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#Médio Tejo
fabien-euskadi · 1 year
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Seven leftovers from the National Railway of Portugal, in Entroncamento.
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coago · 7 months
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O tédio ficou a médio Tejo, O mar levou-me a areia. Já não há praia para o meu sol, Não há gaivotas para o meu mar. É só nevoeiro, e o silêncio das ondas.
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pacosemnoticias · 3 days
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Presidente da Junta de Fátima preocupado com insegurança após crime na via pública
O presidente da Junta de Freguesia de Fátima, Humberto Silva, expressou esta segunda-feira preocupação com a insegurança, na sequência da morte de um imigrante na madrugada de domingo após uma discussão na via pública.
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"Eu sinto-me preocupado. Somos uma cidade turística, os turistas [que] vêm a Fátima e os peregrinos [que] vêm Fátima gostam de sossego, sentem-se aqui bem", afirmou à agência Lusa Humberto Silva, manifestando aflição com "estas perturbações, estes conflitos entre gangues, entre grupos de migrantes".
O presidente da Junta adiantou existirem vídeos nos quais é possível ver "em plena rua" pessoas "a passarem no meio das esplanadas" e, embora já fosse tarde, "mesmo assim, ainda estavam pessoas nas esplanadas".
Humberto Silva adiantou que já ocorreram outros episódios, "mas não com esta gravidade", situações já abordadas com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e Polícia Judiciária (PJ).
Para o autarca, as condições em que vivem os imigrantes podem potenciar conflitos.
"Viverem 30 pessoas numa casa com capacidade para cinco ou seis, já se sabe como é que é", referiu Humberto Silva.
Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas na madrugada de domingo em Fátima, após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas, disseram à agência Lusa fontes da Proteção Civil e da GNR.
Segundo explicou à Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Fátima, André Maurício, pelas 1h13, um "aglomerado de pessoas envolveu-se numa discussão quase em frente ao quartel", que fica a poucos metros do posto da GNR de Fátima.
"Quando nos apercebemos de que havia uma vítima no chão, deslocámo-nos ao local e acionámos os meios da ocorrência", acrescentou, explicando que a vítima apresentava ferimentos de arma branca.
Uns metros à frente a discussão provocou ainda mais três feridos graves, que foram transportados para o Hospital de Santo André, em Leiria, e um ferido ligeiro, que recusou transporte, revelou ainda André Maurício.
O óbito da vítima mortal, com 25 anos, foi confirmado no local, tendo o corpo sido transportado para o Gabinete de Medicina Legal de Tomar.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Médio Tejo, o alerta foi dado pelas 1h13 para uma discussão de um grupo de pessoas com um esfaqueamento na via pública.
Estiveram no socorro 22 operacionais, apoiados por 11 veículos dos bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), GNR e Polícia Judiciária.
Fonte da GNR confirmou que houve uma discussão entre um grupo de pessoas, que resultou numa morte. A PJ está a investigar o crime.
