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#A Segunda Vinda do Senhor Jesus
reinato · 4 months
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Devocional Jovem AMADOS - Cândido Gomes
SINCERIDADE
Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Romanos 7:24
Costumo acordar cedo, mas, antes de sair do meu quarto para qualquer atividade, preciso parar alguns minutos diante de Deus. Isso é mais importante do que me olhar no espelho, afinal, é a comunhão com Deus que me ajuda a perceber quem de fato sou. Essa é a hora em que as máscaras caem e o coração se abre. Uma atitude de humildade na presença de Deus é, portanto, o único meio eficaz para alcançar o autoconhecimento.
Tempos atrás, eu visitei um desses grupos chamados Alcoólicos Anônimos. Lembro que entrei naquela sala com mais receio que curiosidade. Tomei assento e, aos poucos, assisti à chegada dos interessados: uns maltrapilhos saídos das ruas desertas e outros bem diferentes, com a barba feita, o cabelo cortado e a camisa bem passada. Um desses últimos me deu um susto ao se dirigir à frente para dar início à reunião da noite. Sentando-se em uma cadeira especial, ele iniciou seu discurso dizendo: “Meu nome é José. Eu sou um alcoólatra.” Para mim, aquelas eram palavras estranhas, vindas de um homem sóbrio. Ouvi muitas histórias naquela noite de segunda-feira. Relatos de pessoas que, há muito tempo, não punham sequer uma gota de álcool na boca, mas se reconheciam alcoólatras, sabendo que, se uma pequena janela fosse aberta ou um “primeiro gole” fosse dado, um monstro poderia invadir novamente sua vida e destruir mais uma vez a família, as finanças e o futuro.
É assim com o pecado. É só baixar a guarda por um momento, e somos dominados por um estranho mal que há dentro de nós. É preciso conhecer quem somos quando as luzes se apagam, quando olhos não nos veem. Eu fui convidado a viver em sinceridade. Diante do espelho da vida, posso afirmar: “Meu nome é Cândido. Sou um pecador. Reconheço que fui infectado pelo vírus do pecado. Minha carne é fraca e meu olhos são maus. Reconheço que por mim mesmo não posso ser melhor do que sou. Mas sei bem sobre o dia em que fui encontrado pela graça e me tornei um ex-condenado à perdição eterna. Vivo um dia de cada vez na presença do meu Rei e meu Senhor.”
Hoje é dia de reconhecer sua real condição e louvar a Deus pela salvação oferecida em Jesus. Pare diante Dele e se levante para viver um dia de vitórias.
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cirlenesposts · 5 months
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Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14:1-3
Pensamento: Ele está voltando! Do mesmo modo que o mundo gosta tanto de lembrar a primeira vinda de Jesus durante o Natal, nós precisamos lembrá-los de que sua segunda vinda será ainda maior que a primeira. Nós queremos estar prontos - vidas dedicadas à sua glória e corações cheios de expectativa em relação à sua vinda.
Oração: Deus amoroso, eu sei que Jesus virá novamente. Que eu possa ser encontrada fiel e alerta quando ele retornar. Obrigado por tê-lo mandado pela primeira vez para viver no meu mundo e tirar meu pecado. Sou mais grata ainda por esta segunda vinda, para me levar para viver no seu mundo, e participar da sua vitória sobre o pecado. No nome de Jesus meu Senhor eu oro. Amém.
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II Timóteo 4:8 | ARC
8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Uma coroa nos aguarda e uma morada eterna já foi preparada para nós, como Jesus nos prometeu. Sua segunda vinda será gloriosa e, naquele dia, receberemos do Senhor a recompensa. Você anseia por esse dia?
@aplicativodabiblia
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A vinda do Senhor é certa
dezembro 07, 2023
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Leia 2 Pedro 3.1-13
Pedro parece entender que ia passar algum tempo no nosso relógio entre a pregação e a volta do Senhor. Se estivesse esperando para logo, não faria recomendações como as que lemos no texto. É verdade que os primeiros cristãos esperavam para logo e nós seguimos com a mesma expectativa. Pode ser a qualquer momento! Agora, não devemos marcar tempo com o nosso relógio, pois o tempo para o Senhor é completamente diferente e não tem como ser contato pela nossa limitação.
Há sinais e há essa expectativa de vir como um ladrão. Ladrão não dá sinais. Como juntar as duas ideias que parecem tão divergentes? Entendo que o Arrebatamento será como um ladrão e a volta para iniciar o reinado de mil anos será precedida por muitos sinais. No Arrebatamento não tem "volta", como alguns pensam, entendo. Somos levados para onde Jesus está. 
