o cara se diz protetor de animais, mas participa de rodeios, inclusive participou na arena em que o porquinho foi colocado sob estresse e maus tratos (sim puxar o rabo do animal é maus tratos poha, fora chutes beliscões que sempre tem).
"adotou" uma capivara, que é um ANIMAL SILVESTRE, e agora está fazendo discursinho de pena na internet porque alguém denunciou, e agora está cumprindo a pena (na verdade apenas está tendo que pagar multa... Brasil ne) alegando que vai sofrer sem o animal.
RETIRAR E/OU MANTER ANIMAIS SILVESTRES É CRIME POHAAAAA!
É crime caralho. (Ainda bem ne).
Agora quem sofre as consequências é o animal que foi retirado de seu habitat e teva que se adaptar uma vez, e agora vai ter que se adaptar novamente a outros habitats, agora ainda sem familia natural ao qual foi retirado e sem a familia que foi imposta a ele, que era o dono.
Aí o cara ao invés de admitir o erro e o CRIME e falar sobre o quanto é importante deixar os animais em paz, não. Ele está fazendo toda uma falácia criando uma história triste e comovente ra si mesmo e pedindo dinheiro ainda pra pagar as multas.
Por que ele nao adota porquinhos, vaquinhas, boizinhos, galinhas, etc... animais que vao ser mortos pra consumo? Por que ele nao adota animais que sofrem nas ruas?
Ah vai tomar no cu cara.
E outra, se se arrependesse mesmo de participar de rodeios estaria fazendo campanha sobre tanto de maus tratos que rola nesse meio. Mas não.
Eu mesma amava rodeios, eu ia en todos que tinham na cidade onde morava la na roça e quando voltei pra cá, eu me vestia todinha de cowgirl e etc. E foi indo que presenciei maus tratos e vi de pertinho o que rodeios financiam, foi quando me revoltei com aquilo e nunca mais fui e comecei a falar pras pessoas o que fazem.
O problema não é o que ja fizemos na vida, e sim o que pensamos e fazemos no presente em relação ao que fizemos no passado.
enfim, SAIBAM QUE PEGAR ANIMAIS SILVESTRES É CRIMEEEE, E ALÉM DE VOCÊ PODER PAGAR MULTAS SE FOR PEGO, LEMBRE SE QUE O ANIMAL VAI SOFRER POIS VAI SER LEVADO.
Caralho me irrita essa bondade tapada.
Ja dizia Tove Lo:
Good people do bad things too, pretend they don't know BUT THEY DO
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Casamentos, Mentiras e uma Gotinha de Paixão!
Autor: Oswaldo Pedra
(Olá! Esse relato me foi passado por minha amiga e colega de trabalho Rebeca, que pediu para eu organizar e colocar no papel para publicar no Te Contos. Então daqui para frente, quem fala em primeira pessoa é a Rebeca (nome fic.) )
Oi, aqui é Rebeca e segue a minha aventura: Sou branca, mas sempre queimadinha de praia, rosto delicado, cabelos longos, bumbum enorme (112cm) e durinho de muita academia, que também modela minhas pernas longas e fortes. Tenho 60cm de cinturinha e 90 de busto. Meus seios são de tamanho médios e bem durinhos. Isso tudo em quase 1,80m de altura e 69kg. Ah, eu adoro usar saltos altos. Meu amigo Oswaldo me chama de cavalona - Adoro!
(Oswaldo: Ela é um cavalona com corpão de violão!)
