Tumgik
#alcoólica
cachorrodivagador · 6 months
Text
Cachaceiro
Embriagado, secou a garrafa,
A cachaça estava deliciosa.
Oh, a vida de cachaceiro é a mó paz,
Só catando uma cachacinha para ser feliz.
Entorpecido com esse líquido divino,
Não sinto a dor mesmo ela morando comigo.
As pessoas estão rindo, e eu atirado nesse chão sujo, sem nada na cabeça além de um sorriso torto.
Caminhando na cidade, enxergo o mundo torto, ou talvez agora ele está mais nítido.
— Jean (Cachorro Divagador)
7 notes · View notes
not-sad-just-numb · 2 years
Text
Eu amo sextas-feiras, mas não pelos mesmos motivos que a maioria das pessoas, mas sim porque posso beber até cair e esquecer da vida merda que tenho.
10 notes · View notes
edsonjnovaes · 4 months
Text
POR QUE NÃO FAZ SENTIDO “BEBER COM MODERAÇÃO” 1.2
POR QUE NÃO FAZ SENTIDO “BEBER COM MODERAÇÃO”. Olá, Ciência! 16 de dez. de 2023 Existe uma dose segura de álcool? A partir de quanto o álcool faz mal? Todo mundo sabe que beber em excesso faz mal à saúde. O álcool pode causar dependência, câncer e outras doenças no longo prazo. Mas e se a pessoa beber com moderação, ela ainda está em risco? Por que o álcool faz mal à saúde? Como o álcool age no…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
frutosesaude · 4 months
Text
Tabela Nutricional do Askov Frutas Vermelhas
Tabela Nutricional Askov Frutas Vermelhas: Descubra os Segredos da Saborosa Bebida
Tumblr media
O Que é Askov de Frutas Vermelhas?
O Askov de frutas vermelhas é uma bebida alcoólica com um sabor delicioso que combina o dulçor de diversas frutas vermelhas. Ela é apreciada por muitos em festas e celebrações, mas é crucial entender o que está presente nessa bebida e como isso afeta sua dieta.
Tabela Nutricional do Askov Frutas Vermelhas
Aqui está a tabela nutricional do Askov de frutas vermelhas por 100ml:NutrienteQuantidade por 100mlCalorias230 kcalCarboidratos17gAçúcares17gProteínas0gGorduras Totais0gGorduras Saturadas0gGorduras Trans0gFibras Alimentares0gSódio0mg
Análise Nutricional
Calorias: O Askov de frutas vermelhas é relativamente alto em calorias, fornecendo 230 kcal por 100ml. Isso deve ser levado em consideração ao planejar sua ingestão calórica diária.
Carboidratos e Açúcares: Este produto contém 17g de carboidratos, todos provenientes de açúcares. Portanto, é importante consumi-lo com moderação, especialmente se você estiver controlando a ingestão de açúcar.
Gorduras: O Askov não contém gorduras totais, gorduras saturadas ou gorduras trans, o que o torna uma opção com baixo teor de gordura.
Fibras Alimentares: Assim como as gorduras, este produto não possui fibras alimentares. Portanto, não contribui para a ingestão de fibras em sua dieta.
Sódio: O Askov de frutas vermelhas é livre de sódio, o que é uma boa notícia para aqueles que precisam controlar sua ingestão desse mineral.
Conclusão
Agora que você conhece a tabela nutricional do Askov de frutas vermelhas, pode tomar decisões informadas sobre o consumo desta bebida. Lembre-se de que o equilíbrio é a chave, e é importante consumir álcool com responsabilidade. Mantenha-se ciente das calorias e do teor de açúcar ao desfrutar do delicioso sabor do Askov de frutas vermelhas.
0 notes
achillei · 4 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
1 note · View note
blogoslibertarios · 4 months
Text
Beber todo dia ou tomar um porre por semana? Estudo revela o que é pior para a saúde
  Fazer uma maratona etílica em uma noite é mais perigoso para a sua saúde do que o consumo constante de álcool. A conclusão é de um novo estudo que mapeou os efeitos de padrões de ingestão de bebida alcóolica — ou seja, como se bebe, em vez de apenas quanto. Pesquisadores do University College London (UCL), do Royal Free Hospital, e das universidades de Oxford e Cambridge examinaram dados de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
Bêbado Procura por si mesmo Ajudando equipe de Buscas.
Curiosidade: Em Outubro de 2021 um homem se juntou a uma equipe de buscas numa floresta na Turquia para procurar por um homem que estaria supostamente desaparecido a 24 horas… Veja uma manchete da época do acontecimento: INUSITADO: Homem bêbado ‘desaparecido’ ajuda nas buscas por ele mesmo na Turquia A mulher do ‘sumido’ foi quem acionou o socorro, após o homem não retornar para casa depois de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
8 fatos pouco conhecidos que indicam "alcoolismo funcional"
Palavras-chave: alcoolismo funcional; alcoolista funcional; bebidas alcoólicas Por Psicólogo Rodrigo Giannangelo | Publicado em 15 de setembro de 2023 Esta é uma verdade óbvia desconsiderada por muitos de nós: a maioria das pessoas que têm problemas com o álcool nunca chega a admitir. Ainda assim, todas acabam enfrentando as consequências, que podem ser fatais. Hoje a ciência define como…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
misael-desousa · 1 year
Text
Homem é atingido por carro no Pequiá e fica gravemente ferido - veja o vídeo
Após ser atingido por um carro um homem fica gravemente ferido no Pequiá na noite da última quarta-feira (15) De acordo com informações o homem identificado como sorriso morador do Pequiá estava embriagado na hora do ocorrido e estava caído no chão em uma área considerada como ponto morto o motorista não identificado acabou atingindo enquanto dava ré o carro passou por cima da cabeça do…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
— CORRENTES.
