Tumgik
#Guarda Compartilhada
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Guarda - O Pai tem Direito da Guarda dos Filhos - Programa A Busca Pelo Direito - 20_07_2017
Para ouvir nosso Podcast, busque SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL nos principais APPs de podcast: - Spotify - https://open.spotify.com/show/3uzzw4Uv6WewrN4mPnVR3W - Google Podcasts - https://www.google.com/podcasts?feed=aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy80MDg2OTZmYy9wb2RjYXN0L3Jzcw== - Apple Podcasts - https://podcasts.apple.com/us/podcast/sobre-alienacao-parental/id1599210748 - Amazon Music - https://music.amazon.com.br/podcasts/b971e326-ae08-40ca-b45c-41d297fc9d89/sobre-alienacao-parental
Sobre Alienação Parental http://www.sobrealienacaoparental.com
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thatweirdnoise · 1 year
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every gatinho having the same idea when Cellbit crashed and going to Roier's stream KKKKKKK
we truly are a hive mind
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shibuinni3 · 7 months
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Contrato de Guarda Compartilhada do Simon
25/02/24; Capa para futura doação.
Lee Chaeryeong e Choi Jisu, Itzy.
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port-sever · 1 year
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capa de fanfic: guarda compartilhada de um tamagotchi (suchae)
estou oficialmente na minha era soft galerinha amaram???? três capas divertidas seguidas, não é toda vez que esse evento ocorre kkkkkk essa capa não está oficialmente disponível para doação, mas quem quiser ela do mesmo jeito me manda uma mp ❤ link: clique aqui ♡ p.s.:  esta capa já foi doada ❤ caso se inspirar, me credite!
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olympestael · 9 months
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𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒏𝒂𝒕𝒂𝒍
ooc: os presentes listados foram entregues pessoalmente por olympe ou deixados nos respectivos dormitórios antes do dia 25, já que ela não foi vista no castelo durante esse dia! e sim, muitos presentes foram dados porque é uma das linguagens do amor dela, mas saibam que vai negar todos os rolês daqui pra frente porque está completamente pobre.
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• tony (@princesasapatona): esses foram especificamente deixados no quarto da princesa, já que sabia que não se encontrariam no dia. havia uma caixinha com um anel de folhas de carvalho, cujo significado, de acordo com sua pesquisa pessoal, é: representatividade de força, estabilidade e nobreza — símbolos que lembram-na da princesa. além disso, se combinado com acorns como no design, também podem representar poder, vitória e autoridade. em outra caixinha, deixou uma vela perfumada e suas antigas anotações sobre tony em seus diários ao longo dos anos. por fim, também deixou uma adaga enrolada em um lenço.
• andré (@andrc): seguindo a linha de presentes que lembravam olympe da pessoa em questão, escolheu um conjunto de partituras de músicas que recordavam-na do príncipe e/ou acreditava que iria gostar, às quais embalou junto com um tocador de discos vintage, uma vela perfumada e uma versão falsificada dessa caneta (porque vinte e cinco mil reais é muita coisa)
• gabriel (@guardadoprincipe): para gabriel, olympe tentou e falhou miseravelmente na tarefa de fazer um caderno ela mesma, então buscou comprar um que fosse feito à mão e lhe lembrasse do irmão adotivo. também comprou uma vela perfumada, uma adaga e um suéter para usar no frio. e como uma forma de agradecer pelo guarda estar cuidando de si nos últimos meses, especialmente, também fez um bolo de laranja com calda seguindo a receita da senhora trintignat e deixou em seu dormitório.
à seguir estão as pessoas que olympe pode até não ser tão próxima no momento, mas que as interações compartilhadas foram o suficiente para que quisesse ao menos presentear de alguma forma!
• céline (@celivailles): ciente de que a mulher também tem um colar que não tira, muito similar ao seu, olympe tentou comprar uma gargantilha que combinasse com a peça.
• seraphine (@seraphineum): o anel foi uma lembrança instantânea da mulher para si.
• nicolás (@borbonsg): compartilhando o amor por cavalos, olympe tentou comprar algo que o lembrasse disso, terminando com um broche.
• sebastian (@illcasprince): também comprou um broche para o príncipe de illea, mas terminou a compra incerta se iria gostar.
• bernard (@bernwrd): para o guarda, comprou esse pingente e uma corrente combinando.
• vivienne (@vivimartin): para a selecionada, comprou essa gargantilha de borboleta, um animal à qual assimila muito sua imagem, talvez por assimilar a de louis às flores.
• louis (@flowerbcy): exatamente por assimilar o homem às flores, e como uma forma de agradecer pelas conversas que tiveram sobre, encomendou esse caderno no mesmo lugar que o de gabriel.
• maelle (@mgwan): o dela não é para ela em si. após resgatarem os filhotes de gato juntas, olympe enviou uma coleira para caso a selecionada desejasse adotar um deles ou qualquer outro animal no futuro.
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grcckgoddess · 2 years
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if she come walkin' over now I've been waitin' to show her crimson and clover...
Não se espante se chegar no dormitório A do primeiro andar e der de cara com uma cadelinha fofa que certamente não estava lá da última vez. Adotada por Lyra e Kristýna durante o breve e secreto namoro das herdeiras, a lulu da pomerania Crimson Clover hoje vive uma realidade comum a filhos de pais divorciados: a guarda compartilhada. Não que ela se importe de receber amor em dobro, imagino (quádruplo! Se contar o padrinho Carlisle e a madrinha Adele); ou que tenha qualquer noção da estranheza que suas donas sentem cada vez que a entregam na porta uma da outra.
featuring: @spitfirek & @ccrlisle
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xavcaguilar · 2 years
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    ℭ𝔬𝔫𝔬𝔠𝔢 𝔞 ℭ𝔞𝔯𝔩𝔬𝔰, 𝔢𝔩 𝔥𝔲𝔯𝔬𝔫 𝔡𝔢𝔩 𝔡𝔬𝔯𝔪𝔦𝔱𝔬𝔯𝔦𝔬 𝔅 𝔡𝔢𝔩 𝔱𝔢𝔯𝔠𝔢𝔯 𝔭𝔦𝔰𝔬
Cha Carlos de Aguilar, ou simplesmente Carlos, é um furão de pelagem mista, esbranquiçada com algumas partes em cinza que podem ficar mais marcantes quando molhado e mais claras em temperaturas amenas. O pet foi um pedido do príncipe espanhol, que sempre desejou por um bichinho, mas que jamais teve, devido a frieza do rei e sua impaciência com qualquer coisa que se movesse. Em acordo com a colega, Cha Eunji, fora permitida a adoção o furão e a guarda compartilhada entre eles. O animal passeia livremente no espaço comum do dormitório e entre os quartos. Xavier não admite, mas acha adorável a dobra que a língua da coreana dá para pronunciar o nome do animalzinho, e todas as vezes em que ela coloca toquinhas nele. 
