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#Desviantes
edsonjnovaes · 2 years
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Homem cai ao tentar fazer slackline
Homem cai ao tentar fazer slackline
🚨 VEJA: Homem cai ao tentar fazer slackline nas alturas. pic.twitter.com/Tr4dJEPURQ— POPTime (@siteptbr) December 15, 2022 VEJA: Homem cai ao tentar fazer slackline nas alturas. POPTime – @siteptbr. 1:32 PM · Dec 15, 2022 Homem cai ao tentar fazer slackline nas alturas #shorts – TOP LANCE. 15 de dez. de 2022 O slackliner Andy Lewis (Sketchy) completou o percurso de 12 metros no highline mais…
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joycesoarespsi · 6 months
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Criatividade em uma sociedade cansada?
A cisão entre cognição e afeto e, como tal, a ruptura da personalidade e dos sentidos e significados que formam o nosso núcleo motivacional, são processos em causa fortemente influenciados pela dinâmica social da divisão de classes e pelas leis de acumulação e consumo, visto que, como seres histórico-sociais, somos impactados pelo modo de produção vigente. Nesse sentido, a alienação não é apenas a alienação do produto do trabalho, mas a alienação da atividade humana como um todo, do gênero humano e das relações, de modo que as possibilidades de desenvolvimento diferem significativamente para a classe trabalhadora — a que vende sua força de trabalho por um salário. As oportunidades de humanização ficam restritas àquilo que a classe consegue ter acesso, apenas garantindo a reprodução do seu lugar social. Como, nesse contexto, podemos falar em criatividade? Em desenvolvimento humano? Em “autoconhecimento” ou "aprimoramento de habilidades", quando as condições concretas são limitantes?
Com essas indagações em mente, podemos apontar não para uma resolução definitiva ou para uma sequência de dicas "infalíveis", mas para uma forma de resistência que se inscreve na contradição: buscar desnudar o real para agir criticamente e sem idealizações, compreendendo que o sintoma também pode ser uma forma de inconformismo; o papel da psicoterapia pode ser limitado, dadas as condições por vezes individualizantes e seu histórico atrelado a uma ideia de "domesticação e normalização" de formas desviantes de ser, mas podemos repensar este espaço como o espaço da potencialização de um sujeito ativo, que tensiona o que está "dado" pelo modelo de sociedade, repensando a sua inserção na realidade (o que produz afetos positivos versus o que reserva um lugar de subjugação), buscando práticas que façam sentido para si e o amparem nesta inter-relação, bem como trocas com o outro que o fortaleçam e movimentem.
Artigo que serviu de base: ALMEIDA, MR de; SCHÜHLI, Vitor Marcel. Psicopatologia e Psicologia sócio-histórica: notas preliminares. Anais do Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo, Florianópolis, SC, Brasil, v. 9, 2011.
➡️ Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️ Atendimento online para todo o Brasil
➡️ Voltado às mulheres
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amamaia · 4 months
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Você também escuta?
enigma pra acender feitiço no brilho
Quando minhas mãos forem asas, desejo voar beirando o amor que perfuma o beijo entre mar e areia.
E abrir abismos nos sulcos dos troncos pra olhar o visgo dos líquidos percorrendo a sinceridade de cada caminho.
Quando a Lua desenha o ritmo insondável das sombras que sabem tanto de mim, retorno ao quase delírio da ambivalência sedutora desprendida a cada giro.
Da saudade só eu sei o quanto.
E o que há após o infinito da Morte?
Digo que há a Dança, exaltada, desviante, impetuosa, petulante.
A Dança da serpente luminosa que se faz de ponte entre os mares-espelho do meu altar.
Brinco nos fachos sorrateiros mergulhados nos ruídos literais que se erguem agudos quando meu coração ressoa a festa que pulsa inteira em cada encontro na Noite.
Renasço no laço.
Sim. Ainda estou aqui. Cresço além dos ais, porque ouso dizer. Quero ser mais.
Sim. Feiticeira. Curandeira. Cúmplice.
E tudo está tão no princípio que a gargalhada sabe ser livre e olhar no fundo de meu veneno pra escolher permanecer.
No risco, as curvas são marcas da Fonte, guardiãs dos segredos, convites em qualquer direção.
Paixão. Movimento. Vida.
Você também escuta?
.xxx.
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spookyco · 1 year
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Filmes de Terror Com Mulheres F*das
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Filmes de terror são comumente estrelados por personagens mulheres que necessitam de resgate ou são as primeiras a morrer. Também é comum ver mulheres sendo representadas de maneira sexualizada, estúpida e ingênua, características que não representam a realidade de muitas. 
Por isso, no dia 8 de março (Dia das Mulheres) resolvemos celebrar e enaltecer alguns filmes de terror que possuem mulheres f*das! Muitas dessas atrizes dão vida à personagens empoderadas e que não correm do perigo. Nessa Dia das Mulheres, está na hora de falarmos sobre representação feminina forte e consciente, que representam as reais situações de mulheres que enfrentam machismo, relacionamento abusivos, sistemas opressores e questões sobre maternidade. 
Os filmes de terror indicados abaixo são provas de que é possível levantar debates nesse meio ao colocarem mulheres como protagonistas. Portanto, celebre o dia de hoje lutando contra o mal junto à essa mulheres! 
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
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“Midsommar: O Mal Não Espera a Noite” é um filme de 2019 dirigido por Ari Aster. O trama conta a história de Dani (Florence Pugh) que está em um relacionamento em ruínas com seu namorado Christian (Jack Reynor). Ao sofrer uma grande tragédia na sua vida, Dani resolve viajar com Christian para conhecer uma remota comunidade na Suíça.
Ao chegar lá, Dani começa a enfrentar seus traumas e seu relacionamento deteriorado. Convivendo com pessoas de costumes estranhos e até mesmo assustadores, a protagonista se pergunta se merece permanecer em um namoro não valorizado e se ela mesma estava satisfeita com a vida que estava levando. 
