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Piranesi - Susanna Clarke
Piranesi é uma história bem simples, sobre um rapaz que encontra-se perdido em uma Casa que o abriga e ele sabe apenas o que está ali diante dos seus olhos e em seus diários. Enquanto os eventos se desenrolam, descobrimos mais sobre onde estão e quem são os personagens da história. Quanto menos você souber, melhor para a experiência.
Comecei o livro 100% perdida sobre tudo além das recomendações de lugares diferentes elogiando o livro e a estética dele, o que foi excelente e também bem confuso durante o começo da história.
Ele coloca várias palavras com inicial maiúscula, como Salão, Maré, Estátuas e causa um impacto na história que está sendo contada, no reverenciamento que ele demonstra por tudo que o rodeia, mesmo sem compreender por completo. Ele aceita o que existe, o que é e o respeita exatamente assim.
É um livro charmoso, gentil, visualmente lindo, interessante e muito bem escrito.
Comecei bem perdida e depois ficou bem mais claro, bem mais que para o rapaz que chamam de Piranesi mas gostei de ver a jornada pelos olhos inocentes e amáveis dele.
É uma obra que a releitura vai agregar muito e talvez ser mais prazerosa. A edição da Morro Branco está bem bonita também, vale a pena o investimento (que pretendo fazer em algum momento futuro).
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O Hobbit - J.R.R. Tolkien
É meio complicado falar sobre um livro que conheço tanto a partir do seu derivado e que só conheci a fonte original agora. Mas a gente tenta.
1. O enredo
A história é sobre um hobbit, o Bilbo, que é convocado pelo Gandalf para participar numa aventura bem arriscada junto a um grupo de anãos/anões para recuperar o ouro ancestral dos ancestrais deles roubado pelo dragão Smaug. A jornada é longa, cheia de desafios que incluem fome, aranhas, gobelins, elfos e muitas outras coisas.
A história flui muito bem entre cada plot, cada evento, com Bilbo participando mais a partir da separação com Gandalf e com isso, ganhando um pouco mais do respeito dos anãos.
Temos encontros com personagens que ganharão maior destaque em outra oportunidade, como Elrond e Gollum. Inclusive, a parte com Gollum foi uma das mais divertidas do livro.
Mas, resumindo, a história é muito bem estruturada, nós percorremos a Terra Média com a companhia e, especialmente nos perrengues, é uma delícia.
2. Os personagens
Os personagens têm poucas oportunidades ou momentos de diálogos quando comparamos com o restante da história, o que resulta em uma visão mais geral sobre eles do que algo mais intimista. Os conhecemos brevemente. Afinal, a história é sobre a aventura do hobbit, “lá e de volta outra vez” e não “dramas entre hobbits, anãos e dilemas pessoais com o resto da Terra Média”. Mas ainda senti falta deles exatamente por causa do pouco que temos dos diálogos que saíram da boca deles – isso tudo deixou um gostinho de quero mais.
Os anãos: São muito cabeça dura, teimosos, gostam das coisas à sua maneira e precisamos conquistar sua confiança e então seu respeito. Valorizam seu ouro e suas produções e são fortes em várias formas possíveis.
Thorin é bem turrão mas não totalmente irracional. Falo isso pensando no final, quando ele se recusa a abandonar a montanha por estar cercado por um exército armado. Talvez ele mantivesse a mesma postura caso eles estivessem desarmados? Muito talvez, quase com certeza. Mas como não estavam, não tiro a razão dele.
Os outros aparecem tão pouco mas são bem carismáticos e divertidos de serem conhecidos da mesma forma.
O hobbit: Nosso Bilbo é composto por partes iguais de vontade de voltar pra casa e fome. Ele faz o que acha certo e discute com qualquer um, não importa que é a metade do tamanho (ele é a metade ou mais do tamanho de qualquer um) dos demais.
Ele tem uma participação bem balanceada ao longo da história. No começo segue como membro da expedição, depois se torna a principal arma do grupo e no fim, resolve as coisas da sua própria forma e depois fica mais nos bastidores.
Gostaria que ele tivesse uma participação maior, um envolvimento maior com os anãos enquanto pessoas, amigos e um pouco menos como um “contratado para prestação de serviços de gatuno”.
Gandalf: Apareceu pouco, conquistou todo mundo e deixou gostinho de quero mais. Ele é um mago que vê e entende coisas além do que está imediatamente na sua frente e não intervém além do necessário. Gosto que ele deixa que cada um siga sua história e seu rumo sem impor sua presença e sua magia sobre eles.
Gandalf é bem daora.
Também é respondão e lida bem com os anãos.
Elfos, humanos, gobelins e galerinhas por aí: Eles foram surpreendentemente tranquilos, mesmo quando geraram problemas, o que pode ser estranho, mas quem leu consegue entender (mesmo discordando). Eles poderiam ter sido MUITO piores nas tramoias mas fizeram bem seu papel, seja nos seus momentos individuais quanto nos preparativos para a batalha dos Cinco Exércitos.
E é isso mesmo.
Cada um foi bem de acordo com o que se esperaria deles, acho que é essa a sensação. Nem mais, nem menos. Foram o que poderíamos esperar.
