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#beija-flores
wingedjewels · 11 months
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Retrato de Beija-flor Tesoura (Eupetomena macroura) - 21-03-2006 - 10 080 - 10 by Flávio Cruvinel Brandão Via Flickr: Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c. Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento. Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas. Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins. Tamanho: 17,0 cm CUASO: R,****,T
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Um história de amor realmente precisa de um casal,sejam eles de qualquer sexo,mesmo escrevendo tantos textos bobos todos os dias,ainda me espanto com esse tal amor, quando se para um minuto em qualquer canto,seja para tomar um fôlego, água ou se acolher em uma sombra, conseguimos observar muito além do que realmente achamos poder ver,fazia um tempo que via um pássaro bailando em frente aquelas belas flores de uma árvore frondosa que tinham galhos que mais pareciam buquês de tão floridos e bem arranjados,toda tarde na hora de voltar para casa,eu parava só para admirar o flor e o pássaro a namorar,o bichinho dançando alí flutuante e quando ventava parecia que as flores acompanhavam os passos que nunca tocavam em qualquer lugar,ele era um dom Juan,fazia pose para as milhares de flores que se balançavam com o ritmo do vento,com certeza muitos já viram flores e beija flores nesse ritual,mas observando melhor eu pude ver,ele dançava para todas,mas beijava sempre a mesma que se destacava por estar sozinha bem no galho lá de cima,as vezes é bom ter algum defeito,ser diferente também é bom,aquela florzinha pequena e sozinha,sem fazer esforço conquistou o nosso amigo beija flor.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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sainttiago · 2 years
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Deixa-Me Ser
Meu amor, minha flor. Na dor, no amor, na flor. Deixa-me ser o teu beija-flor.   Meu jardim, minha primavera sem fim. Deixa-me descansar no teu jardim.   Deixa-me respirar o teu ar. Flutuar no teu céu e depois deitar sobre o teu jardim. Minha flor, meu sonho de amor. Minha primavera sem fim.   Deixa-me ser o teu beija-flor. Minha flor, meu sonho de amor. Deixa-me ser o teu beija-flor. Minha primavera sem fim. – Tiago Amaral
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mafleur · 3 months
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em um recanto sereno, onde a brisa sussurra segredos antigos, encontra—se a @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗂𝖼𝗎𝗅𝗍𝗎𝗋𝗂𝖾 da vida, um jardim encantado de cores e aromas. ali, floresce a rosa, altiva e graciosa, guardiã de mistérios e paixões. ao seu lado, o @��𝗂𝖻𝗂𝗌𝖼𝗎𝗈 abre suas pétalas, revelando um esplendor fugaz que encanta os olhares atentos. nas manhãs de primavera, quando o sol beija as folhas com ternura, surge a @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝗀𝖺𝗌, tímida e @𝖾𝗇𝖿𝗅𝗈𝗋𝖺𝖽𝖺, uma pequena joia de delicadeza e pureza. seus tons suaves são uma sinfonia silenciosa, ecoando no coração de quem a observa. entre as plantas, um @𝖼𝖺𝗅𝗂𝖾𝗀𝗋𝖺𝖿𝗈 solitário traça @𝖾𝗇𝗀𝗋𝖺𝗏𝗎𝗋𝖺𝗌 no papel, cada letra uma dança, cada palavra uma profecia. com mãos habilidosas, ele @𝗉𝗋𝗈𝖿𝖾𝗍𝗂𝗓𝖾𝗋 amores e esperanças, inscrevendo nas linhas finas a essência do que é eterno e efêmero. assim, no ritmo calmo da natureza @𝖿𝗅𝗈𝗋𝗂𝖿𝖾𝗋𝖺𝗌, as flores e as palavras se entrelaçam, tecendo uma narrativa que transcende o tempo. em cada @𝗋𝗈𝗌𝖾𝖿𝗍𝗂𝖾, um verso; em cada hibisco, uma @𝖾𝗌𝗍𝗋𝗈𝖿𝗂𝖾; e na floricultura dos sonhos, um poema vivo que respira e floresce eternamente.
p.s───诗人♥︎.
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trecho de “flores”, escrita por @mafleur e enviada em carta para o seu amor. ❛❛ tudo no texto que está em negrito é user. ─── everything in the text that is in bold is user. ❜❜
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imninahchan · 6 months
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, swann!namoradinho, enzo!fotógrafo, fetiche por foto como chama não sei, bebida alcoólica, cigarro (não fumem!), dirty talk (elogios, dumbification e degradação tudo junto) oral e masturbação fem, tapinhas, masturbação masc, sexo sem proteção (proibido entre as sócias desse blog). Termos em francês ou espanhol — petit poète (pequeno poeta), merci (obrigada), pour la muse (para a musa), Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye (sei que vai implorar por mim mais tarde, nena, tão longe que o seu gringo não ouve), Eres una perra, lo sé (você é uma cadela, eu sei)⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ colidindo dois mundos diferentes das girls ─ Ꮺ !
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VOCÊ NUNCA DUVIDOU DO TALENTO DE ENZO nem por um segundo. Aqui, finalmente apreciando a exposição, seus olhos se enchem ao ver o resultado de tantas horas frente às lentes dele naquele estúdio. Se vê maravilhada com a perspectiva artística do uruguaio, na forma sensível com que te captou. Os seus pezinhos no chão de madeira do apartamento dele. Os seus joelhos manchados de tinta esgueirando por baixo da barra do vestido. O seu olhar perdido, sentada na otomana vintage ao piano, os fios de cabelo bagunçados, na sala da sua casa mesmo. É de uma satisfação enorme se enxergar pelos olhos dele quando a visão é fascinante o suficiente pra beijar o seu ego. É como ler poesia, e não ser o poeta enfim, mas o poema.
“Para o nosso petit poète!”, Swann saúda, servindo a taça do Vogrincic. Champanhe escorre pela garrafa de marca chique, recém-aberta. Já é a segunda rodada de espumante e comemorações, se contar o festejo de taças e elogios cordiais durante a exibição mais cedo. Agora, um pouco mais intimista, só vocês três no conforto da decoração boho maximalista da casa. Merci, Enzo arrisca na língua local, espalmando a mão no peito, por cima da camisa social, e com aquele olhar agradecido. “Pour la muse”, Swann te serve, com um sorriso, e você faz charme, balançando os ombros.
A garrafa retorna para o balde com gelo. O francês puxa do bolso do blazer o maço de cigarro e saca um, guardando o resto. Risca o isqueiro, acende. Depois do primeiro trago, prossegue, “Foi um sucesso. Definitivamente.”, embora o artista latino pareça mais humilde. “Amanhã você vai estar no Le Monde, no Le Parisien, todos os jornais… Todos aqueles críticos de nariz empinadinho pareciam maravilhados.”
Enzo faz que não, com certeza ainda incrédulo após um dia inteirinho nas nuvens. “Obrigada pela oportunidade, é a minha primeira exposição assim, numa galeria fora do Uruguai”, explica, “e mostrar o meu trabalho junto com artistas incríveis é… Uma honra. De verdade.”, os olhinhos castanhos brilham. 
Swann não quer levar as flores sozinho, te oferece um olhar de canto de olho, “Tem é que agradecer a ela”, lembra, “está apaixonada pelas suas lentes.”
O uruguaio te mira com doçura, “claro”, diz. Pega na sua mão, trazendo à meia altura, “não poderia deixar de agradecer à minha musa”, e beija, “a maior arte dessa noite era você, nena.”
Você se exibe mais diante o elogio, pomposa. Já sente as bochechas queimando de tanto sorrisos fáceis, tanto regozijo, mas mantém a pose de diva, o que não falha em fazê-los rir. “Sempre quis ser musa”, conta, ajeitando os cabelos, de queixo erguido, “quando eu conheci o Swann, ele já estava trabalhando na galeria, não pintava mais”, os beicinhos crispam, numa adorável tristeza teatral, “ainda bem que a sua câmera me encontrou, Enzo.”