Apesar do desenvolvimento psicologicamente pesado e assustador, comum dos filmes de Ari Aster - como “Hereditário” -, muitas mulheres podem se identificar com a confusão de identidade e a dor do relacionamento de Dani. O filme é excelente em mostrar o forte crescimento da personagem e como ela caminha para sua independência. “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite” é um ótimo filme para celebrar a libertação feminina. Nota IMDB: 7,1/10 Nota Spooky Co.: 8/10
A Bruxa
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“A Bruxa” é de 2015 e foi dirigido por Robert Eggers, o mesmo diretor do mais recente longa “O Farol (2019)”. A história conta a vida de uma família de New England em meados de 1630, que vive isolada e é fortemente devota ao cristianismo. As coisas começam a ficar estranhas quando o caçula de cinco filhos desaparece e a plantação da família morre. Quando sinais demoníacos começam a aparecer a família se volta contra a filha Thomasin (Anya Taylor-Joy) que é acusada de bruxaria.
Historicamente, a bruxaria é associada à mulher para representar uma figura desviante e pecaminosa. No século XVI, a Igreja Católica perseguia mulheres por meio da Inquisição com a desculpa de que elas seriam bruxas. Por isso, existem elementos de sexualidade e independência feminina que são associadas ao satanismo durante o filme. A protagonista Thomasin interpreta bem o papel de uma mulher que explora essas questões ao mesmo tempo que está inserida em um cenário perturbador.
Além de ser um ótimo filme de terror psicológico e tensão, “A Bruxa” é bem sucedido em iniciar um debate sobre a associação da figura feminina com o mal. Nota IMDb: 6,9/10 Nota Spooky Co.: 7,5/10
Um Lugar Silencioso
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“Um Lugar Silencioso” estreou em 2018 e foi dirigido por John Krasinski. O filme se passa em um cenário pós-apocalíptico onde o mundo foi dominado por criaturas que não conseguem ver, mas conseguem ouvir muito bem. Uma família formada pelos 2 pais e seus 2 filhos são obrigados a viver em completo silêncio para não encontrarem seus terríveis destinos.
Durante o filme, somos apresentados à uma dos protagonistas, a matriarca da família Evelyn Abbott (Emily Blunt). Evelyn sobrevive ao apocalipse grávida (!!!) após já ter perdido um filho. Um dos momentos mais tensos do filme acontecem quando ela está prestes à entrar em trabalho de parto. Além desse, Evelyn faz bem o seu papel de mulherão da p**ra ao enfrentar criaturas mortais ao mesmo tempo que desempenha sua maternidade.
O filme é torna-se incrível ao construir um suspense através do silêncio e as cenas de tensão são de roer os dedos! Confira Evelyn em “Um Lugar Silencioso” e não perca a estreia de “Um Lugar Silencioso II” que estreia no Brasil em março. Nota IMDb: 7,5/10 Nota Spooky Co.: 8/10
O Babadook
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“O Babadook” é um filme australiano de 2014 dirigido por uma mulher, Jennifer Kent. A história conta a vida da mãe solteira Amelia (Essie Davis) e de seu filho Samuel (Noah Wiseman). A trama se desenrola quando mãe e filho começam a ser perseguidos por uma entidade de um livro infantil que eles liam juntos, o Babadook.
“O Babadook” aborda brilhantemente questões sobre maternidade. A protagonista encontra-se em um estado quase depressivo depois de perder o marido no mesmo dia que ganhou seu filho, além de ter que lidar com uma criança que a sufoca e isola do resto do mundo. Quando Amelia começa a ser perseguida pelo Babadook ela imediatamente tem o instinto de proteger o filho. Porém, ela passa a ser assombrada por muito mais que um espírito ao se deparar com suas próprias questões de mãe e mulher.
“O Babadook” surpreendeu muitos com uma forte personagem assustador e uma protagonista que muitas mulheres mães podem se identificar. Nota IMDb: 6,8/10 Nota Spooky Co.: 7/10
O Silêncio dos Inocentes
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“O Silêncio dos Inocentes” é de 1991 e foi dirigido por Jonathan Demme. O filme conta a história de uma jovem trainee do FBI, Clarice Starling (Jodie Foster) que está tentando avançar na carreira. Clarice é então colocada em um caso para investigar uma série de assassinatos atribuídos à um serial killer e para isso deve pedir ajuda à um outro infame assassino, Hannibal Lecter.
Clarice faz-se uma protagonista extremamente forte e presente apesar de ser constantemente diminuída por seus superiores. Inicialmente, o supervisor de Clarice a manda para conversar com Hannibal unicamente pelo fato dela ser mulher e pensar que poderia reduzi-lo à dizer coisas. A agente, entretanto, acaba fazendo um trabalho surpreendente tanto com Lecter quanto com seu caso de serial killer. Clarice acaba se tornando um ótimo exemplo de uma mulher que triunfa em um meio dominado por homens.
Para quem gosta de filmes investigativos, recheados de suspense, assassinos seriais e uma protagonista badass, “O Silência dos Inocentes” é um clássico atemporal! Nota IMDb: 8,6/10 Nota Spooky Co.: 9/10
Gostou das indicações? Conhece algum filme de terror com protagonista mulher que não foi citado acima? Então deixa sua recomendação aí nos comentários!
