Tumgik
#Magia Numérica
iron-marco-blog · 1 year
Text
¿Qué diferencia hay entre los números ordinarios y los números binarios y cuáles son las ventajas de cada uno?
Isaac Asimov VS ChatGPT Del 0 al 1: El Sorprendente Poder de los Números Decimales y Binarios en Nuestro Mundo Digital. Respuesta de Isaac Asimov en «Cien preguntas básicas sobre ciencia» (según la información disponible): Los números ordinarios que utilizamos normalmente están escritos «en base 10». Es decir, están escritos como potencias de diez. Lo que escribimos como 7.291 es en realidad 7…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
paolobar · 1 year
Text
170 aniversario de la Constitución
La constitución nacional cumple 170 años. Es quizás, el único documento “sagrados” de nuestra historia; objeto de culto, deseo, y hasta apoyo fundamentalista de todos los extremos ideológicos (menos la izquierda bruta que se divierte en campamentos anticapitalistas promocionados con Iphone).
El modelo norteamericano, liberal, federal. La magia de Alberdi, que hoy surte un revival apareciendo como el prócer predilecto de muchísimos jóvenes. “No copiaron la Constitución norteamericana, la moldearon considerando nuestra realidad” Es el comentario de mi profesora de derecho constitucional que me quedó grabado. Del resto de la tediosa clase no recuerdo nada, ni el nombre de los docentes.
Urquiza había derrotado a Rosas, pero la mayoría de los gobernadores continuaron en sus cargos. Los caudillos siguieron gobernando como patrones de estancias en las provincias, y sus enviados a Santa Fe, en su mayoría, fueron meros espectadores. Sarmiento fue el primero en oponerse, Mitre lo siguió meses después: “cayó el tirano, ahora el sistema” le dijo el sanjuanino días después de la batalla de Caseros.
La sanción se produjo en medio de un conflicto entre la Confederación y Buenos Aires, que decidió no enviar representantes. A Urquiza no le importó y sancionaron igual la constitución, ese fue un gran acierto. Pero en el transcurso cometieron errores imperdonables. Violentando el federalismo económico desde su base más elemental.
La primer queja de Bs. As fue sobre la cantidad de representantes que enviarían cada provincia. Urquiza sostuvo que el número sería igual para todos, Bs As pretendía que sea un número proporcional a la cantidad de habitantes. La discusión parece un poco tendenciosa, porque el interior unido siempre hubiese mantenido la diferencia numérica. Además, así lo habían hecho en USA. Pero los convencionales se alejaron de los preceptos norteamericanos cada vez que no sirvieron a sus propios intereses.
El antecedente más inmediato era la Constitución de 1826, unitaria. Aunque seguía el lineamiento federal en cuestiones fiscales e impositivas. Ese acierto fue contrarrestado por la soberbia porteña que liquidaba la autonomía política de las provincias al negarles el derecho a elegir gobernador. Los caudillos pusieron el grito en el cielo. Sus coprovincianos serían pobres y sus feudos improductivos, mientras ellos vivían en el lujo, someterían a todos por la fuerza gobernando sin ley. Todo era tolerable, pero ¿Atreverse a correrlos del gobierno? Jamás.
Se debate al fin la constitución federal en 1853. La República será federal, la autonomía política de las provincias será plena. Pero cuando se debate el artículo 4º sobre los recursos del Tesoro Nacional, el diputado Leiva pide la palabra y plantea que los derechos de exportación corresponden a las provincias. Cita al propio Alberdi y sus famosas Bases: el Tesoro Nacional debe conformarse con impuestos soportados por todas las provincias proporcionalmente. Le responden que el gobierno nacional precisa fondos y que lo que dice Alberdi es un mero consejo, no tienen los diputados obligación de seguirlos. Insiste Leiva alegando que quitarle esos derechos a las provincias sería herir de muerte a sus finanzas. Pero al menosprecio del consejo de Alberdi, le sigue algo peor: si las provincias no pueden cubrir sus necesidades, la Constitución también facultará al Congreso para otorgar subsidios del Tesoro a las provincias, una especie de incipiente coparticipación.
7 notes · View notes
schoje · 2 months
Text
A VII Feira Regional de Matemática, organizada pela Secretaria de Educação da Capital, classificou cinco trabalhos de unidades educativas da rede municipal de ensino de Florianópolis para a 36ª Feira Catarinense, além de outros dois trabalhos de profissionais da rede nas categorias ensino superior e comunidade. “O fantástico mundo das baleias”, “Cubo matemágico”, “O que é o código binário?”, “A magia da curva ciclóide, “O mundo das medidas”, “Processo de construção de itens para avaliação diagnóstica em matemática” e “‘Bicho de pé’: doce matemática” participarão do evento online nos dias 2 e 3 de dezembro. Por ser uma feira regional, outros três trabalhos do município de Palhoça também representarão a região da grande Florianópolis. São eles: “Função exponencial”, “Princípio de Cavalieri” e “A matemática do cupcake”. A próxima etapa organizada pela Comissão Permanente das Feiras de Matemática de Santa Catarina em conjunto com a Sociedade Brasileira de Educação Matemática, Universidade Regional de Blumenau, Instituto Federal Catarinense, Instituto Federal de Santa Catarina e Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Blumenau. Para o secretário de Educação da Capital, Maurício Fernandes Pereira, as feiras destacam o protagonismo dos estudantes e professores. E complementa. “Esses eventos dão visibilidade como os conhecimentos de Matemática, das Ciências e Linguagens estão presentes nos diversos espaços sociais, e auxiliando na compreensão do mundo e na tomada de decisões, contribuindo para formação humana integral”. A professora de Matemática e assessora da Diretoria de Educação Fundamental da Secretaria de Educação de Florianópolis, Emiliana Aparecida Corrêa, ressalta que “foram dez dias de muitas vivências pedagógicas compartilhadas e que contou com um processo de avaliação com 82 avaliadores de instituições de vários municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná”. O fantástico mundo das baleias Pelos anos iniciais do ensino fundamental foi selecionado o trabalho da dupla Davi Lucca Alves Rossi e Alyce Gonçalvez Carvalho Dias, da Escola Básica Municipal Herondina Medeiros Zeferino, em Ingleses. É deles “O fantástico mundo das baleias”. Foram apresentadas noções de comprimento, de massa, de superfície, de volume e relacionadas com medidas que são significativas para os estudantes do primeiro ano. Essas noções foram exploradas para consolidar aspectos dos sistemas de numeração decimal e de escrita. No sistema de numeração decimal explorou-se sistematicamente e intensamente o agrupamento, a troca, o registro e a representação numérica de cada grandeza explorada. A orientação foi da professora Isabela Santos Silva. Cubo matemágico e O que é o código binário? Três trabalhos dos anos finais estarão na feira estadual. Um deles é “Cubo matemágico”, da EBM Luiz Cândido da Luz, na Vargem do Bom Jesus. As expositoras Mariana Correa Pedroso e Yasmim de Oliveira Santos representaram a sua turma do sexto ano. O trabalho foi desenvolvido sob a orientação da professora Carla Peres Souza. O grupo construiu cubinhos de papelão, aproveitando os rolinhos de papel higiênico que seriam descartados pelas famílias. Esse recurso, que seria transformado em lixo, tornou-se um material didático para trabalhar as operações matemáticas em sala de aula. A partir da manipulação dos cubinhos, os estudantes elaboraram diferentes representações de multiplicações, divisões, potenciações e raízes, associando ao sistema de registro matemático dessas operações. “O que é o código binário? ”leva a assinatura de Samuel Monteiro França, do sexto ano da EBM Luiz Cândido da Luz. O trabalho iniciou a partir de um debate que abordava a evolução e utilização dos números, inclusive na linguagem utilizada nos computadores. O estudante Samuel Monteiro França contou para os colegas e para a professora que conhecia o código binário e se dispôs a preparar uma apresentação para turma, mostrando seus conhecimentos relacionados à programação de computadores. A partir
disso, sob orientação da professora Carla Peres Souza, realizou a pesquisa e elaborou o material sobre o código binário para apresentar para a sua turma, explicando como realizar as operações de adição, multiplicação e potenciação nas transformações de números entre as bases decimal e binária.        A magia da curva ciclóide A EBM Tapera – Escola do Futuro classificou “A magia da curva ciclóide”, do expositor Nickolas Ribeiro Leal, do sétimo ano, sob a orientação da professora Eliandra Moraes Pires. Este trabalho foi realizado durante os encontros do Clube de Matemática por estudantes interessados em elaborar e construir uma minipista de skate no modelo Vertical HalfPipe. Inicialmente, os estudantes fizeram pesquisas para saber quais as matemáticas presentes nesse modelo de pista e chegaram à curva cicloide. Para compreender do que se tratava, buscaram na história da Matemática o contexto em que a Curva Cicloide surgiu e os principais cientistas que estavam envolvidos. Ao perceberem que se tratava de uma matemática bastante complexa, optaram pela construção geométrica para desenhar a curva e criar um molde para a confecção da pista. Diferentes recursos foram utilizados, desde um software de geometria dinâmica até régua e compasso. Durante as pesquisas, os estudantes se depararam com dois problemas clássicos: A Braquistócrona e a Tautocrona. Através de um experimento chegaram às respostas dos problemas.     Mundo das medidas Na categoria de professor, o selecionado foi de Janaína Alflen Mendes, da EBM Herondina Medeiros Zeferino. Ela inscreveu o trabalho “O mundo das medidas”. O trabalho foi desenvolvido no ano de 2020 e num contexto pandêmico em que as escolas precisaram ser fechadas e as aulas tiveram de ser remotas. A professora postou num canal no Youtube para se aproximar dos estudantes. Muitos foram os desafios. Janaína percebeu que não era só gravar e sair falando qualquer coisa.  Teve que estudar muito, fazer roteiros, aprender a editar. Mas isso ainda não era tudo. Precisou criar estratégias que esses vídeos se tornassem divertidos, curtos e com um conteúdo adequado e científico. Desta maneira, surgiu “O mundo das medidas”. Em 2021, na EBM Adotiva Liberato Valentim, a professora utilizou vários desses vídeos, tanto no material produzido para as aulas remotas quanto para as aulas presenciais. Processo de construção de Itens para avaliação diagnóstica em matemática     O trabalho é fruto da pesquisa de mestrado da professora de Matemática da Prefeitura de Florianópolis Emiliana Aparecida Corrêa e objetivou construir um banco de itens para composição de uma avaliação diagnóstica de proficiência em matemática para alunos do 6º ano do ensino fundamental. A pesquisa foi desenvolvida junto aos professores de Matemática e pedagogos regentes do 5º ano da rede municipal de ensino em 2019. Como resultados, obteve-se um banco com 90 itens com evidências de validade de conteúdo que poderão ser utilizados para fazer o diagnóstico acerca do nível de conhecimento de matemática dos estudantes. Bicho de Pé: doce matemática O projeto foi desenvolvido na aula de reforço escolar de estudante Laura Ferrigatti Honorato, do 3º ano da EBM Osvaldo Machado, sob a orientação da pedagoga da rede, Jaqueline Maria Coelho Maciel. A estudante conversava com a professora sobre uma festa que havia participado e do seu doce preferido “Bicho de pé”. A professora questionou se ela sabia o porquê deste nome do doce, e em resposta negativa, incentivou-a a descobrir através da pesquisa. Durante a pesquisa se depararam com a receita e imagem de docinhos em um prato. A estudante iniciou na imagem uma divisão dos docinhos entre as duas. Neste momento, a professora percebeu que poderia ser um excelente caminho para se aproximar da divisão e das noções de medidas de capacidade e de massa, de forma significativa e divertida. Convidou a estudante para participar da elaboração da receita, o que oportunizou o conhecimento sobre medidas padronizadas e não padronizadas, bem como da divisão a partir dos doces elaborados.