“Impossível não te encontrar quando se destaca tanto”, o tom dele se torna ainda mais terno, “não precisei de muito esforço, só tive olhos pra ti desde o começo”. Leva a taça à boca, prova um gole, “Acho que morreria de ciúmes se você fosse minha”, os dedos correm pelos lábios recolhendo a umidade, enquanto os olhos retornam para a figura grisalha no ambiente. 
Não, ele não sente ciúmes, é você que rebate primeiro, com bom humor, ele é francês. Swann ri, sopra a fumaça na direção do quintal, a porta de vidro aberta. Descansa o braço nos seus ombros, “E não posso ser tão egoísta ao ponto de ficar com uma obra-prima dessa só pra mim, não é?”
Você toma nos dedos o cigarro da boca dele, oui, mon amour, e traga. Enzo te observa puxando a fumaça, o seu batom vermelho marcando o pito. Nota, também, a maneira com que o Arlaud te contempla — os olhos azuis banhados a afeto, cintilantes. Tão rendido, tão vassalo. Não o julga, entretanto. Enquanto te eternizava nas imagens, com certeza deve ter te mirado com a mesma significância. 
“Não acha, Enzo?”, o eco da voz caramelada do outro homem desperta o fotógrafo, ao que murmura hm?, molhando a garganta mais uma vez para escutá-lo. “Quer dizer, olha só pra ela… me apaixonei na primeira vez em que a vi”, Swann confessa. Vai chegando com o rosto mais perto de ti, revelando, “...tão bonita, saindo do mar. Pele salgada. Parecia o nascimento de Vênus, ali na minha frente”, até recostar a ponta do nariz na sua bochecha, rindo quando você ri também, vaidosa. “Não dá vontade de beijá-la?”, a pergunta tem ouvinte certo. Os olhos claros voltando-se para os castanhos. “Eu sei que teve vontade de beijá-la em algum momento durante as sessões. Não precisa mentir.”
Em outro momento, talvez com pessoas diferentes, Enzo não se sentiria tão à vontade feito está agora. É que a energia entre vocês três é singular, entenda. Desde o primeiro momento que conheceu o uruguaio, a sua atração física e pelo cérebro de artista dele foi perceptível — além de mútua. E Swann, ele é francês, e são um casal que foge o tradicional, que experimentam. Não é uma ameaça pra ele saber que um homem te deseja. Na verdade, dá ainda mais tesão. 
Enzo pega o cigarro dentre os seus dedos, leva à própria boca. Traga. A fumaça escapa, nubla a face de traços fortes de uma forma cativante, quase que sensual. “É”, admite em voz alta, “tive vontade de beijá-la… tocá-la… diversas vezes desde que a conheci”, está com o foco das íris castanhas nos seus lábios, “aliás, tô sentindo agora.”
O sorrisinho de satisfação estampado na sua cara é inevitável. 
Swann recolhe o pito de volta para si, das mãos de um latino totalmente indiferente ao tabaco, preso à sua figura. Enquanto traga, a voz do francês soa como um demoniozinho nos ombros do outro homem, encorajando, então, beija, como se a solução fosse a mais simplória do mundo. 
O Vogrincic assiste a sua mão espalmar no peito dele; os anéis dourados, as unhas num tom terroso. Você mergulha os dedos entre os botões defeitos da camisa social dele para capturar pingente da correntinha. O olha. Aquela carinha de quem tá querendo muito ser tomada nos braços, devorada. Uma ânsia à qual ele não te nega. 
Pega na sua nuca, a palma quente conquistando espaço. Firme. Fica mais fácil te conduzir para mais perto, trazer o seu corpo pra colar no dele. Encaixar, invadir, sorver. Sente o gosto do espumante, o pontinho amargo do cigarro na sua língua. Um ósculo intenso, diferente do que está acostumada. É puramente carnal, desejoso. Parece que quer te engolir, verga a sua coluna um bocadinho, sobrepondo o próprio corpo por cima. Estalado, e profundo. Cheio de apetite. A taça por pouco não cai dos seus dedos. 
Quando se aparta, é porque o peito queima de vontade de respirar. Ofegam, ambos. A visão dos lábios dele até inchadinhos, avermelhados pelo seu batom, é alucinante. O uruguaio nem se dá ao trabalho de limpar as manchinhas rubras, como quem sabe que a bagunça ainda vai ser maior.
Swann apanha a taça da sua mão para entornar um gole. Ri, soprado. Bom, não é? A pergunta faz o Vogrincic se perder, outra vez, no deslumbre da sua figura. Um olhar de fome, daqueles que precedem o próximo bote. Vê o francês estalar um beijo na sua bochecha, bem humorado, e depois ir descendo pelo seu pescoço. A forma com que segura na sua nuca, guia a sua boca até a dele. Faz o uruguaio sentir um tiquinho de ciúmes, sabe? Mesmo que tenha plena consciência de que não teria justificativas pra esse tipo de sentimento. Já era de se esperar um nível aflorado de intimidade entre você e o seu homem. O roçar da pontinha dos narizes, o mordiscar implicante que ele deixa nos seus lábios, rindo, feito um menino apaixonado, não deveria surpreender o fotógrafo. Mas surpreende. Instiga. Esquenta. 
Enzo traga o pito pela última vez antes de se apressar pra apagá-lo no cinzeiro da mesinha de centro e soprar a fumaça no ar. Ávido, as mãos viajando em direção ao seu corpo — uma firme na sua cintura, e a outra ameaçando tomar o posto na nuca. Swann o interrompe, um toque contendo o ombro e a proximidade de um certo latino com muita sede ao pote. “Aprecia, mas não se acostuma”, avisa, com um sorriso, “tem que tratá-la muito bem pra fazê-la te querer de novo.”
Enzo te olha, analisa. Parece que as palavras estão paradinhas na ponta da língua, porém as engole, prefere te beijar novamente, te tocar novamente. Afinco. Te domina, mostra soberania com o corpo pesando sobre o teu. Você cambaleia, abalada por tamanha intensidade, as costas se apoiam no peito do Arlaud. 
Os beijos escorregam pelo seu pescoço, desenham o decote da sua blusa, por cima do tecido, descendo até a barriga. É crível que vai se ajoelhar, porém acaba tomando outro rumo, retornando com o foco pro seu rosto. “Vou deixar o seu homem te chupar”, diz, com uma marra tão palpável que um sorriso não deixa aparecer nos seus lábios, “porque eu sempre morri de vontade de saber como era meter em ti”, e oferece um olhar ao francês, “deixa a sua mulher molhadinha pra mim?”
Tipo, a construção da frase, a entonação, os trejeitos do uruguaio; tudo faz soar como uma provocação. E, de fato, é. Um homem como Enzo não sabe amar mais de uma vez e muito menos partilhar esse amor. Mas Swann leva tudo com o bom humor de sempre. Faz um aceno com a cabeça, ajeitando-te para que possa encará-lo. Aquele sorrisinho de dentes pequeninos que você tanto acha um charme. O assiste retirar o blazer, fazendo um suspensezinho, além de dar a entender que vai literalmente ‘colocar a mão na massa’. É engraçado como o seu corpo não abandona o estado de calmaria. Poderia estar com o coração acelerado, o sangue correndo nas veias, por diversos motivos, porém tem tanta certeza de que vai sentir prazer ao máximo que não anseia por acelerar nada. 
Swann te conhece muito bem. Cada detalhezinho na sua pele, cada região erógena, cada fio de cabelo que nasce por mais fininho e imperceptível. É um artista que aperfeiçoa a sua arte — dedica tempo, esforço, e não se importa com a bagunça molhada ou com a língua dormente. Antes de se ajoelhar, pede, com ternura, “um beijinho?”, para selar a boca na sua, rapidinho. E afrouxa as mangas da blusa, uma das suas mãos apoiando-se na mesa enquanto a outra mergulha os dedos entre os fios grisalhos à medida que a cabeça dele está na altura da sua virilha. Te liberta da saia longa, da peça íntima, apoia aqui, colocando a sua perna pra repousar sobre o ombro dele. 
