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#Golpe de Tarefas
gkscanonline · 4 months
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Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular
Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 principais truques cibernéticos que os bandidos usam para induzir as vítimas a realizar o pagamento. Veja dicas para se proteger. Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 golpes cibernéticos mais comuns em que os bandidos conseguem induzir a vítima a fazer um PIX ou uma transferência bancária. Veja como os…
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dayeliasmeusversos · 1 month
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Vivendo no automático
Sinto que estou presa em um ciclo sem fim, onde a rotina de trabalho me suga toda a energia. Dia após dia, parece que estou vivendo no automático, sem tempo para mim, para os meus sonhos, ou para as pessoas que amo. O relógio não para, e eu me pego pensando se realmente vale a pena todo esse esforço.
O cansaço é constante, não só físico, mas também mental. É frustrante dar o meu melhor e sentir que isso não é reconhecido. O esforço que coloco em cada tarefa, a dedicação para cumprir prazos, a disposição para resolver problemas que não são meus, tudo parece ser ignorado. A desvalorização é um golpe duro, porque ela tira o brilho de qualquer conquista, faz parecer que todo o empenho é em vão.
Não é só o trabalho em si que cansa, mas a falta de reconhecimento, a sensação de ser apenas mais uma peça em uma engrenagem que gira sem parar, sem se importar com quem está se desgastando no processo. Fica difícil encontrar motivação, especialmente quando você sabe que, independentemente do que fizer, o resultado vai ser o mesmo: mais cobrança, mais trabalho, e nenhum retorno que compense.
Às vezes, me pergunto onde fui parar no meio disso tudo. Quando foi que o trabalho deixou de ser uma parte da vida e passou a ser a única coisa que parece importar? Essa rotina desgastante me faz questionar se estou realmente vivendo ou apenas sobrevivendo, cumprindo obrigações sem propósito.
DAY ELIAS
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rebuiltproject · 4 months
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HaiTsukimon X-Antibody
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Nível Criança / Seichouki / Rookie  Atributo Vírus  Tipo Fera Encantada  Campo Espíritos da Natureza (NSp) / Soldados do Pesadelo (NSo)  Significado do Nome Hai, Cinza em Japonês; Tsuki, Lua em Japonês  
Descrição  
HaiTsukimon é um pequeno gato que possui uma aparência inocente e inofensiva, contudo, tais aspectos são apenas fachada, afinal este Digimon é um gatuno de mão cheia que age principalmente durante a noite, onde é mais fácil esconder sua presença, seja para executar seus furtos ou para fugir sem ser detectado.  
Ser pequeno e fraco em um mundo que exige alta aptidão para as batalhas é uma tarefa realmente difícil, então, para sobreviver, HaiTsukimon decidiu por roubar comida de outros Digimons, aproveitando-se de sua admirável agilidade, mas tais atos foram se intensificando tanto que atualmente ele rouba todo tipo de objeto, principalmente os mais brilhantes e valiosos, que usa para trocar por dinheiro e comida. Há relatos de que alguns agem para ajudar o grupo com quem convivem, mas também existem aqueles que ficam totalmente cegos pela ganância, tornando-se individualistas e completamente antipáticos.  
A Pérola Negra em sua barriga é um catalisador mágico, mas como não tem conhecimento algum sobre magia, é apenas capaz de lançar algumas faíscas para distrair seus perseguidores, mas, em noites de Lua Nova, tal artefato é capaz de aumentar os poderes de HaiTsukimon e desbloquear suas habilidades mágicas, algo que é conhecido entre eles como a “Bênção do Deus da Noite”. Talvez este deus tenha piedade destas criaturinhas, por isso os dá um pouco de seu poder durante um breve momento para que possam sonhar com dias melhores. 
Efeitos no Diginúcleo de HaiTsukimon, devido ao Anticorpo X 
A Pérola Negra agora está na fronte de HaiTsukimon por conta da Evolução X, criando uma conexão completa com seu poder inerente e possibilitando o uso da Bênção do Deus da Noite em qualquer momento. Em contrapartida, seu catalisador mágico parece ter se fundido ao Diginúcleo, tornando qualquer dano direto ao cristal um risco à própria vida de HaiTsukimon, por isso ele toma todo o cuidado possível para não ser atingido por golpe nenhum, afinal sua agilidade continua sendo fora do comum. 
Através de sua magia ele criou dois catalisadores para funcionarem como periféricos que extraem poder da Pérola Negra, criando uma certa ilusão de que são as verdadeiras fontes de sua magia, e os colocou em suas luvas, permitindo-lhe manipular seu fluxo mágico com mais facilidade para se proteger ou enfrentar os perigos do Mundo Digital. 
Técnicas  
Arranhão de Gato (Neko Scratch) Arranha repetidamente o oponente. 
Garra da Lua Sangrenta (Blood Moon Claw) Executa cortes no ar com suas garras, fazendo surgir feridas com coloração de sangue no adversário, mesmo seu o contato direto. 
Faíscas da Lua Azul (Blue Moon Spark) Lança diversas luzes contra o inimigo, como estrelas cadentes, que queimam ao atingir. 
Obscuridade Lunar (Gloomy Moon) Concentra grande parte de sua magia e lança um lampejo de energia negra através da Pérola Negra, causando feridas negras onde a rajada atingir, além de deixar o oponente cego e desnorteado por um tempo. 
Linha Evolutiva 
Pré-Evolução  HaiTsukimon  Plushmon 
Artista Jonas Carlota  Digidex Empírea 
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ethyella · 1 month
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Ꮺ⠀⠀⠀TASK #02⠀⠀⠀:⠀⠀⠀missões⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀but i've seen this episode and still love the show.
evangeline estava sentada em sua cama, com as pernas cruzadas em posição de borboleta e o caderno em suas mãos. as instruções eram simples, precisava apenas focar tudo que tinha naquele momento e o único lugar que considerava calmo o suficiente era seu pr��prio chalé. para a jovem, a tarefa era árdua, pelo simples fato de não saber identificar os sentimentos daquela missão. podia ser considerada extrovertida, despreocupada, quase nunca demonstrava o que de fato sentia. e se nem ela mesma sabia reconhecer seus sentimentos, como poderia transferi-los para um papel? e o pior, como fazer aquilo sem abrir feridas que deveriam ficar fechadas, soterradas o mais fundo possível? o local estava tão silencioso que o barulho da brisa atravessando entre as frestas da janela podia ser ouvido, se prestasse atenção o suficiente. encarou a página em branco, brincando com a caneta dentro os dedos, incerta de como iniciar. divagou até a missão que considerava mais importante, aquela que mais guardava medos. respirou fundo, aproximando a ponta da caneta do papel. com cautela, escreveu tudo que sentia enquanto as cenas vinham em sua cabeça: pânico, angustia, incerteza.