Função exponencial     A estudante Maria Alice Jung, com orientação do professor Djeison Machado, da Escola Estadual Professor Benonivio João Martins, de Palhoça, abordou o conceito e a representação gráfica das funções exponenciais. Em vídeo, Maria Alice utilizou materiais simples como folhas, canetas hidrográficas e régua, para apresentar de forma objetiva um dos temas de estudo do primeiro ano do ensino médio que costuma causar calafrios em alguns estudantes. A produção mostra através de dois exemplos como construir no plano cartesiano os gráficos desses tipos de funções, utilizando não só a definição de função exponencial, mas também algumas propriedades da potenciação. Princípio de Cavalieri A dupla Roberta Helena Martins de Souza e Rafaela Pitz, do terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Benonívio João Martins, em Palhoça, sob orientação do professor Djeison Machado, produziu um vídeo sobre o “Princípio de Cavalieri”. Através de figuras presas em palitos, como num teatro, as estudantes apresentam figuras geométricas, memes e personalidades da matemática que estudaram a relação entre os volumes dos sólidos geométricos. Além disso, o vídeo ainda mostra como resolver problemas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que exigem o conhecimento do princípio matemático tratado em questão. As estudantes demonstram como é possível relacionar conceitos difíceis da matemática com humor e criatividade através de uma produção leve e de fácil compreensão. A matemática do cupcake     O trabalho * “A matemática do cupcake” é uma proposta pedagógica que foi desenvolvida em uma turma de 6º ano, da escola CAIC, que pertence à rede municipal de ensino de Palhoça, com orientação da professora de Matemática Karina Zolia Jacomelli Alves. O objetivo foi de trabalhar diferentes conteúdos matemáticos por meio da resolução de problemas, dentre eles o conceito e as operações com números racionais, medidas de massa e capacidade, proporcionalidade e estratégias de cálculo mental. Essa proposta pedagógica, após algumas adaptações, pode facilmente ser levada para qualquer ano do ensino fundamental. galeria de imagens Fonte: Prefeitura de Florianópolis
0 notes
conceptomunay · 7 months
Text
Tumblr media
TALLER PRÁCTICO “NUMEROLOGÍA TERAPÉUTICA” 📆 sábado 16-03-2024 🕛de 9,00 a 14,00 hras 🧭Carrer Ricard Ankerman, 3. Local 15. 07006 Palma ☎️691237656
WhatsApp: https://wa.me/34691237656 ✉️ [email protected] 🔗https://conceptomunay.com/ ¿Alguna vez has sentido curiosidad por la numerología y cómo puede ayudarte a comprender mejor tu vida y tus relaciones?
¿Quieres conocer de que puede serte útil para acompañar a otros a nivel terapéutico?
Si es así, ¡este taller es para ti!!!
Te propongo un taller donde conocerás las bases numéricas y te mostrare prácticas claves de cómo utilizar la numerología como guía de autoconocimiento y a la vez acompañamiento a otras personas.
Y no, no es algo esotérico o adivinatorio, es el lenguaje de la ciencia de los números, llevándolo a la práctica y lo terapéutico.
Exploraremos cómo puede ayudarte a comprender patrones de comportamiento y emociones, y cómo puedes utilizar esta información para mejorar en tus relaciones personales y en tu trabajo, guiando a tus pacientes a identificar, comprender y superar obstáculos emocionales.
Conocimiento para acompañar desde el poder de lo sencillo, generando espacio para que la persona descubra y lo haga por sí misma ya que entendemos que el camino esta en el descubrimiento personal.
No importa si eres nuevo en la numerología o si ya tienes experiencia en este campo, este taller es para ti.
¡Únete a nosotros para descubrir la magia de la numerología!
Una gran oportunidad para descubrir una poderosa herramienta de forma práctica.
Imparte: Shiân - Valentín Moreda Martin
Plazas Limitadas
#munay #arithmos #valentinmoredamartin #palmademallorca #Herbolario #saladeterapias #coworking #productosnaturales #saludmental #saludcorporal #menssanaincorporesano #actividadesgrupales #centrodebienestar #remediosnaturales #terapiasalternativas #taller #tallerpractico
0 notes
dariocarpio · 9 months
Text
2023
Tumblr media
Creo que fue en mayo cuando comencé con fuertes dolores de estómago que me preocuparon mucho. Fui a un gastroenterólogo y me mandó una serie de exámenes en los cuales no se encontró nada. Entonces, la sospecha de simple estrés fue más fuerte. La inminente salida en vivo con SAP en el trabajo, sumado a las disputas internas en la empresa, el trabajo no menor que significa la logística diaria de tres niños, perro, suegra y una esposa increíble que ayuda mucho pero a veces también jode, contribuyeron a que mi estómago somatizara estos sentimientos confusos.
Fueron dolores de estómago que nunca había sentido en mi vida. Porque una cosa es tener gases o hacer caca floja y otra es sentir que no puedes digerir ni una arepa con mantequilla y queso. Comer representaba un dolor, y comer se convirtió en un acto más del que debía preocuparme. Le agarré idea a las papas fritas y a los dulces, y solo verlos me repugnaban. La idea idea de llevarme algo a la boca representaba un riesgo a dolores intensos. Dejé de tomar alcohol y bajé drásticamente el consumo de café. Así, lograba pasar una o dos semanas bien. Sin embargo, apenas me salía ligeramente de la dieta volvían los dolores, como si me apretaran con una lanza en la boca y costados de mi estómago. Como si me hiciera un harakiri gastrointestinal. El esomeprazol y, en última instancia, el viadil fueron mis aliados, pero igual perdí muchas batallas.
Salir en vivo con SAP en octubre fue un remedio mágico. Así de improvisto como habían llegado los dolores en mayo, así se fueron. Pero igual pagué costos caros.
A fines de agosto vino a visitarme mi mejor amigo del mundo, Alejandro. Durante el casi mes que estuvo aquí solo pude tomarme un día de vacaciones para salir con él. Eso me lo reprocha Susana cada vez que puede. Yo sé que en parte tiene razón pero no lo comparto. Tengo también responsabilidades laborales que son importantes y el proyecto SAP era un evento trascendente. No está de moda en estos años ser comprometido con el trabajo pero me gusta lo que hago y me gusta involucrarme. Solo que el timing a veces es una mierda.
Reencontrarme con Alejandro fue muy satisfactorio. Hablamos de muchos temas pero creo que faltaron más. Yo no le dije algunas cosas que quería decirle, como que cuidara su salud porque quiero verlo de nuevo en unos años. Alejandro es una de las personas que más quiero en el mundo. Compartimos sensibilidades muy parecidas a pesar de que nuestras personalidades no lo son tanto, y esa es la magia de la amistad. Más que alguien con quien puedes hablar sin filtro, se trata de conectar emocionalmente, como si las sinapsis se sincronizaran en un arcoíris pseudo gay y telepático. Alejandro ha pasado por cosas muy duras los últimos años y me duele. Amaría que viviera en Chile y pudiéramos vernos más seguido. Creo que sería un buen tío para mis hijos.