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keenlandcatlover · 1 year
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enquanto ainda sou jovem
23 a idade do sucesso? nas circunstâncias em que me encontro se pinta como uma espécie rara de desespero. o que me intriga é saber que não estou de fato desesperada. temo não saber explicar o fenômeno. ainda não cheguei a esse nível, queridissima clarice. digamos que eu ainda não tenha aflorado meu lado lispector da coisa. desviar daquilo que de fato quero falar se torna aparente. por isso, penso que quando alguém se torna muito triste a níveis absurdos de melancolia, a pessoa de fato começa a se sentir livre. viu, não saberei explicar. há algo de libertador em não vislumbrar a velha luz no fim do bom e velho túnel. é que você começa a se enxergar como parte da própria escuridão. há a sua e aquela que te rodeia. se acostumar com algo que é ruim não faz bem para minha saúde. bom, eu não vejo assim. e não é que eu queira me contrariar. mas acho que faço parte daquela porcentagem que é a desviante. não existe alguma coisa assim na ciência? bom, uma vez que eu não sei muito sobre ciência .. um coisa curiosa é que eu nunca vou além, deixo que meu pensamento faça este árduo trabalho. eu negocio muito com a vida, ela me tira de um lado e eu vivo demasiadamente do outro. (só pessoas que pensam de forma demasiada, irão entender o argumento anterior). tudo bem. é uma revolução contraditória. leva tempo pra se chegar lá. outro dia, é só mais um. a conclusão dos fatos está fora de questão.
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jaimendonsa · 6 days
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TRÊS ENSAIOS SOBRE TEORIA SEXUAL, Sigmund Freud
e-book grátis TRÊS ENSAIOS SOBRE TEORIA SEXUAL, Sigmund Freud
Edição em Português e Alemão
TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA SEXUAL  (no original em alemão, Drei Abhandlungen zur Sexualtheorie) é uma obra seminal de Sigmund Freud, publicada pela primeira vez em 1905. Neste livro, Freud apresenta suas ideias fundamentais sobre a sexualidade humana, uma área que ele acreditava ser central para o desenvolvimento psicológico. A obra é composta por três ensaios interconectados, nos quais Freud explora a sexualidade desde a infância até a vida adulta, desafiando muitas das concepções sociais e científicas da época.
No primeiro ensaio, Freud discute a sexualidade infantil, que até então era um tema amplamente ignorado ou negado pela sociedade. Ele argumenta que a sexualidade não surge apenas na puberdade, mas está presente desde os primeiros anos de vida. Para Freud, a sexualidade infantil se manifesta de maneiras não genitais e através de várias fases, conhecidas como as fases oral, anal e fálica. Nessas fases, a criança experimenta prazer por meio de diferentes partes do corpo (como a boca e o ânus), e isso se conecta ao desenvolvimento de sua personalidade.
Freud introduz a ideia de "pulsões parciais", que são formas primitivas de prazer associadas a diferentes áreas do corpo e que, gradualmente, se integram para formar uma sexualidade adulta. Esse conceito desafiou a visão moralista e repressiva da época, que via as crianças como essencialmente assexuadas.
No segundo ensaio, Freud aborda o conceito de "perversões sexuais". Ele argumenta que todas as formas de comportamento sexual adulto, inclusive as que a sociedade rotulava de perversas, têm suas raízes nas fases do desenvolvimento infantil. Para Freud, a distinção entre "normal" e "anormal" na sexualidade adulta é arbitrária, pois o que é considerado perverso pode ter origem em pulsões infantis que foram reprimidas ou redirecionadas.
Freud introduz o termo "desvio" para se referir a comportamentos sexuais que não seguem o padrão reprodutivo (heterossexualidade genital), e sugere que todos os seres humanos apresentam, em algum nível, tendências sexuais desviantes que são, em grande parte, moldadas e reprimidas pela cultura.
No terceiro ensaio, Freud analisa o desenvolvimento sexual na puberdade e a transição para a sexualidade adulta. Ele descreve a puberdade como um período de reorganização das pulsões sexuais infantis, onde essas pulsões se integram em um comportamento sexual genital mais direcionado à reprodução. Nesse processo, o complexo de Édipo desempenha um papel crucial, com a criança resolvendo seus sentimentos conflitantes em relação aos pais e redirecionando suas pulsões para parceiros fora da família.
Freud também discute a importância da repressão sexual, sugerindo que o processo de socialização envolve a repressão de muitos impulsos infantis. No entanto, ele adverte que a repressão excessiva pode levar a neuroses e outros distúrbios psicológicos.
Os TRÊS ENSAIOS SOBRE A TEORIA SEXUAL causaram grande impacto e controvérsia. Freud desafiou as normas da época ao sugerir que a sexualidade está presente desde a infância e que comportamentos considerados desviantes fazem parte do espectro normal do desenvolvimento sexual. Suas ideias foram atacadas por conservadores e revolucionaram a forma como a psicologia e a psiquiatria abordavam o comportamento humano.
Essa obra de Freud continua a ser uma das fundações da psicanálise e da compreensão moderna da sexualidade. Mesmo que algumas de suas teorias tenham sido criticadas ou reformuladas, sua visão sobre a sexualidade como um fator central no desenvolvimento humano permanece influente até hoje.
Leia, gratuitamente, TRÊS ENSAIOS SOBRE TEORIA SEXUAL, Sigmund Freud: https://bit.ly/3oC9MLj
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pacosemnoticias · 11 days
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GNR realiza ações de sensibilização em escolas para regresso às aulas
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje para assinalar o regresso às aulas um conjunto de ações de sensibilização relacionadas com segurança e comportamentos inclusivos dirigidas ao alunos, professores e encarregados de educação em cinco mil estabelecimentos escolares.
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Em comunicado, a GNR indica que as ações de sensibilização, que têm início hoje, dia em que arranca o ano letivo, e terminam dia 16, visam chamar a atenção para a "necessidade de adoção de comportamentos de autoproteção, ao nível da segurança em geral, de comportamentos inclusivos no seio da comunidade e prevenindo comportamentos desviantes da ordenação social".
Durante a campanha, no âmbito do Programa Escola Segura (PES), que celebra 32 anos de existência, a guarda dará a conhecer os militares responsáveis pelo programa na respetiva escola, com a distribuição do número de contacto destes.
Os militares da guarda vão alertar para os perigos do bullying e do 'ciberbullying' para que a comunidade escolar esteja atenta para os sinais mais comuns de bullying e que saibam reagir e prevenir este tipo de crime.
"As Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), que incluem cerca de 400 militares, irão promover em exclusividade ações de sensibilização no âmbito da segurança na rua, em casa e ainda no âmbito da segurança rodoviária", refere também a GNR na nota.