3. A escrita
Acredito ser a peça mais especial da história.
O livro foi escrito como uma história de ninar para seus filhos e sentimos isso em cada uma das palavras, na forma com que as frases são construídas, no ritmo, nas pausas, na forma com que o narrador interage com o leitor, em vários detalhes espalhados pelo livro.
E isso é algo que torna ele difícil de ser traduzido em outro formato além do físico. Mas isso é debate para outro ponto.
A escrita e o jeito de contar a história que o Tolkien traz tem inocência, delicadeza, aquele medo que pode ser superado, tem lições sobre sermos fortes, tem a saudade de casa, tem a vontade de ficar num sonho bom, tem músicas que traduzem melhor que palavras algumas histórias e momentos, tem brincadeiras, tem relacionamentos simples de serem entendidos, temos motivações claras. Tem muitas coisas e muitas delas estão apenas na maneira, no jeito, nas palavras escolhidas pra contar essa história.
Isso é algo que todo autor possui, mas o charme dessa é que conseguimos sentir sua motivação original ao longo da história, assim como vemos ela crescendo dentro de si mesma em cada novo desafio dos personagens.
4. Livro X Filmes X Minha opinião
Oh boy.
Livro: Algumas cenas levam dias, semanas durante seu desenvolvimento. Os personagens passam fome e outros perrengues. Eles tem um prazo mas desconhecem qual é, então chegar lá já é o suficiente. Filme: Eles correm contra o tempo e os desafios para chegar no destino a tempo do prazo que possuem. Opinião: O filme poderia ter trabalhado melhor a organização do tempo x espaço, mas a urgência deixou mais interessante para se ver num filme. Prazos longos funcionam melhores em seriados (animado ou não)
Livro: Bilbo vai para a aventura por causa do “contrato” e da recompensa no final Filme: Bilbo vai para a aventura pelo contrato e fica por achar que os anões merecem um lar como o que ele tenta retornar Opinião: O Livro ficou bem “impessoal” e “objetivo” e o filme deu uma conexão entre os personagens.
Livro: Bilbo conta sobre o anel Filme: Bilbo esconde o anel Opinião: A versão do Livro faz sentido para a história isolada, a do filme faz sentido quando conhecemos o anel de Senhor dos Aneis.
Livro: Azog é mencionado mas não chega a participar, tanto. Legolas e Tauriel não existem. Filme: Azog é inimigo do Thorin. Legolas e Tauriel ajudam e se envolvem bastante na história. Opinião: Azog deu uma história interessante pro passado do Thorin e apenas isso. Os outros foram descartáveis.
Livro: Thorin, como qualquer anão, é apaixonado pelo seu ouro e suas preciosidades e fica enciumado com qualquer um que se aproxime ou que ameace o que tem. Ele fica um pouco pior, mais adoentado pelo seu ouro Filme: Thorin é vítima de uma “doença” hereditária que corrói sua família por causa/intensificada pela Pedra Arken Opinião: A “doença” diminui um pouco a responsabilidade do Thorin, mas seu comportamento foi bem similar em ambos
Livro: Bilbo fica inconsciente durante parte da batalha final e escondido na outra parte. Filme: Bilbo participa do conflito dentro dos seus próprios limites e ajuda os anões. Opinião: O do Livro é mais verídico com a personalidade “preguiçosa” do hobbit mas a do filme é mais verídico ao mostrar o quanto aquela aventura transformou o Bilbo
Livro: Gandalf aparece no começo, ajuda e some. Aparece de novo, sai pra resolver b.o. dele e volta. Ele deixa a batalha rolar e espera com Bilbo. Leva Bilbo pra casa. Filme: No filme vemos o que poderia ser que ele estava resolvendo quando se afasta do grupo. Ele também se envolve mais na batalha, junto do Bilbo. Opinião: Os dois foram ok, sem muito a reclamar de ambos.
Livro: Temos algumas cenas de diálogos entre Bilbo e Thorin, mas muito poucas. Filme: As mesmas cenas do Livro e mais algumas outras, aumentando a relação deles. Opinião: A dinâmica deles no Livro é muito pequena quando comparada aos filmes, mas é em sua essência a mesma, incluindo as DR que eles tiveram. No filme só foi mais intenso do que no Livro.
Livro: Os anãos são bem recebidos pelos humanos, apesar de um pouco de receio sobre serem quem dizem ser. Filme: Os anãos se escondem para entrar na cidade sem problemas, mas acabam tendo problemas e com alguma chantagem, conseguem apoio para seguirem. Opinião: A versão do Livro torna o comportamento do Thorin (na montanha) ainda mais absurdo e a versão do filme deixa um pouco mais “vingativo mas com motivo”
Livro: Smaug sai da montanha após os anãos se prenderem dentro dela para fugir dos ataques deles e então ele vai para a cidade do lago, onde é morto. Filme: Os anãos e Bilbo usam das estruturas antigas para tentar matar o dragão, mas sem sucesso. Ele eventualmente foge para a cidade do lago, onde é morto. Opinião: Gostei muito mais dos anãos lutando ativamente ao contrário de deixar o dragão fazer o que quer. Mesmo desarmados, eles fizeram muito pouco, presos ao medo (compreensível mas ainda não gostei)
Livro: O Livro é divertido, leve, inocente, fantasioso e cheio de elementos característicos de histórias infantis ou juvenis. Seus personagens são caricatos, suas motivações são bem simples, suas ações e falas são diretas, etc etc. Filme: O filme começa como uma aventura e termina num conflito envolvendo questões políticas, romances, dramas e rivalidades. Além de muitas cenas de ação intensas. Opinião: Propostas diferentes de contar uma mesma história. Funcionam separadas. Mas um não adapta fielmente o outro.