Jesus mesmo disse que quando tivéssemos alguns sinais ainda seria apenas o princípio das dores! Eles ficariam mais agudos, mas entendo que no  meio dos eventos que já vemos como os descritos no Sermão Profético de Jesus como princípio das dores, o arrebatamento vai acontecer como um ladrão e aí os sinais ficarão bem definidos e claros para o tempo da Grande Tribulação, que alguns definem como os sete anos da última semana profética de Daniel e outros entendem que só a segunda metade seria essa Grande Tribulação.
O Senhor não se demora. Pode parecer que está passando muito tempo, mas tudo tem sua hora certa. Logo os eventos vão se confirmar e as profecias que ainda não se cumpriram, vão se tornar história como as que já se cumpriram! Maranata!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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Lição 16: A Ceia do Senhor.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia crê que nós, cristãos, precisamos ter participação regular e ordenada na Ceia do Senhor, sendo esse momento de comunhão constituído por pelo menos dois emblemas principais: o pão sem fermento e o puro suco de uva — não como transubstanciação ou consubstanciação, mas simbolizando o corpo e sangue de Jesus para a instituição de uma Nova Aliança entre Deus e o seu povo.
Sendo assim, é nesta mesma experiência de comunhão com os irmãos que Cristo particularmente se faz presente por meio da pessoa do Espírito Santo para encontrar-se com os seus seguidores e fortalecê-los.
Logo, ao participarmos da Ceia demonstramos nossa expressão de fé em Cristo como Senhor e Salvador pessoal, proclamamos alegremente a sua morte para remissão dos nossos pecados e anunciamos a bendita esperança na sua breve volta onde finalmente ele beberá do cálice conosco na eternidade.
Portanto, a preparação para a Ceia necessariamente precisa envolver aspectos como o exame da própria consciência, bem como o arrependimento, confissão e abandono dos pecados.
Por fim, cabe lembrar que com o estabelecimento da Santa Ceia o Senhor Jesus também instituiu a cerimônia do lava-pés (que deve ser realizado imediatamente antes dos crentes tomarem a Ceia), de modo a retratar a purificação e renovação da nossa vida, a disposição de servirmos uns aos outros em humildade e unir nossos corações em amor.
Para pensar: "A Santa Ceia aponta à segunda vinda de Cristo. Foi destinada a conservar viva essa esperança na mente dos discípulos. Nas tribulações, encontravam conforto na esperança da volta de seu Senhor." — O Desejado de Todas as Nações, p.466.
Música para reflexão: Santa Ceia — Ricardo Leitte.
Minha decisão: A partir de hoje você aceita o ensino bíblico sobre a Ceia do Senhor e, pela graça de Deus, deseja que essa cerimônia seja em sua vida um memorial da morte, ressurreição e cumprimento da segunda vinda de Jesus?
Se sim, responda: Amém.
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kinkascarvalho · 2 years
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BOM DIA
SE VOCÊ NASCEU DE NOVO!
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#REFLEXÃO Estar em CRISTO não é uma questão de cerimônias, hábitos ou filiação a uma igreja, embora esses elementos façam parte da vida cristã. A BÍBLIA descreve a salvação como morte e vida. Primeiramente morte para o pecado, para o mundo, para o mal. Em segundo lugar, um renascimento para DEUS. “Quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para Deus” (Romanos 6:10).
JESUS falou desse novo nascimento em seu diálogo com Nicodemos (João 3). Disse que quem nasceu de novo é como o vento, não sabe de onde vem ou para onde vai. Se você nasceu de novo, não pertence mais a si mesmo, mas pertence Àquele que lhe deu a nova vida. Não vive nem pode mais viver para si mesmo. Não pode fazer planos sem antes consultar a DEUS. Não caminha sem colocar na frente, a vontade e os propósitos divinos.
Para quem nasceu de novo, “se Deus quiser” não é uma frase morta dita por costume. É uma afirmação vinda de um coração transformado, que sabe quem é o SENHOR de sua vida. Sabe que esse SENHOR é o Soberano do Universo e da História, e que de nada vale resistir ao Seu querer. Ainda que suas mentes façam planos, tracem metas, tenham aspirações e desejos, tudo isso está sujeito aos propósitos do Altíssimo.
Você nasceu de novo e por isso sabe que a última palavra será do seu DEUS. A sua vontade está submersa na Vontade D'Ele. Se Ele disser para largar a rede você a largará. Se Ele disser para deixar sua mesa você a deixará. Você quer estar exatamente onde Ele quer que você esteja e deseja ir aonde Ele deseja que você vá. Irá, entrará e sairá aonde Ele ordenar. Nenhuma corda prende você, exceto as cordas do Amor de DEUS.