TW: Uso de cigarros, Descrição e menção de cadáver, Menção de bebida alcoólica, Menção de perder um olho, Menção de ossos quebrados, Menção de facadas, Menção de sangue, Menção de assassinato.
Tumblr media
— Maldição!
Obviamente com irritado, o homem xingou de forma baixa, mas foi alto o suficiente para Ofélia ouvir. Pelo canto do olho, ela pode ver um pouco da estrutura corporal do homem; Gorducho, com um óculos fino de metal, possuindo apenas um pouco de cabelo preto em volta do meio da cabeça, esse que se separava logo na frente da mesma, e também atrás dela. O homem também possuía um bigode tipo chevron. Parecia estar entre seus 50-60 anos.
Além disso, ele vestia uma camisa social branca com uma gravata preta, e também usava um paletó cinza com algumas manchas listradas pretas; Era o típico homem que se podia encontrar na rua com uma maleta por volta das seis horas da manhã, que trabalhava em uma empresa específica por mais de vinte anos, trabalhava até tarde e quando chegava em casa, além da janta, recebia reclamações de sua esposa, e finalmente iria dormir.
Ofélia sabia disso, pois viu e conheceu vários homens assim durante o seu trabalho e dia-a-dia. E se ela estiver certa, esse homem gosta de fumar e beber, assim comos os outros.
Não que ela pudesse julga-ló, na verdade, ela pode. Mas isso seria hipócrita, já que toda quinta-feira ela está em um bar e fuma três cigarros por dia.
— E então? — Ofélia perguntou para o homem, ainda encostada na parede do prédio branco, ela tirou o cigarro da boca.
O homem pisou de raiva, antes de responder em um tom de voz exaltado:
— É o mesmo de antes!
Ofélia arqueou a sobrancelha, voltando os seus olhos para o homem, mas não olhando diretamente para ele. Ela iria dizer alguma coisa, perguntar "o mesmo?" , mas o pedaço de jornal amassado pelo homem no estopim de sua raiva na rua com lamas da recém acabada chuva, chamou a sua atenção.
— O que é? — Ela perguntou.
— Descubra por si mesma. — Ele respondeu, de forma ignorante e seca.
Normalmente, Ofélia teria zombado e intimidado o homem, mas isso é sobre seu "trabalho" e ela não quer ficar estressada tão cedo. Ela já tem o suficiente com as reclamações da Sra.Róbelia.
Ofélia largou a cigarro e pisou nele. Em seguida, tirou do bolso esquerdo um maço de cigarros e pegou um, colocou de volta no bolso o maço e tirou um isqueiro do bolso direito; Assim, ela acendeu o seu novo cigarro e guardou o isqueiro.
Ela pegou o papel de forma minuciosa, que estava na lama. Ofélia odeia tocar ou segurar qualquer tipo de coisa que seja suja, esta certamente é uma rara ocasião que provavelmente não acontecerá nunca mais.
Do mesmo jeito que pegou o jornal, ela começou a abri - ló, "o fato de que foi amassado é bastante notável" , ela pensou enquanto tomava cuidado para que suas mãos, vestidas por luvas pretas transparentes, não tocassem a parte do papel que estava suja. E então, depois de abrir o jornal por completo, ela começou a ler mentalmente:
"Abertura de novo parque em..." Ofélia não leu a notícia por completo pois ela tinha certeza que não tinha nada a ver com a raiva do homem de meia idade e passou para as outras.
"Promoção de leite engarrafado no mercado...", "Animal silvestre encontrado na rodovia...", "Aumento de carne em vários mercados preocupa...", "Nova Boutique aberta em..."
Ofélia lia os títulos das notícias e os cortava quando percebia que eles não serviriam de nada; Quando ela terminou de ler boa parte das notícias, estava pronta para usar palavras hostis direcionadas ao homem que lhe fez pegar um jornal sujo e amassado do chão, mas algo a impediu, uma notícia em específica que não comparava com nenhuma das anteriores: "Serial Killer Na Cidade."
Percebendo essa notícia, ela começou a ler mentalmente de novo:
"Carla, uma mulher de 23 anos, foi encontrada morta três bairro antes de sua casa, a mulher foi encontrada com os ossos das pernas quebrada, várias facadas no estômago e seu olho esquerdo foi arrancado."
Ofélia arqueou mais uma vez a sobrancelha, com genuína dúvida, ela se lembra que já leu sobre uma mulher que foi assassinada de forma parecida.
Querendo confirmar sua dúvida, ela continuou lendo o resto da notícia:
"Ela foi encontrada hoje de manhã, às cinco e quinze, por um vizinho que voltava de uma boate. Segundo ele, o corpo de Carla já parecia já estar ali há um bom tempo.