No âmbito das ações, a GNR vai abordar igualmente segurança no transporte dos alunos para a escola, sendo importante alertar os condutores para a utilização dos cintos de segurança e dos sistemas de retenção para crianças.
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filosofiaintegral · 2 months
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Nietzsche sobre a Irracionalidade do Empirismo e da Ciência
Quem tiver acompanhado a história das ciências particulares encontrará em seu desenvolvimento um fio condutor para a compreensão dos processos mais comuns e mais antigos de todo “saber e conhecer”: lá como cá se têm as hipóteses apressadas, as fabulações, a boa e estúpida vontade de “crer”, a falta de confiança e de paciência que se desenvolveram por primeiro — nossos sentidos aprendem tardiamente, e não aprendem de todo a ser órgãos de conhecimento sutis, fiéis e prudentes. Em certa circunstância, nossos olhos têm por mais cômodo reproduzir uma imagem criada já muitas vezes a se fixar no que há de desviante e novo em uma impressão: essa última tarefa exige mais força, mais moralidade. Ouvir algo novo é penível e difícil aos ouvidos; temos por ruim ouvir música estranha. Ao ouvir outra língua, involuntariamente buscamos transformar os sons ouvidos em palavras que nos soem mais familiares e como que “de casa”; foi assim que fez, por exemplo, o alemão de outrora, quando ouviu o termo arcubalista e o transformou em Arbrust [balista]. Também o novo depara com o que há de inamistoso e resistente em nossos sentidos; e de modo geral já em nossos “mais simples” processos de sensibilidade prevalecem afetos como medo, amor, ódio, incluídos aí os afetos passivos da preguiça. Assim como hoje um leitor não lê as palavras (ou sílabas) individuais em uma página — em vez disso, de vinte palavras destaca aproximadamente cinco ao acaso e “adivinha” o sentido que presumivelmente cabe a essas cinco palavras —, tampouco vemos uma árvore de modo preciso e completo, no tocante a folhas, galhos, cores e forma; para nós é muito mais fácil, tomando-se a árvore, fantasiar algo aproximado. Mesmo em meio às mais raras vivências, procedemos desta mesma forma: nós inventamos a parte maior das vivências, e quase não há como nos forçar a não contemplar um processo como “inventores”. Tudo isso quer dizer: somos fundamentalmente, e desde tempos imemoriais, habituados a mentir. Ou, para expressá-lo de modo mais virtuoso e mais hipócrita, mais agradável, em suma: é-se mais artista do que se sabe. Em uma conversa animada vejo frequentes vezes a fisionomia de uma pessoa com quem falo em conformidade com os pensamentos que ela expressa, ou que acredito ter evocado nela, com tamanha nitidez e sutileza de caracterização que esse grau de nitidez ultrapassa em muito a força de minha capacidade visual: a sutileza do jogo muscular e da expressão dos olhos deve ter sido sido fabulada por mim. É provável que a pessoa fizesse outra cara, talvez nenhuma.
— Friedrich Nietzsche. Além do Bem e do Mal. São Paulo: Edipro, 2019, p. 124-125.
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Série Autoficções de isolamento
Fotoperformance/2020 A criação de imagens autoficciográficas atravessa meu corpo como órbitas desviantes no epicentro do caos. O cotidiano repetido,  o estado de suspensão, os momentos de intimidade e isolamento, me procurando e me perdendo nos cantos da casa. A sensação de sermos corpos sós e ao mesmo tempo corpo coletivo emaranhado nas biogeografias de vulnerabilidades. As experiências de isolamento durante uma pandemia mundial servem como dispositivo para criação de retratos autoficcionais e reflexões sobre a ausência do toque, os traçados dos (não) encontros, os objetos cotidianos e a crise planetária.
Curva ascendente > milhares de corpos fora da órbita-Brasil com traços graves de autoritarismo e ação genocida do estado Rota de fuga > orbitar pelo desvio em sobrevivências autoficcionais
Performance de Ana Reis Fotografias de Ana Reis, Henrique Santana e Mari Ra Chacon
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troviai · 3 months
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Caminhava, adentrando o espaço entre lembrar e esquecer
me retornei a você e na rapidez de um olhar desviante: te vi
Com o peito batendo em cadência bruta
nesse instante, o tempo se dilata
te conheço há séculos e você permanece estranha
Vejo suas costas, não codifico seus conteúdos
me sinto um espelho atrasado
olho sem retorno
E você sai, como se fizesse isso sempre, da mesma forma que se abandona um vagão
Vaga eu fico.
Chego na luz, retomo a consciência
enlouqueço de vez.
Acredito que isso ocorra no lapso do ser e do foi
campo liso de fluxos
E quando penso em você, não consigo compor seu rosto
em uma batalha de sinapses: te chamo pelo meu nome
Nunca desejei tanto esquecer
e
jamais amei tanto me lembrar de você
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brasilsa · 9 months
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#repost@lianacine Nenhum tipo de violència contra as pessoas autistas deve ficar impune. A decisão que fez um vereador do PL. perder seu mandato por agredir uma criança autista de apenas 11 anos deve ser um exemplo para outros casos que ocorreram nos últimos dias, inclusive de quem deveria, na verdade, representar o povo.
A agressão aconteceu no começo de outubro, quando Bambam, vereador de Baturité, no Ceará, torceu o braço e pressionou o rosto da criança com diagnóstico de TDAH e TDO contra uma parede. Em momentos posteriores à agressão, o então vereador se manifestava sobre o caso e dizia que o menino tinha "conduta desviante".
O caso lamentável envolvendo o ex vereador ressalta a necessidade de maior sensibilidade e informação sobre essas condições, como nosso mandato tem feito desde o início. Que esta decisão sirva como exemplo de quebrar o ciclo de impunidade.
#PraTodoMundoVer: arte com destaque vermelho, esta escrita a palavra URGENTE em seguida a frase: Vereador do PL perde mandato por agredir criança autista. Fim da Descrição.