@eunjik​
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capixabadagemabrasil · 8 months
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Descubra a Enseada da Pinheira, Palhoça - SC: Um Paraíso Turístico A Enseada da Pinheira, localizada no município de Palhoça, no estado de Santa Catarina, é um dos destinos turísticos mais encantadores da região sul do Brasil. Conhecida por suas praias de águas calmas e natureza preservada, a área oferece um refúgio perfeito para quem busca tranquilidade e beleza natural. Hoje, exploraremos tudo que você precisa saber para planejar sua visita à Enseada da Pinheira, desde como chegar até as melhores atividades para aproveitar o local ao máximo. Canva Pro - Hardt_E Localização e Como Chegar: Pinheira, Palhoça - SC A Enseada da Pinheira está situada a aproximadamente 30 quilômetros ao sul de Florianópolis, capital de Santa Catarina. O acesso pode ser feito por carro, ônibus ou até mesmo táxi, partindo de Florianópolis ou de outras cidades próximas. Para quem vem de avião, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, é o mais próximo, oferecendo opções de locomoção até a enseada. Dicas de Viagem: De Carro: A rota mais comum é pela BR-101, seguindo pela SC-281 até Palhoça e depois pela SC-434, que leva diretamente à Enseada da Pinheira. O trajeto é bem sinalizado e oferece vistas deslumbrantes da costa. De Ônibus: Existem serviços de ônibus regulares de Florianópolis para Palhoça, com conexões para a Enseada da Pinheira. Verifique os horários e rotas atualizadas para planejar sua viagem. https://youtu.be/yZPXknTnxeI O que Fazer A Enseada da Pinheira é um tesouro de atividades ao ar livre e belezas naturais. Aqui estão algumas das melhores opções para aproveitar sua estadia: Praias Praia da Pinheira: Águas calmas e uma ampla faixa de areia fazem dela o local ideal para famílias e para quem busca relaxar ao sol. Praia de Cima: Famosa entre os surfistas pelas boas ondas, também é ótima para caminhadas ao amanhecer ou entardecer. Trilhas e Natureza Trilha da Guarda do Embaú: Uma caminhada moderada que oferece vistas panorâmicas da região e leva à vizinha Guarda do Embaú. Ilha do Papagaio: Próxima à costa, é acessível por barco, perfeita para um dia de exploração e contato com a natureza. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Família Bender (@familia_bender) Dicas de Viagem Melhor Época para Visitar A Enseada da Pinheira pode ser visitada o ano todo, mas o verão (dezembro a fevereiro) é especialmente atrativo pelas temperaturas agradáveis e pela vida vibrante na região. No entanto, para quem prefere tranquilidade, os meses de primavera e outono oferecem clima ameno e menor movimento. Onde Comer A região conta com uma variedade de restaurantes e bares que servem desde frutos do mar frescos até pratos típicos da culinária local. Não deixe de experimentar a tainha na temporada de pesca, uma especialidade regional. Como se Locomover Embora a Enseada da Pinheira seja relativamente pequena e muitas atrações possam ser acessadas a pé, alugar um carro pode ser uma boa opção para explorar áreas mais distantes e praias vizinhas com mais liberdade. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cabana Embaú Experience 🛖 (@cabanaembauoficial) Curiosidades História Local: A Enseada da Pinheira tem uma rica história, com influências dos colonizadores açorianos, visíveis na arquitetura e tradições culturais da região. Conservação Ambiental: A área é cercada por unidades de conservação, que protegem a rica biodiversidade terrestre e marinha, incluindo espécies raras e endêmicas. Explorando as Maravilhas Litorâneas: Top 10 Praias de Santa Catarina
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fitei · 8 months
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as sementes da prosa apenas compartilhadas
com a mais perfumada das flores
então eles podem florescer e florescer
para o mundo
na caixa de joias do seu coração
onde você guarda a lua e as estrelas
eles poderiam residir lá
quando eu sou amaldiçoado
com uma solidão silenciosa
você poderia me beijar até acordar
com palavras
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amantedosfandons · 1 year
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1 • Trauma
KAYRA
Poderia dizer que tudo começou quando minha filha nasceu, mas seria errado, porque tudo começou no colegial, apesar de uma criança te acordar e te fazer perceber que a vida é mais que festas e bebidas.
Conheci o Justin quanto tinha só dez anos, estudamos juntos, na mesma turma, sempre, nos formamos no fundamental, e um dia, ele me convidou para ir ao baile com ele, no primeiro ano do ensino médio.
Primeiro, era somente sobre ele ser meu melhor amigo, morava quase ao lado da minha casa, nos conhecíamos desde muito novos, mas algo mudou no nosso último ano.
Namoramos, nossos pais adoravam, porque já o conheciam e não foi o maior dos problemas. Foram cinco anos, desde os meus dezesseis anos pensando que o amor da minha vida sempre esteve ao meu lado.
Só que um dia, eu e ele nos acordamos do sonho.
Percebemos que, talvez, como casal não funcionava, somente como amigos, chegamos a um acordo, nenhum saiu triste, foi uma decisão dos dois, e ele continuava morando perto, cinco minutos da minha casa, talvez nem isso.
Ele continuou indo conversar comigo, íamos ao mercado juntos, naquele tempo, de quase cinco meses separados, me contou sobre uma outra garota, e eu contei sobre estar tentando também, e era tão...normal?
Não me sentia estranha tratando ele como um amigo, e ele parecia aliviado por me tratar como uma amiga também.
Até que a bomba estourou, e descobri que estava grávida de quatro meses, e pelo tempo, só podia ser de uma pessoa.
