ombro para deixar ali um beijo.
"quer ir pra um lugar melhor, gatinha?" os dedos longos deslizaram sobre sua calcinha, fazendo um carinho ali. "não quero te comer aqui, princesa. quero te foder num lugar especial, como tu merece, hm?"
jaemin arrumou seu vestido, rodeando sua cintura com o braço forte.
"já que tu quis vir com a tua amiga, vai ser fodida na frente dela, hm? o que tu acha?" puxou winter delicadamente pelo pulso. "quem sabe ela me ajuda a te comer de um jeitinho que tu vai curtir, princesa"
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notprinceadonis · 9 months
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@flowerbcy
Jason não sabia o que fazer com aquele tempo livre. Seu acordo com Adonis dizia que ele pelo menos deveria tentar ficar até a metade da Seleção... e agora havia aquela pausa nos eventos. Ele podia entender, já que uma tentativa de assassinato era um caso sério. Na verdade, Jason já teria cancelado tudo aquilo, mas se aprendeu algo sobre gente rica... era que eles eram malucos. Provavelmente insistiriam até o fim que a princesa da França se casasse com alguma daquelas garotas o mais rápido possível. Naquela tarde, no entanto, Jason estava conversando com o jardineiro nos jardins suspensos, sentado em uma das mesas, tomando chá enquanto o rapaz trabalhava em meio às flores. Era agradável falar com alguém que não fosse parte da realeza. Quer dizer, ainda se apresentava como Príncipe Adonis, mas sua conversa tinha muito mais a ver com a Grécia e sobre os lugares que gostava de passar o tempo lá. Sentia que contava histórias de uma forma mais honesta. Em algum momento, Louis se afastou para cuidar de algumas plantas do outro lado do jardim, e Jason ficou sozinho naquela área. Estava prestes a se levantar quando seu joelho encontrou algo debaixo da mesa, grudado ali com algum tipo de fita adesiva. Arrancou o pedaço de papel, franzindo o cenho para as palavras ali: "Louis Yanis Martin. Flores. Carinha sorrindo." Jason leu em voz alta, descrevendo também os desenhos que rabiscaram ali. "Símbolos meio estranhos...?" Continuou, ainda confuso, virando a página do outro lado. "Junte-se hoje aos Guardiões e entre para a resistência... O que??" Guardiões?? Resistência? Jason voltou-se para Louis, que agora tinha reaparecido ao seu lado. "Isso é seu??" Questionou-o, sentindo o coração batendo forte e o clima ficando mais pesado conforme seus pensamentos iam de mal a pior. "Você... era parte daquilo... no outro dia?" Voltou com as perguntas, piscando algumas vezes antes de se levantar de vez. "Pelos deuses." Foi aí que ele se tocou: Se Louis tinha tentado matar a princesa, o que o impediria agora de tentar a mesma coisa com um príncipe? E lá estava ele, disfarçado como Adonis, sem o seu guarda pessoal. Olhou de Louis para a pequena pá que o rapaz tinha em mãos. "Você vai me matar?"
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tenasz · 2 months
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CAPÍTULO 1
O COMEÇO DO FIM DA HUMANIDADE
Avisos: Violência
Contagem de palavras: 6,45k
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No alto da colina o vento batia tranquilo mexendo levemente as folhas nas árvores, os meus fios de cabelo e a grama sobre os meus pés. Pássaros eram ouvidos no fundo, estávamos um pouco longe da cidade então o barulho da feira, das pessoas, das crianças, não eram mais ouvidos, apenas a calmaria da natureza.
Depois de um tempo recolhendo os pedaços de madeira no chão com a Mikasa me levantei para esticar as costas, ficar muito tempo abaixada não fez muito bem para ela. Nesse momento, meus olhos seguiram para o garoto que dormia confortavelmente encostado perto do tronco de uma árvore a alguns metros de nós.
— Não é justo, por que o Eren fica dormindo enquanto a gente faz todo o trabalho? - perguntei a Mikasa que terminava de pegar os últimos gravetos e colocava no suporte.
— Deixa ele, Diana. - ela falou indiferente. Olhando uma última vez para o garoto dormindo encostado no tronco da árvore fui até Mikasa ajudando-a com o seu suporte.
— Vamos acordar ele. - falei tomando os últimos pedaços finos de madeira que restavam e os colocando no suporte, que, teoricamente, o Eren deveria ter colocado. Mikasa concordou e foi na frente, eu seguindo logo atrás. Assim que chegamos perto do Eren a garota começou a chamá-lo sacudindo levemente o seu ombro. O garoto acordou em um supetão e parecia assustado, eu me aproximei de Mikasa a fim de ver o estado dele mais de perto.
— O que... Mikasa? Diana?... - a voz dele era fraca e ele parecia um pouco desnorteado e confuso, seus olhos estavam pesados devido ao sono que ainda estava no seu corpo.
— Já tá na hora de ir. - Mikasa respondeu
— Tá tudo bem, Eren? - perguntei estreitando os olhos em sua direção. Ele não me parecia muito bem, estava suando mesmo o tempo estando agradável.
— O que estamos fazendo aqui? - agora sentado ele colocou a mão na cabeça fazendo uma massagem no local.
— Bom, eu e a Mikasa viemos pegar lenha. Você aparentemente só veio para dormir. - falei dando as costas para ele e indo pegar o meu suporte de madeira.
— Para de implicar com ele, Diana. - Mikasa me repreendeu, eu apenas revirei os olhos e segui em frente.
— Não, ela está certa, desculpe por não ajudar. - olhei para trás em direção ao Eren, ele ainda estava com a mão na cabeça esfregando os olhos agora. — Parece que eu estava em um sonho muito longo, mas... não me lembro como era. - revirando os olhos terminei de colocar o suporte nas minhas costas e fui em direção a Mikasa ajudá-la a colocar o dela. Ela me agradeceu e se virou para o garoto.
