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#BĘÃTFÓØT
headlinerportugal · 11 months
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Queria resumir este dia num só título 'porém não posso' - Dia 2 do Festival Ponte d' Lima 2023 | Reportagem
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A efervescência do costume de Paulo Furtado | mais fotos clicar aqui Com um final de tarde convidativo, assim começou o segundo dia do festival (4 de agosto de 2023) com CAIO a dar-nos a mão e embalar-nos por entre sonhos e travessias. 
CAIO, nome artístico de João Santos (voz, teclado e guitarra)  que se fez acompanhar e, muito bem, por Bernardo Manteigas no baixo, Hugo Luzio na bateria e Henrique Guerreiro na guitarra e sintetizador, iniciou o concerto com “Temporal” do último álbum ‘Travessia’, editado em 2022. 
O quarteto rapidamente fez do recinto um lugar de paz e amor ao pôr-do-sol, com “Sonhos” a fazer bater mais forte os corações desalinhados e em “Faltamos às Eleições” a convencer-nos a fugir para outro planeta onde CAIO é o único habitante. Apesar de alguns problemas técnicos, com direito a paragem para um cigarro, CAIO aqueceu e acalmou o público que não se demoveu.
Rapidamente nos entregamos de novo ao abraço de suas músicas, terminando com “Amanhã” e… Enquanto João Santos canta “Eu só quero dançar” só posso dizer “e nós também, embalados por ti”. 
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João Santos como CAIO em formato banda | mais fotos clicar aqui Assim terminou o primeiro concerto deste segundo dia.  
Do palco, em voz off, ouve-se anunciar o início do espectáculo, qual show de dancetaria clássica, fazendo as devidas apresentações enquanto os músicos deste tributo entram em palco. José Pinhal Post-Mortem Experience, vestidos a preceito como já nos habituaram, começaram o concerto com o clássico “Ciganos”.
Num cenário perfeito de um romântico sofredor, preparam-se os lenços, limpam-se as bolas de cristal, suspira-se e agitam-se os braços no ar e toca a todos e a todas a canção “Perdoa-me”, onde a plateia mais rendida ao sentimento, bate forte no peito e entoa o refrão. 
“Boa noite, é um prazer estar aqui convosco” diz-nos Bruno de Seda, que de forma tão única dá voz às canções de José Pinhal, e “Baby Meu Amorzinho” marca o início do bailarico, onde se agitam ancas cheias de estilo, e dos anos 80 diretamente para uma geração que provavelmente nasceu depois disso, as canções das festas populares dos tempos das suíças e camisas de gola bem vincada, ganham corpo e alma, nestes dias que as ressuscitam e as tornam num fenómeno de revivalismo romântico. 
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Bruno de Seda em homenagem incrível a José Pinhal | mais fotos clicar aqui Em “Tinhas Que Ser Tu” o saxofone de David Machado, arrebata qualquer um e como disse o brilhante vocalista, “vale por uma orquestra inteira” e após este momento de surripiar gritos de sofrimento, Bruno de Seda tira o casaco dizendo “Eu queria manter o casaco porém, não posso!” e soltam-se gritos da plateia, a euforia instala-se quando a canção se inicia e entre mãos no ar, cabelos ao vento, mosh e até circle pit e tudo a que têm direito, o público grita e canta sem falhas nem desafinos. 
É contagiante a loucura de quem é verdadeiramente fã e homenageando José Pinhal no seu mais sincero agradecimento, grita-se no recinto do festival “José Pinhal imortal, José Pinhal imortal!” e pede-se uma salva de palmas para o grande artista, falecido há já trinta anos.
Bruno de Seda foi perfeito nas apresentações e conseguiu sempre encaixar, com trocadilhos, a música que se seguia com tudo o que estava a acontecer, frases como “Afinal não há aqui ninguém Covarde, muito bem! E, de facto, “Eu Não O Posso Negar”, deram mote a grandes momentos deste concerto.
