Tumgik
#se estiver se referindo a mim
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Olá caros mortais, mútuos, e maquiavélicos! eu acho que bati a cabeça hoje, não estou falando a língua certa! ou será que estou? :]
Eu vi uma postagem sobre todo mundo falar em sua língua de origem hoje e só me lembrei agora, então subi a Torre de Babel e exigi meu direito de trocar de linguagem! e para minha surpresa eles tinham um menu de configurações para isso, bem conveniente, bem esmerado!
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fragmentosdeginevra · 2 years
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The Happy List Book Tag
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Olá ^^
Eu vi essa tag no canal da Melina Souza há tempos e gostei muito dela. A Mel traduziu as perguntas do canal gringo Words and Wildflowers. As perguntas são direcionadas a falar de coisas felizes relacionadas a livros :D
1. Um livro que você gosta de ler quando quer se sentir feliz
Quando preciso de uma válvula de escape rápida, sempre volto aos mangás shoujo. Yubisaki to Renren, especialmente, eu já reli os capítulos disponíveis mais de uma vez. Também gosto de reler capítulos felizes de Akagami no Shirayukihime, Akatsuki no Yona e (bônus) rever cenas do anime de Wotakoi.
Sinto que a demografia shoujo tem um poder reconfortante de reestabelecer a fé no amor e nas coisas boas.
2. Fandoms que você faz parte
Eu amo Harry Potter, mas não me considero membro do fandom porque não interajo com outros fãs.
Howl's Moving Castle, apesar de ser um livro lançado em 1986, tem um fandom bem ativo no Tumblr e frequentemente apareço na tag para dar uma olhada nas novidades *risos*. Além disso, faço parte do fandom de Tolkien e de AkaYona.
3. Tipo de capa que você sempre pegará em um livraria
Eu não tinha uma resposta na ponta da língua pra essa questão. Enquanto passava os olhos pela minha lista de “Quero ler”, percebi que gosto bastante de ilustrações fofinhas e elas podem me persuadir facilmente a ler um livro que talvez com outra capa eu não me interessaria.
Quando eu falo de capas ilustradas, não estou me referindo àqueles desenhos que são só a silhueta preenchida, tipo Uma farsa de amor na Espanha; falo de algo no estilo A dança da floresta ou O castelo animado. Isso virou moda no mercado editorial recentemente, o que representa um grande perigo para mim. Aqui estão outras capas que eu gosto:
Não nasci para agradar, capa por Fevik;
A far wilder magic, capa por Em Allen;
O fantasma de Cora, capa por Maria Carvalho;
A guerra da papoula, capa por Jung Shan Chang;
O reino de Zália, capa por Andrea Orue (bordado) e Brunna Mancuso;
Nevermoor, capa por Jim Madsen.
4. Uma premissa/clichê literário que você ama
Queria ser mais criativa, mas realmente amo um bom e velho friends to lovers. Acho que, se bem feita, a transformação de uma amizade em um sentimento romântico pode ser arrebatadora. O ship ganha pontos extras se for estilo grumpy x sunshine.
5. Um lançamento que te deixa feliz só de pensar nele
Tenho certeza absoluta, embasada por pistas e paranoias do mercado editorial, que O segredo de Cybelle — continuação de A dança da floresta — vai ser lançado pela Editora Wish em algum momento no futuro. Mal posso esperar pra ler algo da Juliet Marillier de novo.
6. Um autor que você amou todos os livros que leu
Eu não tenho o costume de ler vários livros de um autor só por ter gostado de algo que já li dele, consequentemente não tenho muitas opções para essa categoria.
Jane Austen é uma das minhas escritoras preferidas e, apesar de não ter lido tudo dela ainda, eu favoritei 2 dos 3 livros que já li.
7. Sua bebida e lanche favorito para beber/comer enquanto está lendo
Café e chocolate :)
Eu tenho medo de danificar o livro se for uma cópia física, por isso é comum que eu coma alguma coisa só se estiver lendo um e-book.
8. Um livro que você emprestou para amigos/familiares
Eu nunca emprestei um livro. Existe a justificativa de que não existem muitos leitores de literatura à minha volta e os existentes nunca me pediram emprestado. Não sei se eu seria capaz de emprestar, se fosse um dos meus favoritos ou possuísse grande valor sentimental para mim.
9. Um booktuber que você ama acompanhar e fica feliz sempre que tem conteúdo novo
A Emma, do canal * e m m i e *. Gosto das recomendações diferentonas dela, o jeito que descreve os livros e seu senso de humor.
10. Algo relacionado ao conteúdo que você cria que você ama
Fora da internet, eu não tenho oportunidade de falar sobre livros. Pelo menos não de forma tão extensa quanto faço aqui. Aliás, só recentemente encontrei pessoas com quem posso conversar disso ao vivo.
Eu sempre quis ter um cantinho online para divagar livremente sobre o que eu estou lendo ou compartilhar algo legal do meu cotidiano. Faz pouco mais de um ano que comecei a postar minivlogs no meu Instagram. Em 2022, eu finalmente tomei coragem de criar um blog de livros.
Não me importo de que o Tumblr tenha poucos falantes de português e que poucas pessoas leiam o que eu escrevo. Só me sinto feliz de despejar esses sentimentos em algum lugar, ao invés de guardar meus textos para mim mesma.
Então, eu amo a liberdade que tenho enquanto escrevo como Ginevra. Amo os gifs que uso para ilustrar meus posts e o design do blog na versão web.
Obrigada por ler, até mais (✿◠‿◠)
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marianeaparecidareis · 3 months
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VENHAM E OUÇAM COM ATENÇÃO.
💥💥💥JESUS DIZ - Porque se agora VOS DIGO:
“Aqueles que amam seus pais e mães mais do que ME Amam não são aptos para O Reino de Deus”, NÃO DIGO isso para incutir em vossas mentes indiferença para com os vossos parentes, como você deve respeitá-los e ajudá-los, nem é lícito privá-los de assistência dizendo:
“É dinheiro para o Templo”, ou negar-lhes hospitalidade dizendo:
“Meu ofício me proíbe”, ou tirar suas vidas dizendo:
“Eu mato vocês porque amam o Mestre”, MAS EU DIGO para que Amem seus parentes com Amor Justo, isto é, com Amor Paciente e forte em sua Mansidão – sem Odiar um parente que peca e dá dor, porque não segue você no caminho da Vida, ou seja, no Meu caminho – com amor que sabe escolher entre a Minha lei e o egoísmo e a violência familiar.
Ame seus parentes, obedeça-os em tudo que é sagrado.
Mas esteja pronto para morrer, não para matar, mas EU DIGO para morrer, se eles querem persuadi-lo a trair a vocação que Deus lhe deu, a ser cidadãos do Reino de Deus, que EU VIM estabelecer.
😢💖Não imiteis os escribas e fariseus, que estão divididos entre si, embora finjam estar unidos.
Vocês, discípulos do CRISTO, estejam realmente unidos, cada um por todos os outros, os líderes sendo gentis com os súditos, os súditos sendo gentis com seus líderes, todos sendo UM no amor e no propósito de sua união:
Conquistar O Meu Reino e estar à Minha direita no Juízo eterno.
Lembre-se que um reino que está dividido não é mais um reino e não pode existir.
Sede, pois, unidos uns aos outros em vosso amor por MIM e por Minha doutrina.
Que o amor e a união, a igualdade nas vestimentas, a comunhão de bens, a fraternidade de corações sejam o uniforme do cristão, porque esse será o nome dos Meus súditos.
Todos por um, um por todos.
Que aqueles que possuem riqueza dêem humildemente.
Que os que não possuem, aceitem humildemente, e apresentem humildemente suas necessidades a seus irmãos, sabendo que são assim; E que os irmãos ouçam gentilmente as necessidades de seus irmãos, sentindo que eles são assim para eles.
Lembre-se de que seu Mestre muitas vezes estava com fome e frio e ELE tinha outras inúmeras necessidades e problemas e ELE, a Palavra de Deus, humildemente os apresentou aos homens.
Lembre-se de que uma recompensa é dada àqueles que são misericordiosos, dando apenas um gole de água.
Lembre-se que é melhor dar do que receber.
Nestas três lembranças, que os pobres encontrem forças para pedir sem se sentirem humilhados, lembrando-se de que o fiz antes deles, e que perdoem, se forem recusados, lembrando que muitas vezes foi negado ao Filho do Homem o lugar e o alimento que são dados aos cães pastores.
E que os ricos sejam generosos em dar suas riquezas, considerando que o dinheiro vil, que Satanás instiga os homens a desejar, e é nove décimos dos desastres do mundo, se for dado por amor, muda para uma jóia imortal celestial.
Revesti-vos das vossas virtudes.
Sejam múltiplos, mas conhecidos apenas por Deus.
Não se comportem como os fariseus que usam os mais largos filactérios e as mais longas franjas e querem os primeiros lugares nas sinagogas e gostam de ser saudados obsequiosamente nas praças do mercado, e querem ser chamados de “rabinos” pelo povo.
UM SÓ É O SEU MESTRE: O CRISTO.
Vocês que no futuro serão os novos doutores, ESTOU ME referindo a vocês, Meus apóstolos e discípulos, lembrem-se de que somente EU SOU SEU MESTRE.
E SEREI SEU único Mestre também quando não estiver mais entre vocês.
Porque só a sabedoria ensina.
Portanto, não se deixem chamar professores, porque vocês mesmos são discípulos.
Não pretendam ser chamados de pais e não chamem de pai ninguém na terra, porque UM SÓ É O PAI de todos os homens:
SEU PAI QUE ESTÁ NO CÉU Que esta verdade Vos faça sábios, sentindo-vos realmente todos como irmãos uns dos outros, tanto os que guiam como os que são guiados, e assim amar uns aos outros como bons irmãos.
E nenhum dos que guiam deve se permitir ser chamado de guia, porque SÓ UM É O SEU GUIA: O CRISTO.
Deixe o maior entre vocês ser seu servo.
Aquele que é servo dos servos de Deus não se humilha, mas ME imita, como Fui Bondoso e Humilde, sempre disposto a amar aqueles que foram meus irmãos na carne de Adão e a assisti-los por meio do poder que tenho como Deus.
Nem servindo aos homens humilhei o que há de divino em MIM. Porque ele é um verdadeiro Rei que sabe dominar não tanto os homens, mas as paixões dos homens, antes de tudo o orgulho tolo.
Lembre-se: Quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado.
A Mulher [A Mulher, que é mencionada em Gênesis 2,22-23, com ainda mais relevância em Gênesis 3,15; a Virgem, mencionada em Isaías 7,14; profetizado, em 21.5.] de quem o Senhor falou no segundo capítulo do Gênesis, a Virgem mencionada por Isaías, a Virgem Mãe do Emanuel, profetizou esta verdade dos novos tempos, quando cantou:
“Ele derrubou príncipes dos seus tronos e exaltaram os Humildes”. A Sabedoria de Deus falou pelos lábios Daquela que era a Mãe da Graça e o Trono da Sabedoria.
E repito as palavras inspiradas que ME louvaram unido ao Pai e ao Espírito Santo, em Nossas maravilhosas obras, quando, sem ofensa à Virgem, EU, O Homem, fui sendo formado em Seu seio sem deixar de ser Deus.
Que eles sejam um guia para aqueles que querem levar Cristo em seus corações e vir para o Reino de Cristo.
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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evanoras · 9 months
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Deus e religião
Falar sobre Deus e religião é como se todas as coisas estivessem na minha cabeça e, organizar e transformar isso em palavras eu acho difícil. Já fui uma garota evangélica, fiz parte de duas igrejas, a primeira era uma pentecostal, se não me falha a memória, o nome era Assembleia de Deus; a segunda era uma tal de Batista. Isso fez parte da minha vida dos 7 aos 13. Eu sozinha decidi ir, eu pensava que aquilo era o ideal, a verdade absoluta, que iria trazer algo bom pra mim, mas foi o contrário, desgastou ainda mais o meu psicológico. Esse período acho melhor ser contado em outro texto em outro momento, porque isso aqui viraria um livro.
Basicamente existe três pilares nessas igrejas: o dízimo, o apocalipse e o Deus Homem. Todas interligadas entre si.
Não é errado pedir apoio, pois eu sei que é necessário dinheiro para manter ou fazer as coisas acontecerem. Penso também que, para projetos com o propósito real de ajudar as pessoas, o dinheiro é muito bem-vindo. Porém não é bem assim. Os principais motivos para o dízimo são: para agradar Deus; ser salvo quando o mundo acabar; um retorno de bênçãos( se a pessoa der o dízimo, ela vai ter o carro, a casa, saúde, Deus vai abençoar a vida dela, etc). Quando tende pra isso, é abuso e manipulação com toda certeza.
Quanto ao apocalipse, eu vou contar uma historinha que existia na minha cabeça quando eu era crente: a qualquer momento Jesus poderia voltar. Primeiro iria tocar o som das trombetas no mundo inteiro, anunciando a sua chegada , então, ele apareceria gigante em um trono nos céus, para o julgamento de todos na terra. Se seu nome, estiver escrito no livro da vida, ou seja você frequenta a igreja, dá o dízimo e é batizado, então nesse momento você vai começar a levitar para o céu. Mas caso não esteja, você vai ficar pra assistir o mundo acabar e depois ir para o fogo eterno.
O apocalipse aqui, tem a ideia do grande final, depois dela não há mais nada. E é uma forma de causar mais medo e ansiedade nas pessoas.
O Deus Homem, é um pai ciumento, vingativo, fica com raivinha e abandona seus filho, também é tratado como um servo que te dá ou tira tudo como um tirano, que sabe de todas as coisas, e não cabe a você fazer uma perguntinha a ele, você é apenas um pecador. E no final Deus ainda é amor. Essa visão causa distância, Deus se torna um opressor como um Homem, e quando falo Homem, não estou me referindo aos homens, do sexo masculino, estou falando do quão cruel é a humanidade em geral.
Eu me senti mais culpada, eu fui crescendo e me tornado mais cansada com relação a vida . E quando saí, eu questionei demais, pois no fundo eu pensava que não era dessa forma, que tudo é o fim, nada mais me deixava conformada, e esse estado, enquanto não se acha a resposta, tende para a revolta. Eu quase virei ateia, deixei de orar, passei achar a ideia e a palavra Deus insuficiente. Eu pesquisei muito, procurei saber de todas as religiões. As vezes eu me sentia completamente perdida. E isso reflete na nossa vida. Eu chorei tanto, tanto, tanto. E então o que sou agora?
Sempre em momentos de crise, eu penso em deixar tudo, deixo de ter fé em tudo, tudo fica insignificante, o coração fica vazio. Tive vários momentos assim. Mas mesmo quando tudo era perdido, eu sentia algo, que não sei definir, mas que insistia, como se eu estivesse recusando, virando as costa para alguém, mas este alguém nunca deixou de dizer que me ama.
Hoje eu penso que não importa a palavra, Deus, Amor, Divino, Superior, Pai, Ele, Ela... Não importa se acredita ou não que exista algo além do nosso mundo mas sei que está em cada um de nós. Eu sou Deus e você também é, assim todos estão conectados em um, temos a capacidade de fazer coisas incríveis e aprender tudo. Não existe fim, estamos evoluindo e mudando para o melhor, eu sempre amei a infinidade, e ter a certeza disso me faz querer seguir em frente.
Não quero carregar mais raiva, decepção, nenhum sentimento ruim. Eu desejo que as igrejas se transformem e se aproximam cada vem mais perto do Amor, da verdade.
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tscontosb · 9 months
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Meu caminho para a feminilidade, IV
Meus primeiros dias de trabalho e primeiro namorado
"Isto é para você", disse Yvonne me entregando um uniforme rosa com Jacqueline estampado no peito.
Fiquei agradavelmente surpreso e emocionado quando Sally me mostrou onde minhas outras vestes estavam guardadas. Os meus estavam pendurados em um gancho ao lado dos deles. Fiquei surpreso por terem preparado tão bem minha chegada quando o vesti por cima da saia e da blusa.
"Se esquentar mais tarde, você pode simplesmente usá-lo por cima da roupa íntima. É feito de algodão e deve ser macio contra a pele. Se ficar sujo, jogue-o junto com as outras toalhas molhadas no cesto de roupa suja", explicou ela.
"Suas funções hoje serão varrer os cabelos do chão, colocar toalhas molhadas ou sujas na lavanderia, limpar as cadeiras e a pia para lavar os cabelos assim que o cliente sair. Depois, você poderá buscar toalhas limpas e suprimentos conforme necessário. ", disse Raquel.