“Porque o Amor de Cristo nos constrange (…) Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (II Corintios 5:14-15) Assim é todo aquele que é nascido do Espírito!
- Que DEUS te abençoe e te conceda uma Segunda-feira de muita Paz, Amor e Saúde, à você e sua Família!!! 🙏
❤No Amor de Cristo,
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EVANGELHO
Segunda Feira 09 de Setembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Aconteceu num dia de sábado que 6Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. 7Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. 8Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio”. Ele se levantou, e ficou de pé. 9Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?”
10Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. 11Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 A cura do homem de mão seca
Não é a observância de uns quantos preceitos e rituais que nos santifica, mas o amor que somente Deus, por sua graça, pode infundir em nossos corações.
Ao curar num dia de sábado o homem da mão seca, recrudescem ainda mais os desentendimentos entre Cristo e os chefes do povo, que começam hoje a “discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus”. O motivo desta inimizade que os fariseus vão a pouco e pouco alimentando se deve à aparente desobediência do Senhor a certas normas da lei mosaica. Como já pudemos refletir em várias outras ocasiões, Deus quis estabelecer para o povo de Israel um conjunto de preceitos que lhe preparasse o coração para a vinda do Messias prometido. No entanto, à parte os Mandamentos contidos no Decálogo, que são de lei natural, quase todas as demais prescrições da lei judaica eram de índole jurídico-ritual e, portanto, reformável e transitória: o seu fim não era outro senão dispor convenientemente os israelitas para receber, no momento oportuno, a graça que lhes viria por Cristo, graça sem a qual somos todos absolutamente incapazes de amar a Deus como Ele quer ser amado, mesmo que nos creiamos gente muito religiosa e “regrada”, obediente aos mais mínimos deveres — ao pagamento do dízimo da hortelã, do endro e do cominho (cf. Mt 23, 23). Sem a graça, com efeito, até podemos amar, mas com um amor meramente natural, misturado com muito egoísmo e, além disso, sem forças para perseverar por muito tempo. Só com o auxílio divino podemos amar a Deus com um amor sobrenatural e de amizade, com todo o nosso coração, com todo o nosso entendimento, com toda a nossa alma, com todo o nosso ser. Sem Jesus, por conseguinte, não passamos de outros tantos homens de mão seca, incapazes de doar-se e entregar-se por caridade. Estendamos hoje ao Senhor a nossa mão ressequida; peçamos a Ele, em quem a antiga lei teve pleno cumprimento, que nos ponha agora e para sempre sob amparo de uma nova lei — a lei da graça, insculpida pelo Espírito em nossas almas qual um selo que o Pai se alegrará em olhar, recordando-se de que somos filhos seus, necessitados do seu cuidado e da sua atenção contínua. Não deixemos, enfim, de cumprir nossos deveres nem abandonemos nossas práticas habituais de piedade; só tomemos o cuidado de não pensar, à semelhança dos fariseus, que é o cumprimento mecânico e rotineiro de umas quantas “normas” o que nos fará santos, porque só Deus, por graça e iniciativa própria, é capaz de o fazer.
Deus abençoe você!
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gospel-24 · 1 month
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A crença na volta de Jesus Cristo é um dos pilares fundamentais da fé cristã. De acordo com as Escrituras, especialmente no livro de Apocalipse e nos Evangelhos, a Segunda Vinda de Cristo é uma promessa divina que os cristãos esperam com grande expectativa. Este evento será o cumprimento final do plano de Deus para a humanidade.
Promessa da Segunda Vinda de Cristo
Jesus Cristo falou frequentemente sobre Seu retorno durante Seu ministério na Terra. Em Mateus 24:30, Ele declarou: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória.” Este versículo reflete a promessa de que Jesus voltará para estabelecer Seu Reino e julgar o mundo.
Significado da Segunda Vinda
A Segunda Vinda de Jesus é um evento profetizado que marca a consumação do plano de Deus para a redenção e restauração do mundo. Este momento de justiça trará paz e renovação, onde o mal será finalmente derrotado e a justiça de Deus será plenamente estabelecida. Para os cristãos, é um sinal de esperança e um lembrete da promessa de salvação.
Preparação Espiritual para o Retorno de Cristo
Os cristãos são instruídos a viver de maneira vigilante e preparada para o retorno de Cristo. Em Mateus 24:42, Jesus adverte: “Portanto, vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” A preparação envolve viver conforme os ensinamentos de Cristo, mantendo a fé ativa e cultivando um relacionamento íntimo com Deus.