Fiquei com medo de contar, mas precisava ser feito, e tudo que ele disse foi: Tudo bem, vamos dar um jeito.
Meus pais ficaram bravos, disseram que não era saudável e super difícil criar uma criança sozinha.
Teoricamente era sozinha, apesar do Justin ter me ajudado muito. Ela morava comigo, então, eu precisava estar sempre correndo.
Jamais faria aquilo por ninguém, mas a diferença de ser sobre um filho seu, é que por mais difícil que seja, tudo se torna gratificante no final.
- Não deixa ela comer Nutella, sente dor de barriga depois.
- E sorvete? Ela pode? - Rolei os olhos.
- Só depois do almoço.
- Que chata...
- Estou falando sério, ela precisa saber que tem regras. - Cerrou os olhos.
- Vou respeitar, mas só porque é você. - Entreguei a bolsa para ele. - Ela volta na segunda a noite, certo? Eu te ligo caso algo aconteça, e...ela provavelmente vai querer falar com você.
- Não esquece que ela fala, se a sua namorada tratar ela mal, eu vou saber...
- Kay, se qualquer pessoa tratar a Bella mal, eu mesmo faço questão de expulsar do meu círculo social. - Sorri, satisfeita. - Inclusive, aonde ela foi?
- Oh, ela está dormindo. - Levantei do sofá. - Eu não quis acordar, mas se você...
- Não, pega ela, vou colocar as coisas no carro.
E a semana do pai começava, a parte boa de ter a guarda compartilhada era aquela, e por qual motivo? Faxina completa na casa, por mais horrível que fosse admitir.
Nem se mexeu quando a peguei no colo, o banho e a roupinha confortável provavelmente fez com que sentisse sono. Levei ela até o carro, a deixei na cadeirinha e beijei a testa dela, era sempre difícil, por mais que fosse com alguém confiável.
Ele me abraçou e beijou meu rosto, prometendo que ninguém ia tratar ela mal e que na segunda estaria de volta. Apenas assenti, sorrindo.
Suspirei, e disse ao meu próprio cérebro que tudo bem, a namorada do J não ia tratar a minha Bella mal, e que ela não precisava ser necessariamente a rainha má dos contos de fada.
- Ela foi com o pai hoje?
Lorence, a minha vizinha, uma senhora de sessenta e poucos anos, um pouquinho sem noção, fofoqueira e que sabia cozinhar muito bem. Me recebeu com uma fornada de biscoitos quando mudei para o bairro.
- É o fim de semana dele. - Falei simples, sem dar tanta informação.
- É uma pena. - Franzi o cenho. - Que sejam separados.
- Foi melhor para nós.
- Ele é um bom homem.
- Com toda certeza.
Sorri, e saí antes que começasse a falar mais. O elogio dela teria sido normal se não a conhecesse, sabia que acobertava o Justin e pensava que provavelmente eu era uma vagabunda que prendeu ele com um filho.
O que não chegava nem perto de uma meia verdade.
Sempre trabalhamos, os dois, e o consenso da separação chegou antes da notícia da gravidez, e desde que a Bella nasceu, expliquei tudo para ela, sobre o papai não morar com a mamãe, porque eles eram apenas amigos, e também tinha a terapia, nenhum de nós queria que ela ficasse confusa.
Peguei minha bolsa, liguei e fui em direção a maior festa da minha vida.
Mentira, era só o mercado.
Eu não evitava ir ao mercado com a bebê, mas era mais fácil e rápido sozinha, e visto que não tinha nada melhor para fazer, fui até lá.
Fazia uma lista típica no celular e comprava tudo que precisava, incluindo o cereal colorido dela e os biscoitos sortidos sabor chocolate e morango.
Fazer compras era sempre uma tarefa difícil para qualquer dona de casa, primeiro pelo tempo, o escritório que eu trabalha por meio período me fazia ter preguiça de qualquer coisa quando chegava em casa, e depois porque tudo custa uma fortuna, não só as compras do mês, mas manter uma casa era cansativo.
Sorri sozinha quando vi um pote de Nutella, ela não podia comer sempre, mas eu sim, então, cometeria o pecado de comprar e comer sozinha. Mães sempre têm seus segredos.
Deixei o carrinho no corredor e fui até o final, apenas para pegar uma embalagem de salgadinho, nem olhei para frente, e pelo visto, o outro ser humano também não.
Nossos ombros bateram fortemente e o barulho de algo caindo foi característico e até alto, e depois senti alguns respingos.
Até me dar por conta que duas caixas de leite estavam no chão, uma sobreviveu, a outra não.
- Merda. - Ele murmurou, em inglês.
Franzi o cenho na hora, estávamos em Quebec, no Canadá, era raro escutar inglês e não francês, apesar de não ser tão assustador encontrar alguém que falasse as duas línguas.
- Desculpa. - Falei no mesmo momento. - Eu...eu não te vi e...
- Ei! - O encarei, e ele só sorriu. - Não adianta chorar pelo leite derramado, não é?
Pelo visto falava as duas línguas, só mais um morador comum, e sorri aliviada quando ele riu, pegando a outra caixa do chão.
- Eu pago pelo leite, e pelo outro que você provavelmente vai repor no lugar desse...
- Não precisa, foi só uma caixa de leite. - Levantou, com a outra caixa na mão, a sobrevivente. - Duas caixas eram mesmo exagero.
- Mesmo assim, foi eu quem bati em você.
- E quem garante que não foi eu? - Levantou as sobrancelhas. - Harry, a propósito. - Estendeu a mão.
- Kay. - Ele sorriu, e apertei a mão. - Bom, ainda acho que foi eu...
- Mas acho que foi eu. - Cerrou os olhos. - Não gosto muito de perder, acho que seria bem importante dar uma olhada nas câmeras...
- Seria muito exagerado? - Pensou por momentos.
- É, talvez.
Rimos baixo, e ele encarou a caixa de leite na mão dele, enquanto eu encarei meu pacote de salgadinhos, dando uma olhadinha no semblante animado de alguém que acabou de perder uma compra e provavelmente teria que pagar.
Pessoas simpáticas, nunca entendi muito essa espécie.
- Então...
- Eu pago, é isso. - Disse rápido. - Foi um prazer, tenha um bom dia, e o mais importante, senhora...
