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Que sorte a minha
Dizem que é número de azar. De inícios e recomeços. Para mim, podem somar e subtrair, dar-lhe o significado que quiserem, desde que estejas ao meu lado.

Caminhamos, devagarinho, sobre terreno que nem sempre é firme; às vezes a velocidades diferentes. Mas nunca deixamos o outro para trás, nunca caminhamos verdadeiramente sozinhos. Há sempre uma mão para agarrar, para puxar, para guiar. Temos os nossos desentendimentos (sim, eu admito dar um maior contributo dada a minha tendência para o melodrama), mas não planeamos o futuro de uma outra que forma que não seja juntos.
Há na vida muita coisa para correr mal e, na nossa, já tivemos uma boa dose de desafios para superar. E superámos! Se o fizemos da forma perfeita e ideal? Não! Mas não é o amor imperfeito?
Meu amor, não te posso prometer muito. Não te posso dar o sol e as estrelas. Não posso garantir que serei paciente, que não me vou chatear por minudências e que vou manter a calma como deveria. Não estou certa de que vai correr tudo bem, que vamos sentir todos os dias as mesmas borboletas na barriga que sentíamos há 13 anos. Não sei se vamos tomar as decisões mais razoáveis (provavelmente, vamos tomar as mais parvas). Tenho, contudo, a certeza que haverá sempre amor nesta casa que construímos. O nosso amor. Do nosso jeito.
Acredita que em cada frase gritada há amor. Há amor nas frustrações. Há amor numa porta que se bate. Há amor no silêncio. Há amor nas discordâncias. Porque amor é isto: construir esta casa imperfeita que nunca ficará pronta. E isso é o melhor destes 13 anos; a casa pode ser uma cabana, mas é nossa, está de pé e tem o melhor de nós!
13 anos é pouco. Às vezes, sinto que ainda estamos só a começar. E, verdade seja dita, eu não pretendo ir embora (apesar de estar sempre a dizer que vou). Quero ficar. Quero que o tempo não passe por nós; se nada é "como antigamente" é porque, claramente, agora é melhor. Quero continuar a rir das mesmas coisas, sentir que nada mudou, embora tudo tenha mudado. Quero continuar a dar-te a mão, adormecer num abraço e saber que nada nos tira o tanto que já conquistamos! Há quem lhe chame sorte...
...e se sorte é, mais vale não jogarmos! :) You know <3
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Só amor
Amor. Não só meu. Nosso. E que bom que é, ao fim de 12 anos, saber que és o amor que enche a minha vida, mas também da nossa filha. Amor, ainda te lembras como tudo começou?

Eu sim. Todos os anos faço este exercício de regresso ao passado. Tento contar, na minha cabeça, quantas memórias construímos juntos. Sorrio ao escrever-te porque nos meus olhos passam imagens vívidas de tanta coisa boa. As noites passadas em claro a descobrir-te. Os beijos que não saciavam a vontade de te ter sempre ao meu lado. Os planos que fazíamos a medo. As primeiras vezes. A coragem de assumir que só nos queríamos um ao outro (e durámos muito para lá do Natal, lembras-te?). Arriscar. Cair. Levantar. Os nossos outubros.
Sinto que quando te escrevo, escrevo também para o fruto do nosso amor. Um dia, ela será capaz de ler cada carta e vai encher-nos de perguntas. Vamos falar de sítios que já não existem. De pessoas que já partiram. Vamos demorar uma eternidade a contar como aquele jantar se prolongou, como uma foto deu origem a um beijo. Vamos falar das sandes de presunto e ela não vai perceber porque 'a mamã nem gosta de presunto'. Vamos recordar o 06X17 e ela vai perguntar 'porque é que o papá tem uma máscara na cabeça?' Vamos rir dos vídeos das férias (especialmente o incidente de Veneza) e ela vai rir connosco e ficar sem perceber o que são os 'strongolis'. E, acima de tudo, vai ouvir-nos contar como ela trouxe mais amor ao nosso amor. Como ela fez valer a pena todas as lágrimas. Como ela nos fez ficar.
Sei que em 12 anos nem tudo foi perfeito. Mas há sempre amor. Amo-te todos os dias. Às vezes mais. Outras menos. Às vezes com fervor. Outras sem paciência. Às vezes distante, cansada. Às vezes carente. Mas é sempre amor. Continuamos a dormir lado a lado, em paz, certos deste amor. Se tiveres dúvidas, quero que saibas que se durmo tão bem (e rápido e sonoramente, dizes!) é porque nunca questionei, nestes 12 anos, ao adormecer, 'o que estou aqui a fazer?'. Porque eu sei; estou aqui porque é amor.
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Não vamos parar agora

