Tumgik
#vagabundando
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Olá caros mortais, mútuos, e maquiavélicos! eu acho que bati a cabeça hoje, não estou falando a língua certa! ou será que estou? :]
Eu vi uma postagem sobre todo mundo falar em sua língua de origem hoje e só me lembrei agora, então subi a Torre de Babel e exigi meu direito de trocar de linguagem! e para minha surpresa eles tinham um menu de configurações para isso, bem conveniente, bem esmerado!
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berealit · 6 months
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April 9, 2024.
got a secret. can you keep it?
Eloise encontrava-se na biblioteca vazia, pela primeira vez no ano, estava matando aula, sua mente estava inquieta e não fazia ideia do porquê. Talvez isso se desse ao fato de não ter conseguido gravar nada nos últimos dias, por mais que fosse uma das atividades mais prazerosas para a garota, sempre que ligava o gravador, as palavras pareciam fugir de sua cabeça e, consequentemente, de sua boca. Com os cotovelos escorados na mesa, levou as mãos até a cabeça, arrastando os dedos compridos pelos cabelos pretos, enquanto seus olhos se mantinham fixos no gravador portátil. Ou apenas estava cansada demais. Colocou os fones de ouvido e ali, ligou o pequeno aparelho mais uma vez naquela semana.
— Gravação do dia nove de abril de dois mil e vinte e quatro. Fazem alguns dias desde que não consigo gravar nada, acho que esgotei todas as minhas energias vagabundando por aí.
Liberou um riso fraco, colocando o eletrônico em seu bolso ao se levantar para explorar a grande biblioteca da Ewha. Passou alguns minutos em silêncio, enquanto caminhava pelos corredores vazios, escorregando a ponta de seu indicador pelos incontáveis livros, alguns gastos, outros intocados.
— Acordei mais cedo do que o habitual hoje, estava de pé antes das seis. Fiz minha rotina, como sempre e quase perdi a hora por ter ficado em deitada em silêncio ouvindo música a manhã inteira. Esse humor mórbido não é muito comum na minha rotina, então vou culpar o fim do período menstrual!
Puxou um dos livros, encarando a capa por alguns segundos, apesar de saber que sua universidade apoiava diversas causas abertamente, nunca pensou que encontraria um romance lésbico nas prateleiras, principalmente estrangeiro, o que a fez sorrir, iria pegar o exemplar emprestado. Vitoriosa, segurou o livro em mãos e caminhou até a mesa em que estava sentada, pegando sua mochila e caminhando até o balcão para computar o aluguel do livro. Colocou o livro na mochila e se retirou da biblioteca, caminhando agora pelos corredores vazios da universidade. Todas estavam em aula, o que a fez se sentir um tanto imprudente por quebrar o próprio código de ser uma aluna exemplar.
— Eloise, Eloise... Quebrar regras não é muito sua cara.
Murmurou para si mesma, caminhando para fora do campus. Planejava ir até a loja de conveniência mais próxima a pé, talvez caminhar a fizesse bem, o trajeto seria longo, a universidade era imensa. Por mais que houvessem pontos positivos e se sentisse lisonjeada por tamanho reconhecimento por parte das colegas, deveria admitir que a deixava um tanto assustada a ideia de um fansite, não sabia quem era, quais intenções tinha, menos ainda em quais momentos poderia ser flagrada por aí; Eloise sempre prezou por sua privacidade, mesmo que tenha tido muita gente ao redor de si durante toda sua vida, sempre foi uma pessoa privada. Talvez, esse fosse um fator e tanto para se fechar até mesmo para os míseros microSD's que carregava em sua rotina desde pequena. Nunca sabia o que esperar.
Os arredores da Ewha contavam com shopping, restaurantes, cafeterias e pequenas lojas de conveniência; a universidade era também quase como um ponto turístico, o que fazia com que estivesse quase sempre lotada. Dadas as circunstâncias, foi para o ponto de ônibus, iria até o karaokê que costumava frequentar, desta vez para ficar um pouco sozinha. Não demorou muito para chegar no destino escolhido depois que entrou no transporte público, caminhou poucos metros e então, entrou no estabelecimento. Pediu por uma sala, sendo recepcionada com uma risada divertida seguida da pergunta "Sozinha? O que há? Está triste?" que a fez revirar os olhos e soltar um suspiro.
— Ei, qual foi?! Não se pode mais querer passar um tempo sozinha? Vai, quero uma sala, uma garrafa de soju e... Dois cigarros. Mentolados.
As últimas palavras saíram quase como um sussurro, não era algo que se orgulhava de pedir em estabelecimentos, o que a deixava quase sempre com as bochechas vermelhas. Ao ter a liberação da sala em questão, caminhou para dentro e sua primeira atitude ao entrar ali, foi deixar sua mochila sobre o espaçoso sofá, sentando-se ali em silêncio. Tirou o gravador do bolso e ajeitou os fones em seus ouvidos novamente. O aparelho esteve gravando durante todo aquele tempo continuamente, com pouquíssimo conteúdo de voz, já que se manteve em silêncio por boa parte do tempo. Por mais que suas gravações fossem inteiramente privadas, nunca conseguia colocar para fora tudo o que sentia, prezava sempre por levar o mais superficial em suas falas, talvez porque sempre tinha alguém por perto de alguma forma, mesmo que escolhesse os momentos mais tranquilos e isolados para seu fiel diário falado.
— Okay... Agora que estou sozinha e, distante de tudo, talvez eu consiga expelir tudo que está na minha garganta.
Escutou duas batidas na porta, era seu pedido, assim que a bebida, copo e cigarros foram postos a mesa, a morena apenas agradeceu e ofereceu um sorriso gentil antes de o atendente sair pela porta. Serviu-se de um bom copo de soju, cujo bebeu sem pestanejar, sentindo a bebida descer queimando por sua garganta.
— Honestamente, apesar de saber que esse diário não é acessível a ninguém, não é sempre que me sinto apta a soltar sequer meus próprios segredos. Então hoje vou fazer um monólogo!
Seus dígitos alcançaram um dos cigarros sobre a mesa, segurou o item na cor preta e o encarou por alguns segundos, pensando se deveria sacrificar o quão cheirosa estava para acabar com o cheiro da fumaça mentolada em suas vestes. Admitindo para si mesma que a vida era uma só, apenas deu de ombros, acendendo-o. Fechou seus olhos por alguns instantes, tragando profundamente, segurando a fumaça por alguns segundos antes de solta-la vagarosamente. Fumar não era um hábito recorrente, mas lhe ocorria em momentos de alto estresse e aquele dia, era um dos dias em que havia acordado com o pé esquerdo, sequer sabia de onde tinha surgido tamanho desconforto consigo mesma quando teve tantos momentos divertidos naquele fim de semana. Talvez fosse o cansaço batendo, sobrecarga da quantidade de atividades que vinha pegando, fim do período menstrual ou até mesmo efeito do eclipse solar e mercúrio retrógrado em áries.