E então?
Livro: Ele é, com excelência, um Livro de fantasia cheio de aventuras para (mas não exclusivamente) crianças de qualquer idade. É uma história sobre como sair da sua zona de conforto pode render momentos únicos, sobre como podemos fazer amigos inesperados. No final, fica a sensação de um caminho bem trilhado. Filme: É uma trilogia de filmes para qualquer idade, sendo fã ou não a obra original. Os filme contam a história de um hobbit que usa o amor que sente pela sua casa como força pra ajudar os que não a tem, a reconquistarem. Mostra uma versão mais humanizada (= com defeitos, ambições, problemas) que a apresentada no Livro (= pura, inocente, sincera) Opinião: Ambos funcionam de formas independentes, mas a comparação não leva em consideração as diferenças entre formatos, épocas, público alvo, criadores e do próprio universo (literário e cinematográfico) em que foi criado. Ps.: O Livro foi feito como uma história individual e singular. O filme foi feito como adaptação de uma história pertencente a um universo já existente e com um público ativo.
O livro traz uma história deliciosa e muito gostosinha de se ler, especialmente a noite (único horário que tive). Adoraria ver uma adaptação o mais fiel possível com a fonte original, mas não acredito que filme ou até seriado seja o melhor formato pra isso. Por isso, acho que uma adaptação boa seria uma animação com artes feitas à mão (como as próprias artes do Tolkien) ou Ghibli. Por causa de: cuidado na transmissão das emoções, da estética, ambientação e leveza que a história tem.
Filmes ou seriados exigem algumas adaptações para condensar histórias e transmitir emoções dentro uma determinada quantidade de tempo e ainda atender exigências de mercado que não se importam com fidelidade, pelo menos na grande maioria das vezes. A história do Hobbit, por ter surgido depois de um sucesso gigantesco como O Senhor dos Anéis, deixa de ser uma história isolada e é vendida como uma prequel, o que não é como ele foi concebido, o que por si só já transforma por completo a maneira com que a história é percebida. Dito isso, acho que algumas das adaptações feitas foram boas, umas foram medianas e outras foram bem desnecessárias. Não listei todas e nem pretendo. Não teve muito do livro que “senti falta” nos filmes além da própria maneira de contar a história, porque a história em si foi bem contada da forma que foi.
O filme trouxe coisas que eu adorei e que deram uma dimensão para os relacionamentos entre o hobbit e os anões que deixou a dinâmica mais interessante (só a participação mais ativa do Bilbo na guerra já traz isso, por exemplo, sem incluir outras cenas ou momentos dos filmes). Uma coisa que me surpreendeu foi encontrar várias e várias cenas idênticas ao livro no filme, com diferenças no tom, na entrega, no ritmo, mas com falas, ações e comportamentos muito parecidos. Como por ex.: os diálogos com Smaug e Gollum, a oferta de paz para Thorin entre os Elfos e os Homens, a oferta de paz do Bilbo, dentre outras. E aqui acrescento um parabéns aos atores do filme que trouxeram detalhes aos personagens que deram um charme gigantesco, especialmente Martin Freeman, que trouxe um Bilbo debochado, com cara de quem preferia estar em casa e que teve que aguentar bafo de dragão todo exibicionista e o Benedict que deu uma vida ao momento mais narcisista do Smaug de forma magistral. São meus momentos preferidos de todos os filmes e, vendo o original, vejo que eles fizeram muita justiça com o material (tanto o livro quanto a adaptação).
5. O livro foi...
Uma experiência que fico muito feliz de ter esperado tanto para ler e de ter aproveitado bem cada parte da leitura.
Tenho uma memória afetiva muito forte com os filmes e isso pode ter afetado a experiência ou minha capacidade de comparar, mas tentei fazer justiça com ambos.
E o livro é um caminho para criar outros tipos de memórias afetivas.
#book review#booklr#resenha de livro#books#Bilbo#o hobbit#Gandalf#the hobbit#bilbo baggins#thorins company#thorin oakenshield#lord of the rings
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Amêndoas - Won-pyung Sohn
O livro começa como uma história de um menino que não tem as amigdalas cerebrais do tamanho adequado e, em consequencia, não consegue - fisicamente - sentir emoções como nós sentimos.
Isso o torna uma criança que não consegue socializar como as demais, afeta todos os relacionamentos que tem (sua mãe e avó) e acompanhamos ele ao longo do seu crescimento.
Só que a história cresce e torna-se a história de dois meninos que, por causa do destino, tornam-se quase irmãos.
O relacionamento deles é o maior presente do livro. Assim como o Dr. Shin, amigo da mãe dele que mora no andar em cima ao seu.