- Senhorita. - O corrigi.
- Bom saber. - Sorriu largo, me deixando com vergonha. - E o mais importante, não esbarre em mais ninguém com caixas de leite. - Riu baixo. - Vou chamar alguém para limpar, foi um prazer.
- É...acho que foi.
Aquela foi a coisa mais ridícula que eu já disse para um homem bonito, e quando uso o termo "homem bonito", me refiro a alguém simpático, e compreensível que merece mais que um "acho que foi".
Ele só sorriu, e deu meia volta, desaparecendo no corredor. Corri até o carrinho e joguei o pacote de salgadinho dentro, e me dirigi ao caixa.
Fiquei constrangida de não ter pago pelo leite, e não queria ficar lá até alguém aparecer para limpar, seria tipo bisbilhotar o serviço dos outros, então só fui pagar pelas minhas compras.
Deixei tudo no carro, coloquei o carrinho de volta e lá estava eu, voltando para casa, retirando as compras do carro, guardando tudo e aproveitando para limpar armários.
Roupas lavando, depois na secadora, o pó sendo limpo e o barulho do aspirador por sorte não era tão alto contra o carpete. Arrumei todo o quartinho da Bella, incluindo o espaço para os brinquedos e depois arrumei o meu, e os banheiros.
No final do dia, eu só queria sentar no sofá e assistir algo legal, mas nem a televisão compensou, então peguei meu celular.
Face time nunca foi tão legal, antes eu não gostava, mas ficar sem falar ou ver o meus pais o chateavam muito.
Não moravam tão longe, era na cidade próxima, pouco menos de meia hora de carro, e se tinha algo que eles amavam, era a neta deles.
Filha única, fui criada sozinha, na companhia de uma prima, mas nunca fomos tão próximas. Minha mãe tentou ter outros filhos, mas nunca conseguiu, parou de tentar depois do segundo aborto, quando eu tinha onze anos.
Eles costumavam dizer que eu era o milagre deles, a semente que deu certo, a luz da vida deles, e muito mais. Talvez, por aquele motivo eu me contesse tanto.
Queria que tivessem orgulho de mim, eu era a única filha, alguém precisava fazer o trabalho duro, e por aquele motivo, criava a Bella sem pedir nada, para eles conseguirem perceber o quanto eu podia ser independente.
Criava uma filha sozinha, cuidava da casa, trabalhava, e eu precisava fazer tudo aquilo, eu queria fazer aquilo, cuidar de uma criança que passou a ser a minha prioridade.
Suspirei, naquele sofá ridiculamente aconchegante, chamada encerrada e a televisão sintonizada em algum canal de filmes que eu não fazia a menor ideia do que era.
Levantei e saí pela porta dos fundos, arrumei toda a casa e esqueci de verificar a parte externa, mesmo que não fosse a melhor hora para fazer aquilo, quase escurecendo.
- Bella! - Franzi o cenho. - Bella! Tia Kay, a Bella está em casa?
Ri alto, olhando para o muro, mas não tinha ninguém. Obviamente o garotinho de quatro anos estava escondido atrás dele.
Fui até lá, e o espiei por cima da madeira, e ele sorriu, acenando com a miniatura de mão.
- Oi, Joe, tudo bem?
- Sim. - Assentiu, olhando para cima com um sorrisinho adorável. - A minha amiga Bella está em casa?
- Oh, hoje não...
- Ela saiu, tia?
- Saiu, querido. - Sorri com os lábios. - Saiu com o pai dela.
- Mas...ela foi lá hoje? - Ri nasalmente, e assenti. - E ela volta hoje? - Ri mais alto.
- Só na segunda, Joe, podemos ir ao parque juntos no próximo fim de semana, pode ser?
- Sim eu... - Franziu o cenho. - Tia, vou pedir para a minha mãe primeiro.
- Tá bom, é importante pedir antes, certo?
Ele assentiu, animado.
Joe era dois anos mais velho que a minha filha, e eram melhores amigos, depois que descobriram a arte de conversar através da madeira, falando alto e batendo as mãos na cerca.
Foi um dia mágico quando eu e a mãe dele os levantamos e eles se conheceram pela primeira vez, depois, a Bella ia na casa dele e ele na nossa, passavam bastante tempo juntos, além de frequentar a mesma creche.
- Joe. - A mãe dele sussurrou. - A tia Kay deve ter um monte de coisas para fazer.
- Coitada da tia Kay, meu único amigo é seu filho. - Ela riu.
- Isso é meio decadente para um círculo social popular. - Assenti, rindo. - E a Bel?
- Com o J. - Ela assentiu.
- Vai aproveitar a noite, então?
- Ah, é claro. Eu com certeza vou à uma festa muito popular, se chama dormir. - Ela riu alto. - Estou cansada, nem lembro a última vez...
- Nem me fale. - Rolou os olhos. - O meu cunhado chegou hoje de viagem, ele é legal, mas...fico sozinha, a única mulher, aí é difícil. - Deixou o ar escapar pela boca.
- Cunhado solteiro e encrenqueiro? - Apenas sorriu, ajeitando o cabelo do Joe.
- Não, ele é do tipo sério, mas mesmo desse jeito, me sinto deslocada, ainda mais porque ele vai dormir aqui, e...sabe? É difícil receber visitas que não sou acostumada.
- Ah, eu sei, no ano novo, eu e minha prima dormimos na mesma casa, saímos juntas, somos parentes e eu gosto mesmo dela, mas não nos conhecemos, sabe?
- É exatamente isso. - Suspirou, me analisando, sorrindo com os lábios, inclinando a cabeça em seguida. - Na verdade, você podia vir jantar aqui hoje.
- O quê? - Franzi o cenho, provavelmente fazendo uma careta junto.
- É, para eu não ficar sozinha, podem ser dois homens, e duas mulheres. - Sorriu largo.
- Chelle, eu não sei se deveria...
- Não vem com essa, o que você tem de melhor para fazer? Ficar deitada no seu sofá comendo chipps e assistindo série?
- Ei! Não fala do chipps como se fosse algo errado! - Fingi xingar.
- Por favor. - Chegou mais perto da cerca. - Vai ter mousse de morango...
- Não faz isso...