— Me mudar para Seoul foi uma decisão bem pensada, tinha grandes planos, algumas coisas deram certo, outras deram errado. Devo admitir que a adaptação foi muito mais fácil e receptiva do que eu esperava que fosse, fiz bons laços, tenho colegas de dormitório incríveis, ótimas notas, tenho socializado bastante e até mesmo tenho... Fãs?! De modo geral, tenho tido motivos o bastante para sorrir, então acordar de mau humor, por mais normal que seja, me deixa puta pra caralho comigo mesma.
Houve uma pequena pausa ao falar "fãs", ainda lhe era confuso tudo aquilo. Nunca gostou de grandes exposições, o que explicava também o fato de nunca comentar sobre a situação financeira de sua família que, por mais simples que fosse, poderia facilmente se dizer rica, ao menos era o que ouvia quando raramente mencionava que a família Ko era proprietária da vinícola GODORI. A ideia de ser tratada de maneira diferente por nada que não fossem suas próprias conquistas deixavam-na irritada. Eloise era orgulhosa o bastante para tal comportamento.
— Acho que não admito mau humor partindo de mim mesma sem que tenha um bom motivo. Então, para acalmar meus ânimos, o cigarro ajuda. Eu deveria odiar cigarros, tenho motivações para isso e talvez eu odeie! Mas eventualmente que mal faz?! Sei que faz muito mal, mas é isso aí, fica subentendido.. Odeio acordar mal-humorada, odeio não conseguir gravar, não conseguir colocar pra fora o que quero falar, odeio me atrasar para meus compromissos e odeio me sentir ingrata... Acho que foi o combo do meu estresse de hoje. Mas me sinto mais leve. Ser imprudente nem sempre é ruim. Mas não matarei aulas novamente, eu espero, pelo menos. Ficarei por aqui, vou terminar de beber essa garrafa, cantar algumas músicas e voltar para Ewha. Preciso estudar hoje. See u!
E com isso, a garota levou o cigarro de cor preta até a boca, usando as duas mãos livres para desligar o gravador e retirar os fones. Irei aproveitar aqueles minutos de fim de tarde sozinha.
ⓒ 𝟤𝟣𝗌𝗍 𝖢𝖤𝖭𝖳𝖴𝖱𝖸 𝖦𝖨𝖱𝖫'𝗌 𝖵𝖮𝖨𝖢𝖤 𝖱𝖤𝖢 ● ──┈ 고부미의 마음속에 무슨 일이 있는 걸까요? 한번 알아봅시다!고부미 씨의 머릿속에 무슨 일이 일어나고 있는지 생각해 본 적이 있나요? 한번 알아봅시다!~~ ㅋㅋㅋ
ᅟᅟ         
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ttdvaipelasombra · 1 year
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MUSES DO MUN SAM.
𝒓𝒖𝒇𝒆𝒎 𝒐𝒔 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒐𝒓𝒆𝒔, 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒆 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓𝒆𝒔. 𝒕𝒂𝒐 𝒕𝒂𝒐 𝒅𝒊𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒓𝒆𝒄𝒆𝒃𝒆 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒖𝒎 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒐. 𝒂 S𝒐𝒎𝒃𝒓𝒂, 𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒐 𝒑𝒆𝒕𝒆𝒓 𝒑𝒂𝒏, 𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒏𝒕𝒂 𝒕𝒆𝒓 24 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒎𝒂𝒔 𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒏𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒂 𝒂𝒏𝒕𝒊𝒈𝒂. 𝒆 𝒐 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒑𝒊𝒓𝒂𝒕𝒂 𝒅𝒐 𝒃𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒉𝒐𝒐𝒌'𝒔, 𝒐𝒖 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒆𝒍𝒆 𝒂𝒄𝒉𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆, 𝒆 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒐𝒏𝒂𝒓𝒒𝒖𝒊𝒂 𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 𝒆 𝒆𝒍𝒆! 𝒃𝒓𝒊𝒏𝒄𝒂𝒅𝒆𝒊𝒓𝒂, 𝒆 𝒐 𝒓𝒖𝒎𝒑𝒆𝒍𝒔𝒕𝒊𝒍𝒕𝒔𝒌𝒊𝒏. 𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒖𝒔𝒆𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒂𝒋𝒖𝒅𝒆!
ERA UMA VEZ EM TÃO TÃO DISTANTE…
Possuir agora um corpo físico e um rosto que não era do Peter Pan, foi completamente estranho mas nada desagradável. Tinha conseguido a primeira parte do seu sonho: liberdade. Ou quase isso. De certa forma, ainda estava preso a Peter Pan, o motivo da sua imortalidade é porquê sua existência depende do menino que se recusou a crescer. Enquanto ele estiver vivo, sua Sombra não pode morrer.
Ele não está nem aí se você comeu uma maça envenenada ou transformou sua mãe em um urso por acidente, só se importa com ele, ele mesmo e si próprio. Se ainda não ficou claro, seu objetivo sempre foi derrotar e ser o próprio Peter Pan. Cuidado onde pisa e vá pela sombra!
SOL EM AQUÁRIO, LUA EM VIRGEM E ASCEDENTE EM AQUÁRIO.
Calmo e composto, a Sombra não costuma deixar as coisas saírem do seu controle. Mesmo quando os outros ao seu redor estão visivelmente agitados, permanece praticamente imperturbável. Para alguns, isso pode parecer intimidante ou arrogante. Ele é astuto em seus métodos não convencionais de resolver casos. Ele pode manter a calma, mesmo em situações de alta pressão. A Sombra tem uma crença notável de que o dinheiro é a solução para tudo, por isso é conhecido como o braço direito do capitão Hook. Sempre que ele se diverte, a expressão dele transforma-se em um sorriso presunçoso e sugestivo.
BACK TO NEVERLAND
A Sombra é uma entidade justa - ou quase, que exige que todos os meninos perdidos obedeçam as regras de seu território e não sejam quebradas de nenhuma jeito ou terá consequências para todos. Apesar disso, ele não tem um senso de bem e mal.
SUPERPOWERS OF EVIL  
umbracinese. flexível igual borracha, a Sombra domina plenamente a escuridão, é capaz de gerá-la e moldá-la como e quando desejar, bem como controlá-la para os mais diversos fins. 
Limitações: 
Pode ser incapaz de criar sombras, sendo limitado a manipulá-las apenas a partir de fontes já existentes. 
A exposição prolongada à escuridão pode afetar negativamente o usuário, física e mentalmente. 
Distância, massa e precisão dependem do conhecimento, da habilidade e da força do usuário, bem como dos limites naturais de seu poder. 