Os policiais fecharam a área para os peritas criminais investigarem o corpo, segundo eles, Carla parece ter sido assassinada pelo mesmo assassino que matou Annie, que foi encontrada morta quase da mesma forma há 1 semana atrás."
Ofélia se lembra dessa Annie, ela foi encontrada morta com os ossos do braço e esquerdo e com os ossos da perna direita quebrados, ela foi esfaqueada diversas vezes na garganta e por fim, teve seu olho direto arrancado.
Se lembrando de forma vaga, Ofélia viu que o assassinato de Annie foi o assunto em todo tipo de programa de notícias e em vários jornais. Agora, ela voltará a ser o principal assunto junto com Carla e seu assassino.
A probabilidade de um Serial Killer na cidade certamente chamará a atenção de praticamente todas as pessoas nessa cidade. Os moradores estarão mais cautelosos em relação uns aos outros e os policiais estarão em extrema guarda. O fato de não ter nenhuma pista de quem pode ter sido o assassino também só fará os próximos dias nessa cidade mais tensos e piores para os demais.
Ofélia largou o jornal no chão, mas sem amassa-ló como o homem ao seu lado fez e em seguida voltou a ficar encostada de braços cruzados na parede do prédio branco.
Logo ela tirou o cigarro da sua boca e o jogou no chão, pisou nele, como fez com anterior, e soltou um suspiro ao mesmo tempo em que fechava seus olhos.
Depois os abriu, olhou para o chão, sua bota ainda estava em cima do cigarro usado, "Já é o meu segundo cigarro essa manhã" pensou.
Ah, um serial killer? Nessa cidade?
Ofélia deu um sorriso de canto, felizmente, ela conseguiu segurar sua risada, se o homem a ouvisse rindo depois de ler sobre a probabilidade de um assassino nessa cidade, ele ficaria desconfiado e não demoraria muito para ele entrar na lista de suspeitos, ou até mesmo ser presa, condenada porque ela riu de um caso de assassinato.
Ela já poderia imaginar o que a Sra.Róbelia ordenaria para ela fazer, ou melhor, investigar. Róbelia não ligaria se Ofélia ficaria bem (mentalmente ou fisicamente) ou não, o importante é sempre garantir que o criminoso veja o sol nascer quadrado no final, mesmo que isso signifique que Ofélia precisasse derramar seu próprio sangue.
Lembrando da Sra.Róbelia, Ofélia pensou o que aconteceria se ela se tornasse uma vítima do tal assassino, seu olho direito provavelmente seria arrancado.
Claro, ela também teria alguns de seus ossos quebrados e furos por sua carne e pele, com sangue vazando. Mas ela só conseguia pensar na perda do seu olho direito.
Com esse tipo de pensamento, Ofélia tomou uma decisão, ela precisava falar sobre isso com alguém, e ela sabia perfeitamente a quem procurar.
Ela saiu de perto daquele homem e do prédio branco, sem se despedir, fazendo seu caminho até o seu bar favorito.
Tumblr media
.Essa é uma história de terror/suspense que estou trabalhando recentemente, então pode haver muitas coisas perturbadoras para algumas pessoas.
.LEMBRANDO: Essa história é ORIGINAL, MINHA, então por favor, não plagie ela.
— CRÉDITO DAS IMAGENS:
@clxvdthing / Cronus , On Pinterest
0 notes
aguardentepordosol · 13 days
Text
Neste Dia, quero erguer uma taça em homenagem àqueles amigos que tornam os dias mais brilhantes, mais doces e mais especiais. Assim como o nosso hidromel, vocês trazem calor e doçura à nossa jornada. Cada gole compartilhado é um momento de cumplicidade, de risadas e de amizade verdadeira. A vocês, amigos, todo o carinho e gratidão. 🍻✨ 
Você pode ter o prazer de comprar nossos produtos acessando as nossas lojas virtuais: Magalu e Enjoei, ou entrando em contato: (85) 9.9217-8987.
__
LEVE O PODER DO MEL PARA SUA CIDADE! 🍯
__
0 notes
emsergipe · 1 year
Text
NEÓPOLIS: PM prende dois homens por posse ilegal de arma de fogo
NEÓPOLIS: PM prende dois homens por posse ilegal de arma de fogo
Ação ocorreu no último sábado, 10 Policiais da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar (5ª CIPM) prenderam, no último sábado, 10, dois homens suspeitos de posse ilegal de arma de fogo. O fato aconteceu no Povoado Mondeo da Onça, no município de Neópolis. [themoneytizer id=”– Choose ad unit –“]   A ocorrência teve inicio após uma denúncia de que várias pessoas estavam ingerindo bebida…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
not-sad-just-numb · 11 months
Text
Tumblr media
Tomando o famoso Jack Daniels honey de pobre.
