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SinonSanChan
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|| Escritora de Imagines || Wattpad // Spirit
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sinonsanchan · 13 days ago
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**screaming and disappearing**
No words, only tears of joy.
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I really wanted to do a comic about Obsidian and try to make a comic with little to no dialogue in it so this was an attempt to do that.
Obviously the outcome of this comic directly contradicts canon so let’s just say this is an AU lol
For my other Steven Universe comics, you can check out my #su comic tag ^^
Steven Universe © Rebecca Sugar
Art © @wicked-ghoul
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sinonsanchan · 3 months ago
Note
I mean… those were my reaction too-
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can you draw ,,, gabe seeing sams s14 beard,,, i love it so much cute fluffy face man
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i mean, same 
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sinonsanchan · 3 months ago
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A Fuga
Boa tarde a todos! Como estamos nesse querido sabado? Espero que bem!
Cheguei com mais uma historia curta, desta vez. Entretanto, ela vem de um universo maior e mais fundo que essa pequena parte, porque essa cena especifica não saia da minha cabeça a dias e eu acho ela tão incrivel para ficar segurando por tanto tempo! Tipo, é muito boa mesmo! Eu não sei quando começarei esse projeto e se seria muito longo, mas posso garantir que se voce gostar desses dois universos (por que é um crossover suave) talvez voce curta o que vai acontecer, caso não, talvez só essa pequena cena seja suficiente, esse pequeno cenario que voce pode incluir seu proprio headcanon e levar onde quiser na sua mente ;D.
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Thorin Oakenshield X [Nome] (Implícito). Pronome: Ela/Dela. 477 palavras.
Resumo: Como a companhia de Thorin foi guiada para fora do covil dos Goblins.
    Os gritos dos goblins preencheram a montanha quando o clarão de luz surgiu no local em pleno ar como uma invocação divina, Thorin pensou enquanto observava o brilho se tornar um pouco mais aceitável e sua visão focou na figura do mago desgrenhado brandindo o cajado, entretanto apesar do julgamento inicial do anão, não era o mago cinzento que mantinha a luz brilhando no alto e muito menos era uma benção de iluminação que já tenha visto anteriormente. 
    Não, um fogo quase dourado circulava a figura alta no epicentro de uma tempestade iluminada pelo que poderia ser descrito, não menos, que a fúria de um dragão da primeira era. O redemoinho das labaredas cercava a mulher que ficava entre eles e os goblins, movendo os braço no ar com maestria de uma dançarina e a certeza de um comandante, em uma performance mortal para os inimigos que vinham na direção do grupo para atacá-los. Os olhos sempre tão gentis ou serenos agora tinham um brilho alimentado pela luz sobrenatural transmitindo uma imagem de severidade e certeza que o rei observou em poucos guerreiros ao longo da vida. Um olhar determinado e feroz, mantendo palavras perdidas no ar quente e sons de batalha.
— Lutem! — O grito de Gandalf despertou o rei do seu choque, mas a atenção dele e de quase todos do grupo não deixava de voltar para a mulher brandindo a tempestade de chamas em total espanto. 
    Os goblins não tiveram chance de chegar perto deles, enquanto o grupo teve mais tempo para recuperar suas armas e começar a correr para a saída seguindo a liderança do mago, a tempestade de chamas não deixou. Rajadas do calor passavam pelas passarelas derrubando e incendiando o caminho ao redor do grupo. Thorin não questionou como a fúria sobrenatural acompanhava eles, mas seus olhos não poderiam estar enganados quando via vultos no canto da visão e estalos altos demais para ser cordas partindo. Não, ele sabia que a fuga deles estava sendo coberta pela bruxa que caminhava sobre o ar e comandava o fogo das estrelas para guiá-los pelas passarelas decadentes em direção a luz do sol e Mahal abençoe, o rei não queria pensar no que aconteceria caso ela decidisse estar do outro lado do campo de batalha.
   A saída estava logo à frente deles, Gandalf parou antes da luz do sol e estendeu os braços, incentivando os demais a passarem por ele. A última imagem que o rei anão viu foi de uma montanha cantando ao redor do brilho dourado da queda daqueles que traziam desonra em seu solo, agradecendo com uma voz profunda enquanto quase tudo era varrido das pedras escuras e úmidas, deixando o local para se curar novamente. Aquela provavelmente seria a única vez que ele poderia ver tal cena e concordar com a canção, não era destruição, desta vez o fogo é purificação.
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Hehehe :D Alguém pegou o crossover? Não? Tudo bem, não tem problema. Esse projeto é muito provavel de ser levado em frente porque eu não preciso deixa-lo tão longo, mas posso desenvolver bem até me deixar satisfeita e dar a historia que ja tenho até o momento a justiça necessaria. Alem disso, não é um crossover revolucionario, ja tem muitas historias por ai desses universos se misturando de certa forma e eu vejo os motivos de uni-los, é interessante a ideia.
Até aproxima ;D
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sinonsanchan · 3 months ago
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Me conhecendo um pouco :D
Olá pessoas do Tumblr, como voces estão nesta sexta feira?
Eu estou aqui no meio do processo de criação de uma pequena one-short, quando me veio a realização real de que pode ter varias pessoas aqui que não sabem nadinha de nada sobre mim! Só simplesmente acharam meu Tumblr por sorte ou acharam uma das minhas historias e pah, decidiu ficar por perto para ver o que eu publico. Então, pensei comigo mesma, eu poderia fazer um post falando um pouco sobre mim e minha trajetoria até aqui.
Sendo assim, Olá de novo! Me chamo SinonSanChan, tenho 25 anos e como voces sabem sou escritora de imagines, não uma muito regular, frequente ou com qualquer indicativo de cronograma XD MAS uma escritora. Meu nome é claro, se voce nunca viu meus primeiros posts, vem da Sinon (personagem de Gun Gale Online, que era popular a muitos anos atras) e San (personagem de The legend of Ashitaka ou como eu conheço, princesa Mononoke, filme do Studio Ghibli).
Por que especificamente escolher essas duas personagens para meu nome? Para ser sincera, muitas vezes eu gosto de representar duas pessoas e ambas as personagens tem traços de personalidade ou caracteristicas marcantes que eu gosto e la no inicio me pareceram a escolha certa para me inspirar e criar SinonSan-chan. Sabe, como uma fusão. Se quiser pensar por esse lado, mas as vezes fazendo aparições separadamente.
Eu escrevi e publiquei minha primeira fanfic em dezembro de 2015, no site Spirit, infelizmente (ou felizmente, ja que não foi minha melhor escrita) a fanfic não esta mais no ar, eu apaguei. Minha segunda fanfic foi de Noragami, do ship Yato X Hiyori tambem proximo dessa data de 2015/2016 e depois uma de Bleach, Ichigo x Toshiro, não me julgue XD hahaha.
Então, sei que navegando pelo spirit eu descobri a maravilhosa sabedoria das "fanfic interativas", se voce é dessa epoca, voce sabe. Isso me colocou em contato direto com muitas fanfics de todo tipo nessa tag e no fim me levou a conhecer a introdução de leitora na historia. Não antes de eu mesma publicar minha propria historia interativa, que infelizmente eu nunca consegui concluir.
Não lembro exatamente minha primeira leitura nessa tag (reader, X leitora, como queira chamar), mas se não me engano minha primeira fanfic escrita dessa tag foi em Bleach, uma leitora com Ichigo.
Em termos basicos, eu tenho 10 anos de casa no mundo da escrita, mas no mundo da fanfic uns 12+ eu acho e parando para pensar agora, porra. Hahahaha dezembro farei aniversario de escritora! Isso ai caralho! Vambora!
Continuando XD, estou me distraindo! minhas inspirações começaram por ships gente, fato, porem continuaram por essa maravilhosa tag de X leitora que me fez conhecer fanfic incriveis, boas historias e pontos de vistas diferentes, alem de é claro o mais importante, pessoas que eu amo e considero uma parte muito importante da minha vida! Tenho amigos e amigas que eu so fiz hoje por causa das fanfics! Conheci pessoas que eu sei que se eu não tivesse nunca clicado no Spirit, jamais teria o prazer de conhecer. Então, tenham pessoas que amem ou odeiem, permanecerei firme e forte fazendo e lendo o que eu gosto! O que me leva ao proximo topico.
