Contos: https://luskmaen.tumblr.com/contos / Olá! Eu sou um escritor/contador de histórias (e as vezes um músico que não sabe cantar, mas sim tocar) que está procurando por lugares diferentes para deixar as criações que minha mente tem ao invés de pensar em coisas úteis. Eu estou escrevendo um livro que espero que você leia quando ele estiver pronto ;-).
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Longe de Ser Prático
Recentemente tenho me irritado demais, não porque algo ruim ou mórbido, importante ou chaton vem ocupando meus dias; mas sim porquê vejo, por todos os lados, atitudes repetitivas de corações lesados.
Não são poucas as vezes as quais parei e pensei, comigo mesmo, como seria simples encerrar situação X ou Y. Uma discussão, a procrastinação, uma briga, um divórcio, uma escolha, uma decisão. Sempre vi, na maioria destas situações, um peso de orgulho e arrogance — pois pensei constantemente que tudo se resolveria caso, baixadas as pedras e armas, duas pessoas verdadeiramente ouvissem uma a outra. Ah, se estivéssemos abertos a reconhecer os nossos próprios tropeços, que grande peso isso teria!
Porém.. Pensamos demais e ao mesmo tempo muito pouco. E isso chegou ao ponto onde me vi (logo eu!) sentado sem saber o que fazer diante da minha própria prepotência. Isso não é raro, pois mais comum que errar, é pensar sobre o acerto, tendo (por fim), pensamentos que estão longe de ser práticos
Que direito temos de julgar, quando nem aquilo nós vivemos? Que direito? Qual direito?
No fim, pensamos mais que agimos, ainda que pelo bem.
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3 - Studying painting
If you look closely, it might look like a face.
Tell me your thoughts, tips or anything else in the comments 🙃.
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Ah, mas...
Você quase me prendeu. Foram correntes de grilhões gélidos, dias opacos e sons ocos que me cercaram. Deus sabe, eu sei e você também, que quase me prendeu.
Por vezes pensei que se fosse persistente, poderia conviver com isso. "Salvar-me ia" se não dependesse de mim, foi o que você disse, mas, dependia, né?
Minhas únicas armas foram as palavras. Minhas únicas defesas foram as vírgulas e a minha salvação foi quando tomei a coragem de ir atrás, puxar-lhe o cabelo e por um ponto final.
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Suplício social.
Estamos no purgatório, pois, convivemos com os juízes. Pode não parecer, mas antes de sermos escravos do dinheiro, do prestígio e da inveja, somos escravos da liberdade.
Sartre, filósofo contemporâneo, tem sob sua autoria esta renomada frase, “O homem está condenado a ser livre”. Livre, pois temos o direito a escolher o que fazer e o que não fazer, moldando ao nosso jeito o futuro. Liberto, pois somos responsáveis por tudo o que fazemos.
No entanto, condenados. Sentenciados, pois vivemos em função da visão de outros, tomando ações de formas reticentes. Somos pássaros engaiolados por barras de moderação social, nunca exibimos nosso potencial individual.
Portanto, uma personagem de Sartre, na peça “Entre quatro paredes”, dirá “O inferno está nos outros”. Não porque os tais nos infernizam, mas sim porque aprenderam a reprimir enquanto eram reprimidos.
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Recado para quem falta autoestima.
Sou contra a apatia, sou superior a dor. Sou diferente das coisas mundanas. Sim, mundanas, pois considero-me acima das coisas tenras. Faço as pessoas flutuarem e não é atoa. Deixo o céu mais azul e os feixes do Sol menos quente, ao mesmo tempo que os faço ter uma sensação mais gostosa na pele. Faço as risadas soarem tão bem que quase é possível enxergá-las caminhando pela língua e saindo pelos lábios de quem ri. A propósito, eu mesmo proporciono o tal riso que te agrada. A tarde faço a correria, causada pela urbanização, mais amistosa e, de noite, faço suas pálpebras descerem, de forma tão leve que você não sente, durante a quase madrugada, e permito que o sonho (ou, talvez, a negritude profunda) permeie sua mente.
Afinal, o que não faço a fim de que se sinta bem? Não sou eu quem combate sua ansiedade através dos hobbies que você mais gosta? Não sou eu quem faz seu quarto parecer menos aterrorizante? Não sou eu quem te faz ver a beleza até no abstrato? Quem prova que seu esforço não foi inútil e que o dia de amanhã pode ser melhor se você fizer tal coisa? Não sou eu, também, quem ameniza suas discussões através das borboletas que cultivo há tempo no seu estômago? É, sou eu. Mas, ainda que eu quisesse, não controlo tudo que você pensa.
Então, diga-me, se você entende que sou Amor, que faço o impossível, o irracional e o essencial para deixar as cores que te rondam mais afetuosas, por que ainda dá atenção para esse teu pensamento pouco trabalhado que te põe tão para baixo? Por que não me ajuda, cavando o mais fundo possível, a retirar esse descrédito que você tem em relação a si mesmo?
Faça por mim. Faça, pelo Amor.
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Amofinação.
Fiz, não fiz. Arrisquei, desisti, tentei novamente e foi aí que despenquei. Sinceramente, perdi a noção do certo e errado, do que é em cima e do que é em baixo, até mesmo do que é decente ou indecente. Tirei Arrancaram* de mim a noção do perigo, do sentimento, do sentir e do perceber. Nem mesmo a independência do pensamento eu tenho mais. Sei Acho* que está aqui, em algum lugar, uma força sobre humana (talvez sobrenatural) que supera minha psique e converte meu desejo mais profundo em uma maneira diversa de sofrer, pois não é possível ser exterior essa angústia.
Sou eu, o problema, quero dizer. Está interiorizada em mim a fraqueza e o costume para submissão ante complicações que me fogem do controle. Enraizada em mim a costumeira sensação de inferioridade quanto ao resto da existência deste universo, seja numa relação com exercer funções ou ter a capacidade necessária para algo. Sou menor, sou menos. Meu quarto continha certa positividade a qual me tirava da negatividade e me levava próximo ao “zero”, entretanto, aquele já não tem toda essa capacidade. O silêncio confortável que me acompanhava em algumas conversas desapareceu-se, tenho agora comigo o silêncio, inevitável, que traz consigo o pesar de uma decisão importante, ainda que não haja nenhuma a ser tomada.
Ah, esta, minha vida a vida*, é risível. Para ela é comum a desgraça, satisfatória até. Mas não consigo mais ter o prazer que as feridas deveriam me propor, meus deleites com as lesões foram abandonados. Tenho noção de que a vivência adora permear minha garganta com o asqueroso sabor da má presciência, porém, preciso que o faça de forma que não inclua pecados em minha mente, coisa que ela não faz, me dando de presente a ansiedade contínua pelo que nem sequer tem chance de se tornar realidade, e esta é a mais horrenda parte.
Não tenho a mínima vontade de me sentir pequeno aos pés do meu pensamento, ainda que minha vontade não faça mais diferença. Alguns usam terapia, sinto que a terapia me usa. Saio de casa, vejo pessoas, vivo meu dia inteiro, penso sofro* cada coisa ruim que possa acontecer. Erro de novo e erro mais, ando pela rua sentindo olhares sobre mim, percebo o desgosto em alguns e sinto desapego pela minha persona por isso. A volta para meu lar (o caminho, na verdade), é uma leve tortura onde meu bom senso parece não existir, parece ser ignorado e qualquer esforço meu para expulsar maus pensamentos e pensamentos invasores é supérfluo.
Ao chegar em casa, tenho a disposição ao menos 6 horas de puro tormento pessoal em cima de cada respiração que faço. Meu rosto se torna inexpressivo e as falas morrem no céu da boca. As risadas — dadas durante o dia — me parecem crimes de máximo grau e começo a me punir. A propósito, vá por mim, minhas punições trateiam 5 vezes mais do que as de qualquer prisão ou facção. Me martirizo oito horas para cada respiração entre as risadas dadas, 9 para cada tom de riso e 7 horas para cada segundo que não pensei no quão desprezível posso ser ou que sou. Desse modo, garanto mais uma semana de alta densidade emocional. A pior parte é que tudo o que acabou de ser narrado foi uma síntese do que penso às 4:37 da manhã, pouco antes de sair de casa. Apenas previsões do quão ruim meu dia pode ser, mesmo que, para ser honesto, seja sempre pior.