Decidi que, em vez de esperar que me pedissem coisas, eu estava sempre procurando coisas para fazer. Até me ofereci para buscar nosso almoço na padaria a duas portas de distância. Também aprendi a operar a caixa registradora e a atender o telefone corretamente. Se eu não soubesse a resposta, perguntaria a um dos meus três mentores.
Tudo era tão novo e todos queriam me manter ocupado fazendo algo diferente que fosse adicionado às minhas tarefas existentes.
Quando Clare, uma amiga de Yvonne, veio para sua consulta, elas se abraçaram calorosamente.
"Esta é Jacqueline, nossa nova estagiária de salão e ela pode lavar seu cabelo?" Yvone perguntou.
"Claro que ela pode", respondeu Clare olhando para mim em meu novo uniforme.
"Por favor, deite-se aqui", eu disse. Ajudei a colocar seus longos cabelos sedosos na pia. "Vou apenas ajustar a temperatura da água com minhas próprias mãos e depois avisar se estiver muito quente ou frio."
"É lindo", ela respondeu e então comecei a molhar todo o seu cabelo.
"Hora do shampoo", eu disse e comecei a massagear seu couro cabeludo com os dedos. Quando o cabelo dela estava coberto de shampoo, eu lavei o cabelo com a mão para evitar que a água entrasse no rosto.
"Então, por favor, diga-nos, quão boa era a nossa nova garota?" — perguntou Yvonne quando enrolei uma toalha no cabelo de Clare. "Devemos ficar com ela?"
“Ela faz isso muito bem”, disse Clare alegremente. "Ela tem mãos muito agradáveis ​​e diz o que está fazendo, da próxima vez que puder lavar meu cabelo novamente."
“Apenas um dia e você já tem seu primeiro cliente”, brincou Rachel, substituindo-me para cortar o cabelo de Clare. "Você já decidiu quando quer assumir o salão?"
Todos nós rimos do comentário dela, enquanto eu levava a toalha molhada para o cesto de roupa suja. A partir daí houve muita diversão e brincadeiras às minhas custas que deram um clima alegre no salão.
"Você é tão adorável, Jacqueline. Acho que você vai gostar de trabalhar aqui pelos próximos dois meses." Sally disse me dando um beijo na bochecha e um abraço durante o intervalo para o almoço.
Depois do trabalho, fomos todos às compras e Sally sugeriu que eu comprasse um modelador de cintura que me ajudasse a conseguir uma cintura mais estreita. "Suas roupas vão ficar muito melhor com ele", disse ela, mostrando-me como fechava.
“Quando os ganchos estão todos fechados, você puxa o zíper e pronto”, disse Sally. "Com o tempo você pode apertar ainda mais."
"Está bem apertado", respondi referindo-me aos meus órgãos genitais e estômago esmagados.
"Tem que ser, mas com o tempo você vai se acostumar", ela respondeu referindo-se à minha cintura mais estreita.
Com o tempo, me acostumei com o modelador de cintura puxando minha barriga.
Logo depois de me mostrarem como atender o telefone, a próxima ligação foi da minha mãe.
"Como vai?" ela perguntou quando de repente percebeu que era eu.
"Até agora acho que estou bem, mãe", respondi. “De qualquer forma, não cometi nenhum erro e é muito divertido trabalhar com as meninas.”
"Isso é bom, Jacqueline", ela respondeu usando meu nome feminino. "Encontramos férias baratas de última hora e partiremos na próxima semana para passar algumas semanas navegando pelo Caribe."
"Isso parece maravilhoso", respondi, percebendo que não poderia correr para casa se as coisas ficassem demais.
“Antes de ir, quero marcar uma consulta para fazer o cabelo no salão”, disse ela.
"O que você precisa?" Eu perguntei a ela.
“Preciso pintar meu cabelo e um penteado molhado”, disse ela. "Além disso, eu gostaria de ver você trabalhando."
"Que tal às 14h de segunda-feira?" Perguntei verificando o diário.
“Eu aceito”, disse ela. "Antes disso podemos almoçar aqui perto."
Então, cerca de cinco dias depois de começar a viver como menina, meus pais me convidaram para almoçar em um restaurante próximo e Sally me deu algum tempo livre para vê-los.
Eu não esperava os comentários que eles me fizeram quando entrei no restaurante, quando me sentei à mesa deles. Ambos mantiveram a boca aberta em choque e surpresa quando eu disse "olá".
“Uau, você está tão bonita agora”, disse meu pai. "Você é uma garota linda! Você está ficando tão linda quanto sua mãe!"
Ele colocou o braço em volta do ombro dela e puxou-a para perto dele.
"E o seu trabalho? Você está feliz com ele?" mamãe perguntou.
“Sim, tenho aprendido muito com Sally, Rachel e Yvonne”, respondi. "Acho que eles ficaram satisfeitos comigo."
“Estou satisfeito que esteja tudo bem”, disse o pai, que parecia genuinamente satisfeito.
“Estamos felizes por você trabalhar no salão”, disse minha mãe. "Mas quando as férias acabarem você terminará a escola e fará todas as provas."
"Eu também quero isso", respondi.
“Não sei como vamos conseguir que você se torne essa linda garota, mas vamos encontrar um jeito”, disse ela.
“Há muito tempo para encontrar uma solução”, disse papai. "Vamos cruzar aquela ponte quando chegarmos lá."
Depois do almoço, mamãe e eu fomos ao banheiro feminino enquanto papai saía correndo para visitar um cliente. Quando mamãe saiu do cubículo, eu já estava na frente do espelho consertando minha maquiagem.
"'Você faz isso tão bem", ela disse me observando retocar meu batom.
"Obrigado", respondi alegremente. "Temos que voltar ao salão para sua consulta."
Mamãe foi calorosamente recebida pelas meninas, que também lhe agradeceram novamente por me permitir ajudá-las durante as férias de verão.
"Estaria tudo bem se eu pintasse seu cabelo e Jacqueline lhe desse o conjunto molhado?" Sally perguntou e sem esperar pela resposta: "Então vou pentear seu cabelo para que você possa começar seu cruzeiro lindamente."
Mamãe concordou e me pediram para ficar perto para aprender.
“Quando voltar para casa, você poderá fazer isso porque é preciso prática na frente do espelho. Agora é melhor colorir o crescimento do seu novo cabelo a cada três ou quatro semanas. Sally se aventurou.
Sally fez algumas perguntas à mãe sobre a marca e o tipo de cor de cabelo que ela havia usado antes e comparou o cabelo da mãe com suas amostras. Ela escolheu a garrafa certa e preparou a tigela e o pincel.
"Ok, agora você vai lavar o cabelo da sua mãe e assim que terminar, começaremos", aconselhou Sally.
Então, lavei o cabelo da mamãe com cuidado e carinho porque queria mostrar a ela que estava fazendo o meu melhor para aprender a me tornar uma boa cabeleireira.
"Estamos ansiosos pelo cruzeiro", ela disse enquanto eu começava a massagear seu couro cabeludo com xampu. "Esta também será a primeira vez que teremos férias sem você e Mark."
"Espero que vocês dois se divirtam", respondi enquanto secava seu cabelo.
“Estou muito grata por tudo ter funcionado tão bem e por você ter encontrado o emprego certo para suas inclinações especiais”, disse ela. Eu me perguntei o que ela queria dizer com inclinações especiais.
Terminei delicadamente de secar seu cabelo e chamei Sally, que começou a pintar seu cabelo.
“Bom trabalho Jacqueline, agora devemos cuidar para que sua mãe continue sendo a linda loira mel que sempre foi”, disse Sally, que então me mostrou como iria pintar os longos cabelos de sua mãe.
Então, sob as instruções de Sally, trabalhamos juntas no cabelo da minha mãe. Quando a tintura foi aplicada, lavei o cabelo da minha mãe, condicionei e depois enxáguei novamente.
"Ok, agora você pode dar o conjunto molhado para sua mãe", ordenou Sally.
“Ela sempre se saiu bem em casa”, respondeu minha mãe.
Fiquei tão orgulhoso de poder pegar o carrinho com os rolinhos e fazer o molhado na minha mãe. Sally vinha ocasionalmente para me ver, mas ela estava feliz: "Bem, isso não é um mau começo!"
Ela abriu apenas um modelador para corrigir sua posição e com a ajuda especializada de Sally terminamos, arrumamos a rede e ligamos o secador. Enquanto o cabelo de mamãe secava, tive que arrumar a área da cadeira, limpar a tigela de lavar o cabelo e a escova e jogar todas as toalhas usadas na lavanderia. Quando ouvi o zumbido do cronômetro da secadora, verifiquei com Sally se o cabelo da mamãe estava seco.
"O que você decidiria? Está pronto para modelar ou para secar mais?" Sally me perguntou.
"Eu a deixaria por mais cinco minutos", eu disse, pois ainda parecia úmido.
“Cinco minutos a mais é demais. Sugiro apenas mais dois minutos a mais do que estilizar”, disse Sally. "Tire a rede e deixe o cabelo esfriar por cinco minutos. Depois vamos pentear o cabelo dela."
Mamãe pegou minha mão, me abraçou calorosamente e disse: "minha pequena cabeleireira, você parece tão feliz aqui. O que vamos fazer com você? Você tem corpo de menino agora, mas em breve se tornará um jovem."
Sally me mostrou as técnicas de styling mais tradicionais e me permitiu experimentar.
“Ela está aprendendo muito rápido e com certeza manteremos sua filha aqui como nossa aprendiz”, disse Sally alegremente.
Mamãe assentiu e quando papai chegou para buscá-la, todos nós nos abraçamos e eles saíram de férias, deixando-me para trás, sofrendo com minha turbulência interior.
Felizmente, terminamos cedo naquele dia e quando nos trocamos para ir, comecei a chorar. Eu estava cansado, mas acima de tudo o que minha mãe disse me machucou muito. Enquanto caminhávamos para casa, contei às meninas sobre a discussão que meus pais tiveram no almoço. As meninas me animaram, me fizeram renovar a maquiagem e depois me arrastaram para o bar. Apenas Steve estava lá e as meninas começaram a brincar com ele. Eu estava pensando profundamente sobre meu dilema.
"O que esta acontecendo com você?" Ele perguntou.
Eu não respondi, mas Rachel colocou o braço em volta do meu ombro para me confortar.
"Temos que encarar isso, querido, você tem que tomar algumas decisões e se algo precisar ser feito, você precisará ir em frente logo. Veremos como podemos ajudá-lo. Pelo menos deveríamos conversar." ela disse.
"Sim, mas por favor não aqui", funguei.
"Não se preocupe com Steve, ele sabe tudo sobre a sua história. Ele gosta da sua coragem e determinação para viver sua vida de menina e é cheio de recursos", disse ela puxando meu queixo para cima.
"Você acabou de me revelar", respondi.
Steve ficou bem mais perto e olhou diretamente nos meus olhos. "Eu soube quando te vi pela primeira vez, mas para mim você é uma mulher maravilhosa, atraente, linda, inteligente, bem-humorada e encantadora."
Eu ri.
"Sua mãe está certa, até agora você é um menino com uma carapaça feminina, mas isso vai mudar em breve. Quantos anos você tem agora?" Ele perguntou.
"Tenho quase dezesseis anos", respondi.
“É bom que sua inteligência tenha se desenvolvido enquanto seu corpo ainda é infantil e ainda não é masculino nem feminino. Isso vai mudar muito em breve e, infelizmente, você se tornará um homem com tudo isso, a menos que tomemos medidas”, ele disse.
Comecei a chorar porque meu tempo no salão ia acabar. Eu já sabia disso, mas não queria admitir para mim mesmo. Eu já tinha visto alguns pelos no corpo que começaram a crescer embaixo do meu umbigo.
“Por favor, pare de chorar porque acho que podemos ajudá-lo”, disse Steve. “Mas primeiro você deve tomar uma decisão muito difícil, uma decisão que determinará toda a sua vida. Você precisará escolher se quer ser homem ou mulher. em vez disso, se você quiser se tornar uma mulher, precisará tomar medidas positivas urgentes."
Olhei para ele e ele tinha um rosto amigável e preocupado. Ele parecia determinado a me ajudar.
"Obviamente quero ser uma mulher e não um homem", confirmei.
“Eu gostaria de convidar você para um encontro, para que você veja como se sente por estar com um homem”, disse ele. "Você pode decidir depois disso."
Ele me levou para ver um filme, mas não me lembro muito do filme, pois Steve me beijou desde o primeiro momento e não parou mais. Ele acariciou meu corpo ansiosamente, sondou sob minha saia até que finalmente saímos no meio do filme e finalmente fomos para seu apartamento.
Enquanto caminhávamos, ele perguntou: "Querida Jacqueline, você me excita muito. Vamos subir para o apartamento por alguns minutos para tomarmos uma bebida".
Senti uma excitação estranha crescendo dentro de mim que nunca havia sentido antes. Estar com Steve foi emocionante, pois ele me tratava como qualquer outra garota. Imaginei que, por ter agido continuamente como uma mulher por vários dias, alguma coisa havia mudado dentro de mim. Nunca tive relações sexuais com uma mulher e nunca tive um orgasmo com um homem. A única maneira que eu conhecia de gozar era me masturbando e naquele momento tive a sensação de que precisava de Steve. Eu queria senti-lo dentro de mim, então fomos para o apartamento dele e ele não fez muito aquecimento.
Eu era um pouco tímido por causa do meu corpo masculino e das minhas mamas falsas de silicone, por isso aninhámo-nos debaixo dos cobertores durante algum tempo. Ele me beijou em todos os lugares e de repente pegou o KY Jelly para lubrificar meu traseiro. Ele me pegou e foi maravilhoso senti-lo dentro de mim. Tornou-se mais maravilhoso quando empurrado para dentro da minha bunda e tive um orgasmo muito rapidamente. Foi o mais forte que já experimentei até aquele momento na minha curta vida. À medida que minha transição para mulher continuava, guardei boas lembranças daquele orgasmo intenso, pois nunca mais tive um igual.
"Você quer que eu continue?" ele então perguntou.
Para mim, a sessão acabou porque eu ejaculava com força e poderia simplesmente ter mudado para fazer outra coisa, mas também queria dar-lhe prazer. De repente, senti uma necessidade profunda de dar a ele o que ele esperava de mim. Quando ele terminou, ele me segurou firmemente em seus braços fortes antes de passarmos a noite juntos.
"Você já fez sexo com uma mulher?" ele me perguntou quando acordou na manhã seguinte.
“Não, nunca”, respondi.
"E com um homem?" ele então perguntou.
"Sim, mas só com você", respondi mentindo sobre os tempos com Mark. "Essa foi a primeira vez que tive um orgasmo enquanto fazia amor. Agora você terá que fazer isso muitas vezes."
Ele riu: "Então, a partir disso, só posso presumir que você decidiu encarar seu futuro apenas como mulher. Você é realmente muito bonita e eu acho você muito excitante."
"Sim, quero ser uma mulher completa!" Eu declarei.
“Tudo bem, é uma decisão muito corajosa. Porém, você sabe o que precisa ser feito?” ele perguntou.
"Sim, vou precisar tomar alguns hormônios e fazer uma cirurgia, mas primeiro preciso consultar um médico", respondi.
“Sim, em última análise, isso precisará acontecer, mas infelizmente levará muito tempo para se organizar. Enquanto você tenta consultar um psiquiatra, nada acontece clinicamente por um longo tempo e então sua puberdade provavelmente estará bem encaminhada. dos hormônios masculinos transformará seu corpo em um homem rapidamente", explicou. "Se você quiser evitar isso, acho que precisará considerar a castração o mais rápido possível e então poderá começar a tomar hormônios femininos."
A palavra castração me atingiu com força em toda a sua crueldade.
Mas ele continuou: “Quando os testículos forem removidos, ninguém será capaz de forçá-lo a voltar a ser menino, porque isso mostra que você está muito determinado com o que deseja ser”.
"Como eles são removidos sem consultar um médico?" Perguntei pensando que seria necessária alguma operação ilegal.
"Ainda não tenho certeza, mas descobrirei rapidamente como isso pode ser feito", disse ele. “Se você for consultar um médico, pode levar meses até que ele faça alguma coisa, pois eles vão querer ter certeza de que você está fazendo a coisa certa. Após a procrastinação, você terá que lidar com a mudança de sua voz, sua barba e os pelos do corpo crescendo e até mesmo a sua altura aumentando."
"Parece que não há tempo a perder então", respondi, sentindo-me infeliz ao perceber que minha vida como mulher terminaria logo depois de ter começado.
"Parece que sim", ele concordou. "Você tem certeza absoluta de que deseja viver como mulher?"
"Sim, cem por cento de certeza", respondi.