Por cada ano que somamos, o tempo parece ganhar uma dimensão irrealista. 11 anos! Já não nos chegam as mãos para contar, nem memória para recordar todos os pedacinhos desta história. Não só porque estamos a envelhecer, mas também porque estamos a escrever novos capítulos. E fazêmo-lo abraçados, unidos, sem nada entre nós além daquilo criamos juntos. Partilhamos a cama, o sofá, a mesa de refeições, com um espaço reservado para ela. Continuamos a viajar, a sair para jantar ou almoçar, a passear, com ela pela mão. Deixam-nos ficar pela noite dentro a fazer o que mais gostamos (a dois ou com os amigos) com a imagem dela nos nossos telemóveis.
Chegámos aos 11 anos com o melhor que a vida nos podia ter dado e com a sorte de continuarmos a voltar para os braços um do outro. É difícil, mas não nos perdemos. Foi o primeiro ano sem as liberdades que outrora tivemos, sem o tempo a nosso favor, sem a mesma energia. Mas sempre com o mesmo amor. Às vezes, um amor menos paciente, mas que não nos deixa desistir um do outro.
Meu amor, se aguentámos as tempestades que estes 11 anos nos trouxeram, não vamos parar agora. Sei que ainda temos muitas memórias para criar, por isso resta-nos navegar juntos pelos próximos anos. Vamos partir remos pelo caminho, vamos perder o norte, vamos andar em círculos, vamos querer mudar a direção...mas não deixaremos de estar juntos, certos de que é assim que vamos mais longe! E nas horas de maior escurião, voltemos aquele primeiro beijo (que não se sabe quem começou) para ser o nosso farol nesta viagem.
Amo-te para sempre, porque para sempre...não são só 11 anos! :)
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De repente...já são 10!

10 anos. Que número tão bonito para uma das melhores fases deste nosso caminho que agora é a três!
Todos os anos faço o exercício de ler as cartas que já te escrevi para não me repetir, embora já saibas de cor este amor que te tenho. Confesso que no momento do primeiro beijo (regado a álcool, diga-se!) não me passou pela cabeça que aqui chegaríamos. Durante muito tempo este presente pareceu-me sempre um futuro muito distante...
Quero que saibas que o meu amor por ti é incondicional. Já estamos treinados nisto de não largarmos a mão um do outro quando tudo parece mais difícil. Por isso, nos próximos 10 anos espero que continuemos a ser a melhor metade um do outro. Peço-te que sejas paciente e compreensivo com os novos desafios da nossa vida e que continues a ser o meu amparo e a calma que tantas vezes me falta.
Conhecemo-nos tão bem e sabemos instantaneamente o que o outro está a pensar. Mas continuo a ficar surpreendida com este amor que parece não parar de crescer. Sei que às vezes, na rotina da vida em que as horas passam a correr, pode parecer que não temos tempo para este amor. Mas ele está lá, a lembrar-nos que é para sempre. Nos bons e nos maus momentos. Nas maiores aventuras e nos dias sem planos. Nos abraços e beijos roubados. Nas discussões. Nas partilhas. Nos desabafos...e, acima de tudo, na nossa filha, que é a personificação deste amor e da vontade de sermos família! <3
Brindemos a mais 10, ao teu lado, amor da minha vida!
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Can’t stop THIS feeling