1 note · View note
jusdecisum · 2 years
Text
É constitucional lei estadual que autoriza a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios
É constitucional lei estadual que autoriza a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios
terça-feira, 19 de maio de 2020 Lei estadual autorizando a venda de bebidas alcóolicas nos estádios O Paraná editou lei estadual nº 19.128/2017 autorizando a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas arenas desportivas e estádios no âmbito do Estado. Veja alguns dispositivos da Lei: Art. 2º A comercialização de bebidas alcoólicas nas arenas desportivas e nos estádios no Estado do Paraná…
View On WordPress
0 notes
imninahchan · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: gangbang [declaro oficialmente aberto meu período fértil slk], fwb, diferença de idade, bebida alcoólica, cigarro [cuidado com os pulmão preto], dirty talk, degradação, elogios e dumbification, oral masculino, dacryphilia, bukkakke(?), breast/niple play, um tapinha na bochecha e um ‘papi’ [me perdoem eu não me controlo], dupla penetração, anal, sexo sem proteção [no puede no]. Termos em espanhol — guapo (bonito, etc), dímelo (me diz), díselo (‘diga a/para’), porfi (informal pra ‘por favor’) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ me perdoa se eu sou uma p****
Tumblr media
𓍢ִ໋🀦 VOCÊ DEITA A CABEÇA NO OMBRO DE FRAN, AS PERNINHAS REPOUSANDO POR CIMA DO BRAÇO DO SOFÁ ─────
— Vai me dar uma carona? — reitera, embora já tenha escutado a oferta diversas vezes antes, durante e agora, no pós do rolê. Sempre pegava carona de moto com o Recault.
Ele, sentado no outro sofá, adjacente, não desvia a atenção do maço de cigarro, capturando com os lábios uma unidade. Uhum, murmura, e quando risca o isqueiro, você estica a mão pra roubar o pito, guardar de volta na embalagem. Aqui dentro não, alega, vai lá fora com eles.
O olhar do argentino segue em direção à sacada do apartamento, onde os homens conversam enquanto fumam. Poderia, sim, de fato, se levantar e participar do assunto facilmente, afinal é a opção mais favorável pra narizinhos tão sensíveis quanto o seu e de Romero, porém um pensamento diferente do desejo de pitar toma conta da mente.
— E sobre eles... — Volta os olhos pra ti. — Já vai embora mesmo? Não ia... sabe?
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. Sabe exatamente a que ele se refere.
— Não sei... — mas prefere fazer chamar, encolhendo o corpo. A barra do vestido justo se embolando no seu quadril.
— Ah, qual foi? — o garoto devolve. Se inclina de leve, chega mais próximo pra poder ir sussurando. — Não vai me dizer que tá tímida... — E você cobre parte do rostinho com a palma da mão, respondendo perfeitamente às expectativas alheias. Matí sorri também. — Ah, vai, eu e o Fran ‘tamo aqui... Não precisa ter vergonha de nós, não é como se não tivesse dado pra gente antes. E eles... — espia os outros dois, entretidos demais na conversa que têm pra poder perceber que são assunto da discussão vizinha. — Eles são de boas. Vão te tratar feito uma piranha, que nem você gosta.
Você verga o pescoço pra trás, tenta encarar Romero, o qual bebe um gole da cerveja na garrafa.
— Fran, o Matí me chamou de piranha...
Francisco coça a nuca, cogitando as palavras pra responder, e acaba sendo o mesmo abusadinho de língua venenosa de sempre.
— E ele mentiu?
Tsc, você resmunga. Não é que queria ser defendida nem nada, não se pode esperar outra resposta senão essa mesmo. É só pela manha, pelo suspense que vem fazendo desde um certo momento, desde que vieram pro apê de Romero depois de sair. Encontraram com dois amigos dos garotos num bar e estenderam o ócio pra mais algumas horas no conforto dos sofás largos e da madrugada quente.
Tudo muito calculado, você tem certeza, assim que Matías menciona, com a cara mais lavada possível. Já é contatinho fixo dele, Fran entrou no meio mais tarde, trazendo sua personalidade atrevidinha e melosa. Agora, os outros dois...
Quer dizer, são um colírio pros olhos. Esteban, retraído, tem um olhar que beira o poético, um sorriso de lábios finos e uma fragrância tão agradável ao olfato que quando o abraçou naquele bar, cumprimentando, quis que ele não te soltasse nunca mais. E Enzo, igualmente mais contido, ostenta um charme old hollywood, com os cabelos espessos, acumulando atrás da orelha, mas casual também, de pulseirinhas no pulso.
E, sei lá, só o fato deles serem mais velhos que você, Matí e Fran ao mesmo tempo, os faz mais saborosos ainda.
Morde o lábio, discretamente, os observando. Esteban joga o pescoço pra trás, soprando uma bufada de fumaça no ar, e volta a atenção pro Vogrincic. A cabeça pendendo pro canto de leve, atencioso.
Enzo apaga a bituca no cinzeiro apoiado no parapeito. Corre os dedos pelos cabelos escuros, ajustando as mexas atrás da orelha, gesticulando com as mãos de dedos longos, que parecem mais ásperos, grossinhos. Pô, imagina só dois dentro de você, vai valer por três, nossa...
Alterna o foco entre ambos, fantasiando consigo mesma. E quanto mais alimenta seu lado carnal, mais faz a ideia de ser dividida essa noite parecer um final de festa plausível.
— Son muy guapos, ¿no? — Matías comenta, como quem não quer nada, ao flagrar seu olhar nada casto em direção aos amigos dele. — Eu só ando com gente atraente que nem eu.
— Eu admiro seu narcisismo, Matí. — Fran murmura, levando a garrafa à boca, porém para no meio do caminho quando percebe ah, então eu sou bonito também, e ri.
Mas você nem se dá conta do bom humor, nem percebe, pois a cabecinha está voando longe, com a ajuda dos olhos. Mordisca a pontinha da unha, divertindo-se com a perversidade da própria mente. Porra, o Esteban parece ser aqueles tipos que faz carinho na sua cabeça enquanto você mama ele...
— Ah, é isso que você quer? — Se assusta ao perceber que falou alto demais, e agora o Recault tem consciência dos seus desejos lascivos. Antes que possa detê-lo, no entanto, o argentino rapidamente se vira para o outro e dedura: “Kuku, a gatinha aqui quer que ‘cê faça carinho na cabeça dela enquanto ela te mama!”
Merda, você tem vontade de enfiar a cabeça numa panela quente quando a atenção da dupla recai sobre ti. Vê Esteban apagar o cigarro no cinzeiro, e fica mais inquieta conforme ambos deixam a sacada pra se aproximar de vocês três na sala de estar.
Enzo senta no mesmo sofá que o Recalt, abraçando uma almofada sobre o colo. Na face, tem um sorrisinho de lado, diferente do Kukuriczka, que vem com a expressão mais neutra na sua direção.
Esconde as mãos no bolso da bermuda de algodão, te olhando por cima. O que foi que disse?
— Diz pra ele, princesa — Matías te encoraja, sorrindo, canalha. — Diz.
Você perde a postura porque Esteban está perto. Ele tem um jeitinho tão acolhedor, tão doce, e é justamente por isso que você sente vontade de desaparecer no colo de Francisco por tão manhosa que fica. A vontade é miar feito uma gatinha no cio e se oferecer como um pedaço de carne, nunca ficou tão suscetível.
O mais alto sorri, tranquilo. Levanta as suas perninhas, pra se sentar no sofá junto contigo, e as pousa sobre as coxas dele. Acaricia a região do seu tornozelo, afetuoso.
— Sabe... — começa — ...Matí é um pirralho chato, não liga pra ele. Você não precisa fazer, ou dizer, nada que não queira, cariño. A noite já está sendo muito legal só por ter te conhecido.
Caramba, dá pra ficar mais desejável que isso? Meu Deus, o calor que você sente dominar o corpo parece querer te colocar em combustão. E quando ele te olha com a nuca deitada no encosto do estofado, aquelas íris castanhas brilhando, docinhas igual um caramelo. Quer gritar me come me come me come de tanto tesão.
Não aguenta, então. Rapidinho está no chão da sala, abandonando os braços de Fran de qualquer forma, só pra se colocar sentada sobre o piso, entre as pernas abertas do mais velho.
— Fode a minha boquinha, Kuku — apoia o queixo no joelho alheio —, porfi.
Esteban entreabre os lábios, mas sem saber bem o que dizer. A sua falta de vergonha pra ser baixa com as palavras o pega desprevenido, o que, nem de longe, é algo ruim pra quem tinha topado uma dinâmica tão plural feito a escolhida pra esta noite.
— Eu disse, viu? — Matías fala. — Não vai negar pra ela, né, cara?
O homem te olha. Deita a lateral da face no punho fechado, cotovelos no braço do sofá, feito te admirasse. Com a outra mão, toca no seu rosto, contornando o maxilar até erguê-lo e segurar no seu queixo. Pra uma menina tão lindinha, diz, é difícil falar ‘não’.
— Mas eu quero um beijo primeiro — é a única condição, e você prontamente se apoia nos joelhos para selar os lábios nos dele. Esteban sorri entre os selinhos, a boca vermelhinha com o seu batom. Te tocando na nuca, indo e vindo com os dedos na sua pele, entre os seus fios de cabelo.
Está desabotoando a camisa ao passo que as suas mãozinhas inquietas se encarregam de abrir a bermuda. Aquela maldita expressão tão calma, nem parece que vai ganhar um boquete neste instante mesmo. Te dá tanta ânsia que crava as unhas nas coxas masculinas, na espera ansiosa por recebê-lo na sua boca.
E quando o tem, porra, só de vê-lo cerrar os olhos por um segundinho ao arfar profundo, já te faz rebolar sobre as próprias panturrilhas, excitada.
Ele te ajuda com os cabelos, com tudo que pedisse na verdade. Se quisesse que o mais velho surrasse a ponta da sua língua com a cabecinha gorda, faria sem pensar duas vezes. Mas você gosta de se lambuzar nele, não? Deixa um filete de saliva vazar de entre os lábios pra escorrer pelo comprimento já molhado, duro na palma da sua mão, pra subir e descer com a punheta lenta. Caridosa, empenhada. Alheia a qualquer olhar lascivo dos demais na sala de estar, ou quaisquer comentários sarcásticos que eles possam estar murmurando entre si.
Daí, Fran tem que agir. Ardiloso, se senta no chão, pertinho de ti. Apoia o peso do corpo nas mãos espalmadas no piso, pendendo as costas pra trás ao te encarar bem bonitinha no que faz.
— Sabia que eu falei pro Matí que ‘cê ia dizer não? — comenta, sem mesmo esperar que você fosse parar de encher a boca pra focar em outro alguém. — Mas olha só pra ti... — O rapaz exibe um sorrisinho ladino. — Não posso esquecer da putinha indecente que você é. Fica fazendo dengo, mas é uma garotinha sem-vergonha, não é?
E você ronrona, de boca cheia. Francisco se inclina pra perto, aproveita que você deixa Esteban escapar pra recupar o fôlego, apenas punhetando com as mãos agora, pra sussurrar ao pé do seu ouvido. Posso te dedar enquanto você mama ele?
— Você aguenta, não aguenta? — Beija o seu ombro. — Hm?
— Aguenta, sim — é Esteban quem responde por ri. Toca no canto do seu rosto. — Olha como faz tão bem... Merece um agrado enquanto está sendo tão boa pra mim. — Com o polegar, limpa o excesso de saliva que escorre pelo seu queixo. — Vai aguentar, não vai, cariño?
Você faz que sim. Mesmo se ele propusesse a maior atrocidade, você faria que sim igualmente. Quer agradar e, agora, também não se importa em ser agradada.
Francisco impulsiona o seu corpo pra frente, precisa que seu quadril esteja mais elevado para que o ângulo permita subir a barra do seu vestido e arredar a calcinha pro lado. E você se esforça, o plano é se esforçar ao máximo, porém no primeiro toque dos dedos no seu íntimo, estremece.
— Poxa, já tão molhadinha... — Fran comenta, naquele tom de voz que faz tudo parecer zombaria. — E tudo isso só porque ele tá fodendo a sua boca?
Matías ri, soprado, o que você esperava da nossa vagabundinha preferida pra meter?, e leva um golpe na face com a almofada que Enzo segurava no colo. O Vogrincic aperta os olhos, seja mais cavalheiro com as palavras, pirralho, repreende.
Já Francisco beija o seu ombro mais uma vez. Dois dedinhos vão fundo em ti, deslizam com facilidade. Acariciam por dentro numa região propícia a te fazer ver estrelas. O polegar, por fora, pressiona outra área mais sensível ainda.
Você engole os choramingos, usa as mãos em Esteban quando necessita arfar, respirar fundo, pra controlar o desejo. Mas não aguenta, não consegue dar conta das duas tarefas. O quadril empinadinho se empurra contra os dedos, remexe lentinho, no automático. Porque foca tanto no estímulo que recebe, cega nisso, aparenta se esquecer que não pode simplesmente deixar a boca cheia pra sempre sem respirar.
Engasga, então. Umas duas vezes. Tosse, com os olhinhos vermelhos e marejando. Um fiozinho transparente te prendendo à cabecinha lambuzada, ao liberá-la da sua garganta quente.
Esteban te ajuda a se recompor, todo carinhoso.
— Calma, mi amor, respira. — Limpa a lagrimazinha que ameaça correr pela sua bochecha. E sorri, terno. Te acha mil vezes mais formosa aos olhos nessa forma vulnerável, fofa, que tem vontade de te pegar pela nuca e ele mesmo encher a sua boca de novo.
— ¿Qué te pasa? — Fran espia por cima dos seus ombros, flagra o seu olhar de coitadinha. — Awn, não aguentou... Pensei que fosse aguentar, princesa.
E essa é a deixa pra te oferecer mais ainda. Mais fundo com os dedos, mais rápido. Mais pressão por cima do seu clitóris, circulando o local. Você passa a servir somente, paradinha, aí sobra pros dois a função de tomar as rédeas. Segura nos joelhos masculinos, levando pela frente e por trás.
É preenchida em ambos os buraquinhos quase que no mesmo ritmo. O rosto vira uma bagunça molhada, uma mistura devassa de batom vermelho manchado, saliva e porra escorrendo pelo queixo, gotinhas no pescoço. E a mordida que recebe na nádega, sem pudor, te faz lamuriar, manhosa. Fran se diverte com o som dos seus gemidinhos, o barulho ensopadinho da sua garganta sendo fodida. Não controla a reação de enfiar a mão por dentro da bermuda pra tocar a si próprio.
Você goza sem refrear. Incapaz de prender o tesão que retém, a situação erótica na qual se colocou contribuindo absurdamente. Uma descarga elétrica percorre o corpo dos pés à cabeça, feito um arrepio. Os músculos dormentes, doloridos. O peito pesando e a mente tão, mas tão fora de si, doente de prazer, que deve revirar os olhinhos, tola.
Nem pensa direito, vazia de raciocínio, só houve a fala de que eles querem se derramar na sua boca e se põe sentada no chão outra vez. Separa os lábios, língua pra fora, como Fran demanda. Os jatos morninhos acertam a sua bochecha, o nariz, lambuzam a face. É uma conjuntura que envolve tamanha submissão da sua parte que os suspiros e as palavras chulas que ecoam de ambos se torna comum pros seus ouvidos.
Francisco senta de volta no sofá, recuperando o fôlego. O calor do próprio corpo o faz puxar a camisa, apoiar a nuca no encosto do estofado. Esteban, porém, permanece à sua frente mais um pouquinho. Também respira mal ainda, quando toca o seu queixo, admira o estrago que fora causado em ti.
— Muy bien, bebê. — Pousa a mão sobre a sua cabeça, acaricia. — Perdoa se eu não te fiz carinho antes, igual você queria. É que estava tão bom que eu me esqueci. — Se inclina, deixando um beijinho na sua testa.
Você tem vontade de choramingar de novo, se debater no chão enquanto lamuria e diz perversidades obscenas. Por que ele tem que ser assim?! Te faz ter vontade de oferecer comida, casa, buceta e roupa lavada. Só manha, porém, com os olhinhos caindo junto dos ombros, o observando sentar no sofá outra vez.
Enzo sorri, te olhando.
— Vem aqui, vem. — Estica o braço. — Chega de ficar nesse chão frio servindo esses dois.
Você cambaleia, engatinhando até poder ser tomada nos braços e subir pro colo do uruguaio. Olha o que eles fizeram contigo, aponta, analisando o seu rosto. Um grande ‘gentleman’, quando puxa a própria camisa para usá-la na limpeza da sua pele manchada. Matías, também no estofado, ri, balançando a cabeça negativamente, incrédulo com tamanha cortesia.
Bem melhor, Enzo escorrega o indicador na ponta do seu nariz, amoroso, ao finalizar. Não se importa com a peça agora suja, joga em qualquer cantinho mesmo. Pode arrumar outra emprestada com o Recault, mas não poderia deixar a gentileza passar — ainda mais porque percebe que você se derrete toda.
As suas bochechas queimam, retraída. E o calor da palma da mão dele soma-se à quentura do seu corpo quando toca o seu rosto. Só que desce, não esquenta só ali. Caindo pelo canto, rodeando rapidinho no seu pescoço, e desviando pra lateral. No ossinho da clavícula, até contornar a curva do ombro, levando consigo a alça do seu vestido.
A timidez some logo, porém, mesmo com os seios expostos dessa forma. Talvez seja o olhar ambicioso, banhado à cobiça, que te acende o íntimo, te manipula a ansiar por ele de volta.
Lembra do meu nome?, ele te pergunta, com a voz rouca. E você, que vinha no esquema de só sentir, e não pensar, demora a ter a iniciativa de uma resposta, apesar de saber muito bem o que dizer. O homem sorri, pousa o indicador no seu lábio como se quisesse orquestrar o movimento que deveria ser feito ao ele mesmo responder — Enzo.
Você repete, igualando o balançar dos lábios com os dele. Quase hipnotizada, boba. Ri, quando ele ri também. Se ele quisesse falar um milhão de coisas pra você ficar repetindo assim, feito um bichinho de estimação, repetiria sem pensar duas vezes. Só quer se entregar total pra ele e curtir todo o deleite que tem certeza que vai sentir nas mãos do uruguaio.
Fran e Esteban também sorriem, julgam adorável a forma com que o amigo parece te domar por completo, tão suave na dominância. Matías, por outro lado, estala a língua, de braços cruzados.
— Tá sendo muito bonzinho com ela — alega. Tomba pra perto, só pra poder te encarar. — Conta pra ele — encoraja —, conta pra ele a putinha que você é. — E você ri, virando o rosto pro outro lado. — Conta que gosta quando eu falo sujo com você, no seu ouvidinho, pego forte no seu cabelo pra te comer. — Estica o braço pra alcançar a sua bochecha e dar um tapinha, chamando a sua atenção de volta pra ele. — Hm?
— É verdade? — o tom do Vogrincic é aveludado, baixo. Pros desavisados, soa complacente, mas quanto mais você interage com o uruguaio mais percebe que ele é tão canalha quanto o Recault é, a diferença é que mascara com o charme. — Gosta quando Matí faz essas coisas contigo? — A mão grande sobe pela sua nuca, afunda os dedos na raiz do seu cabelo e retém os fios, firme. — Que te pegue assim? É? — Inclina pra frente, próximo com a boca do seu ouvido. — Que fale o quê? Que você não vale nada, que vai te comer forte? Ou pior?
Qual foi a palavra que o Matí usou mesmo? Mira na direção do amigo brevemente, mas nem precisa de uma resposta, porque volta o olhar pra ti mais uma vez, sorrindo, ah, sim, ‘putinha’...
Você o envolve, escondendo o rostinho na curva do pescoço dele. Mas o homem não te deixa recuar, as mãos escalam pelo seu torço, te empurrando de leve pra trás, pra encontrar o olhar no dele novamente. Cobrem por cima dos seus seios, só que apenas uma das mamas ganha uma carícia. Os dedos enroscam no mamilo durinho, aperta um pouquinho.
— Gosta dessas coisas, nena? — reitera. — Hm? — Do nariz erguido, pra te encarar, abaixa o olhar e roça a pontinha pela região do colo, curvando lentamente a sua coluna para que possa com a boca umedecer a pele. — Dímelo. — Beija por entre o vale dos seus seios, de estalar os lábios. Você segura nos cabelos dele, suspira, de olhinhos fechados. — Díselo a tu papi.
E você derrete só com o uso do termo. Admite que sim, gosta dessas coisas, que, às vezes, é ainda pior, por isso não abre mão do Recault, muito menos de Romero, pois pode encontrar o que procura neles. Mas, também, se defende. Matí é muito provocador, né? Curte tirar do sério, implicar. Você é baixa, danadinha sim, porém o argentino gosta de degradar mesmo.
A boca quente toma um biquinho, a pressão em volta dos lábios suga, cruel. Língua umedece, lambe. Você arqueja, permitindo que te devorem os peitos, enquanto se força pra baixo, encaixando o meio das pernas sobre a ereção.
Matías se levanta do sofá. Se posiciona atrás de ti, puxa de leve os seus cabelos pra te fazer pende a cabeça e mirá-lo.
— ‘Cê é tão cachorra... — caçoa, com um tiquinho de raiva por ter saído como o ‘vilão’, porém com mais desejo do que tudo. — Quer meter nela, não quer, Enzo?
Enzo levanta o queixo, os cabelos bagunçadinhos o deixam mais atraente, em especial quando sorri ladino, cafajeste. Vamo’ meter nela junto, a proposta do Recault faz o uruguaio morder o lábio.
Toca o seu rosto, amoroso.
— Consegue levar? — pergunta, numa falsa preocupação. — Não vai ser muito pra ti? Eu não acho que vai dar. Mal aguentou o Fran e o Esteban ao mesmo tempo, e olha que eles nem pegaram pesado...
Você une o sobrolho, quase que num desespero. Não, vai dar sim... E ele parece imitar a sua expressão, caçoando, óbvio.
— Tudo aqui? — Com os dedos, toca no seu ventre, com a sobrancelha arquiada. Alivia as linhas do rosto, abrindo um sorrisinho. — Ah, acho que não, nena...
Você até ia choramingar mais, insistir, embora tenha plena consciência de que ele só está tirando uma com a tua cara. Acontece que Matí beija a sua bochecha, aquela risadinha de moleque no pé do seu ouvido pra tranquilizar ‘relaxa, se ele meter aí, eu posso te foder aqui por trás.’
Vai deixar ele fazer isso, bebê?, Enzo continua provocando, com o mesmo sorriso na face. Deita atravessado no sofá, com a cabeça no braço do estofado, para levantar o quadril e retirar as roupas de baixo. O Recault se despe também, a pausa entre se livrar da camisa, e antes de se ocupar com a calça, sendo ocupada com as mordidinhas perto do lóbulo da sua orelha.
Você fica de pé apenas pra empurrar a calcinha pernas abaixo, logo vindo por cima do uruguaio outra vez. Verga pra frente, de joelhos no estofado. Alinha a ereção entre as pernas, desce devagarinho, toda meiguinha, com a boquinha entreaberta.
As mãos de Enzo seguram na sua bunda, apertam a carne. Quando se empina para que o outro possa te tomar junto, resvala a ponta do nariz na do Vogrincic, o qual sorri mais, acaricia a sua bochecha. Matías utiliza a própria saliva pra molhar o caminho, bem devasso, esfregando a cabecinha de cá pra lá, instigante. Ao forçar pra dentro, arranca um resmungo seu, um lamúrio doce que é facilmente calado com o selar nos lábios de Enzo.
Queria poder saber descrever a sensação. Deveria ter se acostumado, quando tem uma referência de já ter experimentado com os seus contatinhos, mas, sei lá, porque é com alguém diferente, tudo aparenta mais intenso. A completude. A fadiga. Ambos jogam o quadril até ti, ocupam tudo no seu interior quase que ao mesmo tempo. Matías torce os fios dos seus cabelos no próprio punho, a mão de Enzo envolve o seu pescoço, o geladinho do anel prateado dele contra a sua pele ardente.
Se sente não só passível, mas conquistada, deliciosamente domesticada. Leva o olhar pro sofá adjacente e flagra os outros dois capturados pela cena sórdida. Fran com a cabeça descansando no ombro do amigo, e Esteban com tamanho amor nos olhos que você não dura muito tempo.
Quando Enzo continua metendo depois do seu orgasmo, procurando pelo dele, é ainda mais gostoso. Te inunda por ali, te dá tudo de si pra te deixar pingando. E Matías faz o mesmo, claro. Enche o outro buraquinho, orgulhoso dos jatos de porra abundantes, quentes, que te faz reter.
Você desmonta sobre o uruguaio, exausta. O corpo não aguenta mover ao mínimo, pesado, espasmando. Com a lateral do rostinho no peitoral suado, até cerra os olhinhos, tentando regular a respiração junto com ele.
— ¿Estás bien, cariño? — Esteban se ajoelha pertinho do sofá, de frente pra ti. Acaricia na altura da sua têmpora.
Uhum, você responde de volta, a voz tão frágil e doce que ambos riem. Enzo beija a sua cabeça, afaga os seus cabelos.
— Te odeio, Matías — Fran resmunga, pegando uma almofada pra abraçá-la. — Olha só pra esses filhos da mãe... Já tô sentindo que vamo’ ter que dividir ela com eles de novo...
Matí sobe a calça, abotoa de volta. Com um sorrisinho de canto, oferece um olhar para os amigos mais velhos, que agora parecem fazer parte dessa dinâmica casual.
Abre os braços, e se curva, vaidoso. De nada.
427 notes · View notes
achillei · 4 months
Text
Tumblr media Tumblr media
0 notes