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A figura eterna de José Pinhal na bateria de Zé Pedro | mais fotos clicar aqui Do português ao espanhol, percorreram três volumes de bonitas canções que fizeram vibrar o público e os seus mais fiéis fãs, que vestiram t-shirts com a foto de José Pinhal estampada ou usaram bonés com “Porém Não Posso” escrito. “O tempo passa rápido com um grupo tão agradável como vocês” e ouvem-se novamente os gritos “José Pinhal imortal!” e dedicam a todos os presentes e não só “ Tu És A Que Eu Quero (Tu Não Prendas O Cabelo)” e Bruno De Seda diz “agora sozinhos comigo” e o público responde, a cantar e encantar, num momento único que só as lendas o conseguem fazer. E porque “A Vida Dura Muito Pouco” cantou-se e dançou-se como se não houvesse amanhã e mesmo com, mais uma vez, uma falha de luz, o público iluminou o momento entoando num coro perfeito o refrão de “Tu És A Que Eu Quero”, parecendo não querer ver o fim deste renascimento nostálgico. 
Volvida a luz, prossegue o espectáculo fazendo-se as devidas apresentações dos músicos - Zé Pedro na bateria, Tito Santos no teclado, Nuno Oliveira na percussão, João Sarnadas na guitarra, José Cordeiro no baixo e David Machado no saxofone - estes são os José Pinhal Post-Mortem Experience e são sucesso garantido em qualquer palco que pisam. Terminaram com “Volveré” deixando essa mesma vontade de voltar e, nós, aqui ficamos a aguardar. 
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José Pinhal Post-Mortem Experience em grande estilo | mais fotos clicar aqui Há já algumas horas, aguardavam também, os fãs na primeira fila, o tão esperado concerto e eis que surgem, exatamente à hora marcada (21h50), num gigante jogo de sombras, os grandes que compõem The Legendary Tigerman. A abrir o concerto, preparando o cenário ideal, tocam “New Love” o mais recente single de Paulo “Tigerman” Furtado e de seguida, bem fluído, entra “The Saddest Girl On Earth”, do álbum ‘Misfit’ editado em 2017,  que entre o poder do saxofone de João Cabrita e a mestria dos riffs da guitarra de Paulo Furtado, sussurram-nos uma história cinematográfica que nos seduz e nos remete para os desertos e estradas californianas. 
O rock cheio de sexiness, que aqui nos delicia, passa por temas como “Good Girl” e “Naked Blues”, este último composto na garagem de Filipe Rocha (baixo e teclado) “corria o ano de 1999” e que dá nome ao álbum, editado em 2022 e “Walkin’ Downtown”, do álbum “Masquerade”, editado em 2006. 
De seguida, “o homem tigre” apresenta-nos “Uma música que fala de um homem apaixonado por uma mulher demasiado depressa com demasiada força “e tocam “& Then Came The Pain”, do álbum ‘Femina’ de 2009 e Paulo Furtado grita até ficar sem, e tirar, fôlego. 
Os solos vibrantes do saxofone de João Cabrita, levam-nos para um mundo só nosso, onde estamos à vontade para tirar a roupa e relaxar, ouvindo os sussurros de Paulo Furtado a enaltecer o mundo da energia feminina e a bateria, de Mike Ghost (substituiu Katari que já não faz parte da banda), a marcar o ritmo que tanto se quer fluido e bem espaçado como se quer vibrante e veloz, sobre a batida quente e reconfortante do baixo de Filipe Rocha. 
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The Legendary Tigerman de garras afiadas junto ao público | mais fotos clicar aqui Do universo do rock ‘n’ roll, o público passa rapidamente para o punk rock, onde Paulo Furtado com um grito a plenos pulmões anuncia “Quem é que conhece The Bellrays? Punk forever!” e “The Saddest Thing To Say” com Lisa Kekaula, não ao vivo mas a cores com voz em vídeo, faz um momento de arrepiar.
Do grito “Rock” num sopro só e demorado, à homenagem aos “Suicide” em “Ghost Rider”, com os seus sons psicadélicos a deixar-nos levar, e o grito “Rock ‘n’ roll” repetido entre Tigerman e o público, em “21st Century Rock ‘n’ Roll” levam Paulo Furtado a descer do palco, procurar as vozes e partilhar o microfone…quando de repente, o mosh com o público! Ao voltar, o homem tigre, atira a sua Gibson e salta para cima da bateria, impondo o caos em cima do palco. Isto sim é rock ‘n’ roll e ele é o rei! 
“Façam muito amor hoje, por favor! E batam nas pessoas que são más! Evitem, e só o façam se elas forem mesmo muito más! Protejam os vossos amigos de pessoas más!”  e assim termina o lendário nome do rock ‘n’ roll. 