** a leitura a seguir menciona temas como sangue, dilaceração de pele e músculo, morte, cabeça perfurada, desmembramento. caso seja sensível à qualquer um dos tópicos, a leitura é desencorajada e, até mesmo, não indicada.
fort bragg, califórnia. junho, 2017.
tirou os fios de cabelo da frente do rosto ao fazer um rabo de cavalo no cabelo. era uma tarefa simples, ponderou. precisavam apenas explorar as ruínas e trazer o que achassem relevante ser estudado, nada mais. fort bragg era uma cidade pequena, sem muitos registros, mas haviam informado que precisavam de novas avaliações e eva se ofereceu, sem pensar muito. ela tinha uma profecia que a mandava para o oeste, afinal, e seu pai era o deus do vento oeste. o que podia dar de errado?
o clima na cidade pequena era agradável e, apesar de ser um mês seco, estava chovendo naquele dia, sem a presença do sol. o vento transpassava a vestimenta e lhe agarrava a pele, mas evangeline mantinha-se focada em seu objetivo. com a lanterna em mãos, estava em uma pequena ruína, perto da praia, onde poucos se aventuravam a explorar. era necessário quarenta minutos de subida íngreme, passar por um descampado e descer uma escada velha - tudo tranquilo até então para uma dupla de semideuses.
assim que entrou nas ruínas, um arrepio percorreu toda a espinha, a fazendo estremecer. o silêncio era ensurdecedor, apenas com os passos deles ecoando no local. segurou a pulseira do pulso esquerdo com força. era apenas um balançar. com passos firmes, avançou na frente, enquanto o outro semideus ficou na retaguarda. não sabia explicar, mas seu sentido de semideus dizia que havia algo de errado. estava em alerta por conta daquilo. podia ser pela atmosfera que estava pesada, como se o ar no local fosse denso e difícil de respirar, com a poeira subindo conforme avançava. o som das gotículas de chuva batendo no mármore trazia um aspecto ainda mais assustador. cada passo era uma dose da sorte que gastavam, pois sequer sabia o que tinha embaixo daquilo.
evangeline, por ser mais rápida, ia na frente com a lança aposta e logo atrás, seguindo-a, vinha kimberly, uma filha de hebe, alguns anos mais velha. quando estavam no centro das ruínas, um barulho na extremidade a nordeste delas chamou a atenção, fazendo com que eva pusesse a ponta da lança mais a frente. ouviu-se um sibilar que fez a filha de zéfiro congelar. viu-se a silhueta de uma cauda de cobra, porém o corpo... era humano. uma lâmia. era grande, ágil e os olhos pareciam que iriam devorá-las. sem pensar muito, kimberly partiu para cima do monstro, usando seu poder de teletransporte e velocidade acima do normal para desferir alguns golpes na criatura, que parecia estar sofrendo. enquanto isso, eva permaneceu estática.
ao que parecia, o combate não duraria mais muito tempo, já que kimberly, com maestria, parecia ter tudo sobre controle. talvez a criatura não estivesse pronta para alguém tão novo e tão experiente. a lâmia não fazia mais esforço para se defender dos golpes ágeis da semideusa. uma dor aguda sua perna fez evangeline gritar e cair de joelhos. algo havia perfurado sua perna, fundo, passando pelo músculo e chego no osso. havia outra lâmia, mas essa, mais velha e com uma expressão de ainda mais ódio nos olhos.
a dor era tamanha, que mal conseguia mais embainhar a lança para se defender. kimberly, do outro lado, não tinha como a ajudar sem antes finalizar seu combate. sentia o sangue escorrendo para fora de seu corpo e nada podia fazer. o ataque a pegou de surpresa, mas ainda fazia força para levantar, a dor excruciante tomando conta do seu ser. sabia que precisava levantar, e assim o fizera, após soltar um berro de dor, atraindo a atenção da segunda lâmia.
a criatura tentou novamente acertar eva, dessa vez com a ponta da cauda, que desviou, se abaixando. a dor era tamanha, que agia por instinto de sobrevivência. virou a lança, batendo no peito da lâmia com a base da lança, a jogando em um canto das ruínas, rugindo de dor. a perna ainda sangrava, formando agora uma pequena poça no chão. se continuasse perdendo sangue daquele jeito, logo não conseguiria andar e quem dirá batalhar. sabia que precisava continuar, ao menos até que kimberly finalizasse com a lâmia maior.
enquanto a semideusa analisava as possibilidades, a lâmia se levantou e avançou em sua direção, mas eva fora mais rápida. virou a ponta da lança contra ela, e em um movimento rápido, cravou a lâmina no meio da cabeça da criatura. tudo fora rápido demais. a força do impacto contra o crânio da lâmia arremessou evangeline para longe, a obrigando a fazer força com a perna machucada para impedir que caísse sentada. a lâmia soltou um urro, uma mistura de dor agonizante por conta do metal com raiva pelo ferimento. sua arma presa no meio da cabeça da criatura a queimava. demorou mais um tempo enquanto a criatura se contorcia, lentamente ficando mais fraca, até cair no chão.
evangeline precisava ignorar a dor em sua perna. respirou fundo, ainda vendo kimberly lutando com a primeira lâmia, que parecia aguentar os golpes desferidos contra, usando todos os truques que podia com a sua cauda. ao voltar sua atenção para o ferimento, rasou a manga da camisa e usou para fazer um torniquete improvisado em sua perna. ainda não havia terminando a missão e estavam longe de encontrar o objeto. estava terminando o nó quando som medonho do metal rasgando a carne atravessou seus ouvidos.
aterrorizada pela crueldade presente nos olhos de kimberly, evangeline não deu um passo sequer enquanto ela finalizava o desmembramento, apenas observava e uma sensação de alívio a invadiu. brevemente, pois um estrondo chamou sua atenção. a colega de missão havia pisado em alguma coisa, que ativou algumas armadilhas ocultas. os pilares, antes de beleza intocada, davam espaço em seu meio para um sistema de gatilhos armados com flechas. ela não queria saber do que eram, por isso, tentou correr ao máximo para onde haviam entrado, arrastando a perna feria junto.
de costas, pode ouvir um guincho de dor vindo atrás de si. kimberly havia sido atingida pelas flechas. a vontade de virar contrastava com o instinto de manter-se a salvo. ao chegar na ponta, virou-se, apenas para flagrar a imagem de kimberly e seus olhos arregalados de dor. quis gritar, mas a dor excruciante em sua perna a mantinha presa, tamanho esforço que a adrenalina havia feito para tirá-la do raio de ataque, agora cobrava o preço de não poder salvar a companheira, que estava morrendo diante de seus olhos. com o suspiro final, seu corpo despencou lentamente, atingindo o chão com um estrondo.
a visão alterou conforme a sua vontade. agora via ela deitada no lugar de kimberly, depois de ter ido enfrentar a primeira criatura, assim, teria salvo a companheira. nunca desejara que ela morresse, ainda mais por algo que deveria ser fácil. era como se estivesse assistindo um episódio mais triste da temporada ser gravado em tempo real.
era atingida pela flecha no mesmo lugar onde havia sido ferida pela lâmia, caindo de joelhos. kimberly lutou para tentar chegar até ela, mas a salva de flechas não a permitiu. o cheiro metálico do sangue permeava o ar, trazendo um ar melancólico na despedida delas. por mais que estivesse ferida, não sentia dor alguma.
quando a folha de louro terminou de queimar, evangeline estava com os olhos inchados e o rosto molhado, tomado pelas lágrimas que escorriam livremente. por mais que tivesse desejado que fosse diferente, sabia que nada mudaria o que já havia acontecido. era tomada por uma culpa cada vez que revisitava as memórias. juntou as cinzas que restaram, colocando-as sobre o pergaminho que havia escrito e enrolou tudo, colocando a conta agora em seu colar.