— Eren, porquê você está chorando? - assim que a ouvi falar isso me virei rapidamente para ver se ele estava realmente chorando. Seu rosto não estava vermelho, mas dos seus olhos pingavam lágrimas longas.
— E-eu não sei...- ele tocou o rosto para conferir se realmente estava chorando.
— Você tá bem mesmo, Eren? - perguntei novamente. O menino só enxugou as lágrimas que restava no seu rosto e se levantou.
— Eu estou bem, acho que só foi uma poeira que entrou no meu olho. - ele rapidamente pegou o suporte que eu e Mikasa enchemos de gravetos e colocou nas costas. — Não falem para ninguém que eu estava chorando. - eu e a menina de cabelos pretos nos entreolhamos.
— Se você me der um biscoito da padaria da senhora Lee eu não abro minha boca para ninguém. - falei sorrindo e já sabendo que receberia um olhar de reprovação da Mikasa.
— Ah não enche, Diana! - ele gritou com raiva, eu apenas dei a língua pra ele.
A Mikasa mandou nós dois pararmos, mas ficamos nos alfinetando o caminho todo de volta para a cidade. No meio do percurso acabamos por encontrar o Senhor Hannes, ele era próximo da família do Eren e não perdeu a oportunidade de pegar no pé do menino. Como sempre, o Eren ficou gritando como um maluco e eu e a Mikasa tivemos que esperar ele acabar de brigar com um guarda o dobro do tamanho dele.
— É, nós podemos viver aqui dentro não fazendo nada além de comer e dormir. Dessa forma, não passamos de gado. 
Meu olhar que estava fixado no céu lindamente limpo piscou para o Eren. Ele sempre falou desse tipo de coisa, mas dessa vez foi diferente. O que ele pretende fazer? Trocando um leve olhar com a Mikasa para ver se ela notou algo de diferente, ela estava com a testa franzida pensando, resolvi não falar nada por enquanto. Depois da breve parada voltamos a andar em direção a nossas casas e quando estava prestes a me despedir dos dois e virar a próxima esquina em direção a minha casa a Mikasa começou a falar.
— Eren... Você deveria esquecer essa ideia de entrar para a divisão de reconhecimento. - arregalei levemente os olhos direcionando minha visão para os dois ao meu lado. Eu pensei que algo estava realmente diferente, mas não pensei que esse maluco pretendia entrar no Reconhecimento. A Mikasa convive com ele por mais tempo, deve ter notado algo. O garoto parecia nervoso e logo começou a rebater.
— Você também acha que o Reconhecimento é uma besteira?- ele perguntou indignado com a mão fechada em um punho e os olhos irritados.
— O que eu acho não importa nessa situação. - ela rebateu, seu rosto estava impassível como sempre, ela andava sem nem direcionar o olhar ao Eren
— Eren... - eu estava prestes a falar um monte mas fui cortada pelo alto som do sino que ressoava ali perto. 
— A Divisão de Reconhecimento voltou, eles vão abrir os portões. - ele começou a andar rapidamente puxando nós duas pela mão. — Vamos, gente! Os heróis voltaram!
Trocando um outro olhar com a Mikasa respiramos fundo e seguimos o garoto até o local onde o Reconhecimento sempre passava quando voltava de missão. Não demorou muito até que chegássemos lá, apenas algumas esquinas e becos. Chegando lá os cavalos e os soldados passavam entre a multidão com as cabeças cabisbaixas e o olhar deles era uma mistura de desolação e luto. O vento que batia se tornou tão frio que toda a atmosfera se tornou sombria, como em um velório de um parente querido. Olhei para Eren e por incrível que pareça ele estava com um sorriso de orelha a orelha, não parava de pensar qual o problema desse garoto.
Respirando fundo me encostei na casa atrás de mim. O Eren e a Mikasa estavam em pé em um tipo de caixa de madeira para conseguir enxergar melhor, eu não faria tal esforço, o cenário não é agradável para os olhos. Sem prestar atenção na passada dos soldados meus ouvidos detectaram os cochichos das pessoas. Elas reclamavam de como os impostos estão sendo desperdiçados ou como essas missões não têm sentido algum. Suspirando, torci para que o maluco do meu lado não ouvisse isso e criasse uma confusão. Ouvi o Eren dar um suspiro de surpresa, por curiosidade olhei para ele e vi a expressão no seu rosto.
Finalmente ele se tocou.
Seu rosto era de puro choque e piorou assim que uma senhora entrou no meio do caminho do comandante perguntando sobre o seu filho. A cena foi terrível, ele entregando apenas um braço enrolado em um pano sujo de sangue para a pobre mãe que acabara de perder o seu filho. Comovida com a situação não notei que o desmiolado do Eren tinha acabado de acertar um graveto na cabeça de um dos homens que estavam assistindo a passagem, provavelmente reclamando da Patrulha de Exploração.
— Aí, seu moleque! - rapidamente a Mikasa pegou o Eren pela gola e saímos correndo dali, fugindo entre as ruas da cidade. Assim que chegamos em uma parte mais afastada da multidão a menina jogou o Eren em uma parede, o que resultou na lenha cair para todos os lados.
— Olha o que você fez! Agora tem lenha em todo o chão. - ele gritou tentando se recuperar do impacto, ele tinha uma carranca de dor no rosto.
— A gente que catou a lenha então cala a boca. - falei chegando do lado da Mikasa. Eu cruzei os braços olhando para ele no chão esperando sua próxima ação.