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opcaoturismo · 2 months
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Proveitos totais do alojamento turísticos subiram até fevereiro
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16ABR24 - Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no período acumulado de janeiro a fevereiro, as dormidas atingiram 7,7 milhões. Comparativamente com o mesmo período de 2023 registou-se um crescimento de 3,3%. Refere ainda o INE que estes resultados “foram influenciados pelo facto de 2024 se tratar de um ano bissexto e, como tal, o mês de fevereiro deste ano ter 29 dias, mais um que em 2023”. Tendo em conta apenas o mês de fevereiro, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, gerando 276,4 milhões de euros de proveitos totais e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento. Ainda relativamente ao mesmo mês, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 37,8 euros (+4,5%), enquanto o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6,0%). “Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste, Vale do Tejo e na Grande Lisboa”, informa o INE, destacando que as dormidas de residentes aumentaram 2,7% e as de não residentes cresceram 7,4%, sendo a estada média de 2,49 noites. Read the full article
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pgrave · 6 months
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22/11/2023 Boa 4a feira! -Hoje comento duas noticias locais, a primeira é o teste de um autocarro a hidrogénio pela região do Médio Tejo, com inicio no nosso município. Realço pela positiva o propósito de eliminar os combustíveis fosseis, mas fico com algumas duvidas em relação ao projecto. É que muito recentemente vi noticias sobre autocarros movidos a hidrogénio, no município de Pau, em França, pioneiro na sua utilização europeia. Diz-se na peça que teriam desistido deste tipo de autocarros depois de 4 anos de testes, optando por eléctricos a baterias. As razões apontadas foram os custos operacionais elevados, devido ao custo do hidrogénio e aos problemas nos próprios veículos, com avarias constantes e manutenção cara. Também em França, o município de Montpellier desistiu de um projecto já parcialmente subsidiado, para 51 autocarros a hidrogénio, em favor de eléctricos a baterias, mais simples e baratos de manter. Segundo a vice-presidente da câmara de Montpellier, os custos operacionais são de 95 cêntimos/km para o hidrogénio e de 15 cêntimos/km para o eléctrico. Mesmo com financiamentos da União Europeia, os apoios são para a instalação dos sistemas, com a operação a ficar totalmente a cargo de quem gere o transporte. O que não consegui perceber pela noticia do nosso teste é se aqui em Portugal, no Médio Tejo e na minha região, se está a contar com algum factor diferenciador positivo que permita alterar significativamente os números desfavoráveis dos casos pioneiros europeus. Os autocarros podem ser de tecnologia mais moderna e não ter tantos problemas, o hidrogénio pode ter custos de produção, transporte e armazenamento mais baixos ou ser mais subsidiado. Não sei, mas parece-me que quase sempre avançamos com atraso em relação a outros e sem ter em conta a informação de experiências anteriores, de forma a evitar problemas idênticos. O tempo dirá, mas com tanta informação a dar sinais não animadores para o hidrogénio, pelo menos que ainda é uma opção a amadurecer, enquanto as baterias têm cada vez mais autonomia, faria algum sentido haver um projecto com dois autocarros idênticos a fazer as mesmas rotas, um a hidrogénio e um eléctrico a baterias, de forma a perceber qual sistema seria mais rentável ou possível. Mas isto sou eu a dizer. A segunda noticia fala de uma suposta medida de redução do numero de javalis no município de Abrantes, envolvendo a colaboração de uma associação local de caçadores e respectivo apoio monetário da câmara municipal. Não sou especialista no assunto, mas na generalidade sei que há, ou deve haver, nas medidas para atingir um determinado fim, procedimentos que permitam avaliar a eficácia das referidas medidas. No caso em apreço não tenho duvidas que os números de indivíduos se podem reduzir com a caça. Mas já não consigo perceber quanto é a redução em relação ao numero total de indivíduos dessa espécie. Chega para travar a taxa de reprodução, seja a quantidade de novos indivíduos da espécie a cada ano, por exemplo? Para se perceber a eficácia de qualquer medida de controle de espécies é necessário saber pelo menos 3 vectores do problema: quantos indivíduos da espécie existem quando começa a medida, quantos se conseguem eliminar com a prática da medida e em quantos aumenta o seu numero a cada ciclo reprodutivo. Pelo menos os últimos 2 vectores para perceber se há eficácia na redução do ritmo reprodutivo. Se não for conhecida a real dimensão do problema podem chover chumbos e euros sem que a resolução fique mais próxima. Medidas avulsas, sem verdadeira estratégia e planeamento, digo eu, mas tirem as vossas conclusões.
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f0xd13-blog · 7 months
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oribeirinho · 9 months
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O Tejo, a verdade e a propaganda - o caso da Moita e do Barreiro
Até 2011 a grande maioria dos esgotos era despejada directamente no Rio Tejo. A partir de 2011, com a entrada em funcionamento da ETAR Barreiro/Moita, os esgotos dos concelhos do Barreiro e Moita finalmente passaram a ser tratados, e lançados no estuário do Rio Tejo, em condições técnica e ambientalmente adequadas, contribuindo assim para a melhoria substancial que se verifica actualmente nas águas do Tejo.