Esperança e Alegria na Volta de Jesus
A promessa da volta de Jesus Cristo traz esperança e alegria para os cristãos. Este evento simboliza a realização final da salvação e a restauração completa do mundo. É um lembrete da fidelidade de Deus e da certeza de que Ele está no controle de todas as coisas.
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lerbibliatododia · 2 months
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celioxavier · 2 months
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1 de setembro de 2024 -, A existência do cristão é vida de fé, laboriosa na caridade e transbordante de esperança, enquanto aguarda o regresso do Senhor na sua glória. E a “demora” da parusia, da sua segunda vinda, não causa qualquer problema. A questão é outra: «quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?» (Lc 18, 8). Sim, a fé é um dom, fruto da presença do Espírito em nós, mas é também uma tarefa, a realizar em liberdade, na obediência ao mandamento do amor de Jesus. Eis, aqui, a feliz esperança que deve ser testemunhada! Onde? Quando? Como? No interior dos dramas da carne humana que sofre. MENSAGEM DE SUA SANTIDADE, PAPA FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO -
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O Simeão Não Surpreso
Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, que era justo e piedoso. Ele esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele. Fora‑lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que requeria o costume da lei, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:
“Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos: luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel, teu povo”.
O pai e a mãe do menino estavam admirados com o que fora dito a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe de Jesus:
― Este menino está destinado a causar a queda e o levantamento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição, de modo que os pensamentos do coração de muitos sejam revelados. Quanto a você, uma espada atravessará a sua alma. (Lucas 2:25-35)
Ao se referirem às promessas de Deus, os cristãos costumam dizer que elas são “incríveis”, “surpreendentes”, “difíceis de acreditar” e “boas demais para ser verdade”. Embora a intenção seja acentuar a excelente excelência das coisas prometidas, essas expressões oferecem a Deus um louvor preguiçoso e insultuoso. Usadas por pregadores e teólogos de diversas tradições, estas expressões implicam que a mentalidade cristã permanece no domínio do natural, do humano e do incrédulo. Deus não é incompetente nem mentiroso, mas é um Deus de verdade e poder, e podemos esperar dele exatamente o que ele nos diz para esperar. Todas as suas promessas e seu cumprimento são credíveis, nada surpreendentes, fáceis de acreditar e, previsivelmente, boas e verdadeiras.
A encarnação de Jesus Cristo é uma daquelas doutrinas que incitou muita doxologia preguiçosa. Maria disse: “Que aconteça comigo conforme a tua palavra”. Mas depois de ter acontecido durante dois mil anos, pregadores e teólogos ainda dizem que é “bom demais para ser verdade”. Tosco? Certamente. Ela não ficou reduzida à mudez, mas proferiu um elogio longo e substancial (Lucas 1:46-55). Ela não disse que era surpreendente, mas disse que “A sua misericórdia estende‑se aos que o temem de geração a geração”. Ela não achou que fosse inacreditável, mas que “Ele realizou feitos poderosos com o seu braço”. Ela não cantou que era “difícil de acreditar” que Deus fizesse ou cumprisse suas promessas, mas que “Ajudou Israel, o seu servo, lembrando‑se da sua misericórdia para com Abraão e os seus descendentes para sempre, como dissera aos nossos antepassados”. Qual é essa última parte? “Como dissera aos nossos antepassados”.
O louvor consiste numa afirmação da bondade e fidelidade de Deus, e não numa expressão de choque por Ele fazer promessas maravilhosas e depois cumpri-las. A encarnação não foi increditável, nem surpreendente, nem difícil de acreditar, nem boa demais para ser verdade. Era exatamente o que esperávamos. E deveríamos dizer o mesmo sobre a ressurreição, a ascensão e a segunda vinda.
A repetição de uma teologia sólida tem valor limitado se estiver amarrado à incredulidade. Para deixar sua teologia voar, você tem de crer nela, até o fim, sem hesitação ou reserva. Se a tradição tentar impedi-lo, desafie-a. Se os crentes tentarem sedá-lo, afaste-os como se fossem moscas. Se pecadores tentarem se opor a você, atropele-os. A palavra de Deus é como fogo e como um martelo. É destrutiva para o coração endurecido pela incredulidade. Se você se firmar na palavra dele, ela será o seu alicerce seguro; nada irá abalá-lo nesta vida ou na vida futura. Mas se você se opuser à palavra dele, isso irá destruí-lo e puni-lo nesta vida e especialmente na vida futura.