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@silencehq @hefestotv
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svfiawitch · 2 months
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀  𝐒𝐓𝐀𝐑𝑮𝑰𝑹𝑳     𖥦     (   valentina zenere   ,   27   ,   ela   /   dela   )   era   uma   vez   . . .   uma   pessoa   comum   ,   de   um   lugar   sem   graça   nenhuma   !   há   ,   sim   ,   estou   falando   de   você   sofia bourbon   .   você   veio   de   las vegas   ,   estados   unidos   e   costumava   ser   dançarina de boate / acompanhante   por   lá   antes   de   ser   enviada   para   o   mundo   das   histórias   .   se   eu   fosse   você   ,   teria   vergonha   de   contar   isso   por   aí,   porque   enquanto   você   estava   dando golpe em clientes   ,   tem   gente   aqui   que   estava   salvando   princesas   das   garras   malignas   de   uma   bruxa   má   !   tem   gente   aqui   que   estava   montando   em   dragões   .   tá   vendo   só   ?   você   pode   até   ser   comunicativa   ,   mas   você   não   deixa   de   ser   uma   baita   de   uma   indiscreta   . . .   se   ,   infelizmente   ,   você   tiver   que   ficar   por   aqui   para   estragar   tudo   ,   e   acabar   assumindo   mesmo   o   papel   de   bruxa   aprendiz   na   história   da   pequena   sereia   . . .   bom,   eu   desejo   boa   sorte   .   porque   você   vai   precisar   !
* 𝐭𝐚𝐠𝐬.  * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.  * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.    * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆  𝒖𝒑𝒐𝒏  𝒂  𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦     sofia  nasceu  do  trágico  romance  de  uma  noite  entre  um  apostador  de  cassino  e  uma  acompanhante  de  luxo  .  a  mãe  ,  que  tinha  mais  senso  de  negócio  do  que  instinto  materno  ,  entregou  sofia  para  martin  assim  que  saiu  da  maternidade  .  aparentemente  ,  carregar  uma  criança  por  aí  não  era  exatamente  lucrativo  para  alguém  em  sua  profissão  .  martin  ,  um  viúvo  solitário  e  sem  filhos  ,  viu  na  criança  a  chance  de  finalmente  realizar  seu  sonho  de  ser  pai  .  foi  ingênuo  de  pensar  que  seria  uma  tarefa  fácil  .  sofia  ,  desde  cedo  ,  mostrou  ser  um  espírito  indomável  .  sua  energia  parecia  inesgotável  e  sua  curiosidade  era  insaciável  .  se  havia  uma  confusão  para  se  meter  ,  sofia  a  encontrava  .  martin  talvez  não  tivesse  previsto  os  desafios  que  enfrentaria  ,  mas  sua  devoção  era  inquestionável  ,  mesmo  quando  sofia  parecia  testar  cada  limite  da  sua  paciência  .
na  adolescência  ,  sofia  se  tornou  a  alma  de  todas  as  festas  .  seu  carisma  era  inegável  ,  sua  presença  ,  magnética  .  mas  por  trás  dessa  estrela  radiante  ,  havia  alguém  que  temia  ser  esquecida  e  ignorada  .  sua  rebeldia  e  gestos  ousados  não  eram  meros  caprichos  ,  mas  sim  uma  estratégia  calculada  para  manter  o  foco  em  si  .  festas  terminavam  em  escândalos  ,  romances  eram  intensos  e  efêmeros  ,  tudo  para  evitar  a  terrível  possibilidade  de  ser  apenas  mais  uma  na  multidão  .  demonstrou  interesse  em  acompanhar  o  pai  nas  noites  de  cassino  ,  embora  martin  tentasse  mantê-la  longe  das  mesas  de  jogo  .  não  que  adiantasse  muito  .  o  bourbon  tentava  equilibrar  entre  introduzir  sofia  ao  mundo  adulto  e  protegê-la  das  realidades  cruas  ,  mas  sofia  já  estava  fascinada  pela  emoção  que  a  vida  noturna  a  proporcionava  .
após  anos  desfrutando  ao  lado  de  seu  pai  no  ambiente  luxuoso  dos  cassinos  ,  a  vida  de  sofia  tomou  um  rumo  abrupto  e  amargo  .  martin  escondeu  dela  uma  dívida  crescente  que  acabou  custando  sua  vida  .  os  bens  da  família  foram  confiscados  para  cobrir  as  perdas  astronômicas  que  ele  acumulou  ,  deixando  sofia  à  deriva  aos  vinte  e  quatro  anos  .  desprovida  de  herança  ,  sem  uma  formação  que  pudesse  garantir  estabilidade  ,  viu-se  sem  qualquer  perspectiva  de  futuro  .  o  luto  pela  perda  de  seu  único  apoio  misturou-se  ao  peso  esmagador  do  fracasso  repentino  .  em  meio  ao  desespero  ,  sofia  foi  empurrada  para  uma  espiral  de  más  escolhas  .  foi  assim  que  encontrou  uma  boate  noturna  decadente  onde  suas  habilidades  de  dança  foram  transformadas  em  uma  fonte  de  renda  para  bancar  suas  necessidades  mais  básicas  .
no  palco  da  boate  ,  sofia  destacava-se  pela  sua  beleza  exuberante  e  pela  habilidade  de  atrair  homens  ricos  que  estavam  dispostos  a  pagar  caro  por  sua  companhia  .  ela  nunca  se  orgulhou  desses  encontros  transnacionais  ,  onde  a  dignidade  era  trocada  por  dinheiro  fácil  .  inicialmente  ,  a  bourbon  viu  nesses  clientes  uma  oportunidade  de  aliviar  suas  necessidades  imediatas  ,  imaginando  que  pequenos  furtos  de  dinheiro  ou  itens  de  luxo  passariam  despercebidos  por  quem  esbanjava  fortuna  .  e  ,  de  fato  ,  no  início  ,  suas  artimanhas  eram  eficazes  e  inofensivas  .  porém  ,  a  ganância  gradualmente  começou  a  turvar  seu  julgamento  .  em  sua  última  tentativa  de  roubo  ,  sofia  cometeu  um  deslize  fatal  que  alertou  seu  cliente  sobre  suas  verdadeiras  intenções  .  o  homem  ,  sentindo-se  traído  e  insultado  ,  não  hesitou  em  ameaçá-la  .  recebendo  a  mensagem  clara  de  que  seu  disfarce  estava  desmoronando  ,  sofia  entrou  em  pânico  ,  começando  a  arrumar  suas  malas  às  pressas  para  fugir  das  consequências  iminentes  .  enquanto  ela  jogava  roupas  e  pertences  de  qualquer  maneira  na  mala  ,  um  livro  misterioso  caiu  de  uma  prateleira  ,  batendo  no  chão  com  um  baque  surdo  .  ao  se  aproximar  dele  ,  ela  se  viu  envolta  por  uma  luz  cintilante  e  subitamente  ,  o  mundo  ao  seu  redor  desapareceu  .
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lottokinn · 4 months
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
tw: crise de ansiedade, sangue e morte.
Kinn se movia entre os feridos, suas mãos trêmulas enquanto tentava estabilizar os que estavam mais machucados. Cada gemido de dor, cada expressão de sofrimento fazia sua mente oscilar entre a realidade do presente e as memórias nebulosas do passado. A fumaça verde do veneno ainda pairava no ar, misturada ao cheiro metálico do sangue e da terra revirada. O som do Drakon rugindo ainda ressoava em seus ouvidos, um eco sinistro que se misturava ao caos do campo de batalha.