Este año ha sido bueno para mí laboralmente porque fui ascendido en el trabajo. Pero más allá de eso, desarrollé confianza en mí. Suelo tener buenas ideas pero me suele faltar confianza para implementarlas. Y, con el tiempo, me di cuenta de que mis ideas hubieran sido el mejor camino a tomar. No es que he vencido a mi síndrome del impostor, pero ya puedo identificar a los charlatanes y confrontarlos. Eso ha sido como una epifanía para mí.
Cada vez admiro más a mis hijos y me siento afortunado de tener tanto talento en mi casa.
Estefanía tiene habilidades sobresalientes en el dibujo y la pintura, y está muy apasionada con eso. Le dedica tiempo diario a dibujar, aprende técnicas en tutoriales de YouTube, hace bocetos y los rompe y los vuelve a diseñar. Sigue siendo muy vulnerable debido a su sensibilidad, lo que me preocupa, pero en el colegio tiene a un grupo sólido de compañeros, que ojalá se mantengan hasta la adolescencia. A veces duermo con ella y me sigue calentando las orejas son sus manos.
Gael sorprende con su inteligencia numérica y pragmatismo para pensar y tomar decisiones. Es prácticamente un ingeniero nato. Hace cálculos matemáticos sobresalientes para su edad: hace sumas y restas de centenares y hasta miles descomponiendo mentalmente en decenas y unidades, cuando nadie le explicó eso. Multiplica más rápido que su hermana mayor. Ve patrones en todos lados y lo puedes ver a veces distraído haciendo cuentas mientras se muerde la lengua. También le obsesiona hacer ejercicios y realiza unas 10 o 20 flexiones por día.
Helena casi nunca se sienta. Es la que ha dicho más palabras más rápido de los tres, y ya puede unir hasta 3 palabras en una oración. Es muy activa, fastidia a Oso y a lo abraza por la cabeza, le echa agua en su taza de comida, se le tira encima cuando está dormido en el sofá. Desde el año y medio avisa cuando está hecha caca pero cambiarle el pañal es una tarea imposible. Es un juego para ella y se corre, ríe y mueve las piernas con la intensidad de un viento huracanado. Siempre está riendo, a menos que tenga hambre, que es cuando se emputece. Tiene una cara de maldad risueña que me da risa. Y no es cuento, realmente hace maldades a sus hermanos.
Susana es un capítulo aparte. Últimamente, se emputece mucho conmigo. Estar con los niños en la casa le afecta pero el sentimiento de culpa del síndrome de la madre abnegada le afecta más. Para mí, es increíble cómo lleva tantas cosas mismo tiempo, pero siento que toda la ira que acumula la descarga conmigo. Hasta ahora, le he hecho varias propuestas, que van desde un escape sola un fin de semana hasta terapia del manejo de la ira, pero no hay avances al respecto. Yo también tengo cosas que mejorar, por supuesto. Yo solo quiero que sea feliz pero a veces no sé qué más hacer. Mi trabajo no es remoto y no es negociable para mí renunciar, porque me gusta lo que hago, siento que agrego valor y soy feliz laboralmente.
En febrero amé el viaje a Puerto Varas y el próximo febrero iremos a Lipimavida, en Vichunquén. En diciembre salió mi nacionalidad y pasaporte chileno, lo que fue un acontecimiento para mí y podré viajar en el 2024 a Frankurt para la Feria Médica por trabajo. En enero debería salir la compra de nuestra parcela en Colina, y mi sueño es construir una casa allí y tener nuestro huerto y animales. No sé aún si se hará realidad porque para eso, debemos vender la casa donde vivimos actualmente y arrendar durante un tiempo algo por acá cerca. Mi idea lógica me dice que la parcela sería la mejor opción, porque podemos tener espacio para mis papás y la mamá de Susana.
Debo solo tener confianza en mí mismo.
0 notes
arte-estrangeira · 9 months
Text
A ORIGEM
“O peixe andróide é o primeiro”, ela dizia enfaticamente enquanto eu fitava atônita as águas salgadas que cobriam a periferia. A areia brotava próxima a guia. Meus pés a sentiam quente e úmida. Eu sorria. Já sentia sua presença muito antes dessa maresia. Veio forte naqueles vinte e um dias de água fria quando sentei e te rabisquei essa pintura, início de autobiografia. Praticamente um auto retrato que ilustra o signo duplo que me permite dormir acordado por meio de magia. Tenho olhos de peixe morto, não de mago. Um deles fica na superfície e se mantém no claro, outro desce ao abismo e não se abstém do escuro. No fundo não há placa, no raso não há muro. Ambos se interligam pelo fio da ametista que se desfez de tão impuro e acabou por não ver a cor do futuro. Com o tempo, o cérebro maduro poluiu o rio onde desaguava a fonte de ouro e por longos anos não houve brio. Meu choro pueril, então, rompeu o agouro que eu mesmo perduro e das profundezas jorrou meu expurgo: “às vezes o que há de mais evoluído a se fazer é voltar atrás”. Eu conjuro, o passado não é de todo susto, há momentos que o tornam seguro.
De uma sopa caótica irresoluta e sem ordem numérica específica, surge da roda infinita a primeira criatura da lista. Intravertere passa a ter seu nascimento de forma vista anterior a criança que segura o ovo da vida. O peixe é o primeiro a sair da grande barriga.
Artestrangeira (05-06-2023)
1 note · View note
arquitectosdeideas · 1 year
Text
De impares a pares.
Los números, elementos que vemos todos los días, pueden ayudarnos a entender mejor las relaciones. Imagina que eres el número 7, un número impar. Los números pares son como parejas que encajan armoniosamente, mientras que los impares, como el 7, son como individuos en busca de su pareja ideal.
Ahora, te encuentras con alguien que también es un número impar. En teoría, cuando sumas dos números impares, obtienes un número par. Aquí es donde la magia de la vida entra en juego. Al sumar el 7 con otro número impar, obtienes un número par. Es como si hubieras encontrado a tu compañero perfecto en medio de la diversidad numérica.
Esta analogía nos recuerda que las relaciones pueden ser especiales incluso cuando las reglas matemáticas se desafían, lo que hace que las relaciones humanas sean únicas y hermosas.
Tumblr media
0 notes
docpiplup · 3 years
Text
Sobre Abraham Leví y la creación de las puertas (parte 2)
Aquí sigo con el asunto que empecé en la Parte 1, aviso que esta segunda publicación va a ser más larga que la anterior.
Tumblr media
Inspiraciones y orígenes de las puertas
Una de las cosas que menciona Abraham es la Escuela de Traductores de Toledo, se piensa que probablemente el antecedente de este grupo fue creado en el siglo XII por el arzobispo de Toledo, Raimundo de Sauvetât, pero no se organizaría como una verdadera institución hasta el siglo XIII por el rey Alfonso X "el Sabio", y en la cual trabajaban judíos, musulmanes y cristianos, encargados de traducir a diferentes idiomas (árabe, hebreo, latín, castellano...) las obras en ese momento casi perdidas de los grandes pensadores griegos o las traducciones de algunos intelectuales musulmanes como Averroes y Avicenia de otros tratados de la antigua Grecia. Y en general se trabaja sobre medicina, matemáticas, astrología, astronomía , filosofía, alquimia, magia e incluso libros de instrucciones de juegos como el ajedrez, las tablas y los dados. Aunque hace unos años se ha cuestionado si realmente existió la Escuela como tal, y que a lo mejor es probable que las traducciones fueran realizadas por traductores que trabajan cada uno por su cuenta en Toledo, sin formar un grupo.
Pero la cuestión es, esto que tiene que ver con el tema de Abraham y las puertas.
Una de las cosas que estaba pensando sobre  Abraham y la escuela de traductores en  relación a la creación de las puertas es que a lo mejor Abraham tuvo en algún momento acceso a algunos de los textos traducidos por la escuela, algún tratado relacionado con astrología, filosofía o magia probablemente, y tomara ideas que puedan haber sido cruciales para desarrollar lo que serían las puertas.
Algunos de ellos son el Libro de astromagia y el Picatrix, que en resumidas cuentas en lo que se extendían era en conocimientos de astrología y filosofía, que se utilizan en magia que puede ser obtenida y usada por el mago gracias al poder astral de las estrellas y los planetas.
Hay varios tratados y libros más, pero es cierto que el Picatrix es considerado como una obra bastante importante dentro de estos manuales de magia de la época, su nombre original es Ghayat al-hakim, que se puede traducir como la meta o el fin del sabio, y probablemente fue escrito en el siglo X o XI por un matemático llamado Ibn Ahmad "al-Magriti", esto último se interpreta como "el madrileño", porque este matemático nació en Madrid.
Creo que el libro de las puertas se puede considerar otra especie tratado de astromagia, pero más tardío que los otros y que ha sido el trabajo de Abraham al tomar referencias de otros libros de astromagia, pero aunque en los tratados tradicionales se suele encontrar fórmulas y rituales mágicos para todo tipo de fines, Abraham se centró en la creación de las puertas.
En concreto las fórmulas para abrir estas conexiones entre dos tiempos diferentes y lugares son mera especulación porque los escritores no se han parado a dar una explicación exacta.