“Você me lembra uma jovem transexual que conheci e que teve seus testículos removidos para evitar a puberdade masculina. Ela agora está casada e mora em Turim com um ótimo marido e dois filhos”, respondeu ele. "Vou descobrir mais hoje e vejo você mais tarde."
"Obrigado", respondi levantando-me da cama. Senti o efeito de seu grande pau no meu cu enquanto pegava uma xícara de café rápida e depois ia para o salão para começar a trabalhar.
Felizmente, era uma manhã agradável e quente enquanto eu caminhava pelas ruas movimentadas e gostei do fato de ninguém perceber que eu era um menino de vestido. Isso pode não durar muito mais, a menos que eu faça algo a respeito. Quando finalmente cheguei ao salão trazendo pão, carne e queijo para o almoço, as meninas estavam todas rindo e brincando às minhas custas.
"Então, como foi o filme?" perguntou Rachel me dando o dinheiro para a comida que eu comprei.
Não respondi imediatamente porque estava pensando profundamente. Eu estava chocado e triste com a situação repentina sobre a qual Steve havia falado.
"Oh, parece que algo sério aconteceu?" Rachel se aproximou de mim mudando seu tom para combinar com meu humor sombrio.
"Sim, acabei de tomar uma decisão importante", respondi calmamente.
Houve silêncio enquanto as três mulheres olhavam para mim. Então Yvonne falou sentindo o que estava em minha mente: "Parece que você finalmente decidiu que precisa fazer algo com urgência ou talvez tenha decidido não fazer nada!"
"Sim, a primeira parte que você disse agora é verdade. Agora sei que preciso fazer algo permanente e irreversível", respondi solenemente.
“Uau,” disse Rachel. "Isso é sério."
Eu simplesmente balancei a cabeça, sim.
"Eu estaria certo ao dizer que você vai ficar conosco e vai se tornar completamente uma garota?" perguntou Sally ainda buscando confirmação.
“Sim, Steve disse que me ajudaria a começar”, respondi.
"Você está muito determinado?" Perguntou Sally.
"Sim, isso tem que acontecer logo, não há tempo a perder", respondi mal-humorado.
Todos os três vieram me confortar e logo fui abraçado por todos eles comigo no meio.
“Faremos tudo o que pudermos para apoiá-la então”, disse Yvonne. "Não vai ser fácil, mas estaremos ao seu lado."
"Obrigado," eu disse beijando todos eles. "Minha mente está completamente decidida."
Naquela noite dormi bem e quando acordei cedo na manhã seguinte minha determinação não mudou. Eu sabia o que tinha que acontecer se eu quisesse me tornar uma mulher feminina convincente. Era tudo que eu queria mais do que qualquer outra coisa, era acabar com essa situação ruim o mais rápido possível.
Eu não tinha certeza de qual seria o processo exato, mas sabia que cortar minhas bolas sozinho não era uma opção possível.
“Não se preocupe, nós cuidaremos disso. Estamos chegando mais perto de uma solução”, disse Steve ao telefone mais tarde naquele dia. "Há duas opções possíveis que descobri. Uma é com um médico charlatão que ajuda a comunidade trans fazendo uma remoção cirúrgica dos testículos. No entanto, ele é bastante caro, 5.000 euros, e a outra é uma enfermeira que usa um método não cirúrgico diferente. técnica."
"Sem cirurgia?" Eu interrompi. Eu gostei do som de nenhuma cirurgia.
“Parece que ela coloca elásticos extremamente apertados ao redor do escroto e estes cortam o suprimento de sangue para os testículos e depois de algumas horas eles simplesmente morrem. Ela cobra 1.000 euros, mas leva cerca de um dia para fazer, e pode ser muito doloroso."
A última parecia mais dolorosa, mas eu não tinha dinheiro para a primeira opção, então disse relutantemente: "parece que é a enfermeira então".
"Vou combinar isso com ela", disse ele. "Vejo você mais tarde no bar."
Conforme combinado, conheci Steve e ele tinha algo positivo para me contar.
"Está tudo combinado para este sábado com a enfermeira de Milão", disse ele, parecendo agitado. "Você ainda tem certeza de que quer continuar com isso?"
"Tenho muita certeza", respondi. "Me segure."
"Vamos para minha casa então," ele sugeriu então saí primeiro dizendo para as outras garotas que estava me sentindo cansado.
Esperei por ele na rua até que ele veio correndo em minha direção. Ele colocou os braços em volta de mim e me deu um abraço caloroso. Por sua vez, coloquei meus braços em volta dos ombros e beijei-o nos lábios. Ele claramente queria que eu fosse sua mulher e eu queria que ele fosse meu homem.
"Vamos, querida, precisamos nos mudar." Ele disse agarrando minha mão. "Em breve vou colocar sua vida em minhas mãos e não quero que nada de ruim aconteça com você porque me apaixonei por você, Jacqueline."
Por sua vez, senti minha afeição por ele crescer tanto agora que senti meu amor por ele. Eu nunca tinha me apaixonado por alguém como Steve antes. Enquanto caminhávamos para seu apartamento, ele me beijou apaixonadamente diversas vezes e eu o beijei de volta desesperada para sentir sua língua explorar profundamente dentro da minha boca novamente.
"Oh, eu também te amo, mas o que podemos fazer agora?" Eu perguntei a ele. “Como serão nossas vidas no futuro?”
"Bem, seu primeiro passo é ouvir o que tenho a dizer agora", respondeu ele. "Como eu disse antes, combinei que a enfermeira da Itália esteja aqui no sábado de manhã e ela poderá nos ajudar a resolver o seu probleminha durante o fim de semana."
"Tem certeza de que o que ela faz vai funcionar?" Eu respondi. "Sinto-me tão ignorante sobre tudo isso que não sei o que fazer."
“Sim, ela me disse que seu método funciona bem”, disse ele. “Descobri através de um amigo meu italiano que há muitos transexuais na Itália que lidam com este problema como o seu sem a ajuda de médicos e que recorrem a pessoas como esta enfermeira”.
"Ela usa elásticos?" Perguntei. "Você disse que pode ser muito doloroso."
“Sim, ela me disse que não há sangue, mas que pode ser mais doloroso do que uma operação”, explicou ele. “Ela fez isso muitas vezes sem problemas e, como não há ferida aberta, não há risco de infecção”.
"Quanto vai custar?" Perguntei.
“A enfermeira disse que faria isso por 1.000 euros��, respondeu ele. "Ela me disse que ficaria por perto depois para garantir que a dor permanecesse sempre tolerável. Ela usa analgésicos fortes e sedativos para controlar a dor durante o tempo que for necessário."
Eu estava me sentindo bastante assustado e apreensivo com toda essa conversa sobre dor e uso de analgésicos e sedativos. "Quanto tempo vai demorar?" Perguntei.
“Isso varia, mas ela disse que leva cerca de 12 horas desde o início até terminar”, respondeu ele. "Ela me disse que todos que fizeram isso por ela estão maravilhados com os resultados."
"O que eles disseram sobre a dor?" Eu perguntei me sentindo covarde.
“Ela disse que todos relataram de maneira muito diferente a dor que sofreram. Alguns disseram que não foi quase nada, enquanto outros disseram que foi terrivelmente doloroso por algumas horas”, respondeu ele.
"Você acha que eu deveria fazer isso?" Eu então perguntei a ele.
“A decisão tem que ser toda sua, querida”, respondeu ele. "Eu quero que você faça isso, mas a decisão é sua. Depois de feito e você começar a usar hormônios femininos, você ficará perfeito."
“Minha determinação em fazer isso permanece inalterada, apesar das notícias de dor”, respondi. "Isso tem que acontecer se eu quiser viver como mulher."
"Então veremos a enfermeira aqui no sábado de manhã", respondeu ele. "Ela não vai voltar para casa até domingo à tarde."
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herumika · 1 year
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One Piece Tier List
Algo que eu gosto mto é One Piece, acompanho desde 2013 quando eu ainda era criança e esse foi o anime que me inspirou a começar a desenhar, eu amo do fundo do meu coração e tenho muitas memórias afetivas, com certeza, o anime top 1 da minha vida toda. 
Eu AMO dissertar sobre One Piece, então aqui vai minha tier list dos arcos:
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Vou falar sobre alguns dos arcos que eu considero “BOM PARA UM CRL”, traduzindo, melhores arcos! 
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↳ Alabasta:
Sei que tem mta gente que não curte esse arco, acha um saco e o crl, mas eu tenho que admitir que eu o amo 70% por causa de memória afetiva, vi quando era pré-adolescente então me dá mta nostalgia assistir esse arco (que eu assistir mais de 50x diga-se de passagem).
Além do mais, um dos meus personagens favoritos é o Crocodile, então um arco todinho dele sendo vilão (e dando aquelas risadas maravilhosas) me dá arrepios. Mas a trama em si, eu adoro, acho tudo muito completo, no tempo certo, o arco tem início, meio e fim satisfatórios pra mim, passamos um tempo agradável em Alabasta, como se fosse um lugar real, isso torna a experiência mil vzs melhor.
Comparando com alguns arcos, que são bem corridos, Alabasta merece o reconhecimento devido.
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↳ Sabaody:
Não seria eu se esse arco não estivesse entre os melhores, acho que eu tenho que reconhecer que a maioria dos arcos que eu consideros os melhores são os que tem os meus personagens favoritos de toda vida, aqui no caso de Sabaody, estou me referindo ao Eustass Kid, eu amo esse personagem desde que olhei pra cara dele (triste atualmente ser fã dele) e do Trafalgar Law também, ele foi um dos meus husbands durante muito tempo, meu crush supremo, guardo ele no meu coração 4ever.
Mas esse arco enchia meus olhos de emoção durante a pré-adolescencia, sempre voltava pra rever ele várias e várias vezes, eu nunca entendia o porquê, mas hoje entendo que é o drama dos chapéus de palha terem sido separados e isso é uma puta quebra de expectativa pra quem tava acompanhando a obra naquele momento, onde tudo sempre dava certo e quase não tinha consequências. E como eu amo um draminha, esse arco roubou meu coração.
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↳ Enies Lobby/Water 7:
Eu sei que esse arco enrola muitoooo em certas partes, mas manoooo, acho que o Oda quis mostrar o quanto ele é foda aqui.
Primeiramente, a apresentação/desenvolvimento do Franky e da Robin são MONSTRUOSOS de tão bom, eu já amava a Robin antes, mas toda vez que eu revejo ela dizendo “EU QUERO VIVER” eu caio em lágrimas, o significado disso é fortíssimo pra mim, me faz ficar de coração apertado.
Agora em questão do Franky, ele é um PERSONAGEM INCRIVEL, tinha boas piadas, um visual muito SUPEEEEER, uma personalidade cativante, isso dele ser vilão e virar mocinho mas ainda com aquele jeitão meio encrenqueiro rouba meu coração todas as vezes, além da história dele e da Robin juntas, nossa, Oda jogou duas bombas no nosso colo sem dó nenhum.
E outra, eu disse antes que amava um draminha, então a briga do Usopp e Luffy foi INCRÍVEL pra mim, esse drama me faz ter arrepios toda vez. Tem mto mais coisas, mas se eu não parar aqui, fico até amh falando.
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Bom, por enquanto é isso, pra falar mal dos outros arcos, preciso estar com um pouco mais de paciência, quando eu estiver, dou a nota aqui.
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e-pithymia · 1 year
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Não sei o que dizer. Não sei o que pensar. Acho que meu primeiro pensamento tem sido “não vou derramar mais uma lágrima por você”. Não porque eu não queira, mas porque eu já derramei tantas. Será que essa dor vale? Tenho pensado muito sobre a frase da psicóloga “entenda sua raiva e frustração como um aviso do seu corpo sobre onde você não deve estar”. Também tenho pensado sobre o motivo da sua inconsistência. As duas coisas aliadas a primeira, foram o que fizeram essas duas semanas passarem rápido. Você me obrigou a suportar a sua ausência, e agora eu acho que tenho lidado melhor com ela do que nunca. Tento pensar mais no óbvio do que no duvidoso, e quando eu falo sobre isso, estou me referindo a usar a razão, e não a emoção. Clichê, eu sei, mas necessário. Percebi que a mente vazia era minha pior inimiga quando se tratava de você. Agora eu me mantenho ocupada. Focada em outras coisas. Eu te amo, mas até que ponto? Até onde é válido nutrir um sentimento que tem me causado tanta frustração? Antes (há dois dias), eu queria conversar e tentar colocar as coisas no lugar, mas sabe de uma coisa? Eu dou conselhos pros meus amigos que servem mais pra mim do que pra eles, e ainda acrescento dizendo que escutar as frustrações deles nos próprios relacionamento, acabam servindo pra mim. Não no sentido de me identificar com o sentimento deles, mas me identificar com as atitudes da outra pessoa. É fácil escutar os desabafos de uma amiga sobre a namorada que quer atenção, mas é um tanto intrigante perceber que você tem as atitudes da namorada dela. É fácil entender o lado da amiga, mas entender o lado da sua quase namorada que tem as mesmas frustrações que ela, é chato pra caralho. Reconhecer isso também é insuportável, te faz rever a forma que você é como pessoa dentro de um relacionamento. Eu amarrei o cabelo esse fim de semana com uma das ligas que são difíceis de tirar, e normalmente é sua função, não por obrigação, óbvio, mas como linguagem de amor, já que, na minha concepção, atos de serviço passou a ser sua primeira linguagem do amor. Antes da noite acabar a liga torou e saiu sozinha. Não estou romantizando uma liguinha de cabelo, mas é inevitável pensar em você toda vez que eu uso uma. Eu não precisei tirá-la sozinha, mas acho que chegou o momento em que isso vai ser necessário. Tenho um apego muito grande a coisas pequenas, então provavelmente eu chore toda vez que for tirar, não pela dor que eu vou causar a mim mesma, mas pela dor da perda. A perda é um sentimento maior que o amor. Acho que a parte principal de tudo isso, é lidar com o medo de te perder, mas não só a você, e sim a tudo que te envolve. E agora escrevendo sobre isso, eu percebo que é muito mais sobre as manias que criamos ao longo de todo esse tempo. Outra coisa a se pensar. Por outro lado, acho que pensar muito sobre isso vai me causar um prejuízo maior. Por outro lado, ir atropelando os sentimentos, suprindo a falta que eu sinto de você com outra pessoa, não me parece maduro o suficiente. Ninguém disse que preciso ser madura, também não entendo a necessidade que eu tenho de fazer as coisas do jeito certo, talvez o meu jeito nem seja o jeito certo. Porra, são muitos questionamentos, mas no final das contas, eu até gosto. Enquanto eu estiver pensando e conseguindo transferir isso em palavras, não ficarei sufocada. Mas me sufoca saber que a possibilidade de não existir um “nós” mais é tão provável. Me obrigarei a não te mandar mensagens mais, até que você queira conversar comigo sobre qualquer coisa, e me obrigarei a entender que se você não chegar ao ponto de querer resolver a nossa situação, isso também é um fim. Talvez o início de uma nova relação, com outro tipo de envolvimento, mas não mais amoroso. Agora, sendo bem sincera, vou deixar pra próxima página o que é um nó na garganta.