Corre as mãos pelo interior das suas coxas, sem pressa. A boca deixa um chupãozinho no seu joelho, mordisca. É louco como ele sabe até o quão forte tem que ser o tapa na sua buceta pra te fazer vibrar e quase perder o equilíbrio. Sorri, sacana, calminha, meu bem, e ainda tem a pachorra de murmurar, é só um tapinha. 
Você até cerra os olhos, prende o lábio inferior entre os dentes praticamente sem notar. O seu corpo se contorce sob o toque, é natural. Swann percorre o dedo de cima a baixo, se mela todinho na umidade que ali já tem, e não vai desistir até que exista muito mais. 
Contorna o seu pontinho doce, te arrancando um suspiro dengoso. Leva o olhar pra ti, “vai gemer manhosinha pra ele ouvir, vai?”, quer saber, “Tem que manter a pose, divina. Não pode mostrar que derrete todinha nas minhas mãos”. Você apenas escuta a conversa suja, já perdida demais no deleite do carinho que recebe, e pior, na visão de acompanhar Enzo se sentando no sofá, com os botões da camisa social desfeitos, e a mão dentro da calça. Aham, é tudo que murmura, alheia. A carícia concentra no clitóris, o dedo circulando mais rápido, mais forte, que a onda de prazer te faz arrepiar dos pés à cabeça. Boquiaberta, por pouco sem babar pelo canto. Swann, você chama, manhosa, me chupa. E ele sorri mais, a língua beira nos dentes de baixo, brincando com a sua sanidade quando só mostra o que tem pra oferecer e demora a te dar o que quer. 
Mas quando te mama, de fato, porra… Chega a ver estrelas, os olhinhos revirando. Ainda bem que aperta os fios dos cabelos dele nas palmas, pois, aí, tem algo pra descontar o nó delicioso que sente no ventre. Quer fechar as pernas, involuntária, no entanto o homem te mantém, faminto, sugando a carne inchadinha. Passa os dentes pelo seu monte de vênus, dois dedos nadando por entre as dobrinhas quentes, ensaiando, parece, até afundar lá dentro e fundo, fundo. Você chia, preenchida na hora certa, na medida certa, pra se sentir conquistada, excitada. Encara Enzo, pornográfica com as expressões faciais, como se quisesse instigar uma prévia do que ele vai provar posteriormente. 
Os lábios de Swann até estalam, tudo tão ensopadinho que escutar a umidade do ato contribui ainda mais pro seu regozijo. O francês bate a palma da mão na sua bucetinha, esquenta a região, antes de voltar a chupar o seu pontinho. A língua dança pra cá e pra lá, também, tão rapidinha, habilidosa. Ai, você chega a sentir uma inquietação, balança os ombros, se contrai, espreguiça. Mas ele quer estar olhando nos seus olhos quando te fizer gozar, porque deixa só os dedos lá e ergue o queixo pra encontrar os seus olhos. As íris azuis brilham, um marzinho cheio e cintilante no qual é fácil querer se afogar. Os cabelos grisalhos estão bagunçadinhos, os lábios finos reluzindo de babadinhos. “Goza pra mim, meu amor”, a voz ecoa numa doçura tamanha, caramelada e derretida feito o seu doce preferido, “quero te beber, você é tão gostosa. Quero chupar você até não sobrar uma gotinha, hm? Vem pra mim, vem. Ver esse seu rostinho de choro quando goza, bobinha, docinha… Daria um quadro e tanto essa sua carinha de puta. Hm?”, e fica difícil resistir. Quer dizer, se entrega sem nem mesmo tentar resistir. É possuída pela ondinha elétrica que percorre seu corpo todinho, eriça os pelinhos e te faz gemer igualzinho uma puta. 
Tremendo, frágil. Quanto mais a boca suga a buceta dolorida, mais você se contorce, mais choraminga. Os olhinhos até marejam, o peito queima, ofegante. 
Quando satisfeito, o homem se põe de pé. Nem se dá ao trabalho pra limpar o rosto melado, sorrindo largo, mas sem mostrar os dentes. Você envolve o braço ao redor do pescoço dele, só pra se escorar enquanto recupera-se, os olhos ardendo sobre a figura do latino masturbando-se no sofá. “Vai lá nele”, Swann encoraja, tocando o canto do seu rosto. Beija a sua bochecha, ganha os seus lábios assim que você mesma vira a face pra alcançá-lo. A saliva misturando com o seu melzinho, um gostinho obsceno. A língua dele empurrando a sua, ao passo que o maldito sorriso canalha não abandona o rosto estrangeiro. 
Ao caminhar sobre os próprios pés, dona de si outra vez, Enzo está com a mão erguida na sua direção. Os dedinhos inquietos até que possam apertar a sua coxa. Vou montar você, é o que diz, num fiozinho de voz, se acomodando sentadinha no colo do fotógrafo. Sustenta-se nos ombros masculinos, alinha-se pra engolir tudo — está babadinha o suficiente pra ser um deslize só. 
O uruguaio suspira, completamente no seu interior, até o talo. Embaladinho lá, no calor divino, delirante. As mãos cravam nas suas nádegas, está pulsando dentro de ti, domado. “Acabou de tirar a buceta da boca dele pra vir sentar no meu pau…”, observa o seu rebolar lento, a maneira jeitosa com que se equilibra bem, não perde nem por um centímetro que seja, “jamais deixaria a minha garota sentar em outro pau senão o meu.”
Então, ainda bem que eu não sou sua, é o que você sussurra. Chega com o rosto perto do dele, a pontinha do nariz resvalando no nariz grande. Enzo aperta o olhar, mascara um sorrisinho. Você sente as unhas dele machucando nas suas nádegas, ele te encara com uma vontade louca de rancar pedaço. Daí, começa a quicar no colo dele, jogando a bunda pra cima no compasso ritmado. Pega nos cabelos negros que se somam, espessos, na nuca alheia, vai me avisar quando for gozar, ordena. É fria com as palavras, mas tentadora, carrega no tom um certo nível de erotismo, que parece deixar Swann orgulhoso, recostado na mesa. Não vou guardar a sua porra porque você não tá merecendo. E o Vogrincic ri na cara do perigo, cheio de si. Abusa da língua materna pra murmurar, “Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye.”, porque sabe que o francês não vai nem sacar uma palavra que seja, mas você sim, “Não me engana. Eres una perra, lo sé.”
Você maltrata os fios dele entre a mão, como um sinal para que ele pare de falar em espanhol, soltando essas frases riscosas, sujas. Mas Enzo não te compra, não engole essa marra toda. “Faz o que quiser, musa”, fala só por falar, pois o outro escuta, quando quer dizer exatamente o contrário. A rebeldia te excita, faz acelerar os movimentos, torturá-lo com mais intensidade. Lê no jeitinho que ele retesa os músculos da coxa, no ar se prendendo nos pulmões que está logo na beirada, próximo de jorrar. Não o perdoa, não permite que o desejo mais lascivo dele se torne realidade hoje. Finaliza o homem nas palmas das suas mãos, ordenhando o pau duro, meladinho, até que a porra morna atinja as suas coxas, respingue na sua blusa. 
Enzo respira com dificuldade, pela boca. Cerra os olhos com força, parece irritadinho, indignado — uma reação que te deixa com água na boca. Se inclina pra pertinho do ouvido dele, adocica a voz, perigosa, se quer brincar, tem que aprender a respeitar as regras do jogo, okay, bonitinho? 
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Meu Jardim
Sempre fui um homem simples, um homem que sonhava com um belo jardim, cercado por flores, árvores e alguns animais. Um jardim onde diariamente eu seria visitado por inúmeras borboletas, beija-flores, etc.