Entre namoro e casamento, estive 10 anos envolvida com Andrade, meu primeiro marido. Ele era um pouco mais baixo do que eu (1,70m), mas era fortinho, barbudinho, uma rola enorme e um apetite sexual digno de um tarado. Andrade era daqueles homens fortinhos, com tudo grosso: braço, pulso, pernas, pica. Sua marca registrada era o imenso volume nas suas calças, devido ao membro avantajado e as bolas enormes! Conheci ele numa festa da faculdade e no mesmo ele me arrastou bêbada para um banheiro e me comeu lá mesmo! Fiz um escândalo naquele banheirinho apertado, levando aquela rola enorme na buceta, com ele me comendo de pé, por trás. Saímos da festa de fininho e continuamos a foder no carro dele, até quase o amanhecer. Ele foi meu quinto namorado, mesmo assim me impressionou o tamanho do membro dele: a glande (cabeça da rola) era tão grande que quase enchia a minha boca toda e mesmo com muito esforço, mal conseguia chupar até a metade do pau dele! Sem contar as bolas, que pareciam duas laranjas! Um jegue!
Foi uma paixão avassaladora e depois não nos separamos mais. E transávamos todo dia!
Além de tarado, Andrade era muito engraçado e de família rica. Ou seja, era homem para se casar! Assim, desde então ele dormia no meu quarto, na casa dos meus pais.
Depois de 4 anos de muita farra e a faculdade concluída, resolvemos nos casar e mudar para nossa casa. Aí começou a desandar, porque eu e ele só pensávamos em trabalhar e estudar, fazer pós-graduação etc. Embora ainda fossemos quentes na cama, as transas reduziram para uma vez por semana, quando dava.
Eu tentava compensar a nossa pouco quantidade de sexo com qualidade, fazendo deliciosos boquetes nos quais eu chupava e engolia tudo, não perdia uma gotinha! Ele era todo grande no sexo: tinha bolas enormes e pesadas que produziam "litros" de porra quente! E eu não deixa perder nada! Ele quase morria, se esperneando e jorrando leite! E eu não perdia nem uma gotinha do meu boizinho! Sugava tudo.
Ele era doido para me ter "completinha", isto é, comer tudo, inclusive meu cu! Mas era impossível aquela rola enorme, da grossura de uma lata de cerveja, entrar no meu rabinho virgem! Eu queria muito, mas tentamos, tentamos, mas era impossível fazer aquela tora entrar no meu cuzinho!
Mas a correria de trabalho e estudos teve seu preço. Andrade começou a sair com amigas do trabalho dele, que descobriram a rola maravilhosa que ele tinha, seu apetite voraz e seu papo de Don Juan. Eram várias amigas que ele comia várias vezes por semana. E quanto mais ele comia, mais tarado ele ficava, inclusive me procurando mais. E eu, burra, dizia que estava cansada e dispensava ele para dormir na maioria da vezes que ele me procurava. Eu não percebia que ele estava louco de tesão, espumando testosterona. Na minha falta, as amigas dele fizeram a festa!
Até que um dia eu descobri tudo! Fiquei com muita raiva e dei o troco: Comecei a sair escondido com Fausto, nosso personal e amigo de longa data. Fausto era um moreno alto (1,90m), de voz grossa e papo agradável que deixa qualquer mulher com a calcinha molhada em 10 segundos de conversa. Troquei as horas de academia por boas transas com Fausto, que tinha uma barriga de tanquinho tipo six-pack, pernas longas, grossas e peludas, peitoral de Tarzan e uma rola deliciosa, só um pouco menor que a do meu marido. Fausto era viciado na minha bunda e só queria me comer de quatro (rs)! Não demorou muito e Andrade descobriu tudo, brigamos e decidimos nos separar, concluindo 10 anos de relação.
Andrade logo se casou com uma das amigas do trabalho que ele comia e a esperta engravidou de cara e depois de novo! Ou seja, ela em 2 anos conseguiu o que eu não fiz em 10.
Com raiva, eu saia todos os fins de semana e dava para qualquer companheiro de mesa de bar (meu amigo e colega Oswaldo me comeu várias vezes assim! kkkkk!) desde que fosse engraçado e ousado. Passei dois anos assim. Dei muito e repeti poucas rolas. Mas eu já estava nos meus 30 anos e precisava me casar, ter filhos e seguir uma vida normal. Ficar disputando boy nas baladas contra pirralhas adolescentes de shortinho já estava me cansando.