Yunjae e Gon se conhecem em circunstâncias bem únicas e os marcam profundamente (mesmo com o Yunjae não sentindo isso como o Gon).
O livro é bem curto, o ritmo é rápido também. Algumas cenas ficam meio confusas, mas funciona sem problemas.
Fui pesquisar o nome do personagem e vi uma resenha em que a pessoa disse não gostar da forma com que o final aconteceu, por ter sido muito rápido e que poderia ter uma descrição melhor. E realmente é rápido e confuso, mas porque o próprio personagem estava passando por algo que ele mesmo era incapaz de descrever com palavras adequadas, então não considero isso ponto contrário, apenas condizente com o contexto.
É um bom livro para um final de semana ou pra ser acompanhado de um café. Leve - com assuntos emocionantes -, curto e bem escrito.



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A mansão Hollow - Agatha Christie
Agatha entregando mais um mistério gostoso de ser lido.
Os personagens foram interessantes e divertidos, até. O mistério foi suave, de certa forma, temos mais um drama familiar na obra.
Poirot foi muito coadjuvante e senti falta de sua participação na história que basicamente se desenrolou sozinha e sem muitos problemas.
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Flores para Algernon - Daniel Keyes
Por motivos de Clube do livro, vou fazer a resenha em partes enquanto leio.
obs.: Li ele em 2022, fiquei absolutamente traumatizada e apaixonada pelo livro e agora relendo para o Clube do Livro para Pessoas que não tem Tempo.
Parte 1, até 20 de maio: É absurdamente fácil se encantar pelo Charlie no começo do livro e torcer por ele ao ingressar no experimento dos dr. Nemur e Strauss. Temos alguns trechos com o passado do Charlie e não alivia em nada a história. Ele é tão inocente, que toda açao é mal interpretada e abusada por quem se aproveita da ingenuidade dele para brincadeiras ridiculas. O Charlie tem seu desenvolvimento e esse processo tem sido (e vai ser) pesado.
Parte 2, até 5 de julho: O Charlie com o intelecto amadurecido é uma pessoa totalmente diferente e com questões emocionais ainda mais complexas. Adoro como nos envolvemos em sua história, como ele nos conquista de formas diferentes, como ele passa a perceber o mundo e as pessoas ao seu redor.
Final: É a segunda vez que leio e a segunda vez que meu coração se despedaça com o final. As páginas finais são espetaculares e muito emocionantes, nem sei direito como descrever sem entregar tudo, mas novamente entregou tudo e mais um pouco.
Recomendação eterna.
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Força da natureza - Jane Harper
50%: O livro tá interessante e é bem escrito, mas de uma forma bem diferente do anterior. Aqui temos o Falk em seu local de trabalho, de certa forma, é mais impessoal. Acompanhamos a história de outras pessoas enquanto ele percorre os mistérios da investigação que está realizando. O ritmo também está um pouco mais lento, com a investigação e a história desenvolvendo junto à trilha das mulheres.
A história é sobre um grupo de pessoas que participaram de uma “aventura na floresta” patrocinados pela empresa que trabalham mas que, ao fim do prazo, uma mulher está desaparecida na mata densa.
Nisso, Falk vai ao local pra entender o que aconteceu pois a mesma mulher desaparecida era um contato dele em uma investigação sobre movimentações financeiras da empresa que ela atua
Temos Bree e Beth, gemeas com passado conturbado; Jill, uma das herdeiras da empresa e Lauren. Tem também o Daniel, que faz uma visita para as mulheres.
Seguimos com algumas divergências nos depoimentos, por enquanto pequenas.
Acompanhamos tanto a trilha quanto a investigação, intercalados nos capítulos do livro. Por enquanto tá bom, mediano, lento, sem muito a elogiar ou para reclamar.
100%: Um grande quase.
A história é boa, a proposta é ótima, a forma como se conectou com o primeiro também.
Massssss
1. Mais da metade do livro foi desperdiçada com cenas, trechos, que poderiam ter sido substituídos por outros que aumentassem a tensão ou desse maior densidade aos problemas. Ex.: muitas das cenas na floresta poderiam ter sido reduzidas, não por serem ruins, mas por terem ocupado um espaço que fez falta. A sensação era ler e não ter saído do lugar.
2. Dava pra ter colocado mais momentos do Aaron e os mapas, seu passado, memórias, etc. Isso foi um aspecto fortíssimo do primeiro livro e fez falta nesse
3. Tudo ficou muito morno na maior parte do livro. Pequenos problemas, pessoas complicadas e lentidão. Muita lentidão.
É um livro bom, mas também estava bem nítido o quanto poderia ter sido espetacular.
O final foi excelente, a melhor parte, sem uma gota de dúvida. Tudo bem amarradinho (um ponto muito positivo da autora), um final congruente e até surpreendente (não por ser absurdo, mas por ter uma execução bem feita) pra história que tivemos.
Tem um terceiro e pretendo ler o final da trilogia (acho que é o final)
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O poder da espada (A Primeira Lei #1) - Joe Abercrombie
60%: Na busca por uma história interessante de fantasia, encontrei essa lindeza na biblioteca municipal e tem sido mais difícil que o esperado. É o primeiro de uma trilogia e acho que estou tendo o mesmo problema que tive com “Os executores” do Brandon Sanderson: a leitura não tá fluindo.