#Respeito#Inclusão#autismo#tdah#tod#lianacirne
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fontenews · 10 months
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"FOI NO 1º TURNO" - ANÁLISE DE UM GRUPO BOLSONARISTA NO TELEGRAM APÓS AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2022
Com o barateamento dos smartphones e o acesso massivo a redes sociais e aplicativos de mensagens, a internet passou a influenciar profundamente a comunicação política e o processo eleitoral no Brasil e no mundo na última década. 
Cesarino (2020) define como populismo digital o mecanismo no qual os participantes dessas redes digitais - notadamente de extrema direita -, mesmo sem nenhum tipo de direcionamento explícito, agem de forma organizada, produzindo conteúdos coesos e orientados a um direcionamento específico, seguindo o mesmo padrão discursivo e estético. Ela aponta que, diferentemente das eleições americanas em 2016, quando eclodiram os escândalos da Cambridge Analytica (que utilizou o micro-direcionamento algorítmico e análise de perfis para manipular o processo eleitoral americano), no Brasil grande parte desse movimento foi coordenado de forma quase orgânica, através de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram.
Com uma série medidas tomadas pelo aplicativo WhatsApp para coibir a disseminação de fake news e manipulação política (como a restrição do número de participantes em grupos a 256 membros e o encaminhamento de mensagens limitado a apenas 5 contatos por vez), o Telegram assumiu o protagonismo nas últimas eleições como canal de comunicação política. E, com a vitória do candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva e a legitimidade das eleições sendo sistematicamente questionada pelos apoiadores de Jair Bolsonaro, o aplicativo tem sido usado como plataforma de disseminação de narrativas conspiratórias e organização de protestos antidemocráticos.
DEFININDO O INIMIGO
A imensa adesão de pessoas (muitas delas até então sem um histórico relevante de participação política) foi conquistada através da mobilização por afetos e uma estratégia de pânico moral - um movimento de massa baseado na percepção falsa ou exagerada de que algum comportamento cultural ou grupo de pessoas é perigosamente desviante e representa uma ameaça aos valores e interesses da sociedade. No ambiente digital, tal mecanismo ganha um novo peso, gerando apelo emocional que resulta em uma enxurrada de cliques e engajamento.
O pânico moral pode ser visto como um ato de controle social, já que com toda a indignação e histeria gerada, as pessoas procuram figuras de autoridade para "limpar a bagunça", criando uma legislação que controle a ameaça percebida ou reforçando sua autoridade para controlar tal ameaça. Esse mecanismo mantém as pessoas constantemente mobilizadas, além de sustentar a coesão do grupo (apesar de suas difenças individuais) através da identificação de um inimigo comum.
Com o insuflamento do binarismo político promovido pela organização algorítmica das redes sociais, onde o contato com o diferente e divergente é quase anulado, as pessoas perderam a capacidade de conviver com ideias contraditórias. 
Dessa forma, elas se aprofundam cada vez mais em suas bolhas, onde só se conectam com pessoas com os mesmos valores, crenças e ideias, sendo constantemente reafirmadas. Esse processo as induz a pensar que a maior parte do mundo pensa da mesma maneira, criando uma ilusão de hegemonia.
Esse sentimento é fundamental para entender por que muitas pessoas ainda não aceitaram o resultado das eleições presidenciais de 2022, onde o candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, foi declarado eleito, vencendo o candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Com uma série de protestos antidemocráticos ocorrendo em estradas e portas de quartéis em todo o país, resolvi analisar um grupo bolsonarista no Telegram para entender melhor como pensam, o que defendem e como se organizam os eleitores de Jair Bolsonaro que não se conformam com o resultado das urnas.
Selecionei então o grupo aberto "FOI NO 1º TURNO", criado após o segundo turno das eleições, que conta com quase 14000 pessoas.
OS "CIDADÃOS DE BEM"
Kalil (2018) identifica que um dos principais mecanismos de coesão dos eleitores de Jair Bolsonaro é a identificação com a alcunha de "cidadão de bem", que luta contra todas as formas de "corrupção" - seja ela política, moral ou religiosa. 
Criou-se assim uma noção específica de pessoa e uma sensação de pertencimento a grupo com uma conduta correta. Dessa forma, "cidadão de bem" seria aquele que sabe se comportar nas manifestações, se distinguindo dos “bandidos” (corruptos) ou de quem apoia bandidos, e se afastando de categorias, grupos e pessoas ligadas à esquerda.
O GRUPO
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[Figura 1] Imagem do grupo "FOI NO 1º TURNO" no Telegram no dia 30 de Novembro de 2022.
O participantes têm em comum a rejeição à Lula e às "pautas da esquerda", além da não aceitação da vitória do petista nas eleições e o apelo às Forças Armadas para "salvarem o Brasil". Apesar de  quase uma centena de mensagens sendo compartilhadas diariamente, eles raramente questionam o conteúdo das mensagens enviadas. Discussões ocorrem apenas quando algum infiltrado envia mensagens - momento em que o grupo prontamente se reúne para se defender e pedir ao administrador sua expulsão.
Entre as mensagens enviadas estão direcionamentos sobre a organização de manifestações, conteúdos de apoio a Jair Bolsonaro, pedidos de intervenção militar, citações de fraudes nas urnas eletrônicas e resultados manipulados, além de críticas constantes ao Lula, ao PT e ao "comunismo".
É frequente a apelo emocional e moral nas mensagens compartilhadas, sejam elas positivas (esperança, força, desejo de ordem e justiça) ou negativas (ódio ao inimigo, pânico moral, deslegitimação da imprensa e críticas a todos que aceitam o resultado das urnas).
OS CONTEÚDOS COMPARTILHADOS
Analisei os principais tipos de mensagens que circulam no grupos bolsonaristas, as separando por temas. Até o dia 30 de novembro, foram compartilhados um total de 480 imagens, 525 vídeos e 497 links, além de mensagens de voz e arquivos. 