Por que me apeguei a overpower, lutas, conflito e caos >:D? (Calma gente, brincadeira, nem é tanto assim! XD) A verdade é que eu já gosto muito do genero fantasia, ação e aventura, gosto de animes e jogos desde nova, então foi juntar muitos mundos que eu amo em um lugar só e ainda preenchendo meus surtos internos? Seria o ponto que eu normalmente comentaria que é bom demais para ser verdade, mas não tem lado negativo! Se eu não curto uma fanfic é só eu fechar a aba e procurar outra! Se eu não achar o que eu quero, bem eu posso escrever sobre isso! Apenas lucro! Stonks!
Logo, voces podem perceber que é ai onde a lampada ascendeu na minha mente, o universo se espandiu e tudo fez sentido! Eu.poderia.escrever.overpower! Eu poderia "botar para fuder", deixar a coisa doida! Ou só escrever um angst filho da mãe por que tenho probleminhas e gostaria de fazer o Sanji chorar (Real, ok? Tem fanfic lá no site do lado, só ir checar se quiser). Então, se eu quiser a leitora, [Nome], indo lá e pisando em um vilão que eu não goste, eu podia escrever! Se eu quisesse pensar em uma [Nome] shinigami, só por que sim, eu podia fazer! E foi assim que nasceu minha escritora interna.
Não posso dizer que vim aqui apenas para causar caos e discordia, ok? XD Eu tambem sou fraca para Fluffy e amorzinho e nhonhonho, sacou? Mas tambem gosto da porradaria, me de leitoras da porradaria >:D amo muito!
Vou ficando por aqui por que tenho que ir dar um gostinho de um projeto secundario do secundario do secundario (Eu sempre tenho muitos projetos) ;)
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sinonsanchan · 4 months ago
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Estava pensando
Acho que o Ao3 precisa de mais fanfics em portugues... uh... :D
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sinonsanchan · 4 months ago
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Um longo dia
Oláaa, aqui estou eu de volta para meu novo projeto da DC. *Mexendo nos rascunhos*
Billy Batson! Eu sei, eu sei de Daminan para Billy, que salto XD Agora, eu tenho que dizer que muito disso veio por que recentemente eu assisti (pela primeira vez) os filmes do Shazam. Eu sei que ja sairam a um tempão e eu não abandonei de proposito, mas as vezes acontece com a minha cabeça, tipo assim, eu vejo um filme que eu realmente acho legal e me interesso por ver, mas ele ainda vai demorar para lançar, então do nada ele cai nesse limbo de esquecimento na minha mente, vai por mim eu tambem não sei explicar, é uma caixa de surpresa qual filme vai acontecer isso e qual não vai. Entretanto eu devo dizer que queria assistir sim e me interessou a comedia, principalmente por que vi algo do Shazam em desenho.
Enfim, não querendo me estender aqui nesse começo, só quero salientar que eu me inspirei um pouco no Billy do filme e um pouco no que achei dos quadrinhos (ainda estou em processo de criar coragem para ler realmente), então espero que não fique muito OOC.
Espero que gostem.
Perguntinha: Existem leitoras ou leitores que falam ingles por aqui? Eu ficaria feliz de saber, afinal já leio tantas fanfic em ingles. Se houve, eu poderia tentar postar capitulos em dois idiomas dependendo, quem sabe...
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Billy Batson x [Nome]. Pronome: Ela/dela. 4600 Palavras.
Resumo: O dia de Billy começou agitado e não eram nem mesmo oito da manhã, mas certamente nada que uma xicara de café não ajudasse. Então, enquanto tomava alguns goles da bebida e conversava animadamente com Flash, quem poderia dizer que alguem tentaria roubar sua bebida e isso acarretaria uma confusão na torre da liga.
Tag: [Comedia?], [Liga da justiça], [Vilão mencionado], [Super herois]. Aviso: Reader e Billy tem 18+ (mais de dezoito anos), pelo amor de qualquer divindade existente nesse nosso grandioso universo, eu não quero problemas XD.
O dia seria longo, apesar de mal ter começado. É cedo quando o jovem herói chega até a torre da liga, como sempre com um sorriso cumprimentando os poucos heróis que começaram a aparecer pela manhã. Seu caminho foi em direção a cozinha, antes de tudo, por que durante todo o caminho ele só pode pensar em uma xícara de café com uma quantidade de talvez elevada de açucar, processe-o. 
Claro que depois de chegar aos dezesseis anos a bebida se tornou um pouco menos estranha para seu paladar e só ficou melhor com o tempo, então se ele talvez tivesse um pouco viciado depois dos dezoito, é isso. Ele tinha certeza que a situação de virada provavelmente foi em uma semana realmente caótica de vigia na torre, com duas chamadas de emergência no mundo, planos seguidos de Silvana e talvez quatro horas de sono no período. O rapaz agradece eternamente a Atlas e sua resistência ou capitão teria caído de cansaço.  — Cap, bom dia. — Flash, como sempre chegou com um zumbido pelo corredores, direto do tubo zeta. — Isso é novo, acho que só te vi bebendo café algumas vezes.
— Ajuda um pouco com o ânimo, o dia começou agitado. — Apesar do suspiro, o jovem tinha um sorriso divertido.
— Uh, que saco. — Murmurou o velocista indo até o outro lado da bancada. — Deixa eu adivinhar, Silvana? 
— Em cheio.
— Céus, o cara não desiste, certo? — A risada do maior ressoou pelo lugar, mas sempre agradável e cheia de energia.
— Um dia eu convenço ele do contrário. — Esta é a esperança do rapaz.
— Eu confio em você amigo. — O velocista deixou um tapinha no ombro robusto e apareceu em algum lugar da cozinha para verificar a geladeira.
— Ah, vocês estão aqui. — Uma nova voz chamou a atenção dos dois, fazendo o capitão desviar os olhos da caneca. 
— Super! Bom dia. — Sorrindo como o sol, ele não perdeu o ritmo em cumprimentar e provar o líquido da caneca quente. Superman respondeu de volta a saudação em quase igual humor, mas o jovem notou algumas pequenas olheiras. Talvez mais tarde ele perguntasse se estava tudo bem.
— Achei que você não comesse muito? — A segunda voz, como saída das sombras, obviamente não poderia ser menos que o cavaleiro das trevas, diretamente detrás do superman para a luz. Desta vez Cap não pulou, mas podia jurar que ainda teria um ataque cardíaco um dia, até lá ele ficou melhor em prever as aparições dramáticas.
— Não preciso, mas o dia já começou com Silvana, robôs e um prédio quase inteiro demolido. — O outro deu um pouco de ombros voltando à caneca. Precisava de um pouco mais de açúcar. 
— Uhm. — Certo, respostas monossilábicas. Cap baixou um pouco a caneca, esperava que isso não fosse o primeiro sinal vermelho do dia de “batman de mal humor”.
— Algo aconteceu? — Cap baixou o copo para a bancada e inclinou um pouco a cabeça. O outro homem grande sorriu um pouco, talvez para tranquilizá-lo, mas acenou.
— Teremos uma reunião em uma hora, discutiremos tudo lá, mas aparentemente temos um meta-humano causando confusão em algumas cidades. — Batman informou. Na geladeira o velocista foi rápido em tirar a cabeça do lugar com um bolinho entre os lábios com uma pergunta morrendo entre sons abafados.
— Isso parece sério. — Não era que o rapaz queria assumir nada antes de o que ocorreu, mas não era a primeira chamada deles para um meta-humano problemático naquele mês. Na verdade, nos últimos anos houve um aumento, se ele parece um pouco para pensar.