Vou tentar ir pra versão original pra ver se realmente é o mesmo problema. Fora isso, o livro tá ótimo. Os personagens são bem nítidos, interessantes, divertidos, vivos - Cada um tem sido melhor de acompanhar e inclui os que não gosto.
Muita moral duvidosa - do jeito que a gente gosta
100%: Finalmente acabei e já vou na biblioteca pegar o próximo.
A história está apenas começando, esse livro é bem introdutório mesmo e dá pra dividir ele em 3 partes.
0-40% dele foi apresentando os personagens, o contexto político (pelo menos um pouco), motivações, um pouco do passado, alguns encontros e só. Foi bom, mas a minha leitura dessa parte foi arrastada e lenta. Tive muita dificuldade em conseguir “engatar” na leitura durante o começo, mesmo gostando e curiosa sobre o que estava por vir.
41-80% já tivemos uma aceleração na história, apesar de pouca, mas com o grande forte que foi o encontro dos personagens apresentados anteriormente e poder vê-los sob o ponto de vista dos demais. As interações foram maravilhosas, o contexto e os problemas da história foram ampliadas e melhoraram muito algumas questões levantadas na primeira parte. Temos cenas excelentes de lutas, um pequeno romance bem divertido, mais interações ótimas dos personagens, enfim, uma melhora na história.
81-100% já tem um arremate de muitas coisas e a abertura de muitas outras, afinal, é o primeiro da trilogia. Os personagens já estão um pouco mais “consolidados” e acredito que uns que tiveram participação reduzida aqui terão mais espaço no próximo (nessa parte do livro, pois no resto eram as estrelas). Temos uma ação boa, algumas novidades, uns problemas novos e num todo, aumentou ainda mais as curiosidades sobre o que iremos ver pela frente.
No geral, é um livro muito bom, divertido, com uma história interessante e inteligente até, personagens carismáticos no ódio e no amor que sentimos por eles e um começo promissor.
Talvez poderia ter sido um pouco mais ágil no desenvolvimento, mas acredito que está bem feito da forma que está.
Tive muita dificuldade na imersão na história, o que foi bem chato na primeira parte, mas o final fluiu melhor.
Por ser um livro que conseguirei de graça na biblioteca municipal e ter sido uma boa leitura, vale a pena continuar a trilogia e ver como o destino irá tratar meus nenês (Ferro, Logen e Ardee - amo vocês).
Sobre os personagens: todos, até quando são horríveis, são ótimos.
Glotka reclamando do vento o tempo inteiro e eu incapaz de tirar sua razão.
Jezar que eu não sei se gosto ou detesto ou se ambos
Logen impecável nas brigas e comendo flor.
Ardee chegou já ganhando o coração de todo mundo e o meu foi o primeiro
West foi maravilhoso até fazer uma besteira colossal e agora estou esperando uma redenção de joelhos, obrigada
Bayaz, cara mais louco das ideias e eu quero ver como ele vai aloprar agora
Pé comprido - precioso demais pra esse mundo
Cachorrão, três Arvores, Fraco (mal conheço e já estou com saudade), Barca Negra e Harding Sinistro - quero MUITO mais de vocês, sério
Enfim. Amei os personagens, a história tem potencial ainda inexplorado, torço pra me conectar melhor no próximo livro

#book review#booklr#books#resenha de livro#O poder da espada#Joe Abercrombie#the blade itself#the first law
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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway
Um pequeno grande clássico e é do jeitinho que a gente gosta: um livro simples que fala sobre coisas gigantes.
A história é a do velho que, após 84 dias sem pescar nada, se depara no maior desafio da sua vida com uma pesca histórica.
O livro é surpreendentemente simples, tanto na história quanto na linguagem, seu potencial literário e filosófico está nas reflexões que apresenta.
Sozinho no mar, o velho reflete sobre muitas coisas, sobre como ele não quer desistir, como ele respeita sua pesca, como ele se sente sozinho, pensa no garoto e na ajuda que ele é, no apoio que ele é para o velho.
É um livro muito curto e por isso não vou falar sobre o que ele descreve, mas sim sobre o que ele nos permite pensar:
Nós temos valor apenas quando somos uteis ou nos dias que nao produzimos tambem valemos algo?
A velhice significa invalidez ou experiÊncia consolidada?
Nossos corpos contam nossas histórias, nossa trajetória, contam tudo o que fomos e somos
Nossa sobrevivencia requer a morte de algo, é possível viver sem culpa por sobreviver? Falo da morte da natureza dentro dos padrões normais - uma pesca, uma madeira para lenha (nem vamos falar sobre isso em nivel industrial)
Nós temos força pra ir além e conquistar o desafio em frente? E sobreviver para os demais? Ou para saborear a vitória?
Como tirar força quando não há mais?
Muitas vezes chegamos ao nosso destino depois de muitas reviravoltas, problemas, desafios e nem sempre da forma com que esperávamos ou achamos que seria, mas uma jornada bem feita faz tudo ter valido a pena. Como fazer valer a pena?