Escrevo-te enquanto dormes ao meu lado, no conforto do nosso lar, na tranquilidade deste amor que se tornou rochedo contra as adversidades. Pode ainda faltar-nos muito, mas temo-nos um ao outro. Somos cúmplices, somos para valer.
Escrevo-te para (nos) recordar que há 9 anos o nosso coração estava cheio de incertezas em relação ao futuro. Mas os nossos olhos brilhavam e encarávamos tudo com um sorriso despreocupado. Tínhamos dúvidas e medo, mas fomos na mesma, curando juntos as feridas do passado. E hoje, 9 anos depois, continuam as incertezas, as dúvidas, o medo. São diferentes, bem sei! Mas olha para nós, ainda juntos.
Hoje (e só hoje) admito que talvez tenha sido eu a encorajar aquele primeiro beijo. Talvez te tenha provocado um bocadinho. E ainda bem....não me arrependo nem um segundo de te ter escolhido! Podes não ser o melhor namorado do mundo, mas sempre foste, és e serás o melhor para mim.
Brindemos, por isso, a tudo que conquistamos. Brindemos às boas memórias e à nossa resistência. Brindemos aos planos que tantas vezes saíram furados. Brindemos a novos capítulos.
Se na tempestade que é a nossa vida alguma vez te faltar o chão, lê-me. Lê as cartas que vamos somando e procura as certezas deste amor. Sei que não é um amor fácil, mas é o que temos (e é genuíno). E se isto não é amar, eu não o sei fazer de outra forma.
And....I can't stop the feeling!
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Falta sempre algo
Desde 2017 que as minhas retrospetivas do ano não são uma mão cheia de coisa boas. Passei os últimos anos agarrar-me à ideia de que 'vai ficar tudo bem'. Até usei esta mesma frase há um ano, mal imaginado que ia ter todo um novo significado.
Foi um ano mau, globalmente. Se todos retiramos as conquistas pessoais da equação, ninguém se vai recordar deste como 'um grande ano', mas como o ano em que passamos a usar máscara, deixamos de cumprimentar pessoas com beijos e abraços, deixamos de ir a discotecas (e não por vontade própria), não pudemos viajar, estivemos menos próximos (fisicamente) da família e dos amigos, mudámos os nossos hábitos e perdemos dimensão social (sim, parabéns a vocês que ganharam com o ‘autoconhecimento’ mas eu não sou dessas). Não posso dizer que foi tudo horrível (imaginem que até tirei a carta em 2020) e preservo boas memórias de um verão de sol e mar, de conversas cúmplices e de amizades a crescer. E claro, de amor (que esse nunca nos falte nas suas mais diversas formas).
Mas, feitas as contas, vai sempre faltar algo. Este ano, falta-me o meu avô. Somo-o às muitas dores que já viviam em mim, lembrando-me que perdemos mais do que ganhamos. Por isso, às vezes bastava só uma Vitória.
Para 2021, não peço nada. Não espero nada. Não me agarro mais à ideia vã que este ano é que vai ser. Que se f#&*!
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You are all I need