Então conheci Jonas, um novato na empresa que eu trabalhava. Ele era uns 10 anos mais velho, cabelos levemente grisalhos, quase da minha altura, malhadinho, separado, bem resolvido financeiramente e engraçado. Resolvi bancar a moça séria, mas jogando charme para ele se encantar por mim e me chamar pra sair. Claro, ele não resistiu e logo me chamou para jantar fora. Saímos, jantamos, trocamos uns beijinhos, mas não dei pra ele. Ele me chamou para uma segunda saída e desta vez eu não me faria de rogada! Botei uma calcinha minúscula, sem soutien e parti cheia de más intenções!
Jantamos num restaurante chiquérrimo (ele queria me comer, com certeza!), com muito vinho e boas risadas. Ele me chamou para fechar a noite no apartamento dele, eu fiz um luxinho, mas aceitei dizendo que eu não fazia esse tipo de coisa (risos)!
Chegando lá, abrimos outra garrafa de vinho e nos sentamos para beber no sofá. Ele ia bebendo, conversando e abrindo minha blusinha. Que safado! Botou um peito para fora, e depois o outro, mas não bolinou, só ficou olhando! E eu, doida, já toda melada, pensando: "Me MAMA LOGO, seu filho da puta!" kkkkk. E ele só me despindo, e provocando, me pondo nua em cima do sofá, mas sem atacar.
Tirou toda a minha roupa, me elogiou o corpão malhado, levantou minhas pernas para o ar e caiu de boca na minha buceta que já estava toda melada! Que alívio! Chupou gostoso, sem pressa!
Mas eu queria rola, não suportava mais tanto tesão!
Ele, ainda vestido, foi para o quarto, demorou um pouco e voltou totalmente nu e com um preservativo na mão. O pau estava em riste, durinho! Mas era uma pica minúscula! Tinha uns 14cm, no máximo, e era fininho. Nunca tinha visto rola tão pequena! Mas eu estava com tanto tesão que foderia até com um dedo mindinho!
Cai de boca naquele pirulito e chupei como uma cadela no cio. Pela primeira vez consegui colocar um pau inteirinho na boca! Chupei com vontade, deixando ele doido!
Como já tinha mais de mês que não eu fodia, eu precisava sentir um macho em cima de mim, suando, gemendo, metendo, despejando porra quente!
Deitei ele no tapete, de barriga para cima e me sentei em cima daquele pau e cavalguei meu macho. Era tanto tesão que molhei ele todo! Tirei a camisinha do pau, pois eu queria sentir na pele, no couro, e me sentei de novo, rebolando como uma vadia! Gozei urrando! Fazia tempo que não metia com tanto tesão! Jonas metia com a energia de um moleque de 20 anos: incansável! Ele segurava o gozo e metia bem gostoso.
Descansamos um pouco e depois fiquei de quatro, mostrando minha bunda redondinha pra ele. Eu sabia que ele não ia resistir minha bundona e que iria surtar! Ele reagiu na hora e me montou, metendo gostoso, me dando tapas e me chamando de putinha safada e cavalona. Claro, gozei urrando! Eu não ia terminar a noite sem aplicar minha arma secreta: boquete molhadinho sem perder uma gotinha de porra! Chupei ele gostoso, até que ele gozou e eu bebi tudo! Ele não escondia a satisfação! Disse que nunca viu uma boqueteira tão talentosa! Exaustos, terminamos a nossa noite pelados e largados no tapete da sala!
Depois desse dia, começamos a sair todos os dias, até que resolvemos nos casar. Na lua de mel ele me pediu o cuzinho, o que me encheu de terror. Mas com esse pauzinho vai ser fácil, pensei. kkkkk! No dia, me preparei bem, bastante gel, creminhos, vinho e fomos tentar. Fiquei de quatro e mandei ele colocar de devagar. Ele foi enfiando com dificuldade em meu cuzinho virgem, sem pressa. Até que entrou a cabeça, depois com jeitinho, entrou "tudo"! kkkkkk
Relaxei e deixei ele começar a bombar. Quando o meu cuzinho relaxou, ficou fácil! Ele metia bem gostoso, ritmado, me batendo na bunda e me chamando de puta, de safada! Não demorou e eu gozei! A sensação de putaria proibida, mais o estímulo do pau mexendo fundo, empurrando minha buceta por dentro, não deu outra! Ele, me vendo gozar, logo despejou seu leite quente no meu rabo e caiu do lado. Nesse dia, transamos mais duas vezes, sempre por trás!