Após anos de sonhos tive finalmente o meu jardim como eu sempre sonhei, era lindo, todo florido e havia muita vida nele, sempre recebendo visitas dos animais, mas para minha surpresa não eram apenas os animais que viviam naquele meu tesouro particular.
Certo dia ao acordar notei um brilho no ar, alguns sinais de um pozinho brilhante em minha janela, um pequeno rasto brilhoso ao chão, fui seguindo o mesmo, cada vez mais curioso do que se tratava, ao chegar perto de onde os pássaros se banhavam, testemunhei algo mágico, uma pequena e graciosa fada estava ali admirando seu reflexo na água. Fiquei de longe a admirando, até que a mesma me viu e correu, lhe disse que não precisava ter medo e a conheci, ela me perguntou se eu era o dono daquele reino e eu a dizia que sim, logo ela me mostrou a pequena casinha que havia feito e perguntou se poderia continuar morando lá, disse que sim, mas tinha uma única condição, na qual seria a de vir observar o nascer e o pôr do sol comigo, bebendo chá e comendo biscoitos. A partir daquele dia, a graciosa fadinha se tornou minha vizinha e melhor amiga.
Thadeu Torres
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omeulirico · 7 months
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minha querida, tempestade
acho que essa é a primeira vez que lhe escrevo uma carta, peço que compreenda minha total desorientação e falta de tato com as palavras, e com sinceridade, peço que não caçoe dos meus mais sinceros sentimentos por ti.
minha doce e inigualável tempestade, sinto tanto a tua falta, do teu barulho que afaga o âmago e beija com ternura meu mais íntimo sentimento. hoje senti tua falta mais do que em qualquer outro dia desde que partiu da minha vida, sinto falta da solitude e completude que tu sempre me trouxe com todos os seus trovões e relâmpagos, e também sinto falta do doce barulho que tu fazia ao cair sobre meus telhados.
desde que você se foi não faço ideia de qual estado meus telhados tem, acho que agora tem buracos em vários deles porque sempre que faz sol demais eu consigo ver os fechos de luz atravessando os cômodos, eu acho incômodo, bastante inconveniente que não seja mais tu sob meus telhados e sim aquele céu enjoativamente azulado.
gostava tanto da desordem que tu trazia a minha praia, do caos que se tornavam os meus jardins, com folhas, e galhos e flores curvando-se para seu vento impetuoso. já não cabe mais em meu peito a saudade, e é por isso que decide escrever esta pequena carta para ti, para que saiba que sentirei sempre a tua falta, até os fins dos tempos, e por favor, não se esqueça que tu é a minha tempestade e que se não entenderem o que tu é, não se aflija e nem tenha medo de ser odiada porque em mim e em toda minha essência tu sempre serás amada.
se resolveres voltar para mim em algum verão, saiba que fará dessa pobre ilhota com cabanas e jardins a mais feliz de todas.
com todo carinho,
tua ilhota de veraneio, que anseia por tua volta.
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idollete · 6 months
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diva juju idollete do tumblr agora o povo quer saber como eles seriam se fossem o primeiro da leitora 🎤🎤🎤 discorra sobre o tanto que quiser diva, as virjonas aki do blog agradecem 🛐
shout out to all the virjonas girlies 🎀💋💭 vou dividir esse aqui em dois, porque recebi outra ask sobre primeira vez tbm só que com uma lobinha, então, pra não ficar repetitivo (e muito longo), vou falar de 4 meninos aqui e mais 4 lá <3
pipe: ele é do tipo romântico exagerado. vai enfeitar a casa toda com rosas e flores, porque quer que seja especial e ele leu na internet que mulheres gostam desse tipo de coisa. vai te surpreender, não quer que não pareça natural, prefere criar um climinha antes, já entra em casa beijando o seu pescoço, te dizendo o quanto você é linda, mas ele tá nervoso também. dá uma risadinha quando abre a porta, revelando o cenário que montou e pergunta, mansinho, se você gostou ou se é coisa demais. se te nota mais insegura, vai reforçar com todas as palavras, entre um beijo e outro ele diz, "você não tem noção do quanto eu te quero, garota. você...", as palavras somem na cabeça dele, é tanto tesão que ele sente por ti que é até cômico você não perceber, "olha como você me deixa", aqui ele vai pegar sua mão e colocar em cima da ereção dele, te incentiva a apertar, descobrir o corpo dele também. faz tudo olhando nos seus olhos, tradicional papai e mamãe mesmo, quer ver o seu rostinho, não tira o sorriso do rosto em momento nenhum, tá sempre dizendo que te ama, faz lentinho, de te arrepiar toda
agus lain: ele é mais descontraído, vai tentar te relaxar na base da graça, não preparou nada e vocês não marcaram um dia pra transar também, aconteceu naturalmente quando estavam se pegando no seu quarto. ele é bobo, diz no pé do teu ouvido que "ainda bem que eu sou rápido no gatilho e a gente termina antes dos seus pais voltarem", te mandar para de rir, porque ele tá falando muito sério, "reduza suas expectativas a zero, é sério". mas ele te dá a melhor experiência da sua vida. o olhar amolece toda vez que ele te encara, não consegue tirar o sorriso de menino do rosto enquanto te beija, fica mais sério ao te perguntar se você realmente quer isso e que não precisa fazer pra agradá-lo, quer ter certeza absoluta. vai te dedar antes e já faz umas sacanagens também, não fica acanhado, quer descobrir o que você gosta, quando você goza ele coloca os dedos na sua boca, te diz pra provar o quão gostosa você é. fica o tempo todo com a testa grudada na sua, íntimos, ele é magro, não deixa o peso em ti, mas te abraça, não espreme, só fica ali pertinho
agustín pardella: meio que planejou, meio que não planejou. não queria deixar a pressão te dominar, mas também não veio de mãos abanando quando chegou na tua casa dizendo que passaria a tarde contigo. não fala sobre, mas te beija de um jeitinho diferente, mais quente, desejoso, tem mais língua, as mãos te apertam por dentro das roupas, te põe no colo e te faz sentir a ereção pesada. ele vai te fazer se sentir como A mulher mais gostosa do mundo, não tem papas na língua quando diz que "tô morrendo de vontade pra descobrir como é o teu gosto" e que vai "te fazer gozar nos meus dedos, na minha boca e depois no meu pau". ele não tem vergonha, é muito confiante no que faz, não tem receio de sussurrar sacanagens no teu ouvido e que incentiva e falar com ele também, quer que ali se crie um espaço de confiança e reciprocidade. uma coisa que ele com certeza faz antes de meter em ti é bater uma bem rapidinho enquanto te devora com os olhos
simón: ele é outro que também é muito confiante no que faz, tem um leve planejamento da parte dele, vocês já tiveram A conversa e ele, que não é bobo, te chamou pra passar a tarde na casa dele em um dia estratégico em que poderiam passar horas e horas de bobeira. o simón sabe que é gostoso, gente. e ele tem molejo. é claro que vai te seduzir. já abre a porta com uma bermuda que tá caída até demais, exibindo o v que parece ser o caminho do paraíso. vai te provocar um tiquinho só, ele não é de ferro. senta com as pernas bem antes e te puxa pro colo dele, a mão acaricia sua coxa, deixa esse climinha de tensão mesmo, sabe? ele tá cheio de tesão acumulado e não disfarça. "sou doido por você, sabia? esse jeitinho, o sorriso...cê me enlouquece, garota" e fala tudo com aquela expressão de menino meio travesso meio sério. vai sair do tradicional um tiquinho, mas nada extremo. de cara te pede pra sentar na cara dele, sem vergonha nenhuma. pra quê vergonha de você é a namorada dele? nem faz sentido, pô. "ah, linda, senta, vai. prometo que vai ser a segunda melhor coisa que você já sentiu na vida", e quando você porque a segunda e não a primeira ele diz que "a primeira vai ser quando você estiver sentando no meu pau". ele sente tanto prazer quanto você, não esconde os gemidos e te diz que não vai enjoar daquilo nunca na vida, que te quer pra sempre
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inutilidadeaflorada · 7 months
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Delfos, Parte III
Nutrir os artifício das luas Estender o braço para alcança-las É um ato que repito justamente Para que te encontre no meio do caminho
Beirar o alumínio das frutas É ríspido como a experiência Percorre toda a minha esperança E se deita reluzindo âncoras no pescoço
Desfrutei sozinho de cada centelha Pela noite, eu lhe sinto mais presente A cada carícia que me é aceita Eu vislumbro teus dedos por costume
A pureza colhida em tal compulsão Me esvazia de todas as vaidades Eu rezo com toda a implicância Para a maré alta dos meus olhos me levar à você
Eu desaparecia todas as vezes E quebrei todas as promessas Confinadas pelos cílios Para dançar um tango farto
Desabrochar uma única gota dessa brasa E meus braços amaldiçoados São capazes ainda de girar as hélices Da ilusão que fiz ruir com os dentes
Clamei teu toque e teu nome Atraí todas as simpatias Abri o estômago de santos de plástico Troquei regularmente a água daquele copo
Enfim, visitado por beija-flores Eu me vi reflexo dos seus atos Ao acreditarem nas ilusões maleáveis Aquelas mentiras dóceis que escapam da gente...