Eu e tu, olhando na mesma direção. Certos do caminho que fazemos. Mesmo quando o horizonte está tão longe. Mesmo quando as montanhas nos toldam a visão.
Se me dissessem que o amor era assim, eu não acreditaria. Nem tão pouco imaginava que aquele primeiro beijo selava a promessa de muitos anos felizes. Já são oito, um número infinitas possibilidades. São os nossos oito, que queremos que sejam de sorte. Mas, acima de tudo, que sejam como os que ficaram para trás; anos de sorrisos, de viagens, de projetos, de olhares cúmplices, de aconchego, de partilha, de amizade, de paixão.
Eu bem sei que às vezes este amor também atormenta. Há dúvida e medo, falta-nos o ar e o chão debaixo dos pés. Mas ficamos! Estou agarrada a ti, presa a esses braços que são casa. Certa de que nunca faltará amor.
És a minha âncora, o pedacinho que me falta, a paz que procuro, a força que perdi. És o melhor do meu dia, o meu porto seguro, a minha razão de sorrir (e de rir às gargalhadas também). És sempre compreensivo, és sempre calmo, és (quase) sempre meigo, és a voz da razão. És exatamente aquilo que eu preciso!
Todos os anos penso em desistir desta ideia de te escrever, porque me parece sempre que me vou repetir. Mas a nossa vida tem sido feita de muitas primeiras vezes. E haverá sempre algo novo nesta história tão bonita.
Ao fim de oito anos, esta nossa ‘primeira dança’ resume tudo:
You're all I need to get by. Like the sweet morning dew, I took one look at you, And it was plain to see, you were my destiny. With my arms open wide, I threw away my pride I'll sacrifice for you Dedicate my life for you I will go where you lead Always there in time of need And when I lose my will You'll be there to push me up the hill There's no, no looking back for us We got love sure 'nough, that's enough You're all, You're all I need to get by.
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Nem sempre vai ficar tudo bem e não há crise!
'Vai ficar tudo bem'. O ano de 2019 foi muito isto. E sabem que mais? Nem sempre vai ficar tudo bem e não há crise!

Não foi um ano fácil, ponto. Não quero parecer ingrata porque fui também abençoada por coisas muito boas. Há amor de sobra neste lar, continuo a cultivar laços inquebráveis, tenho memórias de viagens e de muitos (re)encontros, abracei um novo desafio profissional e dei passos na concretização de projetos há muito adiados. Foi o ano em que aprendi que os meus ideais não são (nem podem ser) verdades absolutas. O que eu tomava por adquirido nem sempre o foi, e a minha percepção do certo e do errado já não é a mesma. Mudei. Cresci. Isso só acontece quando somos levados ao limite e quando as possibilidades o deixam de ser...
Continuo a nortear-me pelos mesmos valores, mas aprendi a adaptá-los. Deixei de ver tudo preto no branco, e ainda bem. A vida é bem melhor quando não há certezas. A falta de certezas torna-nos lutadores e iliba-nos da culpa de não termos feito mais. Fiz o que pude e o melhor que sei. Falhei. Voltava a fazer tudo igual. Não há espaço para arrependimentos.
Não quero que 2020 me devolva em dobro o que 2019 me roubou. Quero antes escrever um capítulo novo, com novas aventuras ao lado de quem mais amo. Não vou esperar que os astros se alinhem. Vou-me alinhar com eles!
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Não é fácil

Tantas vezes ouvi dizer que Dia Internacional da Mulher não deveria ser assinalado porque, afinal, o nosso dia...são todos. E eu acreditava que sim, porque não imaginava que, em 2019, as reivindicações que foram feitas em 1857 continuassem a fazer sentido, porque não achava concebível que, nos primeiros dois meses de 2019 já tivessem morrido 11 mulheres às mãos da violência doméstica e porque pensava que, em 2019, já ninguém dissesse que “ter c*na abre muitas portas”! E antes de fazerem conjeturas quero dizer-vos que eu trabalho num local onde somos mais mulheres que homens, que tenho um marido que me respeita muito e que, regra geral, me rodeio de pessoas que nos reconhecem as fraquezas e as dificuldades e aplaudem as qualidades!
Há uns tempos, dizia-me alguém que as mulheres hoje têm muita sorte. Têm muito mais sorte que as mulheres dos anos 50. Ui, essas sim, essas é que sofriam porque o faziam em silêncio! Isto é o mesmo que dizer que temos muita sorte porque os casos de tuberculose diminuíram bastante nos últimos 100 anos. Chama-se evolução! Infelizmente a evolução das mentalidades não acompanhou a evolução da medicina.
Para mim, hoje, faz muito mais sentido este dia porque, por esta altura, as tais sofredoras em silêncio, já deviam ter desbravado caminho para vivermos numa sociedade mais justa. Mas não serviu de nada! Em 2019, continuamos a ganhar menos que os homens, a ser tratadas por ‘queridas’ com palmadinhas nas costas, a receber acenos de aprovação pelo nosso decote, a ouvir frases paternalistas em diferentes contextos, a ser assobiadas na rua, a ser vítimas de todo o tipo de violência. E, a acompanhar isto, o eterno ‘lá vêm as feministas’, cada vez que abrimos a boca para desabafar sobre o estado das coisas. E depois as piadas... ‘então, não és tu que queres igualdade? Então carrega com o saco!’ Como se igualdade de direitos tivesse alguma coisa a ver com cavalheirismo. Ou ainda ‘Se eu tivesse uma c*na tinha tudo o que queria’. Como se o facto de ter uma vagina tivesses poderes mágicos para abrir portas. Idiotas, se vocês tivessem uma c*na, passariam o tempo a amaldiçoar-se por isso!
Não é fácil ser mulher.
Não é fácil sob o ponto de vista biológico. Não é fácil ter menstruação. Não é fácil ter de fingir que está tudo bem quando temos dores que nos trucidam. Não é fácil gerir a logística de ir 8 vezes ao dia à casa de banho trocar um penso ou um tampão. Não é fácil termos de escolher a roupa que vamos usar em função do dia do mês. Não é fácil explicar o desconforto que isto nos causa porque, de alguma forma, ser mulher, do ponto de vista biológico ainda é tabu!
Não é fácil sob o ponto de vista social. Não é fácil termos de pensar em todas as variáveis antes de tomarmos uma decisão. Para um homem ir para a cama com uma mulher é só uma questão de querer. Para as mulheres é todo um conjunto de consequências que advêm de uma vontade tão legítima como a dos homens. Não é fácil sermos julgadas pela nossa aparência e pelo que vestimos. Não é fácil sermos apelidas de p*tas pelas nossas decisões (porque vestimos aquela mini-saia, porque subimos com ele até ao quarto, porque dançamos com os copos numa discoteca, porque decidimos que queríamos ir para a cama com mais de 10 gajos e não casamos com nenhum deles). Nem é justo!
Não é justo que sejamos preteridas para um emprego se expressarmos a vontade de um dia sermos mães. Não é justo que não respeitem as nossas ideias por sermos umas ‘miúdas’ e não ostentarmos a nossa barriga de cerveja e conhecimento adquirido. Não é justo que nos julguem por sermos mulheres, ainda antes de abrirmos a boca para falar. Não é justo que tenhamos de saber conciliar a ‘arte de bem cuidar de uma casa’ e uma profissão.
E podia deixar-vos aqui mil exemplos sobre porque é que este dia é importante. Mas não me apetece. Porque estou cansada depois de uma semana de trabalho, estou irritada porque tenho de encontrar umas horas para limpar a casa e estou cheia de dores porque as minhas hormonas não me dão tréguas. Porque sou mulher!
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Eu. Tu. Nós, sempre!

São 7 anos meu amor! Sabes o que dizem dos 7 anos? Não importa, porque nós nunca seguimos as regras, não é? Além disso, ao teu lado, os números não passam disso mesmo.
Olho para trás e não me arrependo de nada nesta soma de amor que multiplicamos a cada ano que passa. Eu sei que nem sempre as coisas são fáceis e que habituamos os que nos rodeiam a viver este amor de forma tão intensa que, às vezes, assusta. Mas a forma como discutimos é também a forma como nos amamos. Não há espaço para dúvidas ou hesitações. Batemos com o pé nas discordâncias, mas é com certezas que fazemos planos. Não há “pode ser”, não há “não sei”, não há “tu é que sabes”. Há um NÓS...sempre! Um nós que luta por estar em sintonia, que anda de mãos dadas no bem e no mal, que não se acomoda, que não deixa nada por dizer. É por este NÓS, que está acima de um EU e de um TU, que ainda cá estamos!
Nestes 7 anos, sempre que tive medo de dar um passo, tu estavas lá, do outro lado, a estender-me a mão para me fazer sentir segura. Estavas lá para me dizer que vamos juntos até ao fim. Não importa o que aconteça, tu chegas-me! Escolho-te a ti, escolho ficar contigo até sermos velhinhos (ainda mais) rezingões. Alguma vez imaginaste que isto iria acontecer? Que afinal tinhas mesmo encontrado a mulher da tua vida? Que eu iria apaixonar-me por alguém que gostava dos U2, do Super Homem e da cor azul? Eu tive medo. Tive medo que faltasse algo. Mas nunca faltou! Ainda me fazes rir. Ainda me fazes sonhar. Ainda me fazes querer-te. Somos partners in crime. Somos nós, sempre nós! Às vezes, fico só a olhar-te na outra ponta do sofá e a pensar “quem diria!” Quem diria que isto ia ser a história da nossa vida! E resta-me esperar pelo próximo capítulo, ao teu lado, porque já não sei fazê-lo de outra forma, já não sei viver sem te amar!
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Haja amor