As melhorias nas águas do Tejo são visíveis e constatadas pela presença de Flamingos e até de golfinhos, para além do retorno de várias espécies pouco tolerantes à poluição.
Apesar de ser uma aspiração dos autarcas da região desde o início do Poder Local Democrático em 1976, foram necessários 35 anos de propostas recusadas pelos Governos de PS, PSD e CDS, para finalmente se concretizar um projecto fundamental para a sustentabilidade ambiental da região. Da parte da CDU, quer ao nível autárquico, quer na Assembleia da República, não faltaram propostas, nem acção, com a estruturação das redes de águas residuais e de águas pluviais, em investimentos que somam largos milhões de euros.
No entanto, o modelo que o governo de então aceitou, e que todos os que lhe sucederam defendem, não só retira capacidade de decisão aos Municípios, como empurra para cima destes os custos de um sistema de tratamento de águas residuais, que depois são legalmente obrigados a fazer recair esses custos na população, entre outros, sob pena de perderem acessos aos fundos comunitários. A consequência é hoje bem visível nas facturas da água dos munícipes.
Simultaneamente, durante estas décadas, a CDU valorizou e promoveu a cultura ribeirinha, protegendo um património que também nos define, e que se estava a perder: as embarcações típicas ou tradicionais do Tejo. Outrora responsáveis pelo tráfego de mercadorias entre as duas margens, foram substituídas com o incremento do transporte rodoviário e perdendo o seu uso perderam também a razão para a sua existência. Resgatadas a esse destino pelas autarquias CDU, desde meados dos anos 80, são recuperadas e reconstruídas, assumindo então uma nova função: o lazer. Se na Moita o trabalho intenso no trabalho com os centros náuticos permitiu que particulares recuperassem dezenas de embarcações, muitas das quais hoje se encontram no museu vivo criado junto ao cais centenário, no Barreiro, deu-se corpo à recuperação da embarcação mais emblemática do concelho.
Hoje em dia, a conjugação da melhoria na qualidade das águas com a preservação do património, permitem um novo modo de fruição, aliando a preservação da natureza à conservação do património cultural, transformando o modo como esta região é reconhecida em Portugal, e não só.
Infelizmente nos últimos anos assistimos a uma desvalorização deste trabalho de décadas. Na Moita, por interesses eleitorais, não se olhou a meios para transformar problemas pontuais na ideia de que os esgotos não são tratados, impregnando na população uma ideia profundamente errada de todo um sistema que atinge cerca de 44 km de emissários e condutas, assim como 18 estações elevatórias.
No Barreiro, após um atraso que nunca foi convenientemente explicado, a Muleta, embarcação típica cuja imagem consta no brasão do município, foi entregue a uma empresa privada, e apesar de pouco servir o Barreiro, apresenta já evidentes sinais de descaracterização.
Estes são sintomas de uma diferença fundamental no modo de fazer política. A CDU planeia e executa a curto, médio e longo prazo, o PS usa a Propaganda.