Missão cumprida! Agora eu era uma esposa "completinha"!
Algum tempo depois, meu telefone toca. Era meu primeiro marido, Andrade, me felicitando pelo meu aniversário. Isso me pegou de surpresa. Me deu aquele frio na barriga, o coração batendo na garganta! Ouvir aquela voz rouca, forte, falando aquelas gracinhas que eu gostava, molhou minha calcinha. Ele puxou uma conversa leve e me chamou para almoçar, já que o aniversário dele também era muito próximo ao meu. Eu disse sim, sem pensar. Aquela raiva já tinha passado, e podíamos ser bons amigos, pensei.
No dia, eu estava tão nervosa que cheguei mais cedo ao restaurante. Me sentei numa mesa discreta e fiquei esperando Andrade chegar. De longe eu avistei aquele perfil tão conhecido, com seu andar característico. Veio todo sorridente, dentro de uma camisa social e uma calça de brim que mostrava aquele pacotão volumoso e exibido que ele tinha nas pernas. Ele sabia que isso era um fetiche meu e das quengas dele. As minhas pernas bambearam e eu me molhei toda! “Oh, My Gosh!” Como eu deixar um homem desses escapar?
Beijinhos de amigo no rosto, pedimos uma saladinha (hum!) e começamos a pôr o papo em dia. Sem querer, mas querendo provocar, disse para ele estava feliz no meu novo casamento, que me sentia “completa”.
Ai ele, fazendo piada disse: - "Completa? Completinha?"
Na hora entendi o que ele queria dizer: - completinha inclusive dando o cuzinho!
Eu, olhando nos olhos dele e respondendo a piada, respondi sarcástica:
- "Sim! Completinha!"
Ele deu uma risada alta, bem safada, e falou sussurrando:
- "Esse filho da puta conseguiu o que eu não consegui em 10 anos! KKKKKKKK! Aposto que é um japonês!"
Sem pensar, eu disse pra ele: - "Mas qualquer um fica parecendo um japonês perto de você!"
Me arrependi de ter dito isso, mas já era tarde. Ele ficou sério, olhou dentro dos meus olhos e falou:
- "É sério isso? Você ainda se lembra? Está com saudades de nossos momentos?"
Eu gaguejei na hora e vi que estava perdida. Ele tinha me dominado. Ele então me deu um beijo na boca, me segurou pela mão e me arrastou, deixando sobre a mesa algumas notas de dinheiro, que era mais ou menos o valor da nossa conta. Ele me jogou dentro do carro dele, me deu mais um beijinho na boca e falou;
- "A sobremesa é por minha conta!"
Voamos para um motel próximo. Só lembro dele me jogando na cama, de pernas abertas, sem a minha saia e sem calcinha. Chupou a minha buceta de um jeito que só ele sabe e me fez gozar em 10 minutos.
Mas eu estava doida e só conseguia falar uma coisa: "Pica! Pica! Pica!"
Ele finalmente tirou as calças e botou aquela mutamba para fora. Me assustei! Tinha esquecido como ela era grande e grossa! Estava com a cabeça reluzente, brilhando de tão dura! Ele sacudiu a peça com a mão direita, batendo aquela rolona na mão esquerda como se fosse um cacetete, me mostrando como estava pesada. Ele então se deitou sobre mim, entre as minhas pernas abertas, de papai-mamãe, com o pauzão procurando minha vagina, sem camisinha (para meu delírio!). Ajudei ele com mão a achar a entradinha e aquele caminhão de carne entrou dentro, deslizando, escorregando no meu tesão! Era tanta pica que parecia que não ia mais parar de entrar! Gemi tão alto que parecia que já estava gozando!