O tempo tem-me mostrado que sou uma pessoa de números ímpares e que esses são sempre os anos de viragem e de grandes conquistas. Ainda assim, 2018 não foi mau, como não têm sido todos os outros, porque, afinal de contas, somos nós que escrevemos o nosso destino.
No meio da dor que nos veio roubar o chão, encontramos o amor e o calor do abraço dos que nos amam para seguir em frente. Às vezes, é preciso um abanão para te dar a certeza que escolheste o caminho e as pessoas certas. E eu, no que toca ao amor, escolhi tão bem! E não falo apenas do meu marido (que ainda é o meu eterno namorado e melhor amigo) mas de todos aqueles que lá vão estando para me estender a mão e para me ouvir pacientemente.
Foi ano de resistir (fisicamente e financeiramente, sobretudo)! Posso não ter tudo o que quero, mas com o pouco que tenho vou sendo mais feliz do que seria suposto. Não deixei os meus sonhos por realizar, mesmo quando parecia que era impossível. Fiz as malas duas vezes, uma para rever uma parte do meu coração e a outra para o fazer bater mais forte.
2018 não me trouxe pessoas novas, mas trouxe as antigas para mais perto de mim. Coleccionamos muitos momentos juntas e nunca nos cansamos de os repetir, porque nunca são demais as conversas, as discussões, os jantares, as danças, as festas, os bons vinhos e as viagens. Como sempre, valeu a pena cada minuto!
Profissionalmente, foi um ano de desafios e de ‘missões cumpridas’, muito graças a uma equipa dedicada e que está disposta a dar o melhor de si. Não fiz tudo o que gosto, mas orgulho-me dos resultados (e de ter cada vez mais gente a perguntar-me pelos melhores móveis de Portugal).
Sei que em 2019 os males vão estar curados, por dentro e por fora. Tenho comigo amor e é com ele que vou seguir de mãos dadas na entrada do novo ano!
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Uma última vez

Foi o último. O coração apertado e o sentimento de perda que te arrasa pela segunda vez. Roubaram-te o pavilhão, roubam-te agora o estádio. E, com eles, um pouco de ti parte também. Cresceste ali. É uma segunda casa onde só te faltou mesmo dormir (a cama dura improvisada nas bancadas tirava-te o sono). Conheces os cheiros, o toque áspero das pedras gastas, a madeira inchada pela humidade. Sabes onde há muito a ferrugem se apoderou do espaço e onde as marcas da passagem do tempo foram mais cruéis. Perdeste a conta ao número de vezes que foste ver o teu clube do coração. Começaste ainda em criança, talvez até ainda no ventre da tua mãe que não falhava um jogo. Foi aí que nasceu este amor? Já são tantos anos de sócio como de vida. Não foste a todas porque nem sempre te apeteceu. Ninguém te censura. Foste hoje! Estiveste lá para a despedida. Uma última vez!
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Ao teu lado