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gabrieloamorim · 2 years
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Vida sem Sentido
     Encontrei esse texto escrito por mim, não me recordava de tê-lo escrito nem sequer quando foi. Às vezes me pego olhando para esses momentos passados tão sombrios da minha vida e me assusto, porém serve para compreender os altos e baixos da vida, a importância de um bom cuidado, autoconhecimento, auto crítica. Não chego a sentir uma grande vergonha, pelo contrário, sei que houve necessidade de botar pra fora dessa forma e que isso deve ter me ajudado de alguma forma. A qualquer momento fico preocupado de voltar a esse estado, e esses registros são alertas para mim mesmo.      “Qual o sentido da vida, afinal de contas? É o que todos se perguntam, mas nem todos se importam e saber. O que mais interessa, o mais importante, é viver.  Cada um pode dar o sentido que desejar, que estiver a fim. Quando nascemos recebemos educação, freqüentamos a escola com o objetivo de aprender, e “crescer na vida” como dizem. Trabalhar, casar, ter filhos e cumprir com o ciclo da vida. Desde criança sempre questionei muitas coisas sobre minha vida, sempre me conformando e sobrevivendo. Não tinha escolha, a não ser morrer. Eu era uma criança, mas a ideia de morrer, para me livrar de alguma coisa, sempre passou pela minha cabeça. Com cinco, seis anos eu desobedecia e não queria ser punido. Sempre me senti tão fraco, tão sem poder o que fazer. E isso fez com que eu crescesse sem nunca saber o que fazer, em relação a nada. Sempre fui sensível a dor, sempre quis fugir dela. Evitava fazer muita coisa que me machucasse, sempre fui bastante medroso, não me arriscava a aprender algumas coisas, como subir em árvore. Esse medo da dor é o que tem salvado a minha vida. Não há um dia que eu não pense sobre a morte, sobre a vida, sobre morrer. Tenho estado em momentos difíceis, onde eu tenho tudo o que eu preciso e ainda assim me falta muito. Meu objetivo foi alcançado com bastante esforço, mas e agora? Crescer, trabalhar, procriar e morrer”é o que restou? Não tenho objetivos, nem disposição nem vontade de caçar um.      Porque a vida é uma escada, que só vai descendo.      Dizem que temos trabalho que odiamos para comprar coisas que não precisamos. Eu discordo disso, e ultimamente trabalhar é a única coisa “útil” que eu tenho feito (e acho que nem  tenho sido tão útil assim).  Parte de minha consciência diz que eu não deveria ser tão apegado ao trabalho assim, pois bem, trabalho é exploração.       Parte da minha consciência também desconfia que estou alienado, por me fazer gostar de ter um emprego. O trabalho tem me deixado preocupado, essa responsabilidade imposta sobre mim me deixa desse jeito. Eu poderia não me importar se estou ou não fazendo um bom serviço. Mas eu me preocupado, me preocupo um bocado. Isso seria facilmente consertado, se eu conseguisse aprender a conviver em sociedade. Sinto que eu não pertenço a esse mundo, não sou do jeito que as pessoas são. Tenho o meu jeito, sou original e autêntico, porém não consigo lembrar uma vantagem relevante disso. “Riem de mim porque eu sou diferente, rio deles porque são todos iguais” não tem funcionado muito bem como antes.  Referindo-me ao fato de ser tão diferente, não faço questão de ser igual a ninguém. Toda essa tensão reflete no meu comportamento, deixa-me bloqueado para agir da maneira que eu “deveria’, seja qualquer situação. Cresci sem “saber o que fazer”, e essa falta de atitude parece ficar mais forte. É uma bola de neve: A tensão me bloqueia, o bloqueio me impede de agir quando eu preciso, isso me deixa tenso.           De onde vem  a tensão inicial eu não posso afirmar com certeza, muita coisa aconteceu, muita coisa está acontecendo. Todos os dias – de folga - quando acordo, cancelo ou adio tudo o que tinha planejado no dia anterior. A preguiça toma conta total, e todo o resquício de vontade vai embora quando eu durmo. O dia passa com a minha preguiça, quando eu me arrependo de não ter aproveitado já é tarde, hora de dormir de novo. Até onde isso vai chegar?  Minha vida se resumirá a isso? É como seu tivesse chegado ao ponto máximo. Vejo pessoas se preocupando em maneiras de ganharem dinheiro, maneiras de ter dinheiro sem precisar trabalhar mais. Até gosto de algumas ideias sobre isso, gosto do trabalho mas estar livre de responsabilidades não seria ruim. Mas a busca pelo dinheiro é o que me desanima. Não quero para mim essa obsessão que as pessoas têm de ganhar dinheiro. Dinheiro, pessoas... Esse mundo é tão cruel, as pessoas são crueis. Não sei o que eu poderia fazer para melhorar o jeito que as coisas são, e mais uma vez a minha falta de atitude vem me perturbar. A vida da sociedade está podre, e a minha também.      Minha prioridade sou eu, mas se eu conseguisse fazer algo útil de verdade para os outros, isso me ajudaria. Pelo menos eu me sentiria um pouco melhor. Sinto-me tão incapaz... “
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01298283 · 2 years
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O amor é a fonte da vida
Um dos sentimentos mais sublimes na vida é o amor e sentir isso dentro de mim novamente é como uma mágica e a vida voltando para dentro de mim depois de tantos estágios sombrios. Não estou me referindo a paixões desenfreadas e meros desejos carnais e interesseiros,mas a essência e plenitude do amor e respeito.
Depois que todas às minhas pendências jurídicas terminar estarei livre para viver de forma plena toda a minha vida e os meus sonhos e desejos,não terei mais uma legião de assassinos infelizes atormentando a minha vida,julgando e perseguindo cada passo meu e tentando de todas às formas possíveis destruir a minha felicidade e a minha paz e a minha imagem, absolutamente nada do que esses parasitas fazem contra mim hoje em dia me surpreende,aliás,eu sei exatamente o que eles planejam e desejam em relação a mim. E sei o quanto alguns deles estão sofrendo e desesperados por dentro,esse teatro de aparências engana os tolos e medíocres que os cercam,mas a mim não,eu vejo além dos véus e sei mais do que eles imaginam,e nesse teatro o que reina é a frustração e infelicidade,insegurança.
Tudo o que eu sei a aprendi até aqui é que atravessaremos situações injustas e dolorosas ao longo da vida,entretanto,não podemos nos fechar para a vida e às pessoas ao nosso redor porquê apesar do terror instalado sobre a face da terra ainda existe a luz e a bondade,mesmo que muitas pessoas lutem dia a dia para aniquilar esses fatores positivos e derramar sangue inocente.
Devido aos abusos e agressões que sofri eu realmente acreditei por um momento que a vida nunca mais voltaria para dentro de mim e eu nunca mais teria a capacidade de amar novamente ou ser uma pessoa mais sociável,eu realmente até uma certa época atrás estive dentro de uma caverna,mas um conselho importante que digo a cada pessoa que irá ler isso é,a luz ainda existe acredite nela ao longo da vida passaremos por estágios de dor e escuridão,mas lutar mesmo em meio às trevas é necessário e enquanto você planta a fé e a coragem em meio a escuridão futuramente você colherá frutos doces como o mel.
Existe uma frase da qual eu não me recordo o autor,mas ela diz "Se você estiver atravessando o inferno,apenas continue" chegará um momento que você terá os próprios demônios a seu favor, é uma metáfora reflita sobre ela,parece simples mas é profunda,você tem muito o que aprender com demônios até dentro das trevas é possível obter benefícios para si mesmo.
Eu sei que durante esses processos eu posso afirmar com convicção que conheci o pior lado da natureza humana e toda a sua podridão,mas o que eu sei até aqui é que não posso deixar de crer que ainda existem pessoas com caráter e bondade dentro de suas almas e ser uma ignorante e passar a generalizar tudo e todos,eu preciso dar uma chance a novas pessoas ainda que seja um risco, porquê a vida em si é um risco e o medo é uma doença.
Eu sei que tenho um longo tratamento de recuperação pela frente,mas de qualquer maneira eu sou grata por tantas coisas e dores que consegui superar e jamais vou abaixar a cabeça para canalhas e covardes que vivem a serviço do inferno,roubando,matando e destruindo e aos domingos vão a igreja dizer que são bons samaritanos e postam seus teatrinhos medíocres em suas redes sociais e versículos bíblicos,eu não tenho medo de nenhum deles menos ainda me sinto intimidada,para mim não passam de vermes,um grão de areia.
Nenhuma dessas pessoas terão a oportunidade de conhecer o meu lado bom e a minha misericórdia,tudo o que eu sinto em relação a cada um delas é o meu mais profundo nojo e apenas o fato de saber que divido o mesmo oxigênio com elas me traz repulsa e ânsia de vômito.
Entretanto,apesar dessa experiência ter sido negativa elas me trouxe muitos ensinamentos diante da vida e amadurecimento,a realidade do mundo é sombria, porém,ainda existem resquícios de luz. Se você focar apenas nas coisas ruins você irá para o fundo do poço,eu sempre digo que independente da escuridão é preciso avançar e ter fé,acreditar que lá na frente você encontrará luz,eu já fui uma pessoa extremamente negativa e com vícios nocivos,eu tive que mudar isso ou eu nunca sairia do lugar.
Lembre-se essas pessoas infelizmente existem e não vão morrer tão cedo,elas vivem com um único propósito,destruir e viver em seus mares de ilusões e hipocrisia,escondendo quem são e o que fizeram e fazem, porquê a verdade é uma maldição na vida de cada uma delas e seria o fim delas caso tudo viesse a tona,mas precisamos enfrentá-las olho no olho e jamais abaixar a cabeça,são pessoas prepotentes e arrogantes, extremamente pobres de alma e espírito,elas esquecem que um dia se tornarão pó e serão comida por vermes e parasitas dentro de um caixão a sete palmos debaixo da terra,assim como esquecem que existe o outro plano após a morte e muitas delas não vão para um lugar agradável,embora pensem que pelo fato de esconder-se atrás de uma bíblia irão habitar algum paraíso mágico por aí.
Essas pessoas roubaram parte da minha vida e meus direitos,violaram o meu corpo e a minha dignidade,tiveram o prazer de disseminar toda espécie de dor e tristeza nos meus caminhos e ainda assim algumas delas crêem que possuem direitos sobre alguma coisa,quando na verdade algumas delas deveriam estar apodrecendo na cadeia agora, entretanto,como eu disse nada do que elas fazem ou dizem a meu respeito é novidade e tudo o que eu quero é distância embora algumas delas insistem em fazer parte da minha vida e saber tudo o que eu faço a cada instante e usa desculpas estúpidas para justificar isso,mas eu e quem está comigo acompanhando tudo isso sabemos a verdade por trás de cada ação.
Tudo o que eu sei é que a minha liberdade para ser o que eu quiser,ir para onde eu quiser está próxima e eu não vou desistir ainda que uma legião se levante contra mim.
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pra-nao-esquecer · 2 years
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PRA NÃO ESQUECER
Estou escrevendo para não esquecer, porque sei que a memória é falha demais. Mas se eu pudesse, eternizaria aquelas horas, talvez em algum tipo de tecnologia, que me fizesse sentir cada segundo e cada sentimento, de modo que pudesse transpassar desta e de qualquer outra dimensão para aquele instante específico das minhas lembranças; eu me trancaria naquele espaço e viveria ali, envolto em beleza e amor, como se fosse a única coisa que eu pudesse fazer da minha vida.
Casa vazia. Algumas caixas e sacos espalhados no chão. Me lembrei da primeira vez que estive ali ou da primeira vez que nos vimos naquela outra casa de favor em que você morou por um tempo, assim que chegou na cidade. Os poucos pertences combinavam com a ideia de que tratava-se de uma despedida, de uma partida. Eu estava sendo preparado emocionalmente.
Entreguei um potinho de açaí com cupuaçu. Eu sabia que você gostava; preparei com total segurança. Será se você sabe de alguma coisa que eu também goste? Você sorriu e guardou na geladeira, que por sinal ainda estava de pé.
Bisbilhotei por alguns segundos, mas havia uma certa pressa para adentrar no quarto climatizado. Eu fui. Sentei-me à cama, e percebi que era grande demais. Seria uma “super king”?
Como vai a vida? Perguntou e começamos por este caminho amistoso, como se estivéssemos num restaurante, esperando o pedido chegar. Nem era tão tarde, pouco menos de 21h. O assunto do trabalho vem sempre primeiro, e parece que sempre há o que dizer sobre ele. Você se autoafirmava como alguém sociável, que conversava com os pacientes e que os ouvia como um psicólogo; eu sabia que era verdade, então confirmava. – O que é isso no seu rosto? Não estava assim. Disse você, se referindo às machinhas vermelhas que cobriam quase toda a minha face. Eu sabia que não era um dia em que minha beleza estava exemplar, pois já fazia 2 dias que a dermatite atacara minha pobre pele, e que, segundo a dermatologista, o trauma era uma resposta às minhas emoções, o que de certa forma, combinava com o momento, já que eu não estava preparado para aquele adeus; ali estava eu me justificando desta mesma forma para você. Mas desejei estar mais bonito para me apresentar, quem sabe, pela última vez.
A luz do quarto estava mais forte? Pois eu estava vendo alguns detalhes do seu rosto outrora não vistos. Havia mais pelos? Já o short era o de sempre, branco, de estampa verde; já combinava com você e era a única coisa que trajava naquela noite. Hesitei me aproximar; eu havia me sentado na ponta da cama, enquanto você gesticulava com o lençol do outro lado. Eu não queria ter sido tão tímido até então. Pensando bem, eu devia ter me debruçado naquele espaço e me aproximado o máximo possível de você, quem sabe para conseguir te tocar por mais tempo. Mas eu fiquei ali, sentado como se estivesse num sofá, com a coluna curvada.
Você tocou no assunto de sua chegada na cidade e ressaltei que sentia saudade de como me recebia de toalha na porta da casa e isso te deixou tímido, aliás, eu vi algumas reações em você que ainda não tinha percebido, a timidez é uma delas. Será se você teve a mesma percepção com relação a mim? Digo, será se identificou algo novo em minha personalidade ali, naquele instante?
Falamos de tantos assuntos que por um instante reparei que nosso objetivo era outro, mas sinceramente eu não sabia o desfecho daquela visita. Você me chamou no instagram, afirmando que estava na cidade e que estava arrumando a mudança para ir embora e que havia “passado um filme” na sua mente, então combinamos de que eu ia a noite me despedir, mas eu estava acostumado a ir àquele lugar, sua casa, para encontros íntimos e não tinha visto até então nenhuma perspectiva de algo similar, já que pouco havíamos nos tocado naquela noite. Pensei que realmente fosse uma despedida como qualquer outra, apesar de almejar muito além disso.
Foi quando, enfim, me levantei subitamente e disse que estava indo embora, que você se aproximou e me abraçou. Tão simplista e tão imerso.
Espera.
Vou começar um novo parágrafo pra me lembrar que chorei enquanto escrevia. Seria saudade? Ou é só a mágoa batendo à porta por deixar que você fosse embora? Por que depois de tantos anos eu finalmente consegui entender do que se tratava toda aquela euforia e aqueles contratempos, e as raivas e as falhas de comunicação por uma ou outra situação fugaz? Por que fui tão orgulhoso a ponto de achar que eu era a prioridade e que você mesmo não tinha suas próprias preocupações? Por que renunciei suas mensagens carinhosas enquanto eu estava acamado me recuperando do acidente? Por que questionei suas ausências, quando eu mesmo também era ausente?
Eu nunca terei tantas respostas, mas a principal eu posso responder: havia um sentimento bom naquilo tudo e entre nós, pois naquele abraço, eu podia ver, ouvir e sentir isso, como se fosse um vento forte com areia vindo direto nos meus olhos. E eu achei por tanto tempo que era banal, que se tratava apenas de um desejo ou de um tédio, mas eu estive errado. Foi uma pena ter essa certeza somente agora, naquele instante. Tão tarde.
Ali em pé, abraçados, eu achei que você fosse me dar dois tapinhas nas costas para que eu fosse embora, mas a cada vez que eu pensava sobre isso você me apertava ainda mais forte. Eu queria chorar como uma criança abandonada, mas não podia demonstrar essa emoção tão frágil e tão depreciativa naquele momento.
- Eu vou sentir sua falta. E sua resposta foi uma risada condizente, como quem respondia para que eu não me preocupasse. – Talvez eu nunca mais possa sentir o seu abraço, então me deixa aqui mais um pouco, como se por acaso algum de nós tivesse relaxado a força do abraço, mas na minha cabeça eu podia estar incomodando, por isso a afirmativa falha. Então respondeu “nunca diga nunca” e cantarolei no seu ouvido “never say never”. Foi a primeira vez que cantei pra você. Será se saiu afinado? Eu nem me preocupei com uma possível avaliação.
Me lembrei agora que você já tinha me assistido cantar ao vivo, naquela praça, ali pertinho; não foi a melhor das apresentações, já que você também foi o motivo de me deixar mais nervoso e mais apreensivo do que nunca; foi também a primeira vez que vi aquele outro rosto que me causou tanta dúvida, outrora apenas no universo virtual, agora ali, materializado, na minha frente, junto a você, como um filhote seguindo a mãe pelo caminho. Foi um dia ruim, que revelou muito mais do que eu queria. Acho que premeditadamente, você usou aquele dia para dizer o que não disse em palavras, mas ficou claro como um cristal. Eu te acho muito bom nisso.
Achei que depois daquele dia eu nunca mais fosse vê-lo ou, e que, no mínimo teríamos até a nossa amizade dificultada, mas não foi verdade, pois nos vimos tantas outras vezes e ali estávamos novamente, abraçados, unidos como uma trança de cabelo. Quem diria.