Como dato está que el esquema interno mágico de las puertas está claramente inspirado en el diseño de un elemento clásico de la cábala, el Árbol de la Vida. La cábala es un estudio e interpretación mística de los textos sagrados que tuvo su auge durante la Edad Media, siglos XII y XIII, concretamente por autores procedentes del sur de Francia y España.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
En el árbol de la vida se representa las 10 emanaciones de Dios al crear el universo. Y que se plantea que también es la estructura del microcosmos dentro del ser humano, y esa similitud es lo que le conecta con el resto del macrocosmos y también se dividen en varios niveles según los cuatro elementos: agua, fuego, tierra y aire, y niveles de Emanación, Creación, Formación y mundo físico y en tres pilares, el rigor o severidad, el equilibrio y la clemencia. Luego también cada una de las 10 esferas está asociada a algún atributo de la creación, un planeta o un cuerpo celeste y un número.
Tumblr media
En El cisma del tiempo se muestra lo que es el "código" interno de las puertas, y pues el esquema está clatamente inspirado en el Árbol de la Vida de la cábala.
Y bueno en conjunto juntando los elementos del árbol cabalistico, y con lo ya mencionado con lo de la astromagia, pues aunque a lo mejor me estoy lanzando a la piscina con este tema, yo diría que posiblemente Abraham haya diseñado las puertas en base a colocar una combinación de letras que equivalen a números (como el sistema de la cábala), los cuales a lo mejor se utilicen para indicar el año y las coordenadas de los dos lugares que conecta una puerta del tiempo. A lo mejor a través de coordenadas numéricas como tal y una fecha, o a lo mejor también esto esté acompañado de la posición de los astros en los lugares y momentos conectados, así también a lo mejor conectar las dos diferentes combinaciones de la situación de los astros, generara algún tipo de reacción mágica o energía que permitiera viajar en el tiempo entre ambos puntos.
Aunque también hay algunas cuestiones sobre cómo creó Abraham todas las puertas existentes teniendo en cuenta que desde el punto de vista suyo en el siglo XV,un gran número de puertas llevaríanal futuro, a años que aún no han pasado o a lugares que cómo tal Abraham probablemente no podría conocer en condiciones normales, como por ejemplo las puertas que conecten un sitio con algún lugar de América o algún otro sitio que en el pasado fue una colonia de España. También puede ser que experimentado con las combinaciones de números en el código resultara que algunos llevaran a otras partes del mundo (en plan, Abraham apareciendo de repente en La Habana o en Cartagena de Indias)
Algunos puntos con respecto a las puertas que desde el punto de vista de la época de Abraham es que cuando las creara a lo mejor varias de ellas se ubicara en la época de Abraham o antes y que según hallan pasado los años, como la mayoría de puertas el tiempo es continuo (salvo por ejemplo algunas que estén en bucle), pues el tiempo haya trascurrido de forma normal.
Lo digo por lo de "el tiempo es el que es" y no se puede viajar al futuro más allá del año en el que se situa el Ministerio principal, aunque sea algo bastante relativo. Otra opción es que cuando estuviese experimentando y creando lo que serían las puertas no se pusiera límites en hasta cuándo ir, y creo puertas que llevaban a otras épocas posteriores a la suya.
Otro intento de hipótesis sobre lo de las puertas situadas en América u otras partes es que a lo mejor originalmente no estuvieran situadas allí, sino que posteriormente alguien que conociera muy bien el funcionamiento y los códigos internos de éstas, haya querido trasladar varias de esas puertas a ess otros lugares, por tener mejor acceso a ellos o por lo que sea.
Aunque supongo que lo de los códigos internos no lo domina cualquiera, y las únicas personas a parte de Abraham que hemos oído que trabajen con manipular directamente alguna característica de las puertas son los "técnicos" del ministerio actual, que se mencionan un par de veces a lo largo de la serie.
Por lo que se intuye son trabajadores del Ministerio que manejan una especie de colección digitalizada de los códigos de las puertas, y manipularlas desde un método "informático", suponemos que este registro informatizado de las puertas puede habre dado pie al sistema de alertas de errores temporales que se ve en Antes de que no haya tiempo, o los móviles con los que se puede llamar a otras épocas, supongo que los técnicos le habrán implantado un chip a un sistema operativo especial que esté directamente conectado con el registro informático de las puertas.
16 notes · View notes
benjenodinson · 5 years
Photo
Tumblr media
Las ansias de poder en el dios nórdico de la locura no eran nuevas. Desde el inicio de su vida, había soñado con engrandecerse tanto que había llegado a realizar actos impuros y moralmente cuestionables con tal de conseguir lo que quería. Milenios después, así se encontraba: con un medio adolescente que había robado, manipulado y simulado su muerte en busca de las gemas del infinito para convertirse en el ser más poderoso del cosmos. Todo el mundo en el universo conocía las supuestas propiedades que podrían llegar a proporcionarle al portador si las conseguía todas. Y Loki estaba más que dispuesto a hacerlo.
Había oído rumores sobre el niño araña, a quien no le dio importancia hasta que sospechó que podía conocer el paradero de una de esas piedras preciosas y codiciadas, tanto, que estaría dispuesto a hacer cualquier cosa por ellas. La magia del jotun era tan fuerte que había conseguido penetrar en la cabeza y voluntad de Magni, ahora llamado Sebastian, el hijo del trueno. El niño comenzaba a ver las cosas tan retorcidas como lo hacía su supuesto nuevo padre, así que le acompañaba en todo momento. Ambos cuerpos, aparecieron frente a la puerta de la casa de Peter, derriban la misma sin a penas tocarla. 
— Misi, misi... — Comenzó Loki, como si llamase a un minino. — ¿Hay alguien en casa?  Toc-toc, niño araña. Tenemos que hablar. Sal de tu escondrijo. Como me hagas encontrarte, pienso aplastarte con una mano como el buen bichito travieso que eres.
Estaba claro que había alguien en casa, solo que para sorpresa de ambos, no sería aquel a quien esperaban. La copa de vino, la comida a medio hacer... Loki se aproximó a la encimera para guiar uno de sus dedos hacia un bol de salsa que tenía preparada May sobre esta, llevándose a la boca con total tranquilidad.
— Vamos, niños araña. Si no sales, será peor y tú no querrás eso, ¿verdad? Sin embargo, fue Magni quien sin decir una sola palabra, descubrió a la mujer arrastrándose por el suelo, mirándola con cierta sorpresa. ¿Qué debía hacer? Había practicado en numerosas ocasiones junto a su actual padre, pero era nulo en cuanto a hacerlo en primera persona. Por ello decidió entrar en el juego y caminó hacia ella, dejando solamente la punta de los zapatos a la altura de su rostro, observándola desde su altura.
— ¡Padre! Tenemos un problema. La expresión de Loki cambió por completo y se hizo aparecer junto a este, alzando las cejas al descubrir a la mujer allí. Se llegó a agachar para llevar una de sus manos a la barbilla de May.
— Vaya, vaya, yo que vine buscando una arañita pequeñita y me encuentro con una bonita polilla. Si llego a saber esto, habría intentado entrar en esta casa de otra forma. — el dios ladeó la sonrisa, macabra, como estaba volviéndose su expresión. — ¿A quién tengo el honor de conocer?
Al verse descubierta le tembló la mano, pero aún así no soltó el cuchillo que minutos atrás había cogido, incluso lo mostró para dejar claro que iba armada y que estaba dispuesta a usarlo. No porque realmente se viese capaz de acabar con una vida o por su propia seguridad, sino porque no podía permitirse el lujo de dejar desamparados a sus sobrinos, en especial sabiendo que había personas que andaban buscando a Peter. Que sabían dónde vivía. 
—Sea lo que sea que andas buscando aquí, no lo obtendrás. No de mí —replicó por fin, con la voz más firme de lo que ella misma habría esperado—. No consideres un honor verte cara a cara con el desprecio. 
Sabía que no le quedaba de otra, acorralada y en desventaja numérica, debía atacar y procurar ser rápida si quería tener una ínfima oportunidad. Así que, sin pensarlo demasiado, apretó con más fuerza los dedos entorno al mango del cuchillo y lanzó una puñalada directa contra el pecho del que más próximo estaba a ella. El cuchillo que May portaba le hizo saltar todas las alarmas, aún más al ver cómo lo empuñaba directo al pecho del que consideraba su padre: Loki. El pánico se apoderó de él llegando a extender un brazo hacia él, aunque no pudo evitar el suceso.
— ¡NOOOO! Aparentemente, Loki acababa de ser apuñalado, cosa que hizo encender por completo su rabia y desbloquear el ente oscuro que Loki azuzaba en su interior desde que era un crío. Con rabia, extendió las manos hacia la puerta por la que May se disponía a salir, cerrándola gracias a las dotes mágicas que había aprendido del dios, tan fuerte, que cayeron al suelo todos los adornos que decoraban las paredes de la casa.
— Tú no vas a ninguna parte, aún menos después de matar a mi padre. Ni el mismísimo Magni tenía conocimiento de lo poderoso que podía llegar a ser. Sus habilidades aún no conocían límites, menos todavía enfadado. Antes de poder hacer nada más, el espacio en el que ambos se encontraban comenzó a distorsionarse como si de una película de ciencia ficción se tratara. Se vieron caminando sobre el techo mientras varios de los objetos allí presentes comenzaban a desglosarse y a girar sobre sí mismos, generando una imagen tan esperpéntica como real. Magni comenzó a acercarse a ella de forma lenta, y conforme lo hacía, la oscuridad se apoderaba de él pero también de la habitación. Por un segundo parecían haber trasladado el escenario al mismísimo espacio exterior.