Nuno Cavaco
#nunocavaco #etar #EstuáriodoTejo #águasresiduais #Moita #Barreiro #investimento #ambiente #valorização #futuro #trabalho #honestidade #competência
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arlindovsky · 1 year
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Ponte de Sor | José Luís Peixoto na Escola Secundária para apoiar greve dos professores
Ponte de Sor | José Luís Peixoto na Escola Secundária para apoiar greve dos professores
(…) Continua aqui: Ponte de Sor | José Luís Peixoto na Escola Secundária para apoiar greve dos professores | Médio Tejo
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vinhonosso · 2 years
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Sabadão com vinho português! 🇵🇹 Este é o “Quinta da Lapa Reserva Syrah 2017” da @QuintaDaLapa — um Syrah monovarietal da região do Tejo que estagia 12 meses em barricas de carvalho francês e americano. 🍷 Coloração rubi média. Aroma de frutas negras maduras, pimenta-do-reino, especiarias doces, caramelo e baunilha. Na boca é seco, tem corpo médio, acidez moderada e taninos médios+, de boa qualidade. Repete fruta e pimenta, com média persistência. 📝 Bom vinho. Com 5 anos já se mostra bem equilibrado e macio, com fruta ainda bem presente, boa tipicidade da uva e presença discreta da madeira. Gostei! VN90 pts. Saúde amigos! 🍷🍷 #vinhoportugues #syrah #quintadalapa https://www.instagram.com/p/CluPPi4J-MP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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canalalentejo · 2 years
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Adulto e criança de oito anos morrem em acidente na EN2 em Abrantes
Adulto e criança de oito anos morrem em acidente na EN2 em Abrantes
Hoje um adulto e uma criança morreram num acidente na Estrada Nacional 2, em Arrifana, Abrantes, onde estivera envolvido um pesado de mercadorias e uma viatura ligeira, segundo avançou à Lusa fonte da Proteção Civil. O acidente provocou ainda quatro feridos ligeiros, entre os quais o condutor do pesado, que foram transportados para a unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo, de…
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whatalovelyboy · 2 years
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Lisboa, de Ulisses a Pandora
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Vários são os sujeitos do nosso apaixonamento. No humano desejo social entregamo-nos a pessoas; com o intelecto, a livros e filmes; noutras formas de intimidade construímos lugares de pertença até na imaginação. Lisboa, cidade que Ulysses fundou e as Tágides camonianas persistem em seduzir corporalizando peito e ventre desta cidade milenar, ostenta mitos fundadores do seu encantamento. De alto a baixo as colinas respiram histórias de povos diversos, episódios e experiências que alimentam memórias, páginas e imaginação. É fácil entender o desejo do encontro e o amor de perdição que inunda os visitantes. Cantam poetas e fadistas a Lisboa mulher, menina e moça, a cidade-amante, que nos abraça e rapta para noites boémias.
Destas sensações se fizeram ideias de marketing, e Lisboa surgiu aos olhos de muitos como a mais excitante paixão da Europa. Histórica e castiça certamente, a experiência lisboeta foi vendida como a novidade de um passado moderno, de algum modo virginal, e a diferença que faltava face a outros destinos. Em poucos anos, parafraseando Júlio César, milhões de pessoas chegaram, visitaram e partiram. Lisboa era finalmente uma cidade global, para gáudio da administração local e governamental, de hotéis e restaurantes. Todo o sistema turístico local reinventou-se, entre oportunidades e oportunismos (no jeito desenrasca e chico-esperto tão português), e rapidamente reclamou a cidade para si própria. Demasiado rápido, na verdade. Em cerca de seis anos fomos desapossados da nossa cidade. Entre 2016 e os primeiros meses de 2020, os turistas que antes com orgulho achávamos graça, tornaram-se em "hordas de estrangeiros invasores", exasperando repúdio, e por vezes fermentando intolerância imprópria para uma sociedade democrática. Lisboa massificou-se na senda de Barcelona, Paris e Veneza.
A capital tem perdido população nas últimas quatro décadas. Em 1961 havia 802.230 habitantes. Entre 1981 e 2001 diminuiu em cerca de 300 mil, resultado de vários factores sociais (demografia) e económicos (deslocação para subúrbios, p.e.). Os resultados provisórios do Censos’2021 indicam que existem 545.923 lisboetas.
Quanto aos números do turismo, um relatório da Deloitte indicava que a cidade recebera em 2005 cerca de 2,5 milhões de visitantes, com crescimento ligeiro até 2013 (3,1 milhões). Daí em diante os números escalaram extraordinariamente, até atingir 7,5 milhões em 2018. Na verdade, toda a região de Lisboa, de 2016 a 2019, recebia quase dez milhões de turistas por ano.