Ele estava mais pesado, mas foi bom sentir aquele homem pesado e peludo sobre mim, cravando a rola em ritmo intenso, gemendo forte e suando! Que macho gostoso!
Eu estava tão excitada que só gemia e xingava aquele safado, pulador de cerca!
Ele meteu com vontade, cheio de saudade, forte e firme até gozar urrando!
Como era bom sentir de novo aquela rola imensa despejando aquele volume absurdo de porra quente e gostosa dentro da minha buceta! Não deu outra: gozei também, logo em seguida!
Descansamos um pouco, com direito a um cochilo de uns 5 minutinhos. Mas ele ainda estava de pau duro, aquela garrafa de coca-cola apontando pro teto. Ele olhou pra mim e falou:
- "Agora você é completinha, né? Completinha, né?"
Eu já sabia o que iria acontecer. Não resisti. Eu devia isso a ele, pelos nossos 10 anos de relação. Ele me pegou pela cintura e colocou de quatro, com a bunda toda aberta para ele. Ele aproveitou nossos líquidos, incluindo a porra que escorria da minha buceta e esfregou no meu cu, enviando um dedo e depois outro. Eu só gemia!
Ele se posicionou e apontou o cacetão dele na entradinha do meu cuzinho semi-virgem e começou a forçar! Eu mordi o travesseiro e gemia, mas não falava para ele parar!
Ele, com jeito, foi colocando aos poucos, até que entrou tudo.
- "Agora espera!" falei pra ele. Precisava me acostumar com aquela tora.
Ele esperou um pouco e começou o vai e vem, devagar. Foi acelerando, devagar e suave, acelerando, acelerando, acelerando...
Quando dei por mim ele já estava bombando no meu rabo como se meu cu fosse uma buceta "folozada"! kkkkkkkk!
Eu, de quatro, com aquele macho gostoso comendo meu cu, gemia como uma puta rampeira, bem safada, levando tapas na bunda e sendo xingada de vagabunda, vadia, piranha! Ele não aguentou muito meu cuzinho apertado e gozou em espasmos fortes, urrando e enchendo meu cu de porra! Gozamos juntos, como nos nossos melhores dias!
Recuperados, tomamos um banho juntos e, de saideira, ele mamou meus peitos durinhos e me comeu de pé, debaixo do chuveiro.
Rimos da nossa loucura, nos beijamos, mas concordamos que já tínhamos muitos compromissos assumidos com nossos parceiros. Ele já tinha duas filhas e eu estava de enxoval pronto para a minha planejada gravidez.
Eu sabia que não poderia contar com ele para meu projeto de mãe.
Voltamos para nossa vidinha normal. Mas outro dia ele me ligou e disse que tínhamos esquecido uma coisa: o boquete sem uma gotinha fora!
Pois é. Vou ter que voltar lá, ou não serei "completinha" para meu ex!
(Oswaldo: Bom, essa foi a estória da Rebeca Safada! Depois eu conto a minha aventura com ela!)
Enviado ao Te Contos por Oswaldo
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Feelings
Demoro a tomar coragem e escrever. Depois de meio dia inteiro evitando o momento, sento-me à bancada da cozinha, com as cortinas abertas para que entre um pouco de mundo. Meu mate esquisito feito em 11 segundos e a dor nas costas que me acompanha já há alguns dias devido a má postura (”Casa de ferreiro, espeto de pau”, como dizem) sentam-se comigo.
Escolho os primeiros e vazios dias da agenda para escrever. Poderia escolher o de hoje, 15 de abril, mas sei que as palavras iriam me custar mais que 1 página.
Tenho a sensação de que não sei mais escrever. Meu pulso reclama. Continuo. Porque há muito não possuía um objetivo - agora que ele chegou, agarro-o com todas as forças. Escrevo.