Com os rockeiros a ter o merecido descanso na colina de relvado do recinto da Expolima,  ‘“En tus sueños”’, o nome do novo álbum do músico, editado este ano, avista-se do palco e ARON inicia o concerto com a música “Sigo”, single editado em 2020, e que o lançou no mundo da música, e levantando o copo de vinho tinto, brinda a Portugal e ao público ali presente e agradece o convite para um festival tão marcadamente português e com tantas bandas de rock. 
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A representação internacional a cargo de ARON | mais fotos clicar aqui Arón Julio Manuel Piper Barbero tornou-se conhecido por interpretar Jon no filme “15 años y un día” e Ander na série Original da Netflix “Élite”, segue o concerto preparando a plateia para dançar um pouco ao som de êxitos como “Big Drip” single editado em 2022 e “Stars” do EP ‘“Nieve”’ de 2021. Foi evidente a entrega e concentração do público e Arón Piper não pode deixar de o mencionar dizendo “Vejo muitos poucos telemóveis e isso alegra-me bastante, é sinal que me estão a ouvir!”
“Esta canção é para todas as solitárias e todos os solitários” e toca “Me Reces”, single editado em 2021 um momento de introspecção com o público bem atento em total conexão com ARON que finaliza “De todo o coração, viva Portugal!” 
Em “Rip”, single de 2021, o músico contou com a presença do convidado Omizs vindo diretamente de França, e aqui o espectáculo passa do cenário reflexivo das canções tristes para o instante de dança, continuando em “Cadillac” onde Omizs se despede dizendo “From Paris, we love you!”
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Omizs & Arón, a dupla em palco | mais fotos clicar aqui Entre brindes e mais agradecimentos, ARON foi conduzindo o público num momento de deleite, terminando o concerto com o êxito “Nieve”. 
Entram a abrir com “Tá Queimar”, último lançamento de Throes + The Shine, que logo encheu o recinto com o público a correr, atraído pelo som da festa. Aos mais céticos, estava aberta a incerteza de como manter este nível de energia durante os próximos minutos, mas rapidamente todas essas dúvidas se dissiparam, com M.ø.B dono de uma energia inesgotável, a anunciar “Estamos aqui com uma única missão: pôr o povo a suar de tanto dançar!”
Um mar de gente a saltar, braços no ar de um lado para outro numa velocidade frenética, porque assim dita o som do trio - M.ø.B na voz, Igor Domingues na bateria e Marco Castro no teclado - marcado pelo frenesim da junção do kuduro, da música eletrónica e da fúria do rock. 
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Trio Throes & The Shine sempre com aquele brilho | mais fotos clicar aqui Pela primeira vez em Ponte de Lima, o trio que junta Portugal e Angola, não se poupou de desembaraços e rapidamente fez das terras do Vale do Lima, sua casa. 
Músicas como “Guerreros”, do álbum ‘Wanga’ de 2016 e “Dombolo” do álbum ‘Mambos de Outros Tipos’ de 2014 fizeram “o povo” efetivamente suar com Mob a não tocar sequer no chão, tanto eram as molas dos seus pés. 
Incendiaram todo o festival e ninguém ficou parado, entre o desce e sobe a saltar, aos gritos e mãos no ar, os Throes + The Shine fizeram do recinto sua casa e arrumaram-na como bem quiseram. Gritando “Esta casa é nossa!” Mob pede para que se abra um corredor entre a plateia e esta responde prontamente e, com uma rapidez digna de um verdadeiro furacão, Mob percorre o corredor aberto até à régie, fazendo aí todo um tipo de performance artística no meio do público sem que as alas que fez abrir, se fechassem. 
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Mob Dedaldino e o seu poderio infindável | mais fotos clicar aqui Valeu tudo neste concerto, menos ficar parado, e entre felicidade, histeria, suor, festejos e confettis fizeram o chão tremer. O trio explosivo é incansável e quer ver toda a gente ao rubro, dando os parabéns à organização do festival, despedem-se e, entre braços que se movem freneticamente no ar a pedir mais festa, Mob responde: “Sobe, sobe, sobe, vem rápido!”, o público ouviu, subiu e o palco encheu porque quem é da festa quer toda a gente na festa! “Obrigado foi do caralho!” e assim se despediram anunciando o lançamento do novo disco para breve. Fiquem atentos!
Com estilo e ternura, assim se iniciou mais um concerto desta segunda noite já bem composta, e com apenas o toque da bateria e guitarra entram em palco “Boa noite, está tudo bem? Nós somos os Capitão Fausto, muito obrigada por estarem aqui!” 
Sobre eles, Tomás Wallenstein (voz e guitarra), Domingos Coimbra (baixo), Francisco Ferreira (sintetizadores), Manuel Palha (guitarra e teclado) e Salvador Seabra (bateria), diz-se que são a voz de uma geração e aqui, em Ponte de Lima, ouviram-se os lamentos e indecisões de todas as gerações juntas e sincronizadas com as melodias tão próprias da banda. 
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Capitão Fausto de regresso ao Alto Minho | mais fotos clicar aqui Iniciaram o concerto com “Morro na Praia” do álbum ‘Capitão Fausto Têm Os Dias Contados’ editado em 2016 e logo nos deixamos levar pela singular empatia de quem canta e conta histórias que nos são tão familiares.
A banda que frequentemente grava no Minho disse “Estávamos cheios de saudades de tocar no norte e quanto mais em cima mais em casa” agradecendo o convite para estar “a 20 minutos” onde gravaram alguns dos seus álbuns. E de álbuns estão os Capitão Fausto bem servidos e mostraram-no neste concerto, onde visitaram temas dos seus quatro, desde o ‘Gazela’, o primeiro de 2011, ao último ‘A Invenção Do Dia Claro’, editado em 2021.
Da teimosia de “Maneiras Más”, do álbum ‘Pesar O Sol de 2014, sentimos num ápice a rebeldia das palavras passar para um outro mundo e o solo do teclado de Francisco Ferreira conta histórias e brilha,  fazendo-nos entrar em êxtase e levitar… De  seguida, baixam-se as luzes, o ambiente no palco muda, tons de vermelho intimista com pequenas luzes amarelas lá trás invadem o ambiente, e surge “Pesar o Sol”, um momento instrumental penetrante dos sons mais puros dos Capitão Fausto onde nos faz viajar com o solo da guitarra de Tomás Wallenstein, numa pureza do rock introspectivo, que passa num tom gemido,  para a guitarra de Manuel Palha, que embala a mesma voz e faz a guitarra gritar. “Peço uma salva de palmas para Manuel Palha, o nosso guitarrista e também para a organização deste festival!” diz Wallenstein.
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Tomás Wallenstein sempre comunicativo e empenhado | mais fotos clicar aqui Numa despedida difícil, pelo menos para o público que não queria ver o fim desta relação, e onde os sons nostálgicos embalaram os irremediáveis românticos e os deixaram a suspirar, “Os Fausto” souberam guiar este fim de viagem e com um tom de festa e celebração lá foram conduzindo o público para um final feliz e terminaram com “Boa Memória” para que não restassem dúvidas que eles estiveram aqui para nos fazerem ver da mesma forma, o início e o fim. 
Num universo de bonecas histéricas que brincam com a própria ironia, os israelitas BĘÃTFÓØT  trouxeram-nos uma performance cheia de recados e mensagens sobre a loucura instalada. Adi Bronicki fez de uma mesa, o seu palco, por estar impedida de dançar por conta de um tornozelo partido, e enquanto esperneava soltava mensagens de loucura orquestradas por Udi Naor (Co-fundador dos Red Axes) que a foi espicaçando. A dupla soltou o pânico no recinto e fez-nos soltar os coletes de força e ouvir os ecos de loucura sem medos.
Ironicamente, Adi Bronicki anuncia “You got to love a foot if you have beat” e sem poder pousar o pé, faz a festa deitada, anunciando “We are from Tel Aviv and we have a thing to say about it: Tel Aviv is death!!” 
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Udi Naor dos BĘÃTFÓØT | mais fotos clicar aqui Sem muitos elogios à própria cidade, a dupla não se conteve na exaltação à cidade de Braga, onde estiveram recentemente em outubro, podendo até compor lá alguns dos temas que aqui foram apresentados, como por exemplo, “BLÓODFLØW” e “KIŃG~TRÃSH”. 
Do cansaço à loucura, este segundo dia de festival foi de tirar o fôlego e não podia ter sido melhor e mesmo com alguns percalços técnicos, que rapidamente foram resolvidos, a experiência foi magnífica. O Festival Ponte d’Lima está quase a terminar mas…ainda muito está para acontecer!
Foto-reportagem completa deste dia: Clicar Aqui
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Público em êxtase com Mob | mais fotos clicar aqui Texto: Catarina Rocha Fotografia: Tiago Paiva
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thoughtsaboutlife23 · 2 years
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היפסטרים אוהבים?
17/12/21
beach house - esp
damon albarn - daft wader
deafheaven - in blur
arca - prada
jarv is - must i evolve (david holmes and and keefus ciancia's unloved rework)
los bitchos - the link is about to die
BĘÃTFÓØT - BLÓODFLØW
לוקץ וטל טירנגל מארחים את סוויסה - סתום ת'פה
metronomy x sorry - out of touch
מבוא הדודאים וטדי נגוסה - תהליך
robag wruhme - avo thal
proc fiskal - Recall [Throate Achres]
a certain ratio - bouncy bouncy
martina topley bird - weasel
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deafheaven - פילטר או חליטה קרה?
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thnksfrthrvw · 5 years
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TRACKS OF THE WEEK - #20
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French Alps Tiger - Tell A Lie
French Alps Tiger are named after the elusive tiger found only in the French Alps of South Wales, and their new single ‘Tell A Lie’ peaks in jangly and fuzzy surf rock and troughs in slacker indie rock. It’s a perfect summer jam, nothing too serious, but all the more fun.
BĘÃTFÓØT - HÂSHMÂL
Channeling Happy Mondays if they took psychedelics with Die Antwoord and Infected Mushroom, Tel-Aviv based producer BĘÃTFÓØT launches his new solo project inspired by stoner acid-pop and 90s garage punk. ‘HÂSHMÂL’ has the gobby aggressive confidence of Kasabian in the vocals, but sludges on a bad-trip in the instrumentation. Twists and turns around every corner, this track is manic and chaotic, dark yet bursting with colours.
Guidon Bear - Magellanic Cloud
Guidon Bear is formed of Olympia songwriter Mary Water (Little Red Car Wreck), Pat Maley (Lois, Courtney Love) and E. Michael Bradley. ‘Magellanic Cloud’ (meaning two irregular dwarf galaxies) is an ultimate indie sad-grrrl powerhouse, evoking 90s greats PJ Harvey and Alanis Morisette who deliver sass in a cut-throat dry manner, but also wouldn’t be amiss on a contemporary label like Hardly Art. ‘Magellanic Cloud’ is poetic straight from the diary stuff, like the nerdy girl at school who reads Sylvia Plath and listens to Sonic Youth on repeat.
DefByMisadventure - n0maliz0
DefByMisadventure is an Irish doctor specializing in emergency medicine. We aren’t really sure what that means, but after a listen to ‘n0maliz0′ you don’t really need to question it. This track splices and mixes world music with bassy hip-hop, sparkling house music and trickling electropop, for something unlike anything else on this planet, or universe rather.  
Isaac Dunbar - woman on the hills
It’s hard to believe U.S singer/songwriter Isaac Dunbar is just sixteen years old. ‘woman on the hills’ is soulful alternative R&B, where synths glisten in the background like diamonds in the night sky. Isaac feels wise beyond his years, like an omnipresent being; his lyrics tell a forbidden tale, where you want to be the main character.
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freitagsmedien · 3 years
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BĘÃTFÓØT Das Einfrieren der vergangenen 18 Monate, dieses sedierte Warten auf Tauwetter, unterbrochen nur vom Gebrüll halb- bis hartrechter Realitätsverweigerer und gelegentlichem Startkregengewitter, der anderthalbjährige Stillstand also hat den Vernunft- und Empathiebegabten von uns schmerzhaft vor Augen geführt, wie wichtig Eskalation ist. Ausrasten, Selbstentfesslung, am besten bei der…
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View On WordPress
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weekendance · 4 years
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THE TUESDAY TAPES MARTEDÌ 20 OTTOBRE 2020 1) THE CHAMBERS BROTHERS > Time Has Come Today 2) POTTER NATALIZIA ZEN > Gennaio 3) SAULT > Monsters 4) BĘÃTFÓØT > Dreamz 5) ACID BABY JESUS > Harvest 6) PLACEBO* > Polk 7) PLACEBO** > Poppy Dance 8) LISFR∀NK > Feel It (Your Body, My Body) 9) THEUS MAGO > Apache Nights (Chicken Lips mix) 10) KISK feat. ONEBOY > Apple Moon 11) E.S. FUNK > Shake Your Body (At the Disco) 12) FRENTE! > Open Up Your Heart and Let the Sun Shine in 13) MOHAMED MANSOUR > Ahlamna el Helwa (PS: se non visualizzate il widget, lo streaming della puntata è QUI)
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Red Axes adding their signature touch to some new material on their own imprint Garzen.