A memória voltou a assombrá-la, um fragmento mais claro desta vez: seu próprio lar, a casa onde cresceu na Tailândia, transformada em um campo de batalha. As sombras da noite envolviam a cena, mas os lampejos de luz e o som de explosões iluminavam rostos familiares contorcidos em expressões de horror. Love lembrava-se de correr pelos corredores, suas asas a levavam mais rápido, mas não rápido o suficiente para salvar a todos. Ela acreditava ter sido um ataque de monstros. Mas pela primeira vez uma voz interior, pequena e sussurrante, questionava essa verdade aceita. E se...?
Ela afastou o pensamento, focando-se na tarefa à mão. Precisava ajudar o maior número de campistas. O caos ao redor não permitia pausas e muito menos surtos. O som dos Filhos da Magia murmurando feitiços, os gritos dos feridos e os comandos dos líderes do acampamento traziam Love de volta à realidade. A barreira mágica estava de novo erguida, mas algo estava errado. Ela sabia que aquela batalha era apenas um prelúdio de uma guerra maior. Era sempre assim. E enquanto se levantava para atender outro semideus, sentiu a dor de cabeça forte lhe atingir. Ajoelhada no chão e com os braços levados a cabeça, segurou os cabelos com força ao puxa-los entre os dedos. De repente, um relapso de memória atingiu Love com a força de um golpe físico. Ela viu flashes de outra cena caótica, em uma sala iluminada por luzes artificiais e cheia de gritos de pânico. Havia sangue ali, muito sangue. Pessoas que ela amava, que deveriam estar seguras, estavam caídas ao seu redor. Seus olhos encontraram os de um homem que tentava dizer algo, mas suas palavras eram abafadas pelo som do grito de um alarme. Era uma memória fragmentada, um quebra-cabeça incompleto que deixava sua mente em um estado de confusão e desespero.
Love gritou, um som desesperado que cortou o ar, fazendo com que alguns semideuses ao redor parassem por um instante e olhassem em sua direção. Ela estava presa entre duas realidades, o presente e o passado colidindo em sua mente. As memórias nebulosas da tragédia em sua casa misturavam-se com a visão dos campistas feridos à sua volta, cada imagem de dor intensificando seu pânico. Ela tentou se levantar, mas suas pernas não a obedeciam. A dor de cabeça era insuportável, latejando em suas têmporas, enquanto as memórias quebradas apareciam. Ela viu seu próprio reflexo em um espelho coberto de sangue, seus olhos arregalados de horror.
Love sentiu duas mãos firmes em seus ombros, sacudindo-a levemente. As imagens do passado começaram desvaneceram e Kinn respirou fundo, tentando estabilizar seus pensamentos. A filha de Tique olhou ao redor, tomando novamente consciência do caos do acampamento. Por agora, havia vidas para salvar, sem espaço para crises ou surtos.
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espiritismo · 4 months
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Deus, nosso Pai
Deus, nosso Pai
1 Honrar nosso pai é honrar também a Deus. O nosso Pai de Infinita Bondade.
2 No instituto doméstico, os filhos amadurecidos na experiência honorificam os pais, através das obrigações executadas no lar.
3 Na residência planetária, os filhos de Deus, edificados na compreensão de Suas leis, dignificam o Todo-Misericordioso por intermédio dos deveres retamente cumpridos, diante da humanidade nos caminhos do mundo.
4 Amamos a Deus na pessoa do próximo. Comecemos o exercício dessa abnegação que nos proporcionará o necessário acesso à Luz Divina.
5 Fomos feridos nas tarefas cotidianas? Saibamos esquecer as ofensas do companheiro que ainda ignora as consequências do mal.
6 Golpes de injúria desceram sobre nós, procurando exterminar-nos a esperança e a coragem? Entendamos a inexperiência daqueles que desconhecem a força da sombra que desencadeiam para si mesmos e continuemos a colaborar no levantamento do bem de todos.
7 Quem vem lá, faminto ou desesperado, tentando encontrar socorro e consolação? Pausemos para servir porque é nosso familiar que nos bate à porta, suplicando asilo e compreensão.
8 Que pensar do infeliz que passa na via pública enxovalhado por sarcasmo e condenação? Nenhuma dúvida paira em nosso espírito quanto ao imperativo de entendê-lo e auxiliá-lo porquanto ele é nosso irmão pela Paternidade Divina e espera por nosso devotamento.
9 Deus, o Senhor Supremo da Vida, o Pai que nos recebe diariamente os protestos de fidelidade e de amor conta em verdade conosco e em verdade precisa de nós. Espera confiantemente sejamos o amparo aos desajustados, a fortaleza dos fracos, a energia dos fatigados, a bênção dos que foram lançados à solidão.
10 Deus necessita de nós e deseja receber-nos a cooperação ainda que humilde. Envia-nos os necessitados de toda espécie e de todas as procedências para que Lhe representemos a Providência Divina. Em toda parte, é possível receber esse mandato sublime e desempenhá-lo.
11 É por isso que Jesus, o filho mais altamente consagrado ao Supremo Senhor que a Terra já conheceu, assim se expressou fazendo-nos sentir que Deus está conosco e espera por nós em todas as circunstâncias: “Todo o bem que fizerdes no mundo ao último dos pequeninos, em verdade, é a mim que o fizestes.”
Batuíra
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midnight-glasses · 11 months
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Yui: Hum...
*YUI ACORDA NO QUARTO DE HÓSPEDES DA MANSÃO TSUKINAMI.*
Yui: (Ugh... Parece que eu fui trazida de volta para a mansão em algum momento.)
Atchim!
(Meu cabelo e as minhas roupas ainda estão molhadas... Certo, faz sentido... Naquele momento, no canal subterrâneo eu...)
(Hein...?! Porque eu estou acorrentada à cama?)
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*YUI TENTA SE MOVER, AS CORRENTES A PRENDEM, ELA NÃO CONSEGUE ESCAPAR.*
Yui: Por que ele...
Shin: Ah, então você finalmente acordou?
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Yui: Shin...
Shin: Ei, não me olhe assim. Você deveria estar grata por eu ter te mantido viva.
Ouça-me agora, eu não vou tirar essas algemas enquanto você continuar me desobedecendo. Entendeu?
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今すぐ外して! — O que você está fazendo? Me solta! (✖️)
Yui: Tire isso de mim, agora!
Shin: Haah? Você não me ouviu agora pouco?
A julgar por essa atitude, não parece que poderei removê-las tão cedo.
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酷い… — Cruel... (❤️)
Yui: Que cruel...
Shin: Se é isso que você pensa, é melhor aprender a se comportar já.
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Yui: ...
Shin: Droga, parece que temos um longo caminho pela frente...
*ELE SE AFASTA DE YUI.*
Yui: (Eu não posso acreditar que fui acorrentada aqui... Isso é demais para mim!)
*A CENA MUDA PARA O QUARTO DE SHIN.*
Shin: ...
(Qual é o problema dela? Quem ela pensa que eu sou, hein?)
(Eu sou o Fundador, lembra? Embora esses vampiros sejam apenas uma subespécie...)
(Por que ela não se submete a mim? Ela ainda está obcecado por eles?)
(Quase sugere que nós, os Fundadores, somos menores que esses vampiros...)
Maldição!
*TUM!*
*CARLA SE APROXIMA DE SHIN.*
Carla: ... Shin. Não perca a calma por algo tão trivial.
Shin: Irmão...
Carla: ...
Shin: O que foi?! Há mais alguma coisa que você queira dizer?
Carla: Não...