A Mikasa novamente perguntou ao Eren se ele ainda queria entrar para o Reconhecimento. Olhando para o seu rosto, ela parecia preocupada. Eu permaneci com os braços cruzados observando a situação, agora estava encostada na parede do beco e so pensava em como minha mãe iria brigar comigo por demorar tanto. O Eren no chão não respondeu muito o que eu e a Mikasa queriamos ouvir, apenas gaguejou algumas palavras e começou a pegar lenha no chão em silêncio. Quando terminou, se levantou e seguimos o nosso caminho sem tocar mais nesse assunto.
— Olha eu vou indo para a minha casa. Vê se não arruma mais problema, Eren. - falei dando um tapa na nuca dele, ele me deu um olhar carrancudo e bufou seguindo em frente com passos duros e com as madeiras nas costas. Olhei para a Mikasa. — Qualquer coisa me chama. - ela apenas assentiu com a cabeça e correu na direção do garoto.
Eu dobrei a esquina que separa o caminho da casa dos Yeagers da minha e segui rumo ao final da rua. A rua não estava tão vazia, havia senhoras conversando na frente de suas casas e crianças brincando no meio da rua. O sol estava brilhando tão forte no céu que batia no meu rosto me forçando a colocar a mão sobre os olhos. Assim que cheguei na escada que dá a entrada da minha casa, minha mãe me recebeu com as mãos na cintura e uma feição de preocupação e raiva no seu rosto.
— Onde você esteve? - ela me perguntou assim que passei pela pela sua figura preocupada, ela fechou a porta atrás de si em um baque forte.
— Pegando lenha com o Eren e a Mikasa, a senhora que me pediu.- respondi colocando a madeira no local adequado.
— E demorou esse tempo todo? Eu estava preocupada! - ela me disse se abaixando para ficar da minha altura e segurou nos meus ombros.
— Desculpa, mãe. Foi o maluco do Eren se metendo em confusão de novo. - eu disse bufando e desviando dos olhos dela. Minha mãe tirou as mãos do meu ombro e abriu um sorriso pequeno.
— Não o chame assim, Diana. Meninos são assim nessa idade. - ela disse passando a mão no pano que tinha nos ombros e voltando para a mesa de jantar.
— O Armin também é um menino e não é estranho como o Eren. - disse cruzando os braços e seguindo para a mesa de jantar. Ela apenas negou com a cabeça sorrindo e pegou o que parecia ser um pote com um pano por cima e colocou na mesa.
— Sei que você acabou de ver eles, mas preciso que leve isso para a Carla. - ela disse se aproximando de mim. Seu rosto estava leve, mas logo suas feições se tornaram mais pesadas com um tom de preocupação. Sem entender o que houve para essa repentina mudança de expressão, iria perguntar o que houve, mas ela rapidamente se agachou na minha frente e começou a passar os dedos na pele da minha nuca rente onde o meu cabelo cresce.
— Como não notei isso antes! Como fui descuidada! - ela começou a esfregar com mais força, a preocupação no seu rosto triplicou a medida que ela limpava a pele perto do meu pescoço agora.
— Mãe.... - gaguejei de dor.
— Alguém notou? - ela me perguntou assustada.
— Não, mãe! - menti para tranquilizá-la ela olhou nos meus olhos por mais alguns segundos para confirmar a veracidade da minha resposta, ainda bem que sou uma boa mentirosa. Mais cedo a Mikasa tinha notado que eu tinha uma mancha preta no pescoço, mas disse que não era nada demais, espero ter convencida ela.
— Que alívio! - ela então suspirou e se levantou passando a mão no peito, imagino para aliviar a dor da ansiedade que ela passou nesses poucos segundos. — Corra, vá tomar um banho e esfregue bem a sua pele perto do cabelo. Não deixe uma mancha sequer. Vou olhar assim que acabar. - concordei e segui para o banheiro. 
Assim que entrei no banheiro tranquei a porta e pude soltar a respiração que estava segurando. Me aproximando do espelho, subi no degrau de madeira e olhei o meu reflexo. Nem eu tinha notado a mancha preta antes de sair, acho que foi a pressa. Suspirando, me despir e entrei na banheira, tomei cuidado pra me lavar e não pegar água no meu cabelo recém pintado. Meu cabelo na verdade é o mais puro branco que eu já vi. Na verdade, nunca vi muito, pois minha mãe desde que meu cabelo começou a crescer pintava ele de preto. Assim ela fazia com o dela e com o do meu pai também, quando a raiz branca, que mais pareciam as nuvens no céu de um verão quente, começava a crescer ela logo os camuflava.
Minha família se esconde em Shiganshina, na verdade, antes disso, antes de eu nascer, meus pais viviam em uma casa nas montanhas, muito longe de qualquer civilização. No entanto, quando minha mãe engravidou de mim, eles se mudaram para a cidade devido às complicações da gravidez que impediam deles viverem longe de um médico. E por causa do destino, acabamos morando a algumas poucas quadras da casa do doutor Yeager.
Desde pequena eles sempre me ensinavam sobre a história da nossa família e como acabamos sendo os últimos Targaryen vivos. Todos os dias eu tinha aulas com o meu pai sobre a antiga Vilíria, nossa vinda para as muralhas e como protegemos os moradores das três Marias dos titãs com os nossos dragões no passado. O fogo que os dragões soltavam não era como o fogo comum que vemos quando acendemos a lareira ou a fogão para cozinhar. Era um fogo muito mais quente e poderoso, capaz de derreter a pele do titãs e reduzi-los a apenas ossos. Além disso, ele e minha mãe me ensinavam a antiga língua que nossa família se comunicava, o alto valiriano. Segundo ele, os dragões não entendiam a língua comum, os montadores antigos se comunicavam com eles pelo alto valiriano. Ele me disse que um  dia poderia me ser útil, e uma Targaryen não poderia não saber sua língua mãe. Meus pais sempre deixavam claro que eu não poderia falar isso para ninguém, nem mesmo o melhor dos amigos, aquele que você mais confia. Nunca fale o seu nome. Nunca mostre seu cabelo. Nunca fale da história da sua família.