Escrevi o seguinte em 2017: "Que Lisboa tenha mais visitantes, óptimo. Que Lisboa se assuma cosmopolita e global, magnífico. Que as pessoas possam tirar rendimentos disso tudo, muito bem. Mas tanta gente está a tornar muita gente gananciosa, a transformar os bairros very typical em dormitórios elitistas de curtíssima duração, degradando todo o seu espírito e genuinidade, potenciando a sua irrelevância social a médio prazo, eliminando lisboetas (nativos e adoptivos) a favor do dinheiro fácil de um qualquer turista. A Câmara Municipal de Lisboa precisa intervir e ter legislação para proteger os residentes, os que querem viver e trabalhar na capital, cuidar da cidade como um conjunto de comunidades que merece respeito, oportunidades, justiça e integração social. Uma cidade que se desocupa dos seus habitantes e se preenche com privilégios unicamente para visitantes caminha para um parque de diversões museulógico e nocturno, sem integridade social e a perda das apelativas características e valores que hoje possui e umas das razões da sua procura.”
Ao regressar a estas palavras recordo sentir-me estranho em terra estranha nesses anos controversos, e afastar-me por vários meses. Para muitos pareceu que Lisboa abrira, com o turismo, a caixa de Pandora, e de lá sairam hordas de tuk-tuk's ruidosos e poluentes, filas intermináveis de camones nos Pastéis de Belém e em todas as ruas, à beira-Tejo e na diversão nocturna, acelerando fins de contratos de arrendamento para dar lugar a alojamentos locais e bairros gentrificados.
As críticas mantêm-se, outras levantam-se com o conhecimento mais largo entretanto adquirido. O cosmopolitismo desenhado para a cidade deslumbrou-a ficando cega de si própria, à beira de vender a sua alma na pressa de uma ocupação e reconfiguração urbana (necessária) mas que descura realidades e dinâmicas sociais preexistentes, e onde até mesmo um inocente negócio por via da nova conjectura económica alimenta o imperialismo turístico que desfaz e desenraiza os lugares.
A pandemia Covid-19 interrompeu ciclos de migração turística e laboral. A cidade ficou silenciosa, vazia, desocupada. A vantagem deste intervalo sanitário deu espaço para respirar. Mas, claro, a perigosidade do momento retirou o fervilhar que se conhecia antes do terramoto turístico. Quando se sofria pela nostalgia de um passado — como todos, ilusório, assente numa cultura petrificada nos templos e no isolamento (Pfeijffer, 2021:113) —, percorrer as ruas calmas em glória de reconquista rapidamente resvalava para o desconfortável último habitante vivo da cidade.
Mia Couto escreveu numa das suas crónicas: ”A cidade não é apenas um espaço físico mas uma forja de relações. É o centro de um tempo onde se fabricam e refabricam as identidades próprias. (...) A cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida.” (in Pensatempos, 2005).
O regresso foi lento. Sempre que posso, vou lisboando sem parar por todas as ruas e calçadas, velhas e novas, como se nunca as tivesse abandonado, como se as tivesse esquecido, como se sempre as tivesse vivido. Talvez seja esta sedução e imaginação que tantos turistas partilham. Em cada janela encontro um reconfortante rosto desconhecido da minha infância. As ruelas ostentam a mesma largura das balizas do futebol de rua que infernizava os vizinhos. Passo por uma porta entreaberta que esqueci fechar algures nos meus frescos vinte anos ao escapulir no raiar da manhã após uma noite aventurosa. Sinto a cidade no modo idealizado em que me (re)vejo, ignorando a ilusão geográfica da utopia, tão-somente porque quero. Acumulo lembranças, invento memórias, construo identidades. Na Lisboa europeia, moura, africana, criola, poética e enigmática, esta cidade inventa-se à minha medida, pois só regressa a casa quem mantém vivo o sentimento de pertença (in "O Angolano que comprou Lisboa (por metade do preço)", Kalaf Epalanga, 2014). E caminho no destino de maratona infinita, cujas pausas se revelam no beijo das fachadas centenárias, no abraço perfumado das árvores homónimas na Travessa da Laranjeira, na beleza simples e anfitriã no miratejo que Santa Catarina e o Adamastor romanceiam de casa aberta. Recebo aqui a luz do entardecer em todos os poros, refresco a sede com gostosas cervejas, e fixo todos os sentidos físicos e misteriosos na paisagem. Esta é a minha Lisbon Story, um deambular plural — lisboando é a palavra — entre veredas das várias facetas, experiências e memórias da cidade. Assim comungam, neste lugar e final de dia, o estio destas sensações, os turistas de fora e este turista-da-casa.