Talvez confiar ela a você tenha sido uma tarefa simplesmente muito exigente para você.
Shin: Grrr... Farei você engolir essas palavras. Nem mesmo você pode sair impune ao dizer algo assim.
*SHIN DÁ UM SOCO EM CARLA.*
Carla: Hum... Você é muito ingênuo. Será que realmente acredita que pode enfrentar-me com um soco tão fraco?
*CARLA REVIDA O GOLPE DE SHIN.*
Shin: Ugh...
Cacete!
*ALGUÉM ESTÁ BATENDO PALMAS*
Mertz: Eu não esperava menos de você, mestre Carla. Você não demonstra piedade, nem mesmo com seu próprio irmão.
Carla: Você de novo? O que você quer desta vez?
Mertz: Algo aconteceu no Mundo Demoníaco, então vim reportar os acontecimentos.
Parece que aquele desgraçado do Karlheinz decidiu organizar um baile noturno em seu castelo.
Há uma atmosfera inquieta entre as diversas espécies que foram convidadas para a festa.
Shin: Um baile noturno para todas as espécies? Esse velho sacana... O que ele está tentando fazer agindo de maneira tão superior, hein?
Mertz: Tenho certeza de que ele está tentando nos provocar.
Acredito que ele está tentando mostrar que não tem o menor medo de perder para os Fundadores, apesar dos efeitos negativos do Eclipse Lunar em seus poderes.
Shin: Filho da puta!
Carla: ... Hum... Parece que ele nos considera muito insignificantes...
*CARLA SE AFASTA.*
Shin: Irmão...
Mertz: Bem, então, vou me retirar também.
*MERTZ SAI.*
Shin: ... Ugh.
(Todo mundo faz o que bem entende...)
Nós somos... Eu sou um Fundador. Mais nobre do que qualquer outro...
... Malditos, esses imbecis!
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Eu permaneço aqui, refletindo enquanto encaro as correntes que me mantêm presa.
Se eu me submeter ao Shin-kun, ele as removerá.
No entanto, ao fazer isso, eu...
Vários pensamentos circulam em minha mente, mas não consigo decidir.
Será que não tenho escolha senão simplesmente ceder?
Independentemente da minha vontade (意志),
Deixarei o inevitável me envolver...
Mas isso me tornaria igual a um objeto de decoração, uma mera estatueta (置物).
Bastou apenas uma corrente para me transformar em uma.
Já chega. Não consigo encontrar uma resposta, não importa o quanto eu pense.
Ah, sinto tontura...
Quero simplesmente cair em um sono profundo.
Apenas, silenciosamente...
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→EPÍLOGO.
→SOMBRIO 09.
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arkynhaddock · 1 year
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                                    ৻ 𝒇𝒆𝒂𝒓 𝘪𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘢𝘵𝘩 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘥𝘢𝘳𝘬 𝘴𝘪𝘥𝘦___   𝘍𝘦𝘢𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒓, 𝘢𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒉𝒂𝒕𝒆, 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒔𝒖𝒇𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒈 ‹
ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
Berk: um ano e três meses atrás.
O clima era tranquilo e fresco naquela tarde. Fazia algum tempo que Arkyn desejava voltar para casa, tinha saudades de seus pais, seus parentes e seus amigos, precisava matar aquela saudade antes que ela fizesse isso consigo. Além disso, gostava de como Safira interagia com os daemons selvagens do pai, como ela se sentia a vontade e completamente feliz entre os seus, desfrutando de um espaço aberto e acolhedor. Humano e daemon estavam sempre em sintonia, felizes por regressar ao seu lar. Sua chegada tinha sido bem recebida pelos pais que, como sempre, encheram Arkyn de tarefas em casa antes que ele fugisse para desfrutar um momento de quietude com Safira entre as colinas das ilhas que circulavam o centro de Berk. Essa era a maior beleza do lugar, uma grande ilha com varias outras ao seu redor. Poderia fugir, poderia ficar ali, tudo era literalmente possível.
Depois de atender as suas atividades, ajudando Hiccup com algumas novas invenções e Astrid no trato com os animais, finalmente chegara o momento de montar Safira e partir para o cantinho que era único deles, uma ilha mais ao sul, afastada e reservada. Sentado aos pés de um frondosa árvore, Haddock rabiscava em seu caderno de desenho, uma gravura de Safira deitada e completamente quieta não muito distante dele. Apagava e rabiscava os detalhes de suas escamas, querendo retratá-la a perfeição, mas jamais conseguiria fazê-lo, pois a criatura era magnifica e ele não era o melhor desenhista que já existiu. Mesmo que fosse, duvidava muito que seria capaz de retratar fielmente a sua companheira. Seguiu assim, distraído por tanto tempo que nem se lembrava exatamente o quanto, quando sentiu um arrepio gélido em sua espinha, acompanhando da sensação de que algo estava errado.
Arkyn entrou em seu estado de alerta, largando o caderno e o lápis ao seu lado, ele se ergueu ainda nas proximidades da árvore para olhar ao redor. Tudo parecia estranhamente quieto, nem mesmo uma brisa passava por eles, o que era tão atípico considerando a altitude que se encontravam e o fato de estarem numa ilha, se litorais já tinham ventos fortes, imagine uma ilha. Foi repentino que que aconteceu a seguir, e Arkyn não teria conseguido desviar nem mesmo se tivesse visto a criatura se aproximar. O golpe atingindo em cheio suas costas, trazendo uma sensação de queimação a região e uma sensação úmida que ele sabia o que poderia significar, mas não teve coragem de olhar.
Levantou-se com muito esforço, virando no sentido do golpe e seus olhos não puderam acreditar no que via, uma hydra de três cabeças vindo com tudo em sua direção. Maldito fosse o Haddock por ter saído de casa sem seus machados, Berk costumava ser um lugar tranquilo, seu lar, não existiam monstros ali e ele sempre se sentiu seguro, mas agora um pavor tomava conta de seu corpo, fazendo o coração bater mais acelerado. A criatura seguia se aproximando, enquanto Arkyn procurava a sua volta algo para usar, qualquer coisa que pudesse o proteger. Foi quando repentinamente, Safira apareceu entre os dois, lançando chamas em direção ao monstro que parecia não se intimidar e continuar avançando ao ponto das duas se atracarem diante dos olhos do Haddock. Seu desespero desconheceu tamanhos com a cena de seu daemon sendo ferido, garras e bocas rasgando a carne do dragão, transpassando as escamas que costumavam ser tão fortes contra armas brancas e de fogo. Safira perecia diante de seus olhos e ele precisava fazer alguma coisa para evitar.
Tudo começou como uma cosquinha, um pequeno choque na ponta dos dedos dos pés e das mãos, se alastrando para o restante do corpo. Já tinha manifestado o poder outras vezes, dentro dos limites de Tremerra, mas daquela era diferente, ele sentia diferente como se o medo tivesse o tornado mais forte, incrementado e turbinado seu poder. Em questão de segundos, a eletricidade tomou conta de seu corpo, os olhos brilhavam em um azul incandescentes e a partir desse momento, Arkyn perdeu completamente a consciência de seus atos. Direcionou os primeiros raios para a hydra, e pareceu ter o efeito desejado. Suas garras e cabeças ignoraram e se distanciaram de Safira, mas isso não era o bastante, não queria fazê-la correr, queria matá-la, queria que sofresse como tinha feito seu daemon sofrer. Ele avançou, alguns raios saindo de seu corpo sem controle, encontravam a grama sob seus pés e num instante a transformava em cinzas.