- A gente ficava tantos meses sem se ver e a culpa é sua, disse eu, lamentando por não ter tido tantos momentos como aquele. Respondeu que a culpa era minha por viver tão zangado. Você tinha razão? Negligenciei tanto o fato de que eu também errei nessa “relação” (por enquanto vou chamar assim), que nem me dava conta dos meus próprios erros; eu nem percebia que você também podia querer mais daquele momento, e eu, talvez, não dei o espaço ou a condição necessária; ora, eu tinha decidido não te procurar mais ou não mandar mensagens e esperar que somente você me procurasse.
Foi decisão minha viver daquele jeito, sem dar o braço a torcer para a minha vontade avassaladora de estar com você todos os dias. Fui eu que fazia questão de sua súplica por minha presença e eu gostava daquilo; gostava de me sentir desejado ou de saber que você ia voltar a me procurar, por mais que demorasse semanas ou meses; aquilo tinha se tornado uma obsessão, mas era exatamente o contrário do que eu realmente desejava para a gente.
Eu queria exatamente aquele abraço e aquelas palavras balbuciadas que expressavam profundo sentimento, só que todos os dias da minha vida.
Suas mãos percorriam meu ombro e meus dedos acariciavam suas costas com tanta beleza e suavidade; era uma dança de ballet mergulhada num abraço, que já durava muitos minutos. Por que eu estava na ponta do pé? Você só é alguns centímetros mais alto do que eu. Poxa, não precisava disso. Acho que eu queria alcançar sua boca. Mas foi você que alcançou a minha. Eu não pedi por aquele beijo, mas você ousou mais do que eu.
Que lábios volumosos. Era difícil sugá-lo com minha boca. A sua barba não me dava muita dinâmica pra mostrar o quão bem eu podia beijar. Por que eu me preocupei com isso àquela hora? Talvez eu quisesse deixar uma boa impressão, ou uma marca, já que era “a despedida”. Nem precisava daquela preocupação, considerando todos os outros beijos que já tínhamos desenhado em outras ocasiões. E como são boas as lembranças! De todos os encontros, o penúltimo, exatamente o que antecedeu essa despedida, foi provavelmente a melhor noite que tivemos em termos de tesão e de desejo.
Acho que no quesito sexo, nós fomos felizes, e temos muitas experiências divertidas pra relembrar, como o encontro no horário do almoço, que se repetiu umas duas ou três vezes. Era prazeroso e muito sensual. Eu gostava e sei que você também.
Por um dado momento, eu esperei que aquele abraço se convertesse em algo mais quente, até porque estávamos visivelmente ou de forma bem tátil, rigidamente excitados. Eu lhe apalpei me lembrando do formato de seu instrumento e você exclamou que tinha “alguém” muito animado, referindo-se a si mesmo; e ficamos ali tocando nossas virilidades de um lado para o outro como quem brincava de pega-pega. Eu achei que o momento fosse promovido para uma noite de muita aventura, mas o sentimento de cumplicidade estava tão forte, que não deixava aquilo acontecer e, realmente não era necessário. Ainda que eu tivesse total liberdade para tocar você onde eu quisesse e com a certeza de que seria correspondido, preferi deixar que as palavras permeassem mais que os gemidos.
Pensando bem, aquela noite precisava ser diferente das outras; precisava de afeto de verdade e demonstrações de carinho decentes. Não que o sexo não fosse bom, aliás, era ótimo.
Desde a primeira vez que nos vimos, ocasião em que fui até você naquela casinha recuada, em que tivemos nosso primeiro contato, na cama que parecia improvisada, sob a vista de uma vegetação densa ao lado, que dava pra ver da janela de vidro sujo, a gente praticamente só marcou encontros para a finalidade exclusiva de sexo, então foi extremamente necessário que acabasse daquela maneira, isto é, com um abraço longo; e ainda acho que foi mais uma prova ou o reforço da concepção de que sempre existiu carinho e afeto entre nós, nesse tempo todo. É uma pena eu ter entendido isso somente agora.
Enfim, soltamos o corpo devagar, dando espaço para um olhar marcante e um sorriso fofo; eu fiquei envergonhado, como sempre. Acho que nunca olhei em seus olhos daquela forma, mesmo em público eu costumava não o encarar por muito tempo. A última vez que nos vimos em público foi no campeonato de vôlei. Você estava recluso, pois tinha sido eliminado por razoes arbitrárias e eu me sentei ao seu lado por alguns minutos. Eu sabia que estava triste e tentei de alguma forma expressar minha compreensão. Mas percebi que não conseguia fixar o olhar por muito tempo em você, e não era por não querer, talvez pela timidez excessiva, mas se eu pudesse colocá-lo em meus braços ali mesmo, eu o faria.
Percorri seu abdômen com as mãos e descobri uma manchinha branca do lado esquerdo, um pouco acima do umbigo; coisa que nunca tinha reparado, porque, naturalmente, mais uma vez nunca tínhamos dado atenção aos detalhes do nosso próprio corpo. – Você está com um pano branco aqui. Isto não é pano branco, respondeu. – Estou “zoando” você. E a gente riu junto, como dois bobos.
É impressionante como limitei nosso contato esse tempo todo, evitando inclusive brincadeiras semelhantes; a verdade é que eu não sabia até onde eu podia ir com você, e não tinha a mínima noção do que eu representava a ponto de expressar alguma intimidade. Talvez suas próprias atitudes demonstrassem isso. A primeira delas, no vôlei, logo depois que voltamos a nos falar: você me tratou no primeiro dia com muita cordialidade, ficou próximo de mim, tentou contato e puxou assunto. Aquele dia, especificamente, marcou o retorno do nosso contato depois de alguns meses de silêncio absoluto. Então nos vimos em sua casa novamente, intimamente, e voltamos ao vôlei dias depois, mas sua reação e a forma que me tratou foram completamente diferentes, a ponto de virar as costas pra mim, quando tentei ficar próximo.
Eu nunca entendia aquela dualidade; cheguei a pensar que se tratava de um transtorno de personalidade. Dias depois descobri que você já estava em outro relacionamento e, aparentemente, era feliz a ponto de expor tudo nas redes sociais, com muita sutileza, mas em entrelinhas, em demasia feliz, ao lado do mesmo rosto que outrora viria a me assistir cantando na praça, junto a você.
Eu o beijei novamente e senti o seu cheiro perto do pescoço. Era tão boa aquela fragrância e juro que se pudesse anexar aquele frescor a este texto, o faria. Mais tarde, em casa, eu estava sentindo o seu cheiro no meu pulso e me lembrando de cada segundo dessa mesma noite. Eu tinha uma certeza, de que aquela seria a última vez que sentiria aquele cheiro ou que sentiria novamente a textura da sua pele e os escassos pelos do peito.
Não adiantava mais. Eu não podia fazer nada, além de vê-lo ir embora, escorregando de minhas mãos, como um líquido. Não sobraria nada. Você explicou seus motivos. Deixou bem claro que tinha seus objetivos de vida pessoais e que almejava uma carreira hospitalar. Eu não tinha objeção contra aquilo, até porque eu queria mais que ninguém o seu sucesso profissional; era parte do meu amor enclausurado desejar aquilo e apoiar até mesmo deixando-o ir, então nos soltamos devagar e eu caminhei até a sala, como se caminha para o sol escaldante do deserto. Você me seguiu e houve um segundo abraço.
- Seu eu pudesse voltar no tempo! Eu disse e você perguntou o que eu faria e respondi que deixaria tudo como estava. Àquela altura eu já tinha certeza de que tudo estava em seu devido lugar e que havia sido lindo e marcante e que mudar qualquer parte traria outro significado. Neste segundo abraço, igualmente demorado, eu senti tristeza. Era o fim.
O fim de um começo cheio de contradições, mal elaborado e totalmente desprezível. Mas que no meio continuou em plena desavença e ainda mais confuso, por se tornar uma dependência para mim, que me privou até mesmo de viver outras experiências. O fim de uma indiferença que permeava como a sombra de uma árvore em dia de sol.
Mas me lembrei de como tentei me aproximar e quebrar o silêncio por tantas vezes. Na fase “um” de nossa história, enquanto tentei da maneira mais conveniente manter o contato, através de mensagens, fui ignorado por você, até que decidi velejar, enfim, pelos mares da inconveniência;
Eu me lembro de marcar uma consulta naquela clínica, sabendo exatamente que o encontraria. Preparei minha reação de quem não sabia de nada. E deu certo! Nos vimos novamente e você estava lindo, como uma pérola polida, mas foi decepcionante outra vez para mim. Eu não entendia que a sua indiferença ao tempo era algo que incorporava sua própria natureza. Pois no meu pensamento aquele encontro devia ter sido um romance, mas você me tratou como se nada tivesse acontecido; como se não houvesse um silêncio de meses no intervalo; quão egoísta eu fui por esperar até mesmo uma reação específica, enquanto você só estava sendo você mesmo. Então determinei que não haveria outra tentativa de me aproximar.
Meses se passaram, e voltamos a nos falar no meu aniversário. Você me parabenizou e eu me surpreendi. Então quebrei minha própria decisão e planejei me aproximar através do vôlei, o que também deu certo, mas não exatamente. Era o fim disso tudo.
Eu chorei no seu ombro. Você viu? Enquanto sentia seus braços me apertando novamente eu sabia que estava deixando partir uma experiência que foi construída em anos e um amor que eu havia nutrido conscientemente, que eu estava regando, ainda que em total desconexão e incompreensão genuína do que poderia se tornar.
Eu nunca mais vou ter isso na minha vida. Disse eu. Você continuou me abraçando. Eu sei que não havia mais palavras ou resposta pra mim. Como responder? Você tomou decisões importantes, das quais agora dependia até para sobreviver. Foi coerente evitar laços ou esperanças irregulares naquele momento. O fim era almejado como uma mãe por seu filho.
Outro beijo enfim brotou; aquele seria o último e foi curto e confortável para a minha aflição.
Baixei os olhos e caminhei para a área externa. Olhei para fora e senti o frio da noite. Já devia ser umas 23h. O vento pegou em meu braço e me puxou para fora. Você estava logo ao lado, distraído. O que estava pensando?
É triste não saber nada sobre uma pessoa e receber uma infinidade de informações de uma vez só, numa noite, apenas. Ler nas entrelinhas as informações que eu precisava pra entender a situação por completo; eu tinha convicção de que você estava indo embora, sabia onde estaria, com quem estaria e o que faria a partir dali. Eu sabia do desfecho de partes irrelevantes da história, como sobre a mobília da casa, e ouvi tudo da sua própria boca, mas não ouvi a respeito do que mais me importava, como com quem estaria a partir dali, mas não precisava contar, pois eu já sabia.
Acho que no fundo eu evitava o assunto, era uma conversa que eu sabia que estragaria todo o momento, e o abraço, os beijos e a respiração marcante próxima do ouvido. Não era necessário dizer que você estava indo para morar com outra pessoa e que a mesma pessoa havia mostrado o caminho para que fosse embora dali; é provável que tenha sido articulado a pouco tempo, pois há algumas semanas você me convidou para um “quartou” em sua casa e convidou mais pessoas do vôlei e aparentemente até ali não havia nenhum plano para sua partida.
Eu sabia de seu descontentamento com o trabalho e tinha alguma noção de que as contas da casa não estavam batendo, mas não me preparei para esta decisão tão encabeçada e tão precisa. Foi uma opção muito adulta. Combinou com você e com toda a noção que eu tinha de sua personalidade.
Eu te abracei pela terceira vez e totalmente contrito, desejei que você tivesse a melhor vida que pudesse existir. Você retribuiu dizendo coisas igualmente boas. A gente estava sorrindo àquela hora, cientes de que a vida adulta exigia certas partidas e ao mesmo tempo novos começos. Você estava indo para um novo começo.
Sem mim.
Mas seria o início de uma nova fase que eu desejava afetuosamente, para o seu bem. Sempre quis o seu bem, acima de tudo. Eu fiz minha parte. E você me ajudou, de certa forma, em doar seu sentimento por todo esse tempo.
Soltei você, como quem solta um pássaro da gaiola. Voe! Para bem longe e faça seu ninho.
Pensei por um momento, que você guardaria uma imagem fixa em sua memória da minha partida, e eu não queria que fosse de um rosto coberto de lágrimas, então me recompus e caminhamos até o portão. Eu o olhei sorrindo, complacente. - Adeus, Sr. X. - Adeus, Sr. Y.
Foram as últimas palavras ouvidas, e a última imagem foi do nosso sorriso. Acho que foi uma boa lembrança.
Ao chegar em casa, sentindo que não havia dito tudo o que precisava dizer, compartilhei com você o link de uma música: “Ela está indo em direção a algo que ela não esquecerá. Não ter arrependimentos é tudo o que ela quer. Nós estamos envelhecendo, amor. E estive pensando sobre isso ultimamente. Isso já te deixou louca? A rapidez com que a noite muda? Tudo o que sempre sonhou desaparecendo quando você acorda. Mas não precisa ter medo. Mesmo quando a noite mudar. Ela jamais mudará você e eu”.
[23:48, 05/08/2022] Eu: algumas músicas expressam melhor tudo o que a gente sente, então essa é pra dizer tudo o que eu não disse e reforçar outras concepções, das quais hoje tenho mais certeza ainda
[23:49, 05/08/2022] Você: Vou ouvi-la ♥️
[23:49, 05/08/2022] Eu: boa noite Sr. X
[23:49, 05/08/2022] Você: E tomei seu açaí, estava divino. Obrigado por tanto♥️Boa noite Sr. Y
Nós não temos uma foto juntos, nenhum presente compartilhado, nenhuma música marcante, apenas estas singelas lembranças, que eu não quero esquecer nunca. E quem sabe quando eu estiver bem velhinho, eu possa ler tudo isso novamente, fechar os olhos em seguida, e me lembrar de quão lindo foi conhecer você e vivenciar tudo isso. Você me agradeceu por tudo, mas sou eu quem devo agradecer a você por tamanha experiência, que não foi proposital, eu sei, mas foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.
Até breve. Voe!
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larentsbr · 3 years
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mariiii,faz uma análise de otb pfvr!! é uma música tão profunda pra mim,queria muito ver seu ponto de vista sobre ela
oioi!
como eu já disse na interpretação de alive, eu acho muito interessante que o louis menciona bastante doutores e igreja quando quer falar sobre estar se descobrindo ou gostando de alguém. nessa análise eu comentei de end of the day, only the brave e alive.
eu sei que o louis não escreveu only the brave, mas para estar no álbum eu acho que ele se conectou bastante com a música.
ps: quando eu usar o pronome pessoal "ela", estarei me referindo como "ela, a pessoa"
Pour mercy, mercy on me
Set fire to history
[despeje misericórdia, misericórdia sobre mim
ateie fogo na história]
a pessoa está suplicando por ajuda, por esperança. ela está tentando se aceitar como parte da comunidade, mas está sofrendo porque sabe como é o passado e presente, sabe como todo dia alguém lgbtqia+ sofre violência. Ela não aguenta olhar para o passado, por isso pede para atear fogo, para ela não precisar ver e sofrer.
I'm breakin' my own rules
I'm cryin' like a fool
[estou quebrando as minhas próprias regras
estou chorando como um idiota]
a pessoa continua na fase de negação, disse que não ia mais sofrer e nem pensar sobre o assunto, mas está chorando e pedindo por ajuda.
a parte da regra eu também analiso muito como se a pessoa achasse que está cometendo um crime, está quebrando as "regras da sociedade" que seria não ser hétero/ hétero cis.
Tall stories on the page
Short glories on the fade
[histórias grandes na página
pequenas glórias desaparecendo]
como se tivesse um progresso, como se saísse em jornais sobre novas leis a favor da comunidade, que agora casais homossexuais podem ter filhos e se casarem, ou quando liberaram na lei a mudança de nome no rg para pessoas trans. São grandes e ótimas notícias! Mas elas desaparecem fácil, são pequenos momentos de glórias, porque assim que pisar o pé para fora de casa a chance de ser violentado é grande e a pessoa volta para a triste realidade.
I been close enough to touch
But I never cared for love
[estive perto o suficiente de tocar
mas nunca liguei para o amor]
a pessoa vivenciou o amor, vivenciou a adrenalina de quase contar que está amando e vai sair do armário, mas ela não liga para o amor. Eu não acho que essa parte não fala literalmente de não dar a mínima para o amor, como se a pessoa foi sem coração, mas fala como se o amor próprio de se manter seguro no armário vale mais a pena.
It's a church of burnt romances
And I'm too far gone to pray
It's a solo song
And it's only for the brave
[é uma igreja de romances queimados
e eu estou muito longe de rezar
é uma música solo
e é apenas para os bravos]
- eu acho que faz referência a idade média/renascença
index librorum prohibitorum (índice dos livros proibidos) basicamente é uma lista que contém todos os livros que foram proibidos pela igreja por serem considerados heréticos.
depois que eu fiz essa conexão da idade média, a primeira coisa que passou na minha cabeça quando li "estou muito longe de rezar" foi Sócrates.