Antes de que pudiera siquiera reaccionar, su brazo se movió instintivamente aferrándose con tanta fuerza a su cuello que pudo sentir el mismo crujir bajo sus dedos. En cuanto lo hizo, su corazón comenzó a latir con fuerza bajo su pecho.
— ¡¿Pero qué has hecho?! — Dijo finalmente el Loki real apareciendo justo tras él, llevándose las manos a la cabeza. — Vuelve a poner todo donde estaba, Sebastian. ¡HAZLO! 
La mano del muchacho soltó a la mujer, dejándola caer mientras se giraba. Los pies de ambos aún se encontraban sobre el techo de la habitación, donde se giró con los ojos llorosos.
— No sé... No sé lo que he hecho. No puedo revertirlo... ¡¿Está muerta?! — Deja de lloriquear, maldito bastardo. — Una de las manos de Loki subieron hacia sus propios rizos, tratando de buscar alguna idea. — Tú no has sido, he sido yo, ¿Me has oído? Tenemos que irnos y encontrar esa maldita gema antes de que el niño araña aparezca. Muévete.
— Lo.... Lo siento mucho... Yo... No quería...
— ¡¡MUÉVETE!!
▬| May Parker. | @spideype​
5 notes · View notes
guardianasdelrpg · 4 years
Text
UMortis
Tumblr media
→ Lugares creados por los Inminentis cuando surgió el nuevo gobierno. Ahí residen los muggles, squibs, y magos (sangre sucia y traidores) que osaron levantarse contra el nuevo régimen. Todos los que ahí viven son tratados como esclavos, siendo maltratados y heridos, pero sobre todo humillados. Tienen un área especializada donde se recluye a los magos, donde ninguno puede utilizar magia alguna. Su “salvación” mas común de tan tortuosa prisión es cuando algún sangre pura o mestizo con suficiente dinero en su poder, que vive aliado y fiel al nuevo régimen los llega a comprar para utilizarlos como servidumbre o en muchos casos, para prostituirlos y traficar con ellos, especialmente con magos con habilidades que han llegado a caer en esos campamentos. Cada prisionero es marcado cual ganado con claves numéricas en alguna parte de su cuerpo.
¿Quieres saber más? ¡Visitanos en UMortis RPG!
Foro | Tumblr 
1 note · View note
tempusreversit · 5 years
Text
Órdenes Temporales
IMPORTANTE: No hemos incluído los hechizos y técnicas por niveles que dominan con el fin de hacer el post más corto y fácil de digerir, encontraréis esa información en el foro cuando abramos.
Desde el descubrimiento de esta rama de la magia, los esfuerzos entre los supervivientes se ha focalizado totalmente en desarrollarla y perfeccionarla. Y al ser conscientes de que intentar abarcarla completamente resultaría imposible para cualquiera, se crearon las Cuatro Órdenes. Cada Orden se especializa en dominar unas técnicas específicas y cumplir un papel concreto en los viajes temporales. Esto quiere decir que la educación mágica básica la reciben todos por igual (atendiendo a los conocimientos disponibles), pero la educación mágica específica dependerá de la Orden a la que pertenezca el personaje, si es que pertenece a alguna. Las Órdenes son organismos independientes unos de otros, aunque obviamente deben trabajar juntos y colaborar entre ellos. Todas cuentan con un Jefe que representa y dirige la Orden a su cargo, y las decisiones importantes (referentes a los viajes temporales, planes de acción, étc) son tomadas por votación entre los cuatro jefes. En caso de empate (2 y 2) quien tendrá la decisión final será el Líder del Refugio.
BUILDERS:
La Orden de Builders es la encargada de detectar los vínculos en los objetos valiéndose de una habilidad innata llamada Empatía. Los magos y brujas con este don son capaces de leer la historia de ciertos objetos, usualmente mediante corazonadas y visiones fugaces. Y, lo más importante, son capaces de crear brechas temporales para que los Travelers realicen los viajes. Al tener como eje un don innato esta es la Orden con menos miembros activos y la más protectora con los suyos. Los miembros de Builders no solo son los únicos que no están obligados a trabajar para el Refugio desde los niveles más bajos, sino que no se les permite hacerlo. Se considera de suma importancia que los dotados con la Empatía inviertan todo su tiempo en desarrollar su don. El símbolo de esta Orden es el diamante, y la jefa actual es Belladona Pomfrey. Todos los miembros de Builders tienen +1 en tiradas Numéricas de percepción.
TRAVELERS:  
Aunque tengas un traslador intertemporal, de nada te sirve si no hay magos o brujas capaces de efectuar el hechizo que da comienzo el viaje: el Tempus Reversit. Los travelers. Sin ellos nada de esto sería posible. Y es que, además, los hechizos que los Travelers dominan se consideran los de mayor dificultad dentro de la rama de la magia temporal. Y a diferencia de los Builders, cuyo don de la empatía y facilidad para desarrollarla suele ser innato, los viajeros están donde están por puro sudor y esfuerzo. Aunque bueno, de poco les valdría ese esfuerzo si no fueran excepcionales. Los Travelers son considerados la flor y nata del Refugio. Algo importante: En un mismo viaje temporal puede haber dos travelers, pero solo uno (como es lógico) puede conjurar el Tempus Reversit que lo hace posible. Ese mago o bruja se convierte en el anfitrión del viaje, el lazo que une ambas temporalidades. Si el anfitrión muere, todos mueren. El símbolo de esta Orden es el rubí, y la jefa actual es Thelma Lafferty. Todos los miembros de Travelers tienen +1 en tiradas Numéricas de cualquier hechizo (narrativamente).
COLLECTORS:
Tras un viaje temporal los personajes retornan al presente tal y como viajaron al pasado. Eso quiere decir que no pueden transportar nada del pasado con ellos, y esa es una limitación que imposibilita viajar a otras épocas o abastecer al Refugio de alguna forma. Al fin y al cabo, no pueden conseguir otros trasladores, ni varitas para suplir la carencia de ellas, ni mucho menos traer consigo criaturas o personas del pasado. La Orden de Collectors fue fundada para dar una solución a este grave problema, y sus miembros se especializan en técnicas que hacen posible el transporte entre tiempos. Cabe destacar que los Collectors también son los paratodo de las Órdenes, los manitas, y quienes están más versados en la historia conocida. En el Ala de Collectors se encuentra la biblioteca donde almacenan los libros de texto más valiosos en el Refugio. El símbolo de esta Orden es el zafiro, y el jefe actual es Alastor Finnigan. Todos los miembros de Collectos tienen +2 en tiradas Numéricas de transformaciones y artesanía.
JUMPERS:
De las cuatro Órdenes, la de Jumpers es la más misteriosa y reservada. ¿La más poderosa? El debate siempre está sobre la mesa, de ahí la eterna competitividad contra los Travelers. Las técnicas que domina esta Orden son muchas y variadas, pero lo que más los caracteriza son sus habilidades para viajar al pasado en forma de proyección y, por supuesto, la de saltar. ¿Qué quiere decir "en forma de proyección”? Que si realizan este tipo de viajes no pueden interactuar con nada de lo que allí ocurre, pero sí pueden estudiar el loop de una brecha para establecer planes de acción. Como ver recuerdos en un pensadero. También pueden, por supuesto, viajar de forma normal de la mano de un Traveler anfitrión. Y también dominan unos hechizos muy interesantes destinados a subsanar posibles negligencias o errores que tendrían efectos catastróficos sobre la historia conocida. Los Jumpers son una baza de seguridad casi imprescindible en cualquier viaje, tanto en su parte de estudio como en su parte de acción. El símbolo de esta Orden es la esmeralda, y el jefe actual es Chad Baker. Todos los miembros de Jumpers tienen +1 en tiradas Numéricas de agilidad y/o sigilo.
2 notes · View notes
fontedesconhecida · 5 years
Text
Dungeon ni Deai o Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka? - Season 2
01. Banquet of the Gods (Party)
Após arrumar uma confusão com membros da Família Apolo em uma taverna, Bell Crane recebe um convite para uma festa de gala promovida pelo próprio Deus Apolo. Diversos deuses e seus protegidos estavam presentes. Na presença de todos, e sob justificativa da briga na ocasião anterior, o Deus Apolo desafia Hestia para um Jogo de Guerra. Tudo não passou de uma farsa, para que Apolo leve Bell para a sua família, caso vença o desafio.
02. Apollo (Sun God)
Após a recusa ao Jogo de Guerra, Apolo manda sua família atacar a casa de Hestia e Bell no dia seguinte. Eles fogem em meio a uma batalha desproporcional bem no meio da cidade. Alguns aliados os ajudam, para compensar a diferença numérica. Lili, no entanto, abandona a luta para se juntar novamente à Família Soma. Após muita perseguição, Hestia e Bell vão à casa de Apolo para aceitar o Jogo de Guerra. Por isso, Bell pede ajuda de Ais em seu treinamento desde aquele dia até a data do evento.
03. Covertion (Gathering)
Na reunião dos deuses, foram definidas as regras do Jogo de Guerra. Hestia precisaria de mais pessoas para o seu grupo, mas só tem direito a um ajudante de fora de Orario. Hestia e alguns aliados se juntam para resgatar Lili Arde da família Soma. Lili consegue escapar da prisão de Zanis. Ela chega ao Deus Soma e passa em um teste para que seja liberada para finalmente integrar a família Hestia. Welf e Mikoto pedem para sair de suas respectivas famílias para se juntar ao grupo de Hestia. O Deus Hermes também pede ajuda a Ryu. Ela serviria como uma ajudante fora de Orario. Enquanto isso, Bell continua seu treinamento com  Ais.