Abaixo segue uma seleção dos principais tipos de mensagens compartilhadas no grupo.
FRAUDES NAS ELEIÇÕES
A principal pauta do grupo é a de fraude nas eleições. Há uma constante narrativa que tenta desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, com imagens de resultados falsos e supostas descobertas de urnas adulteradas.
Para eles, não há a menor possibilidade do candidato do PL ter perdido a disputa, e o desejo comum é que as eleições sejam anuladas e as Forças Armadas tomem o poder.
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APOIO AO PRESIDENTE
Não é aceito nenhum tipo de crítica a Jair Bolsonaro no grupo, e os participantes do enviam a todos o momento mensagens de apoio e aprovação às ações do presidente. Um fato interessante é que, mesmo Bolsonaro não declarando abertamente apoio às manifestações, eles estão a todo momento tentando interpretar as declarações do presidente como algum tipo de mensagem cifrada para corroborar com suas aspirações.
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PEDIDOS DE INTERVENÇÃO MILITAR
Para os participantes do grupo, as instituições do Brasil são todas corruptas, e não há possibilidade de diálogo. Para eles, a única solução é uma intervenção militar, e eles usam como base o Artigo 142 da Constituição Federal para rejeitar o novo governo. Porém, o sistema político brasileiro não permite que os militares intervenham sobre os outros poderes de forma constitucional, não sendo previsto um mecanismo de intervenção militar. Após as tentativas frustradas de questionar a legitimidade nas urnas feitas pelo PL e pelos próprios manifestantes, eles seguem amplificando esse discurso.
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ORGANIZAÇÃO DE PROTESTOS
O grupo apresenta direcionamentos sobre onde e como protestar, com chamadas à ação e orientações para seguirem protestando e não saírem da frente dos quartéis. As mensagens compartilhadas alimentam um sentimento de prontidão, pois para eles, há "um grande plano" sendo preparado pelas Forças Armadas, que estão "esperando o momento certo para agir".
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OPOSITORES, DIVERGENTES E INIMIGOS
O binarismo político opera o tempo todo, com o inimigo sendo definido constantemente enquanto um perigo a ser combatido, o que funciona como um mecanismo de unificação do grupo, que precisa lutar contra essa ameaça externa.
Tal ameaça, identifica Douglas (2002 apud Cesarino 2020), torna o inimigo  externo um  perigo constante, além de construir uma relação afetiva e encorporada de  repulsa,  nojo  e  animosidade, o que ajuda a manter a coesão interna do grupo contra o inimigo que deve ser eliminado.
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DESLEGITIMAÇÃO DA IMPRENSA
A falta de contato com o divergente foi construída através de uma série de discursos endossados pelo então presidente da república, com ataques constantes à imprensa tradicional, e a criação de canais exclusivos de informação (como seu canal YouTube e Telegram).
Nesse contexto, ocorreu a inversão onde a mídia tradicional foi demarcada como fonte de fake news e desinformações, enquanto os aplicativos de mensagens foram alçados a um território de liberdade de expressão e verdade.
Entre os sites de notícias que amplificam o discurso bolsonarista, o mais compartilhado no Telegram é o Terra Brasil Notícias, uma página que simula portais de notícias tradicionais para corroborar argumentos da direita e extrema direita, com gráficos e números, sendo usados para fornecer insumos para tais narrativas.
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TEORIAS CONSPIRATÓRIAS E FAKE NEWS
Além das falsas acusações de fraudes nas urnas, diariamente são compartilhadas fake news, mensagens de "infiltrados", alegações de perseguição e teorias da conspiração - uma das mais compartilhadas atualmente é a de que Lula faleceu e foi substituído por um sósia.
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CONCLUSÃO
É imprescindível entender os mecanismos através dos quais as redes digitais manipulam a subjetividade e os afetos, ameaçando a institucionalidade e a coesão social. Essas pessoas realmente acreditam que estão sob ameaça e que estão lutando pelo bem do país, em um ambiente onde a divergência e o contato com o outro é praticamente anulado. O resultado é uma radicalidade com profundos efeitos sobre a democracia.
BIBLIOGRAFIA
CESARINO, Letícia. Como vencer uma eleição sem sair de casa: a ascensão do populismo digital no Brasil. Internet & Sociedade, 2020.
CESARINO, Letícia et al. (coords.).“Democracia digital: análise dos ecossistemas de desinformação no Telegram durante o processo eleitoral brasileiro de 2022" - vol. 1. São Paulo, 2022.
CESARINO, Letícia. "O mundo do avesso – Verdade e política na era digital". 1ª edição. São Paulo: UBU, 2022.
FELIZARDO, Nayara. Levantamento inédito mostra como cidadãos comuns se transformam em robôs de Bolsonaro em grupos de Whatsapp. Intercept, 2022. Disponível em: <https://theintercept.com/2022/07/27/bolsonaro-cidadaos-comuns-robos-whatsapp/>. Acesso em: 25 nov. 2022.
KALIL, Isabela Oliveira. "Quem são e no que acreditam os eleitores de Jair Bolsonaro." São Paulo: Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2018.
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idiossincrazia · 1 year
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A caravela
Acho que você tem medo de destruir o mundo e eu tenho medo de ser destruída. E estávamos ali na mesa do bar separados por uma cerveja como testemunha. E ele com o olhar desviante mesmo que penetrante parecia divagar sobre isso. Sempre sinto que tem um buraco. Meu corpo tem outra marca. É preciso atravessar muitos oceanos para chegar até o outro lado da mesa e entender as marcas dele. Ele me pediu em casamento para ficar mais fácil comprar um barco. Morar num barco. Consegui imaginar perfeitamente. Nunca vai acontecer. Eu preciso fazer planos que nunca vão acontecer, porque sem plano fica difícil resolver dar a mão pra alguém. E aquele abraço no final. Ele perdendo o "último trem" para ficar mais. E ele parecia sentir dor. Ele me olha com cara de "você vai longe de mim". É tão distante, não é mesmo? Essa coisa entre uma pessoa e outra tem quilômetros. Mesmo abraçados. Hoje era dia de terapia e talvez por isso eu esteja aqui escrevendo tudo isso. Eu queria ele. Sempre quero ele. Mesmo quando finjo que não. No meu barco, eu sempre vou estar sozinha. Idiossincrazia
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fredborges98 · 1 year
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São realmente bárbaros os bárbaros?