Simeão ficou grato, mas não surpreso. Ele afirmou a excelência do que Deus havia feito, sem as exclamações infantis e incrédulas que hoje passam por louvor. Ele disse ao Senhor que o que aconteceu foi “como prometeste”. Além disso, seu louvor continha substância e discernimento. O Espírito de Deus deu-lhe compreensão sobre a pessoa e a obra de Jesus Cristo e o que sua encarnação significaria para o mundo. Aqui selecionaremos vários itens para discutir:
Ele é a salvação. Nosso tempo é curto e enfrentamos muitas dificuldades neste mundo. Mesmo assim, a vida pode ser bela em Cristo. Uma pessoa não vale nada se não servir a Cristo. Quer morra agora ou mais tarde, quer seja rico ou pobre, feliz ou infeliz, influente ou desconhecido, nada disso realmente importa. Ele serve ao propósito de Deus, que o usa como demonstração da justiça e da ira divina, para declarar sua honra e educar os eleitos, e então é descartado, jogado no inferno para ser torturado pelas chamas. Mas em Cristo há vida e amor eternos, comunhão, trabalho significativo e adoração gloriosa. Em Cristo há verdadeira compreensão e realização.
Os nossos problemas, e portanto as soluções, não dizem diretamente respeito à política, à economia, à educação, ou à forma como as ciências são aplicadas ao ambiente, à cura de doenças, e assim por diante. Os não cristãos são os problemas. Você diz: “Pensei que nossos pecados fossem nossos problemas”. Sim, mas você não vê pecados andando por aí roubando bancos, traindo suas esposas e lutando pela diversidade religiosa. São os não cristãos, incluindo os falsos cristãos, que fazem estas coisas. Jesus Cristo não veio para salvar as pessoas dos romanos, pelo menos não diretamente. Ele veio para libertar as pessoas do fardo da justiça própria e das tradições religiosas dos homens, do poder escravizador da nossa própria natureza pecaminosa, dos poderes demoníacos, e pelo próprio decreto do Pai, para nos libertar da força mais poderosa de todas, isto é, a ira de Deus. Jesus Cristo nos salvou dos não cristãos e de sermos não cristãos. E ele continua a salvar-nos das forças não cristãs que restam dentro de nós. Esta é a verdadeira salvação. Não há outra resposta para os problemas do mundo.
Ele é revelação. Simeão sabia que Jesus seria a salvação para “todas os povos”. Ele não quis dizer que a salvação fosse para todas as pessoas humanas, uma vez que a distinção entre os eleitos e os não eleitos teria sido fundamental para o seu pensamento. Pelo contrário, através de Jesus Cristo, a salvação seria estendida a todos os tipos de pessoas, independentemente da sua raça, gênero e status social e econômico.
Aqui é feito o contraste entre os gentios e Israel. Os judeus já tinham a luz da revelação até certo ponto, mas quando Jesus chegou, descobriu que a maioria deles era cega. Os gentios, por outro lado, não tinham luz. Quem é Deus? Qual é a verdade sobre este universo? O que somos nós como homens? O que é certo e errado? Os judeus possuíam as respostas convenientemente por escrito. Os gentios tinham apenas especulações selvagens. Então, a luz de Cristo veio ao mundo e começou a estender-se, explodindo em todas as nações, penetrando em todos os níveis da sociedade, refutando todas as religiões e filosofias que os homens inventaram na ausência desta revelação.
Ele é glória. Simeão considerava Jesus como a glória de Israel. Certamente ele deveria ter sido visto assim pela nação, embora muitos dos judeus não o vissem desta forma. Portanto, uma distinção é necessária. Simeão falou do ponto de vista de Deus e daqueles que o amavam, e não do ponto de vista dos homens ímpios. Se falarmos da perspectiva dos ímpios, então muitas coisas não seriam chamadas como são na Escritura. A mensagem de Jesus Cristo é chamada de boas novas, mas Paulo afirma que aqueles que não creem a percebem como o fedor da morte.
Jesus disse que a salvação veio dos judeus. É claro que isso não significa que os judeus nos salvaram. Em vez disso, Deus usou a linhagem de Abraão como portadora de sua promessa de salvação, de modo que o próprio Messias nasceu dela. Em si, não havia nada de especial no sangue de Abraão, pois, como disse João Batista, Deus poderia suscitar para si filhos de Abraão até mesmo das rochas. Eles eram vasos naturais para uma promessa espiritual. Nesse sentido, a salvação veio dos judeus, mas não devemos dar-lhes honras indevidas, pois a salvação também rapidamente lhes escapou. Eles logo rejeitaram a Cristo e o assassinaram, de modo que Deus destruiu sua nação e destruiu o templo. No entanto, para os judeus que seguem a fé de Abraão, eles partilham da nossa crença de que Cristo é de fato a glória de Israel, ou seja, o verdadeiro Israel, ou a Igreja.