- E eu fiz barra de nanaimo...
- Tá bom! - Falei rápido, fechando os olhos, mas os abrindo logo em seguida. - Eu vou no seu jantar chato. - Ela sorriu largo.
- Te espero às sete. - Deu um pulinho. - Tchauzinho para a Kay, filho!
- Tchau, kay. - Abanou a mãozinha, e fiz o mesmo.
Passos lentos até a porta dos fundos, suspirando. Não queria realmente ir, mas Michelle estava certa, não tinha nada melhor para fazer, e se ficasse em casa, ia passar a noite preocupada com a minha garotinha, me perguntando se estava bem e o que estava fazendo.
Banho demorado, mas só por preguiça, não valia a pena exagerar, era um jantar em família, uma família que não era minha, mas pelas barras de nanaimo valia a pena.
Calça jeans, meu fiel vans preto e blusas de frio, sempre nevava no inverno, e a temperatura já estava de matar mesmo que a estação ainda estivesse no processo de mudar.
Eu podia dar uma de delinquente e pular a cerca de madeira, mas seria muito mal-educado, então fui andando, fiz a volta na rua até parar do lado contrário, na frente da casa, andando devagar até o desastre.
Barras de nanaimo, Kay, pense nas barras de nanaimo.
Bati na porta, e lá estava a Chelle, sorridente, praticamente me puxando para dentro.
- Pensei que não viesse.
- Trato, é trato. - A segui pela cozinha.
A casa dela era legal, não tão diferente da minha, só a paleta de cores dela que ia de rosa, para lilás e branco, enquanto eu preferia só o branco, bege, talvez alguns tons em vermelho ou laranja, mas nada absurdo.
Ela entrou na cozinha, e escutei os risos deles, provavelmente todos lá, e então entrei logo atrás, pronta para forçar um sorriso e cumprimentar quem quer que fosse.
- Escondam as caixas de leite. - Olhei na direção da voz. - Oi, não veio pagar pela caixa, veio?
- Ah...não. - Franzi o cenho levemente, o acompanhando com o riso baixo.
- Vocês se conhecem? - Chelle perguntou, tão confusa quanto o marido.
- Do mercado. - Ele disse breve. - Nos esbarramos, enfim. Boa noite. - Estendeu a mão.
- Boa noite. - O cumprimentei. - Oi, Mitch. - Dois passos na direção do marido dela.
- Oi, Kay, faz tempo. - Ri nasalmente.
- É o trabalho. - Dei de ombros.
- Muitos casos?
- Tem sido mais tranquilo agora...
- Você é da polícia? - Harry se intrometeu, nos fazendo rir.
- Conselho tutelar. - Ele fez um semblante surpreso.
- Ela é famosa aqui. - Rolei os olhos assim que Chelle disse aquilo. - E a melhor que temos no cargo, ela já esteve nos jornais.
- Ela exagera. - Falei rápido.
- Mentira. - Mitch se pronunciou. - Sabe aquele caso do garoto Harlo? - Harry assentiu. - Foi ela.
Ele virou o rosto, me observando, e sorrindo em seguida.
- Kayra Chambers, claro, sei quem você é. - Sorriu com os lábios. - E olha que nem moro aqui...
- O Harry é de Los Angeles. - Ri de novo, não sabia qual deles era o mais intrometido.
- Legal. - Falei, e me afastei, andando até o lado da Chelle.
Eles não falaram muito, na verdade, Harry passou a falar bem menos, mas percebia ele me encarando, provavelmente queria me perguntar sobre o caso.
Não era um troféu para mim, a Chelle ter tocado naquele assunto só me trouxe más lembranças.
O caso dos Williams não era diferente dos outros. A mãe e o pai do Harlo, um garotinho de três anos, e no começo tudo bem, eles eram uma das famílias mais potentes da nossa cidade.
Até o dia que fui ao mercado e vi Mary com o olho roxo, não tinha desculpa nenhuma para aquilo, e me equivoquei quando a segui até o estacionamento e disse que podia ajudar, ela me xingou, disse para eu não me meter e só o que fiz foi deixar meu cartão com ela.
Uma semana depois, as duas da manhã, recebi uma ligação de um número desconhecido, Bella estava com o pai, e eu não tinha nada melhor além de assistir séries até pegar no sono, então atendi.
Foi assustador, ela estava chorando desesperada e só sabia dizer "ele quer ele, ele quer meu filho", e "ele tem uma arma, por favor, me ajuda", em meio a soluços de choro, eu podia até sentir as lágrimas.
A única coisa que fiz foi vestir uma calça jeans e um casaco em menos de cinco minutos, peguei as chaves e digitei o número da polícia. Enquanto eu dirigia, dava as informações a policial.
Estacionei bruscamente, nenhuma viatura, então recorri a algo que nunca havia precisado antes, minha arma.
Eu tinha porte, não que ser do conselho tutelar seja uma série criminal, mas nunca se sabe.
Sai do carro e dei a volta na casa, os barulhos de alguém tentando arrombar eram característicos, e quando gritei para chamar atenção, ele se virou, apontando a arma na minha direção.
Tive medo de morrer.
- Você não quer isso. - Falei, calma. - Vai causar uma desgraça na sua família, e...
- A desgraça já foi feita. - Ele disse, sem parar de me encarar.
- E o que vai fazer? Matar seu filho? Grande ideia para consertar tudo.
- Não, ele não. - Riu. - Ela, aquela desgraçada!
- Você bateu nela!
- Eu nunca encostei na Mary, porra! - Estava bravo, eu sentia. - Nunca bateria nela, acha que em todos esses anos, com todo esse recurso e tecnologia, já não estaria preso? - Não baixamos as armas em nem um momento. - Você me conhece, Kay...
- Não te conheço, e nem quero...
- Qual é? Fizemos o ensino médio juntos, você sabe que não sou assim! - Falou rápido, gritando. - De que lado?
- Como assim?
- O olho roxo dela, de que lado?
- Direito.
- É, direito. - Foi quando olhei para ele, estava segurando a arma com a esquerda. - Não sou destro, aquela vadia burra não soube nem...
- Não fala assim. - O interrompi. - Abaixa essa arma, e eu te ajudo a resolver.
- Quem garante?
