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#François sers
aperint · 10 months
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Frases Célebres
Frases Célebres François de La Rochefoucauld  (1613-1680) #aperturaintelectual #frasescelebresaintelectual
“La intención de no engañar nunca nos expone a ser engañados muchas veces.” François de La Rochefoucauld  (1613-1680) Aristócrata, escritor, filósofo y militar francés. Sigue Apertura Intelectual en todas nuestras redes: WordPress Facebook Twitter Instagram LinkedIn Tumblr Reddit Mastodon Te invitamos a que califiques esta información. ENTRADAS RELACIONADAS
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art history moodboard – ser gwayne hightower
Mars and Venus (Allegory of Peace) – Louis-Jean-François Lagrenée // The Past – Thomas Cole // Paolo and Francesca – Frank Bernard Dicksee // Lonely Ride – Hans Thoma // Sir Galahad – George Frederic Watts // Conquest – Edmund Blair Leighton // Young Woman in Historical Costume – Ignace Spiridon // Italian Coast Scene with Ruined Tower or Romantic Landscape with Ruined Tower – Thomas Cole // Interior of the Oude Kerk, Delft, with the Tomb of Piet Hein – Hendrick Cornelisz van Vliet
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angel-amable · 8 months
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El gay Flósculo y yo hemos estado haciendo videosexting mientras no aseábamos con toallitas húmedas por el tema de la sequía.
[Flósculo] - ¿Has estado escuchando a la vieja cacatúa francesa hablando de los tomates españoles? Cuando voy a comprar enseguida me fijo de dónde proceden las patatas. Las francesas tienen fama de tener el sabor de un salivazo negro. Como la leche francesa - le extraen las sustancias para fabricar esa grasa que utilizan para todo en la cocina- con el sabor de la leche de soja lo único que les dan de comer a las pobres vacas. Por no mencionar los supuestos quesos franceses que no dejan de ser una papilla insípida que se le han formado costras.
[Ángel] - Pues resulta que la vieja cacatúa republicana Royal es supuestamente seria, pero por su boca sale la misma mierda populista que LePen: fake news. Algo querrá robar para si misma cuando miente así a la gente.
[Flósculo] - Es que en Francia se han quedado atascados en la prehistoria. Fíjate que no tienen Ley de la Transexualidad, ni Ley de Terrorismo de Género, ni siquiera una simple Ley de Eutanasia. Mira como tienen a la pobre François Hardy... dejándola morir sufriendo, que eso no se permite ni en las mascotas.
[Ángel] - Acabo de decidir cambiar de marca de calzoncillos. A partir de ahora serán marca Hacendado™. ¿Te apuntas a comprar al Mercadona™?
[Flósculo] - Vale. Así tenemos la seguridad que al final del día nada de nuestro dinero llegará a los agricultores que se han criado en la cultura terrorista. Si tienen problemas con su gobierno que dejen a los demás en paz.
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notasfilosoficas · 3 months
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"Lo que llamamos casualidad no es ni puede ser sino la causa ignorada de un efecto desconocido"
Voltaire
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François-Marie Arouet más conocido como Voltaire nació en París en noviembre de 1694, fue un escritor, historiador, filósofo y abogado que perteneció a la francmasonería y figura como uno de los principales representantes de la ilustración, un período que enfatizó el poder de la razón humana y de la ciencia en detrimento de la religión.
Estudió derecho sin concluir esa carrera porque según le dijo a su padre, quería ser un hombre de letras y no un funcionario real como su padre.
Voltaire alcanzó la celebridad gracias a sus escritos literarios y sobre todo filosóficos, donde mostró su hipercriticismo.
Firme creyente en un sentimiento universal e innato de la justicia, la cual tiene que reflejarse en las leyes de todas la sociedades, en donde la labor del hombre es tomar el destino es sus manos, y mejorar su condición mediante la ciencia y la técnica, además de embellecer su vida gracias a las artes.
Voltaire no creía en la intervención divina en los asuntos humanos y denunciaba el providencialismo, fue ferviente opositor de la Iglesia católica a la que considera símbolo de la intolerancia y la injusticia.
Voltaire criticó en numerosas ocasiones la pretensión del pueblo judio de sentirse el pueblo elegido de Dios, haciendo eco de los perjuicios de la época en la sociedad judía.
Con una actitud critica se le consideraba un maestro de la ironía que lo caracterizaba por su estilo burlesco, demostrando un finísimo sentido del humor. Discrepaba marcadamente con Montesquieu y criticaba a Rousseau acusándolo de sensible e hipócrita.
Voltaire defendía la tolerancia y combatió el fanatismo por encima de todo, su pensamiento estaba muy de la mano del filosofo inglés John Locke defensor del liberalismo, filosofía política y moral que defiende la libertad individual, la igualdad ante la ley y una reducción de los poderes del estado. 
Voltaire murió en París en mayo de 1778 siendo inmensamente rico, fue uno de los mayores rentistas de Francia, conocido por su afición a las aventuras financieras y al fraude.
Fuente: Wikipedia
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vivimartin · 9 months
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dia 31: festa de ano novo
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Vivienne tinha tirado poucas fotos suas na vida. Agora com a Seleção estava com tantas lentes apontadas para si que às vezes até ficava tonta. Mas mesmo assim, com a imagem já pública, não tinha nada para si. Foi por isso que quando viu a cabine de fotos, ficou muito empolgada. ─ Por favor, vem comigo! ─ pediu para Muse, ela já cheia de acessórios e tentando colocar alguns nelu também. ─ Quando é que vamos ter essas recordações de novo? Temos que aproveitar! Aqui, coloca essa cartola, fica muito bem em você. ─ tentou arrumar o chapéu, mas como já estava um pouco bêbada, não estava tendo muito sucesso.
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OU coloque nas replies um número e ganhe um starter fechado:
Hospital (selecionadas): Sua char e Vivienne ganharam dois presentes diferentes mas que endereçados para a mesma criança por engano. Sobrando apenas essas duas crianças para irem para casa, precisam descobrir pela leitura das cartinhas e chacoalhando as caixas qual presente é de qual criança.
Cartas: Vivienne e seu char leram juntos uma cartinha e ficaram emocionados, estão determinados a conceder o desejo da criança... Mas eles não sabem muito bem o que aquele novo brinquedo é. (sangucazul)
Noite do pinheiro: Seu char acaba recebendo uma galhada no olho sem querer. Vivienne até tenta esconder, mas não tem mais ninguém perto dos dois que esteja com o mesmo acessório. (afanfiqueira)
Baile de natal: Seu char e Vivienne andam juntos pelo tapete vermelho, e Vivienne acha uma boa ideia chamar seu char para dançar. Será que elu sabe que ela é uma péssima dançarina? (borbonsg)
Jantar: Seu char disse não conhecer aquele tal "François de Sinatré" e agora precisa dividir sua atenção entre a comida maravilhosa e uma Vivienne em choque contanto tudo sobre o artista. (olympestael)
Meias, de noite: Vivienne recebeu um presente que não entendeu muito bem o que é ou para que serve, e seu char precisa ajudá-la a entender o que é para não passar vergonha na televisão. (lucaspictures)
Meias, de dia: Vivienne ia discretamente colocar o presente de seu char na meia delu quando é pega no flagra! Agora precisa disfarçar antes que elu descubra (e precise comprar outro presente de última hora).