04. War Game (Wougeemu)
O cerco ao castelo de Apolo começa. Os primeiros ataques são de Ryu com espadas mágicas e de Mikoto usando magia de aumento da gravidade para fixar alguns inimigos no chão. Lili usou uma magia de disfarce para se fazer passar pelo guarda Luan e abrir o portão para Welf e Bell. Welf lutou contra Daphne e Bell lançou um ataque surpresa contra Hyakinthos. O treinamento de Bell surtiu efeito, de modo que seus golpes surpreenderam o adversário. Cassandra vem conter Bell, mas Lili o salva de um ataque mortal de Hyakinthos. Este, então, ataca com muita força, deixando a guarda baixa para um contra-ataque de Bell. Hyakinthos vai ao chão derrotado e o Jogo de Guerra acaba. Como vencedora, Hestia quer que a família de Apolo seja dissolvida, seus bens confiscados que ele seja banido de Orario. Assim, Hestia Familia fica com a antiga mansão de Apolo.
05. Home: The Hearthfire Mansion
Com o dinheiro ganho no Jogo de Guerra, Hestia contrata reformas na antiga mansão de Apolo para deixá-la mais ao gosto dos novos moradores. Ao mesmo tempo, muitos aventureiros vieram para se juntar à família. Acontece que Hestia possui uma dívida de 200 milhões de valis, por conta da faca forjada para Bell, feita pela deusa Hefaistos. Ao serem informados de que Hestia era uma deusa endividada, todos os candidatos vão embora. Os laços da família vão ficando mais fortes ao longo da convivência. Certa noite, porém, Chigusa, uma membro da família anterior de Mikoto, vem para lhe trazer uma notícia aparentemente nada boa...
06. Ishtar Familia: City of Lust
Mikoto e Chigusa secretamente vão ao Quarteirão do Prazer, zona de prostituição, sob jurisdição da Família Ishtar. Elas procuram uma antiga amiga de infância que talvez trabalhe por ali. Welf, Lili e Bell as seguem. Todos se encontraram, menos Bell, que, devido a sua fama no Jogo de Guerra, acabou por virar a cobiçada presa da amazona Aisha e suas companheiras. Graças a uma briga dela com a comandante Phryna, Bell vê uma oportunidade de fugir. Ele acaba por encontrar Haruhime, uma renard (Meio humana, com rabo e orelhas de raposa)em um quarto. Bell fica escondido no quarto de Haruhime até o amanhecer; nesse meio tempo, os dois conversam e partilham suas histórias. Quando o sol nasce, Bell consegue escapar como planejado. Ao mesmo tempo, Ishtar seduz o deus Hermes para saber qual era o ponto fraco da de uma outra deusa inimiga. Ao obter a informação que queria, Ishtar decide que vai roubar Bell Crane de Hestia.
07. Fox Person (Renard)
Bell e seus amigos concluem que a renard Haruhime Sanoujo é a mesma sua amiga de infância, que fora raptada e agora trabalha como prostituta. Mesmo desacoselhado a esquecer aquela garota, Bell obtém, com sua conselheira Eina, mais informações sobre a Ishtar Familia e a sua real periculosidade. Em conversa com Mikoto e o deus Hermes, Bell soube que Haruhime ignorou a antiga amiga em um outro encontro e que existe a possibilidade de comprá-la da Ishtar Familia, por alguns milhões.
Hermes também dá um aviso: ele entregou um artefato chamado Killing Stone para Ishtar e não pode revelar mais nada além disso.
Bell, Mikoto, Lili e Welf vão derrotar monstros na dudgeon para juntar dinheiro e conseguir pagar o resgate. Aproveitando essa oportunidade, as amazonas de Aisha e Phryna fazem uma emboscada para capturar Bell e entregá-lo a Ishtar. Esta havia ordenado a caputra do rapaz, para que possa provocar a deusa Freya e iniciar uma guerra contra ela.
08. Ephemeral Dreams (Killing Stone)
Bell Crane e Mikoto foram raptados na dudgeon e levados para a cidade da Familia Ishtar. Phryna então levou Bell para um lugar só seu, mas Haruhime o salva, assim como também salvou Mikoto. Ela escapa e descobre informações sobre a Killing Stone: ela é um artefato que aprisiona o poder de um renard, o youjutsu, um aumentador de level. Mas a renard morre no processo. Haruhime e Bell escapam para a cidade e encontram Mikoto. Aisha pega Haruhime para si e revela o plano de Ishtar: iniciar uma guerra contra a Familia Freya, a mais poderosa de Orario. Aisha diz que Bell terá de inciar uma guerra contra Ishtar para reaver Haruhime, mas que ele não é homem o suficiente para fazê-lo. Mikoto e Bell fogem das demais amazonas de Aisha e acabam deixando Haruhime para trás.
09. Berbera (War Prostitutes)
Bell e Mikoto voltam para destruir a Killing Stone e tornar inútil o ritual de sacrifício de Haruhime. Enquanto Bell chama a atenção das inimigas com suas magias, Mikoto vai furtivamente em busca de seu objetivo. Bell acaba por ficar a sós com a deusa Ishtar, mas ele resiste aos seus encantos, graças a Liaris Freese, uma magia para congelar os sentimentos. Ele, por fim, vai até os jardins suspensos, onde será realizado o ritual. Mikoto já estava lá, muito ferida, lutando contra Samira e outras amazonas. Como último recurso, ela usa a Luz da Purificação para derrotá-las de uma só vez. De tão exausta que estava, Mikoto cai do alto dos jardins suspensos. Bell corre para bater a amazona responsável por cravar o punhal e é bem sucedido. No golpe, a Killing Stone se quebra.
10. Argonaut (Longing to be a hero)
A cidade de Ishtar começa a ser atacada pela Família Freya. Além dos diversos membros, a deusa em pessoa vem para conversar com Ishtar sobre Bell. Ao mesmo tempo, Bell enfrenta Phryna com o auxílio da magia de aumento de level de Haruhime. Após vencê-la, ele derrota Aisha, mesmo sem aquela magia anterior. Nesse meio tempo, Freya encurrala Ishtar em uma escadaria de uma torre. Nenhuma artimanha de Ishtar surte efeito. Freya a derruba do alto da torre, o que decreta o fim da Familia Ishtar.  As Familias Hestia e Takemikazuchi conseguiram resgatar Mikoto viva entre as folhagens. Em seguida encontram Bell e Haruhime a salvo no nascer do dia.
11. Rakia (Army's Advance)
Ares, o Deus do reino de Rakia, planeja sequestrar um deus de dentro de Orario, pois os ataques diretos não estão surtindo efeito. Haruhime se integra à família Héstia, o que causa certos ciúmes na deusa. Héstia tem certo desentendimento com Bell e acaba por ir para fora de Orario, tornando-se um alvo fácil para Ares. Outros deuses ajudam no plano de resgate. Ais e Bell perseguem Ares e conseguem vantagem no combate. Entretanto, Héstia cai em um abismo. Bell e Ais se atiram atrás dela.
12. Song of love (Goddes and Child)
Hestia, Bell e Ais se salvam e são hospedados na casa de Karm, um homem muito idoso, que é o prefeito de um vilarejo protegido por pedaços do Dragão Negro, um monstro lendário. Karm conta a Bell que também era um aventureiro, mas que não foi capaz de proteger a sua deusa. Ele então pede que Bell cuide bem de Héstia. Mais tarde, no festival do vilarejo, Karm morre em sua cama e aquilo faz Bell lembrar da brevidade da vida dos humanos em relação aos deuses. Ele conversa com Héstia em separado. Héstia diz que sempre vai ficar ao seu lado e que irão se encontrar mesmo em outras vidas dali a milhares de anos. Depois, Bell, Héstia e Ais voltam a Orario recuperados.
1 note · View note
jjturvaroescritor · 3 years
Text
Diferencias e indiferencia
Era la hora del recreo, otro día más. Los demás niños y niñas salían amontonados, algunos corriendo por el techo del pasillo jugando a esquivar con fintas las lámparas incandescentes o bien atravesándolas deseándolo en ese mismo momento o haciéndose polvo para, enseguida, restaurar su forma natural. Otros se hacían pequeñitos y se subían a los hombros de compañeros que rigidizaban sus cuerpos para evitar que los empujones los desestabilizaran y sus diminutas y sensibles cargas fueran arrojadas al suelo, con el peligro de que las pisotearan; una vez pasó, sin graves consecuencias. Luego estaban los cambia-posiciones, que siempre hacían enfadar a más de uno al intercambiarse por él en esa implícita carrera donde todos se disputaban el orgullo y que, siempre, terminaba ganando esa muchacha que podía teletransportarse a donde quisiera.
Yo me quedaba atrás, esperando. Esperando a que el jaleo monumental se apagara como también lo hacía el ruidoso timbre. El año pasado el profesor que teníamos se quedaba un rato conmigo, me daba conversación, en ocasiones me hacía reír, era muy amable y si tenía un poder nunca lo descubrí. La maestra que nos tocó esa vez se alegraba aún más que mis compañeros de que se acabaran las clases y, tan pronto como podía, abría un portal hacia la sala de profesores. Procuraba encontrar en ella algo de simpatía, pero siempre parecía estar pensando en sus cosas, anhelosa de usar su poder para encargarse de otros asuntos que no se encontraban donde estaba yo o los demás alumnos. Ni se despedía al irse, alguna vez algún compañero no se daba cuenta de que ya no estaba.