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letnoun · 5 years
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Écouter / acheter: BĘÃTFÓØT - De Vibez (Samim Version) ft. Gabriel Broid & Xen de BĘÃTFÓØT
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thoughtsaboutlife23 · 2 years
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מארז
12/11/21
a certain ratio - big boy pants
martina topley bird - love
howie lee -  光阴向太阳 (Time to the Sun)
michael stipe - sunday morning
re;not - Cyber to hell or Travelling between the Dogmas
BĘÃTFÓØT -  ☯ LĀŸF ☯
amyl and the sniffers - capital
רביד פלוטניק - קוקוריקו
For Those I Love -  I Have A Love (Overmono Remix)
tirzah - hive mind
אקו - עפה עליך x אופירי
מסילת ישרים - בן תמותה
Proc Fiskal - Thurs Jung Yout
christin killer - main theme
טדי נגוסה - מה הם כבר עשו
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טדי נגוסה - שוב בידוד?
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thoughtsaboutlife23 · 3 years
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מרחוק
8/10/21
eran nave - Boy meets the beast
Cattivo - Link Wray morphine dream
lucid express - Hotel 65
ויתרתי - איך זה שבסופר יש הכל כל הזמן
dialgo - PapaMama
the bug – Demon (ft. Irah)
spirit skinned – ancient trust
hampton the hamster - The Hamsterdance Song
BĘÃTFÓØT – FUN
amyl and the sniffers - Guided by Angels
גיא חליוה – חתונה
tricky - Like a Stone (trentemøller Remix)
חנה וחסיבה – ילדה
ziggy ramo – good things
אלי לס – העמל 6
darkside - Spiral
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spirit skinned - נראה לך שהאדם בא מהקוף?
Artwork  by Nozomi Arasawa            
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thoughtsaboutlife23 · 4 years
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אולי כן אולי לא
11/9/20
wire - hung
kelketla! - future toyi toyi
the samoors - altogether
dream wife - hasta la vista
רגל סברס - בנאדם טוב
muslimgauze - kurds eye view
tricky - hate this pain
BĘÃTFÓØT   - dreamz
tom of england - neon green
the mauskovic dance band - venture phase
run the jewels - goonies vs. e.t.
זיו - מזל טוב זיו
son of aaron - all the times
or zigelbaum - i won't do what i'm told
ג'אזז וסאבו - הרוקדים
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tricky - פחות אבל עוד כואב
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thoughtsaboutlife23 · 2 years
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מחשבות על החיים מסכמת את 2021 – היה מוזר
24/12/21
arca - madre (ft. oliver coates)
BĘÃTFÓØT - ??? FUN ???
king gizzard and the lizard wizard - k.g.l.w
gnod - regimental
arab strap - kebabylon
the hold steady - the feelers
hassan ibn ali - epitone
אלי לס - ליבי
the avalanches - we will always love you (ft. blood orange)
טדי נגוסה - צריך קצת
ziggy ramo - white lies
sons of kemet - for the culture (ft. d double e)
the upsetters - no peace dub
car culture - earl gray
ניר מטרסו - מטמון
metronomy x biig piig - 405
אדו - בידוד זה כיף
lcy - bite off the hand that feeds you
overmono - diamond cut
wc - היינו מסטולים
thirdface - grasping at the root
amyl and the sniffers - guided by angels
pigs pigs pigs pigs pigs pigs pigs - hot stuff (ft. the lovely eggs)
kapitan - Smile (ft. Pharaoh & Yogg)
burial - chemz
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burial - hooky, rushy and loved up
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thoughtsaboutlife23 · 2 years
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התרגלנו?
26/11/21
ill considered - Pearls
lorde - Hine-i-te-Awatea - Oceanic Feeling
st germain - rose rouge (nightmares on wax rerub)
טונה - יום קיץ
amyl and the sniffers - choices
BĘÃTFÓØT -  TOTALLY SOBER
Courtney Barnett - I’ll Be Your Mirror
billie strings - this old world
ניר מטרסו - מטמון
banoffee - tapioca cheeks
mazeppa - arms
רביד פלוטניק - שלווה בארמונותייך
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lorde - לא הבנתי מילה ממה שאמרת
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