Eu cresci ouvindo isso todos os santos dias. Nós éramos perseguidos, uma vez me foi dito que meu tio, irmão de meu pai, se descuidou na antiga cidade que moravam e toda a sua família foi degolada em praça pública e suas cabeças expostas em estacas. Meus pais fugiram logo depois disso, tomando o dobro do cuidado em não revelar suas verdadeiras identidades.  Eles nunca me explicaram o real motivo de tanta perseguição à nossa família, apenas dizia que a mente do povo foi manipulada para odiar os Targaryens.
Nos livros que meu pai guardava as sete chaves no porão de casa contava a história do surgimento dos dragões e de como os Targaryen eram os únicos a conseguirem se comunicar e montar neles. No entanto, com a perseguição aos Targaryens todos os dragões foram aniquilados, os ovos quebrados e um reino inteiro destruído. Minha mãe contava com os olhos de orgulho das montadoras de dragões que possuíamos na família  elas eram mulheres corajosas, inteligentes e ambiciosas. Ela me criou nesse nível, disse que estava no meu sangue e no silêncio da noite eu ouvia meus pais conversando como eu seria a prometida que vingaria toda uma família. Eu não entendia muito bem, tinha que sair antes que eles me vissem mas sempre me tratavam como a vingadora.
Depois que acabei o meu banho, troquei de roupa e fui até a cozinha. Chegando lá vi meu pai sentado na mesa com alguns livros, parecia ser sobre metais e ferro, ele se estabeleceu  como o melhor ferreiro da cidade. Me aproximando e dando um abraço nele vi que estava lendo sobre o aço valiriano, também trazido de Valíria, era utilizado pelos guerreiros para matar titãs. Ele era muito melhor que os metais comuns e cortava muito mais facilmente, mas como ele era limitado apenas os melhores tinham uma espada de aço valiriano. As espadas utilizadas pela Tropa de Exploração são feitas de uma mistura de aço valiriano com outros metais.
— Tome, vá levar na casa dos Yeagers. - suspirando, pois já tinha até me esquecido dessa tarefa, peguei o pote e saí de casa, mas não antes de dar um abraço na minha mãe, que me excepcionou para ver se eu realmente me limpei. O pote cheira a pêssegos frescos, nós temos alguns pés de pêssegos no quintal de casa, minha mãe vende eles por uma fortuna no mercado. Mas como os Yeagers são praticamente da família, minha mãe sempre os presenteia. Virando a esquina fui direto na casa deles e, assim que cheguei perto, vi a Carla, a Mikasa e o Eren na escada. Me aproximei deles, mas a senhora Yeager parecia estar brigando com o seu filho. Antes mesmo de eu falar a primeira palavra o garoto gritou com a mãe e saiu correndo, passando por mim e virando a rua.
A Mikasa deu alguns passos na minha direção, pronta para ir atrás do Eren. No entanto, foi puxada pela Carla, que disse algo e a mais nova que concordou. Logo em seguida eu dei o pote com os pêssegos para a senhora Yeager e fui correndo com a Mikasa atrás do maluco do Eren, mas um dia normal na nossa vida.
— Você não precisa vir, Diana. - ela disse enquanto corríamos.
— Eu que não te deixo sozinha com aquele maluco. Vai que ele decide se jogar da muralha, vai precisar de mais um par de mãos para empurrar ele. - eu disse rindo. Ela negou com a cabeça, mas pude ver que ela achou graça do quê disse. Continuamos correndo até conseguirmos achar o Eren que corria a alguns metros à nossa frente. Ele parecia ir em direção aos três idiotas, que olhando com cautela, pareciam estar pegando no pé do Armin de novo. Eu e a Mikasa aceleramos o passo, mas quando já estávamos quase perto eles saíram correndo.
— Tá vendo? Foi só eles me virem que saíram correndo! - o tapado do Eren disse.
— Não, eles correram quando viram a Mikasa e a Diana. - ele disse tentando se levantar, mas logo caindo de volta no chão.
— Tá tudo bem, Armin? ‐ eu e o cabeça de mola falamos ao mesmo tempo. Fizemos careta um pro outro e como o Eren estava mais próximo ofereceu a mão para ajudar o nosso amigo, mas ele não aceitou. O Armin se levantou com dificuldade, se apoiando na parede atrás de si e limpou as suas roupas. Soltando um suspiro nós quatro começamos a andar em direção ao rio, era um ponto de encontro onde sempre brincávamos lá. Nós ficamos sentados esperando o Armin dizer o que aconteceu. A Mikasa ficou na minha frente e para passar o tempo comecei a fazer um trança no cabelo dela.
— ...Eles me chamaram de herege por pensar em ir pra fora da muralha. - o loiro começou, sua voz e sua cabeça estavam baixas.
— Eles são uns babacas mesmo. - Eren afirmou enfurecido jogando uma pedra no rio à nossa frente. Em seguida, Armin explicou que o rei tornou tabu falar sobre ir para fora da muralha e como as pessoas reproduzem esse tipo de pensamento. Esse raciocínio me fez lembrar do ódio pelos Targaryens, algo desse tipo deve ter acontecido.
— Mas a vida é nossa. A gente faz o que quiser. - o castanho rebateu furioso, era comum ver ele assim quando se tratava desse assunto.
— Mas de jeito nenhum, esquece isso. - a menina sentada à minha frente disse olhando diretamente para ele.
— O que me lembra, você me dedurou hoje mais cedo! - ele bateu o pé com raiva apontando para a Mikasa que estava sentada na minha frente com os joelhos dobrados.
— O que você disse? - perguntei a Mikasa.
— Disse sobre a ideia idiota do Eren em se alistar para o Reconhecimento.
— Você prometeu! - Eren exclamou e a Mikasa nem fez questão de olhá-lo nos olhos.