Trem natalino: Vivienne está tão animada em visitar Paris que não para de cantar toda música que toca no trem. Seu char precisa distraí-la antes que a hiperatividade dela estrague sua viagem.
Torre: Depois de conseguirem pegar as bengalas doces, Vivienne e seu char sobem para o restaurante e para tirar foto com o papai noel... Mas ela começa a chorar de emoção. Agora seu char precisa ajudá-la a se acalmar. (isiarchamb)
Vila natalina: Vivienne está encantada com cada detalhe da vila e não consegue parar de tagarelar com seu char sobre, arrastando elu para toda loja. Isso pode ser ótimo para seu char se ele estiver com a mesma empolgação, mas se não estiver é bom apressá-la logo. (wishesglow)
Barco rio Sena (trabalhadores): Depois de seu char confessar que não tinha dinheiro para nenhum pacote do Bateaux-Mouches, Vivienne comprou para ela e seu char dois ingressos para o melhor assento possível no barco para aproveitarem juntos!
Cafés decorados: Vivienne é bem bobinha, mas ter morado em Paris por anos fez com que soubesse algumas táticas abusivas de vendedores. Quando ela percebe seu char entrando em um lugar bem suspeito, foi logo ao seu resgate!
Champs-Élysées: Vivienne nunca teve dinheiro para comprar nada de luxo... Agora a realização que pode se dar um banho de loja é incrível, e vai arrastar seu char junto para aproveitar! (annalsl)
Desfile: Depois do desfile acabar no arco do triunfo, Vivienne confessa para seu char que esqueceu de comer antes do desfile e a fome e o cansaço só bateram agora, depois que o evento acabou. Ela parece que vai desmaiar a qualquer instante. (maodcfada)
Patinação no gelo: Vivienne não é a melhor patinadora, mas ela sabe se equilibrar nos patins, então decidiu ajudar seu char, que não sabe patinar. O problema é que ela é uma professora terrível.
Bola de neve: Vivienne desafiou seu char para uma guerra de bola de neve, mas como ela tem uma mira horrível está sendo um massacre, com ela se escondendo nas torres e nos fortes enquanto seu char a persegue.
Homenagem ao rei: A lanterna de Vivienne ativou antes do horário, e agora ela e seu char precisam disfarçar a lanterna voadora até o final da música.
Sessão de fotos: Seu char e Vivienne tiveram a mesma ideia de acordarem de madrugada para serem os primeiros a tirar as fotos, então estão contando um com o outro para não caírem de sono enquanto se arrumam. (notordnary)
Dia 31: Vivienne está tentando escrever sua resolução de ano novo para soltar nos balões, mas parece que ela já está bem alterada para isso, então pede ajuda para seu char. Se elu vai escrever o que ela realmente falou, aí é com elu.
Dia 1: Vivienne está com uma ressaca absurda, começando muito bem 2402. Seu char está ajudando ela a comer direito no café da manhã sem deixar os outros perceberem que ela está mais para lá do que para cá. (celwstia)
Dia do Silêncio: Vivienne e seu char iam aproveitar a companhia um do outro na biblioteca quando sem querer a porta do lugar escapou e fechou contra os dedos da loirinha. Agora seu char precisa de um jeito de acalmá-la sem poderem conversar. (dddesiree)
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LAS MEJORES FRASES DE DESCARTES René Descartes (1596 – 1650) René Descartes fue un filósofo, matemático y físico francés, considerado el padre de la filosofía moderna y uno de los nombres más destacados de la revolución científica. Nacido en una familia de baja nobleza, trece meses después de su nacimiento, su madre murió tras dar a luz un nuevo hijo que no logra sobrevivir. Es criado por su abuela, por su padre y por una nodriza de la que no se separará jamás. Su padre lo llamaba “pequeño filósofo”, pues desde su más tierna infancia no paraba de plantearse preguntas, sobre todo. En la escuela sus profesores no tardaron en darse cuenta de sus dotes intelectuales y de su interés por las matemáticas y la filosofía. Tras estudiar Derecho y Medicina en la Universidad de Poitiers (Francia), acaba trasladándose a los Países Bajos donde llevaría una vida modesta y tranquila. Su principio filosófico más famoso es “cogito, ergo sum” (“pienso, luego existo”), un elemento esencial del racionalismo occidental. Descartes expone su método filosófico y científico en el escrito “Reglas para la dirección de la mente” (1628) y, sobre todo, en su conocido “Discurso del método” (1637), donde, con gran claridad y sencillez, propone cuatro normas fundamentales que rompen con la escolástica impartida en las universidades de la época. Sus ideas supusieron una revolución para la filosofía y la teología, aplaudidas por unos (como Malebranche) y criticadas por otros (como Spinoza o Leibniz). Descartes falleció el 11 de febrero de 1650, a los 53 años de edad supuestamente a causa de una neumonía. Sin embargo, el historiador Eike Pies en su libro “El homicidio de Descartes, documentos, indicios, pruebas”, concluyó que la muerte de este se debió a un envenenamiento por arsénico y señala a un sacerdote, François Viogué, como responsable o al menos instigador del crimen. ★ Algunas de sus frases más célebres: ► " Daría todo lo que sé por la mitad de lo que ignoro ". ► " Sentir no es otra cosa que pensar ". ► " Pienso y dudo, luego existo ". ► " Apenas hay algo dicho por uno cuyo opuesto no sea afirmado ". ► " Los malos libros provocan malas costumbres y las malas costumbres provocan buenos libros ". ► " Dos cosas contribuyen a avanzar: ir más deprisa que los otros, o ir por el buen camino ". ► " No admitas jamás cosa alguna como verdad sin haber conocido con evidencia que así era; es decir, evitar con sumo cuidado la precipitación y la prevención, y no admitir en mis juicios nada más que lo que se presente tan clara y distintivamente a mi espíritu, que no tuviese motivo alguno para ponerlo en duda ". ► " Vivir sin filosofar es, propiamente, tener los ojos cerrados, sin tratar de abrirlos jamás ". ► " Hasta una falsa alegría suele ser preferible a una verdadera tristeza". ► " No hay nada repartido de modo más equitativo en el mundo que la razón: todo el mundo está convencido de tener suficiente ". ► “Para investigar la verdad es preciso dudar, en cuanto sea posible, de todas las cosas ". ► " No basta tener buen ingenio; lo principal es aplicarlo bien ". ► " La lectura de buenos libros es una conversación con los hombres más ilustres de los siglos pasados ". ► " Conducir con orden mis pensamientos, empezando por los objetos más simples y más fáciles de conocer, para ascender poco a poco, gradualmente, hasta el conocimiento de los más complejos, y suponiendo incluso un orden entre ellos que no se parecen naturalmente unos a otros". ► " La filosofía es la que nos distingue de los salvajes y bárbaros; las naciones son tanto más civilizadas y cultas cuanto mejor filosofan sus hombres ". ► " Muchas veces sucede que no hay tanta perfección en las obras compuestas de varios trozos y hechas por las manos de muchos maestros como en aquellas en que uno solo ha trabajado ".