Bárbaro é um termo utilizado para se referir a uma pessoa tida como não-civilizada.
A palavra é frequentemente utilizada para se referir a um membro de uma determinada nação ou grupo étnico, geralmente uma sociedade tribal, vista por integrantes de uma civilização urbana como inferiores, ou admirados como nobres selvagens.
De maneira idiomática ou figurativa, o termo também pode se referir individualmente a uma pessoa bruta, cruel, belicosa e insensível.
O termo se originou da palavra βάρβαρος (barbaros), do grego; os gregos antigos tinham uma expressão, "πας μη Ελλην βαρβαρος", que significa literalmente "quem não é grego é um bárbaro".
Na Antiguidade, os gregos utilizavam-no para se referir aos povos do Império Aquemênida; em períodos posteriores, passaram a utilizá-lo para se referir aos turcos, de uma maneira claramente pejorativa.
Conceitos semelhantes podem ser encontrados em diversas civilizações não-europeias.
No Império Romano, os romanos utilizavam o termo para se referir aos povos germânicos, celtas, iberos, trácios e persas.
Por: Fred Borges
Não! Os bárbaros não eram, não foram e não são bárbaros!
É tacanha nossa visão quando é movida por uma cegueira vertiginosa, danosa das pessoas pelas pessoas.
Definitivamente:não somos melhores ou piores à ninguém.
Apenas SOMOS.
Somos nossas causas e consequências.
Somos nossa eterna possibilidade de mudança.
Rotular, fichar, cadastrar, classificar é uma maneira leviana e inapropriada de categorizar o ser humano.
Quanto mais categorizamos o ser humano, mais o tornamos inacessível.
Esta inacessibilidade é proposital, compreende a destinação e determinação do homem em abstrair em pintura abstrata áquilo ou áquele de tamanha complexidade que não pode ser resumido a uma única palavra.
Observamos isto acontecendo com as ideologias, doutrinas, filosofias, quanto mais complexa, mais inacessível, mais elitista, separatista, exclusivista, reservada, enclausurada por códigos, símbolos, signos revelados a medida e na medida de tornar- se diferenciados humanos dos seus semelhantes.
O propósito da filosofia é pensar de maneira analítica e crítica e nunca se distanciar da realidade que temos e a que queremos e desejamos, pensamos logo, existimos, existimos enquanto provocamos e provocação não precisa de títulos, cargos, funções, precisa de bacchanalia de Baco ou Liber ou os cafés de Paris do século XX.
É missão do homem pensar, pensar para melhorar, melhorar o que é comum, normal, da natureza ela própria se corrige, a Deus ou Deuses cabe nossa macro destinação, nosso porvir não é nosso e da natureza viemos e para natureza voltaremos.
Homens criam organizações mas organizações, como tudo vivo
molecularmente, biologicamente, tende a entropia, processo de morte.
Portanto, por exemplo, a ONU- Organização das Nações Unidas subverte hoje a sua criação ao não ter seu papel revisado, tornou-se um apêndice global do globalismo.
Revisões, atualizações,
renovações, inovações, requalificações, são necessárias diante de um mundo em transformação, mutação, evolução, ebulição, aquecimento, derretimento, sublimação, condensação, refrigeração, deixar o ar circular, a água corrente ser limpa na origem-fonte para não se tornar veneno e paulatinamente matar, matar o propósito da vida: pensar!
Mas engana-se ser simples e fácil pensar, há de ter método, pois além e muito além do pensar existe o diferenciar do amar e enquanto o pensar nos "arma", ao amor compete o "desarmar", desamarrar, tirar as amarras, destituir e destituir-se de preconceitos, predefinições, de regras,métodos ou metodologias, pois a cada tipo, pessoa, objeto, adjeto, há de recomeçar, reavaliar, reconceituar o contexto, a conjuntura, a estrutura, as megas estruturas e a depender do peso,critério, medida, este último, pode tornar valores retos em retorcidos, distorcidos moralmente, manipulados, tendenciosos, obtusos, confusos e nos levar a uma má interpretação, desviante inclinação a direita, a esquerda,a frente, ao meio, ao centro, a ré, ao retroagir, regressar, engessar,revelando deturpação da continuidade em continuísmo, de perenidade em estado do Estado corrupto e de cultura da anti secularização e secularização convivendo, logo em estado de guerra permanente representada pelo comunismo de um presidente da república que se declara Comunista, mas que como um dos seus ministros da era dos Dinossauros se declara: Comunista! Graças a Deus!
Paradigmas e paradoxos sempre irão se alternar, mas o Estado Esquizofrênico revela doença e doença é a ausência de equilíbrio, equilíbrio sistêmico e sinérgica entre todos atores e fatores; fiscal, tributário, financeiro, econômico, social, político,cultural, mental,emocional e espiritual rumo a uma missão,nação, comum em oportunidades transversais, em educação fundamental,que possibilitem acessibilidade a tudo, todo conhecimento transformador e transformante para melhor, maior qualidade de vida, progresso,e desenvolvimento.
Numa fala no congresso um acadêmico:José Geraldo, da UnB, questiona a cognição da deputada conservadora Caroline de Toni (PL-SC):
" Eu não tenho como discutir com a deputada porque a sua visão de mundo, a sua percepção como cosmovisão, só lhe permite enxergar o que a senhora já tem escrito na sua cognição.
Então o que a senhora vai ver não é o que existe, mas é o que a senhora recorta da realidade”, afirmou o pesquisador.