— Mas eu não disse que ia te ajudar.
Depois de um tempo a discussão dos dois acabou, assim como a trança que fiz no cabelo da minha amiga. Eles passaram a conversar sobre a falsa noção de segurança que existe dentro das muralhas.
— O que você acha sobre isso, Diana? - Armin me perguntou. Eu olhei ligeiramente para ele e depois voltei a encarar o rio à nossa frente.
— Acho uma estupidez achar que estamos seguros. Não significa que só por que por cem anos isso funcionou que irá funcionar para sempre. - disse, por um momento o pensamento de que se os Targaryen ainda estivessem vivos e os seus dragões também, a humanidade teria uma arma muito poderosa que nos deixariam mais seguros, quem sabe até eliminar de uma vez por todas os titãs. Fechando minha mão em um punho por puro ódio continuei. — As coisas podem mudar muito rapidamente de uma hora para outra. - um pequeno silêncio seguiu.
— É a primeira vez que eu vou concordar com alguma coisa que você disse. - Eren disse com a voz calma, eu o olhei sem dizer mais nada e voltei a olhar para o rio a minha frente. — Não estamos seguros aqui.
Depois que ele disse isso olhei na sua direção novamente, seu rosto estava franzido e seu punho estava fechado igual o meu. O vento estava forte levando os fios dos nossos cabelos a voarem, e fazendo minha pele se arrepiar de frio, deveria ter pego um casaco. Mas por algum motivo o vento parou. Nesse momento, senti um arrepio diferente na minha coluna. Tudo parecia tão silencioso e calmo, como uma calmaria antes de uma tempestade. Olhei para o céu e fechei os olhos respirando fundo, e nesse instante um grande estrondo foi ouvido, mas não somente o barulho seguiu, mas como o chão também tremeu de uma maneira tão forte que fomos jogado para frente.
— O que aconteceu? - Armin questionou, quando conseguimos nos recuperar do impacto, eu tinha acabado de me levantar do chão e ajudei o loiro a se levantar também.
— Não sei uma explosão? Usaram os canhões? - Eren perguntou passando a mão na parte de trás da sua cabeça.
— Isso não era barulho de um canhão. - eu disse sentindo um súbito frio subir pelo o meu corpo, passar pela minha espinha e trazer calafrios pelos meus braços. Eu engoli em seco, algo está errado.
Começamos a ouvir passos e vozes dos moradores da cidade, quando olhamos em sua direção vimos eles andando rumo ao portão da muralha com rostos assustados e olhando para cima. O Armin foi o primeiro a correr, nós o seguimos instantaneamente, cada passo era uma martelada no coração em antecipação e mal pressentimento. Assim que chegamos em uma área com visão limpa da muralha olhamos para cima e lá no alto da muralha aparecia uma grande quantidade de fumaça. De onde ela veio? Os canhões não fazem um barulho tão alto e nem soltam tanta fumaça. A resposta para a minha pergunta logo foi respondida quando uma enorme mão e uma cabeça, que parecia não ser recoberta com pele, emergiu do topo da muralha. Eu nunca vi algo tão pavoroso na minha vida, eu nem conseguia me mover. Meu rosto e corpo estavam petrificados de medo vendo aquela enorme cabeça olhando os pequenos e insignificantes humanos ali.
Um segundo se passou até que ouvíssemos outro barulho alto, não tanto quanto o primeiro, mas igualmente assustador. Em seguida, uma rajada de vento nos atingiu, tão forte que quase saímos voando, e com o vento, um monte de pedras enormes foram lançadas no ar.
— Ele abriu um buraco na muralha. - Olhei em direção ao Armin, que só agora percebi que estava de joelhos no chão com os olhos carregados de pavor.
— Não é possível... - minha voz saiu tão fraca que quase não se deu para ouvir. Se a muralha foi quebrada então os titãs...
— Nós precisamos correr! - o Armin disse já se virando para correr longe dos titãs que entravam a todo vapor no interior da muralha.
Mas como eu vou correr? Minha casa fica na direção em que os titãs estão entrando. A casa do Eren fica lá também. Assim que a realidade bateu no meu rosto, tentei me mover para ir em direção a minha casa. Eu não olhei pro Eren, pra Mikasa ou pro Armin, eu só pensava nos meus pais e se eles estavam bem. Logo que recuperei os movimentos corri em disparada para minha casa, saí esbarrando em todos e em tudo, eu só pensava em chegar em casa e fugir com os meus pais. A cada passo que eu dava rezava para que minha casa estivesse bem e que meus pais estivessem vivos, não sei nem o que pensar caso algo de ruim acontecesse com eles.
Virando a última esquina que dava na rua da minha casa notei a diferença de como ela está agora e como estava mais cedo. Pela manhã a rua estava limpa e um sentimento de tranquilidade reinava nas pessoas que conversavam na frente das suas casas, das crianças brincando no meio da rua. Agora tudo está vazio e frio, a rua limpa está cheia de poeira e há sangue por todo o lado, provavelmente das pessoas esmagadas pelas pedras que atingiram muitas casas. Correndo no meio da rua, desviando dos corpos estraçalhados e tentando ignorar o terrível cheiro que se instaura ali cheguei na frente da minha casa. Soltei um enorme suspiro pois ela não parecia ter sido atingida, somente a parte de trás onde ficava o porão. O porão? Assim que pensei nisso ouvi a voz da minha mãe gritando e o som de algo batendo em uma pedra. Meu sangue gelou com a possibilidade de algo ruim acontecer com a minha mãe e sai correndo na direção do barulho.
— Mamãe! - gritei por ela quando a vi sã e salva tentando empurrar uma pedra o quádruplo do seu tamanho de frente da porta do nosso porão com um pedaço de metal. Assim que ela me ouviu parou o que estava fazendo e olhou surpresa para mim, e com os olhos cheios de lágrimas ela correu na minha direção e me abraçou.