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jgmail · 7 months
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La Francmasonería, el esoterismo y el secretismo
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Por Stéphane François
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Si bien la cuestión de los vínculos existentes, o supuestamente existentes, entre esoterismo y masonería es fascinante desde el punto de vista intelectual, también es un camino sembrado de muchos escollos. El investigador que desee estudiar seriamente este campo debe navegar entre un amasijo de textos de los cuales sólo una muy pequeña minoría son científicos. Por el contrario, la gran mayoría de obras las obras que tratan este tema son pseudocientíficas y están repletas de especulaciones esotéricas y ocultistas masónicas o no. Sólo unos pocos autores, a menudo ellos también masones, han escrito algunas obras de carácter científico y, sobre todo, crítico: entre ellos podemos contar a Roger Dachez, Pierre Mollier, John Hamill Éric Ward, etc., que pertenecen a lo que podríamos denominar “Escuela Auténtica”. Por otra parte, la masonería ha estado asociada al esoterismo casi desde sus orígenes. Esta proximidad, que no tiene nada de natural como veremos, ha calado muy profundamente en la mentalidad de las personas. Por ejemplo, cuando se busca en las librerías literatura relacionada con la Francmasonería (ya sean independientes o formen parte de una todo) se vincula sistemáticamente sus libros con el esoterismo y la espiritualidad más que con la filosofía o a las ciencias humanas... Nos encontramos, por lo tanto, ante el problema de como definir la Francmasonería. Existe otro aspecto a tener en cuenta: el funcionamiento rizomático de la masonería. Un mito lleva a otro mito que, a su vez, está en contacto con otro y así sucesivamente. Esto complica el estudio de la masonería, en particular su relación con el esoterismo. Así, por un lado, Roger Dachez ha desmontado la mitología en torno al nacimiento de la masonería y, por el otro, un historiador riguroso como Antoine Faivre, especialista en el esoterismo, ha demostrado la presencia de este mito en los altos grados masónicos desde la primera mitad del siglo XVIII...
Además, esta investigación se ha visto obstaculizada por el hecho de que ciertos masones esotéricos, propensos a la reflexión historiográfica, han hecho todo lo posible por establecer la idea de una relación lógica y natural entre la masonería y el esoterismo. Por último, algunos masones se han dedicado al sincretismo mítico-religioso desde el siglo XVIII... Nuestra principal preocupación es que el contenido léxico de la palabra “esoterismo” es bastante débil. Así que merece la pena echar un vistazo rápido a tal concepto. Brevemente, podemos decir que el esoterismo puede definirse como una forma de pensamiento que:
funciona como un término comodín;
un discurso deliberadamente “críptico”;
un discurso metafísico;
un discurso gnóstico....
A pesar de todo lo anterior, se ha podido establecer una criteriología definida, siendo la de Antoine Faivre la más famosa de todas. Faivre definió seis características fundamentales del esoterismo de las cuales las cuatro primeras son intrínsecas, lo que significa que su presencia simultánea es suficiente para decir que estamos frente a una forma de esoterismo. Estas características son:
La teoría de las correspondencias;
La idea de que la naturaleza es un ser vivo;
La importancia atribuida a la mediación de seres sobrenaturales;
La teoría y la experiencia de la transmutación;
“La práctica de la concordancia”;
Y, por último, la idea de la transmisión ininterrumpida del conocimiento esotérico a lo largo de los siglos.
El esoterismo es una forma sincrética de pensamiento religioso que se originó al interior del cristianismo y cuyos más importantes representantes fueron todos cristianos hasta finales del siglo XVIII. Podemos considerarla como una respuesta en contra del creciente desencantamiento del mundo de esa época, pues a partir del siglo XIX se afirmó como la única forma de conocimiento que permitía un acceso a la dimensión espiritual y al hombre absoluto, además de la perfección divina, mediante la investigación de las conexiones entre el hombre, la naturaleza y lo divino. El esoterismo pretendía reunificar la sociedad destruida por la Revolución. Sus promotores destacaban la importancia de la luz interior o la gnosis como una experiencia de revelación que, en la mayoría de los casos, conducía al encuentro con el verdadero yo y con la fuente del ser, es decir, Dios. El ocultista y esoterista francés René Guénon, él también un masón, se encuentra en el origen de cierto contenido esotérico al interior de la masonería. Según él, “la verdadera iniciación reside esencialmente en la ortodoxia masónica; y esta ortodoxia consiste sobre todo en seguir fielmente la Tradición...”. Guénon siempre defendió la relación existente entre la masonería especulativa moderna y la masonería operativa medieval mucho más antigua, haciendo de esta continuidad institucional la condición de la legitimidad tradicional y de la regularidad iniciática de la masonería. La visión de Guénon de la masonería era fundamentalmente antihistórica y anticientífica, asociándola a la existencia y persistencia de ciertas “sociedades secretas”. Sin embargo, no existe ninguna “sociedad secreta” o “sociedad iniciática” capaz de mantenerse indefinidamente en el tiempo. Lo mismo ocurre con la persistencia de una supuesta “Tradición primordial”. Este deseo de filiación inmemorial es más bien una cuestión de autolegitimación propia de los círculos proto-ocultistas o proto-esotéricos.
Podemos decir que se trata de un aspecto paradójico en el seno del esoterismo francmasónico: algunos académicos no masones insisten en este aspecto, mientras que los historiadores masones como Dachez y Hamill lo deconstruyen. Incluso el ocultista Eliphas Lévi, la principal figura del ocultismo del siglo XIX, cuestionó el contenido esotérico/ocultista de la masonería. Lévi se refería a la masonería como una “sociedad casi pública que pretendía tener sus misterios”. La cuestión del secreto también es importante, pues se encuentra en el corazón del esoterismo y algunos observadores insisten en que el aspecto oculto y el misterio que encierra tales términos. No obstante, tenemos que evitar asociar “esoterismo”, “secreto” e “iniciación”: los textos esotéricos no son realmente secretos... El esoterismo no es una doctrina para iniciados, sino una forma de pensamiento accesible a todos en su singularidad y que se explica mediante la historia del pensamiento occidental. El pensamiento esotérico debe verse como una fuente de conocimiento diferente o alternativo. Una de sus ambigüedades reside en la importancia del secreto de los rituales y la práctica del juramento, que se imponen en la vida masónica, frente a las prácticas de las reuniones públicas o semipúblicas, lo cual tiende a situarla en el mundo de las sociedades de pensamiento y que en un principio favoreció su crecimiento, en particular bajo la Ilustración. Además, existe una confusión entre los conceptos de “ritual” e “iniciación”, por una parte, y del “esoterismo”, por otra. Para algunos, el rito es necesariamente sagrado. El problema es que los ritos son excesivamente plásticos. Hay ritos que no tienen ningún contenido “esotérico”, como los ritos de paso, que son ciertamente iniciáticos, pero que validan un cambio de estatus social. La finalidad de los ritos es vincular el presente con el pasado, el individuo con la comunidad. Es el caso de los ritos masónicos desde sus orígenes, que buscan inscribirse en una filiación simbólica.