Manipulação da Luz e Geração de Luz podem ser especialmente eficazes contra esse poder. 
Como a sombra é uma área escura produzida por um corpo que vem entre raios de luz e uma superfície, a luz pode fortalecer.
TRIVIA
apelidos: peter 2 (odeia), shadowboy.
zodiac sign: aquário.
gênero e pronomes: não-binário, ele/delu.
sexualidade: panssexual.
profissão: vagabundando por aí e o bandido que roubou seu coração e todo seu dinheiro na carteira.
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web-series · 14 days
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amores tropicais - 49
Luís convida Auxiliadora para um café.
[Luís]- vi que já se livrou do dito cujo. Mas até que o namoro durou muito, viu, confesso que estou surpreso.
[Auxiliadora]- por favor, Luís, não vamos falar do Severino.
[Luís]- tá bom, como quiser. Mas você sabe que não posso perder a chance de te zoar.
[Auxiliadora]- sei. Você sempre muito engraçadinho, né. 
[Luís ri]- você ama meu senso de humor, confesse. Inclusive, quando vamos voltar a fazer aquele amor bem gostoso?
[Auxiliadora]- se depender de mim, nunca mais. 
[Luís]- fala sério. Cê diz que não, mas seu corpo todo quer que eu sei.
[Auxiliadora]- tá sabendo demais, hein.
[Luís]- e sabe o que mais que eu sei? Que o seu querido ex está nesse exato momento sentando em uma das mesas próximas.
[Auxiliadora]- não brinca comigo. O Severino está mesmo aqui?!
Enquanto isso, Veruska vai até o trabalho de Renato.
[Renato]- o quê que você quer, hein? Que eu perca meu emprego? Sai daqui!
[Veruska]- precisamos conversar.
[Renato]- me deixa em paz, Veruska! Segue sua vida assim como eu segui a minha, qual que é a dificuldade?
[Veruska]- eu estou sem casa, Renato! Pelo amor de Deus, preciso que me ajude, tô te implorando!
[Renato]- mas está sem casa por quê? Porque não andou na linha. Devia ter mandado a Taiane trabalhar ao invés de ficar vagabundando em faculdade. E olha, eu vou falar pela última vez: NÃO me procura mais!
Renato se afasta, enquanto Veruska chora, desesperada.
Vanessa e Estefani discutem.
[Vanessa]- quem é você pra não me deixar ir embora, garota? Não tenho medo de gente do seu tipinho, não.
[Estefani]- pois devia ter! Com o meu macho ninguém se mete, tá ouvindo?
[Vanessa ri]- ai, que patética.
Irritada, Estefani tira uma arma de dentro do short e aponta para o queixo de Vanessa.
[Estefani]- não queira me ver mais puta que já tô. Pro seu bem.
[Vanessa]- continuo dizendo que não tenho medo, meu bem. Você não faz ideia de onde eu vim. Agora se me permite, meu carro está me esperando.
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blogdayas · 3 months
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porra eu queria entender qual a porra do problema em simplesmente não ter que brigar cmg por besteira
eu to na faculdade que vc tanto sonhou
to no curso que vc tanto sonhou
estou indo todo santo dia pra lá
nao to vagabundando
me deixa em paz
oq eu te fiz
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Às vezes eu me pergunto se daqui pra frente a minha vida não vai ter descanso.
Eu já havia assistido o filme da Barbie a um tempo, mas só recentemente parei para pensar mais sobre o monólogo da Gloria. Acho que no momento que eu assisti, muitas coisas me passaram despercebido, sobretudo o caráter de crítica às contradições da nossa realidade enquanto mulher.
Mas esse não é um texto sobre a barbie e muito menos sobre sexismo.
Já faz um tempo que eu venho me sentindo bem insuficiente, seja na faculdade, nos relacionamentos e no meu desempenho aqui também. As pessoas pregam uma vida saudável em que você fique fora das telas, contanto que você atualize frequentemente o perfil (porque bom você precisa engajar sua conta e fazer seu marketing). Pedem que você descanse em suas férias mas aquele diabinho neoliberal do seu ombro te pede para estudar, produzir e fazer outros cursos ao invés de passar tempo com o seu bichinho de estimação. Pregam que você passe tempo com a sua família contato que você tenha prazo pra voltar pro trabalho (o famoso "mas você vem trabalhar amanhã né?). Querem que você tenha vida social quando te entalam de coisas e projetos pra fazer. 
Não tem como não se sentir culpado, ou não se inferiorizar ou até mesmo sentir que está vagabundando quando você sai para um raro rolê com aqueles amigos que você não via há um bom tempo.
Ganhei um sketchbook no ano passado e só fiz uns dois desenhos nele até agora. É difícil não me comparar aos artistas daqui e pensar que nunca chegarei ao nível dos meus ídolos. Certa vez li num livro que comparações são saudáveis até certo ponto para que tenhamos um ponto de referência. Entretanto sei que nas redes sociais as pessoas só querem mostrar o lado bom da vida, o que torna as comparações bem injustas. Enfim, idealizo bastante, mas como um futuro colega de profissão meu falava: pensamentos não são ações.
Às vezes eu me pergunto se daqui pra frente a minha vida não vai ter descanso. E parece que a cada dia que passa e quanto mais eu envelheço essa tese só se confirma.
Eu não sei como terminar esse texto. Sinto que eu devia acabar dando um gosto de esperança ou um conselho, mas simplesmente não consigo pensar em nada. Acho que infelizmente só me resta a conformação diante disso mesmo, e por mais que eu saiba que é chato ficar apertando essa tecla, só fico me lembrando da frase do Fedric Jameson "É mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar o fim do capitalismo". 
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amendowin · 2 years
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Quero ver quando eu começar a trabalhar se eu vou ficar vagabundando no Tumblr até essa hora
tô assim, vou começar o jovem aprendiz esse ano (pelo menos eu acho q sim
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ooh-lua · 6 years
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chxiseul-blog · 6 years
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Starter call!
Boa madrugada meus anjos, felizmente depois de muitas lágrimas de ódio (exatas pq me mataste) eu estou LIVREEEE para jogar e com saudades de turnar, sooo preciso combinar plots e fazer meu resumo para jogar com vocês, então, quem quiser um turno só vem que tem. Digite 1. Meu coração é de mãe e cabe todo mundo. Enfim, a Iseul ela é... Iseul (?) A agente da casa azul, que é in love por um android. Ela é bem séria btw pode acabar sendo grossa com você sem intenção, é o jeitinho dela. Vou escrever meu resumo logo que é melhor né, só vem gente.
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httsliar · 3 years
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eu nao tenho forças p fazer exercício, nao entendo, eu simplesmente não consigo, agora ficar o dia todo vagabundando mexendo no celular e comendo eu faço facil
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s-sunsetshy · 3 years
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Tá, vou te contar o meu trauma com velhos do 60 anos.
