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#Parasitário
farmaciasempreviva · 7 months
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Kit Detox Infantil: Saúde Futura com Farmácia Sempre Viva
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inutilidadeaflorada · 10 months
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MCMXCIX
Uma despedida tecida abruptamente Meu corpo responde ao achincalhar de moedas Com a língua, trace um carnaval fora de época Rosto lavado em espelhos de cetim
Há um passado que precisa me vencer Se eu não sugerir um pecado particular Dez anos somados, em uma espessa multidão Sonhos desperdiçados na encosta da praia
Vagarosamente, uma precoce dança Descarne a cruz do nosso pulmão Desague o desdém pela geografia térmica Todo o rio é uma simpatia contra a idade
Apodrecido e vingativo, valsei no teu colo Como o movimento de um moinho Me fiz besta com pedaços do céu da tua boca Me vesti de cobiça e corri um fruto proibido
Desejo frequente: Enfrentar a terra Como quem abraça a vida Em sua casualidade finita
Tua pupila é força contra o inverno Agindo para persuadir a solidão Ou acompanha-la figurando Romances de datas pensadas
O rosto é árido, o resto da boca é amido O corpo é um tratado desmantelado Por unhas, invejas e trabalhos Imitando a virtude dos lábios parasitários
As contas desse rosário findam Não há nada mais que possa ser purificado Filtram-se os cortes do conflito Para dentro do teu álibi passivo-agressivo
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zinesumarex · 6 months
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Miles deixa o encontro um tanto contrariado.
Ainda tentando assimilar tudo que ouviu sobre Sumarex. Falta o mínimo para decidir o que fazer. Mas com toda certeza ele pedirá aquele bom e velho conselho à senhorita Agoreth.
No caminho, Robert Miles lembra-se do seu remédio: a bebida. Ele transpira frio. Seu colarinho parece estar mais apertado. Seus passos ganham um ritmo apressado e tortuoso. Sua mente não é capaz de processar as implicações.
Abre o carro e se assusta com o alarme que esqueceu de desativar. Já trêmulo, deixa o molho cair no assoalho duas vezes antes de recobrar uma certa habilidade, ligar o veículo e sair fritando os pneus rumo à agência, o Depto dos Vigias da Colônia.
Por um instante todo seu treinamento psicológico não passa de um discurso distante e inoperante. Porém, o que Miles não faz ideia é que, enquanto deixava o local, estava sendo vigiado com cuidado.
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Um Merovingi; agentes do nível A de execução, os primeiros cem treinados.
Os homens também são conhecidos como Meros. As mulheres geralmente são chamadas As Marias, mas o termo Merovingis se aplica à todos eles.
Popularmente são retratados como vampiros ou até mesmo como Lucifer. A característica principal de um Merovingi são os cabelos longos, mas nem todo Merovingi tem cabelos lisos. Inclusive há quem ostente longos dreadlocks.
As mulheres não exibem seus cabelos longos em público. Quando são vistas em seus círculos, usam rabos-de-cavalo.
Exímios articuladores, argumentativos, sedutores. Usam sempre a mentira e a bajulação como artifício. Apesar de possuírem habilidade dialética ímpar, partem sempre de premissas distorcidas e são violentos quando suas hipocrisias são expostas. A luxúria é o carro chefe e eles estão à frente de todos os processos de aliciamento dos consumidores por objetos inadequados, desnecessários, venenosos, parasitários e insustentáveis através do modismo e da influência.
Mas qual razão Miles estaria sendo observado por um agente do alto escalão? Ele não tem mais nada pra fazer nas nuvens de sua grandeza intelectual?
Certamente diz respeito ao momento de confusão de Milles e o desaparecimento de Pilares. Bem como todo despreparo apresentado pela agência local, e as circunstâncias pela qual a Colônia Sumaré está prestes à vivenciar.
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Chegando na agência, Miles encontra Agoreth no corredor principal com aquela cara de poucos amigos. Os dois caminham em silêncio até a sala de Miles. Ele só pensa no primeiro gole que dará para recobrar a sanidade.
Depois de três doses do seu uísque predileto, finalmente começou a falar. Contou à Agoreth tudo que conseguiu lembrar e entender do encontro que teve com o ex-agente D não identificado.
Ela ouviu calada, do início ao fim.
Quando Miles terminou, Agoreth suspirou, caminhou até à mesa onde as garrafas estavam, serviu-se de uma bebida qualquer e propôs um brinde, num gesto pra lá de estranho.
Miles brindou e perguntou sobre o agente Chavoso, como se quisesse esquecer o que acabou de ver.
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Agoreth explicou que ele havia sido enviado à Área Cura da Colônia para descobrir o paradeiro do homem-porco e tentar resgatar Pilares. Estavam apenas esperando Miles retornar para decidir o nome da operação, já que ele adora ser a pessoa que faz isso.
"Operação Bacon-Man..."
"...é pra abrir o apetite." - ele completa.
"Gostei." - Agoreth visivelmente aprova o nome apenas para terminar o assunto.
"Miles, já passa das treze horas... vamos antes que a feijoada acabe..."
Ninguém pensa de barriga vazia.
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odivanvelasco · 3 months
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Flor Bela Árvore Parkia Platycephala
Flor Bela Árvore Parkia platycephala no paisagismo de Brasília. Serve como alimento e controle de parasitários em ovinos. É símbolo do Estado do Tocantins. Parkia platycephala produz belas flores, sombra e muitos outros benefícios que apresento a seguir. Flor Bela Árvore Parkia platycephala no paisagismo de Brasília. Serve, também, como alimento e controle de parasitários em ovinos, além disso,…
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heartistolovewith · 4 months
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“Não precisamos acreditar que as demais espiritualidades são falsas para validar as nossas, não precisamos inventar um “selvagem” para nos sentirmos civilizados. Em outras palavras, não positivamos nossas diferenças de modo parasitário.”