También hay que volver sobre un concepto a menudo cercano, pero distinto, del esoterismo: el ocultismo. La confusión es frecuente, ya que ambos son neologismos que aparecieron al mismo tiempo. Existe una clara distinción entre lo que puede definirse como el aspecto teórico por un lado (esoterismo) y el aspecto práctico por el otro (ocultismo). Al igual que el esoterismo, el ocultismo remite a la idea de secreto, conocimiento reservado, “iniciación”, etc. Además, el ocultismo hace referencia a una serie de prácticas sociológicas (la creación de “sociedades secretas” y su inclusión en una filiación continua) y mágicas que llevan al contacto con entidades sobrenaturales, sin hablar de los ritos de iniciación. Estas ideas derivan de la philosophia occulta desarrollada por Cornelius Agrippa durante el Renacimiento. En este contexto, el término se utiliza para designar un conjunto de investigaciones y prácticas relacionadas con “ciencias” como la astrología, la magia, la alquimia y la Cábala. La edad de oro del ocultismo, o su apogeo, fue la segunda mitad del siglo XIX, donde alcanzó un alto grado de cientificismo, con figuras como Éliphas Lévi (Alphonse-Louis Constant) y luego Papus (Gérard Encausse), Joséphin Péladan, Helena Petrovna Blavatsky y otros. Los ocultistas estaban convencidos de que ciertas verdades espirituales debían permanecer ocultas dentro de los santuarios. Estos santuarios eran la masonería y las “sociedades secretas”, muy de moda a finales del siglo XIX y principios del XX.
Por lo tanto, ¿es la masonería esotérica y, en caso afirmativo, lo es por naturaleza o por accidente? El argumento esgrimido por algunos de la persistencia del esoterismo u ocultismo en el seno de las estructuras masónicas no resiste la crítica científica: los partidarios de la masonería ocultista o esotérica no han hecho más que retomar elementos dispersos del ocultismo/esoterismo/cultos religiosos antiguos (palabras, fórmulas, objetos, ritos, etc.) a los que han dado un nuevo significado según sus preconceptos y deseos con la intención de darse o dotarse de cierta legitimidad. En los últimos veinte años investigadores británicos como Eric Ward han abandonado la idea de que existe un vínculo directo entre la masonería operativa medieval y la masonería especulativa. La teoría más convincente sobre los orígenes de la masonería parece ser la del préstamo. Las primeras logias eran teístas: los ateos eran “declarados personae non gratae”. Los “padres” de la masonería moderna, como James Anderson y Jean-Théophile Désaguliers, eran protestantes. Aunque los autores de las Constituciones abogaban por la tolerancia religiosa, también afirmaban que el masón “nunca sería un estúpido ateo o un libertino irreligioso”. De hecho, las logias antirreligiosas no aparecieron hasta el tercer tercio del siglo XIX. Desde su nacimiento oficial hasta finales del siglo XIX la masonería fue teísta y abierta a toda clase de desarrollos místicos que hoy pueden considerarse como esoterismo. La aparición de contenidos esotéricos en el seno de la masonería, ligada a una visión a-histórica de sus orígenes, puede fecharse en los primeros años del siglo XVIII, beneficiándose del interés sincrético de sus miembros por los mitos templarios y egipcios, pero también por la mística cristiana. Esta evolución se manifiesta en la invención de altos grados de contenido místico los cuales aparecieron por primera vez hacia 1742. Los primeros intentos de una masonería más católica aparecieron en los primeros años del siglo XVIII. Este siglo fue testigo de una oleada de experimentación mística. El esoterismo y la masonería se entrelazaron rápidamente. Sin embargo, aunque las primeras logias tenían a veces un aspecto ocultista, no dejaban de ser ante todo una actividad mundana y social... La puesta en escena tenía como principal objetivo satisfacer la curiosidad o halagar el ego de los hermanos adinerados.
Dicho esto, es así como aparecieron los primeros ritos esotéricos. Uno de los ejemplos más representativos fue la aparición en el siglo XVIII de los grados “rosacruces” basados en la mística cristiana, como el Caballero de la Orden Rosacruz, el Caballero de Oriente y Occidente, etc. Algunos de estos grados cayeron rápidamente en desuso, como fue el caso del Gran Maestro de la Rosacruz del Águila Negra. El principal inventor de la masonería ocultista del siglo XVIII fue Martinès de Pasqually, quien fue bastante activo en varias logias. Sin embargo, Pasqually decidió crear su propia organización mística, l’Ordre des Élus Coëns, que se injertó dentro de la masonería. Su contenido teórico estaba influido por la cábala hebrea y el misticismo cristiano: su objetivo era volver al estado adánico anterior al pecado original. Para alcanzar este objetivo se requerían prácticas a la vez higiénicas (ayunos, ejercicios respiratorios), morales (estricta fidelidad conyugal) y mágicas (teúrgia). Tras la muerte de Pasqually, sus tesis fueron difundidas por dos de sus discípulos: Louis-Claude de Saint-Martin y Jean-Baptiste Willermoz, que modificaron las prácticas del martinismo, como la conversación con la “voz interior”, la introspección y la espiritualidad (Saint-Martin). Willermoz, por su parte, fusionó el martinismo con los ritos masónicos templarios alemanes, en particular la Estricta Observancia Templaria. Willermoz también es el responsable del mito del origen egipcio de la masonería. Otro personaje que podríamos mencionar que está detrás del mito de la masonería egipcia seria Joseph Balsamo, el famoso Conde de Cagliostro, cuya historia es extremadamente compleja: Cagliostro era un masón que frecuentaba los círculos antes mencionados y que creó el Rito Egipcio de la Alta Masonería hacia 1784. Y podríamos multiplicar los ejemplos.