— Ainda temos buracos na história, mas se quiserem indo na frente podemos mostrar um pouco. — Informou Superman apontando para trás de si em direção a sala de reunião. A sala não demorou para encher, os heróis se acomodaram totalmente um pouco antes do horário pedido. Talvez Billy devesse ter se concentrado mais nas palavras no começo, mas como ele já estava acostumado, batman estava passando slides intermináveis e até mesmo a sabedoria de Salomão não ajudou a concentrar sua atenção totalmente, mas não foi um tempo infrutífero. As informações que Batman e ciborgue reuniram mostravam que o meta-humano em questão estava se deslocando pelas cidades costeiras por todo país, no geral seu aparecimento é rápido e permanece alguns dias nas cidades. — A parte que requer nossa atenção, além das habilidades desconhecidas desse meta-humano, é que até o momento, seus passos são discretos e silenciosos, executando atividades — O homem parou um pouco. — em benefício dos heróis. — Batman passou para o próximo slide e o rapaz inclinou-se um pouco para frente.  O vídeo demonstra um ataque ocorrendo antes de lanterna verde aparecer na tela cuidando do que pareciam ser criaturas feitas de cimento surgindo do chão e tentando invadir uma construção e aparência comercial. O herói em questão se mexeu na cadeira desconfortavelmente, pelo que os olhos de Billy captaram pelo canto da visão. Então, criaturas maiores começaram a se formar aumentando o poder de ataque e enquanto as câmeras mudaram mostrando outros ângulos da luta e a dificuldade do herói em manter todos afastados do prédio.
Então, a maior criatura tropeçou na rua, como se tivesse sido atingida enquanto uma sombra se movia pelo ombro da forma humanóide gigante, antes de sumir para as costas do adversário. Repentinamente um bipe alto surgiu e então a criatura explodiu, criando um grande buraco na área que seria ombro e pescoço, desorientado momentaneamente. Nesse momento, mesmo o lanterna verde confuso pela situação aproveitou a brecha encerrando o adversário com seus poderes.
Os heróis na sala se entreolharam e Batman reproduziu um clipe apenas dos momentos que a sombra surgiu, notavelmente em vários momentos da briga antes mesmo de ter sido mais notado nas costas do maior de todos.  — Mas então a pessoa estava ajudando, certo? — Flash pontou.
— Eu sinceramente não pensei muito nisso no dia, mas agora — Hal, moveu um pouco a mão apontando para a tela. — Faz sentido. Batman seguiu com os clipes de momentos por várias cidades, alguns eram seguidos no mesmo local e outros apenas de um outro incidente menor, entretanto entre atitudes diretas durante ataques também havia capturas de criminosos procurados, onde no vídeo melhorado e editado era possível ver a pessoa no fundo saindo de cena, mas sempre conseguindo evitar as câmeras de uma luta completa. Os clipes se estenderam até mesmo a cidades onde não haviam heróis trabalhando oficialmente e câmeras captaram as similaridades. 
O jovem recostou na cadeira intrigado, mesmo nos clipes mais trabalhados digitalmente a figura era dificilmente muito reconhecível, no máximo sua silhueta e nos dois que foi mais visível a forma era borrada e distorcida por algum motivo que o herói de Gotham disse não saber como ou porque. 
A situação foi passada adiante com algumas discussões do que poderiam ser o objetivo do meta-humano assim pontuado por Batman e Flash que desconfiaram do deslocamento anormalmente rápido da pessoa. Os próximos tópicos da reunião foram mais comuns e repasses de horários de vigia e trocas de turnos solicitadas. — Espero que todos fiquem atentos ao movimento dessa pessoa e qualquer tentativa de contato direto da parte desconhecida, reportem imediatamente. — O homem moveu os braços por baixo da capa. — Suas atitudes podem estar sendo benéficas, mas podem estar acobertando um plano mais elaborado. — Naquele ponto Billy não queria presumir, mas acenou com a cabeça como muitos, ele não precisava de mais um inimigo e nem seus amigos considerando quantos eles já tinham. As conversas seguiram para fora da sala, com planos para o resto da semana, histórias sobre seus dias e até lutas recentes. Enquanto Capitão se divertia com uma das histórias contadas por Hal sobre uma das aventuras no espaço e desastre quase embaraçoso, nada perigoso, se não para o próprio homem, ele passava sua segunda xícara de café. O velocista olhou para ele interrogativamente, mas o maior apenas deu de ombros, afinal aquela era uma boa marca de café, de primeira se pudesse opinar.  — Eu sinceramente sei que eles tem que por uma trava de segurança naquilo! — Hal pontuou fortemente movendo as mãos.
— Imagino que sim, não queremos que outra pessoa caia lá, certo? — O rapaz comenta com humor terminando de servir a caneca, o aroma da bebida subindo no ar.
— Capitão, você tem bebido café ultimamente? — Desta vez a pergunta veio de Diana, que passava na cozinha e observou a conversa e risadas altas.
— É tão estranho assim? — Indagou ele quase fazendo um beicinho, o que arrancou uma risada baixa do velocista próximo.
— Não, apenas diferente. — Respondeu a outra de maneira leve. — Quantas você já bebeu até agora? 
— Está é só a minha segunda. — Apontou rapidamente.
— Quinta. — Hal disse entre uma tosse olhando para longe. O rapaz afastou a caneca do rosto e encarou o amigo com os lábios abertos.
— É mentira! — Exclamou, mas não parecia ter nenhum pingo de irritação em sua expressão. Alguns heróis ali pelas mesas riram da interação observando a cena divertida.  — Apenas a sua segunda do dia? Você sabe que nunca para na segunda grandão. — A cozinha repentinamente se tornou silenciosa. O homem piscou um pouco confuso, antes de perceber uma alteração suave no seu ombro e então a caneca foi tirada das suas mãos grandes. 
— Ei! — Ele virou e encontrou bem ao lado da sua cabeça certamente a alteração que sentiu.  Duas pernas cruzadas passavam pela frente do corpo dele mexendo os pés no ar, rapidamente ele olhou para cima procurando o rosto da pessoa com as sobrancelhas franzidas. Tinha uma pessoa literalmente sentada no ombro dele. Ele vasculhou a pessoa acima, a postura relaxada e a cabeça um pouco inclinada para trás, bebendo seu café, antes da pessoa abaixar o item e estalar um som satisfeito após um longo gole. 
Duas coisas ocorreram neste pouco tempo, primeiro: A cozinha que mal era escutado um som além de respirações se tornou um alvoroço de heróis pulando e afastando-se ligeiramente para analisar a pessoa totalmente desconhecida, exclamações e poderes ativos defensivamente e armas em punho. Entretanto, a segunda coisa foi um sorriso completo, ao estilo brilhante e genuíno no rosto do herói musculoso que sorriu para o rosto.  — Bunny! — A cozinha caiu em silêncio novamente, alguns heróis piscando quase simultaneamente, outros simplesmente estagnaram ou sacudiram a cabeça.  Capitão usou a mão do braço ocupado para segurar a canela da pessoa com o sorriso inabalável. — Bunny?? — Barry tinha o queixo caído com uma expressão exasperada e confusa passando muito rápido pelo rosto dele.  Como se voltasse a lembrar das demais pessoas, a figura piscou algumas vezes e virou o rosto quase encapuzado para os demais na sala. Um sorriso leve recebeu os heróis, junto às sombras feitas pelo capuz e uma máscara de dominó customizada. A indagação exasperada do velocista também pareceu acordar o herói envolvido que voltou a cabeça para os amigos e corou um pouco com a situação à frente. Ele teve que engolir o xingamento que borbulhou.  — Olá a todos. — A figura acenou com a mão que segurava a caneca.
— Capitão, você conhece esse pessoa? — Diana que observava tudo com o laço em punho indagou firmemente ao outro.
— Sim! Por favor não precisamos disso, isso é um mal entendido-
— Então qual significado disso, Capitão? — Batman observava a cena com um olhar reprovador. — Você autorizou um desconhecido a acessar a torre da liga da justiça?
— Não, eu não fiz!
— Claro que não. — Billy afirmou primeiro seriamente e um pouco confuso, enquanto a figura negou levemente com a cabeça e balançou o líquido na caneca lentamente, ambos em uníssono. 