Geni Núñez, em “Descolonizando afetos: Experimentações sobre outras formas de amar” publicado originalmente c. outubro 2023
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gazeta24br · 8 months
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São Paulo – janeiro de 2024 – A dirofilaria immitis, conhecida como ‘’verme do coração’’ é um verme parasitário nematoide transmitido pela picada de várias espécies de mosquitos. O mosquito é o hospedeiro indireto e as regiões tropicais são mais propícias ao aparecimento da doença, uma vez que em condições climáticas de calor e umidade, ocorre o desenvolvimento dos estágios larvais do verme. A Dra Thalita Vieira, médica veterinária do Veros Hospital Veterinário, explica que os cães servem como hospedeiros definitivos e são o principal reservatório do parasita, outros hospedeiros são os gatos e furões, já o mosquito, serve como hospedeiro intermediário, onde as larvas da dirofilaria se desenvolvem, até o estágio infeccioso (microfilmaria se desenvolvem no estágio L1 para o L3), quando ocorre a picada. O mosquito transmite a L3 e no cão o desenvolvimento de L3 até o estágio adulto do verme pode levar até 120 dias. Os vermes circulam com o fluxo sanguíneo, e se alojam na artéria e tronco pulmonar do animal. Dependendo da carga parasitária, os vermes podem chegar ao ventrículo direito e átrio direito, levando a consequências graves no coração, síndrome da veia cava e até morte. ‘’Os sinais clínicos em cães infectados são resultados das consequências hemodinâmicas provocadas pelos vermes no coração direito e nas artérias pulmonares.’’, completa Dra Thalita. Sintomas Os principais sintomas nos cães podem ser tosse, cansaço fácil, fadiga, ou intolerância a exercícios, falta de ar e desmaios, mas alguns animais podem ainda, contrair a doença de forma silenciosa. Diagnóstico Existem testes de antígeno e radiografias de tórax que podem identificar alterações pulmonares provocadas pelos parasitas nos animais. Outro recurso, é o exame ecodopplercardiograma, útil para detectar alterações estruturais associadas à infecção por dirofilaria na artéria pulmonar, nos ramos e no coração direito. Em alguns pacientes, é possível visualizar o verme no interior das câmeras direitas ou artéria pulmonar. Tratamento É um processo complexo e longo e deve sempre ser acompanhado por um médico veterinário para o profissional indicar os remédios corretos e aliviar os sintomas. Os antibióticos são receitados para eliminar os diferentes estágios do parasita e prevenir complicações associadas. Prevenção É muito importante que os animais também estejam protegidos dos mosquitos, e alguns medicamentos como oxima, ivermectina, selamectina e moxidectina, ajudam na prevenção. Sobre o Veros O Veros Hospital Veterinário é o maior complexo hospitalar de saúde animal do país. Com um investimento de R$ 50 milhões, a unidade tem capacidade de realizar cerca de 2 mil consultas e 700 cirurgias por mês, além de manter pacientes graves sob ventilação mecânica. O centro de diagnóstico por imagem é o mais completo do país, com as últimas versões de equipamentos de RX, eco e ultrassonografia, aparelho de tomografia de 16 canais e arco cirúrgico e além disso é o único hospital que conta com uma ressonância magnética de 1,5 Tesla. Serviço: Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP. Site: https://veros.vet/ Instagram: https://www.instagram.com/veros.vet/
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O templo
Era um templo bonito. Por fora sua beleza era antiga e misteriosa, havia plantas crescendo em todos os lugares e abraçando o prédio em um carinho parasitário. As portas eram feitas de uma madeira escura, antiga e usada, que davam contraste com as paredes brancas e detalhadas por uma mão experiente. O velho templo tinha alguns degraus antes de encontrar o arco de sua entrada, eles foram recentemente lavados por mãos desesperadas tentando tirar o vivo sangue que os cobria, mas mesmo com tanto suor gasto, ainda havia um pouco desse líquido mórbido escondido entre as rachaduras e lascas da escadaria.   Dentro do antigo templo, havia uma sala na entrada, onde os fiéis se ajoelhavam e faziam seus pedidos e preces, ela era grande e circular, com um teto alto que poderia tocar o céu e um círculo detalhado no meio de seu chão de mármore gasto. Esse círculo era constituído por escritas antigas que só os escolhidos tinham o privilégio de aprender. Em sua volta, parece ter desenhos que lembram pétalas o contornando, sendo algo irônico de se pertencer a essa sala levando em consideração os tipos de rituais nela feitos.   Mas a parte mais importante da grandiosa sala era a estátua no fundo dela, uma escultura tão bela quanto o templo. Era uma figura grandiosa segurando uma faca, uma imagem de proteção para alguns, mas de medo para muitos. Ela era iluminada pelas únicas janelas presentes na sala, que a iluminavam gentilmente com a luz do sol, mas até mesmo as grandes janelas estavam sendo invadidas pelas incansáveis plantas que sempre estavam a crescer. Nos pés da estátua, havia uma pequena   bancada onde rituais e presentes eram deixadas para o grande deus desse templo. Ó o deus desse templo, uma divindade forte e poderosa, com seus olhos curiosos e raivosos que varriam todos os lugares de sua posição alta, tais olhos que poderiam estar tramando seu próximo plano para uma guerra, ou poderia estar apreciando um festival em seu nome, o mistério que o cerca atrai muitos curiosos que sempre caem em sua devoção.   Esse deus não tinha um nome, era conhecido por seus feitos, desde abençoar mortais para longe de suas doenças até para suas grandes vitórias em batalhas grandiosas. Sua aparência também era ambígua, muitos diziam ser uma divindade forte de ombros largos, feições afiadas e cabelos uma cor negra, já outros dizem ser uma figura grotesca de diversos olhos, cabelos com uma cor de pêssego e tatuagens detalhadas desenhadas em seu corpo. Mas todos sabiam de duas características que nunca mudam, sua faca, uma arma grande com um cabo enfaixado para esconder o proibido da visão mortal, e seus olhos, seus olhos cor vermelho sangue, a mesma cor que enfeitava seus pés em homenagem a sua grandiosidade, a cor que jorrava aos montes com suas vitórias em guerras. Era esse, o grandioso Deus do Poder, a criatura mais cruel que já existiu e que irá existir.