Me tomé un minuto en empezar a moverme y pocos segundos en llegar a la puerta de cristal corredera que comunicaba con el festivo patio. Como también otros días, tardé mucho menos porque lo hice solo.
El recreo era un espectáculo. Niños volando y aunque lo prohibían los profesores aterrizando en los techos de los tres edificios, dividiéndose en distintas partes o multiplicándose para hacer trampas jugando al escondite, volviéndose tiernos animales y ya no quedándose desnudos o rompiendo la ropa por la nueva fabricación adaptable para los transformistas. Los había que se volvían humo de colores, para envolver a quienes no dejaban de sorprenderse por esa magia tan rara. Eran graciosos, aunque a mí no me lo parecían tanto, los dos hermanos que podían adoptar la apariencia y voz de otras personas; a veces se intercambiaban entre ellos mismos provocando dolor de cabeza a los profesores. También me solía fijar en una niña tímida y atenta que me caía bien, pues siempre andaba pendiente de si alguien se hacía daño, acudiendo a la velocidad de un rayo para quitarle el dolor o a cicatrizar su herida. Una vez le repuso un dedo cortado a un niño, lo agarró sin ningún asco y se lo colocó de nuevo. Incluso, esa vez, lo hizo con una sonrisa.
¿Que cuál era mi poder? Ninguno, o a tan avanzada edad, aún no lo había desbloqueado. Me sentaba donde antes se sentaban los que no estaban conformes con su don, pero con la inclusiva educación centrada en la diversidad de funciones y utilidades, apenas quedaba nadie ya con ese pesar casi extinto desde un tiempo en el que yo aún balbuceaba. Nadie, prácticamente, menos yo. Mis padres me querían mucho, pero eso no quitaba el hecho de que yo era de lo más raro y normal. Mis capacidades eran similares, a veces ligeramente mayores o menores, que la del resto de chicos y chicas que no las tenían aumentadas. Por ejemplo, no podría competir en mates contra esa niña de mofletes regordetes y pecosos, cuya habilidad especial era saber automáticamente el resultado de cualquier operación numérica.
Pensé en lo básico que yo era, en mi carencia de virtudes, y suspiré escondido en este rincón que se convirtió en mi favorito. Una esquina disimulada detrás de un jardincillo con plantas poco altas pero espesas que, como el espacio más grande del patio, también era cuadrado. Me ocultaba en unos escalones que daban a los cuartos donde los profesores rondaban en su tiempo libre, tiempo que invertían poco en atender las necesidades de sus alumnos, pues con su ejercicio durante las clases ya tenían más que suficiente. Me sentía solo, pero estaba bien, porque era acorde a lo que quería.
Tenía que protegerme. Aquellos chicos con súper fuerza, esos otros que leían la mente, descubrirían lo sencillo y aburrido que soy. Me convertiría en la nueva mofa y, cuando se cansasen de hacerme bromas y reírse de mí, me mirarían desde lejos con extrañeza y desconfianza, con miedo de poder perder lo que les hacía especiales si permanecían alrededor de alguien que no lo era en absoluto.
Agradecía el tiempo raro que predominaba. Ofrecía poca luz, aunque sumamente bonita, pintándolo todo de un oro apagado. Nubes rojizas y densas ocultaban un sol que parecía haberse levantado más perezoso que de costumbre, o tímido, alzándose poco. Sin embargo, la actitud de la estrella provocaba aquella luz entre amarilla y naranja que se interrumpía en numerosos puntos donde reinaba una sombra en la que aún podía verse qué pasaba, pero distinguirse poco los detalles que esta, para sí, se guardaba. Y yo estaba así, detrás de los setos del jardín, al amparo de una de esas sombras. Aunque no pudiese leer el libro que tenía entre manos porque me dañaba la vista leer en oscuridad y no como a ese niño de dos cursos menor que yo que podía ver en la noche sin problemas, estaba protegido de esa interacción que me condenaría.
Cuando lo pensaba con detenimiento, mi corazón se desbocaba. Solo imaginaba insultos, coros de risas despreciativas, vacíos amargos y solitarios y, encima, problemas que yo daría. Sería mi culpa preocupar a mis padres, a los maestros, e incluso molestar a esos niños que no tenían porque contagiarse de mi mala suerte. ¿Por qué molestarlos con quien en carne y hueso representaba una posibilidad que daba miedo? ¿Por qué traer a sus vidas algo inusual, muy infrecuente, que hace tan difícil encajar? ¿Por qué ser tan egoísta e injusto?
Ojalá tuviera el poder como para desaparecer. Al menos, tendría un don.
-Hola.
Desaparecer no, lo contrario. A mi lado apareció de golpe una niña bajita, de ojos saltones y verdosos. No se inmutó por cómo me agité por el susto y, en la misma sombra en la que yo estaba, se sentó. Mientras lo hacía, su castaño cabello se apagó hasta parecer de un gris muy oscuro, así como el color de sus ojos se volvió opaco e indistinguible. Ese era el efecto que yo debía producir, desde mi normalidad, el apagón de virtudes y gracias en los demás.
-Estás triste -habló, con una voz afectada por un resfriado, o por la alergia. Estábamos en primavera-. Mis dos mamás me han dicho que mi poder es la sensibilidad fina. Me doy cuenta de cómo están los demás niños y niñas… y niñes.
-Pues me alegro por ti -le dije a esa enana. Quizá tuviera tres años menos que yo.
-No, no lo haces. Me tienes miedo. A mí y a todes. ¿Por qué?
-Si tanto sabes sobre cómo estoy, ¡dímelo tú!
Me acuerdo que ese día me siguió, y me puse yo a correr casi por todo el patio para evitarla. Al final el recreo se me pasó más rápido y todo. Los siguientes días, puntual como una flecha se ponía en la puerta de mi aula, y eso que la tonta tenía que subir escaleras, cada cambio de clase. Yo me quedaba sentado en mi pupitre fingiendo no darme cuenta de que estaba ahí, esperando, sola, y a ella le daba igual. Tampoco le importaba que yo huyese de ella en el patio, o que le respondiera con rabia pidiéndole que me dejase en paz. En alguna ocasión la insulté, le dije que era una acosadora, que no tenía amigos, que era rara, que como siguiese persiguiéndome le iba a pegar. Pero ella no cejaba, iba detrás de mí día tras día.
Un recreo parecido al día en que me habló por primera vez, con ese cielo anaranjado y oscuro que parecía la obra de algún tipo que pudiera fijar firmamentos como si con pincel los recreara; volvió a sentarse a mi lado. En esa ocasión no corrí, no me levanté con vehemencia y la señalé gritándole rara o estúpida, sino que suspiré y miré a otro lado. No me quedaban fuerzas para evitarla.
-¿Por qué estás triste?
Qué pesada, un incordio con patas. Insistía en la misma pregunta dos semanas y pico después.
-Estoy enfadado, ¿no lo ves?
-Estás triste -insistió la pesadísima-. Pero no triste bien, como algunos niños… niñes -se lamentaba y se frustraba de manera muy divertida cuando se le olvidaba hablar de forma inclusiva-, lo están. Llevas mucho tiempo con mucha pena. ¿Por qué?
-¡Es que no es obvio! No tengo ningún poder.
Respiraba nervioso, escondía la mitad inferior de mi cara en mis brazos cruzados. Ella se acercó y primero posó la mano en mi espalda, después me dio un abrazo y, no sé por qué, empecé a llorar. Me sentía ridículo, egoísta, torpísimo, era evidente que no tenía ninguna peculiaridad, que era burro, inútil…
-Eres especial también, por no tener nada especial. Eso es lo que dice una de mis mamás. Yo les pregunto, y ellas me cuentan mucho. Son muy listas.
La canija dijo el muy de forma exagerada, sin duda apreciaba a su familia. Yo también a la mía pero, a diferencia suya, no me creía lo que me decían. Ella todo lo que le dijesen lo aceptaba, lo creía a pies puntillas. Cuando mis padres me miraban con paciencia y decían que estaban orgullosos y que me admiraban, yo me pregunta que por qué. No había nada extraordinario en mí, eso era lo que sentía. Y cuando el sentimiento se hacía pensamiento ya nada les escuchaba, ni a ellos ni a nadie más.
-Lo que soy es diferente -dije, y fui interrumpido porque la niña limpió mis lágrimas con la manga de su jersey, le quedaba un poco grande-. Al no tener ningún don, estoy seguro de que los demás piensan que soy un bicho raro, que no valgo para nada. Me evitan, ya lo ves, y es mejor así.
La niña oteó el patio, me miró, volvió a girar su cabeza dos veces más.
-Pero si los evitas tú. Mi otra mamá dice que haces algo raro, pero que es algo como creer que los demás son malos, y no lo son.
-Son todos distintos a mí…
-¿Y por eso no te juntas con elles?
-No, elles no se juntan conmigo, más bien -decidí también hablar de forma inclusiva, tras acordarme de un compañero de clase llamado Paolo, un chico que podía estirar las extremidades de su cuerpo-. Elles… me rechazan.