El siglo XIX vio proliferar las estructuras mágicas y ocultistas al igual que las logias paramasónicas de carácter ocultista, así como los intentos de fusión o reunión de los ritos de Menfis y Mizraim. Algunas logias, cada vez más marginales debido a la secularización progresiva de la sociedad, se volvieron paradójicamente cada vez más ocultistas. El movimiento más conocido es el de Menfis-Mizraim, que también hace referencia a una herencia templaria reinventada. Es imposible detallar la historia de estos movimientos masónicos marginales, ya que está salpicada de exclusiones, escisiones, disidencias, cismas, etc., así como de conflictos personales. Paralelamente al auge de la masonería esotérica, algunas logias persistieron en la lógica inicial de las logias anglosajonas, negándose a aceptar tales evoluciones esotéricas. Los masones racionalistas de Burdeos, por ejemplo, se opusieron a la difusión de estas tesis a partir de 1764. Este tipo de masonería se secularizó y politizó cada vez más, sobre todo, en el caso de Francia, hasta volverse de izquierda durante el siglo XIX. No fue sino hasta la promulgación de una serie de bulas de Pío IX (1849, 1854, 1863, 1865) que la convivencia entre las diferentes tendencias de la masonería, es decir, laica y espiritista, se rompió, especialmente cuando los aristócratas y los católicos se fueron y únicamente quedaron los pequeños burgueses comprometidos con políticas anticlericales. El número de miembros del Gran Oriente de Francia se duplica entre 1862 y 1871. El cambio sociológico hizo que sus ritos esotéricos, como el Rito Escocés Antiguo y Aceptado, y la referencia al “Gran Arquitecto del Universo” sólo permanecieran vivos, in extremis, hasta 1865. Los ritos caballerescos solo duraron hasta la Convención de 1875. Es a partir de aquí que las referencias cristianas fueron sustituidas por una vaga alusión al deísmo. En 1877 se suprimió el artículo I de sus estatutos, el cual afirmaba la existencia de Dios y la inmortalidad del alma.
Es aquí cuando nos encontramos frente a neo-ritos que han reciclado antiguas tradiciones cuyo sentido se había perdido hacía mucho tiempo y cuando se crearon otras nuevas. Estas dos dinámicas representan una relectura del pasado. Sin embargo, los esoteristas han utilizado estos ritos y simbolismos institucionales para crear una masonería ocultista o esotérica que combinaba diferentes mitos, como el de los Templarios y las referencias a Hiram. Fue a partir de esta época que comenzaron a aparecer los altos grados caballerescos que apelaban al ego de la nobleza europea, muy presente en la profesión de las armas, y a las fantasías de una parte de la burguesía que aspiraba a unirse a ellos. Fue esto lo que contribuyó al éxito de las logias masónicas en toda Europa. Este interés se refleja también en las Constituciones de Anderson que, no hay que olvidar, fueron encargadas por los dignatarios de la Gran Logia. Desde entonces se ha producido un giro gradual hacia los templarios y después hacia el ocultismo. Algunos masones hicieron una lectura mística del mundo imaginario de la caballería. Estos mundos imaginarios se fusionaron durante el siglo XVIII y dieron lugar a un mito aglutinador, es decir, que otros mitos se añadieron al mito inicial, enriqueciéndolo: de la caballería pasamos a los templarios, luego a los conocimientos templarios supuestamente esotéricos, después a los conocimientos esotéricos y así sucesivamente. Fue también en esta época cuando vemos la aparición de “Cartas” supuestamente inmemoriales que no eran más que burdas falsificaciones.
El significado del término “esotérico” es muy específico en la masonería británica: el término inglés “esoteric” no se refiere a un conocimiento oculto, sino simplemente al secreto. No hay nada esotérico en la masonería anglosajona. Los rituales ingleses definen la masonería como un sistema particular de moral enseñado bajo el velo de alegorías y símbolos, nada más. El gran especialista inglés en la materia, John Hamill, no se anda con rodeos y divide la masonería en dos escuelas: una “científica” o “auténtica” y otra “inauténtica” que se divide en varios subgéneros (“esotérica”, “mística” o “romántica”). Desde el momento en que consideramos que la masonería nació a finales del siglo XVII en círculos cultural y sociológicamente ajenos a las logias operativas, podemos decir que la masonería no tiene nada de secreto, salvo en uno mismo y en el ennoblecimiento de la humanidad, ni transmite nada esotérico u ocultista, salvo los valores humanistas y fraternales de la Ilustración de la que surgió.... Reconocer esto no es en absoluto despectivo. Para darnos cuenta de ello basta con observar el importante papel caritativo desempeñado por la masonería anglosajona y recordar el rol que jugo la masonería republicana y protestante en la elaboración de las leyes laicistas.
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lacavernablog · 1 month
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Los diarios de Rafael Chirbes
Los diarios primeros de Rafael Chirbes –Diarios. A ratos perdidos 1 y 2 (Anagrama)– son esencialmente dolorosos y llenos de culpa. Hay una clara oposición entre lo carnal y lo espiritual.
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Todas estas sensaciones contradictorias que el autor de En la orilla tiene como centro no es la felicidad sino la felicidad de la escritura, es decir, la literatura.
Chirbes es un lector empedernido con la única finalidad de ser escritor. Lee a Voltaire, Balzac, Kipling, Proust, entre otros disfrutando los placeres y los días con François, su amante francés, con el que mantiene una relación tóxica que termina en una arrastrada agonía entre separaciones y regresos.
"El amor es un sismógrafo muy sensible que detecta esos movimientos que nos parecen imperceptibles y probablemente lo son para todo el mundo, excepto para el enamorado."
Estos diarios que abarcan los años entre 1984 al 2005 están ciertamente llenos de lecturas, citas de libros a cada momento mientras el narrador resiste vivir en el caos en un cuartito en París o en un piso en Madrid.
"Pero si yo lo que he querido toda mi vida ha sido ser escritor: escribir novelas, cuentos, poesías, escribir lo que fuese pero ser escritor".
Esto es el trasfondo que logran transmitir los diarios de Chirbes, escritos con una navaja, sin guardarse nada, expulsando el hedor de unos cuerpos asfixiados después de los sexos hasta las lágrimas de un sujeto ad portas de cumplir los sesenta años que aun siente inseguridades y ve lejana y casi inestimable su producción literaria, ansioso demasiado por escribir algún día La Novela, como puede considerarse a la novela total o la novela cúspide de todo escritor, que pienso Chirbes logró al publicar Crematorio y En la orilla.
"La literatura, como criada que te ordena la casa."
Este libro es... to the happy few!