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loboanarquista · 1 year
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Há uma certa agonia em observar como os favorecidos construíram suas vidas perfeitas sem nunca precisar se importar com nada, como pode um indivíduo cantar tanta vitória sem de fato ter enfrentado um conflito decisivo? É fácil ser um perfeito estudante quando seus pais nunca o obrigaram a trabalhar, é fácil ter um apartamento e carro quando metade das contas não saem do seu bolso, é fácil criar tanto conteúdo medíocre quando o ambiente em que se vive não exige se quer que você faça sua própria comida, enfim, é fácil ter uma vida de fachada e feliz quando você nunca precisou se preocupar em manter ela. São em dias assim que entendemos que as oportunidades estão em suma, na mão daqueles que não fazem por amor e dedicação, e que a desigualdade da palco para muitos indivíduos de fachada interessados apenas com a própria imagem e fama, enquanto isso, quem quer mudar o mundo, adormece com seus empregos parasitários com medo de no mês seguinte, não ter como se manter.
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farmaciasempreviva · 6 months
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Desparasitação com Tinturas Botânicas e Protocolos
Em um mundo onde a saúde é uma prioridade, a Farmácia Sempre Viva se destaca como uma fonte confiável de soluções naturais para o bem-estar humano. Nossa abordagem holística abraça o poder das plantas medicinais e a ciência moderna, culminando em produtos como o Kit Detox Parasitário – uma resposta completa para a desparasitação, que combina tinturas de alta qualidade e uma combinação de…
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antimaterialista · 1 year
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não sei muito bem como descrever o sentimento que invade meu ser no momento que escrevo essas notas.
é estranho considerar o fechamento de ciclos, ou mesmo o tempo de Deus em função da manutenção das causalidades que envolvem o bem e o mal.
acho que estou ficando mais velho. morrendo até certo ponto, mas não necessariamente deixando de ser quem sou.
hoje consigo entender melhor certos atributos relacionados à minha existência que eu não compreendia antes. bom sinal. não quer dizer que eu esteja aliviado, ou coisa parecida.
me vejo cada vez mais espelhado dm meus pais. não sei muito bem como agradecer as bençãos provenientes desse relacionamento, quase que parasitário de minha parte, tao longínquo. sinto que os conheço há milênios, as vezes superior, as vezes inferior. não que seja uma questão de hierarquia. só é.
minha mãe é, senão, o maior símbolo de bondade que consigo imaginar. meu pai é de uma inteligência ímpar, austeridade inabalável, e uma ingenuidade incompreensível.
eu não queria ser julgado pelo que sou. as vezes fico pensando nisso porque nada me abala tanto quanto ter que encarar minhas antigas decisões. é como olhar pra um espelho e escrutinar o meu próprio ser. dizem que se deve ter orgulho de si para que a caminhada nessa terra seja mais leve. de certa forma, tenho, mas ainda guardo rancor de mim.
agradeço aos espíritos superiores pelo guia em minhas andanças. sem contar com toda a proteção que foi delegada à mim. nem imagino o que seria de mim sem a graça deles.
lamento pela desconfiança e a descrença dos meus semelhantes. gostaria de abraçar todos em um laço protetor, pulsante, que elevasse a todos, junto comigo, até uma esfera superior onde dúvidas fossem sanadas e desejos saciados. uma verdadeira ascensão.
não dá. que pena.
o que resta é encarar, de forma honesta, quem sou; quais são meus limites; quais são minhas tendências; o que deve ou não morrer dentro de mim para que o Novo consiga florescer?
estou otimista para o que vem por ai, apesar de sentir um calafrio. pelo menos as coisas andam emocionantes.
no momento, só consigo agradecer.
02052302:06
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kundiogo · 1 year
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Larguei um dub no carro e fui dar um rolê
Com 5 conto, uma cerva e os amigo
Fiz a missão e a massa tá no brilho
Partiu, e seja o que Deus quiser
De óculos escuros eu vejo o que você não vê
As mulhézinha doidona dando pala
A playboyzada enchendo o cu de bala
E o grave enchendo as luzes de cor
Segue a Babilônia alucinada dessa geração
Mais uma festa alucinada em outra dimensão
Sigo tranquilo me esquivando da estagnação
Sem bad trip, nada me abala
Abra a sua mente, faça sua mala
Pobre de espírito aquele que não se aventurar
O comodismo é um mal parasitário
Juventude perdida é o caralho
Eu tenho muito mais pra dizer
E nem preciso de muito pra viver na paz
Sol, bolacha germania e simpatia
Nobre de alma é quem vive em harmonia
Mantenho o equilíbrio onde for
Segue a babilônia alucinada em degeneração
Dando lugar a luz que vem de cada coração
Sigo pro alto, a bpm da evolução
Sem bad trip, nada me abala
Abra a sua mente, faça sua mala
Sem bad trip, nada me abala
Abra a sua mente, faça sua mala
Sem bad trip, nada me abala
Abra a sua mente, faça sua mala
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deadassdiaspore · 2 years
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Agradeça às plantas e ancestrais com os quais você não se adorna com vergonha, especialmente em meio à multidão de tropos satânicos. você não precisa reivindicar espíritos simplesmente porque o nome deles é falado em sua presença. Nosso lançamento é muito mais hipnotizante do que as imitações baratas que vimos chegando, já que o desfile do imperialismo cultural se torna parasitário mais uma vez. Há uma tempestade dançando dentro de sua alma, sangue, células cerebrais e entranhas. Pegue uma nuvem, afie-a e estripe-se Abrir.