— Então me esclareça, quem é você? — Batman olhou para a pessoa. — E o que isso tem haver com você Capitão? — O rapaz reconheceu aquele olhar desaprovador, ele já recebeu antes e nunca conseguia se acostumar com ele, mesmo com o passar dos anos. O rapaz estaria suando naquele momento, seriamente nervoso, afinal ele não queria que fosse assim. Nada deveria ser dessa maneira conflituosa, mas como sempre as coisas tendiam a sair um pouco dos eixos. — Cap! Você não contou sobre mim! — A pessoa levantou a mão livre com um punho fechado e esfregou no alto da cabeça do homem bagunçando os fios pretos para todos os lados.
— Bunn- ah. J, por favor não. — A pessoa desviou o olhar enquanto bebia mais da bebida. 
— Responda. — Batman pediu novamente em tom mais sério. 
— Bem, já que alguém nunca contou sobre mim. — Bufando para o maior logo abaixo de si que resmungou, a pessoa limpou a garganta. — Olá, de novo, vocês podem me chamar de Jumper, sou uma heroína novata. — A jovem cumprimentou educadamente. 
— Isso não nos explica nada. — Superman comentou estreitando um pouco os olhos, enquanto isso Billy suspirou antes da pessoa sentada no ombro dele erguer uma sobrancelha. 
— Achei que nessa altura vocês já soubessem quem eu sou ou no mínimo estivessem me procurando. — Dando de ombros, a outra retornou ao café com tranquilidade.  Um pouco confusos os heróis se entreolharam, mas Flash parecia pensativo olhando a cena enquanto o herói usado de banco, além de não se importar negava levemente com a cabeça, mas ainda mantinha uma mão segurando a pessoa. — Você é a pessoa dos vídeos de segurança. — Batman atirou a notícia. 
— O que?!
— Mas como eles estão aqui? 
— Capitão?  As perguntas se embaralham antes do cavaleiro das trevas dar um passo à frente. Desta vez analisando seriamente o indivíduo a frente, que voltou a ficar neles após outro longo gole. Nenhum sinal significativo de tensão, guarda baixa e expondo pontos vitais, além de estar permitindo o toque deliberado do herói e isto em primeira instância sem adicionar as análises mais profundas que o outro fazia.  — Você conhece o Capitão Marvel e são próximos. — A figura riu um pouco antes de abaixar o capuz, deixando a máscara e feições mais expostas. 
— Próximos, hein? — A jovem olhou para baixo. — Conte-nos mais, Billy. — Sim, certo ele esqueceu como a outra podia usar o nome dele naquele tom. A liga não reagiu muito porque o herói já tinha contado que poderiam chamá-lo pelo seu primeiro nome. Ela sorriu balançando os pés, parecendo ligeiramente irritada.
— Eu queria contar de uma maneira mais tranquila, não pensei que você fosse invadir a torre da liga. — O rapaz soltou a perna dela para apontar o lugar. — Além disso, é você nas gravações? Sério, J? 
— Bem, eu disse que queria achar uma cidade para atuar e você parece estar lidando muito bem com Fawcett, não ia me intrometer — Explicou ela. — e eu estava treinando também. — Pontuou rapidamente bagunçando mais os fios escuros.
— Eu ainda estou totalmente perdido. — Flash moveu as mãos no ar, mas certamente já tinha abandonado a posição de luta, como alguns heróis, apesar de estarem claramente desconfiados.
— Sério, nem uma pista? — A jovem indagou um pouco indignada erguendo as mãos no ar. — Eu sou a namorada de Billy. A cozinha caiu naquele silêncio novamente enquanto o herói mencionado corou um pouco esfregando a nuca, tentando usar toda coragem de Aquiles para aquele momento. Antes do local explodir em exclamações, algumas interrogativas, outras em suspeita, aquelas que eram até felizes e assim por diante.  — Certo… — Superman levantou uma mão para segurar a ponte do nariz. — Isso ainda não explica como você, Jumper, entrou na torre sem permissão. 
— Existe nenhum lugar na terra que eu não possa entrar se estiver nas condições adequadas. — A jovem explicou breve, mas sem detalhes. 
— Jumper, você não apenas invadiu uma instalação de alta segurança da liga da justiça na presença de muitos dos membros presentes, o que por si só já acarreta em sérias consequências, como também tem agido de maneira suspeita em diversas cidades pelo país com suas ações recentes. — Batman tinha um dos seus famosos olhares penetrantes do morcego e Capitão Marvel segurou a canela da jovem com alguns tapinhas.
— Por favor, Jumper, explique tudo. — Pediu o maior levantando o olhar para a namorada. — Até porque, eu também estou seriamente confuso com as filmagens, você não me contou nada disso.
— Sim, claro. — Começou a heroína. — Me desculpem pelo susto, eu considerei que vocês já poderiam estar me procurando de qualquer maneira, então decidi tomar uma abordagem mais direta. — Levantou as mãos em rendição. — Realmente não estou procurando problemas. Foi uma brincadeira, aparecer aqui, o que eu vejo agora que pode ter deixado tudo mais confuso do que já parece, sinto muito. 
— Nós aceitamos suas desculpas, Jumper. — Superman sorriu um pouco, claramente bem menos tenso, mas ela podia notar que ninguém ali realmente estava despreparado. — Mas, como Batman apontou, queremos explicações sobre a situação. — O homem continuou um pouco mais sério. — Sobre sua viagem pelas cidades e a invasão. 
— Estou disponível para responder o que precisar — Mas ela rapidamente levantou o dedo. — que não envolva minha identidade secreta. — Sorriu negando com o dedo indicador, isso claramente acertou um nervo no herói de Gotham que estreitou as lentes brancas para a outra.  Os heróis então decidiram que voltariam à sala de reunião e chamariam os demais que se dispersaram mais cedo para uma reunião de última hora. A heroína já tinha se separado de Capitão, mas ainda assim atraíam olhares constantes dos demais que ainda estavam estupefatos ou descrentes com a notícia dita na cozinha. De certa forma também receberam olhares um pouco mais sérios e questionadores.  Por outro lado, você, jumper estava notando e supondo alguns olhares que recebia de muitos heróis ali. Desconfiança, curiosidade, até nervosismo ou seriedade. Billy bem que avisou sobre as tendências de Batman, porém também não é como se você não soubesse do histórico dele, é o cavaleiro das trevas afinal. — Jumper, você poderia começar nos explicando sobre suas ações nas cidades e o motivo? — Superman estava sentado numa cadeira próxima a jovem de pé, em outra cadeira próximo Billy observava tudo de perto. 
— Como disse anteriormente, eu estava treinando meus poderes e demorei um tempo para compreender como eles funcionam, — Começou a explicar. — faz pelo menos um ano que realmente consegui achar uma maneira eficiente de melhorar minhas habilidades e evoluí-las, foi quando eu comecei a ajudar das sombras. — Sorriu um pouco, olhando para Billy. 
— Um ano? — Batman tinha os dedos cruzados próximo ao rosto, observando. 
— Eu fui mais discreta no início, — Sorriu um pouco, fazendo a carranca do outro franzir um pouco mais. Antes de estalar o dedo no ar. — Sabem aquela explosão no laboratório do Lex Luthor que tentaram pôr a culpa nos heróis? — Lembrou apontando a mesa. — Eu tirei duas baterias das três bombas, elas deveriam criar uma reação em cadeia, mas eu já estava de olho no Luthor e foi fácil sabotar o plano dele. Infelizmente, por tempo curto não consegui desarmar todas. 
— A explosão foi grande o suficiente. — Superman pareceu confuso.
— Mas não tão catastrófico e nós realmente achamos três indicativos de origens de explosão, simultâneas. — Flash moveu um pouco a mão no ar. — Se ela realmente tirou essas baterias de alimentação que quebrou a reação em cadeia, então tudo faz mais sentido. 
— Uhum. — Acenou positivamente. — Algumas invasões aqui na terra eu mandei coisas para longe dos invasores, baguncei equipamentos, troquei informações por dentro. — Deu de ombros. — Não foi um trabalho tão direto. 
— E ainda assim não sabemos como você fez tudo isso. — Diana lembrou, levantou os olhos para a amazona. Ela não parecia tão cética quanto à sua presença.