Saí por volta das 6:30 da manhã, já afobada, pois ele vinha nascendo e eu não queria perder um segundo. Estava frio, devia fazer menos de 8 graus. Pus a touca do moletom e segui, determinada. Há muito não sentia esse impulso - que parece nos empurrar, não nos permitindo desligar o despertador e voltar a dormir, ou olhar para trás. Segui meu caminho.
Conforme ele dava seus primeiros sinais, ainda longe de se mostrar por completo, a cidade parecia acordar. Era como mágica. Pela primeira vez, percebo que há uma sincronia. Sigo.
Já perto de deixar o perímetro urbano noto aquela névoa, aquele orvalho que deixa as plantas cobertas de pequenas gotículas de água, como quando damos uma baforada em um vidro e ele umedece. Penso que seja a baforada de Deus como que a despertar a natureza para o novo dia. Sigo.
Agora já “mais dia”. Mas ainda não o vejo. No outono e no inverno, até ele fica mais preguiçoso. Mas virá, e eu o verei.
Sigo, ouvindo meus passos nas pedras envoltas em terra vermelha. Que som gostoso o dos passos! Leva-me de volta à infância, quando calçava os chinelos limpos para ir ao açougue com a mãe. Sigo.
Vejo campos enormes, expondo um lençol branco acinzentado pós-colheita. Poucos campos ainda verdes.
Olho à frente e vejo as primeiras mechas dele, alaranjadas, banhando o topo das araucárias. Chego ao meu primeiro destino. Como imaginava, foi lindo de ver - o nascer do sol nas araucárias.
Mas ainda tenho lugares para ir antes que ele se erga por completo. Sigo.
Os quero-queros começam a acordar. Voam sobre os campos em algazarra. Foi então que vi a cena mais linda de até então: ele se erguia por detrás de uma árvore envolta em névoa branca. Tudo isso, mais o campo e os pássaros que voavam, criaram um quadro que pintor encarnado nenhum seria capaz de transpassar às telas.
Vejo raios de luz alaranjados e da boca escapa-me um “que lindo!” que em seguida me pareceu imbecil, simples demais e, na mesma hora, lembrei-me de Osho em um de seus livros. Ele disse que temos mania de apequenar coisas grandiosas com palavras que sequer conseguem descrever um terço delas. Segundo ele, há coisas que foram feitas para serem sentidas, apenas.
Sigo em frente mentalizando outro lugar que gostaria de ver ao alvorecer. No caminho, sinto cheiro de fumaça, daquela que sai de fogões à lenha e, no mesmo instante, estou na casa da minha avó, a chaleira chiando na chapa quente e a lenha estalando. Sigo.
Minha mente retorna onde estou e percebo que breve chegarei ao meu destino. Vejo boizinhos que me olham desconfiados, entretanto não vejo aqueles que adoraria encontrar - os cavalos.��“Devem estar no estábulo”, penso. Sigo em frente.
Um pouco mais adiante vejo ovelhas e me encanto. Qual não foi a minha surpresa ao ver os cavalos junto delas, mais à frente! Paro para assisti-los e tentar uma foto. Mas se palavras não são capazes de descrever a beleza das coisas, imagens feitas por eletrônicos são ainda menos fieis.
Foi então que um caminhão passou na estrada e os assustou, fazendo-os correr de volta à casa. E esse simples acaso fez-me ver a cena mais linda, pois, na minha opinião, não existe nada mais belo do que ver cavalos correndo soltos. As crinas ao vento, em um galope rápido, mas sereno. E as ovelhas como a dizerem “esperem, vamos com vocês!” seguiram junto.
Quando foi que imaginei receber tanto em um alvorecer? Sabia que seria maravilhoso, mas não esperava tantas surpresas.
Já com o sol mostrando-se por completo, com os objetivos alcançados, decido voltar para casa. Renovada. Presenteada. Abençoada.
No caminho, colho uma flor para a mãe, ainda cheia de orvalho. Na cidade, assim como o grande astro se levantou no céu, o dia se alvoroçava. Mas agora algo mudou.
Se não fora, dentro de mim.
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