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letsgotrip · 2 years
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O comodismo é um mal parasitário, juventude perdida é o caralho. Eu tenho muito mais pra dizer!
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claudiosuenaga · 3 years
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Os 40 anos de Smithereens, o filme de Susan Seidelman que capturou as derradeiras cenas do decadente cenário punk-rock norte-americano.
Por Cláudio Suenaga
Estrelado por Susan Berman, Brad Rijn (anunciado como "Brad Rinn") e o ícone do punk rock Richard Hell, baixista da banda pré-punk Television entre 1973 e 1975 e considerado o primeiro artista a exibir uma postura realmente punk, que seria imitada e usada como inspiração até hoje, Smithereens segue Wren (Susan Berman), uma jovem pra lá de narcisista de Nova Jersey que vai para o epicentro de Nova York na esperança de se tornar uma figura de proa na cena punk rock em declínio apenas para descobrir que o movimento está agora gravitando em Los Angeles. A fim de sobreviver, ela se envolve em vários relacionamentos parasitários, mudando sua lealdade para novos "amigos" em um esforço contínuo para finalmente se apaixonar por alguém que financiará seu estilo de vida desejado.
Smithereens marcou a estreia do roteirista indicado ao Oscar Ron Nyswaner (Filadélfia, 1993) e traz uma trilha sonora do The Feelies (banda de pós-punk norte-americana, formada em 1976 na cidade de Haledon, Nova Jersey, por Bill Million e Glenn Mercer). Foi o primeiro filme independente norte-americano convidado a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 1982. Foi Smithereens que levou a diretora Susan Seidelman a Hollywood para que produzisse seu próximo filme, este assumidamente comercial: Desperately Seeking Susan (Procura-se Susan Desesperadamente, 1985), com Rosanna Arquette e co-estrelado por ninguém menos do que Madonna, no início de sua ascensão à popularidade após os sucessos de 1984-85 de seu álbum Like a Virgin. Ambos os filmes compartilham temas semelhantes de egocentrismo, identidade feminina, empoderamento e auto-reinvenção.
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Na época em que o filme foi lançado, Nova York ainda era um lugar onde parecia possível descobrir quem você realmente era. Se você fosse um artista, um punk, um deslocado, um outsider ou um vagabundo fugindo de uma pequena cidade ou do subúrbio, o centro de Nova York era uma meca e um refúgio – perigoso, mas barato e cheio de gente descolada.
Smithereens começa com um ato criminoso - um entre tantos ao longo do filme -, um pequeno roubo, rapidamente realizado por Wren. Na cena de abertura, vemos um par de óculos de sol xadrez preto e branco pendurados tentadoramente na mão de um mulher. Quando Wren entra em cena com sua minissaia vinil xadrez, fica óbvio que ela precisa roubá-los. Quem pode culpá-la? Ao som frenético de "The Boy with Perpetual Nervousness", do The Feelies, Wren desce correndo os degraus do metrô em suas meias arrastão e sapatos prateados brilhantes com meias listradas, pula em um vagão pichado e passa a colar panfletos como se nada tivesse acontecido.
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Ela está engajada em uma campanha auto-publicitária na tentativa de promover a si mesma colando por todos os cantos da cidade, até os menos visíveis e improváveis, fotos xerocadas de seu próprio rosto com a misteriosa legenda "QUEM É ESTA?". Ela trabalha meio período em uma fotocopiadora durante o dia, onde aproveita de sua posição lá para imprimir sorrateiramente seus folhetos inerentemente warholianos. Onde mais você poderia imprimir seu zine, romance, história em quadrinhos ou panfletos sem precisar gastar dinheiro?
Depois que Wren entrega a Paul (Brad Rijn), um tímido jovem do campo e iniciante artista plástico nativo de Montana, um panfleto no metrô, Paul segue Wren para seu trabalho na copiadora e volta à noite para esperar o fim do turno. Paul se estabeleceu brevemente na cidade antes de seguir para New Hampshire e dorme na parte de trás de sua van grafitada e em cacarecos, estacionada em um terreno baldio ao lado da West Side Highway. Ele guarda sua navalha no porta-luvas e usa o espelho retrovisor para se barbear. Quando Paul expressa interesse em Wren, ela o esnoba mas enfim concorda em sair com ele, embora seja emocionalmente abusiva e deixe claro para Paul que está mais interessada na estabilidade que ele pode oferecer a ela.
Logo em seu primeiro encontro, um táxi para no clube, e uma loira dentro dele grita "Eu te odeio!" ao punk totalmente imperturbável Eric (Richard Hell), ex-membro do Smithereens, um grupo punk da década passada. "Acho que conheço aquele cara", diz Wren a Paul, que é preterido e deixado de lado. Embora agora esteja desempregado e morando no apartamento de outro punk chamado Billy (Roger Jett), Eric afirma estar montando um novo grupo que em breve irá para Los Angeles. Wren deixa Paul para morar com Eric e logo é forçada a sair depois de um confronto com uma loirinha sem nome (Kitty Summerall) que mora no apartamento.
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Voltando ao seu próprio apartamento, Wren descobre que seus colegas de quarto fugiram em sua ausência e que sua senhoria a trancou com cadeado com todas as suas coisas lá dentro como caução dos quatro meses de aluguel que está devendo. Wren visita seu irmão e cunhada na tentativa de obter um empréstimo, mas eles recusam alegando que Wren já os enganara no passado e que só aparecia por lá quando precisava de dinheiro. Sem ter para onde ir, Wren volta para Paul e o persuade a ajudá-la a invadir seu antigo apartamento para recuperar suas coisas. Os dois retomam um relacionamento desconfortável, com Paul permitindo que Wren durma na parte de trás de sua van à noite.