- Eu garanto. - Falei firme. - Falou do ensino médio, então sabe que trato, é trato.
Ele ficou quieto, e de repente, deu passos a frente, me entregando a arma, mas eu não podia abaixar a minha, então peguei da mão dele e o conduzi até a frente da casa.
Os policiais chegaram, o jornal local, a Mary com o olho direito roxo e o garotinho chorando, assustado, prometi ao Greg que daria um jeito.
E consegui, não sei como, mas desvendei o caso com a polícia, na verdade, eles nem queriam, disseram que era simples, o marido batia na mulher e depois do divórcio ele tentou matá-la, mas não era só aquilo, e eu sabia, algumas peças não se encaixavam.
No fim, descobrimos a verdade. Mary queria o dinheiro, metade dos bens dele, Greg era dono de quase metade da cidade, e ela, com parte do dinheiro, conseguiu comprar muitos imóveis no nome dela, ainda no casamento.
O garotinho, infelizmente contou que viu a mãe machucando o próprio rosto, e ainda nos disse que ela falava que era tudo culpa do pai, e que era para ele contar aos colegas da escola, porque ela "precisava de ajuda". Honestamente, preferia que ele não soubesse de nada sobre aquilo.
A questão mesmo foi que o uso de armas contra ela não estavam nos planos, Greg surpreendeu a todos.
No final das contas, ela foi presa, e ele também, por ameaçar de morte e todas aquelas coisas, mas teve direito a fiança, já Mary, não, e foi levada para a prisão da cidade de nascimento, no sul do Canadá.
Mesmo que Greg estivesse fora da cadeia, decidi que Harlo não podia ficar com alguém que recorreu a uma arma, então, passei a responsabilidade para os avós paternos dele, e liberei visitas constantes do pai.
No fim, apareci no jornal depois de todo o crime revelado, e só dei uma entrevista, não achei que aparecer demais fosse fazer bem para a Bella, então tentei esclarecer tudo de uma vez só.
Não foi grande coisa, mas o que veio a seguir foi pior.
- Kay? - Encarei a Chelle. - Você quer salada?
- Ah...não, valeu.
- Aonde você estava? Te chamei umas três vezes.
- Só...pensando.
Era o que acontecia quando alguém falava sobre aquele caso, eu ficava aérea, e alguém na mesa percebeu aquilo.
Eles estavam falando de alguma empresa, não entendi bem, e nem queria. Pedi licença e subi, aquela altura, depois de mais de um ano sendo amiga dela, eu sabia onde ficava o banheiro.
Fechei a porta e tranquei, peguei meu celular no bolso e abri as chamadas de vídeo.
- Fiz uma aposta com a Hanna, disse que não aguentaria até as nove sem ligar. - Justin disse, sem nem me dar oi.
- É, boa noite. - Ri baixo. - O que ela está fazendo?
- Brincando de massinha. - Sorriu. - Olha...Bel, a mamãe ligou...
- Mãe!
O alívio que surgiu no meu coração quando ela pegou o celular, e eu ri, Bella, aproximava o celular da boca para falar, e depois o afastava, para me ver na câmera, era sempre engraçado.
- Oi, meu bebê. - Acenei para ela, que franziu o cenho levemente.
- Mamãe, eu não sou um bebê, sou grande. - A fala indignada dela foi adorável.
- Eu sei. - Sorri. - Mas para mim, você é um bebê.
- Mas...mas eu não sou, mãe.
- Tá bom. - Ri. - O que você fez hoje?
- Eu dormi muito na cama grande do J. - Riu, olhando para cima, provavelmente para ele. - E comi sorvete de morango, é o nosso sabor favorito, e...
Fiquei escutando ela falar por uns minutos, sobre colocar areia do parquinho no cabelo, e depois o Jus pegou o celular, me prometendo que não tinha mais areia no cabelo dela.
E depois ele se despediu, dizendo que ia arrumar ela para dormir. Desliguei e guardei o celular, suspirei, com os olhos fechados.
Ninguém sabia do medo excessivo que eu tinha de algo acontecer com ela toda vez que eu lembrava do caso, mas nunca contei para ninguém, parecia muito bobo dizer que me traumatizei depois de pegar uma arma pela primeira vez, e pensar em atirar.
Passei água no rosto, sequei e me olhei uma última vez no espelho, canalizando a ideia de que estava tudo bem.
Abri a porta, e voltei para o banheiro, pulando se susto com o ser humano parado bem na frente dela, encostado na parede.
- Qual é o seu problema? - Riu, me analisando.
- Fiquei preocupado.
- E resolveu me seguir até o banheiro?
- Foi exatamente isso, na verdade. - Deu de ombros, e fiquei boquiaberta. - Não sou fã de mentiras.
- Percebi. - Olhei para o corredor vazio. - Vou voltar.
- Isso é mentira. - Parei de andar, e virei o corpo, para observá-lo. - Você pode até voltar, mas a sua mente não está aqui. - Saiu da parede, e deu alguns passos até mim. - Não quer estar nesse jantar, não é?
- Eu quero. - Queria mesmo, de verdade, a família da Chelle sempre foi legal comigo, o problema era a minha mente me sabotando. - Só...não foi um dia tão bom.
- Claro, o meu também não foi tão legal. - Deu de ombros. - Primeiro dei um azar enorme no mercado. - Rolei os olhos, o fazendo rir. - Depois eu passei o dia fora resolvendo umas coisas, e quando voltei, precisei escutar o discurso da Michelle sobre não comer o nanaimo, e eu já tinha pego dois, então...
- Escutar os sermões da Chelle nem sempre é fácil. - Ele riu, concordando. - Vou voltar.
- Justin é seu namorado? - Dei meia volta de novo.
- Não. - Depois continuei andando.
- Isso foi um "não, ele não é meu namorado" ou um "não, eu não tenho um namorado e podemos sair para jantar amanhã a noite"? - Fui obrigada a rir.
Parei no meio do corredor e virei o corpo, estava incrédula com a audácia, mas não foi o que meu rosto mostrou.
- Isso foi um "Não, eu não tenho um namorado, e não quero sair com você", tenha uma boa noite. - Continuei andando.
Murmurou algo, mas não escutei, desci as escadas e fui até a cozinha, sentei na banqueta bem ao lado da Chelle e não vi nem Harry, nem Mitch.