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dmozartx · 2 months
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a primeira vez que cruzei com MOZART DELACROIX em des moines, senti alguma coisa diferente… aos TRINTA E DOIS anos, o que mais me chama atenção não é o fato de ser CONSULTORA DE RELAÇÕES PÚBLICAS, mas de parecer ser tão INTERESSEIRA. se serve de consolo, me disseram que também é CARISMÁTICA. fique de olhos abertos porque, apesar de se parecer com HANDE ERÇEL, e já ter sido mais parecida com HAFSANUR SANCAKTUTAN, sua aparência não me engana. ela sabe de alguma coisa que nós não sabemos.
a study in : colar de pérolas, luvas de couro fino, vestidos de seda, penteados impecáveis, batom vermelho intenso, fotos de família, taças de cristal para champagne, instituições de caridade, literatura clássica, cuidado com a imagem pública, solidão na mesa de um bar
𝐈. desde cedo, mozart aprendeu que um sorriso pode abrir muitas portas. filha de vivienne e tallulah, duas golpistas conhecidas nas ruas de paris, ela foi moldada para seguir o legado da família. sua infância foi confortável devido às atividades ilegais das tutoras, que a ensinaram a arte da persuasão e manipulação, não demorando muito para demonstrar uma capacidade natural de convencimento. usava sua simpatia e charme para conseguir o que queria, seja um brinquedo novo ou uma permissão para ficar acordada até mais tarde. as mães notaram esse talento e o incentivaram, treinando-a para ser uma manipuladora hábil e eficaz.
𝐈𝐈. aos 20 anos, aplicou o velho golpe do baú, casando-se com françois, um homem quase trinta anos mais velho. um político que havia perdido a esposa recentemente, um alvo fácil. mudou-se para des moines, cidade natal dele e embora gostasse de ser a esposa troféu, sabia que precisava tirar mais do que apenas dinheiro daquele casamento. após alguns anos, o convenceu a financiar seus estudos e ingressou na université di l'orangerie para cursar administração, um curso que odiava, mas ao qual se dedicava para conseguir o diploma. mesmo sem entrar para nenhuma fraternidade, circulava entre os grupos com naturalidade, sempre à caça daquela adrenalina juvenil.
𝐈𝐈𝐈. durante seus anos universitários, rumores circulavam que mozart tinha um amante em cada fraternidade. essas fofocas eram, obviamente, intrigas das invejosas que não suportavam o sucesso que ela fazia. apesar das fofocas, ela mantinha uma imagem impecável. o acidente de fiona não lhe abalou muito, não tinha contato com a garota, mas é claro que se mostrou abalada, sempre presente nas homenagens do corpo docente para a moça. faltando dois anos para concluir o curso, descobriu uma gravidez. por sorte, amélie nasceu com seus traços e não com os do pai. trancou o curso por um tempo para cuidar da filha, mas eventualmente voltou e conseguiu se formar. françois conseguiu um lugar no senado e passa a maior parte do tempo em paris. tiveram outra filha, céline, de dois anos.
𝐈𝐕. mozart é conhecida por ser simpática, caridosa e muito generosa, sempre presente em eventos sociais e à frente de instituições de caridade. é ativa em divulgar as benfeitorias do marido, mantendo uma imagem imaculada. no entanto, toda essa perfeição ruiu com o assassinato de um dos seus melhores amigos. apesar de nunca parecer se importar com ninguém além de si mesma, a morte de victor quase a fez descer do salto. pela primeira vez, teve que lidar com emoções genuínas de perda e luto, algo completamente novo para ela. a necessidade de manter as aparências colocaram-na em uma posição vulnerável. uma dama da alta sociedade abalada pela morte de um zé ninguém? a desculpa criada foi voltada para a campanha eleitoral do marido, mas a verdade é que havia um sentimento bem mais profundo.
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la-semillera · 1 year
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Claude Lalanne & Clarice Lispector
Es allí a donde voy
Más allá de la oreja existe un sonido, la extremidad de la mirada un aspecto, las puntas de los dedos un objeto: es allí a donde voy.
La punta del lápiz el trazo.
Donde expira un pensamiento hay una idea, en el últi­mo suspiro de alegría otra alegría, en la punta de la es­pada la magia: es allí a donde voy.
En la punta del pie el salto.
Parece la historia de alguien que fue y no volvió: es allí a donde voy.
¿O no voy? Voy, sí. Y vuelvo para ver cómo están las cosas. Si continúan mágicas. ¿Realidad? Te espero. Es allí a donde voy.
En la punta de la palabra está la palabra. Quiero usar la palabra «tertulia», y no sé dónde ni cuándo. Al lado de la tertulia está la familia. Al lado de la familia estoy yo. Al lado de mí estoy yo. Es hacia mí a donde voy. Y de mí salgo para ver. ¿Ver qué? Ver lo que existe. Des­pués de muerta es hacia la realidad a donde voy. Mien­tras tanto, lo que hay es un sueño. Sueño fatídico. Pero después, después todo es real. Y el alma libre busca un canto para acomodarse. Soy un yo que anuncia. No sé de qué estoy hablando. Estoy hablando de nada. Yo soy nada. Después de muerta me agrandaré y me esparciré, y alguien dirá con amor mi nombre.
Es hacia mi pobre nombre a donde voy.
Y de allá vuelvo para llamar al nombre del ser amado y de los hijos. Ellos me responderán. Al fin tendré una respuesta. ¿Qué respuesta? La del amor. Amor: yo os amo tanto. Yo amo el amor. El amor es rojo. Los celos son verdes. Mis ojos son verdes. Pero son verdes tan oscuros que en las fotografías salen negros. Mi secreto es tener los ojos verdes y que nadie lo sepa.
En la extremidad de mí estoy yo. Yo, implorante, yo, la que necesita, la que pide, la que llora, la que se lamen­ta. Pero la que canta. La que dice palabras. ¿Palabras al viento? Qué importa, los vientos las traen de nuevo y yo las poseo.
Yo al lado del viento. La colina de los vientos aullan­tes me llama. Voy, bruja que soy. Y me transmuto.
Oh, cachorro, ¿dónde está tu alma? ¿Está cerca de tu cuerpo? Yo estoy cerca de mi cuerpo. Y muero len­tamente.
¿Qué estoy diciendo? Estoy diciendo amor. Y cerca del amor estamos nosotros.
- Clarice Lispector. Traducción de Cristina Peri Rossi.
- Claude y François-Xavier Lalanne en su cama "Cocodoll", 1966
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leitoracomcompanhia · 5 months
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Destino
"Assim Branca, com dezassete anos vira a Pássaro. De rosto tão quadrangular e olho tão assestado sobre a sua carnação mal coberta por um vestido de popelina, que fora forçada a dizer. Vai ser aquele. Nunca se sabe. Disseram-lhe. Vai ser aquele, porque tem cara de me querer bater toda a vida."
Lídia Jorge, "O Dia dos Prodígios"; desenho de Jean-François Millet.
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sonyclasica · 11 months
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MIREILLE MATHIEU
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CANTA PIAF
Esta reedición de 2023, que conmemora el sexagésimo aniversario del fallecimiento de Edith Piaf, incluirá 16 clásicos, 9 versiones alternativas poco conocidas, dos temas inéditos en directo de 1965 y un tema homenaje inédito compuesto por la propia Mireille Mathieu.
Consíguelo AQUÍ
"La nueva Edith Piaf" es como llamaban a Mireille Mathieu al escuchar su mágica voz en la televisión francesa el 21 de noviembre de 1965 mientras cantaba canciones de Edith Piaf.