— É minha habilidade, — moveu um pouco os ombros. — Você precisa de um pouco de neve do Himalaia? — Indagou a sala, fazendo com que vários heróis piscassem confusos. — Grandão, me empresta seu comunicador? Essa coisa tem vídeo chamada, certo? — Perguntou a Billy, com um pequeno sorriso e o rapaz tentou não rir enquanto estendia o item, sendo observado por vários heróis.
— Capitão. — O morcego advertiu.
— Eu devolverei inteiro, exatamente como está — Mostrou o item. — Olho na tela — Apontou o objeto logo atrás de você. — e me deem um segundo. — Piscou antes de sumir em pleno ar com um zumbido fraco. Houve exclamações pela sala. 
— Confiem nela, por favor. — Pediu Capitão Marvel com um pequeno sorriso, tentando tranquilizar os amigos.  Então, repentinamente a tela da sala de reunião piscou e a identificação de chamadas mostrou o capitão marvel chamando. O homem sorriu e voltou seu olhar para o homem mais velho. Batman aceitou a chamada.  — Alto do Himalaia. — Você acenou para a câmera e os ventos fortes quase abafaram sua voz, os heróis encararam a tela surpresos. Girou no lugar mostrando a paisagem branca, meio enevoada. — Eu sei, vou levar uma lembrancinha. — Agachou fazendo uma bola de neve e acenou para câmera. A ligação se encerrou. Em seguida, menos de um piscar de olhos e você apareceu sacudindo o corpo, flocos de neve saindo. Alguns heróis entreabriram os lábios, mas não souberam exatamente o que dizer com isso. — Vou dizer, muito frio, nada divertido e pouco oxigênio. — Estendeu a mão mostrando a bola de neve e botou em cima da mesa, Barry apareceu logo ali pegando a esfera.  — É de verdade. — Pegou a bola de neve com ele antes de sumir novamente e voltar em um novo piscar de olhos.
— Oh, eu só fui deixar na pia, pode ir conferir se quiser. — Explicou batendo a neve das mãos.
— Você é uma velocista? — O guerreiro de marte, até o momento silencioso, se pronunciou em um tom neutro. Sinceramente você quase podia esquecer que ele estava lá. 
— Não. — Você sacudiu as mãos e Barry fez um beicinho, ambos negando em uníssono.
— Ela não se move rápido, eu poderia ver. — Flash explicou antes de voltar a sua cadeira em um vulto. — Não, ela simplesmente some no ar. 
— Exatamente. — Sorriu para o outro. — Por isso o nome, Jumper. — Pontuou. 
— Nesse caso, você pode se teleportar. — Batman concluiu. 
— Basicamente, — Trocou o peso do corpo para outra perna enquanto se sentava próximo a Billy. — eu posso ir e voltar de qualquer lugar, me dê o necessário e eu faço o trabalho. — O herói de Gotham ergueu uma sobrancelha, esperando você continuar. — Assim eu vou tirar a graça, mas eu preciso de qualquer uma das coisas: ter estado em um lugar, ter acesso a uma foto recente desse lugar, vídeo ou ver com meus próprios olhos, independente da distância no mundo, para que eu possa me teleportar. — Explicou com tom mais sério. — Locais de memória também funcionam, é o que eu tento fazer.
— Então foi assim que você teve acesso a esse lugar. — Superman concluiu com um suspiro.
— Sim, sabe você deixam várias fotos da torre passar na mídia e entidades governamentais, — Respirou fundo. — um pouco de edição e um programa de refinamento eu consegui uma sequência de pequenas partes da torre, me deu uma clareza quase total da área comum que vocês tem — Deu uma pausa, respirando. — Depois disso foi só esperar a rotação correta da torre estar na mesma que as fotos e fazer o pulo.  A sala ficou silenciosa, os heróis se entreolharam um pouco mais até que o lanterna verde deu uma boa gargalhada, seguindo um pouco por Flash.  — Temos que rever esse filtro das janelas. — O herói esverdeado ergueu o polegar no ar, rindo. 
— … — O cavaleiro das trevas suspirou, adquirindo alguns quilos de cansaço quase instantaneamente. — A localização geral da torre nunca foi um segredo total, mas a exatidão dela é secreta. 
— Continuará assim vindo da minha parte. — Prometeu seguindo a seriedade do outro. — Eu realmente só quero ajudar, — Explicou com um sorriso calmo. — Desculpem pelo susto, sendo sincera eu pensei que encontraria talvez um ou dois heróis junto com Billy. — Riu um pouco nervosa olhando o rapaz. — Nada de olhinhos de cachorro. — Avisou ao outro.
— Você poderia ter me avisado, você nunca disse nada. — Billy suspirou e você entendeu, ele sabia das suas habilidades é claro, mas você sempre disse que não se envolvia diretamente com nada.  No fim acabou se tornando um acordo não dito entre ambos, você nunca perguntava demais sobre a contraparte herói dele a não ser que ele quisesse desabafar, o que é a maioria dos casos, enquanto ele nunca perguntou muito sobre sua contraparte. Além disso, você queria fazer uma surpresa para o outro, já que faziam quatro meses que estavam juntos e queria ter certeza que ele estaria bem quando você anunciasse que é uma heroína ativa como ele. — Era para ser uma surpresa. — Deixou alguns tapinhas na mão dele, não querendo deixar os demais desconfortáveis pela demonstração, mas claramente foi o contrário já que os demais pareciam surpresos. 
— Cara, isso é uma coisa que eu não via chegando. — Flash comentou esfregando os olhos. Alguns riram com isso, afinal era Cap de quem estavam falando e ninguém tinha jamais visto ele no mínimo dar atenção diferente a ninguém. Então descobrir que ele já estava namorando, apesar de ainda não saberem o tempo, foi uma surpresa que ainda estava sendo processada.  A situação continuou sendo debatida, os dois fundadores da liga foram bem diretos em seus pontos e você compreendeu plenamente. Sabendo que a sua intromissão nas missões não foi ruim, na verdade sendo de grande ajuda depois que você continuou dando detalhes e promete voltar com algumas informações que estava juntando de casos ocultos. Entretanto, você não foi chamada para liga, porém você também não esperava que fosse, então acenou e disse que não precisava estar lá, qualquer ligação a hora que fosse e talvez até sem uma ligação, você estaria mais do que disposta a ajudar todos eles. Billy permaneceu próximo a você durante a conversa, mas diferente do que pensou ele não estava tão tenso. 
Quando tudo finalmente foi esclarecido, você se levantou junto com Cap e saíram conversando baixo e sorrindo um para o outro. Os demais heróis observaram a troca com diversas reações diferentes.  — Você não está chateada por não se juntar a liga? — Escutaram Billy perguntando para você, mesmo sabendo de uma pequena plateia e afinal de contas pelo menos metade dos heróis ali tinha super audição. 
— Não, Billy. — Sorriu um pouco para ele. — Eu ainda vou ser uma heroína mesmo que não me junte a liga. — Segurou o braço dele enquanto caminhavam.
— Não acredito que você realmente foi no Himalaia para pegar neve. — Ele riu baixinho ao seu lado. 
— Eu deveria ter ido até a Torre de Pisa. — Comentou pensativa. — Vou guardar essa para a próxima vez, quem sabe com os titans. — Virou um pouco para ele.
— Você não tem jeito. — Billy sorriu parando perto da bancada e você colocou as mãos na cintura. 
— Pronto para ir? Você tem que ir patrulhar. — Lembrou. 
— Sim, espero que Silvana não tenha preparado um ataque duplo. 
— Bem, ainda posso deixar ele no Grand Canyon. — Cruzou os braços antes de revirar um pouco os olhos. 
— J, você não pode espalhar os vilões pelo mundo toda vez que eles atacam.
— Bem, foi engraçado quando eu fiz isso com Adam. — Riu inclinando a cabeça para frente. 
— Ele chegou segundos depois.
— O ponto não é esse, a graça é confundir eles. — Explicou juntando as mãos, pontuando.
— Cap, já está indo? — Superman veio caminhando até eles. — Gostaria de lembrá-lo da troca de turnos. — O kriptoniano olhou entre ambos. 
— Tudo certo. — Bill acenou confirmando. 
— Vamos, temos que apostar corrida pela cidade depois da patrulha. — Apareceu sentada no ombro dele novamente. — Você ainda me deve por roubar da última vez. — Cutucou a bochecha dele, antes de acenar para os outros se despedindo. 
— Tchau pessoal. — Foi a última coisa que o rapaz disse com um aceno antes de os dois desaparecessem da área.
— E é claro que ela pode levar pessoas com ela. — Hal ergueu as mãos no ar e saiu caminhando.
— Por incrível que pareça, eles combinam. — J'onn comentou observando alguns dois heróis acenando. 
— Espero que isso apenas não queira dizer mais problemas. — Batman contemplou. 
— Não acredito que seja o caso, apesar da pequena tendência caótica, a jovem parecia verdadeiramente interessada em ajudar. — Diana observou tranquilamente.
— uh. — Murmurou o morcego por fim.
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Sim, para quem pegou, a reader é uma referencia ao filme Jumper, sei que existem livros e eles estão marcadados para eu ler hehe. Sempre achei o conceito legal e na minha opnião é um poder muito forte se usado corretamente :D.
Alem disso, Bunny obviamente é um apelido carinho de Billy por causa dos poderes da [Nome].
Entãaaoooo, se voce como eu esta procurando uma reader ou como eu chamo [Nome] / __, que seja vigilante ou heroina, voce veio a pessoa certa.
Para quem não me conhece, devo confessar, eu adoro cenas de luta. Claro, eu posso tentar escrever coisas romanticas, engraçadas e angst, mas eu tenho uma coisa pela ação, sabe? Então, se voce como eu vive procurando uma reader da porradaria, suas chances de encontrar aqui são altas hehehe. Principalmente por que não é o fim do uso dessa reader Jumper.
Essa tematica com a leitora ainda aparecera, possivelmente ja que esta em processo de criação, em uma one shot com par no Bruce Wayne, yeee.
Agora, sobre o futuro de leitoras na DC, devo admitir que sim estou trabalhando paralelamente (porque eu tenho problemas de foco, possivelmente) em mais de uma fanfic ao mesmo tempo :D Então, ja dando Spoiler, tenho uma one shot ja quase finalizada envolvendo uma tematica, com mais uma ideia anotada nessa mesma linha. Alem disso, uma outra one shot de outra tematica ja caminhando em rascunhos e devo avisar que essa será interessante, pode causar alvoroço e tudo, então quero deixar ela incrivel para causar mais impacto 😎.
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sinonsanchan · 5 months ago
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0:
:O
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sinonsanchan · 6 months ago
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✨When you're in the water and step on something strange ✨
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sinonsanchan · 6 months ago
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XD
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sinonsanchan · 8 months ago
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Silly Game Time: Good news! The visible spectrum is gaining a new color! What should we name it?
Oh my god it's happening! Everyone calm down!
Okay, okay- Listen...
Good news my dear friends, apparently the visible color spectrum is getting a new color, isn't that amazing? With news like this comes the need to remember that we have to keep our system strong! So for just $29.99 you can get a premium subscription to an implant that will allow you to see this amazing discovery every day of the week 365 days a year! Don't waste any more time and subscribe to our new "premium intensity" color now! Your life will never be the same again.
I have to- Hahahaha that is so funny! XD
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sinonsanchan · 8 months ago
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.... Just that!
We have been waiting by the lake for all these years. Year after year, and each anniversary of a "closure" that seems to me only half a story told. Don't worry, Merlin. We will all be waiting here, together, and who knows, maybe one day we will be able to say goodbye as we would have liked.
what is it abt bbc merlin that makes it. linger
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sinonsanchan · 9 months ago
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"I lost Merlin, again..."
my vibe would be bradley james in the merlin behind the scenes photos
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sinonsanchan · 1 year ago
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Our little boy Chopper fighting death and disrespectfully throwing slippers at her XD
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no you can't have them go away
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sinonsanchan · 1 year ago
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HEEEEEELP!-
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The Confession (Part 1)
So yea uh.... wanted to pop off a bit for the finale and it got a little out of hand. Regardless, really hope it was worth the wait :3 (Wanted to thank @notllorstel for helping render one of the pages and @ectospacecadet for helping with some of the dialogue. You guys rock!)
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sinonsanchan · 1 year ago
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XD LMAO HAHAHAHA
"Daniel, what the actual fuc-?!"
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The Chance
And that’s the end of Danny’s visit.
Stressful stuff, I’ll tell ya.
Rewatching DP I realised just how little Danny actually got development. So I’m also using this comic as an excuse to bring out more out of this angsty, snarky 14 year old who has a hero complex.
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sinonsanchan · 2 years ago
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Canção da alma.
Voltei novamente! Dessa vez para trazer uma oneshot que foi feita no impulso da minha nova recente aquisição para gostos. Particularmente eu não faço muito parte do fandom do universo da dc, estaria mais para o lado da marvel (sendo que mesmo assim não faço tanto parte), sou mais uma fã do gênero geral e vou ver o que me chamar atenção.
Então como cheguei até aqui? Uma oneshot do Damian wayne? Famoso menino problemático kakaka, parece que a dc gosta de criar caos nele. Foi mais uma coisa que eu já queria fazer sinceramente, dar uma olhada nos filmes do Robin's e acabei me interessando por Dark apokolips war, um dos últimos filmes aparentemente da linearidade, então eu voltei a fita e foi pegar os filmes que apareciam os Robin's para me situar e acabei na verdade bem interessada no Damian. Sim, não vou criar um caos aqui defendendo ele não, ele é um pela saco bem mimadinho Kakaka eu sei, mas Dark apokolips trouxe uma versão interessante para mim dele que eu achei muito precisa com o que eu imagino dele no futuro, com meu conhecimento atual (que é pouco, ok) após ele aprender algumas coisas com a vida. Enfim, sem me prolongar.
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Damian X [Nome]. Pronomes: Ela/Dela. 2790 palavras.
Resumo: Damian não conseguia compreender por que tinha uma canção da alma tão proeminente, ele tinha certeza que conseguia controlar muito bem o seu lado.
Tags: [Um pouco Song fic], [Lendo da para entender].
O que ele poderia fazer contra aquilo? Damian franziu as sobrancelhas, mais do que o normal pelo menos, para a situação que começava a se desenrolar na cabeça dele. A música começava suavemente, como um plano de fundo de sua mente e antigamente o rapaz seria enganado que era apenas alguém em outro cômodo. Todavia, não mais e felizmente ele não reconhecia a canção que era cantada suavemente em sua mente, mas em um volume considerado meio tom de seus próprios pensamentos. 
O jovem adulto massageou a têmpora tentando não pensar na melodia que carregava certa emoção enquanto era cantada, um tanto crua e certamente vacilava várias vezes durante o desenrolar, mesmo que ele desconhecesse a letra. Possivelmente alguma música pop, pensou ele, sua alma gêmea parecia ter gostos amplos. Damian por fim bufou para os papéis, não bastasse sua própria concentração precária para os documentos, sua canção da alma parecia muito ativa atualmente. Então, em algum lugar de sua mente, ele se indagou rapidamente do porquê?
一 Distraído de novo? 一 O rapaz não se importou de tentar retrucar o outro, apenas levantou a cabeça encarando o severamente em suas sobrancelhas mais franzidas.
一 Não enche, Dick. 一 Aparentemente ele também se esquecera do outro ter assumido a vez de tentar tirá-lo do sério. 
一 O que disser. 一 Com um sorriso conhecedor e extremamente irritante na opinião de Damian, o mais velho apenas continuou sua caminhada pelo corredor. 
Os olhos verdes pareciam querer estourar ao encarar severamente o que ainda tinha no campo de visão do irmão, até que ele sumisse pelo corredor com suas risadinhas irritantes. Quando o silêncio reinou novamente, esperando até não ouvir mais os passos do outro, foi quando percebeu que pela primeira vez em talvez uma hora, tudo de fato estava em silêncio. 
一 Agora você para. 一 Ele quis revirar os olhos, mas bufou audivelmente para expressar-se. Juntou os papéis batendo algumas vezes na mesa para arrumá-los. 
Damian não conseguia compreender por que tinha uma canção da alma tão proeminente, ele tinha certeza que conseguia controlar muito bem o seu lado. Sabia pelas conversas aleatórias que escutou desde que chegou em Gotham e até mesmo pelos demais membros da mansão, que canções da alma costumam ser sutis, suaves, talvez meros sussurros, poucos eram os que podiam de fato escutar a voz com clareza boa. Obviamente, ele com todas as coisas que já estavam ocupando sua mente também tinha isso para lembrar, clareza e volume consideráveis vinham da outra parte do vínculo dele. Esta era a última coisa que ele queria. 
Canções da alma eram para ser assim, suaves, sutis e a sua era sem dúvidas uma delas. Faz alguns anos que já a escuta e no início você demorou para compreender quando exatamente ela estava lá, era tão pequena, delicada. A sua primeira percepção possivelmente foi aos doze anos, talvez treze, quando estava em seu quarto simplesmente mexendo no seu computador, não consegue lembrar o motivo, mas então percebeu. Seus dedos tremeram, correndo para a aba do navegador, a música tinha acabado. A reprodução tinha chegado ao fim. 
Prendeu o fôlego, um pequeno sorriso transbordou com facilidade sua mente. Sim, era isso sua canção da alma estava lá. Precisou se concentrar, pois como bem lembra, era tão delicada, mas com o passar dos segundos você percebe com facilidade que eram murmúrios. Não havia letra, mas era uma forma de canção, certo? Parecia contar para sua conexão, então estava bom por você. Absorveu com tranquilidade os murmúrios, pareciam tão familiar, porém que música poderia ser? Quando conseguiu encontrar o ritmo, de alguma forma, a canção se esvaiu lentamente. 
Claro, que houve certo desapontamento da sua parte, mas não poderia culpar sua alma gêmea, o vínculo deve ter começado a pouco tempo, concluiu. Esta era sua aposta. Infelizmente incorreta, de certa forma.
O tempo passou e com isso as peculiaridades do vínculo foram se entrelaçando e formando uma ponte para o momento certo, quando o laço permanente fosse feito. Os maneirismos do rapaz, ao menos o que supôs pelo seu timbre, foram se tornando claros com o passar do tempo; Como por exemplo, parecia ser uma pessoa reservada, pelo menos pela conexão. Sua canção são murmúrios ritmados, raramente uma palavra ou outra caso a música tivesse. Então, um dia a única ocasião que escutou uma frase completa, perdeu a oportunidade, porque estava focada no sermão que recebia por chegar atrasada na escola. Lembra-se claramente de não ter cantado nada na sua cabeça por quase uma semana em desânimo, como sua mente não estava focada nas palavras e considerando a suavidade que era o nível da canção do rapaz, simplesmente lhe escapou. 
Entretanto isto não era tudo, um dia corriqueiro como qualquer outro, começou a perceber algo com frequência, como um pequeno clique na sua cabeça. A pessoa do outro lado da sua canção não apenas não cantava tanto, como também não costumava fazer isso por longos períodos. Veja bem, vínculos de canção podem ser bem complexos, ter peculiaridades diversas e aparentemente o rapaz do outro lado não gostava de esses momentos expostos e parava de cantar ou interrompia a conexão.  A diferença era sutil, porém era complicado explicar a sensação que tomava conta toda vez que a conexão era lentamente desfeita, não era abrupto como se fosse interrompido sem querer, parecia proposital.
Por outro lado, seus maneirismos eram fáceis de serem identificados pelo outro. Seu apreço por cantar na sua cabeça é demasiado, animadamente e por longos períodos. Além dos gostos diversos, aparentemente os idiomas também são. Todavia, para ele também era gritante as diferenças entre ambos, a canção da alma parecia se aplicar muitas vezes a simplicidade do ato de cantar, porém seu lado do vínculo é forte e isso de certa forma ele respeitava e desgostava em uma dualidade confusa. 
Veja bem, quando a música envolvia seus ouvidos, escalando lenta ou rapidamente para aquele frenesi onde cada vibração parecia embalar suas moléculas até a liberdade das emoções que a música trazia, era impossível controlar o que sairia do outro lado do vínculo, e era isso que ele captava. Foram poucas vezes que ele podia escutar sua canção mais que mero plano de fundo, quase senti-la ali, próximo a ele e não mais uma sombra, mas quase parte dos seus pensamentos, procurando um espaço. Então, ele chegou a uma conclusão, isso o preocupava, afinal como alguém poderia se deixar levar tanto assim, para transparecer pelo vínculo sem nunca terem se conhecido e terminado a conexão? Emoções assim são perigosas, traiçoeiras, assim ele aprendeu e assimilou por anos.
一 Não tenho tempo para isso. 一 Ele bufou por fim, qualquer questionamento aquele assunto não levariam a nada além de perder tempo.
Uma coisa Damian tinha certeza, pelo menos, que terminar aquele ano letivo poderia ser tão irritante quanto sua falta de concentração recentemente. Apesar da perseguição diária ter sido reduzida, ainda era um incômodo constante que ele ficava feliz de estar chegando ao fim, porém até lá era necessário manter as aparências como Wayne. 
Sendo assim, ele não se incomodou de chegar até a bancada fria da sala de aula de experimentos e colocar a mochila no lugar, como sempre e abrir o fichário procurando o local das anotações de sempre. Com tudo organizado, foi algum tempo que ele perdeu sem perceber, por que agora a sala já estava praticamente cheia e os murmúrios começaram a chegar nele. Mais alunos entraram e a cadeira ao lado dele permaneceu vazia. Certamente outra manifestação do seu fã clube ou teria sido devido a última vez que expulsou uma jovem especialmente grudenta? Por ele estava ótimo assim.
一 Aqui, Wayne. 一 O jovem levantou os olhos do fichário. Na bancada da frente, uma aluna estendia um maço de folhas, apenas respirou fundo. Já era hora do professor chegar para acalmar aquele falatório. 
Finalmente ele estendeu a mão pegando as folhas de uma vez, mas a quantidade era grande e usou a outra mão para ter certeza que não derrubaria nada. Selecionando as dele e passando adiante para a bancada atrás, voltou a sua atividade pacificamente. “Talvez hoje o dia prossiga sem problemas…”, pensou em alguma esperança pouca, considerando que ninguém insistiu para sentar ao lado dele ou fez alvoroço por simplesmente passar os papéis para ele, como aconteceu várias vezes antes. 
A aula começou, tudo correndo com calma. Era bem óbvio que haveria um grande trabalho por vir, considerando os papéis passados anteriormente, então quando o professor captou de fato a atenção geral da sala para as explicações extensas, infelizmente a de Damian não foi uma delas, não totalmente. Como um sussurro, sua canção da alma começou e isso arrancou um suspiro baixo. Piscando algumas vezes ele retornou sua atenção para o professor.
A música começou a ficar mais alta. “Seriamente?”, ele contraiu um pouco o rosto enquanto o abaixava, porém desta vez ele piscou confuso quando um arrepio lhe subiu o braço. A surpresa não foi muito longe, quando a voz que antes vinha serpenteando suavemente um canto da sua mente, começou a ganhar espaço. É uma daquelas ocasiões.
“Right now, I'm shameless”
Damian agradeceu por ter abaixado a cabeça um pouco, por que não pode impedir-se de expressar surpresa dessa vez. Isso era diferente de antes. As emoções eram cruas e fortificadas naquele vocal. O volume é como veludo para seus ouvidos.
“Screamin' my lungs out for ya” “Not afraid to face it”
Aquilo não era simples sussurros, uma canção comum ao acaso ou os raros momentos de empolgação da pessoa do outro lado. Seu tom seguia um ritmo um pouco arrastado, porém não menos emocionado. 
“I need you more than I want to” “Need you more than I want to”
Ele apertou a lapiseira na mão ocupada e precisou umedecer os lábios, mas sua garganta parecia seca e mesmo quando o pomo de adão subiu e desceu, não houve alívio.
“Show me you're shameless” “Write it on my neck, why don't ya?”
Os dedos da mão dele se contrariam, enquanto o arrepio subia seu braço ainda mais como uma sensação morna, arrancando a pouca concentração no mundo exterior que não fosse a voz na mente dele. A sensação se espalhou sem permissão, subindo pelo resto do bíceps, ombro e quando chegou na nuca ele prendeu o ar novamente. Perigo. 
“And I won't erase it” “I need you more than I want to” “Need you more than I want to”
Aquilo não poderia estar certo. Nunca antes qualquer uma das canções através do vínculo foram assim, tão intensas, mesmo aquelas que podiam ser mais presentes jamais foram tão impactantes.
“So we're there, now it's real” “Now that you have me, do you want me still?”
Damian apertou a mão em punho, aquela livre, mas que permanecia constantemente arrepiada. Largou a lapiseira, levando a mão até os olhos para esfregá-los. O que está acontecendo? A pergunta rondou no início, mas é um pouco complicado compartilhar sua mente com o show particular que ocorria no momento. 
一 Algo tem que ter mudado… 一 Ele resmungou para si mesmo olhando para frente. 
“My kisses are history, they go back a long time, uh” “And I'm tired of loving somebody that's not mine, no”
Nada parecia diferente, assim como na rotina dele. Estremecendo ele voltou a observar o fichário. Deveria existir uma resposta lógica para isso, uma intensidade como essa não era possível, certo?
“So many mornings I woke up confused” “In my dreams, I do anything I want to you” “My emotions are naked, they're taking me out of my mind”
Damian levantou os olhos levemente. A caneta logo à frente balançava no ar, batia no fichário e voltava para o ar. Ele apertou os olhos e voltou a tentar uma respiração profunda. Porém, batidas ritmadas começaram a soar e isso pareceu trazer o som ambiente de volta para a percepção dele. Em outro momento talvez isso o tivesse irritado, mas agora parecia uma âncora muito boa. Isto até a caneta soar no ritmo da música ecoando em sua mente.
“Right now, I'm shameless”
Engolindo seco, o rapaz tentou não gaguejar a respiração. Ele quase podia sentir a pessoa do outro lado rindo durante o vocal exagerado, mas emocionado, como se jogasse a cabeça para trás e de fato gritasse a plenos pulmões para o mundo. A caneta na bancada à frente era um pouco mais insistente no ritmo.
“Screamin' my lungs out for ya” “Not afraid to face it”
A jovem apoiou-se na mão enquanto olhava para frente, mas ele podia escutar a batida da caneta e a música em sua mente, o ritmo conferia. Damian estremeceu e não foi bem por causa das emoções que lhe invadiam pelo vínculo. “Não é possível…”, por um momento quis rir de sua própria desgraça.
“I need you more than I want to” “Need you more than I want to”
Na frente dele a pessoa mudou de posição, a música baixou um pouco em sua mente e por um segundo ele pensou que poderia contar isso como um erro, talvez estivesse apenas cansado demais e imaginando coisas. Porém, se a caneta antes parou, os lábios agora um pouco visíveis da jovem, devido a nova posição, começaram a se mover levemente.
一 Show me you're shameless.
一 Write it on my neck, why don't ya?.
Damian empalideceu. Sua mente era de fato ocupada pela canção, emotiva e destruidora de barreiras, além de perfeitamente sincronizada com os sussurros da jovem na bancada à frente. O choque que correu o sistema dele foi estranho, porque lembrava um pouco a adrenalina de quando precisava lutar, mas ele não se sentia ameaçado por aquilo, ao menos não da maneira convencional.
“And I won't erase it” “I need you more than I want to”
O sinal tocou. Pela primeira vez ele puxou o ar com força. A canção parou por alguns segundos. A jovem endireitou a postura, muito calmamente e foi nesse momento que ao arrumar o cabelo ele viu os fones de ouvido. A calmaria em sua mente permitiu que ele pudesse escutar um zumbido leve dos fones se esforçando com o volume alto.
O Wayne começou a juntar suas coisas, não era seu ritmo normal calmo, mas definitivamente havia uma pressa calculada presente. Quando ele saiu da cadeira puxando o fichário consigo, quase podia sua mão cedendo ao pouco peso do item, antes dele enfiá-lo na mochila e fechar o zíper. 
Enquanto isso, você apenas arrumou seu cabelo um pouco bagunçado e voltou as batidas na folha à sua frente. Apesar do barulho na sala ser abafado pela música, pode notar a movimentação rápida pelo canto do olhos. Ergueu um pouco os olhos de cantou, antes de bufar levemente para o rapaz estranhamente agitado. O Wayne não pode deixar de olhar um pouco de lado para suas feições antes de sair pela porta da sala, a calma já retornava ao seu rosto, mas sua cabeça começou a balançar um pouco para os lados e a canção voltou a soar para o jovem. Ele estreitou os olhos um pouco, apertando a alça da mochila e virou saindo pela porta com pressa. Os dedos dele ainda formigam. 
Você desceu o olhar para sua mão que batia a caneta na bancada, a ponta dos seus dedos começaram a formigar agradavelmente. 
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Vamos lá. Algumas explicações sobre a one caso alguém tenha duvidas.
Almas gêmeas 一 Canção da alma gêmea.
Não sei quem criou o conceito dessa AU/Cenário, mas basicamente você é capaz de escutar sua alma gêmea cantando na sua mente. 
Observações próprias(?):
一  Surge normalmente após os dez anos. 
一 Se fortalece com os anos. 
一 Os vínculos podem variar consideravelmente, geralmente podem escutar sussurros das canções, outros escutam claramente a voz, mas sempre é possível dizer que está na sua cabeça e em plano de fundo. 
一 Em casos onde uma das almas gêmeas possui um vínculo muito forte, é possível que o outro lado possa escutar mais claramente a voz de sua alma gêmea, antes de se conhecerem, em casos especiais até mesmo sentir as emoções do outro em uma escala menor do que a finalização do laço, que ocorre quando ambos se tocam pela primeira vez e um deles canta (a concretização do laço). Que foi o que aconteceu.
一 A finalização do laço é o momento em que ocorre qualquer toque físico com a pessoa que é sua alma gêmea, depois disso a primeira canção (por qualquer uma das partes) é a prova da fixação do processo, pois é possível escutar muito claramente a pessoa em questão e sentir suas emoções totalmente ao cantar.
一 Ainda se estuda os motivos, mas acredita que criatividade, controle emocional, estado emocional e assim por diante influenciam na canção da alma, mas nada é uma regra e é um campo muito difícil de ser pesquisado e de obter respostas concretas nesse universo.
Ok, essas foram minhas observações. Agora minhas considerações finais e motivações, normalmente eu não faço isso, mas esse eu achei um caso especial.
Primeiro que Damian é muito ele né, enquanto vi os filmes pelo menos (e eu sei que aparentemente é um consenso meio que geral no fandom que nos filmes a dc no geral eles zoaram um pouco com o crescimento do Damian como personagem, apesar de eu ter notado isso sem precisar procurar, claramente deu para ver que vacilaram ainda mais de um filme para outro), ele é muito agressivo, quer resolver as coisas do jeito dele e sempre acha que conflito resolve as coisas sempre, afinal acho que Ra's Al Ghul deixou muita raiz. Enfim, então eu desconsiderei os vacilos de continuidade, deixei ele ainda com aquele tom um pouco de pirralho (não tem outra descrição kakaka), mas é bem mais maduro isso pelo menor eu tentei mostrar, com um pouco de raizes no Dark apokolips, ainda que claramente tenha coisas a melhorar e não entenda conceitos que consideraria bobo e desnecessários.
Bem, foi interessante e divertido fazer com que um personagem durão demais como ele sentisse coisas demais em pouco tempo, basicamente, derrotar o adversário sem levantar uma mão usando o que ele poderia considerar fútil, talvez quem sabe, como alma gêmeas.
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sinonsanchan · 2 years ago
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.... Wow.
Is this really real?! This deserves to be pamphleted on my wall, on a poster! This is too incredible!!!
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ONCE AND FUTURE
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