Era um dia bunito, eu estava vagabundando como sempre aq, até q eu recebi uma mensagem di um tal de Josh🆘️🆘️🆘️
dboa, a gente começou a conversar, e ele era gente boa me perguntou de onde eu era aí eu respondi, aí ele disse q era di Portugal (minha mente tava tipo: porra, se ele é de Portugal, pq a gente tá falando inglês??), eu até pensei em fazer a piada do ouro mas deixei quieto. Quando o cara me perguntou sobre a previsão do tempo, eu fiquei tipo: 🤨🤨... ah ok né, pelo menos não é política, aí eu respondi, e falei q meu inglês é péssimo, e a gente começou a falar em português (pq a gente não fez isso antes???), a�� ele perguntou qual era o meu plano pro futuro, eu queria responder virar stripper e morar em Los Angeles, mas disse q queria fazer faculdade de biologia marinha ou medicina (pra aparecer inteligente), aí ele perguntou se eu era casada, e foi aí q tudo desandou, eu respondi: " O que? Não, eu tenho doze anos, lol", pq vai q ele não entende a minha risada "akhskshgdg", aí ele disse: " é sério? Nossa" (não lembro direiro), aí eu perguntei quantos anos ele tinha e ele respondeu: "eu tenho 60 anos, dois filhos novos e a minha esposa acabou de falecer" aí eu respondi um "eu sinto muito." E depois disse que não poderia mas conversar com ele pq a minha mãe poderia não gostar disso, e ele disse só um "eu entendo, tchau" aí eu bloqueei o vovô Josh.
E foi assim, sensei q eu criei trauma de conhecer pessoas por aq 🤚😘😘
Eu fiquei com preguiça de ler, mas te amo tanto que li tudo 😅 FOQUEI TRISTE PELO VÔZINHO, AMG PQ ISSO NÃO ACONTECE COMIGO???????? QUE TRISTEZA
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luardoscorais · 4 years
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eu disse ia dormir mas tô aqui vagabundando
KKKKKKKKK amo
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emptyheartsclub · 4 years
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Companhia
Mentes calorosas, mentes vazias
Dou um trago mas não tira sarro
Sou infeliz e solitário
Vagabundando por aí sem rumo
com meu sapato surrado
Te vejo agora pois outro dia vai ser brabo
Mas foge comigo hoje, que da cidade te mostro o outro lado
Promete que vai ficar, me dói ser solidão
Não é a primeira e nem a segunda frustração
Essa carta te escrevo de todo coração, e te pergunto
Cê me jura que nunca vai soltar a mão?
- Daniel Lima
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sarada-hime · 5 years
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Meu Pequeno Erro
Boruto chegara em sua casa depois de mais um dia cansativo, bem que seu pai lhe disse que faculdade não seria fácil. O garoto se jogou no sofá, relaxando o máximo possível naquele curto período, engenharia foi a área que escolheu e ele pensava seriamente se foi uma boa escolha. Sempre foi bom em cálculos, isso é um fato, mas toda hora cansa!
— Droga… — gemeu ao sentir seu celular tocar, o tirou do bolso e em seguida atendeu. — Alô?
— Boruto-kun? Sou eu! — sua ex era quem falava com ele, inevitavelmente fez uma careta em desgosto.
— O que você quer, Sumire? — perguntou sem paciência.
— Não seja grosso docinho, só queria saber se está com vontade de sair comigo e o pessoal! — A Kaikei estava animada, ao contrário do loiro.
— Não, obrigado, acabei de chegar em casa e pretendo continuar nela. — proferiu seco.
— Uma hora ou outra vamos nos falar pessoalmente. Até quando vai ficar me evitando? — Sumire bufou baixo, frustrada.
— Até onde eu puder, tchau.
A chamada foi desligada, fazendo o Uzumaki suspirar e bagunçar seus cabelos. A menina e ele terminaram o namoro de 8 meses a pouco tempo, faziam duas semanas que tentava evitar ela ao máximo. Mas não se engane achando que ele está deprimido ou algo assim, na verdade o menino estava super aliviado. Já não aguentava os ataques de ciúmes de sua ex, ela era fofa, mas muito ciumenta.
Revirou os olhos com as lembranças.
Ele se levantou indo até as escadas, seu quarto era o destino desejado. Se você está se perguntando se ele mora sozinho, a resposta é sim, seu pai é cheio de dinheiro e lhe deu um apartamento. Abriu a porta e jogou seus sapatos longe, assim como sua jaqueta do time de basquetebol. Parou perto da porta do cômodo, analisava seu mural de fotos — que fora ideia de Himawari.
Sorriu olhando para uma delas em específico, com sua família; Naruto estava segurando um bolo com lágrimas nos olhos, enquanto sua mãe, logo ao seu lado, o olhava com um sorriso doce, ele e Himawari logo em seguida, ela estava em suas costas fazendo careta e ele a segurando e fazendo um sinal de paz e amor com uma de suas mãos.
Olhava atentamente suas fotos até bater, sem querer, seu pé no armário, soltando em seguida um xingamento. Uma foto acabou caindo no chão, fazendo ele se agachar para pegá-la, foi quando sorriu tristemente para o retrato em suas mãos. Nele estava ele e Sarada aos 16 anos na mansão Uchiha, abraçados um ao outro e fazendo caras divertidas para a câmera. Era aniversário da menina e só 5 pessoas foram. Nesse dia ele a viu se lamentar por seu pai não ter vindo para sua data especial, ele a consolou como nunca.
— O tempo passou rápido demais… — sussurrou olhando uma última vez a foto.
Boruto a colocou no mural novamente, e então olhou seu cantinho de estudo, um envelope estava em cima de seus livros. Ele não se lembra de alguém ter dado isso a ele, não mesmo. Pegou o papel o analisando, estava escrito em letras maiúsculas o seu nome. Essa letra não lhe era estranha, só  não conseguia lembrar no momento. Decidiu abrir para sanar sua curiosidade, e a bomba veio de uma só vez.