Ele manteve a esperança, mesmo sangrando, com fome, sono e cansaço porque sabia que o desafio com que lidava valia a pena, valia o esforço.
lutar, enfrentar e derrotar alguem/algo não nos impede de o Admirar ou respeitá-lo pelo o que é. Vivemos vários desafios todos os dias e por pior que seja, essa coisa te permitiu ser quem você é e se a gratidão for dificil de oferecer, o respeito é o minimo.
Assim como reconhecer suas proprias limitações e buscar formas de lidar com elas para que seja uma batalha justa, para você e seu adversário
Poderia ficar achando reflexões em cada palavra do livro, justamente por ser essa sua construção: quase uma fábula que apresenta temas e questões universais e imortais que, por sua simplicidade na maneira com que trouxe, o torna ainda mais profundo e interessante.
É realmente um livro extremamente simples cujas ramificações são criadas a partir do momento que pensamos sobre seu personagem e sobre sua história.
Mas aqui ressalto o que mais gostei na obra: a relação do velho com o mar.
Ele respeita o mar como seu irmão, como parte de si e da família. Ele sabe que sua vida vem da sua relação com o mar e que sua sobrevivencia depende da vida de outras criaturas que ele encontra nas águas. E a cada instante ele para para admirar, observar, refletir sobre essas criaturas que lhe dão o sustento.
Essa relação de respeito absoluto é algo que faz tanta falta no cotidiano, na nossa relação com a vida ao nosso redor e foi tão bonito poder ver isso no livro.
Brinde: algumas das ilustrações que estavam na versão que li.



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O navio das noivas - Jojo Moyes
As expecatativas estavam altas e foram muito bem atendidas, obrigada.
O livro conta a história de um navio que levou mais de 600 mulheres (esposas, noivas) de combatentes da 2 Guerra Mundial, com o objetivo de serem reunidas com seus amados. A viagem foi da Austrália até Plymouth, no Reino Unido. A história é inspirada num evento real e possui trechos reais em cada capítulo, que mostram um pouco sobre a jornada e o período.
Nós acompanhamos quatro personagens, que dividem uma mesma cabine. Também acompanhamos um pouco do Comandante e do Fuzileiro Nicol.
O livro é cheio de charme, delicadeza e esperança. Tem uma história que se desenvolve de uma forma incrível, tem plots bem executados e até surpreendentes. As motivações, personalidades, histórias, jornadas e o passado de cada personagem é bem apresentado e é maravilhoso ver algumas diveregências no que aconteceu e no que contam.
Temos personagens que amamos, personagens que odiamos, temos supresas ao longo da jornada, temos tensão, dúvidas, incertezas, inseguranças, temos uma união forçada de dois mundos opostos e vizinhos: as pessoas que viveram a guerra de longe e as que viveram ela de perto.
A Jojo trouxe uma experiência muito real de como pode ter sido estar em um dos navios, sobre o contexto da época, das emoções e traumas vivenciados por milhões ao redor do mundo e de uma forma delicada, engraçada em alguns momentos.
Temos momentos do “melhor do ser humano” e do “pior” deles. Foram cenas de partir o coração em ambos os sentidos.
Recomendo muito esse livro para quem gosta de histórias inspiradas em eventos reais, pra quem gosta de um romance que vai contra as possibilidades, de ver uma amizade feminina genuína nascer e crescer, de ver mulheres sendo suas piores inimigas, de ter o coração partido em vários pequenos momentos e em alguns outros grandes momentos, pra quem quer uma boa história, que envolva e seja interessante em cada elemento que ela apresenta
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A Seca - Jane Harper
Amei. Amei. Amei
Aaron é convidado para o enterro de um antigo amigo de infância e, buscando entender o que aconteceu na morte dele e de sua familia, precisa reviver o passado que ele e o pai deixaram para trás 20 anos antes.
A história é contada com trechos “flashbacks” do que parece ser “a verdade” do que aconteceu intercalada com os personagens descobrindo (ou não) por conta própria. É bem legal ver uns mentindo na cada dura ou distorcendo um pouco como via as coisas.
O livro te prende do começo ao fim, entrega bem um drama familiar e de cidade pequena (onde qualquer fofoca vira lei), temos muitos personagens interessantes com dinâmicas bem construídas.
Inclusive, tem o filme que ainda não vi, mas pretendo assim que possível.
Meu coração se partiu pela Ellie em diversos trechos, o final principalmente.
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Mar aberto - Caleb Azumah Nelson
Gostei, é um livro com uma história muito boa e a proposta. Mas eu tive um pouco de dificuldade com a forma (a forma poética em si) com que foi feita, mas aí é opinião minha, não afeta a qualidade da obra. (*Dificuldade = ele é um livro poético, o que exige uma concentração e análise extra para pegar as nuances, o que é dito e o que não foi dito, os significados, as analogias, etc. Essa dificulade que falo veio da falta de costume de ler livros assim e de ler ele em momentos roubados da rotina. Quase deixei pra ler em outro momento mas estava gostando da história e não quis interromper.)
Ele é emocionante, delicado e intenso, tem seus socos no estomago. Tem um tempero de "será se não é um diário do autor? Tá muito pessoal pra ser só ficção" de tão próximos nos sentimos das experiências que ele está trazendo ali.