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nominzn · 1 year
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The Story Of Us II
— Um amor de estações, Donghyuck Lee. Segundo Ato: Back to December
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notas: ...sem palavras pra isso. hyuck, você é um anjo! quem será o próximo? the story of us.
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PRÓLOGO
Não há como enganar-se em como o dia e a noite diferem. Em certos pontos eles se mesclam — a aurora beija o nascer do Sol; o crepúsculo anuncia o seu ocaso. Mas estes são simples sinais, logo despedem-se, pois o dia precisa ser o dia, e a noite deve ser a noite.
Assim como o germinar das flores comunica a chegada da primavera, a brisa fresca que substitui a temperatura escaldante notifica do verão, também as folhas outrora verdes que secam e caem denunciam o outono, e os flocos de gelo tingindo as paisagens de branco declaram o inverno… É um ciclo que se repete. No entanto, sempre há algo que não sobrevive ao clima álgido, e a estação das flores que inicia o próximo decurso frutifica sementes distintas às anteriores. 
Haechan e você são como o dia e a noite. Ademais, o ar gélido petrifica os frutos que mal resistiram ao outono. O amor primaveril não foi capaz de florescer.
verão
As primeiras semanas foram complicadas, mas Hyuck tem esperança de que tudo vai se ajeitar pouco a pouco. Ele não quer te pressionar, então não rotulam o que estão construindo. Não põem os pingos nos is, porém agora tudo é diferente. Ele pode te mostrar como é ter alguém ao teu lado tentando de verdade e cumprindo promessas.
Dentro do seu coração a maior expectativa, no entanto, é que ninguém, principalmente ele, perceba que você está se esforçando o máximo que consegue para fazer com que tudo pareça natural. Sente como se tivesse perdido o jeito, como se não soubesse ser gostada. Claro que gosta de Hyuck, quer estar com ele, mas ainda está se acostumando com tudo de novo.
O recesso de verão permitiu que vocês passassem mais tempo juntos. E sem muitas ocupações, ficam com a mente mais vazia. Mente vazia, oficina de...
— E se a gente fosse numa praia? — O moreno sugere com sorriso de quem apronta algo mirabolante. Você o mira com uma das sobrancelhas arqueadas, o calor lá fora te faz querer ceder.
— Hyuck...
— Não, amor, é sério. Se a gente sair agora chega a tempo de pegar um solzinho. — Explica seu plano, e você pondera a possibilidade.
Realmente, ainda são oito da manhã. Demorariam uns quarenta minutos para percorrer o caminho até a praia mais próxima, contando com que o trânsito estivesse mais ou menos. É uma boa ideia.
— Eu preparo a bolsa, você faz uns sanduíches. Depois a gente se arruma. — Divide as tarefas, e ele celebra com a comemoração barulhenta típica dele.
Arrumando o protetor solar, as toalhas e tudo mais que precisam, o apelido carinhoso usado pelo rapaz ainda ecoa nos teus pensamentos. Um fato sobre ele é que não tem receio algum de te tratar bem, com um carinho que você ainda não tem certeza se merece.
Se pensar muito, trava nos trilhos. Então chacoalha a cabeça e foca em ser rápida para ajudar Donghyuck na cozinha.
Trabalhar em uma cafeteria o deu experiência o suficiente para fazer a parte dele com facilidade. Quando você chegou ao outro cômodo, ele já tinha embalado tudo e estava até tomando banho.
Tudo pronto, partem para a praia ouvindo um álbum indie qualquer que Hyuck tinha ganhado de presente do irmão. Não importa muito, porque ao lado dele, fica mais falante do que o normal. Principalmente porque ele pergunta sobre cada história cabeluda que você esquece de atualizar.
— Não vai pra água sem passar o protetor solar! — Você grita em vão, ele já está com os pés submergidos na água gelada. Mergulha como uma criança encantada pela imensidão azul.
O homem que disponibiliza as cadeiras e o guarda-sol ri ao ver sua cara de julgamento.
— No meu tempo namorado tinha que obedecer. — Brinca, enquanto assiste você mover tudo para a sombra.
— A gente não... — Não adiantaria explicar. — Pois é! — Junta-se ao mais velho na risada. — Quando ele voltar, vai se ver comigo.
Após alguns minutos, vê a figura encharcada e sorridente vindo na tua direção.
— Mozão... — Ele chega mais perto, balançando os cabelos para que as gotículas te molhassem, ignora completamente teus protestos raivosos. — Tá muito boa a água.
Assim que ele se senta, comendo uns biscoitos recheados que achou na bolsa, você aproveita para passar uma toalha sobre o dorso. O garoto apenas admira a paisagem e desfruta o sabor de chocolate na boca.
Leva um sustinho quando sente tuas mãos espalhando o creme branco, mas adora o carinho, e também o cuidado que a ação exala.
— Tu já passou?
— Já, falta só atrás. Passa pra mim? — Pergunta já entregando a embalagem para ele.
No maior estilo namorado babão, ele exagera ao passar protetor pelas tuas costas, fazendo uma massagem leve e murmurando como a mô dele tem que ficar protegida do Sol.
Por um breve instante teve a ideia de ficar apenas na sombra, mergulhar algumas vezes, mas não sabia se queria molhar o cabelo. Aham, tá.
Haechan não te deixa em paz até irem para a água juntos. Ele faz você apostar quem fica mais tempo sem respirar, quem nada mais rápido, e até fazem guerra de jato d´água.
Gargalha enquanto o ensina a dar cambalhotas ali, depois dele ter revelado que não sabia. O bichinho está com o coração acelerado, conseguiu uma vez e já está ótimo. Que treco difícil, ainda entupiu o ouvido.
Você ainda ri quando ele te envolve num abraço forte, inescapável quase. Hyuck tenta fingir uma pirraça porque está rindo dele, porém não consegue não se deixar contagiar por você.
Quando se acalma, tímida sob seu olhar fixo, os dedos enrugados do maior afagam tua bochecha. Ele rouba um selinho, e você se apoia no peitoral nu, então ele não resiste e aprofunda o beijo. É gostoso, demorado, cheio de sentimento, mas lento, só porque você amolece nos braços dele quando é assim.
Enrolaram um pouco na areia só para as roupas secarem. Na volta para casa, o corpo já começa a reagir: a canseira da praia pegou vocês de jeito.
Depois do banho fresquinho, deitaram-se grudados na cama, sem nem ligar para o cabelo molhado. Pelo cansaço, ele cai no sono logo. Você admira os traços delicados e relaxados, ele é lindo. Uma pontada de coragem atinge teu interior, e você se aninha ainda mais nele, que inconscientemente te acomoda com carinho. Por mais que tente, ainda é estranho dormir com outra pessoa de novo, mas poderia se acostumar facilmente com a sensação. A pele quente na tua, a respiração sincronizando, o cafuné...