''Olá? Se lembra de mim? Sarada Uchiha, sua amiga de infância… Desculpe, sou péssima com cartas. Mas não se preocupe, será a última. Faz um tempo, né? Dois anos, para falar a verdade. Se lembrou de mim nesse tempo? Eu me lembrei de você, acho que não conseguiria esquecer mesmo se quisesse.. bom, não vou enrolar mais. O tempo passou e decidi fazer algo na minha vida de merda, acabar com ela. Venho sofrendo muito esses dias, meses, anos. Queria fingir que nada daquilo me atingiu, mas eu estaria mentindo. Me lembro como se fosse hoje, o dia em que você me viu ser desprezada por seus amigos e mesmo assim não fez nada. Você deveria ter me ajudado, talvez eu não estaria nessa situação agora. A quem eu quero enganar? Estou desesperada para colocar a culpa em alguém. Sou estúpida Boruto, e eu sempre te chamava de idiota quando na verdade eu era uma. Fingia não sentir nada, não ter sentimentos. Mas eu tinha, e ainda tenho. Por que eles me odiavam tanto?  Não fiz nada de errado, era quieta e sempre ficava na minha. E mesmo assim resolveram me irritar, me humilhar. E eu não tinha ninguém além de você, e nada mudou, você não fez nada. Me tratou como uma desconhecida e isso me machucou muito, só Deus sabe o quanto chorei a noite tentando inutilmente acreditar que você tentou me ajudar. Nós dois sabemos que eu estava errada…
Meu pai foi outra razão, sabia que ele engravidou outra mulher? E que agora eles vivem juntos? Seu amado filho, vulgo meu irmão, tem 3 anos de vida e ele escondeu isso até o ano passado. Onde você estava? Eu precisei de você, eu tinha esperança. Mamãe vive chorando a noite, achando que estou dormindo, mas eu ouço tudo. Ela ainda o ama. O amor é tão cruel quando é a pessoa errada..
Meu irmão, o protegido de meu pai, me adora. Mal ele sabe que eu posso atacá-lo a qualquer instante, é só a minha paciência acabar. Eu o odeio Boruto, com todas as minhas forças, mas ele não tem culpa de nada. Talvez o mundo não tenha piedade de mim, quão cruel ele é com alguns!
Eu faço direito, você se lembra que sempre comentava que eu seria uma ótima delegada? E você ria, dizendo que seria preso só para me ver?  Me sentia feliz nesses momentos, porque eu me esquecia, mesmo que por pouco tempo, dos meus problemas. A decisão foi tomada ontem, quando meu pai decidiu levar sua noiva para me visitar, aquilo foi o cúmulo. Tentar fingir uma família feliz não me agradava, e o pior, minha mãe e Sasuke brigaram. Ele agrediu ela, ali minha paciência acabou por completo. Fiz um escândalo, joguei na cara dele o fato de que ele passou vários anos vagabundando na rua, enquanto minha mãe e eu sofriamos sentindo sua falta. E hoje estou decidida a me jogar pelos ares, esquecer de uma vez que me machuquei. Que alguém me machucou, me decepcionou. Peço desculpas desde já, Boruto, por desistir tão fácil assim. Mesmo não nos falando por um bom tempo, sinto que você merecia saber.''
Ele sentia seu coração bater rápido demais. Sarada nunca foi tão impulsiva assim, isso era do seu feitio, não do dela. Processando rapidamente a situação, pegou sua jaqueta e tênis, descendo e ligando o carro. Os motivos ele sabia, mas ela não é assim. Sarada nunca agia pela emoção, já ele sim. Aumentava a velocidade com pressa, seus pensamentos a mil por hora. Só tem um lugar que daria para fazer isso sem ser perturbado. E ele sabia onde era, foi lá que seu primeiro beijo aconteceu.
                                             Flashback On
Caminhava animado ao lado de sua amiga, o garoto de cabelos loiros pulava de alegria. Finalmente iria fazer algo legal, já estava ficando com tédio. Afinal, qual a graça de ficar em casa sem fazer nada sendo que poderia ir admirar as estrelas com sua amiga? A morena ao seu lado andava com calma, sem demonstrar ansiedade alguma. Só aceitou ir por muita insistência do menino.
— Chegamos! — Boruto exclamou se jogando na grama.
— Está tão animado em ver simples estrelas? — Sarada perguntou, se deitando ao seu lado.
— Você não sabe? — Boruto perguntou, vendo o olhar confuso da amiga — Hoje a lua vai estar mais perto da terra, e a vista é incrível aqui, confie em mim.
— Confiar em você? — Sarada o olhou com deboche, fazendo o mesmo revirar os olhos.
— Olhe! Já começou Sarada, veja, veja! — Boruto gritava como uma criança, animado com a vista.
Ela olhou encantada para o céu, a lua estava tão perto que dava vontade de tentar tocar. As estrelas estavam tão lindas, a cena era de tirar o fôlego. Boruto estava certo, uma vista maravilhosa. Estava num transe até sentir algo se entrelaçar a sua mão, olhou de relance Boruto, que olhava pro lado corado. O menino havia entrelaçado suas mãos, um gesto fofo ao ver dela. A menina riu quando o pegou a olhando de canto.
— Está rindo do que? — Boruto perguntou, tentando não ficar mais vermelho.
— Você é muito fofo quando fica envergonhado — disse tocando suas bochechas, ele a olhava encantado.
— O-Obrigado… — gaguejou, hipnotizado com a beleza da garota.
Sem perceber, os dois já estavam a centímetros um do outro, e naquele dia seus lábios se tocaram pela primeira vez. Seus corações batiam em ritmos sincronizados, os corpos colados perfeitamente, se encaixando um no outro. A sensação de preenchimento os agradou muito, respirações se misturando e sentimentos à flor da pele, quando se separaram estavam sem fôlego.
A Uchiha encarava Boruto mais vermelha que nunca, o Uzumaki riu de sua timidez. Colocou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha e sorriu, vendo o quão linda ela é. A morena entrelaçou novamente sua mão a do Uzumaki e encostou a cabeça em seu ombro, olhando o céu.
                                             Flashback Off
Ele fecha a porta do carro com força, correndo pela floresta observava como nada mudou. Se distraiu e acabou tropeçando numa pedra, sentia seu corpo rolar pelo chão, até suas costas baterem contra algo duro. Abriu e fechou os olhos esperando a vista voltar ao normal, se sentia tonto quando levantou.
— Mas que merda! — xingou bravo.
Sua vista voltou ao normal, e tentando não perder tempo continuou sua corrida à procura dela. Ele não tinha plena certeza que a garota estaria realmente lá, Sarada é esperta. Saberia que o menino iria atrás dela. Ou talvez não? Faz tanto tempo… E graças a ele seus laços foram se cortando pouco a pouco, até que nada sobrou além dessa carta. Esbravejou quando tropeçou outra vez.
— Sempre desastrado… — suspirou.
                                          Flashback On
Seus amigos estavam ao seu lado sorrindo de alguma piada que Boruto não se lembra. Seus olhos vagavam o corredor procurando uma garota de óculos vermelhos, quando a viu sorriu discretamente. Ela veio!
Seu amigo, Kawaki, logo comentou algo que não o agradou.
— Olhem a nerd da Uchiha, essa garota deve ser puta igual a mãe! — a fala soou maldosa, arrancando risadas de todos, menos Boruto, que olhou de canto para a menina.
— Talvez uma criminosa, como seu pai! Deve ser por isso que quer fazer direito. — Kagura falou mais alto que o outro.
Sarada ouvia os comentários calada, deveria fingir que eles não existiam. Mas eles continuavam sem parar, todos zombavam dela. Ninguém ligava para seus sentimentos, a irritavam com fervor. Olhou para o amigo de longa data, este que a encarava com pena. Não iria ajudar? É o mínimo que devia fazer depois de dar um bolo nela ontem! Mas, ele nada fez além de olhar para ela, e no fundo isso partiu seu coração.
O loiro sentia seu peito se apertar, o incômodo crescendo cada vez mais. Sabia que a garota estava chateada pela sua falta de presença no encontro, o loiro tinha marcado de sair com os amigos, se esquecendo completamente do seu encontro com Sarada. A garota ficou plantada por horas o esperando, mas só no meio da festa o loiro se lembrou, ele até mesmo foi atrás dela, o problema é que tal já tinha voltado pra casa — encharcada da chuva. O que ele poderia fazer? Não queria que soubessem que tem encontros com Sarada... Ela é uma nerd que não tem amigos, e ele não quer perder os seus.
A garota já não aguentava a humilhação, olhou uma última vez para Boruto e lançou um olhar de ódio para seus amigos. Correu pelos corredores da escola, se escondendo na biblioteca. Se sentou no chão, num lugar onde não poderiam lhe ver, então soltou o ar prendido, deixando finalmente as lágrimas caírem. Era tão tola, pensar que Boruto continuaria a defendendo. Ele é daquele grupo de babacas e ela não. Nunca daria certo, e no fundo ela sabia.
— Sua garota burra, ele nunca ficará com você — Sussurrou a si mesma.
                                            Flashback Off
O garoto finalmente chegou ao fim da trilha de árvores, agora estava no lugar onde sempre admirava o céu com Sarada. E lá estava ela, seus cabelos alcançando a cintura e voando ao vento junto de seu vestido branco. Ela estava de braços abertos, e quando se inclinou levemente, o menino arregalou os olhos correndo em sua direção.
— Espera!! — Gritou o mais alto que pode.
A menina se virou surpresa com a voz de Boruto, ela o encarou vendo o quão maduro seu rosto estava. Seus olhos azuis, que ela tanto amava, mostraram desespero, e ela sabia o motivo. Ele veio? E a encontrou…
O garoto a segurou pelos ombros, afastando ela da morte certeira.
— O que pensa que está fazendo? — Boruto gritou balançando a menina.
— Tentando me matar, não percebeu, bobo? — O deboche escorreu pela frase e expressão dela, fazendo com que Boruto semi-cerre os olhos.
— Percebi, mas para sua infelicidade, não vou permitir você fazer isso com sua vida — falou autoritário.
— E desde quando você manda em mim? — Sarada perguntou com raiva.
— Desde o momento em que você não consegue raciocinar direito — respondeu rapidamente.
— Me deixe fazer isso, vai tirar meu sofrimento — Sarada disse, o olhando nos olhos.
— Nunca! — A voz soou brava.
— Me solta Boruto! Me deixe ir, por favor! — Sarada suplicou fechando os olhos.
                                             Flashback On
— Me solta idiota! — Sarada gritou furiosa.
— Não até você se acalmar. — Ele disse a abraçando por trás. Os ombros da garota tremiam.
— Me larga! Eu quero ir embora daqui Boruto! — O corpo pequeno gritava e se debatia sem parar, ela estava indignada.
— Pare de tentar fugir dos seus problemas! Seu pai com certeza vai vir, ele te prometeu não? — Boruto perguntou tentando acalmá-la.
— Para… Por favor, não me faça ter esperança de alguém que não merece tê-la. — Ela soluçava, chorando copiosamente.
— Sarada… — O Uzumaki sentiu seu coração despedaçar.
— Eu sei que ele não vai voltar... Já faz anos que ele diz e não cumpre, então por favor… Pare de me fazer sofrer a toa — Sarada fungava, o olhando de ombro.
— Meu pai fazia a mesma coisa, Sarada — Boruto disse fazendo carinho na bochecha da morena, tentando acalmá-la.
— A diferença é que seu pai mora com você. O meu literalmente fugiu de casa, ele me deixou sozinha com minha mãe.
Boruto tentou falar, mas Sarada o calou com seus lábios, tentando assim esquecer seus problemas. Aos 15 anos Sarada tinha um relacionamento complicado com seu pai, Sasuke Uchiha. O homem fugiu de sua casa quando Sarada tinha apenas 7 anos, e a menina sempre esperava por ele. Seu progenitor sempre mandava cartas uma semana antes de seus aniversários, prometendo que vinha, mas isso nunca aconteceu. Sarada decidiu acreditar pela última vez nele, e agora estava desolada. Seu pai a deixou, e ela tinha que encarar os fatos.
— Obrigada Boruto, você é a única pessoa que nunca me abandonou — Sarada disse sorrindo fraco. Ele a abraçou.
— Eu nunca vou te abandonar Sarada, eu prometo — Boruto disse sorrindo para a menina.
                                            Flashback Off
— Eu prometi que nunca te abandonaria.. — Ele murmurou segurando a menina.
— Como você tem coragem de dizer isso? Você me abandonou a dois anos atrás, quando escolheu sua reputação a mim! — Sarada gritou furiosa.
— Eu era um idiota, Sarada… e eu ainda sou. — sussurou, sentindo os olhos enchendo, para então transbordar.
— Se você não tivesse me largado, Boruto, nada disso estaria acontecendo — Sarada sussurrou abaixando a cabeça.
— Eu… — Ele tentou falar algo, mas não conseguiu.
— Viu? Me deixe em paz, finja que não existo. Tenho certeza que vai ser fácil, até alguns minutos atrás não lembrava da minha existência — afastou ele, batendo em seu peito.
— Isso não é verdade! — Boruto retrucou.
— É sim! — Sarada disse alto.
— Não, não é! Eu lembro de você todos os dias quando passo pela biblioteca, seu sorriso me persegue e eu vejo tudo em você! Por que acha que terminei com Sumire? Eu não consegui tirar você da minha cabeça, nem por um minuto Sarada… — Boruto disse acariciando as bochechas da menina.
— Então por que não me procurou? — Boruto ficou em silêncio e Sarada gargalhou. — Não tem resposta né? Acabou Boruto, toda nossa história… Que não deveria ter nem começado.
— Por favor.. — implorou.
— Adeus Boruto. — disse fechando os olhos.
A menina se soltou dele e se jogou, não se importando com mais nada na sua vida. Ela já iria acabar a qualquer momento, e Sarada sorriu ao se lembrar disso. Seu pai tinha seu filho para substituí-la, e sua mãe? Bem… tinha certeza que Sakura iria superar em algum momento. Todos superam, dizem que não vão te esquecer quando morrer, mas depois de uma semana nem se lembram do seu nome!