A fúria tinha tomado conta de seu ser, deixando o poder mais instável e incontrolável. No momento em que estava perto o suficiente da criatura, Haddock canalizou toda a energia para seus braços, como se fundasse ali um disparo de raios que iria pulverizá-la completamente, o corpo chegou a levitar nesse momento e a única coisa que via era seu alvo. Entretanto, o que ele era incapaz de perceber no momento, era que tal ato também acabaria com ele, esgotando suas forças e energia completamente. Se Arkyn matasse aquela hydra daquela maneira, ele também mataria a si. Esse era o risco de seu poder, a falta de consciência durante seu uso, o fazia ter ações imprudentes. Mas Safira, em toda sua consciência compartilhada, sentia a mudança no humano, o risco de vida iminente que passava a ser ele mesmo.
Juntando suas forças, a daemon voou em direção ao Haddock para tentar evitar o pior e conter seu ato impulsivo. Suas patas agarraram o corpo de Arkyn, envolvendo-o e acolhendo dentro de si, as asas fecharam envolta dele, como um casulo de proteção, mas era tarde demais e ele não conseguiu reconhecer o daemon envolta do seu corpo. Arkyn explodiu, lançando os raios para fora de si, atingindo Safira que já estava vulnerável e debilitada. Sua intenção, era matar a hydra, mas no fim das contas tinha levado aquela que mais amava, sua companheira, Safira. O sacrifício da daemon, no entanto, não passou despercebido. Sua contenção tivera o efeito de limitar a dispersão de energia, poupando assim a vida de Arkyn, enquanto ela perdia a sua. Mas para a criatura, isso era um dever cumprido. "Está tudo bem querido, você ficará bem. Lembre-se de mim.", fora o último pensamento transmitido entre dragão e humano.
Arkyn caiu em meio as cinzas de grama e resquícios de Safira. A explosão foi tão clara e grande, que chamou atenção dos moradores da ilha, Hiccup sendo o primeiro a chegar no lugar, encontrou o corpo do filho desacordado com algumas escamas a sua volta. Seu coração se partiu naquele momento, pois ele sabia que ali estavam as cinzas de Safira. Isso quebraria seu menino, e de fato o fez, quando Arkyn acordou três dias depois, sem qualquer lembrança do acontecido, do que tinha feito, apenas com algumas cicatrizes do ataque pelo corpo. Ele estava sozinho, desolado, partido e vazio. Ele jamais seria o mesmo.
A estrada começa aqui...
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mineiro7jc · 6 months
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"Vestido" pelo Espírito
Uma das primeiras tarefas que ensinamos às crianças é vestir-se sozinhas. Aprender a fechar botões e amarrar calçados é uma habilidade vital que elas precisarão diariamente. Ensinamos as crianças como vestir as roupas e quais itens são adequados para usar. Vai fazer frio ou calor? Elas irão a algum lugar formal ou brincarão em poças de água?
Como filhos de Deus, o Espírito Santo nos ensina como nos vestir. Se quisermos enfrentar inimigos e batalhas espirituais, precisaremos da armadura de Deus. E assim como precisamos praticar como amarrar os cadarços de nossos sapatos físicos, também precisamos aprender sobre os calçados e cintos espirituais.
É a verdade de Jesus que “mantem tudo no lugar”, como um cinto o faz. Ele é o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai senão por Jesus… e todo aquele que vem a Jesus encontra o Pai (João 14:6-7). Não existem atalhos.
Uma couraça protege os órgãos mais vulneráveis de quem a usa. Paulo compara a retidão (ou bem-aventurança) que advém do sacrifício de Jesus por nós na cruz a uma couraça. Se Satanás tentar desferir um golpe fatal acusando-nos de pecado, a justiça de Jesus sempre nos protegerá da condenação (1 Pedro 3:18).
Por fim, assim como os calçados certos podem nos ajudar a correr mais longe e mais rápido sem nos machucarmos, os calçados espirituais certos nos ajudarão a ir até o fim enquanto nos preparamos para falar das boas novas – ou do evangelho – da paz entre os pecadores e um santo Deus. Este evangelho da paz aproxima pessoas que antes eram inimigas: essa é a boa nova que podemos estar sempre prontos a compartilhar.
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gkscanonline · 11 months
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Golpe de tarefa online cresce e atinge desempregados; entenda
Golpe das pequenas tarefas, como ficou conhecido, não é novo, mas tem feito muitas vítimas nos últimos meses Na esperança de conseguir uma renda extra, a desempregada Amanda Fabiano Cardoso, de 36 anos, aceitou fazer pequenas “tarefas” online em troca de recompensas que variam de R$ 10 a R$ 350 por dia. O que Amanda não imaginava é que a proposta aparentemente boa se tratava de golpe e que…
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laisecruz9877 · 6 months
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"Vestido" pelo Espírito
Uma das primeiras tarefas que ensinamos às crianças é vestir-se sozinhas. Aprender a fechar botões e amarrar calçados é uma habilidade vital que elas precisarão diariamente. Ensinamos as crianças como vestir as roupas e quais itens são adequados para usar. Vai fazer frio ou calor? Elas irão a algum lugar formal ou brincarão em poças de água?
Como filhos de Deus, o Espírito Santo nos ensina como nos vestir. Se quisermos enfrentar inimigos e batalhas espirituais, precisaremos da armadura de Deus. E assim como precisamos praticar como amarrar os cadarços de nossos sapatos físicos, também precisamos aprender sobre os calçados e cintos espirituais.
É a verdade de Jesus que “mantem tudo no lugar”, como um cinto o faz. Ele é o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai senão por Jesus… e todo aquele que vem a Jesus encontra o Pai (João 14:6-7). Não existem atalhos.
Uma couraça protege os órgãos mais vulneráveis de quem a usa. Paulo compara a retidão (ou bem-aventurança) que advém do sacrifício de Jesus por nós na cruz a uma couraça. Se Satanás tentar desferir um golpe fatal acusando-nos de pecado, a justiça de Jesus sempre nos protegerá da condenação (1 Pedro 3:18).
Por fim, assim como os calçados certos podem nos ajudar a correr mais longe e mais rápido sem nos machucarmos, os calçados espirituais certos nos ajudarão a ir até o fim enquanto nos preparamos para falar das boas novas – ou do evangelho – da paz entre os pecadores e um santo Deus. Este evangelho da paz aproxima pessoas que antes eram inimigas: essa é a boa nova que podemos estar sempre prontos a compartilhar.
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rebuiltproject · 3 months
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Strikemon
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Nível Adulto/ Seijukuki/ Champion
Atributo Livre
Tipo Máquina
Campo Império do Metal (ME)/ Guardiões dos Ventos (WG)
Significado do Nome Strike, substantivo em inglês para Atacar, Bater, Golpear.
Descrição
Nascido dos dados remanescentes da antiga aeronave chamada Gabocoptero e reconfigurado pela brilhante mente de Squardiermon, esse Digimon máquina é uma criatura no mínimo curiosa.
Durante uma das missões de resgate da G-Force, onde o objetivo era encontrar, proteger, e resgatar Squardiermon, um grande conflito se iniciou após o pouso do Gabocoptero. O alvo da missão estava em uma floresta densa, onde uma emboscada aguardava quem tentasse se aproximar do local e assim aconteceu ao adentrarem a clareira.