Ela ficou falando alguma coisa sobre fazer pilates, porque segundo ela, yoga era o esporte das mães, o que me fez rir.
Sempre gostei de correr, curiosamente, em qualquer horário, inclusive nas madrugadas, mas parei depois que tive minha filha, não dava para sair e deixar ela sozinha.
Fui para casa depois, sozinha de novo, caminhando na rua, observando as luzes das casas ligadas e pensando se eu teria um bom sono.
Deitei na cama, e dormi, o problema mesmo veio depois.
Minha casa inteira pegando fogo, e meu primeiro instinto foi correr para dentro, a Bella estava lá dentro, de alguma forma eu sabia que estava.
Então entrei, chamando por ela, e ela gritou, me pedindo ajuda. Subi o mais rápido que pude, não estava no meu quarto, nem nos banheiros e nem na sala de brinquedos.
A porta do quarto dela estava trancada, e não vi a escada, mas sabia que o fogo já estava quase lá, e a fumaça no andar de cima era característica. Bati na porta com meu pé, usei toda a força que tinha, e então a porta abriu.
A garotinha estava sentada na cama, agarrada ao coelho de pelúcia, e não olhou para mim, mas sim para algo a frente.
Eu mesma, segurando uma arma na direção dela, prestes a atirar, e eu sabia o que viria a seguir.
- Mamãe, por que está fazendo isso comigo?
Seguido do barulho do tiro, eu sabia que havia matado ela, mas nunca vi realmente.
Eu sempre gritava e tentava impedir a mim mesma, o que sempre resultava em um hematoma.
Abri os olhos, percebendo que estava gritando e estapeando a fechadura da porta dela, e suspirei, fechando os olhos e segurando minha mão.
Abri a porta e liguei o luz, o quartinho dela vazio e bem arrumado, nada de fogo ou fumaça e nem ela mesma estava lá.
Sentei na cama, e peguei o coelhinho do meio dos travesseiros, para encará-lo. Nem sabia ao certo o horário.
- Maldito terror noturno. - Sussurrei.
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bocadesacola · 2 years
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ainda me lembro de encontrar com EUGEN LARS BROWN nos corredores de acadia high! ele era tão parecido com ADRIAN OJVINDSSON, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais ADAM HUBER. também fiquei sabendo que atualmente está DESEMPREGADO e que ainda é GENTIL e FOFOQUEIRO. uma pena acabar encontrando ele assim… não é possível que esteja envolvido com a morte de idris niven, certo?
skeleton 004.cis masculino. bissexual, biromantic. câncer. ex-colunista de fofoca.
CONEXÕES
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Infância
Pais separados, duas casas, certo? Errado. Eugen cresceu em meio a uma guerra entre seus pais, os adultos tentavam fazê-lo gostar mais de um do que do outro, sempre tentando comprar seu amor e sua atenção com brinquedos, querendo saber informações sobre o outro para que pudessem usar em discussões nas poucas vezes que se encontravam. Caos.
Uma criança que não teve uma criação estável, o pai dizia que era errado fumar e segundos depois acendia um cigarro, a mãe dizia que era errado beber… mas falava isso com um copo na mão. Pais que mentiam para os vizinhos, para os outros familiares, para o filho. Que ensinaram o único filho a contar o que viam durante o tempo que passava com o outro e lhe pagavam com doces ou com brinquedos. Informações lhe rendiam recompensas. Quando não tinha nada de diferente para contar, Eugen mentia. E ora, ganhava os brindes de todo jeito! A mentira valia a pena.
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Adolescente
Os diretores logo entendiam que não adiantava chamarem os pais de Eugen para uma conversa sobre as coisas que o jovem adolescente dizia pelos corredores. Os adultos alegavam que iriam fazer de tudo para o filho mudar, Eugen prometia, jurava por sua alma que iria mudar… E dois dias depois, mais uma reclamação chegava. Ora! Adolescente sendo adolescente, certo?
Se você quiser informação sobre quem está saindo com quem; qual dos jogadores deixou para trás aquela bituca de cigarro atrás da arquibancada ou mesmo qual dos professores teve um caso com o zelador… É com Eugen que tem que falar. Ele não escondia que adorava iniciar os boatos ou falar as verdades. As pessoas sequer sabiam mais a diferença entre o que era verdade e o que era mentira, a segurança com a qual Eugen alegava as coisas tornava tudo crível. A chave para uma boa fofoca era ter verdades entrelaçadas com algumas mentirinhas para aumentar os fatos.
Suas fofocas costumavam ser divertidas, ajudava a movimentar a escola e deixava todo mundo alerta. Quando Eugen criou um MySpace para divulgar suas informações, apesar de não ser algo declarado que a página Sweet News era sua, no fundo, todos sabiam. E todos seguiam. Foi dali que partiu a informação sobre Idris nunca ter beijado alguém, sobre os tocos que o rapaz levava; embora ele não fosse o seu alvo principal, foi a fofoca mais visitada de sua página!
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Adulto
Trabalhar em uma revista sobre famosos era previsível. Eugen tinha sua própria coluna e assinava sob o nome E.L., poucas pessoas sabiam sua identidade pois era mais fácil de se infiltrar nos ambientes e conseguir informações se as pessoas não sabiam quem ele era.
Parecia que estava recriando a sua infância, tendo uma filha com uma das amigas da adolescência, vivendo com a guarda compartilhada, trabalhando até altas horas e, claro, espalhando inúmeros fatos falsos e outros verdadeiros, claro. As pessoas adoravam sua coluna por causa da credibilidade, sempre vinha com provas dos assuntos que tratava, apesar de exagerar nos textos.
Em uma manhã de sábado, a ligação que mais temia veio: você está demitido. Seu chefe não deu muitas explicações, apenas que recebeu informações de que sua coluna não estava entregando verdades, mas sim mentiras; havia provas disso. Seu nome foi vazado, seu passado vasculhado. Sweet News vinha assombrar sua vida e lembrar do adolescente fofoqueiro e mentiroso que foi. Quem mais poderia ser senão Idris? Alguns de seus colegas também enfrentaram ataques do maluco, a situação era clara para si. Com o desemprego, seu tempo com a filha precisava diminuir pois não tinha como sustentar corretamente a criança. Teve que se mudar para outro lugar, as revistas e sites não aceitavam seu currículo por causa do escândalo de espalhar notícias falsas. Sua vida estava arruinada. E a culpa era do merdinha do Idris.