Lloré un poco más, nunca antes lo había hecho, ni estando solo. Pero entonces con la de la sensibilidad fina no podía dejar de hacerlo. Y me fui dando cuenta de que la razón era que era yo quien estaba equivocado, y de que nadie más estaba preocupado de lo que yo lo estaba. Lloré porque sentí que todo ese esfuerzo por estar solo, por pasar desapercibido, por protegerme y cuidar a los demás de quien yo creía ser, fue innecesario.
-No creo, oye. Yo pienso que son como tú. Todos, todes, somos distintos. Pero eso, dicen mis mamás y las dos están de acuerdo, en que es bonito, muy bonito. Que eso no es motivo de tener esa pena y ese poquito de miedo que también tienes, no. Que es razón de estar, de estar…
-Orgullosos -lo entendí.
Era una cría, pero tenía ese don. Y una familia que le ayudaba a desarrollarlo. Yo también tenía apoyo y quizá unas fortalezas que, aun no de fantasía, sí me podían ayudar a destacar, a permitirme ser un poquito especial. No lo sé, me sentí extraño, como que cambiaba muy de golpe y que ya no era yo. Y no era por tener un despertar de esos que se tienen cuando desarrollas un poder, sino porque dejaba atrás una identidad y adoptaba otra. Daba vértigo, esa transformación, pero me llenaba de ilusión. Tenía derecho a arriesgarme a adentrarme entre toda esa gente distinta siendo yo también distinto. Y la idea, que antes me atemorizaba, entonces me atraía como el metal de la nevera a los imanes que compraban mis padres cuando viajaban.
-¿Vienes a jugar? -me preguntó mi amiga, porque eso sentía que era ella para mí, con toda la inocencia del mundo.
-Sí.
Dedicado a quienes trabajan en el campo de la enseñanza. Porque tienen la enorme responsabilidad de crear una sociedad justa y solidaria para con todes sus miembros.
0 notes
ismaelroja16 · 3 years
Text
LA IMPORTANCIA DEL PENSAMIENTO MATEMATICO
El pensamiento Lógico-Matemático está relacionado con la habilidad de trabajar y pensar en términos de números y la capacidad de emplear el razonamiento lógico. El desarrollo de este pensamiento, es clave para el desarrollo de la inteligencia matemática y es fundamental para el bienestar de los niños y niñas y su desarrollo, ya que este tipo de inteligencia va mucho más allá de las capacidades numéricas, aporta importantes beneficios como la capacidad de entender conceptos y establecer relaciones basadas en la lógica de forma esquemática y técnica. Implica la capacidad de utilizar de manera casi natural el cálculo, las cuantificaciones, proposiciones o hipótesis. Todos nacemos con la capacidad de desarrollar este tipo de inteligencia. Las diferentes capacidades van a depender de la estimulación recibida. Es importante saber que estas capacidades se pueden y deben entrenar, con una estimulación adecuada se consiguen importantes logros y beneficios. ¿Por qué es importante desarrollar el pensamiento Lógico-Matemático? El pensamiento lógico matemático es fundamental para comprender conceptos abstractos, razonamiento y comprensión de relaciones. Todas estas habilidades van mucho más allá de las matemáticas entendidas como tales, los beneficios de este tipo de pensamiento contribuyen a un desarrollo sano en muchos aspectos y consecución de las metas y logros personales, y con ello al éxito personal. La inteligencia lógico matemática contribuye a:
• Desarrollo del pensamiento y de la inteligencia.
• Capacidad de solucionar problemas en diferentes ámbitos de la vida, formulando hipótesis y estableciendo predicciones
La humanidad en toda su historia ha tenido filósofos y pensadores destacados en búsqueda de construcción de nuevo conocimiento científico, el cual ha tenido rupturas y detractores de acuerdo al momento de la historia que se esté viviendo. Para el siglo XXI estas posiciones epistemológicas y modos diversos de comprender la realidad han cambiado, nos enfrentamos a nuevos retos donde los avances científico y tecnológico permiten el surgimiento de nuevas formas de ver el mundo y de comprender a la humanidad. En este contexto, los profesionales enfrentan diversos problemas y situaciones decisivas a las que deben presentar atención, lo que les exige mantener un pensamiento crítico, desarrollan el auto- conocimiento, comprenden los problemas y presentan soluciones eficientes y eficaces
¿Por qué nos resulta “complejo” el razonamiento lógico matemático?
Muchos educadores se preguntan diariamente cómo introducir a los niños en el mundo de las matemáticas e involucrarlos en su magia. Partamos del hecho de que las matemáticas siempre han tenido la fama de ser “complejas”; culturalmente se nos ha predispuesto a considerar el razonamiento matemático como un proceso difícil, lo que ha provocado que esta maravillosa disciplina cargue con esas “sombra” de falsa dificultad.
A mediados del siglo pasado, el psicólogo suizo Jean Piaget (una de las figuras más representativas de la pedagogía moderna) observó este problema y desarrolló diversas teorías donde reveló que los niños aprenden el razonamiento lógico matemático a partir de la interacción con su entorno, principalmente cuando le dan sentido a aquello que están descubriendo.
Cómo funciona el pensamiento lógico matemático según Piaget
La obra de Piaget sigue siendo una referencia en la educación actual. Entre sus estudios destacan los que dedicó al pensamiento lógico-matemático a temprana edad, el cual dividió en cuatro fases:
1. Sensomotriz: inicia en el nacimiento hasta los dos primeros años, donde el niño aprende a través de los sentidos (principalmente el tacto y el gusto), lo que permite comprender las dimensiones de su entorno físico.
2. Pre-operacional: ocurre entre los 3 y 6 años, donde interviene activamente el lenguaje. El niño adquiere conciencia de sí mismo, descubre el mundo y ahora puede interpretarlo. Aprende a dimensionar proporciones, distancias y abstracciones consecutivas; comprende, por ejemplo, que el 4 es menor que el 5, y que 10 es mayor que 8. ¡Su pensamiento lógico comienza a tener sentido!
3. Pensamiento concreto: entre los 7 y 10 años incrementa su capacidad de comprender abstracciones. Aprende a ordenar y clasificar conjuntos, relacionar los números con su entorno, así como establecer valores y jerarquías.
4. Pensamiento concreto: entre los 7 y 10 años incrementa su capacidad de comprender abstracciones. Aprende a ordenar y clasificar conjuntos, relacionar los números con su entorno, así como establecer valores y jerarquías.
Carmona, N. y Jaramillo, D. (2010). El razonamiento en el desarrollo del pensamiento lógico a través de una unidad didáctica basada en el enfoque de resolución de problemas.
1 note · View note
tarotporkema · 3 years
Photo
Tumblr media
En la secuencia numérica tradicional, la segunda decena comienza con La Fuerza ( XI) Indica que ahora el héroe se encuentra en la parte oscura del viaje, la parte del misterio y el peligro. El Colgado ( XII) muestra la necesaria reflexión, el cambio de vida, el sacrificio - en su acepción de sacro- o una pausa meditativa. Al respecto, es esclarecedor leer los mitos de Odín o el viaje de Hércules. Los temas de las cartas 13° hasta la 18° son sombríos ( XIII, XV y XVI) nocturnos ( XVII y XVIII) o trascendentales ( XIV) por lo que se llaman " cartas nocturnas. En La Muerte ( XIII) vemos el sol tras las torres de la ciudad sagrada; las personas parecen moverse hacia el Oeste, rumbo al país de la muerte. Pero el caballero, el viento que agita el estandarte y la barca de los muertos que navega el río nos señalan la verdadera dirección: rumbo al Este, el nacimiento del sol. Sorprendentemente numerada entre las cartas nocturnas, está La Templanza ( XIV) que tiene dos significados esenciales: el psicopompo - conductor de las almas- y el rumbo hacia la luz. Cerca de las aguas de la muerte fluyen las aguas de la vida o, mejor aún, las aguas de la vida provienen de las profundidades del infierno. La Templanza está relacionada a la curación. El Diablo ( XV) muestra aquellos que están bajo su poder; aquí es donde el héroe necesita liberar el bien, romper las cadenas, prevalecer, por grande que sea su tormento. La Reina de las Serpientes es la serpiente nocturna, que tiene que ser subyugada por la luz ( Sol Re-Harach, Seti matando la serpiente) Esa lucha en medio de la noche ocurre en La Torre ( XVI) El rayo, atributo de los dioses superiores ( Zeus, Thor) destruye la prisión de la falsa consciencia, las apariencias, y libera las almas prisioneras. ( Viene del post anterior; finalizamos en el siguiente post) . #boticacroi #tiendapaganauy #tiendapagana #witchshopuy #witchshop #montevideo #montevideouruguay #maldonadouruguay #Uruguay #brujas #brujería #tarot #tarotista #uruguaytarot #tarotspread #witches #brujasdeinstagram #witchesofinstagram #riderwaite #blogger #witchblog #kabbalah #wicca #mancias #magia #magick #brujeria #mvd #uy #wiccauruguay (en botica.croi) https://www.instagram.com/p/CU5bqoJLXSO/?utm_medium=tumblr
1 note · View note
blogpopular · 3 years
Text
Significado e simbolismo do anjo número 725
Significado e simbolismo do anjo número 725
Os números estão ao nosso redor, mas você já se perguntou sobre seus poderes especiais? Na verdade, os números são mais do que símbolos que usamos para expressar nossos cálculos; existe magia nos números. Seqüências numéricas que começam a aparecer estranhamente em sua vida certamente parecem um pouco estranhas. À primeira vista, são apenas uma coincidência. No entanto, pode haver mais do que…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes