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(Rogério Snatus)
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tá aqui a prova: https://www.youtube.com/watch?v=lcOxhH8N3Bo
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Menino malvado, cuidado, viado.
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# “MATAR PRA QUÊ? PRA CUMÊ?”
Humano é foda, né? Mania de classificar tudo e todos. Pra entrar em um grupo você tem que ter uma ideologia. De bar em bar, de grupo em grupo, de boca em boca, eu vou me encontrando. A cada esquina encontro um pedaço que pode fazer parte de mim. Colo no meu corpo e sigo meu caminho. Eu defendo ideais, acredito em um tipo de Deus, tenho lá os meus conceitos e preconceitos também. Tento me desviar das manipulações da internet e da TV, desconstruo minhas opiniões todos os dias para construir mais amor. De que adianta essa guerra? De que adianta classificar-se em homo, hetero, bi? Vai ter rótulo agora? Vocês não querem a liberdade? Já fizeram os panfletos de si mesmos? Olha aqui, esse daqui é o meu panfleto, lê ai: - Jéssica, escorpiana, 20 anos, bissexual, demissexual, feminista, negra, MPB, Lady Gaga, colecionadora de lembranças. Quem quiser, me chama no whats,no chat, no twitter, me adiciona no facebook, onde só tem pessoas com o mesmo tipo de opinião que a minha, temos um grupo ideológico, se vc tiver um quesito diferente do nosso, será expulso. Gente, agora para e pensa. Tanta briga, tanta ideologia, tanta classificação e rótulo desnecessário em busca da igualdade? Eu não tô entendendo mais essa geração Fanta. Tá mais confusa do que esse texto aleatório.
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Olá Mamãe
"Mamãe, verifique os cabelos da sua criança. Estamos em época de calor e os piolhos..." "Mamãe, amanhã haverá um super lanche na escola..." "Cara mamãe, o Júlio não está fazendo seus deveres de casa ..." "Mamãe, haverá uma apresentação no sábado dia..." "Mamãe, amanhã não haverá aula..." "Mamãe, a escola irá fazer uma excursão ao parque..." E se o Júlio morasse apenas com o pai, porque sua mãe morreu quando ele era ainda um bebê? E se a mãe do Júlio não entende o porque dos bilhetes dessa escola serem direcionados apenas para as mamães? E os papais não fazem parte da vida escolar do Júlio? E se forem os avós que cuidam do Júlio? -E se os bilhetes da escola fossem direcionados para os responsáveis? -Eu acho que seria muito legal. Porque eu tenho dois papais.- Respondeu Júlio.
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Fui Oprimido. Sou Opressor!
‘’Quando eu cheguei até o presídio foram expostas várias fotografias de presidiários que residiam ali. Eu procurava algo diferente, podemos dizer que era algo fora do senso comum de encarcerados. Era difícil, mas meu desafio era encontrar uma história através de uma foto convencional. 3x4, frente, lado esquerdo, lado direito, cara de mau, olhar vazio. Até que encontrei Ele, senti um frio na barriga. Quase um amor a primeira vista só que em outro sentido. Eu disse que queria conhecê-lo. Era a historia daquele cara que aparentava ter 35 anos por causa da cara de cansaço , olheiras profundas, cabelo castanho escuro, olhos azuis como o céu, uma boca rosada, no momento da fotografia a pele estava vermelha como uma pimenta, logo pensei "deve ser branco quase transparente", um verdadeiro colírio padrão Capricho com marcas de expressão, marcas da vida. O guarda trouxe-o e quando olhei para o encarcerado sorrimos um para o outro e então eu o reconheci como pessoa, uma pessoa igual a mim. Então eu passo a vez para Carlos, preso há 8 meses.’’
 -Oi. ham...ok. Carlos, 27 anos, eu tô morando nesse cubo tem 8 meses. Não vou ser metódico. Nunca fui mesmo. Então, a historia é o seguinte. Bati em um outro cara, bati muito nele, queria matá-lo porque saio toda madrugada, sempre com muita raiva. Eu não havia bebido, não havia usado drogas. Apenas o espanquei. O fundamento ou o que me levou a isso foi a minha história.
Fui criado em uma família extremamente religiosa, e não uso minha criação para justificar tais atos. Meu pai é o típico "opressor" que as feministas hoje dizem. Não deixava minha mãe trabalhar porque lugar de mulher é na cozinha. Minha mãe, ahh, que mulher incrível. Virava o mundo de cabeça pra baixo e o meu pai de cabeça pra baixo, só para conseguir com que eu e minha irmã pudéssemos fazer nossas escolhas sem conselhos ou intrometimentos. Enfim, sempre fui assim. Estudei em escola particular, falo inglês, francês fluentemente por causa da boa escola que sempre estudei. Sempre tive muitos amigos, nunca tive dificuldade com as garotas, nunca passei fome, nunca sofri bullying na época da escola. Cresci, mudei de estilo musical inúmeras vezes, mudei o penteado, meu jeito de falar e andar. Aos 16 anos, no auge da minha masculinidade, posava de garanhão em todas as festas. Modestia parte, sempre fui muito bonito, pegava geral. Elas me amavam. Um amigo que sempre competia comigo, quem pega mais menina, me convidou pra ir numa balada alternativa, ele conhecia a maioria da galera. Eu conhecia poucas das pessoas que estavam naquele lugar. Fiz amizade com um cara bacana que estava no bar, começamos a abusar da bebida, fizemos vários shots, até que tudo começou a rodar na minha cabeça e resolvi ir embora caminhando mesmo. O apartamento onde eu morava era bem localizado no centro. Como estava tudo girando resolvi me sentar na grama de uma pracinha, deitei lá e simplesmente apaguei. Parecia que o tempo tinha passado muito rápido durante o momento em que fechei os olhos. Acordei e senti que estava sendo arrastado, firmei a visão para enxergar direito e gritei socorro, levei uns chutes, mas estava lento demais para tentar me defender, deixei-me ser levado, fechei os olhos. Depois senti um corpo em cima de mim, abri os olhos mas parecia que estava cego, um lugar absolutamente escuro, havia apenas um feixe de luz que parecia vir de uma porta. Eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Uma boca, com pelos, barba, estava me beijando? Era um homem, me virou bruscamente, eu tentava gritar ajuda mas não conseguia, eu chorava, sentia dor, sentia desespero, sentia raiva, muita raiva. Um ódio incessante corria nas minhas veias. Então fechei os olhos e rezei para que tudo acabasse logo e que eu saísse morto dali. 
Acordei num hospital, com dor na nuca e o corpo cheio de hematomas. Disseram que fui encontrado em um beco por uma senhora que saia de manhã para trabalhar e logo chamou a polícia. Depois do choque e de perceber que eu estava realmente vivo,desejei a morte, e quando os policiais chegaram perguntando qual o meu nome, onde eu morava e o que havia acontecido, eu desejava mais ainda perder a memória e esquecer de tudo. Falei à polícia o meu nome, passei meu dados e disse que havia me envolvido em uma briga na festa que eu estava, disse também que eu não me lembrava do rosto das pessoas. E essa foi a história que eu contava para todos que me perguntava o porque do meu olho roxo, porque de ter sumido da festa, o porque de estar tão distante da turma.
Amadureci, os anos se passaram, e levei a minha vida normalmente. O que me trouxe até aqui, na prisão? Algo que guardo secretamente para mim e estou compartilhando com você. Bater em homens, de barba, gays. É isso que me trouxe até aqui. Eu espanco-os até a morte. Sou, SIM, homofóbico!