Donghyuck ou consertaria teu coração, ou o quebraria de vez.
outono
Está tudo bem ter suas expectativas quebradas algumas vezes. Mas e várias vezes?
Hyuck é paciente, prestativo, carinhoso... Apesar de ainda faltar muito para a estação das flores, ele se pega refletindo sobre o porquê da relação não ser mais um mar de rosas.
Enquanto ele ainda está na quentura da estação anterior, você parece ter mudado como as folhas do outono — secas, leves ao vento.
A vontade dele em alguns momentos era conversar sobre a distância nova, mas, então, você parecia bem de novo. Mesmo perdido ele continua tentando. O problema é que ele ama ser o centro da tua atenção, ama te fazer rir, ama ser teu além da conta e quaisquer momentos bons são como band-aids na ferida ainda superficial. Talvez seja só uma fase.
Certo dia, Hyuck se vê questionando o próprio comportamento. Será que eu deveria fazer algo mais? Crendo firmemente nas vozes altas demais, ele decide te fazer uma surpresa. Teria de ser discreto, pois você acha cafona coisas em público que chamam atenção.
O que é romântico o suficiente para ser modesto, e ao mesmo tempo clássico, que o impediria de errar? Flores.
Na floricultura mais tradicional do bairro, vê o buquê de rosas sendo preparado. Escolheu várias cores de propósito, pensou que gostaria ainda mais por ser diferente do comum.
Caminha ansioso para o seu dormitório, o nervosismo consome seu interior. Bem, por dois motivos. Primeiro por não saber se estaria tão receptiva hoje; segundo porque, mesmo assim, quer ver tua reação ao presente.
Ao abrir a porta o recebe com um sorriso grande e parte dele descansa. O buquê está escondido ao lado do batente, e ele te pede para fechar os olhos com tom animado.
— Ah, meu Deus... — Você atende ao pedido, juntando as próprias mãos inquietas. — O que você aprontou, hein?
Ele ajeita a pose, passa os dedos trêmulos pelos fios desgrenhados, expira em preparo e...
— Pode abrir.
— Hyuck! — Os seus olhos brilham por um momento, está genuinamente tocada com o gesto. — Que coisa linda! — Tomando as flores ao colo, permite que a essência invada as narinas. São como um bálsamo para a temporada de secura.
Timidamente o rapaz toca o teu quadril e você o puxa para mais perto, beijando-o com ternura. Naquele momento, sentia-se o cara mais feliz que existe, no topo do mundo.
Quanto mais alto, maior a queda.
— Te amo, linda. — Na empolgação, ele deixa escapar o segredo. A verdade é que já queria ter dito antes, porém, a situação toda de um passo de cada vez o havia impedido até agora.
O moreno sente teu corpo tensionar nos braços dele.
— Você vai entrar? — Pergunta um pouco esganiçada, a garganta fechou brevemente e os pensamentos estão embaralhados.
Ele assente, a mirada um misto de confusão e abalo.
Haechan pode enxergar através de você claramente. Ele se senta no sofá e, em silêncio, te observa colocar o buquê num vaso bonito com água. As mordiscadas no interior das bochechas não passam despercebidas por ele, sabe que está angustiada.
— Amor, eu... — Consegue fazê-la olhar na sua direção, por fim. — Não precisa dizer de volta agora.
— É que...
— Essas coisas levam tempo. — Está fazendo de novo, mascarando a mágoa com palavras de conforto para você. — É que eu... eu... — Você ainda está em pé no meio da sala, assistindo o garoto se embolar nos próprios sentimentos. Ele quase repete as palavras de antes, mas se controla, não é uma boa ideia agora.
Não pode suportar vê-lo assim, não pode suportar o clima estranho que você mesma causou. Ainda não se sente preparada para retribuí-lo e tudo isso te tortura.
— Me perdoa. — Junta-se a ele no sofá, é tudo que consegue dizer.
— Não precisa pedir desculpa. — Ele sorri fraco. Quer tanto te perguntar se isso significa o fim do que têm, se é que têm algo.
São tantas palavras que não podem ser ditas, porque não quer te machucar, que não repara que ele está o fazendo consigo mesmo. Seu coração está em queda livre.
Dia após dia, ao te visitar, repara nas flores secando. Até que, inevitavelmente, morrem. Assiste as pétalas caírem. Duas, três por vez. Apenas uma resiste; não segura por muito tempo, todavia, pois também perde as forças.
inverno
Quando a temperatura baixa pinta os arredores de branco, a vida parece ficar mais automatizada para você. Conta os segundos para o recesso de inverno, não faria nada de especial, mas as provas estão acabando com tua energia.
Reconhece que não tem dado tanta atenção quanto prometera para Donghyuck, mas ele entende. Com certeza entende.
Uma das características mais fortes de Hyuck é ser leal. Apesar de tudo, ainda segue tentando. Adiou todo esse tempo a tal conversa na qual te daria um ultimato, ou esclareceria as coisas, algo assim. Nessa altura, já não reconhece o que quer. Somente segue lutando.
No entanto, infelizmente, ele sente que está perdendo as forças. Tinha prometido a si mesmo que continuaria até não conseguir mais, mesmo não sendo a melhor opção. Pouco a pouco a amizade de antes se desfez e tudo que sobrou é andar em corda bamba para que nada fique ruim demais.
Hoje acordaram mais cedo, ele queria te visitar antes de seu turno começar. Comprou um café e traçava as ruas até você quase roboticamente. Você o espera, mas concentra-se mais em terminar de escrever um trabalho para o qual o prazo de entrega é logo.
O leve vibrar da tela te acorda do transe, é Hyuck avisando que já está na esquina. Levanta-se apressada e deixa a porta entreaberta para que ele entre quando chegar. Dispara de volta para o quarto, uma ideia surgiu em tua mente e precisa digitar antes que esqueça.
Ele entra, confuso. Fecha a porta cuidadosamente e segue para onde sabe que estaria.
— Bom dia, amor. — Anuncia sua chegada, fungando um pouco pelo resfriado. — Trouxe café.
— Brigada, sério. Tô precisando. — Ri fraquinho, sem parar de digitar quase furiosamente. Não desvia o olhar da tela quando ele deposita o café na escrivaninha.
Te fita em silêncio, surpreso por nem tê-lo olhado. O peito grita de raiva.
— Você não vai nem falar comigo? — A voz fraca indaga, medindo cada som. Caso contrário, brigariam feio.
— Desculpa, tô bastante focada. — Você se levanta, alonga as costas e o abraça sem envolvê-lo por inteiro. Dá um selinho rápido no menino e beberica o café. — Ai, queimei a língua. — Devolve o café para a mesa.
Lembra-se, então, do buquê e de todas as tentativas frustadas que o levaram até ali.
Logo você volta para a posição anterior, os olhos grudados no computador. Chega.
Donghyuck sempre te amou livremente, mas chegou no limite. Prosseguir o quebraria por completo. Ele, que queria te consertar.
— Não dá mais. — Diz derrotado, sente as pálpebras arderem.
— Tá difícil no trabalho? — Edita alguma formatação fora do lugar.
— Não, a gente não dá mais. — Te vê virar o corpo com os olhos assustados. — Eu tentei tanto, tanto... Me dói desistir de alguém que eu amo. — É a tua vez de sentir o coração apertar, o tom dele te corta em pedaços. — Mas tô cansado de implorar sua atenção.
— Como assim? — Tua voz contrasta com a calma dele. — Eu tô tentando o melhor que eu consigo.
— Você nunca foi mentirosa, não precisa ser agora.
O silêncio foi a resposta que ele previu, mas não a que esperava.