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fabien-euskadi · 1 year
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Six more photos from the National Railway Museum of Portugal, in the city of Entroncamento.
The last one is a UTE 2057, at, for many who lived in the Greater Lisbon, it may bring a bit of nostalgia - personally, for a few seconds, it made me feel a small kid again. These silver machines were originally built in 1956 and remained in service until 2000.
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noticiassoltas · 4 years
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Dos lares aos bombeiros, municípios do Médio Tejo avançam com testes
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Os 13 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo vão avançar para a realização de dois mil testes à covid-19 junto dos profissionais dos lares, bombeiros e forças de segurança da região, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a CIM do Médio Tejo, que agrega 13 municípios do distrito de Santarém, refere ser “fundamental avançar, de imediato, com a realização de testes junto dos…
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pacosemnoticias · 4 days
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Um morto e quatro feridos após discussão na via pública em Fátima
Uma pessoa morreu esfaqueada e quatro ficaram feridas hoje de madrugada em Fátima, após uma discussão na via pública entre um grupo de pessoas, disseram à agência Lusa fontes da Proteção Civil e da GNR.
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Segundo explicou à Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Fátima, André Maurício, pelas 1h13, um "aglomerado de pessoas envolveu-se numa discussão quase em frente ao quartel", que fica a poucos metros do posto da GNR de Fátima.
"Quando nos apercebemos de que havia uma vítima no chão, deslocámo-nos ao local e acionámos os meios da ocorrência", acrescentou, explicando que a vítima apresentava ferimentos de arma branca.
Uns metros à frente a discussão provocou ainda mais três feridos graves, que foram transportados para o Hospital de Santo André, em Leiria, e um ferido ligeiro, que recusou transporte, revelou ainda André Maurício.
O óbito da vítima mortal, com 25 anos, foi confirmado no local, tendo o corpo sido transportado para o Gabinete de Medicina Legal de Tomar.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Médio Tejo, o alerta foi dado pelas 1h13 horas para uma discussão de um grupo de pessoas com um esfaqueamento na via pública.
Estiveram no socorro 22 operacionais, apoiados por 11 veículos dos bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), GNR e Polícia Judiciária.
Fonte da GNR confirmou que houve uma discussão entre um grupo de pessoas, que resultou numa morte.
A Polícia Judiciária está a investigar o crime.
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opcaoturismo · 3 months
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AHP perspetiva taxa de ocupação acima dos 70% na Páscoa
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22MAR24 - A hotelaria nacional perspetiva uma taxa de ocupação acima dos 70% no período da Páscoa, destacando-se a procura dos turistas portugueses na maioria dos destinos, segundo um inquérito divulgado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).