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100.
Todos os 100 que me acompanham neste exato período são marcantes na trajetória que fiz até então. Espero o aumento, a crítica e, até mesmo, a diminuição de alguns, entretanto, agora, só ardo em agradecimento.
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É o que suplico-te.
Algo transformou este, meu dia, em uma terrível penumbra. Algo impercebível, que me sobressaltou. Senti-me um caçador cuja armadilha foi mal posta. Perdi a presa, porém não posso culpar o mecanismo da armadilha. Fui eu quem a colocou, fui quem armou-a. Fui, também, quem julgou a capacidade de um veneno para moscas suficiente para abater um urso. Tolo não sou mais, contudo, mantenho a tolice como puro passatempo. Uma atividade perigosa de se fazer.
Mas voltemos ao assunto: a ameaça que não tem padrão de investida e não dá sinais. Não sei quando aconteceu. No caminho para casa? Talvez. Pode ter sido antes. É claro, sempre pode. Sei que às 3:24 acordei, às 4:12 levantei e às 4:50 já estava comendo. Óbvio, isso foi de madrugada e meu Sol escureceu apenas quando estava de tarde, todavia, contam que há picadas as quais caem-te como uma pena num primeiro sentir, entretanto pesam toneladas no mais tardar.
Percebi — por volta das 8:10 — meus dedos tremerem, meu coração palpitar, doer e querer parar. Nos últimos trinta minutos antes daquele horário, assistir, de forma intensa, as órbitas de cada pessoa próxima virara meu passatempo. Eu não me enxergava nos olhos de qualquer um ali, próximo ou não. Não, melhor: me ver através deles era fácil, sentir-me através de seus reflexos era o complicado. Não era, sequer, notável. Um turbilhão de células ocupando espaço — uma bagunça, de fato.
Foi, provavelmente, nesse instante em que meu artifício constatou sua má localização. Nesse ponto em que a ameaça, sorrateira, agilizou-se para engolir meu Sol. Foi nessa brecha de tempo que me vi perdido nas trevas, onde o único feixe de luz provinha da lanterna escondida nos confins de minha mente. Vá por mim, nem todos tem a mente iluminada do jeito que desejam. Os limites do meu crânio são forrados por sombras e marcas de ferrugem, estas: memórias da passada saúde de minha lanterna cuja lanterna já não impressiona mais.
Portanto, não foi, de forma alguma, atraente a ideia de estar longe da claridade e perto da minha ferrugem. Não queria — não quero — pegar tétano de mim mesmo, se é que me entende. Passei o resto do dia disparando minhas balas no negrume e recolhendo peças de como chegar em casa. Afinal, eu não estou enxergando direito a direção pela qual devo manter-me. Em algumas horas retornarei à minha cama, onde finalmente poderei conciliar o obscuro da minha mente com o do blecaute de minhas cortinas. Amanhã despertarei no mesmo horário, conversarei com o alvorecer — mesmo sem vê-lo —, agarrarei meu pulso bem próximo do peito e esperarei que o vinho, aprisionado nos leitos entranhados em meu corpo, se acalme.
Por favor, dê-me paz.
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Minha história, meu jeito. (Asas de Arrogance - 1/?).
— Quem é o da vez? — perguntou Henry, mal humorado. Odiava trabalhar de madrugada.
— Um homem, segundo a Carla. Não temos o nome dele, mas ele chama a si mesmo de “Arrogance”. — respondeu Rarry. Ele também não gostava, mas era mais discreto em relação a isso.
— “Arrogance?” — perguntou Henry, franzindo o cenho.
— “Arrogância”, mas em inglês. — explicou Rarry — Clichê.
— Eu não sei, não. — Henry jogou a guimba de cigarro na lixeira — “Morte”, “Violência” são comuns. Até mesmo “Traficante 10” eu já vi, mas o nome desse sujeito me dá um comichão estranho. — Pegou a ficha da mão de Rarry — E... ele nem tem foto? Sério? Por que não fotografaram ele?
— Vamos, Henry, é só mais um de vários. — Começou abrir a porta da sala de interrogatório — Além disso, a gente faz todo sábado a mesma coisa e você sempre age como um “viadinho”.
— Você sabe que meus comichões me avisam sobre as merdas que vão acontecer, babaca.
— É, sei tanto quanto o seu vizinho sabe o gosto da sua mulher. — Henry fez uma cara de confuso e Rarry descartou a piada com a mão — Esquece. Vamos acabar logo com isso, essas meias do uniforme prendem minha circulação para um cacete. — Abriu a porta.
Rarry ficou em silêncio quando olhou para o interior da sala. Faziam dois anos desde que o departamento resolveu deixar o interrogado livre pela sala. Agora só podiam entrar com um par de algemas na sala. “Vai aumentar a confiança deles na gente”, disseram o pessoal do Comitê de Decisões. Realmente, funcionou. Mas, naquele momento, não parecia mais uma boa ideia. O tal comichão de Henry que o diga.
Ver um homem magro de frente para a parede, como se estivesse refletindo, não era novidade. A maioria deles eram traficantes e traficantes acabavam usando o próprio produto. Quando chegavam naquela sala, faziam isso para repassar os crimes e toda a sorte de merda que já tinham feito na vida. Tinham os ombros caídos e sempre estavam cabisbaixos com as mãos juntas em frente ao corpo. Mas este não. Esse estava de ombros retos, dorso erguido, olhava para a parede como se fosse dono dela e mantinha o queixo erguido. Suas mãos estavam entrelaçadas atrás de suas costas da mesma forma que um imobiliário faria ao olhar um condomínio. Usava uma camiseta branca esgarçada — não quis abrir mão dela — e a calça padrão dos detentos. O problema, além de sua postura, eram suas costas. Haviam manchas de sangue, agora já secas, na altura das omoplatas. Pareciam ter sido feitas após um corte limpo de faca.
Ao fecharem a porta, Arrogance virou-se para vê-los. Olhos frios, calmos e com as pálpebras relaxadas. Henry, que foi o primeiro a sair do choque, começou a abrir a boca para ele. Iria mandá-lo se sentar — como sempre faz — mas o interrogado levantou a mão de forma suave, mas ríspida, interrompendo-o. Henry não gostou disso, os abusados sempre lhe davam uma sensação estranha e este sujeito já estava fazendo isso o suficiente. Arrogance sentou-se graciosamente, cruzando a perna direita sobre a esquerda e entrelaçou as mãos sobre o colo por debaixo da mesa. Seu rosto, com a barba por fazer se harmonizando com o nariz anguloso, refletia a luz da lâmpada que estava no centro do teto. Abriu um sorriso leve, sutil, convidativo. O mesmo tipo de sorriso que faz o convidado apreciar a visita antes mesmo dela começar.
— Boa noite, senhores. — Disse Arrogance.
Os homens, já sentados, se entreolharam numa pergunta silenciosa sobre quem falaria primeiro. Rarry se arriscou.
— Olá... Arrogance. — mudou levemente o tom ao final da frase para indicar uma pergunta. O interrogado meneou a cabeça em concordância. — Certo. — Pigarreou — Teria outro nome pelo qual poderíamos te chamar?
— Você continuará a me chamar assim e de nenhum outro modo a mais, senhor. — respondeu ele.
— Controle a língua! — interveio Henry com sua voz áspera. Era medroso, mas não submisso com abusados.
— Pois bem... — Começou a sorrir e olhar de forma obsessiva para Henry, uma forma que o perturbava — Os oficiais aqui querem um depoimento meu sobre a “guerra” com a gangue dos irmãos Trentis, certo? — Começou a sorrir de uma forma animalesca ao falar “guerra”. Henry ainda sentia o comichão, mas ele ficava mais forte. — É uma longa história, vocês sabem.
— Somos curiosos e bons ouvintes — assegurou Rarry enquanto abria a caderneta e apertava o botão da caneta — pode confiar. — finalizou com uma expressão suave, tentando passar conforto. Foi para isso que me formei? Para ser bonzinho com bandidos?, pensava ele. Na verdade não pensara em nada mais além disso nos últimos três meses, o período todo em que começou a trabalhar interrogando idiotas que não escolhiam direito o que fazer na vida. Estava se sentindo, pela primeira vez, desanimado e em dúvida sobre o trabalho. Mais que tudo, estava aéreo naquele dia.
A preocupação de Henry aumentava. Tinha algo de errado ali, ah, se tinha. Uma gota de suor começava a trilhar a linha de suas costas. Ele se gabava por ter um “sexto sentido” para esse tipo de coisa desde que previra um assalto à uma cafeteria.
— Policial, contar uma história requer... contextualização. — disse Arrogance.
— Então conte-- — começara Henry, mas foi interrompido.
— Eu contarei, mas do jeito certo. — Arrogance havia elevado a sua voz quase à raiva. Ainda sorria para Henry. Ele estava provocando-o, era óbvio. Seria óbvio para Rarry se ele não estivesse pensando na discussão que tivera com sua mulher na noite passada sobre quem pagaria as contas. Henry sentiu um calafrio subir enquanto o suor descia. Depois, transformou isso em raiva e resolveu ouvir o seu comichão amigo.
— Já chega, vagabundo! — disse e levantou-se, pegando a algema de seu sinto — Merdinhas como você precisam entender que estão na prisão, sob NOSSA jurisdição! — Chegou mais próximo do lado de Arrogance, abrindo a algema e prendendo-a em uma das protuberâncias da mesa que serviam justamente para isso. Quando virou-se para o homem que te tirara do sério apenas com os olhos e boca, ouviu o click.
E viu a arma na mão do criminoso, que apenas deveria estar sob sua jurisdição, apontada para sua mão que ainda segurava a algema.
— Prenda o próprio pulso e sente. Você vai ouvir a minha história, do jeitinho que eu contar.
O policial obedeceu. Rarry despertou com o barulho da arma. Agora sim ele aprendera o ditado de Joe (Pensar na mulher é abrir o peito para levar tiro). Ainda assim, estava imóvel. Não é que ele não estivesse de posse de uma arma, o problema é como ele tiraria ela do lado esquerdo de seu cinto sem que o novo detentor de poder visse. Sua mão esquerda estava com a caneta e pegar a arma com a mão direita não seria nem um pouco discreto.
Arrogance suspirou de forma calma.
— Não façam nada desagradável, não tenham síndrome de herói nem um ego inflado. Sei lidar com isso. — Suspirou uma outra vez — Pois bem... como podemos começar a contextualizar isso? — Pensou por um momento — É, isso serve. — Ajeitou-se na cadeira sem mover a mira nem um centímetro e pigarreou — Eu havia acabado de nascer em um banheiro...
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Agonia.
Enquanto a Procrastinação é uma assassina, a Agonia é uma ladra. Uma ladra magnífica, polida e sua maior característica é ser organizada. Talvez, algum dia, nasça alguém tão ardiloso quanto ela. Muito provavelmente não, porém, talvez. Ela espiona cada pessoa a partir dos pensamentos. Ela adora ouvidos, tem uma coleção em pote no seu quarto. “Esses são os que mais me ajudam”, disse ela, certa vez. “São ótimos! Grandes, pequenos, médios, pardos, brancos, negros, indígenas, todos servem. Até mesmo se você tiver apenas uma delas, eu posso usar”. A visão não importa muito para ela, o que importa é se você está ou não considerando uma possibilidade incerta.
Mas não a confunda com a Insegurança ou com a incerteza em si, ela não trabalha nesses ramos, nunca trabalhou. O trabalho da Agonia complementa e melhora o dessas outras. Ela é quem causa a pressão alta na sua caixa torácica, ela é quem faz você sentir seu nariz pinicar e seu olho marejar. Ela faz você ouvir os sons de forma alta demais, faz você escutar boatos demais. Ela molda seus pensamentos como se fossem marionetes. Simplesmente faz eles de bonequinhos até que as ideias como um término de relacionamento, uma fuga de casa ou um salto do 6° andar pareçam boas.
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