200 millones de discos vendidos en todo el mundo y casi 60 años después, Mireille Mathieu presenta una reedición especial y memorable de su exitoso Tributo al icono de Francia, Edith Piaf. Esta nueva edición remasterizada de las canciones atemporales de Piaf estará disponible en todas las plataformas digitales, en doble CD Digipack y, por primera vez, en vinilo doble desplegable.
Esta reedición de 2023, que conmemora el sexagésimo aniversario del fallecimiento de Edith Piaf, incluirá 16 clásicos, 9 versiones alternativas poco conocidas, dos temas inéditos en directo de 1965 y un tema homenaje inédito compuesto por la propia Mireille Mathieu y escrito por Claude Lemesle titulado "L'amour en robe noire" ("El amor en vestido negro").
Grabado con una gran orquesta, las arrebatadoras interpretaciones y la voz única de Mireille Mathieu muestran su pasión musical y su admiración por Edith Piaf y sus melodías mundialmente conocidas.
Este doble álbum imprescindible de Mireille Mathieu, estrella atemporal de la chanson francesa que ha dedicado su vida al canto, es un homenaje a la gran Edith Piaf, para quien Mireille sigue interpretando algunas de sus canciones emblemáticas en sus conciertos por todo el mundo.
SOBRE MIREILLE MATHIEU
En casi 60 años de carrera, Mireille Mathieu ha grabado unas 1200 canciones en 9 idiomas diferentes y ha publicado hasta la fecha 70 álbumes de estudio en todo el mundo y vendido 200 millones de discos.
Mireille nació para ser cantante. Su carrera profesional, que comenzó el 21 de noviembre de 1965, ha sido "un cuento hecho realidad", como ella misma decía.
Nacida en Avignon y la mayor de 14 hijos, Mireille ofreció su primera actuación pública a la edad de 4 años en la Misa de Gallo. A principios de los 60, el mánager francés Johnny Stark se fijó en la encantadora belleza vocal de Mireille tras aparecer en el programa de televisión "Le Jeu de la Chance", donde ganó el 1er premio cantando a Edith Piaf.
Más tarde, el manager convirtió a Mireille en su propia estrella después de que firmara un contrato con él. Rápidamente fue aclamada como la nueva Édith Piaf y su actuación en 1965 en el Olympia de París, desencadenó su relación discográfica con Barclay Records, con la que su primer álbum vendió más de 1 millón de copias en muy poco tiempo. Mireille, con mucho tesón, siguió adelante para hacer carrera en Francia, Alemania y Europa, Estados Unidos (una memorable aparición en el programa de Ed Sullivan en 1966 ante 50 millones de espectadores), Rusia, Asia (primera cantante europea en cantar en un escenario en China) y el resto del mundo.
Mireille fue "Marianne de France" de 1978 a 1985, después del icono francés Brigitte Bardot. Marianne es el busto de la mujer más bella de una década en Francia y está colocado en todos los Ayuntamientos de Francia. Marianne también representa la libertad y la república.
En 1997, Mireille fue condecorada con el "Chevalier de l'Ordre national du Mérite et des Arts et des Lettres" y condecorada con "La Legión de Honor" por su servicio a la Nación de Francia". De su recibimiento por el Papa Juan Pablo II, Su Santidad ha dicho: "Es la cantante del Amor y de la Paz".
Ha sido invitada de líderes de Estado como la reina Isabel II, Ronald Reagan, Helmut Kohl, Vladimir Poutine, François Mitterrand y muchos más...
También fue nombrada Caballero de la Legión de Honor francesa en 1999 por el presidente Jacques Chirac y Oficial en 2011 por el presidente Sarkhozy. Tiene el estatus equivalente en otros países como Alemania, Rusia, Italia...
A lo largo de su carrera, Mireille ha cantado a dúo con estrellas internacionales como Charles Aznavour, Barry Manilow, Paul Anka, Plácido Domingo, Patrick Duffy, Tom Jones, Julio Iglesias, Dean Martin y muchos más...
Ha recibido numerosos premios musicales en varios países, como 4 Bambis en Alemania, una "Victoire de la musique" en Francia y "Donna Roma" en Italia, entre otros.
TRACKLIST 
 CD1
1/ Jezebel            
2/ La vie en rose 
3/ L'accordéoniste            
4/ Exodus            
5/ La foule           
6/ Milord            
7/ L'homme à la moto
8/ Mon manège à moi      
9/ Padam Padam
10/ Mon Dieu     
11/ L'hymne à l'amour     
12/ À quoi ça sert l'amour
13/ Sous le ciel de Paris
14/ Non, je ne regrette rien           
CD2                     
1/ L'amour en robe noire New 2023 unreleased track
2/ Non, je ne regrette rien Alternative Version 1985
3/ La vie en rose Alternative Version 1985
4/ L'hymne à l'amour Alternative Version 1965
5/ Milord Alternative Version 1985
6/ Padam Padam Alternative Version 1985
7/ Les trois cloches           
8/ La vie en rose Alternative Version 1976
9/ Mon Dieu Alternative Version 1990
10 / L'hymne à l'amour Alternative Version 1982
11/ La goualante du Pauvre Jean   
12/ La vie en rose Live 1982
13/ Le Noël de la rue Live 1965 unreleased
14/ Je sais comment Live 1965 unreleased
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raquel-lopez · 2 years
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Las pinturas eróticas del Rococó francés ⚜️
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Obra de Francois Boucher, siglo XVIII
En pintura, los principales temas son las fiestas, historias pastoriles, aventuras amorosas y cortesanas. Las composiciones son sensuales, alegres y frescas, predominan los colores suaves y claros. La mujer se convierte en el centro de inspiración. Se abandonan los grandes formatos, se prefiere lo pequeño e intimo. Uno de los artistas mas representativos fue:
François Boucher (París, 29 de septiembre de 1703 - París. 30 de mayo de 1770) fue un pintor francés, que gustó del estilo galante, propio de la época rococó.
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Retrato de Boucher por Gustav Lundberg, 1741.
Francois Boucher se formó en un ambiente de decoradores que lo introdujeron en los temas mitológicos y del desnudo. En sus lienzos son comunes las mujeres bellas y sensuales y los ambientes exquisitos. Fue nombrado pintor del rey y a partir de este momento fue bastante criticado por los ilustrados, pues pensaban que el arte debía ser didáctico y no recrearse en frivolidades.
Dos de sus Obras mas representativas:
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El baño de Diana: Oleo sobre lienzo. Museo del Louvre, Paris.
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El nacimiento de Venus: Oleo sobre lienzo.1.30 x 1.62. Museo Nacional, Estocolmo.
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notasfilosoficas · 4 months
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“Aquellos que buscan la felicidad en el placer, la riqueza, la gloria y el poder; son tan ingenuos como el niño que trata de atrapar un arco iris y usarlo como abrigo”
Matthieu Ricard
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Es un monje budista francés nacido en Lis-les-Bains en febrero de 1946.