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shibuinni3 · 7 months
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★ Doação de Capas com GG!
Olá meus queridos! Já faz um tempinho que fiz uma doação, né? Mas, agora estou aqui para fazer com diversos grupos, mais especificamente, com GirlGroups! Recentemente abri asks para sugestões de capas, juntando minhas ideias com as do público, eu montei essa mini-doação. Mais para frente vai ocorrer uma com BoyGroups também, que esse é o motivo de ter algumas capas com homens no post. Mas por hora, estamos com apenas GirlGroups (e feat. Machos) espero que gostem de cada capinha (⁠◕⁠દ⁠◕⁠) e adotem caso se interessarem! <3
★ Regras!
1. Me seguir no spirit para conseguir adotar;
2. O prazo de postagem é de 6 meses;
3. Há um mínimo de 500 palavras para a fanfic;
4. Não há qualquer alteração na capa, além de autor.
5. Apenas uma capa por pessoa! Apenas após a postagem, é possível uma segunda adoção;
6. Palavra-Chave: Blood;
7. A capa será entregue na mp do spirit;
8. Não será por ordem de chegada a doação;
9. Adote a capa aqui: ★
10. Boa sorte!
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Como Não Demonstrar Seus Sentimentos
Jang Wonyoung e An Yujin, IVE.
Status: Inisponível.
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Confeiteiras Góticas
Kim Jiwoo e Jang Kyujin, Nmixx.
Status: Disponível.
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Operação Cúpido
Kai Kamal Huening e Bahiyyih Jaleh Huening, TXT e Kep1er.
Status: Indisponível.
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Rosas São As Melhores
Lee Chaeyoung e Yoon Yeeun, Stayc.
Status: Indisponível.
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You Were Beautiful
Park Jinyoung e Kwon Yuri, GOT7 e SNSD.
Status: Indisponível.
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Você Será Minha Mary Jane
Ning Yizhuo, Aespa.
Status: Indisponível.
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All Star
Kim Sihyeon e Park Jiwon, Everglow.
Status: Indisponível.
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Eres Muy Bella, Mi Bela
Moon Byulyi e Kim Yongsun, Mamamoo.
Status: Indisponível.
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Contrato De Guarda Compartilhada Do Simon
Lee Chaeryeong e Choi Jisu, Itzy.
Status: Indisponível.
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dreadnautilus0 · 1 year
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perdeu adm peguei a suki pra mim agr e vou criar 3692369246 coisas sobre ela
guarda compartilhada mané
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jinniebit · 2 years
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quero guarda compartilhada dos dois hsuahsau
Seg qua sex contigo
Ter qui sab comigo
Domingo a gente divide kdhsndhsnd
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vampire-memento · 2 years
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𝄞 Wanted Plots:
Olá, povo bonito! Sou a Yuqin, tenho 23 anos e vou colocar alguns muses que tenho vontade de desenvolver. Se você já é meu partner e se interessar por algum plot, você também é bem-vindo!
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Nome: Liu Yuzhen.
Idade: 29 anos.
FC: Dai Meng.
Aberta para: f/f.
Resumo: Yuzhen nasceu em Shenzhen e é filha de um professor de Matemática. Estudou e fez mestrado na área de Matemática Pura, porém, depois da morte do pai, descobriu que ele era um "hacker", tendo de assumir seu posto. No entanto, obviamente ela não se dá nem um pouco bem com computação.
Ideias de plot: 1) alguma mulher que tem o mesmo "trabalho sujo" de Yuzhen pode a ajudar sempre; 2) alguma antiga amiga de faculdade descobre a vida dupla de Yuzhen, mas promete não contar para ninguém, se tornando cúmplice.
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Nome: Zhao Fengyuan.
Idade: 31 anos.
FC: Yang Yang.
Aberto para: m/f.
Resumo: Fengyuan veio de uma família bastante conservadora e, como único filho, teve de seguir uma infinidade de regras. O estudo foi uma das maiores prioridades — e cobrança por parte da família — em sua vida, tornando-se professor associado à uma universidade muito cedo por conta de seus méritos acadêmicos.
Ideia de plot: O casamento de Fengyuan se desfez não muito depois do nascimento de seu primeiro filho (ou filha) por conta da falta de atenção dada à criança e à esposa, porém, com a guarda compartilhada, Fengyuan e sua ex-esposa acabam se encontrando com muita frequência e o filho acaba se tornando uma desculpa por parte de Fengyuan para se reaproximar de quem perdeu.
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Nome: Zheng Weihao.
FC: Zhou Miyan.
Idade: 27 anos.
Aberto para: m/f.
Resumo: Weihao nasceu numa família rica, mas nunca foi de ter muita responsabilidade, costumando deixá-la nas mãos do irmão mais velho. No entanto, aos 27 anos, os pais começaram a temer que ele ficasse conhecido como um "homem que sobra" e propuseram um casamento arranjado.
Ideia de plot: Weihao conhece uma garota durante um cruzeiro e se dá extremamente bem com ela. No calor do momento — e com muito álcool na cabeça — os dois fazem um "casamento de mentira". Mais tarde, ambos descobrem que são os noivos arranjados pelos pais que adiaram tanto para se conhecerem.
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Vale ressaltar que esses plots podem muito bem serem alterados de acordo com o que acharmos melhor. Se você se interessou por algo, é só dar um like aqui ou me chama no PV.
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P.S.: Se já formos partners, me chama no discord porque com certeza vou achar que seu like é só pra dar um up na tag hm kk.
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abraaocostaof · 22 days
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Para realizar último desejo do avô, maranhense procura pela mãe desaparecida há mais de 20 anos
Daniel foi adotado por uma outra mulher, mas dois meses após a adoção, ele foi devolvido para os avós maternos, que vivem em Caxias, cidade a km de São Luís. Pela Lei, adotar uma criança depois de um processo que pode durar mais de um ano, inclusive de convivência com os pretendentes, processo chamado de guarda compartilhada, não pode haver desistência depois. Source link
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