Eric encontra Wren e diz a ela que eles devem ir para Los Angeles, mas que precisam de dinheiro para pagar transporte e comida no caminho. Eric bola um golpe que consiste em Wren seduzir um homem casado e carente em um bar e botá-lo em um táxi, dentro do qual Eric rouba seu relógio e todo seu dinheiro. Com o suficiente para irem a Los Angeles, Wren retorna à van de Paul apenas para pegar suas coisas. Voltando ao apartamento de Eric, Wren descobre por Billy que Eric pegou todo o seu dinheiro e foi para LA sozinho. Confrontando a mulher loira sem nome na escada, Wren descobre que ela é a esposa de Eric e que ele tem um histórico de se aproveitar de mulheres vulneráveis ​​para seu próprio ganho financeiro. Nota: essa loirinha é a mesma que gritou a Paul "Eu te odeio" de dentro do táxi.
Sem alternativa, Wren retorna a Paul, mas descobre que ele vendeu sua van por US$ 700 para um cafetão local e usou o dinheiro para continuar sua viagem. Olhando dentro da van, Wren descobre que Paul deixou para trás um retrato em aquarela que ele fez dela.
Agora sem-teto, Wren vagueia pela cidade sem rumo, até que ela é assediada por um homem em um conversível. Embora ela inicialmente ignore os avanços do homem, sua situação a obriga a aceitar a proposta dele.
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Wren, em seu extremo egocentrismo, auto-ilusão, superficialidade e desejo de auto-satisfação, é uma das personagens mais intragáveis e detestáveis ​​da história do cinema, e por isso mesmo exerce um estranho fascínio. A centralidade nela mesma se expressa em seu ponto máximo quando traça ao redor de si um semicírculo delimitador com a tinta spray com a qual ela andava pixando a cidade para chamar a atenção para seu próprio retrato.
Wren anseia pela fama, mas não tem nenhum talento real para conquistá-la, e se vê relegada a se esgueirar para o submundo punk remanescente da cidade, o Peppermint Lounge, no que tenta agradar as bandas que tocam lá na esperança de que um deles a aceite como groupie. Ela come batatas fritas do prato de outra pessoa, engana o segurança do clube, entre em luta livre wrestling com uma rival e surfa de sofá em sofá (mais precisamente, de andar em andar). Ela evita o envolvimento romântico com o cara legal Paul, mas faz planos para um futuro possível com o cafajeste Eric.
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O temperamento abrasivo e agitado de Wren antecipou o dos jovens de hoje, quando a maioria se pretende tornar "influenciadora" nas mídias sociais. E tal como acontece nessas redes, os amigos de Wren são inúmeros, espalhados aqui e ali, porém na verdade ela não conhece de fato ninguém e está sempre sozinha. E tal como as pessoas hoje em dia, ela parece inconscientemente buscar um tipo de reconhecimento misturado com um sentimento de pertencimento.
Filmado em 16mm com baixíssimo orçamento (US$ 40 mil) e clandestinamente nas ruas sem permissão, em "estilo guerrilheiro", com os transuentes servindo involuntariamente de extras, Smithereens apresenta um retrato cru mas um tanto estilizado de Nova York e atola a instável Wren na sujeira e decadência "glamurosa" do período.
Seidelman criou um visual distinto para Wren, com roupas com padrões ousados ​​e estampas chamativas. Um par de meias arrastão se repete no personagem, ficando mais rasgado à medida que a história avança. Seus trajes evocam o seu desejo de atenção dos outros. Essa sensibilidade fashion de Seidelman se estende a todo o visual do filme com sua proposta de uma Nova York underground: as mini-televisões, colchões e caixas de cereais no chão, os solos de guitarra implacáveis ​​dos Feelies ecoando nas ruas, mas sem o verdadeiro perigo e escuridão daquela era de crise econômica e alta criminalidade.
Smithereens ecoa muito do cinismo e da frustração da época na atitude assertiva de Wren e na estética DIY (Do It Yourself) relativamente econômica do filme. A estética DIY, aliás, é um conceito criado a partir do movimento punk, o qual pregava uma contracultura ao consumismo desenfreado e irresponsável da sociedade. Acontece que o tiro saiu pela culatra e a estética do "feito a mão" dos punks acabou se tornando uma tendência e foi adotada pelo mercado da moda dos anos 70 até os dias de hoje, assim como a contracultura dos hippies já havia sido absorvida pela indústria. A moda de rua – ou moda rebelde – se tornou algo definitivo graças em grande parte a Smithereens.
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A carreira de Seidelman foi catapuldada depois que Smithereens competiu pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 1982. Ela pôde então contar com orçamentos bem mais generosos e conceitos mais elevados. Mas apesar de seu sucesso comercial, a carreira de Seidelman está profundamente enraizada no amadorismo punk e é parte integrante da história do cinema independente vital de Nova York. Conforme declarou, “Punk era sobre redefinir as regras e quebrar as regras. Acho que o mesmo vale para o cinema punk."
A própria Seidelman, tal como Wren, foi a Manhattan procurando seu lugar, ela que cresceu nos subúrbios da Filadélfia e se formou na Abington Senior High School, Pensilvânia, em 1969. De volta à Filadélfia, Seidelman estudou design de moda no Drexel Institute of Technology (agora Drexel University), mas descobriu que detestava costura. Depois de fazer um curso de apreciação cinematográfica onde se inspirou na Nouvelle Vague francesa, particularmente nos filmes de Jean-Luc Godard e François Truffaut, assim como Ingmar Bergman, ela mudou seu foco para o cinema.