E isso é legal no sentido literário e na análise da prosa do autor, e triste em algumas várias partes.
A história é sobre um relacionamento que sofre profundamente os impactos do contexto em que suas partes vivem, de uma forma bem resumida.
O livro tras uma perspectiva intima (= de íntimo mesmo, acompanhamos os sentimentos, pensamentos e sensações do personagem) do impacto e das consequencias do que é viver numa sociedade racista e de lutar pela sua própria individualidade dentro dessa situação.
Os personagens são bem definidos e mesmo discordando com algumas coisas, eles nos cativam de uma forma ou de outra.
O autor tem um jeito bem particular em contar essa história, algo entre o poético e o melódico, com um ritmo próprio e único.
ps.: a capa brasileira tá espetacular
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Coração Corrupto - Trilogia Demon's Blood - G. Benevides
Chegando nos 90%: não é nem de longe um dos top3 livros da Benevides, mas ta sendo divertido
Algumas descrições, tanto de emoções quanto de cenários tem me incomodado um pouco, dando uma sensação de infantilidade ou imaturidade dos personagens. Talvez seja algo presente em darks, porque não é a primeira vez que sinto isso num livro assim (já comecei alguns mas nao terminei por causa disso) mas ainda tem um pouco do estilo dela e por isso fico na duvida.
Os dois são bem impulsivos, de certa forma, mas ela é ainda mais desesperada. Talvez porque é só uma humana lidando com demonios e etc? talvez, mas acho que ela também poderia ser mais esperta em vários momentos e lidar com toda aquela situação de uma forma mais adulta.
Chegando na reta final e Iris só piora. Meu deus. Tem uma coisa acontecendo no castelo, com risco de vida pior que morte, já me avisaram milhares de vezes dos riscos - o que será que a diaba vai fazer?
Ela acha que avisos de “você pode morrer e o pior monstro voltar a reinar sobre a terra” como se fosse uma sugestão opcional e ela ignora tudo e todos, ameaçando tudo e todos no meio do caminho.
Se ela tivesse ficado quieta, as coisas aconteceriam exatamente da mesma forma mas sem todos os problemas gerados por ela. A forma que ela agiu ou decidiu agir não alterou nem fez a menor diferença, só a colocou mais em risco e machucou ela e quem se importa com ela, só isso.
Tudo era coisa que dava pra resolver com uma conversa sem birra, sem discutir coisas idiotas, focando no que realmente importa.
Mas não. Claro que não.
Adorei o livro, detestei a Iris, amei o Viktor e fico esperando o próximo da trilogia
Vamos ter sessão de comentários ao vivo enquanto leio o final do livro (Com spoilers):
Agora eu to pistolando - ela nao deixou ele nem ir no primeiro ultrassom do bebe. que merda
Pelo menos ela teve a dignidade de perceber a crueldade nisso
Agr eu to com vontade de chorar pq ele ta triste e de olho cinza aaaaaaaaaaaa
ela vai pro canadá e ele e ainda tem que tirar o anel deles
eu nao to legal
mas ele fica com o anel dele. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Eu odeio ela. Sentir a filha na barriga fez o olho voltar ao normal, pq ainda tava cinza
Eu vou ter um troço por esse viktor
Eles se resolveram rapido demais pro tamanho dos vacilos que ela fez. Sinto muito
1º Ele merecia muito mais respeito que o que ela deu pra ele
2º Ela merecia muito mais gelo do que ele não deu pra ela
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Iris Kelly não namora - Ashley Herring Blake
Comecei a vários meses, desisti de ler em ingles, fui pro portugues mas nao fluiu bem e interrompi e então, numa sexta feira, encontro nele um livro pro final de semana e foi incrivel
As personagens se conhecem numa situação bem desconfortavel mas o destino as reune e eu gostei bastante de como foi o relacionamento delas a partir dai.
O livro tem personagens bem interessantes e, apesar de não ter gostado muito do plot final, entendo que fez sentido para ambas as personagens e fiquei feliz com o resultado.
Elas foram umas fofas e umas safadas e adorei acompanhar as duas. Tanto a ansiedade de Stevie, que foi bem perto de casa, quanto as inseguranças da Iris. Só sei que adorei elas encerrando a trilogia.
#Iris Kelly não namora#Ashley Herring Blake#book review#booklr#books#resenha de livro#romance#lgbtqia#spicy books#iris kelly doesn't date
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Heraça de Sangue - Conn Iggulden
Continuamos nas fofocas das famílias britanicas e nas guerras. esse volume fluiu bem e ate um pouco melhor que os outros.
Gostei muito do livro e ele foi cheio de momentos muito emocionantes, começando na dedicatória do livro.
Primeira parte da história foi bem longa, com muita guerra e conflitos, mas todos muito bem construídos, um Ritmo perfeito, Emocionante e forte em cada evento.
A Segunda parte já foi com muita política, a que eu esperava chegar. Intrigas, traições, interesses - Tudo de bom. É o volume que mais teve isso até agora, principalmente por causa dos personagens novos
#book review#booklr#books#resenha de livro#Conn Iggulden#war of the roses#guerra das rosas#herança de sangue
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Straight Guys series - Alessandra Hazard Just a Bit Heartless (Book #13) Just a Bit Captivated (Book #14) Just a Bit Guarded (Book #15)
The Wrong Alpha - Alessandra Hazard UNNATURAL (#1) FERAL (#2) ILLICIT (#3) EXPERT (#4) FORBIDDEN (#5)
Here we go again
I simply cannot start only one book of her, i have to binge as much as i can in a row - not that i don’t like it, because i love them all.
And they gave me a breath of fresh air after a long time incapable to read on my baby kindle.
So, I finished the “Straight Guys” series and “The Wrong Alpha”. The #13, #14 and #15 of Straight Guys were amazing, loved them, their chemistry, everything.
#13 was perfect, from start to finish.
#14 had everything to be problematic and it wasn’t, which made it even better, and it was specially horny.
#15, the one i thought would be horny as fuck, was really romantic and wholesome.
There is going to be another one, and i’m really happy for it
And The Wrong Alpha. It was amazing, just as any of her books.
#1 We have a forced marriage that unravels some secrets from their families. They have a really well-built respect and friendship that eventually turns into something lovely.
#2 Their chemistry was off the charts, and it was funny to see them reconnecting while unknowing their real past together.
#3 Good God, the horniness was present from page one. Taboo that wasn’t taboo, and they didn’t really know it, but their feelings overcame any shame that erupted. It was cute, fun, emotional even.
#4 Was a ride. Could they fix everything more simply? Of course. Did they? Oh boy, they absolutely did not. But it was fun reading their relationship. It was really fun to have a medical condition that makes you a horny dog for your doctor.
#5 Was my favorite. They had such a beautiful connection and relationship apart from the physical connection. It was beautiful and painful and so interesting.
Overall, through all of her books, there are some similar points:
Specific fetishes for each couple, but they are horny all the same.
The characters differ from each other and are all so interesting, even when they are being stupid—they may be dumb as fuck, but there is their intelligence, charisma, charm, personality, all so clearly and well-written that I forgive all of their dumb choices.
Some parts of the books are kinda repetitive or unnecessary, could’ve been edited or altered, which is the sole reason for none of them having the 5th star. But, and this is important, everything else was so well-made and written that the reading experience was really good in all of them. And there is something in her writing that makes you want to keep going until the end. And I think it’s clear by how many I’ve read in less than a week.
Here is the link for her page for you guys read the plots properly. Also, i've changed their covers again, just for my own personal journal (and here), so you can see the original ones on that link (I had to do my own because I really don’t like covers with people on them and felt the original ones didn’t do justice to their stories, so i adapted for something a little different). Enjoy!
And the other book reviews are here and here.
#book review#booklr#spicy books#straight guys series#alessandra hazard#Just a Bit Heartless#Just a Bit Captivated#Just a Bit Guarded#The Wrong Alpha#lgbtqia#gay love#Omegaverse#Forbidden#Expert#Illicit#Feral#Unnatural
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Nada de novo no front - Erich M. Remarque
Nem sei por onde começar.
Temos a história de Paul, um soldado alemão da primeira guerra mundial e acompanhamos sua jornada no conflito.
É um livro com momentos leves e divertidos e outros momentos que saíram de um filme de terror.
E somos conduzidos por esses momentos com maestria.
A história, tomada apenas como ficção, é excelente, cativante, emocionante, divertida, interessante e muito bem escrita.
A história, tomada como inspirada na experiência do Erich na Primeira Guerra, já avança vários níveis na qualidade que ele entrega os momentos e as experiências traumáticas que viveu. E que acredito que ele apresentou apenas uma pequena parcela da realidade.
A consciência que os eventos que acontecem no livro são reais e/ou inspirados em fatos reais dá um sabor tão amargo na experiência da leitura, torna o livro infinitamente mais pesado, emocionante e intenso.
Temos a dor da perda (da família, da inocencia, da juventude, dos amigos, dos companheiros, do futuro) e todas as suas nuances, temos os raios de esperança (tão perigosos quanto os gases), temos a visão de uma violência desnecessária e desproporcional, temos uma vivência de guerra brilhantemente escrita.
É uma obra necessária e que recomendo para todos.
#book review#booklr#books#war#ww1#nada de novo no front#erich m remarque#All Quiet on the Western Front
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Matéria Escura - Blake Crouch
Expectativas estavam altas e entregou bem a história
Jason é sequestrado e desperta num lugar diferente, em que sua esposa não o conhece, seu filho não existe e incontáveis diferenças ficam aparentes. Ele começa uma saga de retorno para casa ao se deparar nessa nova realidade e os riscos que estão nessa situação caótica.
A escrita do Blake é excelente. Leve, divertida, instigante e interessante, ele consegue nos envolver no mistério da história e trazer personagens pelos quais queremos torcer e conhecer mais.
O universo que ele criou também ficou bem “lógico”, de certa forma, com uma racionalidade bem construída e isso sem perder o humor e o charme da história.
Os personagens são interessantes, são bem conduzidos pela história que está acontecendo e tudo funciona muito bem.
Eu esperava algo um pouco mais complexo ou intenso, mas não chegou a ser ruim, mas foi diferente do que esperava. foi uma leitura que eu quero e pretendo fazer de novo quando comprar o livro físico.
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