Diante desta fala do pesquisador, a deputada retrucou e afirmou que o professor estava debochando da situação. “Me ofendeu com categoria acadêmica, vindo debochar da nossa cara”, disse.
Este é o grande " Gap";fosso, fossa ou poço de água putrificada,que revela-se entre a Academia e a Realidade!
Entre a retórica e a dialética!
O problema está em determinar-se a Academia como uma tautologia, ilha de excelência, de arcabouço teórico inatingível, inquestionável, inarbitrável,para todos que são considerados " meros mortais" , assim considera-se ofensiva, debochada, sarcástica a observação e análise entre o mundo da teoria e da realidade, entre o pesquisador e a deputada!
O que poderia ser um simples debate sobre o papel e função do MST( Movimento Sem Terra) revelou a ponta do Iceberg da cisão ou ruptura ou fissura geológica social que existe no Brasil liderado por ideologias diametralmente opostos num mundo polarizado que se esquece da missão maior da humanidade- o pensar, o amor genuíno, nunca piegas do " amor venceu!"
Muito pelo contrário, o terror e terrorismo venceu!
E se concretizou nos atos " armados" do 08 de Janeiro de 2023.
Pensar e amar para proporcionar, nada deve ser dado e sim conquistado, oportunidade a todos alcançar qualidade de vida e muito mais pelo que nos torna semelhantes à o que nos faz diferentes, adversários,opostos, extremos, pautando debates e discussões em torno do que é de interesses de todos, da pauta comum, dos direitos humanos essências.
Mas os bárbaros e a barbárie são o que rotulamos.
São superiores os civilizados?
Barbárie é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro.
A barbárie pode ser interpretada como uma ação de extrema violência e agressividade, com o único objetivo de afetar diretamente a paz e a tranquilidade de determinado grupo.
Paz? Tranquilidade? Segurança?Estabilidade?Utopia?Distopia?Academia? Realidade?
A teoria na prática é outra?
"Quem gosta de pobreza é intelectual, pesquisador, acadêmico!?" Parafraseando e adaptando ao contexto Joãosinho Trinta.
Ninguém gosta da situação de pobreza em todas suas formas e formatos, então alguém há de questionar porque ela continua a existir?
A pobreza é necessária ao continuísmo social de políticas públicas demagógicas, populistas, de multilateralidades doutrinárias,
ideológicas e o povo de receber o peixe, e diga-se que "a vara veio grossa este Setembro", e não ter sido possibilitada a oportunidade de mudar sua própria realidade?
Um corpo de um viking do século X desenterrado na década de 1880, como uma figura da Cavalgada das Valquírias de Richard Wagner: uma guerreira de elite enterrada com uma espada, um machado, uma lança, flechas, uma faca, dois escudos e um par de cavalos de guerra, como uma valquíria mítica (descrita acima em uma pintura do século XIX), a primeira guerreira viking de alto status a ser identificada.
O DNA da guerreira prova seu sexo, sugerindo um grau surpreendente de equilíbrio de gênero na ordem social violenta ou bárbara dos vikings.
Mas não seriam os Vikings os bárbaros a planejar, armar, destruir o patrimônio público atacando os três poderes da república no dia 08 de Janeiro de 2023?
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hotel-monterey · 1 year
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"Dead Ringers (1988)", David Cronenberg
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Em 1971, Stan Brakhage vai a um necrotério e filma o ato da autópsia. Os corpos, destituídos de qualquer matéria viva, são dissecados, escalpelados, abertos, tem suas entranhas remexidas, são cortadas e desmembrados pelos instrumentos cirúrgicos com um olho mecânico e clinico. Não há qualquer sinal de humanidade ou identidade. Afinal de contas, o que importa de fato é o experimento. 
Em 1988 em Dead Ringers, de Cronenberg, o movimento é o oposto: Dois corpos, com identidades semelhantes, resolvem ocupar o mundo enquanto experimentos; mas como um experimento da ordem do insólito, os métodos são não ortodoxos e, ao invés de presenciarmos uma dissecção, como as do necrotério em Pittsburgh, vemos uma vivisecção: Remexendo nas entranhas com os objetos de estudo ainda vivos. E, por mais que o termo body horror seja aplicado ao cinema do Cronenberg como um mote primordial, o que menos se vê aqui são corpos abertos. O horror está em existir em um corpo. Se mexe nas entranhas - próprias e dos outros, sem sequer dirigir o olhar. E quando há a representação material desses corpos pelas cirurgias e exames de toque, todos esses corpos são sentidos somente por dentro. No fundo, pouco importa quem está fora. Afinal de contas, o que importa de fato é o experimento. 
A desumanização de Bev e Elliott se dá desde o princípio. Nunca há um eu e sim um nós. No fim das contas, quando ambos se propõem a ser muita coisa, se tornam coisa alguma; isso é visível com os movimentos sincopados dos irmãos no terço final do filme, o completar de frases das crianças tentando entender fenômenos naturais por meio da racionalização excessiva, a explicação objetiva para eventos subjetivos - como um dizendo ao outro que o amor não deveria causar tamanha reação fisiológica - e a meticulosidade nas medidas dos úteros os tornam desumanos. Não existe uma margem sequer para um comportamento desviante. Tudo o que é oposto a esse laço ‘siamês’ é mutante. Tudo deve ser repelido. 
Em um trecho do filme, um dos irmãos diz que a maior inventividade deles estava na não ortodoxia. A não ortodoxia está no cinema, tanto no horror quanto na vanguarda. Tanto em Brakhage quanto em Cronenberg. The Act of Seeing With Your Own’s Eyes é um filme sobre a matéria humana morta desconhecida e em um estado de decomposição. Dead Ringers é um filme sobre a matéria humana viva que se decompõe e entra em um estado de desconhecimento. 
É curioso pensar em como dois espectros tão não ortodoxos como Brakhage e Cronenberg acabam por se encontrar no meio do caminho. De fato, um relógio quebrado acerta as horas em algum momento do dia.
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eternamentebenfica · 1 year
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