Eu sei que achas que, agora que casámos, já não faz sentido nenhum assinalarmos estes anos que vamos somando juntos! Mas eu prometi que te continuaria a escrever cartas de amor até sermos velhinhos e a lembrar-te(nos) que, neste caminho a dois, temos tanto pelo que brindar... São 6 anos de cumplicidade multiplicados por uma infinita vontade de querer! Vamos ao fim do mundo por este amor e um pelo outro. Apoiamo-nos. Projetamos. Concretizamos. Perdemos a cabeça, mas suportamo-nos um ao outro com uma paciência inesgotável (principalmente tu, admito!). Sonhamos. Sonhamos tanto que tudo o que pensávamos impossível há 6 anos foi deixando de o ser. Olhamos para trás e sorrimos... porque caminhamos juntos! Este é também o primeiro aniversário como marido e mulher, lembrando-nos sempre que “I love you. I know!”. Escrevemos este capítulo com o coração cheio de certezas. Fizemos deste dia um dia verdadeiramente nosso, como temos feito nestes anos juntos. Ao teu lado, sou a melhor versão de mim, mas acima de tudo sou-o genuinamente. Ao teu lado, nunca me faltará o chão. Ao teu lado, vou sempre achar que céu não é o limite. Ao teu lado, sei que nunca me faltará o abraço que preciso. ‘Hoje, volto a dizer-te: amo-te. Amo-te da melhor maneira que sei, e da forma mais verdadeira. Prometo que seremos a família com que sonhamos e que saberemos ser felizes em todos os momentos. Prometo que vou continuar a desentender-me contigo, com a certeza de que nunca serão as nossas diferenças a separar-nos e que, no final, nos teremos sempre um ao outro. Continuaremos a desentender-nos sobre o início desta história, mas estaremos sempre de acordo nisto: ele é para valer’. Amo-te para sempre...porque para sempre, ao teu lado, nunca é demais!
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Outro como este
Foram 365 dias incríveis e eu, aqui, a querer prolongar este ano em mais 8000 horas felizes! O tic tac do relógio lembra-me que 2017 está a acabar e eu ainda sem tempo para agradecer-lhe por todas as coisas boas, para pedir que 2018 seja feito de momentos, surpresas, conquistas e loucuras como as que este ano me reservou.

Nas palavras daqueles que há muito cá andam a fazer-me feliz, este ano foi “um 31!”. Foi um ano de certezas e dizer que sim aos desafios. Foi ano de sentir que tenho os melhores amigos, mesmo que às vezes elas estejam fisicamente a centenas de quilómetros. Foi o ano de não ter medo de arriscar e de assumir as consequências das minhas escolhas. E que boas escolhas eu fiz em 2017!
Tenho de agradecer por ter por cá a minha família, que é conforto nas horas más e rede para me amparar. Uma palavra especial para a minha mãe que nunca deixou de me estender o braço e dar bons conselhos e para o meu marido que embarca nos meus projetos com a mesma devoção que eu. E esta família é também feita dos amigos de que me rodeio e que comigo tanto partilharam. Companheiros de jogos, de noitadas, de viagens, de projetos....amigas que cá estão desde que me conheço, deixando-me orgulhosa por vos saber minhas. Tenho o coração cheio por vos saber cá e sei que muitos invejam esta nossa maneira de nos amarmos umas às outras! #TP para sempre
2017 também foi ano de novo desafio profissional. Custou, doeu, tive de bater no fundo para voltar ao de cima. Mas valeu a pena! Fazia tudo de novo e da mesma maneira. Aprendi aos 31 anos que não posso hipotecar o meu bem-estar, saúde e felicidade para pagar as contas e que estou no rumo certo. Faço o que gosto, e ainda tenho a sorte de o poder fazer com gente que me diz muito!
E, claro, se há coisa que marcou este ano foi poder dizer sim ao amor da minha vida. Não foi o casamento que imaginei...foi muito melhor. Encheu-nos o coração ter as nossas pessoas num dia tão especial e sentir que este passo fez todo o sentido. Fomos nós, em cada pedacinho de um dia que vou recordar para sempre! <3
Que venha 2018 para nos trazes novas surpresas! Estamos à tua espera com a mesma vontade e o mesmo sorriso com que nos despedimos de 2017!
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Dia dos avós
Hoje é dia dos avós e eu tive a sorte de poder crescer com os meus. Foi a minha avó que me entrançou o cabelo e o meu avô que me levou a dar “perigosos” mergulhos no mar da Baía. É a minha avó que ainda cuida das pequenas coisas que não sou capaz (ou não quero) fazer e será o meu avô que me levará ao altar.