Sócrates foi um filósofo que foi acusado por corromper a sociedade e foi condenado a morte. Ou ele falava que estava errado de suas ideias ou era morto, ele escolheu a morte.
Dito isso, eu acho que esse verso faz uma metáfora da batalha da comunidade lgbtqia+, em ter reconhecimento e igualdade, com os livros, ideias e pessoas que foram queimados e considerados errados pela igreja mas não quiseram abaixar a cabeça e sofreram as consequências.
E por isso que é uma batalha solo - para as minorias - é em memória aos bravos que, para aqueles que mesmo não assumidos e assumidos estão batalhando para ter a sua voz escutada e não calada!
lembrando que minoria não é necessariamente aqueles que estão em menor quantidade, mas aqueles que tem menos direitos e sofrem mais preconceito.
If the truth tell, darling, you feel
Like there ain't enough dying stars in your sky
It's a tall tale
And it's only hello, hello, no goodbye (goodbye)
[se a verdade for dita, queridx, você sentirá
como se não tivesse o suficiente de estrelas mortas em seu céu
é um conto exagerado
e é somente olá, olá, e não adeus]
aqui eu vejo quando a pessoa se assume para o mundo e se sente como se tudo estivesse desmoronando, como se fosse o último o dia dela, como se fosse deixada de lado e considerada o peso morto e não importa se tudo acabasse amanhã, não está feliz.
Então vem o conto.
Conto é uma narrativa que cria um universo cheio de fantasias, então pode ou não estar falando de algo da vida real mas com um pingo de Disney.
A parte do "conto exagerado" seria então como se fosse para a pessoa criar a sua nova história, o seu mundo, onde tudo pode dar certo. É um ar de esperança que a precisa ter e por isso que é somente um "olá" e não "adeus", porque você está começando essa nova rota.
Pour mercy, mercy on me
I'll fall upon my knees
And they'll say: I told you so
Come on, when you know, you know
[despeje misericórdia, misericórdia em mim
vou cair de joelhos
e eles vão dizer: eu te disse
venha, quando você souber, você souber]
essa parte eu vejo quando a pessoa não aguenta mais se esconder e mentir, ela se sente tão fraca e a ponto de cair de joelhos e pedir ajuda porque não aguenta mais ser quem não é. Esse "eles" pode ser a própria pessoa falando com ela, como se fosse um debate que ela criou na sua cabeça. E no meio desse debate, a outra voz falou "eu te disse que isso aconteceria, que chegaria uma hora que você não teria mais energia para fingir alguém que não é."
a última parte "Come on":
Come on me lembrou muito "come out"
come on = vamos
come out = sair/assumir
mesmo que esteja farta de esconder, essa voz falou para que só saia/se assuma quando sentir que é o seu momento, quando souber que é agora, não faça só porque os outros estão pedindo.
All the lonely shadow dances
From the cradle to the grave
It's a solo song
And it's only for the brave
[todas as danças de sombras solitárias
do berço à cova
é uma música solo
e é apenas para os bravos]
a parte da sombra e do berço me lembrou Platão e o mito da caverna.
O mito da caverna é uma alegoria que conta sobre prisioneiros que estão acorrentados desde a infância dentro de uma caverna e tudo que eles enxergam são sombras projetadas na parede e essas pessoas pensam que essas sombras são a realidade. Então um dos prisioneiros se liberta das correntes e vai a procura da verdade. O mito fala sobre as etapas da formação de um filósofo.
Então para mim, as sombras podem significar o que as pessoas querem enxergar do outro. Por exemplo, quando alguém se assume (se liberta da caverna) e as pessoas ao redor ficam em negação, criando na própria cabeça a realidade de que não passa de uma fase ou que a pessoa é hétero.
É uma música solo e apenas para os bravos: para aqueles que todo dia batalham, que sofrem preconceitos e buscam ter uma vida tranquila! Não precisa ser assumido para ir atrás de igualdade.
*** **
eu acho que o louis se identificou muito com a letra dessa música ainda mais nas partes "estive tão perto de tocar" e "é uma grande história e as pequenas glórias desaparecem", e por isso quis colocar no álbum e falar em alto em bom som que o amor é apenas para os bravos.
também acho que copy of a copy of a copy e only the brave se comunicam.
essa foi a minha análise.
espero que não tenha te decepcionado anon :)
love is only for the brave
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asedanaraka · 3 years
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ÁFRICA, berço da humanidade e do conhecimento do ASÈ 🕯️ 🇿🇦🍀25 de maio, Dia Mundial da África🍀🇿🇦 O Dia da África é a comemoração anual da fundação da Organização da Unidade Africana, sendo também o dia de celebrar a herança cultural que ajudou a formar o Brasil. Quando falamos de ÁFRICA, ainda é comum haver uma associação com fazeres primitivos. Mas as tradições africanas não são opostas a modernidade. Estamos nos referindo ao segundo maior continente do planeta, ao berço da humanidade e do conhecimento. Bem antes da invasão europeia os povos originários de AFRICA já dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia. Usavam sistemas matemáticos elaborados, detinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna. Infelizmente, a imagem que se tem da África e de seus descendentes não é relacionada com produção intelectual, nem com tecnologia, estando ainda resumida ao crime humanitário que foi a escravidão. A Legislação Brasileira já vem tratando o tema, com a Lei 10.639/03 que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana, trazendo o entendimento de que a cultura afro-brasileira é base da sociedade brasileira, valorizando o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas. Aqueles que se convertem a uma religião de matriz africana precisam estar cientes de que estão sendo abarcados por uma cultura milenar, que lhes dará uma nova forma de existir no mundo. A frase “Eu não sou Africano por ter nascido em África, mas porque África nasceu em mim" é atribuída a Kwame Nkrumah, que ficou famoso pelo seu ideal de uma ÁFRICA livre e unida, sendo um dos precursores da Organização da Unidade Africana (atual União Africana). Que ÁFRICA possa nascer em cada coração que estiver fértil para propagar sua grandiosidade. #ilêaséibádanaràká🌈 https://www.instagram.com/p/CPTnlvEHl62/?utm_medium=tumblr
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lpreinhartbr · 4 years
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Após um ano tumultuado, Lili Reinhart está aprendendo a nadar em meio à dor.
“Não sou o ser humano que era há quatro meses”, disse Lili Reinhart durante uma recente ligação no  Zoom. A atriz de 23 anos mudou-se recentemente para sua primeira casa em Encino, CA, onde passou a maior parte dos últimos cinco meses presa. É lá que ela está passando tempo com seu amado filhote adotado, Milo, ampliando seu grupo de amigos (“Recentemente fiz amizade com uma estrela pornô!”), E meditando sobre seus dois próximos projetos intensamente pessoais: Swimming Lessons, seu primeiro livro de poesia que será lançado 29 de setembro, e Chemical Hearts, um drama adolescente dolorosamente terno que estreia em 21 de agosto na Amazon.
Juntos, Swimming Lessons e Chemical Hearts atuam como uma dupla apresentação, apresentando outro lado de Reinhart ao mundo. Mais conhecida por seu papel como Betty Cooper na popular série da CW, Riverdale, Reinhart também teve reviravoltas memoráveis ​​no filme indie Miss Stevens de 2016 e no sucesso de 2019 Hustlers. Embora seu novo trabalho pareça mais pessoal do que qualquer outra coisa que ela já fez, também parece uma evolução orgânica não apenas de seus papéis anteriores, mas também de sua experiência de vida. É por isso que, para entender esse nova Reinhart, é preciso entender a antiga Reinhart. E por “velho”, quero dizer jovem.
Nascido em Cleveland, Ohio em 1996, Reinhart sempre foi uma artista. Desde cedo, ela recebeu votos de confiança de sua família e amigos para seguir a carreira de atriz. Ela começou a fazer audições em Cincinnati e Pittsburgh antes mesmo de ser adolescente, o que a levou a reservar seu primeiro curta-metragem em Nova York em 2010. O interesse de Reinhart em atuar é tão inato que ela não se lembra de ter pedido para fazer um teste, ou ter que implorar para sua mãe levá-la  em uma viagem de oito horas para Nova York de Cleveland para a audição - era apenas algo que foi compreendido. “Minha mãe realmente acreditou em mim por algum motivo”, diz ela. “Acho que preciso perguntar à minha mãe: 'Como você pôde ter tanta fé em mim a ponto de dirigir oito horas para Nova York em sua minivan azul, enquanto eu fazia você ouvir músicas de Glee o dia todo, o que tenho certeza que era chato pra caralho?”
Reinhart se mudou para Los Angeles aos 16 anos para morar em uma casa com outros jovens atores em dificuldades, onde conseguiu alguns papéis independentes (Not Waving But Drowning, Kings of Summer) e um papel recorrente na curta série de TV Surviving Jack. “Foi deprimente”, diz ela sobre sua experiência em Los Angeles quando adolescente. “Quando me mudei para Los Angeles, minha ansiedade era tão forte que eu vomitava todas as noites.” Entre ansiedade, depressão e rejeição, Reinhart pensou em desistir de atuar. Sua perseverança valeu a pena; aos 19 anos, ela conseguiu um papel em Riverdale e foi imediatamente considerada um "sucesso da noite para o dia". Naquela época, Reinhart já havia trabalhado como atriz por metade de sua vida.
“Você vê o sucesso de alguém e pensa: Oh merda, foi tão fácil para eles”, diz ela, lembrando-se da narrativa sobre a ascensão de sua carreira. "Não. Não foi. Entre [12 e 19], eu estava lidando com os “nãos”. Eu estava falida. Eu não estava mentalmente bem.” E embora ser conhecida em Riverdale resolveria um tanto rapidamente o primeiro desses dois problemas, os problemas de saúde mental nunca serão resolvidos da noite para o dia; eles levam tempo e cuidado para resolver. É por isso que, com Riverdale tendo ocupado totalmente os últimos quatro anos de sua vida, só agora, durante a pandemia, Reinhart conseguiu encontrar um momento para realmente refletir. “Esta foi a primeira vez em quatro anos que consegui parar e processar as imensas mudanças de vida pelas quais passei”, diz ela.
Reinhart está falando comigo sentada em cima de um sofá enorme, uma das poucas peças de mobília em sua sala de estar ainda escassamente decorada, sua nova casa parece a lousa em branco perfeita para seguir em frente com o que ela me disse que parecia um “túnel negro [isso] nunca iria acabar.” Ela diz: “Eu não conseguia ver a luz. Eu estava tipo, eu sinto que estou morrendo. Foi difícil pra caralho, e não há outra maneira de passar além disso. Já vi muitas pessoas quando se trata de sofrimento, tristeza e rompimentos, e elas tentam preencher esse vazio com sexo, drogas, comida, bebida, [mas] o vazio ainda está lá. Peguei a estrada menos percorrida e apenas lidei com meus problemas. Eu tive que enfrentar minha própria dor de frente.”
Dor - de um teérmino, de perda, de trauma - é algo que Reinhart não tem medo de explorar em seu trabalho. Tanto em Riverdale quanto em Hustlers, Reinhart trouxe profundidade a uma personagem animada da vizinhança, explorando as muitas facetas da adolescência. Chemical Hearts, porém, oferece uma visão diferente de como a dor se manifesta em uma pessoa, e é exatamente isso que Reinhart amou, que não era um "drama de nicho de 16 anos", diz ela. “Se eu fosse fazer um filme sobre o ensino médio, teria que ser cru e emotivo. Em Riverdale tudo é muito rápido. Esse filme não é assim. É mais lento, mais pé no chão, e tem mais silêncio”
Baseado em um romance da autora australiana Krystal Sutherland, Chemical Hearts é um filme sobre o primeiro amor. É também sobre o tipo de rompimento extremamente doloroso que pode fazer alguém que está passando por um rompimento por conta própria desistir para se proteger. Mas não para Reinhart - foi exatamente isso que a atraiu.
Em Chemical Hearts, Henry Page, um cara genial interpretado por Austin Abrams de Euphoria, narra sua trágica história de amor com a nova estudante Grace Town, interpretada por Reinhart. Henry nunca pensou muito sobre o amor até Grace se transferir para o colégio e ser recrutada para trabalhar no jornal da escola como sua co-editora-chefe. Henry se apaixona pela figura misteriosa e sua cópia esfarrapada de 100 Love Sonnets. Enquanto Henry é o tipo de cara que almeja ter sua própria manic pixie dream girl, o filme, e Reinhart, vão para outra direção, longe dessa armadilha, fazendo com que Grace alcance e vá além dos devaneios que ele tem, quando está com ela.
O roteirista e diretor do filme, Richard Tanne, diz que Reinhart era perfeita para o papel, mas me diz, por telefone, que ela trouxe algo mais do que apenas suas habilidades de atuação. Quando ele a conheceu em Vancouver, “ela era muito modesta”, diz ele, “e muito determinada a fazer uma obra de arte significativa. Lembro  de me sentir muito encorajado por nós dois querermos abraçar a escuridão e a tragédia que permeia o livro.” Os dois concordaram que adicionar fios de escuridão de filmes românticos como Blue Valentine, Blue Is the Warmest Color e Alfred Hitchcock's Vertigo iria falar com o tipo de filme adolescente que cada um queria criar.
O resultado é uma história de amor profundamente melancólica, mais The Virgin Suicides do que The Kissing Booth, em que tanto a comunicação acontece em silêncios desconfortáveis ​​e tomadas precisamente compostas quanto no diálogo. Como Grace, Reinhart fala com moderação, transmitindo profunda tristeza de maneiras sutis, mas poderosas. Para se transformar na menina de coração partido que se protege do mundo, Reinhart adotou um pouco o método ("Eu não sou Daniel Day-Lewis") e abraçou totalmente suas próprias experiências recentes com a perda - um término doloroso e o fim de uma amizade - para realmente deixar Grace assumir.
“Foi um equilíbrio delicado mostrando essa garota que está claramente sofrendo, mas não a retratando como uma megera”, diz Reinhart. “Uma garota não tem um sorriso no rosto [e] as pessoas dizem: ‘Sorria’. É tipo, vá se foder.”
Reinhart provavelmente adoraria dizer “vá se foder” para algumas pessoas - ou melhor, para alguns milhares. Por mais que ela tenha tentado manter sua vida privada, seu romance intermitente com seu colega de trabalho e amigo, Cole Sprouse (aquela capa da W Magazine foi há um ano), levou a um intenso público escrutínio, com incontáveis ​​estranhos dando opiniões desinformadas sobre assuntos altamente íntimos. Para ser honesto, "foda-se" provavelmente seria uma resposta educada a parte do que foi deixado nos comentário do Instagram de Reinhart. E, além de tudo isso, Reinhart está lidando com a verdadeira turbulência associada a deixar um relacionamento.
“Nos últimos meses, eu estive mais emocional do que já estive na minha vida toda, e minha terapeuta me disse ‘Seu corpo está passando por uma abstinência de amor’, ela disse. ‘Você está acostumada a ter essa troca de substâncias químicas felizes com a pessoas com quem você esta’. Em alguns momentos da minha vida já larguei todo orgulho que tinha para falar “Me ame, por favor, suma com essa dor nem que seja por um dia, um segundo, uma hora, só para eu me sentir feliz de novo”
Enquanto ela diz isso, Reinhart está recostada casualmente no encosto do sofá. Quanto mais vulnerável ela fica, mais confortável ela parece. Sem maquiagem em uma camiseta branca, seu cabelo úmido e naturalmente levemente encaracolado ao redor do rosto, Reinhart não parece uma atriz treinada em mídia, com prática em fornecer respostas prontas e curtas: ela parece livre e aberta, como uma artista.
Reinhart escreveu muitas poesias no set de Chemical Hearts, usando o tempo entre as gravações para se expressar de uma maneira diferente e criativa. E mesmo que sua vida tenha imitado a arte por anos - “Quando eu tinha 18 anos,  em um momento eu realmente pensei em ser uma stripper”, diz ela, referindo-se a Hustlers - parece estranhamente com o destino que seu primeiro livro de poesia seja lançado na mesma época que seu papel principal como uma jovem escritora e amante da poesia. É arte imitando a vida ou é apenas... vida? Seja o que for, é opressor. “A coisa mais vulnerável que já fiz foi publicar um livro de poesia onde basicamente são meus pensamentos e sentimentos mais íntimos escritos no que, eu acho, é uma bela forma”, diz ela, quase rindo da ideia de seus futuros haters “julgando ela por isso”.