Ele é um sinal. Simeão disse que Jesus seria um sinal de contradição, “de modo que os pensamentos do coração de muitos sejam revelados”. É dito que não podemos conhecer o coração dos homens, e segue-se que não devemos julgá-los. Contudo, embora sejamos incapazes de perceber direta e infalivelmente os pensamentos e motivos dos homens, não somos completamente ignorantes. Podemos saber o que está no coração de um homem se Deus nos disser. E se ele nos diz, então devemos admitir que sabemos, e devemos afirmar o mesmo julgamento que ele pronunciou sobre o indivíduo.
Ele não precisa nos contar por meio de revelações especiais e específicas. Ele nos deu um sinal em Jesus Cristo, para que possamos julgar todos os homens pela reação deles a ele. Um homem diz que Jesus é o Filho de Deus, nele habita a plenitude de Deus, e quem nele confia será salvo. Nós o aceitamos como um irmão. Outro homem nega o que a Bíblia diz sobre Cristo e considera-o apenas um excelente homem ou mestre, se é que o considera mesmo isso. Sabemos que este incrédulo é um demônio do inferno. Seu coração foi revelado por sua atitude para com Jesus Cristo.
Jesus disse: “Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34), e para introduzir dissensão e animosidade até mesmo entre familiares imediatos. Ele também disse: “Aquele que não está comigo está contra mim, e aquele que comigo não ajunta espalha” (Mateus 12:30). Observe que “comigo” corresponde a “ajunta comigo”. Em outras palavras, a linha divisória é muito explícita e não existe um terreno neutro. Ninguém pode ser um não cristão se não for contra Cristo. Para estar por ele, a pessoa deve ser cristã e querer que outras pessoas se tornem cristãs.
Assim, ele separa a humanidade em dois grupos — cristãos e não cristãos. Quando falamos de Jesus Cristo a uma pessoa, apresentamos-lhe um sinal que obriga a uma resposta. Até o silêncio é uma resposta e representa uma rejeição da mensagem cristã, pois “quem comigo não ajunta, espalha”. A única resposta que coloca uma pessoa do lado da justiça é um abraço entusiástico e generalizado de Jesus Cristo. E a pessoa que abraça a Cristo invariavelmente pensa que todos os outros deveriam fazer o mesmo; caso contrário, não há fé verdadeira nele.
— Vincent Cheung. The Unsurprised Simeon. Disponível em Sermonettes — Volume 2 (2010), p. 9-12. Tradução: Luan Tavares (16/05/2024).
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reinato · 3 months
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade - Víctor Armenteros
Penélope
Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Tiago 5:7
Homero, um poeta grego antigo, é conhecido por duas obras que ficaram famosas na Antiguidade: a Ilíada e a Odisseia. Esta última conta as aventuras e desventuras da viagem de Ulisses, também chamado Odisseu, o rei de Ítaca que partiu para a Guerra de Troia e deixou sua esposa, Penélope, à espera de seu retorno. Mas a ausência durou 20 anos e, durante todo esse tempo, Penélope manteve-se fiel ao seu amado, mesmo quando enfrentou inúmeros pretendentes que queriam se casar com ela. Para mantê-los afastados, ela prometeu que se casaria com um deles apenas quando terminasse de tecer um sudário. Mas, na verdade, ela desfazia o trabalho à noite, mantendo a esperança de que o marido voltasse.
O que teria motivado Penélope a esperar tantos anos? Especialistas em sua história afirmam que a primeira virtude que ela cultivou foi a memória. Para manter vivo o amor pelo marido, ela se lembrava constantemente dos momentos que passaram juntos e da vida que tinham antes de sua partida. Além disso, Penélope manteve-se pura, colocando a força de seu amor acima de quaisquer emoções ou interesses. No final, ela ficou com o sudário, mesmo que não fosse o do marido, mantendo a esperança de que ele estivesse vivo e voltasse para casa – o que, de fato, aconteceu.
Assim como Penélope, somos chamados a esperar pacientemente pelo retorno de Jesus. A história dela nos ensina três características que devemos cultivar para nos mantermos firmes em momentos de dúvida ou impaciência. Em primeiro lugar, devemos manter viva a memória de Jesus, por meio da leitura da Bíblia e da herança dos que nos precederam na fé. Em segundo lugar, devemos evitar aquilo que não fortalece nossa identidade cristã, mantendo-nos puros e fiéis aos valores de Deus. E, por último, devemos tecer o tempo com esperança, mantendo a certeza de que Cristo está vivo e voltará em breve.
Decida manter a memória de Jesus em seu coração, seja sempre puro em suas escolhas e conserve a esperança da segunda vinda em sua mente. Cristo logo voltará, e a recompensa com Ele virá. É só um pouco mais, e abraçaremos nosso Redentor. Toda a espera terá valido a pena.
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r-semoes · 5 months
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Nisto Cremos
o que acreditam os adventistas do sétimo dia
23. Matrimônio e Família O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. (Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11). 24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento. (Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12). 25. A Segunda Vinda de Cristo A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. (Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28). 26. Morte e Ressurreição O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. (I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24). 27. O Milênio e o Fim do Pecado O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21). 28. A Nova Terra Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença. (II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).
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cirlenesposts · 5 months
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"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." João 14:1-3
Pensamento: Ele está voltando! Do mesmo modo que o mundo gosta tanto de lembrar a primeira vinda de Jesus durante o Natal, nós precisamos lembrá-los de que sua segunda vinda será ainda maior que a primeira. Nós queremos estar prontos - vidas dedicadas à sua glória e corações cheios de expectativa em relação à sua vinda.
Oração: Deus amoroso, eu sei que Jesus virá novamente. Que eu possa ser encontrada fiel e alerta quando ele retornar. Obrigado por tê-lo mandado pela primeira vez para viver no meu mundo e tirar meu pecado. Sou mais grata ainda por esta segunda vinda, para me levar para viver no seu mundo, e participar da sua vitória sobre o pecado. No nome de Jesus meu Senhor eu oro. Amém.
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revsergioduarte · 5 months
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Simples sinaisDepois partiu o pão e deu a eles. Aí os olhos deles foram abertos, e eles reconheceram Jesus. Mas ele desapareceu. Lucas 24.30-31Dias antes desse inusitado acontecimento, em Lucas 16.8, temos a narrativa de Jesus afirmando aos seus discípulos que os filhos das trevas são mais astutos que os filhos da luz. Talvez hoje Jesus fosse politicamente correto não chamando-os de astutos, mas sim de pessoas mais adaptadas às circunstâncias da vida ou, quem sabe, mais atentos e que melhor elucidam os sinais dos tempos. E não há na história da igreja uma geração que mais tenha se empenhado em tornar fato concreto  esta profecia do Divino Mestre. Não temos motivo algum para crer que tenha existido um ajuntamento de seguidores do evangelho que tão erradamente interpreta o mundo e os acontecimentos à sua volta quanto a presente geração. O pensador Rich Smith sintetiza esta questão dizendo o seguinte: Os cristãos veem o Diabo em tudo, seja na Coca Cola, Maionese, Revistas, Jogos de vídeo game, etc. Só não conseguem ver o Diabo em falsos profetas pregando heresias dentro das igrejas!O pior de tudo isso é ter que aceitar passivamente o conceito de que a igreja precisa se ajustar a tais evidências, contrariando assim, os pequenos e singelos sinais que não permitiram que os cristãos do passado se curvassem às circunstâncias, por mais espetaculares que elas pudessem parecer. Um dos inquestionáveis exemplos é o nosso texto bíblico de hoje, que narra o diálogo de Jesus com os caminhantes de Emaús. Tudo dava a entender que aqueles dois só prestaram atenção às promessas de Jesus que lhes interessavam mais diretamente. A restauração do estado independente de Israel, que estava sob o domínio romano, era mais urgente e importante do que os sinais de um novo tempo que Jesus apontou nas Escrituras. Ambos estavam tristes porque todas as evidências indicavam uma derrota fragorosa do Reino que ele veio anunciar. Porém, tudo mudou quando Jesus, com um simples gesto, partiu o pão. Isso, de imediato, os fez enxergar a incomensurabilidade do poder de Deus desbaratando de vez as tais evidências que se mostravam contrárias.No que diz respeito à segunda vinda de Cristo, também existe todo um corolário de besteiras que vem se aperfeiçoando pela análise equivocada de sinais considerados evidentes. Investindo contra todo ensinamento bíblico, insistimos em considerar catástrofes e conflitos do nosso cotidiano, como bênçãos que anunciam que a