— Sarada!! — Boruto gritou assustado.
O menino pulou do penhasco sem medo, se fosse para morrer, seria com ela. Boruto a alcançou, abraçando ela. A menina abriu os olhos confusa demais, e Boruto sorriu quando a viu. A morte estava perto, ele já conseguia ver o chão cheio de rochas. Sarada o encarava sem saber o que fazer, ele vai perder a vida por ela? Que idiota!
— Sarada, eu quero que você saiba que eu… — ele tentou dizer como se sentia, mas infelizmente foi tarde demais.
Em milésimos de segundos Sarada e Boruto fecharam os olhos, sentindo a morte o consumirem. Tudo ficou escuro e rapidamente perderam a consciência. Vários médicos chegaram para levá-los até o hospital e ver o estado deles, que com certeza era o pior possível. Sakura e Sasuke choravam na sala de espera, a rosada batia no moreno o culpando pela morte de sua amada filha. Naruto tentava amparar Hinata e Himawari, mas ele mesmo estava perdido.
— Com licença, vocês são os pais de Sarada Uchiha e Boruto Uzumaki? — O médico perguntou.
— Sim! Sou pai do garoto. — respondeu apressado.
— Antes de tudo, peço a calma de vocês — O médico pediu, vendo o estado abalado de todos.
— Calma? Como vou ter calma sabendo que minha filha está praticamente morta? — Sakura gritou.
— É sobre isso que quero falar…
— En-então, doutor... Meu filho e-ele…? — Hinata gaguejou nervosa em meio aos soluços.
— Aconteceu um milagre! — O médico exclamou — A paciente está viva!
— Meu Deus! Obrigada! — Sakura falou alto, sorrindo e soltando lágrimas de alívio.  Sasuke agradeceu baixinho.
— O estado dele é mais crítico, está em coma. Talvez não aguente, ele sofreu mais danos com o impacto. — O médico informou, vendo Hinata desabar em Naruto.
4 meses depois…
Sarada colocou um buquê de rosas na estante ao lado da cama dele. O loiro ainda não tinha acordado, tudo por culpa dela. Ela agora usava cadeira de rodas, seu tratamento estava indo muito bem e não perdia a esperança de voltar a andar algum dia. Já Boruto sofreu várias paradas cardíacas, mesmo inconsciente, e aguentou todas. A morena o visita todos os dias.
— Oi, sou eu outra vez... — Sarada riu pelo nariz. — Já deve ter enjoado de mim, né? Mas eu não vou desistir de você, não depois do que fez por mim. No final você estava certo e eu errada, nunca me abandonou de verdade — a adolescente sentiu as lágrimas caindo.
A menina aperta a mão de Boruto o analisando. Estava mais magro, seus cabelos cresceram um pouco. Sua mãe, Hinata, vem toda semana visitar o filho. E Sarada sempre está lá, elas conversam sobre o loiro.
— Deveria ter me deixado morrer… — sussurrou, tentando não pensar outra vez na queda deles.
                                                Flashback On
A Uchiha estava na biblioteca da escola, como sempre. Lia alguns livros de biologia, essa matéria era bem puxada para a menina. Se assustou quando escutou um baque brusco ao seu lado, Boruto estava sorrindo pra ela bem ali, era ele quem tinha jogado um livro na mesa — e só para chamar sua atenção.
— Meu Deus! Estamos na biblioteca, idiota, não faça barulho — o repreendeu, fazendo o menino revirar os olhos.
— Certo, que seja! — disse se sentando ao lado dela.
— Se veio pedir desculpas, pode ir dando meio volta — mandou irritada, o amigo loiro fez biquinho.
— Me desculpe! Eu juro que não foi de propósito — Boruto disse, se aproximando e segurando o rosto da menina.
— Já é a segunda vez que me deu um bolo! Tive que assistir o jogo sozinha. — Sarada resmungou.
— Eu juro que dessa vez vai dar certo. Olhe, é um presente que trouxe para aceitar minhas desculpas.
Sarada observou o embrulho na mão do outro, suspirou e resolveu pegar, veria se valia a pena. Quando abriu, sentiu seus olhos lacrimejarem, era uma pulseira com o símbolo do clã Uchiha com o Uzumaki. Algo tão pequeno, mas de grande valor para ela. A garota abraçou Boruto com força, o menino sorriu da alegria de sua amada.
— O que achou?
— Eu amei! Obrigada. — Sarada beijou a bochecha dele, e o mesmo às sentiu esquentarem.
— S-sim... — respondeu abobado, totalmente embaraçado e envergonhado.
— Você é uma gracinha corado.. — Sarada o elogiou, dando um selinho nele.
Boruto ficou parado, sem reação, Sarada nunca foi de beijar. Ele que fazia isso sempre que saiam para algum lugar. Ela levantou da cadeira gargalhando da reação do menino, e tal balançou a cabeça voltando a realidade.
— Ei! Sarada, me espera! — gritou.
— Shiuuuu! — a bibliotecária reclamou disse.
                                                 Flashback Off
A menina começou a rir ao lembrar desse dia. Levaram a maior bronca por falar alto na biblioteca, mas Boruto a levou a sorveteria, só assim compensando o que ele a fez passar. Ela tinha saudades dessa época, dos momentos divertidos. Eram poucos os que tinha com Boruto, mas eles foram especiais para ela. Pelo menos a maioria…
— Estou com saudades de você, por favor… Acorda logo, certo? — Sarada perguntou, sabendo que não teria resposta.
A menina bagunçou os cabelos do loiro e sorriu. Se inclinou como pode sobre ele, lhe dando um beijo em sua testa, demonstrando ali seu carinho por ele. Mesmo fazendo tantas besteira, ela o ama e espera que este volte logo, porque quer pedir desculpas dessa vez.
— Moça, o horário de visitas acabou — a enfermeira a chamou.
— Estou indo. — A respondeu, dando um último aperto de mão em Boruto. — Até amanhã!
Saiu do quarto sendo guiada à sala de fisioterapia, aos poucos voltava a mexer suas perna. Mal ela sabia que Boruto tinha acordado pouco depois de sua saída. O menino olhava ao redor confuso, esse era o céu? Parecia um hospital!
— Mas o que? — Boruto tentou se levantar — Hum… Que dor!
Uma enfermeira viu o menino se levantando e correu para o ajudar. Depois de 4 meses ele finalmente tinha acordado, e seus movimentos estavam ótimos! Seus pais chegaram logo depois do hospital entrar em contato, eles o abraçaram assim que o viram.
— Boruto-kun! — Hinata gritou feliz.
— Mãe, pai! — Boruto sorriu.
— Filho, já estava na hora.. — Naruto exclamou, sorrindo largamente.
— O que aconteceu? Como vim parar aqui? — O acamado perguntou confuso.
— Você pulou do penhasco junto da Sarada, um homem viu e chamou a ambulância. — Sua mãe disse emocionada.
— S-Sarada? E como ela está? — questionou preocupado, fazendo o pai sorrir respondendo.
— Está bem, bom... Ela está voltando a andar. — Naruto falou, apertando os ombros do filho com afeto.
— E a Himawari?
— Em lua de mel — Informou a perolada,, Boruto arregalou os olhos.
— Eh???? — Gritou surpreso.
                                           1 mês depois...
Sarada sabia que Boruto tinha voltado, a menina até tentou falar com ele, mas viu o como estava feliz com seus amigos e decidiu deixar pra lá. Ele ficaria melhor sem ela. Pelo menos a menina já andava normalmente, seu pai lhe dava mais atenção, e sua mãe arranjou uma namorada. Sim, Sakura decidiu que já era hora de cansar de sofrer por homens. E ela estava muito feliz com Sayuri.
A morena voltou para a faculdade de direito, estava se esforçando o máximo para não ter distrações.  As vezes via de longe Boruto, o menino sorria para todos, isso fazia ela se achar covarde por ter medo de falar com ele. No entanto, ele merece ser feliz longe de si, ou pelo menos é assim que ela pensa.
Boruto voltou para as aulas na faculdade, seus amigos o tratavam da melhor maneira possível, até mesmo Sumire, sua ex, o pediu desculpas por todos seus ataques de ciúmes. Mas não ligou para nada, a pessoa que importava pra ele estava o ignorando a um bom tempo, e ele iria mudar isso de uma vez por todas. Ele já não ligava para reputação ou algo assim, Sarada é mais importante que tudo isso.
Saiu de perto dos amigos dizendo que iria ao banheiro, ele sabia que só tinha um lugar que Sarada ia na hora do intervalo da faculdade. Sorriu ao entrar na biblioteca, lá estava ela, sentada e lendo um livro isolada de todos, ela sempre foi assim. Caminhou com calma, sentindo seu coração acelerar a medida que chegava perto dela. Parou ao seu lado, jogando um livro que pegou em uma prateleira, na mesa, tudo para chamar sua atenção.
Ela olhou pra cima quando ouviu o barulho forte ao seu lado, então arregalou os olhos, vendo Boruto sorrir levemente. Se beliscou, para saber se era uma miragem, não confiava muito em sua mente. Mas por incrível que pareça ele ainda estava lá!
— B-Boruto? — Sarada gaguejou.
— Olá! Acho que está na hora de parar de fugir de mim, né?! — Comentou sorridente, notando Sarada engolir em seco.
— Hum… — resmungou agitada.
—  Olha.. Eu sei que se sente culpada pelo meu coma, mas isso não foi culpa sua! — disse a olhando. — Eu fiz isso por livre e espontânea vontade.
— Você não faria isso por livre e espontânea vontade se eu não tivesse mandado aquela carta — A garota abaixou a cabeça, mas Boruto segurou seu queixo, a fazendo olhar para ele.
— Eu fico feliz que tenha me mandado aquela carta, assim você está viva — disse sério.
— Me desculpe… Por… Tudo. — murmurou olhando nos orbes azuis.
— Eu que devo desculpas Sarada, por tudo que fiz a você… Te largar por uma estúpida popularidade, foi muito idiota da minha parte — Se desculpou, se sentindo mal por tudo que fez.
— Tudo bem, eu te perdoo — A garota falou sorrindo levemente. O menino sorriu grande, alegre.
— Ótimo, agora vamos comprar algo, estou morrendo de fome! — Disse, puxando Sarada para fora dali.
O loiro entrelaçou sua mão com a da menina, a olhava feliz e gritava ignorando a bibliotecária. Já a Uchiha o encarava confusa, o menino nunca fez isso com ela em público. Não queria que as pessoas vissem, e agora todos da universidade olhavam aquilo surpresos. Boruto gritava animado, estava dizendo que pagaria vários dangos para Sarada. A menina acabou sorrindo da animação do loiro, o menino a olhou corado. Colocou uma mão na nuca nervoso, Sarada achou aquele gesto fofo.
— Já disse que amo quando você fica corado? — perguntou, então Boruto ficou mais vermelho.
— S-Sarada… — Sussurrou tímido, se lembrando de outras vezes que a menina falara aquilo.
Sarada segurou o rosto de Boruto, o aproximando do seu, foi quando ele fechou os olhos ansioso. Seus lábios se encontraram outra vez depois de muito tempo, os toques eram tímidos por fazerem isso na frente de todos. Ele colocou as mãos na cintura de Sarada durante o selar, e encostou sua testa na dela quando se afastaram. Sorriu, ela estava feliz, afinal, ele realmente…
— Eu te amo, Sarada — Confessou, e a garota arregalou os olhos.
— Eu também te amo, Boruto — Retribuiu, sorrindo largamente.
— Nunca vou abandonar você — os dois falaram juntos, sorrindo em sincronia.
                                                       ...
Antes de tudo só queria dizer que não tenho a mínima experiência de como publicar umas história nesse aplicativo, então por favor me deem um desconto, oskay? Espero que tenham gostado e se quiserem pedir alguma one borusara eu super faço! (de preferência em português).
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zcanya · 6 years
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Cavalos! Anya se lembrava de ter alucinado com os mesmos na noite anterior, portanto, resolvera visitar os animais, afinal, o terror que possuía com relação aos mesmos parecia crescer no decorrer das horas que começava a se recordar de uma cabeça falante. A Jaspe caminhara solitariamente para os estábulos, desejando que o cavalariço estivesse por perto a fim de intermediar a aproximação, entretanto, a visão que tivera ao adentrar os estábulos não fora adequada para um criado. “Ora, ora, ora... Imagine só se a Sra. Culpepper chega aqui e te pega no pulão vagabundando, moço? E ainda bebendo?” A joia estalou a língua indicando sua desaprovação com a visão que tinha de @bcnningficld. É necessário dizer que Zyanya não sabia que estava diante do príncipe, pois, embora soubesse que Henry Benningfield era o futuro “rei” de Adoria, ela nunca o vira, conhecendo-o apenas dos comentários em um dos bordeis que trabalhara. “E a essa hora? O senhor tem uma vida muito difícil pra beber desse jeito durante o trabalho, hein? Vai embebedar o cavalo do príncipe desse jeito.” Mas, era óbvio que ela sabia que o homem estava em Wisteria Hollow, afinal, fora um burburinho só.
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rubenssiqueira · 2 years
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Agora você pode continuar
Pode sair
Enquanto você tava vagabundando
Eu estava em casa 🏠😇
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