Devagar, vai até teu armário e recolhe todas as coisas que tinha deixado ali, sendo observado por você, que está congelada. Assiste-o ir embora, ainda conseguir mover-se. Ele não olha para trás, com medo de mudar de ideia.
Por dias você tenta entender o que aconteceu, sem nenhuma coragem de correr atrás dele.
Nas manhãs, sente falta do café quentinho e do sorriso bobo que te despertava. Nas tardes, a bolha de alegria não existe mais. Nas noites, você, que não estava acostumada a ter companhia para cair no sono, nota a saudade beirar o insuportável quando o cheiro de Haechan desaparece dos lençóis. Tua rotina é vazia sem ele, tudo te lembra da pele morena, do sorriso doce... tão perfeito.
Repassando seus momentos juntos, percebe que projetou o próprio medo da pior forma que poderia. Quem abandonou foi você, desta vez. Hyuck deu tudo que tinha, além disso até, e você não soube respondê-lo.
Passar o Natal longe dele foi o mais difícil, encarou o presente que o daria por horas até decidir tentar se distrair, saindo com Gabi. Mas o balcão do bar também não te deixa esquecer a idiota que foi por ter perdido o melhor que poderia ter.
Chegando a Epifania, a cidade está toda em festa. O festival no Centro arrastou todo mundo, deixando os comércios vazios. Alguns chegam a fechar.
Encara a mensagem enquanto respira fundo pela última vez antes de apertar enviar. Seria uma mentira dizer que não espera que ele te aceite de volta, mas depois de tê-lo feito sofrer tanto, entende se encontrar a porta fechada.
você: a gente pode conversar?
Donghyuck não sabe explicar o que a notificação causou nele. Está preparado para somente ignorar, mas a vista da janela aquece seu coração. As crianças comemorando com os pais, mesmo no dia gélido, o fez relembrar do sentido da celebração de hoje.
hyuck: te encontro onde?
Teu pulso bate nos ouvidos ao ouvir o barulho do celular. Convida-o para uma das poucas lanchonetes abertas no bairro, saindo de casa apressadamente.
Ainda faltam alguns minutos para ele chegar, mas o aguarda pacientemente. Toda vez que o sino soa, não consegue se impedir de olhar a porta. Quando avista sua figura, quase chora. Um misto de saudade, de alívio e de arrependimento te perturba, deixando forças apenas para um pequeno aceno.
Os olhos dele demoram a encontrar os teus ao passo que ele se senta do outro lado da mesa. A última vez que se falaram ainda arde em sua mente, e não o culpa. No entanto, ele parece feliz. O cabelo por cortar o deixava ainda mais bonito e a face despreocupada lhe cai bem de novo. O contrário de você, que tinha tentado melhorar a aparência e disfarçar as noites mal dormidas com maquiagem.
— Obrigada por ter vindo mesmo. — Você corta o silêncio e a atmosfera esquisita.
— Não tem problema. — Oferece-lhe um sorriso empático. — Como você tá?
— Tô... indo. E você?
— Também. — Ele esfrega as mãos geladas para aquecê-las. — Tá se protegendo do frio? Tá pior do que ano passado.
A pergunta mexe contigo. Por um breve segundo, tudo parece estar como antes, mesmo sendo o extremo contrário.
— Tá frio demais, né? Mas tá tranquilo, eu ainda tenho aquele seu casaco... — Interrompe a fala quando percebe a besteira que está fazendo. No dia que foi embora, Hyuck esqueceu um de seus moletons no cesto de roupas para lavar. E, bem, não tinham se falado desde o início de Dezembro. Essa era a desculpa que repetia para si mesma, mas a verdade é que não queria devolver... nem que pudesse.
Ele apenas desvia o olhar para através do vidro que os mantinha quentinhos, sem saber como contornar a situação. Honestamente, não é ele que tem algo a dizer. Você engole a dor que embarga a garganta.
— Me desculpa, Hyuck. — Confessa, finalmente. Diria mais, é óbvio. Procura seu olhar, que está distante. Sem expressão específica, ele apenas bagunça os adereços nos dedos.
Alguns segundos são abraçados pela quietude, você prende o ar.
— Não sei muito bem o que te dizer.
— N-não precisa dizer nada, eu só queria muito falar que... — Já veio até aqui, vai ter de se forçar a desabafar tudo o que ensaiou. O rapaz te observa, esperando a próxima fala. — Que eu tô com muita saudade de você.
Ele suspira, desconcertado. Você morde o lábio inferior, não quer chorar na frente dele.
— Se eu pudesse voltar naquele dia e mudar tudo...
— Não faz isso. — Donghyuck suplica com seriedade, mas não é o suficiente para te interromper.
— Eu sei que não dá, mas... eu faria tanta coisa diferente. — Você insiste, presa num monólogo egoísta e doloroso.
— Por favor... — Ele despista a emoção ameaçando transbordar encarando o teto.
— Te amaria do jeito que você merece e...
— É tarde. — Ele aumenta um pouco o tom de voz só para que o ouça e pare de jogar tudo em cima dele. — É tarde demais. — Hyuck controla a respiração desregulada, mas você não tem sucesso em fazer o mesmo. As bochechas molham sem que possa evitar, e trata de secá-las logo. Reconhece que não tem o direito de chorar.
— Olha, eu preciso ir. — Ele se levanta, não pode vê-la assim. — Eu posso te levar em casa, se quiser. — Oferece sem realmente ter a intenção de fazê-lo, só deseja sair dali.
— Não... tá tudo bem. Me desculpa de novo. E obrigada também.
Ele assente e vira as costas. Você o assiste até que se torne um borrão entre o anoitecer e as luzes.
Haechan se foi mais uma vez, mas a culpa é inteira tua. Perdeu um amigo, um namorado, mesmo sem nunca ter chamado pelo que era. Ele é a luz do Sol, e você foi uma tempestade impiedosa para ele. Não mentiu quando disse que voltaria ao passado para mudar de ideia sobre como não cuidou dele, se avisaria do erro que estava cometendo... tarde demais.
O tempo é curioso, místico, esplêndido. Te fere terrivelmente com a mesma mão que cura. Assim, logo a nova Primavera traria flores ao solo congelado. O inverno terminaria dentro de pouco tempo.
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wingedjewels · 1 year
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Beija-flor tesoura (Eupetomena macroura) - Swallow-tailed hummingbird - 25-02-2006 - contorcionista 2 426 - 3 by Flávio Cruvinel Brandão Via Flickr: Contorcionista. Beija-flor tesoura (Eupetomena macroura), clicado em Brasília-DF, Brasil. Beija-flor tesoura (Eupetomena macroura), clicado em Brasília-DF, Brasil. Eupetomena macroura (Gmelin, 1788): tesoura; swallow-tailed hummingbird c. Destaca-se das espécies estudadas pelo maior porte e pela cauda comprida e bifurcada, o que lhe valeu o nome popular. Como é comum entre os beija-flores, é uma espécie agressiva que disputa com outras o seu território e fontes de alimento. Nidificação: o ninho, em forma de tigela, é assentado numa forquilha de arbusto ou árvores, a cerca de 2 a 3 m do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais incluindo painas, musgos e liquens, aderidos externamente com teias de aranhas. Hábitat: capoeiras, cerrados, borda de matas e jardins. Tamanho: 17,0 cm
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klimtjardin · 1 year
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(Evening) Routine
with Doyoung
{isso é ficção; romance; intimidade; fluffy; cenário doméstico; slice of life}
Doyoung faz uma surpresa ao ir te buscar na saída do trabalho. A sexta-feira significa, essencialmente, que terão alguns dias pela frente para aproveitarem juntos. Embora não seja sempre que a agenda abra uma brecha, neste final de semana estarão alegres com a expectativa de aproveitar ao máximo.
Doyoung dirige para o mercadinho ao lado da sua casa. No caminho fazem planos para o jantar e também para os dias subsequentes, pois querem visitar pelo menos um lugar nesse tempo, mesmo que prefiram ficar em casa. "Abriu uma exposição nova" você comenta, se deliciando com um biscoito que ele comprou num Starbucks pelo meio do caminho. "Podemos ir lá e tomar um café no café da galeria" responde Doyoung, e você concorda.