Em determinado momento da batalha, Gabowomon, que estava determinado não só a proteger Squardiermon, mas tambem o Gabocoptero, teve um momento de descuido, o que fez com que o inimigo acertasse em cheio um poderoso disparo que causou uma terrível explosão e danificou permanentemente a aeronave.
Nutrido de um sentimento de proteção e até amizade pela máquina, Gabowomon evoluiu e de forma implacável eliminou grande parte dos inimigos num acesso de fúria, enquanto o restante fugiu impotente.
Agradecido pela proteção, Squardiermon se ofereceu para ver o estado da aeronave e fazer o que for possível para conserta-la, e foi nesse momento que constatou o que até então somente Gabowomon sabia mas que ninguém levava a sério: Gabocoptero estava vivo! A aeronave de resgate da G-Force era uma criatura viva esse tempo todo, e Gabowomon era o único capaz de se comunicar com ele. Squardiermon sabia como salva-lo e o fez, dando origem ao agora Strikemon, o Digimon de Resgate!
Técnicas
Disparo Potente (Extended Strike) dispara poderosos raios de energia gerados em seus canhões, depois, imediatamente após acertar o alvo entra no seu modo de proteção, no qual acopla seu trem de pouso próximo ao seus olhos, promovendo ataque e defesa em um único movimento. Cada vez que é usado esse golpe se torna mais poderoso, no entanto exige cada vez mais da energia de Strikemon;
Barreira de Hélice (Propeller Guard) gira suas hélices em alta velocidade, gerando um campo de força que repele golpes de energia e causa sérios danos ao oponente em caso de ataque físico;
Granada Chocante (Sparking Grenade) dispara granadas de energia dos canhões no seu trem de pouso, geradas pela energia de Gabowomon, quando é pilotado por ele (c/ Gabowomon);
Sniper Duplo (Double Sniper) com um par de membros extra emprestados de Squardiermon, dispara bombas magnéticas, capazes se perseguir e acertar qualquer alvo mesmo em movimento (c/ Squardiermon).
Informações Adicionais
I.A.
Apesar de ser um ser vivo, Strikemon é um Digimon artificial, portanto, foi incluído em sua programação uma Inteligência Artificial desenvolvida por Squardiermon com a cuidadosa supervisão de Gabowomon, a qual o permite ter autonomia, capacidade de fala e comunicação complexa, táticas de vôo perfeitas, entre outras funcionalidades;
G-Force
Uma força-tarefa liderada por Gabowomon, Fiermon e seu parceiro humano, cujo o objeto é reunir e resgatar antigos aliados e amigos que estejam nas mais variadas situações.
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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deus-e-o-meu-tudo · 6 months
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"Vestido" pelo Espírito
Uma das primeiras tarefas que ensinamos às crianças é vestir-se sozinhas. Aprender a fechar botões e amarrar calçados é uma habilidade vital que elas precisarão diariamente. Ensinamos as crianças como vestir as roupas e quais itens são adequados para usar. Vai fazer frio ou calor? Elas irão a algum lugar formal ou brincarão em poças de água?
Como filhos de Deus, o Espírito Santo nos ensina como nos vestir. Se quisermos enfrentar inimigos e batalhas espirituais, precisaremos da armadura de Deus. E assim como precisamos praticar como amarrar os cadarços de nossos sapatos físicos, também precisamos aprender sobre os calçados e cintos espirituais.
É a verdade de Jesus que “mantem tudo no lugar”, como um cinto o faz. Ele é o caminho, a verdade e a vida: ninguém vem ao Pai senão por Jesus… e todo aquele que vem a Jesus encontra o Pai (João 14:6-7). Não existem atalhos.
Uma couraça protege os órgãos mais vulneráveis de quem a usa. Paulo compara a retidão (ou bem-aventurança) que advém do sacrifício de Jesus por nós na cruz a uma couraça. Se Satanás tentar desferir um golpe fatal acusando-nos de pecado, a justiça de Jesus sempre nos protegerá da condenação (1 Pedro 3:18).
Por fim, assim como os calçados certos podem nos ajudar a correr mais longe e mais rápido sem nos machucarmos, os calçados espirituais certos nos ajudarão a ir até o fim enquanto nos preparamos para falar das boas novas – ou do evangelho – da paz entre os pecadores e um santo Deus. Este evangelho da paz aproxima pessoas que antes eram inimigas: essa é a boa nova que podemos estar sempre prontos a compartilhar.
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zinesumarex · 6 months
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Quem é Pilares?
Mais do que um simples Vigia, Augustus era o cara de responsa da Colônia Sumaré; nada passava desapercebido pelo seu crivo. No entando, resolveu brincar de meditador e sumiu do mapa.
Depois de entregar o relatório sobre a eliminação dos Potenciais, em 2021, Pilares deitou-se em berço esplêndido. Certo de que tudo estava completamente satisfatório, deu de ombros quando soube da existência de apenas um "resíduo incoerente" não afetado.
Maria Agoreth foi a única a demonstrar certa preocupação com o caso. O resto do departamento, incluindo o próprio Miles, estavam se lixando. A arrogância foi tanta que chegaram a estourar champanhe.
Um ano depois e Zine Sumarex começa a ser distribuído gratuitamente nas praças da Colônia. Um simples fanzine. O que poderia ser tão grave?
Pilares já havia neutralizado inúmeros casos de "jornalismo independente" e "conteúdos potencialmente revolucionários" (CPR) com poucos e acertivos movimentos. Para se ter uma ideia das manobras usadas nesses contextos, quando verificada a existência de um CPR, imediatamente um alerta é emitido indicando o nível de gravidade da situação.
Quando a ameaça e leve, chamam de "mosca"; fácil de exterminar. Nesses casos nem é preciso mover agentes até o local. Apenas alguns movimentos são suficientes.
Quando a ameaça é média, chamam de "mosquito"; os importunantes. Em situações como essas, agentes E, os Vigias, recrutam cativos da Colônia para espionar, sabotar, envenenar e atormentar a vida dos alvos.
Quando a ameaça é grande, chamam "sangue-sugas". Para tanto, agentes E, os Vigias, participam diretamente do massacre de reputação, dos estratagemas obscuros e da neutralização dos indivíduos.
Em casos extremos, agentes Smee entram em ação e são capazes de disseminar contaminações locais ou generalizadas, provocar rebeliões, golpes de Estado, guerras, e até mesmo interferir bruscamente no clima através de tecnologias desconhecidas. Indiretamente, inúmeros indivíduos são afetados.
Mas aquilo era diferente... era simples, direto e ainda fazia uma exposição degradante dos Vigias, como se soubesse de toda trama.
Em outros tempos, Augustus teria pago com a própria vida. Mas o departamento agiu com frieza, com ares maquiavélicos. Ao invés de descartar o Vigia, mandaram o cara para a Colônia. Pediram pra que ele mesmo fosse recolher amostras, tarefa que geralmente fica à cargo de terceiros.
Foi quando Zine Sumarex chegou ao seu quarto número...
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Pilares levou para casa um exemplar. Curioso à respeito do diagrama na contracapa, e ao mesmo tempo, tentando provar a todos que ainda era confiável e eficiente, estava determinado a solucionar o caso.
Depois de sentar-se instintivamente em posição de lótus, conduziu seus olhos ao centro do diagrama e fixou sua atenção por apenas alguns minutos. No início, nada de mais. Aos poucos, sua visão periférica ficou turva e todo o quarto desapareceu.