A capacidade de Reinhart de rir dos haters da Internet é uma cortesia de anos de experiência. Recentemente, ela gentilmente lidou com comentaristas do Instagram criticando sua aparência, perguntando se ela estava grávida porque postou uma foto de maiô - ela não está, ela simplesmente não tem um "estômago reto" e não deixa uma balança ditar sua vida. Ela está acostumada com a atenção negativa agora, e aprender a lidar com isso claramente a deixou mais forte. Isso também significa que ela não se importa se ficar aquém da ideia de outra pessoa sobre o que é um poeta. “Eu nem me chamo de poetisa”, diz ela. “Escritora”, no entanto, acerta o alvo.
Qualquer que seja o nome dela, a entrada de Reinhart na poesia vem do que ela chama de "poesia de máquina de escrever" - pense, a obra relacionável e citável que você viu em seus feeds, de escritores como Tyler Knott Gregson, Michael Faudet e Lang Leav, que combina a estética de uma nota feita à mão com as qualidades líricas de sua música favorita sobre término. Reinhart e Leav, uma romancista e poetisa cambojana-australiana que ficou famosa no Tumblr e no Instagram por seus poemas de amor relacionáveis, conectaram-se pela primeira vez nas redes sociais e agora estabeleceram uma amizade virtual. Leav recentemente pediu a Reinhart para escrever o prefácio de seu próximo livro, September Love, sobre - o que mais - relacionamentos,término e desejo secreto. “O prefácio que ela escreveu foi dolorosamente sincero e pessoal”, Leav me disse por e-mail. "Era como se a voz dela sempre tivesse feito parte do livro."
Leav também elogiou Swimming Lessons de Reinhart, bem como sua capacidade de existir de forma criativa, apesar do olhar crítico do público. “Sua poesia é tão crua e honesta. Possui uma qualidade etérea que é rara e maravilhosa”, diz Leav, continuando, “De uma forma resumida, posso me relacionar com algumas de suas experiências nos últimos anos, sendo mulher e sob os holofotes do público. A mídia social às vezes pode ser cruel. É uma cultura hipermoralista e profundamente hipócrita. Estou impressionado com a forma como Lili lida com tudo isso com tanta maturidade e graça.”
A introdução de Swimming Lessons é um exemplo de Reinhart assumindo o controle de sua narrativa antes que uma indesejável possa ser imposta a ela pelos leitores; nele, ela deixa bem claro que sua escrita não é simplesmente uma confissão pessoal. Betty Cooper não é real, nem a Lili Reinhart que existe em sua poesia - as emoções são a única verdade que importa. Embora Reinhart escreva sobre a dor de um coração partido, ela adverte que isso não deve ser lido como um comentário sobre um relacionamento em particular - mesmo que ela não consiga impedir o mundo de pensar assim. “Senti a necessidade de escrever isso porque estava com medo - e estou com medo - de que as pessoas tentassem criar sua própria ideia de como minha vida amorosa era ou como seria”, diz ela. “Eu não estou dizendo, meu namorado fodeu outra mulher. Estou dizendo, me senti traída.”
Mas Swimming Lessons não oferece apenas vislumbres tentadores da história romântica de Reinhart, real ou imaginária, tem um núcleo emocional mais profundo, sugerido na dedicação do livro. Reinhart diz que escreveu para sua Avó: “Ela faleceu há dois anos. Ela teria adorado isso. Ela adorava me ouvir cantar quando criança. Este livro é como eu cantando. É a minha voz vindo de uma palavra escrita.”
Usar a voz de maneira criativa é uma habilidade que ela também está aprimorando em futuros filmes e projetos de TV. Seria fácil para Reinhart apenas colocar seu nome em um filme e ficar de fora das conversas difíceis, mas em vez disso, ela está se aprimorando. Reinhart sugere um próximo projeto com a Netflix, onde ela assinou contrato para produzir um filme com uma diretora negra. Trabalhar em projetos com mulheres poderosas não é novidade para Reinhart - ela trabalhou com quatro mulheres diretoras e tem uma equipe só de mulheres - mas agora ela está mais consciente de se certificar de que seus projetos futuros sejam diversos de maneiras que vão além da inclusão de gênero. “Asha [Bromfield, que interpreta Melody em Riverdale] fez um bom ponto, onde há uma ideia de que se você tem um negro em seu filme, você é bom, cobriu todas as bases. Como se um negro fosse representante de toda a raça”, diz ela, incrédula. “Isso foi impressionante para mim, porque eu não estava olhando para as coisas dessa forma, porque eu sou branca pra caralho, e não fui criada para olhar dessa forma.”
Mas agora ela está se forçando a ver as coisas dessa maneira e usando seu poder institucional para elevar outras pessoas. “Sou uma mulher branca e quero tornar meus filmes diversos”, diz ela, acrescentando: “Eu produzo especificamente me certificando de que, quando tenho um personagem que não é branco, não é de forma alguma contribuindo um estereótipo que já existe. Acho que é o que posso fazer na minha posição.”  Reinhart, que se declarou bissexual em junho, diz que isso também se aplica a papéis e atores LGBTQ+.
“Fiz questão de tornar esse momento da minha vida, essa pandemia, essa quarentena útil de alguma forma”, diz ela. “Eu olhei muito para mim e realmente trabalhei em mim mesma e posso sentir que cresci muito. Até mesmo a maneira como estou pensando é diferente e sou menos crítica e estou mais aberta para conhecer novas pessoas. Eu saí do meu caminho para tentar me melhorar como ser humano.”
As filmagens da quinta temporada de Riverdale começam em breve, mas Reinhart tem seus olhos voltados para além da série enquanto continua a moldar sua carreira de atriz e produtora. Mas isso não significa que ela terminou de escrever: ela já terminou seu segundo livro de poesia. E quando se trata de compartilhar ainda mais de si mesma com o mundo, ela diz: “Estou pronta”.
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coragemparasonhar · 5 years
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Também haverá preferences na maratona! Haha.
P.S.: tive um pequeno probleminha com a parte do Niall :| Acabei perdendo a original e refiz rapidinho para postar (talvez eu refaça e atualize aqui, tá? Eu aviso. Só não faço agora porque são quase 6h da manhã e eu ainda não dormi! Haha).
Espero que gostem! ✨
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Preference 3: ela chega cansada
Harry
O olhar de Harry se direcionou à porta de entrada do apartamento assim que S/N a fechou por trás de si. Estava com os cabelos presos e com a aparência tão abatida, que apenas um sorriso discreto surgiu nos seus lábios quando fitou o namorado no sofá.
“Oi, amor.” Ela disse baixinho, retirando os sapatos e sentando na poltrona mais próxima.
“Oi…” Ele estava confuso por não ter recebido um beijo ou um abraço, mas ao vê-la recostar a cabeça e fechar os olhos, compreendeu que ela estava sentindo algum desconforto. “Está com dor de cabeça, amor?”
“Não, bae… Eu só estou tão, tão cansada.” Suspirou baixo. “Eu trabalhei tanto hoje naquele escritório, que não sei se consigo subir essas escadas para ir ao banheiro. E tudo o que eu mais quero é tomar um banho e dormir, amor.” Choramingou a última frase cobrindo o rosto com as duas mãos. 
Harry sentiu seu coração apertar e levantou do sofá, deixando tudo de lado, e deu alguns passos até a ela para poder pegá-la no colo com cuidado, dando um beijo na ponta de seu nariz quando foi abraçado pelo pescoço. 
“Eu vou resolver isso, tudo bem?” Sussurrou enquanto subia as escadas, na direção do banheiro do quarto. “Você pode me esperar aqui um instante? Eu vou ligar as coisas e volto para te buscar.”
Colocou-a em pé de frente ao espelho e ligou, pegou e encheu tudo o que era necessário para um banho de banheira relaxante e demorado — e da maneira que ele sabia que ela iria gostar. 
Retirou toda a roupa do trabalho que S/N ainda vestia, peça por peça, devagar, comentando sobre o quão bonita ela ainda conseguia ser mesmo depois de um dia exaustivo. Lhe disse também, enquanto tirava a sua própria roupa a pedido dela, sobre o quanto havia sentido sua falta naquele seu dia de folga solitário, fazendo-a sorrir de verdade pela primeira vez na noite. 
“Eu posso ficar na frente hoje?” S/N perguntou, referindo-se a ordem que ficariam na banheira. 
E mesmo que Styles adorasse receber um cafuné durante o banho, não conseguia negar nada para ela naquele momento. 
“Vem, princesa.” Chamou-a já sentado e sentiu o corpo dela se chocar com o seu peito, e cabeça dela relaxar, quase totalmente, na curva do seu pescoço e suas mãos buscarem a dele para abraçá-la pela cintura. 
Estavam cobertos de espuma com um cheiro muito bom.
“Harry?” Virou-se um pouco para fitá-lo, depois de alguns minutos, e o beijou assim que teve sua atenção. “Eu te amo.”
“Eu te amo, amor.” Disse baixinho com os lábios nos dela, deslizando os dedos por suas costas e de olhos fechados. “Muito.”
Liam
“Ai, droga.” Gritou S/N do banheiro, passando a mão pelo braço que havia batido no pequeno armário. “Por que tão desastrada, garota?” 
“Ei…” Liam disse surgindo na porta do banheiro, um pouco ofegante. “O que aconteceu, amor?” 
“Acho que fechei os olhos por um minuto enquanto usava o secador no cabelo e cochilei…” Mordeu os lábios um pouco envergonhada. “Acabei batendo com o braço no armário mas já está tudo bem.”
“Você cochilou?” Seu olhar para ela era preocupado. “Está tão cansada assim, bae?”
S/N assentiu e sentiu os braços dele a agarrarem pela cintura com carinho, puxando-a para mais perto. 
“Meu dia foi puxado hoje, amor. Não estou me sentindo tão bem.” A cabeça estava recostada sobre o peito de Payne, que fazia carinho nos seus cabelos ainda úmidos. “Estou tão cansada, meu Deus.” Tentou sorrir, mas saiu nasalado. 
Ele havia percebido o cansaço desde que ela havia passado pela porta de entrada, há meia hora atrás. O fim do seu mestrado estava chegando e, nos últimos dias, parecia normal vê-la tão abatida e tão desligada. 
Ele quase se sentia inútil por não poder ajudá-la da maneira que queria. 
A apertou um pouco mais no abraço. 
“Vem comigo, meu amor.” Sussurrou suave, beijando o topo de sua cabeça. “Eu termino isso para você.”
Ela foi guiada até o quarto e vestida com uma enorme camisa do rapaz, antes de sentar-se na cama, de costas, sentir um beijo leve em seu pescoço e ouvir o secador ligado. 
Por trás dela, Payne manuseava com cuidado o aparelho para que todo o cabelo de sua namorada ficasse completamente seco. Era engraçado vê-la se arrepiar com o vento e tentar fugir quando o sentia mais perto da nuca — e quando isso acontecia, ela era puxada de volta pela cintura e dava risada e pequenas broncas no moreno. 
“Pronto, amor.” Liam anunciou, desembaraçando alguns fios. “Acho que agora podemos dormir, hum?” 
Deixou tudo em seu devido lugar antes de voltar para a cama e encontrá-la já encolhida por debaixo do edredom branco. Sorriu como um bobo à visão e se acomodou ao seu lado, prestes a abraçá-la por trás quando ela ficou de frente para ele e o beijou gostoso. 
“Eu te amo, OK?” Murmurou deslizando uma das mãos por sua barba, e a outra o abraçando pela cintura. “Obrigada por cuidar de mim, amor.”
“Eu sempre vou cuidar de você, princesa.” Acomodou-a melhor sobre seu peito, sentindo-a suspirar e sorrir. “Eu te amo.”
Louis
Louis estava na cozinha quando S/N adentrou a casa, deixando sua bolsa, sapatos e sobretudo pelo chão da sala.
“Oi, sun.” Ela apoiou-se no balcão da cozinha, fitando-o lavar a louça na pia. “Estava cozinhando?”
“Oi, amor da minha vida.” Respondeu e virou-se para ela, secando as mãos em um pano estampado. “Tudo bem com você? Eu preparei uma coisinha para gente, mas ainda não está pronto.”
“Você pode me chamar quando estiver pronto, então?” S/N notou a confusão no rosto do namorado. “Eu queria subir para tomar banho e me deitar por cinco minutos.” Sorriu sem ânimo, mordendo o lábio no final. “Estou morta de tanto cansaço.”
Notou que algo estava errado desde o momento em que a viu, então apenas assentiu e a beijou rapidamente para que ele subisse para o quarto, sentindo seu coração doer por saber que havia se desgastado tanto no seu projeto. 
Quando o forno apitou e o assado estava pronto, Tomlinson jantou, preparou o prato dela sobre uma bandeja de madeira e subiu as escadas com cuidado para que o suco não molhasse o chão. 
“Amor, vem jantar.” Disse baixinho próximo ao rosto da namorada, alisando sua bochecha até que ela abrisse os olhos. “Você precisa jantar.”
“Não sei se consigo sair daqui para a cozinha, amor.” Respondeu sincera, quase com os olhos se fechando novamente. “Desculpa.”
“Eu sabia que não ia conseguir e é por isso que eu trouxe seu jantar.” Afastou-se um pouco dela para carregar a bandeja novamente. “Senta na cama, bae.”
Ainda sonolenta, ela atendeu o pedido e sorriu bonito para ele ao observar a bandeja sendo colocada, com cuidado, sobre suas pernas. Louis sentiu-se ao seu lado. 
“Você não existe.” S/N sussurrou de repente, encarando-o. 
“É claro que eu existo, amor.” Empurrou-a bem de leve com os ombros, fazendo-a soltar uma risadinha e revirar os olhos. “E sou completamente apaixonado por você.”
Niall
“Ei, princesa.” Chamou-a virando-se para ela sobre a cama e ela expressou uma careta de dor. “Você está bem? Está sentindo algo?”
“Estou bem sim, amor.” Sorriu fraco.
“Você não sabe mentir, bae.” Segurou uma risadinha. “Por que está dando esses suspiros? Foi cansativo o trabalho hoje?”
“Um pouco, amor.” Suspirou novamente. “Acabei ficando tanto tempo em pé, que meus pés estão doendo.”
Horan encarou-a preocupado, mordendo os lábios com o coração pequeno por sua namorada estar daquela maneira.
Havia chegado mais cedo da editora aquela noite, mas sua expressão parecia mais desanimada do que em dias mais longos. “Você me espera um pouco?”
Ela assentiu, fitando-o sair da cama e correr para o banheiro. Voltando de lá, minutinhos depois, com um tubo em mãos e S/N sorriu ao identificar do que se tratava. 
“Nialler, não precisa…” 
Niall ignorou totalmente o comentário e sentou na ponta da cama, disposto a fazer qualquer coisa para que ela se sentisse melhor.
Passou o creme nas mãos e, quase de propósito e com delicadeza, deslizou sobre a planta do pé de S/N causando-a cócegas e fazendo-a sorrir gostoso. Ele adorava aquilo. 
“Assim não vale, amor.” Balançou a cabeça, contendo um risada mais alta e encarando-o um pouco confusa depois. Ele estava sorrindo com os fixos nos dela, mas havia cessado a massagem. “O que foi, amor?”
“Ah… É que… eu adoro te ver assim.” Niall murmurou envergonhado, com as bochechas coradas. “Eu te amo."
Zayn
“Você viu, amor? Eu fui o melhor participante da jogada.” Zayn disparou animado, quase largando o controle do videogame no chão da sala, mas não recebeu uma resposta. “Amor? Está tudo bem?” 
S/N estava com os dois cotovelos apoiados nos joelhos, com sua cabeça apoiada nas mãos; não havia notado que seu namorado a tinha chamado e que a encarava preocupado.
“S/N? Eu estou falando com você, amor.” Disse suave mais próximo à ela, deixando o que segurava de lado. “Está tudo bem?”
Ela levantou o olhar para ele, que suspirou aliviado. 
“Ah, sim… Desculpa, amor.” Endireitou-se no espaçoso sofá. “Eu apenas cheguei um pouco cansada da aula, sabe? Mas está tudo bem.” Sorriu de lado, tentando mostrar que suas palavras eram verdadeiras. 
Malik sabia que esse pouco não poderia ser considerado, porque estava tão nítido o extremo cansaço em seus olhos e expressão, que, por um momento, se sentiu mal por não ter percebido antes. 
“Por que não me disse?” Puxou-a com cuidado para que ela deitasse, de bruços, com a cabeça sobre seu colo. “Podíamos ter ido direto para a cama, amor.”
“Eu gosto de te ver jogar, Z.” Sussurrou ao abraçar a cintura do moreno com um dos braços. “É o que anima minhas tardes cansativas.”