Fazem as compras para o jantar: cervejas, aspargos, mostarda e um pote de sorvete. O mercado está praticamente vazio, notam que o movimento inicia quando terminam de passar no caixa. A porta começa a vomitar clientes um a um, sem cessar, de modo que o ritmo frenético das sextas-feiras é declarado aberto. Assim que saem do estabelecimento, animado, Doyoung tira do bolso sua aquisição recente: uma câmera analógica, amarela, Kodak:
— Chegou hoje, quero muito testar ela com você!
— Vamos largar essa sacola no carro e ir ali no parquinho então? — sugere.
E assim o fazem. Há um parquinho próximo, que jaz abandonado pelo horário, onde encontram uma variedade de flores silvestres na relva, cujas quais se divertem fotografando. Doyoung posa para você e você para ele.
Quando fazem o caminho de volta para casa, está tão exausta que tudo o que Doyoung pode fazer é largar as sacolas na cozinha e sugerir um banho quente.
É um bálsamo para ambos. Seus músculos, antes doloridos, relaxam à bruma suave do vapor. O banheiro se torna um abrigo para se despir e afundar na banheira de água quente. Primeiro Doyoung, em seguida você. No início, sentam de frente para o outro. Há timidez e o misto de um sentimento desconhecido por ambos até então; não aceitou a nudez diante dele. Pediu que cobrisse os olhos ao fazer o caminho até a banheira. Ficaram distantes.
O namorado não resiste e se aproxima. Mesmo hesitante, quer ter contato com você. Massageia a planta de um de seus pés, depois ensaboa suas costas. Trança seu cabelo, buscando delicadeza ao manejar os fios. Enquanto os entrelaça, pensa: também teve um dia longo e cheio de trabalho. Mas que bom que há você. Você e suas bochechas coradinhas de vergonha. O seu ímpeto de se entregar cautelosamente, jamais permitindo que ele ocupe mais do que deve. Só o suficiente.
O silêncio fala por ambos.
É quente. Preenche. Você o beija no peito, o tornando vermelho no ato. Toda a intenção de tocá-lo é para fazer carinho. Fazer amor com as pontas dos dedos - esta é você.
— Não me beije assim, querida... — pede ele.
Faz com que dê um sorriso sapeca. Este é Doyoung: ele desperta o melhor de si.
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brunodiniz · 10 months
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Sejam-me os teus olhares, Como flores que se abrem, Ao toque da cor da luz. Teus olhos são o meu céu, Brilho azul da realeza. Não desvie de mim a beleza. Volta, volta, para que eu veja. Ah! Beija-me com os teus olhos! Enquanto os beijos de tua boca Repousam numa emoção feliz.
(Matilde Diesel Borille)
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imninahchan · 9 months
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oi nina, cheguei atrasada, mas você poderia fazer um headcannon do nanami dilf ?
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⌜⠀⠀ ⠀⠀ NANAMI + d i l f 𓂃 ഒ ָ࣪
diferença de idade legal, conteúdo sexual.
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Vocês se conheceram porque KENTO trabalha junto com o seu pai, então de vez em quando você ouvia falar em um certo Senhor Nanami, e o via de relance dentro do carro no qual deixava seu pai de carona;
Foi você quem se aproximou, quem demonstrou algum tipo de interesse primeiro. KENTO sempre manteve distância, por mais que te achasse a coisa mais linda que já tivesse visto, afinal você era filha do colega de yrabalho dele, e era mais nova;
Ele resiste, a boa ética pesa a consciência, e recusa seus passos iniciais. Mas chega um momento que não consegue resistir mais, seja pelo desejo de estar ao seu lado, ou pelo fato de te ver sorrindo com outros rapazes da sua idade. Investe de volta, te traz para a vida dele, é capaz de sentar para conversar com os seus pais, como um cavalheiro, todo cortês, se você não rir e dizer relaxa, KENTO;
Não vai brincar com os seus sentimentos, se está entrando num relacionamento é para dar seu melhor para fazê-lo valer à pena — especialmente pela diferença de idade. Ele não diz, mas sente como se estivesse te privando de algo ao atá-lo a somente ele;
É o tipo de cara que te pergunta “o que você quer?”, e faz exatamente como você pede. Te traz presentes fora das datas comemorativas, às vezes nem sobram mais vasos para colocar as flores que ele te presenteia. Só te chama de ‘princesa’, porque é assim que te vê: a princesinha dele que merece tudo do bom e do melhor, muito carinho, e jamais, jamais, te deixa pagar por algo quando estão juntos;
KENTO costuma voltar tarde para casa, o trabalho ocupa bastante tempo do seu cotidiano, e quando chega em casa, você já está dormindo. Mas compensa nos finais de semana, seja te levando para sair, ou ficando em casa mesmo, com a sua cabeça deitada no peito dele enquanto acaricia o seu rosto;
É um pouco antiquado, mas tenta manter o seu ritmo. Vai ouvir tudo que queira conversar com ele, se for fofocar ou reclamar da vida. Te dá conselhos, tudo com aquela voz calma e rouca dele. NANAMI gosta de cuidar de você;
Quando se trata de sexo, ele não se apressa com nada. Na verdade, nunca houve pressa de nada da parte dele. Pode te desejar, fantasiar cenários sórdidos quando dorme ao seu lado, mas sabe ler bem os seus trejeitos, o momento certo para tudo. E na noite em que vocês se tocam, ele te mostra mais uma vez por que se apaixonou por ele;
NANAMI é um cavalheiro, de fato, porém as boas maneiras vêm do fato de que faz tudo o que a princesinha dele quer. Por isso, se o seu humor for para toques mais brutos, vai ter. Ele sabe te domar, sentar no colo e dizer o quanto precisa ser boazinha, já que ele não hesitaria em te virar sobre o colchão e encher a sua bunda de tapas, ou empurrar o seu rostinho bonito contra o travesseiro enquanto ele mete por trás. Porém, se você quer aninho, ele te dá. Beijando o seu queixo, te fodendo de ladinho até encher o seu corpo, e te falando tantos elogios que você até se esquece que ele pode te tratar como uma vadiazinha também;
Manias que ele tem — só comer/tomar banho/dormir depois que tem certeza que você já fez isso também, te lembrar de datas importantes, não saber reagir quando você o beija em público, acariciar o seu baixo ventre quando está deitada com a cabeça nas coxas dele;
Kinks ou fetiches que valem a pena mencionar quando se trata de NANAMI!d i l f — praise kink cotidiano e constante, spit kink, ele sempre é a parte dominante, gosta de te foder quando você usa lingeries que ele comprou, spanking, shower sex depois que ele volta do trabalho, ama quando você faz oral nele enquanto ele lê, breeding kink ao ápice, e um daddy kink que ele esconde mas é facilmente acordado se você fizer manha.
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“A vida começa a ser linda dentro de você, deixe flores onde tocar, deixe o amor transbordar. Reaviva o teu pulsar, o teu gosto por viver, o teu querer bem, o vigor pelo sentir. Abraça o que te encanta, beija o que te acalenta, aquieta o que te perturba, deslumbre cores. Assim como as flores seja a elegância  faça acontecer, encontre sempre um jeitinho novo de florescer!”
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iamthew0rst · 3 months
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Era um jardim florido, repleto de amor e dedicação
As flores eram diversas, muitas coloridas, cheirosas, e algumas com espinhos que espetavam e faziam sangrar.
Mas eram flores que exalavam vida
Convidavam beija-flores, borboletas, abelhas, a chuva.
Mas estações passaram, e poucas flores restaram
Os perfumes foram sumindo,
As cores foram se apagando,
Muitos espinhos continuam lá,
Folhas cinzas e secas.
Alimentando pragas.
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