O que ficou com ela, no entanto, foi a ideia de usar roupas para definir um personagem – como significantes de transformação. Os óculos de sol que Wren roubou vieram de uma antiga loja punk no East Village dirigida por Patricia Field, que mais tarde abriria suas próprias butiques e se tornaria a figurinista de Sex and the City (Seidelman dirigiu o piloto do show). Wren passa um pouco de batom vermelho e coloca outro par de óculos de sol antes de posar ao lado de um pôster de Eric e de sua banda e tirar uma série de autorretratos Polaroid. Significativamente, quando sua senhoria tranca a porta com o cadeado, ela persuade Paul a ajudá-la recuperar peças cruciais de seu guarda-roupa.
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A estética punk, como já havia dito inicialmente, deve muito ao baixista e compositor Richard Hell (nascido em 1949), que gostava de ser original, de inventar moda e estilos. Foi ele quem criou parte da moda punk usando cabelos espetados, roupas rasgadas e com rebites. Conviveu com Malcolm McLaren (produtor musical de New York Dolls, Sex Pistols e outras bandas punks), que passou sua experiência de moda punk juntando o visual de New York Dolls e Richard Hell nos Sex Pistols.
Sua primeira banda foi o Television, formada por Richard e seus amigos de colégio. Quando largaram o colégio e foram para Nova York, o Television se apresentava no CBGB, onde inspirou vários jovens artistas ao visual e modo de vida punk.
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Richard Hell saiu do Television após uma disputa motivada pelo desejo de escrever as letras com Verlaine e pela liderança no grupo. Richard circulou então por New York desfilando com uma baby look com a estampa escrita: "Kill Me, Please", a qual inspirou o titulo do livro Please Kill Me, que contém entrevistas com pessoas da cena punk conhecida como punk 77.
Em 1975, Richard Hell formou o Johnny Thunders & The Heartbreakers, tendo Johnny Thunders na guitarra e vocal e Jerry Nolan na bateria. Mas saiu da banda talvez pelo mesmo motivo que saiu do Television: excesso de criatividade.
Após sair do The Heartbreakers e ser substituido por Billy Rath, formou a banda The Voidoids sendo: Richard Hell (baixo e vocal), Robert Quine (guitarra), Marc Bell (bateria), Ivan Julian (guitarra). Curiosamente, Marc Bell mais tarde assumiria as baquetas do Ramones com o pseudônimo Marky Ramone.
Richard usava heroína e estava sempre metido com drogas. Mas no aspecto criatividade, chegava a ser nostálgico em suas letras, tendo como característica o humor negro juvenil ao escrever. Um exemplo disso é o titulo daquela que é considerada a sua melhor canção: "Blank Generation", e que se tornou o titulo do primeiro álbum com os Voidoids.
Assista na íntegra ao filme Smithereens:
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inutilidadeaflorada · 3 years
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O Moedor de Carne é o Teu Revés Favorito
Teu corpo contra os pilões de ferro Destino e devaneio, mostra-me a língua Beba desses enxertos, aceite este perfume Deus diluído em piada e agiota
Eco do ego da frase recortada na ecobag Bordada sob uma titularidade desconhecida Você conhece a citação, mas não entende a intenção Eis um artefato, anedota de estômago, coado em veias anis
A máquina rende-se aos padrinhos-parasitários Sangue puro, essência baunilha Nariz alinhado ideologicamente com patrocínios Canibalismo restritivo e datado à ondas vintages
A máquina de polução vinte quatro/sete Expõe e extrapola corpos entre funis Fusões híbridas entre animais e objetos Afim, se tornar-se atraentes aos diferentes polos
No mês seguinte, completo abandono Abominável ato institucional a mando do mercado Como puderam sangrar vidraças com tal raiva? Estarrecidos, informantes abreviam desmontes
A máquina que respira em idiomas de moinhos Amassa sua sanidade, desde cedo, desejando luto Cria a doença e vende qualquer cura de placebo Muito que bem, me aceites as contraindicações
Os teus olhos fogo de neon Ressuscitam a biometria Desencarnada da terra em transe Registre teu avatar e atual estado conspiratório
A máquina vicia em seus ciclos de conforto As expectativas são uma nova droga Lhe desgastando de dentro para fora Até implodir em atuações musculares defasadas...
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myyoungheartscan · 3 years
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Capítulo 5.4 - Desova
"Mais… , ainda posso fazer mais ...”
Jake murmurou como um bêbado, embora seus olhos estivessem bem abertos. Ele estava viciado na sensação de ser estimulado pela bolsa de ovos e não conseguia sair disso. Foi intenso o suficiente para esticar o buraco vazio, mas a sensação da bolsa de ovos sendo espremida pelos pilares era incomparável. Apenas inseri-los estava bom. Não desistir lhe deu uma sensação de satisfação, mas a ganância humana era infinita.
Apertando os pilares, Jake lentamente virou as costas e Kashan apertou o peito de Jake com a mão, fazendo um som como se ele não pudesse ser derrotado. O objetivo era atender ao pedido.
[O homem é a personificação da ganância.]
Foi uma observação vaga, embora fosse um elogio. Jake não negou, acenou com a cabeça, olhou para Kashan e disse como se estivesse com fome.
"Sim, quero dizer ... Ha, faça mais uma vez ...."
[Entendo.]
Kashan respondeu brevemente. E logo os gemidos do homem de meia idade ecoou pela caverna.
*
O barriga estava ficando maior a cada dia. A forma espessa e inchada de seu abdômen o fez adivinhar à primeira vista que estava passando por algo incomum. Agora Jake não se sentia mais desconfortável por estar nu. A única evidência de que ele já foi um ser humano da civilização era um cordão militar, que tinha sido jogado no fundo da caverna, coberto de poeira de areia e ocasionalmente mal iluminado.
“Hum…, uh, mais, mais forte ...”
Afinal, era melhor quando Kashan espremia os peitos molhados com força. Não importava o quanto ele tentasse imitar seus movimentos com as mãos, era apenas doloroso porque seu corpo esquentava estranhamente. Jake gemeu com os seios nas mãos de Kashan e prendeu a respiração. Considerando o aumento da quantidade de leite materno e as frequentes puxadas da parte inferior do abdômen, podiam adivinhar que a desova era iminente.
Passaram-se quase vários meses desde que o ovo foi colocado, então não era incomum. Em vez disso, a partir do dia em que o ovo ficou alojado em seu interior, ele fez sexo todos os dias e provocava seu corpo com força para receber os dois órgãos genitais. Mesmo assim, ele criava o ovo com segurança em sua barriga, sem nenhum trabalho ou problema.
Os sentimentos positivos sobre a desova desenvolveram até mesmo a afeição por esse ser proporcionador de prazer. O processo de desenvolvimento do ovo estava impedindo o cérebro de racionalizar sobre o seu papel de reprodutor, que era o que lhe mantinha vivo, mas Jake, incapaz de continuar com o pensamento normal, exigiu o relacionamento de Kashan sem tais teorias da conspiração.
"Acho que é a hora de botar os ov ... Meu estômago está ... não estou doente."
Todas as mudanças causadas por este alienígena, embora estimulassem sutilmente a sensação de dor no corpo, estavam sutilmente fora da gama de dor que os humanos podiam sentir. Era diferente de quando ele sentia dores de estômago ou um problema digestivo. Seu estômago estava cutucando e sentiu como se algo estivesse puxando e coçando. Essa sensação se repetia várias vezes ao dia e, quando isso acontecia, tinha que acalmá-lo apunhalando-o com um grande músculo externo.
Conforme a desova se aproximava, a demanda de Jake por sexo aumentou significamente. Não seria exagero dizer que ele enfiava um pênis no cu quase o tempo todo.
[Provavelmente demorará alguns dias.]
Kashan disse calmamente. Seu tom era tão consistente como sempre, embora o dia de nascimento fosse iminente. Como ele não parecia nada feliz, Jake perguntou estranhamente.
"Você… Você não está feliz? Eu sou o único que está animado? É sobre o nascimento do seu filho."
[Não é natural? Já que plantei um ovo em você, desovar o ovo seria uma coisa fixa, desde que nada inesperado aconteça.]
“Realmente, não entendo a maneira como você pensa."
Não importava o quanto ele era afetuoso e positivo em relação a Kashan, ainda parecia haver algum tipo de barreira entre o humano e o Termo. Jake balançou a cabeça, acariciando sua barriga inchada com a mão. Ele estava nervoso e feliz. Conforme o dia da desova se aproximava, ele não conseguia se acalmar. Parecia que alguém estava constantemente tocando uma melodia agradável em sua cabeça, assim como na primeira vez que o ovo foi colocado, e ele permanecia emocionalmente estável o tempo todo.
Kashan não saiu da caverna para supervisionar o trabalho pois ficou observando Jake até que ele botasse o ovo. O humano exigia sexo o tempo todo, e além de não saber como desovar, ele tinha que ser protegido ao seu lado. E também, uma vez que o ovo fosse posto, era necessário construir um espaço para fornecer calor ao ovo quando eclodisse. Para que a primeira semente se transformasse em um pequeno ovo, era necessária uma temperatura adequada entre 30 e 40 graus celsius, mas quando o ovo maduro fosse liberado do corpo do hospedeiro, a história mudaria a partir de então. Era necessário manter o ovo em uma temperatura de ebulição por dezenas de dias para que o novo indivíduo pudesse nascer com segurança.
Então Kashan entrou profundamente na caverna onde Jake não conseguia alcançar. O armazenamento tinha que ser preparado para colocar o ovo em uma fonte de calor que não o resfriasse dentro da caverna. Foi uma cena maravilhosa quando várias mãos estavam ocupadas aparando as pedras e movendo o solo para criar o lugar para manter o ovo.
Depois de estar totalmente preparado, o gigante voltou para Jake, esfregando seu estômago com frequência e ordenhando seu seio para que pudesse liberar os ovos rapidamente. Assim que soube que os humanos gostavam de beber o leite que sai dos peitos, adquiriu o hábito de lamber o leite quando espremia. Afinal, o bebê recém-nascido Termo não era um indivíduo que bebia leite, então o leite que fluía do peito de Jake era inteiramente de Kashan.
Após os preparativos, o dia da desova era iminente. Jake dormindo, acordou sentindo o ovo se mexendo por dentro. Para ser mais preciso, a bolsa de ovos estava se preparando para liberar o ovo de dentro, pressionando-o de vez em quando.
"Hhhhhhaha!"
Assim que Jake se levantou, ele agarrou o braço e o corpo de Kashan e abaixou a cabeça. Não havia como evitar as mudanças que começaram a ocorrer por dentro. Ao perceber que a desova havia começado, Kashan imediatamente abriu espaço para Jake se deitar confortavelmente e abriu suas as pernas para que liberasse o ovo corretamente. O grande pênis do humano inclinava entre as pernas, que estavam bem abertas em forma de M e esperava que o ovo saísse.
"Ah… ! Ah… ! Ka, Kashan ... ! Argh… ! ”
Era essencialmente um procedimento diferente do parto humano. Os olhos de Jake se arregalaram e sua boca se alargou enquanto a bolsa de ovos se abria gradualmente. A extensão forçada na entrada fechada até o limite, era acompanhada de dor, mesmo que órgão fosse um parasita. Portanto, a estratégia adotada pelo órgão parasitário foi tocar os hormônios. Quando a entrada da bolsa de de ovos se abriu o máximo possível, vários hormônios foram liberados para aliviar a dor da desova.
O pênis de Jake estava ereto, tão rígido como quando ele estava recebendo o pênis do Termo, como se seu estômago fosse apunhalando. Ele sentiu tanto prazer que não conseguiu engolir a saliva direito, não fez nenhum som e agarrou o corpo de Kashan com as mãos trêmulas. Embora ele tenha sido invadido por um pênis invasivo, seu pênis não tinha um diâmetro tão grande como isso. Foi a primeira vez que a bolsa de ovos se abriu assim.
"Ha, ugh, ugh ... Oh, uh, uh ...! Ah ...!”
Virando a cabeça de um lado para o outro, Jake lutou, esfregando a cabeça contra a cama de areia. Metade do ovo já havia saído da bolsa de ovos e se preparava para sair do corpo. O suor escorria do corpo de Jake. Cada vez que a bolsa de ovos se contorcia e empurrava o ovo aos poucos, um líquido espesso esguichava da ponta do pênis.
Tudo que Kashan podia fazer por Jake, era segurá-lo com força para que não fechasse as pernas. Ele massageou várias partes de seu corpo com os braços para aliviar a tensão, mas não pareceu surtir muito efeito.
"UGH…, uh, uh, ha, ah ...!”
Jake resmungou como se seu rosto estivesse prestes a explodir da nuca. Quando o ovo saiu completamente da bolsa, o estômago inchado desapareceu de repente. E aos poucos, a parede interna foi se abrindo, preparando-se para empurrá-lo pra fora do corpo. Quando Kashan colocou a semente pela primeira vez, ele tinha o mesmo tamanho de um ovo de galinha, agora estava tão grande como o punho de seu corpo.
Com um som agudo, um ovo negro, coberto de fluido corporal viscoso, saiu pelas nádegas brancas. Quando a membrana mucosa vermelha se abriu, Jake finalmente conseguiu botar o ovo do Termo.
Seu estômago quente e musculoso, estava repleto de sêmen quando gozou enquanto botava o ovo. Estava sentindo prazer há mais de 30 minutos que atingiu todos os fios de cabelo da sua cabeça, e todo o corpo ficou exausto. Jake, exausto e sem vontade de fechar as pernas caídas, mal inspirou e expirou repetidamente.
Não havia energia em seu corpo. Ele estava ainda mais cansado do que quando fazia exercícios de alta intensidade por várias horas. No entanto, ele não conseguiu evitar que seus músculos faciais se curvassem e ele sorriu timidamente. No momento da desova, o prazer atingiu seu ápice e ele experimentou um êxtase mais intenso do que qualquer alegria que já sentira em sua vida. Jake suspirou e fechou os olhos.
[Descanse um pouco.]
Kashan, que o observava Jake botar o ovo com segurança sem dizer uma palavra, finalmente fez um som. Ele pegou o ovo que o humano pôs recentemente e levou-o ao centro de seu corpo. Isso era para evitar que o ovo esfriasse. O ovo negro em contato com o núcleo quente tinha uma casca oval longa e dura. Kashan carregou o ovo para o fundo da caverna e o colocou com segurança na fonte de calor preparada. Ele também não esqueceu de cobri-lo com terra para que pudesse eclodir totalmente com bastante calor. Agora, tudo o que ele precisava fazer era esperar que a nova criatura quebrasse a casca e saísse por conta própria.
"Uh…, Uh...”
Era impossível ficar sempre em êxtase e se manter nesse estado. Jake, que havia adormecido por causa da grande exaustão de energia, se encolheu de dor. Por ser um corpo modificado devido ao Termo, era verdade que botá-lo não fazia mal ao algum ao corpo igual quando um ser humano quando dava à luz, mas foi um ato que consumiu bastante energia. Felizmente, ele era um veterano e, apesar da idade, era muito mais saudável do que os moradores de favelas que cresceram com uma péssima dieta alimentar.
No entanto, agora que o ataque intensivo de hormônios acabou, a única coisa que restava depois do prazer infinito era a queda. Quando as endorfinas e os outros hormônios do prazer despencaram, Jake caiu de dor. Os altos e baixos de suas emoções tornaram-se tão graves que ele teve pesadelos durante um sono leve.
"Uh ..., ah ..."
Lágrimas rodearam os olhos de um homem de meia-idade que balançou a cabeça como se não acreditasse. No sonho ele estava sendo abandonado. Foi um pesadelo bizarro ser expulso da caverna de Kashan quando ele dizia que tudo tinha acabado, agora que jake havia botado o ovo. O fato de ter sido descartado porque seu corpo não foi mais reconhecido como útil parecia mais assustador do que as ameaças físicas como mutação do corpo ou morrer de uma doença sem tratamento em um planeta estranho. A razão dele ter deixado o exército foi por motivos forçados, e ele também era um humano que já havia sido abandonado por seu planeta natal. Foi um grande trauma para Jake ser abandonado sem ser valorizado.
"Não, eu, me desculpe ..."
Jake murmurou, acenando com as mãos no ar. Era um rosto que parecia realmente triste. Enfrentando o rosto patético de Jake, Kashan agarrou sua mão, intrigado com a primeira reação humana que nunca tinha visto. No momento em que ele segurou sua mão, o Termo sentiu uma grande força com o aperto que não podia acreditar que era um humano adormecido.
[O que você fez de errado? Você fez seu trabalho. Você foi bem, então não se preocupe.]
O único consolo que o alienígena podia oferecer eram palavras duras. Mas, mais do que qualquer outra coisa, havia sinceridade. O Termo era uma espécie que não mentia, e o rosto de Jake suavizou ligeiramente ao ouvir a voz de Kashan em seu sono. O fato dele poder ouvir sua voz, embora não conseguisse entender o que ele estava dizendo, foi um grande alívio. Os sons do alienígena para o humano adormecido era a melhor canção de ninar.
CONTINUA...
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