— Oh, graças a Deus você está viva! - ela me apertava tanto que pude sentir o ar faltar nos pulmões, eu a abracei tão forte quanto. Era um abraço de alívio e de desespero, podia sentir suas lágrimas manchando minha blusa.
— O que a senhora está fazendo? Precisamos sair daqui! - falei terminando o abraço e olhando nos seus olhos. O seu rosto parecia tão cansado e desesperado, seu cabelo preto e curto que sempre era tão bem alinhado estava todo desgrenhado. — Cadê o papai? - perguntei olhando em volta assim que notei sua ausência, mas nem um sinal dele foi captado pelos meus olhos. De repente a possibilidade dele ter sido esmagado ou comido por algum titã invadiu a minha cabeça. Minha mãe pareceu notar a minha dedução e negou rapidamente a cabeça.
— Ele foi procurar você, não se preocupe, ele está bem. Logo ele vai se juntar a gente. - ela disse, mas pareceu estar tentando  convencer a si mesma, pois mais lágrimas começaram a escapar dos seus olhos. Eu já sentia meus olhos doendo, as lágrimas ameaçando sair a qualquer momento. — Vamos me ajude com isso. - ela foi na direção da grande pedra e começou a tentar empurrá-la, a pedra não se moveu um centímetro.
— Mãe não adianta, não vamos conseguir. Nós precisamos sair daqui e achar o papai. - disse puxando o seu braço na tentativa de tirá-la dessa tarefa inútil e tentar salvar nossas vidas.
— Nós não podemos! - ela gritou soltando minha mão. — Eles estão aqui dentro, nossa história está aqui dentro! Não podemos abandoná-los aqui. - ela gritou e me chamou para ajudar. Eu não entendi o que ela quis dizer com "eles estão lá dentro" mas sabia que história nenhuma iria ser salva se nós morrêssemos aqui.
— Mãe, nós...- fui interrompida pelo som alto de uma pisada no chão a poucos metros daqui. Minha mãe parece ter ouvido também, olhando na direção do barulho pude ver um enorme titã no final da rua. Eu nunca tinha visto um em toda a minha vida, contando  com o da muralha a poucos minutos, esse era o meu segundo. Eu sentia as minhas mãos tremendo de medo e lágrimas molhando o meu rosto. Olhando de volta para minha mãe ela parecia estar em conflito, com as mãos na cabeça e com os olhos arregalados olhando para o chão, o puro desespero estampado em seus olhos. Meu coração, mesmo em meio a todo esse desastre, doeu por ver ela nesse estado. Minha mãe era a melhor pessoa que eu já conheci,  ver ela nessas condições só me machucava. Assim que ia lhe chamar ela rapidamente me pegou pelo braço e se abaixou na minha frente.
— Eles conseguem nos sentir, nosso sangue é o preferido deles. Eles vão chegar aqui aos montes. - ela falava tão rápido que até gaguejava. — Tome isso. - ela tirou do pescoço um colar feito de um material escuro, com o desenho de um dragão com três cabeças e uma pedra vermelha no centro.
— O que é isso? - perguntei com o resto de voz que me restava.
— Essa é a chave do baú, você não pode perdê-la por nada nessa vida. Me entendeu? - ela gritou a última parte me fazendo fechar os olhos com medo. Ela parecia ter desistido da ideia de abrir o porão, com os titãs se aproximando. Ela não tinha escolha a não ser largar toda a sua história, eu podia ver seus olhos vermelhos e a angústia de talvez não conseguir sobreviver a tudo isso.
Logo em seguida ela me pegou no colo e saiu correndo rua a fora na direção do portão que dava em direção ao interior da muralha. Algumas poucas pessoas também corriam naquela direção em busca de refúgio. No meio desse trajeto um soldado da muralha nos orientou a seguir para o porto pois estavam retirando os moradores por via fluvial.  Rapidamente apressamos o passo para chegar ao porto que ficava dentro da muralha Maria, mas assim que  virarmos a próxima esquina dê-nos de cara com um titã. Ele era grande, parecia ter uns dez ou doze metros, sua cabeça provavelmente era do tamanho da nossa casa. Ele estava abaixado olhando bem nos nossos olhos, o titã era tão assustador mas o pensamento de desviar os olhos dele e ele fazer algum movimento repentino me dava tanto medo que não conseguia nem fechar os olhos. Minha mãe parecia ter paralisado de medo com a visão da morte iminente bem na nossa frente. E em um piscar de olhos aquele titã pavoroso direcionou sua grande mão em nossa direção, minha mãe instantaneamente me jogou de seus braços antes de ser agarrada pela criatura. Ela gritava desesperadamente para que eu corresse, seus gritos doíam os ouvidos e o coração. Eu não conseguia me mexer, ver minha mãe tão pequena em comparação ao seu raptor se debatendo e socando a mão do titã para conseguir sair me causava agonia. Mas algo queimou dentro de mim, como uma fogueira e rapidamente me coloquei de pé. Do meu lado tinha um pedaço de madeira e meu único pensamento era em salvar a minha mãe. Não sabia onde o meu pai estava ou se ao menos estava vivo, não podia perder mais uma pessoas. Tomada de uma força não natural peguei a madeira do chão e comecei a correr na direção daquela besta horrível. Mas antes mesmo de eu chegar perto o suficiente pra bater nele fui agarrada por um braço e erguida no ar. Tudo que eu conseguia fazer era gritar. Gritei com todo o ar dos meus pulmões pela minha mãe, e olhando para o seu rosto, mesmo ela estando prestes a ser devorada, parecia tranquila. Seu rosto estava repleto de lágrimas e seus olhos fechados como se já tivesse aceitado o seu destino.
— O que você está fazendo? Precisamos ajudar a minha mãe! - eu gritei desesperadamente para o soldado que só agora eu fui perceber que me tirou de lá. Ele apenas me ignorou, e eu comecei a me debater, não podia deixar minha mãe morrer.
E antes que qualquer outro pensamento invadisse a minha cabeça, minha mãe foi partida no meio na frente dos meus olhos. Seu sangue jorrou pelas paredes das casas e pelo chão da rua, sujando tudo à sua volta. Nada poderia descrever o vazio que automaticamente se instalou no meu peito, a percepção que minha mãe estava viva a poucos segundos atrás e agora não estava mais me destruiu. Não consegui desviar os olhos da cena, ver o corpo já sem vida da pessoa que eu mais amava no mundo descer garganta abaixo por aquele ser imundo acabou com o pingo de sanidade que eu tinha. Eu não conseguia chorar e minha garganta doía pelos tantos gritos de desespero que soltei em tão pouco tempo. Eu e o soldado, que não sei dizer se me salvou ou se me amaldiçoou com a vida sem uma família, nos afastamos da terrível tragédia rumo ao interior da muralha Maria, onde tinha o porto. Olhando a cidade  a minha volta ela estava tomada por fumaça e cheiro de sangue, se eu estivesse em condições tamparia o meu nariz para não sentir isso. Mas eu estava tão devastada que nem a podridão do ar me imcomodou. A poeira estava por toda parte, tornando difícil a visão,  mas ainda era possível ver as casas destruídas e os corpos mortos pelas ruas, um cenário digno do inferno.
— Eu sinto muito. - ele disse assim que me entregou na mão de um outro soldado já no barco do outro lado da muralha. Esse novo homem me direcionou a um local onde eu poderia me sentar. Eu nem fiz questão de olhar para ele, ou para qualquer outro ser, meus olhos estavam vazios, tristes, traumatizados.
Eu fiquei lá, sentada abraçando as minhas pernas e tentando processar o que me aconteceu, tão avoada da situação à minha volta que nem percebi o garoto loiro sentado ao meu lado. Não tive coragem de olhá-lo, não queria ser perguntada se estava bem, eu claramente não estava. Não queria interagir com nada e ninguém. Perdi a minha mãe na frente dos meus olhos da maneira mais horrível que alguém poderia partir desse mundo. Meu pai não sei se está vivo, mas pela realidade da situação, conclui que ele também já se foi, ou esmagado por alguma pedra ou comido pelos titãs. Depois de alguns momentos percebi o Eren e a Mikasa se aproximando, eles estarem vivos deu um certo alívio. Saber que meus três amigos estavam vivos e que eu não estava totalmente sozinha me deu um pouco de conforto no meio de tanta tristeza, mas não consegui  encará-los também.
Eles se juntaram ao meu lado e do Armin, mas também não pronunciaram uma sequer palavra. Nós acabamos nos separando quando tudo aconteceu, mas por eles estarem aqui sozinhos, concluo que seus pais também não sobreviveram. Era possível ouvir os murmúrios e os choros das pessoas no barco, até que o som de vários disparos de canhão foram ouvidos e um silêncio súbito se instaurou pela surpresa mas logo foi seguido por suspiros e gritos de pavor. Quando finalmente levantei meus olhos para ver a situação pavorosa da cidade que vivi toda a minha vida, foi nesse momento que um outro titã, diferente dos outros que vi hoje, apareceu. Ele tinha a pele estranha, parecia um tronco de árvore duro, esse titã tinha acabado de romper o portão da muralha Maria, o barulho foi tão alto que me fez cobrir os ouvidos. Eu consegui ver as pedras de parte do portão e os corpos de alguns soldados voando pelos ares com o impacto. Eles conseguiram abrir um buraco enorme na muralha, o que será da humanidade agora? Apertei com tanta força o colar que minha mãe me deu momentos atrás que senti ele machucar minha palma. Lembrando de suas palavras o coloquei por dentro da minha blusa para que ninguém o visse. A angústia bateu ainda mais forte ao lembrar da voz da minha mãe, do seu sorriso, da sua áurea. Eu perdi ela, eu perdi a minha mãe. Momentos depois, quando já estávamos um pouco mais distante do desastre da muralha notei uma movimentação do meu lado, era o Eren. Ele se levantou e começou a andar em direção à extremidade do barco. A Mikasa e o Armin chamaram ele, mas o garoto os ignorou, seu rosto retratava o puro ódio com algumas lágrimas escorrendo do seu rosto.
  — Eu vou acabar com todos eles! - ele gritou. O céu já estava ficando em tons de rosa e laranja, se fosse em outro dia comum, estaríamos admirando o lindo céu antes de sermos chamados pelas nossas mães para jantar em casa. Por um instante desviei meu olhar dele para o chão soltando um suspiro.
— Eren. - o chamei. Ele virou o rosto na minha direção ainda com uma expressão de raiva. — Pode contar comigo. - comecei, desta vez ele teve uma leve surpresa viramdo seu corpo totalmente na minha direção. Me levantei e fiquei na sua frente, meus punhos estavam fechados e senti as lágrimas escorrerem dos  meus olhos. — Eu também vou acabar com todos esses seres imundos, vou fazê-los queimarem no fogo do inferno!
Mas talvez eles não precisem ir para o  inferno para sucumbirem às chamas.
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Oii, espero que tenha gostado!!
Se puder republicar, curtir ou compartilhar para ajudar na divulgação e me dar mais motivação, é mt bem vindo!!
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o-fan · 11 days
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Cantinho do VHS
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Minha indicação de hoje para vocês é o filme...