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Tendo por base os dados recolhidos junto dos seus associados, a AHP destaca que, face a 2023, 90% das unidades hoteleiras inquiridas no Algarve considera que o fim de semana da Páscoa (de 28 a 31 de março) registará um preço médio por quarto (ADR) mais elevado e 78% prevê uma taxa de ocupação (TO) melhor. Considerando todo o período das férias escolares da Páscoa (de 23 de março a 07 de abril), 60% esperam um preço e uma TO melhores. Já nos Açores, para ambos os períodos, a “ampla maioria” dos inquiridos espera uma pior TO, quanto o ADR tenderá a manter-se idêntico ao de 2023. De acordo com o inquérito da AHP, a taxa de reservas para o período das férias escolares da Páscoa está atualmente nos 56% a nível nacional e com um ADR de 135 euros (ambos os valores ‘on the books’, ou seja, com base nas marcações/reservas feitas). O Algarve destaca-se como o destino com a taxa mais elevada, atingindo os 65%, seguido da Grande Lisboa com 61%, dos Açores com 57% e da Madeira com 53%. Já a Península de Setúbal apresenta a taxa de reservas mais baixa, com 33% de reservas até ao fecho do inquérito. Em relação à TO, as expectativas dos hoteleiros é de que atinja os 73% a nível nacional, com a Grande Lisboa a esperar chegar aos 79%, seguida pela Madeira com 77% e pelo Algarve com 76%. Para a AHP, estas previsões “refletem a especial confiança dos hoteleiros destes destinos na procura durante o período das férias escolares da Páscoa”. Em comparação com o mesmo período de 2023, 46% dos hoteleiros estimam que será igual, só 31% considera que será melhor e 22% acha que será pior. Em termos de ADR, a Madeira lidera com um valor de 165 euros, seguida do Alentejo com 157 euros e da Grande Lisboa com 150 euros. A Península de Setúbal apresenta o ADR mais baixo (73 euros).
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Relativamente às férias da Páscoa do ano passado, para 60% dos inquiridos o ADR será superior, com destaque para os hoteleiros da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Alentejo. Considerando apenas o fim de semana da Páscoa, de 28 a 31 de março, verifica-se uma taxa de reservas de 57% a nível nacional e um ADR de 141 euros (ambos valores ‘on the books’), antecipando os hoteleiros uma TO de 75%. Por regiões, a Grande Lisboa lidera, com previsão de atingir 83%, seguida pelo Algarve com 78%, Centro com 77% e da Madeira com 74%. Em comparação com 2023, 42% dos hoteleiros estima que será igual, 36% dos hoteleiros que será melhor e 22% que será pior. Em relação ao ADR, a Madeira surge no topo da lista com 173 euros, seguida pelo Alentejo com 170 euros e a Grande Lisboa com 156 euros. A região Oeste e Vale do Tejo regista o ADR mais baixo, de 97 euros. Quando comparado com 2023, 65% estimam dos hoteleiros estimam que o ADR seja melhor, 18% igual e 17% pior, enquanto relativamente à TO 42% prevê que será igual, 36% melhor e 22% pior. Quanto aos três principais mercados nas férias escolares, 87% dos hoteleiros referiram o mercado nacional como o principal, sendo o espanhol mencionado por 55%, o Reino Unido por 40% e os Estados Unidos e a Alemanha por 31% e 26%, respetivamente.
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Já no fim de semana da Páscoa, 88% dos hoteleiros destacaram o mercado nacional como o mais relevante, seguido também pelo mercado espanhol (63%), o Reino Unido (35%), os EUA (29%) e a Alemanha (26%). No Algarve, o mercado nacional lidera, seguido do britânico, enquanto na Madeira os mercados alemão e britânico foram os mais mencionados pelos hoteleiros e nos Açores o mercado nacional se destaca, seguido da Alemanha e dos Estados Unidos. O canal de reserva mais utilizado é a Booking.com, seguida do ‘website’ próprio das unidades hoteleiras. O inquérito promovido pela AHP decorreu de 08 a 17 de março e obteve respostas de 363 estabelecimentos. Read the full article
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lillyslifestyle · 3 years
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Médio Tejo 30/30, 30 pillole per scoprire il centro del portogallo
Médio Tejo 30/30, 30 pillole per scoprire il centro del #portogallo #mediotejo
La pandemia mi ha fatto, ancor di più, odiare la vita cittadina. Avendo la fortuna essere in telelavoro ho deciso che per l’intero mese di giugno saremmo andati a vivere e lavorare in campagna, nei pressi di Abrantes nel centro del Portogallo. Ho scelto una sottoregione quasi sconosciuta anche dagli stessi portoghesi e sarà questo il nostro quartier generale per andare alla scoperta di questa…
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