volta de Jesus e a instalação definitiva do seu reino de glória está prestes. Mas nunca enxergamos as oportunidades claras que a Palavra de Deus nos prove para transformar esta realidade.Não sabemos ao certo a quantidade de cabeças as nossas bestas apocalíptica têm. Mas ao que parece, a besta que emerge da política nacional, esteja ela de que lado estiver, encontrou mais militantes fiéis dispostos a morrer por ela no meio evangélico, do que em qualquer outro segmento da sociedade. Para dizer a verdade, nunca vi tantos pastores envolvidos em adversidades e conflitos, com quando se declaram ser de Lula ou de Bolsonaro. Nem mesmo o tsunami da Ásia ou todos os desmoronamentos de enchentes no Brasil juntos conseguiram submergir tantos crentes em suas águas avassaladoras.Se tem uma coisa errada, e que não está certa, é a nossa maneira de ser cristão hoje, é a nossa visão de mundo. Jesus foi objetivo em dizer que seu reino não era desse mundo. Está certo. Mas ele também deixou bem claro a Pilatos, quem é aquele que está no controle desse mundo. Quando Pilatos lhe disse que tinha autoridade para soltá-lo, Jesus imediatamente o contestou: O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por meu Pai. João 19.11 Se existe alguém que pode nos livrar desse mar de lama, esse alguém não está em Brasília, no Twitter, no Facebook ou no raio que o parta. Antes que Jesus desapareça, precisamos urgentemente descobrir que a verdade sobre este nosso mundo e sobre os rumos que deve tomar, só pode ser encontrada nos pequenos sinais que foram escritos com sangue na cruz e nas páginas da boa e velha Bíblia. E que podem ser invocados na mais singela e sincera oração. Sinais simples assim.
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rochadomarcio · 8 months
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Tiago 5.7  Espera + Paciência = Redenção
“Por isso, irmãos, tenham paciência (Μακροθυμήσατε) até que o Senhor (Κύριος) venha (παρουσίᾳ). Vejam como o lavrador espera com paciência (ἐκδέχεται) que a sua terra dê colheitas preciosas. Ele espera pacientemente (στήκετε) pelas chuvas do outono e da primavera.”
Sob domínio romano, tributações e restrições à autonomia geravam descontentamento e tensões sociais na Judeia do século I d.C.
Neste contexto, Tiago, irmão de Jesus, compôs sua epístola, durante a consolidação dos ensinamentos orais de Jesus (45-50 d.C.).
A comunidade judaico-cristã de Tiago, vivia na intersecção entre o judaísmo e o cristianismo nascente, definindo a relação entre fé e obras.
Ao lidar com a perseguição romana e dissensões internas, os leitores de Tiago discutiam as práticas religiosas e as questões éticas que moldaram sua religião.
Paralelamente, o movimento de Jesus se expandia para além das fronteiras judaicas, constituindo a experiência diária da comunidade de Tiago.
μακροθυμήσατε (makrothymēsate), literalmente: "Demonstrai longanimidade" (tenham paciência). Fala de uma paciência que vai além da simples espera, exigindo resistência serena diante da irritação causada pelas adversidades do século I d.C.
Κύριος (Kyrios) "Senhor”: Fala da autoridade divina, lembrando os fiéis da soberania de Deus em meio às tribulações.
παρουσίᾳ (parousia) "vinda" ou "presença": Indica a segunda vinda de Cristo, influenciando a disposição dos crentes em suportar as tribulações à luz da promessa de eternidade.
ἐκδέχεται (ekdechetai) "aguardar" ou "esperar com expectativa": Descreve uma espera que se estende para fora de si mesmo em direção ao alvo desejado.
στήκετε (stēkete) "permanecei" ou "estai firmes": Evoca uma imagem de firmeza e estabilidade, reforçando a necessidade de paciência no contexto das tribulações.
Aprender, praticando:
Use Storytelling para transportar o alunado à vida diária de um agricultor, contextualizando desafios e expectativas e criando empatia.
Realize um webinar educativo sobre o contexto histórico do século I, conectando-o ao ensinamento de Tiago.
Leve sua turma para um campo de colheita real ou virtual, explorando todos os sentidos do texto para reforçar a mensagem.
Incentive a participação em um desafio nas redes sociais, compartilhando imagens representativas de paciência.
Crie uma narrativa online interativa que permita aos participantes registrar suas jornadas, inspiradas na paciência do agricultor.
Faça um podcast que combine análises de Tiago 5.7 com performances artísticas para uma experiência envolvente.
Considere desenvolver um aplicativo de meditação guiada, utilizando Tiago 5.7 para promover reflexão sobre paciência.
Saiba mais:
• Missio Dei XXI: https://www.facebook.com/MissioDeiXXI
• YouVersion: https://www.bible.com/pt/bible/129/JAS.5.7.NVI
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