Es hijo del renombrado filósofo francés Jean-François Revel y de la pintora Yahne Le Toumelin, por lo que creció rodeado de las ideas de los círculos intelectuales franceses.
Estudió en el Lycée Janson de Sailly de París y obtuvo el doctorado en biología molecular en el Instituto Pasteur bajo el patrocinio del premio Nobel de Fisiología François Jacob, y tras terminar su tesis doctoral en 1972, decidió abandonar su carrera científica para concentrarse en la práctica del budismo tibetano.
Vivió en el Himalaya y fue discípulo de Kangyur Rinpoche y posteriormente a la muerte de su maestro, fue discípulo cercano de Dilgo Khyentse Rinpoche hasta su muerte en 1991.
Matthieu Ricard es autor de diferentes publicaciones y fotógrafo destacado para numerosos libros y revistas. También ha sido traductor de numerosos textos budistas, siendo su libro denominado “El monje y el filosofo” (que recoge un dialogo con su padre), un best-seller en Europa y traducido a más de 21 idiomas.
La relación con la ciencia y el Budismo destacan su interés y conocimientos en ambos campos, y su libro denominado “El infinito en la palma de la mano” (la cual es una colaboración con el astrofísico y escritor vietnamita-estadounidense Trinh Xuan Thuan), refleja su interés por desarrollar los aspectos de la mente como un campo que la ciencia debe aprender del budismo.
En uno de los estudios llevados a cabo por la universidad de Wisconsin, investigadores colocaron 256 electrodos a su cráneo y mediante imágenes funcionales por resonancia magnética, se encontraron que Matthieu Ricard había logrado el nivel más alto de actividad en la corteza pre-frontal izquierda, un nivel nunca antes registrado en otro ser humano. Esta actividad cerebral, normalmente se asocia a las emociones positivas, por lo que fue declarado como “El hombre más feliz del planeta”. 
Actualmente y desde 1989 Matthieu Ricard ejerce como interprete de francés del décimo cuarto Dalai Lama Tenzin Gyatso y es uno de los primeros monjes en hablar y traducir el idioma tibetano.
Debido a su labor altruista y humanitaria en la India, Nepal y Tibet, fue galardonado con la Orden Nacional del Mérito, reconocimiento que ha otorga el gobierno Francés, a figuras destacadas como Jacques Costeau, los expresidentes Charles de Gaulle y François Mitterrand así como actores como Marcel Marceau y Gerard Depardieu.
Fuente: Wikipedia
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amarulha · 1 year
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Ficha técnica
Título/Ano: O crime é meu [Mon crime (2023)] Gênero: Comédia País: França Direção/roteiro: François Ozon
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Essa semana eu finalmente tomei coragem e fui no cinema assistir a "O crime é meu" (Mon crime, 2023), distribuído pela Imovision aqui no Brasil.
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A premissa gira em torno de duas amigas, uma atriz e uma advogada, na França dos anos 1930, pobres e endividadas, que dividem um apê com aluguel atrasado. Quando um produtor que assediou a atriz, Madeleine Verdier (Nadia Tereszkiewicz), é assassinado, as duas apostam na confissão falsa dela para alavancar suas respectivas carreiras. O problema é a chegada da verdadeira assassina, Odette Chaumette (Isabelle Huppert), uma atriz das antigas, que também quer tirar proveito do crime. Tudo isso está no trailer, nada é spoiler.
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É um filme que tem bons momentos, oferece uma crítica engraçadinha do misto de incompetência e misoginia dos homens da lei (e dos homens, assim, no geral) que permite que as protagonistas apliquem seu golpe numa boa.
As caracterizações também são ótimas; o filme reproduz um estilo de época e busca até fazer uma homenagem a um certo estilo de edição do cinema clássico.
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Só que eu tenho que puxar um "porém", claro.
É um filme que se propõe a ser feminista, então eu não consigo evitar criticar as escolhas que cercam esse aspecto: é um filme feminista dirigido e roteirizado por um homem que não se propôs a ser muito radical na sua execução...
Eu já tinha visto "Potiche", do Ozon também, e lembro vagamente de achar o filme meio fraquinho.
Ele quer dar voz às personagens femininas e aos seus problemas, e tem momentos e falas nas quais consegue fazer isso perfeitamente, mas, ao mesmo tempo, às vezes parece que ele as retrata com um ar quase que de condescendência.
Sem falar nos personagens masculinos idiotizados... Isso não é um problema per se (pô, semanas atrás eu mesma tava lá curtindo Barbie nos cinemas e me incomodando zero com isso). Só que nesse filme, em alguns momentos, a idiotice quase que coloca os homens como vítimas das mulheres, o que meio que sai do tema, sabe?
Isso prejudica um ponto específico da história, como se depois das cenas do julgamento o diretor tivesse ficado meio que sem ideias, ou achasse que o aparecimento da atriz veterana (Huppert) não fosse suficiente para cobrir a parte final do filme com o humor e o suspense.
Pra mim, se só tivesse mais desenvolvimento do plot entre as mulheres do trio, seria perfeito. Aliás, o diretor/roteirista perde a oportunidade de se aprofundar na personagem da advogada, Pauline (Rebecca Marder), e acaba dando espaço prum bando de homem sem graça. Parece que tem um subaproveitamento de personagens e atrizes boas.
Não achei nem de longe um filme ruim — a sequência final é maravilhosa! —, mas podia ser melhor, sim.
7/10
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Fahrenheit 451 ofrece la historia de un sombrío y horroroso futuro. Montag, el protagonista, pertenece a una extraña brigada de bomberos cuya misión, paradójicamente, no es la de sofocar incendios sino la de provocarlos, para quemar libros. Porque en el país de Montag está terminantemente prohibido leer. Porque leer obliga a pensar y en el país de Montag está prohibido pensar. Porque leer impide ser ingenuamente feliz, y en el país de Montag hay que ser feliz a la fuerza... La novela más célebre de Ray Bradbury, maestro de la ficción científica. Ray Bradbury (Ray Douglas Bradbury; Waukegan, Illinois, 1920 - Los Ángeles, California, 2012) Novelista y cuentista estadounidense conocido principalmente por sus libros de ciencia ficción. Alcanzó la fama con la recopilación de sus mejores relatos en el volumen Crónicas marcianas (1950), que obtuvieron un gran éxito y le abrieron las puertas de prestigiosas revistas. Se trata de narraciones que podrían calificarse de poéticas más que de científicas, en las que lleva a cabo una crítica de la sociedad y la cultura actual, amenazadas por un futuro tecnocratizado. En 1953 publicó su primera novela, Fahrenheit 451, que obtuvo también un éxito importante y fue llevada al cine por François Truffaut. En ella puso de manifiesto el poder de los medios de comunicación y el excesivo conformismo que domina la sociedad.
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Leyendo_voy
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