Ele sorriu abafado, balançando a cabeça em negação com a teimosia da namorada. 
“Pode jogar, amor. Eu quero ver” Ela continuou, ameaçando levantar-se mas foi impedida.
“Tenho algo melhor para fazer hoje.” 
Subiu a camiseta que S/N vestia e deslizou seus dedos pelas costas macia, enquanto a outra alternava os carinhos por seus cabelos e rosto. Era bom tê-la em todos os momentos, mas esses, pensava Zayn, eram os mais simples e os mais marcantes. 
E, caramba, ele adorava isso. 
“Eu te amo.” Proferiu, após um tempo, com a voz já sonolenta. 
Malik inclinou-se para perto de sua orelha.
“Eu te amo, amor.” Sussurrou. “Muito.”
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- Repost da conta anterior✨
Nota: Olá amantes de fics, tudo bem com vocês? Bom, eu sei que eu dei uma sumida mas já estou de volta trazendo uma One Shot bem curtinha (Só que não, tive que dividir em 2 partes hahaha) para aquecer o coração de vocês. Lembram que eu disse que estava fazendo algumas One Shots baseadas em montagens que eu mesmo faço? Pois , eu fiz uma montagem esses dias com o Tema de The Big Bang Theory e acabei escrevendo uma história que se passa por trás daquela foto. Essa é uma fic Shamy que se passa em um universo em que o Leonard Cooper (Filho do Sheldon e da Amy como mencionado em Young Sheldon) já nasceu e o Baby Lenny (Leonard e Penny) é uma menina que se chama Lily. Aproveitem e Boa leitura!
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“A Congruência da Comic-Con” PARTE 1.
Uma fonte fixa de hidratação, uma sala completamente vazia imersa em um silêncio esmagador e um quadro cheio de cálculos... Esses eram os componentes perfeitos para uma manhã produtiva de trabalho, de acordo, é claro, com um brilhante físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a mais conhecida Caltech. Tudo parecia bem, mas um sentimento constante consumia o seu ser de uma maneira única: A ansiedade. “Eu sou um homem das ciências, conhecedor de todos os aspectos do universo, como posso deixar minhas emoções me dominarem dessa maneira?” Essa e outras perguntas passavam por sua mente desde às 05 da manhã daquele aguardado dia. Como de costume, era uma tradição se preparar para essa semana específica do ano, como se a felicidade de todos dependessem do evento em questão, a tão sonhada Comic-Con. De certa forma, a felicidade de todos realmente dependia daquele evento, agora, com várias crianças pequenas presentes no grupo de amigos, era fato que se algo não acontecesse como o planejado o resultado seria uma sequência incontrolável de choros e carinhas tristes por todos os lados, não só da parte das crianças.
Às 11:15 da manhã o alarme programado para o seu horário de almoço o tira de sua tentativa falha de foco em sua determinada pesquisa. Ironicamente, ele tinha conseguido manter o foco em seu pensamento de que precisava manter o foco ao invés de prestar atenção no seu trabalho. Fechando sua caneta precipitadamente, ele segue em um ato certeiro direto em seu celular. Seus olhos ficam mais leves ao ver algumas mensagens de sua esposa logo na tela de início.
- Nós já chegamos ao 4A. Vamos encontrar com vocês lá às 13:00, certo? – A mensagem de Amy brilha em primeiro tópico entre algumas notificações de e-mails recém recebidos em sua caixa de entrada.
Ficando um pouco mais aliviado por ver que as coisas estavam saindo com planejadas, ele decide ler a mensagem novamente, e um detalhe em específico na primeira parte o faz digitar uma reposta em imediato para sua esposa.
- Você buscou o Leonard na escola de carro? – Ele manda a mensagem com uma certa apreensão na espera da reposta.
Após 3 segundos de espera que pareciam 3 horas, a notificação retorna a sua tela.
- Sim, por que a pergunta? – Amy digita rapidamente sua reposta.
- Amy, você não deveria estar dirigindo no seu estado, não é seguro, e muito menos recomendável. Eu disse a você que se precisasse poderia ligar para mim. Mesmo se estivesse ocupado com meus cálculos eu provavelmente teria a decência de pedir para alguém que não estivesse fazendo nada de importante ou notório no trabalho para lhe acompanhar, como o Rajesh, o Howard ou até mesmo o Leonard. – Ele digita tentando se manter calmo.
- Sheldon, eu estou grávida, não inválida. – Amy responde de imediato com uma certa raiva no momento, o que era aceitável, já que suas mudanças de humor eram bem frequentes nos últimos meses.
- Eu não disse que está inválida, eu apenas mencionei que você, por estar gestando a nossa mais nova progênie, não deveria praticar atividades que envolvam a movimentação de seus membros inferiores e superiores ou qualquer outra atividade que faça você se levantar do nosso sofá, já que seu adorável marido pode muito bem fazer todas essas coisas por você. – Ele responde em um pensamento claro e calmo.
- Você está sendo sarcástico, não é? Porque se estiver falando sério eu juro que nós precisamos conversar, e rápido. – Ela manda após 2 segundos.
- Por que eu estaria sendo sarcástico? – Ele responde sem entender.
- Ok, eu não vou me estressar com você... – Amy digita de forma calma.
- Amy, eu realmente não sei do que você está....BAZINGA! Você acaba de cair em mais uma das minhas clássicas pegadinhas. – Ele digita ao lado de vários emoticons de carinhas rindo.
Amy digita alguns emoticons de carinhas de escárnio e outros com um leve sorriso.
- Você não existe. – Ela digita ao lado de um emoticon de cara séria e um de risada.
- Mas é claro que existo, quem você acha que está conversando com você? – Ele responde ser entender a expressão utilizada por Amy.
- Eu estava usando uma expressão... – Ela digita rapidamente colocando um emoticon de carinha sorrindo ao lado de sua mensagem.
- Ah...Claro, como eu suspeitava desde o princípio. – Ele tenta se manter ciente dentro da situação.
- Claro que você suspeitava. – Ela coloca um emoticon rindo no fim de sua frase.
Sem entender muito bem o sarcasmo de sua esposa ele prossegue o assunto.
- Amy, querida, mesmo que as minhas palavras proferidas anteriormente sejam frutos de mais uma das minhas clássicas e incríveis pegadinhas, eu não me oponho totalmente a todas elas. Eu não acho prudente você ficar dirigindo por aí sozinha, pode ser perigoso, você está carregando uma vida agora, não se esqueça disso. – Ele digita com um pouco mais de apreensão em seus dedos.
Após 10 segundos a frase “Amy está digitando” volta a aparecer em sua tela.
- Você está ocupada? – Ele pergunta.
- Não, eu só deixei o telefone de lado por alguns segundos para não digitar algumas palavras degradáveis para você logo pela manhã. – Ela digita.
- Quais palavras desagradáveis? – Ele pergunta inocentemente.
- Confie em mim, você não quer ouvir, e muito menos ler. – Ela digita com um emoticon de carinha brava ao lado.
- Está bem... – Ele responde sem entender muito. A única explicação plausível que vinha a sua mente para a mudança do comportamento de sua esposa era: Hormônios.
Aparentemente após 15 segundos ele finalmente se deu conta do que sua esposa estava se referindo anteriormente. Depois de mais algumas conversas com Amy, Sheldon recolhe suas pastas e anotações espalhadas pela mesa e guarda tudo de forma cronológica em uma gaveta no armário principal de sua sala. A ansiedade pelos minutos restantes ficava cada vez mais forte, essa era umas das poucas Comic-Cons que sua família e seus amigos iriam todos juntos, com direto a um lugar até para a cachorrinha do Raj, a Canela . Entrando no Refeitório às 11:30 ele se depara com seus três amigos conversando animadamente em sua habitual mesa de almoço.
- Eu nem acredito que em menos de 3 horas nós vamos estar na Comic- Con. Mal posso esperar para vocês verem a fantasia da Canela desse ano. – Raj diz ao colocar um pedaço de sanduíche em sua boca. – É uma pena que a Janet não está na cidade essa semana, eu já tinha até pensado na nossa fantasia de casal.
- Deixa eu ver se adivinho, ela ia de Susan Storm, do Quarteto Fantástico? – Howard pergunta.
- Não, porquê? – Raj pergunta.
- Porque ela é invisível, igual a sua namorada. – Howard diz rindo de seu amigo.
Leonard acaba entrando na onda e rindo também.
- Haha, muito engraçado, Howard. – Raj diz com sarcasmo. – A Janet é muito real para a sua informação, eu só não apresentei ela ainda para vocês porque ela é muito ocupada. – Raj diz um pouco triste, como se estivesse ofendido
- Eu sei que ela é real...na sua cabeça. – Ele diz rindo.
- Para Howard, já tá perdendo a graça. – Leonard diz rindo.
- Sério? – Ele pergunta rindo.
- Talvez... – Leonard responde tentando não rir.
Neste momento, Sheldon chega até a mesa segurando seu almoço do dia.
- Olá, rapazes. – Ele diz olhando para Howard e Raj – Ele olha com um olhar sério para Leonard – Olá, Leonard Hofstadter.
Leonard olha para Sheldon com o mesmo olhar sério e retribui a saudação.
- Olá, Sheldon Cooper. – Ele diz de forma formal.
Howard e Raj estranham os cumprimentos e olham com curiosidade.
- O que deu em vocês? – Howard pergunta.
- Não está acontecendo nada de mais, é apenas uma forma cordial de se cumprimentar um oponente. – Sheldon responde de forma calma.
- Oponente? Do que é que vocês estão falando? – Raj pergunta.
- O Sheldon insiste em dizer que a fantasia do filho dele será melhor e mais elaborada do que a da minha filha, então nós entramos em um consenso de fazer uma competição. – Leonard fala.
- Eu já disse Leonard, a fantasia do meu filho será sem sombra de dúvidas a melhor, a Lily no máximo poderá conseguir uma medalha honrosa. – Sheldon diz.
- Você nem sabe qual é a fantasia dela, relaxa, ela é muito melhor do que a do seu filho, pode ter certeza. – Leonard fala.
- Ótima piada, Leonard, pelo menos você possui esse talento, não é mesmo? – Sheldon pergunta com um sorriso de escárnio no rosto.
- Vocês já pararam para pensar que podem ser a mesma fantasia? – Raj pergunta.
Os dois olham para ele.
- Outra ótima piada, Koothrappali. Você e o Leonard podem andar de mãos dadas no ramo da comédia. – Sheldon diz com o mesmo sorriso de escárnio em seus rosto. – A fantasia do meu Leonard será a melhor, e isso é um fato.
- Então vamos ver, vamos ver qual será o melhor e mais elaborado cosplay desse ano. Que vença o melhor. – Leonard se levanta da mesa.
- Eu digo o mesmo, que vença o melhor, no caso o meu filho. – Sheldon também se levanta.
Os dois saem da mesa e vão para lados opostos do refeitório.
- Brigas, competições sem sentido... agora sim tá parecendo a Comic-Con em família. – Howard diz.
Continua...
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martisa · 4 years
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Os Segredos do Tower
(não sei pq eu coloquei esse título, mas esta é mais umas das coisas que eu escrevi em 2017 e que estou postando agora no Tumblr) Eu não sei o que era para ser isso, eu simplesmente começava a escrever o que me dava na telha, eu poderia postar essas coisas no Wattpad, mas lá em um antro de julgamento e cancelamento (tipo o twitter) e absolutamente tudo o que eu escrevo tem tendências ao cancelamento absoluto.
Obs: Para o texto fazer mais sentido, é preciso entender que Alcântara é um país fictício de onde vem a maior parte dos meus personagens (e onde na TV passa uma série maluca sobre Lewis Carroll chamada Os Bastidores de Wonderland)
      Parte 1
 -Sete a cada hora- disse Evangeline e soprou a fumaça do cigarro para o alto, o tique-taque da máquina de escrever de Celso não parou por nem um segundo
-Dados de 2002
-Foda-se
-Quer fazer alguma coisa?
-O que eu posso fazer?
-Uma infinidade de coisas
-Não é problema meu- Celso era mais um típico personagem dos romances de tom sombrio e solitário que ela lia, mas ele estava ali, daqueles cuja indiferença ao mundo não caberia no coliseu ainda que fosse materializada em pulgas, na cultura alcantarinense, a indiferença é muito diferente da frieza e da falta de empatia, para eles  o indiferente não é um psicopata ou um insensível, é uma pessoa assombrada demais com os próprios monstros para se chocar com a dor alheia, ele até pode te ajudar se você estiver numa situação horrível, pode te amparar (ou tentar te amparar) mas jamais oferecerá sua empatia, os alcantarineses se ajudam muito, mas raramente partilham os sentimentos
-O que você tanto escreve?
-Um conto de fadas
-Com princesas?
-Princesas, dragões, cavaleiros, bruxas e etc
-E animaizinhos falantes?
-Isso é coisa da Disney para encher lingüiça
-Você gosta de crianças
-Procuro me manter o mais afastada delas possível
-Então como você agradá-las nos livros?
-Converso com gente que entende de criança tanto na prática quanto na teoria, assim não preciso fazer pesquisa de campo- a consultoria de Celso era muito boa, ele era escritor de contos de fadas e todas as crianças compravam os seus livros, é muito lucrativo vender para crianças, pois seus pais pagam qualquer quantia para elas pararem de encher o saco, Celso apenas sabia disso, mas trabalhava em suas histórias com um esmero bem maior que o comercial, pois pagaria qualquer quantia para um processo de três meses depurando uma história, por isso elas estavam sendo consideradas clássicas, apesar de serem novas, ele ultilizava os mesmo elementos dos contos de fadas tradicionais, castelos, princesas, guerreiros, aventuras, mas de um forma bem peculiar, nada óbvia, nada óbvia mesmo, tão sutis, mas tão sutis, que de primeira vista era impossível dizer que seus livros se tratavam de contos de fadas
-Você já leu Alice no País das Maravilhas?
-Eu não sou pedófilo- isto estava quase perto de ser verdade, mais um pouco e se tornaria verdade, não era por desprezo as convenções sociais ou mesmo respeito a elas que ele se mantinha longe das crianças, mas por odiá-las, muito, era conhecidência que ele e elas tivessem o mesmo gosto para histórias
-Não foi isso que eu perguntei
-Toda vez que alguém me pergunta se eu já li Lewis Carroll é porque quer me comparar a ele
-Você não pode mentir para mim, pode mentir para seus editores e ilustradores, mas não pode mentir para mim, eu só perguntei se você leu a Alice, já cheguei a conclusão de que você não tem nada a ver com Lewis Carroll a muito tempo... e então, você já leu
-Li quase tudo o que saiu da pena de Charles Dodgson
-O que você acha?
-Acha que eu posso odiar alguém que estudei tanto?
-Você pode odiar quem você quiser.... porque estudou tanto o homem?
-Ele é um clássico da literatura mundial, eu preciso saber como ele conseguiu
-Foi um acidente, os maiores sucessos são acidentes
-Há uma fórmula
-Nada tem fórmula
-Tudo tem fórmula
-As pessoas são diferentes
-São as mesmas bostas, elas dizem que são diferentes para não se sentirem tão miseráveis, mas são todas as mesmas bostas
-Me diga o que achou de Lewis Carroll
-Tão bosta quanto você e eu
-Discordo
-Você pode discordar o quanto quiser, mas eu acho isso
-Então você não descobriu a fórmula dele?
-Não significa que ele não tenha, acha mesmo que um cara que ficou mais da metade da vida no meio de esquemas e equações não ia ter uma fórmula?- Ele enfim terminou a história cessando assim o barulho da máquina
-Eles viveram felizes para sempre
-Toda vez que se diz, e “viveram felizes para sempre”, não estão se referindo a vida normal, quer dizer que eles morreram, só dá pra fazer qualquer coisa para sempre se morrer
-Não tente destruir a  minha infância,  infâncias como a minha, se não são destruídas na primeira bonbada elas nunca mais vão ser
-Se a infância não acaba, sinal de que ela já está arruinada, infância sadia acaba, não importa a hora, antes cedo do que nunca, é o que eu digo
-É uma idiotice, dá para ser sensato e não agir histericamente mesmo conservando a infância
-Sua visão de mulher
-Opiniões não tem gênero
-Diga isso para suas amiguinhas feministas- ele disse se levantado e guardando as coisas, de repente, um calafrio percorreu a espinha, Celso tinha desde os sete anos, pressentir a morte de alguém próximo, primeiro era um frio congelante subindo as costas e no mesmo momento ele sabia quem iria, estava, ou tinha acabado de morrer
-Acho que vou ter que procurar ilustrador, Daniel morreu
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