Ele até que tentou piscar os olhos numa tentativa em vão de romper o evento, mas quando deu por si, já não estava mais em seu quarto. Ele agora caminhava em campo aberto e ao longe um enorme muro se desenhava. Quando se aproximou, percebeu que, na verdade, era uma espécie de labirinto. Um enorme e convidativo labirinto.
Quem não gostaria de se perder num sonho qualquer, não é mesmo?
Pilares caminhou por um tempo que não podemos calcular, rumo ao desconhecido. Quando finalmente chegou ao centro do labirinto, encontrou um homem com cabeça de porco vendo televisão. O fato curioso é que ele pôde ouvir uma canção que vinha da TV; Uma melodia bela e provocante.
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Quando a música terminou, Pilares ouviu seu nome... alguém chamou por ele. Alguém que ele gosta de verdade chamou seu nome! Foi então que ele sentiu um puxão, como se tivesse sido tragado por um tubo. Acordou depois de um outro tempo incalculável... quando ouviu um cachorro latir, despertou.
Ele não estava mais no labirinto!...
Pilares estava no mundo da Lua.
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onlyanika · 8 months
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(conor leslie) — O Basgiath War College dá as boas-vindas a ANIKA DIEFENBACH, uma TERCEIRO ANO que mostrou-se disposta a desafiar o parapeito para incorporar o Riders Quadrant. Vinda da província de TYRRENDOR, ela possui VINTE E SEIS anos, e foi recrutada para a TERCEIRA ASA, encontrando-se atualmente na SEÇÃO CHAMA e fazendo parte do 1º ESQUADRÃO. Esperamos que algum dragão reconheça que é AUDAZ e IMPLACÁVEL, ou esse cavaleiro estará morto.
HABILIDADES NOTÓRIAS: A destreza feminina originou-se de um lema um tanto controverso: afinal, a ideia de “bater primeiro e perguntar depois” costuma exigir de seu executante uma reação rápida, aproveitando-se da surpresa do oponente para aumentar o dano e evitar retaliações. Tal agilidade associada a uma resistência quase sobre-humana tornam-na capaz não apenas de percorrer longas distâncias, como de aguentar uma série de golpes com menor abalo.
ARMA DE PREFERÊNCIA: Espada e adagas, algumas das quais costuma esconder por dentro de suas roupas. Possui ainda um chicote cravejado em pedras preciosas, roubado da lady Vaughn no dia em que enfrentaria o parapeito.
DRAGÃO: As íris esverdeadas, contrastantes com as escamas escuras do black morningstartail, possuem a mesma audácia impressa nas de Anika. De porte altivo, o ar de autoridade exalado pela criatura mescla-se com o de sua cavaleira, como se dividissem uma mesma essência - e, de certa maneira, é o que fazem. De poucas palavras, é usual que se comunique com apenas um olhar, sendo este suficiente para que a morena compreenda suas apreensões e o que devem fazer. Desconfiado, Zephyrion não é visto mesclando-se entre os dragões com frequência, tornando-o quase inalcançável.
SINETE: A capacidade de alterar a probabilidade de ocorrência de um evento pode-se mostrar extremamente útil, não apenas garantindo um ataque efetivo como a distração perfeita. Sua eficácia é proporcional à atuação e proximidade da cavaleira ao evento em questão, bem como ao tamanho da área de impacto - assim, influenciar toda uma batalha pode ser uma tarefa árdua e nem sempre bem-sucedida.
heacannons
O tilintar de sua espada contra o alvo de madeira ecoava pelo pátio da propriedade do lord Vaughn, sendo carregado pelos ventos como um anúncio da dedicação da jovem - disciplina essa que parecia crescer exponencialmente com o passar dos anos, para o orgulho do homem que havia lhe acolhido. Aquele era o único momento em que Anika sentia seus pensamentos silenciarem, encontrando tranquilidade na exaustão que lhe acometia. E assim passava-se um dia após o outro, a Diefenbach constantemente desafiando os limites de seu corpo em preparação a um futuro que poderia parecer glorioso, porém, era difícil ter certeza quando nenhuma outra alternativa lhe fora concedida.
O ressentimento queimava no peito feminino, tão destrutivo quanto as chamas do dragão que agora tinha a sua frente. Ele ardia de maneira nociva, provocando o trincar da mandíbula da mulher que possuía um único desejo: desfazer o equívoco de sua família. Erro esse que havia lhe arrancado o prestígio, o renome e, sobretudo, a liberdade. Tirando-lhe um futuro que sequer pudera sonhar, visto que ainda era demasiado jovem quando seu destino foi determinado - como uma marcada, sua única opção era o Quadrante dos Cavaleiros.
extras
A família Diefenbach era uma das mais influentes de Tyrrendor, e em sua ânsia por maior independência e posses, uniu-se à rebelião ainda em seus primórdios - ou ao menos foi isso o que lhe foi dito. Com exceção de Anika, nenhum de seus descendentes sobreviveu para perpetuar o legado de bravos generais que compunham a família - ou herdar os majestosos palácios espalhados pela província.
Ao contrário do que se pode imaginar ao deparar-se com a figura rígida e fria da cavaleira, existia dentro de si uma garotinha sorridente e sonhadora que teve as asas talhadas pelas ambições dos homens.
Ainda hoje, é usual que a morena desperte no meio da noite, as faces úmidas ao se ver presa novamente na noite de execução de seus pais. Seus gritos podem ecoar pelos ouvidos femininos por semanas, sem cessar, tirando-lhe a paz e deixando-a irritadiça e alerta.
A exigência pelo uso de luvas deu-se ainda nos primeiros dias de Anika na propriedade dos Vaughn. A lady, descontente com a decisão de seu marido de acolher a garotinha, não mediu esforços para acobertar a relíquia que evidenciava a verdadeira origem da menor. "Ela irá se tornar uma dama e damas devem estar enluvadas." Era apenas uma das justificativas da mulher para a 'afilhada' ter as mãos sempre cobertas.
Com o passar dos anos, o acessório passou a trazer certo conforto à Diefenbach, que encontrava nele uma maneira de afastar seus demônios do passado. E foi essa a razão de ter sido presenteada pelo Vaughn com um par feito do couro mais nobre, buscando garantir agilidade, conforto e proteção ao adentrar o quadrante dos cavaleiros. Com as mãos sempre cobertas, é praticamente impossível enxergar a relíquia em sua destra que revela sua associação à rebelião, motivo pelo qual existem apenas burburinhos a respeito de sua origem, dividindo opiniões quanto a ela ser de fato afilhada do lord Vaughn ou uma das 107 crianças marcadas.
Aqueles que acreditam nos rumores que alegam que Anika é filha de traidores são incapazes de compreender a escolha do dragão negro pela jovem considerada indigna, eternamente marcada pelas escolhas de seus pais. A criatura, porém, enxergou na morena uma determinação e ambição existentes apenas em pessoas como ela: que não tinham nada a perder.
A consideração que Anika conquistara do lord Vaughn brotara como fruto de sua disciplina e comprometimento, aflorando no dia da colheita, quando a jovem ligou-se a um dragão de raridade ainda maior que o dele próprio. “Eu os avisei que, um dia, meus descendentes se ligariam a um dragão azul. Mas minha afilhada veio para mostrar-lhes que é capaz de mais do que qualquer um poderia ter imaginado! Um dragão preto, ha! Eu sempre soube!” Ele era visto anunciar continuamente, orgulhoso.
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