Os meus avós foram pais maravilhosos para mim. Não foram substitutos da minha mãe, mas sei que foi com eles que ela também aprendeu a ser o melhor para mim. Não vos quero apenas falar do amor incondicional que eles me têm. Eles criaram-me, junto com a minha mãe, e estiveram lá para tantas pequenas coisas.
O meu avô ensinou-me a jogar cartas com batota, e isso tornou-me competitiva e empenhada... porque ganhar a um batoteiro é dez vezes mais difícil. Mas isso também me ensinou a perceber que o mundo está cheio de pessoas escorregadias e ajudou-me a reconhecê-las.
A minha avó deixou-me brincar muito (principalmente a pentear-lhe o cabelo) e nunca se recusou a alinhar em todas as minhas parvoíces. A liberdade que ela me deu para brincar ensinou-me a ser responsável. Nunca me mandou fazer os deveres, mas eu aprendi a colocá-los como prioridade... em tudo na vida. Também me fez perceber que tem de haver sempre tempo para brincar.
Os meus avós nunca me deram grandes ralhetes. Mas já me deram grandes lições. A minha avó, por exemplo, soube usar as palavras sábias para me fazer compreender que estava a sair do caminho certo. O meu avô mostrou-me que se não vivermos hoje, amanhã não teremos tempo senão para sonhos.
No meio de tantas diferenças que a idade impõe, há muito deles em mim. Do meu avô herdei o gosto pela leitura (porque não me lembro de mais ninguém na família que o goste de fazer como nós). Da minha avó herdei o sentido de humor. Mas isto...são as coisas perceptíveis! Para lá do ADN, a um nível mais profundo, eu sou aquilo que aprendi com eles.
Sei que nem sempre fui a melhor neta para eles, mas sempre procurei que se orgulhassem de mim. Acima de tudo, os meus avós sabem que os meus abraços são sempre sentidos...sempre. Porque, com eles, aprendi que temos de ser honestos nas palavras e no coração!
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Conto (d)o tempo

“Não vás...fica só mais um pouquinho!”. Era assim todos os dias. As horas pareciam passar a correr quando ele estava com ela, e ela sempre implorando por mais um abraço, mais um beijo, mais dois dedos de conversa. Ele raramente podia. Tinha sempre uma agenda tão apertada, tão cheia de projetos. E aquele que ela se empenhava em construir ficava para segundo plano, quase como se já não fosse uma coisa a dois, mas um conjunto de quereres (dela) que ficaram no papel e se foram enraizando no coração. Doía.
As pequenas coisas que podiam ser feitas foram começando a reduzir-se ao óbvio, a momentos rotineiros, a um vazio incomensurável. Porque ele tinha tanta coisa para fazer. Ela compreendia, sentindo-se o fardo que ele a obrigava a carregar. A ela ainda lhe sobrava tanto tempo para coisas que tinha sonhado a dois. Em vez disso, cuidava das coisas como um privilégio de quem tem tempo para se lembrar delas.
Ele corria. Corria sempre que ela lhe pedia um minuto da sua atenção. E nunca se lembrava de nada, a menos que ela lho lembrasse. Ele parava. Mas nunca para ela.
Viviam em lados opostos de um mesmo mundo, em atmosferas invertidas onde os minutos passam ao contrário. Ele esquecia-se dela e esquecia-se que já ninguém o podia lembrar das coisas que são importantes.
Um dia, também ela se tinha esquecido das coisas e a sua alma já não se queria lembrar mais. Não tinha mais tempo, porque já o perdera. Ele quis voltar atrás, acertar o relógio e parar com ela. Mas os fusos tinham mudado para sempre...era tarde demais!
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