Os Espíritos- 1996
(The Frighteners )
Sinopses
Na pacata cidadezinha de Fairwater, um monstro demoníaco despertou... um mal muito poderoso, que ultrapassa as fronteiras de sua cova. O diretor Peter Jackson e o produtor executivo Robert Zemeckis realizaram um suspense sensacional, com os mais espetaculares efeitos especiais já vistos. Para Frank Bannister (Michael J. Fox) a morte é uma ótima maneira de viver: livrando casas mal-assombradas de seus 'convidados' indesejados. Mas ele está aliado aos muitos fantasmas que prometeu expulsar! Tudo está perfeito... até Frank se ver no meio de um terrível mistério. Um diabólico espírito se envolve num crime violento... e a cidade toda acredita que Frank está por trás disso. Apresentando músicas de Danny Elfman e coestrelando Trini Alvarado, Jeffrey Combs e John Astin, este é um filme arrepiante, demoniacamente divertido e assustador
Esse é um daqueles filmes que eu amo e via muito quando passava no SBT, ele tem suspense, mistério, terror e comédia e personagens muito legais que você se apega a eles que no caso são os fantasmas amigos do Frank Bannister, que sempre o ajudam a ganhar aquela grana assustando os moradores em suas casas para que o nosso médium charlatão seja realmente aquele cara que limpa as casas dos fantasmas quando se lida com o sobrenatural, são também seus companheiros na jornada morando com ele na mesma casa que Bannister nunca conseguiu terminar desde que sua esposa era viva antes dela sofre um acidente e não vou contar mais para não estragar para quem ainda não viu o filme, vou procurar aqui falar apenas o que possa ser dito se é que eu consigo.
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Ray e Cyrus são aquela dupla de fantasmas sempre disposta ajudar o Bannister quando preciso e a qualquer momento, até mesmo ajudando a salvar a pele dele quando ele está em uma enrascada, de cara você simpatiza logo com eles, são boas pessoas que da pra notar, eu gostei muito deles pois eles são cativantes e amigos de verdade, simpatizei de cara com eles logo no início, e além do mais o que seria um filme sem os seus personagens que completam a obra toda não e mesmo?!
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E para completar o time temos ele o fantasma mais louco e arretado do pedaço, o Juiz que já chega mandando bala para avisar que está na área, ele é o mais antigo dos fantasmas amigos de Bannister, ele também é muito carismático e amigo, o trio de fantasmas é um show aparte, eu gosto de todos eles, o Juiz é um fantasma bem durão más ele baixa muito a guarda quando está empolgado, essa é sua única fraqueza na minha opinião, e detalhe ele é o ator John Astin o Gomes da série da Família Adams, aquela série preto e branco das antigas, pois é isso mesmo ele é o Gomes da Família Adams e só em ele esta nesse filme já é muita coisa e sendo esse fantasma do velho oeste gente, ele faz a diferença, e eu acho muito massa meus amigos.
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O filme é bom do começo ao fim para quem quer ver um bom filme, nessa época os efeitos digitais estavam ainda em digamos que em testes por isso você tem que levar em conta isso, pode ser que para alguns os efeitos fiquem datados, más outros não estão não, e digo mais uma coisa, quando for ver um filme veja o filme com o olhar e a mente de 1996 beleza!? Ai só assim você terá uma experiência bem melhor no fim.
A lenda de R Lee Ermey, sargento instrutor 'Full Metal Jacket' no filme Os Espíritos foi uma baita participação e um quase crossovers do cinema!
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Esse fantasma é o R. Lee Ermey, infelizmente o ator já faleceu em 15 de abril de 2018 ao seus 74 anos de idade, é mais uma perda para o cinema, e nesse filme de 1996 ele interpreta o seu próprio personagem do filme Nascido Para Matar de 1987, aqui ele é um fantasma que é uma espécie do Máscara do além do túmulo, ele se transforma em um boxeador, e assim como o Máscara faz no desenho ele se transforma em uma espécie de exterminador com duas baita metralhadoras em cada mão, o maluco é brabo viu, teria o Máscara se inspirado nele? Más de qualquer forma é algo realmente incrível essa participação em Os Espíritos.
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Olha ai a figura botando moral na cambada dos fantasmas...(aperta na imagem caso ela não mexa que vai rolar o giff).
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Esse aqui de cima vocês sabem que é? É ele mesmo o cara da saga de filmes Re-Animator a Hora dos Mortos Vivos 1985, aqui ele é um detetive maluco meio esquizofrênico metido a paranormal, ele acha que foi o Bannister que cometeu todos os crimes que aconteceram na cidade, e ele tem um jeito bem maluco e isso vocês sabem o que acontece com gente assim em filmes de terror né? Então não preciso nem falar, esse é o ator Jeffrey Combs o cientista maluco de Re-Animator 1985 o doutor louco e obcecado pela reanimação dos mortos Dr. Herbert West, aproprosito eu fiz uma matéria sobre esse filme aqui e está aqui no meu tumblr.
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Os Espíritos tem um baita elenco de peso e eu quero apresentar mais uma dessas lendas que é a Dee Wallace que interpreta a Patrícia no filme.
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Ela é conhecida como a segunda mulher que mais fez filmes de terror dos anos 80 e 90, porque o cargo de rainha dos filmes de terror já é da super e bela loira também Linnea Quigley, más falarei dela em outra matéria, a Dee Wallace fez Critters ( A Hora Das Criaturas) aqui no Brasil, uma saga de filmes sobre umas criaturas alienígenas comedores de carne, seres canibais de outro planeta que fugiram da prisão no espaço e vieram parar no nosso planeta terra, más esse filme fica para outra matéria e eu vou ficando por aqui e sem mais rodeios vai lá na Internet que você acha esse filme, muita gente ama esse filme pois além de fazer parte da nossa infância ele foi dirigido por Peter Jackson que ficou conhecido por dirigir a trilogia épica dos Senhor dos Anéis adaptado por ele para o cinema.
O fan da dica de filmes para quem gosta de ver aquele filmão!
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