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“Sou puta Quando uso a boca vermelha Meu salto agulha E meu vestido preto. Sou puta Mordo no final do beijo Não fico reprimindo desejo E nem me escondo na aparência de menina. Sou uma puta de primeira Acordo às 6:30 Pego ônibus debaixo de chuva Não dependo de salário de macho E compro a pílula no final do mês. Sou uma puta com P maiúsculo Dispenso o compromisso Opto pela independência Não morro de amor Acordo sozinha Cresço sozinha Vivo na minha Bebo em um bar de esquina Vomito no chão da cozinha. Sou uma putinha Passo a noite em seus braços Mas não me prendo no laço Que você quer me prender. Sou puta Você tem o meu corpo Porque eu quis te dar E quando essa noite acabar Eu não vou te pertencer E se de mim você falar Eu não vou me importar Porque um homem que não me faz gozar Nunca terá meu endereço. E não é gozo de boceta É gozo de alma É gozo de vida É me fazer sentir amada Valorizada E merecida E se de puta você me chamar Eu vou agradecer. Porque a puta aqui foi criada Por uma puta brasileira Que ralava pra sustentar os filhos E sofria de racismo na feira Foi espancada e desmerecida E mesmo sofrida Sorria o dia inteiro Uma puta mulher ela foi E puta também eu quero ser. Porque ser mulher independente Resolvida Segura Divertida Colorida E verdadeira Assusta os homens E os machos Faz acontecer um alvoroço. Onde já se viu mulher com voz? Tem que ser prendada e educada E se por acaso for "amada” Tem direito de ser morta pelo parceiro Cachorra adestrada pelo povo brasileiro Sai pelada na revista Excita Dança Bate uma Cai de boca Mama ele e os amigos E depois vai ser encontrada num bueiro Num beco Estuprada Porque tava de batom vermelho Tava pedindo Foi merecido E se foi crime “passional” Pobre do rapaz Apaixonado estragou a própria vida. Por isso que eu sou puta Porque sou forte Sou guerreira Não sou reprimida Nem calada Sou feminista Sou revoltada Indignada E sou rotulada assim Como PUTA! Então que eu seja puta E não menos do que isso.“
(Poema por: Helena Ferreira.)
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Feliz dia internacional da Mulher. Parabéns para todas as mulheres incríveis e guerreiras! Que nossas conquistas sejam cada vez mais alcançadas, que sejamos cada vez mais ouvidas.
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Qual o meu papel na sociedade e o que estão fazendo com ele? Eu posso ser o que quero ou o que me impõem? Serei sempre Geni ou um dia deixarei de ser levianamente julgada? Que no dia 8 de março não nos limitem a características como doçura,delicadeza, mãe e feminilidade. Mulher é plural. Nem toda mulher é feminina, delicada, gosta de homem ou quer ser mãe. Que o dia internacional da mulher seja sinônimo de luta, conquistas e resistência. Não quero flores que mais tarde me darão espinhos ou chocolates que me causarão indigestão. Mulher é gente. Eu quero respeito. Eu quero igualdade.
Ingridy Holanda (via tavapedindone)
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Eu ainda espero uma resposta.
- Eu não sei bem o que aconteceu direito, moço. Só dei que uma hora ela tava aqui e outra hora já não tava mais.
 - Me conte do início. Sei que você está abalada. Mas nós, da polícia, precisamos da sua ajuda mais do que tudo nesse momento. Talvez só o seu depoimento possa fazer a justiça que os pais da sua amiga quer e que você quer também. Me conta desde o seu primeiro contato com ela no dia. 
-Tá bem. Hum… Foi de manhã pouco antes das 10 horas que liguei pra Jú. 
- Descreva com mais detalhes por favor? Conte me como é ela fisicamente e como é a pessoa dela. 
- Ok. Acordei de manhã e o Roberto me ligou pra confirmar a balada. Ia ter uma festa organizada pelo pessoal da faculdade. O Roberto é aquele cara negro ,alto e forte que veio depor ontem. Ele que ia colocar o meu nome e o da Jú na lista da festa pra gente não precisar de pagar o convite. Então o Roberto me ligou era umas 8 da manhã e lá pras 10 eu liguei pra Jú. Ela estava muito animada pra festa. Desde essa hora só fomos conversar novamente lá pras 19 horas, quando chegou lá em casa. Ela estava com uma saia de paetê maravilhosa preta, uma maquiagem bem escura e o batom vinho que ela roubou do meu armário. Aquele cabelo power e vermelho bem crespo dela me causava inveja. A Jú é negra, tinha um sorriso maravilhoso. Tinha um piercing no septo e abusava das suas curvas. Tenho certeza que uma burca ainda lhe cairia muito bem. Ela entrou na minha casa, cumprimentou meus pais e subiu para o meu quarto. Toda vez que eu à olhava ou perguntava alguma coisa parecia que não estava me ouvindo. Então eu tinha que repetir a pergunta. Até que ela me contou que estava no mundo da lua. Havia conhecido um cara maravilhoso pela internet. Estava fazendo pós graduação em biomedicina. O boy era maravilhoso pelas fotos. Parecia ser alto, moreno, olhos claros. Eu nunca confiei nessas coisas de relacionamento há distância, mas a Jú já havia se envolvido com este tipo de relacionamento. O nome do tal cara é Eduardo e eles iriam se encontrar na festa pela primeira vez. Até aí eu já estava mais tranquila, a festa ia ter muita gente conhecida e eu estaria por perto caso a Jú precisasse de ajuda. Quando deu exatamente 22:30 o Roberto buzinou, já estava lá fora pra dar a carona pra gente com o namorado dele. Eu terminei de me ajeitar e nós duas fomos para o carro. Chegamos na festa e até aí tudo bem. Nunca havia visto a Jú tão apreensiva antes de encontrar um garoto, logo ela que faz aquele tipo de mulherão totalmente segura de si. Demos uma voltinha pela festa pra cumprimentar a galera até que esbarramos com o boy da Jú. Ele era mais lindo ainda do que nas fotos. Fiquei conversando com eles por uns dez minutos até que minha amiga me jogou um olhar compreensivo avisando que estava tudo bem e que eu já podia ir. Obedeci e fui me juntar aos outros amigos. De vez e quando eu procurava a Júlia pela festa e toda vez que eu a encontrava estava sorrindo e parecia estar se divertindo, o cara parecia realmente bacana. Até que eu parei de checar o estado da minha amiga e fui dançar. Bebi muito e aposto que ela também. Porque só fomos nos encontrar novamente quando já era quase 5 da manhã e o Roberto estava passando mal, querendo ir embora. O Rô e a Jú iriam dormir na minha casa. Então fomos procurar minha amiga e ela estava dormindo num dos sofás perto do bar. Estava um pouco alterada por causa do álcool, então o Rô me ajudou a levantá-la e fomos a caminho da minha casa andando mesmo. Até que a Jú pediu pra gente esperar que ela queria muito fazer xixi. Só que a gente tava numa rua deserta, Delegado. O Rô até tentou convencer de que ela podia fazer nas calças mesmo ou então segurar mais um pouco. Mas a Júlia disse que estava tudo bem, que ela ia ali perto do poste mesmo e que a gente podia ir andando. E fomos andando. Agora, Delegado, eu nem sei se ela conseguiu chegar até o poste, se ela conseguiu fazer xixi, se ela estava voltando pra minha casa. Eu só sei que aquele corpo que mandaram eu ir reconhecer, aquele corpo todo cheio de hematomas, aquele corpo do qual os piercing foram arrancados como maneira de tortura, aquele corpo do qual vocês criaram um laudo de óbito dizendo que a pessoa foi violentada é o corpo da minha amiga. E eu juro por Deus, Delegado, eu juro com todas as minhas forças que eu não vou conseguir dormir em paz enquanto não pegarem a pessoa que fez isso com a Júlia. Ninguém vai dormir em paz, enquanto não encontrarem quem fez isso com a nossa Juju.’’
Já faz 8 anos que a minha amiga Juju se foi. As investigações prolongaram por mais 3 anos, o caso foi arquivado como caso sem solução,alguma coisa assim. Os pais da Jú disseram que tentavam contato toda semana com a polícia para saber se havia alguma notícia sobre o doente que fez isso com ela, até que um dia a investigação simplesmente decidiu arquivar o caso dela,pois era só mais um caso de garotas que foram mortas e estupradas.
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E o meu vestido nem era curto
Era quinta feira nublada,dia 17 de fevereiro,fim de tarde,aproximadamente umas 16:20. A empregada disse “menina,não sai hj! O tempo está péssimo. Leva a sombrinha. Vai chover.” Fingi que nem ouvi. Tomei meu banho,lavei meus cabelos e com o tempo abafado coloquei um vestido nada decotado nem chamativo. Mas o pano era uma delícia. Bem fresquinho! Peguei minha bolsa,chave,celular e fui. Que nojo! Iria ter que pegar ônibus. Odeio andar com aquele povo suado, gente preta,bancos fedorentos… Outro dia vi uma barata andando pelo ônibus, achei um absurdo. Graças a Deus que isso não faz parte da minha rotina. Logo que o bus chegou já estava naquele jeito. Nenhum banco vazio na frente,segui para os fundos daquele lugar. Todo mundo me encarava. Aposto que o povo se perguntava “o que essa branquela ta fazendo aqui dentro?”. Foda-se. Tô passando. Avistei um banco vazio,os últimos. Lá no fundão. Ao lado de quem? Aquele lelek? Preto? A cara da favela? Blusa da hollister,boné baixo da Oakley. Escondi o celular na hora, sondei a minha volta. Sem chances. Era ali mesmo que eu ia ter que tentar me encaixar. Umas olhadas de rabo de olho pra ver se ele não estava armado,nem tinha um canivete.Ok,Amanda,relaxa!Relaxei… Passa igreja, passa poste,passa escola,para o ônibus. Mais passageiros e o banco do meu outro lado ficou vazio. Até pensei em me distânciar do lelek,mas não o fiz. Ta entrando gente. Nossa,e aquele cara pançudo, cabelo liso,malote na mão. Cara de socialista, trabalhador,professor de faculdade. Menos mal. Fecha a porta. Passa estação de metrô, passa rotatória,passa posto de saúde, passa shopping. Ei! Esse moço pançudo da cara de professor está olhando pro meu decote. Conferi. Não tem decote. Ta tudo tão tampado. Não dá nem pra ver o volume dos meus seios nesse vestido. Ok. Impressão minha. Abre porta do ônibus, entra cadeirante. Que merda,esses elevadores nunca funcionam e estragam com minha vida,meu tempo. -AAANDA TROCADOR. NÃO TEVE TREINAMENTO PRA MEXER NISSO NAO? ATRASO DE VIDA! Falei mesmo. Tô pagando! Ei,de novo? Esse homem tá olhando pras minhas pernas. Mas esse vestido é tão largo. É exatamente em cima do joelho. Cobre os meus joelhos. Estica um pouco mais. Ele não vai olhar. Tô desconfortável.Não vou me levantar. -PUUTA QUE PARIU,MOTORISTA!! Freada brusca. O bus parou. Não sei o que houve. Voltou a andar. Cadê meu destino que não chega logo? Ei!!! Q peso é esse? O que é isso? Moço pançudo não entendi o motivo das suas mãos em minhas pernas. Alguém está vendo isso? Ele está me alisando. Que nojo. Levantei assustada. Não conseguia falar. Ainda faltava muito para o meu destino final. Impossível sair do meu lugar. O ônibus está lotado. Ei, esse lelek. Pra quê ele está me cutucando? Olhei assustada. - Moça, quer trocar de lugar comigo? Nem pensei. Saltei pro lugar próximo da janela,onde ele estava e ele saltou para o meu lugar,perto do assento do pançudo. O pançudo foi embora. O lelek me ofereceu água, perguntou se estava tudo bem. E eu chorei. Chorei por ser uma estúpida e não ter escutado Dona Neide quando me aconselhou ficar em casa. Chorei por estar com aquele vestido. Chorei por estar naquele ônibus. Chorei pois ainda sentia a mão pesada daquele velho pançudo com o malote. Chorei por ter escondido o celular ao ver o lelek;o garoto;o cara; o homem que tentou me ajudar ao ver a cena mais constrangedora da minha vida. Chorei por ódio de mim mesma que julgava tanto as pessoas. Chorei porque pude entender que a minha amiga estava certa quando dizia que a culpa não é da roupa curta. E a minha não era curta.
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